Folha de Jurerê - Nº 48

Transcrição

Folha de Jurerê - Nº 48
INFORMATIVO DA ASSOCIAÇÃO DE PROPRIETÁRIOS E MORADORES DE JURERÊ INTERNACIONAL – AJIN – FEVEREIRO DE 2009 – ANO 11 – Nº 48
www.ajin.org.br
JURERÊ INTERNACIONAL:
NÃO HÁ LIMITE?
Invasão de espaços públicos se
repete com a conivência dos
órgãos responsáveis. PÁGINAS 12 E 13
Moradores chamam atenção aos problemas do residencial. PÁGINAS 14 A 17
AJIN convoca associados para Assembléia Geral Ordinária. PÁGINA 18
2 Folha de Jurerê
EDITORIAL
Prezados associados
EXPEDIENTE
Ao final de mais uma etapa da nossa
administração, não poderíamos deixar de
felicitar quem, ao longo destes dois anos,
acreditou na nossa administração e torceu pelo sucesso das nossas lutas.
Não fosse a intensa perseverança de
toda a diretoria e dos nossos associados,
acreditando na possibilidade de vitórias
e endossando o nosso trabalho, talvez
não tivéssemos forças suficientes para
suplantar tantos obstáculos.
Sem os nossos associados a AJIN não
se justificaria. O associado é tudo em
uma entidade como a nossa, que existe
“Por ELE e para ELE”.
Considerando que somos uma associação de bairro, reafirmamos os nossos agradecimentos aos nossos associados pelo apoio, empenho e compreensão nas nossas lutas e na vontade de
acertar, pelo infinito entendimento, pela
nossa criatividade na condução do austero e difícil trabalho voluntário do diaa-dia. Que a felicidade seja uma constante em nossas vidas, ajudando e colaborando dentro do possível para um
bom viver de todos.
A diretoria que agora se despede trabalhou unida e sempre decidindo e voA Folha de Jurerê é uma
publicação bimestral da
Associação de Proprietários e
Moradores de Jurerê
Internacional – AJIN –
Jornalistas Responsáveis –
Redação e Edição: Adalgisa
Frantz (5397/RS) Diagramação:
Gustavo Cabral (SC 02432-JP)
Fotos não identificadas:
Arquivo AJIN Apoio editorial:
Cristiane Martin. Tiragem:
3.300 exemplares
Distribuição gratuita e dirigida
REUNIÕES DA DIRETORIA:
Quintas-feiras, às 9 horas.
tando na mesa redonda, pela grandeza
cada vez maior da nossa AJIN, não medindo esforços para encaminhar e defender as demandas que lhe são dirigidas
pelos associados. Cuidamos e ampliamos
nossas finanças, que têm revertido e ainda reverterão muito mais em beneficio
dos nossos associados.
O resultado alcançado na nossa gestão mostra que a comunidade está engajada e se fortalecendo, ex:
Pagantes da manutenção
2006 ......................... 440
Atualmente ............... 500
Pagantes da segurança
2006 ......................... 240
Atualmente ............... 325
Graças aos moradores pagantes, que
são menos da metade da nossa comunidade, pudemos ampliar os serviços de
manutenção das ruas e áreas verdes,
manter o serviço de segurança e ainda
deixar as contas em dia e saldo para a
nova administração.
Agradecemos a competência dos
nossos maiores colaboradores, sob o comando do Antonio C. Dainez, que, dia
Diretoria da AJIN: Presidente: Elisabete Tesser–
Vice-Presidente: Aluísio Dobes – Diretoria Financeira: Gerson Dalcanale e Sergio Manfroi –
Diretoria de Operações: Jayme Milnitsky, Richard Zenker e TâniaNowakowski – Diretoria
Sócio-Cultural: Maria Ilse L. Knudsen e Nilde
Pontes da Silva – Diretoria Jurídica: Sérgio João
Manfroi – Diretoria de Segurança: Jayme Milnitsky – Diretoria de Comunicação Social:Luiz
Carlos Zucco – Diretoria de Esportes: Rosana
Marcondes – Gerente de Segurança: Edson Guimarães – Assessoria Jurídica: Everton Balsimelli
Staub – Gerente Geral: Antônio Carlos Dainez –
Sede da AJIN: Av. dos Salmões, 554 – salas 02 e
03 – CEP 88053-365 – Jurerê Internacional –Florianópolis – SC – Fone/Fax: (48) 3282-1590 –
Celular: (48) 9917-0698 (escritório) – e (48) 84295365 (AJIN-Segurança) – E-mail: [email protected]
após dia, estão a postos na nossa sede
para nos ouvir, auxiliar e apoiar indistintamente os nossos associados.
Agradecemos ao Coronel PM Walmir
Moreira Francisco, que, dentro de suas
possibilidades, não mediu esforços para
nos apoiar.
Ao gerente de segurança Edson Guimarães e toda a sua equipe, pelos esforços e trabalhos pelo bem coletivo.
Agradecemos ao Conselho Deliberativo, que não mediu esforços para nos
ajudar na busca de soluções para os inúmeros problemas.
Estamos saindo com a sensação do
dever cumprido e pedindo desculpas se
o nosso muito foi pouco.
Saudamos e felicitamos os eleitos:
Presidente ALUÍSIO DOBES, lº Vice-Presidente GERSON DALCANALE e 2º VicePresidente JAYME MILNITSKY e toda a
equipe de colaboradores que farão parte da nova administração. Que a proteção Divina os acompanhe.
P/L – A partir de março, estaremos
com a nossa biblioteca funcionado, para
o entretenimento dos nossos associados.
Elisabete Grandi Tesser
Presidente da AJIN
MUDANÇAS
Informamos aos associados o
desligamento de Ângela Nascimento do quadro de funcionários da
AJIN, por motivos pessoais. Agradecemos a imensa contribuição da
colega, que durante anos lutou pelos interesses comunitários em nossa entidade. Informamos a contratação de Juci Polli e Juciane Brandt, que estarão prestando serviços
no escritório e também no recadastramento dos moradores, bem
como na busca por novos associados. Elas farão visitas e também
contatos por telefone.
ASSOCIADO
Folha de Jurerê 3
Linha direta
O caderno de capa dura que fica na
sede da AJIN continua sendo uma
maneira da associação saber quais são
as sugestões e reivindicações dos moradores. Os pedidos podem ser feitos
pelo livro, por e-mail ([email protected].
br), por correspondência (Avenida
dos Salmões, 554 – salas 02 e 03 –
CEP 88053-365) ou pelo fax ou telefone (3282-1590).
GRANDES PARCEIROS
Agradecemos a Casas do Pintor, que
nos concedeu preço especial para a tinta destinada à pintura dos meios-fios das
avenidas do residencial. Agradecemos
também a empresa Rosas Arquitetos
Associados, especialmente ao arquiteto
Rafael Monteiro, pelo projeto de reforma em nossa nova sede na rua Bijupirás
47, e à empresa AD Eletrotécnica, pela
instalação da parte elétrica.
AJIN ADOTA MAIS UMA ÁREA PÚBLICA
O termo de adoção da praça pública localizada na Avenida dos Dourados
foi celebrado entre a AJIN e a Floram
em 22 de dezembro de 2008. A associação vinha fazendo a manutenção da
área há vários meses e já havia promovido a recuperação completa dos equipamentos e jardins e agora passará a
realizar a manutenção regularmente,
como área adotada.
ERRATA
Ao contrário do que foi publicado nas
páginas centrais da edição nº 47 da Folha
de Jurerê, a respeito da trajetória da AJIN,
conforme nos esclareceu o conselheiro e
ex-presidente Jorge Alberto Busato, a assembléia-geral que contou com a presença de maior número de moradores ocorreu na gestão presidida por ele, quando
esteve em pauta a criação do Plano de
Segurança desenvolvido pela Associação.
ERRADO – Residências não podem ser utilizadas como discotecas.
CERTO – Casas de JI devem ter
uso exclusivamente residencial.
4 Folha de Jurerê
PERFIL
“Muitas festas em Jurerê são feitas em
locais, horários e dimensões inaceitáveis”
Acari Amorim é morador de Jurerê
Internacional desde o início de 2000. Em
1998 comprou um terreno e em 2001
construiu a casa onde mora até hoje.
Casado com a jornalista Clementina Pinto da Silva (ex integrante da diretoria da
AJIN), é pai da Joana e do André.
Fundador e hoje o principal dirigente
de duas Editoras – Empreendedor, que
edita livros, revistas e guias de empreendedorismo, e Cartaz, que edita livros,
revistas e guias de cultura e arte.
Desde 1999, Acari Amorim se dedica
também a uma outra grande paixão: produzir vinhos. É sócio fundador da Vinícola
Quinta da Neve, de São Joaquim, que
produz o famoso Pinot Noir, considerado
por enólogos e enófilos o melhor produzido no Brasil nos últimos anos. Também
o Cabernet Sauvignon da Quinta da Neve,
no final do ano passado, em São Paulo,
recebeu a maior nota (89 pontos) entre
todos os vinhos nacionais dessa uva, numa
degustação às cegas, com a participação
de 11 críticos e analistas de vinhos.
Natural de Blumenau, filho de um
ferroviário e com 8 (oito) irmãos, Acari
batalhou muito na vida. Ele foi chefe de
reportagem e editor executivo de economia do jornal O Globo, no Rio de Janeiro, com passagem anterior pelo jornal Zero Hora, de Porto Alegre e pela
revista Veja, de São Paulo. Recebeu convite da RBS e chegou em Florianópolis
em 1986, para integrar a primeira turma
de editores do jornal Diário Catarinense, onde trabalhou durante cinco anos,
até lançar sua própria Editora.
Como associado, o que você espera
da AJIN?
A Associação é formada por moradores, pessoas benevolentes e dedicadas,
que tiram horas do lazer e do seu trabalho profissional para prestar um serviço,
da máxima importância, à comunidade.
Questões de meio ambiente, construções e eventos irregulares, limpeza, segurança, comunicação, entre outros assuntos, são tratados ali, gerando benefícios para toda a comunidade. A Associação vem sendo renovada a cada ano
por novos moradores, sempre prestando relevantes serviços para toda a co-
munidade. Isso tem que ser reconhecido e elogiado por todos da comunidade.
Quais são suas críticas e sugestões ao
trabalho da associação dos moradores?
Não faço bem uma crítica, mas sugiro
que a AJIN tenha um poder maior de convencimento e envolvimento junto aos
moradores. Na verdade, cada morador
precisa estar consciente da importância da
sua participação na comunidade. É preciso
que cada morador cuide primeiro do seu
jardim, do seu terreno vazio, da frente da
sua casa, que pode as árvores de forma e
na hora certa, que zele pela qualidade de
vida de forma ampla, que conviva com os
demais moradores, a começar pela sua
rua. Não se pode morar numa casa em
Jurerê, como se morasse num apartamento em São Paulo, onde ninguém se conhece, ninguém cumprimenta ninguém.
Neste aspecto, o bairro carece de espaços
de convívio, especialmente dedicados aos
esportes. O atual clube é distante dos
Folha de Jurerê 5
moradores e os moradores estão distantes
dele. Esse espaço precisa ser reformulado, repensado, para que de fato seja integrado à comunidade, ou que se crie um
novo espaço com essa finalidade.
O slogan “tranquilidade, segurança e
qualidade de vida” , tão festejado outrora no residencial, vem sendo “desplugado” nos últimos anos, especialmente na temporada de verão. Qual sua
opinião sobre essa polêmica questão.
Primeiro, deixo bem claro que gosto
muito de festa, de estar com amigos, beber... Especialmente vinhos. Mas em nenhum momento posso tirar a tranquilidade e incomodar vizinhos. Muitas festas
em Jurerê são feitas em locais, horários e
dimensões inaceitáveis. Os bares de frente para o mar estão ao redor de casas
residenciais. Ali não tem o mínimo tratamento acústico, o acesso de carros é tumultuado, além de dificultar o acesso das
pessoas no caminho público ao mar. Não
acredito que mesmo um jovem, com seu
espírito despojado, sinta-se confortável
indo numa festa onde paga mais de R$
500,00 para entrar e na hora de fazer as
suas necessidades básicas só lhe restem
as paredes azuladas de um pipi móvel.
O pior mesmo são as festas realizadas em
casas residenciais, em geral alugadas por
“turistas”, que colocam na porta seguranças vestidos de ternos pretos e chegam
ao absurdo de cobrar ingresso, com o som
a noite inteira, no volume mais alto possível. Sugiro que os atuais bares de frente
para o mar sejam transformados em bons
restaurantes. Certamente teriam mais
apoio da comunidade, além de transformar o atual negócio em algo mais
rentável.Mas, sem dúvida, é preciso pensar em um ou mais locais para abrigar festas, com ótimo som, bandas ao vivo, mas
que tenha tratamento acústico, com banheiros adequados, que seja seguro, de
fácil acesso e longe das residências. Locais não faltam em volta de Jurerê. Isso
seria bom para todo o mundo.
Na sua opinião, quais medidas deveriam ser tomadas para a efetivação de
um turismo ordenado e não predatório no local?
O conceito de local de morar e viver
de Jurerê é exemplar, um dos melhores
endereços de toda América Latina, seja na
proximidade com o mar, no padrão de residências, nos espaços dedicados aos prédios residenciais e comerciais. Mas Jurerê
está dentro da Ilha, que é um ecossistema
belo, em volta de mar, montanhas, árvores e abundante vegetação, mas tudo muito
frágil, que requer muito cuidado. Não in-
teressa a ninguém um crescimento desenfreado, que não atenda as necessidades
de saneamento básico, água potável, energia elétrica, transporte. É preciso manter
áreas verdes e de preservação intocáveis.
O foco tem que estar sempre na qualidade de vida, na segurança e na tranquilidade dos moradores. Aliás, esse é um privilégio que não deve ser apenas de Jurerê,
mas de todos os locais de Florianópolis.
Jornalista, editor, produtor de vinho
de sucesso. Em que fonte você bebe
para tanto trabalho, dinamismo e criatividade?
São atividades muito envolventes e
fazem com que o dia de 24 horas fique
curto. Participar de todas as etapas da elaboração de um vinho nem considero um
trabalho. Isso é uma dádiva de Deus.
Acredito que num belo dia Deus me disse: “Vai fazer um pouco de vinho, para
atender o consumo próprio. Se sobrar,
vende, mas guarde um pouco para mim”.
Produzir e editar revistas, livros e guias,
especialmente ligados ao empreendedorismo, cultura e arte, é algo que me dá
também grande prazer e satisfação. Mas
tudo sempre foi feito superando muitas
dificuldades, com grande esforço pessoal e de equipes. Sempre faço tudo com
muita dedicação e amor.
6 Folha de Jurerê
ÁREAS PÚBLICAS
AJIN promove melhorias pontuais em Jurerê
Internacional e aguarda obras públicas necessárias
Lixeiras adequadas
na Avenida dos Búzios
Investindo sempre na proteção ao
meio ambiente e na promoção da limpeza e da ordem no residencial, a AJIN
custeou a colocação de 20 novos tubos-lixeiras no canteiro central da Avenida dos Búzios. As lixeiras seguem as
normas da Comcap, possibilitando a inserção de sacos de 100 litros em seu
interior. Foram retirados os tubos me-
nores que estavam posicionados no passeio, nas laterais da avenida, por recomendação da Comcap, por não atenderem ao padrão da empresa. A colocação nos canteiros centrais, e não nas
laterais, atende às reivindicações dos
moradores da avenida.
A substituição dos sacos nas lixeiras é feita pela Comcap e também pela
AJIN, quando necessário. Os sacos colocados pela Comcap possuem embalagem de cor verde, que é o padrão da
empresa e os colocados pela AJIN são
pretos, uma vez que os adquirimos diretamente no mercado. Os moradores
podem facilmente acompanhar se os
trabalhos de substituição dos sacos são
feitos pela Comcap ou pela AJIN. A
iniciativa demandou investimentos de
R$ 600,00.
Aproveitamos a oportunidade de lembrar aos moradores a importância do correto acondicionamento do lixo, pedindo
a todos que jamais joguem lixo nas ruas,
tratando as vias públicas do residencial
como a extensão de suas próprias casas.
Revitalização do
Passeio dos Namorados
A AJIN investiu R$ 600,00 em mão
de obra para a recuperação do calçamento do Passeio dos Namorados e mais R$
400,00 na troca das lâmpadas do local,
tendo em vista a situação de precariedade em que se encontravam o piso e a
iluminação, colocando em risco a integridade física e a segurança da comunidade. A AJIN custeou a mão-de-obra e as
Folha de Jurerê 7
lâmpadas foram fornecidas pela Empresa
Sadenco – que faz a manutenção da iluminação pública de Florianópolis, que tem
sido uma grande parceira, atendendo
prontamente às nossas solicitações. Apesar dos nossos esforços conjuntos, infelizmente, poucos dias depois das obras
foram registrados atos de vandalismo no
local, com vários pontos do calçamento
danificados e lâmpadas queimadas, mas
não vamos desistir de manter a qualidade
no local que escolhemos para viver.
Demandas emergenciais em JI
Estamos aguardando que a Prefeitura nos atenda nos demais problemas: si-
nalização, pavimentação, meios-fios danificados, substituição de bocas-de-lobo
danificadas, nova iluminação para o Passeio dos Namorados, pois a atual, mesmo com nossa iniciativa, está precária.
Pedimos também a colocação de dois
funcionários da Comcap em caráter permanente no residencial, para promover
a limpeza adequada das vias públicas.
Além disso, pedimos providências à SUSP
em relação às obras irregulares. Em face
da morosidade dos órgãos públicos no
atendimento de nossas solicitações e a
partir da iniciativa do vereador César Luiz
Belloni Faria Faria (DEM), que visitou a
AJIN em outubro e se colocou à disposi-
ção para o encaminhamento das reivindicações, recebemos novamente o vereador César Faria em nosso escritório
em meados de janeiro, com o objetivo
de que o mesmo possa se esforçar para
agilizar o atendimento das demandas do
residencial junto à PMF.
Equipamento para
a Bike Patrulha
Para auxiliar no trabalho e segurança
dos profissionais da Polícia Militar que atuam na Bike Patrulha do residencial, a
AJIN doou dois pares de tênis e um capacete, para utilização dos policiais em
suas rondas diárias.
8 Folha de Jurerê
DIREITO DE RESPOSTA
Habitasul dá a sua versão sobre
a drenagem pluvial no residencial
“Em relação à matéria publicada na
Folha de Jurerê n. 47, de dezembro de
2008, a Habitasul esclarece que não há
inadequação nem insuficiência no sistema de drenagem da água da chuva na
Avenida dos Merlins, sendo que a foto
veiculada naquela edição ilustra um procedimento normal de esgotamento de
água em terreno sem construção, logo
após fortes chuvas, e não “água jogada
diretamente na rua pelas obras do Il Campanario Villagio Resort”, como noticiado.
Por sua vez, com relação ao restante
do empreendimento, esclarece ainda que
Jurerê Internacional, como qualquer loteamento regular, teve todos os projetos
de infra-estrutura (água, energia, esgoto,
drenagem, etc) devidamente aprovados
pelos órgãos competentes, para sua implantação, a partir de 1980. Assim, o sistema de macrodrenagem do residencial,
desde seu início, contou com a avaliação
e aprovação específica dos órgãos à época responsáveis: Prefeitura Municipal de
Florianópolis e Departamento Nacional de
Obras e Saneamento (DNOS). Na ocasião, a área já contava com canais construídos desde 1950, conduzindo águas
pluviais para o Rio Ratones (área onde
hoje se situa a Estação Ecológica de Carijós – ESEC), sendo que tal conceito foi
mantido no projeto da Habitasul e aperfeiçoado ao longo do tempo.
O Sistema de Macrodrenagem de
Jurerê Internacional recentemente passou por uma reavaliação conceitual e
técnica, com participação dos então órgãos ambientais responsáveis (IBAMA e
FATMA) e o Ministério Público Federal.
Considerando a evolução da conformação urbana da cidade e as novas etapas
de desenvolvimento de Jurerê Internacional, a Habitasul apresentou, em 2005,
um minucioso Estudo com seis alternativas de sistema de macrodrenagem para
JI, tendo sido eleito, por consenso, e após
exame e vistoria de todos os órgãos referidos, o sistema atualmente implantado. Este procedimento está devidamente relatado e documentado na Informação Técnica n. 031/2005, assinada pela
analista pericial em Engenharia Sanitária
do MPF, Daniela Mara Hoffmann.
Tal sistema prevê medidas que já foram executadas, aguardando, tão somente, a autorização do Ibama para a conclusão do canal da Avenida das Algas,
que passa sob a SC-400.
SAIBA MAIS
O Projeto de Loteamento de Jurerê
Internacional optou por um critério urbanístico de escoamento equilibrado, tomando a Avenida dos Búzios como o divisor das micro-bacias:
– as águas da chuva, a partir da Av.
Búzios em direção ao Norte,são escoadas para o mar;
– da Av. dos Búzios em direção ao
Sul, as águas são conduzidas através de
canais em direção ao Rio Ratones (área
onde se situa, hoje, a Estação Ecológica
de Carijós – ESEC);
– os canais da Avenida das Raias e da
Avenida das Lagostas conduzem as águas
para o Lago central de Jurerê Internacional, que serve para captação da água de
abastecimento da população;
– o canal da Av. dos Dourados, por sua
vez, conduz a água para o canal da Av. das
Algas, aguardando autorização do IBAMA
para a conclusão apenas da galeria de passagem pela SC e a seqüente escavação de
uma vala natural - “taludes não impermeabilizados” – no trecho que adentra a ESEC.
(ass.) Habitasul Empreendimentos Imobiliários Ltda.”
Folha de Jurerê 9
Réveillon: gente demais
e autoridade de menos
“A passagem de ano em Jurerê Internacional foi um caos total. Uma quantidade enorme de gente veio a Jurerê
Internacional, que não estava preparada
para tal. Apesar de algumas reuniões
convocadas pelas autoridades, com promessas de melhoria e mais controles, o
que se viu foi uma falta de planejamento, falta de policiamento, trânsito caótico, limpeza tardia da praia e avanço de
empreendimentos particulares com fins
lucrativos em áreas públicas.
O que não se viu foi policiamento,
organização do trânsito, fiscalização sobre abusos em áreas públicas, enfim, a
presença o poder público.
O governo apelou para emoção da
tragédia que se abateu sobre Santa Catarina para atrair turistas, mas ficou só
nisso. Na hora que o turista chegou, onde
estava o Executivo?
É verdade que muitos abusos foram cometidos por parte do povo que
saiu às ruas, mas onde estavam as autoridades para controlar e coibir os abusos cometidos?”
ECOS DA ASSEMBLÉIA-GERAL
DE 16 DE JANEIRO
“"Além da eleição da nova Diretoria,
os associados presentes na Assembléia
de 16 de janeiro manifestaram várias re-
clamações com relação ao Réveillon e à
temporada em curso.
A ausência da polícia foi a tônica sentida por todos. Diversos moradores se
mostraram inconformados com a desordem do trânsito, que bloqueou o acesso
ou saída de suas casas e travou a circulação em determinadas horas.
Outros chamaram a atenção para a
locação de casas a "locatários" que
usam as residências para promoção de
festas, inclusive com acesso pago, ou
para outros fins menos recomendáveis
e absolutamente incompatíveis com
suas localizações.
A AJIN, por solicitação de associados,
estudará medidas contra esse desvirtuamento de finalidade de algumas moradias localizadas em áreas residenciais exclusivas, onde é proibido qualquer tipo
de comércio, como as tais "festas", para
as quais são vendidos "convites".
O excesso de som nos bares e em
casas particulares, principalmente nas
alugadas, também mereceu muitas críticas. Vários associados entendem que
Jurerê Internacional está degradando
a propalada qualidade de vida e que
em breve deixará de ter seus encantos e atratividades.
A comunidade e a Habitasul precisam, juntas, reagir.”
LOJAS CONVENIADAS
Calçadão Jurerê Open Shopping
– Jurerê Internacional
Campeche .............................. 10%
Cartoon ................................... 10%
Cia da Água ............................. 10%
Everlast .................................... 10%
Flores de Algodão .................... 10%
Lima Limão ............................. 10%
Mind the Cap .......................... 15%
Mormaii ................................... 10%
Praiana Enxovais ...................... 10%
Olé Olé .................................. 10%
Terapia Corporal ...................... 15%
Visótica ................................... 15%
Pizza Express ........................... 10%
Sanduicheria Express ............... 10%
R. Paulo Preis – Jurerê
Kumon
Alameda César Nascimento
Bar do Cris .............................. 10%
Studio Personal
Beach Village .......................... 10%
Rod. Maur. Sirotski Sobrinho
Clín. Méd. Jurerê – Fisioterapia 20%
Av. das Algas
Arqflora ................................... 10%
Farmácia Vida .......................... 12%
Av. dos Búzios, 470 loja 3
Advogado Everton Staub
Atendimento preferencial
10 Folha de Jurerê
MEIO AMBIENTE
JARDINEIROS CADASTRADOS
Desrespeito ao bem público na temporada
Veranistas pisoteiam a vegetação de restinga mesmo com cercamento
Infelizmente, cidadania e educação se
mostram predicados ausentes para alguns
moradores e para grande parte dos turistas que freqüentam a praia de Jurerê Internacional. Em anos anteriores já havíamos percebido o descaso de muitos, mas
no verão 2008/2009 a falta de consciência vem batendo recorde. Mesmo com o
cercamento, a vegetação de restinga vem
sendo impiedosamente pisoteada e a proteção à vegetação destruída. A sinalização
de praia é igualmente ignorada, com total
desrespeito às regras, como a prática de
esportes em locais específicos, a proibição de trazer animais à orla, a orientação
para que o lixo seja depositado nas lixeiras, entre outros.
Como em outras ocasiões, publicaremos material elucidativo sobre a importância da riqueza vegetal do ambiente
costeiro, na esperança de que as atitudes sejam fruto de desconhecimento e
não de mero vandalismo, no caso da vegetação de restinga. Quanto à sinalização, não existem desculpas, apenas em
situações de analfabetismo. Mesmo assim, as placas também trazem imagens....
Restinga é uma formação vegetal
ocorrente em praticamente todo o nosso litoral. Ornamentais e paisagísticas,
as restingas são formadas a partir de variações ao nível do mar, avanços e recuos da água em relação ao continente.
Constituem importantes reservas ecológicas, face à riqueza da fauna e flora que
possuem, além de estabelecer importante
vizinhança com a mata Atlântica, ao longo do litoral. Apresentam flora similar,
mas menos exuberante do que a da floresta Atlântica e algumas presenças de
elementos característicos do Cerrado.
A vegetação de restinga cria obstáculos
que barram ou redirecionam os ventos que
carregam as areias, além de segurar essa
areia com as suas raízes e com os ramos e
folhas. Além disso, as restingas têm grande
importância arqueológica, por abrigarem os
sambaquis, depósitos deixados pelos índios que habitavam a costa brasileira. Importante destacar também a presença de
espécies frutíferas, como o caju e a pitanga, que são as mais famosas frutas ocorrentes nas restingas brasileiras, com reconhecido valor medicinal e econômico.
Adailton Barboza ...... 9627-0453
Adelar Antunes ......... 8418-1785
Ademir Fernandes .... 9968-7610
Ademir Santos ........... 3282-1958
Antonio Vitorosa ....... 3282-0526
Cláudio Bernardino ... 9627-0164
Darci Muzzo ............. 9995 9312
Darci Schmitz ........... 9102-3376
Dauri Lima ................ 9915 7043
Edson Alves ............... 9902-3705
Eloir Pellegrini ........... 9117-2854
Evandro Roese ........ 9128-8491
Gercino Geronimo .... 9904-9830
Horacio Francisco ...... 9922-5128
José Borges ............... 3266-8245
Leandro Alves ........... 9919-4876
Leandro Schneider .... 9127-8594
Lorizete Antonio ....... 9979-1872
Ludugerio Camilo ..... 9105-3915
Luiz Meurer .............. 9965-7729
Manoel Cardoso ....... 9977-4329
Marino Bottige .......... 9977-4159
Milton Baldus ............ 3282-2209
Moacir Martins .......... 9114-2786
Odair Jose Sanini ...... 9997-8008
Pedro Botelho ........... 9977-1218
Volmir Antunes ......... 9166-0656
Ronaldo Souza .......... 9167-6127
Silvio Reichert ........... 9992-6990
INFORME JURÍDICO
Chamem o Eduardo Paes!
Já vai ao meio o verão 2008/2009
e novamente se repete o cercamento/
apossamento de áreas de uso comum
do povo por mercantes de toda a ordem. Do queijinho ao champagne, todos acham que são os donos da praia.
E o pior é que é fácil para eles se sentirem assim, pois, como não existe fiscalização, é só cercar um pedaço da
areia da praia e passar a dizer “eu cheguei primeiro”, ou “Sr. Fulano mandou/
autorizou”. Basta ver de manhã cedo
como está “loteado” cada metro quadrado de área pública de uso comum
do povo e como a cada ano certos estabelecimentos “crescem” de tamanho
em áreas de preservação permanente
(Lei Municipal n.° 2193/85 art.21, V).
Estes expedientes são um absurdo,
configuram evidentes ilícitos e o que
vemos é: de um lado um autoriza, o
outro não fiscaliza, aquele fatura, eles
se omitem. E nós ficamos com o problema nas mãos, no quintal, nas ruas, nos
espaços naturais e viários da Cidade.
Nas praias de Floripa está valendo
tudo. Sem controle. As empresas chegam, se adonam das áreas da praia,
constroem estruturas sem qualquer cerimônia e passam a impor um ambiente. No dia 31/01 e 01/02, na Praia Brava, chegava a ser hilário: duas emissoras de TV locais tiveram um entrevero,
pois suas programações coincidiam e
cada uma afirmava que a praia era sua.
No fim, venceu a que tinha seguranças e a outra TV foi para o outro lado.
Quem estava na praia, infelizmente
não podia desligar a TV.
Festas nas Casas
O exponencial número de ocorrências envolvendo festas ininterruptas em
casas no bairro tem sido uma frequente
reclamação dos associados da AJIN. Já
ocorreram debates de como coibir tais
condutas, diante da inexistência ou poça
presença do Poder Público em Jurerê
Internacional. O primeiro consenso informal é de que o vizinho que aluga
sua casa e permite que seus inquilinos
venham a causar perturbações da ordem
ou lá desempenharem atividades inadequadas deva ser alertado sobre suas
responsabilidades inerentes à condição
de dono do imóvel que causa dano a
outrem. A AJIN está estudando a possibilidade de vir a cooperar, subsidiar e
facilitar juridicamente a promoção de
ações pelos associados atingidos pelo
uso nocivo da propriedade, com o fim
último de conservar o bom censo e a
harmonia da vizinhança.
Abandono de Terreno
Alguns proprietários de imóveis em
Jurerê Internacional deixam os mesmos
abandonados, tomados pelo mato, ano
após ano fechados ou sem qualquer uso.
Folha de Jurerê 11
Um dos novos aspectos da propriedade
imobiliária é que ela só se perfaz quando cumpre sua função social, isto é: tenha uso adequado e esteja em dia com
seu ônus fiscal. Imóvel com impostos
impagos não cumpre função social e corre sérios riscos de se despedir das mãos
de seu atual proprietário. Vejam o atual
artigo 1276 do Código Civil: “O imóvel
urbano que o proprietário abandonar,
com a intenção de não mais o conservar em seu patrimônio, e que se não
encontrar na posse de outrem, poderá
ser arrecadado, como bem vago, e passar, três anos depois, à propriedade do
Município ou à do Distrito Federal, se
se achar nas respectivas circunscrições.
§ 1º O imóvel situado na zona rural,
abandonado nas mesmas circunstâncias, poderá ser arrecadado, como bem
vago, e passar, três anos depois, à propriedade da União, onde quer que ele
se localize. § 2º Presumir-se-á de modo
absoluto a intenção a que se refere este
artigo, quando, cessados os atos de
posse, deixar o proprietário de satisfazer os ônus fiscais.”
Afora o usucapião, a legislação sobre
a propriedade mudou muito desde a
época em que muitos foram comprados
e posteriormente abandonados. Toda
atenção é válida frente à lei atual.
Everton Balsimelli Staub
Assessor Jurídico da AJIN
12 Folha de Jurerê
REVEILLON
Baderna e desrespeito nas festas de final de ano
Invasão dos espaços públicos,
lixo espalhado por toda a praia
e pelas ruas do entorno, festas
particulares em residências com
vendas de ingressos, perturbando a paz, a tranquilidade e a segurança dos moradores e turistas. Os moradores e visitantes
baladeiros não respeitam nada
e nem ninguém e o pior, com a
conivência ou pelo menos com
a ausência dos órgãos públicos,
que se mostraram apáticos à
desordem instalada.
Este foi o preocupante saldo do Natal e, especialmente, do Réveillon no residencial. Infelizmente, na temporada
2008/2009, a lista de reclamações dos
associados da AJIN vem batendo todos
os recordes, com justa razão.
Para potencializar ainda mais a bagunça e a falta de ética e respeito, os Restaurantes Taikô e Café de La Musique
vêm promovendo baladas diurnas, tirando completamente o sossego de quem
Cenário deprimente na
“ressaca” do Reveillon
mora nas proximidades. E isto sendo
apresentado pela imprensa próxima destes ditos “beach clubs” como sendo sinônimo de glamour...
Nosso residencial se tornou uma
terra sem lei, sem Estado, onde o que
vale é o lucro a qualquer custo para
comerciantes, para algumas imobiliárias e para alguns proprietários de imóveis inescrupulosos.
Para agravar a situação, Florianópolis
foi classificada em 24º lugar entre os des-
INFORME JURÍDICO
tinos de baladas do mundo na temporada, pelo New York Times.
A constatação é o contraponto dos
anseios dos moradores permanentes de
JI e dos turistas de bom gosto. Não somos contra o turismo, a praia é de todos, mas nos últimos anos o turismo
no residencial tomou um formato predatório, uma apologia da baderna.
A AJIN vem tomando todas as providências cabíveis e adotando as medidas preventivas que estão ao nosso
alcance, desde ações diretas até ações
judiciais. Mas precisamos do apoio da
comunidade.
É intenção da Diretoria da AJIN melhor estruturar seu Departamento Jurídico, para apoiar seus associados que sejam vítimas de tais infrações, principalmente a poluição sonora, a locação de
residências vizinhas para "baladas" em áreas residenciais, o bloqueio de acesso às
garagens, as invasões de jardins e outras
atitudes condenáveis.
A poluição sonora lidera a lista de
preocupações. A comunidade deve ser
nossa parceira no combate ao delito. O
morador deve ligar para o número da
PM – 190, indicar a fonte de poluição
sonora (endereço residencial ou comercial) e se identificar, para que a Polícia
Militar possa proceder à diligência. A
identificação é fundamental para a PM
confirmar a veracidade da denúncia.
Basta telefonar, não há necessidade de
deslocamento até a delegacia mais próxima para registrar o BO.
Quando festas em residências particulares passam dos limites de decibéis,
a PM recebe a denúncia e o pedido de
presença da polícia e a viatura se desloca até o local. O primeiro passo é tentar
convencer os responsáveis a moderarem
a geração de ruído. Infrutífera a medida,
a PM pode promover a interdição da festa. Em caso de resistência, o proprietário da festa pode ser preso por desobediência e perturbação do sossego (ou por
crime de poluição sonora) e a aparelhagem de som pode ser recolhida até a
decisão da Justiça sobre o caso. Devemos cobrar esse procedimento da PM.
É importante esclarecer que não somos contrários ao divertimento, mas favoráveis ao equilíbrio e à prática cidadania. Lembramos que em Florianópolis
existe o Programa Silêncio Padrão, do
qual participam o Ministério Público Estadual, a Prefeitura (Floram) e as Polícias
Civil e Militar. A Floram (Fundação Municipal do Meio Ambiente), por meio da
Lei nº 126, de 10/05/1977, é o órgão
Folha de Jurerê 13
centralizador das informações referentes
à prática de poluição sonora. Portanto,
qualquer interessado poderá apresentar
sua reclamação por escrito, informando
a localização exata do estabelecimento
reclamado, através de croqui.
Aproveitamos a oportunidade registrar
que os Restaurantes El Divino Beach e
Encanta (antigo El Gran Comilón), até
o fechamento desta edição da Folha
de Jurerê, vêm demonstrando bomsenso e adequando os seus serviços de
forma a bem atender moradores e turistas, sem gerar maiores transtornos
para a vizinhança.
Confira nas páginas seguintes os relatos de alguns moradores sobre as graves situações vivenciadas na festa de
Ano Novo.
ANOTE:
Telefone da AJIN –
Plantão de Segurança 24 horas:
(48) 8405-8050.
Endereço eletrônico da AJIN
para reclamações e informações:
[email protected]
Floram: (48) 3222-4343
PM: 190
14 Folha de Jurerê
REVOLTA
Moradores protestam contra os transtornos
das festas de final de ano no residencial
Confiram abaixo alguns
e-mails enviados à AJIN
“Caros dirigentes da AJIN: sei que
não devo estar falando nenhuma novidade ao relatar os absurdos que são cometidos na Av. das Lagostas, nas proximidades do "Restaurante" (!?) Taikô,
nesse período de festas de final de ano.
Mas me parece que esse ano a coisa
piorou. No final da tarde do dia 30 de
dezembro, tentando passear de bicicleta nas proximidades do Taikô, presenciei fatos que fazem prever que a
qualquer momento teremos consequências graves se nada for feito:
– uma camionete estacionada em
cima do canteiro com a caçamba para
a rua impedia a passagem de qualquer
veículo mais largo (um pequeno caminhão teve de dar ré, empurrando
toda a fila de carros para trás), pois os
outros carros estacionados nas esquinas e nas curvas também tomavam
todo o espaço;
– mais lá perto, um rapaz “empinando em uma roda” sua moto em alta
velocidade passou ao meu lado;
– moças bêbadas estavam dançando na caçamba de uma camionete estacionada, com o som estridente;
– quase sem conseguir acesso ao
”Passeio dos Namorados”, pelas cercas que estavam sendo instaladas para
a festa de Reveillon, lamentei ver uma
moça que mal se mantinha, de tão bêbada, rolando num dos sofás (lembrei
depois daquela moça que morreu de
coma alcoólico naquele cruzeiro);
– rapazes berrando enquanto bebiam e “moças” (pois pareciam mais garotas de programa) dançando com copos de bebida na mão, mandando para
longe qualquer um que simplesmente
quisesse transitar para a praia por uma
das passarelas laterais de madeira.
E como não vi nenhum policial,
nem um segurança da Khronos, senti
como se ali fosse uma “terra de ninguém”, tomada pelos bêbados e quase surdos de ambos os sexos que parecem só conseguir se “divertir” dessa forma.
Na noite de 31, como não poderia
se encaminhar de forma diferente, os
bêbados e o ruído em alto volume tomaram conta da Av. das Lagostas.
Falo apenas de onde consegui ver
(da frente de minha casa), pois, como
se não bastasse tudo que já acontecia
na rua, os “turistas” da casa de aluguel da frente colocaram uma faixa “In
the House” com luzes coloridas e som
em altíssimo volume até às 6 horas da
manhã. Alguns carros na rua com o
som do porta-malas aberto “concorriam” com “músicas” diferentes. E
acompanhadas pelas caixas de isopor
para comportar toda a bebida necessária. (Imagino se nos dois momentos
a polícia estivesse com um “bafômetro” fiscalizando a saída dos carros da
rua...) É claro que só me restou ficar
acordado até de manhã “montando
guarda”, observando a frente da minha casa com todas as luzes ligadas
para tentar impedir de alguma forma
que a violência se ampliasse para além
da poluição sonora e visual.
Como pode a administração do
bairro exigir que os moradores não te-
Folha de Jurerê 15
nham cercas e muros na frente das
suas casas? Se não havia nenhum policiamento no local, o que me restaria
fazer se um grupo de bêbados resolvesse entrar na varanda da casa, subir
em cima dos carros, ou fazer algo pior?
A transformação dos restaurantes
de praia em bares e casas noturnas,
onde o Taikô é emblemático, deteriorou totalmente a região do entorno, fazendo com que muitos moradores se arrependam de terem escolhido esse lugar para construir
suas casas e morar com suas famílias. (grifo da Folha de Jurerê)
Será que nós é que estamos errados? Será que não existe nenhuma lei
que limite esses abusos que prejudicam todos a sua volta em favor de uma
horda de aproveitadores transitórios,
que depois vão embora, deixando lixo
e cacos de vidro por todos os lados?
Sei do trabalho sério que vocês,
como dirigentes voluntários da Associação de Jurerê Internacional estão fazendo. De fato, esse relato é mais a título
de contribuição para o farto material
que imagino vocês já estejam reunindo
para que finalmente a Justiça possa fazer o seu papel em restaurar a ordem,
para o bom convívio da comunidade.
Não sou contra os turistas que vêm
usufruir da infra-estrutura que criamos e
mantemos com nossas contribuições
mensais. Pelo contrário, sempre gostei de ver as famílias, os casais e as
crianças se dirigindo para a praia e
mesmo aproveitando na volta da sombra das árvores e do gramado da frente de minha casa, que cuido com carinho. Vivemos em comunidade e isso
é maravilhoso. O que não se pode admitir é transformar um local público
em área de festas privadas que excluem todos os demais que dela não estão participando, bem como prejudicando a sua escolha de passear ou de
ficar tranquilamente em casa.
Bom, já estou me alongando demais nas reclamações, mas nos últi-
mos anos, embora já tenha falado nas
reuniões da AJIN, sempre me propus
a escrever sobre o que temos vivido
nesses períodos de fim de ano.
Bom trabalho na condução desse
assunto e um 2009 de plenas realizações e de convivência fraterna.
Abraços, Adolfo Pfeifer.”
“Gostaria de acrescentar outros fatos que observei da sacada superior
da frente de nossa casa:
– uma ambulância teve dificuldades em conseguir passar, em função
dos carros estacionados em todos os
lugares possíveis na rua e nos terrenos, para conseguir chegar próximo ao
Taikô para fazer um atendimento;
– o vizinho do lado mais próximo
do mar, mesmo estando de plantão na
frente de sua casa, pelo menos duas
vezes que presenciei, teve de intervir
para que os carros não estacionassem
na entrada de sua casa, impedindo a
saída do seu carro em caso de emergência; por isso mesmo solicitei ao meu
marido que estacionasse o nosso carro
na entrada de casa para possibilitar a
saída de casa em caso de emergência
e, dependendo da hora, teria que sair
na contra-mão, pois um carro simplesmente estacionou no meio da rua, entre os carros já estacionados em local
proibido, perto da esquina da rua Badejos, bloqueando totalmente a passagem;
– o som vindo do Taikô era altíssimo, impedindo qualquer um que quisesse dormir. E me pergunto se isso é
legal, uma vez que casas noturnas,
imagino, precisam ser fechadas para a
rua com isolamento acústico para não
prejudicar os vizinhos;
– como não havia policiamento,
dois rapazes urinaram sem nenhum
pudor na árvore da frente de minha
casa e um outro vomitou no gramado
junto ao jardim. Se vamos admitir o
fechamento da rua nestas festas de
Reveillon e de Carnaval, em que pa-
rece ser tudo permitido, este espaço
público tem que ter um planejamento de policiamento especial para o
evento, sob pena de cada um ter que
se defender como puder (e aí onde
fica o papel do Estado que deve assegurar os direitos dos cidadãos?);
– a vizinha da casa do outro lado
me disse também que dois rapazes trocaram as roupas na entrada de sua casa,
que tiveram que aguardar que o carro
estacionado na entrada da sua garagem
saísse para conseguirem entrar com o
carro em casa e que um rapaz bêbado
vinha seguindo e querendo entrar atrás
junto de sua filha na sua casa (será que
temos que conviver com esse tipo de
situações constrangedoras?);
– é permitido que uma casa alugada para veraneio por turistas seja transformada em casa noturna com música
estridente, luzes piscantes, portas abertas para chamar todo mundo da rua,
como a casa da frente que colocou a
faixa “In the House”, sem que o policiamento tome nenhuma atitude?
– o volume de jovens com garrafas e copos de bebida na mão foi impressionante durante toda a noite. E
me pergunto se uma rua residencial,
com casas de moradores e veranistas
é um local em que esse tipo de atividade pode ser permitido ou autorizado. Todas essas pessoas vêm para cá
em função da badalação do Taikô, que
há muito tempo se transformou de restaurante (para o qual imagino tenha
autorização e conta com o apoio da
comunidade) em bar e casa noturna,
e agora diurna também, pois tem promovido festas no final da tarde (como
se já não bastasse todo o barulho da
noite e a circulação de bêbados e berrões naqueles períodos).
Espero ter acrescentado mais algumas informações para serem levadas
para as autoridades públicas tomarem
alguma providência antes que algo pior
aconteça.”
Um abraço, Marina.“
16 Folha de Jurerê
REVOLTA
“A diretoria da Associação do Jurerê Internacional,
Sou proprietária do imóvel situado
na Avenida das Lagostas, (nº ...) e há
vinte anos acreditei no projeto da Habitasul que prometia um bairro residencial seguro, tranquilo, que respeitasse
os princípios básicos da convivência harmoniosa entre seus moradores.
Foi com tristeza que na noite do
Réveillon perguntei a mim mesma se
havia tomado a decisão certa quando
escolhi este lugar para viver, pois, considerando que a maioria dos proprietários não são eleitores da cidade, não
temos representantes na política local, o que nos deixa desamparados
sem ter a quem recorrer, sofremos certa discriminação por não sermos naturais da Ilha, sofrendo abandono e
descaso por parte das autoridades policiais, e por parte da mídia, que usa
o bairro como lhe convém, às vezes
como um cartão postal e em outras
para fazer demagogia rasteira. Desnecessário dizer que pagamos impostos
e contribuímos para o desenvolvimento da Ilha e geramos empregos.
Na noite do Reveillon, vários carros (placas de Florianópolis) estacionaram em frente à minha casa durante o período da manhã. Retornaram
da praia à noitinha e lavaram-se, trocaram de roupa, abriram muitas caixas de isopor contendo bebidas alcoólicas, ligaram as caixas de som nos
carros, que funcionaram até às 7 horas da manhã. Durante esta noite invadiram minha garagem, vomitaram,
defecaram e urinaram no meu jardim.
Minha filha chegou em casa por volta
das 5 horas da manhã e tentaram entrar com ela dentro de casa. Meu carro foi também arrombado.
Relato o que aconteceu não apenas em minha casa, mas em toda a
rua que estava tomada por uma multidão. Fiquei indignada diante de tanto descaso e assustada, temendo que
algum tumulto acontecesse e a situação ficasse fora de controle, pois acredito que neste caso as casas seriam
invadidas, pois uma turma embriagada, sem nenhum policial para manter
a ordem, é no mínimo Preocupante!
A casa em frente funciona como
uma pensão, 11 quartos, e durante toda
a temporada é alugada, no Réveillon
por rapazes que abriram suas portas
transformando o local em balada, com
um som que funcionou até às 7 da
manhã. Acontece com frequência este
tipo de problema com os inquilinos
temporários desta casa que são geral-
mente muitos e fazem o que querem
sem respeitar nenhuma regra de educação. Será que esta casa não deveria
ter alvará para funcionar como casa noturna? Será que o proprietário não fica
constrangido por transformar a vida dos
moradores da rua num inferno? Agora
resta aguardar o Carnaval!!!
Quero agradecer a vocês por todo
o esforço para manter o bairro fiel à
idéia inicial e “seguro”, fator primordial para a qualidade de vida.
Obrigada, Rosane.“
“Nós, da rua das Garoupas, não suportamos mais os haoles playboys vindos de SP que estão atordoando os
moradores de Jurerê Internacional,
mais especificamente na casa de número 166, onde os ditos famosinhos
do Pânico (Vesgo) e o Mendigo (ex
Pânico e atual Record) barabarizam a
vizinhança com arruaças, gritos e muito
som, não respeitando os moradores.
Fizeram da casa alugada uma verdadeira boate, onde poucos aproveitam
e muitos se incomodam. Eu, moradora de verão da rua das Garoupas,
(nº...), contribuinte há muitos anos e
assídua pagante, em nome de Nelson
de Souza, e meus vizinhos, pedimos
uma providência da AJIN, pois não
suportamos mais. São crianças, idosos
e trabalhadores que há vários dias
(mais de 15) não conseguem dormir.
O proprietário dessa residência não
tem o mínimo de consideração com
seus vizinhos, ao locar seu imóvel sem
fazer nenhuma restrição quanto à ocupação do mesmo, visando apenas seu
próprio benefício (lucro).
Aguardamos retorno, Lilia.”
“Registro aqui minha indignação
sobre a balburdia que Jurerê Internacional vivenciou na semana de Natal
e Reveillon. O Passeio dos Namorados se transformou em banheiro público e motel na noite do dia 31/12.
Até quando vamos suportar esta bagunça que se estabeleceu no bairro
nesta época do ano? Em beneficio financeiro de alguns poucos restaurantes, toda a comunidade é sacrificada.
Estou ciente das ações da AJIN neste
sentido, mas uma ação maior da comunidade, com o apoio e gerenciamento da AJIN, acredito que resultaria melhor.
Fica aqui meu protesto!
Dionisio Medeiros.”
“Caríssimos da AJIN
Segue e-mail de indignação que
enviei aos jornalistas por ocasião de
matéria sobre o lixo em nossa praia.
Em tempo, a jornalista Juliana Wosgraus postou em seu blog meu e-mail
com fotos.
Cacau e Juliana
A Responsabilidade do lixo na praia
é de todos!
Sou moradora há anos de Jurerê
Internacional e é com tristeza que venho acompanhando a evolução dos
Réveillons em nossa praia.
Legalmente a praia é de TODOS,
então TODOS têm a responsabilidade
de CUIDAR desse nosso patrimônio.
Os Beach Clubs atraem turistas
para suas festas dentro e fora de suas
instalações...
A Comcap não efetua um trabalho
adequado para uma cidade que promove sua festa de fim de ano nacionalmente e internacionalmente. Os turistas acidentais e moradores que levam seu farnel, como garrafas de espumantes etc... e as deixam na areia
com seus isopores... se trouxe, porque não retornar no porta mala e destinar seu lixo ao caminhão de coleta
que passará por sua hospedagem e ou
residência... As secretarias de turismo
e meio ambiente da Capital por ainda
não se tocarem em promover uma
consciência coletiva da co-responsabilidade de todos e venderem uma
cidade mais consciente.
No dia 01/01/2009 fui fazer minha
caminhada e indignada com a situação
fotografei nosso caos ambiental... Todos já estão cansados de saber e ler as
consequências do lixo deixado na
praia... inclusive agora a depreciação do
valor agregado de nossos patrimônios.
Algumas pessoas mais conscientes
e indignadas também recolhiam o que
podiam e destinavam nas lixeiras adequadas... Pais de famílias tiravam do
mar garrafas quebradas propositalmente e submersas na água, representando um perigo para qualquer pessoa,
turista ou morador...
Alguns catadores recolhiam só as
latinhas que têm valor de mercado
atraente no mercado de reciclados...
Vidro tem baixo valor de venda e não
gera interesse nem dos recicladores...
Enfim, se vocês da imprensa não nos
ajudarem a abraçar a causa de uma
consciência coletiva a favor das Praias
de Floripa... quem vai querer voltar
para movimentar a economia? Ficaremos com o passivo ambiental degradado por todos...
MEIO AMBIENTE
A parceria de todos os interessados
seria o ideal... junto à asssociação de
moradores (AJIN). No dia 03/01 a Comcap ainda não havia recolhido os sacos
da varreção da areia... o lixo já fedia a
espumante azedo... As lixeiras de uso
comum nas passarelas do bairro sequer
tinham seus sacos removidos...
Bem, o lixo foi só uma das nossas
preocupações!!!!!!!
Consuelo Rodrigues
Especialista em Gestão Ambiental.”
“Feliz Ano Novo!
Ao cumprimentarmos nossa prestimosa AJIN, que no decorrer dos anos
passados tanto tem se esforçado para
garantir nossa qualidade de vida e segurança, sem obter que os objetivos
fossem atingidos e sem a unanimidade de cooperação dos proprietários,
moradores e veranistas, queremos augurar a todos nós a consecução dos
nossos desideratos comunitários na
busca desses nossos anseios no novel
ano de 2009.
Hoje, ao raiar do novo dia do novo
ano, dirigimo-nos à praia para a caminhada matinal e verificamos o estado
deplorável de toda a orla, em particular ao largo dos “restaurantes”, principalmente daqueles que se assenhorearam das areias públicas à frente de
seus estabelecimentos.
Lembramo-nos da ação que a AJIN
vem desenvolvendo no sentido de coibir esse lamentável estado de degradação do ambiente, de abuso por parte dos
empresários gananciosos e inescrupulosos, de inconsciência dos usuários que
vêm emporcalhando nossa praia, agredindo a tranquilidade e o bem estar dos
residentes e dos bons veranistas que escolheram Jurerê Internacional para sua
moradia e férias.
Entristecemo-nos por existirem proprietários que concorrem para essa balbúrdia que inferniza nossas noites e madrugadas, alugando suas casas sem critério de seleção dos “inquilinos”, se é
que assim podem ser designados.
Folha de Jurerê 17
Entristecemo-nos por verificarmos
que a justiça, que tão imediata e facilmente concede liminares favoráveis a
causas sabidamente criminosas, não coíbe de imediato as arbitrariedades praticadas por esses pseudos locais de recreação, afrontosos às famílias, à sociedade e à tranqüilidade pública, quando ações moralizantes da comunidade
apelam para ela.
Entristecemo-nos quando vemos parte da nossa sociedade, principalmente
de sua juventude, assistir passivamente
essa situação e, pior, muitas vezes dela
participando ativamente.
Entristecemo-nos por estarmos perdendo nosso espaço e a beleza natural
que recebemos.
E nos sentimos indignados por nada
podermos fazer contra isso tudo, além
de consignar aqui nosso sentimento.
Que em 2009 consigamos, nós e
AJIN, um passo positivo na volta à qualidade de vida e tranquilidade que desejamos a Jurerê Internacional.
Léo Tercio Sperb.”
Os Órgãos da Prefeitura Municipal estimulam o formato
NOTA DA FOLHA DE JURERÊ adotado avaliando que é bom para o turismo e a cidade. Mas
Os moradores não citaram a SUSP, que tem autorizado
os “Restaurantes” da orla a realizarem as festas. Também
não citaram a FLORAM, que garante que os “Restaurantes”da orla possuam Certidão de Tratamento Acústico...
Os Órgãos da Prefeitura Municipal de Florianópolis não só
autorizam, como estimulam o formato adotado pelos
“Restaurantes” da orla e a realização das festas, avaliando que isto é bom para o turismo e para a cidade. Mas
nada fazem para garantir a presença do Poder Público
durante as festas, para zelarem pela manutenção da ordem pública e pelo respeito às leis. Na nossa avaliação,
as autorizações concedidas pela SUSP para as festas, com
a permissão de cercamento de áreas públicas de uso comum do povo para festas privadas, são indevidas. Como
o diálogo com os proprietários dos “Restaurantes” da orla
e com os Órgãos da Prefeitura não surtiu efeitos positivos, a AJIN impetrou Ação Civil Pública, que tramita na
Justiça Federal, tendo como um dos réus o próprio Município de Florianópolis. Aguardamos a ação do Poder Judiciário, já que pouco temos podido contar com o Poder
Executivo Municipal. E, durante as festas de Reveillon,
nesta temporada, também é de se registrar a ausência da
Polícia Militar e da Guarda Municipal em nosso residencial. Ausência total do Estado. Terra de ninguém.
Mas, se não nos mantivermos unidos e agindo com
todas as nossas forças e utilizando todos os meios legais
que estão ao nosso alcance, nenhuma esperança nos restará. É importante registrar que, nesta temporada, até o
momento, o Restaurante El Divino Beach não tem gerado maiores transtornos para a comunidade, estando bem
próximo do formato que entendemos adequado. Isto certamente é em grande parte reflexo das ações da AJIN,
inclusive judiciais. E é prova de que é possível a coexistência harmoniosa entre os interesses comerciais e os
anseios da comunidade.
nada fazem para garantir a presença do Poder Público durante
as festas, para zelar pela ordem pública e pelo respeito às leis.
18 Folha de Jurerê
INFORMES
ARTIGO
Presença do policiamento em JI
Como noticiado nas páginas centrais desta edição da Folha de Jurerê, o policiamento em Jurerê Internacional na virada e início do ano
deixou muito a desejar. Mas, felizmente, no final de janeiro e início de
fevereiro, a polícia passou a estar bem mais atuante. A bike patrulha
agora conta com 3 policiais, a viatura da PM tem permanecido bastante tempo em Jurerê Internacional e a polícia civil também está presente. A comunidade agradece e espera que essa presença se prolongue.
E que, especialmente no Carnaval, seja ainda mais reforçada.
DEMONSTRAÇÃO DAS RECEITAS E DESPESAS 01/11 A 31/12/2008
CONTAS .............................................................. NOVEMBRO
(+) RECEITAS TOTAIS ............................................ 96.023,30
(+) RECEITAS TOTAIS ............................................ 81.660,41
RECEITAS OPERACIONAIS ...................................... 79.102,80
CONTRIBUIÇÕES PARA MANUTENÇÃO .............. 29.729,51
CONTRIBUIÇÕES PUBLICIDADE/PATROCÍNIO ........ 5.181,50
CONTRIBUIÇÕES PARA SEGURANÇA ................... 44.191,79
RECEITAS FINANCEIRAS ......................................... 2.557,61
RENDIMENTOS DE APLICAÇÕES ............................. 2.557,61
(-) CUSTOS E DESPESAS TOTAIS ......................... 97.072,20
CUSTOS DE MANUTENÇÃO ................................. 69.861,96
MANUTENÇÃO DE BAIRRO ................................... 15.296,00
JORNAL FOLHA DE JURERÊ ...................................... 4.640,00
SERVIÇOS DE VIGILÂNCIA ...................................... 35.041,18
DESPESAS EXTRA DE SEGURANÇA .............................. 300,00
SEGURANÇA DE CÂMERAS .................................... 11.084,78
CONSEGURANÇA ...................................................... 3.500,00
DESPESAS OPERACIONAIS ................................... 27.210,24
DESPESAS COM PESSOAL ....................................... 18.054,68
DESPESAS ADMINISTRATIVAS .................................. 1.734,42
DESPESAS GERAIS ...................................................... 3.508,46
PARCELAMENTO DO INSS .......................................... 432,04
DESPESAS TRIBUTÁRIAS ........................................... 2.216,54
DESPESAS FINANCEIRAS ............................................ 1.264,10
.......... DEZEMBRO
............ 103.454,49
............ 141.157,57
............ 138.754,72
.............. 45.395,07
................. 2.541,00
.............. 90.818,65
................. 2.402,85
................. 2.402,85
.............. 98.404,21
.............. 68.768,20
.............. 15.446,75
................. 3.195,49
.............. 35.041,18
.................... 500,00
.............. 11.084,78
................. 3.500,00
.............. 29.636,01
.............. 17.210,66
................. 6.754,99
................. 3.289,14
.................... 434,74
................. 1.946,48
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA
EDITAL Nº 001/2009
A Presidente da Associação de Proprietários e
Moradores de Jurerê Internacional – AJIN, no
uso das atribuições que lhe confere o artigo
28 do Estatuto Social, convoca os associados
em dia com as contribuições para a Assembléia Geral Ordinária, a ser realizada na sede
do Templo Ecumênico Provisório de Jurerê Internacional, na Av. dos Salmões, 90, no dia
19 de fevereiro de 2009 (quinta-feira), às
20h30min, em primeira convocação, com a
presença de, no mínimo, metade dos associados ou, em segunda convocação, às 21h00min,
com qualquer número de associados (art. 30).
ORDEM DO DIA:
1) Prestação de contas da Diretoria Executiva
que encerra o mandato;
2) Posse de onze membros (1/3) do Conselho
Deliberativo, para o exercício 2009/2012;
3) Posse dos membros do Conselho Fiscal –titulares e suplentes, para o exercício 2009/2010;
4) Posse da nova Diretoria Executiva, para o
exercício 2009/2010;
5) Apresentação, discussão e apreciação da proposta orçamentária para o exercício 2009/2010;
6) Assuntos gerais.
Florianópolis, 05 de Fevereiro de 2009.
Elisabete Grandi Tesser
Presidente da AJIN
ENTREVISTA
Folha de Jurerê 19
Ecumenismo em Jurerê Internacional
Pastor Edson Saes Ferreira
Igreja Evangélica de Confissão
Luterana no Brasil
Folha de Jurerê: Pastor Edson, faça um
breve relato da sua vida pastoral até
assumir as Comunidades no Norte da
Ilha (Florianópolis).
Pastor Edson: Estudei Teologia em
São Leopoldo-RS, durante os anos 19691974. Após a conclusão do curso, casei
com Erica Bruxel Saes, de Novo Hamburgo-RS. Fui enviado pela IECLB - Igreja Evangélica de Confissão Luterana no
Brasil - para a Paróquia Evangélica de
Caxias do Sul, atendendo também Farroupilha, Bento Gonçalves e Flores da
Cunha. Em Caxias do Sul nasceram nossos três filhos: Débora Cristina, Carolina
Natália e Marcos André. Nesse primeiro
pastorado servi por 12 anos, 1975-1986.
Em janeiro de 1987 assumi o pastorado
em Florianópolis, onde servi por 11 anos.
Nesse período iniciamos o trabalho no
Norte da Ilha. Em 1998 fui eleito para a
função de Pastor Sinodal no Sínodo Centro-Sul Catarinense. Nessa função servi
por duas gestões, totalizando quase 9
anos. No ano de 1999 fui eleito para a
função de Pastor Segundo Vice-Presidente da IECLB. Função que exerci por 4
anos. Em agosto de 2007 fui convidado
a assumir o pastorado no Norte da Ilha,
atendendo as Comunidades de Ingleses,
Canasvieiras e Jurerê Internacional.
FJ: Como o senhor enxerga os vários
movimentos, a nível mundial, em busca da unidade das Igrejas Cristãs?
EF: No Evangelho de João 17.20,21
Jesus disse: “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da
sua palavra; a fim de que todos sejam
um; e como és tu, ó Pai, em mim e eu
em ti, também sejam eles em nós; para
que o mundo creia que tu me enviaste”. Esta é a vontade de Jesus Cristo,
união, estar junto, crer do mesmo jeito.
No entanto, não estamos no paraíso, estamos no mundo pecaminoso. O ser humano experimenta desunião em muitas
áreas da vida, também na área da fé.
Muito cedo no cristianismo surgiram separações. A mais forte e que, por assim
dizer, abriu as portas para novos movimentos, aconteceu em 1054. Nesse ano
oficializou-se o Grande Cisma do Ocidente-Oriente. Foi a cisão formal da unidade
entre a Igreja Católica e a Igreja Ortodoxa. O ano base é 1054. Desde 1054
muitas separações já aconteceram. Daí a
importância dos movimentos que lembram do projeto original de Jesus Cristo:
unidade. É um assunto a ser trabalhado
de maneira constante e exaustiva.
FJ: Na sua opinião, são muitos os pontos
discordantes entre as Igrejas Cristãs?
EF: Sim, são muitos os pontos discordantes. O orgulho instalado nos seres humanos derruba pontes e cria dificuldades.
O amor que vem de Cristo constrói pontes e procura eliminar as dificuldades. A
caminhada é longa e árdua. No entanto,
o mais importante é estar caminhando na
direção certa. Ser ecumênico é manifestar disposição à convivência e diálogo com
outras confissões religiosas. Entre os cristãos isso deveria ser mais fácil!
FJ: O senhor acompanha o trabalho
da Comunidade Cristã em Jurerê Internacional?
EF: No dia 18.11.2001, na colocação
da Pedra Fundamental do Templo Cristão em Jurerê Internacional, estive presente e celebrei junto, representando a
Comunidade Luterana. Participei de outros eventos ecumênicos no Templo Cristão. Celebro todos os domingos à noite
culto nesse Templo e, com alegria, recebemos todos que ali chegam para louvar a Deus Pai, Filho e Espírito Santo.
FJ: Pastor Edson, sua palavra final?
EF: Em Mateus 5.13 Jesus disse: “Vós
sois o sal da terra”. Penso que hoje os
cristãos presentes nas diferentes igrejas
espalhadas pelo mundo e entre nós também precisam se perguntar: estou sendo
sal? Estou dando gosto no mundo onde
vivo? Estou ajudando a curar o mundo?
Estou ajudando a conservar o mundo? Há
muitas diferenças entre as igrejas. Caminhar junto significa olhar para o mesmo
alvo: Jesus Cristo. Significa exercitar a
paciência, ceder, ganhar, perder... Junto
com Dom Eusébio Oscar Scheid (Folha
de Jurerê outubro-2008) espero que, no
processo da construção do Templo Cristão em Jurerê Internacional, não se repita o ocorrido em Canasvieiras, onde os
católicos se apossaram do Templo e expulsaram os evangélicos. Precisamos dar
um novo exemplo, um exemplo de caminhada em conjunto, um exemplo de
solidariedade e praticar o Evangelho. O
mundo espera que os cristãos vivam como
cristãos. Ou seja, pratiquem o que dizem
crer. Em certa ocasião, Antoine de SaintExupéry disse: “Para enxergar claro, basta
mudar a direção do olhar”.
HORÁRIOS DAS CELEBRAÇÕES
NO TEMPLO ECUMÊNICO
Igreja Católica – Missa aos
sábados, às 19 horas
Igreja Evangélica de Confissão
Luterana
no Brasil – Culto e Estudos Bíblicos
aos domingos, às 19:30 horas e
20:00 horas
no horário de verão
20 Folha de Jurerê
Força da natureza
No último dia 8 de janeiro
ocorreu uma forte ressaca de
Leste e vento Sul em Jurerê
Internacional. O morador Felipe Pimentel encarou as fortes ondas e enviou fotos feitas por Paula Luz Stocco (filha
do Dr. Paulo Cherem Stocco).
O objetivo de Pimentel em
publicar as imagens na Folha
de Jurerê é mostrar o fenômeno aos muitos moradores,
que desconhecem a força que
as ondas podem tomar na praia
de Jurerê Internacional.
ARTIGO
A importância da música no bem estar das pessoas
Os sons harmoniosos tiveram capital
importância no desenvolvimento e lapidação da espécie humana a partir da fase
inicial do “animal racional”. Assim que
as características de sociabilidade se
amoldaram na psique humana, indivíduos se destacaram por se dedicar à cura
de doenças e outras a extrair sons agradáveis de diversos objetos. Desde então
as duas coisas andam juntas.
O registro mais antigo que temos remonta a Imothep (aprox. 3000 a.C.), o
inteligente Vizir do Faraó Djozer, das primeiras dinastias egípcias. Imothep planejou e construiu a primeira pirâmide em
degraus, que foi o protótipo de todas as
outras pirâmides que vieram depois. Mas
seu maior talento era o da cura. Tinha a
capacidade de reconhecer e tratar as doenças com facilidade. Criou em Memphis
o primeiro hospital do mundo, com tratamentos clínicos e, inclusive, cirurgias. Suas
normas impregnaram para todo o sempre a medicina oriental, com muita higiene, ambientes claros, limpos e calmos,
com apoio psicológico, inclusive musical.
Séculos mais tarde os gregos o divinizaram, chamando-o de ´´Esculápio`` (o
deus da Medicina). Era um deus muito
popular na antiguidade com milagres
acontecendo, por seu intermédio, a todo
o momento, até a chegada dos romanos, que o trocaram por santos cristãos.
No grande e principal templo dedicado a Esculápio, em Atenas, que também era um hospital, Hipócrates (o pai
da Medicina: 460-377 a.C.) praticava,
em casos especiais, o que hoje se chama musicoterapia. Em salas alegremente decoradas, Músicos voluntários executavam melodias, ora suaves, ora alegres, sob a coordenação do mestre.
A palavra música vem do grego
“musa”, isto é, encanto, harmonia.
É uma das sete artes liberais. Sabemos que pela física o som consiste em
vibrações do ar, que estimula o ouvido, transformando em impulsos elétricos para o cérebro.
Pitágoras descobriu que toda a música pode ser reduzida a números e relações matemáticas e que o universo inteiro e todos os fenômenos dentro dele também podem ser explicados pelas mesmas
características matemáticas encontradas
na música. A boa música se acha em sintonia com o ritmo da vida. Está em harmonia com o macrocosmo e também se
harmoniza com as atividades fisiológicas
do homem saudável, o microcosmo.
A musicoterapia moderna relata sucessos, em diferentes graus, no tratamento
de doenças psicossomáticas, pela harmonização do ser humano, com padrão mais
saudável de pensamentos e sentimentos.
A música pode ser capaz de induzir
emoções conflitantes, de baixos instintos, com irracional sensualidade e degradação social, mas pode também induzir
nobres sentimentos, de bondade, apaziguadores, de agregação social.
Curiosamente, o declínio de civilizações clássicas da China, Índia e Grécia,
coincidiu com o declínio paralelo, ou
anterior, de sua música.
Ao contrário dos tipos destrutivos sobre a sociedade, a música pode ser uma
força robusta e aglutinante. Canções e
movimentos musicais alteraram o curso
da história e, em alguns casos, chegaram a criar nações, tais como a revolução americana e a unificação da Itália.
Nos Estados Unidos da América, George Washington, os chefes do seu Estado-Maior, a grande maioria dos signatários da Declaração da Independência e
quase todas as figuras de destaque das
colônias eram maçons. A publicação de
canções patrióticas de liberdade, por
compositores como Benjamin Franklin,
foi um dos principais métodos pelos quais
os maçons despertaram e uniram o povo
para a causa da independência.
Na Itália, dois Giuseppes tiveram ação
essencial para unir o povo. Garibaldi com
as armas e Verdi com a música e, assim,
conseguiram reunificar a Itália, que mais
parecia uma colcha de retalhos, com
vários Estados sob domínio estrangeiro e
independentes entre si. O sucesso de
Verdi foi clamoroso. A música “Va Pensiero”, que é o “Coro dos Escravos Hebreus” de sua ópera “Nabucco”, que trata
do assunto da liberdade dos povos, tornou-se o hino da reunificação italiana.
Os patriotas que lutavam pela unificação da Itália escreviam nos muros “Viva
VERDI”, que era o acróstico de “Vittorio
Emanuel Re D’Ítália”. Verdi participou
conscientemente e expressou esses sentimentos através de sua música.
O som afeta o corpo físico humano. Além da audição, a música influi
na digestão, nas secreções internas, na
nutrição, na respiração e nas atividades neurológicas.
O relaxamento é canal ideal para se
chegar à meditação. Nada melhor do que
ambiente calmo e música suave para
propiciar a relaxação neuro-muscular.
A Música é, dentre as atividades perceptíveis pelos sentidos, a que mais toca
a psique humana. É capaz de harmonizar a alma e, somada às outras influências, molda a característica psíquica do
ser humano.
Ademar Valsechi – Presidente do
Conselho Deliberativo da Ajin
DATA HORA
02/12
04/12
06/12
12/12
12/12
14/12
14/12
19/12
19/12
20/12
20/12
21/12
21/12
24/12
24/12
24/12
24/12
25/12
26/12
26/12
26/12
26/12
26/12
27/12
27/12
27/12
27/12
27/12
27/12
27/12
28/12
28/12
28/12
28/12
28/12
28/12
29/12
29/12
29/12
29/12
30/12
30/12
30/12
31/12
31/12
31/12
31/12
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
LOCAL
TIPO DE OCORRÊNCIA
PROVIDÊNCIAS
JOS- B.Brasil/ Alarme Perturbação do sossego/Banco
Acionada a PM
Estac. El G. Comillon Furto de CD/ Via Pública
Acionada a PM
Cumurupis/ Alarme
Perturbação do sossego/ Alarme
Resolvido no Local
Trutas
Tentativa de Furto
Resolvido no Local
Raias/Condomínio
Perturbação do sossego/ Condomínio Acionada a PM
Anchovas
Invasão a domicílio/ Agressão
PM/Detidos e Cond 7ª DP
Fidalgos
Furto de CD/Garagem/NÃO ASSOC. Encam. à 7ª DP
Praia/Comunicado à Seg.Furto de objetos pessoais na Praia Encaminhado à 7ª DP
Guaracemas
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Búzios
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Salmões
Perturb. do sossego/Fogos de artifícioAcionada a PM
Robaletes
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Búzios
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Salmões/Estacionam. Furto de CD/Via Pública
Acionada a PM
Merlins/ Estacionam. Tentativa de Furto em Veículo
Encaminhado à 7ª DP
Búzios/ Estacionam. Furto de CD na Via Pública
Acionada a PM
Raias
Acid. trânsito S/ Vítima/Danos mat. Encaminhado à 7ª DP
Búzios
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Pargos
Furto de CD na Via Pública
Encaminhado à 7ª DP
Raias/Dourados
Acid. trânsito S/ Vítimas/Danos Mat. Encaminhado à 7ª DP
Linguados
Maus tratos a criança
Encaminhado à 7ª DP
Cangoás
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Tibiras
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Garoupas
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Tibiras
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Algas
Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local
Cações
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Salmões
Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM
Garoupas
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Cambuatás
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Salmões
Perturbação do sossego/Veículo
Resolvido no Local
Pampos
Perturbação do sossego/Veículo
Resolvido no Local
Algas/Pimenta Limão Perturbação do sossego/Restaurante Acionada a PM
Guarajubas
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Tibiras
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Cações
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Lagostas
Perturbação do sossego/Veículo
Resolvido no Local
Búzios
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Salmões
Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local
Raias
Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local
Salmões
Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM
Búzios
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Uararás
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Lagostas
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Búzios
Perturbação do sossego/Veículo
Resolvido no Local
Marimbaus
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Mérlins/ Estacion.
Perturbação do sossego/Veículo
Resolvido no Local
RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE FATOS MÊS DE DEZEMBRO/2008
DATA
HORA
LOCAL
TIPO DE COMUNICAÇÃO/FATO
1/12/2008
1/12/2008
5/12/2008
7/12/2008
7/12/2008
10/12/2008
16/12/2008
16/12/2008
17/12/2008
20/12/2008
20/12/2008
22/12/2008
25/12/2008
26/12/2008
26/12/2008
26/12/2008
29/12/2008
31/12/2008
Diurno
Diurno
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Diurno
Diurno
Meros
Residencial
Salmões
Raias
Tambaquis
Búzios/Dourados/Raias
Amoraeville
Tucunarés
Aruanã
Trutas
Residencial
Búzios
Raias
Mérlins
Búzios/Salmões
Pescadas
Jusc
Salmões
Vazamento de Água
Queda de Energia
Elemento Suspeito
Incêndio em Veículo
Queda de Energia
Queda de Energia
Veículo suspeito
Elemento Suspeito
Queda de Energia
Animal morto na via
Queda de Energia
Desaparecimento de Menor
Elemento Suspeito
Acidente de trabalho/ Óbito no Local
Queda de Energia
Elemento Suspeito
Pouso de aeronave
Pouso de aeronave
DATA HORA
01/01
01/01
01/01
01/01
01/01
01/01
01/01
01/01
01/01
02/01
02/01
02/01
03/01
03/01
03/01
04/01
04/01
04/01
04/01
04/01
04/01
04/01
04/01
04/01
04/01
05/01
06/01
07/01
07/01
08/01
08/01
10/01
10/01
11/01
11/01
12/01
13/01
13/01
18/01
21/01
22/01
23/01
23/01
23/01
24/01
24/01
25/01
25/01
26/01
30/01
30/01
Diurno
Diurno
Diurno
Diurno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Diurno
Diurno
LOCAL
Folha de Jurerê 21
TIPO DE OCORRÊNCIA
Botos
Lagostas
Mérlins
Garoupas
Salmões
Salmões
Pargos
Búzios
Raias
Pescadas
Praça da Dourados
Búzios
Meros
Garoupas
Tibiras
Estacionam. Mérlins
Estacionam. Imperatriz
Marimbaus
JOS
Raias
Algas
Lagostas
Búzios
Cações
Amoraeville
Guarajubas
Raias
Estacionam. Salmões
Cações
Raias
Tibiras
Búzios
Travessa das Tartarugas
Amborés
Guarajubas
Cações
JOS
Lagostas
Lagostas
Salmões
Dourados
Fidalgos
JOS
Búzios
Cangoás
Tabaranas
Guaracemas
Tibiras
Búzios
Búzios/Algas
Raias
PROVIDÊNCIAS
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Vandalismo/Via Pública/Orelhão/Placa Relatório Operacional
Perturbação do sossego/Veículo
Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM
Furto a residência
Segur. e PM no Local
Perturbação do sossego/Via Pública Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Furto de CD/ Via Pública
Encaminhado à 7ª DP
Tentativa de Furto/CD/Via Pública Detidos pela PM
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Vias de Fato entre masculinos
Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Condomínio Acionada a PM
Furto de CD/ Via Pública
Encaminhado à 7ª DP
Perturbação do sossego/Residência Acionada a PM
Perturbação do sossego/Condomínio Resolvido no Local
Furto a residência alugada/NÃO ASSOC. Encaminhado à 7ª DP
Perturbação do sossego/Veículo
Acionada a PM
Furto de equipam. de Veículo/Pneu Acionada a PM
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Furto resid. alugada/NÃO ASSOC. Encaminhado à 7ª DP
Furto de Bike
Encaminhado à 7ª DP
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Residência Resolvido no Local
Perturbação do sossego/Praia
Acionada a PM
Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM
Furto a residência
Segur. e PM no Local
Moeda Falsa
Acionada a PM
Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM
Perturbação do sossego/Veículo
Acionada a PM
Perturbação do sossego/Veiculo
Acionada a PM
Furto a residência/Não associado
Acionada a PM
Furto a residência/Não associado
Acionada a PM
Acidente de trânsito/Danos materiais Acionada a PM
Acidente de trânsito/Vítima
Acionada a PM/BM
Acidente de trânsito/Vítima
Acionada a PM/BM
RELATÓRIO DE COMUNICAÇÃO DE FATOS MÊS DE JANEIRO/2009
DATA
HORA
LOCAL
TIPO DE COMUNICAÇÃO/FATO
3/1/2009
3/1/2009
3/1/2009
7/1/2009
8/1/2009
10/1/2009
12/1/2009
13/1/2009
16/1/2009
21/1/2009
21/1/2009
26/1/2009
31/1/2009
Diurno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Noturno
Diurno
Diurno
Diurno
Diurno
Diurno
Noturno
Noturno
Salmões
Raias
Mérlins
Búzios
Cações
Raias
Garoupas
Garoupas
Praia
Praia
Búzios
JOS
Raias
Pouso de aeronave
Deficiente mental/ Entregue à Família
Estacionamento Proibido
Veículo suspeito
Veículo suspeito
Elementos suspeitos
Veículo suspeito
Criança Desaparecida/Entregue aos Pais
Veículo transitando na praia
Operação SUSP ambulantes
Veículo suspeito
Animal solto na via Pública
Elementos suspeitos
[JANEIRO/2009]
[DEZEMBRO/2008]
SEGURANÇA
22 Folha de Jurerê
AJIN® EM AÇÃO
Confira as ações mais recentes da Associação de Proprietários e Moradores de Jurerê Internacional – AJIN®, além das
tarefas rotineiras (Plano de Manutenção, Plano de Segurança e trabalhos gerais de representação da comunidade)
Reunião com a Floram, para tratar da
adoção da Praça da Dourados pela AJIN
Participação de reunião relativa ao projeto Bandeira Azul, para tratar de relatórios das câmaras técnicas
Reunião com os representantes da
Comunidade Cristã do Templo de Jurerê Internacional – CCTJI, para avaliação do projeto de construção do templo definitivo
Reunião com a Habitasul, para avaliação da temporada e dos problemas que
estão sendo enfrentados
Reuniões com a PM, Susp e Floram,
para avaliação da temporada e dos problemas que estão sendo enfrentados,
bem como da atuação daqueles Órgãos Públicos, visando à adoção de
medidas preventivas
Reuniões com a Khronos, para avaliação quanto à qualidade dos serviços
prestados pela empresa, no Plano de
Segurança
Reunião com o Restaurante Taikô, para
tratar dos problemas gerados pelo estabelecimento durante a temporada e por
ocasião da realização de festas
Reunião com a PM, para entrega de
equipamentos doados pela AJIN para
a Bike Patrulha
Colocação de lixeiras (tubos de concreto), para sacos de 100 litros, conforme padrão da Comcap, ao longo do
canteiro central da Avenida dos Búzios
CORRESPONDÊNCIAS EXPEDIDAS:
Para o Corpo de Bombeiros Militar, solicitando providências quanto ao excesso de frequentadores dos Restaurantes
da orla durante as festas, contrariando
o limite máximo definido por aquele
Órgão e com cercamento de áreas públicas de uso comum do povo para
eventos privados
Para a Delegacia de Jogos e Diversões,
Ministério Público Estadual, Ministério
Público Federal – mesmo assunto do
item anterior
Para a PM, informando a doação de
equipamentos para a Bike Patrulha
Para a Comcap, agradecendo a pronta
atuação da empresa na limpeza da areia
da praia, após as festas de Reveillon
Para a Floram, solicitando a doação de
mudas de alamandas para serem pela
AJIN em áreas públicas, nos canteiros
centrais da Avenida dos Búzios
Para o Deinfra, solicitando a colocação
indicativa do acesso a Jurerê na SC 401,
nas proximidades do trevo de Ratones
Para o Vereador César Faria, solicitando apoio junto aos Órgãos competentes para o atendimento de reivindicações da comunidade de Jurerê Internacional, entre elas: fiscalização de obras
irregulares; conserto de meios-fios e
bocas-de-lobo; recuperação da iluminação pública do Passeio dos Namorados;
recuperação e melhoria da sinalização
de trânsito; melhoria das placas indicativas das ruas, avenidas, praças e demais espaços públicos; destinação pela
Comcap de funcionários permanentes
para promoverem a limpeza das vias
públicas do residencial; destinação pela
Prefeitura Municipal de área de logística a ser utilizada para o depósito e
manejo de podas e para outros usos
voltados para a manutenção das áreas
públicas do residencial
Para o jornalista Moacir Pereira, colunista do Diário Catarinense, parabenizando pela publicação de crôni-
Folha de Jurerê 23
AVISO AOS ASSOCIADOS
ca sobre o turismo predatório
em Florianópolis
Para a Susp, solicitando fiscalização de terreno baldio que apresenta mato alto e sujeira, causando a proliferação de insetos
e que está sendo utilizado por
ambulantes ilegais para esconder
mercadorias
Para a Susp, respondendo ofício
recebido daquele Órgão a respeito da nova sede da AJIN
Para morador da Rua dos Corais,
solicitando providências urgentes
quanto a um cão que frequentemente permanece solto, com
acesso aos terrenos vizinhos e às
vias públicas, tendo provocado
danos físicos em moradora, com
mordidas, representando alto risco à segurança de todos
Para a Comcap, solicitando esclarecimentos quanto à alteração da
data de coleta do lixo reciclado e
quanto à abordagem feita por funcionários da empresa a moradores que manifestaram desagrado
com o serviço
Caros contribuintes: em razão de falta espaço, por conta da densidade de importantes matérias de interesse comum, não publicaremos nesta edição da Folha de Jurerê as
listas de pagantes dos Planos de Manutenção e de Segurança. A relação será editada
normalmente nos próximos números de nosso jornal. Agradecemos a colaboração, o engajamento e a compreensão de todos.
APRIMORAMENTO NA
SEGURANÇA PRIVADA
Em meados do mês de fevereiro, serão
destinadas pela empresa Khronos para as
equipes que prestam serviços dentro do Plano de Segurança promovido pela AJIN quatro (04) motos zero quilômetro. Serão também fornecidos capacetes novos e demais
equipamentos para uso dos fiscais. Após reunião promovida pela AJIN, a empresa Khronos prontamente atendeu nosso pedido para
renovar a frota e adequar os uniformes e
demais equipamentos.
RECOLHIMENTO DO LIXO
Alterações no recolhimento de lixo reciclável, pela Comcap: a coleta trocou de
quartas-feiras para segundas-feiras, a partir
das 13 horas.
CONSELHEIROS DA AJIN
CONSELHO DELIBERATIVO
PRESIDENTE: Ademar Valsechi
VICE-PRESIDENTE: Aluisio Dobes
MEMBROS DO CONSELHO:
Ademar Valsechi, Aldo Colombo ,
Aluisio Dobes, Alvim Laemmel, Anízio Domingos Fritzen, Antonio Celso Melegari, Antonio Pontes da Silva, Carlos Catalão, Carlos Spellmeier, Claudio Frizzo, Denir Leite, Egon
Orlando Julio Fritsche, Elisabete Tesser, Flavio Regianini, Gerson Dalcanale, Jairo Brincas, Jayme Milnitsky,
Jorge Alberto Busato, Juarez Fonseca de Medeiros, Juracides A. Cavalheiro (Désia), Lauro Peuckert, Luca
Lastrucci, Luis Carlos Perini, Luiz
Carlos Zucco, Luiz Rosa dos Reis,
Maria Ilse Knudsen, Mercedes Couselo, Sérgio João Manfroi, Valber Bittencourt, Valmor Scheibe, Vilson
Bazzan, Vinício Roberto Fornasari e
Wilson A Steinwandter
CONSELHO FISCAL: Antonio Hélio Barão, Joel Duarte da Costa e
Manoel Azevedo Saraiva
SUPLENTES: Guenther Augenstein,
Ricardo Jorge Wolff e Walderez
Deeke.
24 Folha de Jurerê
ASSOCIAÇÃO
NOVA COMPOSIÇÃO
Eleitos para Presidente,
primeiro e segundo vicesPresidentes da AJIN:
Presidente: Aluísio Dobes
Primeiro Vice-Presidente:
Gerson Dalcanale
Segundo Vice-Presidente:
Jayme Milnitsky
Eleições foram
marcadas pela
unanimidade
Nova Diretoria da AJIN
O combativo associado Aluísio Dobes irá presidir a AJIN no corrente ano. Antigo
morador do residencial, Dobes sempre esteve na linha de frente da entidade, defendendo de forma intransigente os interesses comunitários. O pleito ocorreu em
Assembléia- Geral realizada em 16 de janeiro, no Templo Ecumênico. A cerimônia
de posse foi realizada no dia 19. Na assembléia, obedecendo o Estatuto da AJIN,
estiveram na ordem do dia:
Eleição de um terço dos membros do Conselho Deliberativo (onze membros), com
mandato de três anos (art. 51 e 52);
Eleição dos membros do Conselho Fiscal – três titulares e três suplentes, para o
exercício 2009/2010 (art. 51 e 52);
Eleição do Presidente e do Vice-Presidente da Diretoria Executiva, para o exercício
2009/2010 (art. 51 e 52);
Assuntos Gerais.
Eleitos para assumirem as 11
(onze) vagas existentes no
Conselho Deliberativo,
para o período 2009 a 2012
os associados:
Alvim Laemmel, Jorge Alberto
Busato, Juarez Fonseca de
Medeiros, Lauro Peuckert, Luis
Carlos Perini, Luiz Rosa dos Reis,
Maria Ilse Knudsen, Mercedes
Couselo, Sérgio João Manfroi,
Valmor Scheibe e Vinício
Roberto Fornasari.
Eleitos para assumirem as
vagas, como titulares do
Conselho Fiscal, os associados:
Antonio Hélio Barão,
Joel Duarte da Costa e
Manoel Azevedo Saraiva
Como suplentes:
Guenther Augenstein, Ricardo
Jorge Wolff e Walderez Deeke.

Documentos relacionados

Folha de Jurerê - Nº 43

Folha de Jurerê - Nº 43 Moradores de Jurerê Internacional – AJIN Jornalistas Responsáveis – Redação e Edição: Adalgisa Frantz (5397/RS) Diagramação: Gustavo Cabral (SC 02432-JP) Fotos não identificadas: Arquivo AJIN Apoio...

Leia mais

Folha de Jurerê - Nº 40

Folha de Jurerê - Nº 40 de Esportes: José Geraldo Caixeta, José Carlos Benatto e Maria Lina Terra Lima – Diretoria Sócio-Cultural: Maria Ilse L. Knudsen e Nilde Pontes da Silva – Diretoria Jurídica: Sérgio João Manfroi – ...

Leia mais

Polícia Militar do Norte da Ilha sob novo comando Polícia Militar do

Polícia Militar do Norte da Ilha sob novo comando Polícia Militar do Diretoria da AJIN: Presidente: Elisabete Tesser– Vice-Presidente: Aluísio Dobes – Diretoria Financeira: Gerson Dalcanale e Sergio Manfroi – Diretoria de Operações: Jayme Milnitsky, Richard Zenker e...

Leia mais

folha de jurerê edição 87

folha de jurerê edição 87 apreciando as flores dos belos jardins do nosso bairro; ou

Leia mais