Editais 05mai2014

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Editais 05mai2014
FOLHA DO POVO
CAMPO GRANDE, SEGUNDA-FEIRA, 05 DE MAIO DE 2014
„
C-3
TEMPO LIVRE/EDITAIS
• TELONA
Mostra de cinema alemão do Sesc
Em programação especial, Campo Grande e Corumbá recebem filmes durante esta semana
o mês de maio o Sesc
promove em Campo
Grande e Corumbá a
mostra “Encontro com o Ci
nema Alemão”, com 10 obras
cinematográficas produzidas
na Alemanha entre o final do
século passado e o início do
atual. A mostra terá início no
dia 05 de maio e segue até dia
16 no Sesc Horto, com exibi
ções de segunda a sexta-feira,
às 19 horas na Sala de Vídeo.
Em Corumbá, de 06 a 17 de
maio, com exibições de terçafeira a sábado às 19 horas no
auditório da unidade. A entrada é gratuita. Ao trazer a produção cinematográfica contemporânea da Alemanha, a
Mos tra favorece o estudo e a
discussão sobre as questões
específicas da arte do cinema
e, ao mesmo tempo, conhecer
novos aspectos, novos olhares,
sobre as questões do homem e
da so ciedade. Os filmes
trazem ques tões contemporâneas da socie dade ocidental e com dois te mas de
grande impacto na his tória do
país: a Segunda Guerra
Mundial e a vida na Alemanha Oriental com a unificação
do país, revisitados por seus
cineastas nas questões vivenciadas pelo homem comum.
N
FILMES
Adeus Lenin (Goodbye
Lenin).
Direção: Wolfgang Becker,
colorido, 120 min., 2003.
Berlim (leste), outono de
1989: A mãe de Alex Kerner
entra em coma após sofrer um
infarto, razão pela qual a queda do muro lhe passa despercebida. No verão de 1990,
ela recobra a consciência,
porém o médico adverte que
qualquer excitação pode serlhe fatal. Alex terá de esconder da mãe a extinção do Estado do Partido Socialista Único.
Sonnenallee
(Son-
nenallee).
Direção: Leander Haußmann, colorido, 94 min.,
1999.
No filme ousa-se fazer
uma retrospectiva da Alemanha Oriental (RDA) – não de
modo lamurioso, mas claramente nostálgico e bastante
exagerado. O filme enfoca os
jovens, as canções e danças
proibidas bem como o
„grande amor“ que transforma tudo.
A Vida é um Canteiro de
Obras (Das Leben ist eine
Baustelle).
Direção: Wolfgang Becker,
colorido, 118 min., 1997.
Inverno em Berlim: um
jovem operário perde seu
emprego e é condenado a
pagar uma multa. Seu pai
morre e Vera, sua nova
namorada, vai com ele ao
velório. Um filme provocante
e, às vezes, cômico, sobre a
postura de vida de uma nova
geração da cidade grande.
Bem-Vindo à Alemanha
(Almanya).
Direção:
Yasemin
Samdereli, colorido, 95 min.,
2010.
Em 1964, Hüseyin Yilmaz
sai da Turquia e vai para a
Alemanha. Mais tarde, traz a
esposa e os filhos. Agora, sua
neta relata com afeto e humor
a história da família durante a
viagem de férias do clã a seu
lugar de origem. Qual é sua
verdadeira pátria é a questão
que cada um deverá colocar
para si mesmo.
Yella (Yella).
Direção: Christian Petzold, colorido, 88 min, 2007.
Yella anseia pelo futuro.
Deseja que a existência que
tem levado se torne passado.
Ela conhece um homem que
opera no mundo do capital de
risco. Yella dá provas de competência como sua assistente.
Mas momentos de sua vida
pregressa misturam-se à sua
nova vida.
O Que Permanece (Was
bleibt).
Direção: Hans-Christian
Schmid, colorido, 88 min.,
2012.
Um universo familiar
aparentemente intacto, um
fim de semana prolongado em
família – depois disso, nada
mais será como antes.
Aparentemente, tudo está em
ordem e garantido – até o
momento em que Gitte, que já
sofre de depressão há vários
anos, comenta já estar curada
e de ter deixado de tomar os
medicamentos. As fachadas
da família supostamente
intacta caem por terra.
Todos os Outros (Alle
anderen).
Direção: Maren Ade, colorido, 119 min, 2009.
O filme conta a história de
Gitti e Chris, um casal no início da casa dos trinta que tenta desfrutar suas férias isolando-se a dois, longe de todos os
outros. Só não conseguem
fugir um do outro.
4 Dias em Maio (4 Tage
im Mai).
Direção: Achim von Borries, colorido, 95min, 2011.
Quatro dias antes do término da Segunda Guerra
Mundial, soldados tanto russos quanto alemães, na costa
do mar Báltico, estão cansados da batalha. Apenas um
órfão de 13 anos quer virar
herói e tenta provocar um confronto.
Nenhum Lugar Para Ir
(Die Unberührbare).
Direção: Oskar Roehler,
pb, 100min, 1999.
A escritora Hanna Flanders não consegue lidar nem
com o próprio desenvolvimento pessoal nem com o desenvolvimento político responsável pela extinção da RDA e
pela reunificação alemã.
Berlin Is In Germany.
Direção: Hannes Stöhr,
colorido, 90min, 2001.
Após um longo período de
reclusão, que teve início ainda
nos tempos da antiga RDA,
Martin é posto em liberdade
na nova Berlim unificada.
Involuntariamente, ele entra
em conflito com a polícia.
SERVIÇO
Mais informações pelo
telefone 3311-4300
• ESTREIA
Cineclube Glauber Rocha exibe “Laranja Mecânica”
Nesta terça-feira (06), o
Espaço Itaú de Cinema
Glauber Rocha abrigará a
primeira sessão do Cineclube
Glauber Rocha com a
exibição do filme “Laranja
Mecânica” (1971), de Stanley
Kubrick, em cópia restaurada,
2K.
“Laranja Mecânica” é um
dos grandes clássicos do cinema internacional e uma das
obras mais marcantes da cinematografia de Stanley
Kubrick, ressaltando uma de
suas grandes características: o
fascínio pelo encontro entre
arte e barbárie. O filme marca
a abertura do Cineclube concretizando a vontade de
muitos cinéfilos baianos de ver
filmes como esse na telona do
Cinema.
O Cineclube Glauber
Rocha foi idealizado pelos
cineastas Cláudio Marques e
Marília Hughes, que assumem
também a curadoria dos
filmes do projeto. A idéia
surgiu principalmente da
necessidade de incentivar a
cinefilia do público baiano e
resgatar a valorização da qualidade de exibição.
Aprovado pelo edital Setorial de Audiovisual da Fundação Cultural do Estado da
Bahia (Funceb/SECULT),
tem como principal objetivo a
criação de um espaço de
exibição e discussão de obras
elementares ao cinema
brasileiro e mundial, funcionando ao longo de um ano e
totalizando 20 sessões de peri-
odicidade quinzenal.
O diferencial do Cineclube
está na exibição destas obras,
quase sempre vistas em DVD,
na televisão ou em telas de
computadores. Serão cópias
restauradas em 35mm ou 2K e
som 5.1, proporcionando ao
público as melhores condições
possíveis para apreciação e
tentando maior fidelidade à
forma como estes filmes foram
concebidos para exibição.
Cada filme será seguido
por um debate, sempre con-
• DIA INTERNACIONAL DO PÚBLICO
“Dália Negra” será exibido no
Cinema (d)e Horror na quarta-feira
O Cineclube Cinema (d)e
Horror, uma parceria entre a
Universidade Federal de
Mato Grosso do Sul e a Fundação de Cultura do governo
do Estado promoverá uma
sessão especial exibindo o
filme “Dália Negra” na quarta-feira (07 de maio), em celebração ao Dia Internacional
do Público, comemorado
internacionalmente no dia 10
de maio. A sessão tem inicio
às 18h30, na sala Rubens Corrêa do Centro Cultural José
Octávio Guizzo com entrada
franca e classificação de 16
anos. O filme Dália Negra
(EUA-AlemanhaFrança/2006/120’), com
direção de Brian de Palma
conta a história de Elizabeth
Short (Mia Kirshner), uma
jovem bonita, que estava
determinada em ser famosa e
era conhecida como a "Dália
Negra". Após seu corpo ser
encontrado, torturado e retalhado, em um terreno baldio
de Los Angeles, tem início
uma busca pelo assassino. Os
detetives e ex-boxeadores Lee
Blanchard (Aaron Eckhart) e
Bucky Bleichert (Josh Hart-
nett) são encarregados da
investigação do caso, mas a
obsessão que os dois desenvolvem por ela acaba por
arruinar suas vidas.
A mediação do debate
será realizada pela professora
doutora Rosana Cristina
Zanelatto Santos, da UFMS
que coordena o projeto Cinema (d)e Horror a 07 anos juntamente com Carol Sartomen, mestra em Estudos de
Linguagens pela UFMS.
Geralmente tem uma
exibição mensal e conta com
a participação de graduandos
e mestrandos da área de
Letras da UFMS ou convidados especiais para as exibições
e debates de filmes que tratam
da categoria "Horror" no
plano das artes, contando
também com a participação
da
sociedade
campograndense.
SERVIÇO
Outras
informações
podem ser obtidas pelo telefone 3317-1795 ou no Centro
Cultural José Octávio Guizzo, que fica localizado na rua
26 de Agosto.
duzido por um crítico ou
pesquisador local, que tem o
papel central de contextualizar
os filmes às épocas em que
foram produzidos. O projeto
também é uma tentativa de
resgatar o cineclubismo na
cidade que sediou um dos
mais tradicionais e importantes cineclubes brasileiros, o
Clube de Cinema da Bahia,
comandado por Walter da Silveira. Nesta primeira sessão, o
mediador será o crítico João
Carlos Sampaio.
SOBRE
O MEDIADOR
João Carlos Sampaio é jornalista e crítico de cinema,
membro fundador da Abraccine (Associação Brasileiro de
Críticos de Cinema), além de
integrar comissões de curadoria, seleção e júris oficiais de
diversos festivais e mostras no
país. Desde 1995, escreve para
o jornal A TARDE (BA),
colaborando ainda com
alguns dos principais jornais e
revistas do país.