sentada, a ACP informou à Portos e Navios que promoveu reuniões

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sentada, a ACP informou à Portos e Navios que promoveu reuniões
sentada, a ACP informou à Portos e
Navios que promoveu reuniões com
proprietários de navios e companhias
marítimas de navegação por mais de
um ano. A entidade também recebeu
carregadores, autoridades portuárias,
membros do governo e agentes econômicos do Brasil, além de ter visitado o
país. “A interação tem sido ativa e contínua”, comunicou por email.
O programa de expansão do Canal
do Panamá consiste na construção de
dois novos conjuntos de eclusas, um
no oceano Pacífico e outro no lado
Atlântico do canal. Cada uma terá
três câmaras com bacias de armazenamento de água. O projeto garante
maior economia de água e rapidez
na travessia e sua principal vantagem
será a capacidade para receber navios
maiores.
Navios com mais de 85 mil toneladas de porte bruto, usados para transportar minério de ferro, carvão e outras mercadorias no Brasil são grandes
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demais para transitar pelas eclusas
atuais. Embarcações com capacidades até 170 mil a 185 mil toneladas
poderão trafegar pelo canal ampliado,
com calado limitado a 15,2 metros, resultando numa carga de até 130 a 140
mil toneladas. “Com o uso de navios
maiores, as transportadoras poderão
se beneficiar da economia de escala,
reduzindo custos por unidade de carga transportada. A expansão vai assegurar nosso compromisso de oferecer
um serviço confiável e seguro aos nossos clientes”, avisa a Autoridade do Canal do Panamá.
Os preços tendem a se tornar mais
convidativos. Fayet prevê que o custo unitário caia até 25%. Chamadas
Post, Super ou New Panamax, as embarcações de nova geração têm sido
projetadas para ocupar da forma mais
eficiente possível as novas comportas,
que medem 426,72 metros de comprimento, 54,86 de largura e 18,29 de
profundidade. Cerca de 40 cargueiros
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6:24 PM
atravessam os 82 quilômetros do canal diariamente, representando 5%
do tráfego marítimo mundial. O canal
ampliado vai melhorar a capacidade
para atender à demanda de tráfego
crescente com o nível exigido para
cada segmento. O projeto vai praticamente dobrar a capacidade atual do
canal, permitindo o trânsito de navios
maiores — de até 14 mil TEUs.
— Esperamos um aumento no fluxo de minério de ferro, grãos e outras
commodities, especialmente vindas
do Norte do Brasil para a Ásia. Essa
região, incluindo áreas do rio Amazonas, Belém e Ponta da Madeira, está
em ótima posição para tirar vantagem
desse investimento de US$ 5,2 bilhões.
O desenvolvimento portuário que vem
ocorrendo lá vai expandir mais as possibilidades para o transporte eficiente
— atesta a ACP.
O Panamá aposta ainda no incremento da travessia de navios com
minério de ferro vindo do Brasil, car-
PORTOS E NAVIOS FEVEREIRO 2015
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