APRESENTAÇÃO DE Artigo marcelo teles – r3

Transcrição

APRESENTAÇÃO DE Artigo marcelo teles – r3
APRESENTAÇÃO DE ARTIGO
MARCELO TELES – R3
US Doppler Hepático
de Forma Simples
RadioGraphics 2011; 31:161
Dean Alexander McNaughton;
Monzer M. Abu-Yousef
Objetivos
 Discutir os conceitos básicos e terminologia
do US Doppler.
 Reconhecer os padrões de ondas normais e
anormais no Doppler hepático.
 Descrever as manifestações ao US do TIPS
normo ou mal funcionante.
Introdução
 Cada vaso tem sua assinatura determinada
por sua posição anatômica e variações de
pressão durante o ciclo cardíaco.
 O domínio do Doppler hepático é obtido quando
se consegue transitar fluentemente entre o que
é esperado e o que é observado no Doppler
espectral.
Efeito Doppler
 Christian Johann Doppler
(1803-1853)
 É a variação da frequência
e comprimento de onda
quando há uma velocidade
relativa entre fonte e
observador.
Boote EF. RadioGraphics 2003; 23:1315
Instrumentação
 Box/Steer
 Volume de Amostra (2-4 mm)
 Ângulo Doppler (< 60 )
Conceitos
Velocidade
Fasicidade
Aceleração
Pulsatilidade
Fases
Fasicidade / Pulsatilidade
Conceitos
 Direção do Fluxo
 Anterógrado/retrógrado
Resistência Arterial
 Índice de Resistência (IR)
 Razão Sístole/Diástole
 Índice de Pulsatilidade (IP)
 Artéria hepática: VN IR: 0,55 – 0,81
Índice de Resistência (IR)
Padrões de Fluxo
Dinâmica da Estenose
Padrão Tardus Parvus
 Atraso na ocorrência do pico sistólico (tardus)
associada à baixa velocidade do mesmo (parvus)
Artéria hepática
Causas
CausasdedeResistência
ResistênciaAumentada
Diminuída (IR >< 0,7)
0,5)
Patológica
(microvasculatura)
Estreitamento
arterial proximal
Cirrose
Estenose da anastomose do transplante
Congestão
hepática
Aterosclerose
(celíaca ou hepática)
Rejeição
ao do
transplante
Síndrome
ligamento arqueado
Fisiológica
Shunts distais (fístulas)
Status
pós-prandial
Cirrose
Idade
avançada
Trauma
ou iatrogênico
Síndrome de Osler-Weber-Rendu
Veias Hepáticas
Scheinfeld MH. RadioGraphics 2009; 29:2081
Onda a
 Contração atrial
 Final na diástole
 Máximo fluxo retrógrado
 Fisiológico
- Pico acima da linha
Scheinfeld MH. RadioGraphics 2009; 29:2081
- Mais alta e larga que onda v
 Mesmo se patológico, mais larga que onda v
Onda S
 Descida do septo AV
 Mesossístole Ventricular
 Máximo fluxo anterógrado
Scheinfeld MH. RadioGraphics 2009; 29:2081
Onda v
 Enchimento atrial e
abertura da tricúspide
 Transição sístole diástole
 Pico pode estar acima ou
abaixo da linha de base
Scheinfeld MH. RadioGraphics 2009; 29:2081
Onda D
 Enchimento
ventricular precoce
 Diástole inicial
Scheinfeld MH. RadioGraphics 2009; 29:2081
Manifestações de Fluxo Anormal
1. Pulsatilidade aumentada
2. Diminuição da fasicidade com
alargamento espectral
3. Ausência de fluxo
Pulsatilidade aumentada
Causas de Pulsatilidade Aumentada
Regurgitação tricúspide
Onda S diminuída ou reversa
Ondas a e v altas
ICC direita
Relação ondas S/D mantida
Ondas a e v altas
Diminuição da fasicidade com
alargamento espectral
 Ambas resultam de compressão das veias hepáticas
 Adquirir
o espectral
durante
pausa após inspiração
Causas
de Fasicidade
Diminuída
incompleta
Cirrose
 OndaTrombose
a acima da
de base (Budd-Chiari)
-> fasicidade normal
delinha
veia hepática
Doença hepática veno-oclusiva
Obstrução ao fluxo distal de qualquer causa
Ausência de fluxo
Chaubal N. J Ultrasound Med 2006; 25:373
 Budd-Chiari
• Quanto à localização:
- Tipo 1: Veia Cava ± Veias hepáticas
- Tipo 2: Veias Hepáticas ± Veia Cava
- Tipo 3: doença hepática veno-oclusiva
• Quanto à natureza:
- Primária (redes congênitas)
- Secundária (benígna x malígna)
Veia Porta
 Fluxo deve ondular gentilmente
 Fluxo acima da linha de base
 Hepatopetal x hepatofugal
Veia Porta
 IP quantifica a
pulsatilidade
 VN > 0,5
 Quanto menor o IP,
maior a pulsatilidade
Manifestações de Fluxo Anormal
1. Pulsatilidade aumentada
2. Fluxo portal lento
3. Fluxo hepatofugal
4. Ausência de fluxo
Pulsatilidade aumentada
Causas de Pulsatilidade Aumentada
Regurgitação tricúspide
ICC direita
Cirrose com shunt arterioportal
Síndrome de Osler-Weber-Rendu
Fluxo portal lento / Hepatofugal
 VN vel portal: 16-40 cm/s
Diagnóstico de Hipertensão Portal
VPS portal < 16 cm/s
Fluxo hepatofugal
Shunts portossistêmicos
Veia porta dilatada
Ausência de Fluxo
Causas de Fluxo Portal Ausente
Fluxo estagnado (hipertensão portal severa)
Trombose portal
Invasão tumoral
 Trombo malígno:
-” Thread and streak sign”
Machado MM. Radiol Bras 2006; 39(2):151
 Transformação cavernomatosa
da porta
Transjugular Intrahepatic
Portosystemic Shunts (TIPS)
 Indicações mais comuns:
1.
Hipertensão portal refratária
com sangramento varicoso
ou ascite refratária
2. Síndrome Hepatorrenal
3.
Síndrome de Budd-Chiari
4. Hidrotórax hepático
TIPS
TIPS - Avaliação
 Stent (porções caudal, cefálica, média)
 Veia hepática (entre porção cefálica e a Cava)
 Veia Porta (principal e ramos D e E)
 Exame sempre comparativo com anteriores
(velocidades e direção do fluxo)
 Periodicidade:


Inicial: 1 semana (stent de parede) x 1 mês (stent
cobert0)
Subequentes: 3 meses  6 meses
TIPS Funcionante
Ramo Portal Direito
Veia Porta Principal
TIPS Mal funcionante
Sinais de TIPS Mal Funcionante
Sinais diretos
Velocidade do shunt 190 ≤ x <90 cm/s
ou
> 50 cm/s na velocidade do shunt
Sinais indiretos
Velocidade porta principal < 30cm/s
Vasos colaterais (recorrentes, novos ou aumentados)
Ascite (recorrentes, novos ou aumentados)
Inversão de fluxo ramos portais D ou E (hepatofugal  hepatopetal)
Conclusão
 O domínio do Doppler hepático é obtido quando se
consegue transitar fluentemente entre o que é
esperado e o que é observado no Doppler espectral.
 Algumas patologias hepáticas como hipertensão
portal, ICC direita e regurgitação tricúspide causam
alterações características ao Doppler
 Avaliação do TIPS requer conhecimento da
anatomia e padrões de fluxo esperados, da
disponibilidade de exames prévios e dos critérios de
mau funcionamento do shunt
Referências
 McNaughton DA. RadioGraphics 2011; 31:161
 Machado MM. Radiol Bras 2006; 39(2):151
 Scheinfeld MH. RadioGraphics 2009; 29:2081
 Boote EF. RadioGraphics 2003; 23:1315
 Chaubal N. J Ultrasound Med 2006; 25:373
Avaliação do Artigo
 Relevância Prática
 Qualidade das imagens
 Qualidade do texto
OBRIGADO!!