1 Olhar de Fotógrafos I Looking as Photographers I

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1 Olhar de Fotógrafos I Looking as Photographers I
1
Pu bli c a ç õe s da F u nda ç ão R obin s on
INTERREG IIIA
cofinanciamento FEDER
Pu blic aç ões da Fu ndaç ã o Robinson
Olhar de Fotógrafos I
Looking as Photographers I
ISSN
1646-7116
1
Publ i c a ç õ e s d a F u n d a ç ã o R o b i n s o n
Olhar de Fotógrafos I
Looking as Photographers I
1
Publicações da Fundação Robinson n.º 1
Robinson Foundation Publications no. 1
Olhares de Fotógrafos 1 Looking as Photographers 1
Portalegre, Setembro de 2007 Portalegre, September 2007
Fundação Robinson
Robinson Foundation
Conselho de Curadores
Council of Curators
José Fernando da Mata Cáceres (Presidente) (Chair),
António Fernando Biscainho, Carlos Melancia, Jaime Azedo,
Hemetério Cruz, Nuno Oliveira, Luís Calado, Ana Pestana,
António Ventura, Filipe Themudo Barata
Conselho de Administração
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José Polainas (Presidente) (Chair), Helena Nabais, Ana Manteiga,
João Adolfo Geraldes, Joaquim Leal Martins
Conselho Fiscal
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Administradora Delegada
Assistant Administrator
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A correspondência relativa a colaboração,
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António Camões Gouveia
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Há Cultura Lda.
Publicações da Fundação Robinson
Robinson Foundation Publications
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Editorial Board
Amélia Polónia, António Camões Gouveia, António Filipe Pimentel,
António Ventura, João Carlos Brigola, José Heitor Dias Patrão,
Luísa Tavares Moreira, Maria João Mogarro, Mário Freire,
Rui Cardoso Martins
Director
Editor
António Camões Gouveia
Administração das Publicações
Publications Administrator
Alexandra Carrilho Barata
Secretariado de Edição
Publication Secretary
Ana Bicho (Câmara Municipal de Portalegre) (Portalegre Town Hall)
tradução
translated by
Monica Varese Andrade (inglês) (english), Pedro Santa María de Abreu
(espanhol) (spanish)
revisão
editing
Alexandra Xisto Pinto, António Camões Gouveia, Célia Gonçalves Tavares,
Jorge Maroco Alberto, Nuno Miguel Lima
Impressão
printed by
Gráfica Maiadouro
dep. legal 264 028/07
issn 1646-7116
Na capa, fotografias de
Cover photographs by
António Cunha, Nuno Fevereiro, Raul Ladeira, 2006
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Parar o tempo
Stopping time
Parar el tiempo
Presidente do Conselho de Curadores | Chair of The Council of Curators
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António Cunha (19??–…)
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Nuno Fevereiro (1964–…)
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Raul Ladeira (1962–…)
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Resumos e Palavras-chave
Abstracts and key-words
Resúmenes y palabras clave
Parar o tempo
Stopping time
José Fernando da Mata Cáceres
Presidente do Conselho de Curadores
chair of the council of curators
Publicações da Fundação Robinson 1, 2007, p. 4-5, ISSN 1646-7116
Parar o tempo. Captar um instante. Congelar o momento.
Registar um espaço físico e guardá-lo para sempre na objectiva e na memória é trabalho de artista.
Um simples “clique” faz perdurar as imagens que ficam na
retina.
Assim se constroem momentos. Assim se preserva a
memória colectiva e se faz história. Assim se transforma a
fotografia num pedaço de cultura.
O resto do trabalho é de quem vê: observar, ler, interpretar e desvendar os segredos guardados naquilo que não está
à vista.
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Stopping time. Capturing an instant. Freezing the moment.
Recording a physical space and keeping it for ever in your
sights and in your memory is the work of artists.
A simple click makes images endure, which remain in
your mind’s eye.
Thus are moments shaped. Thus is kept the collective
memory and thus is history made. Thus is photography
transformed into a piece of culture.
The rest of the task falls to those who look: observing,
reading, interpreting and unveiling the secrets concealed
in what is beyond the surface.
António Cunha
(19??-…)
Publicações da Fundação Robinson 1, 2007, p. 6-11, ISSN 1646-7116
O preto e o branco conduzem-nos o olhar nos caminhos
da cortiça, depois de ter deixado de abraçar circularmente
os troncos dos sobreiros, de que foi a sua pele mais grossa:
as componentes metálicas que ajudaram a mudá-la; as
compridas chaminés levando e elevando o fumo, até às
nuvens – um fumo que é também a preto e branco, como
as imagens que o mostram.
Na presença dos espaços e das peças e na ausência das
mãos laboriosas do homem, a luz infiltra-se e vai-nos desvendando, através da argúcia do fotógrafo, uma súmula
da fábrica que recebia das árvores o que depois transformava em artefactos, que se engastavam nas casas, a amaciar ambientes, a atapetar superfícies.
A sobressair do escuro das imagens, a clareza das
máquinas pesadas que tratam a leveza da cortiça.
Martinho Marques
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The black and the white tonalities draw our gaze to the
pathways of cork, from when it no longer embraced the girth
of the cork oak trunks, being as it was their thickest skin: the
metallic components which helped transform it; the high
chimney stacks from which the smoke drifted all the way up to
the clouds – plumes of smoke which also rise up in black and
white, like the images which depict them.
In the presence of the spaces and the mechanical parts and
in the absence of labouring human hands, light filters in and,
through the photographer’s craft, uncovers before our eyes
the synthesis of the factory which received from the trees the
material it then turned into artifacts, to be inlaid in homes,
smooth living and working spaces, and carpet surfaces.
Standing out from the dark areas of the images there is the
clarity of the heavy machinery that treats the featherweight cork.
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Foi em Beja, sobre a extensão da planície, fecunda em searas e
em horizontes, que nasceu para o mundo e para a luz do Alentejo.
Deslumbrado por essa luz, nasceu para a fotografia em 1980,
sendo diversas as áreas em que se tem envolvido, entre as quais a
história, a arqueologia, a museologia, a etnografia e o fotojornalismo. Mas o maior dos seus envolvimentos é com a terra alentejana
e com a sua gente, cujos rostos e cujas superfícies regista desde há
muito, acompanhando os dias e os anos, na mutação dos tempos,
dos sulcos, da luz, das cores e das sombras que vão passando pelas
fisionomias, pelo relevo e pelo coberto vegetal.
Autêntica e profundamente alentejano, mas andarilho do
mundo, efectuou reportagens fotográficas em Portugal, Marrocos,
Perú, Bolívia, Chile, Córsega, Canadá, E.U.A., Quénia, Grécia, Índia,
Zanzibar, Tunísia, Brasil, Vietname, Síria e Japão.
Da sucessão das suas exposições fotográficas individuais e colectivas, no país e no estrangeiro, destacam-se as que fez em Lisboa,
Coimbra, Évora, Porto, Beja, Mértola, Monsaraz, Moura, Serpa,
Frankfurt, Toronto, Arles, Haia, Estrasburgo, Bruxelas, Marrocos
e Córsega.
Muitos dos seus trabalhos tiveram publicação em diversos periódicos nacionais (entre os quais as revistas “Grande Reportagem”,
“Focus”, “Volta ao Mundo”, “Evasões” e “National Geographic” e os
jornais “Público” e “Diário do Alentejo”). São igualmente abundantes as suas participações em livros individuais ou colectivos.
Foi autor dos seguintes livros (dos quais resultaram outras tantas exposições):
Alentejo – Uma terra nos planos do mar (1997)
Mítica e íntima Índia (1998)
Terras da Moura Encantada – Arte islâmica em Portugal (1999)
Branca e Azul: a pele da taipa – Mértola e Chefchaouen (2001)
O campo e o canto: extensões e profundidades (2002)
Mais alta a água – o Guadiana e a nova tradução da terra (2004)
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It was in Beja, on the vastness of the plains so rich in corn-fields
and horizons, that he was born into the world and the luminosity of
the Alentejo.
Dazzled by that luminosity, he was born to photography in 1980,
having become involved in its different areas, among which that of history, archeology, museology, ethnography and photojournalism. But his
greatest commitment is to the Alentejan soil and its people, whose surfaces and whose faces he has long been recording, hand in hand with the
days and the years, in the mutation of time going by, the furrows, the
light, the colours and the shadows that move across faces, the geography
and the plant growth.
Genuinely and deeply Alentejan, though a globe-trotter for all that,
he completed photographic reports on Portugal, Morocco, Peru, Bolivia,
Chile, Corsica, Canada, the U.S., Kenya, Greece, India, Zanzibar, Tunisia,
Brazil, Vietnam, Syria and Japan.
Of the many photographic exhibitions, both collective and individual, where his work has featured, special mention goes to: Lisbon, Coimbra, Evora, Beja, Mertola, Monsaraz, Moura, Serpa, Frankfurt, Toronto,
Arles, The Hague, Strasburg, Brussels, Morocco and Corsica.
Much of his work has been published in different Portuguese periodicals (among which the magazines “Grande Reportagem”, “Focus”,
“Volta ao Mundo”, “Evasões” and “National Geographic” and in the following newspapers: “Público” and “Diário do Alentejo” He has also contributed large quantities of work to individual or collective books.
His published work (which resulted in an equal number of exhibitions) includes:
Alentejo – Uma terra nos planos do mar (1997)
Mítica e íntima Índia (1998)
Terras da Moura Encantada – Arte islâmica em Portugal (1999)
Branca e Azul: a pele da taipa – Mértola e Chefchaouen (2001)
O campo e o canto: extensões e profundidades (2002)
Mais alta a água – o Guadiana e a nova tradução da terra (2004)
Nuno Fevereiro
(1964-…)
Publicações da Fundação Robinson 1, 2007, p. 12-17, ISSN 1646-7116
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Um manequim num cenário insólito, uma estrutura fabril
decadente (ou talvez nem tanto...), umas janelas que nos elevam o olhar, um cavalo de brincar que surge por magia...
O que tem, afinal, estas imagens em comum?
Aparentemente muito pouco.
Na realidade quase tudo.
Une-as o olhar do fotógrafo, uma maneira muito própria
de ver a realidade e de a revelar.
Uma enorme capacidade de selecionar, dar sentido e
recriar o mundo.
Um mundo em que a humanidade está muito presente,
apesar de aparentemente ausente.
A mannequin against a startling setting, a decaying (or per-
Penso que estas imagens de Nuno Fevereiro podem ser
sinais que nos iluminam o olhar e nos levam a ver o que
estava escondido... num encontro mais próximo e mais sensível entre o que trazemos dentro de nós e a realidade que nos
rodeia.
I think these images of Nuno Fevereiro’s may be signs
Não será por isso que precisamos tanto da Arte?
Teresa Olazabal Cabral
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haps not so much - ) factory building, windows that tease our
glance upwards, a rocking horse that appears magically.
What, after all, do these images have in common?
Apparently, not much.
Actually, almost everything.
They are linked by the photographer’s eye, a very personal way of seeing things and of revealing them.
An enormous capacity to select, lend meaning to and
recreate the world.
A world in which humanity is very much present,
though seemingly absent.
that bring light to our eyes and make us see what was hidden before – in a meeting that is closer and more tangible between what we carry within us and the reality that
is all around us.
Isn’t that why we need Art so much?
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Nuno Maria Sousa Pinto de Torres Fevereiro nasceu em Lisboa em 1964, fez o curso de fotografia do Instituto Português de
Fotografia.
É fotógrafo independente desde 1989.
Começou a fotografar no sistema clássico e desenvolve actualmente a sua actividade nos formatos clássico e digital.
Trabalha nas áreas cultural, editorial, de reportagem e de publicidade, para instituições e empresas muito diversificadas.
De entre aquelas podem destacar-se a Presidência da República; o Tribunal Constitucional; o Gabinete do Primeiro Ministro; o
Supremo Tribunal Administrativo; o Banco de Portugal; os Institutos Português do Património Arquitectónico (IPPAR) e Português de
Museus (IPM); o Fundo de Apoio ao Turismo; a Comissão Nacional
para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses (CNCDP);
o Gabinete das Relações Internacionais do Ministério da Cultura; o
Centro Nacional de Cultura (CNC); os Museus Nacionais dos Coches,
da Ajuda e Machado de Castro; o Centro de Estudo e de História e
Cartografia Antiga; as Fundações Ricardo do Espírito Santo Silva e
Eugénio de Almeida; a Casa Fernando Pessoa; a Câmara Municipal
de Oeiras; a Fundação Oriente; o Palácio Nacional da Pena; a Reitoria da Universidade Técnica de Lisboa; a Faculdade de Direito da
Universidade Nova de Lisboa; a Universidade do Algarve; a Petrogal;
a Companhia de Seguros Tranquilidade; e designers e editoras.
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Nuno Maria Sousa Pinto de Torres Fevereiro was born in Lisbon
in 1964 and completed the photography course of the Portuguese Photography Institute.
He has been a freelance photographer since 1989.
He began as a photographer in the classical mould and currently
works in the classical and digital formats.
He works in the cultural, publishing, reporting and advertising
areas, for the most varied institutions and companies.
Of these, the following can be highlighted: the office of the President of the Republic; the Constitutional Court; the office of the Prime
Minister; the Supreme Administrative Court; the Bank of Portugal; the
Portuguese Institute for Architectural Heritage (IPPAR) and the Portuguese Institute of Museums (IPM); the Tourism Development Fund; the
National Commission for the Commemoration of the Portuguese Discoveries (CNCDP); the office of International Relations at the Ministry
for Culture; the National Centre for Culture (CNC); the Coaches, Ajuda
and Machado de Castro Museums; the Centre for Study and History
and Old Cartography; the Ricardo do Espirito Santo Silva and Eugenio
de Almeida Foundations; Fernando Pessoa House; Oeiras Town Hall;
the Orient Foundation; Pena National Palace; the office of the Rector
of Lisbon Technical University; the Law School at the New University
of Lisbon; Algarve University; Petrogal; Tranquilidade Insurance Company; and designers and publishers.
Raul Ladeira
(1962-…)
Publicações da Fundação Robinson 1, 2007, p. 18-23, ISSN 1646-7116
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Mestre das imagens chamo ao Raul e com inteira e justificada propriedade, já que o podemos encontrar na criação de
um logotipo como na invenção de um cartaz, na construção
de uma banda desenhada (que saudades!) como na manipulação de um diaporama, na captura de um instantâneo fotográfico como no registo de uma sequência vídeo... Mestre das
imagens também porque generosamente connosco as partilha em singelas lições ou singulares pretextos que o quotidiano colectivamente proporciona e que alguns (poucos!)
tão bem sabem aproveitar, como ele sabe e, sobretudo, sob a
mesma simples naturalidade com que respira.
António Martinó de Azevedo Coutinho
(in Janelas Indiscretas)
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Master image-maker – that’s what I call Raul, and very
properly so, since we can equally well find him creating a
logo, inventing a poster, doing a graphic book (how I miss
them!), handling a diaporama, taking a snapshot, or filming a video sequence. Master image-maker, too, because
he generously shares it all with us, in simple lessons or
by finding the special pretexts that everyday life in its
entirety offers up, and that some (a few!) seize with such
eagerness, just as he does, and above all with the same
ease with which he breathes.
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Raul Ladeira nasceu em Portalegre, em 1962.
Raul Ladeira was born in 1962 in Portalegre.
Estudou fotografia no Atelier de Artes Plásticas de Portalegre,
He studied photography at the Plastic Arts Studio of Portalegre,
Desenho e Pintura na AR.CO., com o Pintor Jorge Martins e Design
Design and Painting at AR.CO under the painter Jorge Martins, and
de Comunicação na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa.
Communications Design at the College of Fine Arts in Lisbon.
Realizou várias exposições individuais e colectivas, desta-
He has taken part in several exhibitions, both solo and collective,
cando-se a III Exposição de Artes Plásticas da Fundação Calouste
most especially the Gulbenkian Foundation’s III Exhibition of Plastic
Gulbenkian.
Arts.
Ganhou vários prémios nas áreas da Fotografia, do Diaporama e
do Design Gráfico.
He has won several awards and prizes in the area of Photography,
Diaporamas and Graphic Design.
Principais livros publicados: “Os Lagóias e os Estrangeiros” com
His published works include: Os Lagóias e os Estrangeiros, with
Carlos G. de Castro; “Janelas Indiscretas” Ed. ICN/PNSSM (reedição
Carlos G. de Castro; Janelas Indiscretas, published by ICN/PNSSM (re-
como “Entreabertas”, Ed. AMARA).
printed as Entreabertas by Amara); Marvão – Palavras e Olhares, with
“Marvão – Palavras e Olhares” com Domingos Bucho.
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Domingos Bucho.
Resumos e palavras-chave
Abstracts and key-words
Resúmenes y palabras clave
Publicações da Fundação Robinson 1, 2007, p. 24-27, ISSN 1646-7116
PORTUGUÊS
António Cunha
Nuno Fevereiro
Raul Ladeira
Nasceu para a fotografia em 1980, inspirado pela
luz do seu Alentejo natal. Tem fotografado na área
da História, da arqueologia, da museologia, da
etnografia e do fotojornalismo, num percurso que
já o levou a todos os continentes, tal como as suas
exposições e trabalhos publicados.
Nasceu em Lisboa em 1964, estudou no Instituto
Português de Fotografia e é fotógrafo independente desde 1989, trabalhando nas áreas cultural,
editorial, de reportagem e de publicidade.
Nasceu em Portalegre, em 1962. Estudou Fotografia, Desenho e Pintura e Design de Comunicação.
Realizou várias exposições individuais e colectivas,
várias publicações e tem ganho prémios nas áreas
da Fotografia, do Diaporama e do Design Gráfico.
PALAVRAS-CHAVE
Fotografia / Alentejo / Robinson / Arqueologia /
Exposições
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Palavras-Chave
Fotografia / Robinson / Igreja de São Francisco /
Reportagem / Exposições
Palavras-chave
Fotografia / Portalegre / Robinson / Exposições
english
António Cunha
Nuno Fevereiro
Raul Ladeira
Born into photography in 1980, inspired by the
luminosity of his native Alentejo. Has photographed in the areas of history, archeology, museology, ethnography and photojournalism, all of
which have taken him to every continent, where his
work has been exhibited and his works published.
Born in Lisbon in 1964, he studied at the Portuguese Institute of Photography and has been a freelance photographer since 1989, working in the cultural, publishing, reporting and advertising areas.
Born in Portalegre in 1962. He studied photography, design and painting and communication
design. His work has featured in several exhibitions, both one-man and collective. He has several
published works and has won awards in the areas
of photography, diaporama and graphic design.
KeY WORDS
Photography / Alentejo / Robinson / Archeology /
Exhibitions
KeY WORDS
Photography / Robinson / St. Francis’s Church /
Reporting / Exhibitions
KeY WORDS
Photography / Portalegre / Robinson / Exhibitions
26
e sp a ñ o l
António Cunha
Nuno Fevereiro
Raul Ladeira
Nació para la fotografia en 1980, inspirado por la
luz de su Alentejo natal. Ha fotografiado los ámbitos de la historia, de la arqueología, de la museología, de la etnografía y del periodismo fotográfico,
en un recorrido que ya lo ha llevado a todos los continentes, así como a exponer y publicar.
Nació en Lisboa en 1964, estudió en el Instituto
Portugués de Fotografía y es fotógrafo independiente desde 1989, trabajando en los ámbitos de la
cultura, la edición, el reportaje y la publicidad.
Nació en Portalegre, em 1962. Estudió Fotografía,
Dibujo y Pintura y Diseño y Comunicación. Ha realizado varias exposiciones individuales y colectivas, varias publicaciones y ha ganado premios de
fotografia, diaporama y diseño gráfico.
Palabras clave
Fotografía / Alentejo / Robinson / Arqueología /
Exposiciones
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Palabras clave
Fotografía / Robinson / Iglesia de São Francisco /
Reportaje / Exposiciones
Palabras clave
Fotografía / Portalegre / Robinson / Exposiciones

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