relatório de actividade e demonstrações financeiras consolidadas

Transcrição

relatório de actividade e demonstrações financeiras consolidadas
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
Sede social: Lugar do Espido, Via Norte, Maia, Portugal
Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Maia
Número Único de Matrícula e de Pessoa Colectiva 506 035 034
Capital Social: 700 000 000 euros
Sociedade Aberta
RELATÓRIO DE ACTIVIDADE
E
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
JANEIRO – SETEMBRO 2012
SEGUNDO A NORMA INTERNACIONAL DE CONTABILIADE 34 – RELATO
FINANCEIRO INTERCALAR
Maia, Portugal, 16 de Novembro de 2012: A Sonae Indústria apresenta os Resultados
Consolidados, não-auditados, dos primeiros nove meses de 2012 (9M12), os quais foram
elaborados de acordo com a norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar (Normas Internacionais
de Contabilidade).
Destaques do Desempenho Financeiro
 Comparando os 9M12 com os 9M11, numa base comparável*:
o Volume de Negócios caiu 2%, de 1.024 para 1.005 milhões de Euros
o Margem EBITDA recorrente recuou 0,4pp, alcançando 7,6%
o Prejuízos líquidos das operações continuadas reduziram de 49 para 28 milhões de euros
o Dívida Líquida reduziu 28 milhões de Euros para 696 milhões de Euros
 Comparando o 3T12 com o 3T11, numa base comparável*:
o Volume de Negócios recuou 6% para 312 milhões de Euros
o EBITDA recorrente caiu 2,4pp para 20 milhões de Euros
PRINCIPAIS INDICADORES*
(Milhões de Euros)
Volume de negócios consolidado
9M11* 9M12
9M12/ 9M11*
3T11* 2T12* 3T12*
3T12*/ 3T11*
3T12*/ 2T12*
1.024
1.005
(2%)
332
341
312
(6%)
(8%)
EBITDA
78
71
(9%)
26
23
18
(31%)
(22%)
EBITDA Recorrente
82
76
(7%)
29
24
20
(31%)
(17%)
Margem EBITDA Recorrente %
8,0%
7,6%
‐0,4 pp
8,8%
7,1%
6,4%
‐2,4 pp
‐0,7 pp
Resultado de operações continuadas
(49)
(28)
43%
(7)
(12)
(14)
(86%)
(16%)
Resultado de operações descontinuadas
(5)
(42)
(670%)
(1)
(2)
(38)
(2.974%)
(1.415%)
Interesses Minoritários
(1)
(1)
(23%)
(0)
(0)
(1)
(467%)
(244%)
Resultado Líquido atribuível aos Accionistas
(54)
(69)
(28%)
(9)
(14)
(51)
(492%)
(255%)
Dívida Líquida**
724
696
(4%)
724
696
696
(4%)
(0%)
*Recalculada, transferindo os valores referentes às operações do Reino Unido para “operações descontinuadas”
** Os valores de balanço não foram recalculados
Mensagem do Presidente da Comissão Executiva: Belmiro de Azevedo
“Durante o último trimestre, conforme era expectável, a atividade foi negativamente afetada pelas
paragens normais de verão no hemisfério norte. Este efeito, combinado com uma economia
deprimida na Europa, resultante das medidas de austeridade implementadas, levaram a uma
menor procura e a uma consequente nova queda do volume de vendas.
O volume de negócios no 3T12*, ao comparar com o 2T12*, caiu 8% para 312 milhões de euros e
a diminuição sazonal da utilização da capacidade instalada impediu uma adequada diluição dos
custos fixos. Este efeito resultou numa queda da margem EBITDA recorrente de 0.7pp para 6,4%
do volume de negócios. Apesar desta menor rentabilidade, a contínua gestão cuidada do fundo de
maneio, possibilitou manter o nível de dívida líquida em 696 milhões de Euros, 28 milhões de
euros abaixo do mesmo período do ano transato.
No seguimento do esforço que temos vindo a seguir com vista ao refinanciamento da dívida,
efetuamos nos últimos 2 meses duas operações muito relevantes: em Setembro, finalizamos a
negociação de uma operação de securitização de créditos comerciais no valor máximo de 100
milhões de euros com o ING Belgium organizada em colaboração com a Finacity Corporation; em
Outubro, alteramos o plano de reembolso de um empréstimo obrigacionista, que nos permite
adiar, para Maio de 2017, o montante total de 45 milhões de Euros, anteriormente amortizável em
2012 e 2013.
No Reino Unido, conforme já anunciado, decidimos encerrar a fábrica de Knowsley, após as
intensas negociações com os trabalhadores e representantes sindicais, iniciadas em Julho. Esta
decisão é o resultado de longos atrasos na reconstrução da fábrica devido a dificuldades políticas
e de licenciamento, bem como aos reduzidos e insustentáveis níveis de utilização da capacidade
da fábrica que se têm verificado. No entanto, continua a ser nossa intenção fornecer o mercado do
Reino Unido através de outras fábricas localizadas na Europa.
Tenho consciência de que é difícil o caminho a percorrer para alcançar a sustentabilidade a longo
prazo da empresa. Contudo, conto com a equipa da Sonae Indústria para ultrapassar todas as
contrariedades que possam surgir, para voltar a tornar esta empresa rentável e com valor
acrescentado para os acionistas.”
Análise por Área Geográfica
Europa Continental (Península Ibérica, Alemanha, França e Reino Unido)
A performance na Península Ibérica, na Alemanha e em França foi particularmente afetada pela
situação macroeconómica, nomeadamente pelas medidas de austeridade implementadas em
alguns países onde operamos, bem como pela menor atividade causada pelas paragens de
verão.
Relativamente ao Reino Unido, à data de 30 Setembro 2012 existia uma expectativa de venda
dos ativos da Sonae UK num futuro próximo, tendo, por esse motivo, sido considerados como
“detidos para venda” e reavaliados no seu valor expectável de venda (19 milhões de Euros). De
facto, já em Novembro foi assinado um acordo para venda do equipamento. Como a atividade
produtiva foi encerrada neste trimestre, reportamos os valores relativos ao Reino Unido como
“operações descontinuadas”. Para facilitar comparações, os valores dos trimestres anteriores
foram recalculados.
2/8
A Península Ibérica continuou a ser negativamente afetada pelas medidas de austeridade
implementadas, que estão a causar um ambiente económico muito depressivo. As licenças de
construção para novas habitações em Portugal e em Espanha estão muito abaixo dos valores
reportados no ano passado (30%i e 41%ii, respetivamente). O volume de vendas a partir da
Península Ibérica nos 9M12, apesar de ter aumentado para os mercados onde exportamos,
manteve-se ao mesmo nível, quando comparado com os 9M11. No entanto, melhores preços em
alguns dos produtos de maior valor acrescentado, possibilitaram aumentar o volume de negócios
em 4% para 304 milhões de Euros. Como resultado, conseguimos aumentar ligeiramente a
margem EBITDA recorrente para 7,9%, tendo sido também favorecida pelo menor valor de custos
fixos. Durante o 3T12, comparando com o 2T12, fatores sazonais levaram à queda de 10pp da
utilização da capacidade instalada, o volume de vendas caiu 16% e o volume de negócios recuou
9%. No entanto, ganhos de eficiência operacionais, possibilitaram manter o nível da margem
EBITDA recorrente.
Na Alemanha, as licenças de construção para novos edifícios ficaram 7%iii acima do ano transato.
Comparando os 9M12 com os 9M11, o volume de negócios caiu 6%, tendo sido negativamente
afetado por alguma pressão nos preços e por menores volumes de vendas, principalmente devido
à menor procura por parte dos principais produtores de mobiliário, em resultado da queda dos
níveis da atividade de exportação para os países vizinhos. No entanto, ganhos de eficiência
operacionais e um melhor mix de produtos, possibilitaram manter o nível da margem EBITDA
recorrente. Durante o 3T12, comparando com o 2T12, o volume de vendas caiu 8% o que levou à
queda de 7% do volume de negócios. Esta menor atividade sazonal resultou numa queda de 10pp
da utilização da capacidade instalada, afetando negativamente a margem EBITDA recorrente, que
recuou 1pp.
Em França, a procura de produtos para construção e para mobiliário continua fraca, e as licenças
de construção de novas habitações ficaram 2%iv abaixo do ano passado. Comparando os 9M12
com os 9M11, o volume de negócios caiu 7%, principalmente devido à queda de 14% do volume
de vendas. Esta menor atividade combinada com custos variáveis 7% acima, levou a uma queda
da margem EBITDA recorrente de 2pp. Comparando o 3T12 com o 2T12, o volume de negócios
caiu 6%, principalmente devido a efeitos sazonais e a um pior mix de produtos. No entanto,
ganhos de eficiência operacionais, possibilitaram manter a margem EBITDA recorrente.
€ Mn
Vol. Negócios & Mg. EDITDA Recorrente
Europa*
284
266
264
261
263
260 294
274
€ Mn
Vol. Negócios & Mg. EBITDA Recorrente
Europa*
242
823
709
249
838
817
747
7,0%
6,9%
8,7%
6,2%
6,5%
788
5,7%
8,4%
5,2%
5,3%
6,5%
6,6%
3,0%
4,9%
6,3%
6,3%
3,3%
3T11
4T11
1T12
2T12
3T12
9M10
9M11
9M12
Vol. Negócios Europa*
Vol. Negócios Europa* s/UK
Vol. Negócios Europa*
Vol. Negócios Europa* s/UK
EBITDA Europa*
Vol. Negócios Europa* s/UK
EBITDA Europa*
EBITDA Europa* s/UK
* Europa = Península Ibérica, França, Alemanha e Reino Unido, excluindo vendas entre empresas do grupo
3/8
Ao comparar os 9M12 com os 9M11, o volume de negócios das fábricas na Europa caiu
ligeiramente para os 817 milhões de euros. No entanto, conseguimos manter o nível da margem
EBITDA recorrente em 6,3% do volume de negócios, ilustrando as melhorias de eficiência
operacional e de gestão de produto alcançadas. Do 2T12 para o 3T12, o volume de negócios
recuou 9% para os 249 milhões de euros, mas a margem EBITDA recorrente manteve-se
aproximadamente no mesmo nível.
Resto do Mundo (Canadá e África do Sul)
O desempenho no Canadá e na África do Sul reflete a conjugação de distintas tendências do
mercado e dos impactos específicos, o que dificulta comparações diretas.
Na América do Norte, a construção de novas habitações subiu 25%v nos EUA e 11%vi no
Canadá, o que mostra algum sinal de melhoria, principalmente nos EUA. Comparando com os
9M11, nos 9M12, alcançamos um volume de vendas 6% superior, o que combinado com melhores
preços, resultou num aumento do volume de negócios em moeda local em 15%. No entanto, a
margem EBITDA recorrente caiu 1pp, devido ao aumento dos custos dos químicos em 10%. No
3T12, ao comparar com 2T12, o volume de vendas caiu 12% e o do volume de negócios em
moeda local diminuiu 14% devido a efeitos sazonais, bem como à diminuição de atividade,
principalmente no Canadá onde a atividade da construção tem vindo a cair gradualmente. Esta
atividade mais fraca resultou numa queda de 4pp da margem EBITDA recorrente.
Na África do Sul, as licenças de construção residencial registaram um crescimento de 4%vii. O
volume de vendas nos 9M12, quando comparado com os 9M11, manteve-se estável e o volume
de negócios em moeda local, subiu 2%. No entanto, a margem EBITDA recorrente caiu 7pp,
devido aos custos variáveis 10% mais elevados, principalmente eletricidade e químicos, que estão
muito acima do custo do ano transato (25% e 18%viii, respectivamente). Este último trimestre, a
performance foi negativamente afetada pela greve nacional do sector dos transportes, que teve
início a 25 de Setembro. As vendas do 3T12 foram também negativamente afetadas pela
implementação de subidas de preços em Julho e Agosto. Consequentemente, o volume de
vendas no 3T12, quando comparado com o 2T12, caiu 8% e o volume de negócios em moeda
local recuou 3%.
€ Mn
Volume de Negócios &
Margem EBITDA Recorrente
Resto do Mundo
63
68
74
66
€ Mn
69
Volume de Negócios &
Margem EBITDA Recorrente
Resto do Mundo
209
189
188
17,2%
17,0%
12,5%
13,9%
15,1%
11,5%
11,6%
10,8%
3T11
4T11
1T12
Vol. Neg. Resto do Mundo
2T12
3T12
EBITDA Resto do Mundo
9M10
9M11
Vol. Neg. Resto do Mundo
9M12
EBITDA Resto do Mundo
O Volume de Negócios no Resto do Mundo nos 9M12 subiu 12%, quando comparado com os
9M11, mas a margem EBITDA recorrente caiu 3,5pp para os 11,6% devido a custos variáveis
4/8
mais elevados. Comparando com o 2T12, o volume de negócios no 3T12 caiu 7%, por motivos
diferentes no Canadá e na África do Sul, anteriormente já explicados.
Análise Financeira dos 9M12
Comparando com os 9M11, o volume de negócios consolidado* nos 9M12 caiu 2% para 1.005
milhões de Euros, com uma redução aproximada de 4% no volume de vendas. O ajustamento de
preços não foi suficiente para compensar os aumentos de custos variáveis e o volume de vendas
mais baixo, o que resultou numa queda da margem EBITDA recorrente de 0,4pp para 7,6% do
volume de negócios.
€ Mn
Volum e de Negócios & Margem EBITDA Recorrente
Consolidado
1.024
924
Vo l. Neg ó cios
Co n s olidado
1.005
1034
1030
972
Vo l. Neg ó cios
Co n s olidado s / UK
8,0%
5,8%
EBITDA Rec o rrente %
7,6%
7,9%
5,9%
7,3%
EBITDA Rec o rrente s /
UK %
9M10
9M11
9M12
* Recalculado, transferindo os valores referentes às operações do Reino Unido para “operações descontinuadas”
O volume de negócios consolidado no 3T12* alcançou os 312 milhões de Euros, o que representa
uma queda de 8% relativamente ao 2T12. A margem EBITDA recorrente caiu 0,7pp para 6,4%,
devido principalmente a uma atividade sazonal mais fraca nos países do hemisfério norte.
€ Mn
Volum e de Neg. & Margem EBITDA Recorrente Consolidado
353
332
Vo l. Neg ó cios Consolidado
326
341
328
361
331
312
350
319
Vo l. Neg ó cios Consolidado s/
UK
EBITDA Reco rrente %
EBITDA Reco rrente s/ UK %
8,8%
8,8%
3T11
9,0%
7,8%
8,0%
4T11
8,8%
1T12
7,1%
6,7%
2T12
6,4%
6,3%
3T12
* Recalculado, transferindo os valores referentes às operações do Reino Unido para “operações descontinuadas”
5/8
O EBITDA totalix nos 9M12 foi de 71 milhões de Euros (o que inclui cerca de 5 milhões de Euros
de custos não recorrentes), e foi 9% abaixo dos 9M11.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS* (Milhões de Euros)
Volume de negócios consolidado
9M11* 9M12
9M12/ 9M11*
1.024
1.005
(2%)
3T11* 2T12* 3T12*
332
341
3T12*/ 3T11*
3T12*/ 2T12*
(6%)
(8%)
312
Outros Proveitos Operacionais
26
21
(17%)
6
8
7
17%
(12%)
EBITDA
78
71
(9%)
26
23
18
(31%)
(22%)
EBITDA Recorrente
82
76
(7%)
29
24
20
(31%)
(17%)
8,0%
7,6%
8,8%
7,1%
6,4%
‐2,4 pp
‐0,7 pp
Margem EBITDA Recorrente %
‐0,4 pp
Amortizações e depreciações
(62)
(58)
6%
(20)
(20)
(19)
7%
3%
Provisões e Perdas de Imparidade
(36)
(1)
97%
(1)
(1)
0
104%
106%
Resultados Operacionais
(8)
15
278%
6
3
0
(95%)
(90%)
Encargos Financeiros Líquidos
(36)
(38)
(7%)
(12)
(13)
(12)
(5%)
4%
Dos quais Juros Líquidos
(21)
(21)
(1%)
(8)
(7)
(7)
14%
8%
Dos quais Descontos Financeiros Líquidos
(9)
(11)
(17%)
(3)
(4)
(4)
(15%)
5%
Result. antes de Impostos de oper. continuadas
(44)
(23)
47%
(6)
(10)
(12)
(96%)
(18%)
Impostos
(5)
(5)
9%
(1)
(2)
(2)
(42%)
(2%)
Dos quais Impostos Correntes
(1)
(4)
(193%)
(0)
(2)
(1)
(167%)
49%
Resultado de operações continuadas
(49)
(28)
43%
(7)
(12)
(14)
(86%)
(16%)
Resultado de operações descontinuadas
(5)
(42)
(670%)
(1)
(2)
(38)
(2.974%)
(1.415%)
Interesses Minoritários
(1)
(1)
(23%)
(0)
(0)
(1)
(467%)
(244%)
Resultado Líquido atribuível aos Acionistas
(54)
(69)
(28%)
(9)
(14)
(51)
(492%)
(255%)
* Recalculado, transferindo os valores referentes às operações do Reino Unido para “operações descontinuadas”
O prejuízo líquido consolidado de operações continuadas nos 9M12 foi de 28 milhões de Euros,
representando uma melhoria de 21 milhões de Euros, quando comparado com os 9M11. O
prejuízo líquido de operações descontinuadas foi de 42 milhões de Euros, incluindo uma perda por
imparidade de 41 milhões de Euros, em resultado do encerramento da fábrica de Knowsley. O
prejuízo líquido consolidado atribuível aos acionistas da Sonae Indústria foi de 69 milhões de
Euros.
Durante os 9M12, o Ativo Fixo aumentou 29 milhões de Euros, dos quais 19 milhões de euros são
na sua maioria relacionados com investimentos em manutenção, segurança, saúde e ambiente.
Cerca de 10 milhões de Euros estão relacionados com a reconstrução da fábrica do Reino Unido,
que foram financiados ao abrigo do programa de seguro.
Durante os 9M12, o fundo de maneiox aumentou em 4 milhões de Euros, quando comparado com
o final de 2011, mas ficou 29 milhões de euros abaixo dos 9M11, e resultou numa diminuição da
dívida líquida em 28 milhões de euros (quando comparado com os 9M11).
6/8
BALANÇO (Milhões de Euros)
9M11
2011
1T12
1S12
9M12
1.049
905
93
34
17
398
145
191
10
52
0
1.447
1.063
915
93
38
17
368
137
158
24
48
1
1.432
1.053
905
93
37
18
407
142
200
19
46
1
1.461
1.049
903
93
38
15
385
138
198
16
32
1
1.435
975
832
93
36
13
372
136
186
15
35
19
1.366
231
0
232
236
0
236
233
0
233
222
0
222
171
0
170
734
106
628
168
313
1.215
739
157
581
161
296
1.196
730
343
386
201
297
1.228
712
348
364
194
306
1.213
711
277
434
183
302
1.196
1.447
1.432
1.461
1.435
1.366
Dívida Líquida
724
715
711
696
696
Fundo de Maneio
168
134
141
142
139
Ativos Não Correntes
Imobilizações Corpóreas
Goodwill
Impostos Diferidos Ativos
Outros Ativos Não Correntes
Ativos Correntes
Existências
Clientes
Caixa e Investimentos
Outros Ativos Correntes
Activos Não Correntes detidos p/ venda
Total do Ativo
Capitais Próprios
Interesses Minoritários
Capitais Próprios + Interesses Minoritários
Dívidas a Terceiros
CP
MLP
Fornecedores
Outros Passivos
Total do Passivo
Total do Passivo, Capitais Próprios e
Interesses Minoritários
Perspetivas futuras
Não esperamos, num futuro próximo, uma melhoria da procura na Europa, devido às contínuas
medidas de contenção orçamental no sul da Europa. Assim, continuaremos a analisar
oportunidades para melhoria da rentabilidade, concentrando atividade nas fábricas mais eficientes
e reduzindo custos fixos.
Nos próximos trimestres, esperamos uma melhoria na performance do Canadá e da África do Sul.
Iremos também continuar a trabalhar em iniciativas de melhoria contínua em todas as áreas e
desenvolver a nossa gama de produtos e de serviços para melhor servir as necessidades dos
clientes.
Finalmente, iremos continuar a procurar oportunidades, quer de venda de ativos não-estratégicos,
quer de refinanciamento da dívida que se vence nos próximos trimestres.
O Conselho de Administração
7/8
i
Fonte: Instituto Nacional de Estatística, Outubro 2012 (“Nova habitação residencial”, entre Janeiro e Agosto de 2012,
quando comparado com o período homólogo)
ii
Fonte: Ministerio de Fomento, Outubro 2012 (entre Janeiro e Julho de 2012, quando comparado com o período
homólogo)
iii
Fonte: German Federal Statistical Office, Outubro 2012 (entre Janeiro e Julho de 2012, quando comparado com o
período homólogo)
iv
Fonte: Service économie statistiques et prospective (Ministère de l'Écologie, de l'Energie, du Développement durable
et de l'Aménagement du territoire), Outubro 2012 (entre Janeiro e Agosto de 2012, quando comparado com o período
homólogo)
v
Fonte: RISI, Setembro 2012 (entre Janeiro e Agosto de 2012, quando comparado com o período homólogo)
vi
Fonte: Canada Mortgage and Housing Corporation, Outubro 2012 (entre Janeiro e Agosto de 2012, quando
comparado com o período homólogo)
vii
Fonte: Statistics South Africa, Outubro 2012, (entre Janeiro e Julho de 2012, quando comparado com o período
homólogo)
viii
Os custos dos químicos também são mais elevados por via do efeito cambial
ix
EBITDA = Resultados Operacionais + Depreciações & Amortizações + (Provisões e perdas por imparidade - Perdas
por imparidade de dívidas a receber + Reversão de perdas por imparidade em terceiros)
x
Fundo de Maneio = Existências + Clientes - Fornecedores
8/8
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE POSIÇÃO FINANCEIRA EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 31 DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em euros)
ACTIVO
Notas
30.09.2012
31.12.2011
Não Auditado
ACTIVOS NÃO CORRENTES:
Activos fixos tangíveis
Diferenças de consolidação
Activos fixos intangíveis
Propriedades de investimento
Investimentos em associadas e empresas excluídas da consolidação
Investimentos disponíveis para venda
Activos por impostos diferidos
Outros activos não correntes
Total de activos não correntes
ACTIVOS CORRENTES:
Existências
Clientes
Outras dívidas de terceiros
Estado e outros entes públicos
Outros activos correntes
Caixa e equivalentes de caixa
Total de activos correntes
Activos não correntes detidos para venda
5
5
6
7, 11
8
9
TOTAL DO ACTIVO
832 424 251
92 798 681
7 163 492
1 324 279
2 262 846
1 081 317
36 496 886
1 440 925
974 992 677
915 418 700
92 620 183
8 576 779
1 357 473
2 360 890
1 069 440
37 874 949
3 606 230
1 062 884 644
135 818 875
185 944 538
7 400 664
8 631 095
18 658 910
15 101 651
371 555 733
137 414 763
158 400 706
13 132 676
13 628 325
21 664 946
23 570 163
367 811 580
19 188 183
911 164
1 365 736 593
1 431 607 388
700 000 000
3 131 757
- 529 076 350
- 3 506 098
170 549 309
- 453 334
170 095 975
700 000 000
3 131 757
- 460 542 177
- 7 045 530
235 544 050
332 511
235 876 561
95 852 939
218 622 198
35 997 351
83 507 443
24 657 721
69 344 459
64 505 576
12 435 705
604 923 392
155 127 941
287 993 050
39 494 029
98 597 712
24 960 203
77 332 116
64 258 210
14 327 908
762 091 169
160 986 876
21 956 019
85 000 000
4 544 903
4 195 003
183 246 826
19 239 255
104 666 039
6 882 305
590 717 226
111 796 391
24 554 807
15 000 000
4 593 444
1 477 788
161 475 903
13 211 850
101 325 866
203 609
433 639 658
1 365 736 593
1 431 607 388
CAPITAL PRÓPRIO, INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Capital social
Reserva legal
Outras reservas e resultados acumulado
Outro rendimento integral acumulado
Total
Interesses que não controlam
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO
PASSIVO:
PASSIVOS NÃO CORRENTES:
Empréstimos bancários de longo prazo - líquidos da parcela de curto prazo
Empréstimos obrigacionistas não convertíveis - líquidos da parcela de curto prazo
Credores por locações financeiras - líquidos da parcela de curto prazo
Outros empréstimos
Benefícios pós-emprego
Outros passivos não correntes
Passivos por impostos diferidos
Provisões
Total de passivos não correntes
10
10
10
10
13
PASSIVOS CORRENTES:
Parcela de curto prazo dos empréstimos bancários de longo prazo
10
Empréstimos bancários de curto prazo
10
Parcela de curto prazo dos empréstimos obrigacionistas não convertíveis de longo
10
Parcela de curto prazo dos credores por locações financeiras de longo prazo
10
Outros empréstimos
10
Fornecedores
Estado e outros entes públicos
Outros passivos correntes
11, 12
Provisões
13
Total de passivos correntes
TOTAL DO CAPITAL PRÓPRIO E DO PASSIVO
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE RESULTADOS POR NATUREZAS
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E DE 2011
(Montantes expressos em euros)
Notas
Vendas
Prestações de serviços
Outros rendimentos e ganhos
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções)
Outros gastos e perdas
Resultado operacional
Gastos financeiros
Rendimentos financeiros
Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
19
3º Trim. 2012
Não Auditado
30.09.2011
Não Auditado
3º. Trim. 2011
Não Auditado
13
15
1 001 928 157
3 431 838
21 385 200
518 971 327
- 5 542 420
270 101 195
159 123 856
57 684 586
1 063 364
10 494 409
311 066 976
1 081 617
6 666 635
157 806 388
- 744 867
87 121 567
51 593 631
18 940 874
- 62 900
3 853 494
1 020 141 947
4 052 548
25 826 548
527 718 550
- 4 642 446
267 372 542
160 994 425
61 647 022
36 029 565
9 234 795
329 978 712
1 880 908
5 679 421
161 960 997
7 605 035
85 762 590
51 685 214
20 429 946
1 414 067
2 953 523
19
14 848 878
307 041
- 8 333 410
5 727 669
16
16
53 701 998
15 780 085
- 212 982
79 861
17 446 420
5 047 770
22 282 282
10 423 249
79 861
62 862 257
27 361 578
- 20 728
5 271
- 23 206 156
- 12 011 748
- 43 849 546
- 6 126 093
14
Resultado antes de impostos das operações que continuam
Imposto sobre o rendimento
30.09.2012
Não Auditado
17
5 271
4 663 850
1 930 268
5 130 280
1 355 512
- 27 870 006
- 13 942 016
- 48 979 826
- 7 481 605
- 41 573 000
- 37 591 401
- 5 399 823
- 1 222 987
Resultado líquido consolidado do período
- 69 443 006
- 51 533 417
- 54 379 649
- 8 704 592
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe
Operações que continuam
Operações descontinuadas
- 27 550 995
- 41 067 348
- 13 795 216
- 37 134 177
- 48 375 491
- 5 334 145
- 7 389 986
- 1 208 112
- 68 618 343
- 50 929 393
- 53 709 636
- 8 598 098
Resultado depois de impostos das operações que continuam
Resultados depois de impostos das operações descontinuadas
Accionistas da Empresa-Mãe
18
Interesses que não controlam
Operações que continuam
- 319 011
- 146 800
- 604 335
- 91 619
Operações descontinuadas
- 505 652
- 457 224
- 65 678
- 14 875
Interesses que não controlam
- 824 663
- 604 024
- 670 013
- 106 494
Resultados por acção
Das operações que continuam:
Básico
Diluído
- 0.1968
- 0.1968
- 0.0985
- 0.0985
- 0.3455
- 0.3455
- 0.0528
- 0.0528
Das operações descontinuadas:
Básico
Diluído
- 0.2933
- 0.2933
- 0.2652
- 0.2652
- 0.0381
- 0.0381
- 0.0086
- 0.0086
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DO RENDIMENTO INTEGRAL
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em euros)
30.09.2012
Não auditado
Resultado líquido consolidado do período (a)
Outro rendimento integral consolidado
Variação da reserva de conversão monetária
Variação no justo valor dos activos disponíveis para venda
Variação no justo valor dos instrumentos derivados de cobertura de fluxos de caixa
Ganhos relativos a reavaliações de imobilizado
Ganhos / (perdas) actuariais em planos de benefícios definidos
Quota-parte de outro rendimento integral de associadas
Imposto relativo às componentes de outro rendimento integra
Outro rendimento integral consolidado do período, líquido de imposto (b)
Rendimento integral total consolidado do período (a) + (b)
Rendimento integral total consolidado atribuível a:
Accionistas da Empresa-mãe
Interesses que não controlam
3º Trim. 2012
Não auditado
30.09.2011
Não auditado
3º Trim. 2011
Não auditado
- 69 443 006
- 51 533 417
- 54 379 649
- 8 704 592
3 601 458
- 23 037
- 189 795
- 12 788 097
- 17 168
- 3 578 738
3 605
3 578 421
- 189 795
- 12 805 265
- 3 575 133
- 65 864 585
- 51 723 212
- 67 184 914
- 12 279 725
- 65 078 911
- 785 674
- 65 864 585
- 51 115 187
- 608 025
- 51 723 212
- 66 352 192
- 832 722
- 67 184 914
- 12 123 317
- 156 408
- 12 279 725
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, S.G.P.S., S.A.
DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS DE ALTERAÇÕES NOS CAPITAIS PRÓPRIOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em euros)
Outro rendimento integral acumulado
Capital
Social
Reserva
legal
700 000 000
3 131 757
Total dos
Capitais
Próprios
atribuíveis aos
accionistas da
Empresa-mãe
Interesses
que não
controlam
Total dos
capitais
próprios
Outras reservas
e resultados
acumulados
Conversão
monetária
- 402 853 822
-2 700 120
90 487
-2 609 633
297 668 302
1 105 065
298 773 367
-12 625 597
-12 625 597
- 16 959
- 16 959
-12 642 556
-12 642 556
- 53 709 636
- 12 642 556
-66 352 192
- 670 013
- 162 709
- 832 722
- 54 379 649
- 12 805 265
-67 184 914
-1 064 980
1 187 673
- 1 100
1 186 573
121 593
732
122 325
-457 628 438
-14 138 044
72 428
-14 065 616
231 437 703
273 075
231 710 778
Activos
disponíveis
para venda
Subtotal
Notas
Saldo em 1 de Janeiro de 2011
Rendimento integral total consolidado do período
Resultado líquido consolidado do período
Outro rendimento integral consolidado do período
Total
-53 709 636
-53 709 636
Outros
Saldo em 30 de Setembro de 2011
700 000 000
3 131 757
Outro rendimento integral acumulado
Capital
Social
Reserva
legal
700 000 000
3 131 757
Total dos
Capitais
Próprios
atribuíveis aos
accionistas da
Empresa-mãe
Interesses
que não
controlam
Total dos
capitais
próprios
Outras reservas
e resultados
acumulados
Conversão
monetária
- 460 542 177
- 7 152 005
106 475
-7 045 530
235 544 050
332 511
235 876 561
3 562 189
3 562 189
- 22 757
- 22 757
3 539 432
3 539 432
- 68 618 343
3 539 432
- 65 078 911
- 824 663
38 989
- 785 674
- 69 443 006
3 578 421
- 65 864 585
84 170
- 171
83 999
-3 589 816
83 718
-3 506 098
170 549 309
- 453 334
170 095 975
Activos
disponíveis
para venda
Subtotal
Notas
Saldo em 1 de Janeiro de 2012
Rendimento integral total consolidado do período
Resultado líquido consolidado do período
Outro rendimento integral consolidado do período
Total
-68 618 343
-68 618 343
Outros
Saldo em 30 de Setembro de 2012
84 170
700 000 000
3 131 757
-529 076 350
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA,
S.A.
SO
ÚS
, S.G.P.S.,
SG S,S
Õ
DEMONSTRAÇÕES
CONSOLIDADAS DOS FLUXOS DE CAIXA
PARA OS PERÍODOS FINDOS EM 30 DE SETEMBRO DE 2012 E 2011
(Montantes expressos em euros)
ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Fluxos das actividades operacionais (1)
Notas
18
30 09 2012
30.09.2012
Não Auditado
Nã
A dit d
30 09 2011
30.09.2011
Não Auditado
Nã
A dit d
63 010 868
25 882 450
153
53 3
340
0
17 948 017
183 694
79 861
18 364 912
217 568
2 120 311
193 930
80 370
2 612 179
192 500
31 192 309
2 510
31 387 319
- 13 022 407
18 460
18 615 775
460
18 634 695
- 16 022 516
1 173 441
2 485 140 209
2 486 313 650
583 680
3 356 279 615
3 220 892
3 360 084 187
18
26 943 158
2 506 683 580
4 518
3 596 201
5 568 793
2 542 796 250
- 56 482 600
26 405 302
3 346 345 186
20 048
3 177 974
952 765
3 376 901 275
- 16 817 088
8
- 6 494 139
- 201 19
195
1 015 356
- 5 277 588
- 6 957 154
221 826
3 334 720
- 3 844 260
ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Recebimentos provenientes
p
de:
Investimentos financeiros
Activos fixos tangíveis e intangíveis
Subsídios ao investimento
Dividendos
Pagamentos
P
t respeitantes
it t a:
Investimentos financeiros
Activos fixos tangíveis e intangíveis
Outros
Fluxos das actividades de investimento ((2))
18
ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:
p
Recebimentos respeitantes
a:
Juros e rendimentos similares
Empréstimos obtidos
Outros
Pagamentos respeitantes a:
Juros e gastos similares
p
Empréstimos
obtidos
Dividendos
Amortização de contratos de locação financeira
Outros
Fluxos das actividades de financiamento (3)
a e se
s eq
i alentes (4) = (1) + (2) + (3)
Variação de cai
caixa
seus
equivalentes
Ef it das
d diferenças
dif
d
â bi
Efeito
de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período
q
p
Caixa e seus equivalentes
no fim do período
O anexo faz parte destas demonstrações financeiras consolidadas.
O Conselho de Administração
SONAE INDÚSTRIA, SGPS, S.A.
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS
PARA O PERÍODO FINDO EM 30 DE SETEMBRO DE 2012
(Montantes expressos em euros)
1.
NOTA INTRODUTÓRIA
A SONAE INDÚSTRIA, SGPS, SA tem a sua sede no Lugar do Espido, Via Norte, Apartado
1096, 4470-909 Maia, Portugal.
As acções da sociedade encontram-se admitidas à cotação na Euronext Lisbon.
As demonstrações financeiras dos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 não
foram objecto de auditoria ou de revisão limitada pelo Revisor Oficial de Contas e Auditor
Externo da Sociedade.
2.
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas com base nas
políticas contabilísticas divulgadas nas notas anexas às demonstrações financeiras
consolidadas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
2.1.
Bases de apresentação
Estas demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com a
norma IAS 34 – Relato Financeiro Intercalar. Como tal, não incluem a totalidade da
informação a ser divulgada nas demonstrações financeiras consolidadas anuais, pelo
1
que deverão ser lidas em conjugação com as demonstrações financeiras
consolidadas do exercício transacto.
2.2.
Alterações às normas de contabilidade
A Sociedade prepara as suas demonstrações financeiras consolidadas tendo por
base as Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS) e Normas Internacionais
de Contabilidade (IAS) emitidas pelo “International Accounting Standards Board”
(“IASB”)
e
Interpretações
emitidas
pelo
“International
Financial
Reporting
Interpretations Committee” (“IFRIC”) ou pelo anterior “Standing Interpretations
Committee” (“SIC”), aplicáveis ao exercício iniciado em 1 de Janeiro de 2012 e
aprovadas pela União Europeia.
Durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 não foram emitidas nem se
tornaram aplicáveis novas normas ou alterações às normas de contabilidade
utilizadas na preparação das demonstrações financeiras consolidadas do exercício
de 2011.
2.3.
Conversão das demonstrações financeiras de entidades estrangeiras
As cotações utilizadas na conversão para euros das contas das filiais e empresas
associadas estrangeiras foram as seguintes:
30.09.2012
Final do
exercício
Libra inglesa
Rand sul-africano
Dólar canadiano
Dólar americano
Franco suiço
Zloty polaco
0.7981
10.7124
1.2684
1.2930
1.2099
4.1037
Média do
exercício
0.8116
10.3040
1.2833
1.2801
1.2043
4.2061
31.12.2011
Final do
exercício
0.8353
10.4833
1.3215
1.2939
1.2156
4.4579
Média do
exercício
0.8676
10.0523
1.3753
1.3910
1.2306
4.1056
30.09.2011
Final do
exercício
0.8666
10.9087
1.4105
1.3503
1.2170
4.4051
Média do
exercício
0.8712
9.7934
1.3744
1.4062
1.2311
4.0107
Fonte: Bloomberg
3.
EVENTOS RELEVANTES
No dia 11 de Abril de 2012 ocorreu um acidente na fábrica de Linxe, em França, que
envolveu a área de preparação de partícula de madeira e que teve como consequência,
designadamente, a interrupção da produção de painéis de aglomerado de partículas,
durante um período de aproximadamente dois meses, entretanto reiniciada.
2
Os danos causados pelo sinistro, relacionados com os activos afectados e com as
limitações operacionais existentes, estão cobertos por apólice de seguro contra danos
patrimoniais e perdas de exploração, segundo a qual a Sociedade será indemnizada pelo
montante correspondente à aquisição ou reparação de activos necessários à reposição da
capacidade operacional da empresa, bem como pelo montante de perdas de exploração
incorridas em consequência das limitações operacionais verificadas até ao momento de
resolução das mesmas, deduzidos de uma franquia global de 1 000 000 euros.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas incluem indemnização estimada
correspondente às perdas de exploração incorridas durante o período findo em 30 de
Setembro de 2012, registada na rubrica Outros Activos Correntes, da Demonstração
Consolidada de Posição Financeira, e na rubrica Outros Rendimentos e Ganhos
Operacionais, da Demonstração Consolidada de Resultados, no montante líquido de 1 500
000 euros. Esta estimativa foi calculada pela Sociedade tendo em consideração os termos
da apólice de seguro, que incluem, designadamente, a margem de lucro bruta perdida e o
acréscimo de custos incorridos para manter a actividade operacional da empresa, e está
sujeita a ajustamento na sequência da análise efectuada pelas Seguradoras envolvidas.
A subsidiária Sonae Indústria (UK), Ltd descontinuou a actividade produtiva na sua unidade
industrial localizada em Knowsley, Inglaterra, durante o mês de Setembro transacto. Esta
decisão resultou da impossibilidade de obter a licença necessária à completa reconstrução
das instalações destruídas durante o sinistro ocorrido em Junho de 2011, bem como dos
níveis insuficientes de utilização da capacidade produtiva instalada que têm sido registados.
Na sequência desta decisão, os activos fixos tangíveis em relação aos quais existe uma
perspectiva de venda no período de um ano foram classificados como Activos não correntes
detidos para venda (nota 9) e os resultados da subsidiária Sonae Industria (UK), Ltd
passaram a ser tratados como resultados de operações descontinuadas (nota 18), incluídos
na rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas da Demonstração
consolidada de resultados. Os resultados do período comparativo, findo em 30 de Setembro
de 2011, assim como os resultados do terceiro trimestre de 2011 e 2012 foram
consistentemente reapresentados.
As presentes demonstrações financeiras consolidadas incluem indemnização de seguro
correspondente aos activos destruídos na unidade industrial de Knowsley aquando do
acidente ocorrido em Junho de 2011 e às consequentes perdas por exploração incorridas
durante o período findo em 30 de Setembro de 2012, no montante de 21,8 milhões de euros
(17.7 milhões de libras), registada na rubrica Resultados depois de impostos das operações
descontinuadas da Demonstração consolidada de resultados.
3
4.
EMPRESAS FILIAIS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO E EMPRESAS ASSOCIADAS
Durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 não ocorreram alterações nas
participações financeiras detidas directa e indirectamente pela Sonae Indústria, SGPS, S.
A..
5.
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS
Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o
movimento ocorrido no valor dos activos fixos tangíveis e intangíveis, bem como nas
respectivas depreciações, amortizações e perdas por imparidade acumuladas, foi o
seguinte:
5.1.
Activos fixos tangíveis
30.09.2012
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Investimento
Desinvestimento
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
31.12.2011
2 348 509 630
28 473 417
51 455 785
- 107 531 611
14 571 123
2 413 275 438
38 032 207
87 435 215
- 585 825
- 14 776 975
2 232 566 774
2 348 509 630
Saldo Inicial
Depreciações do exercício
Perdas por imparidade do período
Desinvestimento
Reversão de Perdas de imparidade
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
1 433 090 930
58 193 415
41 313 270
50 182 743
- 89 022 404
6 750 055
1 429 744 332
80 671 570
12 880 589
85 294 169
181 464
9 551
- 4 739 479
Saldo Final
1 400 142 523
1 433 090 930
832 424 251
915 418 700
Saldo Final
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
Saldo final líquido
A rubrica Perdas por imparidade do período inclui, em consequência da descontinuação da
actividade produtiva na unidade industrial de Knowsley (nota 3), perda por imparidade no
montante de 33 531 866 libras (41 313 270 euros) referente aos activos reclassificados
como Activos não correntes detidos para venda (nota 9). Esta perda foi registada na rubrica
Resultados depois de impostos das operações descontinuadas da Demonstração
consolidada de resultados.
Durante os períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011 não
foram capitalizados juros suportados e outros encargos financeiros incorridos, no âmbito
4
das condições definidas na Nota 2.9 do anexo às Demonstrações financeiras consolidadas
do exercício de 2011.
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 13.
5.2.
Activos fixos intangíveis
30.09.2012
Activo Bruto:
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Investimento
Desinvestimento
Reavaliação
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
31.12.2011
25 207 144
23 733 199
1 827 265
2 081 921
3 336 917
1 432 378
1 112 243
45 496
- 164 892
- 265 702
26 110 227
25 207 144
Saldo Inicial
Variações do Perímetro de Consolidação
Amortizações do exercício
Perdas de imparidade do período
Desinvestimento
Reversão de Perdas de imparidade
Transferências e reclassificações
Variações cambiais
16 630 370
13 613 777
2 340 177
3 215 372
- 431
- 2 586
- 141
- 198 643
Saldo Final
18 946 735
16 630 365
7 163 492
8 576 779
Saldo Final
Depreciações e Perdas por Imparidade Acumuladas:
20 795
Saldo final líquido
O movimento de perdas por imparidade encontra-se detalhado na Nota 13.
6.
OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Outras dívidas de
terceiros da Demonstração consolidada de posição financeira detalhava-se como segue:
30.09.2012
Valor Bruto
Outros devedores
Instrumentos financeiros
3 734 587
3 734 587
Outros devedores
Activos não abrangidos pela IFRS 7
3 685 705
3 685 705
Total
7 420 292
Imparidade
19 628
19 628
19 628
31.12.2011
Valor Líquido
Valor Bruto
3 714 959
3 714 959
10 964 392
10 964 392
3 685 705
3 685 705
2 187 912
2 187 912
7 400 664
13 152 304
Imparidade
19 628
19 628
Valor Líquido
10 944 764
10 944 764
2 187 912
2 187 912
19 628
13 132 676
5
7.
OUTROS ACTIVOS CORRENTES
O detalhe da rubrica Outros activos correntes da Demonstração consolidada de posição
financeira, nas datas de 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, era o
seguinte:
30.09.2012
Valor Bruto
Imparidade
31.12.2011
Valor Líquido
Valor Bruto
Imparidade
Valor Líquido
Instrumentos derivados
Instrumentos financeiros
1 560 404
1 560 404
1 560 404
1 560 404
2 050 956
2 050 956
2 050 956
2 050 956
Acréscimo de rendimentos
Gastos diferidos
Outros
Activos não abrangidos pela IFRS 7
5 284 778
11 813 728
136
17 098 506
5 284 778
11 813 728
136
17 098 506
14 587 610
5 026 380
14 587 610
5 026 380
19 613 990
19 613 990
Total
18 658 910
18 658 910
21 664 946
21 664 946
8.
CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o detalhe da rubrica Caixa e
equivalentes de caixa da Demonstração consolidada de posição financeira era o seguinte:
30.09.2012
Numerário
Depósitos Bancários e Outras Aplicações de Tesouraria
Imparidade em Outras Aplicações de Tesouraria
Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Posição
Financeira (Instrumentos financeiros)
Descobertos Bancários
Caixa e Equivalentes de Caixa na Demonstração de Fluxos de Caixa
9.
31.12.2011
63 212
15 038 439
67 342
23 502 821
15 101 651
23 570 163
20 379 239
22 554 807
- 5 277 588
1 015 356
ACTIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA
Durante o período findo em 30 de Setembro de 2012 foram classificados como Activos não
correntes detidos para venda diversos activos da unidade industrial de Knowsley, Inglaterra,
que ficaram disponíveis para venda na sequência da descontinuação da actividade
produtiva nesta unidade industrial, conforme referência incluída na nota 3, e em relação aos
quais existem expectativas de realização de uma transacção de venda no período de um
ano.
6
Estes activos foram registados pelo seu justo valor menos custos estimados de venda, por
um montante de 14 601 576 libras (18 296 505 euros), após registo de uma perda por
imparidade no montante de 33 531 866 libras (41 313 270 euros) (ver nota 5.1.), incluída na
rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas da Demonstração
consolidada de resultados.
10.
EMPRÉSTIMOS
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, os empréstimos tinham o seguinte
detalhe:
30.09.2012
Custo Amortizado
Corrente
Empréstimos bancários
Empréstimos obrigacionistas
Credores por locações financeiras
Outros empréstimos
Endividamento bruto
182 942 895
85 000 000
4 544 903
4 195 003
276 682 801
Caixa e equiv. caixa no balanço
Endividamento líquido
261 581 150
Endividamento líquido total
Não corrente
31.12.2011
Valor nominal
Corrente
95 852 939
218 622 198
35 997 351
83 507 443
433 979 931
183 728 071
85 000 000
4 544 903
4 195 003
277 467 977
433 979 931
262 366 326
15 101 651
Custo Amortizado
Não corrente s
t
96 291 681
220 000 000
35 997 351
83 507 443
435 796 475
136 351 198
15 000 000
4 593 444
1 477 788
157 422 430
435 796 475
133 852 267
15 101 651
695 561 081
A
j
Corrente
Não corrente
Corrente
155 127 941
287 993 050
39 494 029
98 597 712
581 212 732
136 465 283
15 000 000
4 593 444
1 477 788
157 536 515
581 212 732
133 966 352
23 570 163
698 162 801
Valor nominal
Não corrente
156 731 858
290 000 000
39 494 029
98 597 712
584 823 599
23 570 163
715 064 999
584 823 599
718 789 951
Durante o exercício de 2004, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas
filiais Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A. (então
Sonae Tafibra – Gestão Comercial, S.A.), Tableros Tradema, S.L. (então Tafibra, Tableros
Aglomerados y de Fibras, A.I.E.), Isoroy S.A.S. (então Isoroy Diffusion S.N.C.), Glunz AG,
Sonae Tafibra International, B.V. (então Sonae Tafibra Benelux, B. V.), Sonae Industria (UK)
Limited (então Sonae (UK),Limited) e Spanboard Products Limited, celebraram junto do
Banco ABN Amro, N.V. e da TAPCO – Tulip Asset Purchase Company B.V. uma operação
de Securitização de créditos comerciais. Esta operação terminou em Setembro de 2012.
Em Setembro de 2012, a Sonae Indústria, S.G.P.S., S.A. conjuntamente com as suas filiais
Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de Madeira, S. A., Tableros
Tradema, S.L, Isoroy S.A.S., Glunz AG, Sonae Tafibra International, B.V. e Sonae Industria
(UK) Limited celebraram junto do Banco ING Belgium SA/NV e da Finacity Corporation uma
operação de Securitização de créditos comerciais num montante máximo de 100 000 000
7
euros, com vencimento em Março de 2014. Em 30 de Setembro de 2012, o valor do
empréstimo ascendia a 77 783 432 euros.
Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de
Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de activos financeiros,
nomeadamente porque não se verificou a transferência da totalidade do risco de crédito
associado aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais, num
montante de 108 427 558 euros são mantidos no Activo consolidado.
Em Setembro de 2012, a Sonae Indústria – Produção e Comercialização de Derivados de
Madeira, S. A celebrou uma operação de Factoring de créditos comerciais num montante
máximo de 5 000 000 euros, pelo prazo de um ano, renovável. Em 30 de Setembro de
2012, o valor do empréstimo ascendia a 2 171 296 euros.
Dado que não se verificam todos os critérios definidos pela Norma Internacional de
Contabilidade (IAS) 39 como necessários para o desreconhecimento de activos financeiros,
nomeadamente porque não se verifica a transferência da totalidade do risco de crédito
associado aos créditos comerciais vendidos, os referidos créditos comerciais, num
montante de 2 595 263 euros são mantidos no Activo consolidado.
11.
INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVADOS
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, o justo valor de instrumentos
financeiros derivados encontrava-se registado nas seguintes rubricas da Demonstração
consolidada de posição financeira como segue:
Outros activos correntes
30.09.2012
Derivados ao justo valor através de resultados:
"Forwards" de taxa de câmbio
31.12.2011
Outros passivos correntes
30.09.2012
31.12.2011
1 560 404
2 050 956
223 763
2 843 821
1 560 404
2 050 956
223 763
2 843 821
8
12.
OUTROS PASSIVOS CORRENTES
Em 30 de Setembro de 2012 e 31 de Dezembro de 2011, a rubrica Outros passivos
correntes pode ser detalhada como segue:
30.09.2012
Accionistas
Instrumentos financeiros derivados
Fornecedores de imobilizado
Outros credores
Instrumentos financeiros
Outros credores
Custos a pagar:
Seguros
Custos com o pessoal
Encargos financeiros
Descontos de quantidade
Fornecimentos e serviços externos
Outros
Proveitos diferidos:
Subsídios ao investimento
Outros
Passivos não abrangidos pela IFRS 7
Total
13.
31.12.2011
20 334
223 763
4 974 806
4 669 416
9 888 319
1 237 250
20 352
2 843 821
7 097 091
6 141 391
16 102 655
3 973 352
1 757 478
31 788 441
4 973 066
20 634 906
15 771 196
11 242 852
211 824
28 143 748
4 179 444
19 130 755
14 178 438
8 331 530
6 907 659
464 872
94 777 720
6 925 188
148 932
85 223 211
104 666 039
101 325 866
PROVISÕES E PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS
Os movimentos ocorridos nas provisões e nas perdas por imparidade acumuladas, durante
o período findo em 30 de Setembro de 2012, foram os seguintes:
30.09.2012
Descrição
Saldo inicial
Perdas de imparidade acumuladas em activos fixos tangíveis
Perdas de imparidade acumuladas em activos fixos intangíveis
Perdas de imparidade acumuladas em outros activos não correntes
Perdas de imparidade acumuladas em clientes
Perdas de imparidade acumuladas em outras dívidas de terceiros
Subtotal perdas por imparidade
33 529 610
19 242
10 931 182
23 911 465
19 628
68 411 127
Provisões para processos judiciais em curso
Provisões para garantias a clientes
Provisões para restruturações
Outras provisões
Subtotal provisões
Subtotal impairment losses and provisions
Perdas de imparidade acumuladas em investimentos
Perdas de imparidade em existências
Total
Variação
cambial
Variação
de perímetro
Aumento
Utilização
Outras
Variações
- 41 874 756
Saldo final
8 546
41 313 270
32 976 670
19 242
10 931 182
23 559 133
19 628
67 505 855
- 30 803
3 975 531
1 183 435
- 3 113 625
- 22 257
45 288 801
1 183 435
- 44 988 381
8 445 337
858 616
745 571
4 481 993
14 531 517
- 13 795
102
109 698
11 620
107 625
125 103
18 913
6 438 968
793 110
7 376 094
2 119 969
82 942 644
85 368
52 664 895
3 880 661
- 44 988 381
86 823 865
37 005 998
7 836 654
127 785 296
- 8 877
76 491
3 935 465
56 600 360
3 360 416
7 241 077
- 20 124
- 33 248
- 45 041 753
36 985 874
8 369 578
132 179 317
6 436 676
877 631
6 901 491
5 102 212
19 318 010
392 746
184 511
2 697 226
9
Os aumentos e diminuições de provisões e perdas por imparidade encontram-se incluídos
nas seguintes rubricas da Demonstração consolidada de resultados:
Perdas
Custo das vendas
Variação da produção
Provisões e perdas por imparidade
Resultados depois de impostos das operações descontinuadas
Total (Demonstração Consolidada de Resultados)
30.09.2012
Ganhos
1 379 670
2 411 149
4 909 516
47 900 025
56 600 360
899 825
2 307 543
3 846 152
187 557
7 241 077
Total
479 845
103 606
1 063 364
47 712 468
49 359 283
A rubrica Resultados depois de impostos das operações descontinuadas, da Demonstração
consolidada de resultados (notas 3 e 18), inclui uma perda por imparidade relacionada com
os activos registados na rubrica Activos não correntes detidos para venda (nota 9), da
Demonstração consolidada de posição financeira, no montante de 41 313 271 euros, e uma
provisão para reestruturação no montante de 6 438 969 euros.
No período findo em 30 de Setembro de 2012, a Sociedade passou a apresentar as
reversões de perdas por imparidade em activos (excepto em existências) e a utilização e
reposição de provisões na rubrica Provisões e perdas por imparidade, da Demonstração
Consolidada de Resultados. Anteriormente, estes movimentos eram registados na rubrica
Outros rendimentos e ganhos, da Demonstração Consolidada de resultados (nota 14).
14.
OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A rubrica Outros rendimentos e ganhos da Demonstração consolidada de resultados dos
períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 detalha-se como segue:
30.09.2012
Ganhos na alienação de investimentos não correntes
Ganhos na alien. e abate de prop. Invest., activos tang. e intang.
Rendimentos suplementares
Subsídios ao investimento
Restituição de impostos
Diferenças de câmbio favoráveis
Reversão de perdas por imparidade
Ganhos em provisões
Outros
153 339
252 470
7 645 713
4 618 765
3 302 948
1 336 816
4 075 149
21 385 200
30.09.2011
558 518
4 970 073
4 681 373
3 644 718
632 316
2 949 673
4 470 704
3 919 173
25 826 548
10
15.
OUTROS GASTOS E PERDAS
A rubrica Outros gastos e perdas da Demonstração consolidada de resultados dos períodos
findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 tinha a seguinte decomposição:
30.09.2012
Impostos
Perdas na alienação de investimentos não correntes
Perdas na alien. e abate de prop. Invest., activos tang. e intang.
Diferenças de câmbio desfavoráveis
Outros
16.
30.09.2011
4 970 928
5 028 947
72 585
1 982 649
1 793 750
1 674 497
10 494 409
166 176
1 477 135
2 562 537
9 234 795
RESULTADOS FINANCEIROS
Os resultados financeiros dos períodos findos em 30 de Setembro de 2012 e 2011 têm a
seguinte composição:
30.09.2012
Gastos financeiros:
Juros suportados
relativos a descobertos e empréstimos bancários
relativos a obrigações não convertiveis
relativos a contratos de locação financeira
relativos a empréstimos cobertos (derivados de cobertura)
outros
Diferenças de câmbio desfavoráveis
relativas a empréstimos
outras
Descontos de pronto pagamento concedidos
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados
Perdas na valorizaçao de instrum.derivados de cobertura
Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura
Outros gastos e perdas financeiros
11 635 177
7 842 996
3 015 771
8 615 267
9 385 483
3 758 203
1 204 822
23 698 766
191 501
21 950 454
4 419 509
13 236 829
4 419 509
13 236 829
11 612 119
8 964 055
11 047 993
11 134 154
5 007 549
53 701 998
5 492 827
62 862 257
30.09.2012
Rendimentos financeiros:
Juros obtidos
relativos a depósitos bancários
relativos a empréstimos a empresas relacionadas
relativos a empréstimos a operações descontinuadas
outros
Diferenças de câmbio favoráveis
relativas a empréstimos
outras
Descontos de pronto pagamento obtidos
Ajustamento para o justo valor de instr. financ. registados ao justo valor através de resultados
Ganhos na valorização de instrum. derivados de cobertura
Justo valor da parte ineficiente dos derivados de cobertura
Outros rendimentos e ganhos financeiros
Resultados financeiros
30.09.2011
30.09.2011
537 802
128 793
1 889 960
320 789
2 877 344
228 043
5 280
1 174 427
2 318
1 410 068
6 744 077
8 021 659
6 744 077
8 021 659
687 916
5 388 264
1 724 347
16 036 790
82 484
15 780 085
168 714
27 361 578
- 37 921 913
- 35 500 679
11
17.
IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO
Os impostos sobre o rendimento reconhecidos nos períodos findos em 30 de Setembro de
2012 e 2011 são detalhados como segue:
30.09.2012
Imposto corrente
Imposto diferido
18.
4 077 989
585 861
4 663 850
30.09.2011
1 392 264
3 738 016
5 130 280
RESULTADOS DE OPERAÇÕES DESCONTINUADAS
Na sequência da descontinuação da actividade produtiva na unidade industrial de
Knowsley, Inglaterra, referida na nota 3, os resultados da subsidiária Sonae Industria (UK),
Ltd passaram a ser incluídos na rubrica Resultados depois de impostos das operações
descontinuadas, da Demonstração consolidada de resultados, que se detalha como segue:
30.09.2012
Vendas
Prestações de serviços
Outros rendimentos e ganhos
Custo das vendas
Variação da produção
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Amortizações e depreciações
Provisões e perdas por imparidade (aumentos / reduções)
Outros gastos e perdas
Resultado operacional
30.09.2011
24 432 979
687 653
25 131 504
12 796 435
1 291 895
11 140 274
10 785 714
2 882 199
47 720 870
2 923 583
- 39 288 834
10 087 258
11 497 257
4 323 357
- 1 143 142
9 502 101
6 257 685
3 416 794
227 343
2 820 698
- 3 820 321
Gastos financeiros
Rendimentos financeiros
Ganhos ou perdas relativos a empresas associadas
Resultados relativos a investimentos
Resultado antes de impostos das operações descontinuadas
2 567 797
283 631
1 652 025
72 524
- 41 573 000
- 5 399 822
Imposto sobre o rendimento
Resultado líquido das operações descontinuadas
- 41 573 000
- 5 399 822
- 41 067 348
- 505 652
- 5 334 144
- 65 678
Atribuível a:
Accionistas da Empresa-Mãe
Interesses que não controlam
12
Os fluxos de caixa referentes às operações descontinuadas incluídos na Demonstração
consolidada dos fluxos de caixa, detalham-se da seguinte forma:
30.09.2012
Actividades operacionais
4 434 014
- 11 731 460
Actividades de investimento
2 834 577
- 1 724 235
- 4 657 491
13 185 667
Actividades de financiamento
19.
30.09.2011
INFORMAÇÃO POR SEGMENTOS
A actividade principal do Grupo consiste na produção de painéis aglomerados de madeira e
produtos derivados destes, através de instalações fabris e comerciais localizadas em
Portugal, Espanha, França, Alemanha, Reino Unido, Suíça, Países Baixos, Canadá e África
do Sul.
Até à data de 31 de Março de 2012, os segmentos relatáveis identificados eram os
seguintes:
-
Península Ibérica;
-
Europa Central
- França;
- Alemanha;
- Reino Unido;
-
Resto do Mundo
- Canadá;
- África do Sul;
-
Restantes segmentos.
Na sequência da alteração organizacional ocorrida desde então, os segmentos identificados
relatáveis passaram a ser:
- Europa;
- Resto do Mundo
13
Volume de negócios
Externo
30.09.2012
Intersegmento
30.09.2011
30.09.2012
Europa
Operações que continuam
792 824 898
792 824 898
836 660 325
826 573 067
Resto do mundo
212 535 097
187 534 171
Total dos segmentos
Europa
Operações descontinuadas
1005 359 995 1024 194 495
25 120 632
30.09.2011
6 972 332
6 972 332
7 237 332
7 237 332
6 972 332
7 237 332
10 087 258
O volume de negócios intersegmental inclui as transacções ocorridas entre os segmentos
Europa e Resto do mundo mas não inclui as transacções entre as operações que
continuam e as operações descontinuadas do segmento Europa.
Resultado operacional
30.09.2012
30.09.2011
Europa
Operações que continuam
5 837 006
5 837 006
-21 689 950
-21 689 950
Resto do mundo
9 011 872
12 906 262
14 848 878
-8 783 688
Total dos segmentos
Sociedades excluídas do perímetro de consolidação
1 026 907
Outros
- 576 629
Total dos segmentos após ajustamentos
14 848 878
-8 333 410
Resultado operacional (Demonstração consolidada de resultados)
14 848 878
-8 333 410
-39 288 834
-3 820 321
Europa
Operações descontinuadas
A informação do período comparativo foi reapresentada de acordo com a nova estrutura de
segmentos identificados relatáveis.
20.
APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As presentes demonstrações financeiras consolidadas foram aprovadas pelo Conselho de
Administração e autorizadas para emissão em 15 de Novembro de 2012.
14