Proposta de apresentação de Trabalho Técnico para CIGRÉ XI ERIAC
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Proposta de apresentação de Trabalho Técnico para CIGRÉ XI ERIAC
Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 Modelo do Bipolo 2 (ALSTOM) do sistema de transmissão CCAT do Rio Madeira para os Estudos de Dynamic Performance no PSCAD Fernando Cattan Jusan* Guilherme Sarcinelli Luz* Nagasesha Reddy** * Eletrobrás Furnas **Alstom Grid RESUMO Este artigo apresenta os modelos do sistema de controle do Bipolo 2 (ALSTOM GRID) do sistema de transmissão associado ao complexo hidrelétrico do Rio Madeira utilizados nas simulações do estudo de desempenho dinâmico (DPS – Dynamic Performance Study) no programa PSCAD. A representação do sistema de controle CC no programa PSCAD constitui uma tradução fiel das funções de transferência dos controles físicos reais da ALSTOM. O artigo apresenta a filosofia básica de operação, bem como uma descrição detalhada das principais funções e estratégias de controle adotadas nos terminais retificador e inversor. Por fim, são apresentados alguns resultados de simulações usando o programa PSCAD para demonstrar o desempenho dinâmico global do sistema CCAT. PALAVRAS-CHAVE Elo CCAT, HVDC, PSCAD, Sistemas de Controle, Desempenho Dinâmico, Modelagem, Rio Madeira. 1. INTRODUÇÃO O sistema de transmissão associado ao complexo hidrelétrico do Rio Madeira será composto por dois bipolos de ±600 kV em CCAT (Corrente Contínua em Alta Tensão) com potência nominal de 3150 MW cada, interligando as subestações Coletora Porto Velho 500 kV (RO) e Araraquara-2 500 kV (SP), distantes cerca de 2400 km. O primeiro bipolo (BP01) será fornecido pela ABB, enquanto o segundo bipolo (BP02) terá fornecimento da ALSTOM GRID. As diferenças tecnológicas da transmissão CCAT dos dois fabricantes representam um desafio adicional ao projeto, particularmente no que se refere ao desempenho dos sistemas de controle e proteção. Por este motivo, modelos matemáticos detalhados e precisos destes sistemas são necessários para garantir a precisão das simulações realizadas durante os estudos de projeto e de operação. Este artigo apresenta os modelos do sistema de controle do BP02 utilizados nas simulações do estudo de desempenho dinâmico (DPS - Dynamic Performance Study) com o programa PSCAD [1]. A representação do sistema de controle CC no programa PSCAD constitui uma tradução fiel das funções de transferência dos controles físicos reais da ALSTOM [2][3]. Os mesmos códigos fonte utilizados 1 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 no modelo de simulação são utilizados nos controles físicos reais. O artigo descreve ainda a filosofia básica de operação, bem como apresenta uma descrição detalhada das principais funções de controle representadas nos terminais retificador e inversor. Por fim, são apresentados alguns resultados de simulações usando o programa PSCAD para demonstrar o desempenho dinâmico global do sistema CCAT. 2. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE CC O sistema de transmissão CCAT do Madeira está sendo projetado para operar preferencialmente de forma unidirecional, transmitindo potência da estação conversora Coletora Porto Velho 500 kV para a estação conversora Araraquara 2 500 kV. O objetivo básico do sistema de controle CC é estabelecer e manter um determinado nível de potência transmitida. Outros parâmetros dos sistemas CC e CA podem ser controlados direta e indiretamente para aprimorar o desempenho do sistema de corrente contínua e sua interação com as redes CA, mas estas funções são apenas suplementares à função básica de controle de potência. O nível de potência requerido é obtido a partir de um passo intermediário, no qual é determinada uma corrente de referência para o controle de corrente (ordem de corrente). Em condições normais, o controle do retificador atua sobre o ângulo de disparo para manter a corrente CC igual à ordem de corrente. O ângulo de disparo é mantido dentro de uma faixa préestabelecida em regime permanente (10°<αr <16,5°) através da variação dos tapes dos transformadores conversores do retificador, que tem atuação lenta (alguns segundos). O inversor opera em controle rápido da tensão CC coordenado com o controle lento de ângulo de extinção (γ i). O controle dos tapes dos transformadores conversores do inversor atua para manter a tensão CC no retificador dentro de uma faixa pré-estabelecida em regime permanente (592,5 kV<Vdcr<607,5 kV). (a) (b) Figura 1 - Diagrama de blocos simplificado da filosofia básica de controle do Elo CCAT da ALSTOM: (a) Retificador; (b) Inversor Diferentes estruturas hierárquicas de controle podem ser empregadas em sistemas de transmissão CCAT, dependendo da estratégia de controle desejada, do número de conversores envolvidos e de em que nível os sistemas de telecomunicação são empregados. De uma forma geral, as ações de controle em um determinado nível hierárquico são coordenadas pelo nível mais elevado seguinte. Os parágrafos seguintes descrevem a estrutura de controle adotada para o sistema de transmissão CCAT do Madeira. O nível hierárquico mais elevado é representado pelo Controle Mestre, o qual é responsável por funções de controle de estação e de sistema, tais como: Re-distribuição de potência entre os bipolos e Back-to-Backs, utilizando as suas capacidades de transmissão disponíveis, em caso de perda parcial de transmissão de potência pelo sistema CCAT (perda de um ou mais pólos) – EAPD (Emergency Active Power Distribution); 2 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 Desligamento de unidades geradoras após perda de capacidade de transmissão de potência pelo sistema CCAT para limitar variações de freqüência; Redução de potência nos bipolos em operação (Runback) em função de saídas forçadas de unidades geradoras e linhas de transmissão nos sistemas CA associados; Ações sistêmicas de chaveamento de filtros CA para evitar auto-excitação de unidades geradoras (MAX FILTER), limitar sobretensões (U-MAXIMUM) e controlar o intercâmbio de potência reativa com os sistemas CA (Q-CONTROL); O Controle Mestre é de responsabilidade do consórcio ETE (Bipolo 1) e, portanto, suas funções e modelos não serão detalhados neste artigo. No nível abaixo do Controle Mestre encontra-se o nível de Controle de Bipolo, responsável pelas seguintes ações: Coordenação e distribuição da ordem de potência recebida entre os pólos do respectivo bipolo; Definição de rampas e limites de potência; Chaveamento de filtros CA para atender os requisitos de desempenho harmônico em função do modo de operação e da potência transmitida (MIN FILTER) e para evitar sobrecarga harmônica (ABS MIN FILTER); Ação integral do controle de freqüência (CFC – Constant Frequency Control); Balanço de corrente entre pólos para minimizar a corrente de retorno pela terra em condição de operação bipolar normal. As funções associadas ao Controle de Pólo são as seguintes: Determinação e coordenação das ordens de corrente do retificador (IORDr) e do inversor (IORDi); Limitador de sobrecarga de curta duração (STOL – Short-Time Overload Limiter); Característica estática PORD x VORD; Ação proporcional do controle de freqüência (PFC – Power-Frequency Control); Amortecimento de oscilações eletromecânicas (POD – Power Oscillation Damping); No nível abaixo do Controle de Pólo encontra-se o nível de Controle de Conversor, responsável pelo: Limitador de corrente dependente da tensão (VDCOL – Voltage Dependent Current Limiter); Controle de fase (Phase Control), que inclui: Loops de controle, que determinam a característica dinâmica e estática Vdc x Idc; PLO (Phase-Locked Oscillator); Distribuição dos pulsos de disparo, bloqueio e bypass do conversor (Ring Counter); Funções de modulação, tais como: Alpha Balancing e Gamma Balancing. Controle de tape dos transformadores conversores A seguir, são descritas as principais características das funções de controle mais relevantes para a avaliação do desempenho dinâmico e transitório do sistema CCAT. 2.1 Controle de Potência do Pólo O diagrama de blocos simplificado do controle de potência é mostrado na Figura 2. O sinal PORD corresponde à ordem de potência proveniente do Controle de Bipolo, o qual contabiliza as variações na ordem de potência impostas pelo Controle Mestre (EAPD, Run-back, etc.). 3 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 Idcr Vdcr 1 1 Ts Power Trim Pdcr x UpLim PORDL + - PORDL N (Ictrl) + D PMIN ∆PFC ISTOL VORDL IORD1 M I N + IORDr Current Order Coordination IORDi IORD (Pctrl) Control Mode (Pctrl/Ictrl) VORD VMAX VMIN IORD LowLim LowLim PMAX = ISTOL*VORDr VORD ΔITRIM TTR s ∆POD PORD UpLim 1 PERR 1.0 PORD VORD x PORD Figura 2 – Controle de potência do pólo No controle de potência da ALSTOM, a ordem de corrente (IORD) é determinada dividindo-se a ordem de potência (PORDL) pela ordem de tensão (VORDL): P IORD1 ORDL (Eq. 1) VORDL Esta estratégia é adotada pelo fabricante para evitar o uso de lógicas associadas ao bloqueio de conversores e condições de falta, necessárias quando IORD é calculada a partir da tensão CC medida. A ordem de tensão é normalmente mantida em 600 kV, mas pode ser ajustada em qualquer valor entre 420 kV (0.7 pu) e 600 kV (1.0 pu) (em operação com Tensão Reduzida ou High Mvar). Para garantir que não haja violação das capacidades nominais dos conversores, o valor máximo de V ORD é reduzido automaticamente durante operação em sobrecarga (PORD>1.0 pu). A ordem de tensão é reduzida em função da ordem de potência do pólo (característica estática VORD x PORD). A característica VORD x PORD utilizada é mostrada na Figura 3. O Bipolo 2 foi dimensionado para sobrecargas de curta-duração (5 segundos) de 1.5pu e de longa duração (30 minutos) de 1.33pu. Ressalta-se que estes limites se referem a percentuais da potência CC nominal (3150 MW) e, como conseqüência da redução de V ORD, temos IORD-5seg=1.574pu e IORD-30min=1.362pu. Em virtude das discrepâncias práticas entre VORD e Vdc em regime permanente (devido a erros de medição e a banda morta no controle de tape), podem ocorrer desvios entre a ordem de potência e a potência CC medida (Pdcr). Para garantir que Pdcr seja igual a PORD em regime permanente, uma função integral de ação lenta (TTR≈20s), denominada Power Trim, é introduzida para corrigir a ordem de corrente quando Pdcr for diferente de PORD. Esta ação é suficientemente lenta para que o Elo CC não seja visto pelo sistema como uma característica de impedância negativa durante transitórios, o que é potencialmente instável. A função Power Trim é submetida a limites internos (UpLim e LowLim) para garantir uma margem de correção apropriada e ao mesmo tempo minimizar o impacto durante grandes perturbações. A função Power Trim é congelada temporariamente durante distúrbios que provoquem redução acentuada na tensão CC. Em condições normais, estes limites são constantes e iguais a ±0.03pu. Durante distúrbios que provoquem uma redução da tensão CC abaixo de um determinado nível (Vdcr<0.5 pu), os limites são levados subitamente a zero por 1 segundo e então restabelecidos aos valores normais a uma taxa limitada (2 pu/s). Esta lógica de congelamento da função Power Trim é mostrada na Figura 4 e na Figura 5. 4 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 A ordem de corrente calculada pelo controle de potência é submetida a um limite máximo (ISTOL), calculado pelo limitador de sobrecarga de curta1.0 duração (STOL). Essa limitação é uma função do 0.9765 tempo em que a corrente no elo CCAT permanece 0.9530 acima do valor nominal. As ordens de corrente enviadas ao retificador (IORDr) e ao inversor (IORDi) devem ser coordenadas, de 1.0 1.33 1.5 P ORD forma que não haja perda de margem de corrente (pu) durante perturbações. Para um aumento na ordem Figura 3 – Característica estática VORD x PORD de corrente, IORDr deve ser atualizada antes de IORDi. Para uma redução na ordem de corrente, esta só deve ser enviada ao retificador depois de confirmado o recebimento pelo terminal inversor (sinal check-back). A Figura 6 mostra um diagrama de blocos ilustrando esta estratégia, onde a função e-sT representa um puro atraso de transporte, e TEL corresponde ao atraso de telecomunicação ao longo da linha CC. VORD (pu) Vdcmin (0.5 pu) Compara Vdcr Vdcr<0.5 Monoestável d/dt T Up → 2/seg Low → 1000/seg T=1s 0.03 UpLim -0.03 LowLim Figura 4 – Lógica de congelamento da função Power Trim 2.2 Vdcr (pu) 1.0 Controle de Frequência Em decorrência da baixa inércia das unidades geradoras de Santo Antonio e Jirau, sobrefreqüências elevadas decorrentes de t (s) rejeições de carga no elo CCAT ou 2 pu/s 0.03 subfreqüências devido à perda de unidades geradoras nestas usinas podem ser verificadas. t (s) 1 seg Sistemas CCAT são naturalmente insensíveis a variações na freqüência da rede CA associada. t (s) Assim, incorporou-se no lado retificador um -0.03 2 pu/s controle de freqüência para modular a potência CC quando a freqüência desvia em relação ao Figura 5 – Lógica de congelamento da função valor nominal, conferindo uma característica Power Trim de carga dependente da freqüência ao sistema CCAT. Em Araraquara, não há previsão para IORDi instalação de um controle de freqüência. O controle de freqüência é dividido em duas IORD sTEL sTEL partes: proporcional (PFC) e integral (CFC). A e e M parte proporcional é implementada em nível de A IORDr T =16ms T =16ms Controle de Pólo, e apresenta uma X característica com estatismo (slope) positivo no plano P x f, de forma que um aumento de Figura 6 – Coordenação das ordens de corrente freqüência produza um aumento em PORD e uma redução na freqüência produza uma redução em PORD. Para desvios de freqüência maiores que -2.5/+3.0 Hz, um segundo canal de ganho mais elevado é ativado. A parte integral é implementada em nível de Controle de Bipolo e é usada para zerar o erro de freqüência em regime permanente e tem ação lenta. A ação integral não pode estar ativa simultaneamente em ambos os bipolos, sendo o LowLim (pu) UpLim (pu) 0.5 EL EL 5 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 Controle Mestre responsável pela seleção do bipolo no qual esta função deve ficar ativa. Os diagramas de blocos do PFC e CFC são mostrados na Figura 7. Δf (Hz) K1 (+0.3 pu) K1=0.05 pu/Hz ΔPMAX 1 1 T1s ΔPFC (pu) T1=0.1s -f1 K2 f2 K2=0.1 pu/Hz f1=2.5 Hz f2=3.0 Hz 1 T2 s 1 T3 s (+0.25 pu) ΔPMIN ΔPMAX 1 T1s Δf (Hz) (-0.3 pu) ΔCFC (pu) ΔPMIN T1=10s (-0.25 pu) T2=0.01s T3=0.15s (b) (a) Figura 7 – Controle de freqüência: (a) Parte proporcional (PFC); (b) Parte integral (CFC) 2.3 VDCOL O VDCOL tem a função de reduzir a ordem de corrente proveniente do controle de potência em função da tensão CC, auxiliando a recuperação da tensão CA ao reduzir a potência reativa absorvida pelos conversores após faltas. As características estáticas do VDCOL do retificador e do inversor são mostradas na Figura 8. A medição da tensão CC é realizada através de constantes de tempo diferentes para redução de Vdc (TDOWN=0.01s) e aumento de Vdc (TUP=0.04s). As mesmas constantes de tempo foram utilizadas tanto no retificador quanto no inversor. IMARGI Vdci Vdcr 1.0 1.0 VMARGI VMARGR 0.7 0.7 0.4 VDCAXC 0.5 1.0 IDCAXC IORDr 0.035 IMINI (a) 1.0 0.9 IORDi (b) Figura 8 – VDCOL: (a) Retificador; (b) Inversor 2.4 Loops de Controle Durante distúrbios, diversas ações de controle são necessárias para garantir o desempenho adequado e seguro do sistema de corrente contínua. Para isso, o sistema de controle é constituído por diversas malhas de controle de fase (Phase Loops) que assumem o controle transitoriamente durante condições “anormais” (e.g. faltas CA/CC). Cada Loop gera um sinal de erro (ERR1 a ERR8). Os erros são fornecidos a uma lógica de decisão que seleciona o sinal mais adequado a ser enviado ao controle de disparo e determina o modo de controle do conversor. O processo de seleção é reiniciado toda vez que um pulso de disparo é gerado. Os diagramas de blocos simplificados dos loops de controle do retificador e do inversor são mostrados na Figura 9 e na Figura 10, respectivamente. O sistema de controle padrão da ALSTOM inclui outros loops de controle, os quais não são utilizados no Projeto Madeira e, portanto, não serão mostrados neste artigo. Como parte da estratégia de recuperação após faltas, foi implementada uma lógica que reduz rapidamente a ordem de tensão para 0.9 pu quando a tensão CC cai a valores muito baixos. Após a recuperação da tensão CC, VORD é trazida de volta ao valor original a uma taxa lenta (0.02 pu/s), de forma que durante todo o período de recuperação VORD é mantida próxima a 0.9 pu. Esta estratégia é 6 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 usada para que, durante os primeiros segundos após a falta (quando há um aumento da corrente CC pelo controle de freqüência), o inversor se mantenha em controle de tensão (ao invés de chavear para controle de γMIN), aumentando a estabilidade do controle. Após alguns segundos, VORD retorna ao valor original. Note que a ordem de tensão determinada por esta lógica (VORDL) é usada apenas no VDCOL e nos Loops de Controle, não sendo enviada para a malha de controle de potência. Vdcr VORD IORDr 1.0 VORD VORDL 0.9 t(s) IORDLr VDCOL LOOP 1 Vdcr Idcr ERR1 Idc Irestart (from Restart Controller) GAMMAO (30º) -∞ LOOP 3 γi IORDr γextreme Order (12.5º) ERR3 γ Min γDIS LOOP AMXORD + α Max ≤0 >0 Vdci VLWr Loop Disable αord LOOP 5 - αr ERR5 α Max SELECTION ERRr LOGIC αord_red Restart RVORD (1.1 pu) Controller Irestart (to Loop 1) AORDR (2º) FRAO (120º) Vdcr LOOP 7 ERR7 Vdc Max ≤0 LOOP 8 >0 αr ERR8 α Min Force Retard Figura 9 – Loops de controle do terminal retificador As seguintes malhas de controle de fase estão presentes no terminal retificador: Loop 1 (Idc): É o modo de controle normal do retificador, no qual variações no sistema CA são compensadas pelo avanço ou retardo do ângulo de disparo para manter a corrente CC constante. Loop 3 (γ Min): Esta malha normalmente fica desabilitada no retificador (γDIS=0 quando αr<90º). Transitoriamente pode atuar de forma a manter o ângulo de extinção acima do valor de referência (GAMMAO=30º). Loop 5 (α Max): Neste modo de controle, o conversor busca impedir que o ângulo αr ultrapasse um valor máximo, liberando a tensão CC e a potência transmitida para variar. O valor de referência para αr máximo (αmax_ord) é calculado com base na equação a seguir: max ord 180 cos 1 cos extreme Xc IORD VLW (Eq. 2) onde γextreme=12.5° e αmax_ord possui um limite máximo de 165º. Para o terminal retificador, nesta malha é empregado o chamado Restart Controller, implementado para acelerar a 7 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 recuperação de potência após faltas no sistema CA e faltas na linha CC, especialmente para condições de baixa potência. Loop 7 (Vdc Max): Esta malha de controle atua sobre o ângulo de disparo para buscar manter a tensão CC abaixo de um valor máximo pré-definido (RVORD=1.1 pu). Loop 8 (α Min): Neste modo de controle, o conversor busca manter o ângulo αr no valor mínimo (AORDR=2°), liberando a tensão CC e a potência transmitida para variar. Quando o retificador está operando neste modo de controle, normalmente o controle de corrente é transferido para o lado inversor. É nesta malha que o comando Forced Retard é realizado, no qual o ângulo de disparo mínimo é levado para a região de inversão (FRAO=120°) com o objetivo de descarregar a linha CC. Esta ação é utilizada nas seqüências de parada/partida de conversores e como ação de proteção durante faltas na linha CC. No terminal inversor, temos as seguintes malhas de controle de fase: Loop 1 (Idc): É semelhante ao controle de corrente do retificador, porém a ordem de corrente do inversor é reduzida por uma margem de corrente (IMARGi), que faz com que o inversor tente controlar a corrente CC em um valor menor que a do retificador. Este controle normalmente é invocado quando o ângulo de disparo do retificador alcança seu valor mínimo. Loop 2 (γ / Vdc em cascata): É o modo de controle do inversor em condições normais. É economicamente vantajoso manter o ângulo de extinção em um valor mínimo (γ ORDi=18.5°) para minimizar as perdas e consumo de potência reativa. No entanto, se um simples controle de γ constante for utilizado, o inversor irá apresentar característica de impedância negativa vista pelo sistema CA, ou seja, uma redução na tensão CA provoca um aumento na potência reativa absorvida pelo conversor e vice-versa. Esta característica é potencialmente instável sob determinadas condições. Para minimizar o impacto negativo do controle de γ constante, emprega-se um controle rápido da tensão CC (alguns milissegundos) em cascata com um controle lento de γ (dezenas/centenas de milissegundos). Loop 3 (γ Min): Atua de forma a manter o ângulo de extinção acima do valor de referência (GAMMAO=15.5º). Neste modo de controle, a tensão CC não é controlada para manter a potência transmitida enquanto busca-se manter γ em um valor fixo. Esta malha é desabilitada quando αi<90º (γDIS). Nesta malha é implementada a função Gamma Kick, descrita adiante. Loop 5 (α Max): Esta malha é semelhante à do retificador, onde o valor de referência para αi máximo (αmax_ord) é calculado com base na (Eq. 2). Para o terminal inversor, nesta malha é realizada a ação da proteção DC>AC usada para detectar falhas de comutação e antecipar o disparo para ajudar na recuperação pós-faltas. A detecção de falhas de comutação é realizada através da comparação da corrente no lado da válvula dos transformadores conversores (IVW) com a corrente CC. Se a corrente CC for superior às duas correntes nos transformadores (DC>AC), a falha de comutação é detectada. Se a falha persistir por mais de 0.04 segundos ou se mais de uma falha for detectada em uma janela de 0.4 segundos, γextreme é aumentado em 28º por 50ms. Um aumento adicional de 7º em γextreme por 200ms é feito quando é detectada atuação do VDCOL do inversor. Loop 7 (Vdc Min): Esta malha de controle atua sobre o ângulo de disparo para prevenir que a tensão CC fique abaixo de um valor mínimo pré-definido (DCVO=0.0 pu). Loop 8 (α Min): Esta malha é semelhante a do retificador, sendo que os ajustes dos valores de referência são AORDI=38º e FRAO=110º. Durante faltas remotas ou não-francas foi verificada a ocorrência de falhas de comutação durante a recuperação, o que não é aceitável. Esta falha de comutação era decorrente da elevada distorção na tensão CA durante o período de falta e imediatamente após a sua eliminação. Para lidar com esse 8 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 problema, foi introduzida no controle do inversor uma malha denominada Gamma Kick, que eleva subitamente a referência de γ do Loop 3 em 20º quando se detecta uma falha de comutação, conforme mostrado na Figura 11(a). O retorno da referência de γ ao valor nominal é feito em rampa de forma coordenada com a recuperação da potência CC. A Figura 11(b) mostra a comparação da potência CC com e sem a função Gamma Kick para uma falta de 70% da tensão CA no inversor. Vdcr IORDi VORD VORD VDCOL VORDL 1.0 0.9 IORDLi LOOP 1 t(s) IMARGi (0.1 pu) Vdci ERR1 Idc Idci VORDL Vdci γORDi Gamma γi + Kick Loop Disable + γkick -∞ LOOP 3 γi ≤0 ERR3 >0 SELECTION γDIS VLWi IVWi α Max ALADi ALADi (12.5º) ERR5 α Max αi Order γextreme (6) LOGIC LOOP 5 IORDi DC>AC ERRi AMXORD CFi Proteção LOOP γ Min Vdci Idci ERR2 Cascata γ / Vdc (18.5º) GAMMAO (15.5º) CFi LOOP 2 DCVO (0.0 pu) LOOP 7 ERR7 Vdc Min Vdcr ≤0 AORDI (38º) FRAO (110º) LOOP 8 >0 αi ERR8 α Min Force Retard Figura 10 – Loops de controle do terminal inversor 1.2 1.0 Duração CF CFY 1 0.8 0 0.6 t(s) 20 0.4 0.2 250 graus/s γkick Sem Gamma Kick 0.0 Com Gamma Kick -0.2 0 t(s) Toff =50ms (a) Ação do controle -0.4 0.0 0.1 0.2 0.3 AR_3Fa_15ohm.adf : PdcF_X:1 AR_3Fa_15ohm_SemGammaKick.adf : PdcF_X:1 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 (b) Pdc Figura 11 – Função Gamma Kick 9 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 2.5 Controle de Disparo O diagrama simplificado do controle de disparo é mostrado na Figura 12. Este controlador emprega um PLO (Phase-Locked Oscillator) para produzir pulsos de disparo eqüidistantes nos instantes apropriados para implementar o ângulo de disparo desejado. O PLO tem ação integral e funciona a uma freqüência de 12 vezes a freqüência do sistema (720 Hz). Em regime permanente, o oscilador produz um trem de pulsos de disparo distantes 30° elétricos (12 por ciclo) e uma função rampa, a qual é reiniciada a cada disparo. A amplitude da rampa é inversamente proporcional a uma medição filtrada da freqüência do sistema CA, de forma a compensar variações na freqüência. O processo de seleção continuamente decide qual dos sinais de erro (ERR1 a ERR8) deve ser comparado com a função rampa para determinar o instante do próximo pulso de disparo. (Loop 3 Inversor) γDIS (Loops de controle) FP1 ERR (2) (2) Block VLW (3) Timing Voltages Timing Voltages Phase Limits e (6) Medição de γ FP3 (2) γ (2) α Forced Reset α minimo = 2° Phase-Locked Oscillator (PLO) (2) Ring-Counter (6) (2) FP6 FP7 (2) (2) Reset Supression α maximo = 180° FP4 FP5 Trem de Pulsos de Disparo (2) dIVW/dt FP2 Bypass FP9 (2) (2) (2) FP8 FP10 FP11 (2) CG (Counter Gate) (2) FP12 (12) Figura 12 – Diagrama de blocos simplificado do controle de disparo O controle de disparo requer informação sobre os ângulos de fase das tensões que aparecem sobre cada uma das válvulas, as quais são derivadas a partir das tensões fase-neutro medidas no primário do transformador conversor (VLW). Esta informação é obtida através da produção de formas de onda quadradas (denominadas Timing Voltages), que guardam a mesma relação de fase que as tensões sobre as válvulas. Apenas seis formas de onda separadas de 30º elétricos são produzidas, conforme mostrado na Figura 13, uma vez que as demais formas de onda requeridas para um conversor de 12 pulsos são o inverso destas. Para as tensões fase-neutro, a componente de seqüência zero é removida. Os cruzamentos por zero destas tensões são usados na unidade Phase Limits para medição dos ângulos de disparo (α) e de extinção (γ) e para impor limites de fase no disparo das válvulas. As fases 1, 3 e 5 são usadas na ponte de 6 pulsos conectada em Y, enquanto as fases 2, 4 e 6 são usadas na ponte de 6 pulsos conectada em Δ. Os limites de fase impostos pela unidade Phase Limits previnem que pulsos de disparo sejam gerados antes de 2º elétricos (Reset Supression) e força um pulso de disparo em 180º (Forced Reset) se o mesmo não tiver sido gerado pelo sistema de controle, conforme ilustrado na Figura 12. Isto é particularmente importante para garantir a estabilidade do controle e manter o PLO em sincronismo com o sistema CA durante a recuperação de grandes distúrbios na rede. A medição de α em cada válvula é derivada diretamente dos cruzamentos por zero das tensões e dos instantes de disparo. Isto é obtido com o auxílio do sinal Counter Gate (CG). Este sinal é gerado na unidade Ring Counter e consiste em 12 ondas quadradas com período de 180º sincronizadas com os pulsos de disparo. A medição de γ em cada válvula é baseada na medição do ângulo α (usando o mesmo método descrito anteriormente) e na medição do ângulo de comutação (μ). O ângulo de comutação é determinado com base na derivada das correntes nos secundários dos transformadores 10 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 conversores (dIVW/dt), uma vez que a derivada de IVW é praticamente nula fora do período de comutação. Este procedimento para a determinação de γ é ilustrado na Figura 14. Os sinais de α e γ usados pelos Loops de controle são obtidos através da combinação dos valores individuais calculados para cada válvula. VA 1.25 AC Voltages Timing Voltages 1.00 (V A -V C) 0.75 Fa s e1 0.50 se Fa ) -V C 2( 0.25 0.00 Fa s -0.25 e4 (V B -0.50 ) e5 -0.75 ) -V A (V B Fase 6 (-VA) s Fa VC y Fase 3 (VB-VC) VB -1.00 -1.25 (a) (b) Firing Angle (α) Firing Pulse Voltage Figura 13 – Timing voltages: (a) Diagrama fasorial; (b) Exemplo para a fase 1 (VA-VC) α α A unidade Phase Limits também gera o sinal γDIS, usado pelo Loop 3 do controle de fase. O PLO utiliza ainda sinais de modulação para compensar desequilíbrios no sistema e minimizar a produção de harmônicos nãocaracterísticos pelos conversores (Alpha Balancing e Gamma Balancing). Gamma (γ) Overlap Angle (μ) IVW A distribuição dos pulsos de disparo para as 12 válvulas de uma ponte de 12 pulsos é realizada por um contador μ em anel (Ring Counter), que também é responsável pela implementação dos comandos Block e Bypass. Ao receber γ γ o comando Block, os pulsos de disparo de todas as válvulas são suspensos, bloqueando a ponte. O Figura 14 – Medição de γ comando Bypass força o disparo simultâneo de duas válvulas conectadas a uma mesma fase de cada ponte de 6 pulsos (bypass par). Quando ocorre uma falha de comutação o inversor é “naturalmente bypassado”, uma vez que se estabelece um curto-circuito no lado CC da ponte. Nesta condição, a corrente CC é limitada pela corrente mínima do VDCOL do retificador. No entanto, logo após a eliminação da falta o retorno à condução do inversor pode ser prejudicado pela dificuldade em sincronizar os pulsos de disparo com tensões extremamente baixas e distorcidas, provocando um atraso no início efetivo da condução. Assim, como parte da estratégia de recuperação para faltas trifásicas francas no inversor, as válvulas do lado inversor são intencionalmente bypassadas pelo controle de disparo até que a tensão CA se recupere acima de 0.6pu por 12ms, conforme ilustrado na Figura 15(a). Com isso, consegue-se aprimorar a sincronização dos pulsos de disparo no início da recuperação, conforme mostrado na Figura 15(b). 11 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 1.4 1.1 1.2 0.9 0.7 1.0 Pdc Com Bypass 0.5 0.8 Pdc Sem Bypass 0.3 Comando Bypass Vac inversor 0.6 0.1 Comando Bypass 0.4 -0.1 0.3 0.2 0.0 0.0 -0.3 0.1 AR_3Fa.adf : VrmsY :1 AR_3Fb.adf : BPY :1 0.2 30ms 0.3 0.4 0.5 -0.5 0.0 0.6 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 AR_3Fa.adf : PdcF_X:1 AR_3Fb.adf : BPY :1 AR_3Fa_BPY disabled.adf : PdcF_X:1 12ms (a) (b) Figura 15 – Bypass intencional durante faltas trifásicas francas no inversor: (a) Lógica de comando do bypass; (b) Comparação com e sem a estratégia de bypass 3. MODELO NO PROGRAMA PSCAD O modelo do Bipolo 2 foi desenvolvido no programa PSCAD, que possui uma interface gráfica amigável e uma extensa biblioteca de funções e modelos buit-in, além de permitir o usuário criar modelos próprios usando códigos FORTRAN. Foi assinado um termo de confidencialidade entre o IE Madeira e o fabricante, de forma a se ter acesso aos diagramas de blocos do sistema de controle no PSCAD (modelo “aberto”). No entanto, como forma de preservar a sua propriedade intelectual, o fabricante gerou bibliotecas pré-compiladas de algumas funções associadas ao controle de disparo (modelo “fechado”), não permitindo o acesso completo às lógicas destes controles. A Figura 16 apresenta uma visão geral do sistema de controle do Bipolo 2 no PSCAD, onde pode se observar os sinais de entrada e de saída dos controles em nível de bipolo e de pólo. ILWAX ILWBX 1 ILWCX 2 3 IVWSAX IVWSBX 1 IVWSCX 2 IVWDAX 3 IVWDBX 4 IVWDCX 5 VLWAX 6 VLWBX 7 VLWCX 8 VDCX1 9 IDCX 10 11 IVWSAY IVWSBY 1 IVWSCY 2 IVWDAY 3 IVWDBY 4 IVWDCY 5 VLWAY 6 VLWBY 7 VLWCY 8 VDCY1 9 IDCY 10 11 ILWAY ILWBY 1 ILWCY 2 3 2 F1X FP1 2 F2X FP2 2 F3X Pole 1 FP3 2 F4X FP4 2 F5X FP5 2 F6X FP6 P1 FP FP7 2 F7X 2 F8X 24 3 FP8 2 F9X FP9 2 F10X FP10 3 2 F11X TAPX FP11 2 F12X ILW3X FP12 11 24 FP24t12x2 CONTROL INX 24 11 2 F1Y FP1 2 F2Y INY FP2 3 TAPY 2 F3Y FP3 2 F4Y ILW3Y FP4 2 F5Y FP5 2 F6Y FP6 FP FP7 2 F7Y 2 F8Y 24 FP8 2 F9Y FP9 2 F10Y FP10 2 F11Y FP11 2 F12Y FP12 FP24t12x2 VDCY1 IDCY VDCY2 IDCY2 1 2 3 4 VLWAX VLWBX 1 VLWCX 2 3 Vw 4 3 P1 P1 Vx 3 Bipole Vy 3 3 VLWCY 2 VLWBY 1 VLWAY Vz 5 5 IDCN IDCX2 VDCX2 IDCX VDCX1 4 3 2 1 ILWAX2 ILWBX2 1 ILWCX2 2 3 IVWSAX2 IVWSBX2 1 IVWSCX2 2 IVWDAX2 3 IVWDBX2 4 IVWDCX2 5 VLWAX2 6 VLWBX2 7 VLWCX2 8 VDCX2 9 IDCX2 10 11 3 P2 P2 Control 5ShX 6 ShY IVWSAY2 IVWSBY2 1 IVWSCY2 2 IVWDAY2 3 IVWDBY2 4 IVWDCY2 5 VLWAY2 6 VLWBY2 7 VLWCY2 8 VDCY2 9 IDCY2 10 11 ILWAY2 ILWBY2 1 ILWCY2 2 3 2 F1X2 FP1 2 F2X2 FP2 2 F3X2 FP3 2 F4X2 FP4 2 F5X2 FP5 2 F6X2 FP6 P2 FP FP7 2 F7X2 2 F8X2 24 3 FP8 2 F9X2 FP9 2F10X2 FP10 3 2F11X2 TAPX2 FP11 2F12X2 ILW3X FP12 11 24 FP24t12x2 CONTROL INX 24 11 2 F1Y2 FP1 2 F2Y2 INY FP2 3 TAPY2 2 F3Y2 FP3 2 F4Y2 ILW3Y FP4 2 F5Y2 FP5 2 F6Y2 FP6 FP FP7 2 F7Y2 2 F8Y2 24 FP8 2 F9Y2 FP9 2F10Y2 FP10 2F11Y2 FP11 2F12Y2 FP12 Pole 2 FP24t12x2 Figura 16 – Visão geral do sistema de controle representado no PSCAD 12 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 A Figura 17 apresenta os resultados de uma falta trifásica na barra de 500 kV de Araraquara eliminada após 100 ms através da abertura da LT 500 kV Araraquara – Taubaté. 700 1.05 440 1.00 180 0.95 -80 0.90 -340 0.85 -600 0.0 0.3 0.6 0.9 (file AR_3Fa.adf; x-var Domain) VLWY:1 VLWY:2 1.2 Tempo1.5 VLWY:3 0.80 0.0 0.3 0.6 0.9 (file AR_3Fb.adf; x-var Domain) VORD2:1 (a) Tensões CA - inversor 1.2 Tempo1.5 (e) Ordem de tensão (VORDL) 1.2 1.2 1.0 0.8 0.8 0.4 0.6 0.0 0.4 -0.4 0.2 -0.8 0.0 0.3 0.6 0.9 (file AR_3Fa.adf; x-var Domain) PdcF_X:1 1.2 Tempo1.5 0.0 0.0 0.3 0.6 (file AR_3Fa.adf; x-var Domain) CFY:1 (b) Potência CC - retificador 0.9 1.2 Tempo1.5 (f) Indicador de falha de comutação - inversor 2.0 1.2 1.0 1.6 0.8 1.2 0.6 0.8 0.4 0.4 0.2 0.0 0.0 0.3 0.6 (file AR_3Fa.adf; x-var Domain) Iordrl:1 0.9 IdcF_X:1 1.2 Tempo1.5 0.0 0.0 0.3 0.6 (file AR_3Fb.adf; x-var Domain) BPY:1 (c) Corrente CC e ordem de corrente - retificador 180 0.9 1.2 Tempo1.5 (g) Comando de bypass - inversor 25 150 20 120 15 90 10 60 5 30 0 0.0 0.3 0.6 0.9 1.2 (file AR_3Fa.adf; x-var Domain) Alpha_X:1 Gamma_Y:1 Tempo1.5 0 0.0 0.3 0.6 0.9 1.2 (file AR_3Fb.adf; x-var Domain) GammaKick_Loop3:1 Tempo1.5 (d) Alfa - retificador e Gama - inversor (h) Gamma kick - inversor Figura 17 – Falta CA trifásica em Araraquara 500 kV (terminal inversor) 13 / 14 Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 4. CONCLUSÕES Este artigo apresentou de forma detalhada o modelo do sistema de controle do Bipolo 2 utilizado no estudo de Dynamic Performance com o PSCAD, descrevendo as principais funções de controle e apresentando alguns resultados de simulações no domínio do tempo. BIBLIOGRAFIA [1] PSCAD 4.2.0 User’s Manual, Manitoba HVDC Research Centre, 2005. [2] ALSTOM Report P0121/02110/FUNC Rev.E, “HVDC Operation and Control Strategy for Bipole 2”, 2011. ALSTOM Report STAND/2003/FUNC Rev.A, “HVDC Operation and Control Strategy”, 2010. [3] 14 / 14