Tratamento e testes ortop édicos (Fisio em Orto)

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Tratamento e testes ortop édicos (Fisio em Orto)
FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 1 de 22 TESTES ORTOPÉDICOS è CERVICAL o Compressão Cervical: paciente sentado, posicionar as duas mãos sobre a cabeça do mesmo e realizar uma pressão para baixo. § Teste ⊕: Cervicalgia/Cervicobraquialgia – aumento da dor ou dor irradiada para o braço. o Tração Cervical: paciente sentado, posicionar as duas mãos na região lateral da cabeça (orelhas) e realizar uma tração para cima. § Teste ⊕ : Cervicalgia/Cervicobraquialgia – alívio da dor o Valsalva: perguntar se sente dor ao evacuar ou pedir para o paciente assoprar a mão. § Teste ⊕ : Aumento da dor na cervical ou lombar. o Tinel ou Percussão Espinhal: paciente sentado, percutir no processo espinhoso de C7 (ou mais ao lado). § Teste ⊕ : Cervicalgia/Cervicobraquialgia – dor ou dor irradiada para o braço. o Mobilização Neural: paciente em DD, braço e antebraço em flexão de 90o e mão em extensão, travar braço e antebraço (com a mesmo braço – terapeuta) e o outro braço (terapeuta) travar a mão em flexão. Realizar a extensão do antebraço. Pedir a inclinação da cabeça para o lado contra-­‐lateral do braço. § Teste ⊕ : Cervicalgia/Cervicobraquialgia – dor, parestesia, choque ao inclinar a cabeça contra-­‐lateral è LOMBAR o
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Millgran: paciente em DD, 15cm fora da maca, elevar pernas 5cm e permanecer por 30seg. § Teste ⊕: Lombalgia/Lombociatalgia – dor, dor irradiada ou não mantém a perna. Lasegue: paciente em DD, fazer flexão de coxa de 30o a 70o graus. Lasegue modificado: paciente em DD, flexão de coxa a 90o, fazer extensão da perna. Lasegue sensitivo: paciente em DD, flexão de coxa a 900, pé em dorsiflexão, fazer extensão da perna. § Teste ⊕ : Lombalgia/Lombociatalgia – dor ou dor irradiada. SLUMP: paciente sentado, pés em dorsiflexão, flexão de tronco e cabeça, realizar extensão da perna. § Teste ⊕ : Lombalgia/Lombociatalgia – aumento da dor. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 2 de 22 è OMBRO o
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NEER ou Arco Doloroso: paciente em ortostatismo, realizar o movimento de elevação do braço em todo o arco. § Teste ⊕ : Síndrome do Impacto – aumento dor acima de 90o. Queda do Braço: paciente em ortostatismo, braço em abdução, pedir para o mesmo permanecer assim sozinho. § Teste ⊕: Lesão de Supra-­‐Espinal – queda do braço ou compensação para o outro lado. Jobe: paciente em ortostatismo, braço em elevação de 90o e antebraço em extensão, pedir para fazer sinal de negativo com as mãos. Realizar uma resistência contra o movimento de elevação do mesmo. § Teste ⊕: Tendinopatia do Supra-­‐Espinal – dor ou não conseguir realizar o movimento de elevação resistido. Yergason: paciente em ortostatismo, antebraço em flexão de 90o, cotovelo junto ao corpo. Terapeuta deve palpar o tendão do bíceps e pedir para o paciente fazer uma rotação lateral com resistência. § Teste ⊕ : Tendinopatia do Bíceps Braquial – dor ou estalido Speed: paciente em ortostatismo, braço e antebraço em flexão de 90o, pedir para o mesmo terminar o movimento com oferecimento de resistência. § Teste ⊕ : Tendinopatia do Bíceps Braquial – dor no ombro Apreensão para deslocamento: paciente em ortostatismo, abdução do braço a 90o, antebraço em flexão de 90o. Realizar uma leve força para rotação lateral. § Teste ⊕: Luxação de Gleno-­‐Umeral – sinal de apreensão ao realizar o movimento ou dor. Gaveta anterior/posterior: paciente sentado ou em ortostatismo, palpar cabeça do úmero e realizar um deslizamento para frente e para trás. § Teste ⊕ : Instabilidade Ligamentar – excursão maior do que o normal. è COTOVELO o
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Estresse em valgo/varo: paciente sentado, cotovelo em extensão, travar antebraço (perto do punho) e cotovelo, forçar valgo (para dentro) e varo (para fora) • Teste ⊕: Instabilidade Ligamentar – excursão maior de um lado do que do outro. Epicondilite medial/lateral: paciente sentado, travar antebraço e punho. Paciente deverá fazer força contra a resistência para fletir (medial) e estender (lateral) o punho. • Teste ⊕ : Epicondilite Medial/Lateral – dor no epicôndilo. è PUNHO o
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Finkestein: teste do polegar • Teste ⊕ : LER E DORT; Tenossinovite de Dequervain – dor. Phalen: paciente faz flexão bilateral do punho, durante 30 seg. • Teste ⊕ : Síndrome do Túnel do Carpo – dor. Tínel: percutir no nervo mediano. • Teste ⊕ : Síndrome do Túnel do Carpo – dor, parestesia, choque. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 3 de 22 è SACRO-­‐ILÍACA o
Patrick/Fabere: paciente em DD, coxa em “4”, pé acima da patela. Travar ilíaco contra-­‐lateral e forçar joelho para baixo. • Teste ⊕: Lesão no Quadril ou na Sacro-­‐Ilíaca – dor nas nádegas, no ilíaco ou no quadril. è PELVE o Manobra de Grava: paciente em DD, coxa em “4”, pé abaixo do joelho. Travar joelho, pedir para paciente fazer um abdominal e empurrar o joelho para cima. § Teste ⊕ : Pubalgia – dor. è QUADRIL o
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Teste do Piriforme: paciente em DD, faz rotação interna da coxa e abdução. § Teste ⊕ : Síndrome do Piriforme – dor no piriforme. Drop Test/Step Down: paciente em cima de um step, pede-­‐se para colocar as mãos para trás, em uma perna flexionar a coxa a +/-­‐ 15o, e na outra realizar o movimento de flexão e extensão da perna. § Teste ⊕ : Fraqueza do Glúteo Médio – Joelho Valgo – joelho “entra”. Estalido de Ortolani: Segura criança na coxa, fazer flexão e abdução. § Teste ⊕ : Lesão de Quadril e Coxa – observar estalido durante o teste. Trendelemburg: paciente em ortostatismo, para testarmos o lado direito pedimos que o paciente flexione a perna esquerda. § Teste ⊕ : Fraqueza do Glúteo Médio – queda da pelve ou compensação. Ober: paciente em DL, perna debaixo dobrada, terapeuta atrás, travar ilíaco. Abduzir coxa (para trás) e soltar. § Teste ⊕ : Problema no Trato Ílio-­‐Tibial – perna acima da maca. Faduri/ Scour: paciente em DD, fazer flexão de quadril, joelho, rotação interna e adução. § Teste ⊕: Doença do Impacto de Quadril – aumento da dor anterior no quadril e virilha. è JOELHO o
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Gaveta anterior/posterior: Maitlan • Teste ⊕: Instabilidade Ligamentar – LCA, LCP – excursão maior do que o normal. Lachman: gaveta com flexão de 30o. • Teste ⊕ : Instabilidade Ligamentar – LCA – excursão for maior que o normal. Pivot Shit: paciente em DD, coxa e perna e extensão completa. Fazer rotação interna e flexão de coxa e perna, com um pouco de valgo. • Teste ⊕ : Instabilidade Ligamentar – LCA – estalido no joelho. McMurray: Paciente em DD, sair de extensão de coxa e perna e começar alternar entre uma rotação interna e externa, até chegar em flexão de coxa e perna. • Teste ⊕ : Problema no Menisco – Condromalácea – dor dentro do joelho. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 4 de 22 o
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Extensão Abrupta: paciente em DD, flexionar o joelho duas vezes rapidamente e deixar estender abruptamente. • Teste ⊕ : Problema no Menisco – Condromalácea – dor. Compressão de Apley: paciente em DV, perna flexionada, realizar uma compressão no joelho e alternar entre uma rotação interna e externa. • Teste ⊕ : Problema no Menisco – Condromalácea – dor. Estresse em valgo/varo: paciente em DD, travar a coxa e tornozelo. Forçar em varo (fora) e valgo (dentro). • Teste ⊕: Instabilidade Ligamentar – Ligamentos Colaterais – excursão maior que o normal. Compressão Patelar: paciente em DD, realizar uma pressão encima da patela e raspar para um lado e para o outro. • Teste ⊕: Síndrome Fêmoro-­‐Patelar, Condromalácea, Luxação – desconforto anterior. è TORNOZELO o Thompson: paciente em DV, apertar tendão do calcâneo. § Teste ⊕ : Integridade do Tendão do Calcâneo – pé não se mexe. o Gaveta anterior/posterior: Maitlan. § Teste ⊕ : Instabilidade Ligamentar – excursão maior do que o normal. o Estresse em varo: forçar pé em inversão. § Teste ⊕ : Instabilidade Ligamentar – lado da lesão tem maior excursão. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 5 de 22 TRATAMENTOS è CERVICAL/TORÁCICA Primeiro verificar a amplitude de movimento de flexão, extensão, inclinação da cervical. # Mobilização Articular. 1) PAC em DD a. Fazer as manobras de C2 (áxis) à C7 b. Colocar o 3o dedo esquerdo (sensitivo) no processo espinhoso da vértebra e o 3o dedo direito à 90o. Mobilizar para cima e para frente. c. Começar com um GRAU 3 (toda a amplitude do movimento, lento), evoluir para o GRAU 4 (toda amplitude e movimentos rápidos no final). Em caso de piora, voltar para o GRAU 2 (até a metade da amplitude, lento) d. 1 minuto, de 2 a 3 repetições e. Desconforto: ver se está rígido ou com hipermobilidade. 2) PAC em DV a. Fazer as manobras de C2 (áxis) à C7 b. Coxim na cabeça e barriga c. Colocar o 3o dedo esquerdo (sensitivo) no processo espinhoso da vértebra e o 3o dedo direito à 90o. Mobilizar para cima e para frente. d. Ficar perpendicular ao paciente, e lembrar da cabeça para direcionar o ritmo. e. Começar com um GRAU 3 (toda a amplitude do movimento, lento), evoluir para o GRAU 4 (toda amplitude e movimentos rápidos no final). Em caso de piora, voltar para o GRAU 2 (até a metade da amplitude, lento) f. 1 minuto, de 2 a 3 repetições g. Desconforto: ver se está rígido ou com hipermobilidade. 3) PT a. Fazer as manobras de C2 (áxis) à C7 b. Colocar o 3o dedo esquerdo (sensitivo) no processo transverso da vértebra e o 3o dedo direito à 90o. Mobilizar para cima e para frente. \ c. 1 minuto, de 2 a 3 repetições d. Lado doloroso: Ex. Dói para movimentação a direita, mobilizar processo transverso esquerdo. 4) Mobilização Torácica Global a. Sair de L4 (achar pela crista ilíaca) e achar T12 b. Uma mãe encima da outra – mobiliza mais de uma vértebra. Fazer todo o tórax c. Ficar perpendicular ao paciente, e lembrar da cabeça para direcionar o ritmo d. Em caso de cervicalgia, é um bom início de tratamento (início da sessão) FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 6 de 22 # Liberação Miofascial. 1) Ponto Gatilho a. Palpar trapézio (ascendente, transverso e descendente), achar ponto doloroso e manter pressão até paciente referir alivio. b. Tender point= não irradia / Trigger point: irradia 2) Fricção a. Palpar trapézio (ascendente, transverso e descendente), achar ponto doloroso e manter pressão com movimentos rotatórios até paciente referir alivio. 3) TLP – Terapia por Liberação Posicional a. Aproxima origem de inserção. Flexiona antebraço e aproxima a cabeça (inclina). Realizar ponto gatilho/fricção 4) Pompagem a. Escapular, cervical b. Puxa na expiração (3x) 5) Terapia Combinada a. Eletrodo no trapézio ascendente, cabeçote em cima. b. Anti-­‐Inflamatório c. Contínuo d. Cabeçote de 1MHz (+ profundo) e. Intensidade ____ w/cm2 f. F: 100mHz (anti-­‐inflamatório) g. Pacote: 10% agudo/ 20% sub-­‐agudo h. Tempo: 5 a 6 minutos dependendo da área # Mobilização Neural. Compressão no trajeto do nervo (dor irradiada). Objetivo de tratar o nervo é mobilizar e não estirar. 1) Nervo Ulnar a. Paciente em DD, braço e antebraço em flexão de 90o e mão em extensão com desvio radial, travar braço e antebraço (com a mesmo braço – terapeuta) e o outro braço (terapeuta) travar a mão em extensão com desvio radial. Realizar a flexão do antebraço. Pedir a inclinação da cabeça para o mesmo lado do braço b. Evolução: cabeça em neutro, inclinada contra-­‐lateral c. 1 minutos, de 2 a 3 repetições 2) Nervo Radial a. Paciente em DD, braço e antebraço ao longo do corpo, mão em pronação e flexão + desvio ulnar (dedo mínimo para cima). Terapeuta: mão cefálica estabiliza ombro e mão caudal trava posicionamento da mão, travar antebraço (cotovelo) com joelho. Base alargada com pequeno agachamento para realizar o movimento de abdução e adução do braço. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 7 de 22 3) Nervo Mediano a. Paciente em DD, braço e antebraço ao longo do corpo, mão em supinação e extensão. Terapeuta: mão cefálica estabiliza ombro e mão caudal trava posicionamento da mão, travar antebraço (cotovelo) com joelho. Base alargada com pequeno agachamento para realizar o movimento de abdução e adução do braço. # Estabilização Segmentar. 1) CORE – Com Esfigno a. Pedir ao paciente que arraste a cabeça na maca, trazendo o queixo para o peito. (TREINAR) b. Paciente em DD, colocar esfigno embaixo da região cervical, insuflar 20mmHg. Pedir para o mesmo realizar o movimento antes treinado, porém agora fazendo com que o esfigno chegue a 22mmHg, e manter assim (mostrar a ele). Realizar isso em 5 respirações. c. Evolução: movimentar os braços, sentado. è LOMBAR # Liberação Miofascial 1) Ponto Gatilho + Fricção (ERETOR DA ESPINHA E PIRIFORME) a. Paciente em DV, com um travesseiro debaixo da barriga. b. Palpar eretor da espinha (dois lados) ou piriforme (imaginar um triangulo, entre o isquiático, o trocanter e o sacro), até paciente referir ponto doloroso. Realizar o ponto gatilho até o mesmo relatar sensação de alivio. c. Também se pode realizar a fricção durante o ponto gatilho. 2) Rolamento (ERETOR DA ESPINHA) a. Paciente em DV, com travesseiro debaixo da barriga. Fazer um pinçamento no eretor da espinha, pegando pregas de músculos. b. Analisar onde se encontra mais difícil de realizar o pinçamento das pregas, será onde o músculo está mais tenso. 3) Pompagem a. Paciente em DV, com travesseiro debaixo da barriga, colocar as mãos cruzadas sobre o eretor da espinha e realizar pompagem durante 3 expirações. 4) Mobilização do Sacro a. Paciente em DV, com travesseiro debaixo da barriga. Achar L4 (pela crista ilíaca), e então assim achar o sacro. Realizar uma força para baixo e caudal. Duração de 30 segundos. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 8 de 22 5) TLP – Terapia por Liberação Posicional a. Intenção de levar o músculo ao máximo de relaxamento. b. PIRIFORME i. Paciente em DV, realizar a flexão da perna e a rotação lateral. Realizar pontos gatilhos no piriforme. c. ERETOR DA ESPINHA i. Paciente em DV, terapeuta de frente para o paciente, flexionar perna e coxa de cima (travesseiro embaixo). Realizar pontos gatilho no ereto da espinha. # Mobilização Articular Para readquirir mobilidade, relaxamento muscular, lubrificação articular. Indicação: artrose Contra-­‐Indicação: artrodese, hérnia 1) PAC a. Paciente em DV, palpar L5. Realizar PAC em processo espinhoso em todas as vértebras lombares. b. Começar com GRAU 3, evoluir para GRAU 4. Caso paciente refira dor na sessão seguinte realizar GRAU 2. 2) PT – Processo Transverso a. Primeiramente paciente sentado, braço junto ao corpo. Pedir para o mesmo realizar uma rotação de tronco. Analisar se algum lado há déficit de rotação. b. Avaliado o lado do déficit iniciar o tratamento do lado contra-­‐lateral. (Déficit de rotação a direita – PT no processo transverso esquerdo) c. Paciente em DV, ver em que vértebra o mesmo refere dor. Palpar processo transverso, posicionar um dedo para cima e um dedo para o lado, tirar o slack e realizar uma mobilização para baixo. 3) PT – Processo Espinhoso a. Primeiramente paciente sentado, braço junto ao corpo. Pedir para o mesmo realizar uma rotação de tronco. Analisar se algum lado há déficit de rotação. b. Avaliado o lado do déficit iniciar o tratamento do mesmo lado. (Déficit de rotação a direita –PT no processo espinhoso do lado direito) c. Paciente em DV, ver em que vértebra o mesmo refere dor. Palpar processo espinhoso e empurrar a vértebra para o outro lado. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 9 de 22 # Mobilização Neural Após ver que dor é irradiada por meio do teste Lasegue ou SLUMP 1) SLUMP – modificado a. Paciente sentado, pés em dorsiflexão e flexão de tronco e cabeça. Pedir para o paciente estender perna e cabeça simultaneamente e retornar a mesma posição. b. Duração de 1 minuto. c. Tratamento dever ser INDOLOR. # Estabilização Segmentar Indicado em casos de instabilidade vertebral (utilizar no início do tratamento) ou em casos de vértebra rígida (utilizar no final do tratamento) Músculos do POWER HOUSE: diafragma, transverso do abdômen, músculos do assoalho pélvico e multífidos. 1) CORE a. Paciente em DD, joelho flexionado e pernas afastadas. Explicar sobre a conscientização abdominal. b. Paciente em DD, joelho flexionado e pernas afastadas. Palpar dois dedos do lado da espinha ilíaca e dois dedos para baixo. Trabalhar a respiração, na expiração pedir para “segurar o xixi”. Pedir para manter durante 5 ciclos respiratórios. c. Evolução: subir e descer as pernas, ponte, ponto unipodal, prancha lateral e de frente. 2) CORE – com esfignomanometro a. Paciente em DD, joelho flexionado e pernas afastadas. Explicar sobre a conscientização abdominal. b. Paciente em DD, joelho flexionado e pernas afastadas. Insuflar esfigno a 40mmHg e colocar na lombar do mesmo. Pedir para realizar a contração dos músculos do CORE e manter o ponteiro do esfigno estável em 40mmHg. c. Evolução: subir e descer as pernas. è AVALIAÇÃO POSTURAL # Vista Anterior 1) Pé a. Plano (pronado)/Cavo (supinado) 2) Joelho a. Rotação medial/lateral b. Valgo/Varo (pedir para encostar os pés) FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 10 de 22 3) Tronco a. Triângulo de Tális b. Escoliose c. Atitude escoliótica (somente ombros em desnível) # Vista Posterior 1) Pé a. Plano (pronado)/Cavo (supinado) 2) Joelho a. Valgo/Varo 3) Tronco a. Discrepância de membro (espinha ilíaca póstero-­‐superior) b. Triângulo de Tális c. Escoliose d. Atitude escoliótica (somente ombros em desnível) e. Escápula (alada) # Vista Lateral 1) Pé 2)
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a. Ângulo tíbio-­‐társico (dosi/plante) i. Normal= 00 ii. Está ligado a hiperextensão de joelho ou flexão Joelho a. Hiperextensão (Recurvatum)/Flexão Tronco a. Lordose i. Hiperlordose/Retificação da Lombar b. Tilt anterior/posterior Ombro a. Anteriorização/Posteriorização b. Hipercifose Cabeça a. Hiperlordose/Retificação b. Protrusão # Testes 1) Altura do 3o dedo a. Olhar gibosidade i. Ex: se houver escoliose a direita, lado direito do quadril estará mais alto ii. Ex: escoliose a direita, vértebra roda a direita FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 11 de 22 è ESCOLIOSE 1) Lado da convexidade a. Ílio-­‐psoas tensionado b. LIBERAR i. Palpar espinha ilíaca antero-­‐superior, 4 dedos medialmente. Realizar ponto gatilho. 2) Lado da concavidade a. Quadrado-­‐lombar (feixe ílio-­‐costal) retraído b. ALONGAR i. Paciente em DL, de frente para o terapeuta. Tirar curvatura com um coxim. Realizar pompagem – uma mão no ilíaco e uma na última costela. ii. 3 respirações. 3) Lado da convexidade a. Ílio-­‐psoas tensionado b. ALONGAR i. Paciente ajoelhado, joelho do lado convexidade no chão, e outro pé na frente. Projetar o corpo para frente dobrando o joelho. ii. 30 segundos – mínimo. 4) Método de Klapp a. ALONGAMENTO DE QUADRADO LOMBAR b. “Super-­‐Homem” – paciente em 4 apoios, espaldar em sua frente. Colocar a mão do lado da concavidade no espaldar e esticar a perna do mesmo lado. i. Escoliose em “S”: Colocar a mão do lado da concavidade no espaldar e esticar a perna do lado ao contrário. 5) Método Willians a. RETIFICAÇÃO DA LORDOSE b. FASE INICIAL DA HÉRNIA i. 3x de 30 segundos c. Paciente em DD, um dos joelhos flexionados e puxar o outro para seu peito. Alternar. Após isso puxar os dois joelhos simultaneamente. d. Paciente em DD, dissociar-­‐se. Braços para um lado, quadril para outro. e. Paciente em DD, um joelho flexionado e a outra perna com o pé sobre ele (4). Puxar a coxa em direção ao peito. f. Ponte. g. Maomé. 6) Método Mackenzie a. “JUNTAR” AS VÉRTEBRAS b. FASE FINAL DA HÉRNIA i. 3x de 30 segundos c. Paciente em DV, com um travesseiro debaixo do tórax e barriga. Evoluir para dois travesseiros. Olhar ao horizonte. d. Paciente em DV, apoiado sobre o cotovelo. Olhar ao horizonte. e. Paciente em DV, apoiado sobre as mãos. Olhar ao horizonte. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 12 de 22 è OMBRO Movimentos da Escápula -­‐
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Rotação para cima (abdução)/rotação para baixo (adução) Inclinação anterior (extensão)/inclinação posterior (flexão) Rotação medial (adução horizontal) /rotação lateral (abdução horizontal) Discinese Escapular Movimento anormal da escápula. o
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Tipo 1: proeminência do ângulo inferior da escápula Tipo 2: descolamento do ângulo inferior + borda medial Tipo 3: descolamento do ângulo inferior + borda medial + ascensão da escápula 1) Liberação Miofascial a. Liberação do trapézio descendente i. Ponto gatilho ii. Fricção iii. Pompagem de escápula e cervical iv. TLP v. Terapia Combinada 2) Mobilização Articular a. End Feel i. Mole – alongamento ii. Duro – mobilização acessória b. Mobilização Clavicular i. Paciente em DD, terapeuta atrás da maca. ii. Mobilizar região proximal da clavícula (art. esternoclavicular) e região distal da clavícula (art. acrômioclavicular) c. Mobilização Escapular i. Paciente em DL, de frente para terapeuta, palpar borda inferior e superior da escápula. Lembrar do posicionamento do paciente (travesseiro). ii. MOBILIZAÇÕES: supero-­‐inferior; médio-­‐lateral; em “oito”; pompagem d. Mobilização de Ombro i. Mobilização Inferior – Ganho de Abdução 1. Paciente em DD, braço em abdução (ajuste frouxo inicialmente), realizar mobilização inferior. ii. Mobilização Anterior – Ganho de Extensão e Rotação 1. Paciente em DV, braço em abdução e rotação lateral (ajuste frouxo inicialmente), realizar mobilização anterior. iii. Mobilização Posterior – Ganho de Flexão 1. Paciente em DD, braço em flexão de 90o e antebraço flexionado, realizar mobilização posterior. 2. EXERCÍCIOS INDICADOS PARA FAZER EM CASA: pêndulo, espaldar com corda, ex. Instrumental. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 13 de 22 3) Fortalecimento de Serrátil a. Gato i. Paciente em quatro apoios, pedir para “crescer” da região escapular (atenção para as compensações!) e após isso descer. ii. Lembrar de pedir para não compensar com o trapézio descendente. iii. 10 vezes, 2 a 3 repetições b. Punch i. Paciente em DD, braço em flexão de 90o. Realizar o mesmo movimento da prova de função do serrátil com peso ou thera-­‐band. c. Prancha i. Paciente em posição de prancha, pedir para “crescer” da região escapular (atenção para as compensações!) e após isso descer. 4) Fortalecimento de Trapézio Ascendente a. Trapézio Ascendente – T6 a T12 b. 1o Exercício i. Paciente em DV, subir o braço a 90o levar até 135o. Iniciar sem peso, posteriormente com. ii. 10 vezes, 2 a 3 repetições c. 2o Exercício i. Paciente em DV, mãos em “lata cheia” subir e descer o braço em 135o com halter. ii. 10 vezes, 2 a 3 repetições d. 3o Exercício i. Cobra ii. Paciente em DV, mãos em “lata cheia”, realizar extensão do braço. Grudar uma escápula com a outra. iii. Isometria – 20 segundos 5) Fortalecimento de Rotadores a. PROPORÇÃO 2/1 (rotadores laterais/rotadores medias) b. 1o Exercício i. Paciente em DL, travesseiro debaixo do braço, sair de rotação medial e realizar a lateral, com halter. ii. Evolução – sem travesseiro c. 2o Exercício i. Paciente em DL, travesseiro debaixo do braço, sair de rotação medial e realizar a lateral, com resistência manual. ii. Evolução – sem travesseiro d. 3o Exercício i. Paciente em frente ao espaldar, thera-­‐band amarrado. ii. Rotação lateral -­‐ travesseiro debaixo do braço, sair de rotação medial e realizar a lateral. iii. Rotação medial -­‐ travesseiro debaixo do braço, sair de rotação lateral e realizar a medial. iv. Evolução – sem travesseiro FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 14 de 22 è COTOVELO E PUNHO # Mobilização Articular 1) End Feel a. Mole – muscular (alongamento) b. Rígido – articular ou cápsulo-­‐ligamentar (mobilização articular) 2) Tração (sentido vertical) a. Para ganho de flexão b. Paciente em DD, braço em neutro, antebraço em flexão de 90o, cotovelo para fora. c. Terapeuta, uma mão estabiliza braço, a outra coloca o antebraço do paciente contra o corpo e realiza uma tração no sentido vertical. d. 30 segundos 3) Tração (sentido longitudinal) a. Para ganho de flexão b. Paciente em DD, braço em neutro, antebraço em flexão de 90o, cotovelo para fora. c. Terapeuta, estabiliza ombro (na região do tubérculo maior), a outra mão na região do antebraço e realiza uma tração longitudinal. d. 30 segundos 4) Mobilização Radio-­‐Ulnar (Proximal/Distal) a. Para ganho de supinação b. Paciente em DD, braço e antebraço em extensão. c. Terapeuta estabiliza ulna e mobilizar o rádio. d. 1 minuto. 5) Mobilização de punho (flexão/extensão) a. Paciente sentado, braço apoiado na maca, punho para fora. b. Para flexão – estabilizar acima do processo estilóide do rádio, e mobilizar no sentido anterior (posição anatômica) c. Para flexão – estabilizar acima do processo estilóide do rádio, e mobilizar no sentido posterior (posição anatômica) d. 1 minuto. 6) Mobilização de punho (desvio radial/ulnar) a. Paciente sentado, braço apoiado na maca, punho para fora. b. Terapeuta com uma mão estabiliza acima do processo estilóide do rádio, e com a outra mobiliza o punho com o movimento de desvio radial e ulnar. c. 1 minuto. # Liberação Miofascial 1) Ponto Gatilho a. Tendão do peitoral menor b. Bíceps FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 15 de 22 2) TLP – Terapia por Liberação Posicional a. Peitoral Menor i. Paciente em DD, realizar flexão de braço a 900 e adução horizontal. b. Bíceps i. Paciente em DD, realizar flexão de antebraço e braço a 180o. 3) Amassamento a. Na região do bíceps. 4) Deslizamento a. Na região do bíceps. 5) Pompagem a. Na região do bíceps. # F.N.P (Inibição Ativa) – Alongamento 1) Inibição Autogênica (Contração-­‐Relaxamento) a. Para ganho de extensão de antebraço. b. Paciente em DD, braço em extensão, antebraço em ajuste tenso. c. Pedir para paciente realizar uma contração do bíceps (10 seg) e relaxar, feito isso alongar o músculo (bíceps). 2) Inibição Recíproca (Contração do Agonista) a. Para ganho de extensão de antebraço. b. Paciente em DD, braço em extensão, antebraço em ajuste tensão. c. Pedir para paciente realizar uma contração do tríceps (10 seg) e relaxar, feito isso alongar o músculo (bíceps). 3) Contração-­‐Relaxamento-­‐Contração a. Para ganho de extensão de antebraço. b. Paciente em DD, braço em extensão, antebraço em ajuste tenso. c. Pedir para paciente realizar uma contração do bíceps (10 seg) e relaxar, feito isso alongar o músculo (bíceps). Pedir para paciente realizar uma contração do tríceps (10 seg) e relaxar, feito isso alongar o músculo (bíceps). 4) Alongamento -­‐ Peitoral Menor e Bíceps (ao lado da parede) a. Bíceps – braço em extensão e pronação b. Peitoral menor – braço em extensão, se afastar da parede # Fortalecimento 1) Bíceps a. Cadeia Aberta i. Halter (mão em supinação) ii. Thera-­‐Band (mão em supinação) FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 16 de 22 2)
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b. Cadeia Fechada i. Flexão frente ao chão ii. Flexão frente a parede Braquial a. Halter (mão em pronação) b. Thera-­‐Band (mão em pronação) Braquiorradial a. Halter (mão em “neutro”) b. Thera-­‐Band (mão em “neutro”) Tríceps a. Cadeia Aberta i. Halter ii. Thera-­‐Band b. Cadeia Fechada i. Na cadeira Supinador a. Halter b. Thera-­‐Band Pronador a. Halter b. Thera-­‐Band è QUADRIL E JOELHO # Liberação Miofascial 1) Adutores a. Paciente em DD, joelho semi-­‐fletido (travesseiro embaixo). Fazer as manobras até inserção dos adutores. b. Ponto gatilho c. Fricção d. Deslizamento e. Amassamento 2) Tensor da Fáscia Lata a. Paciente em DL, flexão de quadril e joelho. Terapeuta atrás b. Iniciar com deslizamento. Manobra isquêmica somente na região do tensor da fáscia lata, deslizamento na região do trato ílio-­‐tibial (biarticular). c. 2 a 3 minutos com deslizamento em flexão, terminar com perna em extensão. d. Lembrar do teste de Ober. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 17 de 22 3) Poplíteo a. Paciente em DV, joelho semi-­‐fletido (travesseiro na região dos pés). b. Ponto gatilho ou fricção da região medial da tíbia até epicôndilo lateral do fêmur. c. TLP – iniciar com rotação lateral e ir para rotação medial. 4) Tríceps sural a. Paciente em DV, joelho semi-­‐fletido (travesseiro na região dos pés). b. Ponto gatilho c. Fricção d. Deslizamento 5) Ílio-­‐psoas a. Paciente em DD, palpar espinha ilíaca antero-­‐superior, 4 dedos medialmente. Realizar ponto gatilho. 6) Piriforme a. Paciente em DV, com um travesseiro debaixo da barriga. b. Palpar piriforme (imaginar um triangulo, entre o isquiático, o trocanter e o sacro), até paciente referir ponto doloroso. Realizar o ponto gatilho até o mesmo relatar sensação de alivio. # Mobilização Articular. 1) Mobilização do Sacro a. Paciente em DV, com travesseiro debaixo da barriga. Achar L4 (pela crista ilíaca), e então assim achar o sacro. Realizar uma força para baixo e caudal. Duração de 30 segundos. 2) Teste de Gillet a. Palpar espinha ilíaca antero-­‐posterior. b. TESTE NORMAL: quando pedir para paciente realizar flexão de perna, o dedo inferiorizar. c. DEDO NÃO INFERIORIZA: ilíaco em anteriorizado. i. Volante posterior: paciente em DL, perna de cima em flexão, debaixo em extensão. d. DEDOS DESIGUAIS NA PALPAÇÃO: ilíaco posteriorizado. i. Volante anterior: paciente em DL, perna de cima em extensão, debaixo em flexão. e. 1 minuto. 3) Extensão de Quadril a. Paciente em DV, pernas para fora da maca. Coxa em extensão, perna em flexão de 90o. Terapeuta estabiliza coxa e mobiliza fêmur anteriormente. b. 1 minuto. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 18 de 22 4) Flexão de Quadril a. Paciente em DD, flexão de quadril e joelho a 90o. Terapeuta apoia perna no ombro e mobiliza fêmur posteriormente. b. 1 minuto. 5) Tração de Quadril a. Paciente em DD, quadril em leve flexão, abdução e rotação lateral. Tracionar perna (pelo tornozelo) inferiormente. b. 1 minuto. 6) Extensão de Joelho a. Paciente em DV, quadril e joelho (fora da maca) em extensão. Estabilizar perna e mobilizar tíbia anteriormente. b. 1 minuto. 7) Flexão de Joelho a. Paciente em DD, flexão de quadril e joelho (ajuste tenso). Realizar gaveta posterior. b. 1 minuto. # Fortalecimento. •
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Lembrar do Teste Step Down (tensão excessiva no trato / síndrome da dor femuro patelar) Gl. Máximo, Gl. Médio, Gêmeos, Obturadores, piriforme, quadrado lombar Cadeia Aberta 1) Ostra – Rot. Laterais a. Paciente em DL, flexão de quadril e joelho. Thera-­‐band amarrado no joelho. b. Terapeuta atrás estabilizando lombar. c. 3 séries de 15 repetições. 2) SLR – Extensão – Glúteo máximo a. Paciente em 4 apoios, thera-­‐band no joelho ou peso na coxa (calcular RM). Pedir para paciente realizar extensão de quadril -­‐ não deixar paciente encostar na maca. . b. 3 séries de 15 repetições. 3) SLR – Abdução – Glúteo médio a. Paciente em DL, perna debaixo com flexão de joelho, de cima com leve extensão de quadril e extensão de joelho. Pedir para paciente realizar abdução – não deixar paciente encostar na maca. b. Peso no calcanhar (calcular RM) c. 3 séries de 15 repetições. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 19 de 22 4) Cachorrinho – Rotadores Laterais a. Paciente em 4 apoios, thera-­‐band amarrado na região mais distal da coxa. Pedir para paciente realizar abdução com rotação lateral. b. 3 séries de 15 repetições. 5) Adutores a. Paciente em DL, perna de cima em flexão de quadril e joelho (apoiados no travesseiro), debaixo em extensão. Pedir para paciente realizar movimento de adução -­‐ não deixar paciente encostar na maca. . b. Peso no calcanhar (calcular RM). c. 3 séries de 15 repetições. 6) IQT -­‐ Deitado a. Paciente em DV, joelho para fora, thera-­‐band amarrado no tornozelo. Terapeuta segura o thera-­‐band em diagonal. Pedir para paciente realizar flexão de joelho. b. 3 séries de 15 repetições. 7) IQT – De pé a. Paciente em ortostatismo, com extensão de coxa, tornozeleira. Pedir para paciente realizar flexão de joelho. b. 3 séries de 15 repetições. 8) IQT – Na bola a. Paciente em DD, pés em cima da bola suíça, pedir para o mesmo realizar flexão de perna. b. 3 séries de 15 repetições. 9) Quadríceps a. Paciente sentado, coxim embaixo do joelho, tornozeleira ou thera-­‐band na região do tornozelo. Pedir para paciente realizar a extensão do joelho até 45o. b. 3 séries de 15 repetições. Cadeia Fechada 1) Agachamento – Abdutores a. Paciente em ortostatismo, thera-­‐band amarrado no joelho. Realizar o agachamento, pedindo para paciente fazer força com a coxa para fora. b. 3 séries de 15 repetições. 2) Marcha lateral a. Paciente em ortostatismo, thera-­‐band amarrado no joelho, com agachamento. b. Realizar marcha lateral. Concêntrico (coxa que abre) e excêntrico (coxa que “fecha”) de abdutor. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 20 de 22 3) Agachamento – Quadríceps a. Paciente em ortostatismo, encostado na bola. Realizar o agachamento. b. 3 séries de 15 repetições. 4) Afundo a. Paciente em ortostatismo, coxa em extensão. Realizar o “afundo” (flexão e extensão de joelho). b. 3 séries de 15 repetições. 5) IQT a. Paciente em ortostatismo, leve flexão de tronco, uma perna flexionada. Realizar flexão e extensão leve de perna de base. b. 3 séries de 15 repetições. è TORNOZELO E PÉ # Avaliação. 1) Anterior a. Hálux abduzido b. Pé pronado (plano)/ supinado (cavo) c. Arco plantar caído / aumentado 2) Lateral a. Recurvatum 3) Posterior a. Retro-­‐pé varo / valgo 4) Na maca a. Dorsiflexão (DV só sóleo) – 15/20o b. Planteflexão – 45o c. Stress em varo – lembrar as articulações EVERSÃO= retro pé valgo + pé pronado + abdução INVERSÃO= reto pé varo + pé supinado + aduzido FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 21 de 22 # Mobilização Articular 1) Dorsiflexão – Posterior a. Paciente em DD, tornozelo para fora da maca. Terapeuta posicionar as mãos acima dos maléolos e mobilizar a articulação (talocrural/tibiotalar) para posterior. b. 1 minuto – 2 a 3 vezes. 2) Dorsiflexão – De pé a. Paciente em ortostatismo, terapeuta travando na região do maléolo. Pedira para paciente realizar um agachamento. b. 1 minuto – 2 a 3 vezes. 3) Planteflexão – Anterior a. Paciente em DD, tornozelo para fora da maca. Terapeuta posicionar as mãos acima dos maléolos e mobilizar a articulação (talocrural/tibiotalar) para anterior. b. 1 minuto – 2 a 3 vezes. 4) Inversão/Eversão a. Paciente em DV, tornozelo para fora da maca. Terapeuta posicionar as mãos abaixo dos maléolos e mobilizar a articulação (subtalar) para prono e supino. b. 1 minuto – 2 a 3 vezes. # Liberação Miofascial. 1) Sóleo a. Paciente em DV, joelho semi-­‐fletido, coxim na região do tornozelo. Realizar manobras na região do músculo sóleo. b. Ponto gatilho. c. Fricção. d. Deslizamento. 2) Gastrocnêmio a. Paciente em DV, joelho semi-­‐fletido, coxim na região do tornozelo. Realizar manobras na região do músculo gastrocnêmio. b. Ponto gatilho. c. Fricção. d. Deslizamento. 3) Fibulares a. Paciente em DD. Realizar manobras na região dos músculos fibulares. b. Ponto gatilho. c. Fricção. d. Deslizamento. FISIOTERAPIA NAS DISFUNÇÕES ORTOPÉDICAS, TRAUMATOLÓGICAS E REUMATOLÓGICAS Prof° Dr. Thiago Y. Fukuda Página 22 de 22 4) Fáscia Plantar a. Paciente em DD. i. Primeira Sessão: Ondas Curtas, Imersão em Gelo. ii. Segunda Sessão: 1. Pé em neutro: Deslizamento 2. Evolução – Pé em dorsi – Deslizamento # Fortalecimento 1) Tibial Posterior – Inversão a. Thera-­‐Band 2) Fibulares – Eversão a. Thera-­‐Band 3) Tibial Anterior – Dorsiflexão a. Thera-­‐Band 4) Gastrocnêmio a. Thera-­‐Band b. Cadeia Fechada – Em ortostatismo, pedir para paciente realizar a flexão plantar e descer – “ficar nas pontas dos pés”. 5) Sóleo a. Cadeia Fechada – Sentado, resistência em cima da coxa, pedir para paciente realizar flexão plantar. b. Evolução – rampa. 6) MM. Intrínseca de Pé a. Paciente sentado na maca, thera-­‐band passando por região de panturrilha e fáscia plantar. Pedir para paciente realizar flexão dos dedos. b. Paciente sentado, toalha no chão. Pedir para paciente pegar a toalha com os dedos dos pés. 

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