v ». - Dadun
Transcrição
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SERM AM DA D E G O L A C , A M DE S.IOAM B A P T í STA, P E E G O i ; NO MOS T EJ RO D A S R E L I G I O S A S de Sa'tì B&itto Douttrliiemtmo I'tixotodaSilva^ U I D A V A eujq vitiha a p r è g a r e x e q u ia s ,& acompanhur ftn tim en toi;p o rq ceiu osn efle dia a m o r te de hu juftojS qué chegou a d e g o la r a m ayor tiranía,fobre ingratidao mais n c fc ia .E o mefmo texto fagradc,quen o ser. creve ahiftoria parece q u e ncs periuade as honras , pois propoem o tDl^rxoxDìfciptiltejìts vemrunt^íá tulerunt corpus ejusy^p9¡uetunttUudinn.onumeaiv.^cm o Icr m ortedeju fto enconrravao fenttmento aos devotos, quencnhum o u v e tao jiifto com o C h rifto ,& mais fentirao fua m o rte o C e o ,a T e r ra ,a lg r e ja , to d o sd e fa o d e fu a m d g o a in dicios, de ícu fentimento dem onftra^céíroCeo nos luic5S, q u e a rro jo u o (oX.ohfcuratus efl /¿»/»eclypi'oulhe os refpládoresa pena a terra »em o negro manto com q fe cobrio: Temhtíz fañ<s fu n i in umvíT^am /tfrrawjefcódelilhe as galas o íentiméto.’ a Igreja na rafgadura d o v e o :€ í vehm temflt/ctfum :eícu(cu\h^ o s aparatos a dor. P o ré m co m fe rifto o que cu cuidaba,achcme com d if ferente cuidadoi porque vejo q a Igreja, que Ihe Gompoz, o officio chama ao afsüpto defte dia FenerádafefttvtíasS^-^ ftividade muy d ig o a d e fe aplaudir.A terra, que Ihe aífiftc nos cora^oens da todos,tem eñe día por hum dos mais ale gres. O C e o defta relegiaó fagrada ) a donde a lembran/ ü N iV E ,o !D / ■ 'C H A V .* " S .A B i B L i o T í C / . = r. h u m a n i d a d e s de D cos a c h i tanto e iq u ecim éto dos horneas.•& a d o n de o m u a d o fe vh t z ó aborrecido p o r q u e v é a Déos cao ar n a d p , tildo he Ceo,8c nwÍJ C c o } o C c o digo defta fagradt R d í g i á o jo u o s efpiritos cekftes della celebráo boje glorias & apalufos f o b c r a n o s . a Igrcja dá os m otetes, que f e cátaó o C e o aS voz.es, a t e r r a o s ourintes. A q u í nao fervem os cipreftcs d e S ia o ,p o rq u e fó tem lugar a$ palm as de C adés, S e a ín d a a s f o f a s d e Je ric o ítria n fo s, & vicoriashe todo o cmpenhttdefta celebridadt*. jo rq u e fe ttáta hoje de hutn Santo ,q uc aídm como criuofou em p nacim enco,foubem eIhor triu n fir na m o rie ; e f t e he o grande B i ptíftaín aceo vi. ftoriol'o,m orreo tríüfante.Erafeunafcim cco ach o u feaeí« terilidade fecunda,* velhicefcom parto,o mundo có fala? vio fe a lid e itcrra d a a c u lp a ja diícri^aodo juízo antecipada aos annosigrandes criunfoseftes,grandes vitoriaM p o r iíTo o u vc feftas>ouvc apUuros,& o u vc p a ra b é s c o n g r a t 4 a b d t u r «:tudoifto.ouveem.onarciír..cco.E n am o rte q h av eria ? c a ve h uratrian fo tao g ra n d e ,q u e parece d e ix c u a perder do vifta todos o s triunfos do n a fc im e n to jV rjam , Q ja n d o o Bipciftanafceo,corréram as viíborias porhíí e ílilo ,& cá por outro com grande diffcren^diporquelá^na fecundidade dos p^ys,correo a vitorja por conta da Omni potencia de D oí ,q Ihcs prometeo o ñXho'yxor tua Eltfahitb patiet ttbt yi/iaflsj'endeofe a natureza humana ao pode d ivino,N aíblcura da lingoa d c 2 acharias,correoa vicori ? por conta da fè,porq h aviaen iu d ecid a por caftigo du íi* i n c r e d u l i d a d c , ^ í í « ^ ^ 0 'í<»^í«í>* n on p o ie r t s h q u i u jq u i in d u ^ u o h is c f i m i p r o e o q u o d n e n c r e á e d t fiiv e r b t s w í f í : v e n c e o a l a in cred ulidade.N o dcfterro d a c u i p i original,co reo a Vitoria p ar conta da gx^qi^Spiritu Sanüoiepltbituf ar C o n tra b u e e x U tero w a í m / a í f í r i ü f o u a g i ' a g a d a c u l p a - N a a n t e i p a g a ó J o j u i z í . c o r r e o a Vitoria p o r c o t a d a r a z á o j p ó ^ ^ milita razáo>q í n i i anees de nalcer tiveiTe ju izo hum m nino pera gratificar n o s apUufos o beD cficio,qrcbeci¿; fa i f a B a t f i ( ox félitiaitom t iu a in o u tib u im iisy fítú liu v iim ga u d io t n f a n s t n u t t r o m $ o : v t x ì Q t o ^ T ^ z ^ o â o tê p o .D e force> q u e os triunfos,que o u v e e m o n a Îc im e n to do Bap tiÎlâ,cû aco rré’ MO por conta de outrcm^da razaô da graça,da fê ,& d a O m n ipotencis:poièm o triu n fo .q ü u v e e m iu a morte»correo todo por fuá conta,porque triunfou o Baptiffa de fi meímo. E iíTo de que nianeíra »’cortando por íy a beneficio dos ou. U o s . l ^ o n l i c f t f t ò t b a b t r i u x o r e m f r a i r i s /ttrOIhaifenhor(dizía o B a p t iíla a H c r o d e s ) que vos nao convem fa z erd eso fazeisj ateuísy pera as obrigaçccs da ley d i v i n a ,& d a p u t pura real,que hÜ3Sj& outras voseftaó aculando de errado, B e m entendia S.Jo a m o rifco dé dizer verdades, & aínda a hum R e y táo em penhído nos principios do erro; bem co* nhecia,q de advercireda culpa,Iha havi^tn de f o r m a r a t l . le ,& q o defengano da verdade,que dizia,lhe havia de re. íultar em deíagrados,em p r iz a & .& e m morte j m ai ccrtou pelloam or da vid a,po r nao c ortar pello am or do proximos & tanto cortou 'po r fy.tal fo y o g o lp e,q u e Ihe levou a c a . b e ça .E h om em .q u e tanto fe vence a fi m efm o.que chega a Cortar por fi proprio,coofegue a mayor victoria, & nsm pode haver triunfo femeihante a e ñ e , da parte de meímo Baptifta. Quando D avid pera a g u erra,q u e intentava pedia ao facerdote;Achim eIec,que fetin h á búa eípada,Iha defl!e, refpondeo Axhimelec, que ali eftava pendorada no templo a efpada do gigante,qu eelledegoilara no valle d e T h e re b in tojque fea queria a íevafíf. O q u e efla q u e r o ,d iz D a v id , porquecctBoefTa nam h a cu traefp ad a fe m e lh a n te ,ne»«y? buea lu f j i m ü t s i d a p oisporque nam bavera o u tra efpada fem elhanteaefta?que tinha eña efpada, que as outras nam fcnham ,pera que nenhúa pcATafer fem elhátea cll5‘?eu o direyns outras efpadascortam pellos contrarios;a efpada do gigante cortou por íeu proprio donoideu D a vid cm terra e ò o Fheliñeo,tiroulhea^ efpada da c i n t a ,& c o r - A2 roulbe tOQÍhe c o m ella a Qshtqá:fl&nt fupsr Philifinumi iÿ tulit gla* d tu m eju S i^ eduxiteum d s v a g m a ¡ u a ií¿ tn U rfea/ eumt pri^cíditq^t caput fjaj,Eefpada,que corta por ícu dono, q u e che. g a a Isvar a cabL’ ça,a q u e m a trazía na cintajnenhüi outra efpada p ó J e íer lemethante a ella, m n tfl bnic alter (¡mi- ils. F o y o B i p t i f t a hüa efpada cortadora, com o elle cDefmo d iz por líays em húa da* antífonas de fuá rczttPefuttosmeü Dominui qn a fglad iü aíaíií? Vede c o m a cortou por feu dono cita efpada quá io os Em baixa dores de lerufalé Ihe pediráo a certeza,de feeraeÜc o MeüÍas prom etidc,com o ímaginavá-íjcortou por fy oBaptíftacom razáodíiTe,queonáo er^nonfum ego.Soi% por vétura E iía ^ fT o r n o u a cortar p o r i^m nfum yw lo fouEUas.Sois ProfetarC ortou outra vez por iy non fur» P ropbeta,C cnheceo os rifcoajque o ameaçavam íe reprebendeílea Herode$,tornou a cortar^deu outro g o l pe,reprehédecí,no« ¿tceí ítbt.U tanto cortou por l y , t a ó c o r ; cadera efpada f j y e f t a , que começàdo a cortar pella peíToa, chegoLí a cortar pella Cibeça;Z>ÆC0//aî;/// íaw.niudádo generofam entea condiçam do golpe das demais eípadas, porq fendonas outras ordinario eftilocortar pellos eftranhos, e fta m u d o u d a c o n d iç a ô ,& cortou pello p ro p rio .P o n flb o triu afo ,que o iivc nefle dia fo y o mayor de todos de parte do Baptilta,porque foy triunfo que alcançou a efpada mais reíoIutaíiCQ cortar por f^u proprio dono , deixando tam g r a n d e ,& t im luzido efte triunfo,q com o elle nao ha o utro (omelhiii^Cinofi ejl b^itc a/ief //'fitits. E porÜToos triun fo s.q u e o u v e e m Teu nifcimenco fupoftoi que f ram graodes,n^m tem com eft-tríu a fo de faa m orte nenhfu íemeIh-ingí^fefe confiJera p-^lt 3 que o S.into nelle obrou. S.ip oftologo,qu e nsft^riía,quenefta morte íe m udáráo as c o n d iç o ê .ordinarias do m orrer, mudaremos tam bem ^o cftil.ide prèghir:já qus a morte foy de triunfo, Teja o fe rm io d e a p U u fo s.E com o havemos de prégsr de hum prégador táo tao g r i d e , Cfirno o Bsptiflairfw ii loannespradicansi^cc^m ì prim eiro iflìilio a grsga, do que fclhe ouviflTe a d c d iin a ; Sptriiu Santo nphtu i adbucexuietorrMrts /i^<<ifigamoso fcu carainhOjimiceiDQS o feu eftilo; & aiiìni prim eìro,que tome o thema pera o fenDaOjpe^amos a gra^a pera a favor.-ìì&ì Maria. Volo T H E M A . utpyotm m des ìnthi in difco caput loannis ^aptìjìi^y & contriftatuó e j ì ^ x propterjusjuran du nr. ^ propter ftm u ldtfcu m h en tes m lutt earn c o n trijìa re je d r^^íJJofpí~ culatore pr^ cepit P ie r r i caput ejuó decollaVit a m i, Marc.6, F l O Y o cafo(diz o Evangeliíla S.Marcos>?quecftando e lR e y H erodesem hü íoÍ€ne,como piofano banque te,que no día infeliz de íeu naícimcnto deu aos gran, des, «5c M iniílros de fuá corte>entrou adan9arcó deícnvoU tura húam c^a filhade Herodias mulher adultera,íobre inceñuofajílj efquecida das obriga^cés de cafada,feguio ilíci tas affei^cés de H eredes com injuriado prim eirc thabmo. E como nos bailes achaíTeo K t y lifonjasjq ihe fcbornáráo o g G Íio , defcuidado da M ag cflad e Ihe pronieteO)& aínda fegurou ccm juram entO jquetudolhe daría quanto pedifie em fatisfa^áo de feo agrado. Aconítlháda ccm a n)áy a fí* l h j , & achando fer aquella a ocafism era que o odio,que ao Baptifta tinham fepodia legrar oatcxecucaó de Ibe cortara cabera,a pediraó.Moftrou íéntiméto Herodcsjou foíTe verdad eíro,cu fingido,mas per nao faltar aos sgradc s de qué pedia,& liíonja dos afliftenceí,iDíindcu que íe coftsíTe a ca bera ao B jp tifta ,q u e neíl'e tempo cílava prczo por decreto do mefmo R e y ,a diligencias daquelle o d io .D e fie E v a rg e . lhori»óaspalavras,que tomey por ihenii^ino dífcurfo híremoj defcubrindo os mifl:erios,& nos miflcrios a d cd rin a íem nos afaftarmos do texto. Co* Com ecem os p e lh priraeira palavra do thcma;ro/o,quero empenho,e delibet*a9aó da v ó ta d e .E de que era eíTa vótade de hüamo^djdc hüi muIher.Que pedia eíTa vótade ? a ca bera do B 1 ptifta. A quem íe iotimava eíTa voDtadePa e lR e y H e re d e s. E q u a l era a caufa, que m oveo a eíTa vontadc/' D a parte d¿ m o^ ao odio,da parte de H e ro d e so a m o f. Sa* Iom é,& fua máy Herodias queriao muito mal ao Baptifta, p o r iíTo oquertam ver degolado .’ H crodes queria muico bem a H-írodiasiSí a fuá fiihi por iflbtivcrao cófian^ape. ra Ihe pedir a cab era.D u ai voutaJeS coflcorréram aquii & ambas milito m ásxoncorreo a vontadcde H erodes pella aíFeigam, que tinha a Herodias, & coDCorreo a vootade dd H erodias pella defaffei9am cinhaao Baptifta Deos vos livre de más vó tades.H em uito peor cerdes contra vos hüa vontade má, q hum encendimeiuo roim : porque oentendimento ainda que roim:podei!o conveDcer com a razam ; á vo n ta d e co m o he ccga,hüa vez empeobada n i íem ra z a a d o o d i o líam tem liJZ, porque nam tem o lh o í, pera v e r o m al.q u efd Z , & aífim vos faz to d o o m a l que pode. D j v i d quando diíTe,que achára eícudo, 6c defeofa na vontade do Seoh or declarou lo g o , que era boa eíTa vócade fcuto konm V9 ¡ütatis fUte cotñnaflt no/:ctaro eftaLfé era de Deos. N a o fsi íe cá acharéis vo ta Jes,que fej t m efcudos pera de fen d er,po fqu en aó íei,fe h i entre os homés boas vótade*:, Pois fe íó h ú a vótade boa he efciido,que noS repara o golpe jcu io bQfíavolumatssj as que forem más, qfet'imíferácn c ú telo-, que corre em Herodes pello crédito,no Baptifta pella cabera. A vontade eftragada com que Herodes fe afl^ígooii ah íía mulher có tra to d a a-lei natural, & divina,cortou peL los decoros da purpura,& crédito* da peíToa,a má vótade» queeíTa mulher itiiha ao B ip titta c Ó tra to d a a le íd a razáo» cortoupc-Uos pervilegioS da inocencia. M a s eu»nadeftranho tato em H ero d ias o querer execusar fe w odio cótra o B a p tifta , quáto em H c r o d e io t e r lh e tam tam entregue a v o n fa d e ,q dèn*e por neceiT?r’o odefpacho do que pedia:porque fupofto^que H ercd ias pedia injuftamente,ach*vaiTe tam ie i;h o r a d o a lv e d r io d t R t y , q ntfta fojei^amfuodava o le u r e q u e r ifn c n t c ;& n ió h c m u u o ,q u c hüamulher fe arroje a q u a Jq u e r m aldadeco checéd c o dominio,qiie tem no cora^am daquclle,por cuja cotta cc rre o d e fe rirlh e .P o rè m q bum R c y . q u e h t m M iniilro , q h u m homem fc iogeite de tal m òdo aos imperios de bua mulber, q a voncadéàefta ieja arbitrodaí acjpcésdaqitejlc^,b<'gfà** de miíeriavgrádela(!iina:1a vai a ji]Í^Í9a,láv¿y a verd ad ejà vai a honra,là vai aconcicncia,6¿ ià vai finalmente a alma»* perdeie a ju fti^ a ,p o r q u e fen&ó faz a ningué;pefdefea ver» dade porque ie q u eb ra a palavra:perdefe a hcnra, poit^ ic defacredita o h-'gar,6i mais a peiìbaiperdcfe a conciencia, porque fe offende a rs2 a m ;& perdeie a lim a ,p o r q Ìe perdèraótodas eftas coufa$.Pi?recevoSiq nao he grade mííeria eítd,& grande laflim sj’ ora p t r g u n u y a t I R f y S a la n à o , Como Ihe fo y có as entrcgss, q f t z d e i u a vcntade a quem d i e q u i z / & refpondervoiha c o m o capiiulo undécim o do terceiro Jiv ro d o s R e y ;.P e fg u n ta ia Saniam,corno fe a c b c u com osem penhos da lua Dalida?& refpondervosba com o capiculo ftx to decimo do Jivro dos lu iz e s . P e rg n n ta y a aquelle d e fg ra ^ ad o R ey d os A rfirioscom o ib i f o y c c m é e , m ira m is/& relpondcrvcsha c o m a laftimofa tragedia de iua h iftoria.Pergu ntayagora iR o m e fiu o a Hciocte.sccm o Ihe f j y nas aiFeigoens de Herodias ? & j e í j ondei vo^ba com cite capítulo Sexto de Sam M arcos,& ccm o capitulo decimo do liv r o decimo o ñ a v o d e lo fe p b c .E ro d ístftas injufti^as, todas eftas fe m ra z o e n s,todos t fíe» m ales, Se caftigos d e q u e nacéram? d e H e r o d e i fe f o g e iia r , ccm o OS mais , à vonfade de hua mulber» quero. V f m cà mulber > porque ha bum R e y de cortara c a b i l a a bum prègador E va n g e lico , q u c i t m por obriga^am .íi <■ fficio periuadira verdadt* porque ha de condeiiar cc mo reo, a quem a quem fó c rita ' de advertir ao p o rq u e h a d e caftigar o ferviço , com 3 fe fora cif^uça ^ porque ha de dar à innocencia o caftigo , que fô fe dévia dar à culpa î’ porque ha de f i z e r H erodeseftastiraniasvef* tas injuttiças, & elles psccados f A todos eftes porqvïes refponJeH-fro'iias cô hüi fôpahvfa,F<?/^ quero; tudo iiTo h a d e f i z e r , porque afíitn o pede a mioha vo.ntade,^tf/(?. E x ahy os eíFeicos de hüi má ven tade. Poré-D eu Boto,que com eíva vontade far ma, aínda fo y p io r a de H e re d e s.N iílo de más voncades ha efti diiTcrêça no mundo,que huis faó mas,o utrasfaó piores, porque húas r . 6 nunifeftas,outras diííiinulidas: a de H e ro d ia s fo y n>á, mas foi manifcfta,a de H e r o d e s fo y píor, porque foy dilíi. mulada. E q u e tenhjíscontra vo» h ú i vontade r a i, porém deél3rada,nam h s o m ayor m il',porque vedes don-de íe vos f=íZ o ciro ,& podéis fugir aelle.M 'iS que tenhiís cócra vóí h iu vontade pior por íer en cub erta,ih yeftá o mayor dam» no,porque vos acbais com pelie deovelba, &.coraçam de loba,\ScrK>voíTodeícuido fe lo g ra o feu cuidado. H u í m i voncade encuberta pouco,ou nadaÍhe filta pera treiç^m-, pera ;deivo.íÍ3.Qiie chegueluHas co m o ícu lo de amifade,<k corsç.iô de inimigo qm oftre ílaal de paz.trazeíido rro peito •a reioiuçam fementida de entregara feu M - ílr c , ah íadas^ que é - h u a j traidor. Q u e di^íarce Caim nos la ç o s'da irmandatée o veneno dDCoracim ,& tire a vida, i A b el entre dii^fî x u laço en s da vontade, a b C a im , quee.; hum aleivoTo. Q iiem defterrárado mu'odo eftas-v'orítides o cc u lra s, eftes coraçoens encubertos,que tantas,&: rao grandes temrazoSs cometem,fem cantra ellas haverreroedio,porquefenloco-, nhecem-Mas íe pera ellas n a a h a n tñ e mundo remedio,ha« verá noouEro'Caftigo;Sc nao íó h av erá caítigOj fenáo, que haverátam hem remedio,pera íe conhecerem-, Jji áte cúmjudicabis ID^us oculta hominum. N o día do lu iz o , dÍ2 S im Pdulo^que ha Déos de julgar os peccados comccídoS j ^ | i I <îos pellas v c m 8 d c s c c c u lta s .fc .p o iq n í ó d i2 ,^ julgarà tábem os peccádos com etid os pellas vofitadcs marlífcíia^rc-^ Ihay.-as voncadtS maniícft^s tam bem he c e r t o , q íe h^mde -caftigArípof^ náo haverá d tli£ lo ,q naqüelle día le n t o Ciftigue,porq-ue lia Déos de íc r c juÍ5::mas efta^(deixaime alílm d i z c r j v a ô j à d e c à ju lg a d á S ,p o rq n e fte m u n d o fe conhe<.e. ra 5 f^kotilhc fô ôcaftigo.efTe Ihe^daráo naqueH edis.PorS as vócades o c c u lta s ha^o de fs;r caftígadaSj^c h á ó < k fer ju lgadas pera fercm conliscidas, p o i^ com o óó mundo ícinao c o n h e c m , í i a ó fe ju l g d ó p f l h s q fá<>,nem íe Gaftigaó pello qu e tazcm : pois tudo iíTü,qcá ihei fá^lrou no mundo ifíb esráó no día do ju iz o ,p o rq u e as h i D e o s d e ju lg a f dádcas ía conh ecer pellas qforáOí& as ha de caftigar f t Ü o q fízcraf>* juaicabtt Deus occulta fe ifto ha de fer aííím noóut r o m undoinaó fejaó n títe as ví íTas másvcr/fadcs c c n o a de lu das,com o a d e O i m CGtno a de H ered es,'q f o r r ô e t :. c^tkas,que fa ra ó encnbertas^de mal c m e n o s , í e j í ^ c o m o ff y a de H erod ias,q le e ra tn á era defciiberra:queriaiDal &o Biptifta^ qrialhe tirara vida,m asdao e o c e b río e fta m á v5. tade,deu a c o n h e c e r ,d c c h r o u ; y^loutpretivus dej fnthi cn^ put loan nti q u ero ver df^oU do eftc b c n é.Pe^gue. m osdaquijSc vamos por diaTiie c o m o tb tm a. ta p u i leannisB opttfiie.^c o intento defta m ulher era, q morreíTe o Baptifta,na6 bift^vs^q fcfíe cóqiúalqnér outro gí'nero de m ortcíque havendo pera vivcrihú yo caminh<j, pera morrer ha muiros vta tíi dui%^ ad piM^via bú so cairiiiho,díz,que ha pera a v id a ,& tíTe muy cítreiro, «C pera' a morte,íiinda mal,q tantos carembos ha ,& largos. Póis fe caneos caminhos ha pera arm®rte,fe pt r muitos m r dos fe ju o fre,ieastn ortes üinda violerita»,cf m o efla fc y.fft podem,e GcftumaóeXGCUtarpormuita* mancirasíp-era ma tar ao B ip tiílía ,p o rq u e Ihe Róó aír av^t íTífia o Ccr?’Ç o 1 úa efpada,huf lança, cu hü i fett.^ift ríáf; de eorrar a ca'be^a bum C u tc llc jp o iq h a d e fera c a b e ra jíiiíís,q aocciB Taçaô r3g :.6 o go Íp e?D ire i:c ¿in o o in ten to d 2 H.erodíasera tirara vid a a o Í3 íptiít:i,naó h iv ia de fe ro golpe ao coragaó fenaó ác ib f^ ijp o rq n a cabc^amais q u e n o c o f í f á O t r i Z ' a ü B i p . tiíla a fu¿ vida.En me declaro com aquelle fpiraculo de v i da,que D -o sc o m m a n ic o u a Adam^ Form ou Déos ao prinitiro homem-, quizlbe com u n i car fpiricos vicae^jgi d iz o tt xro, que Ihe poz efía vida no To(ro,na cabc(^x:lnjptravtt tufactemejus fpir-aculumtUarái^Ava o notou a q u itib em o P. Mendonga, que nao pez l)eo5 a Adam a vida no cors^aó, feuaó ua a h t q \:T<¡ontnmimo cordis (srcanofeá in ex frema frontis domicìlio hommis vt<am divinas arttféx coilosavit. Pois qua miíierio teve porlhe na c a b e p , & nao em o cora^aÓ.a vid a?P o z D ¿o sa vida do homé na cabc5:a,& nao em ocorag^ójpctq a quiz negar àvó cad e,8c entre gala aoentedim cnto. lá íabern,queo lug ir, q ieatre* bue à vócade he o cct?(^í6 , 9í o que fe atrebueao e a i c J i meco biC a c a b c g i.Pois a v id a d o h c m e m jd iz D e o í , n . ó h e bem que morre no lugar da vontade, po clj nao c ó v e ,qus a vótade í?ja a que dé leis à vida,porih»re no lugar do eiitendímento, per.i o encédinncco agor^rerne.E que bem goverDada,&bem lograda a vida pellos d'fVamesda rszaói, qucm regula a vida pello entendiméto,n 3 Ó fó vive bé,mas v iv a maiSjOu vive bem duas vezesjbrm,porq'iie melhoraa vid ajb é p orq multiplicaos arrnos.O Profeta R f.y p e ra c6ífg u ir h ú a ,& o u rra coufa,o quepe<lío a Déos fny, que ihe deíTe encendimento; IntelieSlum dam ibi.ér vivam i porq^ieachou,que no entender ch . íiílie o viver: que pera viver bè,era ncceíT:<río enteader m :-lhor,& que pera vi^ermais, im portava muíco o cntendiméco, parque so o eotédim éro Ihe Dodía ecernizaroj annos de v i J a : & nao fe enganoa, porq aíHm Ihe fu c c e d e o ,^ anuos (ptemotin mtntthahuV» logfc-yf dizelle mefiTJo no Píalm >7 6 .} lo g fe y , *51 cóf^gui an. eternos de vida por b en efício do enrédimento: í « H iO -e a te a Jim é to Ihe muldplícou os anaos,lhe ecerniz* ’u a vida. lï víd3.L''gra6re moiros í.nncs>viveíTe por etcrnidaces.qnsndo ÜVida fé regula pella razsô fe governa pello entédifr;éto annos atemos tn mente habut. E toda eíTa duraçao de éneos fe ariíca,toda eíTa melhoria,6c ecernídade de vida fe perdeo quando difpoem ogoílo,qu&ndo governa a vontade. Em qae vos parece, que cítcve a defgraça de Adam na m orte,que incorrec^em nenhúa oiiíra ccura,efteve, íenaó em obedecer Adam ao g o ílo ,c & fatisfíi.zerá vontade, co. médo da fruta,que Déos Ihe prohibíra:cínhalhe D ees, pe. ilo a vida no lugar do cniédin-.éco. Irjfp v a v iiìn Ja iu m e]us ¡piraculum t'?/<e,&que ít^z A dan.?trocoulheoíugsr, go\er* noua pella vontadcj^c ficcu lo g o m ortal, porque ficou lo. geito á m crte.A razaó d izia ,q u e fo ííeA dí;m obed icrte a D éos,que guardaíTe o prcccitc, que Ibe pu ¡era pers vi\ <.r etern^mente.O gofto convidavao a que ccmc íTe dsqut I k pomo, fati-fez Adam ao go-fto,obedeceo à rc n c a d e .E {fuo que defateudendoa r s z ? o ,& acudió ao gcílojdefm snchcu a vida, & incorreo na m c r t c as eternidades de vida, quc Ihe havia de confervar o entenditriento , Ibe deíiruio a vontade.O Seneca diíÍe,^ feo) enrcder ningué pedia viver H oc feto nemintm p ( ¡¡e vivtte.qui f j i /flpííR/Wjpciq oentendimento íabio era o melhcr inftfuméro da \ ^ ¡h a c e u t tilítmum vita tnfirumenium.^c^wc lendoo juizo o n'ieíhor mftrumento da vidajque tendo a vida rao grande dependen, c iad o entendimento pera fe coíervar.íejsó nc mundofás os q queiraó viver por conta da vontade,queté com * vida morcsiantipatisieu me perfuado^q deve aífim acóte* cer.jporq devem fer no mundo pouco.s ou renhuusos entc d id o sp ello menos osnecios cirftumr.ó fer os n\5Ís,Jiüífo. rum mfinttm eflnumerus-, he grade,be íí fíniio o numero dos necios,os difcretos faó poucos, q naó fszem num ero; por iíTo foótáDtos os que de'g o ve rn io a vida pella vótade, & taó p cu coí os que a re g u L ó pello € nt^endimento. M a s n a ó h c c íla a m s y c r qu€ÍX3 que eu tenbccctra os Bi necios, necios.a m y q u e ix i h i, que fen^ócotttentem os necios com regular a vida pella voocadc I'enaQ que p o r e lli quei^ F5Ó tambem regular o entendim ento,quea encendiraento Iitongee,ac ande asordes da vótade.AÍgús. tiveraó p eraíy erradáíréce.q as pcn;asdoinftrno>ouasn'aó avía de a ver,ou h.íviaó d e a c ib a r .R d ó d c ruceo pro poríbes eíte erro o entendimento?S.Agpft'inhoo áxñ^'íiHoc^ipfifui co'dútit ju fp i^ cáturftmpumiaié- fal¡A. fuis pétduti n.ortbus palltcé ííFeí^oados a fuas cülp2SiteFni<»ó as penas,entra o entendím cnto,& porliíoD gearavontade,cré,q ou as naó hadeha^ ver,cu n a a íe r á ó eternas.Oticrosnegáraó faifa mente o jui2 0 ,& relurrci^aó fiiiahSf iíTo porq.'^ ?,oeo,quodcuptuntiXQÜ* pó.dcS>Gregorio N ic e a o tp ro eoquodeupiunii^ optantyCPgú ta*íOngj/¡¡htfingunt:por<í^ tr a z ia ó o c o tc Jím e to acraz dogo* ílo éc fingíaó naquere o qdeíej^ava a v ócade.E^^sahi a rtií^ nha q,uei)ta,q de a vontade lty;>nsó f ó a vida,mas tábé ao en tenJím en to.q ai havía de g jvernat a cimbas.Ah necios,Cj; ides muy errados perdéis por efle caminho a vida,&: mais o entenditncco.Aprendci de Srloaó,que fioy muy enceudiJo, porque fotíbecom por a ví<ia,& maw a vótade pellos di£tatiics da razaórlede todaa hiftoria de faavtda>schareis,que naÓ.ouvej.ufto,q tácofea)iiftafrc na vida c 6 as. k y s da ra z - ó ‘ & d o cncendimentoyjccmo o B^ptift^sr^xeedeo atodos na- v^klft,porquea rodosexsíeíko nc^entendimeto»foy muy/ cmcndido Santo o Bap tifta,& tam^emédtdo L y , q primeiro>que naccfle,j¿eEa intelligf nce. N « ó h eafíinijq as aínda o Ba;>tiíla eftavran© v & r e d e fuá m á y S a m a lz a b t lj aínd a.n .ó ep a nacídoao^mundo,,aínda naó avia fa yd o ah iZ jq u á d o já h ziaó nellfros aeertos de en tendido reconhecédo a íe u CteádortExM ltavií infásm^uar^r e ju ff iftb foy;o m eím o,qoe ÉeFÍntellfgente,príiBciro q chcg íTe a fer vívente pello nacim éto^diz Iwnvexipoífítor grave deft:e EyágcJhc :£ ;r ^»■coUt^iíuryquodioanHts non folü: m u U r » fu m i’(flK M tfifo íu sJ(d ítiÁ m illo u ié ir a m n es eijmue~^ tifi. n . . w /;a n tc c ip o u o u ro d a ra ra 6 a o u fo d a v id a ja in d a o Bapd*ita naó ufava da vÌd a,p oiq ainda naó nacèra,& j a ufava da razaó. porque ja encendía.O que grande,ò que entendido Santo! que aifmì amecipa o encendimento á vida, q h a d c leguir a fuá vida ao feueniendimécoínaó traz ia a vida no cora^aó,porque anegou fenTpre á vo ntade,trazia nacab e. 5a,porque a reguJava ^elk) enterrdimedto^rn factem ejujfpt^ raculumvtíit. Eys ahy porque H crodiai Ihe pedio a cabera óegohdíyCapuí Joannts BapiijitCy porq ccm o Ihe queriaen. coatrar a vidajbufcoulha na c ab era,q u e e ra o lugar em q Sam l o s ó a crazb,porque era cíTe o lugar do e n ten d im erCo,Bem que por cec efla cabera do Bapciíta, aínda que Iba cortaíTenn,nem havia de perder a vida porque o meímoentendim ento,qJhe d ifig k os paílbs, Ihe havia-de dilatar oselpagos daduragam. E i conirtjiatuí eji Itex propter jufjurandum.Vcúo Herodes^ que Ihe pediaó a cabec» do B3pci{ta,mcftrou, cj fe e n tre ftecia por amor do juranTento,queiinha fcicode dar quáto Ihe pediíTfim.Efta triftczi, & fentíojento de Herodes diz o Doutor M axinKída Igrc/a Sao tiiero n im o , & c o m elle Anfelmo;B^d3,Caiccano,&ouEros, 4 n3Ófc^y verdadeiro, fcnaó ñvi^iáoiDiJJlmulattr mentis fudy ^ arttftx homicj/iyfui f^ifitampnffere^as ínfactefctím iafiUam bahíret in í. ja v a a morte ao B/*pt¡ftía,maivaIeuíe do juramento,porq o tirarlh-eavida^pareceíTe virtude;& naó volancario: quetia q cfía iajuítÍ93,eíTa malda.dc,eíTe deliíto^'eíTe peceado pareceíTe mais obfervancia do juramenrojque m aliciada v6tzdc'.Ná[panfe fua\fed'jtiratf¡é:tt coaBas loanntmviás^ tétur occtdeJfeX^c fe fagaó as culpas jComo culpas, podeíTe* fofrerimas-que fe fagam as culpas-comí capa-de vinudc.naÓ! he pera diffimular^ T odo s quantonormencos padéceo CHrifto Bo te^pode Íua.paixa6> todos quanto&agrsvos Ihe fizeraoenrao os lu. deQS,codos^lei?ou: ccm multa paciencia) £c íofrimento» ácnenhumi B*3nhati r^íquíixou.fenaó da bofetada que Ihe áerara em caía de A.nnáz,<7«^OTí f«í/?j?outra5 rauitas Ihc deraó em ca fa de P i l a r o s , d iB an í etaUpa^SyiL fobrc ellas a^ouces,efcarneos,eípinhos,cfuz,6c de nenbu deftesagravos íe moílrouqu eíx o fo ,s6 fequeixou daqu eü e.Q u al íeria a razáó.'^ a raz a 6 fo y:p o rq a q u ella s enjurías,foraóagravos, com o agrav o s;a b o fecad aem caíad e A n n á z ,€ ra agravo com capa de razáo.Acabou G h riílo d e refp^jnder ao q A n n azlb eP erg ú tára.levantou facnlegim enceíi m áohú de fcus Miniftros,& fazendo a Chrifto cargo de difcorcez na re p cíla .Ih ed e íl carregon no roftohüa bofetadí://íffcaíííe cúmdixijfei'^mu$ affifleni mtnijhorumdedit alaf>am le¡u dicm nfic rífpÓ.ia P en ti. ^í/?jíTímreípódeisao Pontífice? arguyo em C h n fto a defcorteíia pera neílafu ndarrazíó aoC iítigo, cobrindocom capa de z e lo a malicia de feu atrevim éco.E em quáto C h ri fto vioiq Ihe faziam agravos,qve parecíam agraves íofreo, náo fe qiieijco'jrporém com o vío*q a oíFeo9a trazia c o r de razao séater,n áo a pode diríirnular,queixoufc ¿í/j'^Exsahicim bea q u e ix i.q hoje.renho de H e r e d e s ,& a q fe pó Je cerde muitos,q oim itáo a elle. Q ue queira H e red es disfra^ ir 0 5 em oenhoí maliciofos da v’oncade com o zelo da religiáo.pera q a 'c u lp i n aopare9 a culpa fenáovirtuát^né ]0onte fua.fedjuramennco!iUusreligione,ioannemv<íle^ returoccideJJ'íi^ íeja tai a m ilicia dos homés, cj h-ijáodeque* re r,q u e o s feuserros,náo paregáo erros,fenáo acertovJ que osfeus defeiroSjípiregáo virtudesíSc oao péccados'q a paí‘ xáo refinada com que fjiáoicoin que votáo , com que pro' cedem n j í meterías,nos tribtinaes, nos coníelhos, pa-fegam mais p ro p o ftad o ju izo .q deli.bera9áo da-vontade: q o sg o lpes^qiis dáo pslU m ío do odio, pare^.im d id os pella n^áo doz-^blh? 3 mayor lem razáodo roundoj porque he a ma* yaí maldade dos ho.tiiens. L a eftaváo N .iá ib ,!k A biñ-fizen :^o aD eoshíííacrifícío, b iix o u do C e o h a m L g o , q os abrazüu,6ccouíum io a sm* bos; ho^.’. EgrfJJù[^tiei^nisà dominio detoratii facrificar a Uecs he culpzrjà fjz e r holocauitos he d e L i ìo f pera o fiicnficio viugà^ajpera teréos holocaoftos caftigcivingan^a q dàmorte,ci>ft!go q t ir a a v ió ¿ io texto folta a duvida nacauia cb c a flig o .M fria f fant h^adah^ ^ Abm cà fifferreni igntm alienum tn cofifpeSu Domtnt: foraò allim abrar fados.foràoarfim caftigados , porqquii'ersó f^zerac9ao de facnfìcfo có cucro fogodiiFereotelio qccnvinha. O fogo Gom q i e h a v ia de iac rificar,era fogo q D eo sn iid a va fé tc¿maiTe do mefmo aitar, Ìg n h ex eociem aifan erm & por eftfi fogo fc eniéde na Scriptura Sagrada o zelo aictndeiur velut ignts T^elus iuus^po^^QÒ o z e lo da honra de Deos fe deviao, & devem fazeros Ìacrificios-E que fizerao N a d a b j& A b iù qiicimáráojíacrificáráoa vid im a ,n à o co m aquelle zelo,fé* nao com outro miiy difFeréte,?^««»* altenum coni hum zelo muy alheo.doq devia rer,por iiTo os cailigcu Deo» tao ri. guroiamenLe,nùo pella obra do facrificio,íenáo pella difíe* ré^a do Zvlo,»Rí!r/üífuut cum offerretti ígmm altenü.^ó,o fofre D eo s,né he pera fofrcr no niúdojíj fc degole avi£biíT)a,qfe executé viogá^aSjqfe queirao encobrir os ímpulfosda pai* x á o propriacó a capa d o z t lo d a hora de Deos,cu do pro* xim o.A hhom e,q fe ce exem inaréo zelo,haíede ver, q náo h e z e lo d a íg r e j i'o m o o á tsiiiQ T ^ i^ n ü ex eodé altari^ Icnáa he z elo m iiyalh eo,d eto d aarazáo ,t|ffí a/ií«á,E. q por fer muyaiheojVé a fermuíto proprio,m uy alheo do férvido de Deos,GU do Rey^ou da patria,ou da-repüblicaje mu ico pro> priode tua p aíx áo ,d eteu odio,detua má vótade,pO'Cj que rcsembucarelTa malicia pecamínofa c o a capa do zelo vir* tuofo,com o fez lÁtiúátS^cólrifiaiuselt ^expropter y jíj ■.tadiiT ^ è fp ò ie ¡ u a . f e á j t i r a m é ú co a U u s r e lt g io m y lo A f.iv id e r e iu r o íc í “. íÍ!/?e. R e fo lv e o Herodes a final, & fahio com fentenga de mor,' te contra o B iptifta.‘ /^#ríí|5/< afforrt caput e ju sM ^ i ouve nc* ftas feoté^as m uitasnülidadcs,& todas grandes: redufamo* ks_a tres,quefrt6ascapitaes, Aprimeiranulídade^ f o y f e n ' tr o c e a r H ered es por re fp e ico sp a riic u h re s. A fegunda, c 6 . denar ab u m innocente.A terceira,coodeD aIo i’e m fer ouvÍd o .M o ftre m o s e íliS Qulidades. A p r im d r a n u lidade,4ceveefta fentéga fcí ^ ad-cu H e r e des por rerpeítQS:diilo afíim onoflTo cex toiProp^ur ^mn^ d tfm i&í»/«,porcompr 3 ¿c ra o s coñvidados^/«?/ eetm c^ntrijlat-n, &;por tia6dergóftar aH erodías/fahio c6 fenré^a de morce c o c ra o BiptÍfta,frífff/»''/ affen caf^ui í j a í . N i ó ha m ayor nu, lidade^q efta.'mas naó Ki nenhúauiiis u zid a, u zifc muico n o m u o d o efta nultdide.pfoteftando F iU tos,q n a ó a c h iv a caufa pera condenar a Ghrpftoí^go «o» tnvenio tnto caufam: alegáraóihe Com os re fp d to sd c C e fa r ;á ’< bunc dm utti non es amfcusCafanít^tqMtTQH con fefvar có C e fa r aoiizade, h a veísd e crucificar a efld homem,haveis de condénalo por t e f p d t o de Cefar,e fenaó,nao fois amrgo. L ^vou íe P ih to s deftes refpcitos, 5 c entregoü a innocécia de Chrifto aoodio dos ludeus.* F th n is aut$m (umaud((fet hos ¡ermones, adtixit f o ’ as íí/ ’« w.Qjácas coüías malfeicas fe fazé no tn ü io por cf. tes rcrpeitoSjporeftii amifades/íenao cn u ificais a cfte*na5 f j i s am igodaquclle.Q lácas fente^asinjuftasjquícosdefpu* chas erradas,qtúcas violencias,& quaatas feinraz^ é fe faz e m c a d i d ia por h ü ia m iía d e .p o rh ü rsfpeítc! pirecevoy, que riaohegriTTdenoltdade eftade qu alq aer proceditriéfo, onde fc h z htí j coafa injuíti por refpeítos par£?ctrlires?efn havenda reípéito, i¿i-y asac^üéspornullAS, & p orerraJas. A i n d j ^ defua niturez^ ftíj* haa hCti^accam pó Je aconte» Cer,^ f melíior náoa fiz e r,q fa z 'la por aígtim rcfppíto culpavel-Q nlquer aítode-vircudede fü . rtaEurezA h ebom j ñingaem o duvida.-pois vede o q u e n a s virtudes acontece. D ar eíraola a?> pr^brí; he d-;várrttdc niiiy exeellcrit-->5c com tu io*fe d jis c-íT-i t-finoh,porque vola vcijam dar os ho; met»':,ná • he wirtade,-he vang1or¿a.Há.i:íüfcipUua, hú cili' cto.htí n q',iil.j.cT-í^,otlGCo.a£lio:hoHefÍ0 de penkc-, G ia > 2 virtuoio.at k : a?íiiari;(>:fe bz^is^^^íTejeja zcis Z^ís effe cilicio,fe tomáis eíia diciplina,porque vos tenbáo os homés por peniteDte,;náo he virtiide,he hipocrefi 3 >& a hipocrefia he peccado. í ’ois íe o s a t o de virtude,quando fe fa z é p o r rd p e ito d o s h o m e s j p^iTaÓ de v irtu d e a fe r c u lpa;ás acgocs iojuftafjq fjzem por re íp e íto d o s homensque feraó?raó todosos males ju n tos.E m bü &£tohóntíl:o, quan d o fe ihe troca a naíureza em vicio cometeíTe hü íó pecv cadp,porqueíe,faz- hum sò n ial;n as acooés-ÌDÌquas,quando fe fazem porreípeicos.com etem íe muiros p ecad os,p oiq fe fazé muitos males; pera prova diílo, rjáo quero msis f 6derar das virtudes, a eím ola,éc das maldades,a de Heredes. D a ií hüa efmoía so p o r eoofeguir entre os he mens cre^ ditos de e ím o k r deixa de fer virtudcicóm eteílesopeccad o da vangloria, mas nao ofFendeftes ao pobre, íó a vos fízeíies o mal. V am os agora a H erodes,H erodes por refpeitos par ticulares madou<^ fecortaíTea cabe§a ao B a p t iz a ,& fe z n e j ftaíi-írgaó muit-ps males,muitos'peccados; quiz q foíl’e m o s Gjucros compiácesem fe u d e líA o , com o^dvertio h ^ á 2 \VuU omnes [celm s fu i e¡fe cdjoriey.^m ^o oíFcndeo ao proxim o,eys ahi'pecadocótra acharidade;códenoua innocécía doBapcú fta.eis ahipe<;adocptraa iuílí^á:M al pagou os beneficios da docrina^q devia,eis ahí pecado de ingratídsó.CortcuIhe a cabera por íé cóíervar ñas affcigcés deHerodiaj/eisahi pe ca d o de fcan do lc;cffédeo fea fy,po rq cíFendeo aíüa cocicj c ia ,e isa h i o u tro p ec a d o .D e fc rte qem h ú a t ó a c 9 £ 6 f f z H e rodes,muiros naalcsjccmeteomuitas ciiIpasiTys s^y o q h e c b r a r porreípeitos,^ro^.'#r fmul¿ii¡(úbcnfes^iuúo\{{ouc\.\yiQ c ó fig o e ítin u lid a d e , tatos males ,tsntos pecados ¡untos. A fegunda nulidade,qteve.eíla fentencadiziamos^q fora ferdada cótra hum innocente, Pergunto;que f e z o Bap^ifta p fr a H e r o d e s o prendc^^& cendenar à mortepqiwr^/fíí/í/ €nim Íoa?m es ■Heiom:noT 2¡icei tibí ¡jcbí^g úxorím f t aíts íur, 1: fo y acau la de iua morte d i ie r , & fa la rv c r d a d tf.T á ío q u e o Bap tiíta defcngaiiOu^Hefodes,tátoque Ihc n..C f^IoL à voC rade, tii(?e,íí3golh*quÍ2 tnjí,Iog > íh icev‘eo:!ií>.'|y2f6céqhe deft* ^ a - n o murt.Íí).faUf.verdáiíe; partíce ^ rti6 íobor^ ú.3ít i Vòatadèiou* aVíá^dc iifoageát o g o ílo / o iia v e H de tfer paCtentra pera ftifrtr a torme-nía, porque fe naó ái v5tade^defcarregi (obre vos o odio > -Sc: m u iu s vezss o go!f>e. Varaci‘>áo cercei*roÍivto ios R e y ? , & vejamos o que liiccedcojao P fo feta M i- K'^ascom e l R e y Atab^ D efejoa AcabtóTfiir p^tíbr^a de afmas as; terras d a R 'i nioth G dáadjjurtí Hi quacrocencos Profetas pera coníuhar Com ellesefta refolufaó,, & f jraó to d os erradamente de hü; iñéfmo p arec e rá fa vo r do q Acala d e t t a v a . E c o m o defta Cègocio déiíe c ib é parte a e l R ' y lí>faphar f í Jí VÍfinho,Sc parente;pcrgijíicóü Ibfaphat^fe b iV ú a l ia ’g i m Profeta doS e b o f cob’ll quem fe podéíTj c o n fu lta ro cafo/’ refpondeo A c a b ,q h a v ia a lih ira h:omem,aqiiefti c h m i v a m M icheaSt ptsrém cIIí; o a b o r r e c k , & Ihe tinha.odio,porque n u fic i íhelifcm^^áva o g é te.rtó m filavii á vÓtadá: reMa.n^tviru>Híti-^ ptr^aè pojSUm^s fftterrà^riri I>!u^:fed e^o odi eum^qtiid non Pro. phetitt fntbt ¿oáíW.Eftranhido poré,8f p e rfu a d id o p c re lR e y/ l ’üfapintjtTiandoackjm ara NÍich5as;5c quem le v o u orecacadsjáííTe ao P o fcta, q o R ? y tifihadefejos de cóícguir a*’¿jtielfe ín tín tój^ òucrosmuicóà Profeta»,, cotrtqaem o h i v i a jiConíuitado,lh.o.aprovava6> pronoílicandolhe bom-fuccíÍr>,qite por Ufongear,,ao R e y elle o m efmo,que vo* taíTe co m o votárao 0 5 outros:JV’a7ijííw viro^íjutieraladvocait' iiufnM::^ b¿eam. iocuius eH ttéfum àHènsiecctfermo/iei Pfophet^ru. vrs^fútO: l^gihün^-z ptygdtc-anr. fit-e^go ferma tuus (imlts torum, io^utre'bana.Mi máior fem tazio q efti diz Miche^Spque deqüerfer A cab, ^ eü fig a o parecer dos outros,por faftifa* z e ra o feii-de^fej.odelle,^ ija de aco’m odar ao feu goíto am¡> Tiha cibnciencía, á íua.vontadeomeuenGendimeato/*’ q j a ^ d i z f ‘ r áquiI1o,q elÍ5 qu erj& naó* aquillb,qtt5 eu eutédcr,. ^ r q affi n fízefaó tfs maisp^íit^fí Dommus,^uia quodmm qutü» Doiñntt'sJios Uquar. Pois iíTo uac^vive Deos q na6> cy t y d ed iz e r, fe nao o que D éo s me infinar, que d ig a ; n a 6 f y de encontara raz^ó, e y de fa b r verdade, AlTm M i c h e a s ,¿ vós fülaisj & e fta is re fc lu to a f ila r v« id a d crP cii h -m v c s d e ptri4?girír. Ctie|;ou o P r o fe ta ,o u v Í o a propc fta do negoceo , 8c diílehclic o que verdadeiraments entendía’., porque Déos Iho inípirára, que f c y o contrario do qu eos quatroceíitos Profetas f^y^mcnte tmham dito. Pera a meniira, pera a lifonja achamfe quatrocencos bomens em h ü i junta.’ pcra a ver-dsde, íóhtim . tantos homens todoj f^lfos,porque todoS «nganaram , hum íó hotriem verdadeiro,porqíie fcum tá d ifle o q u e convinha. M a s por'que ocííFe,dersni c c i d elle no carcere,screcétáram lhe huas|áoutras pena«.* M u n te v u ium tjlum tn c a r c e r e fujimfaie eumpaneMihulaiioms iS aqua nn^ u jiu pois pcT ce rto ,que naiDcra raz^m aílim que fofle» que le tive íc odio a Micheas odi eum^ que o perfeguiflem p orqu efalava verdade, porque nao li^ongeava o g c ílo ,^ a í» non P üphttat mihi antes porque t r a verdadtiro havia fer amado« ^ Islaótnediréis,porque c a v e de fer o Evangelifta S .lo a m o mais amado entre todosos difcipulos de C h riíto q u e tan* tas vezes acham o scom o titulo de Emacio por antonomaiìa D ifcipuius áíU Bus:difctptfÍu¡,^tíem diU^that le Ju s X y tó t nacco e ñ e p riv ile g íc ?E m que íe tondou etìe amoríquereis íabcri CíTi que?fimdoufeoatT)or de C h r iílo na verdadede S J o a m fctm ui ^uta veritm ejl tijiim om u m eju ). y S lo a m o iu ito ama do, porque fc y m uito verdadeiro: tudo o que S?.m loara dizia era verdade,por iflc tu d o o q u e lc g ra v a era a m o i? f y m uito a m a d o ííitó tt;, porque era muito verd sdeiro , vervm efite^ ttnvnium ejusi defie antecedente naceoaquella coníequencia. Pois l e o fer verd ad tiro he o m ereciirtn to pera fer atnadoj fe falar vercade, merece por galardsm o amor: potque fendo Micheas tsm v e rd a d e iro , Ihe h a d e terod^k) Acabíof/í ífcwr.E porque ha Herodes d e q u e ie r mal C i ao ao B ap tílla por Ihs dizer a vcrdade , «on licef /(¿¿.Porque h i o p fc fíc a de Déos fencir efíeitos do odio noí rigores de hiia prizami wíV/í.'í verumtflum m carcerem.E porque ha oPercurfor de C h ift o p ad ecer as vioS^nciiS d o g n ih s ó , 5 e as riranÍ3S de hüa f e m e n il tam Prteüeptia^erri ^a/ffy¡íí. Por iíTa porque fallam verdade, p o rq u e nam enganam ; que eíía he a íem rezam do mundo. V os queráis pera cam oshomerjs maior culpa, que^falarverdadeí^ he confequcocia, injufta fy, m asm uito certa: íois verdadeiro ? pois havets de íer malquifto . F o i o argumento, que Sam Paulo fez ao* G ila t^ s vohis fa B u i fum vsrum dicens vohts. Eu { argum eaío o Apoftolo ) falovog fempre verdade: Verum-dÍ6 ení v.Bbisj cys ahy oentecedentej infiro logo, que m eaveis de tratar como in im igo , ergotm^ micuív&btsfaÜusfum^ eys ahy aconfequencia : íou verda» deíro vtrum átcen^? logo inimigo, ergo inimicus?' que os que mentem foíTcm como irVimigossborrecidos,era muitoju-» ftotma« queó» quefdilam verdade,(ejam odiados,nao ha'ra* z a m ,q u e o ío fr a , mas tam bem nam há ra2am,que entre os homsns o perfuada, porque fe trocam no mundo as maog entrea verdade, Scmeíicira de tal forte, que os verdadeiros tem'pDr coprefp^onden-cia o odio.* os merycirüfoü levam pos fdttsfagam o am o r í o am o r que havia de primiara verdade, favorece a m entira.O ’ que mentem nao ferá¡B os amantes, mas cuilumam f - f osam-ido 3 , porque le ama» & aceita no mundo mais a reprcícuta^am da mentira, do que a mefma vos da verdídt?. Ojeandoífaac o u v e d e dar aquella ben^ím em q u e f c c í fr a v a ii todas as veDEiiras.&f.‘ Íícidadeí,quiz farcala Iacob> .q u e era m.iis mo^-í, aE-'au, que e r a o m a t s velho, ro;nou pera eíTeeíF.-im húas pelles, acom o dou n as m o hü¡s v a s e m c u j o pello-disfarcou o que a naturezj palera naS maos a E íá u .'c h fg a u , p edioa bengamjSc com o líaac ara ce gó-, Sea quería dar a Efitu,pegón ¿ x i máos a Idcobpera cer* . . • tifí, tifícarfequem era: 5 í pello que achou nas m apSj& aîcsrçcu Da vóZídiíTedcíta maneira: F úx qmdemvox lac§b ej},fedmanus^manusJuní Efau: A vos he de Iacob,3S máos íaó de Eiaii, l í í o dezia Ilaac: agora digo eu . A sm aos, qu edizíam , que aquelle era Eíau,eram rnétirof¿s>i vo z ,q u e dizia,que aquei“ le e rá l 4 Cob,era verdadeira: o q u e diziaraasm aos era meutira,oque'dizia a voz era verdadero que diziara as máos. era mentira, porque as máos diziatn queeram d e E f a u , & nao eram, íenaó huáspelies de embrico pelicuiafquehadorumctrcrU dedit mantbus^ O q u e dizìa a voz era verd idé , porque a voz dízia, que era de l i c o b , & affim era, porque lacob, era o que faIaV3,E com tudo, quem vos parece que levou a bençamr* levaramna as máos:deu Ifaac a béçam pera quern as máos x pcdiam ,porque feguio, a reprefencaçamda mentira, & nao a vo z d a ve rd a d e . Affim, vos furtam a béçam as mentira' ; ^fíím vos roubam os premios osmentirofos, poríj aíy fe ama, & fegü en o mundo mais a mentira, do q u e a verdade.Semé* tis,fe lifongeais fe falais a vontade, fois, amigo, levais a be; çam.Se fois verdadeiro,fe falais verdadc,fois inim igo,ccm o aconteceoa Vdulo,Ergo immicuj voúis f a ^ u j fum¡v*rum dfsens t/ebis: levais por iatistaçam o odio como levou Micheasp¿¿‘ euniy quìa non propheiai mtbi honum’ E fü b r e o o d io levais o golpe, como fuccedeo ao R jp tift j, que porque falou verdade,« o« /¿«/«¿ap orqu e naólifongeou, Ihem andouH erodes Cortara Q.'dhç(^ipriecepitaff.erriuaput etus. A cerceira nuiidade,que te v e e ñ a fcntençafoy com odiffemoSjO n. 6 fer o B jp tifta o u v id o , riaó fe lh s permitir defeZ 3 ,M c ftr o iflo com evidencia nos termos do libello, qcoir* tra elle deu H iro d ia s:o libello íoy-efte Velo utproúnusdes mu hi caput lounnisBapiiJi(( : feji d e g o h d o efte hom.em ,&, feja logo; com toda a preíTa, & n e íla mefma hora, que iffo q u erdizír aquelle^ro//«¡¡/j,explicou TheophiUto;wíí/í¿ua muiUT prom ui fb i capuUoanms d a n petit¿deji Jlatim in ¡la h(f~ C5 ' rií.E afílm fo jip o rq u e lo g o que Herodias oíFereceo o libelé lo,logo H erodes deu a féfen ja pracepif^tfferrt capul eittíúogQ íc exQC\}ZoUyíídeeoilavit ««w: ¿ l o g o íe entregoa a cabega do Baptifta,^ parte attulit (a>puf emSi(í dedtíillad pudU^toúoS eítes logos ouv e no cafo, porque tu d o íe fez logo có mm,‘ ;t* prcíTa,€ na niefma hora prnUnusitdeJlyJÍAñm intìlnhora^^iò fc íToncedéraó dib^oens do eíiilo, deuie fentcn^a pcÜo li b ello,fera delle fe dar vifta i parce pera o contrariar, & alie g a r de fuajuíli^a, fendo que a tinha tnuica pera naó fer con* d e n a d o A afíioi o f o y fem fe ro u v id o . N a o vos parece, que f o y grande nulidade efta? que foy grande tirani¿¡^ que f o y muica íem rezam , con den ara h u m íío m em fena Ih edarem dafeza natural,íem o querer«m ouvir. A p r im e ir a fentenga < Jfe d e u n e íle mundo f o y a q D e o i deu a'Adam a fegunda fo y a q elle m efm o deu a C aim . V e* d e c o rn o fe ouve D c o i e m am b as.C om cteo A dam aquella g ra v e culpa,^ a todo* fez tanto m a h c a Deos ju iz fopreroo^ o uvedecaftigalc.’ Scdiz o te x to ,q o chamou Deos, & fe za parecer ante fy vocaxtit Dominus ütu s q l h e fez cargo da culpa,& pediodefefa.Defculpoufe Adara com Eva,deu a por compii ce oo del i£to, muher qu«m dtdtfit m th , E com o E ■ va fora tsmbem deliquente, pediiohe delcarg. ho^ f i * fí/?/?q d e fe fa tc n Je s E v a p e r a d a r a e íle delifto? Defculpouíe E v a c o m a ferpente ferpent dtctpit m«.Ecomo a defefa,que deraó naó foy relevante, d efp o is^ e o u v i r , e n tio os condenou. V am os a g o r a a C ii m ,C o in e t e o C n 'm a q u e il e a b o m i ' naveIdeIi£l:o,m3toua feu irm 3 o Abel.*quiz o Sí'n h or cafti g a r eftacu lpaíden lhe vifta do libello,q córra elle dava a ir nocencia do fan^ue derramado-s'o»[anguinis fraits tuiclamai flííJw ^.E com o C aim nao r e v e defefa.q all ;gar.deu o Senhor contra elle a fcnten9d.De force.q nem Adam nem Eva,neni C a im tiv e ra o de ^ fe qiie!Xir,|K)rq foraò ouvidos^primeiro ^ foíTamcondenados,lita h e aífim a o j u i z a de Deos,no juí. zodos ham ens naó h s affi li por^ fa u iu s vc z e » re ju lg a ó a s caufas» causas, fe conâenâoos reos,fern fe ouvircm as partes. B f i ô p odèra Dec»3c&ftigar a A d a m ,& a Cairn fern íerBeccIJarío ©uvílos: pois fabia. muico bem quais eraó as cuípaf, & qual p o d ia fe r a defcaigaiSc pera D éos q fabia certaßiCLcq elles eftavao culp ados,Ä q n i o podiáo allegar defefa, poueo neceíTariaeraeíVa diligencia.MáS q u iz fazela pera noseníinar, como feha d e dar aientença; como f e h a o d e condenar, c u ábfoWer os ceo^ouvindoos prtmeiro; po q d e f e naó ouvL rem as partes fe feguem,as mais da» vez.es,os maiores danos, as maiores. injuftiças,8c as fem rszoes mais grandes.Se H e redes ouviraa S L w m , fe Ihe admitíradefi3ía,ií&0ífízera.a inde o co iid aaarÎèm. cuípa*.nem dera húa Îcntença tao rigurofaconcra h új innsjcencij tâoconhecida^ PoriiTo D a vid dizia D eos: ludica mt Deus». & dtfcerne caulam meam dê julgi-ime vos Senhor, & nao^mf juIgu em ;oshom enir tirai a miaha caufai do ju i z o dos homenS’, & fencenciaia no voiTo ju iz o , p c r q d é v ô sïe i eu,qpera;mefentenceardes-,.a.vciim e de ouvir pr imeirc 5 <k dos homens tem o, que me c6denem á revelia,que fern m& o u virem ,m é julguem.. M as pregufàraeu' agora<.ou'me pr-cgrirafà alguem amim.. D onde nace eftiLdïiFerença entre o jiilga rd e Déos, & dos homensr^ Q uai féra a ra zaa». porque no jiiiz o de Deos fam ptim eira. o u vid ai as parccji& no j u i z o dos homens condenaôfe muitos fem ferem ouvidos?' A razâiï verdadéira» que amim me parece h^ eft«:. parque D^-os caftiga as culpan, & ama a peiToaros homens pello contracio^tratáo sò de offen der a peirâa, 5 r nao d e em e n d a r as.culp»«¿- Vejam os ifto no m e fm a A d a m , C i i m icBtenceadò^ p o rÜ eo s, 5 e no B .ptir fta.frníéceado por H ero des.E m Adam-caíligou D&os a cul pa,mas acodioihe áipeflba:/í«í^aí D ius AdaiCé ttxsri fuie tataíp£ltcea 3 ^¿*-indtitíieffi,A.C[ifyz que Adatncorr!éí:era.obrou nelle porconfequcncia a fealdade da d e f n u d e í t ^ p i entmin^ dtcaviíitibt\(iu&d¡nud¿ii eß'es, ntft qued ex lirno áe quo freceperam u h fié í 9 nudsres c$7 i 8di(it^ 2 oiS q fa z . D cos c o m atucr de Adam?- I áam ?D aIb e <3e veñJr, acodelhe ápeíToa no mefmo tempo cm o c a ñ ig i^ M u it eoi : porq o caftígo era emenda pera a culpa, o veftido era remedio para a pcíToa.Em Cairn palíou o m elm o.O JviHa por Cairn a fentenga diíTc a Deos eftas pa¿ l i v n ^ i ’natorgeji iniquiias m ea q u á m u iv en iam merear^eccBiycis m e hoáte d facte terr^f £í ero v a g u s ,^ ptoft^gusin tetra omms tgi~ iu r.qu t %nvmeril m eocctáeím e.K lentéza,Senhorjhe muito ju* ftayporq '3 gravefa de meu deli£fco n^ó merecía perdao:poré le c e io jq íadifa^ao do degredoa q me condenáis, me c é a morte quem qtier q affim me v irdcftcrrado.Refpóde Deos: nsquaqtiam uafiet:n%oh^ de íer affim, porq e u v o s acudireià peiToa fupoftoqus vos caíligo a culpa,& vo s darei, com o io g o d o u ,h ü íe g u r o pera ^ nmguem vos offenda : PofuiiquB V om intísC atm lignum , ut noninterfuerei eum m n isy quiinveni/^ ¡etfíum. E m Herodes pello contrario, n á o f o y o íeu intento caftigur n o B jptifta culpas,por^ as nao havia nelle,fenaó en.' concraclhea‘p e íro a ,& tira r Íh e a v id a . E c o m o Deos no Ca^' ñ ig a l> u fca ío á e m e n d a , 5 cos homens pafsaó pelia emenda; acondenara pelToaápor iíT oD eoso u ve primeiro q ju lg u e , & os homens condenam fem adm itirem defefa. C o m todas éftas nulidades fe execu to u aíentéga de mort e c o a t r a o B iptifta Üecollavit ¿««.M orrecjfiaó digo bem:ardeo aquella grande, 5c luféte tocha,como Ihe ch am o uC h ríi^o.IlUeraiiucerna ardens,¿r /«citt/jNctem que diziardeosfic lozio arde»fj(¿ luceaj.HCu toclla, em quauco naó arde, eñá apagida,efl:i morca,nío alumía, nao rcíplandece; pera luz ir heoeceíTario arder, & quanto mais, arde, mais luz. D a mefma forte e fti foberana tocha,em quanto uáo srdeo, ef*^ tava com J morca,como apagada: canco que com e90u a ar.» der, com^^oo aUizir ar¡!^3«í, ^ ia a n tf & neiTc arder efteve o feu viverj9orqu3 e ftev eo feu ÍQ-ziriardens, eys ahy a mcr* te:/<«:5«f»ey? ahy i v i d i . O B ip tifta vive quando marre, diz ia Sicn P c d ra C h rifo lo g o : loann esviu u porque do d u e m q u e lh c corcàr^im a cabera,neíTe comegou a viver* ilU tilt fihi naiaUm cali eonquìjìmtyo ultimo dia cm que recebeo a m orte,foi pera ella o m eibordia ¿ o nacim ento. TunctUms fin ii ortm ejl in nat(}UmtT)c\.\s nacimentcsteve cB sftin a in a^ c e o búa vez nas mcntanhas de lu des; naceo cutra vez na Corte de G a lile a : no primeiro nacimcnto ludo foy irortei nofegundo tudo foy vida, V tja m o termo com que Ssm Lucas falou do primeiro naciméto de S.Ioani EÌt[aketh tmpltiumt efi ttmpus pam W/, Of p«pertt fUum\ E n c h eo feo tempo, nacco hura lilho a I z s b d , Q uando S X u c a s o u v e d e dizer,que nacéraoB aptifta,diiic logo que eftava o feu tem po theio, tmplttumeji ttfnpus. Encheofe otem po/eftranho ir.òdo defalar:.gntesheo proprio, di2 S. Am broilo, com que íe ha de falar cm eftenacimento do Bap t ila .E iflb porque.*^ Nam phnttudtnemjujh vtta\Ijaòen porque tem efto menino ch eiosos diàs da vida. A gora me fica ojaior duvida. Se etìe menino ainda hoje nace, como, tem jà o tempo da vida ch e io rD ize rÌe de qualqucr pcfìoa, quf^tinha o feu tempo, os fcus días cheios, iiTo caftumémos cà dizcr dos que morrem. Pois fe o Baptifta inda entaó nacia,6c fe v iv e o deipois tantos annos, corno tinha j à i h e i o o lèucempc? Arepofta deu o m efmo Santoem advertir, q era aquclle nacimcnto de hum juño.PU tiU uénem ju jh u to habe$ & hum jufto com o o Baptifta,logo que comeca a nacer,co. ir*C9:ide morrcr:os días do nacimentOj equivocáofclbe com os da ruorte, ñas mantilhas tcm a m ortaiha. E aíliro tcdo o terapoque defpoís durou, nao foy tempo de vid*,foy, de mor Cctnao fortÓ annos de durs^só na terra, foram annos de fepuhura no m undo.Lá dízía Sao Paulojque cada dia tfiava morrendo: quoítdte r?.orie,ry que es días perp elle l áo ct ¿ 6 de V¡í1a,fena 6 de morte. M as jíTofoy defpois, q u c c h fg o u sos primores de jufto, que foráó muítos annos d ffp oísd e ha. ver nacido; p o rém S .lo a m ,q u c qii&ndonaceojá nacíajufio, jo r q u e fora no vcntreda may fí*n£lifi.:;ído,logo quenaceo c c m e g c u a m orí:er; & e ílc v e morrendo ferripre;tGdos aquelD ks iG lesaiinòs, que no m i i a i o efteve,.ou foraolw nos de híía ví¿'. m oít^Ípufofaóaaabs-de húa;morce viv-a¡Demos:luz a e f . C« p&aíarftsaco ooni húa fin e z i de GhriftoOiz'S. M'ath^us no capítulo vígefimo de feu Evangelboi que pergimtáraiChciíto hum. di» aSaó Io a o j,Sí Santiago.fe fe acrevuó a padecer a marte, que elle hiviajde padecer.Paléftu btherecaltcem^ qutm igobtbttarusfam i D a morte falavsi Chriftoaqpi,!q pelo C á liz fe entéiej-dohcemos e íl i folhado. lívro de S.. M a c h ía s, &?deídohrerno.3 outra d o lív r o d e Sao Márco-s uo capítulo decimo , aonde refcrindo eítá mefmapracic3i,díz qut> psrgunrára Ghriflro aos dous irmaós, fe fe. a í r e v i i m a padecer a morte, que elle pactecia, Poteflú btber*¿ talicem^qu^m ego bi ^ 9 ? GotepmoS agora ambos os textoí que; pa-recem encontradós, aotCKCode Macheus, falou. Chrí#-^ fto d& hüa morce futuri-fíi//f«'« qtiem tgo bditurus fumino cex:^ todffiS* Níarcosfaloü de húim3rce^preféce,6c a(5tua^l,f<3//f£,. Wí>.Se G hriftohavia de morrei de futuro^fe aimar* tceílava*ainda-por vir conform e o te x to deS. Matheus; co¿mo he p 9 ffivel,q efttveíréjám o rreod o a£taalm en teco n fof • roe o t e x t a d e S . Mkrcos? A repofta hf:que o Seahor morría de pfcfent«,.Sc h a v ía d e m o r re rd e fa c o r o m jó tev€ húa >ómorce, teve duas? a morte futura havialha dedár a tiraoía, defta falòu notextò d c S ego bibui^rm m^rte aítuaUdav-alha eflfa mortefunira^ porque cardaMjdeflu fal'aano te x co d e S.M4fcoí,£-W/fíw-,^s<s^íi-¿^e ¿f¿i?,q; fè a m o 't e fjcura h iv ia d e fer m orte,p o r q h iv ía de cortar a.‘ vidaj^a m jrte avbual era m orte,porque tiraniíava o defejo;/ roorría Ch.rifto,,porque:nl') acabar a de morrer. E‘í s ahi’com o morreo o B-íptíi^i,. morría porque lh-etar^ da¡va^ogj:lpe;o d s f e p de morrer por-am íirde Chriftu,lh3 Ea,jrtifrcou,avid'aiemq,uanto na6.’ chegou o cemípo; 5 ¿ tanto <ju.e eh?g.3u,tant’o q u e o deg;)l'araín, e m a ó comc^ou a viver jjo / q a í entim^aac^o de novo * tuna illius fin ii ortus eH^fina-^ Wjí.9^ 5 c cam%:9oaa b g r a c a m e lh D r vídai, lo am es m utíacct' [u t j %>r /« f.N a o h é penlamcnto, pa-rece evidencia,que teftemunFiahoje o ieu fangiie derramado. Efcreve B o fio ,,q u c na Coït© de Ñapóles em búa lgre)a de Sam Grego[io,le^côferv-ahCia redom,a do Tangue do B ip tiiV i,o quâl codos os annos^ neft& dia d e f u a d e g i i Ç i m le v-è,& f e tnolîra tam frefcOj& liq u i d o ,como fe dcha nas veas, A. vida confervafe no langue,fm, quanto o fangue dura,dura a vida; logo fe o fangue tic Sam loam dura ainda hûjçf;eiîà hoje Sam loam vivendo.Dirmeào,. que iilb he prodigiofa, .& n»á natura!mente.R^cípondo,que eíTe modo p ro d ig io fo Ile o moclomais natural pera S» I^am q.g.e toda foy píodigio. E fe nao* perguntorquem guardcu efie íangue,(^ h^jç (q ccníerva do BaptiftHrqUrfl foy a máo, q fe ecupou em-orecolber? qn;il havia de fer,fe naó a máo, de D eos, qne eftava com bam l o i m : í i $nim manus Vomtni erai T a n to que S^m lo a ó fcy: gerado no ventre de füa m á y bafíta Iz^bel,. com eçou logo a máo de EXeos a Ihe aíliftir empenhudá;. E ip ar iíto, quando defpois pella máo de Herodes íe Ihe corcoua cabeça,pella n>áo de Deos fe ihe recolheo o fa n g u e . Dous eram ali os cuidados •* bum em Herodes a. ve rte ro fangiie do inaoceote, outro em Deos aguardaro fangue do maf tir;Herodes a^defatar coraiSjDeos a reco'her roblsicada coraldeíatadbera>bum robi recolhídc :: D ííá ta v a m íe daqueMes íiosgrofeiros do cutelloj& fícavatn. naquella.'íalva de neve,oo caça de chriftal da m ío d e Deos. OfangiiC'de Chrifto no harto, derram oufs pella Côrraj^aiiÆ fanguintf dpcurreniis tnUrram^ fó y a terra-aque re c r lh e o o fjng'ftede Chrifta: p o réo io fangue do Biptiíía» fo y a máode Deos o feu depofiro,£ÿ entm manus Domini eras cum tUoi^ maó do tirano a verter,a m áode Deos a guardar,porqu- e» ra acçào nK ural, por fer conforme à n itu rezi d^ rdzáo,que naqut*llii rráo emr que ferravi» m ^ítradoo empenhvj, feofangu-í confervaçaa , q u e fe coofervaíTe-pella mao de Deos aquella vida, que nos empenhos da mao de D e o ib í i. via começadoi ía/OT woa»J Domirú trai cu^m üLa. Ei> E a f l i m f o y e í l c fegiind onacim ento deS. lo a ô maïs lufíj do do q u 3 o primeiro ; naceo hoje mais gloriofamentc no cgrcere de H crodes,do q h a v h nacido cm cafa deZacharias, V e ja ô quando o A a jo anunciou à Senhora a Encarnaçâo do V e r b o Eterno em fuas purifllmas eucraDhas,diiTe deità man cu ^ :V iriu s a.iu(stm tBhum brabii n br.o poder do altiiiimo vos d a r â h a ifo m b r a .E a crecentou \ o g o f E c c e E U faheth cog n ata tua tpfa conceptt filtum. lûco com fo m b ra fe vè o nacimcnto do filho de Iz ib c l. Eys ahy o que foy o B ip tifta no'primeir o n a c imeneo,fo ih û j ibmbfa.H, no fegundo nacim ento qu c foy? fo y lu z ,fo y tocha r e ip h â e c c titC itlU e r a t îu cem a Av^ienSt ©/«firiJ, naceo pera affombrsr,mas ardeopera l u z i r . 'f c y o feu primeiro n i cimento hüa fombra do iegundo. E q o a n t o vai da I uz a fombrajtanot vai defte nacimeotoa o oucro. E fe là os de ludea à vifta daqnella fombra fe admiràraÔ n o s â v i f t i d e tanta!uZ| que faremos.*’ fc elles ao nacer da fombra remetòraó aos coraçoens o aplauio:^«/ u e r u n t i t t f o r » de fuodtcffvtes»iìós ao brühac dasluzes, como atinaremos a encarecer o prodigio? fe elle?,nas fombras do que S . loam h a v ia d s 1er, q u i s p u t a i ^ p u e r i l l é «rif,fundàraôbem os creditos da admiraçà^,wfr^ii/ii«i nos, nas evidenciasdo que fo y ilU e r a t l u c e r n a a r d e n s , ( ÿ l u c e n s , com o havemos de f ii r da Ung^oa a rethorícaí^ E fe elles finalmente, nos cora. çoé? fe ftíja ra o a o B ip tifta , q uandoo viraó nacercom tanta graçit nóssó rendendolhaos coracoens o poderemos fcftejár,quando o vemosardec em Cantaglorií. A d quam tiBiprodacaiy^c. C§0 L l S B O A. Co9tú4 LicencüáneceJJartas, P o r Antonio Craesbeeckde M i llo , Impreííbr d e S . Alteza# A n a o X672. • »*