O Sistema Natural de Classificação dos Ursos (O "Código

Transcrição

O Sistema Natural de Classificação dos Ursos (O "Código
O SISTEMA NATURAL DE
CLASSIFICAÇÃO DOS URSOS
(O “CÓDIGO DOS URSOS”)
SOBRE ESTA TRADUÇÃO
Esta é uma tradução livre e adaptada para a cultura brasileira do Natural Bears’ Classification System
(conhecido como bear code, ou “código dos ursos”), versão 1.10, originalmente elaborado por Bob
Donahue e Jeff Stoner e publicado no site Resources for Bears.
O código pode parecer obscuro à primeira vista (senão também, não seria um código!), mas para aqueles
familiarizados com ele, é uma forma maravilhosamente concisa de apresentar uma grande quantidade de
informações pessoais relevantes do ponto de vista ursino. O código de cada urso é freqüentemente
apresentado em sites pessoais e assinaturas de e-mail, sobretudo na Bears’ Mailing List (BML). Mas o
principal é que a leitura da especificação dos “fatores” é não só divertida, como extremamente didática com
relação à mentalidade e à cultura dos ursos.
Esta tradução é quase exatamente a mesma que havia no antigo site dos Ursos do Brasil, e que esteve
disponível nele entre agosto de 1998 e maio de 1999, quando o site foi desativado. Esta versão ainda foi
divulgada pelo hoje também desativado site Ursos.com até junho de 1999, quando foi substituída por uma
versão alterada (ou “adaptada”) pelos Webmasters daquele site (ao qual eu nunca fui afiliado).
A tradução foi ligeiramente revisada em setembro de 2007. As poucas e mínimas modificações
correspondem apenas a estes parágrafos iniciais, à correção de alguns links desatualizados, e a ligeiras
modificações na apresentação visual, para adaptação ao layout desta página. O texto do código em si, porém,
permaneceu intacto.
A tradução foi feita por mim, o Urso BR, e é a mim que devem ser imputadas eventuais falhas. Procurei
manter ao máximo o sentido original de cada item (ou “fator”) do código, mas ainda há pontos controversos
no próprio original em inglês, de modo que ainda pode haver dúvidas.
Comparando-se as duas traduções portuguesas que já existiram, nota-se que esta versão, a primeira, é mais
fiel ao original em inglês, enquanto a versão do Ursos.com era mais resumida, e omitia não só a introdução
original dos autores americanos (Donahue e Stoner), como também as várias “notas do tradutor” que eu
havia acrescentado à primeira versão, para esclarecer pontos potencialmente obscuros para o leitor não
familiarizado com certos conceitos da cultura americana e ursina. Assim, a “adaptação” ficou menor, e
possivelmente mais fácil de ler, mas à custa de uma considerável perda de conteúdo informativo. A reedição
desta primeira tradução resgata, então, essas informações, e oferece mais uma alternativa de acesso ao
código para os ursos de língua portuguesa, especialmente os brasileiros.
Além desta tradução portuguesa e da versão original em inglês, no Resources for Bears estão também
disponíveis traduções em turco, francês, catalão e castelhano. Também no Resources for Bears, pode-se
montar o código facilmente através de um formulário interativo (em inglês). O site Bear Networks também
costumava oferecer o mesmo serviço, mas infelizmente não consegui acessá-lo para verificar se ainda é
assim; você pode tentar.
Uma advertência final: como os próprios autores enfatizam, nenhum dos “fatores” ou ausência deles
envolve qualquer tipo de julgamento de valor. Gosto não se discute, e um determinado “fator” pode ser
positivo para uma pessoa e negativo para outra.
— Urso BR (São Paulo - SP, Brasil, 1998-2007)
BOB DONAHUE & JEFF STONER
INTRODUÇÃO
“Já que o termo urso significa tantas coisas diferentes para pessoas diferentes, já que existem ursos de todos
os tamanhos e variedades e têm diferentes inclinações sexuais, e já que os preços dos anúncios classificados
são TÃÃÃÃO caros, nós (enquanto almoçávamos num Wendy’s em Boulder, Colorado, no fim-de-semana
de Ação de Graças de 1989) resolvemos fazer este sistema incrivelmente científico para classificar ursos e
homens ursinos.
Uma vez que nós dois temos interesse em Astronomia, estamos bem familiarizados com os sistemas de
classificação de estrelas e galáxias, que usam protótipos para estabelecer padrões para descrever as coisas.
Em vez de simplesmente dizer que tal coisa é do ‘Tipo I’ ou do ‘Tipo II’ (etc.), é melhor usar as
características naturais para descrever um determinado objeto como um conjunto de faixas de características.
Assim é também com os ursos.”
(Bob Donahue e Jeff Stoner – contato: [email protected])
O ESQUEMA DE CLASSIFICAÇÃO
A característica mais óbvia de um urso é, compreensivelmente, sua pelagem facial. Assim, este é o lugar
mais óbvio por onde começar. Usando um B maiúsculo para designar bear (“urso”), adicionamos uma
subclasse caracterizando o “tipo de barba”, que combina o comprimento, densidade e grau geral de cuidados
da barba de um urso, numerada de 0 a 9 e definida como segue:
Fator B (barba)
B0
Pouca ou
nenhuma barba,
ou incrivelmente
esparsa
Uma barba assim é o mínimo absoluto que
jamais poderia ser classificado como uma
barba. Estamos falando daquela “barba das
cinco da tarde”! E sim, somos da opinião que
os sem-barba também podem achar
companhia entre os ursinos!
B1
Barba MUITO
leve
Este é o tipo de barba daquelas pessoas que
gostariam de ter uma barba, mas não
conseguem fazê-la crescer. Ou de alguém
que está sempre na fase de “uma semana”.
B2
Barba leve
Uma barba mantida sempre MUITO curta,
ou uma barba rala.
B3
Barba curta
Uma barba com aspecto de barba, mas
mantida bem curta.
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Fator B (barba)
B4
Razoavelmente
cheia
Uma barba cheia, exceto por algumas falhas
perceptíveis, ou mantida sempre aparada.
B5
Barba cheia
Uma barba cheia, geralmente não aparada,
mas também sem ser desgrenhada. Pode ter
algumas falhas à inspeção. Barbas cheias e
redondas geralmente caem nesta categoria.
B6
Barba muito
cheia
Uma barba cheia e não aparada. Pode ser um
pouco desgrenhada, mas é sempre bem
cheia. Barbas bem densas e cheias (mais do
que as B5) geralmente são B6. Barbas B6
geralmente também são mais altas nas
bochechas do que as B5.
B7
Barba longa ou
desgrenhada
Uma barba densa (ou até um pouco rala) de
comprimento longo, não aparada e que desce
do queixo.
B8
Barbas muito
longas
Estas barbas são geralmente muito
desgrenhadas e não vêem uma tesoura há
muito tempo.
B9
Barba até a
cintura
O protótipo é o ZZ Top. Precisamos dizer
mais?
OK... Usando este esquema, não deve ser difícil enquadrar uma pessoa dentro de uma subclasse, embora
ocasionalmente alguns possam cair entre duas subclasses. Neste caso, o resultado final depende do
julgamento da pessoa, ou pode-se também usar uma designação híbrida (por exemplo, B7/4) para aqueles
que variam ao longo do tempo (na faixa estabelecida, eles passam mais tempo próximos do primeiro
número).
OUTROS CLASSIFICADORES PARA OS URSOS
Embora a barba possa ser um traço observável dos ursos, há outras coisas que diferentes pessoas levam em
consideração quanto a “o que constitui um urso”, e quanto às coisas de que gostam em seus ursos. Assim,
pensando nisto, há outros critérios que podem ou devem seguir-se à designação B.
NOTA: Não é necessário ter uma “graduação” para cada um destes traços! Para cada um deles, há um valor
“neutro”, que descreve basicamente alguém que é “dentro da média” ou “de natureza desconhecida” quanto
àquela característica. Estes valores “neutros” são listados abaixo, mas não devem ser mencionados - trate-os
como “padrão” ou “presumidos”.
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BOB DONAHUE & JEFF STONER
O fator f (fur, “pêlos corporais”)
Alguns ursos são particularmente peludos no corpo, outros INCRIVELMENTE peludos, mas outros, embora
ursos de pleno direito, têm pouco ou nenhum pêlo no seu peito, braços, pernas, costas, nádegas, etc. Assim,
um dos qualificadores a seguir pode ser adicionado para melhor descrever a pelagem de um urso:
Fator f (pêlos corporais)
f++
Pelagem BEM acima da média
f+
Pelagem acima da média
f
Peludo, num sentido ursino
(nada)
“Neutro”, média da população total de ursos e não-ursos
f-
Pelagem abaixo da média
f--
Pelagem BEM abaixo da média - “lisinho ao máximo!”
NOTA DO TRADUTOR: Na prática, observa-se que é muito raro alguém usar os
fatores f- e f--, sendo mais comum para os desprovidos de pêlos simplesmente
omitir o fator f.
O fator t (tallness, “altura”)
Para descrever ursos que são altos ou baixos para sua constituição física.
Fator t (altura)
t++
Um urso virtualmente gigante
t+
Mais alto que a média
t
Alto, mas não muito
(nada)
Estatura mediana
t-
Estatura abaixo da média
t--
Um urso muito baixinho
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Fator t (altura)
NOTA DO TRADUTOR: Lembremo-nos que isto foi feito para os padrões
americanos de estatura, geralmente mais altos que os brasileiros. Aqui, eu
pessoalmente consideraria t++ alguém com 1,85 m ou mais; t+, alguém entre 1,80
m e 1,84 m; t, alguém entre 1,75 m e 1,79 m; neutro (sem menção de fator),
alguém entre 1,70 m e 1,74 m; t-, alguém entre 1,65 m e 1,69 m; e t--, alguém com
1,64 m ou menos. E não vale mentir! ☺
O fator w (weight, “peso”)
Para aqueles que preferem seus ursos mais ou menos fofinhos...
Fator w (peso)
w++
Um urso rotundo (big teddy bear)
w+
Um urso gordinho ou corpulento
w
Um urso com uma barriguinha
(nada)
Peso adequado à estatura
w-
Um urso magro (uma “lontra” ou otter)
w--
Um urso esquelético
O fator c (cub, “filhote”)
Para ursos juniores, em fase de crescimento...
Fator c (“filhote”)
c++
O completo garotão do papai
c+
Decididamente um “filhote”
c
Tendência a ser “filhote”
(nada)
Não é um “filhote”
c-
Parece um “filhote”, mas não é
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O fator d (daddy, “paizão”)
Em relação aos “filhotes”, etc.
Fator d (“paizão”)
d++
“Paizão” ao extremo (até os pais dele chamam-no de
“SENHOR”!)
d+
Decididamente “paizão”
d
Tendência a ser “paizão”
(nada)
Não é um “paizão”
d-
Parece um “paizão”, mas não é
Observe que há também classes híbridas cd e dc:
Classes híbridas cd e dc (exemplos)
cd
Um “filhote” com tendência a ser “paizão”; algo como um “filhote
crescido”
dc
Um “paizão” com tendências ou características de “filhote”
dc-
Mais “paizão” do que “filhote”
d+c
Muito “paizão” mas ao mesmo tempo bem “filhote”
etc.
NOTA DO TRADUTOR: Os fatores c e d, e suas combinações, são
provavelmente o ponto mais obscuro, subjetivo e controvertido do “código dos
ursos”. Parece haver um consenso, porém, que estes fatores não se referem aos
conceitos de “ativo” e “passivo”. Eles referem-se, na verdade, não ao
comportamento sexual, e sim à postura de comportamento como um todo. Os
“filhotes” (cubs) geralmente (mas nem sempre) são ursos mais jovens e
inexperientes, que gostam de ser cuidados e protegidos por ursos geralmente mais
velhos, experientes e dominantes, que seriam os “paizões” (daddies). Há também
muita influência dos papéis de “dominante” e “submisso” do sadomasoquismo, já
que muitos ursos americanos também participam do movimento leather, que é
freqüentemente associado a essa prática, mas isso não é uma condição absoluta.
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O fator g (grope, “agarramento” ou “toque”)
Mede o quanto um urso gosta de contato físico: tocar, acarinhar, abraçar, etc. (e vice-versa).
Fator g (contato físico)
g++
Adora tocar, abraçar, acarinhar, etc. Ataca sem aviso, e sai
abraçando desconhecidos atraentes no meio da rua, à luz do
dia!
g+
Gosta de ser tocado a maior parte do tempo
g
Geralmente aprecia demonstrações de afeto ursino, mas pode
ser mais reservado quanto ao local, pessoa, etc.
(nada)
Receptividade média ao toque físico
g-
Geralmente não gosta que as pessoas invadam seu espaço
pessoal
g--
“Se você me tocar, eu quebro a sua cara!”
O fator k (kinky, “sacana” ou “pervertido”)
Para aqueles que ousam...
Fator k (grau de “perversão” ou “criatividade” sexual)
k++
Gosta de praticamente TUDO... e é TUDO mesmo!
k+
Escolhe de acordo com seu gosto, mas geralmente gosta de
experimentar novas idéias
k
De cabeça aberta, pode aceitar algumas sugestões no repertório
(nada)
Neutro, mediano a este respeito
k-
Há algumas coisas que ele decididamente não gosta de fazer
k--
Totalmente “família”...
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Fator k (grau de “perversão” ou “criatividade” sexual)
NOTA DO TRADUTOR: É bom lembrar que na cultura sexual gay americana são
muito difundidas práticas que não são tão comuns assim no Brasil (embora
certamente também existam aqui): por exemplo, couro (leather) e outros acessórios,
sadomasoquismo, bondage, water sports (urinar no parceiro), uso de poppers
(afrodisíaco inalado), estimulação genital com eletrodos ou cateteres, etc. Era nesse
tipo de coisas que os dois autores originais do código estavam pensando ao
elaborarem este “fator”. Portanto, mesmo que você se julgue muito criativo e
“sacana”, pense bem antes de atribuir-se um “k++”...
O fator s (slut, “galinha”)
Mede o grau de necessidade de variação de parceiros. No código de alguns ursos mais veteranos, pode querer
dizer na verdade k, uma vez que o fator s era expresso como k em versões anteriores desta classificação.
Fator s (“galinhagem”)
s++
Estritamente polígamo, só tolera relações totalmente
abertas
s+
Tende a formar relacionamentos abertos
s
Neutro ou mediano quanto a relacionamentos e
monogamia
(nada)
Indefinido quanto a relacionamentos e monogamia
s-
Orientado a relacionamentos, prefere relacionamentos
formais a “brincar” por aí, mas a definição do termo
“relacionamento” pode variar
s--
Estritamente monógamo e orientado a relacionamentos.
Nada de casos “fora”, e em alguns casos só faz sexo se
estiver dentro de um relacionamento.
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O fator m (muscle, “músculo”)
Para aqueles que gostam de carne em seus ossos. (NOTA: Fator “semi-oficial”, pode vir a ser eliminado na
versão 2.0.)
Fator m (músculos)
m++
Arnold Schwarzenegger, é você??!?
m+
Decididamente “malhado”, ou trabalhador braçal
m
Alguma definição muscular, ou trabalho braçal leve
(nada)
Neutro
O fator e (endowment, “dotação”)
Às vezes, o tamanho pode ser documento... (NOTA: Também “semi-oficial”, pode vir a ser eliminado na
versão 2.0.)
Fator e (“bem-dotado”)
e++
Merece total respeito, até dos heteros!
e+
Chama a atenção
e
Digno de nota
(nada)
Neutro, tamanho normal
O fator h (behr, ou seja, quase um bear ou “urso”)
Para behrs (ursos que não usam barba). Você também poderia colocar um número entre parênteses após o
fator B para indicar como a pessoa se pareceria com uma barba.
Fator h (behr ou quase-urso)
h+
Bigode, sem barba, mas definitivamente ursino
h
Bigode, sem barba
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Fator h (behr ou quase-urso)
h-
Sem bigode nem barba (raros, mas ainda assim habitam
cavernas de ursos)
NOTA DO TRADUTOR: Este fator causa alguma confusão por parte daqueles
que não usam barba. Na prática, geralmente costuma-se tratar cavanhaques da
mesma forma que as barbas cheias, e atribuir-lhes o fator B correspondente. Os que
usam apenas bigode costumam usar B0 e o fator h ou h+ dependendo da altura do
bigode. E os completamente barbeados normalmente contentam-se com o fator B0,
sendo muito raro na prática ver alguém dizendo-se h-. Mas aqueles que usam barba
sem bigode poderiam usar Bn e h-.
Quanto à palavra behr (pronunciada “bâr”), ela na verdade não existe em inglês e é
apenas uma brincadeira fonética com a palavra bear (“urso”, pronunciada “bér”),
para indicar exatamente pela diferença de pronúncia que aquela pessoa não é bem
um urso, mas chega perto.
O fator r (rugged/outdoor, “rústico, orientado ao ar livre”)
Fator r (rústico)
r++
Total urso do mato
r+
Jeans e camiseta, ou “roupa de lenhador”, realmente são
uma segunda pele
r
Passa algum tempo ao ar livre, ou acampando
(nada)
Neutro
r-
Prefere atividades dentro de casa (computador, por
exemplo)
r--
Nunca é visto ao ar livre
NOTA DO TRADUTOR: Este fator também é muito usado, na prática,
especialmente entre ursos de grandes cidades, para indicar se aquele homem é mais
“caseiro” ou se gosta de sair muito e quase não pára em casa.
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O fator p (peculiar)
Este fator não tem gradações, e indica que a pessoa tem algumas idiossincrasias ou características pessoais
marcantes (não se faz nenhum julgamento sobre se estas características são positivas ou negativas).
O fator (aham!) q (queen, “bichona”)
Fator não quantificado, para ursos que são assumidos - MUITO assumidos - e que adoram sê-los! E danemse os estereótipos, rasgue-se a seda e tudo mais, porque, que-ri-da, como titia dizia, “a vida é um banquete e
a maioria está morrendo de fome!” (Para os muito chocados ao lerem isto, sim, querida, q pode ser uma boa
coisa, assim como t++ e t-- podem ser boas coisas, w++ e w-- podem ser boas coisas, etc. - nenhuma
conotação negativa deve ser associada aos fatores desta classificação.)
PONTUAÇÃO ADICIONAL
Seguem-se alguns modificadores, não quantificados, que podem ser adicionados aos fatores da classificação:
Modificadores
v
“Variável”, para quando a característica em questão não é
muito rígida, pode variar com o tempo ou a interação
pessoal (por exemplo, dcv para aqueles ursos que são
“paizões” que ocasionalmente viram “filhotes”)
?
Para quando não há informação disponível, e aquela
característica é totalmente presumida (por exemplo, r++?
uma imagem de um urso atraente que parece ser um urso
do mato que vive ao ar livre, mas pode muito bem ser um
senhor engravatado e enclausurado)
:
Para características aparentemente observadas, mas incertas
(por exemplo, f+: para alguém totalmente vestido, de modo
que você não pode ter certeza que ele é realmente f+, mas
seus braços peludos parecem indicar que sim)
!
Para casos em que a característica é tão extrema ou
próxima do protótipo quanto possível, ou para casos
exemplares daquela característica (por exemplo, f++! seria
um homem peludo ao extremo)
()
Para indicar faixas de variação - por exemplo, alguém que
varia de k a k++, dependendo da situação, poderia
descrever-se como k(++)
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Com o auxílio destes modificadores, você pode fazer seu código ser tão detalhado quanto queira, embora os
melhores códigos sejam os mais claros e simples de entender.
NOTA DOS AUTORES: Nenhum dos fatores desta classificação sugere de forma nenhuma uma hierarquia
ou julgamento de valor, em termos do que constitui um urso “melhor” que os outros. Cada pessoa tem seu
tipo favorito!
Alguns exemplos práticos
OS AUTORES:
Bob Donahue
Jeff Stoner
B5 c+ f s-: w t- r k?
B6 f+ w sv r+ k(+?)
O tradutor
(Urso BR)
B3 f+ t- w+ d+c g(++) k(+) s- r—p
Papai Noel
B8 d++ f? w++ k--?
Divirtam-se!
Versão original em inglês © 1996 Resources for Bears
Esta tradução © 1998-2007 Urso BR
Última atualização desta tradução: sábado, 1o de setembro de 2007.
Ursos é uma marca registrada da UDB Informática Ltda., Rio de Janeiro.
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