Municipios - Club Biored

Transcrição

Municipios - Club Biored
Municipios
Velas de São Jorge
O povoamento da ilha de São Jorge começou por volta do século XV no lugar das Velas. No século XVI a ilha assistiu a
um relativo crescimento económico, assente no cultivo de trigo, vinha e pastel, esta última uma planta tintureira que era
exportada para a Flandres, constituindo uma fonte de rendimentos para a ilha.
A Vila das Velas, bem como toda a ilha, apresenta inúmeros testemunhos da nobreza que um dia ali residiu. Desde o
século XVII surgiu uma estrutura urbana consolidada, com influências do Barroco, da emigração e arte déco.
Neste Concelho é produzido o afamado Queijo de Jorge DOP, de sabor picante, pesando cada um, entre 8 e 13 kg,
com uma massa compacta e cremosa, cujo tempo de cura varia entre 3 e 4 meses.
No lugar da Ribeira do Nabo, produzem-se as colchas de ponto de repasso, tecelagem produzida a partir de lã de ovelha
oriunda da terra ou vinda de outras paragens. Estes trabalhos são realizados em teares artesanais de madeira.
Sugestões
Propõe-se percorrer a Rota do Queijo e das Fajãs com passagem pelas principais cooperativas produtores do famoso
queijo bem como de estruturas associadas ao seu fabrico. No caso das Fajãs, em torno de praticamente toda a ilha pode
encontrá-las ultrapassando largamente as 70 fajãs.
Pontos de Interesse
Igreja Matriz, do século XVII, com vitral de São Jorge
Igreja de Santa Bárbara nas Manadas
Centro de Exposição Rural, antigo armazém de laranjas
Portão do Mar
Vários solares: dos Cunha e Silveira, da Viscondessa de São Mateus, dos Noronha
Calheta de São Jorge
Povoada no século XV, o lugar da Calheta foi elevado a Vila no século XVI, data a partir da qual e até ao século XIX,
registou crises alimentares, em anos de más colheitas. A aplicação de impostos, no final do século XVII, sobre uma das
principais fontes de alimento dos pobres – inhames (tubérculo) – leva a uma sublevação: o motim dos
inhames. Posteriormente viriam os ciclos da laranja, da madeira e do vinho. E mais tarde a caça à baleia.
Também neste Concelho é produzido o reconhecido Queijo de São Jorge DOP e uma variedade de doces típicos:
espécies, rosquilhas de aguardente, rosquilhas brancas.
A ilha e sobretudo a costa norte do Concelho da Calheta, é conhecida pelas "fajãs", promontórios estes ao longo da costa
onde os primeiros colonos se estabeleceram. Destaque para a Fajã dos Vimes por ser ali que as mulheres (poucas) se
dedicam à arte da tecelagem. Aqui produzem-se as colchas de ponto alto, sobretudo utilizando as cores beije, castanho,
vermelho, azul e amarelo. Antigamente a lã utilizada provinha das ovelhas ali criadas, o que agora dificilmente acontece
pelo que recorrem a lã vinda da Ilha de Santa Maria ou da Covilhã.
Para além da tecelagem, a Fajã dos Vimes é ainda conhecida pelo seu café, cultivado em pequenas quantidades nos
terrenos mais baixos e servido no café local.
Importa referir a Fajã de Santo Cristo, onde se encontra a Caldeira de Santo Cristo, o único local no arquipélago dos
Açores onde se podem encontrar amêijoas, não sendo por isso de estranhar que sejam uma das especialidades
gastronómicas locais.
Sugestões
Propõe-se percorrer a Rota do Queijo e das Fajãs com passagem pelas principais cooperativas produtores do famoso
queijo bem como de estruturas associadas ao seu fabrico. No caso das Fajãs, em torno de praticamente toda a ilha pode
encontrá-las ultrapassando largamente as 70 fajãs.
Pontos de Interesse
http://www.clubbiored.org - Club Biored
Powered by Mambo
Generated: 2 October, 2016, 11:50
Solar e Ermida de Santo António
Museu de São Jorge
Fajãs
Madalena do Pico
A Madalena é elevada a Vila em 1723, confirmando a sua importância económica como porto de ligação com o Faial, por
onde se realiza o comércio com o exterior, bem como local de residência dos proprietários dos imensos vinhedos da
zona, já então produtora de vinho.
Aquando da colonização a natureza do terreno não terá permitido o cultivo do trigo em larga escala, pelo que a
existência de especiais condições climáticas determinaram a opção pelo cultivo da vinha.
O ordenamento do território obedeceu às exigências da cultura, resultando na edificação, com pedra solta, de quilómetros
de pequenos muros – os currais – apresentando-se como uma malha reticulada que, numa perspectiva
ampliada, representa a paisagem da cultura da vinha, com especial destaque para o Pico.
A Paisagem Protegida da Cultura da Vinha da Ilha do Pico, foi classificada em 2004 de Património da Humanidade da
UNESCO, e ocupa uma área total de 154,4 ha, distribuída pelos núcleos da Criação Velha (Concelho da Madalena) e
Santa Luzia (Concelho de São Roque), envolvida por uma zona tampão de 2445,3 ha. Esta área abrange os vinhedos,
as adegas típicas e algumas espécies raras de flora e fauna.
Esta é também terra de produção do Queijo do Pico DOP e mel de incenso.
Sugestões
Percorrer a Rota do Vinho leva o visitante a conhecer paisagens, técnicas de cultura e edifícios associados à temática
da vinha e do vinho, ao redor de toda a ilha, e em especial, no Concelho da Madalena.
A Rota abrange como pontos de visita principais a área classificada como Património da Humanidade pela UNESCO,
Museu do Vinho, Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico (provas e visita guiada), “Maroiços” de pedra,
adegas típicas, Solares do Verdelho.
Pontos de Interesse
Subida à Montanha do Pico
Paisagem da Cultura da Vinha (labirinto de currais), classificada como Património da Humanidade pela UNESCO
Gruta das Torres
Maroiços (estruturas piramidais construídas a partir do amontoado de rocha basáltica), Adegas, Solares do Verdelho
(dos Salgueiros, dos Salema, dos Lima, dos Arriaga)
Núcleo expositivo do Lajido e Alambique
Museu do Vinho
Forno dos Frades e Tanques de fermentação de figos
Cooperativa Vitivinícola da Ilha do Pico
Outros produtores de vinho: José Duarte Garcia, Curral d’Atlantis
www.cm-madalena.pt
Lajes do Pico
As Lajes é a localidade de desembarque do primeiro habitante da ilha com o seu cão, tendo sido a primeira vila do Pico.
No século XVI a população aprendeu o ofício da caça ao cachalote, tendo-se intensificado a partir do século XIX. A terra
das Lajes do Pico foi testemunha e protagonista desta saga de séculos.
Os tripulantes dos botes baleeiros, as “companhas", e, mais tarde, dos “gasolinas" (pequenas embarcações
rebocadoras dos botes), eram homens com outras profissões, muitos deles com ocupações agrícolas.
Em meados do século XX, a industrialização deste processo contribuiu significativamente para o desenvolvimento
económico da vila das Lajes. Aqui se constituiu em 1948 a Sociedade de Indústria Baleeira Insular, Lda. – SIBIL,
a partir da reunião de 10 sociedades baleeiras. Iniciou a sua laboração em Junho de 1955, exportando um pouco para
todo o mundo óleos, farinhas e o valioso âmbar. A Fábrica da Baleia, como ainda hoje é conhecida, encerrou a sua
actividade no início dos anos oitenta devido à desfavorável conjuntura económica mundial e as pressões das organizações
ecologistas.
Característico da freguesia de São João, tem-se o Queijo do Pico DOP, de sabor intenso e pasta cremosa, cujo tempo de
cura é de 22 dias. Acompanha excepcionalmente bem, o tradicional bolo de milho e um copo de vinho do Pico.
Sugestões
http://www.clubbiored.org - Club Biored
Powered by Mambo
Generated: 2 October, 2016, 11:50
Neste Concelho sugere-se a visita ao património baleeiro, expoente máximo que se concentra sobretudo na sede de
Concelho das Lajes do Pico. São disso exemplo o Museu dos Baleeiros, localizado na antiga Casa dos Botes, cujo
espólio agrega ferramentas e utensílios de trabalho, a loja do ferreiro, o bote baleeiro, e demais relíquias associadas à
baleação, para além da Fábrica da Baleia, as vigias (pontos de observação do mar), as caldeiras, as Casas dos Botes, as
lanchas.
Pontos de Interesse
Museu dos Baleeiros
Fábrica da Baleia
Vigias
Casas dos Botes
Botes e Lanchas
Igreja Matriz das Lajes
Ermida de São Pedro, primeiro templo da ilha
Queijarias tradicionais
www.municipio-lajes-do-pico.pt
São Roque do Pico
Foi em 1542 que o lugar de São Roque do Pico foi elevado a Vila. Aqui os habitantes dedicavam-se ao cultivo e
exportação de trigo e pastel, apenas sobressaltados com frequentes erupções vulcânicas, que terão dado origem aos
denominados “Mistérios” (zonas tornadas incultas pela passagem da lava).
No final do século XVIII chegaram as baleeiras americanas, que aqui vinham abastecer e recrutar arpoadores entre a
população local, tendo esta circunstância levado ao aparecimento da indústria baleeira no Cais do Pico, lugar na Vila de
São Roque, hoje transformado no Museu da Indústria Baleeira.
A freguesia de Santo Amaro é por tradição o principal estaleiro naval dos Açores.
São Roque é também terra de vinho, abrangendo um dos dois núcleos da Paisagem Protegida da Cultura da Vinha do
Pico, classificada como Património da Humanidade pela UNESCO.
Também neste Concelho se produz o famoso Queijo do Pico DOP.
No Pico, a gastronomia local contempla pelo Polvo guisado com Vinho, Arroz de Lapas, Lulas Grelhadas e Caçoila. Na
doçaria destaca-se aquela associada às Festas do Espírito Santo: as Rosquilhas, o Arroz Doce, a Massa Sovada e Bolo de
Vésperas, para além das Filhós e dos Sonhos que caracterizam a época do Carnaval.
Sugestões
Sugere-se percorrer a Rota do Vinho, com passagem pelo Património Mundial da Cultura da Vinha do Pico,
nomeadamente o núcleo do Lajido de Santa Luzia, que abrange o labirinto dos currais de pedra com vinha, adegas e
alambique tradicionais, o Solar dos Salgueiros, Poços de Maré e demais estruturas associadas ao ciclo da vinha e do
vinho.
Pontos de Interesse
Património Mundial da Cultura da Vinha do Pico
Núcleo Expositivo do Lajido e Alambique
Museu da Indústria Baleeira
Centro Multimédia
Igreja e Convento de São Pedro de Alcântara
Escola de Artesanato de Santo Amaro
Casa Preta (galeria)
Queijarias tradicionais
www.cmsrp.pt
Horta
Povoada a partir de 1460, a economia da ilha baseava-se na agricultura, com o cultivo de trigo, urzela e pastel, para
além da prática da pesca e exportação para o Norte da Europa do pastel, uma planta tintureira.
Desde o século XVII, a cidade da Horta, tornou-se porto de escala no meio do Atlântico. Para além dos Jesuítas,
Carmelitas e Franciscanos, também James Cook e Mark Twain por aqui passaram, em finais dos séculos XVIII e XIX,
respectivamente.
Cidade cosmopolita, graças à sua localização geo-estratégica, a Horta começa a prosperar no século XIX, como um porto
de passagem de importantes rotas comerciais, tendo um período aúreo entre 1804-1896, com o comércio da laranja e
http://www.clubbiored.org - Club Biored
Powered by Mambo
Generated: 2 October, 2016, 11:50
do Verdelho do Pico, como porto de reabastecimento dos barcos baleeiros norte-americanos e de carvão aos navios a
vapor. Cedo despertou o desejo de construir um local de abrigo, o que viria a acontecer em 1876.
Foi na Horta que se instalou o primeiro cabo telegráfico submarino, com ligação a Carcavelos e mais tarde, outros cabos
foram instalados, num total de 15, em ligação com os EUA, África e Europa ( Inglaterra, França, Alemanha e Espanha). Os
cabos submarinos, associados à comunicação telegráfica, significaram um grande avanço na rapidez e na generalização da
informação e das notícias, tendo a cidade se tornado num importante posto de comunicações intercontinental, entre 1893 e
1969.
Construído no princípio do século XX, destinado a residência dos elementos da Companhia Alemã de Cabos
Submarinos, a Colónia Alemã, é um complexo arquitectónico que integra cinco edifícios, onde hoje funcionam
departamentos governamentais. O pessoal afecto a esta Companhia introduziu dinâmicas de inovação social no meio
local, de que é exemplo o desporto, tendo sobressaído durante anos como pioneira na prática de muitas modalidades
que depois se estenderam ao restante arquipélago.
A cidade da Horta entrou na história da aviação em 1919, aquando do primeiro voo transatlântico de hidroavião, ao serviço da
Pan American Airways. A partir de 1939 e até 1945, realizam-se carreiras regulares de Clippers entre a América do
Norte e a Europa.
A Horta transformou-se na capital açoriana do iatismo internacional, sendo construído o primeiro porto de recreio nos
Açores em 1986, com a Marina da Horta. Associado ao iatismo encontra-se o Peter Café Sport, famoso pelo seu
“gin tónico”.
Sugestões
Ao visitar a ilha sugere-se uma abordagem temática. A Rota dos Vulcões abrange locais, paisagens, património
edificado, cujo elo comum é o vulcanismo. A visita concentra-se na zona do Vulcão dos Capelinhos e arredores,
podendo ser visitados os vestígios da erupção da década de 50, incluindo o Farol, o Museu, a Escola de Artesanato do
Capelo, a Caldeira.
Pontos de Interesse
Caldeira
Vulcão dos Capelinhos
Varadouro
Praia do Almoxarife
Jardim Botânico
Marina da Horta
Castelo de Santa Cruz
Castelo de São Sebastião
Colégio e Igreja dos Jesuítas
Paredões da marina, com testemunhos dos iatistas sob a forma de pinturas, cumprindo a tradição
Peter Café Sport
www.cmhorta.pt
Santa Cruz das Flores
Segundo reza a história, a Ilha das Flores terá sido descoberta e povoada durante a segunda metade do século XV, no
lugar da Ribeira da Crua, actual vila de Santa Cruz, sendo o primeiro senhor destas terras – Flores e Corvo
– D. Afonso, duque de Bragança e conde de Barcelos.
Em finais do século XVI, a Ilha das Flores exportava para a Ilha Terceira, madeira de cedro e de sanguinho, muitas lãs e
enxergas, sacas de penas, peixe seco, couro, tremoços e galinhas. Para além destes produtos, a produção de plantas
tintureiras - pastel e urzela - chegava a carregar caravelas.
A abundância das ribeiras ditou nas Flores a opção pelo moinho de água ou azenha. Em 1760, com o confisco da casa do
conde de Santa Cruz, os seis moinhos de água ao tempo existentes na Ilha foram incorporados na Coroa, dando
origem a que estes engenhos ficassem conhecidos por “moinhos do rei”. Em 1863, apenas neste
Concelho, existiam 15 moinhos em 1871 eram já 48 engenhos.
A produção e exportação de manteiga também contribuíram para o sustento da população, sobretudo a partir de 1931 data
da constituição da Cooperativa Leiteira de Santa Cruz das Flores. A produção industrial de queijo, reaparece em 1922 em
Santa Cruz, com a montagem de uma desnatadeira e fábrica para queijos. Actualmente a Ilha possui uma moderna
fábrica que produz queijo tipo ilha.
A pesca da baleia foi uma actividade essencial sobretudo nos finais do século XIX e durante grande parte do século
XX, assim como a apanha das algas marinhas que foram durante os anos 60 e 70, do século XX, fonte importante de
actividade económica.
A Ilha das Flores talvez aquela que oferece uma maior originalidade de pratos quer pelos ingredientes utilizados, quer
pelas combinações dos mesmos: a Papa Grossa, Sopa de Agrião, Cozido de Porco, Molhos de Dobrada, Feijão com
Cabeça de Porco, Caldeirada de Congro, Bonito Assado no Forno e Pastéis de Ervas Marinhas.
Sugestões
A sugestão para visita ao Concelho passa por percorrer a Rota da Água, com passagem por vários elementos naturais e
estruturas associadas à temática da água, com destaque para as bonitas lagoas e os moinhos de água, alguns ainda
em funcionamento.
Pontos de Interesse
Convento de São Boaventura e Igreja de Nossa Senhora da Conceição
Museu Etnográfico (mar, caça à baleia, artes e ofícios)
Lagoas
http://www.clubbiored.org - Club Biored
Powered by Mambo
Generated: 2 October, 2016, 11:50
Monte das Cruzes (supostamente assombrado)
Moínhos de Água e Azenhas
Cooperativa Agrícola da Ilha das Flores (queijo tipo ilha)
Clube da Seda
www.virtualazores.com/smsc
Lajes das Flores
Dos dois concelhos da Ilha e situado na zona Este-Oeste da ilha das Flores, com mais de metade da superfície desta, o
concelho das Lajes das Flores é o mais ocidental da Europa, do País e da Região Autónoma dos Açores.
Também nesta Concelho se produziam e exportavam o pastel e a urzela, plantas tintureiras com muita procura
sobretudo pelos ingleses. Enquanto que do pastel se extraía a cor azul, da urzela se obtia a cor castanho ou cor de
vinho. Um dos portos então visitados era o da Fajã Grande, onde entravam as caravelas.
A partir de 1892, formaram-se no Concelho das Lajes, pequenas fábricas com o objectivo de empreender a produção de
manteiga e de queijo para exportação. Em 1940, no Concelho existiam 4 fábricas de produção de lacticínios.
É aqui próximo da freguesia da Fajã Grande que se encontra a Aldeia da Cuada, antiga aldeia, que seria abandonada pela
população, em meados do século XX, devido à emigração e que foi recuperada para instalação de uma unidade de Turismo
em Espaço Rural.
Esta é talvez a Ilha que oferece uma maior originalidade de pratos quer pelos ingredientes utilizados, quer pelas
combinações dos mesmos: a Papa Grossa, Sopa de Agrião, Cozido de Porco, Molhos de Dobrada, Feijão com Cabeça de
Porco, Caldeirada de Congro, Bonito Assado no Forno e Pastéis de Ervas Marinhas.
Sugestões
Também aqui propõe-se percorrer a Rota da Água, com passagem por vários elementos naturais e estruturas
associadas à temática da água, com destaque para as bonitas lagoas e os moinhos de água, alguns ainda em
funcionamento.
Pontos de Interesse
Moínhos e engenhos
Cascata da Ribeira Grande, na Fajãzinha, que se precipita de 300m de altura
Lagoas
Rocha dos Bordões
Loja do André Eloy
www.cmlflores.raacores.net
Corvo
A Ilha do Corvo, pertencente ao grupo Ocidental do arquipélago dos Açores, terá sido descoberta em simultâneo com a
Ilha das Flores, durante a segunda metade do século XV. O seu povoamento, contudo, só viria a acontecer em meados
do século XVI, presumivelmente com escravos, aos quais se terão juntado alguns casais livres.
Chegados ao século XVIII, os habitantes do Corvo estavam obrigados a uma pensão de 40 moios de trigo, 800 varas de
pano e 80 mil reis anuais aos seus capitães donatários. Em 1832, Mouzinho da Silveira foi quem reduziu para metade o
pagamento de trigo e anulou o pagamento em dinheiro.
Ainda em 1832, o príncipe regente, D.Pedro IV, elevou a povoação à categoria de Vila e sede de Concelho.
Os navios baleeiros americanos, que frequentavam os Açores desde meados de séc. XVIII até finais do séc. XIX,
caçaram o cachalote nas suas águas, recrutando entre a população, marinheiros e arpoadores. Muitos deles tornaram-se
capitães de veleiros merecendo destaque o "Wanderer" que, tendo navegado até 1924, foi considerado o mais belo
baleeiro americano.
O desenvolvimento da agricultura e da pecuária – actualmente existe uma unidade de produção do Queijo do
Corvo -, a beneficiação das instalações portuárias, um aeroporto e a presença de uma estação francesa de telemedida são
acontecimentos recentes, que abriram novos horizontes ao progresso da ilha.
Na ilha produz-se artesanato muito característico com destaque para as fechaduras e respectivas chaves em madeira de
cedro. Quanto à gastronomia são típicas as Couves à Barca, a Sopa de Claras, o Feijão Assado à Corvo, os bolos de Erva
do Calhau, a broa de milho e o já referido queijo local.
Sugestões
A sugestão para visita ao Concelho passa por percorrer a Rota da Água, com passagem por vários elementos naturais e
estruturas associadas à temática da água, com destaque para as bonitas lagoas e os moinhos de água, alguns ainda
em funcionamento.
Pontos de Interesse
Caldeirão
Morro do Pão de Açucar
Igreja de Nossa Senhora dos Milagres
Moínhos típicos
http://www.clubbiored.org - Club Biored
Powered by Mambo
Generated: 2 October, 2016, 11:50
http://www.clubbiored.org - Club Biored
Powered by Mambo
Generated: 2 October, 2016, 11:50
Español
http://www.clubbiored.org - Club Biored
Powered by Mambo
Generated: 2 October, 2016, 11:50

Documentos relacionados