FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES A SUA

Transcrição

FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES A SUA
FREGUESIA DE NOSSA SENHORA DAS NEVES
A SUA CARACTERIZAÇÃO, HISTÓRIA E PATRIMÓNIO
O estudo das raízes históricas, mais antigas da freguesia de Nossa Senhora das Neves, à
semelhança de várias povoações rurais do distrito de Beja, reveste-se de um grande obstáculo,
que é a ausência de documentação. Sabemos, no entanto, que já existia nos alvores do século
XVI e que no ano de 1758 tinha 85 vizinhos, distribuídos por 538 pessoas de confissão. Uma
grande parte do seu alfoz territorial pertencia ao cabido da Sé de Évora, metrópole na qual
esteve integrada até à divisão eclesiástica pombalina de 1770.
Brasão da Freguesia
A aldeia de Nossa Senhora das Neves fica localizada no Alentejo, distrito de Beja, situa-se
mais propriamente na Estrada Nacional N.º 260; estrada essa que liga Beja e Serpa, onde
Neves se situa mais ou menos a meio das duas cidades.
A freguesia de Nossa Senhora das Neves situa-se a oeste da margem direita do rio Guadiana,
distando da sua sede de concelho cerca de 5 quilómetros.
É composta pelos seguintes lugares – Bracieira, Maria do Vale, Monte do Lagar, Monte
Padrão, Monte da Venda-nova, Quinta dos Almeidas, Serombeque e Vila Azedo.
Américo Costa no seu Dicionário Coreográfico, apresentava, na sua época, como pertencentes
a esta freguesia, ainda os lugares de Corujeiras, Monte Branco, Monte do Penedo e Montinho.
Pertenceu ao distrito administrativo e bispado de Beja, apresentando a mitra ao cura, que tinha
de rendimento 330 alqueires de pão terçado e o pé-de-altar.
A sede da freguesia dista cerca de 5km da cidade de Beja e situa-se junto ao importante eixo
viário IP8 que liga Lisboa a Espanha.
As povoações que rodeiam esta aldeia são a Vila Azedo, Baleizão, Quintos, Boavista, Cabeça
Gorda, Salvada, São Matias e Beja.
Nossa Senhora das Neves fica situada numa área de relevo ondulado sem predominância de
formas especiais, localizando-se entre a Estrada Nacional 260 e a linha de Cumeada, a Sul.
As condicionantes relativamente à ocupação do solo decorrem da existência de solos
agrícolas protegidos (RAN) de exposição dominante aos quadrantes Norte e Este.
Trata-se de uma freguesia em que o povoamento apresenta uma certa dispersão, a atestá-lo
está a existência de vários lugares e sobretudo, o número de habitantes que vive em
lugares/montes de pequenas dimensões.
Sendo uma freguesia próxima da cidade, o seu crescimento foi induzido por esta, e a
população tem vindo a decrescer, registando-se apenas mais 248 habitantes do que possuía
no início do século. Nos Censos de 2001 verifica-se uma variação populacional negativa (1895
habitantes; -11,7 %) e tal situação significa, à semelhança de outras freguesias, que Nª Sr.ª
das Neves se encontra numa situação de desertificação humana, sobretudo no que se refere
aos montes e aos lugares isolados.
Jardim do Largo da Escola
É a freguesia do concelho de maior dispersão da população, a qual se distribui por diversos
lugares, dos quais os mais importantes, além de sede de freguesia, são: Vila Azedo (198hab.
Em 1991); Porto Peles (93 habitantes) e Monte Padrão (64 habitantes).
No próprio aglomerado (vulgarmente designado de “Neves”) existe um núcleo afastado –
Aldeia de Cima – localizado a oeste numa pequena elevação, e composto por uma igreja com
cemitério e uma rua com cerca de 15 habitações em banda (tipologia que se assemelha ao
monte alentejano). Este pequeno aglomerado está ligado às Neves através do caminho
definido pela linha de cumeada.
A povoação desenvolve-se ao longo do arruamento principal (Rua Catarina Eufémia / Rua
Bento de Jesus Caraça) que dá acesso à EN260, o qual constitui juntamente com o Largo
Humberto Delgado, os locais de maior dinâmica, concentrando a quase totalidade do comércio
essencial existente.
Desde o arruamento principal diversas ruas perpendiculares sobem para a cota alta, criando
unidades morfológicas bem definidas. Surgem também experiências recentes de construção
em banda, de cariz mais urbano.
A grande proximidade a Beja faz com que se afirme cada vez mais como um “dormitório” da
cidade, reflectindo-se a procura de habitação no aumento de volumetria do edificado (2 pisos) e
no cada vez maior afastamento das tipologias de habitação características dos povoados rurais
do concelho – casa térrea e quintal. A imagem da aldeia é no geral incaracterística.
De referir ainda, no limite nascente, um equipamento de grandes dimensões (Parque de
Diversões Aquáticas) actualmente desactivado, de propriedade particular.
Na área do património cultural e edificado da freguesia é de salientar a Igreja Paroquial, o
pórtico de S. Fernando e ainda um antigo cruzeiro.
A IGREJA PAROQUIAL
A edificação da sua igreja paroquial, é anterior a 1534, pois, nessa data, por determinação do
PE. António Pereira, sofreu a ampliação do seu altar-mor e foram demolidas as casas do
ermitão que estavam ligadas ao corpo da igreja e procedeu-se ao arrendamento do adro e do
passal do curado.
Situada no cômoro mais elevado da povoação, dominando ao ocidente a silhueta da cidade de
Beja, recortada pelos coruchéus das suas igrejas e pelo seu pitoresco casario, a igreja
paroquial de Nossa Senhora das Neves conserva grande parte da sua estrutura manuelina.
O seu portal é gótico, de pedra da região, com base rebordada e composto por capitulação
floral e discóide inscrevendo-se num arco policêntrico, com toros e elementos ornamentais
típicos da arte manuelina.
A sua nave de planta rectangular, em grossa alvenaria alva de caio, dispõe-se em três tramos
de arcadas cegas fechadas por abóbada de arcos góticos, iluminando, uma única luneta axial,
o seu sombrio interior.
Igreja Paroquial de Nossa Senhora das Neves
De fundamentos quinhentistas é o recorte exterior da sacristia. Cobre-se, no seu interior, por
um cúpula de linhas radiadas e lanterneta circular, dispõe-se em planta quadrada, com cúpula
de meia laranjada assentes em trompas, não conservando vestígios de decorações murais. O
paramenteiro é obra de madeira e deve datar do século XVIII.
No corpo da nave, sobressaem duas esculturas que datam também do século XVIII
representando S. Vicente Ferrer e S. Domingos de Gusmão, a primeira medindo cerca de 90
cm de altura e a segunda, 96 cm.
A sua capela-mor é de planta rectangular e tecto redondo. Sofreu várias transformações após a
visitação de 1534, chegando até nós um grande janelão que a ilumina, de 1902, que foi
custeado pelo benemérito Manuel Guerreiro da Costa Branco.
O CRUZEIRO DE NOSSA SENHORA DAS NEVES
O Cruzeiro de Nossa Senhora das Neves situa-se agora defronte da Igreja, numa pequena
rotunda relvada, depois de em 2003 a Junta de Freguesia local ter decidido mudá-lo no sentido
de lhe dar maior destaque e embelezar o largo. O seu local original situava-se a cerca de 200m
da frontaria da igreja, na íngreme encosta ocidental, em terra de semeadura, de difícil acesso o
que lhe dava um ar de abandono e à mercê da maquinaria agrícola, tendo sido colocado nesse
local um marco em mármore indicativo.
Largo da Igreja com Cruzeiro “reconstruído” com cruz
O Cruzeiro quinhentista é constituído por uma base circular guarnecida por uma cercadura de
tijolos colocados em cutelo, sobre a qual assenta uma coluna de mármore que tem, na parte
superior, um disco encordoado e, na inferior, uma peanha em mármore. A coluna é rematada
por uma bela e artística cruz manuelina, que foi reconstruída a partir de três fragmentos da
original que se partiu nos anos sessenta.
A cruz tem a frente decorada com um caprichoso entrelaçado, o que sugere a evolução de um
tronco de videira unindo, entre si, três flores de alcachofra entreabertas nas extremidades dos
braços. No lado contrário, e sob a alcachofra do braço vertical, é visível uma inscrição com as
iniciais I.N.R.I. (Jesus Nazarenus Rex Judeorum) gravadas na pedra.
Segundo fontes documentais do séc. XIX efectuava-se uma procissão que partia da Igreja e
circundava o belo cruzeiro manuelino.
Os cruzeiros erguem-se geralmente à beira de caminhos, encruzilhadas e adros. São
pequenos monumentos formados por uma cruz de pedra, apresentando por vezes a figura de
Cristo ou a da Nossa Senhora da Piedade. Os cruzeiros têm certas afinidades com as
alminhas, na medida em que são igualmente manifestações de arte popular. Tal é patente quer
na imaginária da sua função protectora contra influencias maléficas e feitiçarias quer na
ingenuidade e sabor popular com que são executados. Com efeito, neles é visível a mão dos
anónimos artesãos e cantoneiros que para alem de ornamentarem as cantarias dos grandes
edifícios, faziam igualmente estas pequenas obras, utilizando os mesmos elementos
decorativos característicos dos grandes estilos arquitectónicos.
O marco que localiza o local original do Cruzeiro e o Cruzeiro “abandonado” nesse mesmo local
No concelho de Beja são raros os exemplares deste tipo de monumentos, constituindo este o
mais importante que conhecemos.
A QUINTA DA MONGERALDA E OS SEUS AZULEJOS
A Quinta da Morgeralda fica situada na freguesia de Nossa Senhora das Neves, concelho de
Beja, junto à estrada que liga aquela aldeia a Porto Peles.
As únicas referências acerca desta quinta foram uma postura camarária de 1738, acerca do
regimento das hortas e quintas que pertenciam ao «Couto das Vinhas» e um manuscrito do
século XIX, da autoria do padre José Inácio de Mira. A postura camarária refere-se
concretamente ao número de reses que a quinta pagava à câmara e o manuscrito trata
principalmente de uma antiga fonte concelhia que existia no barranco da Morgeralda.
O Pórtico é formado por um arco de volta inteira em granito, que assenta em duas jambas de
mármore. As aduelas são facetadas de ambos os lados, não apresentando qualquer tipo de
ornamentação lavrada na pedra. A ladeá-lo tem dois contra-ofertes apilastrados, encimados
por pináculos piramidais. Estes elementos arquitectónicos são construídos em tijolo e
argamassa. Segundo o padre José Inácio de Mira, no livro das vereações da câmara, referente
ao ano de 1639, vem uma nota acerca de uma obra que a câmara mandou executar nessa
fonte.
A lápide comemorativa está no pátio do museu, entre outras peças arquitectónicas cuja
providência em grande parte se desconhece. Apesar da lápide estar um pouco deteriorada foi
possível verificar a seguinte inscrição:
Louvado. S. O Santíssimo
Sacramento
Esta fonte da Morgeralda
Decifrada, a inscrição diz: «Louvado seja o Santíssimo Sacramento esta fonte da Mongeralda
que é do concelho mandou a câmara reformar no ano de 1639».
No frontão está um nicho com um painel de azulejos, representando S. António. O frontão era
rematado por uma moldura em argamassa e coroado por uma cruz sobre uma peanha em
mármore ornamentado com folhas de acanto. O pórtico era completado com uma porta de
cada lado, acusando reminiscências dos arcos de triunfo. Presentemente estas duas portas
estão destruídas e entaipadas.
Segundo a tradição, em frente deste pórtico realizava-se antigamente uma grande festa
dedicada a Santo António, talvez devido ao facto deste santo ter sido baptizado com o nome de
Fernando.
Parte frontal do Pórtico da Mongeralda e o painel de azulejos com a imagem de Nª Sra das Neves
Por este arco, passava a canada de Serpa, que ligava a serra de Serpa com os campos baixos
dos arredores de Beja. Era por aqui que os pastores e os seus enormes rebanhos passavam
no seu movimento de transumância. Perto do pórtico da quinta passava uma antiga estrada
que seguia paralela atravessando mais à frente um ribeiro, através da demolida ponte romana
de Porto Peles.
No século XIX, a quinta pertencia ao morgado José Manuel Guedes Pimenta e estava
arrendada. Já nessa altura o padre José Inácio de Mira constata e lamenta o estado de
abandono em que a quinta se encontrava.
A quinta da Morgeralda fazia parte de um conjunto de quintas situadas à volta de Beja, na sua
maior parte assentes em estruturas romanas e que desde essa época tiveram como finalidade
abastecer de produtos hortícolas a cidade. No século XVIII este abastecimento era obrigatório,
tendo sido regulamentado através de uma postura obrigava os hortelões a vir à terça – feira ao
mercado vender os seus produtos.
O papel económico destas quintas e a articulação com a cultura extensiva de cereais está
ainda por determinar, bem como a posição económica e social dos hortelões, cujas obrigações
e direitos aparecem regulamentados em várias posturas camarárias, no regimento das
procissões e na cavalgada da manhã de S. João Baptista. Todavia, esse estudo não se insere,
como é óbvio, nos objectivos destas notas, podendo possivelmente constituir matéria para um
futuro trabalho.
Fonte Sapo actual e o antigo local da fonte perto da nascente
Presentemente a quinta da Morgeralda continua mal aproveitada, os muros estão caídos e
denunciam um certo abandono. A fonte foi destruída em 1940 e o pórtico com os seus painéis
de azulejos aguarda igual sorte, caso não tomem medidas tendentes à sua preservação.
OS PAINÉIS DE AZULEJO
Os painéis que encimam o pórtico da Morgeralda são dois. Um virado para a estrada e outro
para o interior da quinta. O primeiro representa Santo António, possivelmente o santo da
devoção do seu proprietário, e o segundo Nossa Senhora das Neves, padroeira da freguesia.
O painel com o santo António é composto por 8x7 azulejos (9), bastante deteriorados.
Representa o santo aureolado e segurando na mão esquerda uma cruz. A figura é enquadrada
de ambos os lados por ciprestes. Em baixo, à esquerda, estão alguns peixes na água ─ alusão
ao milagre de Santo António. A cercadura que serve de moldura a este painel é constituída por
ornatos de acantos amarelos sobre fundo branco limitados por barras azuis e amarelas. Este
tipo de cercadura é muito comum na azularia da segunda metade do século XVII.
O desenho do painel é feito a manganês e de execução bastante ingénua, o que denuncia a
origem popular do seu autor. As cores utilizadas são características dos painéis ─ registo da
azulejaria seiscentista ─ azul, amarelo, branco, verde e castanho.
O painel que representa Nossa Senhora das Neves é formado por 9x7 azulejos, muito mal
conservados. A padroeira das Neves está pintada segundo a iconografia tradicional ─ de pé,
coroada e com o menino Jesus ao colo, igualmente coroado e segurando na mão uma bola
que representa o mundo. Dois anjos estão ajoelhados a ladear a imagem, segurando cada um
o seu turíbulo. Uma auréola envolve toda a figura, acentuando de forma exagerada o
simbolismo da representação. Em baixo vê-se um anjinho barroco com a inscrição: N.S DAS
NEVES. Os cantos superiores são decorados com enrolamentos de ornamentação barroca. A
emoldurar o painel foi utilizada uma cercadura, igualmente de folhas de canto.
Verifica-se uma grande semelhança estilística entre os dois painéis, o que me induz a pensar
serem obra do mesmo pintor.
O tipo de arco e de inscrição da lápide, as cercaduras dos painéis, as cores utilizadas, o
movimento da ornamentação da parte superior do painel de Nossa Senhora das Neves e o
anjo ao pé desta imagem são, quanto a mim, pistas que apontam para uma obra dos finais do
século XVII, princípios do século XVIII.
Painel de azulejos com a imagem de Santo António
Este tipo de painéis, que costumavam encimar os pórticos das quintas ou das casas de
habitação, só aparecem com alguma regularidade e de forma contínua a partir de meados do
século XVII, atingindo o seu apogeu na segunda metade do século XVIII. Estes pequenos
quadros eram sempre compostos por duas partes ─ o espaço central onde era colocada a
figura ou a cena que se queria representar e a cercadura que a emoldurava.
A ornamentação das cercaduras constituem uma preciosa indicação na determinação da época
do painel, já que os ornatos se podem enquadra estatisticamente segundo a gramática
ornamental em que se inserem. As cercaduras mais comuns apresentam motivos
renascentistas e barrocos. Tipologicamente estes painéis filiam-se nos pequenos quadros que
ornamentavam a azulejariam de tapete do século XVII.
A temática utilizada por estes pintores populares era de carácter hagiográfico, emblemático ou
narrativo. As suas fontes de inspiração foram as estampas devocionadas chamadas «registos»
e a aparecer isolados.
A ingenuidade do desenho e a pureza das cores, enquadram-nos no tipo de pintura que hoje
se denomina «naif».
São anónimos artistas que para além de pintarem o azulejo de padrão, executam estas
cativantes e singelas obras de arte popular.
O desenho, geralmente, é feito a manganês e depois pintado a azul, verde, amarelo e
castanho. As figuras não têm volume e a cor tem quase como única finalidade preencher os
espaços contornados pelo desenho. Progressivamente estes painéis vão evoluindo ─ o
desenho torna-se mais cuidado, denotando uma certa especialização dos pintores; o azul, o
branco e os roxos invadem a pintura e as molduras passam a ser recortadas, apresentando
motivos barrocos de grande riqueza ornamental.
Vista da Quinta da Mongeralda
Na sua esmagadora maioria representam um santo ou passagem bíblica da devoção do dono
da quinta ou residência onde os painéis estão colocados. A sua função religiosa e protectora
está ligada a toda a imaginária popular onde se filiam os ex-votos, as alminhas e todas as
formas de esconjuração do mal.
Para terminar, poderia dizer que estamos perante uma obra simples mas bela, toda ela um
exemplo de arte popular que é preciso proteger. Não porque se trata de um monumento de
características arquitectónicas e artísticas que se integrem em qualquer grande estilo, mas sim
porque património não é só o belo monumento gótico, manuelino ou barroco, mas também a
rua, o monte, o moinho ou o pórtico.
ENTIDADES DA FREGUESIA
Nome
Paroquia da Nª S.ª das
Neves
Manuel António
Clube de Caça
Municipal das Neves
(taberna Quinta
Queimada) – António
Quinta Queimada
Leonel Silva
Clube de Caçadores
Desportistas do Padrão
Prof. Rodrigues
Grupo Desportivo e
Cultural do Alcoforado
José Nobre
Grupo Desportivo e
Cultural das Neves
António Gomes
Juventude Desportiva
das Neves (Sede)
Amilcar Pereira
Associação da Casa do
Povo de Nª Sr.ª das
Neves
António Barahona
Associação de
Solidariedade Social
N.S. Neves
Francisco Mestre
Comunidade Terapeuta
Horta Nova Dr.ª Palmira
Periquito
Morada
Largo da Igreja
7800-651 Nª Sr.ª das
Neves
Escola Primária da
Carapeta
Monte Novo da Estrada
Caixa Postal n.º
284331377
284331474
284323505
7800- Nª Sr.ª das Neves
Caixa Postal 3532
7800-653 Padrão
Largo do Poço n.º 8
7800-655 Vila Azedo
Rua Catarina Eufémia
7800-651 Nª Sr.ª das
Neves
Rua Bento Gonçalves n.º
2
7800-651 Nª Sr.ª das
Neves
Rua Soares Garrido
7800-651 Nª Sr.ª das
Neves
Rua Bento Jesus Caraça
n.º 11
7800-651 Nª Sr.ª das
Neves
Quinta Horta Nova
7800-561 Nª S.ª das
Neves
284331543
962494659
284331670
963939811
284331041
284324500
Caritas
Escola EB 1 das
Neves
Estrada Nacional 260
7800-651 Nª Sr.ª das
Neves
Rua Ferreira de Castro
7800-651 Nª Sr.ª das
Neves
Educadora São
Escola EB1 da Vila
Azedo
Rua Central
7800-655Vila Azedo
Centro de Formação
Profissional de Beja
Telefone/ Telemóvel
284331240
284331411

Documentos relacionados

Relatório Neves

Relatório Neves ■ Casa do Povo (onde funciona a Associação da Casa do Povo de Nª Sª das Neves e o grupo coral) ■ Casa Mortuária ■ Biblioteca Escolar ■ Parque infantil ■ Cemitério a necessitar de ampliação ■ Parque...

Leia mais