Borsato estatueta

Transcrição

Borsato estatueta
Campinas
Edital - 2
Torneio de Tênis e Sócio-Esportivo - 4 e 5
Evento BicBanco - 9 e 10
Água Para a Saúde (foto) - 12
IBEF EM REVISTA
Foto arquivo CPFL
Foto arquivo CPFL
Informativo do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças - Campinas
Edição n° 94 - Novembro/2006
O EQUILIBRISTA 2006
O vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores
da CPFL Energia, José Antonio de Almeida Filippo (foto ao lado),
recebe a sua estatueta no dia 25 de novembro. O maior prêmio
regional de finanças chega a 16ª edição. Veja na página 3
PESQUISA RSE
O Ibef-Campinas apresentou
aos jornalistas, em
coletiva de Imprensa (foto),
pesquisa inédita sobre
Responsabilidade Social
Empresarial.
Págs. 6, 7 e 8
PRÊMIO DESTAQUES 2006
Fertilizantes Heringer (Indústria)
PricewaterhouseCoopers (Prestador de Serviços)
Magazine Luiza (Comércio)
Usina Açucareira Ester (Empresa Brasileira)
Grupo Primavera (Responsabilidade Social)
Expediente
O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – Ibef
é uma entidade sem fins lucrativos, formada por
profissionais de finanças, que têm como objetivo o
desenvolvimento profissional e social, através do
intercâmbio de informações técnicas, dos interesses
comuns nos negócios, da efetiva participação, da
representatividade institucional e da formação de
opinião.
A entidade foi fundada no Rio de Janeiro, em 1971. Em
Campinas, o Ibef foi constituído em 1986, é uma
Entidade Pública Municipal (Lei n° 12.070 de 10/09/
2004) e conta atualmente com cerca de 400
associados. No Brasil, o Ibef tem entidades também
em São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Ceará,
Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do
Sul e Distrito Federal, reunindo cerca de 5 mil
associados. O Ibef é filiado a International
Association of Financial Executives Institute
(IAFEI), organização sediada em Zurique, na Suíça,
que congrega mais de 25 mil associados em 24 países.
DIRETORIA EXECUTIVA CAMPINAS – 2005/2007
Presidente: José Roberto Morato
Vice Presidente: Marcos Mello Mattos Haaland
Dir. Secretário: Antônio Horácio Klein
Dir. Tesoureiro: Nildo Bortoliero
Dir. de Admissão e Freqüência: Amilcar Amarelo
Dir. Técnico: Francisco José Danelon
Dir. de Desenvolvimento: Antonia Maria Zogaeb
Dir. Jurídico: Arthur Pinto de Lemos Netto
DIRETORES VOGAIS
Indústria: Fernando Alves Perches
Comércio: Rodrigo Benatti
Organismos Públicos:
João Batista Pereira Junior
Mercado de Capitais:
Guilherme Moreira Salles Jacintho
Entidades Bancárias: Antonio Luis Arruda
Entidades Financeiras não Bancárias:
Francisco Torralbo
Securitárias: Milton Fernandes
Energia e Meio Ambiente: Wilson Mardonado
Informática: Daniel Maçano Junior
Logística: Antonio Bernardes Morey Jr.
CONSELHO FISCAL EFETIVO
Marcel Suzigan, Leopoldo Cielusinsky e Paulo Rogério
da Silva Caetano
CONSELHO FISCAL SUPLENTE
Gustavo Henrique Zanotto, Marco Antonio Sereni
Manfredi e Oswaldo M. Collado
CONSELHO CONSULTIVO
Saulo Duarte Pinto Junior, Amílcar Amarelo, F. Edmir
Bertolaccini e Antonio Sanches Filho
COORDENADORES DE COMISSÕES
Social: Antonio Sanches Filho e Leonardo Pavesi
Adm. e Freqüência:
Charles Foentes e Oswaldo Collado
Ética,Responsabilidade Social e Relações
Públicas: João Batista Castelnovo
Assuntos Técnicos: Luiz Antonio Furlan
Empresas Familiares: Dimas Tadeu Beato
Integração com Universidades: Paulo César Adani
IBEF EM REVISTA
Tiragem: 1.000 exemplares
Publicação bimestral do Ibef-Campinas
R. Barão de Jaguara, 1481 – 11° andar – conj. 113
Campinas – SP CEP – 13.015-910
Fones: (19) 3233-0902 e 3233-1851/Fax: 3232-7365
Site: www.ibefcampinas.com.br
E-mail: [email protected]
Coordenação Editorial: Antônio Horácio Klein
Jornalistas Responsáveis:
Edécio Roncon (MTb 16.114) e Vera Graça (MTb 17.485)
Apoio: Liê D´Ottaviano
Produção Editorial: Roncon & Graça Comunicações
Site: www.rongra.com.br
E-mail: [email protected]
2
IBEF EM REVISTA
Editorial
FINAL DE ANO
EM RITMO
ACELERADO
José Roberto Morato - Presidente Ibef-Campinas
T
ivemos recentemente um período
de muitas atividades. Fechamos
os grupos de trabalho! Com isto
atualmente são seis os grupos
coordenados pelo Ibef: Empresas
Familiares, Controladoria, Tesouraria,
Tributário e os recém-criados Estudos
de Crédito e Cobrança e Tecnologia da
Informação. O Grupo de Estudos de
Crédito e Cobrança recebeu uma grande
adesão dos associados, vem crescendo
e agregando valor aos participantes,
que contam com o vasto conhecimento
e significativa experiência do companheiro Antonio Ferreira Calhau Neto,
que está na coordenação do grupo.
Outro grupo que já nasceu com
certeza de sucesso é o de Tecnologia
da Informação, que será coordenado por
Daniel Maçano Junior - diretor de
Informática do Ibef-Campinas. Muitas
idéias serão pautadas e com certeza,
será um grupo que crescerá a cada
reunião, devido a grande importância
da temática.
O evento realizado em 18 de outubro
com o economista Paulo Rabello de
Castro, na Sociedade Hípica de Campinas, em parceria com o BicBanco, foi
um enorme sucesso, reunindo mais de
400 pessoas que assistiram uma
palestra irretocável.
Esta edição do Ibef em Revista
traz também todas as informações
obtidas com a pesquisa de Responsabilidade Social Empresarial,
aplicada com empresas da nossa
seccional. Numa iniciativa pioneira do
nosso Instituto, a pesquisa ressaltou que
apenas 19% das empresas da região de
Campinas possuem um sistema de
gestão de responsabilidade social
estruturado. Realmente é uma área que
precisa ser repensada e desenvolvida
com seriedade por todos nós e em
nossas empresas. Essa pesquisa
entrará para o calendário de atividades
fixas do Ibef-Campinas e deverá ser
realizada anualmente, sempre no primeiro semestre de cada ano.
O 6° Torneio de Tênis, que aconteceu em 21 de outubro na Academia
Quadra Central em Valinhos, foi novamente uma iniciativa extremamente bem sucedida. Neste evento que
vem crescendo anualmente, houve o
congraçamento de aproximadamente
150 participantes entre jogadores,
familiares, patrocinadores e amigos. Foi
um sábado muito agradável. Alguns
agradecimentos valem ser reforçados
para o patrocinador Deloitte, ao apoiador
Lemos e Associados Advocacia e aos
diretores e amigos Milton Fernandes,
Antonio Klein e Saulo Duarte. Muito
obrigado.
Enfim, várias outras atividades
importantes estão a caminho ainda este
ano, a cerimônia de entrega do prêmio
Equilibrista e a eleição para a próxima
gestão. Espero continuar contando com
a efetiva participação dos associados
nas nossas iniciativas, pois é essa
participação que faz o Ibef-Campinas
continuar em franco crescimento.
Um grande abraço a todos.
EDITAL DE CONVOCAÇÃO
O Conselho Diretor do Instituto
Brasileiro de Executivos de
Finanças-Campinas, através do seu
Presidente, faz saber que, nos
termos do art.23º, item “b” do
Estatuto vigente, ficam convocados
os Srs. Associados do Instituto
Brasileiro de Executivos de
Finanças de Campinas, para se
reunirem em Assembléia Geral
Ordinária, a ser realizada no dia 13
de dezembro de 2006, com início
às 18 horas em primeira chamada com maioria absoluta dos
associados, ou às 18:30 horas, com
qualquer quantidade de associados
na sala Torino do Hotel New Port,
sito a Rua Santos Dumont nº 291,
em Campinas-SP, com a seguinte
ordem do dia:
a) Assembléia Geral Ordinária:
Eleição do Conselho Diretor e
Conselho Fiscal para o biênio 2007/
2009.
Os trabalhos serão desenvolvidos conforme previstos nos
art.10º, 11º e 24º do Estatuto Social.
Campinas, 13 de outubro de 2006.
José Roberto Morato
Presidente
Publicado no Diário do Povo em 13 de outubro de 2006.
2 IBEF EM REVISTA
Veja também os ganhadores do troféu Destaques
VICE-PRESIDENTE FINANCEIRO DA CPFL
GANHA O PRÊMIO EQUILIBRISTA 2006
O
a família. Ele também é pós-graduado
Prêmio Equilibrista 2006, que chega este
em Finanças pela PUC-RJ.
ano a sua 16ª edição, será entregue ao
O vice-presidente Financeiro e
executivo José Antonio de Almeida
de Relações com Investidores
Filippo, vice-presidente Financeiro e de Relada CPFL Energia, há mais de dois
ções com Investidores da CPFL Energia e conanos no cargo, depois de uma
troladas. O prêmio é dado anualmente pelo Instioferta pública de ações da empretuto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef)sa, realizada em setembro de 2004,
Seccional Campinas, ao executivo de finanças
acompanhou de perto a expansão
que se destaca pela sua atuação ética e profisnos segmentos de geração, cosional, proporcionando projeção e crescimenmercialização e distribuição de enerto para a organização da qual é colaborador.
gia elétrica, aumentando a plataforA cerimônia de premiação será realizada no
ma da empresa em todos esses
dia 25 de novembro, na Sociedade Hípica de Camnegócios nos últimos anos. A captapinas. O Ibef-Campinas também entrega nessa
ção de recursos procedentes da oferta
noite de gala, os troféus Destaques 2006 para
pública de ações, nas bolsas de
Fertilizantes Heringer (categoria Indústria),
José Antonio de Almeida Filippo
valores de São Paulo e Nova Iorque,
PricewaterhouseCoopers (categoria Prestador de
Serviços), Magazine Luiza (categoria Comércio), Usina superou os US$ 800 milhões.
O Equilibrista 2006 atuou durante 13 anos na consAçucareira Ester (categoria Empresa Brasileira) e Grupo
trutora Gafisa, sendo cinco deles na direção financeira.
Primavera (categoria Responsabilidade Social).
ATUAÇÃO PROFISSIONAL – O carioca José Antonio Depois atuou na Latasa, como diretor financeiro tamde Almeida Filippo, 45 anos, traz no currículo 25 anos bém por cinco anos e na norte-americana Ingersoll-Rand
de experiência na área financeira, sempre atuando em (produção de equipamentos), pelo período de quatro
grandes corporações. Engenheiro civil formado pela UFRJ, anos, na direção financeira. Na Latasa, Filippo tamcasado, três filhos, Filippo aprecia boa música, joga bém liderou um processo de oferta pública de ações
tênis e passa grande parte de seu tempo curtindo da organização.
CPFL ENERGIA
Foto arquivo CPFL
Os números mostram a força da organização. São 5,6 milhões de clientes. A CPFL Energia é o maior grupo privado do
setor elétrico do Brasil. Em 2005, a empresa passou a integrar o
seleto grupo das corporações que registram lucro líquido superior a R$ 1 bilhão. Esse resultado mostra uma gestão de sucesso nos segmentos de geração, comercialização e distribuição
Centro de Operações da CPFL
de energia elétrica, cujo mercado está centrado no interior
paulista, baixada santista e região norte do Rio Grande do Sul,
além de clientes especiais que optaram pela CPFL para garantir
a sua demanda de eletricidade.
CRESCIMENTO – A CPFL Energia atua no mercado com
quatro distribuidoras de energia elétrica, cujo portfólio de negócio
é responsável pelo atendimento de 12,7% do mercado brasileiro.
A CPFL Brasil, comercializadora do grupo, é líder em seu
segmento de negócio com 27% desse mercado no País. Atende
mais de 80 clientes livres que negociam com a empresa,
localizados em diversas regiões do País.
Nos últimos seis anos, foram incentivados investimentos em
geração de energia elétrica. A meta é alcançar cerca de 2 mil
MW de potência instalada nos próximos anos.
O resultado de 2005 com lucro líquido de R$ 1,02 bilhão,
representou um crescimento de 266% em relação ao resultado
de 2004. É o maior lucro da história da companhia. A receita
bruta em 2005 registrou crescimento de 14% e chegou a R$
10,9 bilhões. Desde setembro de 2004, a CPFL Energia passou
a negociar suas ações nas bolsas de valores de São Paulo e
Nova Iorque.
IBEF EM REVISTA
3
Esporte para o associado
6° TORNEIO DE TÊNIS
FOI UM SUCESSO
Torneio de
Tênis do Ibef
motivou
jogadores
de todas
as idades
e também contou
com uma boa
presença feminina.
O garotinho no meio
da quadra já ensaia
as raquetadas
do futuro atleta
A
prática do tênis é um dos esportes preferidos entre os
ibefianos. A comprovação está no sucesso absoluto
do 6º Torneio de Tênis Ibef-Campinas, que aconteceu no dia 21 de outubro, nas dependências da Academia de
Tênis Quadra Central, em Valinhos. Estavam presentes cerca
de 150 pessoas ao evento, que reuniu muita atividade esportiva, diversão e ação social, já que houve doação de alimentos para a Creche Estrelinha do Oriente, que atende 180
crianças carentes.
A programação do Torneio foi bem eclética. Para os atletas, massagens em cadeira quick, a cargo de duas massagistas da Harmonia Corporal. Recreação para as crianças,
partidas de truco no quiosque, opções de jogos e shows na
sala de home theater. O evento teve ainda o apoio da equipe
de socorro do Hospital Vera Cruz.
Academia de Tênis Quadra Central, em Valinhos
Mesa de troféus
4
IBEF EM REVISTA
ATLETAS – O Torneio contou com a participação de 56
jogadores (32 na categoria Intermediária e 24 na categoria Avançada). Na categoria Avançada, a dupla campeã foi
formada por Leandro Nunes e Aloísio Menegazzo e a segunda posição coube a dupla Abelardo Lemos Neto e Luiz
Carlos Silva. Na Intermediária, a dupla vencedora foi Carlos
Henrique Sales Garcia e Adélia Kalmus e a segunda colocada foi formada por Paula Fernandes e Cláudio Ferrio.
No quesito diversão, os participantes do 6º Torneio foram
brindados com o sorteio de uma diária para casal no hotel
Vitória-Campinas. Os vencedores do Torneio ganharam oito
passaportes free pelo período de 30 dias na Academia
Quadra Central. O patrocínio do evento foi da Deloitte e o
apoio da Lemos e Associados Advocacia.
Ganhadores do 6° Torneio de Tênis Ibef-Campinas
Diretoria do Ibef e patrocinadores
Confraternização
SÓCIO-ESPORTIVO REGIONAL
UNE OS IBEFIANOS
A
edição do 9° Encontro Sócio-Esportivo Regional, de
22 a 24 de setembro, foi bem concorrida e contou com
100 participantes. Realizado no hotel San Raphael
Country, em Itu, a proximidade com Campinas favoreceu a
grande presença dos associados e seus familiares. A
Comissão Social do Ibef-Campinas preparou uma programação especial para esse Encontro Regional, para que todos
tivessem um fim-de-semana inesquecível.
Caminhadas, jogos, hidroginástica, chá da tarde e videokê
estavam no roteiro preparado. No sábado à noite, coquetel
com música ao vivo e sorteios de brindes doados pela Dott
Fitness, Grupo Eco, kits de beleza da Via Aroma e vinhos
da Expand. Foram sorteadas duas estadias para casal no
New Port Hotel.
Pelo fato da conhecida boate Anzu ficar próxima ao hotel,
vários grupos de casais aproveitaram a noite do sábado para
uma esticada para dançar. Isso promoveu uma grande
integração, principalmente entre jovens, que se divertiram
muito. Os participantes também elogiaram a atuação da equipe
de recreação infantil do hotel, que conseguiu entrosar todas
as crianças.
Associados prestigiam o Sócio-Esportivo
Amplas instalações agradam os associados
SÓCIO-ESPORTIVO NACIONAL
Animação feminina no Encontro
Caminhadas foram uma das muitas oções de lazer
Mais de 600 pessoas, entre ibefianos e seus familiares,
marcaram presença no XXII Encontro Sócio-Esportivo
Nacional do Ibef no Club Med – Village Trancoso, que
aconteceu de 11 a 15 de outubro. A comitiva de Campinas
foi composta por 11 casais (foto). Na agenda das atividades,
muitos esportes, palestras sobre qualidade de vida e
shows noturnos. Diversão da melhor qualidade.
Lemos e Associados Advocacia
Tel.: (19)
Fax: (19)
Av. José de Souza Campos, 619
Cep: 13025-320 • Campinas • São Paulo • Brasil
3755-7100 3251-2986
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www.lemosassociados.com.br
IBEF EM REVISTA
5
IBEF-CAMPINAS FAZ PES
RESPONSABILIDADE S
A
Região Metropolitana de Campinas
(RMC), terceiro pólo econômico do
País, conheceu no dia 17 de outubro, a mais completa radiografia sobre as
ações de Responsabilidade Social Empresarial (RSE) desenvolvidas pelas empresas na região. Essa pesquisa inédita foi
criada, implementada, tabulada e comentada pelo Ibef-Campinas, que apresentou
um trabalho profundo e crítico sobre o
estágio atual da RSE na região. Foi a
primeira vez que uma entidade empresarial da região de Campinas apresentou
uma pesquisa específica sobre esse
tema. Na apresentação para a Imprensa, no hotel Vitória, o presidente do IbefCampinas, José Roberto Morato, o presidente do conselho consultivo da entidade,
Saulo Duarte Pinto Jr. e o analista da pesquisa, Arnaldo Rezende, comentaram os 13
tópicos da pesquisa para os jornalistas.
Diretores do Ibef e Imprensa na apresentação da pesquisa
BANDEIRA – O presidente do Ibef-Campinas iniciou a sua
apresentação para a Imprensa, justificando o projeto inédito da
pesquisa de RSE pela própria atuação da entidade, que nos
últimos anos tem levantado a bandeira da ética nos negócios
e sempre fez questão de levar esse tema para a discussão
entre os seus associados, através de uma Comissão de Ética
e Responsabilidade Social, que tem como coordenador o associado João Batista Castelnovo.
AMOSTRA – Em uma coletiva de Imprensa bastante concorrida, com as presenças dos principais veículos de comunicação, os três representantes do Ibef responderam a diversas
perguntas dos jornalistas. O analista Arnaldo Rezende, em
linhas gerais traçou um painel bastante crítico das ações
que as empresas implementam na área de Responsabilidade Social, sem deixar de reconhecer os esforços que essas organizações têm feito nos últimos anos nessa área, mas
ao mesmo tempo, frisando o longo caminho que ainda precisa ser percorrido para a adoção de políticas mais consistentes e estruturadas por parte delas, como apontaram as próprias
respostas das empresas.
Rezende discorreu sobre todos os itens, comentando tecnicamente os dados coletados pela pesquisa, explicando de uma
forma didática as respostas das empresas. O analista ressaltou que as respostas foram obtidas a partir de um conceito
previamente elaborado sobre Responsabilidade Social Empresarial e que foi apresentado às empresas, antes que elas respondessem ao questionário, proporcionando dessa forma, um
melhor alinhamento nas respostas obtidas. Ele também detalhou a amostra utilizada para a coleta dos dados, desde a distribuição geográfica, tipo de capital e número de colaboradores.
A amostra da pesquisa foi composta por 42 empresas, dos
setores de comércio, indústria e serviços, representativas de
um universo de 156 empresas convidadas. As empresas participantes apresentam conjuntamente um faturamento anual de
R$ 15 bilhões e possuem em torno de 25 mil colaboradores.
ANÁLISE – Mais do que comentar os dados obtidos com a
pesquisa, a diretoria do Ibef-Campinas fez para a Imprensa uma
análise real e profunda do estágio atual da Responsabilidade
Social Empresarial na RMC. Um dos dados que mais chamou a
atenção foi que, apenas 19% das empresas afirmaram ter um
sistema de gestão de RSE estruturado nas suas organizações.
“Isso mostra que a cultura da Responsabilidade Social tem ainda muito que crescer dentro das organizações”, explicou o presidente do Ibef-Campinas aos jornalistas.
Para o presidente do conselho consultivo,
Saulo Duarte Pinto Jr., outro ponto importante
levantado pela pesquisa está no fato do incentivo fiscal ainda ser pouco utilizado pelas
empresas e privilegiar aquelas que trabalham
em regime de lucro real. “Existe uma dificuldade para as empresas utilizarem incentivos fiscais. Pode-se usar somente 1% do lucro da
empresa para incentivar ações voltadas para a
criança e o adolescente e utilizar 4% para o incentivo à cultura”, explicou o diretor do Ibef-Campinas. Ele acrescentou que as duas ações são
igualmente importantes e mereceriam o
mesmo incentivo. A sua opinião inclusive foi
veiculada amplamente no noticiário divulgado
pela mídia sobre a pesquisa.
Jornalistas conferem os detalhes
da Pesquisa de RSE
6
IBEF EM REVISTA
SQUISA INÉDITA SOBRE A
SOCIAL EMPRESARIAL
SEGUNDA PESQUISA - Após uma hora e meia de entrevista coletiva, pelo interesse dos jornalistas nos
questionamentos e pela repercussão posterior na mídia e na
comunidade em geral, a diretoria do Ibef-Campinas considera
que os primeiros objetivos foram alcançados – lançar uma luz
inicial sobre esse tema, trazendo números e análises para o
debate construtivo sobre a RSE na região de Campinas. Nessa tarefa, ressalta a diretoria da entidade, as empresas associadas que apoiaram e responderam essa pesquisa inédita
tiveram uma atuação fundamental para todo esse sucesso.
Mas, o Ibef-Campinas quer avançar mais na discussão
desse tema. Tanto que para 2007 já está prometida uma
segunda pesquisa, que será comparativa a essa primeira,
possibilitando uma plataforma substancial de dados sobre
os caminhos da Responsabilidade Social Empresarial na
região, ao longo dos anos. Com a sua divulgação sistemática, a própria pesquisa pode se tornar uma importante
ferramenta alavancadora de uma efetiva política empresarial, voltada para ações sociais.
José Roberto Morato comenta os detalhes da pesquisa
Diário do Comércio
Imprensa destacou a Pesquisa de Responsabilidade Empresarial,
apresntada pelo Ibef-Campinas
Continua na página 8
IBEF EM REVISTA
7
APENAS 19% TEM
ESTRUTURA EM RSE
Publicações das cidades da região também repercutiram a pesquisa
N
a apresentação da Pesquisa de Responsabilidade Social
Empresarial realizada para a Imprensa, o analista Arnaldo
Rezende, abordou alguns conceitos importantes sobre o
tema, como a realização por parte da empresa de uma gestão
de Responsabilidade Social, feita de forma ética e transparente, com o relacionamento com os seus diversos públicos
de interesse. “Não basta a empresa construir uma creche e
no entanto ser uma grande poluidora do meio ambiente, para
ser considerada uma empresa com uma gestão em
Responsabilidade Social”, exemplificou Rezende, enfatizando a necessidade da empresa ter um relacionamento ético com
todos os seus públicos. Após essas observações e comentado o questionário, Rezende contextualizou a pesquisa de
RSE do Ibef-Campinas dentro de parâmetros estatísticos.
ESTRUTURA – Através dos conceitos apresentados junto com
o questionário, apenas 19% das empresas afirmaram possuir
um programa estruturado de gestão de RSE e 10% delas admitiram não possuir nada de forma organizada e estruturada em termos
de RSE, a não ser ações pontuais de arrecadação e distribuição
de roupas, alimentos, etc. As demais, ou seja, 71% delas realizam
ações sociais internas (14% com benefício direto em nome
de funcionários ou familiares) e externas (12% em prol de pessoas
da comunidade). Empresas que realizam ambas somam 45%.
MOTIVAÇÃO – Para a realização das ações sociais, a
motivação por parte das empresas foi em 36% dos casos
notificados, devido ao altruísmo dos sócios; 22% para agregar
valor à imagem da organização no mercado; 10% para
aumentar a satisfação e fidelidade dos clientes e 10% para
atrair e reter talentos em seus quadros.
FOCO DAS AÇÕES – O departamento de Recursos Humanos
das empresas pesquisadas é responsável por 43% das ações
sociais realizadas, seguido pelo Marketing com 19%. Todas as
outras demais áreas somadas realizam 38% das ações. A área
de Educação lidera o foco das ações sociais das empresas com
26%, seguida por Saúde e Assistência Social com 20% e em
quarto lugar vem o Meio Ambiente com aproximadamente 15%.
INVESTIMENTOS – O valor investido em RSE em 2005 em
55% das empresas não ultrapassou R$ 50 mil; 14% variou de
R$ 51 mil a R$ 200 mil; 7% de R$ 201 mil a R$ 500 mil; 5% de R$
501 mil a R$ 1 milhão e 14% acima de R$ 1 milhão. Para
este ano, 64% das empresas disseram que manterão inalterados os valores e apenas 7% deseja ampliar o investimento em mais de 30% sobre 2005.
Em 76% das empresas pesquisadas, o valor investido sai
direto do caixa como despesa geral, reduzindo o lucro das
8
IBEF EM REVISTA
operações. Apenas 5% das empresas deduziram o total do
valor destinado às ações sociais dos tributos a serem pagos
através de leis de incentivo fiscal. As demais - 19% - abateram
em torno de 58% do valor investido.
VOLUNTARIADO – A pesquisa também procurou conhecer a
política das empresas com relação ao trabalho voluntário realizado
por colaboradores, registro formal de Código de Ética e publicação
de ações através de Balanços Sociais. Com relação à política de
incentivo ao trabalho voluntário de seus colaboradores, somente 7% das empresas permite a realização de ações durante
a jornada de trabalho, 31% reconhece e destaca os funcionários que conseguem realizar algum trabalho voluntário fora do
expediente e 43% não possui nenhuma ação nessa área.
ÉTICA – O Código de Ética está ausente em 55% das
organizações e o lado positivo é que 12% delas já têm o documento há mais de 10 anos. O Balanço Social embora bastante
divulgado pela mídia, ainda não faz parte do conjunto de
instrumentos de gestão estratégica de 76% das empresas.
INFORMAÇÕES RELEVANTES – A RSE ainda está distante do
dia-a-dia das empresas (apenas 19% tem estrutura de gestão
para RSE). Nenhuma das organizações participantes possui
um departamento exclusivo para cuidar do tema RSE. O
voluntariado dentro das empresas ainda não representa uma
ação efetiva. Cerca de 89% das empresas com mais de 1000
colaboradores, não libera sequer uma hora por semana para
a realização de ações voluntárias. A pesquisa também
mostrou que 22% das empresas que realizam ações sociais,
não sabem o motivo de suas iniciativas.
Os valores investidos são diretamente proporcionais ao tamanho da empresa. Mas somente o fato da organização ser de
grande porte não significa que o investimento seja alto. A pesquisa
apontou que das empresas com mais de 1000 colaboradores,
44% não atingiu investimento de R$ 50 mil em 2005. Nenhuma
empresa com menos de 100 colaboradores elaborou sequer
uma única vez o Balanço Social. O incentivo fiscal ainda é pouco
utilizado pelas empresas para ações de RSE. Mesmo nas
organizações de grande porte (acima de 1000 funcionários),
apenas 9% abate 100% do valor investido dos tributos a serem
pagos. Finalizando, Rezende explicou que as ações de RSE
devem ser implementadas através de uma estratégia da
empresa, para posteriormente serem mensuradas e registradas
através do Balanço Social, sendo assim utilizadas como
marketing social, para dar retorno à organização. Essa pesquisa
de RSE na íntegra, com todas as perguntas, tabelas e gráficos,
está publicada no site da entidade (www.ibefcampinas.com.br).
Palestra
RABELLO DE CASTRO APRESENTA
AGENDA ECONÔMICA PARA 2007
U
m dos mais respeitados e renomados economistas
brasileiros, Paulo Rabello de Castro, esteve em
Campinas, para a palestra Perspectivas Econômicas Para 2007, promovida pelo BicBanco e Ibef-Campinas. O evento reuniu mais de 450 convidados, no dia 18
de outubro, na Sociedade Hípica de Campinas, que ouviram atentamente a palestra do economista, que traçou
alguns cenários para a economia no próximo ano.
DIRETRIZES - Paulo Rabello de Castro afirmou que
algumas “diretrizes fundamentais já estão sendo traçadas
nos astros para 2007, sendo que a primeira delas é o
aumento da taxa de crescimento”. Outra mudança que ele
apontou como importante é a competitividade econômica
do País. “Já está ficando claro, que tanto na agricultura,
quanto na indústria, o Brasil está perdendo competitividade
rapidamente. Isso vai deflagrar tanto mudanças no campo
tributário, como possivelmente mudanças no próprio câmbio,
ou seja, o patamar cambial acabará sendo revisto pelo
próprio mercado”, explicou Rabello de Castro.
Em terceiro lugar, no cenário mundial, o economista
traçou um quadro de alguma turbulência, o que na sua
opinião, fará com que o Brasil dê ênfase nessa
reestruturação. “Para quem quer investir e trabalhar não
há razão para pessimismo”, explicou.
AJUSTE FISCAL - Rabello de Castro afirmou que o
ajustamento fiscal terá que ser feito em 2007. Na sua opinião, o empresariado deverá ter uma participação polí-
tica importante
nesse processo, dependendo
dessas posições
das entidades,
como o próprio
Ibef, nas suas
várias localizações e a presença das entidades de classe
no noticiário,
colocando seus
Paulo Rabello de Castro fala aos jornalistas
pontos de vista,
isso determinará em grande medida, o avanço do Brasil no campo do
ajustamento fiscal.
INVESTIDOR - Rabello de Castro aconselhou ao investidor acompanhar sempre o comportamento da taxa de
juros, para fazer as suas projeções de aquisição dos
mais variados bens, “já que a taxa de juros é a parte mais
objetiva e fácil de se acompanhar”. Se a taxa continuar
caindo, o investidor pode ficar
mais agressivo e
otimista nas aquisições. Se ocorrer o inverso, com
a possibilidade
de um cenário de
arrocho, é melhor
que o investidor fique mais
precavido.
Charles
Massucato e Milto
Bardini,
vice-presidente
do BicBanco
Saulo Duarte P. Jr., José Roberto Morato, Paulo Rabello de
Castro, Milto Bardini, Manoel Agostinho, Mônica Gondim
e Sérgio Bezerra de Menezes
Regina e Antonio Sanches e João e Carolina Castelnovo
Neide Monteiro, Carlito Júnior, Ângela e Carlito Vianna
Continua na página 10
IBEF EM REVISTA
9
EVENTO BICBANCO-IBEF REUNIU
MUITOS CONVIDADOS NA HÍPICA
O coquetel foi concorrido e muito animado
Convidados da empresa Química Amparo
Afonso Bispo, Marcos Ebert e Edison Bochemi
Convidados e funcionários do BicBanco
Renata
Salim
Omati e
Walter e
Lurdinha
Palma
Samila
Barreto,
Beatriz
Cecco e
Alessandra
Santurbano,
prestigiaram
a palestra
de Rabello
de Castro
AS GOVERNANÇAS CORPORATIVA E DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
A
palestra As Governanças Corporativa e de Tecnologia da
Informação foi apresentada pelo especialista no assunto,
Carlos Airton P. Rodrigues, no dia 5 de setembro, aos
associados do Ibef-Campinas. Foram mostradas como essas
ferramentas são instrumentos de criação de valor para os
negócios.
TEMAS - A evolução geral
das Governanças Corporativa
e de Tecnologia de Informação,
suas tendências, benefícios
para os negócios e como
podem ser implementadas,
estão entre os principais
tópicos que foram abordados
na palestra. Rodrigues tem
larga experiência no assunto,
sendo atualmente diretorpresidente da Governance
Solutions. Ele também é
Carlos Airton P. Rodrigues
10 IBEF EM REVISTA
professor do MBA de Governança de Tecnologia da Informação
no IPT-USP. Ocupou posições de gerência sênior em
Tecnologia da Informação na Metal Leve e Cargill. Foi vicepresidente de Tecnologia da Informação para a América Latina
da ABB. O patrocínio foi do Bradesco e os apoios da Microsiga
e Lemos e Associados Advogados.
ANIVERSARIANTES
Novembro
21-Amilcar Amarelo
23-Edson Luiz de Menezes
23-Sergio Santana
24-Marcelo José Baldove
24-Osvaldo Davanço
25-Afonso Maria de Almeida Moreira
25-Carlos Alberto Samogin
25-Rafael Henrique Monteiro
26-José Luiz Mosca Junior
28-Silvio Orsini
3 -Mauricio Rezende
3 -Nadir A . Costa
4 -Roberto de Carvalho Bandiera
11-Joaquim Carlos Dias
12-Eduardo Martins Junqueira
16-Luis Carlos Maria Solimeo
16-Maria de Lourdes V. Garrido
17-Antonio Maria Zogaeb
17-Ercilio Cecco Jr.
19-José Roberto Morato
Dezembro
20-Cassio Manoel de Andrade
22-Karina Calicchio Ferreira
23-Benedito Alfredo B. Blanc
24-Marcos de Figueiredo Ebert
26-Idário Rodrigues de Castro
27-Andrea de Cássia Sousa Tomesanni
27-Jorge de Jesus Longato
29-Darci Granzioli
30-Paulo Roberto Toledo Corrêa
1 - João Bosco Dias Pinheiro
2 - Ederaldo Orlando Silvatti
3 - Marcelo Diorio
6 - Mônica de Cássia F. Gondim
11-Mario Jorge Maudonnet
12-Fabia Alessandra S. Sancho
14-Alexandre Correa Duarte
15-Mario Massao Nakamura
18-Carlos Roberto Pereira Garcia
18-Charles Foentes
NOVIDADES
• Os associados que desejam participar dos
•
•
grupos de estudos podem fazer contato com a
secretaria do Ibef-Campinas e agendar as datas
dos encontros.
Toda a diretoria e associados do Ibef-Campinas
parabenizam o diretor vogal de Informática
da entidade, Daniel Maçano Junior, premiado
pela revista Computer Word, nos Top 100
IT Liders 2006.
O Ibef-Campinas agradece as empresas
que doaram brindes para o 9° Encontro
Sócio Esportivo. São elas: Expand, Grupo
Eco, Dott Fitness, Via Aroma e Hotel New
Port.
• Fique atento aos comunicados eletrônicos do Ibef-Campinas referente à venda de
convites para a cerimônia de premiação
do Equilibrista e Destaques de 2006. Garanta sua presença e de seus convidados.
Os convites são limitados!
NOVOS SÓCIOS
• Octávio
Teixeira Brilhante Ustra - Moraes Salles,
Finocchio e Ustra Advogados
• Maurício Gil Amarelo - Archivum Comercial Ltda
• Agnaldo José Pilon - Innovation Business Ltda
• Fernando Aurélio Ribeiro Ferraz - Ribeiro Ferraz
Corretora de Seguros Ltda
• Simone Ap. Borsato Simão - Elektro Eletricidade e
Serviços S.A.
• Hailton Reco Braga - Commscope Cabos do Brasil
• Carlos Alberto Alves de Castro - Primo Schincariol
Ind. de Cerv. e Refrig. S/A
•Carolina Coletti Castelnovo - Eaton Ltda.
•Nelson Alves de Oliveira - PricewaterhouseCoopers
•Marcelo José Baldove - Deloitte Touche Tohmatsu
Auditores Independentes
•Cecília Silva Luko - Deloitte Touche Tohmatsu
Auditores Independentes
•Jelson Felicíssimo - EPTV S/A
•José Carlos Giachini - Banco Itaú BBA
•Caio Suzigan - GE Hydro
Acesse o site: www.ibefcampinas.com.br
Ibef-Campinas - Entidade de Utilidade Pública Municipal
IBEF EM REVISTA 11
Entrevista
COMO A ÁGUA PODE
AJUDAR NA SAÚDE
Catarina Mazzarini
A água como terapia. Uma vida dedicada a mostrar como a água pode ajudar
na recuperação e manutenção da saúde das pessoas. Essa é a tarefa a que
Catarina Mazzarini, se dedica diariamente, com uma motivação que empolga
a todos, seus colaboradores e pacientes. Formada em Educação Física pela
Puccamp, com mestrado também em Educação Física Especial pela Unicamp,
Catarina tem ainda especializações em ginástica de academia e em piscina
terapêutica em Neurologia.
Como ela mesma frisa, “a água é o meu ambiente natural desde a infância”. Aos
12 anos, foi recordista sul-americana nos nados golfinho e peito. Desde então,
a sua relação com a água não foi interrompida. Catarina criou um método de
natação, pioneiro no mundo, para bebês e crianças com deficiência visual.
Esse método resultou em dois livros, um vídeo-técnico e uma tese de mestrado
que também virou um livro. Tem uma larga experiência com a natação na
terceira idade e criou em 1978 o método Aquanástica (outro método pioneiro
de sua autoria), que é a ginástica na água, com movimentos que trabalham a estética, saúde e a desinibição das
pessoas que têm medo da água. Ela se especializou no atendimento de diversas patologias raras e gravíssimas,
sempre usando os benefícios da água no atendimento aos seus pacientes. Todos os seus trabalhos estão registrados
em cinco livros publicados.
Ibef - Quais os benefícios da água para a saúde ?
Catarina – O nosso planeta é o planeta água, nosso
corpo tem mais água que qualquer outro elemento. Somos
gerados em uma bolsa de água. O elemento água é um convite
ao lazer. O maior benefício da água, é que o peso do corpo
humano nesse meio, é atenuado em 80%. Os movimentos
que fazemos dentro da água, dificilmente faríamos com a
mesma intensidade, fora dela. A quantidade de exercícios que
realizamos na água é muito maior. Na água trabalhamos com
mais facilidade a resistência muscular localizada, trabalhamos
a resistência cárdio-respiratória, ou seja, melhora o transporte
de oxigênio para o sangue e não acumulamos gás carbônico.
Se não fizermos na água a respiração correta, bebemos água.
Unindo a capacidade do nosso corpo de flutuar e a da água,
de nos deixar leve, somente o fato de flutuarmos nesse
ambiente, já estamos em um processo de relaxamento. A
circulação de retorno é facilitada. A respiração aquática
fortalece a musculatura do tórax, com benefício direto para o
coração e pulmões.
Ibef - Como um executivo deve começar seu contato
com a água?
Catarina – Ele deve começar com terapia aquática, que
é um método individualizado. Precisamos em um primeiro
momento conhecer as suas características, conhecer o seu
grau de estresse. A pessoa geralmente vem tensa, respirando
mal, agitadíssima – tensão é uma coisa e a agitação é outra
e com muito cansaço. Começamos com a terapia, que é uma
sessão individual com massagens.
Ibef - Como é realizada essa terapia na prática?
Catarina – Criamos para essa terapia, um método único,
de duchas aquáticas. Enquanto a pessoa está deitada, ela
recebe a massagem de uma ducha, desde o apoio plantar
passando pela cervical, até o couro cabeludo. Vamos trabalhar
individualmente, toque, massagem, manipulação, até quebrar
as couraças desse indivíduo. Então começamos com os
exercícios. Respondendo bem a essa fase, passamos para
outras modalidades – aquanástica ou a aqua-deep-natação
ou a natação terapêutica. Os três são super benéficos.
Ibef – Os resultados aparecem de imediato para
as pessoas?
Catarina – O sujeito depois de três ou quatro sessões,
já nem se conhece mais. O trabalho em água é o método
12 IBEF EM REVISTA
mais rápido para as pessoas perceberem os benefícios. Na
primeira sessão ela fala que está mais leve, respirando melhor.
Na segunda sessão é comum reportar, que há muitos anos
não dormia tão bem. A água tem esse encanto, esse fascínio.
Ibef – O exercício na água pode ajudar no seu
condicionamento físico para o executivo, para praticar
outros esportes, como o tênis e o futebol de fim-desemana?
Catarina – Realizamos um trabalho com uma equipe de
futebol, onde os jogadores tinham muitos problemas físicos.
Levamos esse grupo para água. Melhorou a performance de
todos eles. Por exemplo, na água, a realização de um exercício
abdominal alonga toda a coluna vertebral, sem sobrecarga.
Tenho certeza que ao associar duas vezes por semana,
exercícios na água, as pessoas terão um rendimento físico
100% maior.
Ibef – Qual a freqüência de sessões para que esses
benefícios apareçam?
Catarina – O ideal seria que todos fizessem uma atividade
física diária como tratamento preventivo para a saúde, para
evitar a osteoporose e as famosas dores, as lombalgias e
todas as ‘algias’ da idade. Agora, na água, três sessões
semanais de uma hora cada estão perfeitas. Se vier duas
vezes também está bom, o importante é que a pessoa perceba
os benefícios para o seu corpo.
Ibef – A prática de exercícios na água pode ajudar na
diminuição do consumo de remédios?
Catarina – Temos muitos casos de pacientes que
depois de alguns meses, reduzem o consumo de remédios.
Como o caso de um diabético, que depois de seis meses
de exercícios aquáticos, não precisou mais de medicamento algum. Temos outros casos, como de hipertensos,
cardíacos ou com síndrome do pânico, que também têm
melhorado e reduzido a ingestão de remédios. Temos
casos de pessoas com doenças neuro-musculares, que não
tem como realizar o tratamento fora da água, isso porque a
pessoa não tem tônus para levantar o próprio braço. Na água
isso se torna possível, de forma que a pessoa passa a resgatar o movimento. Feito isso, a pessoa então consegue levar
esse movimento para fora da piscina. A água tem esse poder
fantástico. Costumo dizer, que a água ainda não foi descoberta em todas as suas reais possibilidades.

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