Projeto O Marinheiro

Transcrição

Projeto O Marinheiro
MIRATEATR
ESPAÇO DE ESTUDOS E CRIAÇÃO CÊNICA
Apresenta:
O Marinheiro
Autor: Fernando Pessoa
Direção: Nanci de Freitas
Arte do projeto: Pedro Henrique Borges
O Marinheiro
Autor: Fernando Pessoa
Direção: Nanci de Freitas
Uma Criação Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica
Instituto de Artes – UERJ
mirateatro.wordpress.com
Contato: Nanci de Freitas
Telefone: 987412550
Email: [email protected]
MIRATEATRO! ESPAÇO DE ESTUDOS E CRIAÇÃO CÊNICA
Coordenação: Profª Nanci de Freitas
Instituto de Artes da UERJ
O projeto Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação
Cênica foi fundado em 2007, desenvolve atividades de
pesquisa e de extensão universitária, atuando como um
laboratório de experimentação das relações entre teatro
e outros meios artísticos. Os processos de criação geram
a encenação de espetáculos e de performances cênicas,
conectados com questões artísticas contemporâneas,
contando com a participação de estudantes (da
Graduação e da Pós-Graduação) e professores do Instituto
de Artes da UERJ, assim como de artistas e pesquisadores
convidados.
A realização de eventos, encontros, debates, leituras
dramatúrgicas e mostras de teatro procuram contribuir
para ampliar este espaço de estudos e de experimentação
artística, tendo em vista a diversidade de perspectivas das
artes cênicas, na contemporaneidade. Nesse sentido, o
desejo é de sempre olhar para o teatro como um alvo
para desmontá-lo, procurando – quem sabe – um novo
modo de construção da idéia do teatro.
As atividades do Mirateatro estão relacionadas ao projeto
de pesquisa, Roteiros da cena contemporânea:
mediações. As pesquisas propostas tomam o teatro como
área de referência, procurando, no entanto, ampliar seu
espaço de pensamento e de atuação, tendo em vista suas
possibilidades de mediação com diversas linguagens
artísticas, em particular com as artes visuais. Os estudos
de
procedimentos
desenvolvidos
por
grupos,
dramaturgos, atores e artistas cênicos diversos (com
ênfase na produção feita no Brasil) procuram levantar
questões, ampliar subsídios teóricos e recursos artísticos,
técnicos e tecnológicos, para a instauração de processos
próprios de criação e de produção da teatralidade.
LABORATÓRIO DE ARTES CÊNICAS
Coordenação: Profª Nanci de Freitas
O projeto Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica
desenvolve suas atividades no Laboratório de Artes
Cênicas, localizado no Centro Cultural da UERJ. O
Laboratório de Artes Cênicas foi implantado em 2012,
com o auxílio de um edital da FAPERJ – Fundação de
Amparo à Pesquisa no Estado do Rio de Janeiro - numa
parceria entre o Instituto de Artes e o Departamento
Cultural da UERJ. O Laboratório, cadastrado como uma
UDT – Unidade de Desenvolvimento tecnológico (INOV
UERJ/SR2) - é um espaço dotado de condições adequadas
para o ensino e a pesquisa na área de Artes Cênicas,
oferecendo recursos de iluminação, sonorização e
projeção de vídeo.
Aliando aspectos artísticos, acadêmicos e tecnológicos, o
laboratório deseja contribuir para a formação e
qualificação de artistas, pesquisadores e docentes da área
de artes cênicas, fomentando atividades de pesquisa,
extensão e criação, na UERJ, valorizando experiências
artísticas aliadas às reflexões teóricas, tendo em vista o
caráter interdisciplinar e a multiplicidade de formas
cênicas, na contemporaneidade.
No laboratório são desenvolvidas as disciplinas da área de
Artes Cênicas, dos cursos de Graduação em Artes Visuais
e História da Arte e os projetos de extensão e pesquisa
vinculados ao Instituto de Artes: Mirateatro! Espaço de
Estudos e Criação Cênica (Profª Nanci de Freitas); o Palco
em Debate (Profa Denise Espírito Santo); o Kinesis Núcleo de Artes Cênicas (Profª Maria Lúcia Galvão); o
Ateliê de Performance (Profª visitante, Eloisa Brantes); e
as oficinas de teatro e dança do projeto Oficinas de
Criação Artística, coordenadas pela COART/DECULT (Profª
Ilana Linhales Rangel – CAP UERJ).
O MARINHEIRO: SONHAR É PRECISO
O marinheiro, poema dramático de Fernando Pessoa (Lisboa,
1888-1935), foi escrito em 1913/1914 e publicado no ano seguinte.
O texto está completando seu centenário.
Numa torre - um espaço fora do tempo histórico – três
mulheres atravessam uma madrugada espectral, velando uma morta,
envolvidas numa atmosfera de sonho e imaginação. Enquanto
esperam o amanhecer, as três veladoras tentam romper o silêncio
imposto pela presença da morte, com narrativas de um tempo
perdido, imerso na inocência, na beleza e na vivacidade da natureza
. A densidade espacial onírica faz lembrar a pintura metafísica e as “personagens”, em atitude hierática, parecem se
remeter a uma ancestralidade própria das tragédias clássicas. Elas se perguntam sobre o sentido de suas falas,
pensamentos e ações: “me apavora ir, como por uma floresta escura, através do mistério de falar”, diz uma delas. Ao
mesmo tempo, temem que a noite chegue ao fim: “com a luz os sonhos adormecem”. Uma delas, tal qual nas lendas
antigas, torna-se narradora de um sonho, no qual um marinheiro náufrago, perdido numa ilha deserta, constrói um mundo
imaginário, perdendo o contato com a memória de sua vida anterior. As veladoras, impregnadas pela estória do marinheiro
e tomadas de espanto, se sentem esvanecer entre imagens do real e da ficção. “Não seria sonho esta coisa vaga a que eu
chamo a minha vida?”, diz a narradora que, ante a dissolução da linguagem e da existência, vê a própria fala se dividir entre
o som e o sentido, num horror que parece comandado por algo não visível: “Quem é que estou sendo? Quem é que está
falando com a minha voz?”. O sonho caminha para um pesadelo, um suspense metafísico que gera o apelo angustiado:
“quem poderia gritar para despertarmos?”.
Antes mesmo da criação de seus heterônimos, Fernando Pessoa - ele mesmo - se desdobra nas vozes das três
veladoras, em narrativas carregadas de silêncios e irrealidades reiterativas de que “a vida é sonho”. As “personagens” não
configuram individualidades dotadas de vontade para impulsionar as ações e seus diálogos não constituem progressão
dramática, permanecendo como enunciados de caráter filosófico, por meio dos quais a memória, tempo e imaginação
estabelecem densidade poética. O estranhamento das próprias vozes, numa fissura do eu lírico, do mistério de existir e da
própria criação artística se faz metalinguagem. Mas, num lance de êxtase, as três falas vão se confundindo numa espécie
de uníssono que rememora à força ritualística do coro trágico.
Numa contraposição ao realismo, o modernista Fernando Pessoa, em O Marinheiro, se aproxima do simbolismo,
estilo que nos legou a poesia de autores da altitude de Bauldelaire e Malharmé. No Brasil, Cruz e Souza e Alphonsus de
Guimarães. Na relação entre poesia e teatro, a maior referência para o contexto de escrita do poema dramático de Pessoa
é o belga Maurice Maeterlinck, autor de peças como Os cegos e A Intrusa, que concebeu uma forma denominada “teatro
estático”, numa valorização da palavra e de suas sonoridades, sugestivas de sensações e devaneios. O foco na manifestação
do inconsciente e na subjetividade radical representaria uma oposição ao teatro naturalista, então em voga, na Europa.
Rompendo com convenções da cena, o texto simbolista encontraria eco nas reflexões de Richard Wagner, a propósito do
drama musical, e nas propostas cênicas do suíço Adolphe Appia, do inglês Gordon Craig, e nos primórdios das encenações
do russo Meyerhold, contrariamente à cenografia realista de Stanislavski, no Teatro de Arte de Moscou. Questões que
surgiram no final do século XIX e seriam amplamente experimentadas ao longo do século XX. O simbolismo abrindo o
caminho para as vanguardas expressionistas e surrealistas, que iriam povoar o pensamento estético de Antonin Artaud para
uma cena que ele vislumbraria, sem alcançar realização concreta.
No âmbito dessas experiências simbolistas, Fernando Pessoa mergulhou no universo mítico, escrevendo além de O
marinheiro, outros textos dramáticos: A morte do Príncipe, a partir de Hamlet; Salomé (mito bíblico inscrito numa tradição
de reescrituras, dentre elas a peça de Oscar Wilde); Diálogo no Jardim do Palácio (que sugere os diálogos de Platão sobre o
amor); e Sakyamuni (que aponta para a figura de Siddhartha Gautama, o Buda). As peças inacabadas integram um conjunto
de fragmentos textuais, reunidos na publicação brasileira intitulada Teatro do êxtase, organizada pelo professor da USP,
Caio Gagliardi. (São Paulo, Hedra, 2010). De todas as peças, O Marinheiro é a única finalizada. (Há também o poema
dramático Fausto, composto em versos, que não integra esta coletânea). Sobre O Marinheiro: afirma Caio Gagliardi: “incluise na categoria especial dos textos a que somos compelidos a retornar, com o desejo vão de desvendá-los, mesmo
sabendo que sua graça e, quem sabe, seu valor está em justamente não o fazer”. (Revista Pitágoras, 500. 2011: p. 98).
O processo de encenação de O marinheiro partiu da relação com o simbolismo e o “teatro estático”, procurando, no
entanto, estabelecer uma perspectiva própria utilizando meios da cena contemporânea, com a criação de um ambiente de
instalação de artes visuais. A torre onde as veladoras estão localizadas, no texto de Pessoa, é traduzida cenicamente por
um dispositivo de tule que circunda as atrizes, confinando-as numa espécie de bolha que as separa do mundo real. No
interior desse espaço onírico a memória ganha materialidade, não apenas nas palavras, mas também nos sons e nas
projeções de vídeo, onde as atrizes vestidas de branco se movimentam em espaços livres e luminosos em contraponto às
figuras de preto e gestual contido do presente. A criação cênica enfatiza o espaço e sugere a adesão do espectador ao
acontecimento, no entanto o tempo e o ritmo, o estranhamento e a densidade mental provocam uma desestabilização do
sentido, levando a um turbilhão de indagações e de perplexidades. A limitação das ações dramáticas das veladoras e a
ênfase na linguagem poética apresentam-se como um desafio para a interpretação das três atrizes em cena. Exercita-se a
atuação centrada numa presença contida, forte e trágica, sustentada por sequências gestuais e vocais e na valorização de
aspectos da memória e da subjetividade das atrizes.
DETALHAMENTO TÉCNICO DO CENÁRIO
Instalação plástica elíptica, medindo oito e sete metros em seus diâmetros maior e menor, respectivamente. Tal
dispositivo é composto por uma estrutura metálica (réguas metálicas conectáveis entre si, via parafusos) presa no
teto por meio de varas cenográficas, onde são fixadas, por ganchos de inox, tiras do tecido tule branco medindo 0,9
m de largura e 4 metros de comprimento (pé direito + 1/3 de sobra) cada e também cortina preta em formato semicircular. Estas tiras – sobrepostas parcialmente umas sobre as outras e com varias camadas – percorrem toda a
estrutura elíptica formando uma espécie de bolha, onde as atrizes estão enclausuradas e se desenvolve toda a cena.
Ao longo do espetáculo, são puxadas tiras de tule (seis) de comprimentos variados, que vindas da parte superior do
dispositivo são presas no chão por meio de velcros, criando pontos de tensão ao longo da encenação. Além deste
dispositivo, outros elementos participam: cinco pufes quadrados na cor preta, uma caixa retangular com pés de
madeira, em formato de caixão, coberta por voal branco, disposta na diagonal do canto posterior esquerdo. Sobre
ele, suspensos por náilon transparente e devidamente presos por ganchos em barras de aço (duas), estão 10 potes
de vidro com vela dentro (se possível usar vela de verdade, caso contrário usar vela artificial de led). No teto, tiras de
tule presas pelas pontas pendem parcialmente, finalizando a composição cenográfica.
DESCRIÇÃO DOS FIGURINOS
Nos figurinos de tecidos pretos, leveza e movimento se misturam evocando um diálogo com o universo onírico e
misterioso do texto de Fernando Pessoa, que faz referência às figuras míticas das tragédias antigas. As linhas de
diferentes texturas, presas às faixas das túnicas, são como fios contínuos que evocam o entrelaçar de memórias
tecidas pelas três personagens/veladoras. Todo o figurino foi pensado em constante relação com a atmosfera do
espaço cênico. A opção pela cor preta deu um toque de sobriedade e simplicidade às atrizes, fazendo um
contraponto com o cenário de tecido transparente branco.
FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO O MARINHEIRO:
Autor: Fernando Pessoa
Direção: Nanci de Freitas
Elenco:
Gleice Uchoa
Lícia Gomes
Natasha Saldanha
Assistente de Direção: Natasha Saldanha
Figurinos: Graciana Pereira de Almeida
Iluminação: César Germano
Cenografia: Carolina Moreira e Ana Clara Souza
Criação sonora: Ana Clara Souza e Nanci de Freitas
Músicas: Antônio Jardim
Vídeos: Sara Paulo
Edição dos vídeos : Pedro Henrique Borges
Arte do projeto: Pedro Henrique Borges
Fotos: Maria Lúcia Galvão e Mário Tadeu
Produção: Carolina Moreira e Pedro Henrique Borges
Coordenação geral: Nanci de Freitas
EQUIPE:
Nanci de Freitas – Direção
Professora Adjunta no Instituto de Artes da UERJ, atuando no Departamento de
Linguagens Artísticas. É doutora em Poéticas do Teatro, pelo Programa de PósGraduação em Artes Cênicas, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro –
UNIRIO. Na mesma instituição, fez o Bacharelado em Artes Cênicas, com habilitação
em Teoria do Teatro. Na UERJ, a professora coordena a pesquisa, Roteiros da cena
contemporânea: mediações, e desenvolve prática artística no projeto de extensão,
Mirateatro! Espaço de estudos e criação cênica. Foi coordenadora do Centro cultural
da UERJ, do projeto Oficinas de criação artística da UERJ e do Núcleo de Investigação
Teatral da UERJ, entre os anos 1996 e 2000. Lecionou teoria do teatro no Curso de
Formação de Atores da UniverCidade, no período de 1993 a 2000. Realizou sua
formação como atriz na Escola de Teatro do Palácio das Artes (Fundação Clóvis
Salgado), em Belo Horizonte, de 1978 a 1980. Participou, no Rio de Janeiro, do Grupo
de Teatro Mergulho no Trágico, sob a direção de José da Costa Filho, atuando como
atriz, de 1987 a 1994, nos espetáculos: Édipo Rei e Antígona, de Sófocles; Oréstia, de
Ésquilo; As Troianas e Medéia, ambas de Eurípedes. No projeto Mirateatro, dirigiu os
espetáculos: Mirateatro (2007), Zona de risco (2009/2010); Fica Frio - texto de Mário
Bortolotto (2011), Valsa no 6, de Nelson Rodrigues (2012/2013) e O marinheiro, de
Fernando Pessoa (2014). Atualmente, coordena também o Laboratório de Artes
Cênicas do Instituto de Artes da UERJ, cadastrado como UDT - Unidade de
Desenvolvimento Tecnológico.
Gleice Uchoa - Interpretação
DRT 43828/RJ - integrante do Mirateatro! Espaço de Estudos e Criação Cênica, desde 2012,
e do grupo Nós do Morro, onde atuou em diversos espetáculos, dentre eles A mancha roxa
(texto de Plínio Marcos) e O homem de dentro. Graduada em Artes Visuais pela UERJ,
cursa, atualmente, Pós-graduação em Artes Cênicas pela Universidade Estácio de Sá.
Lícia Gomes – Interpratação
Estudante de Artes Visuais na UERJ e professora de ballet clássico. Dança há 20 anos, com
experiência em várias modalidades (clássico, jazz, contemporâneo, dança de salão), além
de oficinas (hip-hop, stileto, moderno). Participou da abertura dos jogos Pan-Americanos,
em 2007. Professora de ballet clássico há 6 anos no Studio de Ballet Bertha Rosanova.
Atua no grupo Mirateatro, desde 2013. Participou do projeto Palco em Debate, também
na UERJ, atuando no espetáculo, Rosas de Noel, em 2009 e 2010.
Natasha Saldanha – Interpretação
DRT 45.160/RJ - participa do projeto Mirateatro, desde 2011, tendo atuado
no espetáculo Valsa no 6, de Nelson Rodrigues, com encenações no Teatro
Odylo Costa, filho, Teatro Escola SESC e SESC Ginástico. Participou como
atriz dos espetáculos Arca dos Bichos e Memórias de adolescentes, com
apresentações no Teatro Clara Nunes e Teatro Posto Seis. Graduada em
Artes Visuais pela UERJ, cursa, atualmente, Pós-graduação em Artes Cênicas
pela Universidade Estácio de Sá. É professora no Colégio dos Santos Anjos,
lecionando teatro para crianças e adolescentes.
Carolina Moreira – Cenografia
Técnica em designer de interiores, formada pelo SENAC em 2012 (curso reconhecido pela
ABD - Associação Brasileira de Designers). Cursou Arquitetura e Urbanismo na UFF, entre
2003 e 2005 e atualmente cursa Artes Visuais pela UERJ. Foi aluna do Teatro da Barra por
um ano, fez cursos livres de teatro com profissionais qualificados e atuou mais de seis
anos em teatro amador, além de oito anos de experiência em grupos de dança livre,
inclusive dirigindo equipe. Atualmente se dedica à área de cenografia e assistência de
produção no Projeto Mirateatro!
Pedro Henrique Borges – Multimídia
Bacharel em Artes Visuais pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, tendo
feito parte da sua formação na Academia de Belas Artes em Praga- República
Tcheca.e parte na Universitas Kristen Petra – Indonésia. Já trabalhou em
diversos museus e galerias do Rio de Janeiro e em agências de pesquisa de
tendências do Brasil e do mundo. Além de ser integrante e produtor do
Mirateatro foi um dos produtores responsáveis pelas Artes Visuais Bienal de
Ciência e Tecnologia da UEE/RJ de 2008 e do XV Festival de Teatro do Rio de
Janeiro.
Cesar Germano – Iluminação
César Germano é formado em Artes Plásticas pela Universidade Federal do Mato Grosso UFMS e trabalha com Artes Cênicas há mais de 15 anos. Trabalhou como Assistente do
Diretor e iluminador Jorginho de Carvalho, no Teatro O Tablado e na Universidade Federal
do Estado do Rio de Rio de Janeiro- UINIRIO. É Professor de Produção Executiva na
FAETEC. Participa, atualmente, como iluminador, dos grupos: Mosaico, de Cuiabá, MT; Cia
o Grito de Blumenau, SC; Ensino em Cena, do Rio de
Janeiro e da Escola de Balé Gisela Dória, de MS. Também é Coordenador Técnico da
Divisão de Teatro da Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ. Atua no Mirateatro,
desde 2010, tendo realizado a iluminação de todos os espetáculos e atualmente recebe a
bolsa Qualitec, por meio do INOV UERJ (Departamento de Inovação Tecnológica da UERJ),
para atuar no Laboratório de Artes Cênicas.
Graciana Pereira de Almeida – Figurino
Graduada em Artes Visuais pela UERJ, onde atualmente cursa o Mestrado em
Artes (linha de pesquisa História e Crítica de Arte), desenvolvendo estudos
sobre o vestuário e sua relação com a História da Arte. Fez o curso Técnico Pós
- médio em moda (FAETEC). Participa do grupo de pesquisa "A recepção da
tradição clássica nos acervos cariocas", desde 2010 (UERJ).
Antônio Jardim – música
Antonio Jardim é compositor, arranjador, violonista e musicólogo. Possui graduação em
Composição Musical pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), graduação em
Licenciatura em Educação Artística - Habilitação em Música - Conservatório Brasileiro de
Música - Centro Universitário (1995), graduação em Filosofia pelo Instituto de Filosofia e
Ciências Sociais (1990), mestrado em Música - Conservatório Brasileiro de Música - Centro
Universitário (1988) e doutorado em Letras (Poética) pela Universidade Federal do Rio de
Janeiro (1997). Atualmente, é professor Associado da Universidade Federal do Rio de
Janeiro (disciplinas Teoria da Literatura e Literatura Comparada) e Professor Associado
na.Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ, na disciplina de Estética, do Curso de
Educação Artística com Habilitação em História das Artes.
Como compositor, tem tido obras apresentadas em eventos destinados à música
contemporânea, como: Bienais e Panoramas de Música Contemporânea (Rio de Janeiro),
Festival Música Nova (Santos/São Paulo), Ciclo de Música Contemporânea (Salvador),
Encontros de Compositores Latino-Americanos (Belo Horizonte), Festival de Música
Contemporânea de Havana (Cuba), Mostra de Música Contemporânea (AssunçãoParaguai). Em 1998 lançou o seu primeiro CD intitulado Cantos de Memória, pelo selo
Tons e Sons UFRJ. É integrante do grupo Música Surda que, em 2010, realizou uma série
de nove apresentações em Portugal (Lisboa, Coimbra, Porto, Portimão, Cascais). Em 2013,
o grupo Música Surda participou do Festival Tão longe, tão perto – música e poesia em
língua portuguesa, no Rio de Janeiro.
MAPA DE LUZ
RIDER DE LUZ
AÇÕES REALIZADAS PELO PROJETO:
2014/2015/2016. Processo de encenação de O Marinheiro.
Texto de Fernando Pessoa.
2015. Processo de encenação de Pele Tecido. Poemas de
Ericson Pires
2013. Produção e realização do Seminário - Pensadores da
encenação moderna: ressonâncias no teatro contemporâneo.
Palestrantes: Profª Dra. Nanci de Freitas (UERJ), Prof. Dr Paulo
Maciel (UNIRIO); Ator e Prof. Me Samir Murad (Casa de Artes de
Laranjeiras); Profª Dra Denise Espírito Santo (UERJ); Profª Dra.
Larissa Elias (UFRJ); Prof. Me. Fábio Ferreira (PUC RJ); Profª Me
Celina Sodré (Diretora do Studio Stanislavski e Casa de Artes de
Laranjeiras); Profª Dra. Eloisa Brantes (Profª. visitante UERJ);
Profª Dra. Dinah Cesare (UFRJ).
2012. Valsa nº 6. Texto de Nelson Rodrigues, de 1951.
Apresentações realizadas em novembro de 2011, no Teatro
Noel Rosa, e em junho de 2012, no Teatro Odylo Costa Filho,
ambos no campus da UERJ, no Maracanã.
2012. Participação da Valsa nª 6 no evento FESTA: Festival
Estudantil das Artes, no Teatro Escola SESC, em Jacarepaguá; e
no evento “A vida como ela é”: leituras dramatizadas, debates e
estudos da obra de Nelson Rodrigues. Teatro SESC Ginástico,
Rio de Janeiro.
2011. Fica Frio – uma road peça. Encenação do texto de Mário
Bortolotto,
de
1989.
Clipe:
http://www.youtube.com/watch?v=TZRJNV-jdsA
2010. O teatro na zona de risco. Artigo publicado na revista
digital Polêmica, sobre o processo de construção do espetáculo.
Ver: vol. 9, nº 2. 2010. www.polemica.uerj.br
2010. Zona de risco: o filme.
Vídeo, reunindo cenas do processo de construção do
espetáculo Zona de risco e de sua exibição pública. Ver trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=DXwagbyZq-A
2010. Zona de risco: o filme.
Vídeo, reunindo cenas do processo de construção do
espetáculo Zona de risco e de sua exibição pública. Ver trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=DXwagbyZq-A
2008/2009. Zona de risco.
Processo colaborativo em torno do tema da violência nos
grandes centros urbanos, com a participação de estudantes
como atores e nas equipes de criação.
2007 – Mirateatro! – cena em processo.
Criação cênica apresentada no Teatro Noel Rosa e que gerou o
título do projeto. A experiência, de caráter metalinguístico,
construiu um roteiro-colagem com textos de autores que, ao
longo do século XX, questionaram, com humor crítico, seu
próprio fazer artístico e as convenções teatrais.

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