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DOSSIER DE IMPRENSA
PROGRAMAÇÃO JAN. / FEV. / MAR. '13
Assessoria Comunicação Social
Marta Santos
Tel.: 234 400 920
e-mail: [email protected]
ÍNDICE
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 3
CONCERTO DE ANO NOVO E REIS........................................................................................... 6
DAZKARIEH | TRÊSPORCENTO | VITORINO VOADOR.......................................................... 12
VICENTE PALMA........................................................................................................................ 14
ESTÓRIA DO TAMANHO DAS PALAVRAS............................................................................... 14
PATRICK WOLF.......................................................................................................................... 16
PREOCUPO-ME, LOGO EXISTO!.............................................................................................. 17
NÉ LADEIRAS............................................................................................................................. 19
SHOW NICO ............................................................................................................................... 20
A LOJA DAS LAMPARINAS ....................................................................................................... 20
CELINA DA PIEDADE................................................................................................................. 21
DRÁCULA ................................................................................................................................... 22
O BAILE....................................................................................................................................... 26
VINICIUS CANTUÁRIA E PIERRE ADERNE ............................................................................. 28
A BELA ADORMECIDA .............................................................................................................. 28
OPERAÇÃO ÓPERA! LA SERVA PADRONA............................................................................ 29
JORGE PALMA ........................................................................................................................... 30
OS POETAS - ENTRE NÓS E AS PALAVRAS .......................................................................... 31
GIL VICENTE NA HORTA .......................................................................................................... 32
WILDE ......................................................................................................................................... 33
BALLA ......................................................................................................................................... 35
APRESENTAÇÃO
2013 marca um novo tempo no Teatro Aveirense!
Patrick Wolf, Jorge Palma, Rodrigo Leão, Balla, Celina da Piedade, Né Ladeiras e Vicente
Palma são cabeças de cartaz do primeiro trimestre, a que se junta o génio de Diogo Infante, o
otimismo de Nicolau Breyner e a chancela do Teatro Nacional D. Maria II, o jogo entre o
contemporâneo e o tradicional no movimento de Aldara Bizarro e muitas múltiplas propostas
para os mais novos virem ao Teatro.
Música, Dança, Teatro, Serviço Educativo, envolvência com a Comunidade são os vetores de
uma programação de qualidade, variada e que aposta no regresso do Aveirense ao circuito do
grande público e das digressões internacionais, projetando-o no panorama nacional.
Já em Janeiro, um menino prodígio da música britânica, Patrick Wolf, sobe ao palco do Teatro
Aveirense, numa altura em que este está a celebrar 10 anos de carreira com o álbum acústico
‘Sundark and Riverlight’, que se constrói de versões acústicas de vários temas escolhidos do
seu repertório.
Trata-se de um Patrick Wolf como nunca havíamos ouvido que se faz acompanhar de
Willemwiebe, um espantoso acordeonista que conheceu na Holanda. A música despe-se de
efeitos e energia, mas em momento algum perde o seu vigor.
O quarto aniversário do blog ‘A Certeza da Música’ é o pretexto necessário para uma grande
festa, na melhor sala de Aveiro, divulgando alguns dos melhores nomes da música “made in”
que apareceram nos últimos anos: Dazkarieh, Trêsporcento e Vitorino Voador, cada um com
o seu género musical, mas todos com um ponto em comum: O que fazem é feito com gosto e é
muito bom.
O filho de Jorge Palma, Vicente Palma, vem também a Aveiro traçar a fronteira entre o seu
novo trabalho “Parto” e o desenvolvido com o pai. O homónimo single passa já nas rádios e
internet. Não é um álbum fácil, é um trabalho para desfrutar, para fazer o “peeling” de cada
tema, redescobrindo-o a cada audição, deixá-lo crescer em nós (e ele fá-lo-á).
Em Janeiro estreamo-nos no género Teatro com “Preocupo-me, logo Existo”, uma peça onde
Diogo Infante vai-se metamorfoseando em 8 personagens distintas, num confronto direto com
o público, onde tabus e o absurdo de uma certa modernidade são expostos. A apatia
generalizada, a ausência e/ou a contradição dos discursos, a ganância, a violência, o sexo, as
drogas, a religião, a banalidade do quotidiano, e a procura de sentidos para a vida, são temas
visados pelas suas personagens.
Para os mais novos, Janeiro anuncia uma “Estórias do tamanho das palavras”, pela Limite
Zero, que nos traz uma peça onde o amor, o medo e a injustiça social confundem-se entre o
bem e o mal, numa divertida reflexão sobre os afetos e os valores éticos na sociedade atual. É
um espetáculo de promoção do livro e da leitura, que promove, acima de tudo, o ser humano.
Em Fevereiro destacamos “O Baile”, coreografado por Aldara Bizarro, com música original de
Artur Fernandes, inspirado no filme de Ettore Scola e na memória dos bailes de bairro, de
aldeias e de vilas de Portugal, apresentado no Serralves em Festa 2012. Baile conta a história
de uma localidade ou de um bairro e inclui os profissionais (bailarinos, músicos e coreógrafa),
as comunidades que ensaiaram de propósito para o efeito, e o público que assiste ao
espetáculo, e que acaba por se envolver no baile de forma espontânea.
E porque Fevereiro é mês de Carnaval, sugerimos um concerto de Celina da Piedade na Sala
Principal seguido de Baile Folk no Salão Nobre. Celina da Piedade é acordeonista e cantora e
já não se lembra da época em que ainda não o era. Em concerto apresenta-se com um
repertório variado - que vai desde composições suas a temas do cancioneiro popular, um
pouco de fado, músicas de raiz de diversas partes do mundo -, que é espelho do seu percurso
como artista, rico em experiências. São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora
intensa, sempre cheia de sensibilidade e emoção.
Terminado o concerto abrem-se portas para o Baile Folk no Salão Nobre que versará danças
Folk com origens por toda a Europa, nomeadamente França, Bélgica, Portugal ou Inglaterra
onde Mazurkas, Scottish, Cercle, Chappelloise ou mesmo Valsas são reinventadas
dinamizando a música e dança de uma forma bonita, inovadora, divertida, sensual. Danças de
grupo, danças de par, danças em linha de livre interpretação, sem regras rígidas.
Fevereiro traz-nos uma Né Ladeiras “À Flor da Pele”. Num espetáculo intimista, faz-se
acompanhar por dois músicos multi-instrumentistas num concerto de canções e memórias que
atravessam o tempo e a alma: “Argila de Luz” da Banda do Casaco, “Manifiesto” do Chileno
Victor Jara, “Benditos” de Zeca Afonso, “Monção” da Sétima Legião ou até "song of the
Sybil" dos míticos Dead Can Dance, a par ainda com sonoridades judaica, Portuguesa e AfroBrasileira. Né Ladeiras convida ainda as associações locais a subir ao palco.
E, numa altura que todos falam da crise económica, Nicolau Breyner não será exceção no
palco do Teatro Aveirense: ele tem algo a dizer sobre a crise mas o que o diferencia das outras
pessoas, é que Nicolau Breyner acha que esta crise não é mais importante nem merece mais
destaque na sociedade do que as outras crises com que, diariamente, as pessoas se debatem.
Com otimismo, humor e música, Nicolau Breyner traz-nos em “Show Nico” um belo espetáculo
para rir muito e bem dispor.
Para toda a família, a proposta de Fevereiro é mesmo “A Loja das Lamparinas”, com os
conhecidos Elsa Galvão e João Didelet, num espetáculo que não é uma comédia, mas faz rir,
não é um drama, mas dá que pensar. A Loja das Lamparinas é uma recolha de contos de todo
o mundo, uns divertidos, outros dramáticos, mas todos capazes de nos fazer brincar com
questões que preocupam a humanidade desde a origem dos tempos.
Ainda em Fevereiro, a Vortice Dance Company traz-nos “Dracula”. Inspirados na obra de
Bram Stoker, os coreógrafos Cláudia Martins e Rafael Carriço criaram novas personagens,
atuais ou não, outras lendas, mitos e medos, que até hoje nos perseguem, e pertencem ao
fabuloso e enigmático universo de horror.
MARÇO
Março traz-nos Jorge Palma em digressão pelo país com “Íntimo”; o talento de Rodrigo Leão
e Gabriel Gomes que voltam a reencontrar-se num palco cheio de poesia com “Os Poetas Entre Nós e as Palavras”; dois dos maiores artistas da música brasileira contemporânea, que
se apresentam juntos contando histórias e cantando cancões: Vinicius Cantuária e Pierre
Aderne; e ainda o projeto Balla que apresenta "Canções" o sexto disco com composições de
Armando Teixeira – uma oportunidade para ouvir os novos temas bem como os hits do
passado da carreira de Balla.
Março inicia com o concerto de música popular brasileira “Cantando Histórias”, em que
Pierre Aderne e Vinicius Cantuária, amigos de longa data do Rio de Janeiro, um radicado em
Nova Iorque, o outro em Lisboa, unem-se pela primeira vez para um encontro histórico em solo
luso.
Segue-se “Intimo”: Jorge Palma acompanhado por um músico muito especial, o seu filho,
Vicente Palma apresenta esta tour acústica que promete noites mágicas. Aquele que é por
muitos considerado o melhor “cantautor” Português, cria um ambiente de interatividade e
proximidade com o público. O artista viaja por 40 anos de carreira revisitando temas que todos
conhecemos. Umas vezes sussurrados ao piano, outras em plenos pulmões à guitarra mas
sempre com o excêntrico génio que se lhe reconhece.
“Entre Nós e as Palavras” junta no palco do Aveirense dois veteranos músicos, Rodrigo
Leão e Gabriel Gomes que descobrem as melodias que carregam os poemas de algumas das
mais importantes vozes da nossa paisagem poética como Mário Cesarinny, Herberto Helder,
Luísa Neto Jorge e Adília Lopes. Um espetáculo que se adivinha intenso e mágico, de
cruzamento de paisagens poéticas feitas de palavras e paisagens musicais feitas de sons. A
combinação perfeita.
E, porque em Março, comemora-se o Dia Mundial do Teatro, apresentamos Wilde, uma
cocriação da mala voadora e de Miguel Pereira que parte do universo de Oscar Wilde e da
sua peça O Leque de Lady Wendermere. Wilde é um espetáculo com texto e sem texto –
apolítico, convencional, elegante, radical e político. E selvagem.
“Gil Vicente na Horta”, com encenação de João Mota, e a chancela do Teatro Nacional D.
Maria, é a nossa proposta para toda a família, sendo particularmente interessante para
estudantes do secundário. A intemporalidade da obra de Gil Vicente é aqui recuperada num
espetáculo popular, sagrado e profano que atravessa o tempo até aos dias de hoje com uma
acutilante perspetiva sobre a sociedade contemporânea.
Para os mais novos apresentamos em Março, numa co-produção com a Orquestra Filarmonia
das Beiras, a Ópera! La Serva Padrona. A não perder!
Acreditamos que em 2013, a Cultura vai apetecer em Aveiro.
JANEIRO’13
TER 01 JAN 18H00
DOM 06 JAN 18H00
CONCERTO DE ANO NOVO E REIS
ORQUESTRA DAS BEIRAS ACOMPANHADA PELO TENOR CARLOS GUILHERME E PELA
SOPRANO ISABEL ALCOBIA
Música Clássica | 90 Min. (c/ intervalo) | M/6
Sala Principal | Preço Único 5€
Para a Orquestra Filarmonia da Beiras (OFB), nada faz mais sentido do que começar o novo
ano com música. O já tradicional Concerto de Ano Novo e Reis constitui um dos momentos
marcantes da temporada musical da OFB, não só pelo extraordinário clima festivo que rodeia
este espetacular programa, mas também pela habitual participação de um público que, ano
após ano, atende com entusiasmo ao concerto para festejar a chegada do Ano Novo.
Tradicional também, tem-se tornado a homenagem que esta orquestra faz à voz e ao canto,
enquanto parte solista nestes programas. De há alguns anos a esta parte, a OFB convida
cantores portugueses de renome que conseguem, per si, dar um brilho ainda mais especial a
estes concertos. É neste espírito que, para o início deste ano, sob a direção do Maestro
António Vassalo Lourenço, a OFB apresentará um programa com um dos mais conhecidos
tenores portugueses: Carlos Guilherme que, além de reconhecido cantor lírico, é também
aclamado noutros estilos musicais. Além deste, também a soprano Isabel Alcobia
acompanhará a OFB.
Do programa farão parte temas reconhecidos de todos e transversais aos mais variados
géneros musicais, desde o teatro musical, o cinema, a canção, a zarzuela, a opereta e a ópera.
Nesta viagem, uma menção para The Voice (A Voz), Frank Sinatra, um dos maiores intérpretes
de sempre, reconhecido também pela versatilidade e transversalidade que apresentaremos.
Tão características desta quadra, a OFB não esquecerá as valsas e polcas de Strauss.
Programa Concerto de Ano Novo:
Johann Strauss II (1825-1899) – Valsa do Kaiser
Ernesto de Curtis (1875-1937) – Non Ti Scordar Di Me (Arr. Bertolo Walter)
Johann Strauss II (1825-1899) – Valsa Vozes da Primavera
Franz Léhar (1870-1948) - Lippen Schweigen (da Opereta A Viúva Alegre)
Josef Strauss (1827-1870) – Polca Sturm
Agustín Lara (1900-1970) – Granada
George Gershwin (1898-1937) – The Man I Love
Nat King Cole (1919-1965) – Unforgettable (Arr. João Camacho)
- Intervalo Jacques Offenbach (1819-1880) – Galop Infernal (da Opereta Orfeu nos Infernos)
Jules Massenet (1842-1912) – Porquoi Me Reveiller (da Ópera Werther)
Charles F. Gounod (1818-1893) – Je Veux Vivre (da Ópera Romeo e Julieta)
M. F. Caballero (1835-1906) - Dúo y Jota (da Zarzuela El Dúo de la Africana)
Frank Sinatra (1915-1998) - Homenagem a Frank Sinatra (Arr. John Moss)
I.
I've Got You Under My Skin
II. Strangers In The Night
III. That's Life
IV. The Lady Is A Tramp
Leonard Bernstein (1918-1990) - (de West Side Story)
– Maria
– Somewhere
Andrew Lloyd Webber (1948) – All I Ask of You (de O Fantasma da Ópera)
Programa Concerto de Reis:
Johann Strauss II (1825-1899) – Valsa do Kaiser
Ernesto de Curtis (1875-1937) – Non Ti Scordar Di Me (Arr. Bertolo Walter)
Johann Strauss II (1825-1899) – Valsa Vozes da Primavera
Franz Léhar (1870-1948) - Lippen Schweigen (da Opereta A Viúva Alegre)
Jacques Offenbach (1819-1880) – Galop Infernal (da Opereta Orfeu nos Infernos)
Jules Massenet (1842-1912) – Porquoi Me Reveiller (da Ópera Werther)
Charles F. Gounod (1818-1893) – Je Veux Vivre (da Ópera Romeo e Julieta)
M. F. Caballero (1835-1906) - Dúo y Jota (da Zarzuela El Dúo de la Africana)
- Intervalo Josef Strauss (1827-1870) – Polca Sturm
Agustín Lara (1900-1970) – Granada (Arr. José Marinho)
George Gershwin (1898-1937) – The Man I Love (Arr. A. V. Lourenço)
Nat King Cole (1919-1965) – Unforgettable (Arr. João Camacho)
Frank Sinatra (1915-1998) - Homenagem a Frank Sinatra (Arr. John Moss)
I.
I've Got You Under My Skin
II. Strangers In The Night
III. That's Life
IV. The Lady Is A Tramp
Leonard Bernstein (1918-1990) - (de West Side Story)
– Maria
– Somewhere
Andrew Lloyd Webber (1948) – All I Ask of You (de O Fantasma da Ópera) (Arr. Bertolo
Walter)
Ficha Artística:
Orquestra Filarmonia das Beiras. Isabel Alcobia: soprano. Carlos Guilherme: tenor. António
Vassalo Lourenço: direção musical.
Biografias:
António Vassalo Lourenço | Maestro
Diretor Artístico da Orquestra Filarmonia das Beiras desde 1999 e do Coro Regina Coeli entre
1983 e 2008, é ainda responsável pelas classes de Coro e Direção da Universidade de Aveiro
desde 1997 e Maestro Adjunto da Orquestra Sinfonietta de Lisboa desde 1995. Com estes
grupos tem dado particular atenção à música portuguesa, tendo realizado diversas estreias,
primeiras audições modernas e gravações de obras de compositores portugueses.
Em 1996 terminou o mestrado em Direção de Coro e Orquestra pela Universidade de
Cincinnati (EUA), onde também foi Assistente, tendo concluído o Doutoramento em Direção de
Orquestra em 2005. Nesta universidade estudou Orquestração com Samuel Adler, Direção de
Coro com Elmar Thomas, Earl Rivers e John Leman e Direção de Orquestra com o Maestro e
Compositor Gerhard Samuel e ainda com Christopher Zimmerman, de quem foi Assistente de
Direção.
A sua formação e atividade musicais iniciaram-se aos 8 anos na Fundação Calouste
Gulbenkian onde estudou violino e fez parte do Coro Infantil. Estudou Canto na Academia dos
Amadores de Música com a professora Maria Amélia Abreu tendo concluído em 1990 o Curso
Superior no Conservatório Nacional de Lisboa na classe da professora Filomena Amaro.
Cantou em diversos grupos profissionais entre os quais o Coro Gulbenkian, entre 1982 e 1993,
e dirigiu diversos coros em Portugal. A sua carreira como Maestro iniciou-se no Coro Regina
Coeli tendo obtido com este grupo prémios em concursos internacionais.
Frequentou cursos de Direção Coral em Portugal, Espanha, França e Bélgica, onde trabalhou
com Manuel Cabero, Josep Prats (Barcelona), Erwin List (Strasbourg), Hélène Guy (Lyon),
Edgar Saramago, Fernando Eldoro (Lisboa), Paul Brandevick (Boston), Johan Duijck (Gent) e
Laszlo Héltay (Londres) e realizou também estudos de Direção de Orquestra, desde 1990, em
Portugal, Espanha e França com Octave Calleya (Roménia), Jeno Rehah (Hungria), Ernst
Schelle (Alemanha) e Jean-Sébastien Béreau (Paris). Foi aluno da classe de Direção da
Orquestra Metropolitana de Lisboa, sob a orientação de Jean-Marc Burfin.
Foi Maestro Adjunto da Orquestra da Juventude Musical Portuguesa e Assistente de Direção
da Concert Orchestra de Cincinnati. Como maestro convidado dirigiu diversas orquestras e
coros em Portugal, Espanha, França e nos Estados Unidos da América.
Desde 1987 tem participado, como monitor, em diversos Cursos de Direção Coral e tem sido
Diretor Musical de peças teatrais.
Foi Diretor Artístico do Festival Internacional de Música de Aveiro entre 2000 e 2004 e
desempenhou o cargo de Coordenador Artístico da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Coro
do Teatro Nacional de S. Carlos entre 2002 e 2003.
Em 2006 criou o Estúdio de Ópera de Centro, projeto que tem desenvolvido importante
atividade formativa e tem realizado por todo o país produções de ópera que incluem, para além
da apresentação de importantes óperas de repertório, produções em português, ópera
portuguesa e ópera para crianças.
Isabel Alcobia | soprano
Isabel Alcobia iniciou os seus estudos de canto no Conservatório Nacional de Música de Lisboa
com Filomena Amaro. Diplomou-se, como bolseira do governo espanhol, na Escola Superior de
Canto de Madrid com Marimi del Pozo. Já como bolseira do Ministério da Cultura, concluiu o
mestrado na Universidade de Cincinnati (EUA) com Barbara Honn.
Frequentou diversos cursos de aperfeiçoamento e interpretação em Portugal e no estrangeiro,
tendo trabalhado com Helmut Lips, Isabel Penagos, Helena Lazarska e Gundula Janowitz.
Desenvolve intensa atividade solística, tendo participado em diversos espetáculos em Portugal
e no Estrangeiro, tais como a ópera “Amor de Perdição”, a convite do Teatro Nacional São
Carlos (com representações em Lisboa e Bruxelas no âmbito da Europália), "Auto Del Lirio y de
la Azucena," de José Peyro no Museu del Prado em Madrid, “Naufrágios e Milagres” de José
Alberto Gil, onde interpretou o papel principal no Centro Cultural de Belém, para o Festival dos
100 Dias. Realizou um recital a solo com o pianista Francisco Sassetti e um concerto dirigido
pelo Maestro John Leman no Teatro Camões (dia dos EUA), integrados na Expo’98.
Foi selecionada para interpretar Gilda (“Rigoletto” de Verdi) no Festival de Ópera da Cidade de
Lucca, em Itália.
No domínio da Ópera destacam-se, ainda, as interpretações de Euridice (Orfeo), Pamina (A
Flauta Mágica), Adele (O Morcego), Musetta (La Bohème), Giannetta (O Elixir do Amor), Norina
(D.Pasquale), Julieta (Romeu e Julieta), Gilda (Rigoletto) e Isabel (Floresta) de Eurico
Carrapatoso.
Dedica parte da sua carreira à divulgação da música portuguesa, tendo estreado um ciclo de
canções para soprano, trompa, piano e Orquestra de Eurico Carrapatoso e a obra “Aver-A-Ria”
do mesmo compositor. Deu um recital em Macau integrado nas comemorações do dia de
Portugal e interpretou Sibila na estreia absoluta da ópera “Auto de Coimbra” de Manuel Faria,
do qual resultou o lançamento de um CD. Da sua discografia faz também parte um trabalho em
conjunto com o cravista Mário Trilha, com Modinhas Portuguesas do século XIX.
Tem participado com regularidade nos principais festivais e temporadas de música do país, em
Concertos, Recitais e em Galas de Ópera sob direção dos maestros Michael Corboz, James
Colon, Donato Renzetti, Frans Brüggen, Christopher Hogwood, Michael Zilm, David Jimenez,
Ernst Schelle, Adriano Martinolli, António Saiote, Fernando Eldoro, Jorge Matta, Vasco Pearce
de Azevedo, António Vassalo Lourenço e César Viana, e ainda com os pianistas Gabriela
Canavilhas, João Paulo Santos, Carla Seixas, Ilda Ortin e Shao Ling.
Para além dos concertos com diversas orquestras por todo o país, onde se incluem a
interpretação de obras como “Carmina Burana”, Requiem de Mozart e 9ª Sinfonia de
Beethoven, realiza, com regularidade, gravações para a RTP, RDP e RTP Açores.
Obteve diversos prémios em concursos de canto, sendo de salientar o 1.º prémio no concurso
de canto em "Cleveland International Einsteddfod" (Inglaterra) e no concurso "Three Arts
scholarship" (U.S.A).
Recentemente, atuou no Coliseu do Porto ao lado de José Carreras num espetáculo
transmitido em direto pela RTP. Na sequência desta atuação realizou, a convite deste
prestigiado tenor, um concerto onde interpretaram árias e duetos de Ópera e Zarzuela.
No campo da pedagogia, tem realizado várias master classes a convite de Universidades e
Conservatórios Portugueses. É, desde 1998, docente do Departamento de Comunicação e Arte
da Universidade de Aveiro.
Carlos Guilherme | Tenor
Carlos Guilherme nasceu em Lourenço Marques, Moçambique. Estudou com John Labarge no
Conservatório Regional do Algarve e foi cantor residente do Teatro Nacional de S.Carlos de
1980 a 1992. O seu repertório inclui 38 papéis principais em 76 óperas, recitais e concertos por
todo o país sendo de realçar a sua colaboração com o Círculo Portuense de Ópera e a
Fundação Calouste Gulbenkian. A partir de 1987 foi convidado a cantar noutros países tais
como os Estados Unidos, Brasil, Moçambique, Bélgica, França e Israel. Gravou em CD “A
Canção Portuguesa”, com Armando Vidal e está de momento a gravar um CD com árias de
ópera acompanhado pela Orquestra do Norte. Além das principais orquestras portuguesas,
colaborou com a O. de Câmara de Pádua, do Comunal de Bolonha, Filarmónica de Moscovo e
Sinfónicas de Budapeste, de S.Francisco, de Israel de Pequim e de Shangai. Em Abril de 2001
estreou-se em Itália no Teatro Rossini. Voltou a Itália em 2005 para cantar nos Teatros
Comunais de Ferrara e de Módena Em 2003 atuou em Coimbra com o tenor José Carreras.
Melhorou a sua técnica vocal com Marimi del Pozo, Gino Becchi, Franco Campogalliano,
Claude Thiolass e Regina Resnik. É detentor do prémio “Tomas Alcaide” e de 4 trofeus “Nova
Gente”.
Orquestra Filarmonia das Beiras
A Orquestra Filarmonia das Beiras (OFB) deu o seu primeiro concerto no dia 15 de Dezembro
de 1997, sob a direção de Fernando Eldoro, seu primeiro diretor artístico. Criada no âmbito de
um programa governamental para a constituição de uma rede de orquestras regionais, tem
como fundadores diversas instituições e municípios da região das beiras, associados da
Associação Musical das Beiras, que tutela a orquestra.
A OFB é composta por 23 músicos de cordas de diversas nacionalidades e com uma média
etária jovem e, desde 1999, é dirigida artisticamente pelo Maestro António Vassalo Lourenço.
Norteada por princípios de promoção e desenvolvimento da cultura musical, através de ações
de captação, formação e fidelização de públicos e de apoio na formação profissionalizante de
jovens músicos, democratizando e descentralizando a
oferta cultural, a OFB tem dado
inúmeros concertos, além de desenvolver frequentes e constantes atividades pedagógicas
(programas pedagógicos infanto-juvenis, cursos internacionais vocais, instrumentais e de
direção de orquestra, etc.). Também sob estes princípios, apresenta, desde 2006, produções
de ópera diversas (infantil, de repertório ou portuguesa).
Do seu vasto histórico de concertos constam participações nos principais Festivais de Música
do país (Algarve, Aveiro, Coimbra, Estoril, Évora, Gaia, Guimarães, Leiria, Lisboa, Maia,
Óbidos, Porto, Póvoa de Varzim, Festa da Música e Dias da Música do Centro Cultural de
Belém) e do estrangeiro (Festival de Guyenne, França, em 1998, Festival de Mérida, Espanha,
em 2004, Concurso Internacional de Piano de Ferrol, Espanha, como orquestra residente, em
2007) ou importantes cooperações e coproduções com outros organismos artísticos. São estes
os casos de espetáculos no Coliseu de Recreios de Lisboa (com a companhia Cirque du Soleil,
em 2000) e no Coliseu do Porto (concertos Promenade); da interpretação da música de
Bernardo Sassetti para o filme “Maria do Mar” de Leitão de Barros, desde 2001; da execução
da ópera infantil “A Floresta”, de Eurico Carrapatoso, numa coprodução com o Teatro Nacional
de São Carlos, Teatro São Luís, Teatro Aveirense e Teatro Viriato, em 2004, reposta em 2008;
das colaborações com a Companhia Nacional de Bailado na produção dos bailados “Sonho de
uma Noite de Verão”, com o encenador Heinz Spoerli, em 2004 e, em 2006, “O Lago dos
Cisnes” de Piotr Tchaikowsky, ambos sob a direção de James Tuggle.
Ao longo da sua existência, a OFB tem sido regularmente dirigida por alguns maestros
estrangeiros e pelos mais conceituados maestros em atividade em Portugal e tem colaborado
com músicos de grande prestígio nacional e internacional, de onde se destacam os violinistas
Régis Pasquier, Valentin Stefanov e Wojciech Garbowski, os violoncelistas Irene Lima, Paulo
Gaio Lima, Teresa Valente Pereira e Aliaksandr Znachonak, os flautistas Patrick Gallois, Felix
Renggli e Istavn Matuz, os oboístas Pedro Ribeiro,
Alex Klein e Jean Michel Garetti, os
pianistas Pedro Burmester, Jorge Moyano, António Rosado, Miguel Borges Coelho, Gabriela
Canavilhas, Adriano Jordão, Anne Kaasa, Valery Starodubrovsky e Valerian Shiukaschvili, os
guitarristas Carlos Bonell, Alex Garrobé, Aliéksey Vianna, Jozef Zsapka, Paulo Vaz de
Carvalho e Pedro Rodrigues, ou o saxofonista Henk van Twillert, assim como os cantores Elsa
Saque, Elisabete Matos, Isabel Alcobia, Luísa Freitas, Patrícia Quinta, Paula Dória, Margarida
Reis, Susana Teixeira, Carlos Guilherme, João Cipriano Martins, João Merino, Mário Alves,
Nuno Dias, Rui Taveira, Tiago Matos, Luís Rodrigues, Jorge Vaz de Carvalho, Armando
Possante, José Corvelo ou José Carreras, sendo que dois concertos realizados, em 2009, com
este conceituadíssimo tenor constituirão, com toda a certeza, um marco para a história desta
orquestra. Simultaneamente, tem procurado dar oportunidade à nova geração de músicos
portugueses, sejam eles maestros, instrumentistas ou cantores.
Do repertório da OFB constam obras que vão desde o Século XVII ao Século XXI, tendo a
Direção Artística dado particular importância à interpretação de música portuguesa, quer ao
nível da recuperação do património musical, quer à execução de obras dos principais
compositores do século XX e XXI. Aí se incluem estreias de obras e primeiras audições
modernas de obras de compositores dos Séculos XVIII e XIX. Neste contexto, da sua
discografia fazem parte orquestrações do compositor João Pedro Oliveira sobre Lieder de
Schubert, a Missa para Solistas, Coro e Orquestra de João José Baldi e as 3ª e 4ª Sinfonias de
António Victorino d’ Almeida, sob a direção do próprio (2009). Outras áreas musicais como a
música para filmes ou o teatro musical são também incluídas, de forma a chegar ecleticamente
ao público, através da colaboração
com diversos artistas do panorama nacional onde se
incluem Maria João, Mário Laginha, Bernardo Sassetti, Dulce Pontes, David Fonseca, Nuno
Guerreiro, Mariza, Gilberto Gil, Carlos do Carmo, Alessandro Safina, Maria Amélia Canossa,
Nancy Vieira, Paulo Flores, Rui Reininho, Camané, Luís Represas, Carminho, João Gil, Boss
AC, Vitorino, Paulo de Carvalho, Rui Veloso ou James.
Estrutura Financiada pelo Secretário de Estado da Cultura / Direção-Geral das Artes
SÁB 12 JAN 21H30
DAZKARIEH | TRÊSPORCENTO | VITORINO VOADOR
4.º ANIVERSÁRIO DO BLOG ‘A CERTEZA DA MÚSICA’
Música | 135 Min. (c/intervalo) | M/6
Sala Principal | Preço Único 7€
Desde que me lembro a música esteve sempre presente na minha vida. O gosto pela escrita
também é antigo. A vontade de divulgar e mostrar a música de que gosto, em particular a
música feita por portugueses, já leva alguns anos também. Tudo isto somado originou o blog ‘A
Certeza da Música’.
Agora que o blog chega ao seu 4º ano de existência é altura de fazer uma grande festa, e nada
melhor que a fazer na melhor sala de Aveiro, divulgando alguns dos melhores nomes da nossa
música que apareceram nos últimos anos.
Por isso decidi convidar os Dazkarieh, os Trêsporcento e o Vitorino Voador, cada um com o
seu género musical, mas todos com um ponto em comum: O que fazem é feito com gosto e é
muito bom.
Conto com todos os que gostam de boa música, feita por portugueses, para fazerem parte da
festa que não é só minha, mas de todos!
João Nuno Silva – autor do blog ‘A Certeza da Música’
Os Dazkarieh estão de volta em 2012 com “Eterno Retorno”, o seu sexto trabalho de estúdio.
Com músicas de Vasco Ribeiro Casais e letras de Joana Negrão, os Dazkarieh assinam um
disco que reflete sobre a realidade como ciclos que se repetem e alternam, numa certa
reminiscência do conceito de Nietzsche. A busca interior, a vida, o amor e a passagem do
tempo são temas recorrentes dos Dazkarieh que também marcam presença neste disco.
“Eterno Retorno” começa a ser reconhecido internacionalmente e à semelhança do álbum
anterior, vai ser também editado na Alemanha, onde a banda fará uma tour durante este mês.
Com uma sonoridade única os Dazkarieh são rock alternativo e são folk experimental porque
combinam instrumentos mais comuns, instrumentos tradicionais portugueses e instrumentos
exclusivos. E porque os eletrificam mas também os mostram no seu estado mais puro, fazendo
acontecer a sua música original com versões de temas tradicionais portugueses. Quando
sobem ao palco provam que tudo isto, o passado e o presente, podem coexistir num mesmo
momento.
Chama-se “Quadro” o novo disco dos lisboetas Trêsporcento e a edição tem o selo da
Azáfama.
O single de apresentação, “Veludo”, já está disponível e a rodar nas rádios e formatos digitais.
A banda que nos brindou com a edição de Trêsporcento (EP 2009) e Hora Extraordinária
(CD 2011) - disco que esgotou na sua primeira edição nas lojas e deu a conhecer o bem
sucedido single “Elefantes Azuis” - regressa agora mais segura daquilo que quer fazer, sem
desvirtuar o caminho que começou a desenhar em 2009. O indie pop rock continua a nortear o
quarteto, que em tempos explorou o conceito de clandestinidade, mas que agora se expõe
mais à luz.
Vitorino Voador é uma faceta que, após muitos anos a compor compulsivamente, João Gil
sentiu a necessidade de começar a mostrar, deixando aqui de ser o “João”, o “Gil”, ou qualquer
outro dos nomes que ganhou nas várias bandas que integra/integrou. E é através de Vitorino
Voador que João Gil passa a expressar apenas a sua linguagem e a sua forma de contar
histórias e de fazer música. Na Time Out, consideram-no um “fazedor de pop estranha”. Talvez
tenham razão.
O primeiro “single”, “Carta de Amor Foleira”, faz parte da compilação Novos Talentos FNAC
2012 e integra «Vitorioso Voo», o EP de estreia de Vitorino Voador, composto por 6 temas e
com edição da Optimus Discos. Este EP conta o primeiro capítulo de uma história cujo
segundo capítulo está já escrito e ilustrado, com apresentação prevista para o início de 2013.
João Gil é músico profissional e integra os Diabo na Cruz, You Can’t Win Charlie Brown,
Feromona, flume e a banda de Diego Armés. Nasceu em Lisboa, em 1980.
Ficha Artística Dazkarieh:
Vasco Ribeiro Casais: Nyckelharpa, Custom Bouzouki, Gaitas Portuguesas, Braguesa,
Programações. Joana Negrão: Vozes, Adufe, Pandeireta. Rui Rodrigues: Cavaquinho,
Guitarra. João Campos: Bateria.
Ficha Artística Trêsporcento:
Tiago Esteves: voz e guitarra. Lourenço Cordeiro: guitarra. Salvador Carvalho: baixo. Pedro
Pedro: bateria.
Links:
http://acertezadamusica.blogspot.pt/
www.dazkarieh.com | https://www.facebook.com/DAZKARIEH |
Dazkarieh – Primeiro Olhar: https://soundcloud.com/#dazkarieh/primeiro-olhar
http://www.youtube.com/watch?v=tAKtFo3VRY&playnext=1&list=ALzxNYRMVOCRhyNNZpEBPGIa12ZyjNNwrf
http://tresporcento.pt/ | www.facebook.com/tresporcento | www.tresporcento.bandcamp.com
Trêsporcento - Elefantes Azuis: www.youtube.com/watch?v=KuJLEflJUeE&feature=related
Trêsporcento - Veludo: www.youtube.com/watch?v=_CBw86o6Foc&feature=youtu.be
SÁB 19 JAN 22H00
VICENTE PALMA
PARTO
Música | 60 Min. | M/6
Sala Principal | Preço Único 6€
“Parto” é o nome do primeiro trabalho de Vicente Palma.
As gravações do álbum dividiram-se pelos estúdios Meifumado, com Zé Nando Pimenta, e
pelos estúdios Namouche com Joaquim Monte. A produção esteve a cargo de Vicente Palma e
Miguel Pedro Guimarães (Mão Morta). O homónimo single passa já nas rádios e internet.
O filho de Jorge Palma traça a fronteira entre este seu trabalho e o desenvolvido com o pai
com uma frase “lá é como se eu fosse outra entidade, aqui sou eu na plenitude”...
Este trabalho é para desfrutar, para fazer o “peeling” de cada tema, redescobrindo-o a cada
audição, deixá-lo crescer em nós (e ele fá-lo-á).
Não é um álbum fácil mas... gostaríamos dele se fosse de outra forma?
Vicente Palma... vamos ouvir falar dele durante muitos anos.
Ficha Artística / Técnica:
Vicente Palma: voz/ piano e guitarra. Miguel: guitarra. Berton: bateria. Pedro: baixo. João
Martins: som foh
Links:
Vídeo “Parto”: http://www.youtube.com/watch?v=BTPmYBzrvGI
DOM 20 JAN 16H00
ESTÓRIA DO TAMANHO DAS PALAVRAS
LIMITE ZERO
Serviço Educativo | Teatro de Marionetas e atores | 35 Min. | M/4
Sala Principal | Preço Único 4€
Numa Biblioteca onde os livros são as casas das palavras, vive uma família: A mãe Palavra, a
filha Palavrinha e o pai Palavrão. Eles moram num livro antigo, que por ser já muito velho, está
a cair de podre e necessita de obras. Mas os autores só fazem obras para livros novos. A
novidade é que existe nessa Biblioteca um Papão, o Bicho-da-Prata, mais conhecido como o
Papa-livros, que se alimenta de palavras e devora todos os livros, fazendo a vida negra às
palavras que lá vivem. Mas um dia, a bibliotecária recebe um telefonema de um autor muito
famoso que anda a procura de palavras para o seu novo livro. É a oportunidade para a família
de palavras mudar de vida. Só que o famoso autor, armado em vedeta, escolhe a Palavra, a
Palavrinha, mas exclui o Palavrão do seu novo livro. Será que mãe e filha abandonarão o
marido e pai Palavrão em troca da casa nova?
Uma história do tamanho das palavras, onde o amor, o medo e a injustiça social confundem-se
entre o bem e o mal, numa divertida reflexão sobre os afetos e os valores éticos na sociedade
atual.
Um espetáculo de promoção do livro e da leitura, que promove, acima de tudo, o ser humano,
através das palavras.
Thomas Bakk (autor)
Ficha Artística / Técnica:
Texto: Thomas Bakk. Encenação e Cenografia: Raul Constante Pereira. Desenhos: Sandra
Neves. Desenho de luz: Pedro Carvalho. Música e Sonoplastia: Carlos Adolfo. Figurinos:
Inês Mariana Moitas. Interpretação: Raul Constante Pereira e Teresa Alpendurada. Design
Gráfico: Joaquim Gomes. Construção Cénica: Eduardo Mendes / Filipe Mendes / Hernâni
Miranda / João Loureiro / Inês Mariana Moitas. Produção Executiva: Pedro Leitão.
Fotografia: Susana Neves. Agradecimentos: Albano Martins / Dário Pais / Raquel Silva. Apoio:
Manuel Gaspar.
A Companhia:
A Limite Zero assume-se como organismo cultural voltado para a concretização de iniciativas
em diversos domínios artísticos. A nossa atividade estende-se à produção de espetáculos de
teatro e de formas animadas, à produção vídeo, e também à formação.
Assim, não limitando a nossa atividade à produção e promoção de eventos culturais, criámos
ainda um espaço de experimentação e cruzamento de diversas linguagens artísticas,
nomeadamente: a expressão dramática, as formas animadas e o vídeo.
Concordando com a importância que hoje assumem as correntes pedagógicas que apelam à
educação pela arte, a Limite Zero procura criar oficinas para crianças e adultos, que aliam a
experimentação e descoberta ao prazer de uma aprendizagem criativa. Temos, por isso,
disponíveis diversos ateliers no âmbito da expressão dramática, da escrita criativa, da
construção de formas animadas e da utilização do multimédia.
Assumimos o nosso espaço como lugar de cruzamento de linguagens artísticas, de
experimentação e de aprendizagem.
É nosso propósito dialogar com a comunidade através da arte.
“A imaginação é um músculo, treina-se.” Peter Brook
QUI 24 JAN 21H30
PATRICK WOLF
SUNDARK AND RIVERLIGHT - ACOUSTIC WORLD TOUR
Música Indie | 90 Min. | M/6
Sala Principal | Plateia 12€ | Balcão 10€
Patrick Wolf, um menino prodígio da música britânica, este ano está a celebrar 10 anos de
carreira com o álbum acústico ‘Sundark and Riverlight’, que se constrói de versões acústicas
de vários temas escolhidos do seu repertório.
É um Patrick Wolf como nunca havíamos ouvido. Um disco duplo com novos arranjos de
algumas das suas canções trabalhadas com um Ensemble de Câmara que as despe de efeitos
e energia, sem que se perca o seu vigor.
Álbuns como Wind in The Wires ou The Magic Position entre outros estão aqui representados.
Temas de Lycanthropy, Bluebells ou Teignmouth resultam em belos momentos de introspeção
artística, sem a complexidade da gravação original, mas com a poção mágica da simplicidade.
Será precisamente esta revisitação da carreira que Wolf vai apresentar no Teatro Aveirense,
aliando essa componente acústica ao seu lado teatral e expansivo, o que faz adivinhar um
concerto muito intimista.
Patrick diz “Estou tão contente por fazer estes concertos, sinto isto como uma aventura, não
como uma tour!”
Neste concerto faz-se acompanhar de Willemwiebe, um espantoso acordeonista que conheceu
na Holanda. – “Estava ansioso por ouvir os meus arranjos de cordas tocados no acordeão e
isso traz uma nova energia excitante para as canções”.
Quando Wolf resolveu fazer este disco com singles e algumas músicas favoritas dos seus fãs,
ele disse que precisava demonstrá-las de forma crua, como deveriam ter sido feitas
inicialmente. Disse ainda que seria divertido que aos 28 anos ele pudesse cantar novamente
músicas que faziam sentido para ele durante a sua adolescência.
Para quem desconhece a obra deste talentoso músico, esta é a grande oportunidade de
conhecer pelo menos um pouco de suas grandes canções, num formato que se mostra ainda
melhor que o original em diversos momentos.
Ficha Artística:
Patrick Wolf: voz, piano, ukelele, viola, harpa. Victoria Sutherland: violino, piano.
Willemwiebe Van Der Molen: acordeão. Craig White: oboé, corne inglês, responsável da
tournée. William Pollock: responsável da tournée. Hugo Costa: produção, responsável
português da tournée.
Links:
www.patrickwolf.com
http://www.myspace.com/officialpatrickwolf
http://www.facebook.com/patrickwolf
http://www.youtube.com/watch?v=3i-KqFCKa_c
http://www.youtube.com/watch?v=oWNJ_t1FdbI&playnext=1&list=AL94UKMTqg9B6OCHpHzjX42voljTGRT2m
SÁB 26 JAN 22H00
PREOCUPO-ME, LOGO EXISTO!
DE ERIC BOGOSIAN | COM DIOGO INFANTE
Teatro | 80 Min. | M/12
Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€
Ao longo de 1h15, Diogo Infante vai-se metamorfoseando em 8 personagens distintas, que
podemos encontrar atualmente em muitas cidades ocidentais, apresentadas de forma
caleidoscópica num confronto direto com o público, onde tabus e o absurdo de uma certa
modernidade são expostos.
A universalidade do discurso e dos paradigmas que representa, torna os textos de Bogosian
profundamente atuais e pertinentes.
A apatia generalizada, a ausência e/ou a contradição dos discursos, a ganância, a violência, o
sexo, as drogas, a religião, a banalidade do quotidiano, e a procura de sentidos para a vida,
são temas visados pelas suas personagens.
Todas usam o artifício do discurso direto para desabafar as suas frustrações e o público pode
facilmente reconhecê-las ou identificar-se com elas.
Ficha Artística / Técnica:
Tradução e Interpretação: Diogo Infante. Direção Cénica: Natália Luiza. Espaço Cénico e
Figurinos: Maria João Castelo. Desenho de Luz: João Cáceres Alves. Música Original: João
Gil com arranjos de Artur Costa. Sonoplastia: Paulo Costa / Magisom Coprodução:
Egeac/Cinema S. Jorge. Com o patrocínio do Montepio Geral
Biografias:
Eric Bogosian
Eric Bogosian é o autor de três romances, vários filmes e inúmeros trabalhos premiados para o
teatro. Trabalhou como ator no palco, no cinema e na televisão.
O seu trabalho mais conhecido, “Talk Radio”, que estreou Off-Broadway, foi adaptado para o
cinema e dirigido por Oliver Stone com o mesmo nome. Além de “Talk Radio”, Bogosian é o
autor de várias peças, incluindo “Suburbia”, que foi produzido pelo Lincoln Center Theater, em
1994.
A sua peça mais recente, “1+1”, foi produzida pelo New York Stage & Film em 2008.
Bogosian escreveu e protagonizou seis solos Off-Broadway, entre 1980 e 2000. Foi premiado
com três prémios OBIE, bem como o Drama Desk. Os solos, incluindo “Sexo, Drogas, Rock &
Roll” e “Pounding Nails in the Floor with my Forehead”, são produzidos em todo o mundo e
tornaram-se um dos pilares do repertório do teatro americano.
Além de representar os seus próprios solos, participa também em peças de teatro. Mais
recentemente, protagonizou “The Last Days of Judas Iscariot”, dirigido por Philip Seymour
Hoffman no Teatro Labirinto. No cinema, Bogosian tem tido destaque em filmes de Paul
Schrader, de Woody Allen, Oliver Stone, Robert Altman, Hackford Taylor, Egoyan Atom e Juiz
Mike.
Bogosian tem gerado uma grande variedade de trabalho ao longo dos últimos 30 anos.
Bogosian criou a série de televisão “High Incident” com Stephen Spielberg para a televisão
ABC e supervisionou a produção do filme “Bringing Back Balanchine” para o New York City
Ballet. Com o compositor Elliot Sharp, criou o dueto full-length, que foi produzido no Merkin
Hall.
Diogo Infante
Tem o curso de Formação de Atores da Escola Superior de Teatro e Cinema (1991). Estreia-se
no espetáculo "As Sabichonas" de Molière, com encenação de Ruy de Matos, no Teatro
Nacional D. Maria II (1989). Interpretou obras de Shakespeare, Tchekhov, Ibsen, Gil Vicente,
Botho Strauss, Frank MacGuiness, Manuel Puig, Harold Pinter, B. Brecht, Beckett, Büchner,
Eric Bogosian, John Patrick Shanley, Paul Rudnick, Tennessee Williams e Federico García
Lorca. Trabalhou com Carlos Avilez, Rui Mendes, João Lourenço, Richard Cottrell, John
Retallack, Rogério de Carvalho, Tim Carroll, Natália Luiza, José Peixoto, Bruno Bravo, Marco
D’ Almeida, Adriano Luz e Ana Luísa Guimarães. Encenou "O Amante" de Harold Pinter (Teatro
da Trindade, 1992), "Segredos" de Richard Cameron (Teatro da Trindade, 1993), "Um Vestido
para Cinco Mulheres" de Alan Ball (Teatro Municipal São Luiz, 1997), "Hamlets" de Eric
Bogosian (2003), "A Casa de Bernarda Alba" de Federico García Lorca (coenc. Ana Luísa
Guimarães, Teatro Municipal São Luiz, 2005), "Laramie" de Moisés Kaufmann (Teatro
Municipal Maria Matos, 2005), "Cabaret" a partir de Cristopher Isherwood (Teatro Municipal
Maria Matos, 2008), "O Ano do Pensamento Mágico" de Joan Didion (TNDM II, 2009) e "Um
Elétrico Chamado Desejo" (TNDM II, 2010). Integrou o elenco de várias produções televisivas
e, no cinema, participou em diversos filmes. Entre 2006 e setembro de 2008, desempenhou a
função de Diretor Artístico do Teatro Maria Matos e, entre 2008 e 2011, foi Diretor Artístico do
Teatro Nacional D. Maria II.
Natália Luiza
Maputo, Moçambique, 1960. Licenciada em Teatro, Formação de Atores, pela Escola Superior
de Teatro e Cinema, Bacharel em Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de
Lisboa, tem dividido a sua atividade como encenadora, formadora e atriz.
FEVEREIRO’13
SEX 01 FEV 21H30
NÉ LADEIRAS
À FLOR DA PELE
Música Tradicional | 80 Min. | M/6
Sala Principal | Preço Único 8€
Espetáculo intimista, criado especialmente para salas, onde a artista faz-se acompanhar por
dois músicos multi-instrumentistas.
Neste regresso da icónica artista aos palcos Nacionais, com grande proximidade/interação com
o público, juntam-se linhas melódicas do passado e presente do seu reportório, destacando-se
ainda revisitações a temas como “Argila de Luz” da Banda do Casaco, “Manifiesto” do Chileno
Victor Jara, “Benditos” de Zeca Afonso, “Monção” da Sétima Legião ou até "song of the
Sybil" dos míticos Dead Can Dance, a par ainda com sonoridades judaica, Portuguesa e AfroBrasileira.
À Flor da Pele, de Né Ladeiras, vivem canções e memórias que atravessam o tempo e a alma.
São de um lugar sem nome porque já se tornaram em tudo o que existe.
Este formato de concerto, tem a particularidade da artista, em sintonia com o Teatro Aveirense,
possibilitar
a
participação
de
grupos
corais,
coros
de
orfeão,
ou
outros,
para
interpretarem alguns temas do saudoso Zeca Afonso. Não é só um concerto, é uma
experiência, um momento único.
Ficha Artística/ Técnica:
Né Ladeiras: voz, guitarra, adufe, castanholas, pandeireta, kazoo e berimbau. André Piteiras:
Cajon, darbuka, djembe, adufe, pandeireta galega, bilha d´água, berimbau e bombo português.
Amadeu Magalhães: Guitarra(s) Portuguesa, campaniça, braguesa, cavaquinho, Gaita de
Foles e Adufe. João Tavares: Técnico Som. João Brites: Técnico de Luz.
Links:
https://www.facebook.com/Ne.Ladeiras
Vídeos:
https://www.facebook.com/events/280934085304708/
http://vimeo.com/27621691
http://www.youtube.com/user/shaktimoon?feature=watch
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=AK4k23kHJXo
Músicas: http://soundcloud.com/nladeiras
Bio: https://www.facebook.com/pages/N%C3%A9-Ladeiras-P%C3%A1gina-Oficial/12850272
3916681?ref=ts&sk=info
Reportagem: http://www.imagemdosom.com/index.php/reportagens/item/1039-ne-ladeiras-cineteatro-eduardo-brazao
SÁB 02 FEV 21H30
SHOW NICO
COM NICOLAU BREYNER
Stand-Up | Música | 80 Min. | M/4
Sala Principal | Plateia 12€ | Balcão 10€
Toda a gente fala da crise económica. Nicolau Breyner não é exceção. Também ele tem algo a
dizer sobre a crise.
Mas o que o diferencia das outras pessoas, é que Nicolau Breyner acha que esta crise não é
mais importante nem merece mais destaque na sociedade do que as outras crises com que,
diariamente, as pessoas se debatem. Crises essas que vão da crise de valores às crises
existenciais e de identidade, passando pelas crises de nervos, crises políticas e até crises de
fígado.
E com o otimismo que lhe é próprio, Nicolau vai fazer as pessoas perceberem que todas as
crises têm um lado positivo. Sim, porque as crises até trazem vantagens às pessoas. Quer
dizer, quanto mais não seja na sua cabeça.
Show Nico é uma viagem introspetiva pela vivência individual e coletiva de Nicolau Breyner,
enriquecida pela observação e a experiência ganha ao longo dos anos, onde todas as crises
são questionadas e desmistificadas pelo olhar crítico e pontos de vista muito próprios.
Show Nico é um espetáculo de stand-up intervalado com sketches humorísticos alusivos aos
temas que Nicolau aborda, bem como de pequenas intervenções de uma atriz convidada. Pelo
meio, Nicolau canta e encanta acompanhado de uma magnífica banda ao vivo e veste a pele
de vários personagens satiricamente criados para retratar algumas temáticas.
Resumindo, Show Nico é um belo espetáculo para rir muito e bem dispor.
SEX 08 FEV 22H00
A LOJA DAS LAMPARINAS
COM ELSA GALVÃO E JOÃO DIDELET
Teatro | 75 Min. | M/6
Sala Principal | Preço Único 10€
A Loja das Lamparinas não é uma comédia, mas faz rir.
Não é um drama, mas dá que pensar.
A Loja das Lamparinas, não é um espetáculo típico. É uma recolha de contos de todo o mundo,
uns divertidos, outros dramáticos, mas todos capazes de nos fazer brincar com questões que
preocupam a humanidade desde a origem dos tempos.
Um espetáculo desconcertante, para quem gosta de rir e pensar.
Nasreddin Hôdja andava um dia a cercar a sua casa de migalhas de pão. Um transeunte parou
e perguntou-lhe:
- Qual a razão de tão singular prática?
- É para me proteger dos tigres.
- Mas aqui não há tigres.
- Pois. Vês que resulta.
Ficha Artística/ Técnica:
João Didelet: Actor/Autor. Elsa Galvão: Atriz/Autora. André Alves: Ilustrador. Pedro
Domingos: Desenho de Luz. Miguel Fevereiro: Desenho de som e música. Jorge Barat:
Técnico Som. Andreia Rocha: Figurinos. Nuno Barroca: Diretor Técnico YSC. Paulo Sousa
Costa: Produtor. Rui Carvalheira: Dir. Produção
SÁB 09 FEV 21H30
CELINA DA PIEDADE
+ BAILE FOLK
Música World | 75 Min. | M/6
Sala Principal + Salão Nobre | Preço Único 8€
Em fim-de-semana anterior ao Carnaval o Teatro Aveirense sugere o concerto de Celina da
Piedade na Sala Principal seguido de Baile Folk no Salão Nobre.
Celina da Piedade é acordeonista e cantora e já não se lembra da época em que ainda não o
era. Cresceu num caldeirão de sonoridades diferentes, rodeada de música por todos os lados.
Consta que o seu primeiro concerto foi em Castro Verde, aos 6 anos de idade. Desde então, a
par com os estudos musicais - feitos no Conservatório de Setúbal - dedicou-se a aprender de
coração músicas novas, músicas velhas e a tocá-las, a entregá-las aos ouvidos que as
quisessem receber. A sua versatilidade musical tem-lhe aberto as portas à colaboração com
diversos artistas, dos quais se destaca Rodrigo Leão, a quem acompanha desde 2000. Tem
colaborado com artistas como Mayra Andrade, Ludovico Einaudi, Uxia, Gaiteiros de Lisboa,
Pedro Moutinho, Né Ladeiras, Samuel Úria, João Coração, Homens da Luta, entre tantos
outros. Dos seus projetos pessoais destacam-se os grupos Uxu Kalhus e Modas à Margem do
Tempo, ambos dedicados à intervenção sobre música tradicional, área em que tem tido
particular relevo.
Agora na sua carreira em nome próprio, com o seu primeiro CD “Em Casa” editado em
Setembro de 2012, Celina da Piedade apresenta-se em concerto com um repertório variado que vai desde composições suas a temas do cancioneiro popular, um pouco de fado, músicas
de raiz de diversas partes do mundo -, que é espelho do seu percurso como artista, rico em
experiências. São uma espécie de biografia musical, ora delicada, ora intensa, sempre cheia
de sensibilidade e emoção.
“um dos melhores discos portugueses do ano, sem dúvida. *****”
António Pires in Blitz
“’Em Casa’ é o passo que faltava para afirmar Celina como uma das mais talentosas
instrumentistas portuguesas da atualidade”
Miguel Azevedo in Correio da Manhã
“(...) a reinvenção da música tradicional portuguesa. (...) Celina da Piedade está na música
como quem está em casa.”
Carolina Freitas in Jornal de Letras
O Baile Folk no Salão Nobre versará danças Folk com origens por toda a Europa,
nomeadamente França, Bélgica, Portugal ou Inglaterra onde Mazurkas, Scottish, Cercle,
Chappelloise ou mesmo Valsas são reinventadas dinamizando a música e dança de uma
forma bonita, inovadora, divertida, sensual. Danças de grupo, danças de par, danças em linha
de livre interpretação, sem regras rígidas.
Ficha Artística / Técnica:
Celina da Piedade: Acordeão e Voz. Múcio Sá: Guitarra, Bandolim. Alex Gaspar: Percussão,
Serrote Musical, Loops. Tânia Lopes: Bateria Tradicional.
Baile Folk organizado em parceira com a TradFolkAveiro.
Links:
www.celinadapiedade.com | www.tradfolkaveiro.com
“Assim me explico” - http://www.youtube.com/watch?v=9PpAQXP5E6c
“Calimero e a Pêra Verde” - http://vimeo.com/23917548
“Disse-te adeus” - http://www.youtube.com/watch?v=sB9bNKXGl6U&feature=plcp
SÁB 16 FEV 22H00
DRÁCULA
VORTICE DANCE COMPANY
Dança | 75Min. | M/3
Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€
Para a criação da peça Drácula, além de se inspirarem na obra literária de Bram Stoker,
(escrita no virar do século e final da época vitoriana, que imortalizaria Vlad Tepes III, o
empaleador transformando-o num vampiro de poderes ancestrais), os coreógrafos Cláudia
Martins e Rafael Carriço beberam noutras fontes. Novas personagens, atuais ou não como a
Baronesa Bathory, outras lendas, mitos e medos, que ainda hoje nos perseguem, serviram de
mote à criação. Todos estes elementos têm em comum o facto de pertencerem a um fabuloso
e enigmático universo de horror.
A peça começa vinculando-se e desvinculando-se da linha de ação do romance invocando as
suas personagens, e, por novas linguagens, transmite uma ambiência mística de dor,
alucinação, fúria e perda.
“Desde que o seu príncipe (Conde Drácula) se ausentara para a guerra, que o sono da
princesa Elisabeth fora atormentado por pesadelos de terror e sangue”... atirou-se ao rio. Uma
morte que causou tormento, revolta e sede de vingança. O homem que outrora amara, tornouse vampiro senhor das trevas. “Não procuro a jovialidade nem o regozijo, nem a volúpia de
muito sol e águas borbulhantes que tanto agradam os jovens e felizes.” {Drácula}
No desenrolar da peça acontece essencialmente uma desmultiplicação da personagem
Drácula, que vai assumindo diferentes formas, caras, animais e corpos também eles presentes
no mundo atual, o de hoje. A essência desse ser malévolo e de muitas outras personagens é
transposta para a contemporaneidade, explorando-se os vários contextos e as várias formas de
como um lado sombrio de nós mesmos, ou um lado sensualmente perverso ou até um amor
puro tornado tragédia, são passíveis de acontecer entre nós. Somos seres voláteis,
alimentados a sangue corrente... somos de trato fácil, mas complexamente difíceis de
entender... mulheres e homens, são unha e carne que se enrola em jogos de dominação
versus submissão permissiva. “A cor formosa tornou-se lívida, os olhos pareciam lançar faíscas
do fogo do inferno, a fronte enrugou-se como se as dobras de carne fossem os cachos de
cobras de Medusa e a boca adorável, manchada de sangue, tornou-se um quadrado
escancarado, como nas máscaras de cólera dos gregos e dos japoneses. {Dr. Seward sobre
Lucy morta-viva}.
A nossa matéria é carne, brutalmente ensanguentada e nutrida com a essência de cada um.
Essencialmente não somos puros, naturalmente, não somos bons todos os dias. É a nossa
natureza, é a nossa maior fraqueza. Podres de medo, sucumbimos a tentações fáceis, fáceis
de mais...
Ficha Artística e Técnica:
Direção: Cláudia Martins e Rafael Carriço. Coreografia: Cláudia Martins e Rafael Carriço.
Cenografia / Videografia / Sonoplastia : Rafael Carriço. Figurinos: Cláudia Martins. Assistente
Coreografo: Jorge Libório. Intérpretes: Cláudia Martins, Rafael Carriço, Rafaela Reis,
Joana Puntel, Fábio Simões, Renato Vieira, Anna Kurlikova, Kim Potthoff, Rita Pereira,
Tiago Coelho, Valdemir Santos, David Santos. Direção Técnica: Nuno Martins. Desenho de
Luz / Audiovisuais: Luís Paz. Coprodução: Vortice Dance Company, Opera da Macedónia.
Apoio: Direção Geral das Artes; Ministério da Cultura
Música:
Wojciech Kilar - The Beginning; The King of Fire; The Storm; The Brides; Love Eternal;
Philip Glass - In His Cell; Dracula; The Castle; When the Dream Comes;
Rachmaninov - Prelude Nº.2 In C Sharp Minor
Lou Reed - Perfect Day
Links:
www.vorticedance.com
http://www.youtube.com/watch?v=zM-DfaCcIVQ
Biografia:
Vortice Dance Company
Sob direção artística dos coreógrafos e bailarinos Cláudia Martins e Rafael Carriço, a Vortice
Dance Company, desenvolve o seu trabalho na dança contemporânea, sendo uma das mais
prestigiadas companhias portuguesas e das que mais prémios tem recebido além-fronteiras.
O seu trabalho tem sido largamente elogiado pela critica internacional destacando-se o jornal
“The Guardian” , “Diario de Navarra”, “Diario de Gijon”, “Expresso”, entre outros.
Para a sua atividade artística, a companhia conta com o apoio da Direção Geral das Artes /
Secretaria de Estado.
Prémios
• Grand Prix of Choreography, Phillip Morris, Ballet and Choreography Competition, Helsinki
2001, entregue pela Presidente da Finlandia, Mrs. Tarja Halonem, na Opera de Helsinquia.
• Audience Award, 4th Japan International Ballet & Modern Dance Competition, entregue por
sua Alteza Principe Takamado do Japão e Maia Plisetskaya, em 2002.
• Em Novembro 2000 são finalistas na categoria de dueto contemporâneo no 9º Concours
International de Danse de Paris.
• Mensão Honrosa da Cidade de Ourém, em 2003.
• Phillip Morris Recognizement Award no 7th International Baltic Ballet Festival, na Opera de
Riga, Latónia, entregue por Mrs. Vaira Vike-Freiberga, Presidente da Letónia.
• Audience Award no Best Solo and Duet Festival, at Trafo House of Contemporary Arts in
Budapest, Hungary, 2005
• Phillip Morris Recognizement Award, no 9th International Baltic Ballet Festival na Opera de
Riga, Letónia, em 2004.
• 1th Prix Profissionelle na Competition Printemps de la Danse, Gland, Suissa, em 2001.
• Recognizement Award, no 13th International Baltic Ballet Festival na Opera de Riga,
Letónia, em 2008, entregue pelo Presidente da cidade de Riga.
• Culture Award, entregue na Gala Troféus Afonso Lopes Vieira, pelo jornal Região de Leiria,
2009.
• Feminine Culture Award, entregue na Noite de Gala Jornal “O Mirante”, Portugal, 2009.
Festivais | Eventos
• Estreia mundial de “Your Majesties, Welcome to the Anthropocene” no Internacional Ballet
Festival of Miami, USA.
• Coreógrafos do Espetáculo de Inauguração Oficial Da Estação de TGV de Liége, obra do
arquiteto Santiago Calatrava, a 18 de Setembro de 2009, numa produção Franco Dragone.
• “Dançar Debussy” atuação com a pianista luso-americana Jill Lawson, no Palácio Real de
Madrid, para a televisão espanhola
• Apresenta-se por cinco vezes na “Gala Concert” do Festival Internacional de Ballet do Báltico,
onde tem sido congratulada com o Prémio de Reconhecimento Artístico.
• Kuopio Dance Festival, Finlândia
• Mónaco Dance Forum
• Veranos de la Villa de Madrid
• Printemps de la Danse, Suiça
• Festival Internacional de Dança de Casablanca, Marrocos
• 31 Moussem Culturel International d’Assilah
• Festival Internacional de Artes de Budapeste
• Gala Dance Energy, patrocinada pela PRAIS Foudation na Ópera Nacional da Roménia
• XI Festival Cádiz en Danza – MOV.S 2012
• XI Opera and Dance Season Bolzano, Italia
• entre outros.
A VORTICE.Dance já se apresentou em vários países, destacando-se os seguintes teatros,
festivais e eventos:
Ópera de Helsínquia, Finlândia | Ópera da Macedónia | Ópera de Riga, Letónia | Ópera
Nacional da Roménia, Bucareste | Centro Cultural da Villa de Madrid, Espanha | National
Dance Theatre, Budapeste, Hungria | Theatre Odeon, Bucareste, Roménia | Aichi Prefectural
Art Theater, Nagoya, Japão | Forum Grimnaldi, Mónaco | Trafo House of Contemporary Arts,
Budapeste, Hungria | Theatre Des Champs Élysèes, Paris, França | Forum des Halles, Paris,
França |Theatre Mohammed V, Rabat, Marrocos | Estação de TGV Liége-Guillemins, Bélgica |
Choreographers Showcase, Copenhaga, Ópera da Dinamarca | Theatre Comunale, Bolzano,
Itália | Theatre Comunale di Carpi | Gran Teatro Cádiz, Espanha | Teatro Jovellanos, Gijon,
Espanha | Teatro Gayarre, Pamplona, Espanha | Olympia Theater, Miami, USA | Broward
Center, Miami, USA | entre outros.
Televisão
• “Dancing Debussy” espetáculo com a pianista luso-americana Jill Lawson no Palacio Real de
Madrid para a televisão espanhola (TVE).
• Documentário “Duvidavida” acerca da vida do escritor David Mourão Ferreira para a televisão
portuguesa (RTP2).
• “Bastidores da Dança” – Documentário acerca da Vortice Dance Company para a televisão
portuguesa (RTP2).
SÁB 23 FEV 22H00
O BAILE
DE ALDARA BIZARRO
ESPETÁCULO PARTICIPATIVO PARA TODOS OS PÚBLICOS
Serviço Educativo | Dança | Música | 65 Min. | M/6
Sala Principal | Preço Único 6€
O espetáculo participativo O Baile, coreografado por Aldara Bizarro, com música original de
Artur Fernandes, apresentado pela primeira vez no Serralves em Festa de 2012, foi inspirado
no filme «O Baile», de Ettore Scola (1983), e na memória dos bailes de bairro, de aldeias e de
vilas de Portugal.
A partir da pesquisa dos bailes tradicionais e das várias formas da dança, procurou-se recriar
um baile contemporâneo, inspirado nas ideias e perceções dos participantes e incluindo três
níveis de envolvimento: os profissionais (bailarinos, músicos e coreógrafa), as comunidades
que ensaiaram de propósito para o efeito, e o público que assiste ao espetáculo, e que acaba
por se envolver no baile de forma espontânea.
Um Baile que conta a história de uma localidade ou de um bairro.
Ficha artística/ técnica:
Conceção, direção e coreografia: Aldara Bizarro. Interpretação/cocriação: Costanza Givone,
Isabel Costa, Bruno Rodrigues, Manuel Henriques e Diana Serrano, e os participantes da
comunidade. Criação Musical: Artur Fernandes (Danças Ocultas). Interpretação musical:
Artur Fernandes, (concertina), Marco Figueiredo (piano) e Miguel Calhaz (contrabaixo), e os
músicos da comunidade. Desenho de luz: Francisco Tavares Teles. Vídeo: Catarina Santos.
Administração: Francisca Vaz Pinto. Produção: Jangada de Pedra. Ensaiador musical: Marco
Figueiredo. Coprodução: Jangada de Pedra, Cultideias/ Municípios da Cultrede Município de Gouveia; Município de Pombal; Município de Seia; Município de Ponte
Lima; Município de Paredes de Coura; é uma iniciativa integrada no programa do Serralves
em Festa, realizada em parceria com o Manobras no Porto - Centro Histórico 2011/2012.
Financiamentos: Jangada de Pedra é uma estrutura financiada por Governo de
Portugal/Secretaria de Estado da Cultura/Direção Geral das Artes. Parcerias: Liga dos
Combatentes, Casa Café Mindelo, REDE - Associação de Estruturas para a Dança
Contemporânea (membro fundador da associação).
Links:
www.jangada.pt
MARÇO’13
SEX 01 MAR 22H00
VINICIUS CANTUÁRIA E PIERRE ADERNE
CANTANDO HISTORIAS
Música Popular Brasileira | 75Min. | M/6
Sala Principal | Plateia 10€ | Balcão 8€
Dois dos maiores artistas da música brasileira contemporânea, que vivem em diferentes
diásporas, apresentam-se juntos contando histórias e cantando cancões.
Ambos escritores de cancões de mão cheia, cada um a seu tempo: Vinicius Cantuária,
presenteou Caetano com o tema "Lua e Estrela" - um dos maiores sucessos de sua carreira Pierre Aderne ofereceu a Seu Jorge “Mina do Condomínio”, tema mais executado nas rádios
brasileiras em 2010.
Vinicius e Pierre têm levado suas músicas aos mais distintos países: do Japão, aos Estados
Unidos, de Portugal a Inglaterra, colaborando com os mais importantes músicos do jazz e da
world music de hoje, Pierre com Madeleine Peyroux, Melody Gardot, Sara Tavares, Mário
Laginha, Daniel Jobim, Jorge Palma, Cuca Roseta, e Vinicius com Bill Frisell, Norah Jones,
Jesse Harris, Sakamoto entre tantos outros.
Aderne e Cantuária, amigos de longa data do Rio de Janeiro, um radicado em Nova Iorque, o
outro em Lisboa, unem-se pela primeira vez para um encontro histórico em solo luso.
Ficha artística:
Vinicius Cantuária: voz e violão. Pierre Aderne: voz e violão.
SÁB 02 MAR 21H30
A BELA ADORMECIDA
BAILADO EM UM PRÓLOGO E DOIS ATOS
RUSSIAN CLASSICAL BALLET
Dança | Bailado | 140 Min. (c/ intervalo) | M/3
Sala Principal | Plateia 25€ | Balcão 22€
A Classic Stage orgulha-se de apresentar o bailado “A Bela Adormecida”. A deslumbrante
obra-prima do bailado que vai encantar o público Português, interpretado pela brilhante e
prestigiada Russian Classical Ballet, que apresenta um esplendoroso elenco de Estrelas da
Dança Internacional que dão corpo a esta companhia, liderada por Evgeniya Bespalova (na
personagem de Aurora) e Denis Karakashev (na personagem de Príncipe Désiré).
A Bela Adormecida desperta a magia dos contos de fadas. Um mundo encantado de castelos
e florestas, maldições e fadas; somente o beijo do amor verdadeiro conseguirá desfazer o
feitiço – a sagração do Romantismo.
Baseado no conto “La Belle au bois Dormant”, de Charles Perrault, bem ao estilo francês do
século XVIII, é considerado um dos bailados que maior interesse desperta no grande público.
Repleta de romantismo e marcada pelo lirismo, esta obra representa um grande desafio para
os bailarinos, sobretudo na interpretação da personagem principal Princesa Aurora, exigindo
um estilo académico cristalino – elegante e frágil.
Dançado por todas as companhias do mundo, esta obra-prima de Pyotr Tchaikovsky é sem
dúvida uma das mais belas páginas do ilustre compositor russo. Melodias imperecíveis como
“Rosa Adagio” e “Grande Valse Villageoise” revelam o lirismo do autor. A relação da música
de Tchaikovsky com a coreografia de Marius Petipa é de tal forma perfeita que seria difícil
imaginar outra leitura da partitura. Por isso, música e coreografia numa simbiose genial fizeram
com que esta peça fosse considerada a obra emblemática da dança clássica.
Esta produção clássica apresenta cenografia de uma beleza e um realismo incríveis, figurinos
manufaturados com detalhes sumptuosos, e um elenco de solistas e corpo de baile
irrepreensíveis liderados por duas Estrelas da Dança Internacional.
Aceite o nosso convite e assista à obra-prima de Tchaikovsky, um momento imperdível e
memorável que irá certamente querer partilhar.
Ficha Artística:
Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky. Libreto: Ivan Vsevolojsky e Marius Petipa. Coreografia
Marius Petipa | Cenografia Russian Classical Ballet | Figurinos Evgeniya Bespalova |
Desenho de luz Stanislav Rybin | Première 15 Janeiro de 1890, Teatro Mariinsky, em São
Petersburgo, Rússia
DOM 03 MAR 16H00
OPERAÇÃO ÓPERA! LA SERVA PADRONA
ORQUESTRA FILARMONIA DAS BEIRAS | MÚSICA NA ESCOLA 2013
Serviço Educativo | Música Clássica | 50 Min. | M/4
Sala Principal | Preço Único 4€
A obra escolhida para este programa de Música na Escola relaciona-se com a ópera, o grande
espetáculo vocal, marcante na cultura europeia desde há quatrocentos anos. Trata-se do
intermezzo, La Serva Padrona de Giovanni Battista Pergolesi (1710-1736). O intermezzo é uma
mini ópera, bem-disposta, que era apresentada durante o intervalo das grandes óperas e que,
neste caso, tem três personagens de recorte cómico, duas das quais cantam, mas a terceira
é… muda!
Serpina trabalha e vive na casa de Uberto, seu patrão, que a criou desde pequena. Já mulher,
a empregada Serpina está decidida a conquistar o coração de Uberto e, assim, tornar-se a
patroa da casa. Construindo mil e uma artimanhas engraçadíssimas com a ajuda do criado
Vespone, Serpina acaba por conquistar o amor de Uberto.
Música na Escola:
Todos os anos, a Orquestra Filarmonia das Beiras leva a música a milhares de crianças do
1.º Ciclo, com o Projeto Música na Escola.
Música na Escola é um projeto de ação educativa que tem como objetivo a divulgação,
formação, sensibilização e desenvolvimento do gosto musical do público infantil. A tipologia, o
formato e o tipo de espetáculo pretende dar ênfase à participação das crianças no processo de
realização musical, através da interação com a orquestra por meio de jogos musicais. Para o
ano de 2013, a temática escolhida para o programa do Música na Escola relaciona-se com a
ópera – “Operação Ópera! La Serva Padrona” – onde se irá abordar a ópera cómica La
Serva Padrona, de Giovanni Battista Pergolesi.
Esta obra singular do repertório lírico apresenta características que lhe conferem grande
potencialidade pedagógica a ser explorada por variados enquadramentos. Como em tantas
outras experiências didáticas, a oportunidade de ouvir uma orquestra ao vivo, cantores líricos e
explicações sobre aquilo que é ouvido, pode proporcionar uma perspetiva de transversalidade
disciplinar entre expressão artística e áreas curriculares científicas e humanísticas.
O concerto pedagógico é realizado em interatividade entre a orquestra, os cantores solistas,
as crianças e um apresentador. A audição ativa, através da participação das crianças, é uma
das metodologias privilegiadas em complemento com a experiência única e riquíssima de ver,
ouvir e sentir uma orquestra ao vivo, a acompanhar os cantores, bem como a oportunidade de
interagir com ela.
Finalmente, as crianças são convidadas a assistir a um concerto durante o fim-de-semana na
companhia das suas famílias – Concerto de Família - tendo aí o privilégio de serem elas
próprias os guias dos seus pais e familiares numa oportunidade de partilhar novos
conhecimentos, cultivar e desfrutar do prazer de ouvir música.
Este projeto é apresentado pelo Professor Jorge Castro Ribeiro.
Ficha Artística:
Orquestra das Beiras. Jorge Castro Ribeiro: apresentador. Leandro Alves: encenação.
Elenco: Serpina – Bel Viana e Vera Silva; Uberto – Nuno Dias e baixo a indicar; Vespone – a
indicar.
SÁB 09 MAR 22H00
JORGE PALMA
ÍNTIMO
Música | 80 Min. | M/12
Sala Principal | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€
Jorge Palma acompanhado por um músico muito especial, o seu filho, Vicente Palma
apresenta esta tour acústica, criada especificamente para espaços que permitam um maior
intimismo.
Aquele que é por muitos considerado o melhor “cantautor” Português, cria um ambiente de
interatividade e proximidade com o público. O artista viaja por 40 anos de carreira revisitando
temas que todos conhecemos. Umas vezes sussurrados ao piano, outras em plenos pulmões à
guitarra mas sempre com o excêntrico génio que se lhe reconhece.
Este é um concerto especial, um evento único, uma noite mágica que seguramente
proporcionará momentos inesquecíveis para quem é fã de Jorge Palma e não só.
Ficha Artística/ Técnica:
Jorge Palma: Piano, Guitarra, Voz. Vicente Palma: Piano, Guitarra. Mário Pereira: Técnico
som / Técnico de palco. Carlos Gonçalves: Técnico luz. Rui Braga: Road Manager.
Produção: Ponto G - Imagem & comunicação.
Links:
www.jorgepalma.pt
http://www.youtube.com/watch?v=0q_Dw-QD-Qk
http://www.youtube.com/watch?v=vLUTpcyuKjE
http://www.youtube.com/watch?v=3Pn8taLt0tw
http://www.youtube.com/watch?v=Cgd-bmgQE04
SÁB 16 MAR 22H00
OS POETAS - ENTRE NÓS E AS PALAVRAS
COM RODRIGO LEÃO
Música | Poesia | 75 Min. | M/3
Sala Principal | 1.ª Plateia 15€ | 2.ª Plateia 12€ | Balcão 10€
Rodrigo Leão e Gabriel Gomes voltam a encontrar-se num palco cheio de poesia: Os Poetas Entre Nós e as Palavras é um espetáculo onde estes dois veteranos músicos descobrem as
melodias que carregam os poemas de algumas das mais importantes vozes da nossa
paisagem poética como Mário Cesarinny, Herberto Helder, Luísa Neto Jorge e Adília Lopes.
Gabriel Gomes no acordeão e metalofone, Rodrigo Leão nas teclas e metalofone, um violino,
um violoncelo e um ator nas declamações congregarão toda a sua experiência – que
coletivamente inclui passagens por grupos como A Sétima Legião, os Madredeus ou o Cinema
Ensemble - em composições originais que interpretam com melodias, harmonias e ritmos todo
um universo de palavras com que os nossos poetas foram tentando traduzir o mundo.
Um espetáculo que se adivinha intenso e mágico, de cruzamento de paisagens poéticas feitas
de palavras e paisagens musicais feitas de sons. A combinação perfeita.
Ficha Artística:
Rodrigo Leão: teclas e metalofone, Gabriel Gomes: acordeão e metalofone. Viviena
Tupikova: violino. Sandra Martins: violoncelo. Miguel Borges: ator
SEX 22 MAR 21H30
SÁB 23 MAR 15H00
GIL VICENTE NA HORTA
A PARTIR DE O VELHO DA HORTA E OUTROS TEXTOS DE GIL VICENTE
VERSÃO CÉNICA E ENCENAÇÃO DE JOÃO MOTA | TEATRO NACIONAL DONA MARIA II
Teatro | 100 Min. | M/12
Sala Principal | Preço 10€ | Preço c/ desconto para <18 anos 7€
Peça construída a partir de O Velho da horta, apresentada a D. Manuel no ano de 1512, e
outros textos de Gil Vicente, primeiro autor de língua portuguesa que faz a transição da época
Medieval para a época do Renascimento. Nesta farsa, onde se exalta a vitória da juventude
contra a velhice e a morte, o espectador é colocado perante uma intriga engenhosamente
construída. Um reencontro com a feira alegórica de personagens vicentinas, com as suas
questões metateatrais, com o pensamento das sátiras e costumes.
O Velho da horta é uma peça de enredo, na qual se desenvolve uma ação contínua e
encadeada com uma personagem marcada pelo conflito entre a razão e o sentimento amoroso:
"Que morrer é acabar e amor não tem saída". A partir do sonho-pesadelo do Velho, evocam-se
ainda neste espetáculo algumas das mais importantes obras de Gil Vicente: Todo o mundo e
ninguém, Barca do Inferno, Auto da Cananeia, Auto da Alma, Auto da Festa, Auto Pastoril
Português, Tragicomédia do Inverno e Verão e Auto da Índia.
A intemporalidade da obra de Gil Vicente é recuperada neste espetáculo popular, sagrado e
profano que atravessa o tempo até aos dias de hoje com uma acutilante perspetiva sobre a
sociedade contemporânea.
"(...) o espetáculo exibe uma dramaturgia coerente, concisa e dramaticamente eficaz (...) um
desempenho sério e comovente de João Grosso (...)"
Helena Simões (crítica), Jornal de Letras, 31-10-2012
Ficha Artística / Técnica:
A partir de O VELHO DA HORTA e outros textos de Gil Vicente. Versão cénica e encenação:
João Mota. Com: João Grosso, José Neves, Lúcia Maria, Manuel Coelho, Maria Amélia
Matta, Alexandre Lopes, Marco Paiva, Simon Frankel e Bernardo Chatillon, Joana Cotrim,
Jorge Albuquerque, Lita Pedreira, Luís Geraldo e Maria Jorge (ano 2011/2012 ESTC).
Figurinos: Carlos Paulo. Desenho de luz: José Carlos Nascimento. Direção musical,
sonoplastia e assistente de encenação: Hugo Franco. Máquina de cena: Eric Da Costa.
Produção: TNDM II
QUA 27 MAR 21H30
WILDE
MALA VOADORA + MIGUEL PEREIRA
DIA MUNDIAL DO TEATRO
Teatro | M/12
Sala Principal | Preço Único 5€
No Dia Mundial do Teatro, apresenta-se Wilde parte do universo de Oscar Wilde. E da sua
peça O Leque de Lady Wendermere.
Wilde é uma cocriação da mala voadora e de Miguel Pereira.
Wilde talvez comece como teatro e acabe como dança. Ou talvez comece como dança e
termine como teatro. Ou as duas coisas. Ou nenhuma delas.
Wilde é um espetáculo com texto e sem texto – apolítico, convencional, elegante, radical e
político. E selvagem.
Wilde tem uma mensagem, entretém, aborrece, desilude, entusiasma e não quer dizer nada.
Ou não.
Ficha Artística / Técnica:
Direção: Jorge Andrade e Miguel Pereira. Com: Carla Bolito, Joana Bárcia, Nuno Lucas,
Tiago Barbosa, Valentina Parlato. Cenografia e figurinos: José Capela. Desenho de luz:
Daniel Worm d'Assumpção. Sonoplastia: Jari Marjamäki. Produção: mala voadora e O
Rumo do Fumo. Coprodução: Culturgest e Teatro Viriato. Residência artística: mala
voadora (Porto), Alkântara (Lisboa), ZDB (Lisboa).
A mala voadora é uma estrutura financiada pelo Ministério da Cultura – Direção Geral das
Artes.
A mala voadora é uma estrutura associada da Associação Zé dos Bois.
A peça:
O enredo desenvolve-se em torno de Lady Windermere, uma jovem puritana – a “good woman”
– representativa da rígida moral vitoriana.
1º cato
A jovem esposa e mãe Lady Windermere faz 21 anos. É o dia da festa de aniversário. A intriga
tem início: ela é avisada sobre o adultério supostamente praticado pelo marido, ao mesmo
tempo que é galanteada por outro homem – Lord Darlington. Lady Windermere confronta o
marido. Ele nega a relação extraconjugal e propõe-lhe que ela convide a suposta amante para
a festa dessa noite.
2º cato
Na festa, quando Lord Windermere se prepara para revelar toda a verdade à sua esposa, é
interrompido pela chegada da sua suposta amante – Mrs. Erlynne. Entretanto Lord Darlington,
apaixonado, tenta convencer Lady Windermere a fugir com ele. No final da festa, Lady
Windermere decide-se a fugir e deixa uma carta… carta que é encontrada por Mrs. Erlynne
que, fica então a saber-se, é afinal sua mãe.
3º cato
Lady Windermere encontra-se em casa de Lord Darlington. Chega Mrs. Erlynne à sua procura
para esclarecer o equívoco. Entretanto, chega também um grupo de homens e as duas
mulheres escondem-se. É nesta altura que o leque adquire protagonismo: Lord Windermere
encontra o leque da sua mulher em casa de Lord Darlington! Para que a sua filha não seja
encontrada e identificada como a amante, Mrs. Erlynne aparece em seu lugar. Os homens
ficam chocados e, entre eles, aquele com quem Mrs. Erlynne estava prestes a casar. Para
salvar o casamento da filha, ela sacrifica-se, portanto.
4º cato
No dia seguinte, de novo em casa, Lady Windermere tem uma conversa amigável com o
marido que lhe conta os acontecimentos da noite anterior e lhe fala da má conduta de Mrs.
Erlynne. Esta é anunciada. Contra a vontade do marido, Lady Windermere recebe-a. Mrs.
Erlynne vai partir para o estrangeiro. Pede a Lady Windermere uma fotografia dela e do filho.
Enquanto esta se ausenta, fica a conhecer-se a verdade: tal como a sua filha na atualidade,
Mrs. Erlynne era casada, tinha uma criança pequena e foi convencida por outro homem a fugir.
Fugiu. Mas foi abandonada pouco depois. Agora, tem vindo a chantagear Lord Windermere,
sob a ameaça de manchar a fama da filha com a sua própria fama.
Nem Lady Windermere ficará a conhecer a história negra da mãe, nem Lord Windermere ficará
a saber da tentativa de fuga da sua mulher. As mentiras permitirão que vivam felizes. Feliz
acaba também por ser Mrs. Erlynne que faz as pazes com o noivo.
O espetáculo:
Na análise dramatúrgica da peça, será dada particular importância às relações que se
estabelecem entre a narrativa (ou o enredo emocional) e a pauta de ações que a acompanha.
Para além daquilo que as personagens dizem, será tomado como matéria fundamental aquilo
que elas fazem, o modo como se movem, os rituais sociais que cumprem, a minúcia dos
gestos. No contexto do teatro burguês, tão fortemente caracterizado pela exploração de
embustes ou equívocos (esta peça de Wilde é um bom exemplo disso), é muitas vezes através
dos gestos que uma suposta verdade é comunicada ao público. Contra “aquilo que se diz”,
“aquilo que se faz” revela a verdade moral das personagens. O gesto adquire assim o valor de
referência em função da qual é avaliada a verdade, ou a falsidade, da palavra.
Neste sentido, não se pretende seguir apenas o que é explicitado na peça de Wilde. Outros
componentes apontados na peça, como a festa ou o uso de leques, são particularmente
propícios à exploração do movimento. O baile será tomado como parte fundamental do
espetáculo quando, no segundo cato, a ação se desenrola tendo como fundo a festa de
aniversário de Lady Windermere. Por sua vez, o manuseamento dos leques pelas personagens
femininas poderá constituir recurso expressivo para vários pontos do espetáculo, considerando
designadamente o complexo código de leques que se desenvolveu nos séculos XVIII e XIX.
No início do espetáculo, os protagonistas falam e agem de acordo com o previsto na peça.
Podem ainda ter outros comportamentos que, apesar de não serem os indicados no texto de
Wilde, são plausíveis considerando aquilo que é a representação de uma peça do século XIX.
Depois, a partir desse registo, o movimento do corpo dos atores irá adquirir significados mais
livres, ou mais autónomos, e a interpretação do texto irá evoluir num sentido mais coreográfico.
Para isso, prevê-se ainda que os vários momentos de resolução do enredo sejam
transformados em momentos de suspensão desse enredo. Quando as situações dramáticas
estão prestes a resolver-se, o texto é excluído interrompendo-se o fio condutor do espetáculo
baseado na narrativa. Na ausência do texto, ou suspensa a resolução da narrativa, o
espetáculo é entregue ao protagonismo do movimento. O movimento deixa de ser um
componente do espetáculo enquanto recurso “ao serviço da encenação” e passa a estar em
primeiro plano.
A capacidade comunicativa do teatro burguês – o modo como ele é capaz de conquistar a
empatia do público – é, em grande medida, dependente da retórica do espetáculo. O texto
apresenta-se como um componente do espetáculo que se encontra imerso na retórica dos
vários recursos expressivos do “teatro” (a música, a luz, a imagem, etc.). Na resolução que se
pretende dar a Wilde, são esses recursos – e, muito em particular, a eloquência do movimento
– que se pretendem explorar enquanto geradores de significados poéticos.
QUI 28 MAR 22H00
BALLA
CANÇÕES
Música Pop | 90 Min. | M/6
Salão Nobre | Preço Único 7€
Os últimos anos têm afirmado o trabalho de composição e produção de Armando Teixeira
como dos mais criativos e distintivos na música pop portuguesa.Estreado em 2000, o seu
projeto Balla construiu um vasto imaginário sonoro através de uma discografia que experimenta
a eletrónica, orquestrações, ambientes latinos, de música negra e uma variedade de soluções
sem espartilhos, em busca da Canção.Desta vez, Armando Teixeira é ainda mais objetivo
nessa procura. Ao intitular "Canções" ao sexto disco com a marca Balla, o compositor
desvenda a matéria que motivou a sua composição no último ano.Armando Teixeira gravou
todos os instrumentos e contou com a colaboração de Miguel Nicolau (Memória de Peixe) e
Miguel Cervini nas guitarras e de João Rato no piano.Oportunidade agora para ouvir os novos
temas bem como os hit do passado da carreira de Balla.
Ficha Artística / Técnica:
Voz: Armando Teixeira. Guitarra: Miguel Cervini. Teclas: João Rato. Bateria: Zé Vilão.
Operação de som: Hugo Valverde. Agente: Cláudia Ribeiro. Produtor executivo: David
Santos.
Links:
http://www.youtube.com/watch?v=g-qLvTO571A

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