Uma Lição em Forma de Louvor
Transcrição
Uma Lição em Forma de Louvor
Uma Lição em Forma de Louvor (Salmos 145) David Roper Dois cânticos de louvor. Oração. INTRODUÇÃO (vv. 1, 2) No começo de 1968, a caminho da Austrália, minha família e eu passamos um dia na Disneylândia. Minhas filhas, que eram bem pequenas, gostaram em especial de uma atração chamada “O Mundo É Pequeno”. Enquanto passávamos pela exposição, bonecas mecanizadas representando todos os países do mundo cantavam uma música, repetidas vezes — em vários idiomas. Quando saímos do pavilhão, continuamos cantando o refrão da música: “O mundo é pequeno, afinal de contas…” Neste devocional1 estudaremos Salmos 145, que me parece semelhante à atração da Disney citada acima. Neste salmo se faz uma coisa — louvar a Deus — e isto é feito vez após vez2 . Nele não são feitos pedidos, nem confissões de pecado. Nada mais é feito se não louvar ao Senhor. Nada no salmo é precisamente judaico; é um salmo de louvor genérico, bom para qualquer idade e lugar. Além disso, é um salmo acróstico ou alfabético3 . Na língua original, o primeiro verso começa com a primeira letra do alfabeto hebraico, o segundo verso, com a segunda letra, e assim por diante. Por isso, trata-se de um cântico de louvor elaborado cuidadosamente4 . A última seção inteira do Livro de Salmos — os últimos seis salmos — é elaborada com o fim de louvar a Deus. Os últimos cinco salmos começam e terminam com a expressão “louvai ao Senhor!” — literalmente, “aleluia”. Salmos 145 é a introdução a esses salmos. A observação antiga antes dele o identifica como “Um cântico de louvor. Davídico” (NVI). O salmo começa com estas palavras: Exaltar-te-ei, ó Deus meu e Rei; bendirei o teu nome para todo o sempre. Todos os dias te bendirei e louvarei o teu nome para todo o sempre (vv. 1, 2). Davi não pensava em louvor como algo que ele deveria fazer algumas horas, num dia da semana (no sábado). Ele expressava seu louvor a Deus todos os dias! Uma das coisas mais importantes que faremos nos céus será louvar a Deus (Apocalipse 4:8–11). Davi, porém, não estava satisfeito em esperar até que fosse para os céus para louvar a Deus para sempre. Louvar é uma ocupação terrena que continuaremos fazendo no céu, de modo que deveríamos começar a praticá-la agora! Devemos louvar a Deus por muitas razões. Além de agradar a Deus, o louvor muda a nossa visão da vida. Quando temos uma atitude de louvor, procuramos razões para louvá-lO. Todas as circunstâncias da vida se tornam uma janela pela qual vemos o caráter e a pessoa de Deus. Por outro lado, se não estivermos louvando mas reclamando de tudo, toda circunstância da vida será como um espelho em que só vemos a nós mesmos… o que nos fará lamentar cada vez mais! A pessoa que aprendeu a louvar ao Senhor procura ver a mão de Deus em todas as coisas e agradece a Ele por tudo! 1 Um cântico de louvor, como “Canta Aleluia ao Senhor”. LOUVEMOS A DEUS PELA SUA GRANDEZA (vv. 3–6) Nós, muitas vezes, aplicamos o termo “grande” a homens, mas na Bíblia praticamente a única vez que ele é aplicado ao homem é para dizer que a maldade do homem é grande. Só Deus é verdadeiramente grande. Em primeiro lugar, Salmos 145 nos diz que Deus é grande na Sua pessoa: “Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado; a sua grandeza é insondável” (v. 3). A grandeza de Deus é tão magnificente que não pode ser medida; é insondável! A NTLH diz “quem pode compreender a sua grandeza?” Deus é grande em Suas obras. O homem moderno fala de “leis da natureza” e “ciência”, mas quando o cristão olha para a criação e a história, ele não vê leis impessoais, mas as obras das mãos de Deus! “Uma geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos” (v. 4). A Bíblia é um registro dos feitos poderosos de Deus no passado. Precisamos reconhecer, porém, que o jornal mais recente continua a registrar os poderosos feitos de Deus no mundo ao nosso redor, em toda vida. Os membros de cada geração devem relatar às gerações seguintes como o Senhor os ajudou. Assim, o registro dos feitos de Deus será acumulativo: “Nosso Deus é grande!” Além disso, Deus é grande em Sua majestade. “Meditarei no glorioso esplendor da tua majestade e nas tuas maravilhas” (v. 5). Observemos a palavra “meditar”. Não devemos só louvar a Deus com os nossos lábios; temos também de meditar e pensar na majestade de Deus! A seguir, Salmos 145 fala que Deus é grande em Seu julgamento. “Falar-se-á do poder dos teus feitos tremendos, e contarei a tua grandeza” (v. 6). A expressão “feitos tremendos” refere-se aos feitos divinos de julgamento. Além de falar da grandeza de Deus em abençoar os que O seguem, amam e reverenciam, o salmo fala duas vezes de Deus como um Deus santo que julga e castiga o ímpio. Isto também faz parte do caráter de Deus. Por isso também devemos louvar a Deus. Devemos ter um “temor ao Senhor” bíblico — um profundo senso de temor e respeito ao entrarmos na Sua presença. Nos dias de Davi, quando o povo pensava nos “feitos tremendos” de Deus, falavam da 2 libertação de Israel da escravidão egípcia: a divisão do mar Vermelho, os milagres no deserto e a entrada do povo na Terra Prometida. Hoje, quando pensamos na expressão “feitos tremendos”, é mais provável pensarmos nos milagres de Jesus e dos apóstolos: as curas de um paralítico e de um cego, a tempestade acalmada, as multidões alimentadas e a ressurreição de mortos! Que tremendas são as obras de Deus! Como podemos aumentar nossa admiração pela grandeza de Deus? Primeiro, precisamos conhecer Deus através da Sua Palavra. Depois, precisamos nos tornar observadores e sensíveis a tudo o que acontece. Veremos, assim, a mão de Deus em todos os acontecimentos. Veremos Deus agindo dentro do nosso mundo! Um cântico sobre a grandeza de Deus, como “Grande é o Senhor, rei do universo”. LOUVEMOS A DEUS PELA SUA BONDADE (vv. 7–10) Observemos o equilíbrio neste salmo entre a grandeza de Deus e a bondade de Deus. A grandeza sem a bondade faria de Deus um tirano egoísta. A bondade sem a grandeza faria Deus estar disposto a ajudar, mas impotente para isso. Graças ao Senhor, Ele é grande e ao mesmo tempo bom. Salmos 145 caracteriza a bondade de Deus em três palavras. Primeiramente, a bondade de Deus é abundante. “Divulgarão a memória de tua muita bondade e com júbilo celebrarão a tua justiça” (v. 7). Este é um retrato do povo de Deus celebrando a graça ou generosidade de Deus. Deus tem abundância de “misericórdia” (Êxodo 34:6). Deus “tudo nos proporciona ricamente para nosso aprazimento” (1 Timóteo 6:17). Em segundo lugar, a bondade de Deus é compassiva. Deus não é bom porque merecemos isso, mas porque Ele é um Deus misericordioso e compassivo. “Benigno e misericordioso é o Senhor, tardio em irar-se e de grande clemência” (v. 8). O versículo 8 ecoa Êxodo 20:5 e 6, na passagem dos Dez Mandamentos: “eu sou o Senhor, teu Deus, Deus zeloso… e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos”. Ele também ecoa a auto-revelação de Deus a Moisés, em Êxodo 34:6: “Senhor, Senhor Deus compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade”. Este é um ensinamento encontrado por todo o Antigo Testamento. Entender a compaixão de Deus é um aspecto importante do nosso louvor a Ele. Deus nos abençoa porque Ele é misericordioso, não porque nós merecemos. Se pensarmos que merecemos a bondade de Deus, estaremos louvando a nós mesmos, e não a Deus. Se, porém, reconhecermos que não merecemos a bondade de Deus mas somos abençoados porque Deus é um Deus misericordioso, estaremos adorando a Ele. Finalmente, o salmo diz que a bondade de Deus é universal. A palavra “todos” e suas variantes ocorrem catorze vezes neste salmo, três vezes nos versículos 9 e 10: O Senhor é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras. Todas as tuas obras te renderão graças, Senhor; e os teus santos te bendirão (grifo meu). “Obras” refere-se a toda a criação de Deus. Por isso, o versículo 10 diz que toda a criação louva a Deus. Isto nos remete a Salmos 19:1: “Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos”. A seguir, Davi escreveu: “E os teus santos te bendirão”. Como cristãos, devemos nos juntar a esse coro de louvor! Um cântico sobre a bondade de Deus, como “Deus cuidará de ti”. Oração. LOUVEMOS A DEUS PELA SUA GLÓRIA (vv. 11–13) Os versículos 11 a 13 enfatizam o reino de Deus, o domínio de Deus sobre toda a criação. Na época em que o salmo foi escrito, isto se referia de um modo geral a todo o universo, mas, de um modo especial, se referia ao governo de Deus sobre Israel, Seu povo eleito naquele tempo. Nós, que vivemos do lado de cá da cruz, temos ciência do significado especial das verdades declaradas nesses versículos. O reino de Deus continua, pois hoje a igreja é o Seu reino (Mateus 16:18, 19). Quando nos tornamos cristãos, Deus nos transporta para o Seu reino (Colossenses 1:13). “Por isso, recebendo nós um reino inabalável” (Hebreus 12:28). Sendo assim, estas palavras sobre o reino de Deus continuam valendo hoje para a igreja e o governo de Deus no universo! O salmo observa que o reino de Deus é um reino glorioso. Falarão [os santos, v. 10] da glória do teu reino e confessarão o teu poder, para que aos filhos dos homens se façam notórios os teus poderosos feitos e a glória da majestade do teu reino (vv. 11, 12). Observemos o zelo missionário incentivado pelo salmista: os santos devem “fazer notórios os… poderosos feitos” de Deus. Como já mencionamos antes, nos dias de Davi, os judeus amavam falar dos poderosos feitos de Deus no êxodo e na conquista da Terra Prometida. Hoje, podemos falar dos milagres de Jesus e dos apóstolos quando o reino de Deus, a igreja, foi estabelecido e espalhado. O salmo enfatiza que o reino de Deus é um reino poderoso. Antes de sairmos do versículo 11, vejamos que ele fala de poder. Por ser de Deus, o reino está cheio de poder: “Falarão da glória do teu reino e confessarão o teu poder”. Esta é outra maneira de dizer que Deus é onipotente e tem o controle de tudo! A seguir, Davi observou que o reino de Deus é um reino eterno: “O teu reino é o de todos os séculos, e o teu domínio subsiste por todas as gerações” (v. 13). Por meio do Espírito Santo, Davi disse algo aqui que ele com certeza não entendia completamente. Quando Daniel falou da vinda da igreja, ele disse que Deus “suscitará um reino que não será jamais destruído” (Daniel 2:44). Jesus declarou que as portas do inferno (heb. “Hades”) não destruiriam a igreja (Mateus 16:19). Louvemos a Deus pelo Seu glorioso governo no mundo e especialmente pela igreja. Cântico sobre como a igreja é maravilhosa. LOUVEMOS A DEUS PELA SUA GENEROSIDADE (vv. 14–20) Novamente vejamos o equilíbrio: Deus está no Seu trono e Ele é grande e poderoso, mas Ele também é bom e generoso de graça. Ele está perto de nós e preocupado com nossas necessidades. Nosso louvor precisa desse equilíbrio. Se exaltarmos a Deus somente pela sua grandeza e poder, estaremos O distanciando do homem e de suas necessidades. Por outro lado, se deixarmos de exaltá-lO e reconhecer que Ele é superior e santo, estaremos propensos a descê-lo ao nosso nível e tratá-lO com uma intimidade indevida. Mantenhamos o equilíbrio entre a grandeza de Deus e a generosidade [ou graça] de Deus. 3 Esta seção diz muito sobre a generosidade de Deus. Por exemplo, diz que Deus é generoso para com os que caem e os que estão sobrecarregados. “O Senhor sustém os que vacilam e apruma todos os prostrados” (v. 14). O texto original descreve a ação no presente contínuo. Deus continua sustentando todos os que caem. Ele continua levantando os que estão prostrados por causa de tristeza, culpa, dor e ansiedade. Davi teve uma experiência pessoal em relação a Deus sustentar os caídos. Quando Davi pecou com Bate-Seba, ele caiu abruptamente. Seu espírito “prostrou-se” debaixo do peso da culpa. (Salmos 51). Se Deus não usasse de graça e perdão, Davi não estaria vivo para escrever este salmo. Quando Davi se arrependeu, Deus o levantou e sustentou. Um bom exemplo do Novo Testamento é Pedro, que negou Jesus, depois retirou-se e chorou. Pedro ficou prostrado com o peso da culpa até que Jesus colocasse sobre ele as Suas mãos e seus ombros e perguntasse: “Tu me amas?” (João 21:16, 17). Jesus ergueu Pedro e o restaurou para um relacionamento correto com Deus. Deus fará o mesmo por nós. Pedro, que sabia como era ser erguido, escreveu: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (1 Pedro 5:7). Nosso Deus é generoso para com os que se prostram! A seguir, Deus é generoso para com os que têm fome. A importância disso pode, em primeira estância, escapar aos nossos olhos. Para quem nunca sentiu fome, isto pode parecer um anticlímax. Todavia, para um povo envolvido com a atividade agrícola, que dependia do solo, e para um mundo em que ir para a cama com fome era uma possibilidade real 5 , não poderia ser escolhida uma ilustração melhor para mostrar que Deus pode cuidar de qualquer necessidade da vida. Em ti esperam os olhos de todos, e tu, a seu tempo, lhes dás o alimento. Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente (vv. 15, 16). Quando leio a frase: “Abres a mão e satisfazes de benevolência a todo vivente”, penso em minhas filhas alimentando pássaros numa praça de Londres. Era primavera de 1977; as meninas 4 ainda eram pequenas e estávamos passando algumas semanas na Europa. Quando chegamos à praça, vimos milhares de pombos. Depois de comprarmos umas sementes, minhas filhas encheram as mãos, e andaram por entre os pássaros. As meninas abriam as mãos e logo ficavam cobertas de pássaros. Havia pássaros em cima das mãos, dos braços e dos ombros delas — até nos cabelos — desfrutando da comida que elas levaram. No salmo, o quadro é das mãos de Deus cheias de alimento e outras bênçãos. Em vez de fechar e guardar Sua generosidade, ou graça, Deus abre bem as mãos e satisfaz as nossas necessidades. O versículo seguinte, porém, descreve as características da graça de Deus: “Justo é o Senhor em todos os seus caminhos, benigno em todas as suas obras” (v. 17; grifo meu). É verdade que Deus cuida da Sua criação. É verdade que Ele alimenta os pardais e veste os lírios (Mateus 6:26–30). É verdade que Ele manda o brilho do sol e a chuva sobre os justos e os injustos (Mateus 5:45), mas o versículo 17 declara que Ele também é justo. Deus nunca prometeu preencher cada necessidade de cada pessoa sobre a terra. Aqueles que rejeitam a Deus um dia comparecerão perante Ele em juízo (Hebreus 9:27), mas aqueles que preenchem as qualificações descritas nos versículos seguintes podem conhecer plenamente a generosidade de Deus! O versículo 18 observa que Deus é generoso para com os que oram. O versículo começa dizendo: “Perto está o Senhor de todos os que o invocam”. Davi dá as especificações: “todos os que o invocam em verdade”. Em outras palavras: com sinceridade, não com hipocrisia. A seguir, Davi disse: “Ele acode à vontade dos que o temem” (v. 19a; grifo meu), ou seja, aqueles que respeitam e reverenciam a Deus, os que O reconhecem como Deus. “Atende-lhes o clamor e os salva [de suas tribulações]” (v. 19b; grifo meu). Novamente, vemos a ênfase num relacionamento correto com Deus. Finalmente, Davi observou que Deus é generoso para com aqueles que O amam. “O Senhor guarda a todos os que o amam” (v. 20a). Para nos aproximarmos de Deus, precisamos desenvolver os dois atributos de reverência e amor. Reverência é uma resposta à grandeza de Deus; amor é uma resposta à bondade e generosidade de Deus. Temos de desenvolver esses dois aspectos do caráter de Deus para louvá-lO devidamente. Vejamos as últimas palavras do versículo 20: “porém os ímpios serão exterminados”. Enfatizamos que uma parte essencial do caráter de Deus é a Sua santidade. Esta também é uma faceta importante do nosso louvor a Deus. Deus é um Deus justo que um dia endireitará tudo. Neste mundo, muitas coisas não são certas. Geralmente os ímpios recebem louvor, enquanto os justos são penalizados. Temos um Deus que um dia “fará um balanço” e nós O louvamos por isso! CONCLUSÃO Ao chegar ao final do salmo, Davi fechou um círculo. Falou de seu louvor pessoal: “Exaltar-teei, ó Deus meu e Tei e bendirei o Teu nome para todo o sempre”. Ao encerrar, Davi disse outra vez: “Profira a minha boca louvores ao Senhor” (v. 21a). Depois ele antecipou que outros leriam o salmo e convocou todos os leitores a louvarem ao Senhor: “e toda carne louve o seu santo nome, para todo o sempre” (v. 21b). “Deus, ajude-nos a aprender a louvar ao Senhor agora… e nunca pararmos de louvá-lO… para que um dia possamos levar nosso louvor diretamente para o Seu trono nos céus!” Cântico sobre a generosidade ou graça de Deus, como “Maravilhosa Graça”. CONCLUSÃO E CONVITE Estivemos entoando palavras maravilhosas de louvor. Temos de reconhecer, porém, que nossas palavras e nossos feitos devem estar de acordo. Precisamos ter vidas consistentes com o nosso louvor (Lucas 6:46; Mateus 7:21). Precisamos louvar a Deus com todo o nosso ser, não só com os nossos lábios. Após pensar em como Deus é maravilhoso e generoso, certamente vamos querer louvá-lO por que esta será uma necessidade para nós! Cântico de convite. Cântico de encerramento. Oração final. 11 Este devocional não foi planejado juntamente com a celebração da santa ceia. Se quiser utilizá-lo num culto de domingo, será necessária uma adaptação. 12 Esta lição foi inspirada num sermão de Warren W. Wiersbe, Let’s Just Praise the Lord (“Vamos simplesmente louvar ao Senhor”), Meet Yourself in the Psalms (“Conheça a Si Mestro através dos Salmos”). Wheaton, Ill.: Victor Books, 1986, pp. 11–21. 13 Este é o último de oito salmos desse tipo. Os outros são 9; 10; 25; 34; 37; 111; 112 e 119. 14 Vejamos que há somente vinte e um versículos no salmo. Como há vinte e duas letras no alfabeto hebraico, isto indica que uma letra hebraica não é usada. A letra oculta é nun. Várias teorias têm sido defendidas para explicar a ausência dessa letra. Alguns pensam que um copista a deixou de fora acidentalmente. Outros pensam que os poetas daquela época não se preocupavam muito em usar todas as letras. Outros pensam que ela foi deixada de fora deliberadamente “para mostrar que todo louvor é imperfeito”. A Septuaginta acrescenta um versículo que começa com a letra nun: “O Senhor é fiel em todas as suas palavras e cheio de graça em todos os seus feitos”. 15 Em muitos lugares do mundo (ou partes do seu país), isto ainda é verdade — e não devemos jamais nos esquecer disso. ©Copyright 2004, 2006 by A Verdade para Hoje TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 5