Auditoria Clínica
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Auditoria Clínica
Gestão da Segurança e Gestão por Times Time de Liderança Hospital Barra D’or Quality Day 2010 IQG – Instituto Qualisa de Gestão Martha Savedra 9 de março de 1998 Características do Hospital Área construída : 15.236,05 m2 Total de leitos: 177/ 190 Unidade Semi-Intensiva- 34 leitos Unidades Clínicas - 72 leitos USIC- 06 leitos Quartos Terapêuticos – 02 Terapia Intensiva- 19 leitos Unidade Coronariana – 12 leitos CTI Pós Operatório- 10 leitos Day-Hospital – 07 leitos Emergência- 13 leitos(06 com monitorização para Terapia Intensiva),sala de trauma Salas cirúrgicas – 9 salas Unidades de Internação Centro Cirúrgico Emergência Comitês Descentralizados de Qualidade Complexo Materno Infantil 2003 CTI Complexo Cardiológico Acreditação – Processo Voluntário NOVA VISÃO Segurança Processos Resultados Times Protocolos Linha de Cuidado Auditoria Operacionalizando Times Linha de cuidados Protocolos gerenciados Segurança do Paciente ROPS Adaptar CULTURA Acreditação Velho Paradigma X Novo Paradigma Centralização Gerenciamento Apego a modelos trabalho Temer e evitar mudanças razoável Descentralização Liderança Melhoria contínua Parcerias Mudança constante Defeito zero Jogo ganha-perde direção apoio área técnica MA Corpo clínico Pacientes/ Acompanhantes Jogo ganha-ganha direção Área técnica Corpo clinico apoio MA Pacientes/Acompanhantes Métodos de Ensino (Knowles, 1990) Características Pedagogia Andragogia Papel do Educador Professor Clássico Facilitador Papel do Educando Passivo Ativo Conteúdo a Aprender Determinado pelo educador Negociado com o educador Disposição para Centrado em Aprender conhecimentos teóricos Centrado em problemas concretos, objetivos e motivações Motivação Extrínseca Intrínseca Avaliação Centrado em conhecimentos Centrado em competências e resultados Knowles, M.S. (1990). The adult learner: a neglected species. Houston (TX): Gulf Publishing. Tipos de Ação: • Punitiva • Retreinamento e aconselhamento • Redesenho do processo • Mudança de cultura Grau de dificuldade Efetividade a longo prazo Fácil Baixo Difícil Alto Cultura Organizacional Time de liderança Preparar a instituição de forma que o ambiente se torne adequado à implantação de novos projetos Seguir o método andragógico de aprendizagem e não o pedagógico Partir sempre da prática para a teoria Responsabilizar todos os atores no processo de mudança – necessidade de clarificação de expectativas e responsabilização ao longo de todo o processo Toda formação eficaz implica uma mudança comportamental real e não cognitiva Modelo de Competências de Alta Performance do Gestor (Schroeder, 1989) LIDERANÇA COMPETÊNCIAS BÁSICAS DE GESTÃO Planejamento Organização e Delegação COMPETÊNCIAS DE ALTA PERFORMANCE Competências Cognitivas Competências de Motivação Controle e Avaliação Competências de Direção Direção Competências de Realização Schroeder, H.M. (1989). Managerial competence, the key to excellence: a new strategy for management development in the information age. Dubuque (IO): Kendall/Hunt Publishing Company. Manter a Cultura As pessoas querem mais atenção para o que dizem do que para o atendimento de suas reivindicações Quanto melhor for o vínculo entre os indivíduos que estão se relacionando,maior o conhecimento de suas expectativas e valores .Esta interação pode reduzir a possibilidade de ocorrência de conflitos Como ? ... A maneira de perpetuar a cultura é realinhar a competição como valor para os pacientes A competição em valor deve girar em torno de resultados Os resultados que interessam são os efeitos no paciente por unidade de custo, no nível de condição de saúde Competição por transferência de custos e limitação de serviços é uma competição de soma zero- o ganho de um ator é uma perda para os demais Acreditação Ferramenta para ratificar e disseminar a cultura voltada para segurança e qualidade dentro da organização Conceito de melhoria constante nos processos Promover o desenvolvimento dos funcionários Fim das “ilhas de excelência” – lógica da continuidade da assistência ,linha de cuidado Melhor relacionamento entre equipes Busca de novos modelos de gestão Conscientização da importância da comunicação e informação Mapa Estratégico – Balanced Scoredcard Visão : ser reconhecido como lider no segmento saúde,voltado para a busca da excelência,sustentado pelo compromisso com a ética, e com elevados padrões profissionais e tecnológicos GARANTIR RENTABILIDADE CAPAZ DE REMUNERAR O CAPITAL INVESTIDO E EXPANDIR Perspectiva financeira Otimizar capacidade instalada Reduzir custos cliente Valorizar a percepção do usuário Percepção da resolutividade da emergência Novo modelo comercial e de relacionamento com operadoras Crescimento/ segmentação Novos negócios e produtos Política de fidelização do Corpo clínico Processos internos Otimização do fluxo de Atendimento da emergência Aprendizado crescimento Reforçar a Gestão do cliente Qualidade técnica dos funcionários e desenvolvimento de equipes Implementar sistema de custos Gerenciamento da informação Responsabilidade social menor impacto ambiental Cultura voltada para o cliente Objetivos Qualidade percebida pelo cliente Resultado econômico financeiro Qualidade técnica SEGURANÇA BSC Matriz de Priorização Processos Estratégicos Emergência UTI CC Protocolos Gerenciados AVE, sepse,dor torácica , Plano Terapêutico Equipe multidisciplinar Resultados Time Transdisciplinar Liderança Time de cuidados cirúrgicos Meio ambiente Time de cuidados intensivos recursos humanos Liderança comunicação Lead and support Segurança 44.000 a 98.000 mortes/ano como resultado de erro médico 37 milhões internações / ano 40 a 50 pacientes por 100 internações sofrem algum tipo de injúria 15 milhões injúrias/ano The AHA National Hospital Survey for 2005 “Our systems are too complex to expect merely extraordinary people to perform perfectly 100 percent of the time.We as leaders have a responsibility to put in place systems to support safe practice.” James Conway , IHI Senior Fellow Características dos processos de alto risco • • • • Variabilidade nas entradas ( insumos) Complexidade Não padronizados Fortemente dependente da intervenção do homem Segurança Cultura da segurança Liderança e constância de propósito Gestão do risco da causa até ação preventiva/corretiva Promover reporte de eventos adversos Comitê de gerenciamento de risco Envolver e comunicar os pacientes Protocolos Gerenciados Auditoria Clínica ROPS Segurança Na Prática … Auditoria qualitativa (conhecimento e entendimento das informações dos protocolos pelos pacientes e familiares). Refinamento das discussões dos resultados setoriais e institucionais com introdução de indice de Charlson. Aplicação dos bundles pelos gestores de acordo com a performance setorial. Preparo para assistência na linha de cuidado do paciente cirúrgico Correlação dos resultados de protocolos com custo por evento. HISTÓRICO E COMPOSIÇÃO DAS AUDITORIAS DOS PROTOCOLOS DE GERENCIAMENTO DE RISCO NO HBD Gestores de enfermagem das unidades 2006/2007 Comitê de GR 2007/2008 Enfermeira auditora de processos hospitalares Auditorias multidisciplinares Auditorias dos times e comissões 2009 2009 2009/2010 Adesão aos protocolos e processos descritos – quantitativa e qualitativa Auditoria Clínica Metodologia que avalia de forma sistemática os cuidados de saúde prestados, comparando-os com critérios de qualidade previamente estabelecidos (fluxos assistenciais e protocolos institucionais). É parte integrante de processos de m elhoria contínua. C ontribui para o m onitoram ento da qualidade da assistência e do controle de risco por meio da seleção dos marcadores de desempenho. Serve como instrumento de orientação para implantação de ações que visem reduzir a incidência e gravidade dos eventos em serviços de saúde e como medida de sua eficácia. Métodos Rastreabilidade da Assistência ao Paciente: Evidência do plano terapêutico, comunicação efetiva entre os processos garantindo a continuidade dos cuidados; política de registro seguro das inform ações clínicas; uso eficiente das estratificações de risco; coerência das políticas e procedimentos implementados; evidência do paciente consciente do seu plano de tratamento. Critérios de seleção das auditorias na nossa instituição: Monitoramento de protocolos de segurança Revisão de processos de assistência com resultados fora da meta ( gerenciamento de não conformidades e satisfação do cliente) Verificação do fluxo de atendimento ao paciente crítico e cirúrgico (aplicação de ROPs e política de segurança) A FERRAMENTA AUDITORIA •A auditoria clínica ratifica a cultura da segurança na instituição. •Implica em aprimoramento contínuo, uso de diretrizes clínicas, interação com os pacientes, trabalho em equipe, ensino e treinamento. •Orienta a implantação de ações que visam reduzir a incidência e gravidade de eventos adversos. • Depende da parceria entre grupos clínicos multidisciplinares e gestores para a mudança da prática clínica. AUDITORIA NO SERVIÇO DE EMERGÊNCIA Saída 17:00 Treinamento Triagem 12:50 Reavaliação 16:48 Contato com Médico Assistente 70a, por telefone 16:35 Resultado liberado em tela às 16:30 Estrutura Início Atendimento Médico 13:20 Comunicação Término Consulta 13:39 Ca Pulmão (QT) Febre, Tosse Nível 2 Redefinição de atribuições Verficação em tela 16:15 Sem resultado Cadastro ex lab 15:40 Processos setoriais Solicit Exames RX Torax HC/Plaq 13:39 Setores de apoio Realização RX – 14:11 HC/Plaq – 14:37 (paciente foi chamado pela coleta mas estava realizando RX) Descida Material Lab - 15:30 O objetivo é oferecer ao cliente atendimento dentro de limites de tempo que garantam a sua segurança e satisfação. AUDITORIA DE CUIDADOS CRÍTICOS AUDITORIA DE CUIDADOS CIRÚRGICOS FLUXOS ASSISTENCIAIS FLUXOS ASSISTENCIAIS E PROTOCOLOS E PROTOCOLOS CLÍNICOS Comunicação e Informação dos protocolos Protocolos Clínicos Gerenciados Resultados institucionais Protocolos Clínicos Gerenciados 1. Sepse (ILAS – Instituto Latino Americano de Sepse) 2. Acidente Vascular Encefálico Isquêmico – Fase Aguda 3. Dor Torácica 4. Fratura do terço proximal do fêmur 5. Pneumonia comunitária grave Mediana de Tempo de Internação Hospitalar por patologia por mês IAM COM SUPRA DE ST 2009 2010* 3 4,3 Mortalidade esperada 4,4 9,1 Mortalidade apresentada 8,5 0 Tempo de Internação UCI 2 8,4 Tempo de Internação Hospitalar 5 13,1 Idade 63 60 TIMI RISK * JANEIRO a ABRIL A grande diferença nos dados destes dois anos, em todas as variáveis, nos fez ver a necessidade de estratificar melhor os dados, de acordo com o TIMI Risk, em baixo, médio e alto risco, o que nos trouxe melhores explicações sobre estes dados. TIMI RISK % Pacientes - Literatura % Pacientes - HBD Baixo Risco 66 31 Médio Risco 29 56 Alto Risco 5 13 Conclusões: A estratificação mais completa do TIMI RISK nos mostra que no Hospital Barra D'Or os pacientes com IAM com supra são mais graves, o que nos ajudou a entender melhor as diferenças entre 2009 e 2010 O baixo número de pacientes, mesmo usando mediana, ainda faz com que haja grandes variações nas análises Protocolo de sepse Redução da mortalidade em 25%; propõe reduzir o tempo para coleta de hemoculturas para 1 h pois pode reduzir mais 7% na mortalidade Mortalidade evitada com o início do protocolo ( 12 vidas em 1 ano) CTI Mortalidade (média) 0,09. ACREDITAÇÃO 0,09. 0,08. 0,08. 0,08. PROTOCOLO SEPSE GERENCIAMENTO RISCO 0,08. AUDITORIA CLÍNICA 0,08. 0,07. 2007 2008 2009 CTI Mortalidade (média) 0,09. 0,09. 0,08. 0,08. 0,07. 0,07. 0,06. 0,06. 0,05. 0,05. 0,04. ACREDITAÇÃO AUDITORIA CLÍNICA PROTOCOLO SEPSE GERENCIAMENTO RISCO PLANO TERAPÊUTICO 2007 2008 2009 2010 Protocolo Sepse 200,00 180,00 160,00 140,00 120,00 100,00 80,00 60,00 40,00 20,00 0,00 Custo APACHE Idade 2007 2008 2009 188,00 15,8 74 149,00 16,8 69 98,00 16,2 66 Custo APACHE Idade ROP Accreditation Canada Acompanhamento da Qualidade Assistencial 31 Práticas Essenciais Exigidas Comitê de Segurança do Paciente P ATI ENT SAFETY ADVI SOR Y COM I TEE Comitê Internacional de Acreditação I NTENACI ONAL ADVI SOR Y ACCR EDI TATI ON Ano 2009 - 09 Práticas serão acompanhadas pelas organizações participantes do Sistema de Acreditação Canadense para reforçar os procedimentos de Segurança do Paciente e minimizar os Riscos relacionados a eles. ROPS Identificação do Paciente Transferência interna Reconciliação Medicamentosa Treinamento de segurança do paciente Higiene das mãos Práticas de segurança na utilização de medicamentos Administração oportuna de antibiótico profilático Práticas seguras em procedimento cirúrgico Controle de eletrólitos concentrados Papéis e responsabilidades para a segurança do cliente Análise prospectiva relacionada a segurança do paciente Transferência de informações Segurança de narcóticos Segurança do Paciente Comunicação Uso de Medicamentos Ambiente de Trabalho Controle e Prevenção de Infecção ROP Desdobramentos Identificação do paciente Desdobramentos: Time de Comunicação e Informação /Treinamento Transferências internas Desdobramentos: Time de Comunicação Informação / Todos os Times / Comissão de Prontuário / Treinamento Reconciliação Medicamentosa Desdobramentos: Todos os Times / Emergência / Farmácia / Nutrição Práticas de Segurança no Procedimento Cirúrgico Desdobramentos: Time de Cuidados Cirúrgicos Controle de Eletrólitos Concentrados Desdobramentos: Todos os Times / Farmácia Treinamento de Segurança do Paciente Desdobramentos: Comitê de Gerenciamento de Riscos / Comissão de Prontuário SECEN / Time de RH / Time de Comunicação e Informação Higiene das Mãos Desdobramentos: Time de Gestão de Ambiente / CCIH Todos os Times / SECEN Práticas de Segurança na Utilização de Medicamentos Desdobramentos: Todos os Times / Farmácia SECEN / Treinamento Administração oportuna de antibióticos profiláticos Desdobramentos: e Gestão de Time de Cuidados Cirúrgicos / Time dAmbiente ROPS Ações realizadas Pendências(11/20 Responsável 09) Protocolo e Treinamentos Time de Comunicação e Informação /Treinamento . Revisar o protolo . Gestores Enfermagem Prazo Pela Qualidade em Maio 2010 de até 12/11/09 1. Identificação do paciente Campanhas para melhorar a Time de Comunicação até 12/11/09 Informação identificação em todos os e /Treinamento setores Criação de novo impresso Time de Comunicação e Informação ok Descrever fluxo do impresso de Time de Comunicação até 12/11/09 transferencia interna e Informação 2. Transferências internas Treinamento da rotina estabelecida utilizando sumário de alta Hospitalar já Gestores o . Análise de adesão pela Comissão comissão de prontuário, pós prontuário inserir itém no impresso de análise Qualitativa Ocorreu em Abril 2010 ok até 12/11/09 de até 12/11/09 ainda pendente Resultados Protocolos Gerenciados Novo modelo de gestão Qualidade Parceria na gestão de risco DG / pay for performance Metas Sustentabilidade segurança 2006 ? 2010 ... OBRIGADO !