Eco de Maria 210.pub

Transcrição

Eco de Maria 210.pub
Eco de Maria, Rainha da Paz
MAI’010—MÊS DE MARIA «Eco di Maria», Via Cremona, 28 - 46100 Mantova - Itália
Gilberto Correia – R. Laureano de Brito, 22 – 4910-519 Vila Praia de Âncora – Portugal
tel/fax 258 911181 e.mail: [email protected] — Site: www.ecodemaria.org
210
«Queridos filhos: neste tempo, em que de modo particular rezais e pedis a Minha intercessão, convidovos, filhinhos: Rezai para que, através das vossas orações, possa ajudar o maior número possível de corações a abrirem-se às Minhas Mensagens. Rezai pelas Minha intenções. Eu estou convosco e intercedo por
cada um de vós junto do Meu Filho.
Obrigada, por terdes correspondido ao Meu apelo».
Esta mensagem de Nossa Senhora
abre-se com um claro sinal de agradecimento pela oração que por todo o mundo
católico se eleva a Ela no mês de Maio
prestes a iniciar, e já fixa o objectivo: rezai para que através das vossas orações possa ajudar quantos mais corações possíveis a abrirem-se à Minhas
Mensagens. A mensagem é todo este
convite e com este sublinha a importancia
e urgência da nossa abertura às Mensagens que Ela nos dá em Medjugorje.
A Sua presença tão prolongada, a Sua
insistência na necessidade do regresso a
Deus, da conversão, do abandono a Ele,
da oração, do jejum… são sinais inequívocos de uma chamada decisiva que a todos
interpela. Não está ainda completo o número dos chamados que estão abertos
às Suas Mensagens?
Esta Mensagem da Rainha da Paz é um
explícito, vibrante, urgente, apelo a cerrar
fileiras à Sua volta, neste mês de Maio, tradicionalmente dedicado a Ela e à oração do
Rosário. É uma chamada que não necessita
de explicações: Rezai pelas Minhas intenções. Todo nós, que dizemos ser católicos conhecemos bem as Suas intenções; sejamos nós que cremos nas Suas
Mensagens, como os que entre nós que
manifestam perplexidade ou negam toda
a autenticidade, todos nós sabemos quais
são as Suas intenções. Desde a chamada
à Divina Maternidade, sempre Ela disse
Sim à Vontade de Deus: assim foi na Sua
Vida oculta, humilde, mas atenta. Nunca
afastou de Si nenhum acontecimento mas
guardava todas as coisas no Seu Coração
(Lc 2,19-51b). Assim foi ao longo da Vida
do Filho, desde o momento supremo da
Sua Paixão e Morte, quando, aos pés da
Cruz, Ela acolhia no silêncio a Vontade do
Pai a Ele oferecida, junto a Jesus, a Si
mesma.
Conhecemos bem tudo e sabemos
que somos Seus filhos e Ela é nossa Mãe
desde que Jesus A confiou como tal ao
Apóstolo que Ele amava (Jo 19-27).
Desde sempre, a Sua intenção, foi
fazer a Vontade do Pai e honrar
a Vontade do Filho que a fez
Sua Mãe. Ela é chamada a
interceder pela salvação do
mundo e, fielmente, incessantemente, incansavelmente, por isso se empenha. Eu
estou convosco e intercedo
junto do Meu Filho por cada
um de vós. O Seu Fiat, o Seu
Sim ao Pai não é conformarse com este ou aquele episódio da Sua vida: ressoa ontem,
hoje e sempre, está escrito na
Eternidade porque está oculto em
Deus e guardado n’Ele! E nós? S. Luís
Maria de Monforte convida-nos a entrar
neste Mistério do Amor, chamando-nos a
uma devoção a Ela que seja interior, terna, santa, constante, desinteressada
(Tratado da verdadeira devoção a Maria,
teses 106-110).
Procuremos não ser tão tontos
para não reconhecer o tempo da
Sua Presença entre nós, este
particular tempo de graça, e
cuidemos para não nos deixarmos apanhar impreparados no dia do regresso glorioso de Cristo. Não importa
se estamos ainda ou não
neste corpo mortal quando
Ele regressar, não terá algum peso no juízo de Deus a
qualidade da nossa espera
pelo Seu regresso?
Vem, Senhor Jesus, vem depressa, salvar-nos! Vem pela poderosa
intercessão da Santíssima Virgem
Maria, Vossa e nossa Mãe!
Mês de
Maria
Nuccio Quatricchi
«Queridos filhos: hoje, o Bom Pai, através de Mim, convida-vos a que, com a alma
cheia de amor, vos encaminheis pelo caminho espiritual. Queridos filhos, recheai-vos de graça. Arrependei-vos sinceramente dos pecados e desejai o bem.
Desejai-o também, em nome dos que não conheceram a perfeição do bem. Sereis
mais queridos a Deus.
Agradeço-vos».
(ver comentário de Nuccio Quatrocchi pag.2 - «caminho espiritual»
Eco de Maria, Rainha da Paz
17ºAniversário
1993 - 2010
aria
M
Avé
Sinal claríssimo de que Nossa Senhora, Rainha da Paz, toca o coração de todos os que se empenham nesta obra: os que rezam, que participam na divulgação de Mensagem; os que ajudam com
os seus donativos para manter o Eco de Maria. O resultado está à vista: 17 anos de edições mensais e com distribuição gratuita. Estamos todos de parabéns e reconhecidamente gratos a Nossa
Senhora, Rainha da Paz. Bendita e louvada seja para sempre Santíssima Mãe querida!
ECO 210/2
O caminho espiritual
Na Sua aparente simplicidade, esta Mensagem transmite uma
chamada difícil de pôr em prática, mas também veladamente dramática e de capital importância para os indivíduos, para a humanidade e para toda a Criação. Abre-se com uma declaração de
autenticação, não nova, mas nem sequer usual da parte de Nossa
Senhora: Ela não fala como Sua iniciativa, fala em nome do Pai,
comunica e transmite-nos um convite de Deus, o nosso Bom Pai.
Também este adjectivo «Bom» que é próprio de Deus, e só Seu,
como o próprio Jesus sublinha (Lc 18,18-19), autentica a proveniência do convite e sublinha a substância que reside no Amor
infinito do Eterno Pai. Neste Amor que nos leva ao caminho, não
diz retomar o caminho, mas de encaminhar-nos; não espera para
precisar se é um caminho a retomar ou a iniciar, diz-nos encaminhar e fazê-lo com «a alma cheia de amor». Porque o amor não
conhece meias medidas, não pode ser confinado a espaços fechados ou limitados, transcende todos os cálculos, todos os objectivo,
todas as expectativas. Uma alma que não esteja cheia de amor é
uma alma que não sabe amar. Esta é a condição inicial para o
caminho ao qual o Pai nos convida: uma alma cheia de amor; do
amor que provém do Amor de Deus, do Amor que é Deus (1Jo
4,8). Só este Amor pode encaminhar-nos no caminho espiritual,
isto é, no caminho do Espírito Santo. E este não é um caminho
abstracto, é algo superior à nossa vida, que transcende a concreta
realidade. Não se trata de um caminho celestial, imune a fadigas e
dificuldades, preservado de sofrimentos, tentações, perigos, traições, erros…, nem de um caminho que requer particulares dons
humanos, nem privilégios de sorte. É um caminho que envolve a
alma e o corpo, um amor que habita na alma e no corpo que nos
assemelha ao Amor incarnado, Cristo, nosso Senhor!
É um caminho que é construído com a ajuda de Deus:
«recheai-vos de graça, arrependei-vos sinceramente dos
pecados e desejai o bem». A Santíssima Virgem Maria insiste
sobre a plenitude: não algo que fica a meio, mas que tudo invade,
tudo penetra, tudo enche: plenitude da Graça, sinceridade no
arrependimento, desejo do bem.
A Graça é acolhida plenamente, é absorvida até no profundo
da alma, até às vísceras, em todas as células do nosso corpo. O
arrependimento não pode ser parcial ou pouco convicto, mas profundo, sincero, implorado e atingido por Jesus Crucificado. O bem
é procurado, desejado, amado, ambicionado não só para nós
mesmos, mas, também, para os que não o conhecem e em seu
nome. Também aqui devemos aprender de Jesus a oferecer-nos
pelos que não sãos oferecidos, para languir de amor por aqueles
que nos trespassam.
Nada disto está ao nosso alcance, mas o que é impossível ao
homem é possível a Deus e nós, em Cristo, com Cristo e com a
ajuda de Nossa Senhora, devemos fazê-lo, podemos fazê-lo,
ambicionemos fazê-lo!
E então, encaminhemo-nos sem ulteriores demoras, sem hesitações, antes, com alegria inquietante, com entusiasmo irresistível, neste caminho de amor, no Amor. Talvez me engane, mas
parece-me entender, na plena essencialidade das sugestões de
Maria, uma certa urgência e peremptoriedade.
Parece que Maria nos diz, como já no mês passado, «estai
prontos, filhos Meus!» Em todo o caso, porque esperar? Porquê
não entrar já aqui na terra, na experiência da Vida Eterna, da Vida
em Cristo?
Paz e alegria, em Jesus e Maria Nuccio Quatrocchi
SANTO SUDÁRIO
A mensagem do
Sudário,
segundo o Papa:
«ícone escrito com sangue»
Venera-se, no Duomo
de Turim, o Sudário
que, segundo a tradição, envolveu Jesus
O Sudário de Turim é «um ícone escrito com sangue», sangue que evidencia o Amor de
Deus pelos homens. Foi o que
disse Bento XVI ao venerar a
relíquia que, segundo a tradição, envolveu o Corpo de Jesus
Crucificado.
Na etapa mais importante de
sua visita a Turim, o Papa ajoelhou-se diante do Sudário, cuja
Ostensão estará em curso até
23 de Maio, no Duomo de
Turim.
No seu discurso, logo em seguida, o Pontífice referiu-se ao valor
histórico e científico do Sudário reflectindo sobre o silêncio do Santo
Sepulcro na perspectiva de esperança da Ressurreição.
«Parece-me que, ao olhar para este Tecido sagrado com os
olhos da fé, pode-se perceber algo desta luz. Com efeito, o Sudário
foi imerso na mais profunda escuridão, mas é, ao mesmo tempo,
luminosa», constatou.
Segundo o Pontífice, «se milhares e milhares de pessoas vêm
para venerá-lo, é porque nele não se vê apenas a escuridão, mas
também a luz»; «a vitória da vida sobre a morte, do amor sobre o
ódio; vêem, sim, a morte de Jesus, mas vislumbram também a Sua
Ressurreição; em lugar da morte, pulsa agora a vida, para todos
em quem habita o amor».
Este é o poder do Sudário, afirmou o Bispo de Roma, «do rosto
deste ‘Homem das dores», que traz consigo a paixão do homem de
cada tempo e de cada lugar, bem como as nossas paixões, o nosso
sofrimento, as nossas dificuldades, os nossos pecados».
«Este rosto, estas mãos e estes pés, este tórax, todo este corpo
fala, ele próprio é uma palavra que podemos escutar quando silêncio».
«Como fala o Sudário?», perguntou o Papa. «Fala com o sangue, e o sangue é vida!», respondeu. «O Sudário é um ícone escrito com sangue; o sangue de um Homem açoitado, coroado de
espinhos, crucificado e ferido do lado direito. A imagem impressa no
Sudário é a de um morto, mas o sangue fala da Sua vida”.
«Cada traço de sangue fala de amor e de vida»–acrescentou.
«Especialmente aquela mancha abundante próxima às costelas,
feita de sangue a água vertidos copiosamente de uma profunda
ferida feita por uma lança romana, aquele sangue e aquela água
plenos de vida. É como uma fonte que murmura em meio ao silêncio, e nós podemos senti-la, podemos ouvi-la, no silêncio do Sábado Santo».
TURIM, 20.5.2010(ZENIT.org).
BENTO XVI
A VOZ QUE GRITA
«Os ensinamentos a que o sacerdote é chamado a oferecer, a verdade da fé, devem ser interiorizados e vividos num intenso
caminho pessoal. Certo que muitas vezes, pode parecer «uma voz que clama no deserto», mas nisso reside a sua força profética,
nunca aprovada nem amolgada por alguma cultura ou mentalidade dominante, mas em mostrar a única novidade capaz de fazer uma
renovação genuína e profunda no homem, que Cristo é o vivente, é o Deus próximo, o Deus que opera na vida e pela vida do mundo,
que nos dá a verdade, o modo de viver».
O sacerdócio ninguém pode escolher por si mesmo, não é um modo de alcançar segurança na vida, para conquistar uma posição
social. O sacerdócio é resposta à chamamento do Senhor, à Sua vontade, para se tornar anunciador, não de uma verdade pessoal,
mas da Sua verdade
ECO 210/3
O Homem do Sudário
Quem é por mim?
Sim, tem fila para entrar. Longa, mas
ordenada que a pouco e pouco te aproxima, em silêncio e recolhimento, porque é
solene o momento em que se vê à distância de poucos metros o lençol que envolveu Jesus depois da Sua morte e que
ainda conserva, nas linhas do tecido de
linho milenário, os traços do Seu Corpo,
os sinais da Paixão, relato da Crucifixão.
«Para mim, ver o Sindrone é como
encontrar Jesus no momento do encontro
de Maria de Magdala, na manhã da Páscoa, no jardim, sabendo bem que «é o
Senhor» e não outro (…).
No Sindrone contemplamos o acontecimento que “Ele Autor da Vida” (At.3,15)
se tornou homem; o facto de que o
«Verbo da Vida» (1Jo 1,1) se faz carne; o
facto de que a vida de cada homem não
será abandonada nos infernos. Daquilo
que aconteceu sem testemunhas na casa
de Nazaré, daquilo que aconteceu sem
testemunhas no sepulcro de Jerusalém,
agora temos testemunha, porque é o
corpo do Sindrone, é o corpo concebido
no seio de Maria em Nazaré, é o corpo
nascido d’Ela em Belém, é o corpo Ressuscitado dos mortos em Jerusalém (…)
Enquanto o nosso entendimento intui
que o mistério do Sindrone permanece indelevelmente no mistério do próprio Cristo, por uma parte permanecemos fascinados, para provar que o Sindrone tem o
poder de tocar as cordas mais profundas
da pessoa humana: por outra parte, não
ousamos fazer a única coisa que transformaria a maravilha da mente na alegria de
um autêntico encontro com o Senhor
Ressuscitado e Vivo, vale responder com
toda a verdade e liberdade à pergunta
profundamente real: «chi sei per me?»
Dez anos depois (na ocasião do Jubileu
de 2000), foi novamente exposto ao público o Sudário, a relíquia mais importante
da cristandade (em Turim, de 10 de Abril
a 23 de Maio). Uma afluência incrível de
peregrinos, de todas as partes do mundo,
para ver com os próprios olhos aquele
Homem que milagrosamente deixou os
Seus traços sobre um pedaço de tela;
uma fotografia perfeita - em negativoimpressa de modo ainda ignorado.
O Deus nascido de uma mulher deixou
traços precisos que se deixam ver, para vir
ao encontro das nossas necessidades em
visualizar o Mistério sem recorrer a imaginações, que poderiam desviar-nos da verdade.
Jesus tem um rosto, Jesus tem um
corpo e nós podemos contemplá-Lo. É
uma Graça, pela qual só podemos ficar
gratos. Leva-nos a ver quanto realmente
foi martirizado o Corpo do Cordeiro, golpes do flagelo em todo o lado; nem um
centímetro de pele foi poupado. Uma verdadeira matança. As dores que Jesus sofreu sem dizer uma palavra e está descrito pelos rios de sangue que correm dos
pontos em que pregos e espinhos perfuraram, sem piedade, a inocência da carne: a mesma que Ele recebeu de Maria, a
Mãe Imaculada. A crucificação não é apenas uma história. A santa Sindone conserva-a actual…
Mas tem mais: relativo à Paixão sobre
aquela tela branca (infelizmente já queimada e manchada num antigo incêndio).
Tem a Páscoa do Ressuscitado, aquela
energia de vida incrível que desencarcerando-se do corpo inerte de Jesus se projectou na tela e permanece ali, fixa para
sempre. Potência da vida, potência de luz,
surpreendente força da Ressurreição
(segundo alguns estudos publicados, um
flash de luz projectou no tecido uma imagem que a ciência ainda hoje não consegue, não só reproduzir, como explicar…)
Permanece uma presença dentro de ti,
que te segue por toa a parte e te recorda
que Jesus está vivo, agora como antes,
te pede para viver com Ele cada instante,
para que o reflexo do seu rosto seja reconhecível sobre o nosso; para que, como a
Síndone, também nós possamos ser evidência da Verdade; imagens visíveis daquele Homem, morto e ressuscitado, a fim
de que seja sempre Páscoa para a humanidade .
Stefania Consoli
Pe. Ângelo Favero
SER MÍSTICOS
PARA SER AMANHÃ
«O cristão de amanhã será um místico,
um homem que terá feito experiência de
algo, ou não o será totalmente», disse o
grande teólogo alemão Karl Rahner. Medjugorje, talvez tornada, por desígnios do
Céu, numa escola de mística para a Igreja
e para a humanidade inteira? A urgência
desta pergunta emerge para Medjugorje,
depois de cada sério encontro com jovens
que descobriram «o centro da sua vida».
No nosso tempo abusa-se, frequentemente, da mística. Cada caso de aberrante
anomalia do espírito humano vem empacotado e introduzida no mercado como
«misticismo». Com dificuldade conseguirá
encontrar um campo no qual a mística não
encontra um espaço. Até agora é considerada a super-religião, a última e a mais
essencial. Há abundância mística de todo o
género.
Experimentar o Mistério
No discurso sobre mística ligada ao
evento Medjugorje, é importante considerar o critério de medida da mística cristã. A
mística pode considerar-se uma
«experiência de Deus na intimidade
do próprio ser». Trata-se de uma relação
de «união» com Deus, de experiência cheia
de mistério com Deus. Mística é o encontro
com Aquele que no Qual se crê. A verdadeira mística está centrada no amor.
O amor, o vivido, constitui o objectivo
das principais mensagens de Medjugorje. A
mística cristã tem mais uma particularidade
digna de nota, ela é radicalmente aberta.
Somente na radical abertura se faz experiência de Deus. Condição indispensável
para pertencer ao grupo de oração em Medjugorje (guiado pela Santíssima Virgem
através das mensagens transmitidas por
Jelena, ndr) é o total abandono, a total
abertura a Deus. Mística não significa tranquilidade. Em Medjugorje fala-se sempre
de caminho. Medjugorje não é um ponto
de chegada, mas permanece uma chamada, uma solicitação, um constante recomeçar, uma contínua interrogação confiante,
acerca do grau da própria disponibilidade à
acção de Deus na alma (…).
Vidente no meio de cegos
O místico é como um vidente no meio
de cegos; ele vive a verdadeira realidade.
Ao contrário, o não místico é como um
peixe num aquário. O limitado tanque de
água constitui o seu mundo. Está contente
de estar ali, já que não conhece melhor.
Não sabe que existem lagos, mares, oceanos, vastos Continentes, uma infinita variedade de criaturas… Através do vidro do seu
tanque ele vê a forma dos seres humanos,
se retrai com medo, porque não compreende a natureza, ignora a existência de formas mais desenvolvidas da vida, não pode
compreender.
Assim se contrapõem místico ou não
místico. Um está bem consciente de tal
diferença, o outro não e persevera satisfeito e saciado no seu isolamento artificial. O
místico, porém, cultiva a esperança de que
também o «peixe», o não místico obterá
um dia a graça de superar as margens do
aquário para conquistar a indescritível e
iluminada riqueza do outro mundo, para
ser introduzido no «Mistério do Amor», na
felicidade da vida divina (…)
Pontos de referência para o mundo
O mundo de amanhã não poderá escutar o simples cristão, se dirigirá, ao contrário, para aqueles místicos e aquela comunidade cristã que tenha descoberto o
caminho para os infinitos espaços da existência de Deus. Os místicos vivem uma
relação são e imperturbável com o mundo
(…). Um cristão, mesmo vivendo no mundo, não vos pertence... A isto convida a
Santíssima Virgem em Medjugorje.
Medjugorje é o novo êxodo deste nascente milénio, o convite à abertura para
forçar um caminho, a deitar para as costas
a segurança ilusória, para ir ao encontro de
Deus e fazer experiência, a experiência do
Eterno Amor, para avançar cheio de vigor
para a «terra prometida» (o futuro) onde
corre leite (a vida) e mel (o espírito) e onde
o destino da humanidade se faz mais próximo ao seu cumprimento.
Alfons Sarrach
(de: O caminho profético de Medjugorje»
Edições Accilla)
"Que Jesus seja sempre, e em tudo, o seu apoio, o seu consolo e a sua vida!" (Padre Pio de Pietrelcina)
ECO 210/4
vés dos invisíveis canais
do Espírito. Quem desejar
de Stefania Consoli compreender, deverá simplesmente acolhê-la com animo simples e
Aquela Graça
A notícia de que brevemente uma Co- disponível. Não será difícil avaliar o alcanmissão Internacional do Vaticano iniciará ce...
REFLEXOS DA TERRA ABENÇOADA
uma investigação sobre os acontecimentos
de Medjugorje («em rigorosa reserva», especifica o comunicado oficial), correu o
mundo. As cifras que os encarregados terão que atingir são muito altas: 29 anos de
aparições, largas dezenas de milhões de
peregrinos; milhares de mensagens, inumeráveis conversões e, quem sabe, quantos chamamentos à vida consagrada, à
vida doada, à vida ressuscitada… Isto já é
um dado dos acontecimentos que muitos
consideram um direito adquirido: os números são conhecidos, não são uma opinião
(e talvez sejam precisamente eles a atrair
a atenção!). Sobretudo, deverá ser valorizada a qualidade da graça que transfigurou a vida de muitos, uma graça que não
se contenta em despertar a fé das almas,
mas quer levá-las à profundidade da vida
de Deus, à plena comunhão com a Santíssima Trindade, à consciência viva de ser
filhos e, por isso, herdeiros…
Medjugorje tem consigo, indelevelmente, o sinal da Mãe e, como tal, imprime-se
nos filhos de modo directo, imediato e não
indirecto, pela racionabilidade que caracteriza o género masculino. Em palavras pobres: não passa pela mente, mas brota do
coração livre de uma criatura que aderiu a
Deus sem cálculos, sem complicadas avaliações, simplesmente dizendo «sim», por
fé e por amor.
Com esta mesma ligeireza em Medjugorje, Maria comunica-nos aquela graça:
um leite espiritual que incide sobre nós e
nos alimenta, faz-nos crescer, faz-nos tornar adultos na fé sem sobrecargas de perguntas sobre como e quando... explica-nos
só porquê. «Não estais conscientes do
grande amor com que Deus vos ama: é
por isso que Me permite estar convosco,
para instruir-vos…» (Mens 25.03.1988).
O melhor modo de testemunhar o
imenso valor de Medjugorje neste tempo
não será, então, fazer das operações de
«make-up», para aparecer em melhor forma, elegante, aceitável, segundo os cânones humanos (escondendo até debaixo do
tapete aquilo que não queremos fazer ver,
porque considerado não apresentável),
mas viver com apaixonada convicção aquela graça, ali onde cada um se encontra.
Será a mesma graça a comunicar-se atra-
Testemunhos ou perpétuos visitantes?
Nestes anos, em todas as partes do
mundo, foram escritas milhares de páginas
sobre Medjugorje: crónicas, histórias, investigações, reflexões, algumas das quais
muito profundas, do ponto de vista espiritual e teológico. Em teoria, devíamos ser
um povo já formado, consciente da entidade deste evento, para poder testemunhar
com naturalidade e responsabilidade os
anos decorridos com a Rainha da Paz. Deveríamos resplandecer como os astros no
escuro de uma humanidade confusa, mesmo privada de referências, de ideais construtivos, dobrada sobre si mesmo. Depois
de anos de caminho, é o tempo da colheita. Se os frutos não estão realmente maduros, não poderão ser convincentes e dar
razões de tanta dedicação da parte da Mãe
de Deus e de quantos, por Ela, ofereceram
a vida, a reputação e muito mais… Contudo, é sempre emboscado o risco de ficar
na superfície, de permanecer a níveis iniciais da descoberta.
Se, depois de 29 anos, somos ainda
caras novas para Medjugorje, significa
que alguém foi eficaz no testemunho e
indicou a sua justa direcção: é sempre
novo o espanto! Mas nós não vamos parar
os entusiasmos da primeira hora, não permitimos que visitas apressadas e superficiais nos façam permanecer na periferia. A
Mãe de Deus veio para tomar-nos pela
mão e conduzir-nos sobre um longo caminho de conversão, de cura, de santificação,
um caminho com diversas etapas, percursos de todo o género: rápidos, lentos, escorregadios, mas precisamos de perseverar
até ao fim, sobretudo quando nos encontramos nas provas.
É preciso convicção, fidelidade também
quando aquilo em que havíamos esperado
parecer ter desmoronado ou falido. É preciso permanecer livres interiormente para
qualquer conclusão humana, para sermos
nós o dom que Maria deseja oferecer hoje
à Igreja: pessoas que saibam confiar em
Deus, seguras de que Ele guia todas as
coisas à perfeição, pessoas que voluntariamente estejam dispostas a deixar o velho e
a acolher o novo que o Espírito Santo continuamente nos pões diante.
«Quem vai a Medjugorje para «ver qualquer coisa», poderia poupar o dinheiro da
viagem e ficar em casa. Mas quem vai para avançar no caminho através da verdade,
através do aprofundamento da própria interioridade, pode estar certo de que Deus,
tendo-o chamado, não o abandonará. Quando anoitece, o sol se esconde atrás dos
montes, para oeste de Medjugorje, e o Céu assume sobre os montes as tintas de
amor, aquele que reza sabe estar muito próximo da meta aos sonhos mais íntimos,
do Eterno Amor. É esta a mensagem de Medjugorje para este milénio e para todos os
tempos».
Alfons Sarrach
(da: O caminho perfeito de Medjugorje» Ed Ancilla)
MEDITAÇÃO
Pe. Jozo
São Francisco pregava: «Senhor, fazei de
mim instrumento da vossa Paz. Onde há ódio
faz que eu leve o amor…» e o Senhor atendeu-o.
Assim tornou-se apóstolo missionário do amor e
da reconciliação entre os povos, a cidade, as
nações, logrou a paz, até o lobo e a cidade de
Gubbio. Se escutarmos com o coração aberto
as palavras da Rainha da Paz, que nos exorta a
ser amor onde há ódio, podemos ver como hoje
o egoísmo e a vingança destroem a nossa alma,
a família, os nosso Domingos e a Santa Missa.
Muitos são vencidos pelo cansaço que deriva do ódio. Muitas famílias estão vazias e áridas
como desertos. Esta maldição está lançada
sobre muitos. Encontramos cristãos que não
falam uns com os outros, que litigam, que se
odeiam. Muitíssimas famílias arruinadas como
cidades destruídas, são como pontes demolidas
que não unem as duas margens e interrompem
o caminho, porque no meio há abismo, sorvedouro. Estas pessoas são semelhantes a pequenas embarcações no meio da tempestade:
cheias de água que as afunda. Estas pessoas
sem amor nem coração são como árvores mortas sem fruto. Os partidos políticos, a sociedade, as nações, as religiões, e as ideologias,
vivem todas numa espantosa animosidade... E
que dizer dos esfomeados e dos pobres? Estes
rostos sofredores, sem o seu bom samaritano,
são como um eco inaudito por aqueles que
pregam o Evangelho da paz e da justiça. Só
com o coração aberto, podemos ver a imagem
do Senhor esfomeado, sedento, doente, perseguido e preso, nas pessoas à nossa volta. Nesta
imagem estão todos os drogados, alcoolizados,
os sem casa e os que são vitimas da vida nocturna em inconcebíveis «night-clubs».
Muitos estão abandonados a si mesmos
porque crescem em famílias sem algum amor
cristão e de uma educação religiosa, que, como
um líquido colorido, estraga a água clara de
uma nascente pura.
Hoje, ser capaz de abrir o próprio coração e
estender as mãos aos vizinhos e aos próprios
amigos, é acto de grande coragem. As mãos
têm muitíssimo para dar; elas estão cheias
porque são para os outros. «Dai-lhes vós de comer», disse Jesus, no deserto a cinco mil pessoas com fome.
Sabemos como dar o que recebemos do
Senhor e de Nossa Mãe? O nosso dever é dar
aos outros aquilo que eles não têm. Só assim
os homens descobrirão o Senhor e se unirão a
nós, no agradecimento a Ele.
Sem a oração não somos capazes de aceitar o amor de Deus. Os que seguem Jesus com
o coração aberto e cheio de amor, são os que
receberam uma graça especial. Através do seu
comportamento altruístico, os que pregam podem estender as mãos e mudar outra gente.
Por isso, Nossa Senhora conclui: "Vós não podeis se não rezais".
Só os humildes e perseverantes na oração
podem abrir o coração ao Amor de Deus e
serem capazes de fazer aquilo que Ele quer. Eis
por que a Santíssima Virgem nos repete: "Rezai, rezai, rezai".
ECO 210/5
TESTEMUNHOS
Peregrinação Eco de Maria
MEDJUGORJE
29.09 - 10.10.2009
Um dia, lendo o livro "MENINO ESCONDIDO DE MEDJUGORJE", onde vários testemunhos diziam que era sempre Nossa
Senhora que convidava a ir ao Seu Santuário, em Medjugorje,
pensei: eu ainda não recebi tal convite.
Aconteceu no dia 13 de Maio de 2009: Nossa Senhora convidou-me através de um casal amigo, que me ofereceu a viagem.
Então, foi este casal o escolhido para me proporcionar esta
extraordinária viagem. Peço a Deus que a memória nunca me
falhe, para eu sempre me lembrar de dizer: OBRIGADO, MÃEZINHA!
Após o regresso de Medjugorje, quis manifestar o meu testemunho sobre a peregrinação, mas foi ficando em rascunho,
porque as palavras não correspondiam ao sentimento do coração. Ao longo de seis meses, cada dia que passava, tornava-se
mais presente na minha vida, no meu coração, a presença da
Santíssima Virgem Maria.
Hoje, o meu coração, explode com uma vontade enorme de
divulgar aquele LUGAR BENDITO e divulgar as Mensagens que
NOSSA SENHORA, RAÍNHA DA PAZ, continua a dar.
Não sei, se algum dia poderei voltar a esse CANTINHO DO
CÉU, onde vou de coração todos os dias, choro de saudades,
mas sinto uma alegria imensa pela oportunidade, se calhar única, de ter participado nesta bela peregrinação, ver com os meus
olhos, sentir com o meu coração a PAZ E O AMOR que emana
daquele Santuário.
Que Nossa Senhora, Rainha da Paz, vos dê sempre saúde e
coragem, para continuarem a organizar as peregrinações, com
o mesmo entusiasmo e dedicação e a editar o precioso jornalinho «Eco de Maria, Rainha da Paz.
Um abraço, Angelina.
TERRA SANTA
Peregrinação Eco de Maria
19 a 26 de Março 20010
Expresso a nossa alegria em termos participado na peregrinação à Terra Santa, organizada pelo Eco de Maria, que decorreu de 19 a 26 de Março deste ano.
Acompanhados a par e passo pela Judite, guia israelita, com
citações e versículos do Novo Testamento, foi emocionante
pisarmos os lugares santos onde Nosso Senhor Jesus Cristo e a
Nossa Mãe do Céu viveram e se movimentaram, tal como Belém, Canaan, o Lago Tiberíades, Cafarnaun, Jerusalém, o Santo
Sepulcro, lugar onde o corpo de Jesus foi sepultado e ali ressuscitou; o Cenáculo, Emaús, onde os discípulos cearam
com Jesus.
Uma palavra de grande apreço ao nosso companheiro espiritual, Revº Padre Henrique, que sempre nos levou à oração e a
ensinamentos doutrinais, e ao António Benito que nos acompanhou desde Lisboa; à guia Judite, bem como a todo o grupo,
com um comportamento exemplar de amizade, pontualidade e
atentos às explicações durante toda a peregrinação. Verdadeiramente bons companheiros.
Na área dos serviços, todos os hotéis eram muito bons e
motorista do autocarro muito diligente e simpático.
Para terminar, uma nota de alegria e graça pela participação de uma família com três irmãos (um sacerdote e duas
irmãs gémeas religiosas) acompanhados pelos seus pais.
Ficamos com desejo de repetir esta belíssima experiência na
Terra Santa que, segundo o projecto em ordem ao futuro, se
repetirá no próximo ano. Esperamos confirmação.
Um abraço. Ilídio e Manuela
do site oficial do Santuário de Medjugorje
Este tempo de cinquenta dias em que a Igreja celebra o Mistério da Ressurreição de Jesus, em Medjugorje, está assinalado
com muitos peregrinos, entre os quais, os jornalistas da Rádio
«Mir» Medjugorje encontraram muitos interlocutores interessantes. O sacerdote Kim Yong Hwan, da Coreia, disse que só em
2001 ouviu falar de Medjugorje. Naquele mesmo ano decorria o
vigésimo quinto aniversário da sua ordenação sacerdotal, ano de
grande crise, porque ele sentia um grande vazio na sua vocação
sacerdotal. Precisamente naquele ano recebeu um pedido do
Centro Seul Maria para vir a Medjugorje como acompanhante
espiritual dos peregrinos. Aceitou e veio a Medjugorje. Encontrou-se com uma nova realidade. Olhava as pessoas que, quase
todas tinham o Rosário na mão. Admirou-se com a devoção das
pessoas que observava durante a Santa Missa e as funções da
igreja. «Pedi a intercessão da Santíssima Virgem para receber
também eu aquela força interior e recebi-a. Graças a Medjugorje,
foi-me dada a experiência da verdadeira vida sacerdotal. Esta é a
minha maior alegria. Compreendi o mais importante: que o meu
sacerdócio é uma coisa santa!» - disse este sacerdote.
Marija Kuhnel, uma peregrina alemã de 76 anos, ligada a
Medjugorje há 25 anos, mas já no seu primeiro encontro com
Medjugorje e o seu fenómeno, sentiu que daqui vem uma mensagem para todo o mundo. «Pois que muitas pessoas, graças a
Medjugorje, regressaram à fé. Muitas, depois de terem visitado
Medjugorje escolheram a vocação sacerdotal ou religiosa. Para
muitas pessoas, Medjugorje significa algo muito importante» disse, entre outras coisas, Marija. Inspirada pela grande dificuldade que encontrou durante a guerra nos Balcãs, dedicou grande
parte do seu tempo a ajudar os refugiados. Também deu início a
uma organização caritativa que construiu casas para os refugiados
da Bósnia, na vila de Tasovcici, próximo de Capljina.
Os jornalistas também encontraram, em Medjugorje, Danijela
Disgoreo-Morsan, poetisa croata, música e compositora de célebres cantos religiosos. Danijela converteu-se no ano 1993 e desde
então começou a compor cantos religiosos. Ela falou de si, do seu
trabalho e da sua experiência de Medjugorje e, entre outras coisas, disse: «É sempre uma experiência vir aqui, porque este é
um lugar de oração, um lugar onde todo o mundo vem para
rezar. Quando as pessoas vêm aqui em peregrinação, vêm sempre com intenção de rezar, a fim de que Deus as mude, as encha.
Aqui sente-se verdadeiramente o coração aberto. Acrescentou
«Cria em mim, ó Deus, um coração puro!»
A dimensão da oração
A oração não é pedida, mas é a relação íntima e directa
de cada um de nós com Deus, relação que pode crescer no
espírito de comunhão que é a oração partilhada com os
irmãos e para os irmãos: um aspecto particular é a oração familiar onde é reconstruída a imagem da Família de
Nazaré e a dinâmica da Santíssima Trindade está particularmente viva.
A oração tem essencialmente expressões de amor
dado a Deus Pai e toda a nossa vida pode ser, se o desejarmos, uma manifestação de amor sem limites.
Concluindo este meu breve pensamento, ainda uma
citação tirada do Evangelho:
«Mestre, qual é o preceito maior da Lei? Ele respondeu: amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração,
com toda a tua alma, com toda a tua mente. Este é o
maior e o primeiro dos preceitos, mas o segundo é semelhante a este: amar o teu próximo como a ti mesmo».
de Roberto Colombo
ECO 210/6
AS DEVOÇÕES POPULARES:
Caminhos para Deus
Em 1346, Santa Brígida, da Suécia,
recebeu do Senhor, em revelação, as orações para serem recitadas todos os dias,
pelo período de doze anos, às quais legou
particulares promessas. Mas é realmente
suficiente dizer as fórmulas todos os dias
para obter as graças prometidas por Deus?
Pode o Senhor usar a medida humana do
eu te dou se tu dás? Deste ponto de vista
tais formas de devoção escondem o grande
perigo de esmagar a relação pessoal com
Deus a um formalismo: o espírito é sufocado pela palavra pré-confeccionada.
Devemos, portanto, descartar estas
orações, que com tanta preocupação o Senhor Se dignou ensinar aos místicos e santos de todos os tempos? Cada um avalie na
própria consciência. Devemos, porém,
compreender um valor pedagógico ligado
a estas orações vocais. Fazem-nos compreender, em primeiro lugar, que não é
possível crescer espiritualmente se não
encontrarmos tempo para dedicar a Deus,
todos os dias.
É um caminho. É o ponto de chegada, é um diálogo íntimo com Deus,
aprender a apreciar a Sua presença, uma
presença que não tem necessidade de
palavras; assim, são as fórmulas como os
cumprimentos no inicio de um discurso,
como quando encontramos e ainda não
sabemos bem o que dizer, embora sintamos que queremos passar horas juntos
com Ele. É um caminho…
B.G.
Um Sim sem limites
Maria não se detém frente ao desconhecido ou ao impossível. Está disponível até
para os que não compreendem e por isso, a
Sua maternidade alcança dimensões infinitas. Está disponível para a missão que Deus
Lhe confia, como e quando deseja. Nenhum
homem pode suportar o peso de uma missão divina, por isso, Maria recebe o dom
das companhias no curso da Sua missão,
antes S, José, depois S. João.
O Filho Lhe indicará, de vez em quando,
o envolvimento da Sua missão. Ela segue o
Filho na Sua extrema dor e puro Amor e
partilha com Ele a condição de quem está
completamente sacrificado. Segue-O também na glória, para onde quer levar todo o
povo de Deus. Ao que Maria alcançou, fálos experimentar aos que Lhe pertencem.
Este percurso que passa por Maria não pode
ser um desvio do caminho traçado por Jesus
Cristo, mas um acesso aberto e previsto por
Deus para nós.
Reflexões livremente tratadas dos escritos de
Adrienne von Speyer
GRATUITO.
Paramos aqui ou partimos para um ulterior desafio?
Desta vez o perigo de parar torna-se muito mais real. O desafio chega em grande estilo
dos correios italianos: aumento de 480% para a expedições dos simples jornais! Na
prática, para fazer chegar o pequeno Eco à casa dos leitores, custar-nos-á quase 5 vezes
mais… Então que fazer?... O Eco não ganha porque, como se sabe, não tem preço. Vive só
da bondade dos leitores. Sabemos que a famigerada crise toca a todos, mas não entendemos porque se pede esforços demasiadamente imperativos a quem caminha há anos com
sincero afecto e estima. Mas como os problemas se discutem em família, então falamos com
todos vós, caros leitores, mais que familiares no espírito da Rainha da Paz… Que fazer?
Diversas hipóteses: Fechar, ficando apenas gratos por ter havido o Eco há 26 anos?
Torná-lo trimestral ou fazer duas expedições por ano? Enviá-lo em bloco para cada localidade, desde que haja quem o distribua? Organizar colectas para poder cobrir os novos custos?... Ou há outras propostas?
O caminho percorrido dá-nos certeza de que Nossa Senhora deseja o Eco e seguramente não nos deixará só. A Providência sempre nos ajudou e continuará a fazê-lo. Rezemos
com fé, peçamos, ao Senhor, Luz e recursos para continuar a servi-Lo com este pequeno
instrumento tão esperado no mundo. «há dias chegou-nos uma mensagem da Costa d’Avorio - Estado da África Ocidental: «Somos uma comunidade de noventa pessoas, enviem-nos
o Eco porque nos ajuda a reflectir as Mensagens da Rainha da Paz e serve-nos para a nossa
formação espiritual…»). Em consciência, não nos vemos a (largar tudo), mas o problema é
de facto muito sério.
Entretanto, fazemos sair esta edição e «saltamos» o número de verão (Julho e
Agosto), como o ano passado. Isto nos permitirá economizar um pouco em custos e recomeçar em Setembro. Teremos, além disso, tempo para reflectir, de rezar para escutar as
sugestões do Espírito e de acolher as vossas respostas. Não faltará a criatividade e a iniciativa de todos nós, homens e mulheres de boa vontade!
Obrigado de coração
A redacção do Eco de Maria
Estamos a falar da original e única fonte do Eco de Maria, Rainha da Paz, de origem italiana,
publicado em várias línguas que dá cobertura ao mundo inteiro, até aos mais recônditos locais
em pequenas edições e em línguas locais, desconhecidas.
Não podemos deixar de nos unir e, em primeiro lugar, com os olhos em Nossa Senhora,
ajudá-La a conservar o Seu Eco de Maria, Rainha da Paz, que tanto ama e proteja. Neste sentido, também nós, edição portuguesa, queremos e temos o dever de ajudar, pedindo aos nossos leitores e a colaboração de todos os que recebem o Eco em quantidade para distribuir.
Também, utilizando a Internet, podemos economizar nas despesas com o correio e, para
isso, pedimos aos leitores que têm Internet ou acesso a ela, nos informem o endereço do correio
electrónico para enviarmos o Eco por e.mail. Além disso, também o Eco está acessível a todos,
no site www.ecodemaria.org .
Agradecemos a leitura desta exposição e deixamos o NIB 003509010000186261046, ou
000706150000091000372, para receber ajudas.
Quem quiser fazer ofertas para o jornal italiano o IBAN e o BIC são:
IT 45 M 01030 11506 000004754021 — PASCITM1185
SANTA MISSA...
...no Santuário de Nossa Senhora da
Conceição,
Padroeira de
Portugal, em Vila
Viçosa, celebrada
todos os dias 25
de cada mês, em
acção de graças
pela presença da
Santíssima Virgem Maria no
meio de nós e
por todos os
leitores do Eco
de Maria, Rainha
da Paz....
A Vós, São José, o nosso agradecimento pela
protecção que dignais
oferecer à edição do
ECO DE MARIA,
Rainha da Paz. Contamos com a Vossa preciosa direcção, para que
estas Mensagens não
sejam tomadas como
simples curiosidade.
S. Miguel Arcanjo, defendei-nos neste combate; sede
nosso auxílio contra as maldades e ciladas do Demónio.
COMUNHÃO ESPIRITUAL
Admirável site sobre Medjugorje - http://www.queridosfilhos.com.br
5.000 exemplares - Casa dos Rapazes - 4900 Viana do Castelo 05/2010
Eu quisera, SENHOR, receber-Vos
com aquela pureza, humildade e devoção com que Vos recebeu a Vossa
Santíssima Mãe: com o espírito e o
fervor dos Santos!

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