Diapositiva 1

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Diapositiva 1
Sara Joana de Melo Pepe Pereira, nº 8288
Tecnológias Artisticas I , Curso de Ciências da Arte e do
Património, 1ºano
FBAUL, 2014/2015
Portefólio
Cerâmica
Índice
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Enquadramento histórico, evolutivo e contemporâneidade
1.1 Definição
1.2 Origem e História
1.3 Artistas contemporâneos
Preparação, Cozedura e Secagem
Materiais
Ferramentas
Aula de Expriência
Fornecedores
1. Enquadramento histórico, evolutivo e
contemporâneidade
1.1 Definição
Cerâmica é a arte de moldar o objecto. Segue um processo próprio como os produtos
obtidos.
Cerâmica Argilosa ou Tradicional:
A sua composição é variada, utiliza
materiais naturais de textura fina e
ferrosa á presença assinalável e argilas.
Cerâmica Moderna ou Avançada:
Técnicas que recorrem a zircónio,
alumina, nitrato de sidício, carbonato
de sidício, cordierite,...
Cerâmica = Terra + Água + Fogo
Argila + Água
Pasta Cerâmica = Barro
1.2. Origem e História
Os primeiros registos foram encontrados dos tempos Pré-Históricos. Havia a
necessidade ajudar na fabricação de utensílios domésticos. Podemos considerar
que é a indústria mais antiga. A peça de cerâmica mais antiga que se conhece é
do período japonês Jomon.
Em relação á cerâmica artistica ainda na era Pré-Histórica praticavam
artefatos a partir de argila. Em 5000 a.C., os oleiros chineses já tinham
desenvolvido técnicas próprias. Durante o período chinês Han (206 a.C -220
d.C) , a porcelana foi inventada de forma mais refinada, da forma e de
decoração.
Na última fase do neolítico, a maioria das sociedades já a praticava e tiveram
rápidas melhorias e técnicas diferentes a alta-qualidade.
No Egipto, de 5000 e 4000 a.C são exemplos de uma boa técnica para a
altura, perfis afinados e polidos. Inventaram a pasta egípcia feita de areia
quartzítica mais uma matéria alcalina.
Ao longo do tempo a cerâmica do Oriente é levada para a Europa e aí recebe
caraterísticas próprias. Só no segundo milénio antes da era Cristã apareceu a
cerâmica “campaniforme”. Nesse estilo podemos referir o vaso em forma de
sino invertido.
A cultura grega alcançou um desenvolvimento artístico enorme. A principal caracteristica era a
decoração obtida por pinturas. Tiveram três estilos: Geométrico, Arcaico e Clássico.
No estilo Geométrico, havia uma base ornamental geométrica. Eram silhuetas em negro, muito
esquematizdas e estilizadas. No Arcaico, os temas eram figurativos, ilustração de cenas
mitológicas e representações de feitos heróicos e atléticos. Figuras com grande expressividade e
naturalidade. Imagens pintadas a negro. No Clássico, desenvolveram o desenho incluindo volume,
perspetiva, movimento, naturalidade e realismoo. Foi uma altura de liberdade criativa. Passou-se a
realizar figuras vermelhas.
Desenvolveram-se novos tipos de vasos que mostram a grande habilidade dos artesãos.
No século VI a.C, a cerâmica graga foi importada e
imitada pela Etrúria. Nesta altura, os romanos criaram a
cerâmica de argila vermelha e brilhante. Apresentavam-se
cobertas por engobe (fina camada de argila decantada várias
vezes visto que é resistente e impermeável.
Eram habitual as duas asas simétricas. Diferente dos
gregos que utilizavam –as para actividades principalmente
funerárias por sua vez os romanos utilizaram para transporte
e armazenamento de ingredientes.
Em Espanha temos de salientar a arte mourisca com a
influência árabe. Por volta de 711, introduziram duas
técnicas: vidrado com um vidrado branco opaco e a louça
dourada..
No século XIV, produziram louças arábico-espanholas
esmaltadas em Málaga e Granada.
A cerâmica chinesa foi uma grande influencia para a ocidental. A evolução dos processos de
cozedora e dos materiais anos mais cedo que na Europa.
O grande apogeu da cerâmica chinesa foi a dinastia Sung : as peças eram decoradas com esmalte e
conhecidas pela sua beleza. Na dinastia Yuan, as porcelanas transparentes eram pintadas em azulcobalto. No século IX, a porcelana com grande refinamento era exportada da China para a Índia,
Egito, Mesopotâmia e o Japão. Isto na Dinastia Tang e na Dinastia Ming a porcelana branca pintada
de azul era famosa. No século XVIII, a decoração era típica da porcelana ‘família rosa’.
A cerâmica Japonesa iniciou-se a seguir os passos da chinesa mas
pouco-a-pouco construiu o seu estilo que foi grande esplendor na era
cristã.
Existem ainda as decorações maias de 1000 a.C – 1300 d.C, as toltecas
e aztecas de 1325 a 1420 que receberam a sua importância pelos vasos de
figuras humanas e animais com nas culturas andinas (mochica e nazca).
As cerâmicas americanas têm duas caracteristicas:
- Peças modeladas à mão com auxilio de rolos ou moldes. Desconhecendo a técnica do forno.
- Dec orações feitas em emgobes de argila colorida.
No século XV, a produção europeoa eram conhecidas as peças italianas Lucca della Robbia
que entrou em decadência no século XVIII.
A cerâmica árabe foi influênciada por diversas culturas. Têm
quatro maneiras distintas: sem vidramento, vidrada com chumbo,
branca com vidramento de estanho e com lustre.
Nos séculos XII a XIV, Kashan era o centro de produção de
cerâmica para ornamentação de mesquitas, túmulos e azulejos
realiza de moldes e movitos geométricos.
No final do século XVI , a Europa conheceu a porcelana de pasta “tenra” que se tornou
comum em vários cidades principais. A fábrica destas porcelanas foi o principal centro de
produção da porcelana francesa. O processo de vitrificação evoluiu e chegou á porcelana
“dura” em 1709.
A porcelana Inglesa tornou-se famosa no século XVIII. A mais importânte é a cerâmica
Queen’s (creamware) encontrada por Josiah e Thomas Wedwood.
Nos Países Baixos, a cerâmica é apresentada branca decorada de azul.
As fianças na Itália, França, Áustria e Alemanha no fim do século XIX entrou em declínio.
Depois desta decadência, no século XX , a cerâmica foi recuperada na revitalização do
artesanato popular e de artistas modernos.
1.3. Artistas contemporâneos
Manuel Cargaleiro (1927, Portugal)
Entre as suas obras não se encontra só cerâmica mas também
pintura, gravura, guache, tapeçaria e desenho.
Conhecido pelas obras públicas para: o Jardim Municipal de
Almada; Jardim Público de Castelo Branco; Igreja de Moscavide;
Instituto Franco-Português de Lisboa, Metro de Champs ElyséesClémenceau, em Paris, e Metro do Colégio Militar, em Lisboa;
Escola Manuel Cargaleiro, no Seixal; Estação de serviço de Óbidos.
- 1954: Prémio “Sebastião de Almeida”.
- 1957: Bolseiro do Governo Italiano, Instituto de Alta Cultura.
Estudo da arte cerâmica em Faenza, Roma e Florença.
-1982: Galardoado com a Ordem da Cruz de Santiago da Espada.
-1989: Galardoado com a Medalha de Ouro de Concelho de Vila
Velha de Ródão.
- 2004: Inauguração do Museu Cargaleiro em Castelo Branco e do
Museo Artistico Industriale Manuel Cargaleiro em Itália.
Fig.1-Vasos, Manuel Cargaleiro
Fig.2- “Poeta”, Manuel
Cargaleiro
Klara Kristalova (1967, República Checa)
Peças escultóricas em porcelana. Por vezes trabalha
o bronze, gesso e madeira.
Retrata o fantástico, os mitos, o sonho, animalistico
e o exagero. Baseando-se em fontes literárias.
Frequentou a Royal University College of Fine Arts
em Estocolmo.
Exibe em vários centros artisticos internacionais. E
já praticipou em obras públicas: Memorial do jardim
público de Tungelsta; Entrada do jardim público de
Karlstad; Universidade Ostersunds.
Fig.3- “Jarra- Figura Feminina”, Manuel
Cargaleiro
Fig.4-“She’s From The Woods”, Klara
Kristalova
Fig.5- “Deaths head mothgirl”, Klara Kristalova
2. Preparação, Cozedura e Secagem
Preparação
Começa-se com pequenas expriências e adiciona-se barro magro.
Partir o barro com auxilio de um maço para a secagem que varia com o clima e época do ano.
Seco, parte-se em partes mais pequenas.
Secagem
Importante porque não se espera vai para o forno e o mais provavel é partir-se. Têm de estar
totalmente secas.
É necessário que permita a saída de ar para o exterior. A secagem não é uniforme e as partes
mais delgadas ou expostas começarão a secar mais rapidamente. Cada pasta é diferente!
Pode ser considerado: Natural pelo meio ambiente; Artificial quando há radiação infravermelhos, estufa, absorção de materiais, desidratação ou escorrimento.
Cozedura
Fogueira: Trata-se do mais antigo e simples sistema de cozedura de cerâmica, certamente
utilizado durante os períodos pré-históricos. A cozedura de cerâmicas depende de três variáveis
independentes – tempo, temperatura e atmosfera – detectáveis, nomeadamente, na cor e dureza
das pastas após a cozedura (escala de Mohs).
O solo deve ser previamente preparado com uma ligeira depressão ou simplesmente aplanado
e circunscrito com um anel de terra. São então queimadas madeiras de modo a produzir um
braseiro que irá retirar a humidade da terra e das peças a cozer, dispostas criteriosamente com a
boca para baixo. O calor produzido pelas brasas atinge uma temperatura acima dos 100º C, o que
permite uma secagem completa da argila, evitando prováveis roturas produzidas pelo vapor de
água remanescente nos poros.
Serrim - é realizada num pequeno forno, em
atmosfera redutora ou parcialmente redutora.
A presença de determinados sais na atmosfera
do forno, permite a obtenção de efeitos e
cores totalmente fascinantes, resultando assim
peças verdadeiramente.
Por vezes, a cor negra que as peças
adquirem resulta do facto destas serem
submetidas a uma cozedura em atmosfera
fortemente redutora.
Fornos de lenha – Utilizada pr muito séculos mas
agora em declinio.
Sistema de cozedura em cova. Os oleiros
observaram que esta não atingia as temperaturas
suficiente e tiveram que aperfeiçoar-la.
Paredes de tijolos com abertura inferior chamada
fornalha.
Forno Eléctrico- Muito mais simples e
inovador. Desliga-se automaticamente pois
tem um pirómetro que desconecta a corrente
elétrica.
Mais seguro e limpo. Estrutura metálica
revestido por tijolos.
O olarista não precisa de ter uma constante
atenção á cozedora. Têm um automatismo
com interruptor de porta que pode ser ligado
durante a cozedura.
Outros tipos de forno: para vernizes salinos, a petróleo, carvão e Nobori gama.
Controlo de Temperatura
Hoje em dia medido com um controlador de temperatura electrónico. A curva de cozedura
pode ser configurada de forma totalmente livre, com aquecimentos múltiplos, patamares e
arrefecimento, o que o torna ideal para pequenas produções.
A curva de cozedura é dividida até 10 segmentos, os quais são definidos por tempo e tem
peratura. De acordo com a temperatura do segmento anterior, é criado um segmento de
aquecimento, patamar e arrefecimento. Três curvas de cozedura podem ser memorizadas como
programas. O segmento 0 é utilizado para um programa de início retardado. Por exemplo: início
do programa às 17:00, digite 5:00 horas e a cozedura vai iniciar às 22:00 horas.
3. Materiais
Argila
Decomposição das rochas felspáticas.
Composição quimica: sílica (46%) aluminia (40%) água (14%)
Dois tipos de argila: Primária- produzido na origem (rocha mãe) > ex.:refractária, porcelana
Secundária- trazida da rocha mãe por acção da água, vento ou glaciares >
ex.: barro vermelho
Conhecido pela sua cor, capacidade de moldar, plasticidade, contracção ou retracção,
resistência, impermeabilidade e sonoridade.
A plásicidade quanto húmida conversa a
forma que lhe foi dada. Existem dois tipos
de argilas: Magra e Gorda.
A primeira pouco plástica, limite de
conformação, dimensão grande de partículas,
baixa contracção, secagem rápida, resistênte
a deformações.
A segunda é bastante plástica, boa
conformação, dimensão pequena de
patículas, elevada contracção, secagem lenta,
aparecimento de deformações.
Para confirmar qual dos dois tipos estamos
a trabalhar fazemos um pequeno arco, se
abrirem fendas é sinal de fraca plasticidade.
Em contacto com a água estas amolecem e
aumentam de volume uma vez que absorvem o
liquido. O contrário acontece ao ar, perdem
volume.
Diferentes tipos de argilas: comum ou vermelha; gordas; de grés; porcelana;
refractárias, bentonite e caulim ou da China.
Mais materiais cerâmicos:
Sílica (Quartzo): é anti-plástico, reduz contracções de pastas para dilatção térmica.
Desengordurante. Aderência dos esmaltes á superfície.
Chamote: pasta cozida que contém diferentes gramulometrias. É anti-plástico na
temperatura superior á pasta que está incluida. Melhor secagem.
Feldspatos: limita a plasticidade e contracção da pasta enquanto crua. Anti-plástico.
Carbonato de cálcio: com outros materiais reduz substancialmente quando funde a
alta temperatura.
Dolomite: Fundente. Eleva a temperatura de maturação dos vernizes.
Talco: Fundente na tmperatura baixa. Compatibilidade entre pasta e verniz.
Grogue: Desengordurante e facilita secagem. Reduz o grau de contracção.
Pastas Cerâmicas:
Resultante da mistura de argila com componetes
minerais convenientemente doseados para obter um
produto cerâmico.
É amassada com água até ao estado omogénio,
mole e plástico.
A escolha destas pasta é feita com o tipo de
objecto que se quer produzir e exigências da
técnica.
Por isso, para componentes plásticos temos as
argilas; anti-plástico temos o chamote e sílica;
fundentes corresponde ao feldspato, ceídeio e vidro;
reguladas opcionais (corante, secante,
desfloculante).
Lista de tipos de pastas:
Argila vermelha - Argilas ferruginosas. Grande plasticidade.
Loiça- Envernenizamento posterior. Vidrada a temperatura média.
Grés- Impermeável, vitrificada e opaca depois de cozida.
Porcelana- Depois de vitrificada translúcida.
Porcelana osso- Pasta dura, translúcida, fundente.
Egípcia- Constituido por fundentes alcalinos. Dificil de ser encontrado.
2. Ferramentas
Gerais
1. Espátulas
4. Retalhos de lona
6. Taques de arame
2. Laminador
5. Ripas de madeira
7. Taques de madeira e metal
3. Moinho
5. Rolos de massa
8. Torno
Para o forno
1. Colunas de porcelana e
pasta grogue
2. Prateleiras
3. Suporte de azulejos
4. Suporte de Carborundum
6. Tripes
5. Suporte para pratos
Para vernizes
2. Cabine de envernizamento e Moinho
de bolas
1. Almofarizes
4. Peneira
3. Bisnaga
5. Tubos de ensaio
Para Torno
1. Palhetas
2. Compasso e
punções
4. Fio de corte
3. Canivetes vazadores
5.Verruma
5. Aula Prática
Foi destribuido uma porção de barro sendo argila vermelha.
Trabalhou-se até ficar homogénea.
Como fomos divididos em grupos de 4, o aluno criava uma
figura e passava ao colega ao seu lado que modificava-o
um pouco e assim sucessivamente.
Assim que concluido deixava-se repousar para
prosteriormente ir á cozedora.
Inicio da figura.
Outros resultados:
Resultado Final.
Registo gráfico em graffite
no papel:
6. Fornecedores
Cerâmica António Gomes
Martins
R. Cruz, 72, Lombão,
4730-100 CERVÃES
Telefone: 253843655
R2W- Equipamentos e Matérias
Primas p/ Cerâmica Lda
R. Fernandes Tomás 63-r/c,
4000-214 PORTO
Telefone: 225390429
Olaria Artantiga – Luis
Marques Lourosa
R. Canto Silhas, 58, Raposeiras
3460-242 TONDELA
Telefone: 232812279
Fábrica Sant’Anna
Calçada da Boa Hora 96,
1300-096 LISBOA
Telefone: 213638292
Rosicar- Indútria de Cerâmica
Lda
R. Galo 1623,
4750-461 GALEGOS (SANTA
MARIA)
Telefone: 213953485
Olaria Pirraça
R. Conde Redondo, Lt 85,
7170-072 REDONDO
Telefone: 266909797
Fotografia
Índice
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
Enquadramento histórico, evolutivo e contemporâneidade
1.1 Definição
1.2 Origem e História
1.3 Artistas contemporâneos
Técnica
Materiais
Ferramentas e Parte Constituintes Importantes
Aula de Expriência
Glossário
Fornecedores
1. Enquadramento histórico, evolutivo e
contemporâneidade
1.1 Definição
“Desenhar com luz e contraste”.
Produção de imagens sendo fixada a luz refletida num superfície fotosensível às
radiações luminosas. Para esse enfeito decorrem reacções químicas.
1.2. Origem e História
Estranho que pareça tudo começou no século V a.C, China com: a Câmera Obsecura. O filósofo
chinês Mo Ti descobre que a luz se propaga em linha reta. Constatar que a luz refletida de um objeto
forma uma imagem invertida sobre um plano ao atravessar um pequeno orifício. É o “collecting
place” ou “locked treasure room”.
- IV a.C, Grécia: Aristóteles, questiona“Porquê quando a luz atravessa um orifício quadrado, como
por exemplo através de um trabalho de cestaria, não forma imagens quadradas?” Descobriu que
quanto menor fosse o orifício, mais nítida era a imagem.
-Alhazen, estudioso e cientista, inclui cinco lanternas de fora de uma sala com um pequeno buraco.
Leonardo da Vinci (1490) esclareceu o principio de câmara obscura em seus cadernos. Em 1550,
Girolamo Cardano, físico, usou uma lente biconvexa junto ao orifício, não perdeu a nitidez.
-Séc. XVI: a estrutura da máquina fotográfica atual já existia, as primeiras “câmeras escuras” foram
grandes salas. Giovanni Battista Della Porta recomendada- o como um auxílio para o desenho para os
artistas.
-1620: Kepler inventou uma câmara escura portátil para ajudar na execução de desenhos.
Um século depois, Johann Schulze descobre que é capaz de enegrecer as substâncias contidas em
sais de prata se incidindir luz sobre os seus frascos.
-1790: Thomas Wedgwood, primeira tentativa de fotografia com um pedaço de papel com nitrato de
prata colocou uma folha de árvore para em seguida submetê-lo por algum tempo à luz. Obteu uma
silhueta branca, contrastando com a área enegrecida pelo contato com a luz. Foi o primeiro a obter um
negativo fotográgico rudimentar.
-1793: Claude e Joseph Nicéphore Niépce tentam quimicamente captar com a câmara escura. Mas
com uma imagem permanente sobre o material litográfico de imprensa. Um papel com cloreto de prata
e exposto durante várias horas na câmera escura, obtem uma fraca imagem parcialmente com ácido
nítrico. Tentativa de imagens positivas assim descobriu uma placa de estanho com betume branco da
Judéia endureceu quando atingido pela luz.
-1826: uma dessas placas foi 8 horas na câmera escura fabricada por Chevalier, obteu uma imagem.
A imagens nao continha meios tons e não serviu para a litografia.
Foi considerada a primeira fotografia permanente do mundo. Chamaram ao processo Heliografia,
gravura com a luz solar.
-1929: substituiu-se por estanho as placas de metal
revestidas de prata e as sombras com vapor de iodo.
- 1829: o propósito de aperfeiçoar a heliografia,
assim foram compartilhados conhecimentos secretos.
Mas Daguerre decidiu continuar sozinho a pesquisar
a prata halógena. Exprimentou expor, na câmera
escura, placas de cobre recobertas com prata polida,
sobre o vapor de iodo, resultando numa capa de
iodeto de prata sensível à luz.
-1839: “A pintura morreu!”, exclamado por muitos uma vez que as grandes centros urbanos
entusiasmados com daguerreótipos.
Por mais de 20 anos a daguerreotipia continuou popular mas os seus contratempos como por
exemplo a fragilidade originaram novas tentativas com a utilização da fotografia sobre o papel.
-1835: Daguerre descobriu que uma imagem quase invisível, latente, podia-se revelar com o
vapor de mercúrio, reduzindo-se, assim, de horas para minutos o tempo de exposição. Após a
revelação controlada da fotografia submeteu a placa com a imagem a um banho fixador, foram
formando as áreas escuras da imagem. Foi usado o sal de cozinha, o cloreto de sódio, como
elemento fixador, sendo substituído posteriormente por tiossulfato de sódio para uma maior
durabilidade. Este processo foi chamado de Daguerreotipia.
As placas secas de gelatina eram melhores que o colódio mas
eram pesadas, frágeis e demoradas.
-1888: Parkes devido os problemas das placas desenvolveu
um celulóide que produziu folhas suficientemente finas para
receber uma emulsão de gelatina.
“Você aperta o botão e nós fazemos o resto!”
-1889: Eastman Co. produziu uma película emulsionada em
rolo, feita com nitrato de celulose muito mais fina e
transparente.
-1888: criada a Kodak n.1, com uma base maleável de nitrato
de celulose em rolo.
Mandava-se para a fábrica em Rochester depois de cada foto
enrolada em outro carretel. O filme era cortado em tiras, revelado
e copiado.
A oportunidade para a fotografia para milhões de pessoas.
Do século XIX podemos considerar a invenção e aperfeiçoamento da fotografia como a usamos
agora no entanto o século XX é a evolução das aplicações e controles da fotografia no aparecimento
da fotografia em cores, cinema, televisão, holografia, ...
Devido o aparecimento da fotografia digital o processo quimico vai ficando extinto.
O processo de incluir a cor na fotografia embora tinha sido explorada no século XIX. Antes os
primeiros daguerreóticos eram por vezes pintados á mão por pintores de “miniaturas”.
-1861: James Maxwell estudou a percepção da cor. Fotografava um elemento colorido três vezes,
com a máquina imóvel, utilizava o filtro de cor fundamental com vermelho, verde e azul. Assim
conseguia três negativos monocromáticos distintos (preto e branco) e cada um com diferentes
gradações a cinza. Eram convertidos em slides e projetados um-a-um dos seus respectivos filtros
sobre a tela branca, quando coincidiam um sobre o outro reproduziam as cores pretendidas.
-1861: A primeira fotografia colorida por James Clerk Maxwell.
Mas ainda não tinha chegado á perfeição da cor.
Introduziu-se um filtro amarelo para a primeira emulsão
sensível ao azul e as duas outras sensíveis ao verde e ao
vermelho. Desta forma absorver o azul, deixando passar
somente as cores verdes e vermelhas.
Lentamente desenvolveu-se a construção do filme a
cores usado para tal eram revestidas de três camadas de
emulsão cada uma delas sensível á cor.
-1873: Hermann Vogel descobriu o processo de
sensibilização por corantes, por meio de placas de colódio
estabelecendo as bases da fotografia ortocromática,
pancromática (P&B) e a fotografia tricolor.
-1876: Com “baixa tecnologia”, conseguiram suas
primeiras imagens impressas em papel.
Sem acesso às instalações de produção e a pouca facilidade do material foi-se desenvolvendo a
fotografia digital. Por vezes, os fotográfos de localidades mais remotas tinham um minilaboratório e transmitiam as suas fotografias por linha telefônica.
-1990: a criação da primeira câmera digital comercial, a DCS 100 da Kodak. Prejudicou o
fotojornalismo e as aplicações profissionais.
-2000: eram produtos de consumoe e estão substituiram gradualmente as tradicionais em
muitas aplicações, imagem e preço melhor.
-2004: fim das câmeras reutilizáveis de 35 milímetros e queda de qualquer câmera
reutilizável. Entretanto, a fotografia líquida ainda tem futuro para a fotografia artistica e
amadores que preservam o uso de materiais e técnicas tradicionais .
Vantagem da fotografia digital é o sensor CCD ou CMOS que a luz sensibiliza, converte a luz
num código electrónico digital, que será armazenado num cartão de memória e por fim será
transferido para um computador ou impressora.
1.3. Artistas contemporâneos
Abelardo Morell (1948, Cuba)
Frequentou a Faculdade de Bowdoin em 1977 e um
mestrado na Escola de Artes da Universidade de Yale
em 1981. Recebeu o grau honoráio de Doutor em
Artes em Bowdoin.
O seu trabalho destaca-se pela criação das imagens
capturadas por camera obscura em diferentes sitios
do mundo. A seguir melhorou esta técnica usando
uma tenda que permitou-o de capturar paisagens que
não podia dentro de um quarto, assim criou a TentCamera.
Com isto ganhou um prémio em 1992 da Fundação
Cintas e em 1993 da Fundação Memorial John
Simon Guggenheim.
Fig.1-Tirado com a técnica de Camera
Obscura de Abelardo Morell
Jeff Wall (1946, Canadá)
Iniciou a sua carreira na Escola de Vancouver.
As suas fotografias são por vezes apresentadas
em grande escala e back-lit Cibachrome.
Principalemente momento encenados.
O seu trabalho fala sobre beleza natural,
degradação e industria pós modernista. É obtido
uma mistura da imaginação e documento.
É referido a critíca de problemas filosóficos do
papel da arte e a sua história.
No inicio da década 90 utilizou a tecnologia
digital para criar negativos. A partir de 1995
começou a fazer as tradicionais fotografias de
silver gelatin a preto e banco.
2002- Prémio Hasselbald.
2007- Nomeado Oficial da Ordem do Canadá.
2008- Prémio Audain para Lifetime Achievement
e Prémio Anual da Colúmbia Britânica para artes
visuais.
Fig.2- Tirado com a técnica de Tent-Camera
de Abelardo Morell
Fig.3 – “The Destroyed Room”, Jeff Wall
Fig.4 – “Picture for Women”, Jeff Wall
2. Técnicas
1. Panning
2. Longa Exposição
3. Arrastamento
4. Profundidade de Campo
5. Macro
3. Materiais
Papel fotogáfico
Um papel revestido com uma camada de produtos químicos fotossensíveis usado para a
produção de impressões fotográficas. Com o advento da fotografia digital o termo passou a
incluir genericamente outros tipos de papéis para impressão de imagens digitais,
desprovidos, porém, de fotossensibilidade.
É exposto à luz mas de uma forma controlada: pela sobreposição de um filme negativo
em contato direto com o papel; uso de um ampliador; exposição através de alguns tipos
de câmeras; colocação de objetos sobre o próprio papel para a produção de
um fotograma. Depois o papel é revelado para a produção de uma imagem visível.
Pode ter várias dimensões e gramagens consuante o objectivo da fotografia.
Este é o suporte da fotografia mas recentemente pode ser feita por molduras digitais.
4. Ferramentas e Parte Constituintes Importantes
Máquina fotográfica
Ultracompacta: câmeras de bolso que possuem recursos automáticos, quer dizes que a
câmera faz todo o ajuste medindo a luz que incide na imagem, é só
clicar.
Compacta: leves e pequenas, fáceis de transportar, e seu preço não é tão alto. O sensor
ainda é pequeno, mas maior do que o das câmeras de celular. Assim como
as ultracompactas, não possuem visor ocular.
Compacta Avançada: conhecidas por Super Zoom ou Ultra Zoom. Possuírem um
zoom de alcance bem maior do que o das câmeras compactas.
O corpo já é um pouco mais robusto, lembrando o porte das
DSLR, mas os recursos e o tamanho do sensor são muito
semelhantes aos das câmeras compactas.
DSLR: têm um sistema mecânico de espelhos e um pentaprisma para
direcionar a luz dalente para um visor óptico na parte traseira
da câmera.
O termo DSLR refere-se a câmeras que aparenta ter
formato 35 mm, mesmo assim de algumas de formato médio
são tecnicamente DSLRs.
Para uso profissional havendo o de entrada, semiprofissional
e profissional.
Camâra Instantânea: revela instanâneamente a fotografia captada..
Reflexa de Película de Rolo:
para uso profissional. Qualidade e
maior aplicação de imagens.
Flash: dispara luz em simultâneo com a abertura
do obturador.
Tripé: para estabilizar e elevar uma câmera, uma
unidade flash ou outro equipamento fotográfico.
Fotómetro: mede a intensidade da luz. Converte a
luz em corrente eléctrica podendo ser medida em
valores referentes à velocidade de obturação
Objectiva: é uma lente óptica ou conjunto de
lentes usada em conjunto com um corpo de câmera e
um mecanismo para reproduzir imagens em
um filme fotográfico ou em outra mídia capaz de
armazenar uma imagem quimicamente ou
eletrônicamente.
Diafragma Fotográfico: dispositivo que regula a
abertura de um sistema óptico. A intensidade de
luz/iluminada que sai do material foto-sensível. Têm
um conjunto de finas lâminas justapostas dentro da
objectiva.
Filtro: uso para o manejo de cores ou obtenção de efeitos
de luz pela inserção no caminha ótico da imagem.
Visor: onde se observa a imagem para compor-la e
em muitos casos focar-la. Diferentes tipos pela
constituição da máquina: fixas, de cinema, de filme,
analógicas e digitais.
Película: é constituído por uma base plástica de
triacetato de celulose, flexível e transparente, sobre a
qual é depositada uma emulsão fotográfica. Uma
camada fina de gelatina com cristais de sais de prata
sensível á luz.
Oburador: o dispositivo mecânico que abre e
fecha, para controlar o tempo de exposição do filme,
o sensor no caso das câmeras digitais, à luz em
uma câmera fotográfica. Protege a câmera da luz,
quando acionado odisparador, ele se abre. Quanto
mais tempo aberto, mais luz entra. Ele fica dentro do
corpo da câmera após o diafragma. A velocidade do
obturador, é um dos fatores utilizados para alterar o
resultado final de uma fotografia pelo fotógrafo.
5. Aula Prática
Foi escolhida a escolha de exprimentar fotograma.
Esta actividade deve de ser feita num local fechado com
condições ideais para trabalhar com a sensibilidade de uma papel
fotográfico.
Colocar objectos em cima do papel fotográfico e por vezes os
objectos em cima de uma placa de vidro de maneira a não deixalos directamente no papel de forma a fazer jogos de contraste.
Esta arrumação foi feita debaixo da fonte de luz. De
seguida, expomos esta composição á luz.
A primeira procedimento deve ser uma tira de teste para
saber a densidade que é necessária.
É necessário revelar o fotograma: Primeiro passa pelo
revelador, seguida é o interruptor, a terçeira é o fixador e
por último em água corrente. E só é preciso deixar secar.
Tira teste
6. Fornecedores
Digital Frame -Audiovisuais
R. Colectividades 54, 5º-s,
5.1
4430-625 VILA NOVA DE
GAIA
Telefone: 227870156
Fototécnica- Reparação
Máquinas Fotográficas de Rui
Garcia
R. Sá Bandeira, 60, 1º,
4000-427 PORTO
Telefone: 222000017
Jorge Campos – Assistência
Técnica
R. Cativo 34,
4000-160 PORTO
Foto 2000 - Laboratório
de Fotografia Lda
R. Doutor Francisco Sá
Caneiro, Lt 7, r/c-D
2530-108 LOURINHÃ
Telefone: 261412850
Dulcifoto – Importação de
Artigos Fotográficos Lda
Travessa Giestal, 44-B,
1300-278 LISBOA
Telefone: 213646626
Instanta Lda
Ave. Dom Pedro I C Com
Cascais Villa –lj 1.33,
2750 CASCAIS
Telefone: 214818745
Foto Ideal – Comércio de
Material Fotográfico Lda
R. Graça 100-lj,
1170-170 LISBOA
Telefone: 218882004
Foto Estudarte Lda
Travessa Memória 47-A
1300-402 LISBOA
Telefone: 213645009
Gravura
Índice
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Enquadramento histórico, evolutivo e contemporâneidade
1.1 Definição
1.2 Origem e História
1.3 Artistas contemporâneos
Técnica
Materiais
Ferramentas
Aula de Expriência
Fornecedores
1. Enquadramento histórico, evolutivo e
contemporâneidade
1.1 Definição
Entende-se por Gravura as figuras ou desenhos traçados com instrumentos duros sobre
materiais, ou seja gravada na matriz.
A gravura é feita numa tiragem. As tiragem são 50, 100, 200 ou 30 no qual a mais
escolhida é a 100. Existe uma indicação da tiragem .
As primeiras provas que o artista tira antes de passar para o impressor para imprimir é a
Prova do Artista (P.A.). A prova que o impressor tira e mostra para o artista confirmando o
resultado antes da tiragem estar completa é a Prova do impressor (P.I.).
1.2. Origem e História
O Homem precisava de reproduzir uma imagem e assim nasce a gravura.
A Xilografia é o processo de impressão mais antigo que se conhece. A pedra e a madeira
já eram utilizados pelos egípcios como matrizes.
No entanto, na China, ano 105 a. C que o papel foi inventado, no entanto já havia registo
de estampas em seda, madeira ou tiras de bambu. A partir da Dinastia Tang (618-906 a.C)
encontraram-se livros publicados pelos imperadores. O Sutra do Diamante (868 a.C) é a
obra mais antiga gravada em madeira e impresso em papel.
A impressão sobre tecido já era conhecida no século XIV.
Onde a serigrafia vai ser a técnica mais usada pelo Oriente
para a pintura téxtil.
Na Europa esta só foi usada como veículo de propaganda
de imagens e textos no século XV. A gravura sobreviveu
bastante com o jornalismo inventdo essa época.
A divulgação religiosa e as cartas de baralho vão substituindo a iluminura e o manuscrito,
essa época possibilitou a democratização do conhecimento.
A gravura em Metal foi das mais antigas, aparecendo ligada com a ourivesaria e
ornamentação. Esta mostrou uma alta qualidade da imagens e resistência.
O século XVI iniciou-se a exprimentar a técnica da água-forte. É neste século que a Europa
rende-se com a forma de expressão que a gravura pode oferecer. A Xilografia entra em queda
enquanto a gravura em metal ganha mais valor.
A gravura também compriu o seu dever de reproduzir e
documentar obras de arte. Dessa forma, o artista-artesão
documenta a imagem que não lhe pretence e a “gravura
original” uma forma de expressão do artista. Aparecem, no
final deste século, registos de estudos científicos de anatomia,
botânica, entre outros.
Para este trabalho a gravação em metal era o meio mais
perfeito para interesse estético.
No século XVIII, no Japão, foi criada a técnica Ukiyo-e. Esta
obras apresentavam-se a cores. Primeiro tintadas com tinta
indiana mas desenvolvida depois a impressão policrômica.
O secredo do reconhecimento do Ukiyo-e foi a produção em
massa. Não era necessário serem ricos para obterem um destas
pinturas, assim eram adquiridas muitas vezes por comerciantes
burgueses.
Os temas desta arte japonesa eram: belas
cortesãs, lutadores de sumô e atores populares.
Depois disso, a paisagem, assuntos políticos,
indivíduos da alta sociedade e o sexo.
O século XIX é um periodo de transformações sociais e tecnógicos que por consequência dá
mais importância á comunicação e ás ideias que é o ambiente prefeito para a gravura.
A litografia é uma das técnicas mais utilizadas e muito presente em posteres para
espectaculos mas tambem para a obra humorística e satírica para a imprensa.
O século XIX é uma altura de transformações
e que levaram a grandes mudanças influenciam
os princípios da gravura contemporânea.
Com a fotografia, no século XX houve um
grande declinio uma vez que o processo
fotomecânicos de impressão foi o perferido.
1.3. Artistas contemporâneos
Bartolomeu dos Santos (n.1931, m.2008, Portugal)
Fig.1- “Four Bishops (Quatro bispos)”,
Bartolomeu dos Santos
Reconhecido uma das figuras cimeiras da gravura
nacional.
Estudou na Escola Superior de Belas Artes de Lisboa,
continuou a formação na Slade School of Fine Art e foi
bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian.
Explorou diferentes recursos técnicos e formais.
Normalmente utiliza água-tinta, água-forte e técnicas
mistas. Relativamente ás temáticas refere uma dimensão
pessoal social, mítica e cultural.
Fez obras públicas nacionais e internacionais.
Csaba Markus (1953, Hungria)
Fig.2 – “Atlantis”, Bartolomeu dos
Santos
Fig.3 – “Byzantine Princess”, Csaba
Markus
Faz pintura a óleo, escultura, desenho, fotografia e arte
em vidro no entanto trabalha principalmente na gravura,
muito ligado com a serigrafia.
Começou a trabalhar com água-forte e placas de cobre.
Chegou a imprimir 100 cores as suas serigrafias.
Demonstra uma grande inspiração nas pinturas
renascentistas como a obra de Botticelli, Caravaggio e
Michelangelo. É apresentado-nos lindas mulheres que
levaram-o a uma das 10 pinturas mais sensuais do mundo
pelo jornal Toronto Sun.
Fig.4 - “Melodia”, Csaba Markus
2. Técnicas
Água de fluir- água-forte feita de uma
mistura que ataca o cobre e o verniz
duro, dando-lhe tons cizentos muito
finos. É necessário mover
constantemente a placa para que a
água-forte penetrasse nos maiores
entalhes.
Água-forte- a chapa é coberta com uma
delgada camada de verniz, onde se faz o
desenho com um estilete descobrindo o
metal nos pontos a gravar. Deita-se então
em água-forte que não corrói o verniz, mas
as partes descobertas.
Ponta-seca- traço feito na chapa de metal
por uma ponta aguaçada como lápis.
Lápis ou a água-tinta- a chapa coberta
de resina, formando granidos ou pntos,
se denha com tinta especial (água-tinta)
a composição que se quer reproduzir. A
zona desenhada é atacada pelo banho de
ácido.
Litogravura- Gravura impressa a partir
de uma tela de malha.uma matriz de
pedra.
Xilogravura- gravura impressa a partir de
uma matriz de madeira.
Giclée – Gravura impressa a partir
de uma impressor digital alemã.
Pontilhada- compõe-se de pontos
dispostos por ordem, que se alcançam
pela água-forte, dando depois o buril e
a massa o desenvolvimento às sombras,
às meias-tintas,...
Talho-doce- directamente sobre o metal
com um buril ou com a ponta seca de
ponteiro de aço temperado e aguçado.
Tremida ou interrompida- falta de traços
tremidos e interrompidos, geralmente
obtidos a ponta seca ou água-forte.
Maneira negra (meia-tinta)- em metal,
a placa ou prancha é previamente
granida para dr na impressão um negro
uniforme e preparada de modo a ficar
cheia de asperezas. De seguida alisada
com o brunidor e o raspador nos pontos
correspondentes aos brancos do original
(conforme os cambiantes a obter, traços
e sombras). O traço pode ser acentuado
a buril ou a ponta seca.
Serigrafia- coloca-se o desenho sobre ceda
porosa coberta de verniz iluminado
fortemente o conjunto. O desenho aparece
gravado no quadro onde está montada a seda.
A tinta é depois passada através do desenho.
3. Materiais
Papel:
Poderá ser igualmente ou superior para as obras
de desenho, a carvão ou pastel. Preparado num
molde cilíndrico, 100% algodão, com o ph neutro,
é isento de cloro, rebordos naturais e com marca
d´água.
Na calcografia ou colagem é preciso humedecer
antes da estampagem. Deve-se escolher a parte lisa.
Para os papeis resistentes, flexíveis e estáveis são
capazes de escurecer e desfazer.
Os de gramagem baixa sao finos e translúcidos,
delicados mas possuem alta resistência.
Tinta de água e água forte:
Produtos químicos conhecidos por mordentes (ácido
nítrico , percloreto de ferro) atacam as áreas da matriz que
não foram isoladas com verniz, criando assim outro tipo de
concavidades, e consequentemente, efeitos visuais. Desta
forma, o artista obtém gradações de tom e uma infinidade
de texturas visuais. Consegue-se uma gama de tons que vai
do mais claro, até o mais profundo escuro.
Estes procedimentos podem ser usados em conjunto.
Tinta de óleo:
Na gravura utilizada na Xilogravura.
Tinta espessa, encorpada, de alto rendimento,
predisposta a captar detalhes e sutilezas da gravação e
fornecer cores profundas e densas.
Para limpar, o ideal é usar óleo e estopa para diluir e
tirar o excesso, e depois borrifar álcool e friccionar com
estopa. Nesta etapa o ideal é usar luvas.
4. Ferramentas
1. Buril
4. Ponta de Gravura
7. Tralatana
2. Brunidor-raspador
5. Rolete
8. Lixa de água
10. Prensa
3. Goiva
6. Ponta Seca
9. Limpa metais
11. Chapas
5. Aula Prática
Inicialmente foi necessário cortar a chapa
de metal de Zinco num tamanho A5.
De seguinda foi licharam-se as
margens da chapa com especial atenção
ás suas pontas. Limpou-se o metal com
‘Coração: Limpa Metais” até ficar com
um efeito espelhado.
Passou-se o desenho para a chapa
com o auxilio da folha química.
Dá-se o decalque com a pontaseca.
Depois, com o tecido de tralatana,
coloca-se a tinta na chapa.
Mergulha-se o papel onde irá ser
imprimido a imagem em água.
Passa-se a chapa já preparada
com o papel húmido por cima
desta pela prensa.
O resultado é a imagem imprimida
no papel.
6. Fornecedores
Centro Português de Serigrafia
R. Dos Industriais, 6,
1249-023 LISBOA
Telefone: 213933260
E-mail: [email protected]
Gráfica Comercial
Zona Industrial Lote 18,
8100-272 LOULÉ
Telefone: 289420200
Imagartel – Gravura Têxtil Lda
Ave. São Gens,
4745-334 MURO
Telefone: 229822736
Loja das Gravuras
R. Misericórdia 88,
1200-127 LISBOA
Telefone: 213423261
Sequeira- Gravura e
Publicidade
R. Almeida Garrett 61-A,
2900-212 SETÚBAL
Telefone: 265239523
Silva Gravador- Carimbos e
Gravura Lda
R. Cativo 34,
4000-160 PORTO
Tipografia Correia
R. 4 Infantaria 4-B,
1350-271 LISBOA
Telefone: 213953485
Mosaico
Índice
1.
2.
3.
4.
5.
Enquadramento histórico, evolutivo e contemporâneidade
1.1 Definição
1.2 Origem e História
1.3 Artistas contemporâneos
Materiais
Ferramentas
Aula de Expriência
Fornecedores
1. Enquadramento histórico, evolutivo e
contemporâneidade
1.1 Definição
Desenho ou pintura executada com normalmente pequeninos cubos de pedra
ou esmalte vítrico, engastados em argamassas especiais, em pavimentos,
paredes e cúpulas. Atenção especial aos enfeitos visuais produzidos pela luz e
cor.
1.2. Origem e História
O mosaico é expressão artística há mais de 5000 anos e
teve o sem apogeu no periodo greco-romano. Os primeiros
resgistos de são pisos revestidos com mosaicos na Ásia
Menor no século VIII a.C.
Surgiram como função decorativa mas pela ambundância
nas colunas das intempéries podemos consideram que
serviram para porteger destas.
A introdução do corte de pedra em fragmentos, chamado de tesselas, que ocorreu no século III
a.C substituiram o uso de seixos.
A grande expansão romana divulgou a a demanda de soalhos em mosaico e expandiu o uso
para o interior das construções da época. A paleta cromática passou a ser só de duas cores (o
preto e o branco) desta forma reduziu o preço de custo e a facilidade da sua produção.
Os temas eram de representação do quatidiano enquanto incluiam padrões decorativos. As
obras de mosaico mais conhecidas desta época tinham uma tira trançada na borda com figuras
em “emblema”. Este conjunto aparecia em lugares distantes que os arquilógos darão muita
importância para os seus estudos.
No século V e IV d.C, o mosaico abre-se para uma nova era: a arte Bizantina. Aqui
alcançou a expressão mais elevada e independência artística.
Menciona-se os mosaicos de parede e abóbadas de igrejas fazendo um paralelo á pintura.
Faziam contraste com o exterior do edificio que se apresentava ainda muito rústico
comparado com a luminosidade criada pelos mosaicos.
O vidro passou a ser o material eleito para a construção do mosaico e tornaram-se ainda
mais pictóricos. O ouro também era muito utilizado.
Visto que este estilo é conhecido como o triunfo do cristianismo é natural que o temas
dos mesmo sejam imagens religiosas e cenas da Bília.
No século XI, no México, na arte Asteca foram
desenvolvidos objectos tridimensionais revestidos de
mosaico.
Os astecas recobriam estes objectos cerimoniais com
pedras preciosas como a madre perola e pedras
semipreciosas.
Em simultâneo a Europa vivia o Renascimento que foi
favorável ás artes no entanto o mosaico estava relacionado
somente com a arquitectura.
A arte musiva continuou a evoluir em pé de igualdade com a pintura á busca da perfeição.
No mundo islâmico, a aplicação na ormentação de edificios e mesquitas obteve uma certa
importância. Encontramo-nos com um tipo de mosaico de pequenas tesselas de madeira para
decoração de móveis, caixas e oubros objectos.
Só no século XIX e XX, quando o mundo assistia á
Arte Nouveau que o mosaico voltou a ser involvido
em projectos de alta importância como revestimento.
Renasceu a expressão artística como função
decorativa. O belo poderia ser funcional e útil.
Deu-se este movimento pelo o processo de
tecnologias ligadas com a cerâmica e os materiais de
revestimento. Mais uma vez, o mosaico é a escolha
mais barata em relação a certos materiais.
1.3. Artistas contemporâneos
Marcelo de Melo (1972, Brasil)
Fig.1- “Running Rug [Tapete Corredor]”,
Marcelo de Melo
Licenciou-se em História na Universidade Federal
de Paraná e fez um mestrado em Artes Plásticas na
Universidade de Artes Criativas na Inglaterra. Para
além das artes plásticas trabalhou como ator, director
de palco e iluminista.
Quando foi para a Europa, de 1998 a 2005, realizou
maior parte das suas peças de mosaico.
Técnica invulgar de mosaico estrutural onde simples
elementos estruturais transformam-se em decoração.
Em 2003 foi premiado pela SAMA (Society of
American Mosaic Artists).
Fig.2- “Shattered Dreams”, Marcelo de Melo
Jenni McGuire
Trabalha mosaico sobre esculturas de cimento de
formas 3D fazendo nelas uma combinação de cor e
jogos de luz.
Aumenta a escala, os materiais e texturas de
objectos do dia-a-dia aproximando-os do real mas
também ao humor.
Nos materiais utilizados denota-se uma especial
atenção para a reciclagm e os materiais reutilizados.
Utilização de Watercolour Translation, técnica de
azulejos feitos á mão tendo assim mais atenção aos
tons e texturas necessárias.
Fig. 3 – “Tea Time”, Jenni McGuire
Fig. 4 – “Hot Day”, Jenni McGuire
3. Materiais
Rochas Eruptivas
Sienito
Diorito
Gabro
Granito
Rochas Sedimentares
Arenitos
Calcários
Alabastro
Calcário
Travertino
Esteatite
Serpentina
Rochas Metamórficas
Ardósia
Mármore
Outros
Pasta de Vidro
Pedras semi-preciosas
Fragmentos de azulejo e
outras peças
4. Ferramentas
De corte
1. Cortador de disco
diamantado
4. Turqueses
3. Rebardora eléctrica
2. Cortadora eléctrica
5. Escopo e martelo
6. Talhador
Protecção
2. Luvas
1. Mascara e óculos
Outros
1. Colher de pedreiro
4.Pincel
2. Espatula
3. Alguidar
5. Pinça
5. Aula Prática
Como se queria juntar ao trabalho de
mosaico e de vitral num só o ponto de partida
foi a peça terminada de vitral.
Com a ajuda de barro, faz-se uma mistura
aguada de cimento em pó e areia para a
construção de uma moldura.
Desenhou-se directamente o desenho
na moldura.
Completou-se com peças de azulejo
curtadas anteriormente com o auxilio de
turqueses.
Cola-se as peças de azulejo á moldura com a
mistura aguada de cimento.
Por fim, preenchem-se as juntas com cimento
de juntas.
7. Fornecedores
Azulmarmol – Revestimentos
Lda
R. Bolhão,124,
4000 PORTO
Telefone: 225511010
Fábrica de Mosaicos Farol de
Leça Lda
Ave. Doutor Fernando Aroso,
239, Leça da Palmeira
4450-665 MATOSINHOS
Telefone: 229953848
Projecto Mosaico-Artigos
Decotação Lda
R-. Avenida Adriano J Coelho
33,
2710-518 SINTRA
Telefone: 219235015
Tiba-Comércio e Indústria de
Materiais de Construção SA
Quinta Areia Parque
Proclama,
2830-481 COINA
Equilibrio 2001 –
Climatização Mosaicos
Artísticos Lda
Vle Rosa- Estoi,
8000 ESTOI
Telefone: 289997130
Manufacturas de Cimento
Macel Lda
Alma Areosa-Aguada Cima,
3750-043 AGUADA DE CIMA
Telefone: 234660300
Somor – Sociedade de
Mosaicos de Montemor-ONovo Lda
Zona Industrial Adua,
7054-909 MONTEMOR-ONOVO
Pintura
Índice
1.
2.
3.
4.
5.
Enquadramento histórico, evolutivo e contemporâneidade
1.1 Definição
1.2 Origem e História
1.3 Artistas contemporâneos
Materiais
Ferramentas
Aula de Expriência
Fornecedores
1. Enquadramento histórico, evolutivo e
contemporâneidade
1.1 Definição
Representação de objectos naturais ou artificiais sobre uma superfície, aplicando tintas.
Desta forma atribuindo tons e texturas. A estrutura fundamental de uma obra é composta
pela relação entre as massas coloridas.
1.2. Origem e História
Pintura acompanha o Homem ao longo da História. Diferentes épocas, diferentes
significados atribuidos á pintura.
Nasceu da necessidade do Homem comunicar com o submundo e elementos de rituais
especiais. Referindo que estes artistas do Paleolítico queriam também levar as visões e
alucinações para os membros da sua caverna que não entravam em transe.
Nesta era Pré-Histórica, as pinturas eram
feitas nas paredes e tetos das cavernas de
pedra e os utensilios eram as mãos e pincéis
de pêlo de animais (crina de cavalo). As suas
tintas eram feitas de sangue, resina e cera,
ocre (barro vermelho macio) ou até mesmo
carvão que obtiam pó colorido que se tinham
de adicionar água ou óleo de animal para a
finalizar. Existiam rituais para a fabricação
da tinta. O preto, branco, vermelho e
castanho eram as cores que caracterizam
estas pinturas.
A civiliação do Antigo Egipcia também utilizou a
pintura mural embora estes artistas se focarem mais na
arquitectura e escultura.
Os temas era o culto aos mortos mostrando as suas
actividade e gostos dos mesmos enquanto vivos
imortalizando as suas almas. Quanto mais importante a
pessoa era maior esta era representada. O povo e servos
apareciam a reverenciar e adorar o faráo.
A lei da frontalidade é o que mais caracteriza esta
pintura. O ser humano não era pintado com a cabeça e
membros inferiores e superiores virados para a frento no
entanto os olhos e o tronco sim.
Na Grécia Antiga, a pintura completava as
outras artes como a arquitectura, escultura e
cerâmica mas também apareciam pintadas nas
fachadas dos templos e casas. Os unicos
resgistos s que conservaram-se até agora foi a
pintura de vasos.
Houve um aperfeiçoamento na figura humana
que foi tema principal. Representavam cenas da
mitologia, vida quotidiana e jogos olímpicos.
Foram criados cinco estilos evolutivos: o proto
geométrico, geométrico, arcaico, clássico e
helenístico.
A pintura dos povos medievais divide-se
em duas: a românica e a gótica.
Com outras artes plásticas serviu de
propaganda e educação. Desta forma, os
frescos eram os mais abundantes mas foram
criadas as iluminuras feitas em pergaminhos
Consideramos uma temática religiosa com
o uso de simbolos narrativos mas também
histórica e quotidiana.
Os artistas igoravam a perspectiva e
técnicas que desta forma não evoluiram. A
pintura era feita de têmpera e incluiram a
folha de ouro.
No Gótico, séculos XII e XIV foi quando
ganharam as inovações necessárias que
resultaram o inicio do renascimento.
Houve uma procura pelo realismo, os
corpos mais volumosos e olhar para cima.
Continuaram com as temáricas românicas
e as iluminuras.
De seguida, no Império Romano a pintura
apresentava-se mural nas paredes interiores,
(frescos) e móvel sobre painés de madeira,
realizada a encáustica ou têmpera.
Pode ser identificado as influências Etruscas
com as paredes dos templos e dos túmulos com
sentido narrativo, Egípcia com o retrato e Gregas
na imitação de placas de mármore.
Nos temas existem a mitológia, paisagem,
naturezas-mortas e o retrato.
Mesmo com as técnicas-base sendo as mesmas
houve quatro estilos sendo: incrustação,
arquitectónico, ornamental e cenográfico.
A perpectiva era linear, surgiu a profundidade e
jogos de claro/escuro.
A arte Renascentista surgiu no século XIV e constituiu inicio da idade moderna. Com as
inovações em diferentes áreas a pintura tive um grande desenvolvimento.
A pintura era humanistica onde já se representava o nu e valorizaram a beleza natural. Os artistas
representavam o que observavam (o realismo). O individuaismo reflete-se nos retratos com a
valorização do indivíduo.
A técnica de Leonardo d Vinci, o Sfumato, foi fundamental para a história artística. Era um efeito
de gradação que nao continha contornos e existiam efeitos de luz. A composição geométrica em
pirâmide transmitem um maior equilíbrio foi outras das técnicas. Mas a que técnica de mais
importância foi a Prespectiva.
Os temas: o retrato, o nú, mitologia clássica e religisa e a natureza.
No Barroco e de seguida o Rococó ocuparam o século XVII a
XVIII.
Obras rebuscadas, detalhadas e expressam emoções da vida e ser
humano. Os temas rodavam á volta da vida da nobreza, quotidiano
da burguesia e naturezas mortas. Predomina as representações de
seres intermediários (anjos e gênis), deuses e divindades, mitologia,
passagens bíblicas, história da humanidade e cenas literárias.
Contraste e sombras, maior movimento e mais expressivo.
O final do barroco é o Rococó. Apresenta curvas e detalhes
decorativos. Os temas principais é a mitologia e hábitos das cortes.
As cores aclararam, uso do dourado, leveza de estrutura e suavidade.
No século XIX onde houve diferentes movimentos artistico
decorrendo ao mesmo tempo: o romantismo, neoclassicismo, realismo,
impressionismo e prós- impressionismo. Época de libertação às
academias, influências históricas, libertação de sentimentos e
imaginação.
No romantismo demonstra a individualização e diversificação. Temas
históricos, literários, mitológicos, retrato, inovadores e político-social.
Realismo é uma sátira á sociedade presente.
Impressionismo e Prós- impressionismo, a pintura do imediato e das
emoções e análise individual da paisagem.
No século XX, a arte dividiu-se em vanguardas: expressionismo, fauvismo, cubismo, abstraccionismo,
futurismo e surrealismo.
Já não está ao serviço da Igreja, do poder Régio ou poder Aristocráta mas também nao é retratar a
sociedade na sua fieldade. Não pretende construir o ideal humano e a representação da natureza como
efeitos de luz.
Expressavam sim a perplexidade do homem contemporânio. Este século era marcado por profundas
mudanças históricas e consequência do Pós Guerra.
1.3. Artistas contemporâneos
Matilde Marçal (1946, Portugal)
Fig. 1 – “Tivis Verde II”, Matilde Marçal
Formada e professora da Escola Superior de Belas
Artes de Lisboa. Foi membro investigadora no Centro
Nacional de Calcografia e Gravura do Instituto de
Alta Cultura, Comissão Técnica da Cooperativa de
Gravadores Portugueses, Membro da Academia
Nacional de Belas Artes e bolseira da Fundação
Calouste Gulbenkian.
Harmonia cromática e das formas. Normalmente
retrata jovens e crianças mas nas suas telas
encontramos paisagens e natuzas mortas.
Fig. 2 – “Massiva II”, Matilde Marçal
Demien Hirst (1965, Inglaterra)
Fig. 3 – “Beautiful, amore, gasp, eyes going
into the top of the head and fluttering
painting”, Demien Hirst
Além de artista é colecionador e empresário.
Líder dos Jovens Artistas Britânicos na década 90.
O tema principal é a morte.
Na pintura destacam-se os “spin paintings” e
“spot paintings”.
Não trabalha só pintura mas também instalação,
desenho e escultura.
Muito conhecido e criticado pelas intervenções
com cadávens de animais flutuando em formol.
Peças estas luxosas por vezes com o custo muito
elevado. É o artista com
Já registou um recorde ao embolsar um montante
exorbitante para um leilão de artista único. Em
2007, vendou a obra com o preço mais alta de um
artista vivo.
Fig.4 – “Scenes of destruction and
misery…”, Demien Hirst
2. Materiais
Tela
É o suporte mais utilizado da pintura. É uma
surperfíci esticada feita de tecido com gresso
acrílico onde vai ser projectada a imagem.
A tela indicada para tinta de óleo é de tecido
encorpado, algodão, brim ou linho, e que é esticado
num bastidor de madeira, preso com tachas ou
grampos.
Existem telas de todos os tipos e tamanhos e fica á
escolha do artista que a vai utilizar. É possível
compra só o bastidor ou o tecido de tela. A
apresentação artística da obrea depende dessa
escolha de formato.
Tinta
A Tinta é uma composição química formada pela dispersão de pigmentos numa solução
ou emulsão de um ou mais polímeros. Quando é aplicada na forma de uma película fina
sobre uma superfície, se transforma num revestimento a ela aderente com a finalidade de
colorir, proteger e embelezar. Quando a composição não contém pigmentos, é
denominada verniz.
Na pintura existem diferentes tipos de tinta será referido as tintas mais aplicádas:
Acrílica: sintética solúvel em água que pode ser
usada em camadas espessas ou finas. Combinação a
técnica da pintura a óleo e da aquarela.
Secagem muito rápida, possui um odor menos
intenso.
Na praticidade não depende de secantes, único
diluente é a água.
Sempre é utilizada primeiro em técnicas mistas.
As tintas oleosas fixam no acrílico mas o acrílico
não fixa nas tintas com vetores oleosos.
A tinta acrílica também é usada para pintura de
residências, pode ser aplicado em ambientes
internos e externos. É lavável, pode-se remover
sujeiras, com auxílio de uma esponja macia e sabão
neutro.
Óleo: secagem lenta que consiste numa mistura
de partículas de pigmento em suspensão num óleo
secante, mais comum é de linhaça.
Viscosidade da tinta pode ser alterada pela adição
de solvente tal como a Terebentina ou Éter de
petróleo. Pode ser adicionado Verniz para aumentar
o brilho do filme de tinta a óleo seco.
Quando expostos ao ar, os óleos secantes não
sofrem o mesmo processo de evaporação que a água.
A velocidade do processo de secagem varia
dependendo do óleo usado. É este processo lento que
permite ao artista fazer alterações e/ou correcções à
sua pintura.
3. Ferramentas
Pincéis: Com o pincel
misturam-se as cores e pinta-se
na tela. Os pincéis para óleo são
muito variados. Alguns tipos de
pincéis: leque, plano, redondo e
língua-de-gato.
Paleta: depositar
Cavalete: mantém a tela fixa
em posição vertical. Todos os
cavaletes têm um sistema de
fixação adaptável.
pequenas porções de tinta
da cor que é necessária.
Sitio para misturas das
cores.
Diluentes: óleo de linhaça e a
Espátula: recomenda-se
Godê: recipiente certo para o
uma espátula de tamanho
médio e de ponta
arredondada mas difere pelo
tamanha da figura. Utilizase para misturar as cores
sobre a palheta e para
aplicar a tinta à tela como o
pincel.
líquido diluente do óleo. É muito
útil, principalmente porque
possui uma haste que permite
adaptá-lo à palheta.
terebentina são precisos no
trabalho com a tinta a óleo.
Servem para diluí-la. Para mais
secatividade, é preciso secante
líquido. Por exemplo para diluir,
usa-se uma mistura com três
partes iguais de óleo de linhaça,
terebentina e verniz Damar. O
verniz dá mais brilho à tinta e o
óleo de linhaça mais flexibilidade.
Com o aguarrás ou querosene srve
para limpar pincéis.
4. Aula Prática
Basea-me na obra e técnica do artista
Demien Hirst para o meu trabalho.
Numa placa de madeira preencheuse com acrílico de gresso. Repeteu-se
várias vezes.
Utilizei tinta acrílica sobre o
meu suporte de madeira.
Utilização de papel e fita
cola de papel para porteger as
margens.
5. Fornecedores
Ateliarte
Praceta de Beja Lt 31 R/C
Esq. - Alto da Castelhana
2755-274 ALCABIDECHE
Telefone: 214865616
Cober- Tintas e Representações
Lda
Praça Luís Cmões 42,
1200-243 LISBOA
Telefone: 213478009
Loja das Artes
Ave. 25 Abril Lt 11-r/c-FD,
2400-265 LEIRIA
Telefone: 244815228
Sousa Ribeiro – Material de
Belas Artes
R. Cativo 34,
4000-160 PORTO
Casa Varela
R. Rosa, 321/7,
1200 LISBOA
Telefone: 213428205
Coriprel
Largo Madelena 5,
1100-317 LISBOA
Telefone: 210461895
Sítio das Artes
R. São Luís,
8000-285 FARO
Telefone: 265239523
Varela- Belas Artes Lda
Ave. Madrid 28-B,
1000- 196 LISBOA
Telefone: 218484396
Tapeçaria
Índice
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Enquadramento histórico, evolutivo e contemporâneidade
1.1 Definição
1.2 Origem e História
1.3 Artistas contemporâneos
Pontos
Materiais
Ferramentas
Aula de Expriência
Fornecedores
1. Enquadramento histórico, evolutivo e
contemporâneidade
1.1 Definição
Arte de imprimir em lãs de modo a criar figuras. Tecido decorativo, geralmente de lã
ou seda, em que as figuras ou motivos fazem parte integrante de trama (que podem ter
fios de ouro e de prata), destinado a ornar paredes ou a cobrir móveis ou soalhos.
Distinguem-se as tapeçarias de alto e baixo liço.
Alto liço, os fios do tear estão no sentido vertical. Mais lento e difícil.
Baixo liço, os fios do tear está estendida horizontalmente.
1.2. Origem e História
Junto as civilizações mais antigas é que vamos
encontrar a origem da tapeçaria. A tadição da
manufatura de tapetes era desenvolvida pelos
povos da Mesopotâmia, Egipto, Grécia, Roma,
Persa, Índia e China. Existe a teoria que o Egipto
é que desenvolveu a técnica da tapeçaria.
O tapete persa Pazyryk é o mais antigo do
mundo conhecido que tem lugar no século V a.C.
Mas é dificil descobrir o seu inicio uma vez que
os materiais se decompõem e não chegam aos
dias de hoje.
Na Idade Média, na Europa, havia um culto para a decoração e funcionamento de painéis
tecidos que faz com que continuo com a sua confecção e o desenvolvimento da produção e
sofisticação da técnica.
A utilidade deste elemento nas paredes dos castelos e igrejas medievais é o conforto térmico
mas também pelas suas figuras uma função narrativa e educativa onde são apresentados temas
históricos e biblicos. Era um simbolo de luxo.
A tapeçaria de Bayeux é uma peça com valor
documental relativo ás conquistas normanda da
Inglaterra no século XI. É possivel encontrar
diferentes aspectos que ajudam á interpretação.
Encomendavam peças com brasões de família que
exibiam em eventos importantes e pediam para
serem incluidas como figuras do desenho.
Concluindo, era o mecânismo de propagação
mais rápida uma vez que tinha de estar em todo
o lado que era frequêntado pela nobreza.
As tapeçarias eram muito mais fáceis de
transportar que as telas o que lhe deu o nome de
“afrescoc portáteis”.
No século XVI, a França destaca a produção
de tapeçarias com a ajuda oficial das
manufacturas dos palácios reais. Havia a
dedicação de produzir e colorir os tecidos. Com
a criação de mais manufacturas houve um claro
desenvolvimento da técnica.
No século XVIII, as tapeçarias apresentavam
motivos decorativos campestres ou exóticos.
No século XX e a abertura da Bauhaus apareceu um novo olhar em
relação á tecelagem que deu novo impulso criativo á tapeçaria que vai
influências a arte contemporânea e o Textile Art.
Neste curso, havia um cuidade mais para o design abstrato e o
construtivo estando focado na produção industrial.
As manifacturas começaram-se a dedicar a uma função representativa no âmbito de
passar a obra de arte para tapeçaria. Além das manifacturas francesas se destacarem
também são conhecidas as tapeçarias de Portalegre no entanto este reconhecimento só
aconteceu em 1952 que podemos considerar ainda muito recente.
1.3. Artistas contemporâneos
Maria Antónia Santos (Lisboa)
Nas suas obras encontramos além de
tapeçaria, pintura, volumes, desenho e colagem.
Licenciada na Escola Superior de Belas Artes
de Lisboa e foi bolseira da Fundação Calouste
Gulbenkian. Estudou Tapeçria em França.
Ganhou uma Medalha de Homenagem de
Portimão e uma de Bronze em Tapeçaria do
Estoril. Um Mensão Honrosa para Pintura de
Barcelona e outra do Estoril. Obteu o segundo
prémio ERA Art de Gdynia da Polónia.
Fig. 1 -Para Lá dos Oceanos – Maria António Santos
Fig. 2 - Cinco de la Tarde - Maria Antónia Santos
Grayson Perry (1960, Inglaterra)
Fig.3- “The Adoration of the Cage Fighters”, Grayson Perry
Fig. 4 - “The Vanity of Small Differences”, Grayson Perry
Trabalhou em gravura, desenho , bordado,
cerâmica, textil, cinema e performance ms mis
conhecido principalmente pelos seu vasos
coloridos.
Nas suas obras faz um desacordo do Homem e
a aparência atraente.
Perry tem um alter-ego feminino e muitas vezes
pratica cross-dressing.
Explora assuntos relacionados perversão
sexual e as ideias sobre o gênero.
Nas tapeçarias, conta histórias de mobilidade
social. Influência da sociedade onde pretence.
Em 2003 ganhou o Prémio Turner.
2. Pontos
O ponto de tapeçaria é o acto de entrelaçar a
trama na teia de forma perpendicular entre si.
Há muitos tipos de pontos, maneiras diferentes
de tecer. Vai ser apresentada três pontos: tafetá,
rya e de portalegre.
Tafetá: a mais simples e também do mais
comuns. Têm origem Pérsa. Dá boa resistência e
durabilidade. O fio é passado alternadamente
por baixo e por cima.
Rya: desenvolvimento no século XV para
fazer forros grossos. Por dentro de cada fio
da teia (que é constituido por dois fios)
entrela-se deixando pendurado que poderá
ser adaptando a grossura.
Portalegre: criado em Portugal. Oferece
muito mais resistência, qualidade e
opacalidade que o tafetá. Ponto indicado para
pormenores e formas precisas. Dois fios de
teia por cada ponto, dividir o ponto em dois
num dos fios da teia.
Mudança de cores e construção e figuras:
3. Materiais
Barbante é o que vai constituir a teia ou
seja os fios da teia são feitos de barbante de
algodão com um número baixo por
exemplo número 4. Este também pode ser
de qualquer cor dependendo da ideia do
artista no entanto o mais habitual é o
branco ou cru.
Na tapeçaria do tempo de hoje, Textile Art o artista está completamente livre para escolher que
trama quer tecer na sua teia.
Normalmente a lã indicada para trama é uma que seja 100% algodão de qualquer grossura
dependendo do pretendemos. A paleta cromática também é da escolha do artista.
4. Ferramentas
1. Lançadeira
4. Bastidor de Tapeçaria
2. Barquinha
3. Batedor ou Pente
5. Bobinas
6. Agulha naja
7. Navete
5. Aula Prática
1. Começou-se por montar um tear com
a trama com um fio a 100% de algodão
2. Foi preciso fazer algumas
carreiras em ponto tafetá com o
mesmo fio que foi feito o tear.
Desta forma para uma maior
segurança.
3. Teceu-se com o ponto tafetá com
fio de algodão mais grosso.
4. Com uma linha de outra cor
e mas grosso, o ponto tafetá
com um círculo.
5. Algodão posto de forma de tafetá.
6. Ponto de portalegre ( ou de Portugal)
7. Traça com ambos os fios em tafetá.
8. Ponto de rya a fazer a forma de um
triangulo.
9. Cortou-se do tear e concluiu-se o trabalho.
7. Fornecedores
Manufactura de Tapeçarias
de Portalegre Lda
R. Dona Iria Gonçalves 2,
7300-298 PORTLEGRE
Telefone: 245301400
Tapeçarias Regionais Lda
R. Mercês 20-A,
9000-224 FUNCHAL
Telefone: 291228496
Tricana- Tapeçaria Regional
de Coimbra SA
Ave. Praia Vitória 48-A ,
1050-184 LISBOA
Telefone: 218595347
Marionel – Tapeçarias
Orientais Lda
R. José Elias Garcia 20-lj 1,
2775-215 PAREDE
Telefone: 214574783
Trinturaria Rosários 4 Lda
R. Grutas 13,
2485-059 MIRA DE AIRE
Telefone: 244447300
Trindade Brito & Eugénio Lda
Caminho Municipal 1011
Forum Almada-lj 1102,
2810-500 ALMADA
Telefone: 212508115
l
Vitral
Índice
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Enquadramento histórico, evolutivo e contemporâneidade
1.1 Definição
1.2 Origem e História
1.3 Artistas contemporâneos
Técnica
Materiais
Ferramentas
Aula de Expriência
Fornecedores
1. Enquadramento histórico, evolutivo e
contemporâneidade
1.1 Definição
O vidro trabalhado e moldado. Conjunto de painéis de vidro colorido, montados numa
armação de ferro e unidos por filetes de chumbo, de secção em H, que guarnecem e
fecham um vão. São formados por pequenas peças de vidros de cor dispostas como um
mosaico. Os filetes de chumbo, além de sustentarem os vidros, marcam fortamente as
silhuetas e contornos das figuras ou objectos representados.
1.2. Origem e História
O vitral têm um sentido além de decorativo, um simbolismo de amplas aberturas pelas suas
vidraças multicolores. A luz com essas diferentes cores mantinham a harmonia pretendida. No
plano espiritual a cor e a luz estabelecem uma ligaçao do homem e Deus.
O vidro já é conhecido e usado há 5000 anos mas não como função decorativa ou artistica.
Há resgistos no pré-românico de manipulação do vidro em relação á ourivesaria. É
apresentado com uma cruz e elementos florais com duas letas gregas.
No século III, Idade Média é que o vitral nasceu, criação das instituições evangelhistas.
Dá para identificar que os vitrais mais antigos são os mais grossos na parte inferior por
causa da sua matéria, ou seja o vidro como é líquido escorre lentamente.
As paredes das igrejas tinha como modo de iluminar o interior pequenas aberturas mas as
catedrais e as igrejas mais importantes já continham vitrais de maneira a proteger.
Os temas mais conhecidos são as cenas bíblicas, vida de santos, acontecimentos populares e
quotidianos. O vitral era de forma oval, redonda e quadrada com a sua estrutura de ferro ou
chumbo.
No estilo Gótico, o vitral foi considerado um
dos elementos mais caracteristico.
A arquitectura gótica é conhecida pelo
avanços onde as capelas eram grandes e belas,
as paredes ficaram mais finas e permitiam a
abertura de janelas mais amplas que deram
resultado a investir em mais vitrais. Houve
uma exploração maior do espaço e luz.
O vitral cada vez mais teve um papel
importante na função narrativa e educativa.
Mostra a a evolução estilística e iconográfica que
sofreu.
A variedade das cenas, as formas e as cores
ampliou-se numa tentativa de levarem a todo o
público.
O século XIV, ainda no Periodo Gótico, um
avanço técnico possibilitou a pintura com
amarelo de prata. Alguns chumbos foram
suprimidos então a quantidade de vidro aumentou
mostrando mais a riqueza no cromatismo.
O vidro laminado foi descoberto nessa altura da
maneira que já se podiam construir vitrais
duplos.Cada vez se tornava mais luminoso e
harmonioso. Só em 1380 se descobriu o
pontilhado com grisalha.
Pouco tempo depois apareceram as rosáceas. Vitral em forma de circular. Estas
produzem um efeito único criado pelos padrões que exprime movimento. Normalmente
apresentam-se de uma ampla gama de cores usando prioritáriamente a púrpura, amarelo,
verde-escuro, azul e vermelho.
No século XV, plano Renascimento, o vitral ficou
ligado a alguns pintores influêntes na altura.
A janela diminuiu de tamanho visto que os
edificios eram feitos á medida do Homem.
A profusão de grisalha e o emprego de amarelo
prata constitui a lista de caracteristicas técnicas.
Acelarou-se, assim, a gama de cores e tons como o
traço das presonagens e a perspectiva.
Em muitos lugares a arquitetura gótica religiosa
continuava-se a espandir.
A decadência da arte do vitral foi nos séculos XVII e XVIII.
Esta foi o ponto histórico dos conflitos religiosos que provocou a
destroição de certas igrejas.
Desta forma perdeu-se a valorização ao vitral e a unica função
era para decoração de particular que era praticáda antigamente
também.
Só irá renascer no século XIX com o romantismo. Mesmo assim
não houve mudanças técnicas ou criativas.
O século XX, o Mordenismo, será a transformaçao do elemento
arquitectónico para arte em si. Chegou á liberdade total, não só
estrutural , expressivo mas também material.
1.3. Artistas contemporâneos
Francisco Ferreira dos Santos (1947, Coimbra)
Licenciado em Pintura na Escola Superior de Belas Artes do
Porto . Estudou Vitral e Escultura em vidro na Oficina do
Mestre Vahamona no Canadá e por fim a vitrofusão e
cerâmica com o Mestre J. Santilli na Itália.
Desde 2001 que faz exposições individuais ao longo do país.
Fig.1 - "O Conquistador", Francisco Ferreira dos Santos
Carol Milne (1962, Canadá)
Arquitecta paisagista com uma pós-graduação em
Escultura em Iowa.
Artista internacionalmente conhecida com a técnica que
desenvolveu da malha de vidro que a fez ganhar um Prêmio
de Prata, na Exposição Internacional de Vidro Kanazawa
Japão de 2010.
Já ganhou duas Menções Honrosas pela República
Coreana e uma Menção Honrosa pelo Condade de Utah.
Vencedor do prêmio na Exposição Internacional de Vidro:
SILVER, Kanazawa 2010.
Fig. 2 – “Sign Language”, Carol Milne
Fig. 3 – “Strike a Balance”, Carol Milne
2. Tipos de Vidro
Vidro Strass:
Cristal:
Muito brilhante e puro.
Vidro soprado:
Composto de pedras e
diferentes óxidos.
Imitação de safiras, rubis,
esmeraldas e diamantes.
Perde parte do brilho com
o tempo.
Criar esculturas de vidro
através do processamento do
vidro fundido. Dois tipos de
vidro soprado: o lampwork, que
trabalha o vidro com um
maçarico, e o off-hand, que
trabalha o vidro na extremidade
de um tubo oco.
Vidro Laminado:
É composto por duas ou
mais placas de vidro, que
são unidas por uma ou
mais camadas
intermediárias de polivinil
butiral (PVB) ou resina.
Vidro Impresso:
Vidro Opalino:
A opalescência do material
acabado é a principal
caracteristica.
Derrame contínuo, vidro
translúcido.
Tijolo de Vidro:
Vidro de Molde:
Realizadas através de
moldes, depositando lá
a cor pretendida,
relevos e intensidades.
Têm duas paredes de vidro,
uma camada de ar entre as
mesmas. Pode ter diversos tipos
de acabamento: transparentes
ou translúcidos, liso, ondulado
ou em bastonetes.
3. Ferramentas
Para corte:
Rolete de aço
Máquina de
circunferenciasou corta
discos
Manipulação:
Rolete de carboneto
de tungstenio
Rolete de aço com
elevado teor em carbono
Máquina de disco
Disco abrasivo
Rolete de espessura
Alicate
Torno de fita
Amoladora eléctrica
Fieira
Escovas
Pincéis
Para montar com calha de chumbo:
Martelo
Faca de chumbo
Faca de vitralista
Ferro de
soldar de 75
watts
Ferro de
soldar de bico
Espátula aplicadora
Para soldar:
Ferro de soldar térmico
Estanho
Ferro de soldar
4. Aula Prática
Primeiro, construiu-se a imagem
pretendida em barro
Para fazer-se moldes é
necessário uma mistura
aquosa de gresso e juntam.
Com o molde feito corta-se o
vidro á sua medida com um
cortador de vidro
De seguida leva-se ao forno.
Combre-se a peça com
a mistura e fio embebido.
Para colorir o vidro
espalha-se os pigmentos de
tinta de vidro na zon
escolhida.
5. Fornecedores
A Arte dos Vitrais
R. Capitão José Vieira Branco
5-B
8000-239 FARO
Telefone: 289882459
Provitral
R. Santa Maria 630,
4745-054 ALVARELHO TRF
Telefone: 220424062
Vitrais Isabel Ramos
R. 1º Maio C Com Beira
Shopping Mangualde,
3530-139 MANGUALDE
Telefone: 232612333
FM- Vitrais Artísticos Lda
R. Mártires Liberdade 232,
4050-359 PORTO
Telefone: 229822736
Vidraria Ana Almeida
R. Carmo 45,
3800.128 AVEIRO
Telefone: 234425474
Vidroefeito- Comércio e
Transformação de Vidro
Fundido Lda
R. Major Aviador Humberto
Cruz 19 TRÁS,
2725-484 MEM MARTINS
Telefone: 219203898

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