- Banco de Poupança e Crédito

Transcrição

- Banco de Poupança e Crédito
Responsabilidade Social
Tecnologia
Página 14
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A pluralidade da
responsabilidade
social
Saiba o que é e como
escolher a memória
RAM
14/08/2008
Quinta-feira
Edição nº 23ª
Ano II
Notícias em Destaque
Notícias em Destaque
Página 16
Município de Kalandula alberga 3º
encontro alargado do BPC
Banco de Poupança e Crédito inaugura
mais uma agência no Kwanza-Norte
Cultura Página 8
Luanda cidade de
encanto
Mais balcões na Huíla
Página 17
Milhões de dólares para
micro-crédito
Página 18
Economia Mundial e Local
Transferência de
dinheiro para África
juntará peritos na
capital camaronesa
Responsável da
ONU apela à coesão
perante a crise
económica mundial
Uma
conferência
sobre
a
transferência do dinheiro (AREC) para
África terá lugar de 23 a 25 de Novembro
próximo em Yaoundé, soube a PANA junto
do Instituto dos Estudos Financeiros e de
Desenvolvimento (IFIDS).
O presidente da Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU),
Miguel de Escoto Brockmann, convidou
os países a trabalharem de mãos dadas
a fim de fazer face à crise económica
mundial.
Página 4
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Entrevista
Página 12
Entrevista com a
gerente do balcão
do Porto Amboim
/ Kwanza-Sul, Sra.
Maria Sofia Mateus
Gregório
Desporto
O Conceito de
desporto
BPC ocupa o 2º
lugar no Torneio
Interbancário
Página 9
Página
Sindical
O dia do
trabalhador
no contexto
angolano
Página 15
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8 de agosto de 2008
Editorial
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Nam sollicitudin
In massa risus, convallis in, vehicula pulvinar,
condimentum non, dolor.
Propriedade
Banco de Poupança e Crédito
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Luanda - Angola
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gramas
4
8 de agosto de 2008
8 de agosto de 2008
Economia Mundial e Local
Tecnologia
Transferência de dinheiro para África juntará
peritos na capital camaronesa
Uma conferência sobre a
transferência do dinheiro
(AREC) para África terá lugar
de 23 a 25 de Novembro
próximo em Yaoundé, soube
a PANA junto do Instituto
dos Estudos Financeiros e de
Desenvolvimento (IFIDS).
A conferência de Yaoundé
deverá reunir peritos em finanças e
desenvolvimento, actores do sector
de transferência do dinheiro em
África e do mundo para analisar este
fenómeno e determinar os factores
que travam o desenvolvimento
desta actividade no continente
negro.
Os participantes, que virão
de 35 países e de organismos
multilaterais e bilaterais, deverão
igualmente elaborar estratégias
com vista a aumentar o volume de
dinheiro transferido para África
pelos trabalhadores migrantes para
os seus países de origem.
Também constam desta agenda
questões ligadas ao incremento da
ajuda pública ao desenvolvimento,
ao investimento directo estrangeiro,
bem como à transferência de
dinheiro.
Referindo-se a dados do Banco
Mundial (BM), o director executivo
do IFIDS, Simon Awanchiri, indicou
que a contribuição da África para
esta nova fonte de riqueza ronda
apenas sete por cento do montante
global.
“É verdade que aquilo que
a África recebe actualmente
em termos de transferência de
dinheiro é fraco, os montantes são,
no entanto, enormes, mais de 20
biliões de dólares norte-americanos
em 2006.
Fonte: J.A
Segunda-feira
16/02/09
Responsável da ONU apela à coesão perante a
crise económica mundial
O presidente da Assembleia Geral da
Organização das Nações Unidas (ONU),
Miguel de Escoto Brockmann, convidou os
países a trabalharem de mãos dadas a fim
de fazer face à crise económica mundial.
Brockmann sublinhou a
necessidade de evitar que “os
países mais vulneráveis do
mundo mas que são menos
responsáveis
pela
crise
económica mundial sofram os
efeitos deste flagelo”.
“A nossa primeira e
primordial tarefa deve ser
resolver este problema, mobilizando recursos financeiros
necessários a fim de evitar
uma catástrofe humanitária”,
alertou Brockmann durante
uma reunião informal na qual
participaram os 192 membros da
Assembleia Geral da ONU.
“Esta
tarefa
exigirá
dos parceiros um interesse
particular, uma flexibilidade
e um sentido partilhado de
urgência entusiasta bem como
um compromisso de fazer o uso
de todos os recursos (económicos
e políticos, morais e religiosos) a
fim de irmos avante”, frisou.
Ele sublinhou igualmente
que “a Assembleia Geral da
ONU tem o papel capital a
desempenhar no avanço e
na facilitação de um esforço
mundial coordenado que não
deixará o mais vulnerável dentre
nós, que é o menos responsável
pela crise, sofrer os efeitos da
referida crise”.
Saiba o que é e como escolher a memória RAM
Uma das peças fundamentais no bom
desempenho de um computador é a
memória RAM.
Mas você sabe qual a importância dela
para o sistema? Qual a quantidade
ideal que você deve instalar? Como
escolher na hora da compra?
A coluna desta edição traz respostas a
essas perguntas.
O que é memória RAM
Importância da memória RAM
A sigla RAM vem de Random Access
Memory, que em português significa
“memória de acesso randômico” (aleatório).
Na memória RAM os dados não são
armazenados de forma sequencial.
Isso permite um ganho de desempenho,
pois o sistema operacional não precisa se
preocupar com a ordem dos dados, apenas
com a posição deles.
A memória RAM é usada pelo sistema
operacional e pelos softwares para carregar
os arquivos e efectivamente usá-los. Ela
armazena os programas e dados que estão
sendo usados em determinado momento pelo
computador. RAM é volátil, pois armazena
o conteúdo enquanto a informação em
questão estiver em uso.
Um computador com pouca memória,
pode ter o desempenho comprometido,
principalmente no uso de aplicativos mais
pesados e jogos.·
Cada programa consome certa quantidade
de memória RAM. O Word, por exemplo, consome
cerca de 99 MB; o MSN o mais utilizado por nós
jovens usa cerca de 50 MB, e o Windows Media
Player consome 30 MB. Os navegadores usam
cerca de 30 MB, mas aumentam o consumo
quando você abre novas abas ou janelas.
Os sistemas operacionais têm um recurso
usado para aliviar o consumo da RAM.
Trata-se da memória
virtual,
que usa um espaço no HD (disco rígido) para
armazenamento temporário de arquivos e
programas. A memória virtual é útil, mas
lenta.
O desempenho do PC começa a ser afectado
quando a memória RAM chega ao seu limite
– então, o sistema operacional passa a usar a
memória virtual. Nesse momento, é perceptível
um aumento no uso do HD, identificado pelo
led presente no gabinete do computador (ele
passa a piscar de forma mais intensa). É
comum
que,
nesse
momento, as telas fiquem
momentaneamente
congeladas, dificultando
as actividades. Nesses
casos, o recomendado
é fechar alguns
programas
para
reduzir o consumo
de memória e até
mesmo reiniciar
o sistema.
Memória RAM, peça fundamental no
desempenho do computador.
Fonte: J.A
Segunda-feira
16/02/09
Sede da ONU
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8 de agosto de 2008
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Conta
BPC Crescer
Sede: Banco de Poupança e Crédito - Largo Saydi Mingas - Luanda - www.bcp.ao
Produtos e Serviços
Conta
BPC Crescer
Conta
BPC Salário
Apostar da educação
é garantir um futuro sustentado...
Porque a vida
é feita de imprevistos...
O que é?
Características
O BPC Crescer é uma conta de depósito a prazo que pode ser
constituída pelos representantes legais dos menores a favor destes e à ordem dos representantes. A conta é aberta para menores
de 18 anos e o deposito é feito pelos pais não sendo permitido o
levantamento até o beneficiário atingir a maioridade.
° Juros pagos na maturidade;
° Não tem despesas associadas;
° Retorno garantido em caso de cumprimento dos prazos
estipulados na contratação;
° Tanto em Moeda Nacional como em Moeda Estrangeira;
O BPC salário do BPC é um produto que se destina a todos os
clientes do BPC que sejam trabalhadores por conta de outrem e
que o seu salário seja depositado pela entidade empregadora na
conta de deposito á ordem domiciliada no BPC. Tem como objectivo a antecipação do salário do cliente em qualquer dia do mês.
Como Funciona?
Preçário
Ao contratar este tipo de Depósito a Prazo, o Cliente beneficia
de uma aplicação com taxas de juro interessantes por prazos que
podem ir ate o beneficiário atingir a maioridade. O montante,
prazo e taxa de juro são negociados e fixados no momento da
realização do depósito, possibilitando um melhor planeamento
até a maturidade. A antecipação da liquidação do prazo acordado
só tem juros até aquela data.
As comissões/despesas aplicadas são standard, mas podem ser
negociadas individualmente com o Gestor de Cliente;
Quais os Benefícios?
Apostar da educação
é garantir um futuro sustentado...
O que é?
Características
° Juros pagos na maturidade;
° Não tem despesas associadas;
° Retorno garantido em caso de cumprimento dos prazos
estipulados na contratação;
° Tanto em Moeda Nacional como em Moeda Estrangeira;
Como Funciona?
Este crédito tem como objectivo permitir a recepção antecipada
de uma parte do salário do trabalhador por conta de outrem, em
qualquer dia do mês, na sua conta D.O. O cliente apresenta o
recibo do último salário, depois é analisado por um técnico do
balcão onde a conta está domiciliada. Este crédito é meramente
um adiantamento do salário e é pago no fim do mês, na data
oficial de recebimento do salário.
Condições
Montante Mínimo e Máximo
Não há um montante mínimo estabelecido.
Prazos
Até o beneficiário atingir a maioridade.
Taxas de Juro
Até 5%
Renovações
Renovável automaticamente.
Forma de Reembolso
O capital e os respectivos juros são pagos de acordo
com o plano de reembolso negociado.
Conta
BPC Salário
Quais os Benefícios?
Facilidade – Antecipação do salário tornando a vida do cliente
mais fácil;
Simplicidade – Taxas com retorno atractivos;
Informações Adicionais
O que é?
Características
Para informações adicionais dirija-se hoje mesmo a qualquer
balcão do Banco de Poupança e Crédito, ou consulte-nos em
www.bpc.ao
O BPC salário do BPC é um produto que se destina a todos os
clientes do BPC que sejam trabalhadores por conta de outrem e
que o seu salário seja depositado pela entidade empregadora na
conta de deposito á ordem domiciliada no BPC. Tem como objectivo a antecipação do salário do cliente em qualquer dia do mês.
Ao critério do cliente.
Acesso aos Fundos
AKZ - Antecipação da liquidação do prazo acordado e só
tem juros até aquela data.
USD - Antecipação da liquidação do prazo acordado e só
tem juros até aquela data.
Como Funciona?
Preçário
Ao contratar este tipo de Depósito a Prazo, o Cliente beneficia
de uma aplicação com taxas de juro interessantes por prazos que
podem ir ate o beneficiário atingir a maioridade. O montante,
prazo e taxa de juro são negociados e fixados no momento da
realização do depósito, possibilitando um melhor planeamento
até a maturidade. A antecipação da liquidação do prazo acordado
só tem juros até aquela data.
As comissões/despesas aplicadas são standard, mas podem ser
negociadas individualmente com o Gestor de Cliente;
Maio 2008
Para formar hoje as gerações de amanhã.
°
°
°
Sem despesas associadas.
Retorno garantido.
Contratação simples e rápida.
Prazos
Não há um montante mínimo estabelecido.
Conta
Quais os Benefícios?
BPC Salário
Até o beneficiário atingir a maioridade.
Taxas de Juro
Até 5%
Renovações
Renovável automaticamente.
Forma de Reembolso
O capital e os respectivos juros são pagos de acordo
com o plano de reembolso negociado.
Forma de Utilização
Ao critério do cliente.
Acesso aos Fundos
AKZ - Antecipação da liquidação do prazo acordado e só
tem juros até aquela data.
USD - Antecipação da liquidação do prazo acordado e só
tem juros até aquela data.
Informações Adicionais
Para informações adicionais dirija-se hoje mesmo a qualquer
balcão do Banco de Poupança e Crédito, ou consulte-nos em
www.bpc.ao
Facilidade – Antecipação do salário tornando a vida do cliente
mais fácil;
Simplicidade – Taxas com retorno atractivos;
O seu ordenado em qualquer dia do mês.
Maio 2008
Especialistas BPC – Acompanhamento especializado em todas
as fases do processo pelo Gestor de Cliente;
Rentabilidade – Taxas com retorno atractivos;
Segurança – Conhecimento das condições do investimento (montante, prazos e taxa de juro) e retorno garantido;
Diversidade de Escolha – Diversas opções de reinvestimento na
maturidade do contrato.
Este crédito tem como objectivo permitir a recepção antecipada
de uma parte do salário do trabalhador por conta de outrem, em
qualquer dia do mês, na sua conta D.O. O cliente apresenta o
recibo do último salário, depois é analisado por um técnico do
balcão onde a conta está domiciliada. Este crédito é meramente
um adiantamento do salário e é pago no fim do mês, na data
oficial de recebimento do salário.
Condições
Montante Mínimo e Máximo
Conta
BPC Crescer
Como Funciona?
°
°
°
Contratação simples.
Rapidez de resposta.
Facilidade de utilização.
Condições
Segmento Alvo
Montante
Garantias
Porque a vida
é feita de imprevistos...
Forma de Utilização
As comissões/de
negociadas indiv
Prazos
° Prazo até 30 dias;
° Reembolso de capital e juros em prestação única;
Preçário
Quais os Benefícios?
° Prazo até 3
° Reembolso
Preçário
Especialistas BPC – Acompanhamento especializado em todas
as fases do processo pelo Gestor de Cliente;
Rentabilidade – Taxas com retorno atractivos;
Segurança – Conhecimento das condições do investimento (montante, prazos e taxa de juro) e retorno garantido;
Diversidade de Escolha – Diversas opções de reinvestimento na
maturidade do contrato.
O BPC Crescer é uma conta de depósito a prazo que pode ser
constituída pelos representantes legais dos menores a favor destes e à ordem dos representantes. A conta é aberta para menores
de 18 anos e o deposito é feito pelos pais não sendo permitido o
levantamento até o beneficiário atingir a maioridade.
Caracterís
O que é?
As comissões/despesas aplicadas são standard, mas podem ser
negociadas individualmente com o Gestor de Cliente;
Condições
Segmento Alvo
Todos os clientes com conta D.O. domiciliada
no BPC.
Montante
A definir pelo clienteaté 80% do salário líquido.
Prazos
Até 30 dias.
Garantias
Consignação de rendimentos.
Taxas de Juro
De acordo com tabela em vigor,
Forma de Reembolso
O montante disponibilizado acrescido dos
respectivos juros será amortizado numa única
prestação, por débito na conta D.O. do cliente.
Informações Adicionais
Para informações adicionais dirija-se hoje mesmo a qualquer
balcão do Banco de Poupança e Crédito, ou consulte-nos em
www.bpc.ao
Taxas de Juro
Forma de Reembolso
Informaçõ
Para informaçõe
balcão do Banco
www.bpc.ao
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8 de agosto de 2008
8 de agosto de 2008
Cultura
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Desporto
O Conceito
de desporto
Luanda
cidade de
encanto
O desporto é uma
actividade física
sujeita a determinados
regulamentos que
geralmente visa a
competição entre
praticantes.
Parte 1
Corredores de cadeiras
Para ser desportista tem de haver
envolvimento, habilidade motoras,
a prática regular da actividade
física pode ser um contributo muito
importante para a prevenção dos
riscos de ordem biológica, psicológica
Museu da Escravatura
e social.
O desenvolvimento do desporto
para todos que antes se denominava
de cultura física conhece a realização
de várias actividades que permitiram
a evolução para todos os níveis de
prática que deram lugar à formação
de talentos que mantiveram o país
nos patamares mais altos, tanto no
continente como no mundo, não
obstante as condições sócio-políticas
e económicas que o país vivia fruto
da guerra.
Como parte cultural e social do
homem em geral, o desporto está
presente no quotidiano de cada
indivíduo, graças ao vasto trabalho
de generalização de sua prática que
se leva a cabo no seio de todos que
se associem à causa, levando-os a
reconhecerem os seus múltiplos
benefícios,
nomeadamente:
a
redução da mortalidade prematura
por
doenças
cardiovasculares,
câncer, diabetes, stress, ansiedade e
depressão.
No desporto o BPC tem-se
engajado, realizando e participando
em algumas actividades desportivas
como: futsal, basquetebol, xadrez e
snooker.
Tal é o engajamento do BPC no
desporto que temos vindo a envidar
esforços para a abertura de uma
escola de canoagem.
Igreja do Carmo
Angola é um País da costa
ocidental da África, cujo território
é limitado a Norte e a Leste pela
Republica Democrática do Congo
e República da Zâmbia, a Sul pela
Namíbia e a Oeste pelo Oceano
Atlântico. Um País composto por 18
Províncias, dentre as tais localiza-se
a província de Luanda que é a maior
Cidade e Capital de Angola, sendo
também a Capital da Província
homónima. Localizada na costa do
Oceano Atlântico, é o principal porto e
Centro administrativo de Angola. Tem
uma população de aproximadamente
4,5 milhões de habitantes.
A primitiva povoação foi fundada
a 25 de Janeiro de 1575 pelo Capitão Paulo
A cidade de Luanda tem
um peso simbólico no
desenvolvimento histórico
e sócio cultural de Angola,
sendo que a mesma suportou
factos marcantes como:
1765
1575
1606
O primeiro
foral da
cidade
Paulo Dias de
Novais entra
na cidade,
na barra da
Corimba
1625
Criado o
terreiro
público
Fundação
do primeiro
hospital
1813
1848
1837
Criada a
Comarca
de Luanda
O governador José
de Oliveira Barbosa
tenta, sem sucesso,
trazer a água do
Cuanza para a cidade
Dias de Novais que, ao desembarcar
na ilha do cabo, encontrou uma
população nativa bastante numerosa,
tendo estabelecido o primeiro núcleo
de colonos portugueses: cerca de
700 pessoas, dos quais 350 homens
de armas, religiosos, mercadores
e funcionários públicos. Depois
de um ano do seu desembarque,
1845
1865
Criação da
1ª Secretaria
Militar da
Colónia
Criação da Escola
Principal de
Instrução Primária
(Decreto de 14 de
Agosto de 1845)
Criação da
filial do Banco
Nacional
Ultramarino
1853
Dissolvido
o batalhão
do Comércio
Luanda
1884
1880
Realização
da primeira
exposição
agrícola
Fundação da
Sociedade de
Geografia
1866
Inauguração do
Posto Meteorológico,
iniciando as
observações em 10
de Abril desse ano
A origem do nome Luanda vem de
Auxiluandas singular Muxiluandas que
significa “Homem da ilha/ mar” nativos
da ilha do cabo.
Só a cerca de 30 anos mais tarde com
o aumento da população europeia
que se juntou a população nativa e o
reconhecendo não ser “ local ideal
acomodado para a capital da
conquista”, avança para terra firme e
funda a vila de São Paulo de Luanda,
tendo logo de seguida lançado a pedra
para edificação da igreja dedicada a
São Sebastião, a 25 de Janeiro de 1576,
no lugar onde hoje é o Museu Central
das Forças Armadas.
1881
Inauguração
do Museu
Etnográfico e
de Produtos
Coloniais
1888
1917
Criação
da Caixa
Económica
Postal
Inaugurado o
primeiro troço do
Caminho-de-Ferro
de Luanda à Funda
1919
Criação do
liceu Central
de Luanda
consequente aumento de edificações,
para fins diversos, a vila toma foros
de cidade, estendendo-se a urbe do
morro de S. Miguel ao largo defronte
ao Hospital Maria Pia, actual Josina
Machel.
BPC ocupa o 2º lugar no Torneio Interbancário
Alusivo ao 33º ano da
SONANGOL,
realizou-se
no
período de 24/01 a 21/02 do
corrente ano, no campo de jogos
da Rádio Nacional de Angola, um
torneio de futsal.
Participaram neste torneio as
equipas do BPC, BAI, SONANGOL
Logística, Distribuidora, Pesquisa
e Produção, SONAIR, MERCURY e
SONAGÁS.
Este torneio trouxe momentos
de recreação e convívio entre
os funcionários das empresas
participantes.
A equipa do BPC teve uma
participação
positiva,
tendo
disputado a final do torneio com
a equipa da SONANGOL Pesquisa
e Produção, sagrando-se em 2º
lugar.
Equipe masculina de futebol 2ª colocada no
Torneio Interbancário
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8 de agosto de 2008
8 de agosto de 2008
13
Nossa gente
Gerente do Balcão Porto Amboim
Entrevista com a gerente
do balcão do Porto
Amboim / Kwanza-Sul,
Sra. Maria Sofia Mateus
Gregório
Acompanhe a seguir o
retrato da mulher que
começou a trabalhar
com 17 anos no Banco
“Posso mesmo afirmar
que a concorrência para
mim não constitui uma
ameaça, a concorrência
não me dá medo”
Jornal do Bancário: Em que ano é que
ingressou para os quadros do Banca e
em que instituição?
Maria Sofia Mateus Gregório:
Ingressei nos quadros da Banca, na
província do Huambo, no ano de 1981,
na altura Banco Popular de Angola
(BPA).
J.B: Em que circunstância foi parar para
o Banco?
M.S.M.G: Fui parar ao banco, primeiro,
porque sempre foi o meu sonho
trabalhar no banco. Acho que vi que
a minha inclinação estava mesmo
para o banco. Foi numa altura que eu
também estava mesmo necessitada,
numa altura em que... pronto... já
era órfã de pai e a minha família
atravessava dificuldades imensas, a
minha mãe fazia das tripas coração
para sustentar todos os filhos que
tinha, éramos oitos irmãos, e pronto
houve necessidade de os filhos mais
velhos procurarem emprego. Foi nessas
circunstâncias que eu parti.... Como
sempre o meu sonho foi trabalhar no
banco, fui batendo as portas ao banco
e consegui o emprego. Foi o meu
primeiro emprego. Tinha na altura
17 anos. Houve muitas dificuldades
para conseguir entrar para o banco...
mas prontos... consegui.
J.B: Conte-nos um pouco da sua
trajectória profissional?
M.S.M.G: Posso dizer que foi uma
trajectória no princípio um pouco
difícil. Foi numa altura em que não se
notava um grande desenvolvimento
na
tecnologia
bancária.
Nós
começamos a trabalhar, eu melhor
dizendo, comecei a trabalhar
como operadora. Na altura havia
divisões de secções nas províncias,
eu pertencia à secção de posições.
Havia também rotatividade, mas fui
directamente para a área de posições
onde comecei a trabalhar primeiro
com as máquinas NCR, depois com
as BCSS 20-20, até que chegamos no
mundo dos computadores. Mas posso
mesmo dizer que foi um trabalho de
princípio muito difícil. Porque era
muito difícil detectar uma diferença,
havia momentos em que a gente tinha
que ficar no Banco até às 4 horas da
manhã para conseguirmos descobrir
onde estava a diferença o que já não
se verifica hoje, porque a tecnologia
está um pouco avançada e o trabalho
está muito mais facilitado.
J.B: Quais são algumas das áreas em
que passou no banco?
M.S.M.G: Como disse fui operadora,
fui técnica de balcão, estive também
na contabilidade, da contabilidade
fui para Luanda, onde trabalhei com
computador, fazia lançamentos no
balcão do Largo Cerpa Pinto, depois
fui para a sede, para o quarto andar,
trabalhei com o Sr. Mateus onde fui
aprender a fazer cadernetas e a seguir
vim para o Porto Amboim.
J.B: Veio para o Porto Amboim por
vontade própria?
M.S.M.G: A princípio posso dizer que
não. Vim para o Porto Amboim numa
altura em que o Huambo estava em
guerra. A minha intenção era pedir
transferência para Luanda. Posto em
Luanda os balcões estavam lotados e
não estavam a receber trabalhadores
das províncias. Por que houve lá
uma ordem qualquer; porque se
recebesse os trabalhadores das
províncias, as províncias ficariam
vazias. Depois de alguns meses em
Luanda, apresentaram-me duas
propostas: Voltar para o Huambo
ou ir para o Porto Amboim. Pois que
o Porto Amboim estava em falta de
trabalhadores. E pronto optei por ir
para o Porto Amboim porque era e
continua sendo uma cidade calma e
sem guerra. E estou aqui até agora.
Durante alguns anos trabalhei como
técnica, depois passei a sub-gerente e
agora estou como Gerente do Balcão.
J.B: Depois de muitos anos de
banca,
sente-se
realizada,
já,
profissionalmente?
M.S.M.G: Não tanto. Ainda não me
sinto realizada. Pronto... a minha
ambição não era só chegar a gerente
do balcão. Digo-me mesmo, sentia-me
realizada se fosse Presidente do
Conselho de Administração, ali
digo que sim que poderia sentir-me
realizada.
J.B: Certamente ao longo da sua
actividade bancária enfrentou alguns
momentos altos e baixos. Conte-nos
um pouco dessa sua experiência.
M.S.M.G: Posso dizer que o momento
baixo para mim é quando vejo as
carteiras de crédito e depósitos um
pouco baixas, quando vejo alguns
créditos em mora, muitos clientes
não vêm pagar, os esforços que temos
que fazer para captar a moeda da rua.
Agora considero momentos alto o
contrário do que disse.
J.B: O que é que mais lhe fascina na
actividade bancária?
M.S.M.G: O próprio perfil bancário,
saber que estamos a servir a
comunidade, trabalhar com a
comunidade, eu digo que o BPC, ou
seja, considero o BPC como um banco
da comunidade e eu sinto-me muito
feliz quando vejo que estamos a
trabalhar com os pensionistas, de
uma forma geral estar a servir a
população. Isso me fascina bastante.
J.B: Como é que estamos em termos de
concorrência aqui no município?
M.S.M.G: Nós temos um único balcão
aqui no município. Ouvimos que
os outros bancos da concorrência
vão abrir os seus balcões. Mas posso
mesmo afirmar que a concorrência
para mim não constitui uma
ameaça, a concorrência não me dá
medo. Porque basta aumentarmos as
nossas potencialidades de negócios.
E reafirmo que a concorrência aqui
no município do Porto Amboim já
não apanha nada, porque quase
todo o Porto Amboim está connosco.
Estamos a servir quase todo o Porto
Amboim.
J.B: Na sua opinião existe alguma
diferença entre funcionário bancário e
trabalhador público?
M.S.M.G: Existe sim!... Porque o
código deontológico profissional de
um trabalhador bancário é muito
diferente do código deontológico de
um outro trabalhador público. Porque o
trabalhador bancário no seu dia-a-dia
tem muito mais responsabilidade.
Porque nós trabalhamos com o
dinheiro do público. O trabalhador
bancário tem a sua maneira de se
apresentar ao público, tem de ter uma
linguagem boa para com o cliente, o
que nós não notamos com os outros
trabalhadores públicos. O trabalhador
bancário arranja sempre forma de
dar uma atendimento personalizado
ao cliente o que não acontece com
os demais trabalhadores das demais
instituições públicas.
J.B: Consegue conciliar a vida familiar
com a responsabilidade profissional?
M.S.M.G: Sim, consigo conciliar sim.
Porque eu sou uma pessoa mais
socializada do que familiarizada. Vivo
apenas com dois filhos pequenos, Porto
Amboim é uma cidade intermédia
das cidades de Luanda e Benguela.
Tenho filhos em Luanda e tenho o
esposo em Benguela, ainda tenho
outro filho no Sumbe/ Kwanza Sul e
aos fins-de-semana conseguimos nos
ver.
J.B: Então considera-se uma boa mãe?
M.S.M.G: Sim, considero-me sim uma
boa mãe. Apesar das responsabilidades
da actividade bancária, consigo dar
uma boa educação aos meus filhos,
apesar de eles estarem longe, mas
no momento em que estamos juntos,
temos tido boas conversas.
J.B: Como é que estamos em termos
de acções de micro-crédito a nível do
município?
M.S.M.G: O balcão do Porto Amboim
em termos de acções de micro-crédito,
trabalha com o próprio município do
Porto Amboim, município da Gabela,
município da Konda e o município
da Kilenda. Nós temos no município
do Amboim 95 beneficiários, Porto
Amboim 500 beneficiários, incluindo
pequenos vendedores informais,
Konda 140 beneficiários e Kilenda
cerca de 100 beneficiários, perfazendo
um total de 853 beneficiários entre
pequenos camponeses, professores e
enfermeiros.
J.B: Quais são os parceiros do BPC a
nível do município?
M.S.M.G: Temos a UNACA e temos as
igrejas Católica e Pentecostal.
J.B: Já se pode falar em valores
disponibilizados durante o ano de 2007,
nessas acções de micro-crédito?
M.S.M.G: Temos para o Amboim
2, 374,050.00 em kwanzas, correspondente em dólares a UDS 28.500,
para o Porto Amboim 14.062,439.90
kwanzas, correspondente a UDS 173,
261.00. Para a Konda 3, 477, 600.00,
correspondente a UDS 42,000,00
e para Kilenda 2, 484.000.00 correspondente a UDS 30.000.00.
J.B: Os reembolsos estão a ser feitos?
M.S.M.G: Até ao momento não temos
razões de queixa. Para a praça estamos
já numa segunda fase. A primeira já
acabou e os reembolsos foram todos
feitos. Nessa primeira fase demos
cerca de UDS 300 aos beneficiários
e agora fomos orientados para
aumentar um pouco mais o valor,
foi assim que demos UDS 500. Agora
quanto ao campo também não temos
assim muitas dificuldades. Sabemos
que os nossos devedores algumas
vezes, é preciso o próprio banco ir lá
bater a porta, conversar um pouco com
eles sobre o reembolso para darem a
tempo, ou seja, para não falhar. Mas o
que acontece aqui com o município do
Porto Amboim é a falta de transporte.
Não temos transporte e também só
temos um técnico de micro-crédito.
Já reclamamos e garantiram-nos que
neste mês vão melhorar as condições.
Mas posso dizer mesmo dizer que o
moral dos beneficiários é muito alta.
Estão satisfeitos. Dizer que as acções
de micro-crédito aqui na zona rural
vieram diminuir a pobreza.
Muito embora os beneficiários
reclamam que o valor é pouco, mas
a opinião é unânime que serviu para
desenvolverem os seus negócios no
campo, como por exemplo: para a
compra de alguns meios de trabalho
que eles não tinham, motobombas e
outros utensílios.
J.B: Gostaria de deixar alguma
mensagem
para
os
demais
trabalhadores?
M.S.M.G: Que se empenhem mais
nesse novo ano, que haja mais
coerência, porque o Banco de
Poupança e Crédito é uma instituição
bem vincada no sistema financeiro
angolano, no entanto nós temos que
demonstrar isso perante os nossos
clientes e perante a concorrência.
Funcionários dao Balcão do Porto Amboim
“Era muito difícil
detectar uma diferença,
havia momentos em
que nós tínhamos que
ficar no Banco até às
4 horas da manhã
para conseguimos
descobrir onde estava a
diferença”
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8 de agosto de 2008
8 de agosto de 2008
Responsabilidade Social
Página Sindical
A pluralidade da responsabilidade social
Falarmos de
responsabilidade, é
realmente de extrema
importância. Podemos
começar por defini-lá
como: a obrigação de
responder por certos
actos próprios ou alheios
por alguma coisa que
lhe foi confiada, uma
obrigação imposta pela
lei, da qual se tem de
responder perante um
terceiro pelos prejuízos
que se lhe tenha
causado.
Como: Sendo ilimitada a
expressão designativa de uma
sociedade por quotas ou de uma
firma individual na qual os sócios
ou o proprietário único respondem
perante as dívidas da sociedade
com todo o seu património pessoal
e não só pelo valor do capital
que se subscrevem; Considera-se
limitada: expressão designativa de
determinadas sociedades em que
os respectivos sócios apenas são
responsáveis na proporção imposta
pela lei de alguém responder por
certos actos (delitos, crimes, etc.)
sofrendo as sanções nelas estatuídas,
caso se prove que os praticou.
A responsabilidade social é
plural, as instituições não devem
prestar satisfações apenas aos seus
accionistas. Muito pelo contrário, as
mesmas devem agora prestar contas
aos funcionários, ao governo, ao sector
não governamental e ambiental e,
bem como às comunidades com que
opera.
As instituições só têm a ganhar
na inclusão de novos parceiros
sociais em seus processos decisórios.
Um diálogo mais participativo não
apenas representa uma mudança de
comportamento da instituição, mas
também significa maior legitimidade
social.
Abrindo ainda o nosso conceito
para panorâmica responsabilidade
social, podemos dizer que a mesma
tem uma função distributiva que
passa pela: responsabilidade social
nos negócios é um conceito que se
aplica a toda cadeia produtiva. Não
somente o produto final deve ser
avaliado por factores ambientais
ou sociais, mas o conceito é de
interesse comum e, portanto, deve
ser difundido ao longo de todo e
quaisquer processos produtivos.
Podemos considerá-la sustentável, ou seja, a responsabilidade
social anda de mãos dadas com
o conceito de desenvolvimento
sustentável. Uma atitude responsável
em relação ao ambiente e a sociedade,
não só garante a não escassez de
recursos, mas também amplia o
conceito a uma escala mais ampla. O
desenvolvimento sustentável não só
se refere ao ambiente, mas por via de
O dia do trabalhador no
contexto angolano
No dia 1 de Maio à
semelhança dos demais
Países, Angola assinala o
dia do trabalhador. O dia
foi instituído em 1886,
em Paris, França, em
memória às vítimas de
Chicago, Estados Unidos
de América. Em Angola é
feriado nacional.
A história conta que nesta
data uma greve geral de protesto
de milhares de trabalhadores que
exigiam a redução da jornada de
trabalho de 13 para 08 horas diárias
e ao mesmo tempo reivindicavam
o aumento do seu salário, levaram
os operários do principal centro
industrial da América do Norte a
manifestações diversas e comícios
de protestação contra o patronato.
Tais reivindicações pacíficas
e justas foram reprimidas por
detenções e mortes entre os
operários da cidade americana de
Chicago onde a vitória das massas
trabalhadoras foi notória, sendo o
dia instituído e comemorado ano
após ano.
É a partir desta data e deste
acontecimento
que
começa
também o desenvolvimento da
história universal do trabalhador
e da formação dos movimentos
de defesa dos interesses dos
trabalhadores ou seja dos sindicatos e outras associações de
classes em prol da defesa dos
direitos inalienáveis.
Na sua génese, o movimento
sindical é apenas "uma associação
permanente (não-governamental)
de assalariados que se propõem
melhorar as condições do contrato
Curiosidades
fortalecimento de parcerias duráveis,
promove a imagem da empresa.
Uma estrutura sustentável é por
natureza preventiva e possibilita a
prevenção de riscos futuros, como
impactos ambientais ou processos
judiciais.
O ser humano é fruto da
O ser humano é fruto
da sociedade, pois é
ela que nos aprova e
reprova, todavia, a
responsabilidade deve
ser transparente
sociedade, pois é ela que nos aprova e
reprova, todavia, a responsabilidade
deve ser transparente: a globalização
traz
consigo
demandas
por
transparência. Não mais nos bastam
os livros contáveis. As empresas são
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gradualmente obrigadas a divulgar a
sua performance social e ambiental,
os impactos de suas actividades e as
medidas tomadas para prevenção ou
compensação de acidentes.
Nesse sentido, as empresas
serão obrigadas a publicar relatórios
anuais, onde a performance é aferida
nas mais diferentes modalidades
possíveis de entre ela a performance
humana. Muitas instituições já o
fazem em carácter voluntário.
Para que possamos compreender
um pouco mais o conceito de
responsabilidade social passemos ao
seguinte exemplo: Uma Empresa que
patrocina uma equipa de futebol que
supostamente tem condições de se
manter sozinha é responsabilidade
social?
Sim, desde que a relevância
do facto de determinada empresa
efectuar tal patrocínio tenha
importância social e seja de amplo
espectro de aplicação. Tornando mais
fácil ao acesso da educação, desporto,
cultura, entre outros a comunidade
local envolvida.
10) Wall Street 1901-03: -46%
O mercado foi assombrado pelo assassinato do
presidente McKinley, em 1901, juntamente com
uma grave seca meses depois, no mesmo ano.
9) Wall Street 1919-21: -46%
Havia receio de que o novo sector automobilístico
se tornaria sobreaquecido, imaginando que a
produção de automóveis chegara ao estágio da
saturação.
8] Wall Street 1906-07: -48%
Mercados arrepiou-se todo após o presidente
Theodore Roosevelt ter ameaçado manter na
rédea curta os monopólios que floresceram em
diversos sectores industriais, principalmente no
sector ferroviário.
7) Wall Street 1937-38: -49%
Uma baixa excessiva dos preços foi motivada pela
política do New Deal de Franklin Roosevelt.
6) Londres 2000-2003: -52%
O Reino Unido assumiu o sexto lugar na tabela
com um mercado a cair 52% entre 2000 e 2003
com os investidores sofrerem as consequências do
colapso da bolha da tecnologia.
5) Hong Kong 1997-98: -64%
O mercado accionário de Hong Kong sofreu uma
pesada queda em 1997-1998 após a deserção dos
chamados Tigres Asiáticos, países emergentes da
Ásia.
4) Londres 1973-74: -73%
Crise do petróleo, quando os países da OPEP
decidiram elevar os preços do produto de uma
hora para outra. A bolsa de Londres caiu 73%.
3) Japão 1990-2003: -79%
Em terceiro lugar, com um declínio de 79%, foi
o mercado accionário japonês, que sofreu uma
prolongada queda de preços entre 1990 e 2003, o
que se transformou num pesadelo deflacionário.
2) EUA Nasdaq 2000-2002: -82%
O fim da bolha das empresas com que surgiram e
terminaram rapidamente.
1) Wall Street 1929-32: -89%
A maior de todas as crises económicas, que fez a
bolsa de New York cair 89% entre 1929 e 1932. Foi a
explosão da bolha especulativa, quando pessoas
e empresas pegavam empréstimos para comprar
acções, que foram vendidas sem qualquer critério,
levando à diminuição drástica dos preços na
bolsa de valores. Fortunas foram perdidas da
noite para o dia.
de trabalho" como também de
outras condições.
Em Angola as condições dos
trabalhadores não são ainda das
melhores, numa altura em que
salários baixos, poucas condições
de trabalho e falta de transporte
constituem as principais dificuldades.
Ainda assim, o Estado é
o principal empregador, e nos
últimos anos regista-se uma
procura maior de cidadãos por um
lugar na função pública, resultante
também de uma série de melhorias
da parte do Executivo, nas suas
vestes de gestor do Estado.
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Notícias em Destaque
Município de Kalandula
alberga 3º encontro
alargado do BPC
Banco de Poupança e
Crédito inaugura mais uma
agência no Kwanza-Norte
Mais balcões na Huíla
BPC atinge 200 balcões
este ano
Nononon on onon no nonon no
Nononon on onon no nonon no
Nononon on onon no nonon no
O município de Kalandula,
a 85 quilómetros a Norte da
cidade de Malanje, albergou o 3º
encontro alargado do Conselho de
Administração e Corpo Directivo do
Banco de Poupança e Crédito (BPC).
O evento, que decorreu de 18 e
19 do mês de Fevereiro do ano em
curso foi aberto e encerrado pelo
vice-governador provincial para
a área de Organização e Serviços
Técnicos de Malanje, Conceição
Cristóvão e visou, dentre outros
assuntos, balancear as actividades
BPC chega
a zonas do
interior
A população do município de
Caculama, província de Malanje,
conta com um balcão do Banco de
Poupança e Crédito (BPC), inaugurado
pelo vice-governador para a Esfera
Técnica, Conceição Cristóvão, em
representação do chefe do executivo
da província, Boaventura Cardoso.
A construção da agência orçou
em 830.000 dólares e os trabalhos
estiveram a cargo da empreiteira
do banco durante o ano de 2008,
bem como delinear a orientação
estratégica para o quadriénio
2009/2012.
Durante o encontro, os participantes analisam o desempenho
do banco em 2008, políticas de
gestão de recursos humanos,
processo de reestruturação e projectos informáticos.
Os trabalhos foram orientados
pelo Presidente do Conselho de
Administração do BPC, Paixão
Júnior.
Freimar, sediada na província de
Malanje.
Na
cerimónia
inaugural,
o Presidente do Conselho de
Administração do BPC, Paixão Júnior,
disse que com a abertura de mais um
balcão na província de Malanje, o
governo local pode pagar os salários
dos funcionários através do banco,
dar apoio aos antigos combatentes
e veteranos de guerra, aos efectivos
das FAA, da Polícia Nacional e aos
reformados.
Paixão Júnior acrescentou que
a inauguração da agência bancária
surgiu no quadro da expansão da sua
rede de balcões e de aproximação às
comunidades, para “levar as acções
de micro-créditos aos camponeses e
trabalhadores rurais”.
O Banco de Poupança e
Crédito inaugurou, no dia 31 do
mês de Janeiro, em Camabatela,
(Kwanza-Norte), mais um balcão, no
prosseguimento do seu programa
de expansão de rede.
O novo balcão é o quarto ponto
de atendimento da província e
proporcionará o seu atendimento a
todos os segmentos, entre Pequenas
e Médias Empresas, assim como
clientes particulares.
Com a entrada em funcionamento de mais uma unidade
de atendimento, o BPC procura
Paixão Franco disse ainda que
“as nossas acções vão continuar com
vista ao bem-estar das populações
e a solução dos múltiplos problemas
que as comunidades enfrentam
como a fome e a pobreza”. A directora
regional do BPC, Ilda Silva, disse que
com a inauguração do balcão de
Caculama, aumenta para cinco os
pontos de atendimento na província
de Malanje e 169 expandidos pelo
país. A agência de Caculama tem sete
trabalhadores, incluindo o gerente.
O vice-governador para a Área
Técnica, Conceição Cristóvão, a quem
coube o corte da fita, felicitou o BPC
pela iniciativa que corresponde ao
apelo do Governo para pagar os
salários da função pública através
do banco”. Três outros balcões do BPC
encurtar distâncias e estar mais
próximo das comunidades, bem
com diminuir a enchente de modo
a que os clientes se sintam mais
cómodos, com maior personalização
e eficiência.
Nononon on onon no nonon no
são abertos este ano, nos municípios
de Cangandala, de Cacuso e de
Kalandula.
O Banco de Poupança e Crédito
(BPC) vai abrir ainda este ano mais
cinco balcões no interior da província
da Huíla, conforme anunciou o
seu director Regional Sul, Pedro
Elvas, como sendo os balcões nos
municípios de Caluquembe, Jamba,
Chibia, Matala e na sede provincial,
Lubango, no âmbito do programa
de expansão da instituição no país,
cujo projecto começou em Outubro
do ano passado.
No final deste mês é inaugurado
um segundo balcão no município
da Malata, que vai dar prioridade ao
atendimento dos militares afectos
à Primeira Brigada de Infantaria
Motorizada das Forças Armadas
Angolanas
(FAA)
destacados
naquela localidade. O BPC avança
para o interior do país.
BPC concede empréstimos a
associações de jovens do Bié
Pelo menos 300 jovens da
província do Bié, agrupados em
44 associações, receberam, no
decurso do ano findo, empréstimos
do Programa do Governo “Crédito
Jovem”, gerido pelo Ministério da
Juventude e Desportos e Banco de
Poupança e Crédito (BPC).
O director provincial da Juventude e Desportos, Carlos da
Silva, disse que a iniciativa tem por
objectivo melhorar as condições
socioeconómicas dos jovens.
Esclareceu que os jovens estão
a desenvolver actividades nas áreas
de agricultura, construção civil,
comércio, sapataria, serralharia,
prestação de serviço, salão de beleza,
lavagens de viaturas e graxa.
Segundo o responsável, beneficiaram do crédito jovens dos
municípios do Kuito, Kunhinga
e Andulo, e os resultados são
animadores. Carlos da Silva assegurou que os contemplados têm
procurado reembolsar os valores
disponibilizados dentro dos prazos
acordados com o Banco de Poupança
e Crédito (BPC).
O projecto Crédito Jovem,
concebido pelo Governo angolano,
visa essencialmente a integração dos
jovens nas actividades económicas.
De acordo com garantias do director,
o programa pode continuar este
ano, de modo a beneficiar os jovens
que apresentaram os projectos que
ainda não foram financiados.
No campo da saúde, o Bié está a
registar uma dinâmica importante,
nos últimos meses.
Nononon on onon no nonon no
O Banco de Poupança e Crédito
“BPC” pretende, até ao final deste
ano, atingir os 200 balcões a nível
do país, segundo o seu Presidente do
Conselho de Administração, Paixão
Júnior.
Paixão Júnior avançou esta
informação na vila da Camabatela,
município de Ambaca, 181 quilómetros a Norte de Ndalatando
(Kwanza-Norte), após abertura do
quarto balcão naquele município.
Durante o acto de inauguração,
Paixão Júnior adiantou igualmente
que estão a ser construídos cerca
de 40 novos balcões, uma cifra que
poderá facilitar a vida dos agentes
económicos, funcionários públicos e
pessoas singulares na região.
Para Paixão Júnior, o balcão
prestará todo o tipo de operações,
permitindo que empresas e
particulares
tenham
acesso
aos mesmos. Para os potenciais
empreendedores
do
sector
agro-pecuário, o banco poderá
disponibilizar crédito para catapultar o sector na região.
Estão igualmente disponíveis,
segundo
o
gestor,
serviços
relacionados com a bancarização
dos salários de toda a função pública
no município, das autoridades
tradicionais, antigos combatentes,
assim como o pagamento dos
subsídios de reforma, no âmbito
do cumprimento de um acordo
assinado com o Governo de Angola,
no sentido de colmatar alguns
défices existentes anteriormente.
Para
o
governador
do
Kwanza-Norte, Henrique André
Júnior, a inauguração do quarto
balcão do BPC, na província da
Lunda-Norte,
constitui
uma
mais-valia para os munícipes
de Ambaca, na medida em que
vai permitir maior dinâmica no
desenvolvimento do município,
que tem fortes potencialidades
agrícolas.
Com a bancarização dos salários,
refere o governante, a região de
Camabatela estará mais desafogada
e as populações poderão ganhar o
gosto e a cultura de fazer poupanças
e assim acumular algumas riquezas.
“Isso vai possibilitar que o cidadão
faça investimentos e estabeleça
relação com o banco e tirar daí
vantagens. A concessão de crédito é
um bom partido”, disse.
A par dos balcões localizados no
comando militar das FAA e Polícia
Nacional em Ndalatando, com
previsões de virem a ser abertos
ainda no final do mês corrente,
Henrique Júnior referiu que o governo
da província tem empreendido
esforços para que, em parceria
com o BPC, mais balcões sejam
abertos em alguns municípios, com
destaque para Lucala e Samba-Cajú.
Por seu lado, a deputada Joana Lina
referiu que, com a instalação do
BPC em Camabatela, o município
ganha muito, acrescentando que a
existência destas infra-estruturas
é o reflexo da concretização
dos esforços do Governo para
impulsionar o desenvolvimento das
várias localidades do país.
O Banco de Poupança e Crédito
“BPC” concedeu, em 2008, um
volume de crédito estimado em
2.500 mil milhões de dólares e conta
com mais de 80 mil clientes em todo
o país.
Com um modelo arquitectónico
totalmente inovado, conhecido
como “balcão grande”, foram
necessários seis meses para a sua
construção com um custo estimado
em cerca de 800 mil dólares. O novo
balcão cria oito postos de trabalho.
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Notícias em Destaque
BPC lança
serviço rápido
de transferência
de dinheiro
Milhões de dólares para
micro-crédito
O Banco de Poupança e Crédito
(BPC) prevê este ano elevar para
30 milhões de dólares o valor
do micro-crédito para acudir as
pessoas de baixos rendimentos.
A informação foi prestada
pelo secretário do Conselho de
Administração do Banco de
Poupança e Crédito, António
Panguila, no final de um encontro
entre o Presidente do Conselho
de
Administração,
Paixão
Júnior, e directores dos órgãos de
comunicação social públicos e
privados.
António Panguila considerou
positivo o balanço das actividades
de 2008 e para 2009 anunciou a
introdução dos bancos móveis, uma
experiência que numa primeira fase
está a ser executada em Luanda.
Incluiu ainda a abertura de
centros de empresas que têm estado
a possibilitar um atendimento
personalizado.
Mesmo
sem
dispor de um crédito habitacional
estruturado, assegurou que o BPC
vai continuar a colaborar com o
BPC:
Crédito a
particulares
é um terço
do total
Governo no sentido de minimizar
o problema dos empréstimos à
habitação.
O secretário do Conselho de
Administração do BPC anunciou
para este ano o melhoramento
e modernização das tecnologias
de informação para evitar as
frequentes quedas de sistema.
Anunciou ainda que este ano
vão ser melhorados os indicadores
de desempenho, a quota de mercado,
a carteira de crédito, a formação dos
funcionários e a rede de balcões
vai continuar a aumentar para
chegar o mais depressa possível
a todos os centros urbanos do
país e aos principais municípios
das províncias. António Panguila
esclareceu que os investimentos
na abertura de cada balcão variam
entre 600 mil e um milhão de
dólares, que entende serem valores
elevados.
Com mais de 163 balcões
em todo o território nacional,
actualmente o BPC tem um capital
social de 100 milhões de dólares.
Mais de um terço do crédito
global (3,5 mil milhões de dólares)
disponibilizado este ano pelo Banco de
Poupança e Crédito (BPC) destinou-se
ao crédito ao consumo (particular),
disse o Presidente do Conselho
de Administração da instituição
bancária, Paixão Júnior, à margem do
Conselho Alargado da Organização,
que reuniu em Luanda gerentes de
todo o país.
Paixão Júnior destacou que o BPC,
na qualidade de maior banco de capitais
públicos, tem a responsabilidade de
disponibilizar crédito para todos os
sectores da economia nacional, como
o comércio, indústria, transportes,
habitação (reparação e aquisição
de casas económicas) e outras
actividades.
“O crédito ao consumo é superior
a um terço do crédito global. Temos
estado a disponibilizar crédito a
particulares, destinado à reparação
de casas, aquisição de viaturas, entre
outros bens”, referiu.
O Banco de Poupança e Crédito
(BPC) tem, desde o dia 15 de
Dezembro de 2008, o serviço da
“MoneyGram”, da África do Sul,
que faz transferências rápidas de
dinheiro de e para Angola.
Nononon on onon no nonon no
O balanço é positivo, segundo o
gestor, pois de acordo com os dados
já compilados, os resultados líquidos
da instituição atingem os 80 milhões
de dólares. “O grande problema são as
enchentes nos balcões, pois, a abertura
de contas nas nossas dependências é
crescente”, salientou. Em 2002, tinha
120 mil contas, mas, hoje temos mais
de um milhão de contas.
O BPC está neste momento a
investir na extensão da rede de balcões
e na formação dos recursos humanos,
visando inverter o cenário actual.
Segundo o Presidente Paixão
Júnior, os investimentos na rede de
balcões e formação do capital humano
estavam estimados, segundo as
projecções iniciais, em 120 milhões de
dólares, mas apenas foram gastos 57
milhões de dólares.
Para o exercício económico
de 2009, acrescentou o gestor, a
perspectiva é investir cerca de 70
milhões de dólares na rede de balcões
e nos recursos humanos, de modo
a melhorar a prestação de serviço e
reduzir o número de clientes em cada
balcão.
Quanto à questão do reembolso
do crédito disponibilizado, considera
que a central de crédito do BPC é
bastante conservadora, exigindo aos
particulares (funcionários públicos
e outros) a domiciliação das suas
contas salariais na instituição, para
que de seguida se efectue o desconto
automático, enquanto às empresas o
banco exige garantias reais, terrenos,
edifícios, letras e outros títulos.
Em termos de perspectivas, o
banco vai intensificar, no decurso de
2009, a formação dos seus quadros a
nível regional, a tercerização de alguns
serviços, a criação de um sistema de
logística, visando apoiar os balcões
espalhados pelo país.
Com 163 pontos de atendimento
em todas as províncias, o Banco de
Poupança e Crédito conta já com três
mil trabalhadores.
O novo serviço permite o
envio e recepção de dinheiro
em kwanzas ou em dólares ao
câmbio do dia, de uma forma
simples, rápida e segura através
de uma rede internacional, na
qual já operam mais de 150.000
agentes.
Numa primeira fase, o
BPC entra neste mercado da
MoneyGram com 29 balcões
dos 170 que tem em todo o país.
A intenção é chegar a todos
os municípios, mas por uma
questão de precaução começou
aos poucos e à medida que
os serviços forem ganhando
rotina e forem bem conhecidos
os mecanismos do serviço é
alargado a outros balcões.
No acto do lançamento da
transferência
internacional
de fundos, o Presidente do
Conselho de Administração
do BPC, Paixão Júnior, disse
que estes serviços facilitam
a
vida
de
emigrantes,
turistas e estudantes, que
frequentemente têm problemas
de receber ou enviar dinheiro.
“A MoneyGram destina-se
sobretudo
a
estudantes,
empresários,
turistas
e
particulares, clientes ou não do
BPC, que têm agora facilitado
o processo se transferências,
porque em apenas 10 minutos
o dinheiro chega ao destino”,
referiu.
Para transferir valores
na MoneyGram é fácil e a
transferência pode ser feita
por um familiar, ou amigo
que reside no país onde se faz
a emissão. E os valores não são
muito grandes.
Por uma questão de
segurança no processo de
transferência,
a
pessoa
que envia o dinheiro deve
preencher um formulário com
os seus dados e com os dados
do destinatário dos valores. O
beneficiário da transferência
recebe um número e com ele
prova no banco que é o legítimo
receptor do dinheiro.
Nesta
primeira
fase,
os limites de transferência
vão do mínimo de 100 ao
máximo de 2.000 mil dólares.
A transferência mínima paga
uma comissão de 12 dólares
e a máxima de 110 dólares.
Segundo explicou Paixão Júnior,
não há restrição no número de
transferências diárias. “É mais
um serviço que o BPC presta
para os seus clientes.”
Na altura do lançamento,
foi feita uma demonstração
real de transferência que dois
clientes efectuaram para o
Brasil e Portugal. Demorou
cinco minutos cada uma. O
Presidente do Conselho de
Administração do BPC disse que
no futuro o processo leva menos
tempo, porque os funcionários
estão mais treinados.
O
banco
obteve
a
autorização do Banco Nacional
de Angola (BNA), na qualidade
de autoridade de supervisão do
sistema bancário e cambial do
país, para prestar este serviço
ao público.

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