clarks exige intervenção pública imediata
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clarks exige intervenção pública imediata
CLARKS EXIGE INTERVENÇÃO PÚBLICA IMEDIATA A notícia de encerramento da CLARKS, lançando no desemprego cerca de 600 trabalhadores, é fortemente preocupante e exige imediata intervenção pública. São 600 trabalhadores e suas famílias e toda uma Região que vai ser fortemente afectada. É fundamental tudo fazer para evitar tal encerramento, tanto mais que tal não resulta directamente de alterações na empresa (que é bastante produtiva), nem de perda de competitividade no mercado internacional. É necessário exigir responsabilidades públicas, tanto mais que a empresa recebeu fortes subsídios a nível nacional e municipal. Se vier a haver perda significativa de postos de trabalho exige-se também a aplicação de um plano social de reestruturação, que passa por apoios na área do emprego e da formação, de modo a minimizar os impactos sociais negativos e favorecer a empregabilidade dos trabalhadores afectados. Do mesmo modo é urgente um plano de investimento a nível do Município de Castelo de Paiva e Municípios limítrofes, que crie novos postos de trabalho. A questão da Clarks e outras deslocalizações que se vem verificando questiona o nosso modelo de desenvolvimento, que não pode continuara ser centrado nos baixos salários, mas antes na capacidade dos nossos recursos humanos, com grande capacidade de adaptação à mudança. A aposta na Educação e Formação e em políticas de valorização dos recursos humanos é central para o futuro e para atracção de investimento estrangeiro. Do mesmo modo é fundamental que o Governo assuma uma política de reestruturação do sector produtivo, de caracter preventivo, em termos de modernização dos sectores minimização dos impactos sociais e na área da formação profissional e de investimentos alternativos. A UGT exige do Ministro da Economia acções urgentes nesta área, em associação com o Ministério do Trabalho e das Finanças. Lisboa,14 de Janeiro de 2003 A Comissão Executiva