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2 O Relatório Técnico Trimestral das Granjas é uma exigência básica para as granjas manterem a certificação de GSMD ou GSC; devendo ser preenchido pelo Responsável Técnico em duas vias nos dias 31 de Março, 30 de Junho, 30 de Setembro, 31 de Dezembro, fechando os 4 trimestres do ano, e encaminhado ao Serviço de Defesa Oficial até o dia 10 do mês subsequente em 2 vias; preenchido sem rasuras, e com os anexos que forem necessários para esclarecer ou complementar as informações prestadas. Cabe ao Veterinário Oficial analisar os índices informados e esclarecer as suspeitas ou ocorrências indicadas no relatório; devendo para tanto, as granjas manterem a disposição do Serviço Oficial os registros internos da mesma. INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO Campo 1 - assinalar o trimestre correspondente e registrar o ano Campo 2 - assinalar a categoria que pertence a granja Campo 3 - identificar o nome da granja, o número do certificado GSC ou GSMD e a sua validade, bem como o nome do criador, município da granja constante no certificado e Unidade da Federação. Campo 4 - identificar a categoria da granja, entendendo como: - Granja núcleo , são as granjas que possuem as avós, cujas filhas formarão o plantel reprodutor das granjas multiplicadoras. - Granjas multiplicadoras , são as granjas que recebem os animais das granjas núcleos e produzirão as fêmeas F1, para produção comercial. 3 Campo 5 - definir o sistema de produção da granja em sítio único, dois sítios ou três sítios a saber: - Sítio único - são as granjas que possuem todos os estágios da criação de suínos isto é; cobertura, gestação, maternidade, creche, recria e terminação. - Dois sítios - quando a granja concentra os estágios de cobertura, gestação e maternidade e envia os animais das fases de creche recria e terminação para outro local geográfico, na mesma propriedade ou fora dela. Considera-se também como dois sítios aquelas granjas que realizam a cobertura, gestação, maternidade e creche e enviam os animais com 20 - 25kg (saída de creche) para serem recriados e terminados em outro local geográfico. Uma granja pode possuir mais de um segundo sítio, devendo ser citado o número de segundos sítios existentes. - Três sítios - a granja concentra os estágios de cobertura, gestação e maternidade, e envia os animais na desmama com (10 – 21 dias) para a creche em um segundo local geográfico onde ficam até os 20 – 26kg (segundo sítio) de onde são enviados a um terceiro local geográfico, onde concentra-se os estágios de recria e terminação. Uma mesma granja, pode possuir mais de um local como terceiros sítios, devendo ser lançados o número de terceiros sítios. Campo 6 - descrever as populações existentes no dia do fechamento do trimestre ou seja, 31de Março, 30 de Junho, 30 de Setembro, 31 de Dezembro, distribuindo dentro dos seguintes critérios: - Quando a granja for classificada como Sítio Único lançar toda a população no campo 6.9 - granja - Quando a granja for classificada como Dois Sítios lançar a população da unidade de produção de leitões (gestação, cobertura e maternidade) 4 no campo 6.9, e a população do segundo sítio no campo 6.10. No caso de haver mais de um segundo sítio deve-se somar a população de todos os sítios para lançar no campo 6.10. - Quando a granja for classificada como Três Sítios distribuir as populações de cada sítio seguindo os mesmos critérios citados acima. Campo 7 - registrar as entradas de animais ocorridas no período especificando a data, a origem dos animais (nome da granja, município e Unidade da Federação), número da guia de trânsito de animais (GTA) e o número de animais recebidos, no caso do campo não for suficiente fazer um anexo. A granja deve manter em arquivo próprio todos os documentos dos animais recebidos, à disposição do Serviço de Defesa, para fornecimento de outros dados que se fizerem necessários. Atenção - neste relatório não citamos a saída de animais, pois além de ser numerosa, deve estar totalmente documentada e arquivada, à disposição do Serviço de Defesa, de maneira à permitir o perfeito rastreamento se for necessário. Campo 8 - neste campo os dados reprodutivos e sanitários solicitados devem ser mensais, referentes aos meses que compõem o trimestre. Campo 8.1 - refere-se aos dados da Unidade Produtora de Leitões Campo 8.l.1 - Retorno ao cio - percentagem das fêmeas que repetiram cio em relação as cobertas no período. Campo 8.1.2 - Ocorrência de aborto - percentagem das fêmeas que abortaram em relação ao número de fêmeas gestantes no período. 5 Campo 8.1.3 - Taxa de Parto – percentagem de partos ocorridos em relação ao total de porcas cobertas no período. A X 100 TP = B+C 2 A = Nº total de partos no período B = Nº de fêmeas cobertas do 1º dia do trimestre C = Nº de fêmeas cobertas do último do trimestre Campo 8.1.4 - Partos /porca/ano - para calcular o índice do mês multiplica-se o número de partos do mês x 12 meses e divide pelo número de matrizes, ou seja: nº parto no mês X 12 Índice Mensal Parto/porca/ano = Número de matrizes Campo 8.1.5 - Média nascidos totais/parto - número total de leitões paridos ( vivos + mortos ) divido pelo número de partos. Campo 8.1.6 - Média nascidos vivos/parto - Número de leitões nascidos vivos dividido pelo numero de partos Campo 8.1.7 - Natimortos - calcular a percentagem de leitões que nasceram perfeitos, mas sem condições de se movimentar ou já morto em relação ao total dos 6 leitões nascidos. Atenção - não incluir aqui os mumificados. Campo 8.1.8 - Mumificados - Calcular a percentagem dos leitões mumificados sobre o total da leitões nascidos. Campo 8.1.9 - Mortalidade na Maternidade - calcular a percentagem de leitões que morreram até o desmame em relação aos leitões nascidos vivos. Campo 8.1.10 - Idade Média ao Desmame – auto explicativo. Campo 8.1.11 - Desmamados por porca parto - é o número de leitões desmamados dividido pelo número de partos. Campo 8.1.12 - Desmamados /porca/ano - para calcular o índice mensal multiplica-se o número de desmamados por porca pelo numero de partos porca/ano Campo 8.1.13 – Intervalo Desmame 1º serviço - é o número de dias entre a data que os leitões foram desmamados e o dia em que a porca foi inseminada ou coberta pela 1ª vez. Campo 8.1.14 – Mortalidade de fêmeas no trimestre – Calculado conforme fórmula seguinte: A MF = B+C 2 A = Nº de fêmeas mortas B = Nº de fêmeas no 1º dia do trimestre C = Nº de fêmeas do último dia do trimestre 7 Campo 8.1.15 – Taxa de Reposição de Fêmeas - Calculado conforme fórmula seguinte: A X 100 RF = B+C 2 A= Nº de fêmeas repostas B = Nº de fêmeas no início 1º dia do trimestre C = Nº de fêmeas do último dia do trimestre Campo 8.1.16 – Relação Macho/Fêmea – É a proporção da quantidade de Fêmeas para cada cachaço do plantel do período. Campo 8.1.17 – Mortalidade Geral – É o percentual do nº total de animais mortos em relação ao nº total de animais existentes no período. A MG = X 100 B+C 2 A= Nº animais mortos B = Nº de animais no 1º dia do trimestre C = Nº de animais do último dia do trimestre Campo 9 - Creche Os dados referem-se a todos os animais dessa fase, podendo-se estar em um ou mais sítios. 8 Campo 9.1 - Mortalidade na creche - calcular a porcentagem do número de animais que morreram nesta fase em relação ao total de animais existentes. Campo 9.2 e 9.3 - Índice tosse e espirro - realizar 03 contagens de 02 minutos cada, nos lotes que observar as ocorrências e fazer a média; procedendo da seguinte forma: 1º Entrar na instalação e movimentar os animais 2º Aguardar cerca de 02 minutos 3º Realizar a primeira contagem 4º Aguardar 01 minuto 5º Realizar a 2ª contagem 6º Aguardar 01 minuto 7º Realizar a 3ª contagem 8º Contar o n.º de animais da sala % TOSSE/ESPIRRO: média das 03 contagens X 100 . INTERPRETAÇÃO: Nº de animais presentes % de tosse ≥ 10% = problemas importantes % de espirro ≥ 15% = problemas importantes 9 OBSERVAÇÃO: Esta avaliação não deve ser feita nos dias em que os animais são manejados (desmama, troca de baia, vacinação, etc.), nem logo após a colocação de maravalhas ou serragem nas baias. Esta avaliação pode ser feita nas fases de creche, crescimento e engorda. Campo 9.4 – Conversão Alimentar – É a quantidade de ração que o suíno comeu para poder engordar 1Kg em seu peso vivo. Campo 10 - Recria terminação - Os dados referem-se a todos os animais dessas fases, podendo-se estar em um ou mais sítios Campos 10.1 - 10.2 - 10.3 - 10.4 -Seguir os mesmos critérios adotados para os campos 9.1, 9.2 , 9.3 e 9.4. Campo 11 - Ocorrências sanitárias - preencher os quadros relatando as principais enfermidades ocorridas no trimestre. Quando o espaço não for suficiente deverá ser feito um anexo que detalhe as ocorrências sanitárias. Campo 11.1 - Enfermidades diagnosticadas - citar o nome da enfermidade suspeita da ocorrência sanitária. Campo 11.2 - Animais doentes - auto explicativo Campo 11.3 - Animais mortos - auto explicativo Campo 11.4 - Diagnóstico clínico/laboratorial - identificar quais diagnósticos foram realizados. Campo 11.5 - Faixa etária - auto explicativo 10 Campo 12 - Testes/exames realizados - não há necessidade de individualizar os animais testados, uma vez que estes dados devem constar dos registros das granjas, citando aqui para quais enfermidades foram realizados testes ou exames com o número de animais testados, suspeitos ou positivo e a data do exame. Campo 13 - Vacinações - citar as vacinações realizadas no período nas diversas faixas etárias, não havendo necessidade de individualizar animal ou relatar a data de vacinação; estas dados devem constar do registro da granja, para ser informado se houver necessidade. Campo 14 - Descrever tratamento/medidas de controle/justificativa - relatar objetivamente as medidas tomadas para as ocorrências sanitárias informadas. Como no campo o espaço é restrito, quando necessário deverá ser enviado um relatório com mais detalhes em anexo. Campo 15 - Data, assinatura e carimbo do Técnico responsável pela granja. METAS PARA UM REBANHO SUÍNO Cada granja tem as suas próprias metas para os índices constantes no relatório, por outro lado esses índices são dinâmicos evoluindo conforme o desenvolvimento do processo produtivo da suinocultura, portanto os parâmetros devem ser analisados considerando-se as metas e o histórico de cada granja.