Revista Pneus e Cia nº20

Transcrição

Revista Pneus e Cia nº20
Ano 3 – Nº 20 – Março/Abril 2011
Publicação Bimestral do Sindipneus
PNEUS NACIONAIS:
DESCUBRA POR QUE VALE
A PENA UTILIZÁ-LOS
Serviços – Obrigações acessórias
digitais e fiscais – Pág. 10
Pneus e frotas – Troca de pneus
de automóveis – Pág. 22
Estratégia – Para onde apontam
as rodas? – Pág. 26
EXPEDIENTE
EDITORIAL
Pneus & Cia. – Ano 3 – Nº 20
Órgão Informativo do Sindipneus
Sindicato das empresas de revenda e prestação de serviços
de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais
Diretoria Sindipneus
Presidente
Paulo César Pereira Bitarães
Secretário geral
Gláucio T. Salgado
Diretor da câmara de reforma de pneus
Arilton S. Machado
Diretor da câmara de revenda de pneus
Antônio Augusto S. Costa
Diretor de tesouraria
Ana Cristina Schuchter Gatti
Conselho fiscal
Dênis Oliveira, Júlio César, Wilson Navarro
Delegado junto a Federação do
Comércio Estado de Minas Gerais
Henrique Koroth
Delegado junto a Federação do
Comércio Estado de Minas Gerais
Aureliano Zanon
Amirp
Rogério de Matos, Fernando Antônio Magalhães,
Miguel Pires Matos e Júlio Vicente da Cruz Neto
Sindipneus
Ronaldo Lídio Navarro, Antônio Domingos Morales
e Júlio Coelho Lima Filho
Analista de Projetos/Financeiro
Eliza Soares
Revista Pneus & Cia.
Diretora Responsável
Mariana Conrado – Reg.: MTb. 013438/MG
Editores
Mariana Conrado e Priscila Silva
[email protected]
Revisão Final
José Tarcísio Barbosa
Arte e Editoração
In Foco Brasil (31) 3226-8463
Impressão
Gráfica e Editora Copa (31) 3372-4949
Tiragem
5.000 exemplares
As opiniões expressas nos artigos assinados e os informes
publicitários são de responsabilidade dos autores. É proibida
a reprodução de textos e de ilustrações integrantes da edição
impressa ou virtual, sem a prévia autorização dos editores.
Rua Aimorés, 462 • Sala 108 • Funcionários
CEP 30140-070 • Belo Horizonte • MG
Tel: (31) 3356-3342 / 3213-2909
[email protected] • www.sindipneus.com.br
Nos últimos anos, nos unimos para fortalecer cada vez mais
o setor de pneumáticos. Conquistamos muitas vitórias ao
longo do tempo, mas ainda há muito a ser feito. Agora,
precisamos nos unir ainda mais para valorizar o mercado
nacional de pneus com o intuito de fazer com que nossos
clientes confiem no pneu fabricado ou reformado em nosso
país. Assim, ganham o setor, o consumidor e também o
Brasil, já que movimentamos uma parte importante da
economia brasileira.
Quando deixamos que o mercado seja imposto pelo ritmo
dos importadores desleais e preocupados em lucrar a
qualquer custo, estamos permitindo que nossa riqueza vá
embora para outros países, o que é muito grave. Dessa
forma, não progredimos e nem contribuímos para a
expansão da nossa economia. A matéria de capa da Pneus
& Cia. desta edição deixa claro que muitos não fazem a sua
parte e, com isso, estão lesando todo o setor que há tanto
tempo luta para valorizar seu produto no mercado nacional.
A concorrência desleal praticada pelo mercado é algo que
precisa acabar, pois, além de ser prejudicial para o setor,
também tem colocado em risco a vida de vários condutores
de veículos que muitas vezes nem imaginam que trafegam
pelas estradas com pneus importados sem qualidade
atestada e garantida. As informações contidas na matéria
de capa não deixam dúvida de que, a cada dia, inúmeros
pneus de origem desconhecida entram no país. Isso torna
nossa missão ainda mais urgente, visto que precisamos
impedir a continuidade deste ciclo que só traz prejuízos. É,
portanto, hora de unir forças mais uma vez e agir em prol de
um objetivo comum que trará benefícios para empresários,
consumidores e para a economia brasileira.
Boa leitura!
Paulo Bitarães
Presidente do Sindipneus
3 | Pneus & Cia.
Sindipneus
PELA VALORIZAÇÃO
DO PNEU NACIONAL
10
SERVIÇOS
Obrigações acessórias digitais e fiscais
18
Sindipneus em ação
Depoimentos dos associados
8
Conexão
Setor de pneumáticos
crescerá em 2011
14
Cenário
Não jogue o pneu no rio
16
Fazendo a diferença
Negócio e atitude socioambiental
24
Valores & Valores
Reflexões
28
Viver bem
Atitude
29
Guia dos associados
Revendedores e reformadores
30
CAPA
Pneus nacionais: por que vale a pena utilizá-los?
22
PNEUS E FROTAS
Troca de pneus de automóveis
4 | Pneus & Cia.
26
ESTRATÉGIA
Para onde apontam as rodas?
MOMENTO DO LEITOR
Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.
Fale com a gente: [email protected]
Parabéns à equipe do Sindipneus pelo trabalho do sindicato e também pela
Pneus & Cia. Gosto muito da revista! Sempre encontro matérias e artigos
interessantes!
Humberto Bueno
Belo Horizonte – MG
Gostei muito da última edição da Pneus & Cia., principalmente da reportagem sobre a expectativa para o setor neste ano de 2011 com o novo
governo e a questão do Inmetro nos pneus de carga. A matéria ficou bem
completa e informativa. Parabéns!
João Gonçalves
Belo Horizonte – MG
A Revista Pneus & Cia. sempre traz matérias ótimas para conscientizar os
leitores e informar os empresários do setor. É sempre muito importante
alertar a todos sobre a questão da dengue, principalmente na parte que
envolve os cuidados com os pneus inservíveis para que eles não sejam
descartados incorretamente e se tornem possíveis criadouros para o mosquito da doença.
6 | Pneus & Cia.
Carla Mota
São Paulo – SP
A revista Pneus & Cia. está cada vez melhor. A edição de nº 20 trouxe
muitos textos úteis. O papel social e consciente do Sindipneus em lembrar
o leitor a importância de fazer a manutenção preventiva dos veículos é
digno de um sindicato respeitável. Também gostei muito do artigo sobre
a relação da reforma de pneus com o meio ambiente. É bom que informa
a todos!
Paulo Barbosa
Contagem – MG
SINDIPNEUS EM AÇÃO
ASSOCIADOS SINDIPNEUS
Foto: arquivo pessoal
FAÇA PARTE DESTE TIME
A união dos empresários de classe é sempre um fator determinante
da força e representatividade do segmento perante as autoridades
administrativas e judiciais.
Parabenizo a eficácia do trabalho realizado pelo Sindipneus que traz
respaldo a nós empresários do setor de pneus, proporcionando-nos
através da revista Pneus e Cia. grande interatividade com os assuntos da classe, que aborda tendências de mercado, trocas de ideias e
experiências, novos projetos de leis do setor, enfim, difundindo ideias
sempre com ética. A seriedade do Sindipneus profissionaliza cada vez
mais nosso segmento.
Desejo a todos os parceiros de classe um ano de 2011 repleto de
oportunidades e conquistas!
Todo segmento empresarial de importância deve ter seu sindicato patronal em seu próprio estado, pois as legislações ambiental e fiscal são
diferentes em cada região. Assim, o sindicato pode defender as causas
de seus associados de maneira personalizada, com maior eficiência e
rapidez. A atuação do Sindipneus está além de nossas expectativas. O
sindicato tem trabalhado com ações transparentes e prestação de contas
por meio da revista, da página eletrônica e de frequentes reuniões com
seus associados.
8 | Pneus & Cia.
A união dos empresários do setor é muito importante, mas ainda acredito que falta união em nosso segmento. Somente juntos podemos fortalecer o sindicato e, principalmente, o setor. Toda empresa deve contribuir anualmente para um sindicato patronal e não consigo perceber
o motivo para não recolher sua contribuição ao Sindpneus. Este é o
momento de serem criadas as regionais do sindicato para que possamos discutir os problemas regionais que são muitos, principalmente no
segmento de prestação de serviços de recauchutagem, cujo enquadramento na regulamentação do Inmetro para pneus de carga em breve
será obrigatório, mudando radicalmente o processo de produção. Mas
também para isso, repito, é preciso união.
Aider Junior
Carlos Marques
Pneuara - Pneus Araxá Ltda.
Jacar Pneus
O Sindipneus trabalha para defender e valorizar os interesses de seus associados, oferecendo toda assistência
necessária para auxiliar no crescimento de cada empreendimento e, assim, contribuir com o desenvolvimento
de todo o setor. Associe-se!
Mais informações: (31) 3356-3342 / [email protected]
Foto: arquivo pessoal
Genilton Cícero Machado
RG Pneus
SERVIÇOS
OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
DIGITAIS E FISCAIS
por Priscila Silva
A
partir de abril, os empresários devem ficar
atentos para algumas mudanças referentes às
obrigações acessórias digitais e fiscais. Dando
continuidade ao projeto do Sistema Público de Escrituração Digital – Sped, instituído há quatro anos,
a Receita Federal do Brasil – RFB está iniciando um
cronograma de introdução da Escrituração Fiscal Digital – EFD do Programa de Integração Social – PIS
e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – Cofins (EFD PIS/Cofins) para empresas de lucro real, presumido ou arbitrado, além de
implementar a obrigatoriedade da EFD para diversos
contribuintes e da Nota Fiscal Eletrônica – Versão 2.0.
Além dessas novidades, outro item que também merece atenção é a nota fiscal de coleta de pneus para
pessoas físicas e jurídicas.
Instituída pela Instrução Normativa RFB 1.052/2010,
a EFD PIS/Cofins é um arquivo digital estabelecido
no Sistema Público de Escrituração Digital que será
utilizado pelas pessoas jurídicas de direito privado
na escrituração das contribuições para o PIS e Cofins, nos regimes de apuração não-cumulativo e/ou
cumulativo, com base no conjunto de documentos e
operações representativos das receitas auferidas, bem
como dos custos, despesas, encargos e aquisições geradores de créditos da não-cumulatividade.
10 | Pneus & Cia.
A EFD PIS/Cofins segue um cronograma que tem início em abril de 2011 e terminará em janeiro de 2012.
Seus objetivos, segundo o supervisor-geral do Sped da
Receita Federal, Carlos Sussumo Oda, são disponibilizar para as empresas contribuintes uma plataforma
segura, estruturada e padronizada de apuração dos diversos tipos de contribuições e créditos, com base nas
inúmeras operações que formam suas bases de cálculo.
Entretanto, as mudanças exigem atenção dos empresários e agilidade para não perder os prazos. Para
a advogada tributarista da Federação das Indústrias
do Estado de Minas Gerais – Fiemg, Simone Faleiros,
é preciso cuidado especial na hora de emitir a EFD
PIS/Cofins. “Ela deverá ser emitida de forma eletrônica, assinada digitalmente pelo representante legal
da empresa ou procurador constituído, utilizando um
certificado de segurança mínima tipo A3, emitido por
entidade credenciada pela Infraestrutura Brasileira de
Chaves Públicas – ICP-Brasil, a fim de garantir a autoria do documento digital”, explica.
Saiba quem é obrigado a adotar
a EFD-PIS/Cofins
• Em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir de 1º de abril de 2011, as pessoas jurídicas sujeitas a acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da
Portaria RFB nº 2.357, de 14 de dezembro
de 2010, e sujeitas à tributação do imposto
sobre a renda com base no lucro real.
• Em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir de 1º de julho de 2011, as demais
pessoas jurídicas sujeitas à tributação do imposto sobre a renda com base no lucro real.
• Em relação aos fatos geradores ocorridos a
partir de 1º de janeiro de 2012, as demais
pessoas jurídicas sujeitas à tributação do
imposto sobre a renda com base no lucro
presumido ou arbitrado.
Escrituração Fiscal Digital
Outra novidade é a implantação da Escrituração Fiscal Digital – EFD, também chamada de Sped Fiscal,
que é um arquivo digital contendo um conjunto de
informações referentes às operações, prestações de
serviços e apuração de impostos do contribuinte. Em
seu primeiro módulo, a EFD substituirá cinco Livros
Fiscais, entre eles os registros de entradas, saídas, inventário e apuração do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI e do Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Prestação de Serviços – ICMS.
O supervisor-geral do Sped da Receita Federal explica que a EFD possibilitará à Receita Federal e às
Secretarias de Fazendas das unidades federadas
acessar todos os documentos fiscais emitidos e recebidos pelos estabelecimentos, bem como dados
cal (www.receita.fazenda.gov.br/Sped), até o dia 15
do mês subsequente ao período de apuração.
Para saber se serão obrigados a adotar a EFD e quais
serão os prazos para se adequarem, os contribuintes
também devem consultar a lista disponibilizada nos
sites da Secretaria de Estado da Fazenda ou do Sped.
Nestes mesmos endereços eletrônicos, é possível consultar as orientações, manuais e a integralidade dos
dispositivos infralegais que regem o tema.
11 | Pneus & Cia.
da apuração do ICMS e IPI. “Dessa forma, o fisco
captará as informações do comércio e indústria com
maior rapidez e poderá fazer um acompanhamento
mais próximo desses dados”, garante Carlos Sussumo. Para realizar a transmissão do arquivo digital relativo à EFD, os empresários deverão utilizar
o Programa Validador e Assinador da Escrituração
Fiscal Digital – PVA-Sped Fiscal disponibilizado no
site da Secretaria de Estado da Fazenda na internet
(www.fazenda.mg.gov.br) ou do Sped Nacional Fis-
Quem não cumprir os prazos estabelecidos estará sujeito a multa que, de acordo com a legislação, é de R$
5 mil por mês ou fração de mês. A notificação não é
automática e, por isso, o contribuinte deverá aguardar a emissão da notificação pela Receita Federal.
Nota Fiscal Eletrônica
A partir de 1º de abril de 2011, só será autorizada a
Nota Fiscal Eletrônica – NF-e com a versão 2.0, cujo
objetivo é possibilitar mais segurança na comunicação eletrônica. “O novo modelo permitirá aperfeiçoar
as regras de validação e excluir a possibilidade de denegação de uso por situação irregular do destinatário. Além disso, por ser mais rigorosa, evitará fraudes,
já que o controle do documento será acompanhado
desde sua emissão até a sua chegada”, garante a advogada tributarista Simone Faleiros.
A NF-e com a versão 1.10 do Schema XML não poderá
ser mais utilizada, conforme definido no Ato Comissão Técnica Permanente – COTEPE ICMS 36/2010, de
24/11/2010. Os contribuintes emissores que utilizam
aplicativos próprios ou que adotem soluções de mercados devem migrar para a versão 2.0, seguindo as
definições contidas no Manual de Integração do Contribuinte, Versão 4.01. Para obter outras informações
sobre a NF-e e acessar o Programa Emissor Gratuito
com o layout atualizado para a versão 2.0, basta acessar o endereço www.nfe.fazenda.gov.br.
Dessa forma, em operações realizadas dentro do próprio estado para acobertar o transporte das carcaças
até o estabelecimento, as reformadoras poderão emitir nota fiscal modelo 1 ou 1-A, caso o cliente não
esteja obrigado à emissão de documento fiscal, desde
que no momento da entrada da carcaça no estabelecimento reformador seja feita a NF-e, incluindo no
campo informações complementares o número da
nota fiscal modelo 1 ou 1-A que originou a coleta.
“As reformadoras devem estar cientes de que as coletas fora do Estado devem ser acobertadas por nota
fiscal do Cliente, pois os modelos 1 e 1-A servem apenas para operações de coleta dentro do Estado. Outra
possibilidade é investir em tecnologia, disponibilizando a seus corretores impressoras e computadores portáteis com acesso a internet para a emissão da NF-e in
loco”, explica Moraes.
O contador alerta também para outro problema que
vem sendo recorrente. Segundo ele, é grande o número de clientes pessoas jurídicas que se recusam a
emitir a nota fiscal para acobertamento do transporte da carcaça. “Esta emissão por parte do cliente é
uma obrigação, regulamentada no Art. 96 Inciso X
da Parte Geral do Regulamento IICMS/2002”, ressalta. O artigo define que é obrigatório emitir e entregar ao destinatário da mercadoria ou do serviço
que prestar e exigir, do remetente ou do prestador,
o documento fiscal correspondente à operação ou à
prestação realizada.
Nota fiscal de coleta de pneus
Informações cruzadas
12 | Pneus & Cia.
“Muitas empresas de recapagem estão trabalhando
atualmente à margem da legislação, transportando
carcaças sem o devido acobertamento da nota fiscal, seja de pessoa física ou jurídica, por não mensurar adequadamente os riscos de penalização por
parte do governo”, alerta o contador da empresa
Santa Helena Pneus e Recapagem, Amilson Moraes.
Com a publicação do protocolo 42 de 3 de julho
de 2009, que instituiu a obrigatoriedade do uso da
NF-e para o Código Nacional de Atividades Econômicas – CNAE 2212-9/00 (reforma de pneus
usados), que entrou em vigor em 1º de outubro
de 2010, muitas reformadoras de pneus se perguntaram qual seria a maneira correta de coletar
os pneus dos clientes. De acordo com o protocolo,
a obrigatoriedade só não se aplica às operações internas para acobertar o trânsito de mercadoria, em
caso de operação de coleta em que o remetente
esteja dispensado da emissão de documento fiscal,
desde que o documento fiscal relativo à efetiva
entrada seja NF-e referencie as respectivas notas
fiscais modelo 1 ou 1-A.
Como a entrada das obrigações acessórias do Sped
Contábil, Fiscal e PIS/Cofins, as informações entre as
declarações e entre os contribuintes serão cruzadas.
Por isso, Amilson Moraes garante que é preciso preparar os empresários, que muitas vezes se recusam a
emitir o documento fiscal de remessa de mercadoria para conserto ou reparo. ”Isso não gera nenhum
custo adicional às operações, pelo contrário, evitará
passivos tributários futuros”, afirma.
A entrada da NF-e 2.0, que entra em vigor a partir
de abril deste ano, também irá cruzar informações
no banco de dados da Receita Federal antes de autorizar o Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica
– DANFE. Nesta versão, quando o contribuinte emite o documento fiscal de devolução de carcaça do
cliente pessoa física, por exemplo, a Receita Federal
verifica se houve nota fiscal de entrada no estabelecimento. “Caso o contribuinte não tenha efetuado a
entrada através da NF-e, não será possível emitir a
NF-e de devolução da carcaça, o que é obrigatório”,
finaliza o contador.
Pediu, chegou.
In Foco Brasil
Produtos, ferramentas e acessórios para
reformadoras, lojas de pneus e borracharias.
www.gebor.com.br
(31) 3291-6979
Rua Cassia, 26 lj.01 - Bairro Prado - Belo Horizonte - MG
[email protected]
CONEXÃO
SETOR DE PNEUMÁTICOS
ANIP PREVÊ CRESCIMENTO DE 5% EM 2011
A
Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos – Anip prevê um crescimento de cerca de 5% na produção de pneumáticos para
2011, levando em consideração a expectativa da
indústria brasileira e automobilísitica para este ano.
“Registramos em 2010 um aumento de produção
de 15%, o que significou para a indústria uma recuperação daqueles 10% de queda que tivemos
em 2009 por conta da crise. O ano de 2010 foi,
portanto, um ano de recuperação e de evolução.
Nosso objetivo para 2011 é trabalhar para um crescimento sustentável na faixa dos 5%. A indústria
está preparada para sustentar e fornecer produtos
para um desenvolvimento maior que este, mas estamos trabalhando com esta projeção em linha com o
restante da indústria”, explica o presidente da Anip,
Eugênio Deliberato.
Para os próximos anos, as expectativas também
são positivas. “O que vemos no horizonte são dois
grandes eventos esportivos que exigirão obras e investimentos que movimentarão a economia e isso é
muito bom também para o setor de pneumáticos”,
analisa Deliberato.
Meio ambiente
14 | Pneus & Cia.
Nascida em 2007, a Reciclanip – entidade voltada para a coleta e destinação de pneus inservíveis
(aqueles que não têm mais condições de serem utilizados para circulação ou reforma) – é considerada
uma das maiores iniciativas da indústria brasileira na
área de responsabilidade pós-consumo e foi criada
para consolidar o Programa Nacional de Coleta e
Destinação de Pneus Inservíveis, criado em 1999
pela Anip, representante dos fabricantes de pneus
novos. As atividades da entidade atendem à resolução 416/09 do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama.
Desde 1999, quando começou a coleta dos pneus
inservíveis pelos fabricantes, mais de 1,54 milhão de
toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a 310
milhões de pneus de passeio, foram coletados e destinados adequadamente, e os fabricantes de pneus
já investiram US$ 123,7 milhões no programa até o
final de 2010. “Em 2011, as empresas devem investir 20 % a mais para a coleta e destinação de pneus
inservíveis, com previsão de US$ 41,5 milhões para
as ações da Reciclanip”, afirma Deliberato.
O programa é desenvolvido por meio de parcerias
com prefeituras que, além de cederem um terreno
dentro das normas específicas de segurança e higiene, recolhem e armazenam o material vindo de
origens diversas, como borracharias, revendedoras e
dos próprios cidadãos. Só em 2010, a instituição coletou 316,3 mil toneladas de pneus inservíveis. Já são
mais de 576 pontos de coleta espalhados pelo país.
No Brasil, os pneus inservíveis são reaproveitados de
diversas formas, como combustível alternativo para
as indústrias de cimento, na fabricação de solados
de sapato, em borrachas de vedação, dutos pluviais,
pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais,
asfalto-borracha e tapetes para automóveis.
Seguindo o modelo de gestão de empresas europeias, com larga experiência na coleta e destinação
de pneus inservíveis, a Reciclanip é diferente no
quesito remuneração. Em outros países, as empresas são pagas pelos vários agentes da cadeia produtiva para cobrir as despesas operacionais e garantir
a destinação de pneus inservíveis. Os consumidores
europeus, quando compram novos pneus para seus
veículos, por exemplo, são obrigados a pagar uma
taxa para a reciclagem dos pneus velhos. Aqui no
Brasil, os fabricantes de pneus novos, representados
pela Anip, arcam com todos os custos de coleta e
destinação dos pneus inservíveis, como transporte,
trituração e destinação.
Assessoria de Comunicação Anip
Site: www.anip.com.br
CENÁRIO
NÃO JOGUE O
PNEU NO RIO
A
ausência de regras para o tratamento do lixo
criou um gigantesco problema ambiental, principalmente nas grandes cidades, onde os aterros estão esgotados. A gravidade da situação fez o governo federal finalmente sancionar a Política Nacional
de Resíduos Sólidos – PNRS, que estava em discussão
havia 20 anos. Os setores que primeiro deverão seguir
a regulamentação são os de pneus, pilhas, baterias,
eletroeletrônicos e agrotóxicos. Nos próximos quatro
anos, terão de resolver como será feita a coleta, acondicionamento, tratamento e destinação final dos produtos descartados. Um desafio e tanto.
Mas quais serão os papéis específicos de empresas,
governos e consumidores? Afinal, a partir de agora
todos passam a dividir a responsabilidade pelo ciclo
de vida dos produtos. Sobram desafios para todos. Os
municípios precisarão criar soluções para gerir melhor
os resíduos e melhorar a reciclagem. Já as empresas
terão de aperfeiçoar o gerenciamento de resíduos e
exigir postura semelhante dos seus fornecedores. Por
fim, toda a sociedade precisará ser reeducada, pois
um ponto crucial da nova política é a logística reversa,
pela qual o consumidor precisará devolver o produto
usado para que seja reciclado.
16 | Pneus & Cia.
Diante deste cenário, o modelo adotado pela indústria
pneumática pode ser visto como benchmarking, pois há
mais de uma década o setor investe no recolhimento
e destinação ecologicamente correta dos pneus inservíveis e praticamente liquidou seu passivo ambiental.
Do total coletado, 67% é reaproveitado como combustível alternativo para as indústrias de cimento
(co-processamento), que, além de eliminarem um
resíduo que poderia ser descartado no meio ambiente, deixam de usar óleo diesel.
Os demais 33% são reutilizados na fabricação de
asfalto borracha, solados de sapato, dutos pluviais, pisos industriais e tapetes para automóveis.
Todas essas destinações são aprovadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis – Ibama, como ambientalmente adequadas.
Há ainda um importante trabalho a ser desenvolvido, o da educação e conscientização da população,
pois, a partir de agora, o consumidor também terá
obrigações. Por isso, precisará ser orientado sobre
a forma correta de fazer o descarte. Neste sentido,
os fabricantes deverão promover ações educativas
de pós-consumo.
Uma dessas ações é a orientação quanto à reconstrução dos pneus de caminhão e ônibus, o que
prolonga sua vida útil. Pode-se reconstruir até três
vezes a banda de rodagem desses produtos, desde
que apresentem as condições necessárias para a reforma. O processo colabora para a diminuição do
acúmulo de resíduos sólidos no meio ambiente, além
de proporcionar redução de custos aos frotistas.
Desde que a resolução 258 do Conselho Nacional do
Meio Ambiente – Conama entrou em vigor, em 1999,
determinando a coleta e destinação final de pneus
como obrigação das empresas fabricantes, a Anip –
Associação Nacional da Indústria Pneumática instituiu o Programa Nacional de Coleta e Destinação de
Pneus Inservíveis. Parcerias com distribuidores, revendedores e prefeituras em todo o país já permitiram a
implementação de mais de 460 pontos de coleta.
Reaproveitar resíduos sólidos significa dar um tratamento para que eles sejam reabsorvidos em alguma parte da cadeia produtiva. Isto requer tecnologias, incentivos, mobilização, responsabilidades,
novos paradigmas. Este cenário novo pode representar problemas para alguns e oportunidades para
outros, mas o maior beneficiado, sem sombra de
dúvida, será o meio ambiente e, portanto, a população, com a decorrente melhoria da sua qualidade
de vida.
Somente em 2009 foram coletadas e destinadas adequadamente 250 mil toneladas de pneus inservíveis,
o que representou mais de 1/4 do total recolhido nos
dez anos anteriores e, em 2010, a previsão é ampliar
este volume em 20%.
Roberto Falkenstein – engenheiro mecânico e diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da Pirelli na América Latina
Site: www.pirelli.com.br
pirelli.com.br
APERTEM OS CINTOS.
PIRELLI. O PNEU OFICIAL DA F1.
CAPA
18 | Pneus & Cia.
PNEUS NACIONAIS:
DESCUBRA POR QUE VALE
A PENA UTILIZÁ-LOS
por Priscila Silva
O
que é preciso levar em conta na hora de escolher um pneu? Qualidade, durabilidade e
garantia de procedência são apenas alguns
dos itens que devem ser avaliados na hora da compra. Isso porque é preciso lembrar que o pneu não
é apenas mais um componente importante do seu
veículo, ele é essencial para proporcionar segurança
e estabilidade aos condutores, passageiros e terceiros no trânsito.
Ao considerar esses fatores, surge a dúvida entre
optar por um pneu nacional ou importado. No entanto, por diversas questões, não é difícil perceber
que adquirir pneus nacionais é um bom negócio.
Para o especialista em pneus, Pércio Schneider, o
mais importante na hora de adquirir esse componente é ter a garantia do fabricante e a possibilidade de contato com as áreas de assistência técnica
e atendimento ao consumidor. “Isso se torna muito
mais fácil de ser feito com empresas instaladas no
país”, garante.
Além desse cuidado, é preciso ficar atento também
quanto à garantia oferecida – que no Brasil é de
cinco anos contra defeito de fabricação – e se o
pneu é certificado, o que no país é atestado pelo
Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial – Inmetro.
O gerente regional de vendas da Goodyear em
Belo Horizonte, Augusto César Oliveira, acredita
que os produtos nacionais oferecem várias vantagens. Garantia, redes de revendas oficiais que
disponibilizam assistência, ampla gama de serviços
com cobertura em todo o território nacional e profissionais qualificados são algumas delas.
levado em consideração é o econômico. Com a entrada de pneus importados no Brasil, principalmente
de forma ilegal e desleal, o país perde financeiramente, pois envia suas riquezas para outros países
e deixa de abrir novos postos de trabalho que movimentariam a economia nacional. “Qualquer produto importado irá disputar mercado com similares
fabricados no país, o que resulta em geração de empregos em seu país de origem e remessa de divisas
para o exterior”, analisa Pércio Schneider.
Mesmo com preços mais atraentes, é preciso ficar
atento ao adquirir os pneus importados, pois nem
sempre eles oferecem as garantias aos usuários.
Augusto César Oliveira alerta que o baixo investimento pode se tornar um gasto a mais no futuro se
o pneu adquirido for de má qualidade. “Podemos
citar a questão do desgaste dos pneus, que podem ser menos resistentes e obrigar o consumidor
a trocá-los com mais frequência. É preciso pensar
também nas condições de nossas cidades, como
qualidade das rodovias e temperatura. Isso pode
mudar o pneu se não for levado em consideração.
Portanto, comprar um produto nacional é sinônimo
de menos dor de cabeça e maior retorno a longo
prazo”, garante o executivo.
Concorrência desleal
Além do consumidor, os pneus importados também
preocupam o setor de pneumáticos nacional. Os
fabricantes e revendedores de pneus enfrentaram
problemas com a importação do componente nos
últimos anos, principalmente os de origem chinesa.
Os baixos preços e a concorrência desleal com o
mercado nacional foram comprovados e a Câmara de Comércio Exterior – Camex publicou, no dia
9 de setembro, a Resolução 49, que aplica direito
antidumping definitivo, por um prazo de até cinco
anos, no valor de US$0,75 por quilo, sobre as importações de pneus para automóveis de passageiros das séries 65 e 70, aros 13” e 14”, das bandas
165, 175 e 185, originários da China.
A prática de dumping, ou a exportação de bens
para outros mercados com preços inferiores ao praticado no mercado de origem, é considerada desleal pela Organização Mundial do Comércio – OMC.
O direito antidumping é uma medida de defesa comercial utilizada para evitar que produtores nacionais sejam prejudicados por importações desleais.
Além da preocupação com os requisitos que atestam
a qualidade de um pneu, outro fator que precisa ser
A investigação da prática de dumping nas exportações chinesas de pneus para o Brasil foi iniciada em
19 | Pneus & Cia.
Entretanto, o executivo atenta para o fato de o cenário mercadológico ser livre e passível de concorrência, desde que ela seja leal. “Vivemos em um
mercado de competição e se os pneus importados
estiverem de acordo com a legislação, com os testes
de certificação e com os devidos impostos pagos, a
importação faz parte deste cenário. Fora disso, os
pneus importados prejudicam, sobretudo, se vierem em condições desleais de preços para competir
com os fabricantes nacionais. Além disso, podem
afetar o consumidor, quando produtos inadequados que põem em risco a segurança dos usuários
são comercializados. Temos visto muitas aberrações
no mercado”, alerta Oliveira.
julho de 2008, atendendo solicitação da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos – Anip.
Os pneus chineses estavam sendo vendidos no Brasil – segundo levantamento realizado pela Anip em
2009 – por preços que chegavam a ser 30% inferiores ao preço dos pneus fabricados no país.
Para averiguar a pertinência da solicitação da Anip
e decidir sobre a aplicação do direito antidumping
aos importados chineses, a Secretaria de Comércio Exterior – Secex fez uma pesquisa de mercado,
com dados retroativos de cinco anos, concluindo
que as importações de pneus da China realmente
causaram dano à indústria local. Conforme o relatório da Camex, que integrou as justificativas para
a decisão, “as importações chinesas provocaram o
deslocamento da parcela de mercado ocupada pela
indústria doméstica”.
O relatório diz ainda que “a indústria doméstica,
buscando evitar perda mais acentuada de sua participação, deprimiu seus preços, o que gerou efeitos
negativos em suas margens”. “Nos últimos anos,
perdemos mais de 20% do mercado doméstico devido aos preços baixos do custo dos pneus chineses
importados. No entendimento do setor de pneumáticos, a concorrência externa é bem-vinda, mas ela
tem que ser justa. O trabalho de investigação da Camex foi minucioso e mostrou que os pneus chineses
estavam chegando com preços dumpings”, ressalta
o presidente da Anip, Eugênio Deliberato.
que poderiam ser reinvestidos no próprio país. Isso
encoraja importadores desleais que não se preocupam com a qualidade e segurança que seu produto oferece aos consumidores. Certamente, são
pneus que possuem como único atrativo o preço
inferior”, alerta Campos.
O baixo investimento é uma das vantagens do
subfaturamento de pneus via Uruguai. De acordo
com informações da Abidipa, para adquirir um lote
inicial de seis a oito contêineres, seria necessário desembolsar cerca de US$50 mil em Porto Livre. Em
um porto brasileiro, esse valor subiria para US$90
mil. Cada contêiner tem capacidade para transportar entre 1000 e 1200 pneus. Depois de passar pelo
Uruguai, os pneus poderiam chegar ao país por navio, sendo reexportados sem o pagamento de taxas,
ou em caminhões, entrando no país pelo Rio Grande
do Sul.
Outros países apontados como possíveis rotas seriam Argentina e Paraguai. Somente em 2010, quase
dois milhões de pneus subfaturados foram importados em território paraguaio.
Rinaldo Siqueira Campos cita como exemplo de
subfaturamento o preço de um pneu aro 13 importado com e sem nota fiscal adulterada. “A prática tem possibilitado que a medida, muito utilizada
em carros mais simples, chegue ao Brasil por até
US$17,80. Entretanto, o preço mínimo de mercado
deste tipo de pneu é US$26,00, uma diferença de
cerca de 30%”.
Subfaturamento de pneus
20 | Pneus & Cia.
A Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos – Abidipa denunciou recentemente ao Jornal Estado de Minas
um esquema de subfaturamento de pneus, principalmente de origem asiática, no Porto Livre de
Montevidéu (Uruguai), Argentina e Paraguai e
apontou a necessidade de o Governo Federal rever
a tabela de parametrização de preços para concessão de licença de importação de pneus.
A importação ilegal estaria causando um prejuízo
de R$350 milhões todos os anos aos cofres da Receita Federal. A denúncia foi protocolada na Superintendência da Polícia Federal do Distrito Federal,
Receita Federal e Ministério do Desenvolvimento,
Indústria e Comércio Exterior – Mdic.
Para o presidente da Abidipa, Rinaldo Siqueira
Campos, o contrabando de pneus importados de
origem coreana, indonésia, chinesa e japonesa,
vem afetando a economia e o setor pneumático
nacional de diversas formas. “O governo deixa
de arrecadar mais de R$300 milhões em impostos
A desigualdade é ainda mais evidente entre os
pneus de aros 15 a 24, que chegam a custar a metade nas notas fiscais. “Principalmente nos pneus
de alta performance, a partir do aro 17, a discrepância entre o preço real e o subfaturado alcança
100%”, afirma o presidente.
A Abidipa ressaltou, ainda, que os importadores
que cumprem obrigações fiscais e os fabricantes de
pneus instalados no país têm sido prejudicados com
o subfaturamento.
Segundo informações da Associação, a solução é
que a tabela de preços para concessão de licença de
importação, emitida pelo Departamento de Operações de Comércio Exterior – Decex, órgão do Mdic,
deixe de considerar apenas o quesito peso, que não
leva em conta uma série de fatores, como o aro de
cada pneu. “Queremos que o governo investigue
nossa denúncia e promova ações rápidas para frear esse contrabando que é prejudicial ao setor de
pneus e ao país. E isso só será possível revendo a
tabela de preços e intensificando, o quanto antes, a
fiscalização”, finaliza Campos.
Entenda o esquema
do subfaturamento
• Na maioria asiáticos, os pneus chegam ao Uruguai de navio, em contêineres, e desembarcam no Porto
Livre de Montevidéu.
• Do estoque do Porto Livre de Montevidéu, parte dos pneus seriam enviados ao Brasil em caminhões sem
as notas fiscais. Outra parte seguiria de caminhão para o Paraguai, passando pela Argentina.
• Do Paraguai, os caminhões chegam ao Brasil pela Ponte da Amizade, entre Ciudad Del Leste e Foz do Iguaçu
(PR), e por Pedro Juan Caballero, cujas ruas e avenidas tâm acesso livre a Ponta Porã (MS). Para cada quatro
contêineres que atravessam a fronteira, apenas um ou dois recolheriam tributos para disfarçar e legalizar
a operação.
• No Brasil, empresas que teriam adquirido pneus oriundos da importação fraudulenta receberiam a carga.
Fonte: Jornal Estado de Minas
PNEUS E FROTAS
DA SÉRIE MANUTENÇÃO:
TROCA DE PNEUS DE AUTOMÓVEIS
V
ou lhes contar nesta edição uma pequena história, caso real vivido por mim. Dias atrás, fui trocar
os pneus do meu carro. Como apenas os dianteiros necessitavam ser trocados, disse para o atendente:
– Coloque os pneus que estão atrás no eixo dianteiro,
e os dois novos devem ser montados na traseira.
22 | Pneus & Cia.
O atendente me dirigiu com um olhar de estranheza
e começou a argumentar:
– Os pneus novos devem ser montados na dianteira,
pois esse é o eixo de tração e é o que mais gasta
pneus. Além disso, é também o eixo da direção, e
para sua segurança deve ter os melhores pneus.
Essa pessoa usou uma argumentação comum entre os
vendedores de pneus, que em geral conseguem ser
convincentes com pessoas que não conhecem pneus,
não entendem do assunto e não dispõem de outros
argumentos para rebatê-los.
Em automóveis, os melhores pneus devem sempre
ser montados no eixo traseiro, qualquer que seja o
eixo de tração. E existem razões técnicas para isso,
lembrando que a maioria dos automóveis roda, na
maior parte do tempo, com porta-malas vazio e apenas uma ou duas pessoas a bordo.
• A aderência do pneu ao piso se deve ao atrito entre
pneu e pavimento, à existência de sulcos – especialmente em piso molhado – e ao peso exercido pelo
pneu sobre o piso. Com exceção da Kombi, qualquer
outro automóvel ou utilitário fabricado no Brasil possui motor na dianteira. Além disso, todo e qualquer
veículo tem também o peso do motorista, ambos
pressionando as rodas da frente contra o piso, favorecendo a aderência. Como podemos, então, compensar o menor peso sobre a traseira e melhorar a
aderência atrás? Colocando lá os melhores pneus.
• Ao frear um veículo, a carroceria se movimenta por
inércia, baixando a frente e levantando a traseira,
pressionando ainda mais os pneus da frente contra
o piso. Como compensar esse movimento? Colocando os pneus com maior profundidade de sulco
montados atrás.
• Numa curva, um veículo pode sair da trajetória ao
perder a aderência se excedido o limite, podendo
sair de frente ou de traseira. Na frente, temos nas
mãos o volante para tentar corrigir a rota. Mas
atrás, ou os pneus seguram o carro, ou só rezando
para não acontecer nada pior. Mais uma razão para
termos os melhores pneus atrás.
Quem se lembra dos velhos Opalas, com sua facilidade de sair de traseira em curvas, principalmente
aqueles equipados com o beberrão motor de seis
cilindros – mais pesados e potentes – deve lembrar
também que muitos proprietários colocavam um
peso no porta-malas para melhorar a aderência. Já
vi saco de cimento, de areia e até câmara de ar velha
cheia de areia. O mesmo recurso ainda é usado na
caçamba de pick-ups por motoristas pouco habilidosos ao volante. São princípios básicos de física,
mecânica e engenharia.
Vencida essa etapa, e sem outras “explicações”
para rebater minha argumentação, chamou um
funcionário que começou a fazer a troca como eu
havia indicado. Retirou as rodas da frente para desmontar os pneus, levou para a máquina de desmontagem e pegou um balde plástico com vaselina
para passar nos talões. Sempre acompanhando de
perto o serviço, imediatamente chamei o funcionário e lhe disse que, se somente tivesse vaselina,
poderia considerar a venda como perdida, montar
as rodas no lugar de onde foram tiradas e eu iria
para outra loja. Novo impasse.
Veio o gerente da loja para saber o que estava acontecendo, e lhe disse que jamais permito o uso de
vaselina para lubrificar os talões dos meus pneus.
Vaselina é um derivado de petróleo e, por sua composição e natureza, ataca a borracha dos talões,
danificando-os. Num primeiro momento, a borracha
amolece e começa a perder os plastificantes adicionados ao composto no ato da mistura da borracha,
ainda no fabricante.
Depois, a borracha dos talões começa a ressecar e
acaba por se esfarelar com o tempo. O produto correto e adequado é pasta de montagem, feita à base
de produtos vegetais e tratada com um emulsificante
que neutraliza sua ação sobre a borracha. Mais ou
menos como óleo de corte usado em retíficas que,
apesar de ser um óleo, é solúvel em água.
Disse o gerente que eu estava enganado, que não usavam vaselina, somente pasta de montagem. Levantada
a dúvida, peguei o tal balde e pedi a ele que lesse o
que estava escrito no rótulo. Não deu outra: VASELINA. Surpreso, disse que não entendia como estavam
usando o produto errado, mas isso é fácil de explicar.
Ambas, vaselina e pasta, são brancas, de aparência
quase igual, vendidas em baldes iguais. Quem compra,
muitas vezes só olha o preço. Quem vende oferece
preço, mas não explica o que é nem as diferenças, e
o comprador vai pelo preço. Por sorte, um dos outros
borracheiros ainda tinha um balde de pasta.
Desmontados os pneus, o borracheiro “verificou”
o estado das válvulas e disse que não necessitavam
de troca porque “ainda estão molinhas”. Nem perdi
tempo, e mandei trocar por novas. Não vejo sentido
em economizar uns trocados e correr o risco de comprometer a segurança e os pneus novos, muito mais
caros que as válvulas.
Feita a montagem, retirou as rodas de trás e montou
na dianteira, colocou as rodas com os pneus novos na
traseira, e baixou o elevador para fazer o balanceamento com as rodas montadas, com o equipamento
popularmente chamado de lambreta.
Esse é o melhor método porque, além de equilibrar as
diferenças de peso existentes nos pneus e nas rodas,
também corrige eventuais diferenças dos rolamentos,
discos de freio e todo o conjunto rodante.
O balanceamento feito na coluna apenas corrige as
diferenças do conjunto pneu e roda. Pode – e deve
– ser usado, se não houver alternativa melhor. Mas
jamais se deve deixar de balancear.
Próxima etapa: alinhamento. Mas isso, vou deixar
para outra edição.
Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-Sul
E-mail: [email protected]
Quando pensar em moldes para pneus não tenha dúvida. Golden Molds.
NOSSOS MOLDES TEM GARANTIA DE 5 ANOS
Vendas (21) 3102-6533
www.goldenmolds.com
23 | Pneus & Cia.
Fabricamos:
• Moldes Remold e Recauchutagem para pneu de passeio;
• Moldes Remold para pneu de motocicleta;
• Moldes Remold e Recauchutagem para utilitários;
• Moldes Recauchutagem para pneu de carga (transporte);
• Talonetas para saco de ar e Bladder (maq. nacional e importada);
• Cone de Bladder (maq. importada) e etc.
Estrada Gonçalves Dias, 248 • Posse
CEP 26020-330 • Nova Iguaçu • RJ
FAZENDO A DIFERENÇA
NEGÓCIO E ATITUDE
SOCIOAMBIENTAL
por Mariana Conrado
24 | Pneus & Cia.
E também a reforma de pneus atrasa a entrada de
uma maior quantidade de pneus no mundo, o que
preserva significativamente os recursos naturais e
gera economia. “Cada pneu reformado economiza,
em média, 57 litros de petróleo. Ao levarmos em
consideração que o petróleo é um recurso natural
caro e não renovável, eis aqui mais um grande benefício dessa atividade: economizar o chamado ‘ouro
preto’. O mesmo vale para a redução do consumo
de energia elétrica. A reforma proporciona uma
economia de 80% de energia e matéria-prima em
relação à produção de pneus novos. É claro que não
podemos deixar de abordar a questão econômica.
Além de ‘verde’, a reforma de pneumáticos, que no
Brasil atinge 70% da frota de transporte de carga e
passageiros, pode reduzir o custo do quilômetro rodado em mais de 50%. Isto é, há economia e ainda
se contribui para a preservação do meio ambiente”.
Quem discursa sobre a reforma de pneus é Ilda Paludo, a diretora de sustentabilidade da Paludo Participações S/A, holding que controla o Grupo Vipal,
empresa de produtos para e reparo de pneus e câmaras de ar.
Por si só, o negócio da Vipal já faz a diferença, pois
envolve o conceito ecologicamente correto. Mas,
transcendendo até mesmo sua atividade, Ilda ressalta que a empresa é destaque também por promover
de forma ampla a sustentabilidade. “A preservação
ambiental e a responsabilidade social são preocupações desde a fundação da empresa, em 28 de julho
de 1973. Na verdade, mais que uma preocupação,
fazem parte da filosofia da organização e de seus
fundadores”, afirma a diretora de sustentabilidade.
São vários os projetos socioambientais que começaram dentro da empresa e se expandiram pelo país.
Como um exemplo marcante de uma das ações internas, Ilda se lembra da coleta seletiva do lixo, que
foi implementada em todos os setores de trabalho
– fabris/administrativo – do Grupo Vipal e segue as
orientações do Conselho Nacional do Meio Ambiente – Conama 275/01, separando todos os resíduos
gerados por cores, destinando-os de forma ambientalmente correta. “Em 2009, a empresa reduziu em
mais de 85% o volume de resíduos gerados na fonte. Em 2001, a varredura representava 55 toneladas.
Atualmente o número está na casa das 7,7 toneladas/
ano”, informa. Outro projeto destacado por Ilda é o
Programa Permanente de Economia de Água. “Inicialmente, a Vipal era abastecida por água de poços
artesianos. Sabendo da sua escassez, foi projetado
Foto: arquivo pessoal
Q
ue reformar pneus é uma prática benéfica
que faz a diferença para o meio ambiente, não é mais novidade! A alternativa
mundial de reposição da banda de rodagem desgastada pelo uso, tornando o pneu mais uma vez
novo, visa a aproveitar ao máximo o rendimento
dos pneumáticos. Assim, prolongando a sua vida
útil, retarda-se a possibilidade de despejo dos inservíveis em lugares impróprios, o que pode, entre
outros problemas, agredir a natureza e causar danos à saúde pública.
Ilda Paludo – diretora de sustentabilidade da
Paludo Participações S/A, holding que controla
o Grupo Vipal
um sistema de coleta de água da chuva para evitar
ao máximo extrair o recurso natural do lençol subterrâneo. Hoje, a água da chuva atende a mais de 50%
do consumo na linha de produção. No ano de 2009,
foram captados mais de 43.106.000 litros de água da
chuva, proporcionando uma redução de aproximadamente 43% no consumo de água dos poços artesianos”, contabiliza.
O engajamento é tal que, para as diversas e grandes ações externas socioambientais, foram criados,
em 2007, o programa Sementes de Atitude, para as
ações ambientais, e também o Vipal Instituto Social,
para coordenar atividades e projetos relacionados
com as áreas de assistência social, educacional, cultural, esportiva e de saúde.
O estímulo, a satisfação e a vantagem em fazer
a diferença
Contribuir para que as próximas gerações tenham
uma vida digna é, para Ilda Paludo, o maior incentivo
para promover ações de preservação ambiental e responsabilidade social. “A gente tem um comprometimento com o futuro do planeta”, afirma Ilda.
Para ela, assim como as ações começam internamente, na empresa, outra parte do estímulo vem
também de dentro, dos funcionários. “Eles são empenhados e multiplicadores dessa nossa filosofia.
É muito bacana quando algum deles dá sua contribuição para melhorar seu ambiente de trabalho,
minimizar o uso dos recursos naturais. Abraçando a
causa, assim eles nos ajudam a cuidar do meio ambiente e da sociedade diariamente”, orgulha-se. E
é daí a maior satisfação de Ilda: “é indescritível a
minha alegria ao ver a mudança de comportamento
das pessoas frente às ações”.
A postura de responsabilidade socioambiental da Vipal já rendeu à empresa diversos prêmios como reconhecimento da sociedade, dos órgãos ambientais e
do Governo do Estado do Rio Grande do Sul. “Nosso
trabalho realmente surtiu resultados maravilhosos e
muito gratificantes. Isto nos motiva a continuar e disseminar essas práticas”, diz Ilda.
– de preservação e conscientização ambiental: Programa Sementes de Atitude
• Sementes de Atitude: distribuição de sementes de
árvores em todo o Brasil.
• Fazenda Tupi: adquirida pelo Grupo Vipal, a fazenda é utilizada como laboratório, onde vem sendo
desenvolvidos projetos de pesquisa que contribuirão para a conservação da Floresta de Araucária,
para a quantificação de carbono orgânico nela fixado e, futuramente, para certificar áreas de florestas
nativas de araucária.
• Projeto Arboreto: um espaço cultural e socioambiental que promove o estudo e a divulgação de
algumas espécies nativas da Fazenda Tupi.
• Programa de Educação Ambiental Compartilhado
– Peac: disseminação e conscientização ambiental na comunidade onde está inserida através de
eventos e datas comemorativas.
• Ações para diminuir o impacto ambiental nos
processos de produção: destinar seus resíduos de
forma ambientalmente correta; geração de receita
proveniente da venda dos resíduos; formar grupos de Provedor de Responsabilidade Ambiental;
implantação de um Sistema de Gestão Ambiental;
entre vários outros.
• Reforma de pneus.
– de responsabilidade social: Vipal Instituto Social
• Casa do Caminho: espaço que conta com UTI,
hospital de apoio, raio X, fisioterapia, consultório
odontológico e centro de psiquiatria para pacientes que necessitam de cuidados especializados.
• Casa da Sopa: Diariamente, cerca de 1.500 moradores carentes de Nova Prata (RS) são atendidos
com alimentação básica. A Casa também desenvolve diversas atividades de socialização, prevenção e atendimento médico e social.
• Bons alunos: o projeto acontece em Nova Prata e
tem como objetivo promover a melhoria de bons
estudantes de famílias de baixa renda, por intermédio do desenvolvimento educacional e profissional.
• Casa de Maria: a entidade recebe auxílio para
manter atividades de educação complementar
que beneficiam mais de 400 crianças e adolescentes. Artesanato, dança e música são os enfoques do trabalho da Casa.
• Programa Vale a Pena: por meio de um convênio
com o Presídio Estadual de Nova Prata, o projeto
busca proporcionar a realização de atividades industriais com o objetivo de resgatar a dignidade
do ser humano e promover sua reintegração com
a sociedade.
25 | Pneus & Cia.
Todas as ações em prol da sustentabilidade, para Ilda,
não são só uma necessidade no cenário mundial, mas
estão diretamente relacionadas ao desenvolvimento
da empresa no mercado. “Além de todo o benefício
ambiental e social, a questão de ensinar nossos funcionários a não desperdiçar nada em seu setor de trabalho e estudar minuciosamente cada processo contribuiu para o crescimento sustentável da empresa”,
conta, ressaltando ainda que “a postura é proativa
e a sustentabilidade é um fator determinante para a
perenidade do negócio”.
Projetos Vipal
ESTRATÉGIA
PARA ONDE
APONTAM
AS RODAS?
E
stratégias e táticas me levam a refletir sobre a
guerra de Troia. No início, a estratégia levou os
gregos aos muros de Troia, mas a tática não funcionou. Ao se defrontarem com as dificuldades, taticamente eles encontraram uma forma de atravessá-lo,
criando outra estratégia que deveria fornecer os recursos e meios para materializar a ação. A estratégia os
apoiou a desmontar os barcos para construir o cavalo
de madeira, que os levou para os portões adentro.
As empresas formulam uma estratégia e querem que
a tática a torne realidade. Se tivessem agido assim, o
que teriam feito os gregos? Mandariam para casa os
soldados que não conseguiam transpor as muralhas e
trocariam toda a tropa, mantendo a tática.
Não foi essa a reflexão. Depois de muitas tentativas,
sabiam que só os venceriam se pudessem entrar na
fortaleza e os atraíram com o cavalo de madeira.
Contava essa história a um amigo, que, entretido,
acabou batendo o pneu dianteiro na guia da calçada. Rindo, disse: “no carro, vamos para onde as
rodas apontam!”
26 | Pneus & Cia.
Uma lição para nossos trabalhos como gestores. De
que adianta ter uma estratégia, uma tática a ser seguida, se nos faltam perícia ou atenção nos detalhes?
Neste aspecto, a lição é simples: quando você sabe o
que faz, o sucesso não é resultado do acaso. Há barreiras que podem ser superadas com ações, outras
que dependem de mobilização. Por exemplo, as altas taxas de juros e a elevada carga tributária, sérios
problemas nacionais, não afetam apenas um setor. É
preciso mobilização.
Há questões que podem ser resolvidas internamente
nas empresas com capacitação profissional, gestão de
custos totais, cálculo de custos de reformas e serviços,
formação do preço de venda, maior contato com o
cliente, abordagem e condução das vendas, planejamento e programação de compra e ação sobre os
excessivos custos laborais.
Os princípios básicos de gestão ainda são grandes barreiras a serem superadas. A má condução operacional
põe por terra qualquer estratégia e tática elaborada.
Gestores brasileiros sonhavam com a queda acentuada da inflação para que pudessem calcular
custos e formar preços com maior assertividade,
contudo isso não tem sido observado. A falta de
treinamento dos colaboradores, a troca dos planejadores pelos planilhadores, a terceirização da
contabilidade – usada por muitas empresas apenas
para fins fiscais – levou embora parte da expertise
que as empresas possuíam.
Pense em suas dificuldades como os muros de Tróia.
Arqueiros mal preparados, arremessando flechas a
esmo, só gastarão dinheiro e não acertarão os oponentes. O sucesso ocorre quando estabelecemos os
alvos e delegamos a quem tem competência.
Estratégia e tática são mais do que simples abstrações
para fim de um período e início do outro. De qualquer forma, faça o básico bem feito. Do outro lado
da batalha, enquanto muitos gestores estão preocupados com ataques frontais e invasões com cavalos
de pau, não estão dando conta que os portões estão
totalmente abertos.
As questões fundamentais da administração precisam
ser conduzidas com competência, minimizando erros
que consomem energia e dinheiro. Lembrando a frase
de meu amigo, uma vez no volante, cuidado, “vamos
para onde as rodas apontam!”
Ivan Postigo – diretor de Gestão Empresarial da Postigo Consultoria Comunicação e Gestão
Site: www.postigoconsultoria.com.br
E-mail: [email protected]
VALORES & VALORES
“Se quer viver uma vida feliz, amarre-se a uma meta,
não às pessoas nem às coisas.”
Albert Einstein
“Um dia você pode acordar e perceber que você perdeu
um diamante, enquanto procurava pedras.”
Autor desconhecido
“Quem luta não perde tudo. Perde quem fica de braços cruzados.
Quem luta deixa, pelo menos, exemplo a ser seguido.”
Félix de Athayde
“Se a grama do vizinho parece mais verde, talvez esteja olhando
demais para a dele e esquecendo de regar a sua”.
Autor desconhecido
“Devemos julgar um homem mais pelas suas
perguntas que pelas respostas.”
Voltaire
“O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.”
28 | Pneus & Cia.
Mahatma Gandhi
“Não te irrites por mais que te fizerem. Estuda a frio o coração alheio.
Farás, assim, do mal que eles te querem, teu mais amável e sutil recreio.”
Mario Quintana
VIVER BEM
ATITUDE
“A MAIOR DESCOBERTA DA MINHA GERAÇÃO É QUE
QUALQUER SER HUMANO PODE MUDAR DE VIDA,
MUDANDO DE ATITUDE”. (WILLIAM JAMES)
U
m novo emprego, um novo empreendimento,
um novo relacionamento. Qualquer seja seu
novo projeto, apenas mediante atitudes renovadas será possível cultivar resultados diferenciados.
Afinal, se você trilhar o mesmo caminho, chegará somente aos mesmos lugares.
Atitudes são constatações, favoráveis ou desfavoráveis, em relação a objetos, pessoas ou eventos. Uma
atitude é formada por três componentes: cognição,
afeto e comportamento.
O plano cognitivo está relacionado ao conhecimento
consciente de determinado fato. O componente afetivo corresponde ao segmento emocional ou sentimental de uma atitude. Por fim, a vertente comportamental está relacionada à intenção de permitir-se de
determinada maneira com relação a alguém, alguma
coisa ou situação.
Olhe para seu mercado e observe os casos de sucesso e fracasso. O que faz algumas empresas prosperar, ampliando sua carteira de clientes, faturamento,
constituindo novas filiais, enquanto outras capitulam,
caminhando paulatinamente em direção à falência? A
resposta está na qualidade da gestão e nas decisões
que os administradores tomam na condução de seus
negócios.
Se você está em fase de transição – e normalmente estamos, sem nos aperceber disso – aceite o convite para
refletir sobre suas atitudes. E corra o risco de ter ideias
criativas e inovadoras, além de livrar-se das antigas.
Tom Coelho – consultor, autor, educador e conferencista
E-mail: [email protected]
Para melhor compreensão, tomemos o seguinte
exemplo. Algumas pessoas têm o hábito de fumar. E a
pergunta que sempre se faz aos fumantes é o motivo
pelo qual não declinam desta prática mesmo estando
cientes de todos os malefícios à saúde cientificamente
comprovados.
As pessoas acham que atitude é ação. Todavia, atitude é racionalizar, sentir e externar. E não se trata
de um processo exógeno. É algo interno, que deve
ocorrer de dentro para fora. Entre a conscientização
e a ação, é necessário estar presente o sentimento
como elo. Ou você sente, ou não muda.
29 | Pneus & Cia.
Ocorre que o fumante, em regra, tem plena consciência de que seu hábito é prejudicial à saúde. Ou
seja, o componente cognitivo está presente. Porém,
como ele não sente que esta prática esteja minando
seu organismo, continua a fumar. Contudo, se um
dia o fumante ou uma pessoa próxima for vitimada
por um enfisema ou internada com indícios de problemas cardíacos decorrentes do tabagismo, então a
porta para acessar o aspecto emocional será aberta:
ao sentir o mal ao qual está se sujeitando, o indivíduo
decidirá agir, mudando seu comportamento, deixando de fumar.
GUIA DOS ASSOCIADOS
LEGENDA
REFORMADORA
REVENDEDORA
ALFENAS
RECALFENAS
JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400
PNEUS NACIONAL LTDA.
BARRO PRETO - TEL.: (31) 3274-4155
FLORESTA - TEL.: 3273-5590
FUNCIONÁRIOS - TEL.: 3281-2029
PAMPULHA - TEL.: (31) 3427-4907
ANDRADAS
RECAUCHUTAGEM ANDRADENSE
CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414
ARAXÁ
PNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.
VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571
ARAGUARI
FÁBIO PNEUS LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - (34) 2109-8000
BARBACENA
PNEUSOLA
ALÍPIO DE MELO - TEL.: (31) 3311-7736 / 3311-7742
AV. AMAZONAS - TEL.: (31) 3311-7772 / 3311-7774
AV. PEDRO II - TEL.: (31) 3311-7732 / 3311-7733
BR 262 -TEL.: (31) 3311-7766 / 3311-7767
CIDADE NOVA - TEL.: (31) 3311-7713 / 3311-7714
FLORESTA -TEL.: (31) 3311-7730 / 3311-7731
JARDINÓPOLIS -TEL.: (31) 3361-2522
LOURDES - TEL.: (31) 3311-7770 / (31) 3311-7771
LUXEMBURGO - TEL.: (31) 3311-7744 / (31) 3311-7745
MINAS SHOPPING - TEL.: (31) 3311-7760 / 3311-7761
NOVA SUÍÇA - TEL.: (31) 3311-7740 / 3311-7741
RAJA GABAGLIA - TEL.: (31) 3311-7750 / 3311-7751
SÃO LUCAS - TEL.: (31) 3311-7783 / 3311-7784
SAVASSI - TEL.: (31) 3311-7720 / 3311-7721
VIA SHOPPING TEL.: (31) 3311-7780 / 3311-7781
ASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUS
CAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227
BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA.
PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988
RECAPE PNEUS LTDA.
NOVA GRANADA - TEL.: (31) 3332-7778
BARBACENA CENTRO AUTOMOTIVO
PONTILHÃO - TEL.: (32) 3333-5000
RODAR PNEUS LTDA.
CALAFATE - TEL.: (31) 3334-4065
BELO HORIZONTE
TC PNEUS
BARREIRO DE BAIXO – TEL.: (31) 3384-2030
CALAFATE – TEL.: (31) 3371-1848
GAMELEIRA – TEL.: (31) 3386-4878/3384-1053
LOURDES – TEL.: (31) 3214-2413
SÃO LUCAS – TEL.: (31) 3225-7575
CURINGA DOS PNEUS
PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5700
BETIM
FON FON PNEUS
CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-7909
ESTORIL - TEL.: (31) 3373-8344
POMPÉIA - TEL.: (31) 3261-7544
SAVASSI - TEL.: (31) 3281-3066
SHOPPING DEL REY - TEL.: (31) 3415-6166
VENDA NOVA - TEL.: (31) 3495-6000
30 | Pneus & Cia.
JAC PNEUS LTDA.
JARDIM MONTANHÊS - TEL.: (31) 3464-5553
MINAS PNEUS LTDA.
CAIÇARA - TEL.: (31) 2103-4488
GUTIERREZ - TEL.: (31) 3292-2929
PNEUBRASA LTDA.
GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578
AD PNEUS
JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100
CURINGA DOS PNEUS
JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3591-9899
REDE RECAP RENOVADORA E COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.
JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335
TREVISO/RECAMIC
BETIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2126-9200
TC PNEUS
CENTRO - TEL.: (31) 3531-2547
CAMPO BELO
PNEUPAM LTDA.
PAMPULHA - TEL.: (31) 3491-5000
RECABEL LTDA.
ZONA RURAL - TEL.: (35) 3882.2770
CAPELINHA
CORONEL FABRICIANO
PNEUS CAP LTDA.
PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512
AUTORECAPE LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900
CONSELHEIRO LAFAIETE
RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.
CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050
DIAMANTINA
CURINGA DOS PNEUS
SANTA MATILDE - TEL.: (31) 3762-1715
RG PNEUS
MELO VIANA - TEL.: (31) 3841-1176
PNEUSHOPPING LTDA.
CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407
DIVINÓPOLIS
PNEUMAC LTDA.
ORION - TEL.: (37) 3229-1111
CONTAGEM
ARAÚJO PNEUS LTDA.
JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840
PNEUSOLA
CENTRO - TEL.: (37) 3212-0777
CARDIESEL– GRUPO VDL
GUANABARA - TEL.: (31) 3232-4000
RECAMAX MÁXIMA LTDA.
RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000
GAMA PNEUS & CIA.
CEASA MG KENNEDY - TEL.: (31) 3329-8000
GUANABARA - TEL.: (31) 3329-3700
RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.
BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565
LUMA PNEUS LTDA.
JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400
FORMIGA
AD PNEUS
MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441
MINAS PNEUS LTDA.
CEASA - TEL.: (31) 3394-2559
PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.
COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924
PNEUS AMAZONAS LTDA.
VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320
PNEUSOLA
CEASA - TEL.: (31) 3311-7788 / 3311-7789
ELDORADO - TEL.: (31) 3311-7778 / 3311-7779
JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3311-7722 / 3311-7723
RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.
VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239
UNICAP
MARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822
GOVERNADOR VALADARES
RECAPAGEM VALADARES LTDA.
VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160
REFORMADORA BELO VALE
IPÊ - TEL.: (33) 3278-1508
RECAPAGEM SANTA HELENA
ÁGUA BRANCA - TEL.: (31) 3394-8869
REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.
RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999
VALADARES DIESEL LTDA. – GRUPO VDL
JARDIM IPÊ - TEL.: (33) 2101-1500
GUAXUPÉ
RENOVADORA DE PNEUS DOIS IRMÃOS
VILA SANTO ANTÔNIO - TEL.: (35) 3551-2205
SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.
RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758
IGARAPÉ
TC PNEUS
CINCÃO - TEL.: (31) 3391-9001
RECAPAGEM CAMPOS
BAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552
31 | Pneus & Cia.
RECAPE PNEUS LTDA.
VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765
IPATINGA
RG PNEUS
IGUAÇU - TEL.: (31) 3824-2244
ITABIRA
RG PNEUS
CENTRO - TEL.: (31) 3831-5055
RECAPAGEM SANTA HELENA
AV. MESTRA FININHA SILVEIRA - TEL.: (38) 3212-5945
CENTRO ATAC. REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051
JD. PALMEIRAS - TEL.: (38) 3213-1940
RUA SETE - TEL.: (38) 3213-2220
ITABIRITO
RECAPAGEM ITABIRITO LTDA.
AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272
TREVISO/RECAMIC
ANEL RODOVIÁRIO - TEL.: (38)3222-8800
ITAMARANDIBA
BODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.
SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185
MURIAÉ
RECABOM PNEUS
UNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042
JOÃO MOLEVADE
RG PNEUS
CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-2033
RG PNEUS
BELMONTE - TEL.: (31) 3852-6121
NANUQUE
CACIQUE PNEUS LTDA.
CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924
NOVA LIMA
TC PNEUS MATRIZ
CARNEIRINHOS - TEL.: (31) 3851-4222
JUIZ DE FORA
FON FON PNEUS
POSTO CHEFÃO - TEL.: (31) 3581-2727
RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.
JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294
CURINGA DOS PNEUS
POÇO RICO - TEL.: (32) 3215-4547/3215-0029
PARÁ DE MINAS
AUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.
CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270
PNEUSOLA
AV.BRASIL - TEL.: (32) 3216-3419 / 3231-6677
AV. JUSCELINO KUBTSCHECK - TEL.: (32) 3225-5741
INDEPENDÊNCIA SHOPPING - TEL.: (32) 3236-2777 / 3236-2094
RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042
RECABOM PNEUS
MARIANO PROCÓPIO - TEL.: (32) 3212-2410
RG PNEUS
FRANCISCO BERNADINO - TEL.: (32) 3221-3372
PARACATU
RECAPAGEM SANTA HELENA LTDA.
CENTRO - TEL.: (34) 3672-3099
PATOS DE MINAS
AUTOPATOS PNEUS E RECAPAGEM LTDA.
IPANEMA - TEL.: (34) 3818-1500
RECALTO PNEUS LTDA.
PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979
RT JUIZ DE FORA REFORMA DE PNEUS LTDA.
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5004
TREVISO/RECAMIC
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32)3691-1313
32 | Pneus & Cia.
LAVRAS
LAVRAS RECAP
AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308
RECAPAGEM SANTA HELENA
CRISTO REDENTOR - TEL.: (34) 3814-5599
JD. PAULISTANO - TEL.: (34) 3823-1020
PATROCÍNIO
AUTOMOTIVA PNEUS LTDA.
MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366
PITANGUI
MATIAS BARBOSA
SUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.
CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444
PNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.
CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622
POÇOS DE CALDAS
ALBATROZ RECAUCHUTAGEM DE PNEUS
INDUSTRIAL (ÁGUA E SOL) - TEL.: (32) 3273-1599
POÇOS CAP LTDA.
CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237
MONTES CLAROS
TIMÓTEO
REFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.
NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3848-8062
PNEUSOLA
CENTRO - TEL.: (38) 3221-6070
ESPLANADA - TEL.: (38) 3215-7874 / 3215-7874
RG PNEUS
OLARIA II - TEL.: (31) 3831-5055
MURIAÉ
TORQUE DIESEL LTDA.
CACHOEIRA DO VALE - (31) 3848-2000
RG PNEUS
BARRA - TEL.: (31) 3722-3788
POUSO ALEGRE
AD PNEUS
JARDIM CAMPOS ELÍSEOS - TEL.: (35) 3713-9293
VADIESEL - VALE DO AÇO LTDA. – GRUPO VDL
NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 2109-1000
UBÁ
TREVISO/RECAMIC
DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3422-7020
PNEUSOLA
LAURINHO DE CASTRO - TEL.: (32) 3531-3869
SANTA LUZIA
FRANSSARO PNEUS
SAN RAFAEL II - TEL.: (32) 3532-9894
DURON RENOVADORA E COM. DE PNEUS
CRISTINA C - TEL.: (31) 3637-8688
JACAR PNEUS LTDA.
RODOVIA UBÁ/JUIZ DE FORA - (32) 3539-2800
UBERABA
FON FON PNEUS
BOA ESPERANÇA - TEL.: (31) 3641-4789
SÃO DOMINGOS DO PRATA
RECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.
BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724
SÃO LOURENÇO
BRISA PNEUS LTDA.
CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333
RECAPAGEM SANTA HELENA
JARDIM INDUBERAVA - TEL.: (34) 3336-6615
SÃO BENEDITO - TEL.: (34) 3336-8822
UBERLÂNDIA
DPASCHOAL
DISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020
SETE LAGOAS
RECAPAGEM SANTA HELENA
CUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300
AUTO SETE VEÍCULOS E PEÇAS LTDA. – GRUPO VDL
PIEDADE - TEL.: (31) 2107-5000
UBERLÂNDIA CAMINHÕES E ÔNIBUS – GRUPO VDL
MARTA HELENA - TEL.: (34) 2102-8500
VARGINHA
CURINGA DOS PNEUS
CANAAN - TEL.: (31) 3773-1717
RECAPAGEM CASTELO LTDA.
UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099
AD PNEUS
PARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886
TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.
SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511
VISCONDE DO RIO BRANCO
TEÓFILO OTONI
RECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUS
BARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017
PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEM
BELO HORIZONTE
GEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOS
PRADO - TEL.: (31) 3291-6979
TEÓFILO OTONI DIESEL – GRUPO VDL
VILA RAMOS - TEL.: (33) 3529-2500
VMC COMÉRCIO SERVIÇOS LTDA.
CARLOS PRATES - TEL.: (31) 3464-8600
33 | Pneus & Cia.
RECAPAGEM SANTA HELENA
AV. RAQUEL TEIXEIRA VIANA - TEL.: (31) 3773-0639
CENTRO - TEL.: (31) 3771-2491
ELDORADO - TEL.: (31) 3772-2869
EM NEGÓCIOS ONDE TECNOLOGIA, RAPIDEZ E
SEGURANÇA SÃO FATORES ESSENCIAS, UMA
EQUIPE CONFIAVÉL FAZ TODA A DIFERENÇA.
L75 e L75RS
L22 e L22RS
L37 e L37RS
Compressores de Parafusos Série L
Também com inversor de frequência
de 40 a 340 HP
Compressores de Parafusos Série L
Também com inversor de frequência
de 10 a 30 HP
Compressores de Parafusos Série L
Também com inversor de frequência
de 40 a 340 HP
REDE DE DISTRIBUIDORES EM TODO O BRASIL
Região de Campinas - SP
Região de Guarulhos - SP
Região de Sorocaba - SP
Tel (19) 3289-5030
Tel (11) 2967-3855
Tel (11) 2099-2990
Região de Diadema - SP
Região ABCM - SP
Região de Belo Horizonte - MG
Tel (11) 5545-2606
Tel (11) 8415-0719
Tel (31) 3393-3030
Intelligent Air Technology
Região de Uberlândia - MG
Região de Bauru - SP
Região de Ribeirão Preto - SP
Estado de Santa Catarina - SC
Tel (34) 3236-3458
Tel (14) 3233-8888
Tel (16) 3639-7084
Tel (47) 3331-0000
Tel (11) 4591-8700
Fax (11) 4591-8701
[email protected]
www.compair.com.br