comportamento de minérios itabiríticos dos
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14 de maio de 2013 – Belo Horizonte (MG) Empresa: Vale Trabalho premiado: Rota de processo otimizada para concentração de itabiritos pobres do Quadrilátero Ferrífero Categoria: Processo Autores: Carlos Gonçalves Neymayer Lima Nilton Torquato Selmir Silva Josemar Costa Rodrigo Ferreira Nilson de Paula Marcos dos Reis Flávio Coelho Marcos de Castro Frederico Siqueira Erasmo Santiago Geraldo de Oliveira Márcio Marques Reginaldo dos Santos Roberto Silva Walisson Florêncio Wesley Figueiredo Ricardo Nunes Cláudio Alves Marcelo dos Santos Reuber Silva Raimundo Silva Revista Minérios & Minerales [email protected] [email protected] www.revistaminerios.com.br Tel.: (11) 3788-5500 ROTA DE PROCESSO OTIMIZADA PARA CONCENTRAÇÃO DE ITABIRITOS POBRES DO QUADRILÁTERO FERRÍFERO RESUMO O Brasil é o maior produtor de minério de ferro, representando aproximadamente 18% da produção mundial. As reservas (medidas + indicadas) brasileiras de minério de ferro são da ordem de 29 bilhões de toneladas, assim distribuídas: Minas Gerais (67%), Pará (16%), Mato Grosso do Sul (15,5%) e demais estados (1,5%). As reservas brasileiras representam 7% das reservas mundiais. As reservas do estado de Minas Gerais apresentam teores de Fe mais baixos que as reservas dos estados do Pará e Mato Grosso do Sul. A produção industrial desde a década de 40 também contribuiu para a redução do teor de Fe das reservas de Minas Gerais. Os principais processos de tratamento de minérios de ferro empregados nas usinas do Quadrilátero Ferrífero são compostos por etapas de britagem, classificação, concentração gravítica (jigues), concentração magnética, deslamagem, flotação, espessamento e filtragem. A aplicação de moagem ainda é restrita a algumas usinas existentes no Quadrilátero Ferrífero. A elevada demanda por produtos de minérios de ferro e a exaustão de reservas com elevados teores de Fe no Quadrilátero Ferrífero têm levado ao desenvolvimento de projetos para aproveitamento de itabiritos pobres. Nestes casos, a rota de processos consiste na cominuição de todo ROM para posterior aplicação de processos de concentração. Este trabalho descreve a rota de processo otimizada para processamento de itabiritos pobres da região de Itabira, através de operações de moagem de bolas em dois estágios, flotação fracionada de grossos e finos e concentração magnética dos rejeitos. A rota otimizada apresenta os seguintes ganhos em relação à rota convencional de moagem em um estágio e flotação: aumento de 6% na recuperação metálica e redução de US$0,23/talimentada no custo operacional. Estes ganhos foram obtidos devido à redução de 20% no consumo de energia na moagem, redução de 20% na geração de lama e redução no consumo de reagentes de flotação. Os ganhos e benefícios da rota otimizada foram validados através de testes piloto, estando o projeto desta rota em fase de implantação para produção de 14,3 milhões de toneladas por ano de pellet feed, com previsão de start up em 2015. Palavras-chave: Itabiritos, rota de processo otimizada, Quadrilátero Ferrífero. 1 INTRODUÇÃO O aproveitamento de minérios de ferro no Quadrilátero Ferrífero tem sido feito extensivamente desde a década de 40, onde granulados, sinter feed e pellet feed têm sido produzidos desde então. As principais operações unitárias empregadas para a obtenção destes produtos de minérios de ferro são: Britagem: geralmente são aplicados 4 estágios de britagem. Classificação através de peneiras e classificadores espirais. São obtidas as seguintes frações granulométricas: +8mm, -8+1mm, -1+0,150mm e 0,150mm. Concentração por jigagem da fração -8+1mm. Concentração magnética da fração -1+0,150mm. Deslamagem e concentração da fração -0,150mm. A concentração da fração -0,150mm deslamada é feita por processos de concentração magnética e/ou flotação. Espessamento da lama para posterior disposição em barragens. Espessamento e filtragem do pellet feed para posterior embarque. Algumas das operações unitárias acima descritas podem não ser aplicadas em algumas das usinas em operação do Quadrilátero Ferrífero, devido às qualidades do run of mine e das especificações de mercado para os produtos comercializados. O elevado aproveitamento das reservas de minérios de ferro do Quadrilátero Ferrífero, ocorrida desde a década de 40, levou ao esgotamento dos minérios de elevados teores de ferro, culminando assim com a maior oferta de itabiritos pobres. Alguns projetos têm sido desenvolvidos para o aproveitamento destes itabiritos, visando atendimento à elevada demanda do mercado. Outros projetos também têm sido desenvolvidos para adequação de usinas existentes para tratamento dos itabiritos pobres do Quadrilátero Ferrífero. As rotas de cominuição e concentração tradicionalmente usadas compreendem operações de moagem de bolas em um estágio para liberação entre os minerais de ferro e o quartzo, seguida de deslamagem e concentração por flotação. Esta rota apresenta elevados valores de capex e opex e elevada geração de lama. Este trabalho descreve a rota de processo otimizada para o aproveitamento de itabiritos pobres do Quadrilátero Ferrífero, visando aumento de recuperação e redução de custos. A etapa de moagem foi realizada em dois estágios, visando redução do consumo de energia e redução na geração de lamas. A rota de concentração adotada compreende estágios de flotação de grossos e finos e concentração magnética de rejeitos, visando aumento da recuperação metálica, maior facilidade de operação e redução de custos. Os ganhos obtidos com a rota otimizada foram validados por testes piloto de longa duração, realizados na planta piloto do Centro de Pesquisas Tecnológicas da Vale situada na mina de Alegria, município de Mariana. O projeto desta rota encontra-se em fase de implantação para produção de 14 milhões de toneladas por ano de pellet feed, com previsão de start up em 2015. 2 MATERIAIS E MÉTODOS As rotas de cominuição e concentração convencional e otimizada foram avaliadas por testes piloto. As Figuras 1 e 2 mostram os fluxogramas das rotas avaliadas. Produto britado (<12,5mm) Lama Desl. 1ª Desl. 2ª Moagem bolas Flotação Rougher Cleaner Recleaner Scavenger 1 Scavenger 2 Pellet feed Rejeito final Figura 1- Fluxograma da rota convencional de moagem e concentração Produto britado (<12,5mm) Lama Desl. 2ª Desl. 1ª Moagem 1ª Moagem 2ª Flotação de grossos Rougher Cleaner Recleaner Pellet feed Concentração magnética Flotação de finos Cleaner Recleaner Rejeito final Pellet feed Figura 2- Fluxograma da rota otimizada de moagem e concentração A rota de processo convencional apresenta estágio de moagem de bolas em um estágio para obtenção de produto com aproximadamente 95% passante em 150µm, seguido de dois estágios de deslamagem. A rota de concentração é formada por células de flotação nos estágios rougher, cleaner, recleaner, scavenger 1 e scavenger 2, visando a obtenção de pellet feed com teor de SiO2 próximo a 1%. A rota de processo otimizada apresenta dois estágios de moagem de bolas para obtenção de produto com aproximadamente 95% passante em 150 µm, seguidos de dois estágios de deslamagem. A utilização de duplo estágio de moagem visa redução do consumo de energia e redução na geração de lama. A rota de concentração é dividida em duas etapas: (i) estágios de flotação rougher, cleaner e recleaner em circuito aberto para o underflow do primeiro estágio de deslamagem (flotação de grossos), com maior facilidade de operação, redução na quantidade de equipamentos, menor arraste de partículas de Fe finas para o rejeito, visando a obtenção de pellet feed com teor de SiO2 próximo a 1%. (ii) estágios de concentração magnética de alta intensidade seguida de células de flotação mecânicas para o rejeito da flotação de grossos e o underflow do segundo estágio de deslamagem, obtendo rejeito final com teor de Fe inferior ao obtido em circuitos de flotação da rota convencional, visando também a obtenção de pellet feed com teor de SiO2 próximo a 1%. 3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 3.1- MOAGEM As figuras 3 e 4 mostram os fluxogramas de moagem das rotas convencional e otimizada. Produto britado (<12,5mm) Produto moído 95% < 150µm Figura 3- Fluxograma de moagem da rota convencional Produto britado (<12,5mm) Moagem 1ª Moagem 2ª Figura 4- Fluxograma de moagem da rota otimizada Os resultados comparativos dos circuitos de moagem são mostrados na Tabela 1. Tabela 1- Resultados de moagem das rotas de processo convencional e otimizada A Tabela 1 mostra redução de aproximadamente 20% no consumo específico de energia e na geração de lama no circuito de moagem da rota otimizada. Os valores de A80 e P80 foram aproximadamente iguais para as duas rotas de moagem, o que permite a comparação entre os valores de consumo de energia e geração de lama. 3.2- CONCENTRAÇÃO As Figuras 5 e 6 mostram os circuitos de concentração das rotas convencional e otimizada. UFs do 1º + 2º estágios de deslamagem Flotação Rougher Cleaner Recleaner Figura 5- Fluxograma de concentração da rota convencional UF do 1º estágio de deslamagem Flotação de grossos Rougher Cleaner Recleaner UF do 2º estágio de deslamagem Pellet feed Concentração magnética Flotação de finos Cleaner Recleaner Rejeito final Pellet feed Figura 6- Fluxograma de concentração da rota otimizada O circuito de concentração da rota otimizada pode ser justificada pelos seguintes parâmetros: Diferenças de comportamentos entre as frações granulométricas no processo de flotação. Estudos realizados mostram diferenças nas probabilidades de colisão e adesão e na estabilidade do agregado partícula/bolha entre as partículas grossas e finas, além de diferenças na adsorção e consumo de reagentes de flotação. Dificuldades de recuperação de partículas finas de minerais de ferro no processo de flotação. A utilização de equipamentos de concentração magnética possibilita a obtenção de rejeitos com teores de Fe inferiores aos obtidos em circuitos de flotação, resultando assim em maior recuperação metálica. Redução no consumo de reagentes de flotação através da utilização de equipamentos de concentração magnética de alta intensidade. Circuito de flotação de grossos em circuito aberto, com maior simplicidade e melhor controle operacional. A Figura 7 mostra a distribuição granulométrica dos produtos do underflow dos dois estágios de deslamagem. Distribuição granulométrica dos produtos da deslamagem 100,00 UF Desl. 1ª 90,00 UF Desl. 2ª 80,00 % passante acumulado 70,00 60,00 50,00 40,00 30,00 20,00 10,00 0,00 0,010 0,100 1,000 10,000 100,000 1000,000 Malha (mm) Figura 7- Distribuição granulométrica dos produtos dos estágios de deslamagem O underflow do 1º estágio de deslamagem (alimentação da flotação de grossos) apresenta apenas 17% de partículas menores que 45µm, o que facilita a operação deste circuito, com possibilidade de obtenção de rejeito com baixo teor de ferro. A Tabela 2 mostra os resultados da flotação de grossos, alimentada com o underflow do 1º estágio de deslamagem. Tabela 2- Resultados da flotação de grossos Fluxo Rec. Massa (%) Fe (%) SiO2 (%) Alimentação 100,00 41,46 40,16 Concentrado rougher 50,32 66,26 4,63 Rejeito rougher 49,68 16,34 76,14 Concentrado cleaner 40,86 68,99 0,82 Rejeito cleaner 9,46 54,49 21,09 Rejeito total 59,14 22,45 67,34 Os resultados da Tabela 2 mostram a obtenção de concentrado final com 0,82% de SiO2 e rejeito com 22,5% de Fe. A pouca presença de finos não afetou a estabilidade da espuma de flotação. O rejeito desta etapa foi direcionado para a etapa de concentração magnética juntamente com o underflow do 2º estágio de deslamagem. Os resultados da etapa de concentração magnética de alta intensidade estão mostrados na Tabela 3, indicando a obtenção de rejeito final com teor de Fe inferior a 8%. Tabela 3- Resultados da etapa de concentração magnética de alta intensidade O circuito de flotação da rota convencional indicou a obtenção de rejeito com mínimo de 12% de Fe, com dosagem de amido de 1000g/t, sendo que os circuitos de flotação da rota otimizada operaram com metade desta dosagem (500g/t), com consequente redução de custo operacional. A dosagem de amina foi igual para as duas rotas de concentração, porém o consumo foi inferior para a rota otimizada, devido a menor massa tratada nas etapas de flotação desta rota. A presença de partículas grossas e finas (UF do 1º estágio de deslamagem + UF do 2º estágio de deslamagem) na flotação da rota convencional pode justificar o teor de Fe no rejeito mínimo de 12% e o maior consumo de amido. Os resultados globais obtidos para as rotas convencional e otimizada são mostrados nas Tabelas 4 e 5. Tabela 4- Resultados globais da rota convencional Tabela 5- Resultados globais da rota otimizada O desenvolvimento da rota de processo otimizada consiste na adequação da usina do Cauê, atualmente alimentada por itabiritos ricos para produção de granulados, sinter feed e pellet feed. O esgotamento das reservas de itabiritos ricos irá culminar com o aproveitamento dos itabiritos pobres (teor de Fe entre 40 e 45%), sendo assim necessária a adequação da usina para produção de aproximadamente 14 milhões de toneladas por ano de pellet feed, com previsão para início de operação em 2015. A tabela 6 mostra os ganhos a serem obtidos com a rota otimizada em relação à rota convencional para o aproveitamento de itabiritos pobres na usina do Cauê em Itabira: aumento de 914.000 t/ano na produção de pellet feed e redução de US$0,23/talimentada no custo operacional. Estes ganhos deverão ser obtidos devido a menor geração de lama, menor consumo de energia na moagem, menor teor de Fe no rejeito e menor consumo de reagentes de flotação. Tabela 6- Produção e custos comparativos entre as rotas convencional e otimizada projetados para o projeto de adequação da usina do Cauê Parâmetros Rota convencional (1) Rota otimizada (2) Diferença (2) -(1) Produção de pellet feed (t/ano) 13.359.738,46 14.273.709,59 913.971,13 Energia na moagem (US$/talimentada) 0,13 0,11 -0,02 Amido (US$/talimentada) 0,34 0,17 -0,16 Amina (US$/talimentada) 0,25 0,21 -0,04 A Figura 8 mostra detalhes do projeto, sendo que os prédios da concentração magnética e flotação de finos são existentes. O local para instalação dos prédios da moagem, deslamagem e flotação de grossos está mostrado na Figura, estando em término dos serviços de terraplenagem para início das obras civis. Prédio da concentração magnética Prédio da flotação de finos Local de instalação dos prédios da moagem, deslamagem e flotação de grossos Figura 8- Vista geral do projeto de aproveitamento de itabiritos pobres na usina do Cauê através da rota de processo otimizada. Figura 9- Circuito de flotação de finos Figura 10- Circuito de concentração magnética 4 CONCLUSÃO Estudos realizados para o aproveitamento de itabiritos pobres do Quadrilátero Ferrífero mostram que a rota de processo otimizada, formada por duplo estágio de moagem, deslamagem, flotações separadas de grossos e finos e concentração magnética para os rejeitos das etapas anteriores deverá possibilitar aumento de 6% na recuperação metálica (914.000 t/ano de pellet feed) e redução de 0,23US$/talimentada no custo operacional, em relação à rota convencional formada por moagem em um estágio, deslamagem e flotação. O projeto da rota otimizada faz parte da adequação da usina do Cauê para processamento de itabiritos pobres, estando em fase de implantação, com previsão de start up em 2015. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1 WILLS, B.A. Mineral Processing Technology. An Introduction to the Practical Aspects of Ore Treatment and Material Recovery. 6ht edition. 1997. 2 LIMA, N.P. Avaliação do Processo de Flotação para Diferentes Frações Granulométricas. Tese de Doutorado. Programa de Pós Graduação em Engenharia Metalúrgica e de Minas, CPGEM. Universidade Federal de Minas Gerais. Março de 2010. p.166. Conheça os autores do projeto Carlos José Gonçalves – Técnico em Mineração pela Escola Técnica Federal de Ouro Preto, Administração de Empresas com pós-graduação em Gestão Estratégica de Recursos Humanos, pela Funcesi. Trabalha na Vale há 27 anos. Atualmente atua na Gerência de Desenvolvimento de Projetos de Tratamento de Minérios nas usinas de Itabira, com foco nos projetos de tratamento de itabiritos pobres. Neymayer Pereira Lima – Engenheiro master, com formação em Engenharia de Minas pela Universidade Federal de Ouro Preto e mestrado e doutorado pela UFMG. Ingressou na Vale em 2000 e atualmente trabalha na Gerência de Desenvolvimento de Projetos de Tratamento de Minérios, no desenvolvimento de projetos green field e borwn field de ferrosos e em novas tecnologias de tratamento de minérios. Nilton Torquato – Especialista em Processo Mineral, com pós-graduação em Engenharia de Processos pelo Ietec. Atualmente trabalha na Gerência de Desenvolvimento de Projetos de Tratamento de Minérios da Vale, no desenvolvimento de projetos green field e borwn field de ferrosos e em novas tecnologias de tratamento de minérios. Selmir Silva – Engenheiro master, com formação em Engenharia Química pela UFMG. Atualmente trabalha na Gerência de Desenvolvimento de Projetos de Tratamento de Minérios da Vale, no desenvolvimento de projetos green field e borwn field de ferrosos e em novas tecnologias de tratamento de minérios. Josemar Costa – Engenheiro de Processo com formação técnica em Mineração pela Escola Técnica Federal de Ouro Preto e engenheria de Produção pela Faculdade Pitágoras. Com 19 anos de carreira na Vale, atuou na área de pesquisa e desenvolvimento como supervisor do Centro de Pesquisas Tecnológicas. Atualmente trabalha na Gerência de Desenvolvimento de Projetos de Tratamento de Minérios nas usinas do Complexo Minas Centrais com foco na implantação de projetos capital, desenvolvimento de novos equipamentos e simulação plurianual de produtos. Demais integrantes da equipe: Rodrigo F. Ferreira - Engenheiro de Processo. Nilson N. de Paula - Engenheiro de Processo. Marcos dos Reis - Técnico Especializado de Produção. Flávio Coelho - Operador Mantenedor Mecânico. Marcos de Castro - Operador de Equipamentos e Instalação I. Frederico R. Siqueira - Operador de Equipamentos e Instalação I. Erasmo M. Santiago – Operador de Equipamentos e Instalação. Geraldo L. de Oliveira – Técnico de Controle de Processo. Márcio Marques – Operador de Equipamentos e Instalação. Reginaldo C. dos Santos – Técnico de Controle de Processo. Roberto Silva – Operador de Equipamentos e Instalação. Walisson G. Florêncio - Operador de Equipamentos e Instalação. Wesley Figueiredo – Supervisor de Tratamento e Usina. Ricardo L. Nunes - Operador de Equipamentos e Instalação. Cláudio M. Alves - Operador de Equipamentos e Instalação. Marcelo dos Santos – Analista Operacional. Reuber A. Silva - Técnico de Controle e Processo. Raimundo D. Silva - Técnico de Controle e Processo.
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