3 Projeto Implantação Educação Integral - BJS
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3 Projeto Implantação Educação Integral - BJS
BOM JESUS DO SUL/PR DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ENSINO INTEGRAL BOM JESUS DO SUL/PR DEZEMBRO/2009 APRESENTAÇÃO O Município de Bom Jesus do Sul, Estado do Paraná, localiza - se na Região Sudoeste. Sua emancipação política aconteceu em 03/12/1995. Possui área territorial de 173.938 Km², com população aproximada de 4.000 habitantes. Sua economia é estritamente agrícola, pois visa agregar valor a produção, transformando o produto primário das cadeias produtivas. A Educação, em Bom Jesus do Sul é a principal prioridade, por ser o aluno a razão do processo educativo, é preciso cuidar de sua formação, auxiliálo no seu desenvolvimento integral e prepará-lo para uma resposta às urgências da atual política econômica e social, a partir da visão de um homem, crítico, criativo e construtivo. A escola está consciente da finalidade do ato que irá praticar buscando desenvolver o ensino, criando condições e situações desafiadoras, mediando a construção do conhecimento na interação com o meio através de experiências concretas, numa relação teórica e prática. Atualmente, o município conta com 03 núcleos de Ensino e um Centro de Educação Infantil, este em período integral, num total de 426 alunos e 04 Escolas Estaduais Ensino Fundamental e Médio que atendem 646 alunos. A Secretaria Municipal de Educação deste Município tem como meta oferecer a partir de 2010, Educação Integral para todos os alunos do Ensino Fundamental – Séries/Anos Iniciais, com dois Pólos Educacionais, um na Escola Municipal Roberto Mazzocatto - Ed. Infantil e Ensino Fundamental, situada no Centro da Cidade e outro na Escola Municipal Primeiro de Maio Ed. Infantil e Ensino Fundamental, situada na Linha XV de Novembro, Zona Rural. O objetivo dessa Secretaria para Educação Integral, compreende não apenas a permanência do aluno na Instituição Educacional durante o dia todo, mas a realização de atividades que possam reforçar e favorecer a aprendizagem, desenvolver as competências inerentes ao desenvolvimento da cidadania. 2 JUSTIFICATIVA A Educação Integral como formação do ser humano agrega-se à ideia filosófica de homem integral, realçando a necessidade de desenvolvimento integrado de suas faculdades cognitiva, afetivas, corporais e espirituais, resgatando, como tarefa prioritária da educação, a formação do homem, em todas as suas dimensões bio-psicossócio-culturais. Nessa perspectiva a educação visaria à formação e o desenvolvimento global e não apenas o acúmulo informacional. A educação deve responder a uma multiciplicidade de exigências do próprio indivíduo e do contexto em que ele vive. A ideia da formação integral do homem como ser multidimensional exige uma composição de estratégias e alternativas políticas e pedagógicas para repensarmos o modo de funcionamento das instituições educativas, com o objetivo de colocá-las a favor da lógica da inclusão e da formação integral das crianças e adolescentes. A educação se apresenta hoje, como o ponto central do desenvolvimento econômico e social, portanto, um primeiro fator a ser compreendido neste contexto é que a educação ganhou sentido multisetorial. A escola já não é o único espaço de aprendizagem. As políticas públicas, como cultura, assistência social, esporte, meio ambiente, direitos humanos, projetos fundamentados em princípios éticos e humanistas, invadem o campo das chamadas ações/programas socioeducativos objetivando proporcionar às crianças e adolescentes brasileiros ampliação do universo cultural, aprendizados de iniciação tecnológica e inclusão digital, aprendizados no campo esportivo, educação para valores, para a paz, consciência e trato ambiental, enfim, aprendizagens básicas que se deslocam da escola, mas a ela se complementam. O ensino integral precisa ser entendido não só como equalização inestimável de oportunidades de vida e melhoria de aprendizagem para todas as crianças e adolescentes, mas também como solução para os problemas de saúde, segurança, renda, lazer, esporte, cultura e emprego. Proporciona melhores condições de vida para todos a partir da escola. A criança nesse 3 conjunto de ações desenvolve-se com harmonia, devolve à família novas oportunidades no mercado de trabalho e estabelece notável economia de gastos em casa durante sua jornada ininterrupta na escola. Pode-se considerar uma “roda viva” de oportunidades: os monitores ou estagiários dos projetos frequentam instituições de ensino superior com bolsas que mantém as mensalidades; os empresários contribuem porque os seus empregados (pais ou mãe de alunos) trabalham com mais tranquilidade, já que os filhos estão sendo cuidados e educados durante todo dia; muitas mães se inserem no mercado de trabalho, aumentando a renda familiar. É a melhoria da qualidade de vida para todos a partir da escola. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL A Educação Integral tem amparo legal no art.250 da Constituição Federal, combinando com art.2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº. 9394/1996), os quais disciplinam a educação como direito de todos e dever do Estado e da família, a ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. No artigo 34º da LDB estabelece que “em relação á jornada deverá ocorrer pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola”. No parágrafo 2º do referido artigo acrescenta-se que: “O ensino fundamental será ministrado progressivamente em tempo integral a critério dos sistemas de ensino”. O Plano Nacional de Educação (2001-2010) prevê a implantação progressiva da jornada do ensino fundamental, para um período de pelo menos 07 (sete) horas diárias. Aliado, à Constituição Federal e à LDB, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) em seu Capítulo V, artigo 53, complementa a proposição de obrigatoriedade do acesso e permanência na escola, reconhecendo que o desenvolvimento integral da criança e adolescente requer uma forma específica de proteção, e por isso propõe um sistema articulado e integrado de atenção a esse público, do qual a escola faz parte. 4 O FUNDEB – Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação ampliou as possibilidades de oferta da Educação Integral ao diferenciar os coeficientes de remuneração das matrículas, não apenas por modalidade e etapa da educação básica, mas também pela ampliação da jornada escolar, de acordo com a Lei do MEC nº. ll 494, de 20 de junho de 2007 e a Portaria Normativa nº. 41, de 27 de dezembro de 2007. Outro marco legal voltado para a implementação de ações direcionadas para a educação em tempo integral constitui-se no Programa Mais Educação, instituído pela Portaria Normativa Interministerial nº. 17/2007. PARCERIAS ESTADO/SOCIEDADE CIVIL/COMUNIDADE ESCOLAR A educação integral é o importante pilar para a construção da nova sociedade com grande desenvolvimento humano, social e econômico, e está preparando os grandes responsáveis pela continuidade desse processo de transformação. Neste contexto, firma-se a ideia de que as ações de educação na sociedade contemporânea sejam, na perspectiva quantitativa (educação para todos) ou na aposta qualitativa (todas as dimensões da vida) necessitam ser articulados na parceria Estado - sociedade civil. A expansão do horário escolar previsto legalmente parece caminhar a passos muito lentos com possibilidade real em poucos municípios em que o padrão educacional já avançou em termos quantitativos e qualitativos. Como o Estado tem dificuldade de penetrar nas microesferas da sociedade, a efetivação das políticas públicas vai encontrando mediadores sociais nas diferentes organizações da sociedade civil. Se algumas organizações se fortalecem contrapondo-se ao Estado, há hoje maior compreensão de que seu papel crítico se consolida mais ainda na busca conjunta da melhoria das políticas públicas nas quais ambas têm um protagonismo importante. Uma possibilidade de caminharmos mais intensamente para uma educação integral é também a da articulação de diferentes agências de produção de aprendizagem: - família-comunidade-organizações da sociedade 5 civil e escola que leve em conta as condições existenciais concretas da criança e do jovem e as novas necessidades dessa população. Nesta perspectiva de articulação entre os vários espaços de educação, a Prefeitura Municipal de Bom Jesus do Sul – Paraná se propõe estar junto a esse grande desafio do acesso, permanência e sucesso de crianças e adolescentes nas escolas públicas, completando o tempo necessário para preparar o verdadeiro cidadão, abrindo espaço para conteúdos e projetos até agora pouco oferecidos pelo ensino regular, com atividades que valorizem o desenvolvimento geral, a aprendizagem, a vivência em grupo, adaptando as crianças e adolescentes mais fácil e adequadamente aos desafios da contemporaneidade com projetos voltados ao desenvolvimento da participação, da integração, da sociabilidade, da parceria, da colaboração, de cidadania e de liberdade solidária de todos os alunos envolvidos. 0BJETIVO GERAL Promover a melhoria qualitativa e quantitativa da oferta educacional escolarizada, na rede Municipal de Bom Jesus do Sul, visando o acesso, a permanência, a socialização e o êxito dos alunos na escola pública, garantindo à infância e a adolescência, direitos fundamentais em seu desenvolvimento integral, com vistas ao preparo para o exercício da cidadania e a formação de um cidadão em sua totalidade. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Sensibilizar e monitorar a escola, a família, a sociedade e a comunidade em geral sobre a necessidade e a importância da Educação Integral; Ampliar e adequar as Escolas a fim de garantir espaço apropriado para abrigar as atividades em tempo integral; Equipar as Escolas na medida das necessidades de material específico para atender os projetos educacionais; Proporcionar formação continuada para profissionais, garantindo educação de qualidade; Fornecer alimentação para todas as crianças em tempo integral; 6 Oportunizar a oferta de projetos nas áreas artísticas, literárias, esportivas, tecnológicas, saúde e cidadania; Promover através do programa de Educação Integral estratégias de estímulo à cidadania, a qualidade de vida e do desenvolvimento integrado da comunidade; Proporcionar melhorias nas atitudes, comportamento e saúde das crianças e adolescentes; Consolidar e aprofundar conhecimentos adquiridos pelos alunos no Ensino Regular; Manter os indicadores atuais de evasão e repetência (0%); Despertar o espírito participativo e coletivo; Manter o equilíbrio idade/série; Ampliar o IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica das escolas, aferido pelo MEC, há cada 2 (dois) anos; Fornecer aos educandos conhecimentos complementares em artes, desportos, e língua estrangeira moderna; META Atingir até 2017 o IDEB – Índice de Desenvolvimento de Educação Básica igual ou superior a 7,0. PÚBLICO-ALVO IMPLANTAÇÃO SIMULTÂNEA Todas as crianças matriculadas nas creches ou Centros de Educação Infantil (Pré-Escola); Todas as crianças e/ou adolescentes de 4ª séries do Ensino de oito Anos e 1º ao 5º ano do Ensino de Nove Anos que estudam em Escolas da Rede Municipal. 7 METODOLOGIA Os projetos serão desenvolvidos de segunda a sexta-feira em turnos contrários ao do ensino regular, com interligação pedagógica entre ambos e a oferta de almoço para os educandos. Assim no programa de ensino em tempo integral um dos turnos é reservado para atividades de ensino-aprendizagem dos temas gerais e o outro é preenchido com a parte diversificada do currículo através de projetos especiais, tais como: Técnicas Agrícolas, Arte Culinária, Artesanato (biscuit, pintura, arte), Capoeira, Clube da Leitura, Dança, Espanhol, Informática Educacional, Jogos Coletivos, Jogos de Mesa (tênis de mesa, xadrez, trilha, dama), Matemática, Música (violão, teclado e dança), Português, Teatro (ver anexos). As escolas optarão por alguns ou todos os projetos citados, também poderão sugerir outros que atendam as necessidades da comunidade escolar, através de pesquisa, envolvimento e participação dos pais, professores e alunos. A execução dos projetos se dará a partir de um planejamento, estruturação e adequação de recursos pedagógicos, humanos, físicos e financeiros, de acordo com a realidade de cada escola e do contexto da comunidade. 8 OPERACIONALIZAÇÃO 1ª ETAPA – Contato com os diretores e professores das unidades escolares . Exposição do Programa; . Relato de Experiências similares bem sucedidas; . Explanação, debates e sugestões sobre a execução do Programa; . Diagnóstico das Escolas Municipais. 2ª ETAPA – Implantação do Programa . Diagnóstico da realidade sócio-educacional . Público-alvo (Educação Infantil, Pré - Escola e Ensino Fundamental Anos Iniciais). 3ª ETAPA – Divulgação . Palestras, encontros e debates com toda comunidade escolar e sociedade civil organizada para sensibilizar e estabelecer parcerias, mostrando os benefícios do Programa; . Divulgação através dos meios de comunicação. 4ª ETAPA – Definição dos projetos a serem implantados . Escolha dos projetos citados na metodologia; . Sugestão de novos projetos. 5ª ETAPA – Formação do Quadro de Pessoal . Definição dos papéis dos coordenadores: geral, administrativo e pedagógico; . Seleção de Professores, monitores, auxiliares e merendeiras; . Contratação e distribuição de horários para professores e demais profissionais de educação. 6ª ETAPA – Infra-estrutura . Adequar o espaço físico da escola para projetos e alimentação; 9 . Utilizar espaços ociosos durante a semana, onde se localiza a escola (ex. ginásios esportivos, salões comunitários, etc.); . Aquisição e confecção de material didático-pedagógico; . Aquisição de material de consumo; . Oferta de transporte escolar; . Aquisição de gêneros alimentícios. 7ª ETAPA – Proposta Pedagógica e Curricular . Referencial Teórico; . Definição do Currículo; . Elaboração do Projeto Político Pedagógico; . Capacitação contínua e permanente. 8ª ETAPA – Monitoramento e Avaliação . Reuniões pedagógicas mensais da coordenação com professores dos projetos e do ensino regular; . Controle mensal de frequência; . Elaboração da prova semestral “A prova Bom Jesus” (similar prova Brasil); . Acompanhamento do desempenho escolar; . Aprovação e promoção dos alunos; . Reuniões bimestrais com pais e parceiros da escola; . Premiar as escolas que apresentarem resultados satisfatórios (anualmente e com prêmio incentivo à escola). INCENTIVOS ATRAVÉS DO MINISTÉRIO DE EDUCAÇÃO-MEC 1 - A Portaria Normativa nº. 41 do MEC, tendo em vista o disposto na Lei nº. 11.494, de 20 de junho de 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica, estabelece as ponderações de repasses de recursos referente as diferentes modalidades de ensino, ou seja: I – creche a) pública em tempo integral: 1,10 (um inteiro e dez centésimos); b) pública em tempo parcial: 0,80 (oitenta centésimos); 10 II – Pré-escola a)em tempo integral: 1,15 (um inteiro e quinze centésimos) b)em tempo parcial: 0,90 (noventa centésimos) III - Ensino Fundamental a) anos iniciais do ensino fundamental – 1,00 (um inteiro) b) ensino fundamental em tempo integral – 1,25 (um inteiro e vinte e cinco centésimos). IV – Ensino Médio a) ensino médio urbano: 1,20 (um inteiro e vinte centésimos) b) ensino médio em tempo integral: 1.30 (um inteiro e trinta centésimos). 2 - Programa Mais Educação e Educação Integral . Portaria Interministerial nº. 17 de 24 de abril de 2007 . Municípios com baixo IDEB . Ações previstas na assistência financeira: a) contratação de um professor comunitário, com a responsabilidade de organizar as atividades de educação integral no interior das escolas dentro de um cardápio de atividades por município. b) Capacitação dos profissionais que irão atuar nas escolas escolhidas para a implantação do programa. CUSTOS DO PROGRAMA Dependerá do valor do custo/aluno de cada município e da quantidade de alunos que serão inseridos no programa. Um dos parâmetros é o estipulado na Lei nº. 11.494 do MEC, citada no item anterior. AVALIAÇÃO DO PROGRAMA A avaliação deve ser compreendida como um elemento integrador no processo de ensino-aprendizagem onde, o objetivo principal seja o ajuste e a orientação da intervenção pedagógica para que o aluno aprenda da melhor forma e através deste instrumento possibilite ao professor tomar consciência dos avanços, dificuldades e possibilidades de seus alunos. Esta será de forma 11 contínua e diagnóstica, destinada a auxiliar o processo, fortalecendo a autoestima da criança, respeitando seu ritmo, o estágio em que se encontra, a fim de identificar as dificuldades, Além disso, serão estipulados em parceria município e escolas, através do acompanhamento, relatórios e ações de execução da escola, equipe pedagógica e Secretaria Municipal de Educação, esta terá autonomia de redimensionar as ações se assim julgar necessário. 12 A N E X O S 13 PROJETOS EXTRA- CURRICULARES Partindo-se do pressuposto de que a forma tradicional escolar, ou seja, educação em meio período, é inadequada e insuficiente para oportunizar aos alunos o acesso irrestrito à extraordinária gama de novos conhecimentos e atender às necessidades específicas de cada comunidade escolar, torna-se necessário um tempo maior de permanência da criança/adolescente na escola, surgindo assim a proposta do programa de Educação Integral, objetivando desenvolver todas as potencialidades dos alunos e prepará-los física, mental e socialmente para um mundo cada vez mais competitivo e para uso de novos conhecimentos e novas tecnologias que se fazem presentes na contemporaneidade. No programa de Educação Integral a parte diversificada do currículo é desenvolvida nas quatro horas complementares à parte pedagógica, através da execução de projetos pertinentes e adequados aos objetivos anteriormente delineados. Ressalta-se que tais projetos surgem ou são definidos partindo-se de necessidades e interesses presentes em cada unidade escolar e cada um a seu modo apresenta peculiaridades condizentes, não apenas à permanência da criança ou adolescente mais tempo na escola, mas sim, com plena busca de sua formação integral, como sujeito biopsicossocial-cultural. Entre os vários projetos destacamos: OFICINA DE TÉCNICAS AGRÍCOLAS São inúmeros os trabalhos escritos falando da importância de valorizar o conhecimento prévio dos educandos. Porém na prática sabemos que as coisas não ocorrem desta maneira, muitas vezes o trabalho desenvolvido esta distante da realidade dos alunos. Desenvolver projetos que visam tornar prática essa teoria faz-se cada vez mais necessário. Trabalhar com nossos alunos atividades que venham transformar a realidade em que vivem tornará mais cada vez mais atraente o ambiente escolar e envolverá cada vez mais a família na escola. Isso se tornará possível a partir do momento em que trabalharmos conteúdos e práticas que venham levar os mesmos mudarem a realidade em que vivem. Conteúdos estes 14 voltados para a organização das propriedades rurais e modelos de técnicas bem sucedidas de cultivos e manutenção de solo, para que possa tornar aos alunos do campo empreendedores rurais. Para isso pode-se desenvolver projetos tais como horta escolar, jardinagem, rotatividade de cultura, plantas medicinais entre outros. O projeto da Horta Escolar é realizado para que as crianças e adolescentes possam desenvolver o respeito pelas atividades ligadas ao cultivo da terra, considerando que vários municípios das regiões Oeste e Sudoeste do Estado, são eminentemente agrícolas. Neste projeto, a atividade agrícola é trabalhada como uma atividade não meramente de trabalho manual, mas sim, como atividade também de trabalho intelectual, valorizando-se sobremaneira os pequenos agricultores, responsáveis por boa parte da produção do município e da região. Ao oportunizar aos educandos aulas práticas de plantio e cultivo de legumes e verduras, os mesmos experienciem todas as dificuldades e adversidades que os pequenos agricultores enfrentam, ou seja, adversidades climáticas, ataque de pragas, animais que destroem as plantações, etc. Os professores atuam como mediadores de possíveis soluções para os problemas enfrentados, alertando sobre os riscos do uso indiscriminado de agrotóxicos para combater as pragas, explanando sobre as possibilidades e alternativas viáveis para contornar tais problemas que a agricultura enfrenta, sem agravar a contaminação e a população do meio ambiente. A hora da colheita da produção é um momento partilhado entre os alunos com emoção e orgulho, sendo que toda a produção será utilizada como complemento alimentar nas refeições escolares e até mesmo das famílias dos alunos, pois o excedente da produção deve ser partilhado com as mesmas. Atividades: - Horta escolar; - Jardinagem; - Rotatividade de cultura; - Plantas medicinais; - História da Agricultura Local; - Tipos de Solo; - Bovinocultura de Leite; 15 - Fruticultura; - Meio Ambiente; - Agricultura de subsistência; OFICINA DE ARTE CULINÁRIA A culinária é uma arte que tem muito a ensinar, sendo que através dela, se podem identificar gostos, hábitos, costumes das mais variadas culturas, permitindo um diálogo profícuo entre as mesmas. Onde residem muitos descendentes de italianos, é comum a produção caseira e o consumo de iguarias desta culinária. Este projeto é desenvolvido com o objetivo de valorizar os hábitos locais, despertar nas crianças o gosto pela prática culinária, aprimorar o saber quanto ao valor nutritivo dos alimentos, ressaltarem a importância de uma alimentação balanceada e saudável, inter-relacionar conteúdos curriculares de forma lúdica e prazerosa, aumentar o nível de socialização e interação entre as crianças, valorizar a solidariedade na execução das tarefas comunitárias, cultivarem o espírito de equipe, saborear o resultado do trabalho com respeito e consideração pelos colegas, demonstrar que a arte culinária pode ser uma alternativa econômica viável para aumentar o orçamento familiar. Atividades: - Pirâmide alimentar; - Hábitos alimentares; - Comidas típicas; - Manipulação de alimentos; - Alimentação saudável; - Macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios); - Micronutrientes (vitaminas e sais minerais); OFICINA DE ARTESANATO O artesanato já faz parte do cotidiano escolar, não mais com um objetivo meramente recreacionista, de lazer, mas como parte diversificada do 16 programa, o artesanato assume novas e primorosas funções, pois é encarado como meio de desenvolver potencialidades como a percepção, a reflexão, a sensibilidade, a imaginação, a intuição, a curiosidade e a flexibilidade, além de servir como forma de valorização da produção e da disseminação de trabalhos manuais de qualidade. O objetivo primordial da implantação desse projeto é o aprimoramento das técnicas artesanais, como, Biscuit; Bordado, Pintura em tecido e tela, Crochê buscando um aperfeiçoamento cada vez mais elevado das mesmas. Este projeto objetiva oportunizar momentos de liberdade de criação e expressão artística, aguçar a criatividade, desenvolver coordenação motora de forma lúdica, aprimorar a concentração e a atenção, descobrir novos talentos artísticos, valorizar as produções e expressões artísticas, indicar que o artesanato pode ser uma excelente terapia ocupacional, bem como pode ser um elemento instigador para o aumento do orçamento familiar. Atividades: - Biscuit; - Pintura; - Bordado; - Crochê; - Tricô; OFICINA DE CAPOEIRA A educação é o caminho para a transformação da sociedade. Acredito que com o desenvolvimento de uma proposta pedagógica e lúdica que valorize o respeito à diversidade étnico-racial, cultural e social de cada indivíduo, cada criança vai encontrar o equilíbrio entre o real e o imaginário. Com isso, ela (a criança) vai alimentando sua formação interior, para então se descobrir como um agente formador e reprodutor da cultura e do saber. Esse trabalho vem buscando dar uma ênfase a questões culturais de caráter popular, lutando pela cidadania, no combate ao preconceito racial, na elevação da auto-estima da criança e do adolescente, auxiliando na construção de sua identidade social, buscando reaproximar a escola das culturas populares. 17 Partindo do termo cultura, será apresentado um trabalho que valoriza uma etnia que há muito tempo, teve seu direito de liberdade escravizado e que através da capoeira deu seus passos para a liberdade. Vale lembrar que durante o regime escravocrata, a capoeira era uma maneira violenta de se manifestar, hoje a realidade é outra, com o progresso de evolução da sociedade a capoeira tomou rumos de inclusão (TRAVASSOS, 1996). Por esses e por outros motivos a capoeira pode sim ser um forte instrumento cultural e pedagógico para se trabalhar a disciplina na escola. Muito mais do que o desempenho físico do jogador, o que se visa é atingir a consciência do aluno. Não se trata, então, de formar jogadores de capoeira, mas de ajudar na formação de seres humanos capazes de lidar com a diferença, com a alteridade, tornando-se mais livre de preconceitos e mais tolerantes. A leitura permite que se veja o mundo com outros olhos, atribuindo significado para símbolos que permitem a descoberta de outros mundos, outras realidades Atividades: - História e origem da capoeira no Brasil; - Aquecimento e alongamento; - Movimentos relacionados á prática da capoeira; - Roda de Capoeira. OFICINA DE CLUBE DA LEITURA Entende-se que o ato de ler é um poderoso aliado do educando em sua formação integral, pois permite a interpretação e a compreensão das idéias que constituem o mundo, além de ser um meio de oportunizar as crianças e adolescentes momentos de liberdade de pensamento, imaginação e criatividade. A leitura é um dos instrumentos mais eficazes na inter-relação entre o significado e a compreensão, pois exige capacidade de decodificação, reflexão, abstração, inferência e verificação para poder surtir o efeito desejado, ou seja, ler e compreender o que se lê, com rapidez e fluência. A leitura permite que se veja o mundo com outros olhos, atribuindo significado 18 para símbolos que permitem a descoberta de outros mundos, outras realidades que não somente a circunstancialidade do próprio leitor. Os objetivos deste projeto são: estimular o hábito da leitura, aprimorar o vocabulário dos educandos, despertar a criatividade, a curiosidade e a imaginação, aprimorar a atenção e a memória, oportunizar o acesso aos mais variados tipos de textos de leitura, resgatar a prática da conotação de história, entre outros. Atividades: - Gêneros textuais; - Narrativas; - Reconto de historias; - Dramatização e mímicas; - Reprodução oral de textos; - Participar de conversas e debates, sabendo ouvir e falar de forma conveniente; - Manusear materiais impressos; - Leitura livre; - Escutar textos lidos; OFICINA DE ESPANHOL O processo de integração da América Latina, que tem no Mercosul, seu mais eloquente marco, serve de comprovação às nações desenvolvidas de que nós, latino-americanos, temos plenas condições para garantir uma participação destacada no novo contexto geopolítico mundial. A aproximação da economia brasileira com a Argentina, Paraguai e Uruguai tornou o aprendizado da língua espanhola uma necessidade, haja vista que será a língua um fator de aproximação das pessoas. Este projeto visa contribuir para que se fortaleça a corrente integracionista que haverá de sedimentar a união dos latinos americanos às causas comuns, despertando desde cedo o interesse das crianças pela língua espanhola e por aspectos de sua cultura. Atividades: - Cores; - Meios de comunicação; 19 - Família; - Numerais; - Parte do corpo; - Materiais escolares; - Comidas típicas; - A escola; - Músicas; - Filmes pedagógicos; - As profissões; - Animais; - Frutas; OFICINA DE INFORMÁTICA EDUCACIONAL Este projeto deve ser implantado para que os alunos e professores possam ter acesso irrestrito às novas tecnologias de informação e comunicação, inserindo-se no novo contexto mundial da sociedade informatizada. Objetiva-se que a informática se transforme numa aliada do professor e do aluno no processo de construção do conhecimento, bem como auxilie no processo de construção da autonomia, da cidadania e da liberdade de produção e expressão. Tendo em vista a celeridade com que a tecnologia caminha, não é lícito a nós, educadores, deixarmos à margem do progresso aqueles cuja educação está sob nossa responsabilidade. Também não podemos ter a pretensão de ministrar conhecimentos suficientemente capazes de suprir necessidades futuras frente à incógnita que constituem as demandas que advirão. Cabe-nos agregar condições para que os alunos se familiarizem com as mais recentes descobertas no terreno da informática, abrindo-lhes horizontes que lhes possibilitem ingressar no mercado de trabalho. Atividades: - Funções do computador; - Desenho e pintura; - Digitação; 20 - Formatação de frases e textos; - Acentuação; - Pontuação; - Números ordinais e cardinais; - Pesquisa na internet; - Tabelas; - Verificação ortográfica; OFICINA DE JOGOS COLETIVOS A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades, expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o processo de desenvolvimento individual e social. Além de ampliar o campo experimental do individuo, cria obrigações, estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração social. O jogo é o procedimento pedagógico mais utilizado na escola porque necessita de poucos materiais, o que já se sabe é escasso nas escolas. Através do jogo, a sociedade se desenvolve, o aluno é motivado a aprender, suas habilidades são aperfeiçoadas, desenvolve a criatividade, a cognição e aprendem a resolver problemas e a tomar decisões. Além de estimular a inclusão e o desenvolvimento das inteligências múltiplas, entre outros. Dentro deste projeto os alunos poderão optar pelas seguintes oficinas: Atividades: -Futsal; -Voleibol; -Futebol suíço; -Handebol; -Basquetebol. -Corrida; -Saltos: altura, distância, triplo, vara; 21 -Velocidade: meio-fundo, obstáculos e barreira; -Revezamento; -Lançamento de dardo e disco; -Arremesso de peso; -Marcha atlética. OFICINA DE JOGOS DE MESA Este projeto deve ser implantado por se compreender que estes jogos são instrumentos que impulsionam a imaginação de estratégias. Além de contribuir de forma efetiva para o desenvolvimento da memória, da capacidade de concentração e da rapidez do raciocínio, elementos indispensáveis para o sucesso do processo ensino/aprendizagem, estimula o raciocínio lógico e o pensamento criativo. Acredita-se que a melhora do desempenho dos alunos na disciplina de matemática está diretamente relacionada com a implantação dos jogos de mesa como conteúdo trabalhado pela parte diversificada do programa. O jogo ajuda-o a construir suas novas descobertas, desenvolve e enriquece sua personalidade e simboliza um instrumento pedagógico que leva ao professor a condição de condutor, estimulador e avaliador da aprendizagem. Os jogos e brincadeiras são excelentes oportunidades de mediação entre o prazer e o conhecimento historicamente constituído, já que o lúdico é eminentemente cultural. A concepção dos jogos não é apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energias das pessoas, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual. -Atividades: -Dominó; -Xadrez; -Trilha; -Dama; -Tênis de mesa. 22 OFICINA DE MATEMÁTICA O projeto pode funcionar em forma de oficinas pedagógicas como reforço escolar, haja vista que a disciplina de matemática é imprescindível e, normalmente, é uma das disciplinas nas quais os alunos mais apresentam dificuldades, sendo necessário aprimorarem cada vez mais o processo ensino/aprendizagem, estimulando a inovação e as alternativas metodológicas mais pertinentes a estas áreas de conhecimento. Ao trabalhar as atividades lúdicas, os educadores sempre têm em mente os objetivos que pretende atingir ao introduzir os jogos, brincadeiras, música, recorte, literatura infantil, devem levar em consideração o material a ser utilizado e o espaço onde será desenvolvida a atividade, respeitando a etapa do desenvolvimento da criança e intervindo para melhor estimular a criança. Para tanto, deve se levar em conta que aprender matemática é um processo contínuo de abstração no qual crianças atribuem significados e estabelecem relações com base nas observações, experiências e ações que fazem, desde cedo, sobre elementos do seu ambiente físico e sócio-cultural; a construção de competências matemáticas pela criança ocorre simultaneamente ao desenvolvimento de inúmeras outras de naturezas diferentes e igualmente importantes, tais como se comunicar oralmente, desenhar, ler, escrever, movimentar-se, cantar, etc. Atividades: - Confecção de Jogos; - História dos números, - Figuras Geométricas; - Lateralidade; - As quatro operações; - Medidas de tempo e comprimento; - Sistema monetário; OFICINA DE MÚSICA A prática musical vocal em grupo, além de desenvolver a musicalidade, autocontrole, autoestima é um propiciador de relações sociais harmonizadoras em 23 vários níveis. Sendo o desenvolvimento social importante para o ser humano, as atividades realizadas no canto e coral, propiciam muitos contatos sociais, que permitem aos sujeitos se colocarem em situações que os conduzam ao aprendizado e desenvolvimento de relações com a música, com os outros e com a comunidade. Tocar implica nas várias memórias que estarão coligadas, principalmente a muscular, que irá resolver objetivamente todos os movimentos para resultar no ato de tocar, de dedilhar, é o contato direto com o instrumento para o resultado sonoro surgir e ser comandado pelo pensamento sonoro, é o ato de interpretar, de estar junto com o autor e dizer com “suas palavras” o texto sonoro, é compor novamente dando uma nova ênfase, valorizando com a dinâmica inerente do intérprete, particularizando a obra. Quanto maior for o desenvolvimento técnico do instrumentista maior será sua elaboração sonora, seja ela quantitativa (maior volume) ou qualitativa (sonoridade com mais harmonia e maior variedade de timbres). Toda esta dinâmica interior é resultado de uma organização de elementos adquiridos desde o primeiro momento de contato com o instrumento até a elaboração mais sofisticada de uma complexa obra, num estágio superior de compreensão de um texto musical e da técnica do instrumento. Atividades: - Partes que compõem o instrumento; - Postura; - Figuras musicais; - Escalas musicais; - Notas musicais; - Ritmos musicais; OFICINA DE PORTUGUÊS O ser humano em sua evolução encontrou muitas formas de expressar e comunicar aos outros suas emoções e sensações, seu pensar e seu sentir, usando diferentes linguagens. As crianças começam sua trajetória como pessoas falantes nas tentativas de estabelecer uma comunicação com a mãe. 24 Este processo de construção da língua que se fala é fruto das interrelações que vão ocorrendo entre a maneira de pensar da criança em cada momento e as informações que ela recebe do mundo externo: ouvir as pessoas falar serve de referência para que as crianças construam suas próprias idéias sobre a língua oral. O aluno precisa compreender que ler e escrever são exercícios que se prestam ao prazer, cabe a escola, portanto, utilizar-se de forma lúdica para estabelecer uma relação harmoniosa que visa possibilitar o contato da criança com a linguagem escrita. Através dos jogos e das brincadeiras desaparece a fronteira entre o trabalho que é obrigatório e exige esforço, e o divertimento, prazeroso e alegre, levando-os a se envolverem, se arriscarem, se interessarem e aprenderem com satisfação, prazer e autoconfiança. As atividades lúdicas são aquelas que promovem a imaginação e, principalmente, as transformações do sujeito em relação ao seu objetivo de aprendizagem. Ao trabalhar as atividades lúdicas, os educadores sempre têm em mente os objetivos que pretende atingir ao introduzir os jogos, brincadeiras, música, recorte, literatura infantil, devem levar em consideração o material a ser utilizado e o espaço onde será desenvolvida a atividade, respeitando a etapa do desenvolvimento da criança e intervindo para melhor estimular a criança. Atividades: - Dramatizações; - Alfabeto móvel; - Jogos de linguagem; - Ilustrar histórias narradas; - Construção de jogos; - Dobraduras diversas; - Desenhos ilustrados; - Cantigas e dinâmicas; OFICINA DE TEATRO Sistematizado para que, através da dramatização, os alunos possam compreender e representar a realidade, pois ao representar o homem se 25 comunica com o mundo, este projeto estimula a comunicação visual e gestual e a expressividade corporal. A dramatização oportuniza que a fantasia possa ser instigada através da liberdade de expressão, de pensamentos e atitudes, adquirindo um caráter lúdico. Os alunos são incentivados a descobrir-se, aos outros e ao mundo, trabalhando a socialização, o respeito mútuo e a auto-estima, através da produção e encenação de pequenas peças teatrais, ligadas a temas de seu interesse. O teatro tem uma função integradora que permite aos alunos apropriarem-se dos conteúdos sociais e culturais de sua comunidade, através do livre exercício da convivência democrática. Os jogos dramáticos não visam a perfeição, a improvisação é bem vista e aceita, o que realmente importa é o nível de interação entre os “atores”. Os objetivos deste projeto são: incentivar os alunos a participarem de jogos dramáticos, aperfeiçoarem a expressão corporal, plástica e sonora, compreender e identificar as diversas formas de manifestações dramatizadas, valorizarem as produções artísticas em geral, desenvolver a cooperação, a atenção, a memória e a socialização entre os participantes, sensibilizando os alunos para as causas sociais através do teatro, além de preservar a fantasia e a criatividade específicas da cultura infantil. Atividades: - História do teatro; - Expressão vocal, corporal e facial; - Técnicas teatrais; - Dramatização e encenação; - Confecção de cenário e fantasia; 26 DANÇA BISCUIT 27 TECLADO CAPOEIRA 28 JOGOS DE MESA PORTUGUÊS 29 VIOLÃO CLUBE DA LEITURA 30 JOGOS COLETIVOS INFORMÁTICA 31 ARTE CULINÁRIA TEATRO 32 MATEMÁTICA TÉCNICAS AGRÍCOLAS 33 ESPANHOL 34