Novembro/2009 - Católica Tribune

Transcrição

Novembro/2009 - Católica Tribune
NOVEMBRO 2009
Nesta edição
Uma Aventura no Governo
2
Espaço Docente by Pe. Hugo Santos
3
Entrevista a Tomás Fidélis
4
Programas dos Pelouros
6
Programa Oficial Lista S
8
Fórum Carreiras
9
Passe a Rasgar
10
Beat It
11
Amphitheatre
12
Bookshelf
12
Cartoon
13
AV I S O
Edição mensal - #2
Novembro de 2009
2
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
Entrevista a Tomás Fidélis
P
residente candidato da lista S, que concorre sozinha à Associação de Estudantes da nossa
faculdade, respondeu-nos a algumas perguntas.
Católica Tribune - Antes de mais, o que
mas parte desse tempo, dependendo do
eu intervier positivamente então esta-
te levou a querer ser presidente? Já
modo como a equipa funciona, pode ser
rei satisfeito.
ponderavas esse cargo quando entraste
dividido de formas diferentes. A verda-
para a faculdade?
de é que no ano passado se concentrou
Tomás Fidélis - Eu acho que ninguém
quer, à partida, ser presidente. Isso é
uma consequência de uma sucessão normal de acontecimentos que não ponderava. Entrei para a faculdade com o objectivo de fazer a minha licenciatura, e
o que aconteceu foi que fui convidado
para me juntar à AE e interessei-me.
Gostei sobretudo de participar mais activamente na melhoria das condições
dos alunos, o que me deu uma visão
mais interna daquilo que se pode fazer
numa associação. Assim sendo, e ao longo do ano, eu fui-me sentido cada vez
mais interessado em liderar os trabalhos, porque acredito nas minhas capacidades para o fazer. E assim que surgiu
a oportunidade, porque a possibilidade
de eu ser presidente não foi sugerida
por mim, apareceu com a eventualidade de o Jorge Sucena não se recandidatar, fui criando as minhas expectativas,
e quando tal se confirmou, candidatei-
muito trabalho numa só pessoa, o presidente, e eu acredito sinceramente que
com uma equipa grande e de qualidade,
em que as tare-
cedor em termos pessoais e, eventualmente, em termos profissionais; o currículo, que é igualmente importante; e,
claro, os presidentes às vezes entram à pala nas festas.
distribuídas, não
é preciso que o
presidente
ocu-
CT - Que erros poderá a lista
pe tanto do seu
S corrigir relativamente ao
tempo a decidir,
último mandato?
a tomar decisões,
a fazer contac-
TF – A nossa ideia é construir
tos. É facto que
uma equipa que seja bem
se a hierarquia
hierarquizada, com defini-
e a delegação de
ção e distribuição de tare-
tarefas
funcio-
fas, para que cada um tenha
narem bem não
a noção do que deve fazer.
se perde assim tanto tempo. Natural-
Assim teremos uma AE que funcione de-
mente, isto vai exigir uma capacidade
vidamente, sem haver um exagero de
de gestão incrível. Vou trabalhar para
responsabilidade e de maximização de
que haja uma diferença entre aquilo
tempo útil, porque no final de contas
que aconteceu o ano passado e o que
estamos todos aqui para fazer uma li-
irá acontecer este ano.
cenciatura. Este é o primeiro ponto e
Posto isto, a recom-
estamos nós a con-
pensa que eu espero
CT - Como presiden-
contacto com pessoas, que é enrique-
fas sejam bem
me. E pronto, aqui
versar.
Para além disso há outras vantagens; o
Vamos apostar mais e melhor
é, antes de mais, a
em divulgação, em aproxipossibilidade de intermarmo-nos dos alunos.
o mais importante, mas é um ponto de
gestão interna que pode não ser visto
de fora.
Obviamente que eu não posso criticar
vir para a melhoria do
outros erros da antiga AE porque eu pró-
ambiente e do funcio-
prio fazia parte dela e alguns dos erros
namento intra e extra-universitário dos
foram meus também. Posso no entanto
estudantes. Esse é o meu grande objec-
dizer que vamos apostar mais e melhor
tivo e, se ele for cumprido, sentir-me-
em divulgação, em aproximarmo-nos
TF – Em primeiro lugar eu não acho que o
ei recompensado. Pode parecer pouco
dos alunos, contactar com eles directa-
dado de que eu vou precisar de abdicar
sincero, mas é a mais pura das verda-
mente na promoção de eventos, e va-
muito do meu tempo seja tão definitivo
des. Penso que o principal objectivo de
mos alargar a rede “fazedora” da AE,
assim. O facto é que se gasta algum,
um presidente tem de ser a acção, e se
te terás de abdicar
muito do teu tempo
em prol da associação. De que forma
achas que isso te irá recompensar?
Edição mensal - #2
AV I S O
Novembro de 2009
3
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
O que nos faltar em experiência, que creio não ser muito, é
superado pela motivação que
sentimos.
que é o que se pretende.
táveis, para o próximo ano.
Relativamente aos Eventos há uma serie de actividades que vamos tentar desenvolver. Há muitas festas que estão
definidas, que sempre se fizeram, e é
preciso dizer aqui que o calendário para
ma a centralizá-los e tornar o acesso
mais fácil. Estamos também a pensar
em pegar em todas as propostas de estágios e emprego, e fazer alguma selecção para que os alunos possam vir ter
com a AE para tratar desses assuntos, o
que não é de todo descabido.
CT - O que achas que a lista S traz de
fazer festas é estreito. Nós temos pouco
novo?
tempo de aulas, no tempo das frequên-
Quase finalizando, nós temos uns esta-
cias obviamente que não se realizam
tutos que gerem o funcionamento da
eventos desta envergadura, e como tal
AE, que são de 1989, tiveram uma pe-
é muito difícil encaixar novas festas. É
quena adaptação entretanto, e andam
também importante referir que as festas
há sete ou oito anos para ser mudados.
No entanto, há uma serie de coisas que
não são de todo o objectivo principal da
Prometo que vai ser desta.
já estão definidas. Em primeiro lugar,
AE, embora por vezes pareça. São um
e isso é uma diferença significativa em
óptimo meio para arranjar fundos para
relação à AE anterior, vamos apostar
sustentar outras actividades. De qual-
mais em Acção Social. A Acção Social
quer maneira, gos-
está chefiada pelo Duarte Taylor que
távamos este ano
já demonstrou imensas ideias de como
de apostar na rea-
aproveitar as competências que têm
lização de eventos
CT – Tendo em conta a divi-
alunos de uma faculdade como a nos-
que não se fizeram
são de tarefas que tens vin-
sa na ajuda a instituições de pequena e
recentemente nes-
do a defender, achas que te
média dimensão, tanto ao nível dos nos-
ta faculdade, no-
rodeaste das pessoas mais
sos conhecimentos de gestão ou de con-
meadamente
indicadas para o sucesso da
tabilidade, como ao nível humanitário,
noite de fados, uma
e da mão-de-obra que qualquer aluno,
festa reggae, ten-
independentemente da faculdade onde
tar fazer mais uma
esteja, pode ter. E obviamente que isto
gala (a ideia era fa-
é muito importante numa universidade
zer uma por semes-
Católica, a que pertencemos.
tre), e apostar em
TF – O programa ainda não se encontra
fechado, estamos a reunir uma serie de
propostas.
Do ponto de vista da Cultura, o nosso
ponto mais forte é uma semana de mostra de filmes que pretendemos fazer,
mas também pequenos concertos acústicos no bar, para além da aposta forte
no Católica Tribune.
uma
jantares da nossa faculdade, não necessariamente acompanhados de saídas
à noite, que a minha equipa considera
serem uma óptima oportunidade de socialização, para além de serem um projecto de fácil execução. Obviamente,
também as outras festas de tradição, o
Relativamente ao Desporto, natural-
“By-Night”, a “Beach Party”, o “80’s”
mente há uma forte incidência no fu-
são para continuar e para melhorar.
tebol masculino e na continuidade do
voleibol feminino, que têm sido bem
organizados, entregue ao nosso chefe
de pelouros, Mário Bica. Vamos tentar
apostar em novas modalidades, susten-
De referir ainda que, tendo em conta
que o principal objectivo de uma AE é
ajudar os alunos, pretendemos reunir
toda uma série de apontamentos que
existem dispersos na faculdade, de for-
Em suma, o que a lista S traz de novo é
uma profunda dedicação (sempre fiéis
aos alunos), disponibilidade para receber inputs das pessoas, e
retribuir.
AE?
TF – Não tenho a menor
dúvida. O que nos faltar
em experiencia, que creio
não ser muito, é superado
pela motivação que sentimos. O meu
braço direito, Vice-Presidente Vasco
Castanheira, e o meu braço esquerdo
a Secretária Inês Cassiano, são pessoas completamente dedicadas que têm
mostrado toda a disponibilidade para
discutir, para fazer, e isso já é em si óptimo porque se a maior parte do trabalho estava acumulada numa só pessoa,
está agora concentrada em três.
Os chefes de pelouro, o Manuel Rito, a
Vanessa Pinto, o Cristian Pistone, o Duarte Taylor e o Mário Bica, são pessoas
que têm mostrado propostas, e que já
AV I S O
Edição mensal - #2
Novembro de 2009
4
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
vão começando a criar contacto com
muito show-off e actividades desmesu-
não me estaria a candidatar. Acho que
as pessoas que lhes estão subjacentes,
radas para mostrar que fazemos, pelo
as condições estão reunidas, já temos
o que prova o seu empenho. O Miguel
que o que nos vai interessar é mostrar
quase tudo terminado, vamos trabalhar,
Torres, o Nuno Sá e restantes, têm-me
objectivos.
e esperar que tudo corra pelo melhor.
dado prova da sua dedicação profunda,
e são pessoas criativas, com ideias novas.
Vamos fazer uma campanha calma, porque não é por trazer mais espalhafato
que vamos ser eleitos, interessa-nos
Claro que existe o risco de não haver
uma boa receptividade por parte dos
alunos, podem não gostar do nosso trabalho, mas estamos confiantes de que
CT- A lista S é a única concorrente à As-
mais que as pessoas saibam exactamen-
sociação de Estudantes, o que traz um
te o que vamos fazer. Portanto para quê
certo comodismo. De que maneira po-
gastar tempo e recursos numa compe-
O nosso principal inimigo vai ser o tem-
derá isso ser prejudicial?
tição ganha à partida, quando os pode-
po. Nós temos muitas coisas que quere-
mos canalizar para o desenvolvimento e
mos fazer e o tempo útil é pouco, e por
exploração das ideias que já temos com
isso vamos ter que o gerir muito bem.
os alunos?
Obviamente, é também desafiador igua-
TF – Não entendo de que forma é que
isso poderá ser prejudicial. A única consequência negativa é a impossibilidade
de se realizar um debate entre os pre-
CT - Qual é o maior desafio que a lista S
sidentes das listas concorrentes, pois
terá pela frente?
seria uma óptima oportunidade de expor as nossas ideias à comunidade académica. Assim sendo, eu penso que uma
campanha sem concorrentes, é uma
campanha onde não precisamos de usar
Acção Social -
“
não vai ser esse o caso.
lar ou suplantar a qualidade da AE anterior. Vamos trabalhar para que as melhores condições se verifiquem durante
TF – Penso que o nosso maior desafio é
este ano, para que haja um acesso mais
sermos bem sucedidos, mas sei também
fácil à informação, as pessoas se divir-
que é esse o cenário que se vai verificar,
tam muito e tenham um excelente ano
e se eu próprio não acreditasse nisso
académico.•
Duarte Taylor
Tive o cuidado de reunir uma equipa com vontade de tra-
poderão inscrever-se nesse evento desportivo dando um gé-
balhar e de fazer coisas diferentes daquelas que foram
nero alimentar que vai ser entregue a uma outra instituição
feitas durante o ano passado,
com que temos acordo. Uma outra ideia, que é a ideia mais
que até foi positivo: nós que-
ambiciosa e que nos parece que vá ser a que mais gozo nos
remos mais. É uma equipa aci-
vai dar, é nós utilizarmos os conhecimentos adquiridos ao lon-
ma de tudo muito ambiciosa.
go dos nossos cursos para ajudar as outras instituições de so-
Basicamente, o objectivo da
lidariedade social a melhorarem a forma como gerem os seus
acçao social este ano é cons-
recursos e como tratam quem a elas recorre. Vamos tentar
ciencializar todos os alunos da
arranjar grupos de alunos interessados em desenvolver esta
Universidade, não so da nossa
actividade, distribuindo depois os alunos pelas várias insti-
Faculdade, que o voluntaria-
tuiçoes para fazerem vários relatórios semanais, ou da forma
do é uma componente impor-
como eles se quiserem organizar (porque vão ter liberdade
tantíssma da nossa formação
para isso), em que mostram como é que essa instituição lida
humana e uma mais valia no
com a contabilidade, com a organização dos seus funcionários,
currículo de cada um. A nossa
colaboradores, etc. Depois, à luz dos nossos conhecimentos e
ideia passa também por inovar nas parcerias: uma das mais
com a ajuda de um ou outro professor com quem estamos a
criativas passa por interagir com o pelouro do desporto, para
estabelecer contactos, vamos dar um ou outro conselho para
que possam ser possíveis uma série de actividades desporti-
que possa haver melhorias. Folhas de Excel, conselhos mais
vas de beneficiência. Assim só a título de exemplo, os alunos
práticos... é o nosso grande objectivo para este ano.”•
Edição mensal - #2
AV I S O
Novembro de 2009
5
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
Desporto -
“
Mário Bica
A ideia que a lista S tem para o desporto passa basicamen-
contribuindo também para uma maior comunicação entre os
te por manter os desportos colectivos em funcionamento
campus da Universidade. A possibilidade de nos associarmos à
desde o ano passado e acrescentar pequenos projectos, crian-
Universidade Nova numa equipa de Surf também existe e de-
do um leque de opções vasto para que
pois há uma vontade muito grande de, juntamente
qualquer aluno da FCEE possa praticar o
com o pelouro de Acção Social, realizar corridas de
seu desporto em condições. Sendo que
beneficiência e caminhadas com idosos. Temos em
o Futebol 11 e o Vólei se mantêm, está
mente ideias mais surpreendentes como organizar
já garantida a abertura de uma equipa
uma competição de aviões de papel, fazer torneios
de Futsal masculino em parceria com a
de xadrez ou nomear definitivamente os campeões
FCH e pretendemos dinamizar este ano
de Sueca do nosso bar. Vai ser também este ano
o “Põe-te a mexer” disponibilzando des-
que finalmente vamos poder ouvir falar seriamen-
portos alternativos como ginásio, dança
te dos karts e do paintball. É importante sublinhar
ou yoga através de parcerias que tra-
que não é por ter poucos alunos interessados numa
gam benefícios e facilidades aos alunos
actividade que vamos evitar disponibilizá-a. Uni-
da FCEE. Temos também interesse em
camente tem que valer a pena em termos de cus-
apoiar uma equipa de ténis e abrir uma
tos e estar reunido o empenho necessário de quem
equipa de golfe, dadas as novas possibilidades que o Está-
realmente está interessado. O grande desafio passa por fazer
dio Universitário se prepara para oferecer. Surgiu também
da nossa divulgação do desporto académico um êxito, levando
durante as Coffee Sessions a ideia de organizar um campe-
gente aos jogos das equipas.”•
onato inter-Católica de Futebol ou Futsal, a nível nacional,
Eventos -
“
Cristian Pistone
Ora bem, o principal objectivo do departamento de even-
que mais tarde será entregue a quem mais precise, através
tos neste ano passa pela mudança e a criação de alterna-
do nosso departamento de Acção Social. Outro objectivo é
tivas. O que queremos é fazer coisas diferentes, nunca antes
a integração dos Erasmus
feitas na FCEE, e que proporcionem uma maior diversidade
em todos os eventos fei-
de escolhas para todos, contribuindo para novas experiên-
tos na faculdade... Uma
cias. O programa em si é bastante semelhante ao do ano
festa de despedida ou de
passado - Festa de Natal, os 80’s, o tradicional bynight, a
boas vindas para aque-
beachparty - mas ao mesmo tempo será diferente, já que se
les que se vão embora
tentará que tudo seja feito em sítios diferentes com ideias di-
ou chegam ao nosso país
ferentes. Para além destas festas, há também uma aposta em
parece-nos
novos eventos mais alternativos. Nomeadamente, uma Festa
Tentaremos também es-
Reagge, uma segunda Gala, noites de fado e uma semana de
tar sempre disponíveis
cinema numa colaboração com o departamento de Cultura,
para receber as opiniões
e também os novos Mega-Jantares da FCEE. Estes janatares
e ideias de todos duran-
serão feitos com alguma regularidade e com temas sempre
te o ano. Para visar es-
diferentes, onde se procurará a interacção e o convívio con-
tes objectivos foi reunida
tínuo entre os nossos alumnos. Também temos a ideia de tra-
uma equipa competente,
balhar lado a lado com a Acção Social. Para isto foi pensada
e divertida, com o único propósito de concretizar todas estas
a realização de um jantar na FCEE, provavelmente de Natal,
novas ideias e tornar este ano num dos melhores, para todos
para o qual as pessoas serão convidadas a trazer uma prenda
os que partilham conosco esta experiência universitária.”•
obrigatório.
AV I S O
Edição mensal - #2
Novembro de 2009
6
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
Cultura -
“
Vanessa Pinto
O objectivo principal do pelouro da cultura será dar conti-
alizar, com uma actualização mais viva do que se passa na
nuidade ao projecto mensal do jornal
faculdade, bem como estatísticas de assuntos
da nossa faculdade, o Católica Tribune,
pertinentes e fotografias caricatas dos alunos. A
por forma a tentar fazer mais e melhor a
par deste objectivo, pretendemos realizar uma
cada edição, e dar à comunidade da FCEE
semana de mostra de filmes nomeados para as
um resumo mensal de todas actividades e
diversas categorias dos Óscares nessa respectiva
atmosferas vividas. Pretendemos realizar
época (Janeiro/Fevereiro), concertos acústicos
um especial Orlando Cabrinha, a propósi-
de interesse comum no bar como forma de dina-
to da sua saída do ensino e da nossa fa-
mização sócio-cultural, e também realizar uma
culdade, algures em Fevereiro, bem como
noite de fados.. Por fim, pretendemos levar a
apostar em temas que suscitem debates,
cabo uma exposição intitulada “Arte de Sala de
e estender a área do espaço docente a outras referências da
Aula”, onde serão expostos os desenhos que os alunos da nos-
nossa faculdade. Além disso, a construção de um blogue do
sa faculdade, com toda a sua criatividade e talento, fazem
Católica Tribune é também outro ponto que queremos re-
durante as aulas.”•
Lista S - Programa Oficial
• Futebol de 11 Masculino
• Voleibol Feminino
• Reggae
• Futsal Masculino
• 80’s
• “Põe-te A Mexer”
• Mega FCEE Dinners
• Ténis
• Beach Party
• Campeonato Nacional de Futsal Inter-Campus da UCP
• Festa de Natal
• Maior divulgação dos resultados desportivos
• By Night
• Competição de Aviões de Papel
• Gala de 2º Semestre
• Karts
• Paintball
• Campeonatos de Sueca ou King
• Jantar de Beneficiência
• Corrida Solidária
• Consultoria a Instituições de Caridade
• Apoio a Crianças, Idosos e Deficientes
• Semana de Cinema
• Concertos Acústicos no Bar
• Católica Tribune
• Exposição de Arte de Sala de Aula
• Centralização de Informações sobre Propostas de Estágios,
Apontamentos e Frequências Antigas
• Alteração dos Estatutos
• Maratonas de Estudo
• Website AEFCEE
Edição mensal - #2
AV I S O
Novembro de 2009
7
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
Fórum Carreiras
POR DIOGO MATIAS
A
s grandes empresas tomaram-lhe o gosto e agora já não
querem outra coisa. No dia 16 de Novembro, o Gabinete
de Desenvolvimento de Carreiras (DEC) voltou a reunir algumas das melhores recrutadoras nas áreas da Gestão e da Eco-
tas e gestos de charme. Desde a roda da EDP ao sorteio da
ToInovate, passando pelas assíduas e omnipresentes canetas,
não só de futuro profissional se falou no Fórum Carreiras. No
seu decurso, houve também o Fórum Paper que testou os ouvintes mais atentos e os caça-brindes.
nomia nos pisos 1 e 2 da FCEE, aproximando-as dos eventuais
Houve ainda diversos workshops, levados a cabo por empresas
recrutados. Dos melhores eventuais recrutados, como toda
conceituadas, iniciativa que, aliás, já é bastante frequente
a gente sabe – e as empresas líderes sabem-no melhor que
ao longo de todo o ano, mas que conheceu um dia particu-
ninguém.
larmente fértil no dia do Fórum Carreiras, como não podia
Mas tão bons ou melhores foram os hosts das empresas, alunos, maioritariamente das licenciaturas, que deram a cara
por um dos seus empregadores de sonho durante a manhã e
deixar de ser. Tão solene ocasião não podia ser desperdiçada
para sessões do género, em que as apresentações e os esclarecimentos podem ser bem mais elaborados e detalhados.
a tarde dessa segunda-feira. Com a ajuda dos quadros das
Em declarações prestadas ao briefing.pt, a responsá-
empresas destacados para o evento, os nossos colegas agi-
vel do DEC Rita Paiva e Pona mostrou o seu entusiasmo por
gantaram-se no seu fato escuro e representaram dignamente
“garantir aos alunos um contacto muito próximo com as em-
marcas como a Danone, a L’Oréal, a Deloitte, a Sonae Dis-
presas que recrutam aqui na faculdade”, estimando em mil
tribuição, a Vodafone ou o BES, entre
o número de alunos que terá passado
outras marcas de referência que, de
pelas bancas ao longo do dia.
resto, já são habituées neste tipo de
iniciativas com a FCEE.
Nesta que foi a décima edição da popular e emblemática iniciativa da
São só 6 exemplos de empresas de di-
FCEE, as opiniões voltaram a con-
ferentes áreas, mas, no total, haveria
vergir: todos sairam a ganhar e tudo
35 nomes para enumerar. E, como não
correu da melhor maneira, num dia
podia deixar de ser, as oportunidades
divertido, mas, quem sabe, decisivo
não faltaram. Entre trabalhos a tem-
para o futuro.
po inteiro ou parcial, estágios de Verão ou mais prolongados
e programas de trainees, as empresas desdobraram-se em
ofertas de um futuro promissor, muitas delas recebendo logo
candidaturas e dados de alunos.
Para melhor ilustrar o valor da iniciativa e o sucesso da edição deste ano, em particular, pedimos a Erica Faria, uma das
alunas que tomou as rédeas do desafio de ser host, para nos
dar o seu testemunho.•
Pelo meio, não deixou de haver lugar a outros tipos de ofer-
“
Erica Faria, host da Deloitte
Ser host da Deloitte foi realmente uma experiência fantásti-
stand da Deloitte nem houve tempo para descansar, esteve
ca. Foi a primeira vez, nunca tinha feito nada do género, e
sempre bastante concorrido! Ao longo do dia, houve imensos
correu bastante bem. Descobri muito mais acerca da empresa e da
colegas que me abordaram e senti que ficavam muito entu-
consultoria, em si. Eu e os meus dois colegas que também foram
siasmados com as oportunidades que a empresa foi divulgar.
anfitriões fomos muito bem tratados pela representante da empresa, que foi bastante simpática e receptiva connosco. Respondeu a todas as nossas questões e explicou-nos tudo muito bem.
Sinto que foi, de facto, um networking muito valioso para mim.
O Fórum Carreiras foi muito bom, houve muita gente... No
Estive igualmente nas outras bancas e fui muito bem esclarecida por todos os representantes e anfitriões das outras empresas
acerca das suas ofertas. Foi mesmo muito bom, saí com uma visão
muito mais lúcida do mundo do trabalho e do recrutamento.”
AV I S O
Edição mensal - #2
8
Novembro de 2009
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
Uma aventura no Governo
POR DIOGO MATIAS
contestação era justa...
oficial. A ficção faz
Por outro lado, Isabel Alça-
parte
Governo.
da vem unificar um pouco
Nada que não se soubes-
mais o sector. Do lado dos
se, mas agora é mesmo a
alunos, é certo que, des-
sério. O eleitorado pediu
de logo, enquanto o grau
A nova Ministra da Educa-
transparência e Sócrates,
de dificuldade dos exa-
ção destaca-se ainda por
como sempre e como se
mes nacionais se mantiver
ser uma das cinco mulhe-
de um Magalhães se tra-
inalterado e enquanto for
res ministras e, de entre
É
tasse,
do
administração de empre-
solver as coisas à panca-
sas públicas para quando
da, ela manda o Faial ar-
se fartar de ser ministro.
reganhar os dentes para
Depois de ser Ministro da
dispersar
Educação e Ministro da
a
multidão.
O
elas, uma das duas
Pr i m e i r o - M i n i s -
que não tem um nome
tro,
simbolica-
masculino. Ana Jorge
mente, nomeou
mantém-se na Saúde
Isabel Alçada, a
e entram Helena An-
autora da série
dré no Trabalho e So-
de livros juve-
lidariedade Social e
nis Uma Aventu-
Dulce Pássaro no Am-
ra, para Ministra
biente e Ordenamen-
da
to do Território. Um
Um
deu.
visto que é indelicado re-
Educação.
sinal
cla-
casting
cuidadosa-
Cultura no XIV Governo
(evolução
relativamente
normal), foi Ministro dos
Assuntos
Parlamentares
no XVII Governo. Esta já é
uma evolução... Hmmm...
Uma
evolução
que
é...
Como dizer?... O que é
que se faz mesmo nesta
pasta? Ainda se os deputados
fossem
realmente
ao Parlamento eu até percebia, mas em Portugal
não vejo outras funções
senão assegurar o fornecimento das águas mine-
ro, a confirmação trans-
“sugerido” aos professo-
mente feito por José Só-
parente de que a ficção
res que dêem boas notas
crates. Afinal de contas,
ocupa
lugar
a torto e a direito, a mal-
quem será melhor para
importante no Governo.
ta está bem a borrifar-se
ordenar o território senão
A ficção infanto-juvenil.
para quem é a Ministra.
alguém que pode afirmar
Mas, além disso, em geral,
que tem uma “visão de
uma boa parte dos alunos
Pássaro”? E também me
lê ou leu livros da Minis-
parece ideal que à frente
tra, logo a Ministra é fixe.
do Ministério do Trabalho
Ainda para mais, sabem
e Solidariedade Social es-
que, se fizerem greve, a
teja alguém com o nome
E eis que, agora, Santos
escritora manda para lá o
Helena
desde
Silva é Ministro da Defe-
Chico (o personagem das
logo um indício de que a
sa Nacional. Passado este
aventuras) distribuir fru-
discriminação
no
tempo todo, Santos Silva
ta até meter toda a gente
trabalho é para acabar.
passa das escolas para os
mesmo
um
Mas nem tudo são rosas na
estratégia do líder rosa.
Trata-se de uma mudança
muito brusca, quase radical, no Ministério da Educação. Convenhamos: Sócrates devia ter procurado
uma sucessora de transição, menos sombria que
Maria de Lurdes Rodrigues
mas também menos pop
do que Isabel Alçada. É
como trocar os Moonspell
pela Romana no cartaz de
um festival. É que, assim,
até parece que a Milú fez
um mau trabalho e que a
nos contentores. Ou salas
de aula, onde as houver.
Nas escolas, mais porrada
menos
porrada
ninguém
nota a diferença, por isso
o Ministério passa sempre
incólume. Já às manifestações
de
professores,
André.
Destaque
É
sexual
ainda
para
a
evolução de Augusto Santos Silva, que se revela
o homem dos sete ofícios. Vá, sete ainda não
são, mas apenas porque
está a guardar alguns na
rais no Hemiciclo e trocar
dois dedos de conversa
sobre as escolhas do Carlos Queirós com o técnico de som que trata dos
microfones e das colunas.
São
os
únicos
Assuntos
Parlamentares fundamentais que eu estou a ver.
quartéis (1). Dos programas escolares para as estratégias de guerra (2).
Dos alunos para os militares (3). Dos exames nacionais para as simulações de
combate (4). Parece ser
uma mudança radical e
AV I S O
Edição mensal - #2
Novembro de 2009
9
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
que Santos Silva é um ho-
está preparado para o que
tuguês ler às tropas. Com
antecipadas é um cenário
mem muito talentoso para
é suposto estar prepara-
didascálias e tudo, como
provável. Posto isso, res-
uma
diversidade
do; (2) ambos só funcio-
o GAVE faz para os profes-
ta-me neste artigo apelar
de áreas, um verdadei-
nam na teoria; (3) ambos
sores que vigiam as provas
a que, este ano, escrevam
usam
armas;
de aferição do 6º ano. E
ao Primeiro-Ministro em
(4) ambos são
também compõe as músi-
vez de escreverem ao Pai
a fingir. A di-
cas que soam das trombe-
Natal. Eu sei, a troca da
ferença? Como
tas nas paradas militares.
Ministra da Educação já
Ministro
da
A sorte de Santos Silva é
foi uma boa prenda, mas
Educação, San-
que o Bush já se dedicou
não se acanhem a pedir. E
lo está para os anúncios a
tos Silva tinha milhares de
a tempo inteiro ao golfe.
apressem-se que já só fal-
produtos para idosos. Ilu-
professores como subordi-
são. Mera ilusão. Se anali-
nados, era senhor e Rei do
sarmos com atenção, per-
sector. Como Ministro da
cebemos que há sempre
Defesa, é um subordinado
factores comuns entre as
do presidente dos E.U.A..
duas coisas. Respectiva-
Aliás, é a Casa Branca
mente: (1) em ambos os
que escreve o guião para
sítios, quem lá anda não
o Ministro da Defesa por-
ro
grande
handy-
man,
que
está
para
a
políti-
ca como o
Este ano, escrevam
ao Primeiro-Ministro em vez de escreverem ao Pai Natal.
Marco Pau-
Concluimos, assim, que a
nova legislatura começou
com uma renovação significativa da equipa ministerial. A nova legislatura
de minoria. Há especialistas que dizem que eleições
ta um mês e, como sabem,
se as cartas demoram muito a chegar à Lapónia porque fica muito longe, já
a voz da população demora muito mais a chegar às
portas do poder político.•
Espaço Docente
POR PE. HUGO DOS SANTOS, CAPELÃO
U
m destes dias, enquanto corria para a
aula de Cristianismo e Cultura, que to-
dos os alunos do 2º. Ano da FCEE têm o privilégio de poder frequentar, uma voz mais alta
se destacou da multidão, no meio dos que aproveitam os primeiros cinco minutos da aula para ainda fumarem no átrio,
dizendo: “Pe. Hugo, vá devagar que eles não fogem...” Parei,
olhei de lado e cruzei o olhar com uma cara sorridente que
já não via há algum tempo. “Miguel, ainda andas por cá?”
interroguei num misto de simpatia e curiosidade. “Ainda”,
respondeu ele, “e ainda não me converti como o padre Hugo
tinha dito que ia acontecer um dia!” Não perdi a oportunidade e respondi-lhe: “Vai devagar que Ele não foge...” Sorri,
apertámos a mão e cada um foi à sua vida.
falava sobre a fé e a religião... mas naquele instante desejei
perguntar-lhe se naqueles anos tinha mudado alguma coisa
na sua vida.
Exausto por ter tido um dia bem passado, adormeci.
Na manhã seguinte acordei com a minha missão de capelão
renovada. A partir daquele novo dia haveria de querer que todas as vidas dos estudantes da Católica mudassem um pouco
nestes anos que por aqui passam. Apesar de já estar convencido, não é minha missão convencer ninguém. Mas conheço o
sentido da minha vida e sei reconhecer quando uma vida não
o tem. Nesta caminhada universitária que nos faz percorrer
alguns passos da nossa vida, o capelão está lado a lado com
aqueles que se dispõem a caminhar. São tantas vidas e tantos
caminhos que às vezes se torna doloroso não estender dois
dedos de conversa a todos. “Em que ano andas?” perguntei
À noite, a rezar, veio-me à memória o Miguel. Tinha sido meu
a um que me foi apresentado a semana passada por um ami-
aluno. Um daqueles que na primeira aula me disse que nem
go. “No quinto de matrícula!” respondeu, desviando os olhos
dez anos a ouvir a avó falar-lhe de Jesus o tinham conven-
quando referia o número ordinal. E eu acrescentei: “Pois es-
cido. “Não espere,” dizia ele, “que umas semanitas na sua
tava a pensar que era a primeira vez que falávamos” – disse
turma me façam mudar de ideias.” Naquela noite em que me
eu com sinceridade. “E é”, respondeu ele, “mas já tinha ou-
lembrava dele, dei-me conta que nem a minha cadeira, nem
vido falar de si!” concluiu tentando desagravar alguma ofen-
quatro anos de universidade o fizeram mudar de ideias... ele
sa em que pudesse ter incorrido.•
Edição mensal - #2
AV I S O
Novembro de 2009
10
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
Passe a Rasgar
POR MANUEL NASCIMENTO
O
mês que passou ainda não trouxe quaisquer resultados. Aliás,
o mês que passou sabe a pré-época em demasia. Não há registo de
nenhum golo que valha três pontos
Não foi possível criar uma estrutura que desse garantias de aguentar
uma época inteira, e a decisão mais
difícil e inesperada acabou por ser
tomada: não vai haver equipa de
Rugby Sevens da Católica.
nem de nenhum ponto que junte 6
Urge então encontrar um substituto
meninas em jeito de celebração do
à altura que represente da melhor
lado de cá da rede. O mês que pas-
maneira a nossa Universidade, e a
sou serviu precisamente para traba-
AEFCEE abriu os castings. E quem se
lhar para isso.
apresentou? Até à data, vieram para
As apostas mais fiáveis indicam o
início dos jogos das segundas divisões durante a primeira semana de
Dezembro. Os 26 do Futebol (ver
quadro), liderados agora por Válter
Nunes, já escolheram os números
cima da mesa propostas para abrir
uma equipa de Futsal masculino ou
um grupo de Ténis que compita a nível nacional, e há até quem se queira aventurar no Golfe e ser o nosso
Tiger Woods.
das camisolas e a equipa de Vólei
Quem é que vai assinar? O Futsal as-
feminino (ver quadro) também já só
sume-se como a principal 1 novidade
pensa em entrar em campo. Mas o
do mercado de Inverno. Em parceria
Rugby Sevens já não. Tal foi a pla-
com a Faculdade de Ciências Huma-
cagem que este ano não se levanta.
nas, 8 alunos da FCEE integrarão a
equipa final que vai passear por Lis-
O Futsal assume-se como a
principal novidade do mercado de Inverno.
boa as cores de uma única bandeira: as da nossa Católica.•
1 - Tanto o Ténis como o Golfe se mantêm como possibilidades, e há sempre espaço para novas ideias.
A
inda Jorge Sucena ex- enorme esperança no fu- vembro de 2009 esta “parte
ercia as funções de turo deste projecto” que o memorável” da sua vida.
Vice-Presidente da AEFCEE mister encerra a 18 de No- Ficam para trás, mas bem
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
Futebol masculino
Miguel Martins
Francisco Carvalho
Manuel Nascimento
Afonso Elvas
Vasco Castanheira
Tiago Coelho
Henrique Silva
Mário Bica
António Dias
Diogo van Londen
João Marques
João Alexandrino
Frederico Simões
João Serrasqueiro
Bernardo Ferreira
Bruno Viegas
Ricardo Ribeiro
João Robalo
Rui Ascenso
João Carvalho
Nuno Gil
Ricardo Vega
Daniel Oliveira
João Seabra
Ricardo Parreira
António Santos
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
Vólei feminino
Ana Isabel Farinha
Ana Margarida Gonçalves
Ana Rita Costa
Ana Sofia Jacinto
Ana Margarida Teixeira
Andrea Chinea
Lai Fan Kou (Daniela)
Maria de Brito Vicente
Madalena Ricardo
Matilde Bettencourt Dias
Quélia Conceição Monteiro
Bárbara Fernandes
Catarina Rosa Marques
Catarina Montellano
Maria Inês Caetano
Joana Afonso Fernandes
Joana Colarinha Vieira
Iok Fei Lao (Lurdes)
Mafalda Montellano
Maria Inês Esteves
Rita Martins
Rita Maria Rosa
Sara Brites Alves
Sofia Goulart
Vera Gaia
Leong Sut I (Tânia)
Sofia Gonçalves
Francisca Salgueiro
Marta Uva
e já Luís Proença era con-
presentes, as recordações
vidado para liderar uma
do dia do primeiro jogo -
equipa de futebol da UCP
“numa agreste tarde de
que viria a fazer história no
inverno, sob uma chuva fu-
fim da época 08/09. “Triste
riosa” – e das sempre bem-
pela decisão mas contente
vindas discussões com o
solidário“ composto por caras repletas de
por saber que a Equipa vai
trio de arbitragem; uma sé-
“vontade, garra e ambição”. Com toda a
continuar a mostrar bom
rie de resultados que per-
certeza que este nosso colega merece um
futebol e a apresentar re-
mitiram lutar pela subida
aplauso de pé: uma verdadeira despedida
sultados, é com o sentido
de Divisão até à última jor-
à Maldini. Sir Luís Proença, um muito ob-
de dever cumprido e de
nada e um grupo “unido e
rigado.•
Edição mensal - #2
AV I S O
Novembro de 2009
11
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
A M P H I T H E A T R E
POR VANESSA PINTO
The Big Lebowski
by Joel & Ethan Cohen (1998)
B o o k s h e l f
Insustentável Leveza do Ser
by Milan Kundera (1984)
Que escolher? O peso ou a leveza?
Tomas, um cirurgião checo que sobrevaloriza as suas amizades sexuais a qualquer
relação afectiva, conhece Tereza e apaixona-se. Contudo, não abdica das suas
aventuras sexuais, e do conforto psicológico que lhe proporcionam. O seu amor
é cruzado por outras personagens, de igual densidade psicológica, que nos apre-
“The Dude Abides!”
Há personagens que se limitam a não fazer nada. E que mesmo nesse limite se
sentam breves histórias de vida, cada uma mais peculiar que a outra, mas que
partilham o mesmo objectivo final: a procura do último estado de leveza que lhes
mostre o seu significado de vida.
conseguem envolver na sequência mais
A insustentável leveza do ser flutua entre uma simples narrativa amorosa e o
bizarra de acontecimentos possível. Jeff
peso de um romance filosófico. A escrita complexa e paradigmática acompanha
Lebowski, o grande Dude, protagonizado
todo um enredo filosófico sobre a rotina de Tomas e Tereza, convidando o leitor
por Jeff Bridges, dá a vida aos contornos
a sentir-se uma terceira pessoa, conhecedora da profundidade psicológica e mo-
de uma personagem que passa os seus
ral das suas personagens. É quase como que ir assistindo a uma peça de teatro,
dias a ouvir rock dos anos 60, fumar erva
confusa mas explícita, que explora igualmente os territórios do amor e do prazer
e jogar bowling, com os seus três inse-
sexual a um nível que não considerávamos possível.
paráveis amigos. Quando se vê envolvido
na confusão central do filme, ao tentar
Não se trata apenas de um dos melhores romances contemporâneos. Seria um
resolvê-la, acaba por desencadear uma
tremendo erro catalogar este livro dessa maneira, tão cordialmente banal. Mi-
sucessão inacreditável de situações exa-
lan Kundera opera num paradoxo que se consegue sobrepor a toda a narrativa,
geradamente cómicas.
embelezá-la, e dar-lhe o seu cunho filosófico. A psicologia dos seus diálogos aparece inerente a todas as relações presentes no livro. Tratam-se questões que
Com o humor característico dos irmãos
vão desde a experiência sexual à ambiguidade psicológica de uma traição, numa
Cohen, é uma comédia brilhante, que não
sequência de acontecimentos propositadamente adulterada pelo autor. Kundera
cai no ridículo situacional que a comuni-
escreve com uma mão pesada, marcada pela ditadura do comunismo soviético,
dade fazedora de comédias nos tem apre-
mas cujas palavras e construções frásicas facilmente se embalam na nossa linha
sentado. Conta ainda com a fantástica
psicológica.
interpretação de Julianne Moore, Steve
Buscemi e John Goodman.
E no final, descobrimos que é uma história simples sobre coisas complexamente
bonitas. E não há mais margem para divagações.
É perder-se a rir do princípio ao fim.•
Termina-se leve.•
Edição mensal - #2
AV I S O
12
Novembro de 2009
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
B E A T
I T
Nevermind
POR VANESSA PINTO
É
sempre difícil falar de música. Introduzir uma espécie de
tema, que me acompanhe nos restantes parágrafos deste
d
Led Zeppelin, Houses Joy Division
Unknown Pleasures
of the Holy
(nº 17)
(nº 9)
Dinosaur Jr.
Green Mind
(nº 19)
The Cure
The Cure
(nº 23)
texto, e que encaixe no propósito geral de um artigo. Portanto virei-me para as estatísticas.
A Gigwise, que para os mais leigos se trata de uma revista online sobre Música e tudo o que a comporta, elaborou
uma lista com 50 capas de álbum, elegendo as melhores de
sempre. A sua equipa, de músicos e não-músicos, teceu um
Sonic Youth
Goo
(nº 24)
The Beatles
Revolver
(nº 26)
Marillion
Fugazi
(nº 29)
Peter Gabriel
Melt
(nº 37)
The Groundhogs
Split
(nº 40)
Pixies
Surfer Rosa
(nº 41)
Nirvana
In Utero
(nº 48)
King Crimson
In the Court of
King Crimson
(nº 50)
feixe de critérios baseados na simplicidade, complexidade,
sensualidade, e no choque que, positivo ou negativo - e por
assim dizer desprovido de quaisquer moralismos inestéticos
-, evoca aos fervorosos olhos da condição humana.
Antes de prosseguir para a acção dita, é importante referir
que qualquer propósito racional que colocou cada capa de
álbum no respectivo lugar deste ranking é-me desconhecido.
Os critérios são-nos dados, sim, mas a lógica que os constrói,
muda de pessoa para pessoa.
E eis, das 50, as melhores:
É claro que Kurt Cobain nunca
The Cranberries
Bury
the Hatchet
Muse
Absolution
Peter Gabriel
Hands
ponderou que o sucesso da sua
No que toca a criticar a sociedade, inventar novas linhas de
música e originalidade sofresse
pensamento, chocar nervos mais sensíveis, ironizar o ridícu-
este nível de valorização após a
lo, celebrar o surrealismo, pôr corpos contra corpos e cores
sua trágica morte. Ou pelo me-
contra cores, tudo vale, tudo conta, tudo reza. As próprias
nos, é assim que escolhemos pen-
imagens soam como música para os nossos ouvidos.
sar. Entre a genialidade crítica
Nirvana, Nevermind (nº1)
Placebo
Sleeping with
Ghosts
e estética, a verdade é que esta
capa cheira a espírito adolescente em puro auge de revolta.
E quem não gosta desse agridoce sabor do Grunge…
É claro que a ideia geral de uma capa, baseada no que se
“absorve”, tanto esteticamente como psicologicamente, dá
azo a um sem-número de opiniões. E confesso que tal me
deixou particularmente desconfortável para escrever este artigo. Tudo nasce do capricho da nossa opinião, que uma vez
sujeita à exposição pública corre o risco de ser (ou não) aceite. Ainda assim, podemos fingir que nunca aconteceu. Que
nada foi dito. Vendar os olhos…
Uriah Heep, Very Eavy The Strokes
Very Humble (nº 2) This Is It (nº 5)
The Beatles, Sgt
Sigur Rós
Pepper’s
Agaetis Byrjun
Lonely
(nº 11)
Hearts Club Band (nº14)
Afinal de contas, nada disto tem que existir fora desta página.•
AV I S O
Edição mensal - #2
13
Novembro de 2009
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
Editorial
Queres publicar?
“Perseverança não é uma corrida longa, são muitas corridas curtas, uma após a outra.”
Walter Elliott
D
O Católica Tribune é um jornal
de alunos, para alunos.
Se tens algum texto que queiras
ear friend,
publicar na edição do próximo
mês, ou se queres colaborar re-
Se pudéssemos centralizar um tema para esta edição, seria talvez a passagem de um
testemunho crucial entre duas gerações de atletas desta faculdade.
É preciso sublinhar a importância desta própria imagem. O quadro futuro que se avizinha com todos os momentos académicos esperados, e os que ainda nos vêm surpre-
gularmente connosco, não hesites: envia-nos hoje mesmo um
e-mail.
[email protected]
ender, precisam de um pulso firme, de quem dê a cara e esteja pronto para continuar
a corrida de quem nos estende as mãos. É preciso uma Associação de Estudantes, é
preciso dedicação e vontade, substantivos aliás próprios do corpo desta faculdade.
De resto, nós estamos por cá para escrever, e na ânsia de o fazer bem, resta-nos deixar os nossos melhores votos nesta urna académica.
Debates CT
Julgas-te o Marcelo Rebelo de
Sousa? Queres vestir a sua pele?
É proibido, mas pode-se fazer.
Voltamos em Fevereiro.
Vai haver picanço, e vamos precisar de ti. De ti, dos teus melhores
Até lá,•
argumentos e das tuas melhores
falácias.
Fica atento aos placares!
Cartoon -
Hey, Watterson!
Calvin & Hobbes
Gostas de desenhar? Tens um sentido de humor interessante mas
ainda não te foi dada uma oportunidade de o dares a conhecer?
Pode ser teu este espaço! Escreve-nos para:
[email protected]
Estamos onde estás
Para estarmos mais próximos de ti.
Mantém-te a par das iniciativas da
tua Associação.
Follow Us!
But you lead the way...
Inscreve-te na newsletter do
facebook.com/aefcee
Católica Tribune!
twitter.com/aefcee
Edição mensal - #2
AV I S O
Novembro de 2009
14
Esta página é parte integrante da edição #2, de Abril de 2009, do Católica Tribune, e tem como únicos destinatários os membros da Associação de Estudantes e/ou da equipa de redacção da publicação, não devendo ser distribuída a terceiros.
Escrevem no Católica Tribune:
Vanessa Pinto - Directora do Jornal
Diogo Matias
Manuel Nascimento
Participação Especial:
Pe. Hugo dos Santos
Com o apoio de:
Contactos:
Associação de Estudantes
Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais
Universidade Católica Portuguesa
Campus de Palma de Cima
1649 - 023 Lisboa
Telefone: 217 274 836
Fax: 217 274 000
e-mail: [email protected]

Documentos relacionados

Outubro/2009 - Católica Tribune

Outubro/2009 - Católica Tribune quem está cheio de fome do que (tentar) comer com pauzinhos. Uma oportunidade para recuperar forças antes de partir à “caça do tesouro”, num sempre divertido peddy paper que ocupou a parte da tarde...

Leia mais