relatório de actividades aped 2011

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relatório de actividades aped 2011
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Índice
I - MENSAGEM DA DIRECÇÃO
II – ENQUADRAMENTO ECONÓMICO / SECTORIAL
III – APED EM NÚMEROS
IV – CONGRESSO DA DISTRIBUIÇÃO MODERNA ”GANHAR O FUTURO”, 17 E 18 DE
JANEIRO DE 2012
V – PARTICIPAÇÃO DA APED NO EUROCOMMERCE
VI – NOVO CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS COMERCIAIS APED/CIP/CAP
VII – “PORTUGAL SOU EU” – INICIATIVA DO GOVERNO, MINISTÉRIO DA ECONOMIA E
DO EMPREGO E MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO MAR, DO AMBIENTE E DO
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
VIII – PARCA, PLATAFORMA DE ACOMPANHAMENTO DAS RELAÇÕES NA CADEIA
ALIMENTAR
IX – NOVO SACO VERDE APED
X – PPEC, PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE ENERGIA
ELÉCTRICA
XI – NOVO S.I.G.R.E. – NOVO VERDE
XII - APOIO JURÍDICO ASSOCIADOS
XIII – NEGOCIAÇÃO CONTRATO COLECTIVO DE TRABALHO APED
XIV – QUESTÕES DE NATUREZA CONCORRENCIAL
XV – NOVOS PROTOCOLOS
AEP
APA
ACATS
MOVIMENTO ECO
XVI – DINAMIZAÇÃO DE PROTOCOLOS
CAP
MAI
XVII – SEMINÁRIOS
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Marcas da Distribuição – Uma Aposta Ganha
Fileiras Alimentares. Alavanca da Economia regional
Marcação CE- A sua Importância para o Mercado Interno
Consumo Sustentável – A Resposta da Distribuição Moderna
XVIII – ESTUDOS
XIX – NOVOS ASSOCIADOS
XX – MUDANÇA DE SEDE
XXI – ACTIVIDADE DAS COMISSÕES TÉCNICAS
Comissão de Ambiente
Comissão de Produtos Alimentares e Segurança Alimentar
Comissão de Produtos de Saúde e Bem-Estar
Comissão de Recursos Humanos
Comissão de Segurança no Ponto de venda
XXII – NOVAS COMISSÕES TÉCNICAS AD-HOC
Comissão Novo Verde
Comissão Cartões de Pagamento
Comissão CBPC – Código das Boas Práticas Comerciais
Comissão para os Assuntos Energéticos
Comissão para o Sector do Leite
XXIII – COMUNICAÇÃO APED
XXIV – LANÇAMENTO DA REVISTA STORE
XXV – CONCLUSÕES FINAIS E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
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RELATÓRIO DE ACTIVIDADES APED 2011
I - MENSAGEM DA DIRECÇÃO
O ano de 2011 já se previa como um ano de grandes dificuldades e de contracção
da actividade económica, no seguimento dos acontecimentos vividos já desde o
final de 2008 e os consequentes reflexos na economia mundial, europeia e
nacional. A disseminação dos efeitos sistémicos da crise da dívida soberana da Área
do Euro e o agudizar do clima de aversão ao risco continuaram assim a condicionar
a economia mundial e em particular a economia europeia.
A juntar à conjuntura projectada e aos problemas estruturais do país, dois grandes
acontecimentos marcaram a vida política e económica nacional - o pedido de ajuda
financeira internacional que o País se viu na circunstância de solicitar e a realização
de eleições legislativas em Junho, que vieram dar início a um novo ciclo político em
Portugal.
O pedido de ajuda financeira materializado no programa de ajustamento económico
assinado com o FMI, BCE e EU implicou um conjunto de medidas tomadas pelo
Governo, nomeadamente em matéria fiscal, com efeitos muito negativos no
rendimento disponível das empresas e das famílias. Este condicionante foi
fortemente agudizado pela enorme pressão sobre as condições de financiamento de
toda a economia nacional, afectando a vertente empresarial e a vertente das
famílias.
Este cenário de profunda crise económica, com consequências óbvias nos mercados
de produtos de grande consumo, alimentares e não alimentares, veio exigir das
empresas associadas da APED, estratégias de ajustamento à conjuntura e às
alterações de comportamento dos consumidores, obrigando a esforços redobrados
para manter os seus níveis de operação, de eficiência e de contínua transferência
de valor para os consumidores. Mesmo assim, registamos fortes quebras no volume
de negócios do sector não alimentar, com o alimentar a resistir melhor, mas
adivinhando-se já fortes impactos decorrentes da grande degradação do poder de
compra dos consumidores. Não obstante este esforço, para os associados da APED,
o ano de 2011 ficou marcado como sendo um ano de sérias dificuldades, com a
consequente perda de vendas e encerramento de lojas.
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Dois eixos estratégicos foram evidenciados – o primeiro consistiu na continuação da
política de acrescentar valor às suas actividades e continuar a prestar um serviço
profissional de excelência aos seus clientes e consumidores: o segundo, o assumir
de um cada vez maior sentido de responsabilidade do sector para encontrar
respostas que contribuam efectivamente para a recuperação da economia,
sobressaindo aqui a aposta na produção nacional e na celebração de parcerias que
promovam a modernização de sectores fornecedores e da sua competitividade. No
entanto, perspectivamos para 2012 um forte abrandamento da actividade do
sector.
De facto, em 2011 pudemos assistir a um grande esforço resiliente dos associados
da APED, procurando sobretudo minimizar os efeitos da crise económica sobre o
consumo, num conjunto de abordagens diversificadas dos seus associados, mas
todas contribuindo para que o sector da moderna distribuição pudesse acrescentar
para a difícil situação em que o país está mergulhado.
Registamos com satisfação que em 2011 um conjunto de 22 empresas se tenham
tornado associadas da APED, um crescimento acima das expectativas e que reforça
a convicção desta Direcção de que uma associação abrangente, activa e
interventiva melhor contribui para a defesa dos interesses comuns de todos. Não
podemos, contudo, deixar de lamentar o encerramento de 10 empresas associadas
da APED, um evidente reflexo das dificuldades porque muitos associados estão a
passar.
Também no decurso do ano de 2011 a APED alargou o seu espectro de intervenção
pública, com um crescimento expressivo do seu share of voice nos meios de
comunicação social, como se pode verificar nos dados evidenciados neste relatório.
No plano interno, foram criados mais cinco grupos de trabalho, focados nas áreas
da energia, leite, cartões de pagamento, boas práticas comerciais e nova sociedade
gestora de resíduos, a par da intensa actividade desenvolvida pelas comissões
técnicas especializadas. Realça-se a muito activa colaboração dos quadros técnicos
das empresas associadas neste grupos e comissões – para além da equipa
permanente
da
APED,
trabalharam
regularmente
connosco
mais
de
50
colaboradores.
2011 foi também o ano em que demos corpo a uma ambição já antiga – a
participação no lançamento da CSP - Confederação de Empregadores dos Serviços
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de Portugal, nova confederação que a APED integra, e que congrega um conjunto
de entidades representantes de uma importante parcela da economia nacional,
cerca de 20% do PIB, empregando mais de 180.000 trabalhadores e que se
constitui como um novo parceiro para o diálogo social.
Perspectivando agora o ano de 2012, a APED procurará continuar a corresponder,
nas suas actividades e serviços prestados, às expectativas dos associados, num
contexto de cada vez maiores exigências que a conjuntura de crise económica
internacional e nacional provocou e provocará a todos, sem excepção.
Continuaremos em 2012 a combater todos os condicionalismos que ainda afectam a
actividade económica do nosso sector e continuaremos a trabalhar para que os
interesses de todos os Associados da APED encontrem respaldo nos resultados
decorrentes da actividade que diariamente a Direcção e a sua equipa prosseguem.
A Direcção da APED
II -ENQUADRAMENTO ECONÓMICO
Internacional
A nível mundial registou-se uma desaceleração do crescimento económico no ano
de 2011. Este abrandamento foi particularmente vincado nas economias mais
avançadas que têm sido directamente afectadas pela turbulência dos mercados
financeiros e pelo deteriorar dos termos da crise da dívida soberana dos países da
zona Euro. Numa primeira fase acentuaram‐se as preocupações com a situação da Grécia,
contudo estas propagaram‐se à situação das finanças públicas de outros estados da
periferia europeia, designadamente de países como a Irlanda ou Portugal.
Em 2011, acentuou-se o cepticismo dos mercados sobre a capacidade de alguns
países europeus estabilizarem a sua dívida pública. Este cepticismo levou a uma
intensificação do clima de aversão ao risco por parte dos participantes nos
mercados financeiros, com os bancos mantendo os níveis de liquidez e restringindo
o crédito.
Na área do euro, esta fragilidade do sistema bancário e existência de sérios riscos
de contágio traduziu-se na elevada volatilidade dos mercados financeiros e
cambiais e numa diminuição dos índices bolsistas, verificando-se uma diminuição
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generalizada do nível de confiança dos agentes económicos, especialmente dos
consumidores e das empresas industriais.
Em relação à economia norte-americana continuam a existir desequilíbrios
macroeconómicos (défices público e externo e dívida pública) o que associado a
uma fragilidade do mercado de habitação e a um mercado de trabalho algo
anémico tem originado um crescimento moderado da economia, que beneficiou,
sobretudo nos últimos meses do ano, de um ligeiro impulso no consumo privado.
Apesar disso, esta tendência de desaceleração verificada nas economias dos países
mais desenvolvidos é atenuada pelo crescimento robusto verificado nas economias
emergentes como a China, Índia, Brasil e Rússia.
Crescimento económico mundial (taxa real de crescimento)
2010
2011
Produto Mundial
5,2%
3,8%
EUA
3,0%
1,8%
Japão
4,4%
-0,9%
Zona Euro
1,9%
1,6%
Rússia
4,0%
4,1%
China
10,4%
9,2%
India
9,9%
7,4%
Brasil
7,5%
2,9%
Fonte: FMI
Portugal
Relativamente ao cenário macroeconómico de Portugal em 2011 foi particularmente
negativo tendo sido marcado pela forte austeridade e contenção. Os dados
divulgados recentemente pelo INE relativos ao Produto Interno Bruto (PIB)
apontam para uma diminuição de 1,6% em volume, após o aumento de 1,4%
observado no ano anterior.
A aceleração do decréscimo do PIB ao longo do ano de 2011 com particular
incidência no 4º trimestre correspondeu a um significativo aumento do contributo
negativo
da
Procura
Interna
(diminuição
de
-5,7%
em
2011),
associado
particularmente às diminuições mais expressivas do Investimento e das Despesas
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de Consumo final das Famílias. Esta diminuição reflectiu por um lado o aumento
esperado dos preços por via fiscal (aumento de impostos indirectos), e por outro
lado a redução do rendimento disponível das famílias (efeito de procura). Em
relação ao investimento, esta contracção verificou-se quer do lado da componente
pública (associada ao processo de consolidação orçamental), quer do lado da
componente privada (reflectindo a deterioração das expectativas da evolução da
procura e as condições restritivas de financiamento).
O contexto de incerteza dos mercados financeiros internacionais, conjugado com os
desequilíbrios existentes da economia portuguesa, contribuíram para a perda de
acesso do sector público e do sector bancário a financiamento de mercado em
condições regulares tendo o Governo de Portugal durante o ano de 2011 solicitado
assistência financeira junto da União Europeia e do FMI que se traduziu no
Programa de Assistência Económica e Financeira. Com este Programa, o Governo
de Portugal comprometeu-se a adoptar medidas de ajustamento dos desequilíbrios
macroeconómicos
nomeadamente
de
consolidação
orçamental
acentuando
o
carácter recessivo da economia nacional.
Em relação à taxa de desemprego após se ter situado nos 10,8% em 2010
aumentou para 12,7% em 2011. Este crescimento da taxa de desemprego está
associado à contracção significativa da actividade económica.
A inflação em Portugal que registou uma variação em 2011 de 3,7% foi justificada
em larga medida pelo aumento dos preços do petróleo e de outras matérias-primas
nos mercados internacionais.
Indicadores macroeconómicos - Portugal
2009
2010
2011
-2,9%
1,4%
-1,6%
9,5%
10,8%
12,7%
-0,8%
1,4%
3,7%
PIB a preços de mercado na
óptica da despesa - dados
encadeados em volume (ano
de referência=2006), Taxa
de variação anual
Desemprego (taxa de
desemprego média anual)
Inflação
Fonte: INE
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Sectorial
Segundo os dados agregados das empresas de estudos de mercado AC Nielsen, GfK
e Kantar o volume de vendas total do comércio a retalho alimentar e não alimentar
em 2011 foi de 21 mil milhões de Euros o que face ao ano anterior representou
uma ligeira diminuição de -0,2%, pese embora o aumento de impostos verificados
no período e a inflação de 3,7%.
O comércio a retalho em Portugal sofreu em 2011 o forte impacto causado pelo
contexto macroeconómico negativo. Este impacto foi mais evidente no sector não
alimentar em que se registou uma diminuição do volume de vendas de -7,6%,
excluindo combustíveis. Desagregando o sector não alimentar verificou-se que a
diminuição
de
vendas
foi
superior
em
Bens
de
Equipamento
(-9,6%)
e
Entretenimento+Papelaria (-10,1%).
Em relação ao sector alimentar, apresentou um crescimento de 1% no ano de
2011. Constatou-se no entanto a desaceleração do crescimento que tinha sido de
2,8% no ano anterior. O preço médio do mercado alimentar com base nos dados da
Kantar sofreu neste ano uma inversão da tendência negativa verificada nos dois
anos anteriores, tendo aumentado +1,5%.
Volume de Vendas – Milhões Euros
Var Ano
Jan10-Dez10
Jan11-Dez11
2011 vs
Ano 2010
Total Alimentar+Não
21.049
21.000
-0,2%
combustíveis)
17.494
17.214
-1,6%
Total Alimentar
12.171
12.298
1,0%
FMCG
8.700
8.742
0,5%
Perecíveis
3.471
3.556
2,5%
Total Não Alimentar
8.878
8.702
-2,0%
(excepto combustíveis)
5.323
4.916
-7,6%
Bens de equipamento
2.304
2.082
-9,6%
Alimentar
Total Alimentar+Não
Alimentar (excepto
Total Não Alimentar
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Entretenimento+Papelaria
520
468
-10,1%
MNSRM
368
366
-0,5%
Vestuário
2.131
2.000
-6,2%
Combustíveis
3.555
3.786
6,5%
Fonte: AC Nielsen, GfK e Kantar
Notas:
Bens de equipamento corresponde à soma dos mercados de
Electrónica de Consumo, Linha Branca, Pequenos
Domésticos, Informática e Telecomunicações.
Entretenimento inclui livros, consolas e seus acessórios, software e filmes dvd/vhs.
MNSRM - Medicamentos não Sujeitos a Receita Médica
Combustíveis inclui consumo de particulares
A informação apresentada com excepção de Perecíveis inclui o comércio moderno e tradicional. Perecíveis apenas inclui
o comércio moderno.
Nível de cobertura da informação relativamente ao total nacional (valor médio estimado):
FMCG - 95%
Perecíveis - 57%
Bens de Equipamento e Entretenimento+Papelaria - 84%
MNSRM – 95%
Vestuário – 65%
III- APED EM NÚMEROS
A APED no final de 2011 era constituída por 121 empresas associadas. Estas
empresas detinham no final de 2011, 3150 lojas que correspondiam a 2,8 milhões
de m2 de área de venda. Face ao ano anterior, não incluindo o aumento do número
de lojas de novos associados que entraram na APED em 2011, abriram 85 novas
lojas dos associados APED.
O volume de vendas agregado das empresas associados APED estimado para o ano
de 2011 deverá ser de 16 mil milhões euros o que corresponde a 9% do PIB gerado
em Portugal.
Em relação ao número de empresas por sector de actividade, constata-se que 33%
dos associados APED eram retalhistas de têxtil/calçado, 28% do alimentar, 9% de
mobiliário/DIY, 5% de electrónica de consumo, 5% de desporto e os restantes 20%
de outras categorias. Se se utilizar como critério de segmentação dos associados
APED o volume de negócios constata-se que 71% provém de associados do sector
alimentar e 29% do não alimentar.
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Do universo de colaboradores dos associados APED, 69% eram do sector alimentar
e 31% do não alimentar. Analisando os anos mais recentes verifica-se que tem
aumentado o peso dos colaboradores do sector não alimentar face ao alimentar, o
que em parte está relacionado com o aumento do número de associados da APED
de formato não alimentar. Registamos aqui a nossa preocupação quanto aos dados
do emprego, pois este sector não sairá incólume da actual crise financeira, que
atinge já fortemente os nossos associados, sendo de esperar uma inversão na
tendência de criação de emprego sentida até ao ano de 2010.
Em termos de tipo de contrato, regista-se a estabilidade do vínculo laboral dos
colaboradores dos associados APED. No ano de 2010, 69% dos colaboradores
tinham vínculo de efectivo, tendo este indicador estabilizado nos últimos anos.
Empresas associadas APED
121
75
86
94
98
101
109
49
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Número de empresas APED
Volume de Negócios APED
7%
20%
33%
4%5%
10%
3%
9%
5%
5%
71%
28%
Têxtil/Calçado
Alimentar
Desporto
Electrónica de Consumo
Mobiliário/DYI
Outros
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IV - CONGRESSO DA DISTRIBUIÇÃO MODERNA ”GANHAR O FUTURO”, 17 E
18 DE JANEIRO DE 2012
O Congresso da APED sempre foi uma iniciativa mobilizadora para a sociedade e
economia portuguesa. Prova disso foi a presença, em sessões anteriores, de
oradores de grande prestígio como o Prémio Nobel Al Gore e o ex-Primeiro-ministro
espanhol José Maria Aznar.
Nos dias 17 e 18 de Janeiro de 2012 irá realizar-se o IV Congresso da Distribuição
Moderna. Este congresso irá suscitar o debate sobre os temas mais relevantes para
o País, num contexto de crise económica. Oradores de interesse e relevância
nacional e internacional vão partilhar ideias e pensamentos estratégicos sobre as
várias vertentes deste momento de viragem em termos políticos, económicos e
sociais, e as alternativas para construir um futuro sustentável.
Com este evento pretende-se também determinar os principais desafios que se
colocam ao sector da distribuição moderna, evidenciando o seu papel enquanto
agente indutor de inovação na economia e na sociedade.
A ampla cobertura mediática que já é habitual neste sector é levada ao expoente
máximo com os oradores relevantes que irão participar no congresso.
A edição deste ano contará com 5 oradores internacionais, entre os quais se
destacam:
Joseph Stiglitz
Economista de renome internacional. Nobel da Economia em 2001. Ocupou cargos
como vice-presidente e economista chefe do Banco Mundial. Foi coordenador, nas
Nações Unidas, da comissão da reforma do sistema monetário e financeiro
internacional.
Docente
universitário
e
presidente
da
International Economic
Association.
Lidewij Edelkoort
Pioneira mundial de tendências globais. Apresentará as tendências para o futuro no
consumo e no retalho.
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V- PARTICIPAÇÃO DA APED NO EUROCOMMERCE
Fundado em 1993, o EuroCommerce representa os sectores do comércio a retalho,
grossista e internacional na Europa. A sua composição inclui federações de
comércio de 31 países, as associações europeias e nacionais representantes de
sectores específicos do comércio e empresas individuais.
A sua missão é:
• promover a visibilidade e defender os interesses do comércio nas instituições
europeias, assegurando que são entendidas e levadas em conta as preocupações e
realidades do sector em todo o processo de tomada de decisão;
• sensibilizar os decisores da UE da importância do comércio na economia europeia;
• melhorar a qualidade da legislação, de modo a reduzir os custos e incertezas para
as empresas;
• manter os seus membros informados dos desenvolvimentos na UE que tenham
impacto sobre suas actividades diárias.
Emprego UE27
Nº empresas UE27
(224 milhões)
(20,8 milhões)
Ano 2010
Ano 2010
14%
Valor Acrescentado
Bruto UE27
Ano 2010
6%
11%
31%
20%
25%
55%
Agricultura
58%
11%
Serviços
Indústria
67%
Comércio
Fonte : EuroCommerce
Desde Janeiro de 2011 que a APED, em representação de Portugal, integra o Board
e o Steering Committe do EuroCommerce.
Para além de integrarmos os grupos de trabalho da área do ambiente e logística,
área alimentar e saúde pública, acompanhamos com particular proximidade todos
os temas da agenda europeia, contribuindo activamente com informações relativas
à realidade nacional.
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Os temas que temos seguido mais de perto são:
- relações contratuais B2B
- relações ao longo do suplly chain do sector agro-aliementar
- cartões de pagamento
- quadro regulatório das relações comerciais, discussões no Parlamento Europeu e
actividade da Comissão, conhecimento de práticas de outros países europeus
- barreiras à livre circulação de mercadorias e bens no mercado interno
- legislação de protecção do consumidor
- assuntos de direito da Concorrência
- outra legislação em discussão que abranja o sector dos retalhistas.
Esta participação tem sido fértil em oportunidades de troca de conhecimentos,
partilha de informações muito relevantes em termos da formação do processo
legislativo do Parlamento e Comissão Europeia, e tem permitido à APED obter
argumentos e aceder a estudos que fundamentam a defesa integrada do sector
retalhista na Europa.
A presença da APED no EuroCommerce resulta de acordo com a CCP, sendo a
representação nacional assegurada em mandatos alternados por estas duas
organizações.
VI -NOVO CÓDIGO DE BOAS PRÁTICAS COMERCIAIS APED/CIP/CAP
Conscientes da cada vez maior importância de estabelecer uma plataforma de
entendimento entre os principais actores
do mercado, a
então designada
Confederação da Indústria Portuguesa (CIP) e a Associação Portuguesa de
Empresas de Distribuição (APED) celebraram, em 17 de Julho de 1997, um “Código
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de Boas Práticas Comerciais” que estabeleceu um conjunto de princípios, regras e
procedimentos aplicáveis no relacionamento entre os respectivos associados.
Não obstante o importante caminho percorrido ao longo dos últimos 14 anos,
persistem ainda dificuldades no relacionamento entre fornecedores e distribuidores
que mereceram, aliás, a análise da Autoridade da Concorrência no seu “Relatório
Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e os seus
Fornecedores”, de Outubro de 2010, e a elaboração de um conjunto de
recomendações destinadas a proporcionar um quadro mais eficaz de resolução das
principais dificuldades identificadas
Reconhecendo
a
necessidade
de
aprofundar
um
relacionamento
aberto
e
concorrencialmente saudável, as Partes Subscritoras do Código consideram que é
do seu interesse, bem como dos respectivos associados, pugnar pelo reforço do
quadro de relacionamento comercial entre a produção e a distribuição, fundamental
para assegurar um desejável equilíbrio e cooperação, que é não apenas do seu
interesse, mas também do interesse dos consumidores.
A Confederação dos Agricultores Portugueses (CAP) manifestou expressamente
junto da CIP e da APED a vontade de aderir ao Código de Boas Práticas Comerciais,
facto que se considera da maior importância no processo de aprofundamento do
desejável
equilíbrio
e
cooperação
no
relacionamento
entre
fornecedores
e
distribuidores;
Na linha das recomendações formuladas pela Autoridade da Concorrência no já
referido “Relatório Final sobre Relações Comerciais entre a Distribuição Alimentar e
os seus Fornecedores, foi considerado pelas partes que o reforço do quadro de
relacionamento comercial entre a produção e a distribuição e a resolução dos
problemas que persistem nesse relacionamento deve assentar sobretudo num
modelo de auto-regulação;
Decorreram ao longo do ano de 2011 um conjunto de reuniões tripartidas de modo
a consensualizar um novo Código de Boas Práticas Comerciais que testemunhe a
vontade
reforçada
de
promover
o
desejável
equilíbrio
e
cooperação
no
relacionamento entre fornecedores e distribuidores. Aguarda-se que em 2012 se
acorde na versão final e assinatura do mesmo.
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VII - “PORTUGAL SOU EU”- INICIATIVA DO GOVERNO, MINISTÉRIO DA
ECONOMIA E DO EMPREGO E MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, DO MAR, DO
AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
O Conselho de Ministros aprovou a iniciativa “Portugal Sou Eu” no âmbito dos
objectivos considerados prioritários pelo Governo nomeadamente, a reestruturação
e a renovação do tecido empresarial nacional e o aumento da competitividade da
economia portuguesa.
A iniciativa «Portugal Sou Eu» assenta em quatro vectores fundamentais, com o
objectivo de mobilizar o país para o desígnio do crescimento económico,
evidenciando a importância social e económica do consumo e da produção de
produtos e de serviços com relevante contributo para a economia nacional, como
meio de fomento da competitividade das empresas e do emprego.
A iniciativa «Portugal Sou Eu», assenta nos seguintes princípios orientadores:
a) Apoiar a competitividade das empresas nacionais;
b) Fomentar a produção nacional de bens e de serviços com acrescida
incorporação de valor;
c) Estimular a mudança de atitude dos consumidores e das empresas, no
sentido de reconhecerem a qualidade intrínseca dos produtos e dos serviços
nacionais;
d) Dinamizar a procura dos produtos e dos serviços que mais contribuem para
a criação de valor em Portugal.
Neste contexto, pretende-se entre outros disponibilizar aos agentes económicos
nacionais uma ferramenta que permita determinar o valor de incorporação nacional
nos seus produtos, quer do sector industrial, quer do sector agrícola/pescas, que
suporte a evidência desta incorporação junto dos seus clientes e consumidores
finais. Foi assim, criada uma Comissão Técnica de Normalização ad hoc, presidida
pelo Instituto Português da Qualidade e da qual a APED foi membro permanente. O
intuito da CTA ad hoc (CTA27) era promover a discussão entre as partes
consideradas especialistas e interessadas no assunto, tendo em vista a elaboração
de um documento e a sua aprovação como Especificação Técnica.
A APED esteve presente em todas as reuniões da CTA27 da qual, após consulta
pública, resultou o Documento Normativo Português DNP TS 4508 2012. Este
documento especifica a estrutura de cálculo dos custos directos dos produtos,
individualmente ou por famílias de produtos, com identificação para cada
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componente da percentagem da incorporação nacional, permitindo a determinação
do valor total dessa incorporação.
O IAPMEI tem vindo a testar a estrutura de cálculo junto dos operadores
económicos nomeadamente junto de alguns dos associados da APED.
VIII – PARCA, PLATAFORMA DE ACOMPANHAMENTO DAS RELAÇÕES NA
CADEIA ALIMENTAR
O Programa do XIX Governo constitucional elenca nas suas prioridades o aumento
da competitividade da economia portuguesa, nomeadamente através da valorização
da
produção
nacional
como
contributo
para
o
aumento
da
produção
e
competitividade das empresas portuguesas e para o emprego, neste âmbito é
criada a PARCA- Plataforma de Acompanhamento das Relações na Cadeia
Alimentar.
Perante a necessidade de garantir a transparência nas relações da produção,
transformação e distribuição da cadeia agro-alimentar e promover a criação e
dinamização de mercados de proximidade torna-se fundamental a promoção de um
diálogo organizado, próximo e regular entre os representantes dos diferentes
sectores.
Neste contexto, a PARCA tem por missão promover a análise das relações entre os
sectores de produção, transformação e distribuição de produtos agro-alimentares,
com vista ao fomento da equidade e do equilíbrio na cadeia alimentar.
A APED enquanto elemento constituinte da PARCA tem assumido os seus
compromissos e desempenhado um papel activo a nível das reuniões plenárias,
bem como das subcomissões e grupos de trabalho temáticos desenvolvidos no seio
da PARCA.
IX - NOVO SACO VERDE APED
A APED lançou em Janeiro 2011 o seu novo saco reutilizável, constituído em 99%
por PET reciclado. Este saco distingue-se do anterior modelo pelo facto de
apresentar maior resistência, capacidade e durabilidade, para além da composição.
O lançamento deste novo Saco Verde traduz o sentido de responsabilidade da APED
relativamente ao Ambiente e à Prevenção de resíduos, contribuindo para o
consumo sustentável dos recursos naturais e para a promoção do eco-consumo.
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No ano de lançamento do novo saco foram vendidas 426.319 unidades, o que vem
demonstrar a grande adesão dos consumidores a esta solução ambientalmente
mais adequada.
X - PPEC, PROGRAMA DE PROMOÇÃO DA EFICIÊNCIA NO CONSUMO DE
ENERGIA ELÉCRICA
Em 2011 decorreu a fase final de implementação do PPEC – Programa de Promoção
da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica, gerido pela APED com o apoio
técnico da E.Value, o parceiro no projecto.
O PPEC é um programa de apoio aos consumidores de electricidade, gerido pela
Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, ERSE. O seu objectivo é, através de
medidas compensatórias, colmatar falhas de mercado com a promoção de técnicas
eficientes de utilização de energia eléctrica, garantindo a redução sustentada dos
consumos de electricidade.
O programa da APED prevê duas medidas distintas de promoção da eficiência
energética nas lojas dos seus associados: substituição de lâmpadas de halogéneo
por LED e substituição de fluorescentes (móveis de frio) por LED.
A actividade decorrida ao longo do ano contemplou um reforço das acções de
promoção e divulgação do programa junto dos associados, o contacto com
fornecedores e outros stakeholders e a gestão de todo o processo até à
concretização dos investimentos, destacando-se a avaliação da componente técnica
das candidaturas e a determinação dos montantes de comparticipação respectivos.
O investimento em equipamento LED totalizou 1.649.883,76€, correspondendo a
um apoio no âmbito do PPEC 2009-2010 de 596.947,56€. Com este programa a
APED assegurou o cumprimento dos objectivos de poupança energética previstos,
para além promover junto dos associados a poupança de 36,1% sobre os custos de
investimento.
XI - NOVO S.I.G.R.E. – NOVO VERDE
A nova sociedade gestora de resíduos de embalagens - NOVO VERDE - terá por
missão assegurar a implementação de um sistema integrado de gestão de resíduos
de embalagens, baseado num modelo concorrencial e sustentável, garantindo a
18
gestão dos resíduos de embalagens em conformidade com os princípios e normas
aplicáveis nesta matéria.
Com a criação de uma nova entidade gestora para este fluxo de resíduos pretendese eliminar o actual monopólio da Sociedade Ponto Verde, para além de promover a
diminuição de custos e proporcionar a regulação do mercado.
Em 2011 foi constituída a comissão técnica “Novo Verde”, com a finalidade de
avaliar e consolidar a componente financeira e técnica do projecto, no âmbito da
qual se verificaram diversos desenvolvimentos, nomeadamente ao nível do modelo
de negócio e dos trabalhos preparatórios para a constituição da sociedade.
As actividades da Novo Verde foram desenvolvidas em estreita colaboração com a
ERP Portugal, o parceiro da APED no projecto.
A sociedade terá a forma de uma S.A., sendo o seu capital social distribuído do
seguinte modo:
APED – 49%
ERP SAS – 49%
Empresas associadas APED e ERP– 2%
A NOVO VERDE será gerida por um Conselho de Administração e terá um DirectorGeral contratado pela sociedade.
Aguarda-se a decisão das entidades competentes sobre o pedido de licenciamento
para o caderno de encargos apresentado.
XII - APOIO JURÍDICO ASSOCIADOS
Um dos serviços prestados pela APED aos seus associados com maior prevalência é
o apoio jurídico nomeadamente em matéria de direito laboral. Contando com a
assessoria de um especialista em direito laboral, foram prestados no ano de 2011,
85 esclarecimentos a questões colocadas pelos associados. Este serviço é prestado
de forma gratuita às empresas associadas da APED, sendo que desempenha uma
mais-valia para os associados permitindo esclarecer questões de interpretação do
Contrato Colectivo de Trabalho da APED, dúvidas sobre nova legislação laboral ou
outras matérias relevantes.
19
XIII - NEGOCIAÇÃO CONTRATO COLECTIVO DE TRABALHO APED
Durante o ano de 2011 ocorreram as negociações no âmbito do CCT em vigor para
o sector, com a FESTE, CESP e Sindicato das Carnes, não tendo sido possível
estabelecer acordo entre as partes quanto a alterações a introduzir, quer de
natureza pecuniária, quer de revisão do clausulado actual. A negociação directa
entre as partes ocorreu durante 5 reuniões, tendo prosseguido a mediação sob a
égide do Ministério do Trabalho. Não tendo sido celebrado acordo, o processo foi
suspenso e deverá ser retomado em 2012.
XIV - QUESTÕES DE NATUREZA CONCORRENCIAL
Durante o ano de 2011, a APED manteve um diálogo institucional com a Autoridade
da Concorrência, quer no âmbito de prestação de informações respondendo a
questões colocadas pela Autoridade nos sectores, quer no que diz respeito à queixa
apresentada em 2003 relativa ao tema cartões de pagamento. Já no final do ano, a
APED tomou duas iniciativas:
- Apresentação de posição e sugestões no âmbito da revisão da Lei da
Concorrência, aquando da consulta pública efectuada pelo governo;
- Pronunciação sobre o processo de concentração sob análise da AdC, relativo à
aquisição da Renoldy pela Lactogal, prevendo-se a conclusão deste processo para o
2º semestre de 2012.
XV - NOVOS PROTOCOLOS
AEP
No âmbito do programa "Compro o que é nosso", a APED e a Associação
Empresarial de Portugal (AEP), assinaram um protocolo de parceria, no dia 13 de
Junho de 2011.
Através desta parceria, a APED e a AEP unem esforços com vista a potenciar a
valorização da produção nacional, através de uma divulgação abrangente e de
acções de sensibilização junto das empresas associadas da APED.
20
APA
Decorreu o primeiro ano de implementação do protocolo de colaboração no âmbito
da Prevenção estabelecido com a Agência Portuguesa do Ambiente, assinado em
finais de 2010. Como compromissos estabelecidos para a APED neste protocolo
salientam-se o desenvolvimento de acções de sensibilização e divulgação, o apoio a
projectos de investigação e desenvolvimento, e o desenvolvimento de objectivo
anuais direccionados para a Prevenção.
Dando cumprimento ao protocolo, a APED desenvolveu em 2011 um conjunto de
iniciativas enquadráveis nos compromissos assumidos, entre as quais o lançamento
de um novo saco reutilizável, a promoção de um estudo de investigação &
desenvolvimento (ID) no domínio dos óleos alimentares usados e a realização de
um seminário para divulgação de boas-práticas da Distribuição sobre consumo
sustentável.
Este protocolo constitui mais uma iniciativa que vem demonstrar o sentido de
responsabilidade da APED e empresas associadas relativamente à promoção do
desenvolvimento sustentável e reforçar o seu posicionamento na implementação de
estratégias e políticas ambientais.
21
ACATS
A APED e a Associação Catarinense de Supermercados (ACATS) do Brasil assinaram
um protocolo de cooperação institucional que visa a troca de experiências e
cooperação técnica, com o objectivo de atingir as melhores práticas na área da
distribuição.
O protocolo estabelecido incide, sobretudo, em questões relacionadas com a
utilização e redução do consumo de sacos de plástico no retalho, prevenção de
quebras nos produtos, relações laborais e de recursos humanos e sustentabilidade.
Está também prevista cooperação a nível
jurídico e tributário no sector,
intercâmbios comerciais, culturais e técnicos.
Neste protocolo são salvaguardadas as especificidades legais de cada país, podendo
ainda ser estendido a outras áreas de interesse de ambas as partes
MOVIMENTO ECO
A APED assinou o Protocolo "Movimento ECO - Empresas contra os Fogos",
manifestando uma importante disponibilidade no sentido de contribuir para o
esforço suplementar necessário para a campanha nacional de prevenção e ataque
inicial dos incêndios florestais.
O Movimento ECO é um movimento da sociedade civil, que nasceu com o propósito
de congregar vontades políticas, empresariais e sociais na prevenção e combate
aos incêndios florestais, que todos os anos atingem o nosso país.
Presidido pelo Dr. Murteira Nabo, corporiza a parceria entre empresas, o Ministério
da Administração Interna e o Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e
das Pescas.
22
O seu objectivo principal é o de accionar a responsabilidade social das empresas e
instituições no sentido da prevenção e do combate aos incêndios florestais,
potencializando capacidades de disseminação aos cidadãos de mensagens de
prevenção de comportamentos de risco.
XVI -DINAMIZAÇÃO DE PROTOCOLOS
CAP
O Protocolo APED- CAP celebrado em 1995 tem como objectivos fundamentais a
orientação efectiva da produção agrícola para o mercado e o fomento do consumo
de produtos agro-alimentares.
Constitui uma plataforma de diálogo directo entre a produção e a distribuição com o
objectivo de determinar um núcleo de áreas de interesse mútuo, a aplicar
preferencialmente aos sectores dos hortofrutícolas, do vinho e das carnes.
Dando cumprimento ao protocolo, a APED e a CAP desenvolveram em 2011 as
seguintes iniciativas,
•
Queijos DOP: ARCOLSA (Associação Regional dos Criadores de Ovinos da
Serra da Arrábida) – visitas às queijarias e agrupamento (produção de leite,
produção de queijo, controlo e certificação, apresentação, manuseamento
conservação; painel de provadores e prova dirigida);
•
Vinho: Fundação Eugénio de Almeida- Acção de formação sobre vinho
Identificação e caracterização de castas; prova; visita ao produtor;
•
Festival do Vinho e Queijos /Feira Nacional de Agricultura: Prova comentada
dos vinhos do Concurso Nacional de Vinhos 2011 com medalhas “Prestígio”;
Visita
guiada
pelos
expositores
do
6º
Festival
Nacional
do
Vinho
(apresentação e prova); Prova harmonizada e comentada de queijos
medalhados no 1º Concurso Nacional de queijos tradicionais com nomes
qualificados;
•
Azeite, Enchidos e Mel/ Feira Nacional de Agricultura: Prova comentada dos
azeites com medalhas de ouro atribuídas pelo Concurso Nacional de Azeite
Virgem
Extra
2011;
Prova
harmonizada
e
comentada
de
enchidos
23
medalhados no 1º Concurso Nacional de enchidos, ensacados e presuntos
tradicionais portugueses com nomes qualificados; Prova comentada de méis
medalhados no Concurso Nacional de Mel; Visita guiada pelas ilhas de azeite
(apresentação e prova);
•
Seminário “O MERCADO DO VINHO”- Tendências da produção e da
comercialização.
MAI
O Protocolo assinado em Maio de 2010 entre a APED e o MAI tem-se revelado
bastante frutífero para os associados APED. Um dos grandes eixos do Protocolo foi
a facilitação do contacto entre os responsáveis de segurança das unidades
comerciais e os agentes de autoridade locais permitindo maior rapidez no
tratamento dos eventos que colocam em causa a segurança dos pontos de venda.
Denotou-se neste processo o interesse e dedicação evidenciado por grande parte
dos agentes locais nomeados no âmbito do protocolo e a agilidade que
manifestaram na troca de informação entre as forças de segurança e os associados
APED.
Outra das iniciativas emanadas desta maior interligação entre as forças de
segurança e os responsáveis de segurança dos associados APED foi o procedimento
adoptado pelo Comando Metropolitano da PSP do Porto com o formulário manual de
“auto sumário de entrega” que tornou desnecessária a deslocação do representante
legal da superfície comercial a uma Esquadra da PSP para apresentar a respectiva
denúncia.
As duas acções de formação realizadas no ano de 2011 ministradas pelas forças de
segurança, em Lisboa e no Porto também foram consideradas pelos associados
APED como bastante úteis e esclarecedoras, contando com a participação de mais
de 60 colaboradores das empresas associadas da APED.
Finalmente, no âmbito do Protocolo, referência à coordenação e articulação entre a
APED, empresas associadas e gabinete de gestão de crise do MAI durante a greve
dos camionistas verificada em Março de 2011.
24
XVII -SEMINÁRIOS
Marcas da Distribuição – Uma Aposta Ganha
A APED organizou no âmbito do dia APED na Alimentaria & Horexpo, o seminário
Marcas da Distribuição - Uma Aposta Ganha que teve lugar na manhã do dia 28 de
Março de 2011 no auditório III da FIL - Parque das Nações.
Face ao crescimento que as marcas da distribuição têm vindo a registar no cabaz
de compras dos consumidores em Portugal, pretendeu-se promover um olhar crítico
para as razões que justificam o sucesso desta aposta e, ao mesmo tempo, perceber
qual o panorama e tendência a nível europeu.
O seminário contou com a participação dos seguintes oradores: António Almeida,
Managing Director da AC Nielsen; Reinder Van Dijk, Managing Consultant da Oxera
Consulting; Jorge Morgado, Secretário-Geral da DECO; Raquel Silva, Gestora de
Produto da SGS ICS; Xavier Durieu, CEO do Eurocommerce.
Esta iniciativa revelou-se um sucesso, contando com a presença de 112
participantes, diversos órgãos de comunicação social e tendo na sessão de
encerramento o Secretário de Estado do Comércio.
25
Fileiras alimentares. Alavanca da Economia Regional.
Em Março, integrado no dia APED na Alimentaria & Horexpo foi promovido o
Seminário “Fileiras Alimentares. Alavanca da Economia Regional”.
Este seminário constituiu uma oportunidade de divulgar as parcerias entre a
distribuição e a produção que resultam no fomento do desenvolvimento regional,
criação de emprego, mitigação da desertificação das regiões agrícolas e constituem
indiscutível valia económica e social.
Marcação CE – A sua importância para o Mercado Interno
Em Junho foi promovido, em parceria com o Instituto Português da Qualidade, o
Seminário “Marcação CE – A sua importância para o mercado interno”.
Este seminário visou sensibilizar e esclarecer os associados da APED, sobre o que é
a Marcação CE, como e quando se aplica, o seu contributo para um mercado
26
seguro, como é feita a fiscalização do mercado e a sua importância e o papel que
desempenha no desenvolvimento do Mercado Interno.
Consumo Sustentável – A Resposta da Distribuição Moderna
Em Setembro foi realizado o Seminário da APED “Consumo Sustentável – a
resposta da Distribuição Moderna”, no âmbito das actividades do GreenFest, o
principal Fórum nacional na área da Sustentabilidade.
Este evento constituiu mais uma oportunidade para divulgar as iniciativas, produtos
e serviços sustentáveis adoptados pelas empresas associadas da APED e para
promover a partilha do conhecimento na área do “consumo sustentável”.
XVIII - ESTUDOS
A APED no ano de 2011 realizou 10 estudos de conteúdo bastante relevante para as
empresas associadas.
Um dos estudos de referência do sector do comércio moderno é o Ranking APED.
Neste documento são apresentados os principais indicadores das empresas
associadas da APED nomeadamente Volume de Negócios, Lojas, Área de Venda
Colaboradores e Produtividade. Este estudo continua a ser um instrumento
insubstituível e sempre muito aguardado de monitorização anual do sector.
Outro estudo realizado foi o Balanço de Recursos Humanos. A realização deste
documento assentou em dois objectivos principais: por um lado apresentar de
forma clara e transparente os resultados em matéria de recursos humanos dos
associados APED perante os seus diferentes stakeholders e por outro lado servir de
benchmarking para as empresas associadas compararem os seus indicadores com a
média global do sector. Esta edição foi dividida em oito secções: Contribuição para
o emprego; Caracterização; Contribuição para a actividade económica; Estabilidade
e
valorização
no
emprego;
Absentismo;
Acidentes
de
trabalho;
Formação
profissional; Acções de responsabilidade social dirigidas aos colaboradores das
empresas associadas APED. Ao longo do documento são efectuadas comparações
com outros países europeus e também com outras actividades económicas a nível
27
nacional
contribuindo
para
a
contextualização
da
realidade
observada
nos
associados APED e no sector do comércio.
Numa base trimestral no ano de 2011 foi também realizado o Barómetro de
Vendas APED que permite dar uma visão global sobre os diferentes mercados
onde os associados APED operam. Com recurso à informação das empresas de
estudos de mercado especialistas nas diferentes áreas de negócio do retalho
alimentar e não alimentar foram apresentadas a evolução das vendas, quotas de
mercado, preço médio, entre outras variáveis. Outra informação relevante
apresentada neste documento foi a abertura de lojas dos associados APED
permitindo monitorizar de forma constante este indicador.
Neste ano, e com uma periodicidade trimestral foram também disponibilizados aos
associados os estudos sobre os mercados de Têxtil e Combustíveis. Estes
estudos realizados pela Kantar Worldpanel permitem monitorizar as tendências de
consumo e as quotas de mercado, e vão de encontro às necessidades dos
associados em termos de informação relevante para o desempenho da sua
actividade.
Foi também realizado o estudo de Concentração da Distribuição e da
Produção. Através de uma análise realizada pela AC Nielsen com base nas vendas
em valor das 31 categorias com maior volume de negócios e que representam
62,2% do total de FMCG evidenciou-se que os fabricantes detêm actualmente uma
maior concentração de mercado do que os retalhistas.
O Survey Salarial APED 2011 foi outro dos estudos efectuados e consiste no
diagnóstico da gestão de recursos humanos não quadros, avaliando o esforço
despendido no plano social, em termos de massa salarial bem como aferindo a
posição de cada empresa face aos outros associados do mesmo sector de
actividade, contribuindo assim para uma correcta definição e melhor controlo. Este
estudo apresenta de forma segmentada, consoante a dimensão de cada loja e por
cada categoria profissional dos trabalhadores não quadros, o salário mínimo
mensal, mediano mensal, máximo mensal, dispersão do leque salarial, salário anual
e o número de trabalhadores equivalente ao regime de tempo completo (FTE’S)
quer para os segmentos da distribuição alimentar, quer para o da distribuição não
alimentar.
No âmbito das actividades da Comissão de Ambiente foi promovida a realização de
um estudo de ID sobre óleos alimentares usados. Com a realização deste
estudo a APED presta um serviço aos associados considerados “Produtores de óleos
28
alimentares”, na medida em que assegura o cumprimento de uma obrigação legal
em representação dessas empresas.
O estudo foi adjudicado à Unidade de Bioenergia do Laboratório Nacional de Energia
e Geologia (LNEG) e tem como objectivo principal a avaliação do potencial de óleos
alimentares para a produção de biodiesel.
No âmbito das actividades da Comissão de Produtos de Saúde e Bem Estar foi
promovido o estudo “Quantitative Switch Assessment” o objectivo principal do
estudo é identificar as combinações molécula-dosagem-formulação que em Portugal
sejam ainda sujeitas a prescrição médica, ao contrário do observado em outros
países europeus. As conclusões do estudo servem de suporte à pretensão da APED
no que concerne ao alargamento da lista nacional de situações passíveis de
automedicação e, consequentemente, da lista de medicamentos não sujeitos a
receita médica.
Foi dada continuidade ao estudo “Price Trend Overview: Cabaz Top 10 IMS”. Os
resultados do estudo têm por objectivo alimentar a comunicação da APED junto das
autoridades e do consumidor no sentido de contribuir para o alargamento da lista
nacional de situações passíveis de automedicação e, consequentemente, da lista de
medicamentos não sujeitos a receita médica.
XIX -NOVOS ASSOCIADOS
Um
dos
objectivos
prioritários
da
APED
em
2011
era
reforçar
a
sua
representatividade, atraindo o maior número possível de empresas do sector em
Portugal. A APED desenvolveu esforços nesse sentido, sendo que neste ano
registou-se a maior entrada de novos associados desde o ano de 2007. No ano de
2011, filiaram-se na APED 22 novas empresas sendo o formato destes associados
29
bastante
diversificado
abrangendo
desde
o
comércio
a
retalho
alimentar,
telecomunicações, vestuário, calçado, desporto, ourivesaria e joalharia, perfumaria
e cosmética.
Na tabela em baixo apresentamos em detalhe os novos associados APED em 2011:
ÁREA
EMPRESA
INSÍGNIA
Nº LOJAS
ALEXICA MINIMERCADOS, LDA
MINIPREÇO
2
808
JOY
4
1.242
SPORTSDIRECT.COM
10
7.325
INTIMISSIMI, TEZENIS
143
12.371
DEICHMANN
5
2.100
THE BODY SHOP
28
1.264
ENSITEL
71
3.593
STYLE, VISUAL SPORTS
19
1.374
SUPERMERCADOS, LDA
MINIPREÇO
1
700
ILUSTRETREVO - UNIPESSOAL, LDA
MINIPREÇO
1
734
UNIPESSOAL, LDA
MERCADOS BRÁS
2
450
LUÍS EMANUEL TAVEIRA ABREU
MINIPREÇO
1
236
MINIPAIVA SUPERMERCADOS, LDª
MINIPREÇO
1
1.626
ELENA MIRÓ, CARACTERE
11
720
COMERCIAL DE TALHO, LDA
MINIPREÇO
3
205
POSITIVORIGEM, LDA
MINIPREÇO
1
201
ROADY
1
380
BI-JOY-DISTRIBUIÇÃO
COMERCIALIZAÇÃO
DE
2
VENDA M
E
DE
PRODUTOS
REPRESENTADOS, S.A.
CACIFO - COMÉRCIO DE ARTIGOS DE
DESPORTO, SA
CALZEDONIA,
CALZEDONIA PORTUGAL, LDA
DEICHMANN
CALÇADOS
-
UNIPESSOAL, DA
DIBEL
–
SOC.
IMPORTADORA
DE
PRODUTOS DE BELEZA, SA
ENSITEL - LOJAS DE COMUNICAÇÕES,
SA
FÁBRICA
DE
CALÇADO
CAMPEÃO
PORTUGUÊS, SA
FPS
JOSÉ
FERNANDES
BRÁS
PIRES
CAMPORT,
SPORTS
-
SUPERMERCADO
MIROGLIO PORTUGAL - COMÉRCIO DE
PRONTO A VESTIR, LDª
MOALCARNES
STATION
-
ARRIFANA
SOCIEDADE
-
CENTRO
MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS, LDA
DE
30
STATION CARVALHOS - CENTRO DE
MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS, LDA
ROADY
1
380
MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS, LDA
ROADY
1
380
TRIUNFO DA LUA, LDA
MINIPREÇO
1
276
PANDORA
9
461
BEAUTY STORES
16
1.719
332
38.545
STATION
GÂNDARA
-
CENTRO
DE
VISÃO DO TEMPO II - DISTRIBUIÇÃO,
SA
WORLD
STORES
-
INTERNACIONAL, LDA
COMÉRCIO
XX -MUDANÇA DE SEDE
Em Março de 2011 a APED mudou a sua sede para o edifício Classique, situado na
Rua Alexandre Herculano, passando a dispor de instalações mais adequadas à sua
actividade, permitindo desenvolver um conjunto de encontros na sede, deixando de
alugar espaços externos para a realização de conferências de imprensa, pequenas
conferências, realização de fóruns temáticos, etc.
31
XXI -ACTIVIDADE DAS COMISSÕES TÉCNICAS
Comissão de Ambiente
Ao longo do ano 2011 a Comissão do Ambiente procurou dar continuidade às
actividades em torno da melhoria contínua do desempenho ambiental do sector e
do cumprimento da legislação aplicável. As principais acções desenvolvidas
centraram-se nas vertentes da prevenção de resíduos e promoção do consumo
sustentável, seguindo, assim, as tendências da política comunitária e nacional em
matéria de resíduos. Foi ainda acompanhada em grande proximidade a actividade
das comissões adhoc Novo Verde e as subcomissões “Subprodutos de origem
animal” (SPOA) e “Medicamentos”, entretanto criadas, para além de alguns
diplomas em preparação/revisão.
O ano 2011 ficou marcado pela realização do seminário “Consumo sustentável – a
resposta a Distribuição Moderna”, no âmbito das actividades do Green Festival. Este
seminário teve como principal objectivo dar a conhecer as boas práticas ambientais
das empresas da Distribuição, a par da melhoria da imagem do sector e do reforço
da proximidade com diferentes stakeholders.
O novo saco reutilizável da APED marcou também o ano 2011, cujo lançamento
ocorreu em Janeiro desse ano. O projecto “novo Saco Verde” foi desenvolvido pela
Comissão de Ambiente no ano anterior, a qual acompanhou em 2011 o seu
lançamento e monitorizou as vendas.
Em 2011 foi mantida a participação da APED na Comissão de Acompanhamento do
Programa de Prevenção de Resíduos Urbanos, em funcionamento na Agência
Portuguesa do Ambiente.
No contexto das obrigações legais para os Produtores de óleos alimentares, foi
delineado um estudo de ID no domínio da prevenção e valorização dos óleos
alimentares usados. A Comissão de Ambiente desenvolveu os objectivos e âmbito
do estudo “Avaliação do potencial de óleos alimentares/azeites usados para a
produção de biodiesel e das emissões de GEE resultantes dessa produção”, cujo
desenvolvimento ficou a cargo do LNEG.
A legislação referente aos subprodutos de origem animal, a revisão da Directiva
sobre Resíduos de Equipamentos Electrónicos e Electrónicos (REEE) e o diploma
que transpõe a Directiva Quadro dos Resíduos mereceram também o envolvimento
da Comissão de Ambiente. Foram identificadas as implicações para o sector da
Distribuição e, em alguns casos, enviados os respectivos comentários às entidades
oficiais e Eurocommerce.
32
Foram alvo de análise, emissão de pareceres e discussão na Assembleia da
República distintos Projectos de Lei sobre “medidas destinadas à redução de sacos
de plástico”. No contexto desta discussão, a APED manifestou a disponibilidade do
sector para colaborar na resolução desta problemática e reiterou a opção pela livre
concorrência e por estratégias diferenciadoras no que respeita à redução dos sacos
de plástico.
Em 2011 foram realizadas reuniões temáticas com diferentes stakeholders - forum
de debate -, à semelhança do que já tem sido prática na APED, com o objectivo de
promover o diálogo e criar dinâmicas de comunicação sobre temas da actualidade
na área do Ambiente. Em 2011 realizou-se um encontro com a ASAE e com o
SEPNA – Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente da GNR.
Outros assuntos mereceram também destaque e acompanhamento por parte da
Comissão de Ambiente, tais como o programa PPEC 2009-2010, a legislação
referente aos gases fluorados com efeito de estufa, o Sistema Integrado de Registo
da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA) ou Mercado Organizado de Resíduos
(MOR).
No que se refere à gestão de resíduos, foi contabilizado o quantitativo recolhido e
encaminhado para valorização em 2010, referente ao universo dos associados da
APED.
Comissão de Produtos Alimentares e Segurança Alimentar
No decurso do ano de 2011 a Comissão de Produtos Alimentares e Segurança
Alimentar reforçou o seu investimento nas relações sectoriais e junto da tutela,
criando plataformas de diálogo directo entre as partes e oportunidades de
interacção mútua.
Neste sentido, foram realizados na APED 4 fora de debate que juntaram dirigentes
de organismo públicos, a APED e representantes dos seus associados. Acreditamos
que com esta iniciativa foi possível aproximar as partes intervenientes, encontrar
canais de comunicação directos e potenciar a presença da APED na discussão e
consulta dos dossiers tutelados pelos organismos convidados. As entidades
presentes nos fora da APED foram a Autoridade de Segurança Alimentar e
Económica, o Gabinete de Planeamento e Políticas, a Direcção Geral das Pescas e
Aquicultura e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge.
Foram promovidas reuniões com representantes dos diferentes sectores das fileiras
alimentares nomeadamente, a Fileira do Pescado, a Confederação dos Agricultores
33
de Portugal (CAP), a Associação Portuguesa dos industriais de alimentos compostos
para animais (IACA), a Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de
Portugal (AHRESP), a Chefs Agency, a Federação Nacional das Organizações de
produtores de frutas e hortícolas (FNOP), a Fileira da carne de porco (IACA,
Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores e Associação Portuguesa dos
industriais de carne).
De salientar também a presença da APED na reunião entre o Sr. Comissário
Europeu da Agricultura Dacian Ciolos e as organizações do sector, promovida pela
Sra. Ministra da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território.
Merece destaque os contributos e a participação nas iniciativas promovidas pelo
Governo e pelos Ministérios da Economia e do Emprego e da Agricultura, do Mar, do
Ambiente e do Ordenamento do Território (PARCA- Plataforma de Acompanhamento
das Relações na Cadeia Alimentar e “Portugal Sou Eu” ) com vista a realizar as
prioridades definidas pelo Governo e que passam pelo aumento da competitividade
da economia portuguesa, nomeadamente através da valorização da produção
nacional como contributo para o aumento da produção e competitividade das
empresas portuguesas e para o emprego.
Iniciaram-se trabalhos no sentido de celebrar um protocolo de cooperação entre a
APED e a FNOP que nas suas acções preveja o empenhamento conjunto na
constituição e reconhecimento de uma Organização Interprofissional do sector
hortofrutícola.
Deu-se continuidade à participação nos trabalhos da Comissão Técnica 25Produtos da pesca e da aquicultura, da Comissão Técnica ad hoc (CTA24) - Serviços
externos em higiene e segurança alimentar e dos Nutrition Awards.
Manteve-se a participação nos grupos de trabalho no âmbito da PortFIR- Rede
Portuguesa sobre composição dos alimentos e integrou-se a Rede Portuguesa sobre
Informação Microbiológica de Alimentos.
Em matéria de assuntos regulamentares participou-se nas consultas públicas
promovidas pela tutela (DGV, GPP, ASAE) nomeadamente no que concerne ao
Regulamento de Informação ao Consumidor, à proposta legislativa que estabelece
as regras nacionais de aplicação dos Regulamentos CE n.º 178/02 e n.º 1935/04, à
eventual alteração das disposições nacionais relativas à obrigatoriedade de préembalagem de alguns géneros alimentícios, à alteração ao artigo 4º do Decreto-Lei
n. 560/99, de 18 de Dezembro, à regulação e fiscalização da oferta de substâncias
lícitas.
34
Participou-se no grupo de trabalho promovido pela Direcção Geral de Veterinária
com vista à revisão do Decreto-Lei n.º 147/2006, de 31 de Julho que aprova o
Regulamento das condições higiénicas e técnicas a observar na distribuição e venda
de carnes e seus produtos.
No âmbito do EuroCommerce destaca-se a presença nas reuniões do Food &
Nutrion Committee e no Grupo de trabalho sobre subprodutos de origem animal e
os
contributos
prestados
em
matéria
de
Regulamento
de
Informação
ao
Consumidor, subprodutos de origem animal e revisão do pacote de higiene.
Mereceram também destaque os dossiers relativos à análise da distribuição de valor
ao longo da cadeia alimentar nomeadamente na fileira do leite e da carne, à
formação dos manipuladores de carne e seus produtos, à comercialização de águas
minerais e de nascente, ao comércio intracomunitário de produtos de origem
animal, à lei dos perecíveis
Em 2011 promoveu-se a aproximação aos associados através de visitas às
unidades dos mesmos nomeadamente às lojas e entrepostos. Pretende-se através
desta iniciativa promover um conhecimento mais abrangente das diferentes
realidades, práticas e procedimentos em matéria de higiene e segurança alimentar.
Iniciou-se um ciclo de visitas a fornecedores em paralelo com os encontros
promovidos no âmbito do Protocolo APED-CAP.
De relevo também a participação activa nos trabalhos da Subcomissão ad hoc
subprodutos, em matéria de gestão integrada de subprodutos de origem animal.
Em termos de segurança alimentar o ano de 2011 foi marcado pelo outbreak de
E.coli que, entre outros, pôs em causa a forma como é efectuada a comunicação
deste tipo de incidentes a nível europeu. A situação foi acompanhada desde o início
junto dos associados, EuroCommerce e entidades competentes nomeadamente o
GPP, a DGV e a ASAE.
Comissão de Produtos de Saúde e Bem Estar
Em 2011 a Comissão de Produtos de Saúde e Bem Estar procurou dar continuidade
aos esforços com vista à revisão e alargamento da lista nacional de situações
passíveis de automedicação que leva à utilização de MNSRM.
Neste contexto foi promovido o estudo “Quantitative Switch Assessment” cujo
objectivo principal é identificar as combinações molécula-dosagem-formulação que
35
em Portugal sejam ainda sujeitas a prescrição médica, ao contrário do observado
em outros países europeus.
Foi ainda dada continuidade ao estudo “Price Trend Overview: Cabaz Top 10 IMS”.
Em 2011 promoveu-se a aproximação aos associados através de visitas aos
espaços de saúde. Pretende-se através desta iniciativa promover um conhecimento
mais abrangente das diferentes realidades, práticas e procedimentos em matéria de
saúde e bem -estar.
Em matéria de saúde animal destaca-se a participação no grupo de trabalho
promovido pela DGV para a revisão do Decreto-Lei nº 237/2009, de 15 de
Setembro que estabelece as normas a que devem obedecer o fabrico, a autorização
de venda, a importação, a exportação, a comercialização e a publicidade de
produtos de uso veterinário.
Foi também acompanhado junto da DGV e da Comissão Especializada para a Saúde
Animal da Apifarma (CESA) o processo de reclassificação de produtos de uso
veterinário em medicamentos veterinários e o processo de licenciamento dos postos
de venda de medicamentos veterinários.
De salientar as diligências junto dos Ministérios da Saúde e da Defesa Nacional, da
AMI, da Cruz Vermelha Portuguesa e de Hospitais Públicos com o objectivo de
proceder à doação voluntária de stocks de máscaras e álcool gel considerados
excedentários e sem expressão comercial. Foram doadas quantidades significativas
destes stocks.
Merece ainda destaque a participação activa nos trabalhos da Subcomissão ad hoc
medicamentos, em matéria de gestão integrada de medicamentos fora de uso e de
embalagens vazias de medicamentos nos espaços de saúde.
Comissão de Recursos Humanos
No âmbito da negociação do Contrato Colectivo de Trabalho APED para o ano de
2011, após 5 reuniões de negociações directas com os sindicatos e duas reuniões
de conciliação no Ministério do Trabalho não se chegou a acordo tendo em vista a
revisão do CCT. A APED desde o início do processo negocial manifestou às
organizações sindicais que seria relevante a introdução de alguns mecanismos
conducentes a uma mais eficaz gestão do tempo de trabalho, nomeadamente no
36
que respeita à adaptabilidade do tempo de trabalho e ao banco de horas,
mecanismos estes que têm vindo, aliás, a ser acolhidos em vários instrumentos de
regulamentação colectiva de trabalho negociais.
Foi solicitada a emissão de um parecer ao Professor Doutor Bernardo Lobo Xavier
sobre os trabalhadores em situação de responsabilidade parental e os parâmetros
jurídicos da intervenção da Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego –
CITE – nos domínios do controlo da cessação do contrato de trabalho e da fixação
de horários flexíveis.
Foi criada na Comissão um sistema de monitorização mensal de criação de
emprego dos associados APED com o objectivo de analisar a dinâmica do sector em
termos de emprego.
Dos trabalhos da Comissão decorreu também a elaboração do Balanço de Recursos
Humanos da APED onde são analisados os principais indicadores dos recursos
humanos das empresas associadas APED. Neste documento é estabelecida uma
comparação com outros países europeus e outros sectores da actividade económica
permitindo contextualizar a realidade existente no sector do comércio moderno em
Portugal. Foi também incluído no estudo, uma secção com as acções realizadas
pelas empresas associadas da APED em termos de Responsabilidade Social que
foram dirigidas aos colaboradores no ano de 2010, evidenciando que existe por
parte dos associados APED uma integração voluntária, de preocupações sociais na
prossecução da sua actividade e interligação da mesma com os seus stakeholders,
neste caso concreto com os seus colaboradores.
Comissão de Segurança no Ponto de Venda
Um dos eixos fundamentais da actividade da Comissão de Segurança no Ponto de
Venda consiste na dinamização do Protocolo entre a APED e o MAI.
A área de actuação do protocolo tem sido centrada no aprofundamento local entre
as empresas de comércio a retalho e as forças de segurança. Tanto a GNR como a
PSP designaram agentes de contacto a nível local de forma a permitir-se uma maior
proximidade
e
adequação
às
necessidades
locais
de
segurança
dos
estabelecimentos comerciais. Neste âmbito, já foram promovidas mais de 100
reuniões entre os associados APED e as forças de segurança o que se têm revelado
37
bastante profícuo na optimização da realidade local em termos de segurança nos
pontos de venda.
Realizaram-se no âmbito do protocolo entre a APED e o MAI, duas acções de
formação em Lisboa e no Porto ministradas por elementos da GNR e da PSP. A
primeira efectuou-se em Outubro na sede do Auchan em Lisboa e contou com a
participação de 60 colaboradores dos associados APED. A acção de formação no
Porto realizou-se em Novembro no Sonae Learning Center na Maia e contou com 58
participantes. Nestas acções de formação foram abordadas as temáticas da
tipificação do crime, gestão de conflitos e legislação aplicável à segurança.
Também no âmbito da Comissão de Segurança do Ponto de Venda e do protocolo
entre a APED e o MAI, foi possível estabelecer a coordenação e articulação entre a
APED, associados APED e o gabinete de crise do MAI durante a greve dos
camionistas que se verificou em Março de 2011.
Um dos estudos realizados nesta Comissão foi a edição do Barómetro de Quebra e
Segurança APED referente ao ano 2010 e que permitiu aferir o nível médio de
quebra das empresas por categoria de produto e os principais indicadores em
termos de segurança.
Outros dos indicadores relevantes que a Comissão monitoriza consiste no número
de furtos e roubos verificados nas lojas dos associados APED bem como a sua
tipificação e distribuição geográfica.
38
XXII -NOVAS COMISSÕES TÉCNICAS AD-HOC
Comissão Novo Verde
O ano 2011 foi marcado pela criação da Comissão Adhoc Novo Verde e das
subcomissões “Subprodutos de origem animal” (SPOA) e “medicamentos”.
A Comissão Novo Verde foi constituída com o objectivo de avaliar e consolidar a
componente financeira e técnica do projecto “criação de nova entidade gestora de
resíduos de embalagens”, e avaliar a pertinência de eventuais pedidos de licença
para a gestão de embalagens de medicamentos fora de uso e de SPOA. As
actividades da Comissão Novo Verde foram desenvolvidas em colaboração a ERP
Portugal.
Em Maio de 2011 foi submetida à Agência Portuguesa do Ambiente uma versão
reformulada do Caderno de Encargos para licenciamento de uma nova entidade
gestora do SIGRE, seguindo-se a interacção com as entidades competentes e a
resposta a um conjunto de questões colocadas.
No que respeita à informação de base do projecto, testaram-se diferentes
abordagens no que toca ao quantitativo de embalagens a gerir pela sociedade Novo
Verde. Apurou-se ainda uma listagem inicial de lojas de associados da APED com
viabilidade para a colocação de ecopontos. Ao longo do ano foram estabelecidos
contactos com diferentes stakeholders, entre os quais operadores de gestão de
resíduos e sistemas municipais.
Outros assuntos também desenvolvidos no âmbito da Comissão adhoc Novo Verde
incluem a definição da composição accionista e distribuição do capital, a revisão dos
estatutos e acordo parassocial e a definição do modelo de corporate governance da
sociedade.
No que respeita às duas subcomissões, foi consolidada a informação recolhida junto
dos associados, seguindo-se o pedido e avaliação de diferentes propostas para a
gestão integrada de SPOA e medicamentos nas lojas/parafarmácias.
Comissão Cartões de Pagamento
Em 2011, foi criada a Comissão ad-hoc relativa ao tema dos cartões de pagamento.
O enquadramento subjacente à criação desta Comissão prende-se com o facto das
Taxas de Serviço ao Comerciante (TSC) pagas em Portugal serem claramente
superiores à média europeia, e traduzirem para os comerciantes custos acrescidos
39
que prejudicam a competitividade e rentabilidade das empresas nacionais. Em
2003, a APED apresentou uma queixa formal junto da AdC contra as empresas
UNICRE e SIBS, invocando por parte destas, a prática ilegal de abuso de posição
dominante, no mercado de cartões de pagamento, em Portugal. Esta queixa foi
arquivada pela AdC, sendo que a APED apresentou junto do Tribunal do Comércio
de Lisboa, recurso de impugnação da decisão de arquivamento da queixa.
A Comissão tem reunido com os diversos stakeholders do mercado no sentido de
manifestar o seu descontentamento com a situação existente em Portugal no
mercado de cartões de pagamento.
Procedeu-se também ao levantamento das taxas pagas pelas empresas associadas,
a um estudo exaustivo comparativo entre o mercado nacional e o mercado europeu
e o desenvolvimento da cooperação com o Eurocommerce sobre esta matéria.
Comissão CBPC - Código de Boas Práticas Comerciais
Foi ainda criada esta comissão ad-hoc que desenvolveu todo o trabalho de apoio à
Direcção da APED, no âmbito das negociações do novo Código das Boas Práticas
Comerciais.
Comissão para os Assuntos Energéticos
Dada a crescente importância do impacto do custo da energia na operação dos
associados da APED, foi criado este grupo de trabalho que se debruçou sobre a
nova legislação publicada e preparou os documentos que sintetizam a posição do
sector nesta matéria. Foram ainda desenvolvidas um conjunto de diligências junto
do Governo e da ERSE, tendo sido já solicitada a representação da APED no
Conselho tarifário. Aguarda-se a alteração aos estatutos da ERSE, de forma a que
esta presença possa ser contemplada.
Comissão para o Sector do Leite
Conhecidas as restrições concorrências relativas a este sector, e o seu impacto na
actividade de associados da APED, esta comissão desenvolveu um conjunto de
informações técnicas com vista a habilitar a Direcção da APED à defesa da sua
posição. Esta Comissão preparou ainda as intervenções junto do Ministério da
40
Agricultura e informação técnica de caracterização dos obstáculos existentes,
enviada para a Autoridade da Concorrência.
XXIII - COMUNICAÇÃO APED
2011 foi um ano de grande crescimento da exposição mediática da APED e dos seus
temas – aumentámos 35,2% o número de notícias publicadas com referência a um
conjunto vasto de assuntos, tendo o esforço mediático sido mais incisivo nas
seguintes áreas:
- Institucional APED
- Marcas da Distribuição
- Relações com a Produção/indústria
- Concentração na Distribuição e Indústria
- Aumento do IVA
- Ranking APED
- Combustíveis
- Cartões de pagamento
- Seminários e Congresso
No total anual, foram publicadas 1162 notícias em 2011 considerando a área de
interesse da APED, representando uma média mensal de 97 notícias, o que
significou um aumento considerável do share of voice da APED, já que em 2010
este indicador ficou-se nas 71,5 notícias mensais.
Ao nível dos contactos desenvolvidos com a imprensa versus notícias publicadas,
apresentamos o seguinte quadro-resumo, que reflecte quer a pro-actividade junto
da Imprensa, quer o número médio de contactos semanais:
41
Ano Total
2011 Notícias
Notícias Resultados de
contactos com meios
Média contactos
semanais com
meios
Jan
95
80
20
Fev
69
58
14
Mar
124
105
26
Abr
141
119
29
Mai
85
72
18
Jun
89
75
18
Jul
56
47
12
Ago
83
70
17
Set
141
119
29
Out
103
87
21
Nov
81
68
17
Dez
195
165
41
Durante o ano de 2011, a APED gozou de uma ampla cobertura
mediática, na grande maioria dos casos muito favorável à associação e
ao sector.
O tema das MdD foi o que mais se destacou, com notícias praticamente
todos os meses. A APED beneficiou da divulgação de estudos de outras
entidades, como a DECO, favoráveis às MdD. Também o seminário
realizado no âmbito da Alimentária contribuiu para um grande
aumento de notícias sobre este tema.
Todos os objectivos de comunicação foram atingidos, tendo a APED
divulgado as mensagens estratégicas definidas como prioritárias para
2011.
42
XXIV – LANÇAMENTO DA REVISTA STORE MAGAZINE
Irá ser lançada em 2012 a revista Store, uma publicação especializada sobre o
sector do comércio moderno e que pretende ser um projecto único no mercado
editorial nacional com uma ampla distribuição institucional e dirigida a um público
potencial transversal.
Esta publicação irá ter uma periodicidade bimestral e será um novo meio de
comunicação
sobre
o
sector
do
comércio
moderno
evidenciando
os
seus
protagonistas, boas práticas e inovações, tendências de mercado e outros temas
relevantes sobre o sector.
Este projecto foi desenvolvido ao longo de todo o ano de 2011 e tem lançamento
agendado para o IV Congresso da Distribuição Moderna.
XXV -CONCLUSÕES FINAIS E PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS
A APED prevê continuar a defender os interesses dos seus associados, numa ampla
representação
do
sector,
focando-se
no
verdadeiro
contributo
para
a
competitividade e criação de emprego que aporta ao país e sempre fiel aos
princípios e valores que nortearam a sua actividade
Para além dos temas que tem vindo a desenvolver, o dossier dos cartões de
pagamento, a criação de uma nova solução para a gestão de resíduos de
embalagens com a criação da Sociedade Novo Verde, a representação oficial da
APED no Conselho tarifário da ERSE, a correcta aplicação do regime aplicável aos
horários de funcionamento do comércio e demais legislação, a representação e o
diálogo com as autoridades públicas e administrativas, quer no plano interno quer
no plano europeu a que se junta o diálogo social, continuarão a mobilizar a APED
de forma a conseguir os melhores resultados para os seus associados.
Também a nível da organização interna, a APED promoverá a melhor e mais
eficiente gestão dos seus recursos, por forma a atingir os objectivos a que se
propõe, como a mais ampla representante do sector da Moderna Distribuição.
Durante o exercício a APED desenvolveu a sua actividade dentro dos recursos
orçamentais disponíveis, sendo de destacar:
43
- as quotizações e jóias registam uma quebra resultante quer da conjuntura quer
de ajustamentos contabilísticos, tendo sido desenvolvido um intenso trabalho de
recuperação de pagamento de quotas em atraso. O balanço global é, ainda assim
positivo, dadas as particulares dificuldades enfrentadas por grande parte dos
associados. Registe-se ainda a entrada de 22 novos associados e a saída de 10
durante o ano de 2011, como resultado do impacto da actual crise financeira.
- os custos operacionais apresentam desvios, quer positivos, quer negativos, o que
reflecte a actividade desenvolvida no ano e os ajustamentos necessários à
prossecução da mesma, sendo que o resultado líquido do período é positivo em
7.624.63€. Refira-se que os custos suportados com viagens e alojamentos
inicialmente estimados não previam a realização dos dois seminários por ocasião da
Alimentária, em que suportamos as despesas de alojamento de 4 oradores
convidados, nem as deslocações regulares a Bruxelas que decorreram do facto de a
APED ter assumido em 31 de Janeiro a presença no Steering Comittee e no Board
do EuroCommerce, em substituição da CCP. Também em matéria de honorários em
consultoria e trabalhos especializados, 2011 foi um ano de esforço financeiro da
associação, especialmente nos dossiers dos cartões de pagamento e criação da
nova sociedade gestora de resíduos de embalagens.
Em 2011 a associação apresentou um resultado líquido positivo de 7.624.63€, para
o qual se propõe a sua transferência para resultados transitados.
Desejamos agradecer a colaboração recebida do Presidente da Mesa da Assembleia
Geral e do Presidente do Conselho Fiscal. Por último, desejamos registar e
agradecer a colaboração e empenhamento de todos os colaboradores da APED.
Lisboa, 16 Março de 2012
A Direcção
44
Demonstrações Financeiras
31 de Dezembro de 2011
APED – Associação Portuguesa
de Empresas de Distribuição
08 de Março de 2012
Denominação Social: EPIMETHEUS – Serviços de Gestão, S.A. - Sede: Av. Forte 3, Edifício Suécia III – Piso 0, 2790 – 073 Carnaxide -Tipo: Sociedade Anónima
Capital: € 50.000,00 – Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Cascais com o número único de matrícula e de pessoa colectiva 507 132 335
ÍNDICE
Balanço
Demonstração dos Resultados
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Demonstração das Alterações no Capital Próprio
Anexo às Demonstrações Financeiras
Balancete Contabilidade Geral
APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição
BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em euros)
ACTIVO
ACTIVO NÃO CORRENTE:
Activos fixos tangiveis
Participações financeiras - outros métodos
Total do activo não corrente
ACTIVO CORRENTE:
Clientes e associados - conta corrente
Adiantamentos a fornecedores
Estados e outros entes públicos
Outras contas a receber
Diferimentos
Caixa e depósitos bancários
Total do activo corrente
Total do activo
Notas
5
7
8.1
12
8.2
9
4
2011
2010
14.782,54
5.000,00
19.782,54
5.123,06
5.000,00
10.123,06
1.491.484,83
44.083,19
153.428,58
646.274,28
2.335.270,88
2.355.053,42
101.884,30
26.708,01
36.158,12
37.982,15
2.932,35
773.709,04
979.373,97
989.497,03
643.212,99
643.212,99
7.624,63
650.837,62
484.685,96
484.685,96
158.527,03
643.212,99
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO:
Resultados transitados
Resultado líquido do período
Total do capital próprio
PASSIVO:
PASSIVO NÃO CORRENTE:
Provisões
Total do passivo não corrente
PASSIVO CORRENTE:
Fornecedores
Adiantamentos de associados
Estado e outros entes publicos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Total do passivo corrente
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
10
11.1
12
11.2
13
1.295.202,67
116.962,04
209.201,09
82.850,00
1.704.215,80
1.704.215,80
2.355.053,42
29.971,40
29.971,40
440,35
161,83
135.800,70
179.909,76
316.312,64
346.284,04
989.497,03
O anexo faz parte integrante do balanço para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
______________________________________________
A DIRECÇÃO
______________________________________________
APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em euros)
RENDIMENTOS E GASTOS
Notas
Vendas e serviços prestados
Fornecimentos e serviços externos
Gastos com o pessoal
Imparidade de dívidas a receber (perdas / reversões)
Provisões (aumentos / reduções)
Outros rendimentos e ganhos
Outros gastos e perdas
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
14
15
16
8.1
10
14/17
18
921.407,26
(668.454,66)
(310.993,22)
(2.841,69)
12.500,88
60.235,00
(13.909,76)
(2.056,19)
931.949,64
(581.245,30)
(291.588,74)
(99.876,84)
(29.971,40)
511.861,27
(227.764,18)
213.364,45
Gastos / reversões de depreciação e de amortização
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
5
(19.614,79)
(21.670,98)
(2.005,03)
211.359,42
14/19
29.583,67
7.912,69
5.935,55
217.294,97
6
(288,06)
7.624,63
(58.767,94)
158.527,03
Juros e rendimentos similares obtidos
Resultado antes de impostos
Imposto sobre o rendimento do período
Resultado líquido do período
2011
2010
O anexo faz parte integrante da demonstração dos resultados para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
______________________________________________
A DIRECÇÃO
______________________________________________
APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em euros)
Notas
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores
Pagamentos ao pessoal
Caixa gerada pelas operações
Pagamento do imposto sobre o rendimento
Outros recebimentos / pagamentos
Fluxos das actividades operacionais [1]
FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:
Pagamentos respeitantes a:
Investimentos Financeiros
Activos fixos tangíveis
Recebimentos provenientes de:
Juros e rendimentos similares
Fluxos das actividades de investimento [2]
5
14/19
Variação de caixa e seus equivalentes [3]=[1]+[2]
2011
2010
1.029.569,92
(868.735,28)
(270.751,79)
(109.917,15)
983.684,79
(550.097,68)
(295.604,84)
137.982,27
(1.919,73)
(14.835,88)
(126.672,76)
317.246,85
455.229,12
(240.000,00)
(30.345,67)
(270.345,67)
(360.000,00)
(839,00)
(360.839,00)
29.583,67
(240.762,00)
5.935,55
(354.903,45)
(367.434,76)
100.325,67
Caixa e seus equivalentes no início do período
4
413.709,04
313.383,37
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
46.274,28
413.709,04
O anexo faz parte integrante da demonstração dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
A DIRECÇÃO
APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
DOS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011
(Montantes expressos em euros)
Notas
Saldo em 1 de Janeiro de 2010
Resultados
transitados
Resultado
líquido do
período
Total do
capital
próprio
443.907,42
40.778,54
484.685,96
443.907,42
Resultado líquido do período
Resultado integral
Operações com detentores de capital no periodo:
Outras operações
Posição em 31 de Dezembro de 2010
40.778,54
158.527,03
199.305,57
484.685,96
158.527,03
643.212,99
40.778,54
484.685,96
(40.778,54)
158.527,03
643.212,99
Saldo em 1 de Janeiro de 2011
484.685,96
158.527,03
643.212,99
484.685,96
158.527,03
7.624,63
166.151,66
643.212,99
7.624,63
650.837,62
158.527,03
643.212,99
(158.527,03)
7.624,63
650.837,62
Alterações no período:
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
Alterações no período:
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
Resultado líquido do período
Resultado integral
Operações com detentores de capital no periodo:
Outras operações
Posição em 31 de Dezembro de 2011
O anexo faz parte integrante da demonstração das alterações no capital próprio do exercício findo em 31 de Dezembro de 2011.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
A DIRECÇÃO
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
1. NOTA INTRODUTÓRIA
A APED - Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (doravante designada por APED ou
Associação), resultou da transformação ocorrida em 1994 da ANS - Associação Nacional de
Supermercados, que havia sido fundada em 1981.
A APED é uma associação patronal, de âmbito nacional, que engloba as empresas que desenvolvem uma
actividade retalhista alimentar e/ou não alimentar, de venda de produtos de grande consumo, em regime
predominantemente de livre serviço. Em Portugal, a APED é, actualmente, a única entidade associativa
representativa do Comércio Moderno.
Os princípios que norteiam a actividade da APED são:
-
Defesa da livre concorrência e a liberdade de acesso ao mercado de todos os agentes económicos.
-
Apresentação de soluções legais para os problemas que interessam ao comércio e à venda de
produtos de grande consumo em sistema de livre serviço.
-
Representação dos interesses dos seus associados junto das entidades públicas e privadas, nacionais
e estrangeiras.
A APED é membro do EuroCommerce e do seu Steering Committee. O EuroCommerce foi criado em 1993
e representa o comércio a retalho, grossista e sectores do comércio internacional.
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no quadro das disposições em vigor em Portugal,
em conformidade com o Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, e de acordo com a estrutura conceptual,
normas contabilísticas e de relato financeiro e normas interpretativas consignadas, respectivamente, nos
avisos 15652/2009, 15655/2009 e 15653/2009, de 27 de Agosto de 2009, os quais no seu conjunto
constituem o Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”). De ora em diante, o conjunto daquelas
normas e interpretações serão designadas genericamente por “NCRF”.
3. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
As principais políticas contabilísticas adoptadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são
as seguintes:
3.1 Bases de apresentação
As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das
operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Associação de acordo com as Normas
Contabilísticas e de Relato Financeiro, mantidos de acordo com os princípios contabilísticos
geralmente aceites em Portugal.
1
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
3.2 Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis são inicialmente registados ao custo de aquisição ou produção, o qual
inclui o custo de compra, quaisquer custos directamente atribuíveis às actividades necessárias para
colocar os activos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida e,
quando aplicável, a estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção dos activos e de
restauração dos respectivos locais de instalação/operação dos mesmos que a Associação espera
incorrer.
Os activos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição ou produção, deduzido de
depreciações e eventuais perdas por imparidade acumuladas.
As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser
utilizado, de acordo com o método das quotas constantes, em conformidade com o período de vida
útil estimado para cada grupo de bens.
As vidas úteis e método de depreciação dos vários bens são revistos anualmente. O efeito de
alguma alteração a estas estimativas é reconhecido prospectivamente na demonstração dos
resultados.
Vidas úteis
Os activos fixos tangíveis são depreciados de acordo com o método das quotas constantes durante
as seguintes vidas úteis estimadas:
Bem
Equipamento básico
Equipamento administrativo
Outros activos fixos tangíveis
Anos
8
3 a 10
4a8
As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são susceptíveis de
gerar benefícios económicos futuros adicionais são registadas como gastos no período em que são
incorridos.
O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um activo fixo tangível é determinado
como a diferença entre o montante recebido na transacção e a quantia escriturada do activo e é
reconhecido em resultados no período em que ocorre o abate ou a alienação.
3.3 Activos financeiros
Os activos financeiros reconhecidos no balanço da Associação encontram-se registados pelo método
do custo histórico.
3.4 Locações
As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem
substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o
locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações
é feita em função da substância e não da forma do contrato.
2
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante
o período de locação.
3.5 Imposto sobre o rendimento
O imposto sobre o rendimento do exercício registado na demonstração dos resultados corresponde à
soma dos impostos correntes com os impostos diferidos. Os impostos correntes e os impostos
diferidos são registados em resultados, salvo quando os impostos diferidos se relacionam com itens
registados directamente no capital próprio, caso em que são registados no capital próprio.
O imposto corrente a pagar é calculado com base no lucro tributável da Associação. O lucro tributável
difere do resultado contabilístico, uma vez que exclui diversos gastos e rendimentos que apenas serão
dedutíveis ou tributáveis em outros exercícios, bem como gastos e rendimentos que nunca serão
dedutíveis ou tributáveis.
Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias entre os montantes dos activos e passivos
para efeitos de relato contabilístico e os respectivos montantes para efeitos de tributação. Os activos e
os passivos por impostos diferidos são mensurados utilizando as taxas de tributação que se espera
estarem em vigor à data da reversão das correspondentes diferenças temporárias, com base nas
taxas de tributação (e legislação fiscal) que estejam formalmente emitidas na data de relato.
Os passivos por impostos diferidos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis
e os activos por impostos diferidos são reconhecidos para as diferenças temporárias dedutíveis para
as quais existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para utilizar esses activos
por impostos diferidos, ou diferenças temporárias tributáveis que se revertam no mesmo período de
reversão das diferenças temporárias dedutíveis. Em cada data de relato é efectuada uma revisão dos
activos por impostos diferidos, sendo os mesmos ajustados em função das expectativas quanto à sua
utilização futura.
3.6 Provisões
São reconhecidas provisões apenas quando a Associação tem uma obrigação presente (legal ou
implícita) resultante de um acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação
ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.
O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de
relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. Tal estimativa é determinada tendo em
consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.
3.7 Rédito
O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito a
reconhecer é deduzido do montante estimado de devoluções, descontos e outros abatimentos. O
rédito reconhecido não inclui IVA e outros impostos liquidados relacionados com a venda.
3
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
O rédito proveniente da prestação de serviços é reconhecido com referência à fase de acabamento
da transacção/serviço à data de relato, desde que todas as seguintes condições sejam satisfeitas:
O montante do rédito pode ser mensurado com fiabilidade;
É provável que benefícios económicos futuros associados à transacção fluam para a
Associação;
Os custos incorridos ou a incorrer com a transacção podem ser mensurados com
fiabilidade;
A fase de acabamento da transacção/serviço à data de relato pode ser mensurada com
fiabilidade.
Os subsídios e donativos à exploração atribuídos à Associação por entidades públicas e privadas,
desde que não destinados a actividades específicas, são registados na demonstração dos
resultados do exercício em que são recebidos. Quando os subsídios ou donativos se destinam a
actividades específicas, são reconhecidos como rendimento de forma proporcional aos gastos
incorridos com essas actividades ou no período em que se estima que os gastos vão ser incorridos.
O rédito de juros é reconhecido utilizando o método do juro efectivo, desde que seja provável que
benefícios económicos fluam para a Associação e o seu montante possa ser mensurado com
fiabilidade.
3.8 Encargos financeiros com empréstimos obtidos
Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são geralmente reconhecidos como
gastos à medida que são incorridos.
3.9 Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associadas a estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efectuados juízos de valor e estimativas
e utilizados diversos pressupostos que afectam as quantias relatadas de activos e passivos, assim
como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.
As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento
existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transacções em curso,
assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações
em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações
financeiras, não foram consideradas nessas estimativas. As alterações às estimativas que ocorram
posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospectiva. Por este
motivo e dado o grau de incerteza associado, os resultados reais das transacções em questão poderão
diferir das correspondentes estimativas.
Os principais juízos de valor e estimativas efectuadas na preparação das demonstrações financeiras
anexas foram os relacionados com os gastos relativos a facturas não recepcionadas e que foram
incluídos na rubrica “Devedores e credores por acréscimos”.
4
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
3.10. Especialização de exercícios
A Associação regista os seus rendimentos e gastos de acordo com o princípio da especialização de
exercícios, pelo qual os rendimentos e gastos são reconhecidos à medida que são gerados,
independentemente do momento do respectivo recebimento ou pagamento. As diferenças entre os
montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e gastos gerados são registadas
como activos ou passivos.
Os gastos e rendimentos imputáveis ao período corrente e cujas despesas e receitas apenas
ocorrerão em períodos futuros, bem com as despesas e receitas que já ocorreram, mas que respeitam
a períodos futuros e que serão imputados aos resultados de cada um desses períodos, pelo valor que
lhes corresponde, são registados nas rubricas de diferimentos.
3.11. Acontecimentos subsequentes
Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionam informação adicional sobre condições
que existiam à data do balanço (“adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que dão
origem a ajustamentos) são reflectidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data do
balanço que proporcionam informação sobre condições ocorridas após a data do balanço (“non
adjusting events” ou acontecimentos após a data do balanço que não dão origem a ajustamentos) são
divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.
4. FLUXOS DE CAIXA
Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, caixa e seus equivalentes incluem, depósitos bancários
imediatamente mobilizáveis (de prazo inferior ou igual a três meses) e aplicações de tesouraria no
mercado monetário. Caixa e seus equivalentes em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 detalham-se da
seguinte forma:
Numerário
Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis
Caixa e seus equivalentes (prazo igual ou inferior a 3 meses)
Depósitos bancários a prazo
Total de caixa e seus equivalentes
5
2011
2010
11,22
46.263,06
46.274,28
600.000,00
646.274,28
11,22
413.697,82
413.709,04
360.000,00
773.709,04
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ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
5. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
Durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 o movimento ocorrido na quantia
escriturada dos activos fixos tangíveis, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e perdas
por imparidade, foi o seguinte:
2011
Equipamento
Outros activos
administrativo
fixos tangíveis
Equipamento
básico
Activos
Saldo inicial
Aquisições
Alienações
Saldo final
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Saldo inicial
Depreciações do exercício
Alienações
Saldo final
Activos líquidos
657,04
13.976,99
14.634,03
5.323,00
15.574,52
20.897,52
4.740,31
794,16
(1.979,29)
3.555,18
10.720,35
30.345,67
(1.979,29)
39.086,73
133,45
3.525,28
3.658,73
3.521,79
14.531,56
18.053,35
1.942,05
1.557,95
(907,89)
2.592,11
5.597,29
19.614,79
(907,89)
24.304,19
10.975,30
2.844,17
963,07
14.782,54
2010
Equipamento
Outros activos
administrativo
fixos tangíveis
Equipamento
básico
Activos
Saldo inicial
Aquisições
Saldo final
Total
657,04
Total
4.740,31
657,04
4.484,00
839,00
5.323,00
4.740,31
9.881,35
839,00
10.720,35
Depreciações e perdas por
imparidade acumuladas
Saldo inicial
Depreciações do exercício
Saldo final
51,33
82,12
133,45
2.411,08
1.110,71
3.521,79
1.129,85
812,20
1.942,05
3.592,26
2.005,03
5.597,29
Activos líquidos
523,59
1.801,21
2.798,26
5.123,06
6
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
6.
IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO
De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte
das autoridades fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto
quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso
inspecções, reclamações ou impugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os
prazos são alargados ou suspensos. Deste modo, as declarações fiscais da Associação dos anos de 2008
a 2011 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.
A Associação encontra-se sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas (“IRC”).
A Associação entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades
fiscais àquelas declarações de impostos não terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras
em 31 de Dezembro de 2011.
Nos termos do artigo 88º o código do Imposto sobre o Rendimentos das Pessoas Colectivas, a Associação
encontra-se sujeita a tributação autónoma sobre um conjunto de encargos às taxas previstas no artigo
mencionado.
O gasto com impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é detalhado conforme se
segue:
2011
Actividade isenta
Actividade sujeita
Actividade comercial
Capitais
Gastos comuns
Resultado antes de impostos
2010
45.516,03
60.072,00
29.583,67
(89.655,67)
45.516,03
151.288,45
163.235,39
5.935,55
(103.164,42)
66.006,52
217.294,97
Deduções à colecta
Resultado tributável
645,54
-
770,28
65.236,24
Taxa nominal de imposto
21,5%
20%
Tributação autónoma
Estimativa de imposto sobre o rendimento do exercício
288,06
288,06
45.720,70
58.767,94
7. INVESTIMENTOS FINANCEIROS
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 a rubrica “Participações financeiras” tem a seguinte composição:
2011
Participações de capital outras empresas
5.000,00
5.000,00
7
2010
5.000,00
5.000,00
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
8. CLIENTES, ASSOCIADOS E OUTRAS CONTAS A RECEBER
8.1 Clientes e associados
O saldo da rubrica “Clientes e associados – conta corrente” em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é
detalhado conforme se segue:
2011
Quantia
bruta
Clientes
Associados
2010
Imparidade
acumulada
1.356.851,54
134.633,29
1.491.484,83
Quantia
escriturada
líquida
- 1.356.851,54
134.633,29
- 1.491.484,83
Quantia
bruta
Imparidade
acumulada
257.973,92 (156.089,62)
257.973,92 (156.089,62)
Quantia
escriturada
líquida
101.884,30
101.884,30
Do saldo da rubrica de “Clientes”, 1.272.331,54 Euros são referentes ao Plano de Promoção da Eficiência
no Consumo de Energia 2009-2010 (PPEC) e 84.520,00 Euros são referentes a patrocínios do IV Congresso da Distribuição Moderna "Ganhar o Futuro 2012".
O movimento ocorrido na rubrica de “Perdas por imparidade acumuladas” referente a associados no
exercício findo em 31 de Dezembro de 2011 foi como segue:
Perdas por imparidade acumuladas
Saldo
inicial
156.089,62
156.089,62
Aumentos
2.841,69
2.841,69
Saldo
final
Reversões
(158.931,31)
(158.931,31)
-
8.2 Outras contas a receber
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de “Outras contas a receber” apresentava a seguinte
composição:
2011
Devedores diversos (a)
Devedores por acréscimo de rendimentos (b)
35.159,90
8.923,29
33.172,21
4.809,94
44.083,19
37.982,15
(a) O montante registado na rubrica de “Devedores diversos” refere-se a:
PPEC
Outros
33.001,55
2.158,35
35.159,90
8
2010
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
(b) O montante registado na rubrica de “Devedores por acréscimo de rendimentos” é relativo ao
acréscimo de rendimentos dos juros dos depósitos a prazo.
9.
DIFERIMENTOS ACTIVOS
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica do activo corrente “Diferimentos” apresentava a seguinte
composição:
2011
Conferências
Renda
Seguros
Assinaturas
Publicidade e propaganda
146.432,87
5.104,81
1.600,17
290,73
153.428,58
2010
1.630,00
934,85
279,00
88,50
2.932,35
10. PROVISÕES
O movimento ocorrido nas provisões nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 foi como
segue:
2011
Provisões
Impostos
Saldo
inicial
Redução
29.971,40
29.971,40
(12.500,88)
(12.500,88)
Utilização
Saldo
final
(17.470,52)
(17.470,52)
-
2010
Saldo
inicial
Provisões
Impostos
Aumentos
2.908,90
2.908,90
9
29.971,40
29.971,40
Utilização
(2.908,90)
(2.908,90)
Saldo
final
29.971,40
29.971,40
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
11. FORNECEDORES E OUTRAS CONTAS A PAGAR
11.1 Fornecedores
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de “Fornecedores” apresentava a seguinte composição:
2011
Fornecedores, conta corrente
2010
1.295.202,67
440,35
1.295.202,67
440,35
Do montante registado na rubrica de “Fornecedores”, 1.261.705,54 Euros refere-se ao PPEC.
11.2 Outras contas a pagar
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a rubrica de “Outras contas a pagar” apresentava a seguinte
composição:
2011
Remunerações a liquidar
Associados
Advogados
Fornecedores de imobilizado
Outros credores
2010
80.655,66
72.446,69
35.493,63
9.536,14
11.068,97
40.644,58
98.823,80
40.441,38
209.201,09
179.909,76
12. ESTADO E OUTROS ENTES PUBLICOS
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 as rubricas de “Estado e outros entes públicos” apresentavam a
seguinte composição:
2011
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Colectivas
Estimativa de imposto
Retenção na fonte
Imposto sobre o Rendimento das pessoas Singulares
Imposto sobre o Valor Acrescentado
Contribuições para a Segurança Social
10
2010
Passivo
Activo
Passivo
113.125,11
(5.031,73)
3.454,00
485,06
4.929,60
116.962,04
36.158,12
36.158,12
124.956,13
4.210,00
6.634,57
135.800,70
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
13. DIFERIMENTOS PASSIVOS
Os diferimentos passivos reconhecido pela Associação em 31 de Dezembro de 2011 e 2010 é detalhado
conforme se segue:
2011
Inscrições Congresso
Patrocínios Congresso
2010
13.850,00
69.000,00
82.850,00
-
14. RÉDITO
O rédito reconhecido pela Associação em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 é detalhado conforme se
segue:
2011
Prestação de serviços
Juros obtidos (Nota 19)
Outros rendimentos e ganhos (Nota 17)
921.407,26
29.583,67
60.235,00
1.011.225,93
2010
931.949,64
5.935,55
511.861,27
1.449.746,46
15. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de
2010 é detalhada conforme se segue:
Trabalhos especializados
Rendas e alugueres
Publicidade e propaganda
Deslocações e estadas
Conservação e reparação
Comunicação
Seguros
Limpeza, higiene e conforto
Honorários
Material de escritório
Despesas de representação
Combustíveis
Electricidade
Livros e documentação técnica
Outros fornecimentos e serviços
11
2011
2010
419.103,71
99.941,47
24.645,71
22.712,75
17.961,02
11.082,45
7.593,92
6.436,14
5.700,47
4.535,95
4.109,21
3.040,86
2.326,37
39.264,63
668.454,66
299.022,67
49.462,53
122.890,40
12.961,55
1.863,79
9.178,63
6.451,66
9.810,38
36.228,11
5.144,84
3.021,03
1.028,80
2.353,53
6.773,49
15.053,89
581.245,30
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
O montante registado na rubrica de “Trabalhos especializados” inclui essencialmente os gastos incorridos
com advogados, consultores, auditores e contabilistas.
Dos montantes registados nas rubricas de “Trabalhos especializados” e “Outros fornecimentos e serviços”,
30.342,65 Euros são referentes a gastos incorridos com a Confederação dos Serviços de Portugal.
16. GASTOS COM PESSOAL
A rubrica de “Gastos com o pessoal” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, é
detalhada conforme se segue:
Remunerações do pessoal
Encargos sobre remunerações
Prémios
Gastos de acção social
Indemnizações
Outros
2011
2010
215.910,72
51.497,46
39.084,46
3.475,00
1.025,58
310.993,22
198.896,65
42.354,95
6.710,00
765,00
33.000,00
9.862,14
291.588,74
17. OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS
A decomposição da rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” nos exercícios findos em 31 de Dezembro
de 2011 e 2010 é conforme se segue:
2011
Rendimentos suplementares:
Outros rendimentos suplementares
Livros de reclamações
DISPAR
Outros rendimentos
Reembolso de cheques
Outros
12
2010
2.865,00
57.207,00
2.921,50
57.207,00
163,00
60.235,00
447.724,17
4.008,60
511.861,27
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
18. OUTROS GASTOS E PERDAS
A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” nos exercícios findos em 31 de Dezembro de
2011 e 2010 é conforme se segue:
2011
Juros de leasing e gastos de financiamento
Dívidas incobráveis
Impostos:
IVA
Imposto do selo
Outros
Outros gastos:
Multas fiscais e não fiscais
Quotizações
Alienacoes activos fixos tangiveis
Insuficiência da estimativa para imposto
Cheques emitidos com assinaturas não validas
Outros
2010
1.188,01
-
9.674,73
6.380,64
122,32
-
3.689,31
1.820,90
1,92
6.919,47
1.155,00
1.047,01
3.477,95
13.909,76
4.067,60
1.648,46
45.952,27
141.948,70
12.579,65
227.764,18
19. JUROS E OUTROS E RENDIMENTOS SIMILARES
Os rendimentos e ganhos de financiamento reconhecidos no decurso dos exercícios findos em 31 de
Dezembro de 2011 e 2010 são detalhados conforme se segue:
2011
Juros obtidos
Depósitos em instituições de crédito
29.583,67
29.583,67
2010
5.935,55
5.935,55
20. COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS E NÃO INCLUIDOS
Em 31 de Dezembro de 2011 e 2010, a Associação tinha responsabilidades assumidas por rendas
vincendas de contratos de aluguer operacional, nos montantes de aproximadamente, 43.469,44 Euros e
29.900 Euros, respectivamente, relativos a equipamentos de transporte, não reflectidos no balanço (Nota
3.4).
Os gastos relacionados com locações operacionais de equipamentos de transporte reconhecidos nos
exercícios findos em 31 de Dezembro de 2011 e de 2010 foram de 15.636,94 Euros e 10.685,45 Euros.
13
APED – ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE EMPRESAS DE DISTRIBUIÇÃO
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO EM 2011.
(Montantes expressos em Euros)
21. OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES
Em 2008 a APED na qualidade de Associação Empresarial apresentou junto da Entidade Reguladora dos
Serviços Energéticos (ERSE) um conjunto de medidas candidatas ao concurso de medidas tangíveis
destinado a promotores que não sejam empresas do sector eléctrico, para o biénio de 2009-2010.
Este seria um projecto de co-financiamento de instalação de eliminação eco-eficiente com o apoio de
fundos comunitários via ERSE.
As medidas apresentadas pela APED foram:
TC01 – substituição de iluminação convencional por iluminação LED
TC02 – iluminação em armários de frio: aplicação de tecnologia LED
As medidas apresentadas foram provadas pela ERSE, tendo sido atribuído como incentivo os seguintes
montantes por mediada:
TC01 – participação de 50,60% até ao montante de 331.655 Euros
TC02 – participação de 37,00% até ao montante de 332.830 Euros
No âmbito deste projecto a APED teria o papel de intermediário e promotor, pelo que lhe seria concedido
um apoio semestral de cerca de 15.500,00 Euros para fazer face às despesas incorridas de caracter
administrativo e promocional.
O montante a receber (Nota 8.2) ou já recebido pela APED para fazer face às despesas incorridas foi
registado nas contas da APED como proveito nos exercícios de 2009 e 2010.
Como intermediário neste processo, os saldos das contas de “Clientes e associados” (Nota 8.1) e
“Fornecedores” (Nota 11.1) da APED, a 31 de Dezembro de 2011, encontram-se influenciados pelos
montantes relativos aos documentos emitidos e recebidos que não se encontravam liquidados. No entanto,
os movimentos contabilísticos efectuados não tiveram qualquer impacto nas contas de rendimentos e
gastos da APED.
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
A DIRECÇÃO
__________________________________
__________________________________
14
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
1
11
1101
12
1201
1204
13
131
13101
13102
13104
13105
13106
13107
2
21
211
2111
21111
21112
217
2171
21711
217111
21711101
21711102
21711103
21711104
21711105
21711106
21711108
21711109
21711110
21711111
21711112
21711113
21711114
21711115
21711116
21711117
21711118
Nome
MEIOS FINANCEIROS LIQUIDOS
Caixa
Caixa Euros
Depositos a ordem
Millennium BCP - 50062600355
Millennium BCP - 45416056012 Congresso
Outros depositos bancarios
Depositos a prazo
Millennium BCP - 2476964162
Millennium BCP - 2465301464 - Dep Especial
Millennium BCP - 2543549424 - Dep Especial
Millennium BCP - 2527594670 - Dep Especial
Millennium BCP - 2570544815 - Dep Especial
BBVA
CONTAS A RECEBER E A PAGAR
Clientes
Clientes c/c
Clientes gerais
Clientes gerais - Territorio Nacional
Clientes gerais - Paises Comunitarios
Clientes cobranca duvidosa
Clientes c/c
Clientes gerais
Clientes gerais - Territorio Nacional
Carrefour
Recomar
Supermonte - Supermercados, SA
Office Pack
Imocom
In In Inter, SA
Estababou, Lda
Deborla
Valentim Carvalho
Vertbaudet Portugal
Italco - Moda Italiana, Lda
Intelegentarium - Adm Marcas Lda
Jardimaia - Jardins Decor, Anim
Livrarias Peculiares
Sampedro Supermercados, Lda
Ponto Fresco - Supermercados, SA
Jaime Nunes & Cia, Lda
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
38.753,96
205.248,78
3.743.224,46
3.096.950,18
646.274,28
646.274,28
11,22
11,22
11,22
11,22
11,22
11,22
38.753,96
205.248,78
2.313.213,24
2.266.950,18
46.263,06
46.263,06
24.553,96
205.248,78
2.299.013,24
2.266.950,18
32.063,06
32.063,06
14.200,00
14.200,00
14.200,00
14.200,00
1.430.000,00
830.000,00
600.000,00
600.000,00
1.430.000,00
830.000,00
600.000,00
600.000,00
300.000,00
300.000,00
60.000,00
60.000,00
120.000,00
120.000,00
350.000,00
350.000,00
300.000,00
300.000,00
300.000,00
300.000,00
300.000,00
300.000,00
4.195.667,90
4.104.327,41
7.694.087,69
7.709.306,89
1.634.082,52
1.649.301,72
-15.219,20
1.580.194,57
242.056,35
2.871.226,55
1.452.188,41
1.419.038,14
1.419.038,14
1.421.101,43
83.125,04
2.553.202,10
1.134.163,96
1.419.038,14
1.419.038,14
1.421.101,43
83.125,04
2.553.202,10
1.134.163,96
1.419.038,14
1.419.038,14
1.421.101,43
83.125,04
2.549.458,10
1.131.043,96
1.418.414,14
1.418.414,14
3.744,00
3.120,00
624,00
624,00
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
13.100,79
13.100,79
13.100,79
2.080,77
2.080,77
2.080,77
1.143,23
1.143,23
1.143,23
5.963,95
5.963,95
5.963,95
462,38
462,38
462,38
323,67
323,67
323,67
8.554,13
8.554,13
8.554,13
7.428,10
7.428,10
7.428,10
431,57
431,57
431,57
639,75
639,75
639,75
1.849,54
1.849,54
1.849,54
420,43
420,43
420,43
462,38
462,38
462,38
1.508,92
1.508,92
1.508,92
2.894,18
2.894,18
2.894,18
3.430,68
3.430,68
3.430,68
1.525,57
1.525,57
1.525,57
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
Nome
21711119
21711120
21711121
21711122
21711123
21711124
21711125
21711126
21711127
21711128
21711129
21711130
21711131
21711134
21711136
21711137
21711139
21711140
21711141
21711142
21711143
21711144
21711145
21711146
21711147
21711148
21711149
21711150
21711152
21711153
21711154
21711155
21711156
21711157
21711158
21711159
21711160
21711161
218
2181
21811
Soc. Ind. Confeccoes Dielmar, SA
Terra Mitica - Com e Dist Vestuario, SA
Terra Rutila
Freitas Supermercados
Adriano de Sousa e Filhos Lda
AKI
Aldidiscount Supermercados, Lda
Apolonia Supermercados SA
Bom Dia - Soc. Gest. Expl. Superm., SA
Conforama - Mobil. Decoração, SA
Dia Portugal - Supermercados Soc. Unip., Lda
Dimoda - Dif. Intern. de Moda, Lda
Distriverde-Supermercados, Lda
Fashion Park-Com. de Vestuario, SA
LG Coutinho - Sapatarias, Lda
Lightningbolt Europe S.A.
M Cunha & Companhia, SA
MJJS Comercio de Vestuario
Modelo Dist.Mat.Construção,SA (Max Mat)
Mundiperfe - Perfum. e Cosmetic, Lda
N Market - Tecn e Informatica, Lda
NIKE Retail B.V.
Norauto Portugal - Peças e Acess. Automovel SA
Novo Horizonte
Ourisuper, Lda
Redcats Portugal SA (La Redoute Portugal)
Samoves - Vestuario Lda
Samoves 2-Vestuario Lda
Senofa - Perfumarias e Cosmet, Lda
Siravoc-Art. Desporto Unip., Lda
SLS Salsa - Com. e Dif. de Vest.
Sofatinni-Com. Moveis Decor. Lda
SPDAD,Lda (Decathlon Portugal)
Sport Zone - Com. Art. Desporto,SA
Staples Portugal - Equipamento de Escritorio SA
Supercoa - Supermercados, Lda
Supermercados Selecção, LDA
Viasupersol, Lda
Adiantamentos de clientes
Clientes gerais
Clientes gerais - Territorio Nacional
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito
819,56
819,56
819,56
4.576,74
4.576,74
4.576,74
96,80
96,80
96,80
3.950,54
3.950,54
3.950,54
97,00
97,00
97,00
36.380,54
36.380,54
36.380,54
4.164,00
4.164,00
4.164,00
322,52
322,52
322,52
462,39
462,39
462,39
8,00
8,00
8,00
7.861,21
7.861,21
7.861,21
878,51
878,51
878,51
388,00
388,00
388,00
493,20
493,20
493,20
194,00
194,00
194,00
280,11
280,11
280,11
495,89
495,89
495,89
2.403,96
2.403,96
2.403,96
7.398,20
7.398,20
7.398,20
50,01
50,01
50,01
291,00
291,00
291,00
624,00
624,00
624,00
6.625,30
6.625,30
6.625,30
439,19
439,19
439,19
357,18
357,18
357,18
323,67
323,67
323,67
2.031,55
2.031,55
2.031,55
107,89
107,89
107,89
693,58
693,58
693,58
194,00
194,00
194,00
4.623,84
4.623,84
4.623,84
755,25
755,25
755,25
5.519,55
5.519,55
5.519,55
6.781,64
6.781,64
6.781,64
1.849,54
1.849,54
1.849,54
270,60
270,60
270,60
3.070,31
3.070,31
3.070,31
832,00
832,00
832,00
161,83
161,83
161,83
161,83
161,83
161,83
161,83
161,83
161,83
Saldo - Crédito
Saldo à Data
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
Nome
2181101
Orsuper
2181102
Maria Amélia Felgueiras
219 Perdas por imparidade acumuladas
2191
Clientes c/c
21911
Clientes gerais
219111
Clientes gerais - Territorio Nacional
22 Fornecedores
221 Fornecedores c/c
2211
Fornecedores gerais
22111
Fornecedores gerais - Territorio Nacional
22112
Fornecedores gerais - Paises Comunitarios
228 Adiantamentos a fornecedores
2281
Fornecedores gerais
22811
Fornecedores gerais - Territorio Nacional
2281101
Abreu Advogados
2281103
Float
2281105
Adiantamentos Diversos
23 Pessoal
231 Remuneracoes a pagar
2312
Ao pessoal
24 Estado e outros entes públicos
241 Imposto sobre o rendimento
24103
Imposto Estimado
2419
IRC pago e a pagar
24191
IRC a pagar 2007
24192
IRC pago 2007
24193
IRC a pagar 2008
24194
IRC reembolso 2008
24195
IRC a pagar 2009
24196
IRC a pagar 2010
242 Retencao de impostos sobre rendimentos
2421
Trabalho Dependente
2422
Empresariais e Profissionais
2423
Capitais
2424
Prediais
24243
Sobretaxa Extr. Sub Natal
243 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
2432
IVA - Dedutivel
24322
Imobilizado
243221
Mercado Nacional
24322121
A Taxa de 21%
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
53,94
53,94
53,94
107,89
107,89
107,89
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
191.537,14
1.498.549,90
927.659,87
2.222.862,54
1.295.202,67
-1.295.202,67
191.537,14
1.471.732,47
900.842,44
2.196.045,11
1.295.202,67
-1.295.202,67
191.537,14
1.471.732,47
900.842,44
2.196.045,11
1.295.202,67
-1.295.202,67
191.537,14
1.471.732,47
892.083,70
2.187.286,37
1.295.202,67
-1.295.202,67
8.758,74
8.758,74
26.817,43
26.817,43
26.817,43
26.817,43
26.817,43
26.817,43
26.817,43
26.817,43
26.817,43
13.027,74
13.027,74
13.027,74
13.680,27
13.680,27
13.680,27
109,42
109,42
109,42
11.102,57
11.102,57
144.600,86
144.600,86
11.102,57
11.102,57
144.600,86
144.600,86
11.102,57
11.102,57
144.600,86
144.600,86
1.032.507,33
1.045.366,93
1.219.430,26
1.336.392,30
17.532,61
134.494,65
-116.962,04
14.563,85
4.652,56
21.633,56
134.758,67
113.125,11
-113.125,11
288,06
288,06
288,06
-288,06
14.563,85
4.364,50
21.633,56
134.470,61
112.837,05
-112.837,05
14.563,85
14.563,85
14.563,85
4.364,50
4.364,50
4.364,50
2.705,21
39.084,41
36.379,20
-36.379,20
202,96
202,96
-202,96
17.495,93
17.495,93
-17.495,93
58.758,96
58.758,96
-58.758,96
6.908,00
3.454,00
58.649,23
57.071,50
5.031,73
3.454,00
1.577,73
6.908,00
3.454,00
48.907,00
52.361,00
3.454,00
-3.454,00
1.038,15
1.038,15
5.034,08
2,35
5.031,73
5.031,73
3.670,00
3.670,00
3.670,00
3.670,00
1.001.176,28
1.032.330,77
1.069.901,42
1.070.386,48
12.500,88
12.985,94
-485,06
239.959,96
241.196,47
246.904,84
246.904,84
116,40
116,40
298,85
298,85
116,40
116,40
298,85
298,85
134,35
134,35
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
Nome
24322123
A Taxa de 23%
24323
Out. bens e servicos
243231
Mercado Nacional
24323106
A Taxa de 6%
24323113
A Taxa de 13%
24323121
A Taxa de 21%
24323123
A Taxa de 23%
2433
IVA - Liquidado
24331
Operacoes gerais
243311
Tr.int.bens e servicos.
24331123
A Taxa de 23%
2434
IVA - Regularizacoes
24341
Mens.Favor Empresa
24342
Mens.Favor Estado
2435
IVA - Apuramento
2436
IVA - A pagar
24361
Apurados p/Empresa
2437
IVA - A recuperar
24371
Apurados p/Empresa
24372
IVA 2007
245 Contribuicoes para a Seguranca Social
2452
Empregados
27 Outras contas a receber e a pagar
271 Fornecedores de investimentos
2711
Fornecedores de investimentos - contas gerais
27111
Fornecedores de Investimentos - Contas Correntes
271111
Mercado Nacional
272 Devedores e credores por acrescimos (periodizacao economica)
2721
Devedores por acrescimos de rendimentos
27211
Juros a Receber
27212
Facturação a emitir
2722
Credores por acrescimos de gastos
27222
Remuneracoes a liquidar
272222
Pessoal
2722220
Prémios
2722221
Ferias
2722222
Subsidio de Ferias
2722223
Encargos c/Ferias e Subsidio de Ferias
2722224
Subsidio de Natal
2722225
Enc.C/Sub. Natal
2729
Outros Acrescimos de Gastos
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
116,40
116,40
164,50
164,50
239.843,56
241.080,07
246.605,99
246.605,99
239.843,56
241.080,07
246.605,99
246.605,99
0,23
4,68
15,45
15,45
1,17
1,17
1,17
870,22
870,22
239.843,33
241.074,22
245.719,15
245.719,15
268.025,50
264.730,49
277.992,95
277.992,95
268.025,50
264.730,49
277.992,95
277.992,95
268.025,50
264.730,49
277.992,95
277.992,95
268.025,50
264.730,49
277.992,95
277.992,95
11.090,80
11.090,80
11.125,00
11.125,00
11.090,80
11.090,80
11.090,80
11.090,80
34,20
34,20
325.728,66
324.327,51
331.915,38
331.915,38
319,82
319,82
319,82
319,82
156.371,36
190.985,50
201.643,43
202.128,49
12.500,88
12.985,94
-485,06
156.371,36
173.514,98
166.748,05
179.733,99
12.985,94
-12.985,94
17.470,52
34.895,38
22.394,50
12.500,88
12.500,88
9.859,20
4.929,60
69.246,05
74.175,65
4.929,60
-4.929,60
9.859,20
4.929,60
69.246,05
74.175,65
4.929,60
-4.929,60
1.183.212,68
1.205.778,85
1.606.423,83
1.699.095,04
44.083,19
136.754,40
-92.671,21
9.536,14
803,00
10.339,14
9.536,14
-9.536,14
9.536,14
803,00
10.339,14
9.536,14
-9.536,14
9.536,14
803,00
10.339,14
9.536,14
-9.536,14
9.536,14
803,00
10.339,14
9.536,14
-9.536,14
66.815,93
105.281,53
379.813,58
496.835,83
8.923,29
125.945,54
-117.022,25
3.141,32
33.403,35
24.480,06
8.923,29
8.923,29
3.141,32
29.587,85
20.664,56
8.923,29
8.923,29
3.815,50
3.815,50
46.768,95
58.053,22
138.708,88
80.655,66
-80.655,66
46.768,95
58.053,22
138.708,88
80.655,66
-80.655,66
46.768,95
58.053,22
138.708,88
80.655,66
-80.655,66
43.375,56
8.092,26
51.467,82
43.375,56
-43.375,56
1.402,22
14.270,90
29.675,90
15.405,00
-15.405,00
1.402,22
14.270,90
29.675,90
15.405,00
-15.405,00
588,95
5.885,76
12.355,86
6.470,10
-6.470,10
12.837,50
12.837,50
2.695,90
2.695,90
63.674,61
58.512,58
288.357,01
333.646,89
45.289,88
-45.289,88
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
272901
272903
272904
272905
272907
272908
272909
272910
272911
272912
272913
272914
272915
272916
272917
272918
272919
272920
272921
272922
272923
272924
272926
272930
272931
272999
278
2783
27831
2783104
2783105
27832
2783201
2783202
2783203
2783207
2783212
2783213
2783214
2783299
27835
Nome
Contabilidade - Epimetheus
Portagens
Deslocações
Estafetas
Electricidade
Internet
Televisão
Água
Limpeza higiene e conforto
Auditoria
Advogados
Multas Fiscais
Material de Escritório
Conservação e Reparação
Ferramentas e utensilios de desgaste rapido
Publicidade
Estudos e Inqueritos
Correios
Comunicação
Estacionamento
Despesas Representação
Gasóleo
Jornais
Telemóvel
Licenças APA - SIGRE
Outros Fornecedores
Outros devedores e credores
Devedores e credores diversos
Devedores diversos
POE- Nº 21/04518
Outros devedores - PPEC
Credores diversos
ALEXANDRA PIÇARRA
MÓNICA VENTOSA
CRISTINA CAMARA
RUI MARTINS
Ana Isabel Trigo de Morais
Ana Isabel Morais-VISA
Angela Pessoa
Valores a Regularizar
Outros Credores - PPEC
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
2.885,00
1.885,50
11.888,99
13.774,49
1.885,50
-1.885,50
6,85
6,85
669,81
669,81
2.539,82
2.539,82
247,29
247,29
71,32
1.647,24
1.789,88
142,64
-142,64
292,40
292,40
122,40
122,40
23,90
300,30
348,10
47,80
-47,80
290,00
352,77
2.175,86
2.528,63
352,77
-352,77
5.778,16
5.778,16
5.778,16
-5.778,16
26.913,23
35.493,63
209.255,09
244.748,72
35.493,63
-35.493,63
2.840,51
2.840,51
11,97
213,18
225,15
11,97
-11,97
808,16
808,16
1.480,42
1.480,42
8.000,00
13.486,71
13.486,71
5.000,00
19.988,42
21.400,42
1.412,00
-1.412,00
336,03
336,03
622,33
622,33
6,00
6,00
120,16
62,20
162,76
162,76
82,67
82,67
165,34
165,34
57,17
57,17
165,41
165,41
165,41
-165,41
13.027,74
13.027,74
13.027,74
13.027,74
6.686,00
887,50
6.686,00
6.686,00
1.063.115,91
1.090.961,18
1.172.526,41
1.138.639,23
35.159,90
1.272,72
33.887,18
1.063.115,91
1.090.961,18
1.172.526,41
1.138.639,23
35.159,90
1.272,72
33.887,18
1.051.302,08
1.089.082,92
1.137.575,58
1.104.574,03
33.001,55
33.001,55
53.280,84
53.280,84
53.280,84
1.051.302,08
1.035.802,08
1.084.294,74
1.051.293,19
33.001,55
33.001,55
11.813,83
1.878,26
34.519,33
33.633,70
2.158,35
1.272,72
885,63
135,04
135,04
5,40
58,50
2.795,08
2.853,58
58,50
-58,50
37,18
2.397,62
239,27
2.158,35
2.158,35
60,50
1.124,95
1.124,95
173,03
199,50
2.877,98
3.103,69
225,71
-225,71
1.274,83
1.620,26
14.598,74
15.587,25
988,51
-988,51
72,75
399,78
399,78
10.190,14
10.190,14
10.190,14
431,50
431,50
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
279
2791
28
281
2819
281901
281902
281904
281905
281906
281907
281908
281909
281910
281911
281912
281916
281918
281919
281920
282
2829
282901
282902
29
291
2911
4
41
414
4141
43
433
4332
435
4351
435101
435102
437
4371
43711
Nome
Perdas por imparidade acumuladas
Outros devedores e credores
Diferimentos
Gastos a reconhecer
Outros Gastos a Reconhecer
Assistencia Tecnica
Seguro Automovel
Seguro de Acidentes de Trabalho
Seguro de Saúde
Renda
Publicidade e Propaganda
Aluguer de Equipamento
Seguro de Equipamentos
Seguro Multi-riscos
Assinaturas
Quotizações
Subsídio Natal
Condominio
Medicina no trabalho & Higiene e Segurança
Conferências
Rendimentos a reconhecer
Outros Rendimentos a Reconhecer
Facturação
Congresso "Ganhar Futuro 2012"
Provisoes
Impostos
Impostos
INVESTIMENTOS
Investimentos financeiros
Investimentos noutras empresas
Participacoes de capital
Activos fixos tangiveis
Equipamento basico
Território Nacional
Equipamento administrativo
Territorio Nacional
Mobiliário
Equipamento Administrativo
Outros activos fixos tangiveis
Ferramentas e utensilios
Territorio Nacional
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
53.280,84
53.280,84
53.280,84
53.280,84
53.280,84
53.280,84
167.142,21
101.472,81
894.774,92
824.196,34
153.428,58
82.850,00
70.578,58
86.795,61
18.622,81
250.805,85
97.377,27
153.428,58
153.428,58
86.795,61
18.622,81
250.805,85
97.377,27
153.428,58
153.428,58
262,04
2.127,84
2.127,84
68,44
748,40
68,44
679,96
679,96
223,65
2.710,03
2.511,68
198,35
198,35
235,86
3.848,40
3.140,85
707,55
707,55
4.325,87
4.325,87
39.496,96
35.171,09
4.325,87
4.325,87
2.432,91
2.480,34
15.476,76
15.476,76
0,01
1.471,71
16.120,43
16.120,43
55,31
664,25
664,25
14,36
186,58
172,27
14,31
14,31
2,94
30,22
650,30
359,57
290,73
290,73
666,46
7.997,74
7.997,74
1.553,34
1.553,34
1.553,34
789,55
800,16
6.316,40
5.537,46
778,94
778,94
40,50
40,50
79.244,33
6.435,05
152.867,92
6.435,05
146.432,87
146.432,87
80.346,60
82.850,00
643.969,07
726.819,07
82.850,00
-82.850,00
80.346,60
82.850,00
643.969,07
726.819,07
82.850,00
-82.850,00
80.346,60
643.969,07
643.969,07
82.850,00
82.850,00
82.850,00
-82.850,00
29.971,40
29.971,40
29.971,40
29.971,40
29.971,40
29.971,40
29.971,40
29.971,40
29.971,40
10.499,73
5.510,08
47.887,19
28.104,65
44.086,73
24.304,19
19.782,54
5.000,00
5.000,00
5.000,00
5.000,00
5.000,00
5.000,00
5.000,00
5.000,00
5.000,00
10.499,73
5.510,08
42.887,19
28.104,65
39.086,73
24.304,19
14.782,54
3.525,28
3.525,28
3.525,28
3.525,28
3.525,28
3.525,28
10.451,71
32.006,27
32.006,27
32.006,27
10.451,71
32.006,27
32.006,27
32.006,27
10.451,71
11.108,75
11.108,75
11.108,75
20.897,52
20.897,52
20.897,52
5.534,47
1.979,29
3.555,18
3.555,18
794,16
794,16
794,16
794,16
794,16
794,16
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
4373
43731
438
4383
43831
4385
43851
43871
438711
43873
438731
5
56
5601
5602
5699
569904
6
62
622
6221
62211
622111
62213
622131
62214
622141
6221411
6221412
6221413
6221414
6221415
62216
622161
622164
62217
622171
62218
622181
6221811
6221813
Nome
Outros activos fixos tangiveis
Territorio Nacional
Depreciacoes acumuladas
Equipamento Basico
Equipamento Basico
Equip.Administrativo
Equip.Administrativo
Ferr. e Utensilios
Ferr. e Utensilios
Outros activos fixos tangiveis
Outros activos fixos tangiveis
CAPITAL RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS
Resultados transitados
Exercicio de N
Ajustamento Auditoria
A espera de aprovação
Resultado Liquido 2010
GASTOS
Fornecimentos e servicos externos
Servicos especializados
Trabalhos especializados
Auditores
Auditores-TN
Contabilidade
Contabilidade - TN
Advogados
Advogados - TN
Abreu Advogados
PLMJ
Linklaters
MLGTSS Advogados
F.Castelo Branco & Associados
Marketing
Marketing - TN
Assessores Imprensa - LPM
Assitência Técnica
Assitência Técnica - TN
Consultoria
Consultoria - TN
Consultoria - Estudos e Inquéritos
Licenciamento SIGRE
50067
Acum. Periodo - Débito
48,02
48,02
48,02
383.665,28
127.627,61
97.109,36
87.673,96
9.123,41
9.123,41
2.509,97
2.509,97
41.081,91
41.081,91
8.308,31
13.781,30
10.611,92
8.380,38
6.597,43
6.597,43
262,04
262,04
28.099,20
28.099,20
15.071,46
13.027,74
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
4.740,31
1.979,29
2.761,02
2.761,02
4.740,31
1.979,29
2.761,02
2.761,02
5.510,08
1.821,17
26.125,36
24.304,19
-24.304,19
315,56
3.525,28
3.525,28
-3.525,28
315,56
3.525,28
3.525,28
-3.525,28
4.975,24
913,28
19.100,08
18.186,80
-18.186,80
4.975,24
913,28
19.100,08
18.186,80
-18.186,80
158,83
794,15
794,15
-794,15
158,83
794,15
794,15
-794,15
60,45
907,89
2.705,85
1.797,96
-1.797,96
60,45
907,89
2.705,85
1.797,96
-1.797,96
480.224,80
1.123.437,79
643.212,99
-643.212,99
480.224,80
1.123.437,79
643.212,99
-643.212,99
240.112,40
724.798,36
484.685,96
-484.685,96
240.112,40
240.112,40
158.527,03
158.527,03
-158.527,03
158.527,03
158.527,03
-158.527,03
25.735,16
1.278.550,70
86.334,75
1.192.494,81
278,86
1.192.215,95
23.381,18
715.310,55
46.855,89
668.733,52
278,86
668.454,66
18.465,44
510.773,12
36.519,47
474.253,65
474.253,65
17.162,95
439.631,26
20.527,55
419.103,71
419.103,71
206,37
21.259,71
206,37
21.053,34
21.053,34
206,37
21.259,71
206,37
21.053,34
21.053,34
230,86
18.268,24
240,68
18.027,56
18.027,56
230,86
18.268,24
240,68
18.027,56
18.027,56
14.985,40
242.034,92
18.339,64
223.695,28
223.695,28
14.985,40
242.034,92
18.339,64
223.695,28
223.695,28
12.538,55
85.683,39
12.538,55
73.144,84
73.144,84
1.609,53
101.912,28
4.963,77
96.948,51
96.948,51
294,07
8.322,00
294,07
8.027,93
8.027,93
364,65
37.736,87
364,65
37.372,22
37.372,22
178,60
8.380,38
178,60
8.201,78
8.201,78
600,34
58.828,53
600,34
58.228,19
58.228,19
4,17
410,20
4,17
406,03
406,03
596,17
58.418,33
596,17
57.822,16
57.822,16
52,72
3.921,46
52,72
3.868,74
3.868,74
52,72
3.921,46
52,72
3.868,74
3.868,74
1.087,26
95.318,40
1.087,80
94.230,60
94.230,60
1.087,26
95.318,40
1.087,80
94.230,60
94.230,60
1.087,26
82.290,66
1.087,80
81.202,86
81.202,86
13.027,74
13.027,74
13.027,74
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
6222
62221
622211
622213
622214
6224
62241
6225
62252
622521
6226
62261
623
6231
62311
6233
62331
623311
623313
623314
623315
6234
62341
6238
624
6241
62411
6242
62421
624211
6243
62431
625
6251
62511
625112
62512
625121
625122
62513
625131
Nome
Publicidade e propaganda
Publicidade e propaganda - TN
Publicações APED
Publicidade
Outras publicações
Honorarios
Honorarios - TN
Comissoes
Comissoes - PC
MEMBERSHIP FESS
Conservacao e reparacao
Conservacao e reparacao - TN
Materiais
Ferramentas e utensilios de desgaste rapido
Ferramentas e utensilios de desgaste rapido - TN
Material de escritorio
Material de escritorio - TN
Envelopes Pré-Pagos
Consumíveis de Informática/Fotocópias
JMMarques
MFernandes
Artigos para oferta
Artigos para oferta - TN
Outros
Energia e fluidos
Electricidade
Electricidade-TN
Combustiveis
Gasoleo
Gasoleo - TN
Agua
Agua - TN
Deslocacoes estadas e transportes
Deslocacoes e estadas
KM
KM N/Facturaveis
Refeicoes
Refeicoes - TN
Refeicoes - PC
Deslocacoes
Deslocacoes - TN
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
8.701,28
504,15
39.777,72
15.132,01
24.645,71
24.645,71
8.701,28
504,15
39.777,72
15.132,01
24.645,71
24.645,71
4.998,13
145,72
10.431,73
145,72
10.286,01
10.286,01
3.703,15
357,30
29.066,92
14.985,16
14.081,76
14.081,76
1,13
279,07
1,13
277,94
277,94
77,68
5.778,15
77,68
5.700,47
5.700,47
77,68
5.778,15
77,68
5.700,47
5.700,47
570,21
6.842,74
6.842,74
6.842,74
570,21
6.842,74
6.842,74
6.842,74
570,21
6.842,74
6.842,74
6.842,74
163,91
720,66
18.743,25
782,23
17.961,02
17.961,02
163,91
720,66
18.743,25
782,23
17.961,02
17.961,02
349,88
586,50
9.256,94
654,25
8.881,55
278,86
8.602,69
11,97
68,98
4.381,19
70,59
4.310,60
4.310,60
11,97
68,98
4.381,19
70,59
4.310,60
4.310,60
337,91
238,66
4.840,75
304,80
4.535,95
4.535,95
337,91
238,66
4.840,75
304,80
4.535,95
4.535,95
0,36
26,76
0,36
26,40
26,40
267,74
235,87
3.902,58
235,87
3.666,71
3.666,71
247,48
247,48
247,48
70,17
2,43
663,93
68,57
595,36
595,36
35,00
35,00
35,00
35,00
35,00
35,00
278,86
278,86
278,86
-278,86
493,70
14,53
6.127,18
343,30
5.783,88
5.783,88
71,32
13,44
2.520,43
194,06
2.326,37
2.326,37
71,32
13,44
2.520,43
194,06
2.326,37
2.326,37
398,48
3.123,53
82,67
3.040,86
3.040,86
398,48
3.123,53
82,67
3.040,86
3.040,86
398,48
3.123,53
82,67
3.040,86
3.040,86
23,90
1,09
483,22
66,57
416,65
416,65
23,90
1,09
483,22
66,57
416,65
416,65
2.139,36
1.865,56
28.396,41
3.174,83
25.221,58
25.221,58
2.139,36
1.831,62
25.853,64
3.140,89
22.712,75
22.712,75
83,52
78,12
899,30
104,70
794,60
794,60
83,52
78,12
899,30
104,70
794,60
794,60
330,15
330,15
330,15
229,20
229,20
229,20
100,95
100,95
100,95
1.639,39
1.195,50
18.329,67
1.790,34
16.539,33
16.539,33
1.379,79
384,57
8.145,45
772,22
7.373,23
7.373,23
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
625132
625134
62514
625141
625142
62515
625151
62516
625161
6253
62531
626
6261
62611
626111
6261111
6261112
62612
626121
62613
626131
626132
6262
62621
626211
626212
62622
626221
62623
626231
62624
626241
62625
626251
6263
62631
62633
62634
62635
62636
6266
Nome
Deslocacoes - PC
Viagens
Alojamento
Alojamento - TN
Alojamento - PC
Portagens
Portagens - TN
Estacionamento
Estacionamento - TN
Transportes de mercadorias
Estafetas
Servicos diversos
Rendas e alugueres
Equipamento
Equipamento - TN
Equipamento
Conferências Temáticas
Viaturas
Viaturas - TN
Rendas imoveis
Rendas imoveis - TN
Condominio
Comunicacao
Telefone
Telefone - TN
Telefone - PC
Correio
Correio - TN
Internet
Internet - TN
Televisao
Televisão - TN
Telemóvel
Telemóvel - TN
Seguros
Ve¡culos turismo
Multi-riscos
Acidentes de Trabalho
Equipamentos
Saude
Despesas de representacao
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito
259,60
259,60
1.890,58
259,60
1.630,98
551,33
8.293,64
758,52
7.535,12
201,00
2.564,32
201,00
2.363,32
201,00
1.050,60
201,00
849,60
1.513,72
1.513,72
279,45
345,00
2.517,00
1.026,85
1.490,15
279,45
345,00
2.517,00
1.026,85
1.490,15
137,00
12,00
1.213,20
18,00
1.195,20
137,00
12,00
1.213,20
18,00
1.195,20
33,94
2.542,77
33,94
2.508,83
33,94
2.542,77
33,94
2.508,83
27.535,31
2.449,15
160.756,90
6.164,04
154.592,86
12.157,44
1.784,12
102.408,27
2.466,80
99.941,47
5.850,94
492,47
41.327,56
492,47
40.835,09
5.850,94
492,47
41.327,56
492,47
40.835,09
1.471,71
232,26
17.592,13
232,26
17.359,87
4.379,23
260,21
23.735,43
260,21
23.475,22
1.316,08
1.196,12
17.515,74
1.878,80
15.636,94
1.316,08
1.196,12
17.515,74
1.878,80
15.636,94
4.990,42
95,53
43.564,97
95,53
43.469,44
4.200,87
36.459,02
36.459,02
789,55
95,53
7.105,95
95,53
7.010,42
1.081,21
409,81
13.955,04
2.872,59
11.082,45
323,28
366,98
7.285,83
2.414,96
4.870,87
323,28
366,98
7.223,38
2.414,96
4.808,42
62,45
62,45
17,52
878,59
878,59
17,52
878,59
878,59
136,01
0,14
324,81
292,54
32,27
136,01
0,14
324,81
292,54
32,27
182,16
1,24
289,52
123,64
165,88
182,16
1,24
289,52
123,64
165,88
422,24
41,45
5.176,29
41,45
5.134,84
422,24
41,45
5.176,29
41,45
5.134,84
1.897,75
7.729,25
135,33
7.593,92
1.368,57
1.532,19
1.532,19
14,36
172,27
172,27
223,65
2.511,68
135,33
2.376,35
55,31
664,25
664,25
235,86
2.848,86
2.848,86
1.949,80
6,85
4.158,66
49,45
4.109,21
Saldo à Data
1.630,98
7.535,12
2.363,32
849,60
1.513,72
1.490,15
1.490,15
1.195,20
1.195,20
2.508,83
2.508,83
154.592,86
99.941,47
40.835,09
40.835,09
17.359,87
23.475,22
15.636,94
15.636,94
43.469,44
36.459,02
7.010,42
11.082,45
4.870,87
4.808,42
62,45
878,59
878,59
32,27
32,27
165,88
165,88
5.134,84
5.134,84
7.593,92
1.532,19
172,27
2.376,35
664,25
2.848,86
4.109,21
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
Nome
62661
Despesas de representacao - TN
62662
Despesas de representacao - PC
6267
Limpeza higiene e conforto
62671
Limpeza higiene e conforto
626711
Limpeza higiene e conforto - TN
626712
Horto Campo Grande
626713
Gilberto José
626714
Perfect Clean
6268
Outros servicos
62681
Outros Servicos
626812
Assinatura Deco
626814
Conferências
6268142
Conferencia Comercio Portugues
626816
Autoridade da Concorrência
626817
Confederação dos Serviços de Portugal
63 Gastos com o pessoal
632 Remuneracoes do pessoal
6321
Vencimentos
6322
Sub.de Almoco
6323
Ajudas de Custo
6324
Sub.de Ferias
6325
Sub.de Natal
6326
Premios
635 Encargos sobre remuneracoes
6352
Pessoal
637 Gastos de accao social
6371
Formacao
63711
Formacao - TN
63712
Formacao - PC
638 Outros gastos com o pessoal
6381
Despesas com refeitorio
63811
Despesas com refeitorio - TN
6383
Medicina de Trabalho
63831
Medicina de Trabalho - TN
6384
Higiene e Segurança
63841
Higiene e Segurança
64 Gastos de depreciacao e de amortizacao
642 Activos fixos tangiveis
6423
Equip. Basico
6425
Equip.Administrat.
6427
Outros activos fixos tangiveis
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito
1.949,80
6,85
4.045,31
49,45
3.995,86
113,35
113,35
433,04
65,92
6.893,56
457,42
6.436,14
433,04
65,92
6.893,56
457,42
6.436,14
7,00
8,80
1.799,79
8,80
1.790,99
10,50
4,17
411,44
4,17
407,27
15,01
1.488,00
387,18
1.100,82
415,54
37,94
3.194,33
57,27
3.137,06
10.016,07
182,45
25.612,12
182,45
25.429,67
10.016,07
182,45
25.612,12
182,45
25.429,67
29,84
3,08
359,19
3,08
356,11
45,28
15.266,70
45,28
15.221,42
45,28
15.266,70
45,28
15.221,42
11,32
11,32
11,32
9.974,91
134,09
9.974,91
134,09
9.840,82
69.656,84
1.403,44
346.824,22
35.831,00
310.993,22
56.187,90
119,13
283.656,11
28.660,93
254.995,18
16.688,75
201.657,28
28.541,80
173.115,48
846,12
8.493,25
8.493,25
119,13
119,13
2.717,75
119,13
2.598,62
1.520,69
16.298,37
16.298,37
1.283,75
15.405,00
15.405,00
35.729,46
39.084,46
39.084,46
13.023,44
1.283,75
58.666,97
7.169,51
51.497,46
13.023,44
1.283,75
58.666,97
7.169,51
51.497,46
290,00
3.475,00
3.475,00
290,00
3.475,00
3.475,00
290,00
290,00
290,00
3.185,00
3.185,00
155,50
0,56
1.026,14
0,56
1.025,58
155,50
775,61
775,61
155,50
775,61
775,61
0,09
208,29
0,09
208,20
0,09
208,29
0,09
208,20
0,47
42,24
0,47
41,77
0,47
42,24
0,47
41,77
5.510,08
48,02
20.528,07
913,28
19.614,79
5.510,08
48,02
20.528,07
913,28
19.614,79
315,56
3.525,28
3.525,28
4.975,24
48,02
15.444,84
913,28
14.531,56
219,28
1.557,95
1.557,95
Saldo à Data
3.995,86
113,35
6.436,14
6.436,14
1.790,99
407,27
1.100,82
3.137,06
25.429,67
25.429,67
356,11
15.221,42
15.221,42
11,32
9.840,82
310.993,22
254.995,18
173.115,48
8.493,25
2.598,62
16.298,37
15.405,00
39.084,46
51.497,46
51.497,46
3.475,00
3.475,00
290,00
3.185,00
1.025,58
775,61
775,61
208,20
208,20
41,77
41,77
19.614,79
19.614,79
3.525,28
14.531,56
1.557,95
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
64271
64274
65
651
6511
67
671
68
681
6812
68123
687
6871
68711
688
6881
68811
6883
68832
6887
68871
6888
68883
68886
68889
6888911
69
698
6988
69881
698811
69888
7
72
721
7211
7212
722
7221
724
7241
Nome
Ferr. e Utensilios
Outros Activos Fixos
Perdas por imparidade
Em dividas a receber
Clientes
Provisoes do periodo
Impostos
Outros gastos e perdas
Impostos
Impostos indirectos:
Imposto do Selo
Gastos e perdas em investimentos nao financeiros
Alienacoes
Alienacoes activos fixos tangiveis
Outros
Correccoes relativas a periodos anteriores
Correccoes relativas a periodos anteriores - TN
Quotizacoes
Quotizacoes - PC
Serviços Bancários
Serviços Bancários
Outros nao especificados
Multas Fiscais
Arredondamentos
Outros nao especificados
Outros não especificados - DISPAR
Gastos e perdas de financiamento
Outros gastos e perdas de financiamento
Outros
Servicos bancarios
Servicos bancarios - TN
Arredondamentos
RENDIMENTOS
Prestacoes de servicos
Servico A
Quotizações - TN
Quotizações - PC
Serviço B
Joias de inscrição - TN
Serviço D
Inscrição Conferência "Ganhar o Futuro 2012"
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
158,83
794,15
794,15
794,15
60,45
763,80
763,80
763,80
158.931,31
161.773,00
161.773,00
161.773,00
158.931,31
161.773,00
161.773,00
161.773,00
158.931,31
161.773,00
161.773,00
161.773,00
17.470,52
17.470,52
17.470,52
17.470,52
17.470,52
17.470,52
17.470,52
17.470,52
3.513,48
899,78
14.553,81
1.832,06
12.721,75
12.721,75
4,28
122,32
122,32
122,32
4,28
122,32
122,32
122,32
4,28
122,32
122,32
122,32
1.979,29
932,28
1.047,01
1.047,01
1.979,29
932,28
1.047,01
1.047,01
1.979,29
932,28
1.047,01
1.047,01
3.509,20
899,78
12.452,20
899,78
11.552,42
11.552,42
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
80,00
96,25
1.155,00
1.155,00
1.155,00
96,25
1.155,00
1.155,00
1.155,00
899,78
899,78
899,78
899,78
899,78
899,78
3.412,95
10.317,42
10.317,42
10.317,42
15,00
6.919,47
6.919,47
6.919,47
0,01
0,01
0,01
0,01
2.260,09
2.260,09
2.260,09
2.260,09
1.137,85
1.137,85
1.137,85
1.137,85
955,44
2,74
2.090,53
902,52
1.188,01
1.188,01
955,44
2,74
2.090,53
902,52
1.188,01
1.188,01
955,44
2,74
2.090,53
902,52
1.188,01
1.188,01
955,44
2,74
2.090,52
902,52
1.188,00
1.188,00
955,44
2,74
2.090,52
902,52
1.188,00
1.188,00
0,01
0,01
0,01
84.624,00
372.677,50
791.267,49
1.991.396,13
18.657,00
1.218.785,64
-1.200.128,64
84.624,00
175.703,35
738.816,82
1.660.224,08
18.657,00
940.064,26
-921.407,26
1.774,00
77.353,35
632.857,82
1.553.970,08
921.112,26
-921.112,26
1.774,00
77.076,02
631.055,15
1.549.671,42
918.616,27
-918.616,27
277,33
1.802,67
4.298,66
2.495,99
-2.495,99
4.452,00
7.904,00
3.452,00
-3.452,00
4.452,00
7.904,00
3.452,00
-3.452,00
82.850,00
82.850,00
82.850,00
82.850,00
13.850,00
13.850,00
13.850,00
13.850,00
Nome Empresa APED - ASSOC PORT. EMP. DIST.
Nome Mapa
Balancete
N.º Mapa
ID Utilizador
Data
Filtro CG
1..8999
Filtro Período 01122012..31122012
Nº
7242
725
727
7271
76
762
7621
76212
763
7631
78
781
7816
78161
78163
788
7888
78886
78888
79
791
7911
8
81
812
8121
818
Nome
IV Congresso da Distribuição Moderna "Ganhar o Futuro 2012"
Servicos secundarios - PPEC
Anulacao de Prestacao de Servicos
Anulacao de Prestacao de Servicos - TN
Reversoes
De perdas por imparidade
Em dividas a receber
Associados
De provisoes
Impostos
Outros rendimentos e ganhos
Rendimentos suplementares
Outros rendimentos suplementares
Livro de reclamações - TN
Dispar
Outros
Outros nao especificados
Arredondamentos
Outros nao especificados
Juros dividendos e outros rendimentos similares
Juros obtidos
De depositos
RESULTADOS
Resultado liquido do periodo
Imposto sobre o rendimento do periodo
Imposto estimado para o periodo
Resultado liquido
Total
50067
Acum. Periodo - Débito
Acum. Periodo - Crédito
Acum. Final Periodo - Débito
Acum. Final Periodo - Crédito
Saldo - Débito Saldo - Crédito Saldo à Data
69.000,00
69.000,00
69.000,00
69.000,00
15.500,00
15.500,00
15.500,00
-15.500,00
18.657,00
18.657,00
18.657,00
18.657,00
18.657,00
18.657,00
188.902,71
188.902,71
188.902,71
-188.902,71
158.931,31
158.931,31
158.931,31
-158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
-158.931,31
158.931,31
158.931,31
158.931,31
-158.931,31
29.971,40
29.971,40
29.971,40
-29.971,40
29.971,40
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