à vista! - Sindloc SP

Transcrição

à vista! - Sindloc SP
REVISTA
Sindloc sp
Ano XVII – Edição 152 - dezembro 2013
2014
à vista!
Ao som de Beatles, o Sindloc-SP reúne
principais referências do setor e comanda
grande despedida de 2013
Saiba qual foi o balanço do ano na visão de
15 presidentes sindicais do segmento
Identificação de condutores infratores com
carros alugados será automática
Sindicato das Empresas Locadoras de Veículos
Automotores do Estado de São Paulo
Job: 20645-002 -- Empresa: Neogama -- Arquivo: 20645-002-Renault-Varejo-AnRv-Sindloc-210x280_pag001.pdf
EDITORIAL
Remando contra a maré,
mas sempre remando
“Economistas elevam previsão de crescimento”, “Analistas projetam crescimento do PIB menor
em 2014”, “UE reduz previsão de crescimento do Brasil em 2013”, “OCDE mantém previsão de alta
de 2,5% do PIB em 2013”. Todas essas notícias estampam uma única página de pesquisa na internet e
seriam motivo suficiente para uma grande dor de cabeça. Pontos de interrogação à parte, seguimos
navegando neste mar revolto chamado Brasil.
O país encerra mais um ciclo sob o signo da dúvida, apontando para um ano-novo de retração e
obstáculos. Mas agora é hora de colocarmos um pedaço de otimismo nesse campo nebuloso. Se no
decorrer de todo este ano lutamos por condições mais justas para o setor, batalharemos ainda mais
em 2014. E, se buscamos trazer novos ensinamentos aos associados, vamos aprender ainda mais.
É o que fizemos nestes primeiros 12 meses da Revista Sindloc-SP. Combatemos as mazelas e os
improvisos dos governos, da inspeção veicular e do IPTU abusivo à gangorra do IPI. Colocamos em
pauta oportunidades para as locadoras, no mercado de eventos e no leilão de usados com baixa
rápida do gravame. Assimilamos dicas sobre leasing, gestão e motivação. Discutimos o que o mundo
experimenta, o que os líderes setoriais pensam e o que a indústria automobilística projeta. E ouvimos
exemplos inspiradores de persistência e superação.
Oscar Schmidt nos fez entender que vitória significa não deixar nada por fazer. Amyr Klink lembrou que toda embarcação deve estar preparada para as tempestades. David Portes provou que
pouco pode ser muito se abusarmos da criatividade e não desistirmos nunca. E o povo foi às ruas
para revelar sua voz ativa e a capacidade de exigir mudanças.
Ano ruim? Retraído? Sim, mas, acima de tudo, um ano em que não nos cansamos de aprender.
Um 2013 que estimulou a procura por novos caminhos e horizontes mais promissores, nos tornando mais inovadores. E que termina cercado de esperança após a prisão dos mensaleiros, mostrando
que a sanha pelo poder tem seu preço, e muito alto.
Ao mesmo tempo, o governo sinaliza um pacto com o Congresso para impedir novos gastos sem
previsão orçamentária. Para isso não se tornar mera cortina, estaremos por perto, em benefício do setor
e em prol do Brasil. Esse tem de ser o espírito a nos mover em 2014. O ano de Carnaval, Copa e eleições,
para muitos sinônimo de pura estagnação, pode ser o momento certo para adotar o lema da mudança.
Após a euforia do IPI reduzido, o setor automotivo vive um momento real, em que todas as pontas percebem a importância de unir forças e inteligência. Que o Ano-Novo faça dessa parceria uma
constância. Juntos, somos muitos. Eternos aprendizes e eternos batalhadores.
Aos associados e parceiros, um 2014 repleto de renovações! De frotas, de conhecimentos e de esperanças!
Alberto de Camargo Vidigal
Presidente do Sindloc-SP
EXPEDIENTE
A Revista Sindloc SP é uma publicação
do Sindicato das Empresas Locadoras de
Veículos Automotores do Estado de São Paulo,
distribuída gratuitamente a empresas do setor,
indústria automobilística, indústria do turismo,
executivos financeiros e jornalistas.
Presidente: Alberto de Camargo Vidigal
Vice-Presidente: Eladio Paniagua Junior
Diretor Financeiro: Luiz Carlos de Carvalho Pinto Lang
Diretor Secretário: Paulo Miguel Jr.
Consultor de Gestão: Luiz Antonio Cabral
Conselho Fiscal: Eliane Baida, Paulo Gaba Jr. e Paulo
Hermas Bonilha Junior
Produção Editorial: Scritta – www.scritta.com.br
Coordenação: Leandro Luize
Redação: Dalton L. C. de Almeida, Katia Simões, Rejane
Tamoto e Santiago Oliver
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Diagramação: Eco Soluções em Conteúdo
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Jornalista Responsável: Paulo Piratininga - MTPS 17.095 [email protected]
Impressão: Gráfica Revelação
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É permitida a reprodução total ou parcial das reportagens,
desde que citada a fonte.
revista sindloc
3
sumário
08 RELACIONAMENTO
Sindloc-SP organiza grande festa, ao
som dos Beatles, com empresários da
locação, patrocinadores e fornecedores.
Veja os melhores momentos.
12 RETROSPECTIVA
A voz dos líderes: 15 presidentes de
Sindlocs de todo o país dão seu parecer
sobre o que foi o ano de 2013 para a
locação brasileira.
16 LÍDER SETORIAL
Nem ritmo anêmico da economia segura
Minas Gerais, em entrevista Luis Porto,
vice-presidente do Sindloc-MG, apresenta
esse panorama.
22 ARTIGO
Não deixe para depois! Especialista sugere o
fim de ano como o momento ideal para o
planejamento tributário.
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4
GESTÃO
A hora de reforçar sua equipe e contratar
colaboradores é agora! Mas é preciso saber quais são
os desafios para ser bem sucedido nessa missão.
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20
MUNDO
Smartphones são peças cruciais na dinâmica moderna de trabalho. Conheça os aplicativos indispensáveis para tirar o melhor proveito da tecnologia.
informações úteis
RANKING
IPVA 1
Conheça os carros mais
difíceis de furtar
Governo paulista protesta dívidas
Em um movimento inédito no país, o governo paulista fechou
o cerco contra os inadimplentes do IPVA, com base em lei federal
publicada em dezembro de 2012 e que prevê o protesto de dívidas ativas de tributos. A ordem agora é protestar em massa nos
cartórios e os primeiros serão os devedores do imposto, identificados como os menos reticentes em acertar sua situação quando
pressionados. Atenção é primordial, já que pessoas físicas ou jurídicas protestadas ficam sem crédito no mercado, não podem abrir
contas em banco e perdem o direito de receber subsídios estatais.
A meta da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) é inscrever na dívida ativa o tributo atrasado no mesmo ano em que ele deveria ser
pago, o que aumenta a chance de recuperação, hoje, em média de
15,19%. Entre dezembro do ano passado e outubro de 2013, mais
de R$ 130 milhões em dívidas já foram acionadas. O ICMS também não ficará de fora. Em um primeiro momento, as ações serão
de combate às fraudes de omissão de faturamento de pequenas
e microempresas, ampliação de auditorias e fiscalização de 100%
das companhias de grande porte. Os protestos ficarão para uma
segunda oportunidade.
Posição
Pontuação
Modelo
1
“4,5 estrelas”
GM Cruze
2
“3,5 estrelas”
Ford Ka
3
3 estrelas
Honda Civic
3
3 estrelas
GM Cobalt
3
3 estrelas
Honda FIT
4
“2,5 estrelas”
GM Cruze
4
“2,5 estrelas”
Volkswagen Cross Fox
4
“2,5 estrelas”
Ford Fiesta
4
“2,5 estrelas”
Ford Fiesta Sedã
4
“2,5 estrelas”
Nissan March
4
“2,5 estrelas”
Renault Sandero
4
“2,5 estrelas”
Renault Sandero Stepway
IPVA 2
Mas ficará mais barato em 2014
O próximo ano contará com uma queda média de
5,43% no IPVA para os automóveis, segundo a Secretaria da Fazenda de São Paulo. Uma ótima notícia para
as locadoras. Com uma frota de aproximadamente 22
milhões de veículos, o estado conta com 16,6 milhões
sujeitos ao tributo e apenas 5 milhões isentos por terem
mais de 20 anos de fabricação, além de 210 mil isentos,
imunes ou dispensados de pagamento. A perspectiva da
Fazenda é arrecadar R$ 13,1 bilhões em 2014.
Coleção/Thinkstockphotos
O Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI) divulgou um ranking dos carros mais difíceis de serem furtados, considerados apenas os equipamentos de série dos modelos, ou seja,
descartando eventuais acessórios que podem ser instalados pelos
proprietários. Entre os elementos analisados figuraram tipos de
chaves, como a de segredo interno, as com travas nas pontas, as
de segredo externo e as de formato circular. Vidros laminados laterais, famosos por aumentar de quatro para 32 segundos o tempo
para um malfeitor acessar o interior do veículo, também fizeram a
diferença no levantamento. Foi levada em conta ainda a localização da bateria, geralmente acessada pelos malandros para desligar
o alarme por corte de energia. Veja um panorama do ranking.
Confira o calendário de pagamento:
PLACA
FINAL
1ª PARCELA OU COTA 2ª PARCELA OU COTA
ÚNICA C/ DESCONTO ÚNICA S/ DESCONTO
3ª PARCELA
1
13/01/2014
13/02/2014
13/03/2014
2
14/01/2014
14/02/2014
14/03/2014
3
15/01/2014
15/02/2014
15/03/2014
4
16/01/2014
16/02/2014
16/03/2014
5
17/01/2014
17/02/2014
17/03/2014
6
20/01/2014
20/02/2014
20/03/2014
7
21/01/2014
21/02/2014
21/032014
8
22/01/2014
22/02/2014
22/03/2014
9
23/01/2014
23/02/2014
23/03/2014
0
24/01/2014
24/02/2014
24/03/2014
revista sindloc
5
coluna
TRABALHISTA
Os efeitos da suspensão ou
perda da CNH no contrato de
trabalho do empregado
Muitas empresas enfrentam problemas em razão de multas sofridas
pelos empregados motoristas. Além das multas, a gravidade das infrações
poderá levar à suspensão ou perda da CNH, impedindo o motorista de
dirigir e, assim, cumprir as obrigações de seu contrato de trabalho.
As locadoras poderão descontar o valor das multas do empregado motorista quando ele estiver utilizando veículo da empresa, desde que preenchidos os requisitos previstos no art. 462 da CLT e precedidos dos procedimentos delimitados em Convenção Coletiva de Trabalho, tais quais:
(a)
O empregado deverá ser notificado
com antecedência suficiente que lhe permita
apresentar defesa junto ao órgão próprio, caso
assim o deseje.
(b)
O empregado que cometer a infração deve assinar o documento de indicação de
condutor infrator, que por sua vez deverá ser
remetido pela empresa à autoridade de trânsito,
acompanhado dos documentos pessoais deste
empregado, para os efeitos legais previstos no
Código de Trânsito Brasileiro.
A responsabilidade do empregado não se configura apenas quando ele
comete infração dirigindo o veículo da empresa, mas também quando
conduz veículo particular, fora do horário laboral.
Independentemente de efetuar ou não os descontos das multas sofridas
pelo trabalhador, a empresa poderá aplicar punições disciplinares, como
advertências verbais e escritas, suspensões e até a dispensa por justa causa,
a depender da gravidade. Isso porque o empregado correu o risco de ter
a habilitação suspensa, o que impossibilitaria o exercício de sua profissão.
Nesses casos, a perda da condição de trabalhar se dá por culpa única e
exclusiva do empregado. E não havendo outro posto de trabalho para realocá-lo enquanto estiver sem a carteira de habilitação, não é lícito atribuir
ao empregador o ônus de lhe pagar salários durante o período.
Existem alguns procedimentos que a empresa poderá adotar nesses
casos, que, entre outros, destacamos:
(i) Ocorrendo a suspensão da carteira de habilitação, a empresa poderá
aplicar ao empregado uma suspensão disciplinar no limite máximo de 30
dias, conforme art. 474 da Consolidação das Leis do Trabalho.
No período em que o trabalhador estiver suspenso de suas atividades, as
cláusulas contratuais não se aplicam. O seu salário, o empregado não prestará serviços e o prazo de afastamento não será computado como tempo de
serviço, ficando o empregador desobrigado de realizar recolhimentos legais.
Entretanto, na hipótese de a empresa conceder assistência médico-hospitalar ou odontológica, é recomendável a manutenção desse benefício.
(ii) Independentemente da suspensão da CNH, a empresa poderá considerar extremamente grave uma determinada infração cometida pelo
empregado, e considerar que este descumpriu a sua obrigação contratual,
“O empregado é responsável pelas
ações que o colocam em risco de ter
sua CNH suspensa ou perdida tanto no
horário de trabalho quanto no de folga”
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revista sindloc
de modo a demiti-lo por justa causa (art. 482 “e” da CLT), desde que observados alguns parâmetros de cabimento dessa modalidade de dispensa:
(a) a avaliação da gravidade dos fatos; (b) o imediatismo entre a suspensão
e a demissão; (c) o conhecimento das infrações e/ou punições anteriores
caracterizando perdão tácito.
Tais argumentos não esgotam a análise do caso. E, na hipótese de uma
reclamação trabalhista discutindo a decisão da empresa, caberá ao Judiciário analisar.
Vera Lúcia dos Santos Menezes
Advogada trabalhista
TRÂNSITO
Locação de limusines e
modelos clássicos
Aquela imagem glamourosa de uma celebridade desembarcando de uma limusine defronte a um prestigiado evento
povoa o imaginário de muita gente e até pouco tempo atrás
representava uma cena só vista na televisão. De olho nesse público, algumas empresas especializadas passaram a realizar a transformação de veículos modernos já consagrados em sua versão original
em limusines. Apesar das dimensões expressivas, sua capacidade (motorista e passageiros)
não deve ultrapassar nove ocupantes, mantendo a classificação do automóvel na categoria
B de habilitação. Com um ocupante a mais, o
veículo já seria considerado um micro-ônibus,
na categoria D.
Em outro segmento, temos os veículos utilizados no caminho do matrimônio, que vão
desde as modernas limusines citadas anteriormente até os clássicos automóveis de um passado recente ou longínquo, que
conferem um momento mágico ao ritual de casamento. Os
carros fabricados há mais de 30 anos poderão estar registrados
como coleção, identificados pela famosa placa preta. E, diante
da possibilidade de importação de modelos com mais de 30
anos, veículos adquiridos recentemente no exterior com condições excepcionais de conservação e valores acessíveis passaram
a circular em nossas ruas.
Nesse casos, podemos identificar algumas situações comuns,
tais como a de o motorista ser o próprio dono do carro (no
caso dos clássicos) ou pessoa de sua mais absoluta confiança, não só pelos cuidados paternos em relação ao veículo, mas
também pelas peculiaridades de condução e manobras de um
automóvel com dimensões consideráveis.
Fizemos essa série de considerações preliminares porque tradicionalmente esse mercado se qualifica como locação, quando as características relatadas nos remetem a uma contratação
de transporte. É como se um táxi tivesse sido contratado para
realizar certo deslocamento – com destino e até horário dessa
prestação, diferentemente da locação de veículo –, para o qual
é assumida a posse do veículo, que ficaria à plena disposição
do locatário para ser conduzido por motorista autorizado, que
não o próprio locatário. Ao se caracterizar transporte remunerado, o prestador precisa se sujeitar a regras do poder concedente aplicáveis a táxis e fretamentos, e o veículo tem de ser
registrado na categoria aluguel (placa vermelha).
“As glamourosas limusines para
locação demandam uma série de
cuidados em prol da segurança
e legalidade na prestação deste
serviço de luxo”
As situações abordadas parecem estar em uma espécie de
limbo, até protegidas pela tradição e pelos costumes, como é
o caso do casamento. Por isso, sentimos a necessidade de um
esclarecimento profundo em relação ao setor de locações, que
muitas vezes sofre com o rigor da fiscalização, especialmente
em aeroportos, onde os transportadores irregulares (piratas)
agem captando clientela. E são as locadoras que acabam sendo
acusadas de vilãs da história.
Marcelo José Araújo é advogado,
professor de direito de trânsito,
presidente da Comissão de Trânsito,
Transporte e Mobilidade da OAB-PR
e assessor do Sindloc/SP.
revista sindloc
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Fotos: Gustavo De Gaspari
RELACIONAMENTO
Fim de ano ao som
dos Beatles
Para finalizar um 2013 de desafios, avanços e muitas conquistas, o
Sindloc-SP organizou uma grande comemoração de fim de ano, com
um rico jantar e uma apresentação inesquecível ao som de Beatles. Um
ambiente propício a um intenso relacionamento entre os principais executivos e lideranças das empresas, bem como fornecedores do setor da
locação de automóveis do Estado de São Paulo.
Na ocasião estiveram presentes nomes importantes do setor,
destaque especial para os representantes dos parceiros que há
muito tempo já acompanham o Sindloc-SP, entre os quais Fiat,
Volkswagen, Renault, Segplus e Itaú, além dos novos apoiadores
Ford, General Motors (GM) e Toyota.
Música e boa mesa
O grupo Beatles 4Ever – reconhecido internacionalmente como
uma das melhores bandas cover do icônico grupo inglês – fez jus a
sua fama e animou a festa com uma seleção de primeira categoria.
O repertório incluiu os mais badalados clássicos, como Hey Jude, She
Loves You e All we need is Love. Executadas com perfeição, as canções animaram dos mais jovens aos mais experientes. Outro ponto
alto ficou para a saborosa mesa de jantar. Somada ao ambiente re-
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revista sindloc
quintado e de bom gosto da Fecomercio, onde foi realizado o evento, agradou a todos e gerou grande quantidade de elogios.
Salão de Automóveis
A festa representou uma oportunidade rara de se ter grande parte do
empresariado do setor reunido em um único local, ainda mais em São Paulo, o estado com maior volume de negócios de locação de automóveis do
país. Mais do que isso, o evento possibilitou às principais montadoras do
país exibir seus lançamentos e os modelos mais utilizados pelas locadoras.
Discurso
Alberto Camargo Vidigal, presidente do Sindloc-SP, agradeceu a
presença de todos, o apoio dos parceiros da entidade durante o ano
e aproveitou para apresentar os reforços à diretoria atual, reconduzida para mais um mandato à frente da entidade, após referendo
que confirmou o interesse dos associados na continuidade da atual gestão. O resultado de um processo eleitoral gestado com total
transparência e atenção às regras eleitorais.
Veja nos flashes a seguir imagens dos melhores momentos deste grande
encontro. E que venha 2014, com ainda mais integração e bons negócios!
Diretoria Sindloc-SP com Paulo Bonilha Jr, Luiz Carlos Lang,
Eládio Paniágua Jr., Alberto Vidigal, Luiz Cabral, Paulo Gaba
Jr. e Paulo Miguel Jr.
Denilson Canteiro e Monica Canteiro
(Premier Way), Liane e Vanderlei Chu
(Banco Safra)
Grupo Beatles 4Ever
Fernando Micheli, Maria Micheli, Alessandra
Marques, Laura Muzeti, Jeronimo Muzetti
e Pedro Muzeti (Panorama Barretos)
Alberto Vidigal, Michelli Negri (Ford) e Luiz Cabral
Sentados: Davilson Brunelle e Devincer Miguel
(Volkswagen). Em pé: Paulo Uzeda e Alexandre
Sampaio (Uzeda)
Douglas Torelli, Marcos Severino, Fernando Piñeiro (GM) Fábio
Nabhan (Metrosul)
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RELACIONAMENTO
Adrian Bouquetti e Alexandre Oliveira (Renault), Alberto
Vidigal e Paulo Figueiredo (Renault)
Luciana Vidigal, Alberto Vidigal e Anna Helena Vidigal
Cristina Bourg e João Bourg
(Presidente ABLA Nacional)
Luiz Cabral, Fernando Piñeiro e Douglas Torelli (GM), e Alberto Vidigal
Ana Cláudia e Renata Perroni
(executiva Rent a Car)
Luiz Cabral, Pamela Grazioli (Fiat) e Alberto Vidigal
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revista sindloc
Paulo Uzeda (Uzeda), Paulo Figueiredo, Alexandre Oliveira e
Sergio Navarro (Renault)
Simone e Paulo Soubhia (Pmsal), com Paulo Miguel Jr
Vivian Brandão, Daniela Lapenna e Eliane
Lapenna (Certezzax Car), Rita Bittencourt
e José Mario (JM & Marina) e Osvaldo
Tonani (Credicitrus)
Davilson Brunelle e Devincer Miguel (Volkswagen), Alberto Vidigal e
Luiz Cabral
Marcelo Almeida, Luiz Gustavo Maia e
Mário Vitor Torre (Infosistemas)
Eládio Paniagua Jr., Reinaldo Carvalho e
Maria Regina Carvalho (Grupo Comeri)
Panorama do evento
revista sindloc
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RETROSPECTIVA
Um ano para refletir
O que 2013 significou para a locação de automóveis no Brasil?
Para responder a essa pergunta, decidimos ouvir a opinião dos
presidentes dos Sindlocs de 15 estados brasileiros. Eles, por serem
lideranças representativas em suas regiões de atuação e por estarem intimamente ligados ao dia a dia empresarial desta atividade,
podem nos passar uma visão realista e abrangente sobre o tema.
Essa avaliação produziu um interessante panorama geral de como
se comportou o setor de locação em todo o Brasil. “Apesar da diversidade dos comentários, na maioria das opiniões, a queda nos
investimentos de infraestrutura e a desaceleração da economia
compuseram o pano de fundo da nossa atividade em 2013. Mesmo
inferior às expectativas, o ano deixou como saldo a ampliação da
consolidação do setor e um comportamento equilibrado quanto
aos volumes de frotas e dos negócios, com a promessa de que 2014,
capitaneado pela Copa do Mundo e pelas eleições, deverá gerar
uma movimentação maior e mais rentável”, constata o presidente
do Sindloc-SP, Alberto de Camargo Vidigal.
Para Vidigal, as impressões dos empresários revelam uma situação comum a todos os estados, além de convergirem para
a realidade vivida em São Paulo. “O que
acontece na maior economia do país se
reflete também no volume de negócios de
locação de nosso estado, o que, por sua vez,
exerce grande influência sobre as médias do desempenho brasileiro”, ressalta. O mercado paulista apresentou crescimento da ordem
de 10%, e, a despeito das oscilações, o dirigente acredita que essa
deverá ser a média de expansão do setor em território nacional.
Confira as avaliações e convidamos você a fazer também sua reflexão.
ALAGOAS - Lusirlei Albertini
“Em Alagoas, o setor permaneceu estável, não cresceu frente a 2012 por fatores como o corte de investimentos nas obras do
PAC e a economia estadual parada. Na esfera privada, as usinas também não tiveram o desempenho esperado, com redução
na produção e no preço final do açúcar e do álcool. O único segmento com desempenho o esperado foi o de turismo, que
representa 25% do negócio de locação. Contudo, 2014 tende a ser melhor por causa da Copa do Mundo.”
BAHIA - Jeferson Tararam
“O setor não cresceu o esperado, mas a Bahia tem a comemorar em 2013 a redução do IPVA, que caiu de 2,5% para
1%. Importante pilar de expansão do setor de locação, o turismo no estado vem enfrentando anos de depreciação.
São oito anos de total descaso. O que tem garantido os trabalhos é a locação de frotas, embora o setor público
venha registrando altos índices de inadimplência.”
CEARÁ - Aleksander Rangel
“Aqui no Ceará, as empresas de locação viveram um ano difícil. As expectativas depositadas na Copa das Confederações não se
concretizaram. Paralelamente, no auge da temporada de férias, as manifestações populares ganharam força, prejudicando o turismo. Assim, o setor não cresceu mais do que 10% ou 15%. Esperamos que 2014, com a Copa do Mundo, o cenário seja diferente.”
DISTRITO FEDERAL - Artur César Silva
“Para as empresas de locação do Distrito Federal, 2013 foi excelente, com média de crescimento entre 30% e 35%. O
número de empresas saltou de 113 para 214, e a demanda aumentou, já que boa parte dos nossos contratos são públicos. Para 2014, as expectativas são ainda melhores, pois a capital ferve em ano de eleição.”
ESPÍRITO SANTO - Marcio Gonçalves
“O ano de 2013 foi de ajustes e pouco crescimento no Espírito Santo. Tanto o turismo quanto o aluguel de frotas para
empresas permaneceram equilibrados, em razão dos baixos índices de expansão da economia estadual. Com relação
a 2014, não cultivamos ainda grandes expectativas.”
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revista sindloc
GOIÁS -Adriano Donzelli
“Foi um ano complicado, que exigiu inteligência e jogo de cintura para sobreviver. Projetos engavetados, contratos renegociados e
muitos investimentos adiados, o que nos leva a crer que o ano-novo será melhor. Algumas empresas cresceram, outras reduziram
as frotas, mas também algumas novas chegaram ao mercado. No fim das contas, o desempenho permaneceu igual ao de 2012.”
MINAS GERAIS - Leonardo Soares
“Foi um período de mudanças e sinalizações para o futuro, maior profissionalização, dificuldades com a desmobilização e aumento da nossa importância como clientes da indústria automotiva. Além disso, são grandes as expectativas com a Copa do
Mundo e uma maior disseminação da cultura da locação. Por fim, é crucial que o bom trabalho feito pelo Sindloc-SP junto a seus
associados seja considerado referência e se repita por todo o país.”
PARÁ - Ricardo Braz
“O ano de 2013 apresentou crescimento no âmbito da locação, mas acabou não sendo tão representativo devido aos custos e às
dificuldades encontradas nos processos de desmobilização de frota. Esse aspecto, inclusive, será um dos focos de atuação de nossa
entidade no próximo ano. O objetivo será encontrar os melhores modelos e estratégias para superar esse desafio.”
PARANÁ - Flávio Kanaan Nabhan
“A atividade de locação está atrelada, em grande parte, ao desempenho do poder público, que em 2013 deixou muito a desejar.
Outro fato que também contribuiu para a baixa movimentação do nosso setor foi a grande quantidade de carros usados que chegou ao mercado. Não vivemos um ano positivo, mas também não podemos considerá-lo negativo. Foi um período para acertar
as contas e pôr a casa em ordem.”
PERNAMBUCO - Nildo Pedrosa
“O ano foi muito bom para nossa região, que experimentou um crescimento promissor. Tivemos como aspecto negativo a restrição da oferta de crédito, que, mesmo em expansão, ainda não chegou a 50% do índice registrado antes da redução da atividade
econômica. Apesar do cenário, conseguimos acumular expansão de 20%, conforme nossa expectativa.”
RIO DE JANEIRO - Fernando Lopes Machado
“Durante o ano, no setor de turismo tivemos um crescimento de 20%, na comparação com o ano anterior. Já no que se refere à
locação no setor de frotas, o aumento foi de 70%, por causa das obras que estão sendo realizadas para a Copa do Mundo, em 2014,
e as Olimpíadas, em 2016. A demanda já está estabilizada e, a partir do início do próximo ano, deve começar a cair.”
RIO GRANDE DO NORTE- Hélio Barros
“O mercado local tem evoluído de forma constante. Os governos estadual e municipal estão preferindo contratar a locação a
manter frota própria, e só para a segurança pública foram contratados mais de 1.500 veículos em 2013. Grandes projetos de mineração e construção civil, além do poder público, também alavancaram o setor. Em comparação com a Europa e os Estados Unidos,
o Brasil precisa evoluir e mudar paradigmas, como a cultura da propriedade do veículo, mas esse panorama já está mudando.”
RIO GRANDE DO SUL - Félix Peter
“Não foi um ano excepcional, mas também não podemos considerá-lo 100% negativo. O que garantiu o desempenho das operações foram os eventos ligados ao agronegócio e o turismo na região de Gramado, especialmente positivos neste ano de 2013. O
próximo ano não deverá decepcionar. Ano de eleição costuma ser de otimismo para o setor e ainda há a Copa do Mundo, com
grande fluxo de turistas.”
SANTA CATARINA - Ricardo Zamuner
“Vivemos um 2012 bem difícil, o que fez de 2013 um período marcado por um movimento de recuperação dos negócios. Tanto o
segmento de turismo, com novos investimentos governamentais na região, como a locação de frotas para o mercado corporativo
colaboraram para esta mudança, que tende a ser ainda mais positiva no novo ano”
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Coleção/Thinkstockphotos
LEGISLAÇÃO
Condutor infrator na
mira das autoridades
Impunidade é um mal brasileiro que
permeia diversas esferas e que, agora, está
ainda mais distante do cenário cotidiano
da locação automotiva. O motivo é a nova
Resolução 461/13, recentemente publicada pelo Conselho Nacional de Trânsito
(CONTRAN), fruto de um grande e insistente esforço conjunto de múltiplas lideranças setoriais. Com ela, a partir de 1º de
maio de 2014, um prazo extenso pensado
para permitir a adaptação das empresas às
novas regras, a indicação dos condutores
de veículos locados por multas advindas
de suas infrações será automática.
Com a normativa, é estabelecida a criação do Registro Nacional de Posse e Uso
Temporário de Veículo (RENAPTV), um
cadastro único pelo qual as empresas de
14
revista sindloc
locação de todo o país informarão uma série de dados no instante em que fecharem
um novo contrato. A saber: dados sobre
o automóvel, o condutor, o contrato celebrado, a natureza, o número, as datas, os
horários de início e término da relação de
prestação de serviços, entre outros.
O sistema, que irá interligar todas as
companhias do segmento com os Detrans, permitirá ao estado identificar de
imediato o motorista no comando de um
carro alugado flagrado em infração. É o
fim de uma dolorosa dor de cabeça no
relacionamento com o cliente: a responsabilidade de informá-los de suas multas
e pontos recebidos. Com o processo automatizado, os avisos serão enviados diretamente pelo órgão de trânsito.
Às companhias do setor, caberá apenas a tarefa de informar seu público
sobre o novo cenário, conscientizando
os condutores, e reforçar a importância
de uma utilização adequada de automóveis locados. “Um setor unido em
todas as esferas é o maior responsável
por esse histórico avanço obtido com
a resolução do Contran. Estamos avançando um passo na direção de um uso
mais responsável dos carros alugados
e do fim da impunidade no trânsito”,
destaca Alberto Vidigal, presidente do
Sindloc-SP. Por fim, vale destacar que o
sindicato ficará atento aos detalhes da
implementação do novo procedimento e informará as locadoras assim que
for oportuno.
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LÍDER SETORIAL
Crescimento contra a
maré e boas perspectivas
mineiras para 2014
Economia nacional lenta não é obstáculo ao avanço
do segmento em Minas e à expansão da cultura de
carros locados pelo país
“As locadoras possuem apenas 250 mil automóveis voltados para frotistas, o que corresponde a menos de 5% de toda a frota passível
de terceirização nas empresas e governos
por todo o Brasil”
(Luiz Porto, empresário)
Um PIB que não decola e uma inflação que foge do centro da
meta como o diabo da cruz. O ano de 2013 foi de dificuldades
para as locadoras de veículos. Ainda assim, nem tudo são espinhos. Para Luiz Porto, o segmento, especialmente em Minas Gerais, é um exemplo de crescimento contra a corrente e com boas
perspectivas de futuro, mesmo frente a uma economia anêmica.
Para o empresário, há um tremendo potencial a ser explorado
no mercado e que vem sendo impulsionado pelo gradual aumento da cultura da locação nas empresas. “O cenário nacional
aponta que as locadoras detêm aproximadamente 490 mil carros, sendo 250 mil voltados para terceirização, o que, por sua vez,
corresponde a menos de 5% da frota passível de terceirização no
país. É muito espaço para crescer!”, explica Porto, que leva em
conta uma alta de quase 10% no volume de automóveis sob gestão dos milhares de empreendedores brasileiros no segmento.
Sempre em frente
Na opinião do executivo, o mercado mineiro registrou evolução em relação a 2012. “Como alguns setores da economia recebem investimentos, isso ajuda a impulsionar nosso mercado
com o aumento da demanda, que se dá de forma sustentável.
Fora isso, a terceirização de frota não depende muito do comportamento do PIB, pois mesmo em tempos mais fracos, tem
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revista sindloc
ficado claro entre os empresários as vantagens de se ter uma frota terceirizada, com economia de custos e redução dos processos
administrativos”, avalia. Ainda assim, para ele, 2013 foi um ano de
grandes desafios, com um crescimento econômico abaixo das expectativas. “Tivemos pressões grandes principalmente nos custos de
juros e administrativos, fruto de uma inflação mais forte”, destaca.
Com a demanda plenamente atendida por empresas
com expertise, Minas apresenta bons índices de qualidade
na prestação de serviços, mas sem deixar de buscar a
especialização permanente. “As empresas precisam manter
vigorosos investimentos em tecnologia e capacitação dos seus
funcionários”, observa.
O Estado e o futuro
Já a relação com os diferentes níveis estatais de administração
apresenta claras diferenças. “Na esfera estadual, estabelecemos
nos últimos anos uma relação cordial e respeitosa. E arrisco dizer
que temos o apoio do governo nas dificuldades enfrentadas pelo
nosso setor. Já no âmbito federal, não vejo o mesmo cenário: as
constantes mudanças ou possíveis alterações nas regras nos deixam indecisos em alguns momentos. Isso, para qualquer setor,
dificulta a previsão de estabilidade para investimentos de longo
prazo”, expõe. Mais um claro exemplo da insegurança que o empreendedor brasileiro tem de enfrentar diariamente no correr de
suas atividades.
Felizmente, seja para o mercado mineiro, seja para o nacional
como um todo, as perspectivas futuras são positivas. “Em 2014,
estima-se que as locadoras impulsionem o volume de veículos
comprados entre 10% a 25% na comparação com 2013. Grande
parte dessa expectativa está associada à Copa do Mundo”, projeta. Dona de uma economia dinâmica, Minas Gerais é um bom
termômetro do futuro da locação no país, que pode ser ainda
mais promissor sem as amarras do governo.
GestÃo
2014 já começou para quem quer contratar
colaboradores ou formar equipes com a meta
de reforçar o movimento esperado para as férias e a Copa do Mundo. Se a falta de mão de
obra especializada costuma ser um problema
aos empresários de todos os setores, as locadoras de automóveis não ficam atrás. Encontrar
bons profissionais disponíveis no fim de ano é
ainda mais difícil por causa das contratações
temporárias, mas esse cenário tende a se repetir
às vésperas do Mundial de futebol no Brasil.
“Sugiro que as locadoras se antecipem e
montem seus quadros até fevereiro. Além de
selecionar profissionais, será preciso treiná-los
para que conheçam bem os produtos da empresa e qualificá-los para o período de maior
demanda. É preciso estratégia”, afirma Sandra
Fiorentini, consultora jurídica do Sebrae-SP. Para
o movimento da Copa do Mundo, ela sugere
que as empresas comecem a buscar profissionais qualificados, que falem mais de um idioma
e tenham um padrão de atendimento internacional e diferenciado.
Segundo a consultora, a saída para o empresário, em um cenário de escassez de mão de
obra qualificada, é treinar e capacitar funcionários competentes na própria empresa. E isso
também leva tempo, o que requer um planejamento desde já. Outro aspecto importante é a
retenção de talentos. Sandra lembra que não é
somente um alto salário que atrai mão de obra
especializada, mas também os benefícios que
a empresa oferece. “Hoje, a pequena e a média
empresa devem ter um plano de cargos e salários, no qual o funcionário possa ascender na
companhia por meio de avaliações de desempenho. É importante fazer isso para justificar à
pessoa por que não mudou e demonstrar suas
chances reais de crescimento”, pontua.
Uma das recomendações é a substituição
da cesta básica pelo cartão-alimentação. “O
funcionário nem sempre valoriza a cesta física
em razão da falta de variedade, sem contar o
fato de que mais pessoas da mesma família
também podem recebê-la. Com o cartão, ele
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revista sindloc
Coleção/Thinkstockphotos
Antes de contratar, planeje
ganha liberdade para comprar o que quiser”,
explica. A remuneração variável pode ser
outro caminho, baseada em metas claras
a ser cumpridas. “Quem tiver mais pontuação, com base em quesitos como assiduidade e índice de vendas, ganharia um curso
de especialização ou um plano de saúde,
alternativa comumente negligenciada pelos
empresários”, exemplifica.
A consultora reitera que outra variável nesta fórmula é a idade dos funcionários. “Uma
empresa com muitos jovens tende a conviver
com maior rotatividade, porque esse perfil de
funcionário é imediatista. Se em um ano não
houver mudança e melhora no cargo, ele troca
de emprego. Às vezes, é o caso de a empresa
avaliar e buscar um perfil de profissional mais
maduro e que está fora do mercado. A rotatividade pode ser muito ruim para a atividade do
empresário”, completa.
Sandra Fiorentini, Sebrae
Jornada curta pode ser solução
Sandra Fiorentini avalia que é preciso
que o pequeno e o médio locadores
de veículos coloquem no planejamento suas reais necessidades quando o
assunto é contratação de funcionários. “Ele precisa conhecer a sazonalidade do negócio e elencar os meses
de maior procura, ou mesmo os dias
da semana e horários.” A especialista
do Sebrae-SP observa que, sabendo
disso, o empresário pode recrutar
funcionários para uma carga horária
menor, evitando a ociosidade. “Digamos que uma locadora necessite de
15 pessoas, mas, em um determinado
período de pico, que pode ser nos
fins de semana ou em um momento
do dia, precise dobrar o número de
atendentes. O empresário pode fazer
um contrato de trabalho com tempo
parcial, com registro em carteira e
trabalho por até 25 horas semanais”,
diz. Essa modalidade é diferente do
trabalho temporário por se tratar de
um contrato legal e alternativo, feito
diretamente pelo empregador. “Mas,
para dar certo, o empresário deve
conhecer bem sua atividade e os períodos nos quais precisará de mais
funcionários”, pondera.
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Aplicativos que são uma mão na roda
O uso de celulares já invadiu a vida de muita gente e há alguns anos
é um gadget tecnológico considerado essencial. Inicialmente úteis na
esfera pessoal e profissional, eles evoluíram e agora possuem sofisticados sistemas operacionais capazes de oferecer aplicativos ideais para
facilitar, dinamizar e favorecer a produtividade no dia a dia de trabalho.
Segundo dados da consultoria Morgan Stanley, o país já ocupa
a quarta posição mundial quando o assunto é número de smartphones. Os aparelhos, geralmente de tela sensível ao toque, estão
atualmente divididos, principalmente, em três grandes sistemas
operacionais: iOS, Android e Windows Phone. Esses são os sucessores diretos dos multimedia phones – equipamentos que faziam
ligação, enviavam mensagens de texto e, ainda, permitiam a leitura
de arquivos multimídia de imagem, som e vídeo – e dos featured
phones – aparelhos que servem apenas para telefonar e enviar SMS.
Atrás somente de China, Estados Unidos e Japão, que contam
com mais de 70 milhões de aparelhos inteligentes, o Brasil tem
três desses equipamentos para cada dez brasileiros e uma infi-
nidade de aplicativos. Entre eles, há o KingsOffice, que permite a
edição e leitura de arquivos Word, Excel e PowerPoint, ideal para
lidar com documentos do dia a dia sem estar preso a um notebook ou desktop. O CamCard, por sua vez, fotografa cartões de
visita e, automaticamente, transcreve, organiza e classifica dados
como telefone, nome, empresa, site e e-mail. Seu acesso é rápido
e fácil, inclusive com opção de busca e espaço para observações,
o que elimina a confusão de papéis e o risco de perder aquele
cartão crucial.
Ainda existem aplicativos como o Evernote, para facilitar a gestão de anotações e a transmissão de notas para uma equipe; o
Waze, que ajuda a driblar atrasos e congestionamentos no trânsito;
o Endomondo, para monitorar e organizar atividades físicas; e o
Skype, para ligações via internet ou videoconferências. São alguns
APPs essenciais aos executivos do setor de locação, que não devem perder tempo e precisam aproveitar cada instante de seu dia
para garantir a melhor gestão de seu negócio.
Conheça nove aplicativos essenciais para um smartphone executivo:
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CamCard (várias versões) -Lê cartões de visita e salva e organiza automaticamente dados como telefone, e-mail, site, nomes etc.
Sincroniza seus cartões entre smartphones, tablets e computadores. Permite adição de informações. A versão free tem algumas limitações.
Usado por mais de 30 milhões de profissionais em todo o mundo.
Discos virtuais - DropBox, Box, Google Drive e SkyDrive são famosos discos virtuais gratuitos . Os dois últimos, do Google e da
Microsoft, oferecem também integração com os aplicativos office das empresas. Ideais para salvar arquivos diversos e seus backups,
também permitem o compartilhamento via link por e-mail, SMS etc.
Doc Scanner - Permite digitalizar documentos para PDF e JPEG. Permite ajustes no scan, exporta arquivos para e-mails, mensagens e
serviços como Evernote, Google Drive entre outros. O Windows Phone oferece o HD Scanner (pago) com as mesmas funções.
Endomondo - Exercícios físicos são fundamentais para uma saúde equilibrada e maior produtividade. O app ajuda com a organização de
treinos em academias, caminhadas e qualquer atividade baseada em distância. Com gadgets compatíveis é possível controlar a frequência cardíaca. Além de sincronizar a lista de exercícios com diversas plataformas na internet. Saúde, também, é uma questão que merece a melhor gestão.
Evernote - Ajuda na organização de informações, em salvar ideias e melhorar a produtividade, com notas, captura de fotos, listas de pendências e lembretes de voz. Deixa tudo pesquisável e sincronizado com outros aparelhos. Em companhia do Evernote Business, compartilha
notas e blocos de notas entre profissionais e permite troca de arquivos. Envia notas por e-mail, Twitter e Facebook.
KingsOffice - Permite a exibição, edição e produção de documentos em Word, Excel, PowerPoint, TXT e PDF. Suporta discos
virtuais como Google Drive, DropBoc Box.net etc. É desnecessário no Windows Phone, que já vem com a suíte Oficce.
Waze Social GPS Maps & Traficc- GPS com informações ao vivo fornecidas por outros usuários sobre trânsito, acidentes, perigos,
vias bloqueadas etc. Tem navegação completa por voz, aprende destinos frequentes e traz confortos como integração com outras redes
sociais e alteração automática de rotas em caso de mudança nas condições das vias.
World Mate - Aplicativo ideal para o gerenciamento de viagens profissionais, com mais de 10 milhões de usuários em todo o mundo,
permite planejar e organizar a compra de passagens, aluguel de quartos de hotel, carros etc. Gera alertas de voos em tempo real, além de
outros serviços. Efetuada a instalação, o usuário ganha 3 meses de serviços Gold Premium gratuitos para experimentar o aplicativo.
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Skype - Um dos mais populares aplicativos para chat, ligações via internet e videoconferências, permite a ligação para qualquer outro celular
ou computador com Skype para chamadas de voz ou vídeo e para telefones fixos de todo o mundo, mediante compra de créditos. É o
substituto do antigo MSN Messenger. Já vem integrado no S.O. dos aparelhos com Windows Phone 8 em diante.
ARTIGO
Já é hora de definir o
planejamento tributário
para 2014
As empresas têm, até o fim de janeiro, a missão de definir o
regime tributário que será usado em 2014. Como a legislação
não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a
opção por uma das modalidades de tributação será definitiva
para todo o período. Ou seja, uma decisão equivocada terá
efeito por todo o ano. O empreendedor deverá escolher um
regime entre três opções.
Lucro Real por estimativa
No Lucro Real anual por estimativa, podem-se
recolher os tributos mensalmente com base no
faturamento e em um percentual de lucro estipulado pelo governo federal. A empresa poderá
suspender ou reduzir o pagamento do imposto
devido em cada mês, desde que demonstre, por
meio de balanços ou balancetes mensais, que o
valor acumulado já pago é superior ao do imposto devido. O tributo é calculado a partir do Lucro
Real do período.
“Como a legislação não permite
mudança de sistemática no mesmo
exercício, a opção por uma das
modalidades de tributação será
definitiva para todo o período. Ou
seja, uma decisão equivocada terá
efeito por todo o ano”
Lucro Real trimestral
Outra possibilidade é o Lucro Real trimestral,
em que o cálculo do IRPJ e da CSLL tem como base o balanço
da empresa. Neste caso, parte do lucro obtido em um trimestre não pode aparecer no trimestre seguinte, para compensar
eventuais prejuízos fiscais. Já o prejuízo de um trimestre só
pode ser deduzido em outro trimestre em até 30%. Esta pode
ser uma boa alternativa para empresas muito sujeitas à sazonalidade, que tenham picos de faturamento.
Lucro Presumido
A terceira opção é pagar o IRPJ e a CSLL pelo Lucro Presumido,
também trimestralmente. Neste regime, entretanto, os tributos incidem sobre as receitas com base em percentual definido em lei, o
que explica a definição de presumido. Há alguns tipos de receita que
entram direto no resultado tributável, como as receitas financeiras e
os ganhos de capital. Nem todas as companhias podem optar pelo
Lucro Presumido, o que exige a verificação do objeto social e do
22
revista sindloc
faturamento. No entanto, esse modelo é mais benéfico para empresas com margens de lucratividade superiores às definidas pelo
governo (presumida). A tributação com base no Lucro Presumido
pode também trazer vantagem na apuração do PIS e COFINS, pois
para essa modalidade as alíquotas não se enquadram no sistema de
não cumulatividade e não foram majoradas pelo governo. Ou seja,
continuam a valer as contribuições do regime anterior – de 0,65%
da receita bruta para o PIS e 3% para a COFINS.
Cabe ressaltar que esta não cumulatividade permite efetuar
créditos dessas contribuições sobre determinados custos e despesas. Isto, em certos casos, faz com que a alíquota efetiva das
contribuições passe a ser similar àquelas apuradas pelo Lucro
Presumido ou até menores.
Como se pode observar, existem muitas diferenças em cada
um dos regimes tributários descritos e cabe à empresa analisar
e efetuar a melhor escolha para o exercício de 2014. Um bom
planejamento tributário pode evitar o pagamento de impostos
indevidos. Mais do que isso: se colocarem no papel a soma entre alta carga tributária e margens de lucro cada vez menores,
os empresários brasileiros verão que esta decisão é fundamental para dar sobrevida a seus negócios.
José Santiago da Luz
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