DFP 2007 - Grupo Energisa
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DFP 2007 - Grupo Energisa
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS O REGISTRO NA CVM NÃO IMPLICA QUALQUER APRECIAÇÃO SOBRE A COMPANHIA , SENDO OS SEUS ADMINISTRADORES RESPONSÁVEIS PELA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES PRESTADAS. 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 4 - NIRE 31300040992 01.02 - SEDE 1 - ENDEREÇO COMPLETO 2 - BAIRRO OU DISTRITO Praça Rui Barbosa, 80 Centro 3 - CEP 4 - MUNICÍPIO 36770-901 6 - DDD 32 11 - DDD 32 5 - UF Cataguases 7 - TELEFONE MG 8 - TELEFONE 9 - TELEFONE 3429-6000 3429-6226 3429-6282 12 - FAX 13 - FAX 14 - FAX 3429-6317 3429-6480 10 - TELEX - 15 - E-MAIL [email protected] 01.03 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 - NOME Mauricio Perez Botelho 2 - ENDEREÇO COMPLETO 3 - BAIRRO OU DISTRITO Praça Rui Barbosa, 80 Centro 4 - CEP 5 - MUNICÍPIO 36770-901 7 - DDD 32 12 - DDD 32 6 - UF Cataguases 8 - TELEFONE MG 9 - TELEFONE 10 - TELEFONE 3429-6282 3429-6226 3429-6000 13 - FAX 14 - FAX 15 - FAX 3429-6480 3429-6317 11 - TELEX - 16 - E-MAIL [email protected] 01.04 - REFERÊNCIA / AUDITOR EXERCÍCIO 1 - DATA DE INÍCIO DO EXERCÍCIO SOCIAL 2 - DATA DE TÉRMINO DO EXERCÍCIO SOCIAL 1 - Último 01/01/2007 31/12/2007 2 - Penúltimo 01/01/2006 31/12/2006 3 - Antepenúltimo 01/01/2005 31/12/2005 4 - NOME/RAZÃO SOCIAL DO AUDITOR 5 - CÓDIGO CVM KPMG Auditores Independentes 00418-9 6 - NOME DO RESPONSÁVEL TÉCNICO 7 - CPF DO RESP. TÉCNICO Vania Andrade de Souza 671.396.717-53 12/03/2008 11:21:23 Pág: 1 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 01.05 - COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL Número de Ações 1 31/12/2007 (Mil) 2 31/12/2006 3 31/12/2005 Do Capital Integralizado 1 - Ordinárias 370.676.009 94.913.752 80.037.389 82.645.663 82.645.663 450.713.398 177.559.415 133.863.895 2 - Preferenciais 3 - Total 51.218.232 Em Tesouraria 4 - Ordinárias 0 173.697 173.697 5 - Preferenciais 0 0 2.608.274 2.608.274 2.781.971 2.781.971 6 - Total 01.06 - CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 1 - TIPO DE EMPRESA Empresa Comercial, Industrial e Outras 2 - TIPO DE SITUAÇÃO Operacional 3 - NATUREZA DO CONTROLE ACIONÁRIO Privada Nacional 4 - CÓDIGO ATIVIDADE 1120 - Energia Elétrica 5 - ATIVIDADE PRINCIPAL Energia Eletrica 6 - TIPO DE CONSOLIDADO Não Apresentado 01.07 - SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 1 - ÍTEM 2 - CNPJ 3 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 01.08 - PROVENTOS EM DINHEIRO 1 - ÍTEM 2 - EVENTO 01 AGO 02 AGO 03 04 4 - PROVENTO 5 - INÍCIO PGTO. 6 - ESPÉCIE E CLASSE DE AÇÃO 29/04/2005 Dividendo 27/05/2005 PNA 0,0002092000 29/04/2005 Dividendo 27/05/2005 PNB 0,0001255000 AGO 28/04/2006 Dividendo 31/05/2006 PNA 0,0002092000 AGO 28/04/2006 Dividendo 31/05/2006 PNB 0,0001255000 05 RCA 22/12/2006 Dividendo 10/01/2007 ON 0,0000900000 06 RCA 22/12/2006 Dividendo 10/01/2007 PNA 0,0000900000 07 RCA 22/12/2006 Dividendo 10/01/2007 PNB 0,0000900000 08 RCA 09/02/2007 Dividendo 16/02/2007 ON 0,0001192000 09 RCA 09/02/2007 Dividendo 16/02/2007 PNA 0,0001192000 10 RCA 09/02/2007 Dividendo 16/02/2007 PNB 0,0001192000 11 RCA 30/09/2007 Dividendo 30/09/2007 ON 0,0001306000 12 RCA 30/09/2007 Dividendo 30/09/2007 PNA 0,0001306000 13 RCA 30/09/2007 Dividendo 30/09/2007 PNB 0,0001306000 12/03/2008 11:21:29 3 - APROVAÇÃO 7 - VALOR DO PROVENTO P/ AÇÃO Pág: 2 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 01.09 - DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 1 - DATA 2 - ASSINATURA 11/03/2008 12/03/2008 11:21:29 Pág: 3 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1 Ativo Total 3 - 31/12/2007 395.356 4 - 31/12/2006 876.762 5 - 31/12/2005 1.032.974 1.01 Ativo Circulante 190.136 131.361 155.315 1.01.01 Disponibilidades 84.192 10.018 46.365 1.01.01.01 Caixa e Bancos 56.097 5.970 16.735 1.01.01.02 Aplicações no Mercado Aberto 20.332 1.208 3.578 1.01.01.03 Recursos vinculados 7.763 2.840 26.052 1.01.02 Créditos 48.658 46.068 38.763 1.01.02.01 Clientes 48.658 46.068 38.763 1.01.02.01.01 Contas a Receber Clientes e Consumidores 73.967 68.460 55.442 1.01.02.01.02 (-)Provisão p/créditos liq. duv (25.309) (22.392) (16.679) 1.01.02.02 Créditos Diversos 1.01.03 Estoques 1.01.03.01 Almoxarifado 1.01.04 Outros 1.01.04.01 Títulos a receber 1.01.04.02 Impostos a Recuperar 1.01.04.03 Créditos tributários 1.01.04.04 Recomposição Tarifária Extraordinária 1.01.04.05 Devedores diversos 1.01.04.06 Cauções e depósitos judiciais 1.01.04.07 Dividendos 1.01.04.08 Despesas pagas antecipadamente 1.02 Ativo Não Circulante 1.02.01 Ativo Realizável a Longo Prazo 1.02.01.01 Créditos Diversos 1.02.01.01.01 0 0 0 461 501 425 461 501 425 56.825 74.774 69.762 4.389 4.253 3.354 8.114 10.787 9.966 6.000 7.877 0 0 0 0 14.443 13.632 9.856 0 0 0 0 8.663 11.618 23.879 29.562 34.968 205.220 745.401 877.659 90.984 116.427 174.096 0 0 0 Obrigações da Eletrobras 0 0 0 1.02.01.01.02 Títulos a Receber 0 0 0 1.02.01.02 Créditos com Pessoas Ligadas 0 8.421 92.299 1.02.01.02.01 Com Coligadas e Equiparadas 0 0 0 1.02.01.02.02 Com Controladas 0 8.421 92.299 1.02.01.02.03 Com Outras Pessoas Ligadas 1.02.01.03 Outros 1.02.01.03.01 Cauções e depósitos vinculados 1.02.01.03.02 Créditos com Impostos 1.02.01.03.03 Recomposição Tarifária Extraordinária 0 0 0 1.02.01.03.04 Consumidores e Concessionárias 8.464 8.483 9.384 1.02.01.03.05 Títulos de créditos a receber 7.756 7.299 7.872 1.02.01.03.06 Impostos a recuperar 6.904 6.275 4.162 1.02.01.03.07 Despesas pagas antecipadamente 0 16.412 17.008 1.02.01.03.08 Outros 1.02.02 Ativo Permanente 1.02.02.01 Investimentos 1.02.02.01.01 Participações Coligadas/Equiparadas 1.02.02.01.02 1.02.02.01.03 0 0 0 90.984 108.006 81.797 555 0 0 65.846 67.434 39.847 1.459 2.103 3.524 114.236 628.974 703.563 494 438.387 517.108 0 9.979 9.979 Participações Coligadas/Equiparadas-Ágio 0 0 0 Participações em Controladas 0 428.187 506.989 12/03/2008 11:21:34 Pág: 4 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 02.01 - BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 1.02.02.01.04 Participações em Controladas - Ágio 1.02.02.01.05 Outros Investimentos 1.02.02.02 Imobilizado 1.02.02.02.01 Geração Hidráulica 1.02.02.02.02 Sistema Transmissão Assoc. a Geração 1.02.02.02.03 Distribuição-Linhas, redes e subestações 1.02.02.02.04 Distribuição-Comercialização 1.02.02.02.05 Imobilizações em Curso 1.02.02.02.06 Administração 1.02.02.02.07 3 -31/12/2007 4 -31/12/2006 5 -31/12/2005 0 0 0 494 221 140 109.497 180.872 176.430 0 68.785 68.791 0 413 413 369.540 340.727 299.681 2.722 3.868 3.854 10.377 15.835 17.402 181 22.120 26.248 Depreciação Acumulada (153.580) (167.501) (151.692) 1.02.02.02.08 Obrigações vinculadas à concessão (119.743) (103.375) (88.267) 1.02.02.03 Intangível 4.245 9.627 9.551 1.02.02.04 Diferido 0 88 474 1.02.02.04.01 Custo de aquisição de software 0 109 474 1.02.02.04.02 Amortização acumulada 0 (21) 0 12/03/2008 11:21:34 Pág: 5 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2 Passivo Total 3 - 31/12/2007 395.356 4 - 31/12/2006 876.762 5 - 31/12/2005 1.032.974 2.01 Passivo Circulante 168.479 222.791 221.240 2.01.01 Empréstimos e Financiamentos 74.795 127.728 112.218 2.01.02 Debêntures 0 0 51.836 2.01.03 Fornecedores 25.741 18.694 22.750 2.01.04 Impostos, Taxas e Contribuições 19.885 19.000 14.384 2.01.04.01 ICMS a Recolher 13.526 11.337 9.112 2.01.04.02 Encargos Sociais a Recolher 620 830 516 2.01.04.03 Imposto de renda na fonte 85 11 639 2.01.04.04 PIS/Cofins a Recolher 3.817 4.622 2.622 2.01.04.05 IRPJ e CSSL 340 39 53 2.01.04.06 Outros 307 90 382 2.01.04.07 Parcelamento de Impostos 2.01.05 Dividendos a Pagar 2.01.06 1.190 2.071 1.060 32.260 36.656 5.351 Provisões 1.311 2.744 2.437 2.01.06.01 Provisões de Férias 1.311 2.744 2.437 2.01.07 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 0 0 2.01.08 Outros 14.487 17.969 12.264 2.01.08.01 Salários a Pagar 2.01.08.02 Participações a Pagar 2.01.08.03 Adiantamentos 2.01.08.04 Encargos do Consumidor a Recolher 2.01.08.05 Dividendos 2.01.08.06 Encargos de dívidas 2.01.08.07 Subvenção - Baixa Renda 2.01.08.08 Outros 2.02 2.02.01 19 17 0 956 3.179 2.499 0 0 0 1.467 2.738 789 0 0 0 1.993 2.689 1.745 15 21 91 10.037 9.325 7.140 Passivo Não Circulante 166.394 186.926 482.832 Passivo Exigível a Longo Prazo 166.394 186.926 482.832 2.02.01.01 Empréstimos e Financiamentos 151.155 94.965 154.823 2.02.01.01.01 Instituições Financeiras 151.155 94.965 154.823 2.02.01.02 Debêntures 0 52.181 28.735 2.02.01.03 Provisões 0 0 0 2.02.01.04 Dívidas com Pessoas Ligadas 0 18.771 276.249 2.02.01.04.01 Emprestimos 0 0 0 2.02.01.05 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 2.02.01.06 Outros 2.02.01.06.01 2.02.01.06.02 2.02.01.06.03 Fornecedores 2.02.01.06.04 Outros 2.02.02 Resultados de Exercícios Futuros 2.04 0 0 0 15.239 21.009 23.025 Provisão para contingências 7.078 4.284 3.639 Impostos a recolher 7.742 9.130 8.531 0 7.177 7.177 419 418 3.678 0 0 0 Patrimônio Líquido 60.483 467.045 328.902 2.04.01 Capital Social Realizado 44.171 379.603 279.977 2.04.01.01 Ações Ordinárias 36.327 206.749 107.123 2.04.01.02 Ações Preferenciais A 7.819 172.324 172.324 12/03/2008 11:21:39 Pág: 6 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 02.02 - BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 2.04.01.03 Ações Preferenciais B 2.04.02 Reservas de Capital 2.04.02.01 2.04.02.02 3 -31/12/2007 4 -31/12/2006 5 -31/12/2005 25 530 530 7.921 26.932 27.698 Correção Monetária do Capital 0 9.837 9.837 Ágio na Subscrição de Ações 0 6.057 6.057 2.04.02.03 Correção Monetária Especial-Lei 8.200 0 0 0 2.04.02.04 Correção Monetária Especial 0 378 1.144 2.04.02.05 Remuneração de Imobilizações em Curso 0 6.386 6.386 2.04.02.06 Reserva de Subvenções para Investimentos 0 9.927 9.927 2.04.02.07 Ações em Tesouraria 0 (5.653) (5.653) 2.04.02.08 Adiant. para Futuro Aumento de Capital 0 0 0 2.04.03 Reservas de Reavaliação 0 0 0 2.04.03.01 Ativos Próprios 0 0 0 2.04.03.02 Controladas/Coligadas e Equiparadas 0 0 0 2.04.04 Reservas de Lucro 8.391 60.510 21.227 2.04.04.01 Legal 8.391 6.447 1.927 2.04.04.02 Estatutária 0 0 0 2.04.04.03 Para Contingências 0 0 0 2.04.04.04 De Lucros a Realizar 0 0 0 2.04.04.05 Retenção de Lucros 0 54.063 19.300 2.04.04.06 Especial p/ Dividendos Não Distribuídos 0 0 0 2.04.04.07 Outras Reservas de Lucro 0 0 0 2.04.05 Lucros/Prejuízos Acumulados 0 0 0 2.04.06 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 0 0 0 12/03/2008 11:21:39 Pág: 7 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.01 Receita Bruta de Vendas e/ou Serviços 3 - 01/01/2007 a 31/12/2007 4 - 01/01/2006 a 31/12/2006 5 - 01/01/2005 a 31/12/2005 462.589 448.560 404.328 3.01.01 Fornecimento de energia eletrica 422.970 395.302 362.929 3.01.02 Suprimento de energia eletrica 3.065 13.021 5.824 3.01.03 Disponibilização do sist de transm e dis 28.944 24.035 18.419 3.01.04 Outras receitas operacionais 3.02 Deduções da Receita Bruta 3.02.01 7.610 16.202 17.156 (161.335) (157.546) (133.401) ICMS Faturado (91.590) (83.488) (73.426) 3.02.02 Pis/Cofins/ISS (44.785) (42.150) (35.534) 3.02.03 Cotas para Reserva Global de Reversão (2.597) (3.812) (3.713) 3.02.04 Programa de Eficiência Energética (1.311) (796) (1.088) 3.02.05 Conta de Desenvolvimento Energético -CDE (9.733) (9.901) (8.437) 3.02.06 Conta de Consumo de Combustivel-CCC (9.644) (15.012) (9.591) 3.02.07 Programa de Pesq e Desenv Tecnol - P&D 3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos 3.04.01 Pessoal 3.04.02 (1.675) (2.387) (1.612) 301.254 291.014 270.927 (184.597) (164.162) (152.088) (10.435) (13.206) (11.709) Material (1.754) (1.852) (2.314) 3.04.03 Serviços de Terceiros (8.749) (1.536) (1.676) 3.04.04 Energia Elétrica Comprada (118.314) (102.661) (98.863) 3.04.05 Depreciação (16.122) (15.517) (13.950) 3.04.06 Transporte de potência elétrica (23.580) (26.181) (18.752) 3.04.08 Provisão para contingências (3.164) (505) (864) 3.04.09 Outras (1.720) (1.704) (2.078) 3.04.10 Custo dos serviços prestados a terceiros (759) (1.000) (1.882) 3.05 Resultado Bruto 116.657 126.852 118.839 3.06 Despesas/Receitas Operacionais (64.009) (85.501) (109.741) 3.06.01 Com Vendas (11.086) (11.058) (13.851) 3.06.01.01 Pessoal (2.814) (3.184) (3.094) 3.06.01.02 Material 3.06.01.03 Serviços de terceiros 3.06.01.04 Depreciação e amortização 3.06.01.05 Provisão para devedores duvidosos 3.06.01.06 Outros 3.06.02 Gerais e Administrativas 3.06.02.01 3.06.02.02 3.06.02.03 Serviços de terceiros 3.06.02.04 Depreciação e amortização 3.06.02.06 Outras 3.06.03 Financeiras 3.06.03.01 Receitas Financeiras 3.06.03.02 Despesas Financeiras 3.06.04 3.06.05 3.06.06 Resultado da Equivalência Patrimonial (943) (493) (696) (4.018) (1.708) (2.027) (111) (121) (130) (3.498) (6.019) (7.695) 298 467 (209) (32.170) (33.682) (38.724) Pessoal (3.946) (12.179) (11.934) Material (600) (1.400) (512) (21.054) (12.343) (19.398) (970) (2.378) (2.596) (5.600) (5.382) (4.284) (30.658) (97.253) (113.952) 14.555 20.619 18.110 (45.213) (117.872) (132.062) Outras Receitas Operacionais 0 0 0 Outras Despesas Operacionais 0 0 0 9.905 56.492 56.786 12/03/2008 11:21:45 Pág: 8 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 03.01 - DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3.06.06.01 Equivalência Patrimonial 3.06.06.02 Amortização de Ágio 3.07 Resultado Operacional 3.08 Resultado Não Operacional 3.08.01 Receitas 2.567 3.905 177.838 3.08.02 Despesas (507) (3.115) (144.382) 3.09 Resultado Antes Tributação/Participações 54.708 42.141 42.554 3.10 Provisão para IR e Contribuição Social (14.623) 35.464 (93) 3.11 IR Diferido 0 0 0 3.12 Participações/Contribuições Estatutárias (1.213) (2.525) (1.797) 3.12.01 Participações (1.213) (2.525) (1.797) 3.12.01.01 Participações de empregados (625) (1.308) (873) 3.12.01.02 Participações dos administradores (588) (1.217) (924) 3.12.02 Contribuições 0 0 0 3.13 Reversão dos Juros sobre Capital Próprio 0 0 (2.119) 3.15 Lucro/Prejuízo do Período NÚMERO AÇÕES, EX-TESOURARIA (Mil) LUCRO POR AÇÃO (Reais) 3 -01/01/2007 a 31/12/2007 4 -01/01/2006 a 31/12/2006 5 -01/01/2005 a 31/12/2005 10.333 57.898 57.985 (428) (1.406) (1.199) 52.648 41.351 9.098 2.060 790 33.456 38.872 75.080 38.545 450.713.398 174.777.444 131.081.924 0,00009 0,00043 0,00029 PREJUÍZO POR AÇÃO (Reais) 12/03/2008 11:21:45 Pág: 9 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4.01 Origens 4.01.01 Das Operações 4.01.01.01 4.01.01.02 3 - 01/01/2007 a 31/12/2007 4 - 01/01/2006 a 31/12/2006 5 - 01/01/2005 a 31/12/2005 388.404 271.850 352.118 33.402 80.100 205.471 Lucro/Prejuízo do Período 38.872 75.080 38.545 Vls. que não repr. mov. Cap. Circulante (5.470) 5.020 166.926 4.01.01.02.01 Resultado de Equivalência Patrimonial (10.333) (57.898) (57.985) 4.01.01.02.02 Recomposição Tarifária Extraordinária LP 0 0 0 4.01.01.02.03 Depreciação e Amortização 17.203 18.016 16.677 4.01.01.02.04 Variações Monetárias de Longo Prazo (18.064) 48.011 54.007 4.01.01.02.05 Valor Residual Baixas do At. Permanente 544 1.840 133.452 4.01.01.02.06 Conta de Variação Val. Parcela A-CVA LP 0 0 0 4.01.01.02.07 Ganhos de Capital 0 0 0 4.01.01.02.08 Ganho na venda de investimentos 0 0 0 4.01.01.02.09 Custo de Títulos Públicos vendidos 4.01.01.02.10 Amortização de Ágio 4.01.01.02.11 4.01.01.02.12 4.01.01.02.13 0 0 0 428 1.406 1.199 IR e Cont. Social diferidos 1.588 (27.587) 159 Provisão para contingências 3.164 505 864 Provisão para perda com investimento 0 0 4.000 4.01.01.02.14 Efeitos regulatórios PIS e Cofins 0 0 0 4.01.01.02.15 Dividendos de controladas 4.01.02 Dos Acionistas 4.01.02.01 0 20.727 14.553 74.958 99.626 0 Subscrição de Ações 0 99.626 0 4.01.02.02 Ágio na Subscrição de Ações 0 0 0 4.01.02.03 Recurso Destinados a Aumento de Capital 0 0 0 4.01.03 De Terceiros 280.044 92.124 146.647 4.01.03.01 Aumento do Exigível a Longo Prazo 72.673 4.047 54.667 4.01.03.02 Financiamentos Captados 162.291 72.969 84.114 4.01.03.03 Redução do Realizável a Longo Prazo 28.712 0 0 4.01.03.04 Contribuição de Consumidores 2.157 4.090 2.420 4.01.03.05 Capitalização de Mútuos em Controlador 0 0 0 4.01.03.06 Incorp. Ativos Líquidos de Controladas 0 0 0 4.01.03.07 Subscrição de Debêntures 0 0 0 4.01.03.08 Juros s/Cap. de Control./Div. Coligada 0 0 0 4.01.03.09 Redução do Realizável a Longo Prazo 0 0 0 4.01.03.10 Subvenção da União - Recursos CDE 14.211 8.535 4.308 4.01.03.11 Participação do Governo Estadual 0 2.483 1.138 4.01.03.12 Outros 0 0 0 4.02 Aplicações 275.317 297.355 192.419 4.02.01 Investimentos 275 25.882 0 4.02.02 Imobilizado 27.045 37.812 31.157 4.02.03 Intangível 4.02.04 Transferência doi Exigível p/Circulante 4.02.05 Juros sobre o Capital Próprio/Dividendos 4.02.06 Aumento do Realizável a Longo Prazo 4.02.07 4.02.08 390 876 683 156.616 180.786 60.863 90.991 36.563 16.723 0 15.229 82.519 Diferido 0 207 474 Ações em Tesouraria 0 0 0 12/03/2008 11:21:54 Pág: 10 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 04.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 4.02.09 Ajuste de exercício anterior 0 0 0 4.02.10 Intangível 0 0 0 4.03 Acréscimo/Decréscimo no Cap. Circulante 113.087 (25.505) 159.699 4.04 Variação do Ativo Circulante 58.775 (23.954) 59.003 4.04.01 Ativo Circulante no Início do Período 131.361 155.315 96.312 4.04.02 Ativo Circulante no Final do Período 190.136 131.361 155.315 4.05 Variação do Passivo Circulante (54.312) 1.551 (100.101) 4.05.01 Passivo Circulante no Início do Período 222.791 221.240 321.341 4.05.02 Passivo Circulante no Final do Período 168.479 222.791 221.240 12/03/2008 11:21:54 3 -01/01/2007 a 31/12/2007 4 -01/01/2006 a 31/12/2006 5 -01/01/2005 a 31/12/2005 Pág: 11 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 05.01 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5.01 Saldo Inicial 5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 5.03.01 Capitalização de AFAC 5.03.02 Capitalização debentures dev a Energisa 5.03.03 Incorporação de ações pela Energisa 5.03.04 5.03.05 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 6 - RESERVAS DE LUCRO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO 379.603 26.932 0 60.510 0 0 0 0 0 0 467.045 0 (335.432) (19.011) 0 (54.063) 0 (408.506) 74.958 0 0 0 0 74.958 52.181 0 0 0 0 52.181 (378.602) (19.011) 0 0 0 (397.613) Entrega aos socios ativos corresp partic (83.969) 0 0 0 0 (83.969) Distribuição dividendos retidos em 2006 0 0 0 (54.063) 0 (54.063) 5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 38.872 38.872 5.07 Destinações 0 0 0 1.944 (38.872) (36.928) 5.07.01 Dividendos 0 0 0 0 (36.928) (36.928) 5.07.02 Reserva Legal 0 0 0 1.944 (1.944) 0 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 44.171 7.921 0 8.391 0 60.483 12/03/2008 11:21:59 Pág: 12 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 05.02 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 5.01 Saldo Inicial 5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 5.04 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 6 - RESERVAS DE LUCRO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO 279.977 26.932 0 21.993 0 0 0 0 0 0 0 99.626 0 0 0 0 99.626 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Período 0 0 0 0 75.080 75.080 5.07 Destinações 0 0 0 38.517 (75.080) (36.563) 5.07.01 Dividendos 0 0 0 0 (36.563) 0 5.07.02 Reserva Legal 0 0 0 3.754 (3.754) (36.563) 5.07.03 Retenção de Lucros 0 0 0 34.763 (34.763) 0 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 379.603 26.932 0 60.510 0 467.045 12/03/2008 11:22:05 328.902 Pág: 13 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS Data-Base - 31/12/2007 DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 05.03 - DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 (Reais Mil) 1 - CÓDIGO 2 - DESCRIÇÃO 3 - CAPITAL SOCIAL 4 - RESERVAS DE CAPITAL 5 - RESERVAS DE REAVALIAÇÃO 6 - RESERVAS DE LUCRO 7 - LUCROS/PREJUÍZOS 8 - TOTAL PATRIMÔNIO ACUMULADOS LÍQUIDO 5.01 Saldo Inicial 279.977 26.932 0 766 0 307.675 5.02 Ajustes de Exercícios Anteriores 0 0 0 0 (595) (595) 5.03 Aumento/Redução do Capital Social 0 0 0 0 0 0 5.04 Realização de Reservas 0 0 0 0 0 0 5.05 Ações em Tesouraria 0 0 0 0 0 0 5.06 Lucro/Prejuízo do Exercício 0 0 0 0 38.545 38.545 5.07 Destinações 0 0 0 21.227 (37.950) (16.723) 5.07.01 Dividendos 0 0 0 0 (16.723) (16.723) 5.07.02 Reserva Legal 0 0 0 1.927 (1.927) 0 5.07.03 Retenção de lucros 0 0 0 19.300 (19.300) 0 5.08 Outros 0 0 0 0 0 0 5.09 Saldo Final 279.977 26.932 0 21.993 0 328.902 12/03/2008 11:22:10 Pág: 14 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 09.01 - PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA Ao Conselho de Administração e aos Acionistas da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina Cataguases - MG Examinamos o balanço patrimonial da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina, levantado em 31 de dezembro de 2007, e as respectivas demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreendeu: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas representam, adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina em 31de dezembro de 2007, o resultado de suas operações, as mutações do seu patrimônio líquido e as origens e aplicações de seus recursos, correspondentes ao exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. As demonstrações financeiras e as demonstrações financeiras consolidadas da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina e suas controladas relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006 foram examinadas por outros auditores independentes que, sobre elas, emitiram parecer, datado de 6 de março de 2007, sem ressalvas e com ênfase sobre o endividamento apresentado nas demonstrações financeiras consolidadas de 31 de dezembro de 2006, quanto à recuperação de créditos de/ou com empresas investidas naquela data e quanto a conclusão, em 1 de março de 2007, do processo de desverticalização requerido pela Lei 10.848/04. Conforme mencionado na Nota Explicativa no 1, a Administração vem executando nos últimos anos um plano de reestruturação de dívidas, o que proporcionou, em 2007, um alongamento do perfil de endividamento da Companhia e a melhoria do capital circulante líquido. 7 de março de 2008 KPMG Auditores Independentes CRC SP014428/O-6-F-RJ Vânia Andrade de Souza Contadora CRC-RJ-057.497/“S”-MG 12/03/2008 11:22:16 Pág: 15 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Relatório da Administração A Administração da Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL) apresenta os resultados de 2007, acompanhados das demonstrações financeiras correspondentes, aprovadas pelo Conselho de Administração em 6 de março de 2008. 1 – Perfil do Negócio A CFLCL é uma distribuidora de energia elétrica que atende a aproximadamente 342 mil consumidores e uma população de cerca de 1,0 milhão de habitantes em 65 municípios da Zona da Mata do Estado de Minas Gerais e um no Estado do Rio de Janeiro, o município de Sumidouro. A CFLCL é a empresa que originou o Grupo Energisa e que, até fevereiro de 2007, era a holding operacional. Com a conclusão do processo de desverticalização, a Energisa passou a ser a nova controladora de todas as empresas do Grupo. Por meio de processo de incorporação de ações, os acionistas da CFLCL tornaram-se detentores de ações da Energisa, na proporção de 1 (uma) ação da Energisa para cada 8.424,45307906018 ações da CFLCL. Principais Indicadores Financeiros Descrição 2007 2006 Variação % Indicadores Financeiros (R$ milhões) Ativo Total Caixa / Aplicações Financeiras / Equivalentes Permanente Patrimônio Líquido Endividamento Líquido Receita Operacional Bruta Receita Operacional Líquida Resultado dos Serviços de Energia (EBIT) EBITDA EBTIDA Ajustado Resultado Financeiro Resultado Operacional Lucro Líquido do Exercício 395,4 84,2 114,2 60,5 152,4 462,6 301,3 73,4 90,6 96,3 (30,7) 52,6 38,9 876,8 10,0 629,0 467,0 278,8 448,6 291,0 82,1 100,1 104,9 (97,3) 41,4 75,1 - 54,9 + 742,0 - 81,8 - 87,0 - 45,3 + 3,1 + 3,5 - 10,6 - 9,5 - 8,2 - 68,4 + 27,1 - 48,2 32,0 1,6 36,0 2,7 - 4,0 p.p - 40,7 EBITDA Ajustado / Receita Líquida (%) Endividamento líquido / EBITDA Ajustado A CFLCL reduziu o seu capital social em R$335,4 milhões, entregando aos seus acionistas, entre outros ativos e passivos, as participações societárias que detinha, razão pela qual os seus ativos, patrimônio líquido e resultados apresentam reduções no exercício. 12/03/2008 11:22:39 Pág: 16 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 2– Ambiente Regulatório A Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel fixou para a CFLCL reajuste médio contratual de 8,33% sobre as suas tarifas de energia elétrica em junho de 2007. Entretanto, considerando a reversão de componentes financeiros concedidos pelo regulador quando do reajuste de 2006, o impacto médio na receita da distribuidora, nos 12 meses subseqüentes ao evento tarifário de junho de 2007, representou um reajuste de 2,14% para os seus consumidores. Por outro lado, a variação da Parcela B da empresa foi reajustada em 6,92%. A CFLCL dará início no decorrer de 2008 ao processo do segundo ciclo da Revisão Tarifária Periódica, o qual resultará no reposicionamento das suas tarifas de energia elétrica, com vigência a partir de junho de 2008, na fixação de estrutura tarifária e na determinação do “Fator X”, que visa compartilhar os ganhos de eficiência com os consumidores, a ser aplicado nos reajustes tarifários anuais até a próxima revisão tarifária. 3 - Investimentos Os investimentos da CFLCL, em 2007, totalizaram R$27,5 milhões, notadamente na ampliação das suas redes de distribuição de energia elétrica, manutenção e melhoria da confiabilidade e qualidade dos serviços prestados aos consumidores. Do montante investido, R$10,2 milhões foram destinados ao programa “Luz para Todos”. A CFLCL foi uma das primeiras distribuidoras no país a cumprir a meta do primeiro contrato do “Luz para Todos”, fechando a primeira fase com 10,2 mil propriedades rurais eletrificadas. Em 10 de setembro de 2007, a CFLCL assinou mais um termo de compromisso para execução da segunda etapa do programa com os Governos Federal e de Minas Gerais. Nessa segunda fase a meta é levar energia a mais 13,8 mil consumidores da Zona da Mata de Minas Gerais. No quatriênio 2004 a 2007 foram executadas cerca de 45% do total das ligações prevista no Programa, tendo a CFLCL já recebido R$53,1 milhões de subvenção dos governos federal e estadual. Os investimentos nesse período totalizaram R$46 milhões. Também merecem destaque os seguintes investimentos no exercício: • a implantação do Sistema de Gerenciamento Otimizado da Distribuição (SIGOD) – que possibilitou automatizar o despacho dos serviços comerciais, agilizando e aumentando a produtividade das equipes de trabalho em campo; • a construção de 1.219 Km de redes urbanas e 73 Km de linhas rurais e a instalação de 3.724 novos transformadores. Ao final do exercício, a CFLCL contava com 4.070 Km de redes urbanas e 17.860 Km de linhas rurais; • certificação do laboratório de medidores de energia elétrica junto ao Inmetro para recuperação de medidores, garantido sua qualidade metrológica; • a construção de 36 km de LT – Linhas de Transmissão, em 138 kV, com investimentos de R$7,3 milhões; 4 - Desempenho operacional A permanente busca de melhorias nas atividades operacionais e comerciais tem permitido à CFLCL manter os seus indicadores de desempenho e qualidade dos serviços de distribuição de 12/03/2008 11:22:39 Pág: 17 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO energia elétrica, num dos melhores do país. A CFLCL obteve o segundo melhor “Índice de Satisfação da Qualidade Percebida – ISQP” na pesquisa Abradee, na categoria “Atendimento ao Cliente”, tendo também sido classificada para a fase final do Prêmio Nacional de Qualidade. No exercício, as perdas de energia situaram-se em 9,51%. O índice de inadimplência dos consumidores atendidos pela CFLCL reduziu em 7,7%, situando-se em 1,68%. Por sua vez, os indicadores de qualidade e continuidade dos serviços DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Cliente) e FEC (Freqüência Equivalente de Interrupções por Cliente) fecharam o ano em 12,40 horas e 10,38 vezes, respectivamente. 4.1 - Mercado de Energia A demanda de energia elétrica, que inclui o mercado próprio (cativo) mais os consumidores livres na área de concessão da CFLCL aumentou 4,8% em 2007, totalizando 1.197 GWh, dos quais 998 GWh referem-se ao mercado próprio da empresa. O aumento de 10.385 consumidores cativos nas diversas classes de consumo determinou um crescimento de 3,1 no número de clientes da empresa, que atingiu 341.785 ao final do exercício. A classe residencial respondeu por 74,5% do total de consumidores, 33,7% do consumo total e foi responsável por 43,7% da receita de energia no mercado próprio. Evolução de Demanda de Energia Elétrica (GWh) Participação na Receita por Classe de Consumo em 2007 Crescimento Anual 2007/2003 = 4,9% 988 1.026 962 949 26 77 2003 2004 Consumidor Livre 1.065 923 142 2005 1.142 948 194 2006 1.197 Residencial 43,7% 974 223 Poderes Públicos 9,5% Rural 9,2% 2007 Industrial 19,6% Comercial 18,0% Mercado Próprio 5 - Desempenho Financeiro 5.1 - Receita Operacional Bruta A receita operacional bruta da CFLCL totalizou R$462,6 milhões em 2007, representando um aumento de 3,1% (R$14,0 milhões) em relação a de 2006. O aumento na receita bruta no período pode ser assim demonstrado: (+) Aumento de 6,2% na Receita de Venda de Energia (R$27,7 milhões) (+) Crescimento das vendas no mercado cativo: 2,1% (R$9,6 milhões) (+) Impacto de 5,9% dos reajustes tarifários de junho de 2006 e 2007 (R$26,6 milhões) 12/03/2008 11:22:39 Pág: 18 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO (-) Redução de 1,8% referente a reposição tarifária periódica (R$8,5 milhões); (+) Aumento de 1,1% na Receita de TUSD (R$4,9 milhões); (-) Redução em Outras Receitas (R$18,6 milhões). 5.2 – Despesas operacionais 5.2.1 - Custos gerenciáveis Os custos controláveis (pessoal, material e serviços de terceiros) totalizaram R$55,1 milhões em 2007, representando um aumento de 12,9% (R$6,3 milhões) em relação aos de 2006. O incremento de 119,0% (R$18,8 milhões) das despesas com serviços de terceiros foi o principal responsável por esse aumento, reflexo direto do processo de desverticalização da CFLCL, concluído no 1º trimestre de 2007. Após esse processo, a CFLCL passou a contratar serviços de outras empresas que compõem o Grupo Energisa. Por outro lado, as despesas com pessoal mostram queda de 40,8% (R$11,9 milhões), totalizando R$17,3 milhões em 2007. Essa redução decorre também da desverticalização da Companhia, que resultou na redução do número de empregados, que totalizaram 514 em dezembro de 2007, contra 738 em dezembro de 2006. 5.2.2 - Custos não – gerenciáveis • Custos com energia elétrica: os custos com energia elétrica, compostos pelas compras de energia, Proinfa e encargos de transporte de potência elétrica, totalizaram R$141,9 milhões em 2007, representando um aumento de 10,1% (R$13,1 milhões) em relação aos de 2006. O custo da energia comprada foi de R$118,3 milhões, o que representa um aumento de 15,2% (R$15,6 milhões) em relação aos contabilizados em 2006. Os principais fatores que explicam essa variação são: i) aumento de 12,0% (R$12,2 milhões) no volume de compras de energia elétrica para revenda pela CFLCL, já deduzido dos créditos de PIS/Cofins. (ii) aumento de 2,2% (R$2,3 milhões) relativo ao efeito líquido da amortização e diferimento dos custos da Parcela “A” – CVA; (iii) aumento de 1,1% (R$1,1 milhão) relativo aos custos do Proinfa, que passaram a compor os custos de energia comprada. Os encargos relativos ao transporte de potência elétrica atingiram R$23,6 milhões, significando um decréscimo de 9,9% (R$2,6 milhões) em relação aos de 2006. Essa variação deve-se ao: i) aumento de 0,4% (R$0,1 milhão) nos encargos de transmissão e conexão, já deduzidos dos créditos de PIS/Cofins; (ii) redução de 10,3% (R$2,7 milhões) relativa ao efeito líquido da amortização e diferimento dos custos da Parcela “A” – CVA. 5.2.3 – Provisão para contingências e devedores duvidosos: a CFLCL constituiu provisões para contingências e devedores no montante de R$6,7 milhões em 2007, ante R$6,5 milhões em 2006. 12/03/2008 11:22:39 Pág: 19 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 6 – Resultado dos serviços de energia elétrica e geração de caixa (EBITDA) ajustada O resultado dos serviços de energia elétrica da CFLCL atingiu R$73,4 milhões em 2007. A geração operacional de caixa ajustada (EBITDA Ajustado), por sua vez, atingiu R$96,3 milhões, contra R$104,9 milhões em 2006. EBITDA Ajustado - R$ milhões - 8,2 % 10,3 104,9 (13,1) EBITDA Ajustado Receita Líquida 2006 Custo com Energia 0,5 96,3 Outras (*) EBITDA Ajustado 2007 (6,3) Custos Controláveis (*) Outras Despesas / Receitas Operacionais A redução de R$8,6 milhões no EBITDA Ajustado pode ser assim demonstrada: (+) Aumento de 3,5% na Receita Líquida (R$10,3 milhões); (-) Aumento de 10,1% nos Custos com Energia (R$13,1 milhões); (-) Aumento de 12,9% nos Custos Controláveis (R$6,3 milhões); (+) Aumento em Outras Despesas/Receitas Operacionais (R$0,5 milhão). 12/03/2008 11:22:39 Pág: 20 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 7 – Resultado Financeiro A redução dos spreads e das taxas de juros praticados nas operações de financiamentos, bem como o processo de desverticalização da CFLCL, que transferiu alguns empréstimos e mútuos com partes relacionadas para sua controladora, refletiu na melhoria do resultado financeiro líquido da CFLCL. Em 2007, esse resultado atingiu R$30,7 milhões negativos, significando uma redução de 68,4% em relação ao de 2006. Ao final de 2007, as dívidas líquidas da CFLCL totalizavam R$152,4 milhões (custo médio de 11,8% ao ano, contra 14,0% ao ano em dezembro de 2006), ou seja, uma redução de 45,3% em relação às dívidas em 31 de dezembro de 2006. Como conseqüência, a relação dívida líquida por EBITDA Ajustado reduziu de 2,7 vezes, em dezembro de 2006, para 1,6 vezes, em dezembro de 2007. O quadro a seguir apresenta as dívidas, líquidas de disponibilidades financeiras (caixa, aplicações financeiras e recursos vinculados) da CFLCL, conforme apresentadas nas suas demonstrações financeiras entre 31 de dezembro de 2007 e 2006. Descrição Valores em R$ milhões Curto Prazo Empréstimos e financiamentos Encargos de dívidas Parcelamento de impostos Subtotal 1 Longo Prazo Empréstimos e financiamentos Debêntures Parcelamento de impostos Subtotal 2 Total das dívidas (-) Disponibilidades financeiras Total das dívidas líquidas 12/03/2008 11:22:39 31/12/2007 31/12/2006 74,8 2,0 1,2 78,0 127,7 2,7 2,1 132,5 151,1 7,5 158,6 236,6 84,2 152,4 95,0 52,2 9,1 156,3 288,8 10,0 278,8 Pág: 21 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 8 – Lucro Líquido e Dividendos A CFLCL contabilizou um lucro líquido de R$38,9 milhões em 2007, contra R$75,1 milhões em 2006. Essa redução deve-se fundamentalmente ao processo de desverticalização da CFLCL, que janeiro de 2007 deixou de participar no capital de outras empresas, passando exclusivamente a ter como atividade a distribuição de energia, razão pela qual o resultado de equivalência patrimonial apresenta uma redução de R$47,6 milhões. A redução do lucro líquido pode ser assim demonstrada: (-) redução de 10,6% (R$8,7 milhões) no resultado dos serviços (EBIT) (+) redução de 68,4% no Resultado Financeiro (R$66,6 milhões) (-) redução de 82,2% no Resultado da Equivalência Patrimonial (R$47,6 milhões) (-) aumento no Imposto de Renda, Contribuição Social e Outros (R$46,5 milhões) Lucro Líquido - R$ milhões - 48,2 % 66,6 75,1 ( 47,6 ) ( 8,7 ) 38,9 ( 46,5 ) Lucro Líquido 2006 EB IT Resultado Financeiro Equivalência P atrimo nial IR/CSSL e Outro s Lucro Líquido 2007 A administração da CFLCL proporá a distribuição de dividendos no montante de R$91,0 milhões, já tendo sido antecipado em setembro de 2007 o valor de R$58,9 milhões. 9 – Responsabilidade sócio-ambiental As bases e diretrizes das ações de responsabilidade sócio-ambiental são determinadas pela Fundação Cultural Ormeo Junqueira Botelho. Através da sua Usina Cultural e do Centro de Tradições Mineiras, a CFLCL mantém suas atividades de cunho cultural e educacional, com realizações de espetáculos musicais e teatrais oferecidos gratuitamente à comunidade. A empresa também apóia, através de patrocínios, várias iniciativas de motivação sócio-cultural, educacional e ambiental. 12/03/2008 11:22:39 Pág: 22 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 9.1 – Prêmios e Reconhecimentos Em decorrência da qualidade dos seus serviços de distribuição de energia elétrica e de sua atuação responsável, a CFLCL recebeu, pelo quinto ano consecutivo, o Prêmio Abradee – Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica de “Melhor Empresa em Responsabilidade Social” do setor elétrico. A empresa foi também tricampeã no Prêmio Abradee, na categoria “Qualidade de Gestão”, tendo sido ainda agraciada com o segundo lugar no Índice de Satisfação da Qualidade Percebida (ISQP), na categoria “Atendimento ao Cliente.” 12/03/2008 11:22:39 Pág: 23 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A seguir, indicadores financeiros relativos ao desempenho sócio-ambiental da CFLCL: 12/03/2008 11:22:39 Pág: 24 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 10 - Serviços prestados pelo Auditor Independente A CFLCL não contratou da KPMG Auditores Independentes, além dos relacionados à auditoria externa. A política de contratação adotada pela Companhia atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com as normas vigentes, que determinam, principalmente, que o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho, nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os seus interesses. 12/03/2008 11:22:39 Pág: 25 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2007 E 2006 (Em milhares de reais) 2007 Atividades operacionais Lucro líquido do exercício Despesas (receitas) que não afetam o caixa: Despesas com juros, variações monetárias e cambiais - liquidas Provisão para créditos de liquidação duvidosa Depreciação e amortização Valor residual de ativos permanentes baixados Amortização do ágio líquido da provisão para integridade do Patrimônio Líquido Créditos tributários Provisão para contingências Equivalencia patrimonial Subtotal Variações nas contas do ativo circulante e não circulante Consumidores e concessionárias Títulos de créditos a receber Estoques Impostos a recuperar Créditos com partes relacionadas Cauções e depósitos vinculados Despesas pagas antecipadamente Outros créditos Variações nas contas do passivo circulante e não circulante Fornecedores Folha de pagamento Tributos e contribuições sociais Parcelamento de impostos Obrigações Estimadas Encargos do consumidor a recolher Empréstimos de partes relacionadas Entidades de previdência privada e outras Caixa Líquido gerado nas atividades operacionais Atividades de investimentos Aplicações no investimento Aplicações no imobilizado Aplicações no intangível Aplicações no diferido Contribuições do consumidor, União e Estado Recebimento de dividendos Caixa Líquido consumido nas atividades de investimentos Atividades de financiamento Novos empréstimos e financiamentos Pagamentos de empréstimos principal + juros + debêntures Aumento de capital com subscrição de ações Pagamentos de dividendos Caixa Líquido consumido nas atividades de financiamento Variação líquida do caixa Caixa mais equivalentes de caixa iniciais Caixa mais equivalentes de caixa finais Variação líquida do caixa 12/03/2008 11:22:39 2006 38.872 75.080 43.153 2.917 17.203 544 428 3.465 3.164 (10.333) 111.914 5.713 18.016 1.840 1.406 (35.464) 505 (57.898) 99.413 121.112 (5.488) (593) 40 2.044 8.421 (555) 22.095 8.496 34.460 10.361 (326) (76) (2.934) 496 (16.476) 600 (8.355) (130) 2 2.045 (2.552) (1.433) (1.271) 1.282 (2.057) (4.056) 17 3.605 1.610 307 1.949 (89.722) (465) (86.755) 131.816 26.002 (275) (27.045) (390) 16.368 - (25.882) (37.812) (876) (207) 15.108 23.682 (11.342) (25.987) 312.391 (338.262) 74.958 (95.387) 268.469 (399.199) 99.626 (5.258) (46.300) (36.362) 74.174 (36.347) 10.018 84.192 46.365 10.018 74.174 (36.347) Pág: 26 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 10.01 - RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Administração. 12/03/2008 11:22:39 Pág: 27 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Notas explicativas às demonstrações financeiras Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006 (Em milhares de reais, exceto quando indicado) 1 Contexto operacional A Companhia Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (“CFLCL” ou Companhia) é uma concessionária distribuidora de energia elétrica, que atua em 67 municípios no Estado de Minas Gerais e 1 no Estado do Rio de Janeiro, atendendo a aproximadamente 341.785 consumidores (informação não auditada pelos auditores independentes). A Administração da CFLCL nos últimos exercícios implementou um bem sucedido plano de reestruturação de capital, que consistiu na redução das dívidas de curto prazo e de seus custos financeiros e, conseqüentemente, proporcionou um alongamento do perfil de endividamento. Essas medidas proporcionaram que no exercício findo, a CFLCL apresente um capital circulante líquido de R$21.657 (negativo de R$91.430 em 2006). A geração de lucros previsto nos orçamentos e projeções futuras deverão reduzir as necessidades de refinanciamentos dos passivos. Em atendimento à Lei no. 10.848, de março de 2004, que determina a segregação das atividades de participações societárias, geração e distribuição de energia elétrica, em que se reorganizou os ativos e passivos da CFLCL e controladas, , simplificando a sua estrutura societária. Nesse contexto, foram realizados os seguintes atos societários: Assembléia Geral Extraordinária da Companhia Elétrica da Borborema – CELB, realizada em 28 de dezembro de 2006. A CELB incorporou sua controladora Pbpart Ltda, passando a ser controlada da Empresa Energética de Sergipe S/A – ENERGIPE. Por essa incorporação, a CELB registrou uma reserva de ágio no montante de R$25.942 em contrapartida do ágio incorporado no valor de R$76.297 e da provisão para integridade do patrimônio líquido no valor de R$50.355. Assembléia Geral Extraordinária da Sociedade Anônima de Eletrificação da Paraíba – Saelpa , realizada em 28 de dezembro de 2006. A Saelpa incorporou sua controladora Pbpart SE 2 Ltda, a qual já havia incorporado sua controladora Pbpart SE 1 S/A, passando a ser controlada da Energipe. Por essa incorporação, a Saelpa registrou uma reserva de ágio no montante de R$99.976 em contrapartida do ágio incorporado no valor de R$294.048 e da provisão para integridade do patrimônio líquido no valor de R$194.072. Assembléia Geral Extraordinária da Multipar S/A Planejamento e Corretagem de Seguros, realizada em 29 de dezembro de 2006. A Companhia conferiu em aumento de capital da Multipar, entre outros ativos e passivos, a participação societária de que era titular de 54,39% do capital social da Energisa S/A, 100% do capital social da Cat-Leo Construções, Indústria e Serviços de Energia S.A., a qual detém 50% do capital social da Usina Termelétrica de Juiz de Fora -UTEJF A Multipar detém os demais 50% do capital social da UTEJF. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 28 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Assembléia Geral Extraordinária da Energipe, realizada em 30 de dezembro de 2006. A Energipe aprovou a redução do seu capital social no montante de R$593.544, entregando aos seus acionistas as participações societárias que detinha no capital social da CELB e da Saelpa. A Energisa passou a controlar diretamente a CELB e a Saelpa. Assembléia Geral Extraordinária da Multipar, realizada em 30 de dezembro de 2006. A Multipar incorporou a Energia do Brasil Participações Ltda – Energia do Brasil, que entre outros ativos e passivos, detinha 45,60% do capital social da Energisa e 17,86% do capital social da Saelpa. Assembléia Geral Extraordinária da CENFPAR S/A , realizada em 17 de janeiro de 2007. A Companhia conferiu em aumento de capital da CENFPAR o investimento de 59,47 % do capital social que era titular na Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo, bem como o saldo do ágio de aquisição da CENF no montante de R$31.091. A CENFPAR era controlada da Energisa e já detinha 15,24 % do capital social da CENF e ágio de aquisição de R$9.237. Assembléia Geral Extraordinária da Zona da Mata Geração S/A , realizada em 17 de janeiro de 2007. A Companhia conferiu em aumento de capital da Zona da Mata, entre outros ativos e passivos, os ativos imobilizados de geração de energia elétrica (11 usinas hidrelétricas). O referido aumento de capital foi no montante de R$21.629. Assembléia Geral Extraordinária da CENF, realizada em 31 de janeiro de 2007. A CENF incorporou sua controladora CENFPAR, tendo registrado uma reserva de ágio no montante de R$13.711 em contrapartida do ágio incorporado no valor de R$40.328 e da provisão para integridade do patrimônio líquido no valor de R$26.617. Após a incorporação da CENFPAR, a Companhia e a Energisa passaram a deter 58,91% e 15,80% do capital social da CENF, respectivamente. Assembléia Geral Extraordinária da Energisa, realizada em 31 de janeiro de 2007. A Energisa incorporou a Multipar, que entre outros ativos e passivos, detinha 99,99% do capital social da Energisa, 17,86% do capital social da Saelpa, 100% do capital social da CatLeo e 50% do capital social da UTEJF (a Catleo detém os demais 50% do capital da UTEJF). Outras contas relevantes incorporadas foram: ágio no investimento Saelpa no valor R$31.350 e deságio referente a Energia do Brasil no valor de R$303.273. A incorporação das próprias ações resultou em uma redução do capital social da Energisa no montante de R$468.099 e, conseqüentemente, na redução do número de ações a serem atribuídas a CFLCL, acionista da Multipar. Assembléias Gerais Extraordinárias da Energisa e da CFLCL, realizadas em 28 de fevereiro de 2007. A Energisa promoveu a incorporação de ações da Companhia, convertendo-se a Companhia em subsidiária integral da Energisa e seus acionistas passaram a ser acionistas da Energisa. Na AGE da Companhia, que aprovou a incorporação de ações, a Energisa capitalizou na Companhia o saldo de adiantamento para futuro aumento de capital – AFAC proveniente de mútuos com a Companhia no valor de R$74.958 e as debêntures de 4ª emissão no valor de R$52.181 de que era titular. A Companhia promoveu redução de seu capital social, restituindo aos seus sócios, entre outros ativos e passivos, as participações que detinha na CENF (58,91% do capital social) e na Zona da Mata (100% do capital social). 12/03/2008 11:22:47 Pág: 29 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Assembléia Geral Extraordinária da Catleo realizada em 01 de março de 2007. Os acionistas da Cat-Leo, controlada da Energisa, aprovaram a redução do capital social da Catleo no montante de R$71.367, entregando aos seus acionistas, entre outros ativos e passivos, a participação societária que detinha no capital social da UTEJF. Com a conclusão desses atos societários, encerrou-se a reestruturação societária necessária ao pleno atendimento da segregação de atividades exigida pela Lei no 10.848, de março de 2004. A reestruturação societária implementada foi aprovada previamente pela Agencia Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, através das Resoluções Autorizativas no 759, de 12 de dezembro de 2006 (Energipe, CELB e Saelpa) e no 771, de 19 de dezembro de 2006 (CFLCL e CENF). Em 31 de janeiro de 2007, a Companhia deixou de participar no capital de outras empresas, passando exclusivamente a ter como atividade a distribuição de energia elétrica a 67 municípios no Estado de Minas Gerais e 1 no Estado do Rio de Janeiro, se enquadrando assim nas normas da Lei no. 10.848 de março de 2004. Por esse motivo, não estão sendo apresentas as demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2007. 2 Apresentação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária e, normas e disposições da Comissão de Valores Mobiliários - CVM e legislação específica aplicável às concessionárias de Serviços Públicos de Energia Elétrica, estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, preponderantemente o “Manual de Contabilidade de Serviço Público de Energia Elétrica”. Para fins de melhor comparabilidade, as seguintes reclassificações foram efetuadas nas demonstrações de 31 de dezembro de 2006: • Em atendimento às determinações da ANEEL através do Despacho nº 3.073, de 28 de dezembro de 2006, com vigência a partir de 1º de janeiro de 2007, os encargos do consumidor relativos ao Programa de Eficiência Energética – PEE, Pesquisa e Desenvolvimento – P&D, Conta de Desenvolvimento Energético – CDE e Conta de Consumo de Combustível – CCC, anteriormente contabilizados no grupo de Despesa operacional, passaram a ser registrados no grupo de Deduções da receita operacional, efetuando-se as correspondentes reclassificações para os valores apresentados em 2006. • Em atendimento a Deliberação CVM 488 e Ofício Circular 01/2007, o ágio está apresentado nas demonstrações contábeis financeiras consolidadas na rubrica “intangível”, efetuando-se a correspondente reclassificação em 2006. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 30 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Apresentação das demonstrações financeiras consolidadas: As demonstrações financeiras consolidadas do exercício de 2006, incluem as demonstrações financeiras da CFLCL e de suas controladas a seguir relacionadas: Participação societária em 2006 Participação diretas: Companhia de Eletricidade de Nova Friburgo (“CENF”) Multipar S.A. 59,47 99,96 Participação indiretas: Energisa S.A. Teleserv S.A. A Cataguazes Serviços Aéreos de Prospecção S.A Cat-Leo Construções, Industria e Serviços de Energia SA 100 99,10 72,80 99,99 As demonstrações financeiras consolidadas foram elaboradas com base nas demonstrações financeiras das empresas controladas em 31 de dezembro de 2006 , de acordo com os critérios técnicos de consolidação previstos na Instrução CVM n.º 247/96. A reconciliação entre o resultado do exercício e o patrimônio líquido da controladora e consolidado é como segue: 2006 Controladora Lucro não realizado nas transações com controladas (principalmente venda de participações acionárias) Realização de lucros Consolidado 3 Resultado do exercício 75.080 Patrimônio líquido 467.045 1.160 76.240 ======== (31.516) 435.529 ======== Sumário das principais práticas contábeis a. As aplicações no mercado aberto e os recursos vinculados estão representados por aplicações em fundos e certificados de depósitos bancários, estão avaliadas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço; b. Consumidores e concessionárias englobam o fornecimento de energia elétrica faturada e não faturada, esta última registrada por estimativa até o encerramento do balanço, reconhecidas pelo regime de competência; c. A provisão para créditos de liquidação duvidosa foi constituída em bases consideradas suficientes para fazer face a eventuais perdas na realização dos créditos e levando em conta a os critérios estabelecidos pela ANEEL; d. Os estoques estão valorizados ao custo médio de aquisição, que não excede seu valor de mercado; e. Em 31 de dezembro de 2006, os investimentos em controladas foram contabilizados pelo 12/03/2008 11:22:47 Pág: 31 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS método de equivalência patrimonial, tomando-se por base os patrimônios líquidos dessas empresas em 31 de dezembro de 2006. Os demais investimentos estão contabilizados ao custo, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. f. O imobilizado está demonstrado ao custo de aquisição, formação ou construção,, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995. As adições, a partir desta data, estão contabilizadas ao custo. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base no prazo de vida útil estimado dos bens, conforme descrito à nota nº 17 e são debitadas ao resultado do exercício ou ao custo das imobilizações em curso. Os juros, demais encargos financeiros e efeitos inflacionários, relativos aos financiamentos obtidos de terceiros, efetivamente aplicados no imobilizado em curso foram capitalizados e estão registrados neste subgrupo como custo. A controladora e suas controladas optaram por não mais capitalizar os juros sobre os investimentos em imobilizado em curso financiados com recursos próprios a partir de 1999. Os valores das obrigações vinculadas à concessão são apresentados como conta redutora do ativo imobilizado, e são reconhecidos no balanço patrimonial no momento em que os recursos são efetivamente recebidos. Até a presente data esses valores não sofrem qualquer tipo de amortização ou atualizações monetárias. g. O intangível está representado pelo custo de aquisição das faixas de servidões permanentes e softwares de manutenção. A amortização dos softwares está sendo realizada pelo prazo de 5 anos Adicionalmente, em 31 de dezembro de 2006 inclui o ágio pago nas aquisições da CENF, Energipe, Saelpa e CELB, que estão sendo amortizados, de forma não linear, pelo prazo de concessão de acordo com curvas de lucratividade projetadas e homologadas pela ANEEL; h. Os empréstimos e financiamentos estão atualizados pelas taxas contratuais na data de encerramento dos exercícios; i. O imposto de renda foi calculado à alíquota de 15% sobre o lucro tributável, acrescida do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 mil. A contribuição social foi calculada à alíquota de 9%, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a 30% do lucro real. Os créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos foram constituídos em conformidade com a Instrução CVM nº 371/02. j. Uma provisão é reconhecida no balanço quando a companhia possui uma obrigação legal ou constituída como resultado de um evento passado, e é provável que um recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. As contingências estão provisionadas por valores julgados suficientes pelos administradores e assessores jurídicos para fazer face aos desfechos desfavoráveis; k. As receitas e despesas são reconhecidas no resultado do exercício pelo regime de competência. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização; l. Os demais ativos e passivos estão demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes rendimentos/encargos incorridos até a data do balanço; m. A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração da Companhia se baseie em estimativas 12/03/2008 11:22:47 Pág: 32 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS para o registro de certas transações que afetam os ativos e passivos, receitas e despesas, bem como a divulgação de informações sobre dados das suas demonstrações financeiras. Os resultados finais dessas transações e informações, quando de sua efetiva realização em períodos subseqüentes, podem diferir dessas estimativas. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da compra e venda de energia elétrica no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa, Provisão para Contingências, Ativos Fiscais e Créditos Tributários Diferidos e realização do ágio. Anualmente essas premissas são revisadas pela Administração. 4 Aplicação no mercado aberto e recursos vinculados Consolidado Instituição financeira Coopemata Creditoreal Bradesco Tipo Depósito prazo fixo Depósito prazo fixo Itaú (*) Itaú Itaú Itaú CDB Título de capitalização Renda fixa CDB Depósito prazo fixo Debêntures/BVA Debêntures CDB CDB CDB CDB Fundos de investimento em direitos creditórios LFT CDB CDB Itaú ABC Brasil ABC Brasil CEF Pine Unibanco Merril Lynch Banco Rural CSHG Energisa I FICFIM Debêntures CDB CDB Caixa Fif Ideal CDB Debentures CDB CDB Fundo de Investimento Bradesco Bradesco Nordeste GuaraniCredi BVA BVA BVA Mercantil CEF BIC Banco Vencimento Mensal Mensal 11/03/2007 e 05/06/2012 24/04/2008 Mensal 30/11/2012 27/08/2008 01/10/2010 01/10/2010 01/10/2010 31/07/2009 22/12/2007 09/09/2006 13/07/2008 a 01/11/2012 19/12/2007 13/08/2007 13/08/2007 03/04/2007 a 30/03/2009 05/10/2007 05/10/2007 05/10/2007 02/04/2007 14/12/2009 17/07/2009 31/12/2009 - Remuneração 1,01% a m 13,6232% a a 98,70% a 99% do CDI Poupança +0,50%a.m Renda Fixa 100% do CDI 100% do CDI 100% do CDI 105% do CDI 100% do CDI 100% do CDI 95% do CDI 104% do CDI 2007 60 - 2006 140 78 370 277 6.140 104 605 - 244 739 603 7 - 202 6 12.219 244 739 175 846 711 1.137 12 CDI 100% selic 100% do CDI 100% do CDI 100,2% a 100,3 % do CDI 100% do CDI 101,80% do CDI Renda variável 104% do CDI 100,5% do CDI 100% do CDI 100% do CDI Banchmark CDI 6.673 - 1.746 - 7.335 1.961 2.833 3.987 190 - 70 144 - 1.967 3.371 28 7 529 15.835 313 3 20.093 - - 28.095 4.048 60.818 7.763 20.332 2.840 1.208 36.853 23.965 Total Recursos vinculados - Aplicações garantindo parcelas de empréstimos e financiamentos Aplicações disponíveis (*) Aplicações em cotas subordinadas do FIDC. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 33 2006 140 78 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 5 Consumidores e concessionárias a) CFLCL Saldos Classes de consumidores Residencial Industrial Comércio, serviços e outras Rural Poder público: Federal Estadual Municipal Iluminação pública Serviço público Subtotal – consumidores Concessionárias (*) Fornecimento não faturado Outros Total Circulante Não circulante Vincendos 9.259 8.177 4.769 2.195 Até 30 dias 4.399 720 1.355 757 de 31 a 90 dias 414 418 234 141 23 237 869 408 1.041 26.978 26.978 2 22 82 13 127 7.477 7.477 1 10 38 17 114 1.387 1.387 Vencidos De 91 a De 181 a 180 dias 360 dias 266 8 856 4.200 105 64 54 106 1 10 38 17 92 1.439 1.439 1 6 22 16 156 4.579 4.579 Total há mais de 360 dias 2007 2006 - 14.346 13.484 11.493 25.864 24.908 - 6.527 6.289 - 3.253 3.157 5 33 48 333 176 1.225 860 1.331 516 2.046 13.098 54.95 - 11.211 - 11.803 - 4.459 13.098 82.43 73.96 8.464 36 375 1.377 1.936 1.786 53.348 9.421 10.763 3.411 76.943 68.460 8.483 b) Consolidado - 2006 Saldos Classes de consumidores Vincendos Residencial 38.368 Industrial 37.055 Comércio, serviços e outras 23.186 Rural 6.373 Poder público: Federal 2.555 Estadual 3.220 Municipal 4.016 Iluminação pública 5.676 Serviço público 9.318 Subtotal – consumidores 129.767 Concessionárias (*) Fornecimento não faturado Outros Total 129.767 Circulante Não circulante Vencidos Total Até 30 dias 26.392 5.740 9.764 2.935 de 31 a 90 dias 6.869 4.872 3.098 2.038 De 91 a 180 dias 2.609 6.439 1.552 1.607 De 181 a 360 dias 1.725 6.568 1.483 3.528 há mais de 360 dias 3.141 24.695 3.082 15.614 590 753 990 1.880 1.139 50.183 50.183 568 749 893 2.249 2.425 23.761 23.761 442 566 684 1.367 241 15.507 15.507 384 541 539 1.305 266 16.339 16.339 122 188 551 1.184 694 49.271 49.271 2006 79.104 85.369 42.165 32.095 4.661 6.017 7.673 13.661 14.083 284.82 34.996 61.372 9.374 390.57 360.69 29.878 (*) Inclui energia vendida na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE A provisão para créditos de liquidação duvidosa no montante de R$23.425 (R$20.927 em 2006) foi constituída em bases consideradas suficientes para fazer face a eventuais 12/03/2008 11:22:47 Pág: 34 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS perdas na realização dos créditos e levando em conta as instruções da ANEEL; a seguir resumidos: Clientes com débitos relevantes: Análise individual do saldo a receber dos consumidores, por classe de consumo, considerado de difícil recebimento. Para os demais casos: • • • Consumidores residenciais - Vencidos há mais de 90 dias; Consumidores comerciais - Vencidos há mais de 180 dias; Consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros - Vencidos há mais 360 dias. O saldo da conta de consumidores e concessionárias em 2007 e de 2006, inclui o registro dos valores referentes à comercialização de energia no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE no montante de R$11.246 (R$9.122 em 2006), relativos ao período de setembro de 2000 a dezembro de 2007, deduzido das liquidações parciais ocorridas até 31 de dezembro de 2007. Esses saldos foram apurados com base em cálculos preparados e divulgados pela CCEE. A composição financeira desses valores, incluindo os saldos registrados na rubrica “fornecedores” no passivo circulante referente aos encargos de serviços do sistema de R$70 na CFLCL e no consolidado de 2006 e às aquisições de energia na CCEE no montante de R$35 na CFLCL (R$3.881 em 2006), no consolidado, estão demonstrados a seguir: Composição dos créditos da CCEE Saldos a vencer Créditos vinculados a liminares até dezembro de 2002 Parcela em negociação (-) Aquisições de energia na CCEE (-) Encargos de serviços do sistema 2007 598 6.873 3.775 11.246 (35) (70) 11.141 2006 131 6.873 2.118 9.122 (70) 9.052 Consolidado 2006 2.425 13.562 3.457 19.444 (3.881) (70) 15.493 As transações ocorridas a partir de julho/2003, estão sendo liquidadas no último dia útil do mês posterior ao fechamento do mês. Os valores da energia no curto prazo que se encontram vinculados a liminares podem estar sujeitos à modificação, dependendo de decisão dos processos judiciais em andamento, movidos por determinadas empresas do setor, relativos a interpretação das regras do mercado em vigor. Essas empresas, não incluídas na área do racionamento, obtiveram liminar que torna sem efeito o Despacho nº. 288 da ANEEL, de 16 de maio de 2002, que objetivou o esclarecimento às empresas do setor sobre o tratamento e a forma de aplicação de determinadas regras de contabilização do MAE (atualmente CCEE), incluídas no Acordo Geral do Setor Elétrico. O pleito dessas empresas envolve a comercialização da cota-parte de Itaipu no sub-mercado Sudeste/Centro-Oeste durante o período de racionamento de 2001 a 2002, quando havia discrepância significativa de preços na energia de curto prazo entre os sub-mercados. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 35 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A Companhia não constituiu provisão para créditos de liquidação duvidosa sobre os saldos vinculados às referidas liminares, por entender que os valores serão integralmente recebidos seja dos devedores que questionaram os créditos judicialmente ou de outras empresas que vierem a ser indicadas pela CCEE. 6 Reposição tarifária periódica CFLCL: A ANEEL através da Resolução n° 117, de 13 de junho de 2005, homologou o resultado final da primeira Revisão Tarifária Periódica da Companhia (21,67% e fator Xe de 0,385%) para vigorarem a partir de 18 de junho de 2004. Tal resolução determinou que os reajustes tarifários anuais para os anos de 2005 a 2007, será acrescido à “Parcela B”, de cada ano, o valor de R$15.569, valor esse referenciado à data base da revisão tarifária da Companhia e será atualizado pela variação do IGP-M. A Companhia reconheceu no período de junho de 2004 a maio de 2007, receita relativa à Parcela B de R$49.794 (R$45.074 em 2006), tendo sido contabilizado R$4.720 (R$13.228 em 2006) como receita no exercício de 2007, registrada na rubrica “fornecimento de energia elétrica” e já repassou aos seus consumidores R$43.984 (R$26.601 em 2006), estando o saldo de R$5.810 (R$18.473 em 2006), acrescido de R$1.622 (R$1.091 em 2006) de atualização monetária, registrado na rubrica de “despesas pagas antecipadamente” no ativo circulante. Consolidado 2006: ENERGIPE Conforme a Resolução no 094 da ANEEL, de 18 de abril de 2005 que homologou de forma definitiva a reposição tarifária periódica da Energipe (33,64 % e fator e Xe de 1,0971%) para vigorarem a partir de 22 de abril de 2003, nos reajustes tarifários anuais para os anos de 2004 a 2007, serão acrescidos a “Parcela B”, de cada ano, o valor de R$5.172, valor esse referenciado à data base da revisão tarifária da Energipe e será atualizado pela variação do IGP-M. Dessa forma, a receita relativa à Parcela B, reconhecida até dezembro de 2006 pela Energipe é de R$21.273, tendo sido contabilizado R$2.772 na rubrica “fornecimento de energia elétrica’’ no consolidado, no exercício de 2006. Do montante de R$21.273, já foi repassado aos consumidores R$15.805. O saldo remanescente de R$5.468, acrescido de R$1.578 de atualização monetária, encontra-se registrado na rubrica de “despesas pagas antecipadamente”, no ativo circulante consolidado de 2006. CELB A ANEEL, através da Resolução Homologatória nº 13, de 31 de janeiro de 2005, fixou o resultado final da primeira revisão tarifária periódica da CELB em 9,30%, com um fator Xe de 0,5432%, aplicáveis a partir de 4 de fevereiro de 2005. SAELPA Conforme a Resolução nº 193, de 22 de agosto de 2005, que homologou o resultado final da primeira Revisão Tarifária Periódica da Saelpa (11,66 % e fator e Xe de 0,5414 %) para vigorarem a partir de 28 de agosto de 2005, nos reajustes tarifários anuais para os anos de 12/03/2008 11:22:47 Pág: 36 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 2006 a 2008, serão acrescidos a “Parcela B”, de cada ano, o valor de R$16.230, valor esse referenciado à data base da revisão tarifária da Saelpa e será atualizados pela variação do IGP-M. A Saelpa reconheceu no período de setembro de 2005 a dezembro de 2006, receita relativa a Parcela B de R$29.000, tendo sido contabilizado R$21.020 na rubrica “fornecimento de energia elétrica” no consolidado, no exercício de 2006. Do montante de R$29.000 a Saelpa já repassou aos seus consumidores R$5.280. O saldo remanescente de R$23.720, acrescido de R$788 de atualização monetária, encontra-se registrado na rubrica de “despesas pagas antecipadamente” no ativo circulante consolidado de 2006. CENF Conforme a Resolução nº 119, de 13 de junho de 2005, que homologou de forma definitiva o resultado da primeira Revisão Tarifária Periódica da CENF (25,24%, com um Fator Xe de 0,7438% ) para vigorarem a partir de 18 de junho de 2004, nos reajustes tarifários anuais para os anos de 2005 a 2007, serão acrescidos a “Parcela B”, de cada ano, o valor de R$994, valor esse referenciado à data base da revisão tarifária da CENF e será atualizados pela variação do IGP-M. A CENF já reconheceu no período de junho de 2004 a dezembro de 2006, receita relativa a Parcela B de R$5.755, tendo sido contabilizado R$746 na rubrica “fornecimento de energia elétrica” no consolidado, no exercício de 2006. Do montante de R$5.755 a CENF já repassou aos seus consumidores R$4.741. O saldo remanescente de R$1.014 , acrescido de R$269 de atualização monetária, encontra-se registrado na rubrica de “despesas pagas antecipadamente” no consolidado de 2006. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 37 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 7 Recomposição tarifária extraordinária (RTE) – consolidado 2006. Através das Resoluções nº 480, 481, 482 e 483 de agosto de 2002 e a Resolução nº 1 de 12 de janeiro de 2004 a ANEEL homologou os valores relativos à recomposição tarifária extraordinária, energia livre e Parcela A da Companhia e suas controladas. Tais valores, e sua movimentação até 31 de dezembro de 2006, estão demonstrados a seguir: Resoluções nº Valor homologado Remunerações acumuladas Amortizações acumuladas Provisão para perdas Saldos em 31/12/2005 Remunerações no exercício Amortizações no exercício Provisão para perdas Saldos em 31/12/2006 Circulante Não circulante CONSOLIDADO - 2006 Energia Parcela A Perda de receita livre (*) 480/02,481/02 e 1/04 e 482/02 e 1/04 45/04 1/04 107.418 70.781 13.667 58.216 34.784 12.326 (117.093) (72.241) (8.036) (6.592) (2.714) 41.949 30.610 17.957 6.525 4.104 1.769 (24.615) (17.557) (12.949) (1.523) (533) 22.336 16.624 6.777 22.336 16.624 4.319 2.458 Total 191.866 105.326 (197.370) (9.306) 90.516 12.398 (55.121) (2.056) 45.737 43.279 2.458 (*) Inclui o valor de R$2.208 que está contabilizado no passivo circulante. Em 20 de dezembro de 2005, a ANEEL, através do Ofício Circular nº 2.212, estabeleceu os seguintes procedimentos para o cálculo da remuneração: - Perda de Receita – para as concessionárias que obtiveram financiamentos junto ao BNDES (CFLCL , CENF, CELB, Energipe e Saelpa) - taxa SELIC, acrescida de juros de 1% a.a., aplicada sobre os 90% dos valores homologados pela ANEEL; e taxa SELIC aplicada sobre os 10% não financiados; - Energia Livre - para as Geradoras que obtiveram financiamentos junto ao BNDES, procedimento idêntico ao aplicado para Perda de Receita e para as Geradoras que não obtiveram financiamento taxa SELIC; - “ Parcela A”- a remuneração deverá ser apropriada utilizando a taxa SELIC. A Resolução ANEEL nº 1, de 12 de janeiro de 2004, estabeleceu os prazos máximos, a partir de janeiro de 2002: CFLCL (25 meses); CENF (64 meses); Energipe (49 meses); CELB (81 meses) e Saelpa (71 meses) para a vigência do reajuste tarifário extraordinário – RTE nas tarifas de fornecimento de energia elétrica, para recomposição de perda de receita e energia livre. A Companhia já efetuou a liquidação da cobrança da RTE (Perda de receita e Energia Livre) desde o exercício de 2004. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 38 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Em janeiro de 2006, a Energipe concluiu o prazo de cobrança da RTE (Perda de receita e Energia Livre) para essas recomposições. As projeções de faturamento da CELB e CENF, indicam que o prazo máximo estipulado pela ANEEL, será insuficiente para a realização da RTE na sua plenitude. Em 2006, a Administração optou por efetuar uma provisão de perdas da ordem de R$11.362, em contrapartida de outras despesas operacionais R$8.115 e de obrigações com fornecedores de Energia Livre, no passivo não circulante R$3.247. A Administração das demais empresas, baseada em projeções internas, espera realizar todos os créditos dentro dos prazos definidos por essa Resolução. A Resolução ANEEL nº 1, de 12 de janeiro de 2004, além de determinar os prazos para recomposição da perda de receita e energia livre, homologou o montante da “Parcela A” e a recuperação dos valores desta que se dará pelo mecanismo equivalente da RTE, sem considerar a limitação dos prazos acima citados. Em agosto de 2006, a Energipe, por ter amortizado a totalidade da Parcela A, reduziu de suas tarifas de fornecimento de energia elétrica, a parcela correspondente a RTE. 8 Baixa renda A Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, estabeleceu as diretrizes para enquadramento na sub-classe residencial baixa renda, da unidade consumidora com consumo mensal inferior a 80 kWh, tendo o Decreto nº 4.336, de 15 de agosto de 2002, ampliado a regulamentação de enquadramento para unidades consumidoras com consumo mensal entre 80 e 220 kWh, desde que cumpridos certos requisitos. Em decorrência da nova classificação, a CFLCL procedeu o levantamento das perdas de receita, tendo sido apurado no exercício findo em 31 de dezembro de 2007 o montante de R$17.703 (R$15.751 em 2006) na CFLCL e R$94.089 em 2006 no consolidado, tendo a Eletrobrás já ressarcido à Companhia a importância de R$13.238 (R$12.877 em 2006) e R$70.427 em 2006, CFLCL e consolidado, respectivamente. Esta receita é custeada com recursos financeiros oriundos da RGR – Reserva Global de Reversão e da CDE – Conta de Desenvolvimento Energético. A Administração não espera apurar perdas na realização do saldo. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 39 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 9 Títulos de créditos a receber Correspondem às contas de energia elétrica em atraso, renegociadas com os consumidores através de Termos de Confissão de Dívida, com atualização com base na variação do IPCA. Em 31 de dezembro de 2007 e 2006, os saldos estão demonstrados como se segue: 2007 2006 Consolidado 2006 Circulante Não circulante Títulos de créditos a receber 4.389 7.756 12.145 4.253 7.299 11.552 65.864 83.631 149.495 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.884) (1.465) (28.700) 10 Impostos a recuperar Consolidado 2007 Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF Imposto de Renda – IRPJ Contribuição Social Sobre o Lucro – CSSL Contribuição do Pis e Cofins Outros 2006 2006 6.563 5.505 41.373 42 3.393 7.928 1.692 1.518 23.427 452 815 5.348 6.140 5.620 38.943 129 211 2.881 15.018 17.062 119.900 Circulante 8.114 10.787 77.784 Não Circulante 6.904 6.275 42.116 O acréscimo de ICMS, PIS e Cofins a recuperar é devido, principalmente, aos investimentos no ativo imobilizado em função do programa do Governo de universalização de energia elétrica (“Luz para todos”). 11 Crédito a receber de gás combustível – consolidado 2006 O contrato de compra de gás combustível firmado pela Usina Termelétrica de Juiz de Fora S.A. (UTEJF) com a Companhia de Gás de Minas Gerais – Gasmig estabelece, que o volume de 70% do montante contratado, consumido ou não, deve ser considerado como uma compra na modalidade de “take-or-pay”, ficando a UTEJF com o direito de retirada desse gás pago, porém ainda não utilizado, durante o período de 7 anos subseqüente ao período de aquisição do gás. Até o exercício findo em 31 de dezembro de 2006, foi adiantado o montante de R$55.199, equivalentes a 428.279 mil m3 (metros cúbicos) de gás natural. Com base em projeções, a UTEJF estima não consumir o volume de 89.027 mil m3 (metros cúbicos) de gás natural, equivalentes a R$11.474. Dessa forma, foi constituída provisão para perdas do estoque de gás combustível, daquele montante, que foi deduzido do saldo da rubrica de “créditos a receber de gás combustível” no ativo não circulante no consolidado. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 40 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 12 Despesas pagas antecipadamente 2007 Efeitos regulatórios da parcela de Pis e Cofins (1) .PIS (dezembro de 2002 a maio de 2005) .COFINS (fevereiro de 2004 a maio de 2005) Encargos financeiros Proinfa (2) Conta de compensação dos custos da parcela A – CVA (2) Repasse tarifário de custos de anos anteriores (3) Parcela compensatória (vide nota explicativa nº 20) Diferimento da reposição tarifária periódica (vide nota explicativa nº 6) Outros Circulante Não circulante 2006 Consolidado 2006 402 1.849 292 11.392 - 3.332 6.025 1.181 321 2.905 4.168 7.177 7.746 17.729 22.477 2.069 13.339 14.607 9.481 7.432 2.512 23.879 19.564 1.301 45.974 52.401 6.126 145.975 23.879 - 29.562 16.412 93.913 52.062 (1) PIS/COFINS Em conformidade com o Contrato de Concessão e o disposto no parágrafo 3º, do artigo 9º da Lei 8.987, de 13 de fevereiro de 1995, que assegura o direito à recomposição tarifária pelo aumento da carga tributária, a Companhia procedeu ao reconhecimento dos valores apurados em conseqüência da mudança do critério de tributação para não cumulatividade, conforme Lei 10.637/02 do PIS, de 30/12/2002, e Lei 10.833/03 da COFINS, de 29/12/2003. A ANEEL homologou as diferenças sem cobertura tarifária do período de dezembro de 2002 a maio de 2005, para o PIS e de fevereiro de 2004 a maio de 2005, para a COFINS. Os saldos existentes em 31 de dezembro de 2007, da ordem de R$2.251 (R$9.357 em 2006) na CFLCL e R$25.475 em 2006 no consolidado, serão amortizados até maio de 2008. A ANEEL, a partir de 18/06/2005, excluiu as contribuições de PIS/COFINS do cálculo da tarifa de energia elétrica. A CFLCL passaou a partir da data mencionada, a adicionar às tarifas de energia elétrica, as despesas efetivas incorridas com essas contribuições. (2) Refere-se aos custos da Parcela A (CCC,CDE, Encargos de Serviços do Sistema, Proinfa, Subsídio à atividade de irrigação e aqüicultura – consumidores especiais, etc.) ainda não repassados para as tarifas de energia elétrica. Os respectivos valores serão inclusos nas tarifas no próximo evento tarifário. (3) A Companhia reconheceu no exercício , parcela referente a CVA de repasse dos custos da CUSD e do Programa Luz para Todos, contabilizados na rubrica de despesas operacionais respectivas. 13 Créditos tributários e despesa de imposto de renda e contribuição social Créditos tributários são oriundos de prejuízos fiscais e bases negativas de contribuição social, assim como diferenças temporárias, registrados segundo as normas da Instrução CVM nº 371/2002. Até o exercício de 2005, por não se enquadrar nas regras da Instrução CVM no 371/02, a 12/03/2008 11:22:47 Pág: 41 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS CFLCL somente havia constituído créditos tributários incorridos até 30 de junho de 2002, de acordo com as normas previstas pela Deliberação CVM nº 273. Em dezembro de 2006 em face do processo de reorganização societária concluído em 28 de fevereiro de 2007 (nota nº 1), a Companhia transferiu grande parte de seu endividamento, juntamente com os ativos que foram adquiridos com os mesmos, para a Energisa. A partir desse processo de reorganização, a Companhia passou a enquadrar-se nas regras da Instrução CVM nº 371/02, tendo constituído créditos tributários no montante de R$35.464. Em atendimento às disposições contidas na Instrução CVM nº 371/02, a Companhia apresenta a seguir sua estimativa para a realizações de seus créditos fiscais, com base no seu orçamento aprovado pelo Conselho de Administração. Período 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Total contabilizado Circulante Não circulante 12/03/2008 11:22:47 Realizações de créditos fiscais 6.000 5.496 5.420 5.790 8.105 8.463 8.636 8.898 9.027 6.011 71.846 6.000 65.846 Pág: 42 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2007 e 2006, calculadas com base na aplicação das alíquotas fiscais vigentes, bem como a compensação dos créditos tributários registrados, são demonstrados como segue: 2007 Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Alíquota fiscal combinada Receita (despesa) de imposto de renda e da contribuição social calculados à alíquota fiscal combinada Ajustes: Itens permanentes – equivalência patrimonial Créditos fiscais de períodos anteriores constituídos no exercício Redução do imposto de renda e adicionais (*) Prejuízos fiscais de empresas holding não registrados (Multipar e Energisa) Outros Receita (despesa) de imposto de renda e contribuição social 2006 Consolidado 2006 54.708 34% 42.141 34% 135.976 34% (18.600) (14.328) (46.232) 3.513 - 19.685 30.368 - 30.368 25.882 464 (14.623) (261) 35.464 (20.137) (3.055) (13.174) Prejuízos fiscais Base negativa de contribuição social Diferenças temporárias 43.874 16.802 11.170 45.716 15.362 14.233 84.886 27.076 96.717 Total 71.846 75.311 208.679 Crédito tributário reconhecido no balanço (*) A Energipe, Saelpa e CELB formalizaram pleito junto a ADENE – Agência de Desenvolvimento do Nordeste (antiga Sudene) e obtiveram a redução do imposto de renda e adicionais a partir do exercício de 2003 (CELB e Saelpa) e em 2004 (Energipe), através dos Laudos Constitutivos da ADENE de números 112 e 113/2004 Saelpa, 094/2004 CELB e 0106/2005 Energipe. O referido benefício fiscal consiste de redução de até 75% do Imposto de Renda calculado sobre o lucro de exploração. Os valores de redução do imposto de renda e adicionais auferidos pela Energipe, Saelpa e CELB, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2006, montam em R$7.348 na Energipe, R$15.513 na Saelpa e R$3.021 na CELB, tendo sido contabilizados como Reservas de Capital no Patrimônio Líquido. O acréscimo patrimonial foi contabilizado pela CFLCL como equivalência patrimonial no resultado do exercício de 2006. 14 Benefício fiscal – ágio incorporado – consolidado 2006 Conforme comentado na Nota Explicativa nº 1, em 31 de dezembro de 2006, a CELB e a Saelpa possuíam registrados ágios incorporados de suas controladoras, nos montantes de R$76.297 e R$294.048, respectivamente, assim como provisão para integridade do Patrimônio Líquido nos valores de R$50.355 e R$194.072, respectivamente, constituída de acordo com a Instrução CVM 349/2001, para que suas demonstrações financeiras reflitam apenas o benefício fiscal gerado pelo ágio incorporado. A amortização anual dos ágios, líquida da reversão da provisão correspondente, que por 12/03/2008 11:22:47 Pág: 43 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS constituir-se no benefício fiscal incorporado, resulta em efeito nulo no resultado de cada exercício e, conseqüentemente na base de cálculo dos dividendos mínimos obrigatórios. O benefício fiscal incorporado no valor de R$25.793 (CELB) e R$99.522 (Saelpa), para fins de divulgação, estão classificados no ativo circulante e não circulante consolidado de 31 de dezembro de 2006, com base na expectativa de sua realização. Ágio incorporado Provisão constituída Benefício fiscal Amortização acumulada Reversão da provisão acumulada Crédito fiscal Total Circulante Não circulante CELB 76.297 (50.355) 25.942 Saelpa 294.048 (194.072) 99.976 Total 370.345 (244.427) 125.918 (440) 291 (149) 25.793 1.801 23.992 (1.335) 881 (454) 99.522 5.448 94.074 (1.775) 1.172 (603) 125.315 7.249 118.066 Os ágios são amortizados pelo prazo remanescente de exploração da concessão CELB (24 anos) e Saelpa (25 anos) e segundo a projeção anual de rentabilidade futura, conforme determina a Resolução Autorizativa ANEEL nº 759 de 12 de dezembro de 2006. Período de amortização 2007 e 2008 2009 e 2010 2011 e 2012 2013 e 2014 2015 e 2016 2017 e 2018 2019 em diante Total 12/03/2008 11:22:47 CELB 2.938 2.373 2.373 1.960 1.831 2.192 12.126 25.793 Saelpa 9.944 9.998 9.898 8.698 8.098 7.898 44.988 99.522 TOTAL 12.882 12.371 12.271 10.658 9.929 10.090 57.114 125.315 Pág: 44 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 15 Investimentos 494 2006 407.075 31.091 221 Consolidado 2006 10.538 494 438.387 (270) 10.268 2007 Participações em empresas controladas/coligada Ágio na aquisição de investimentos Investimentos avaliados ao custo (-) Provisão para perda na realização de investimentos A seguir, informações sobre as participações detidas pela CFLCL até 31 de janeiro de 2007: Energisa S.A. Capital social Quantidade de ações e quotas possuídas (mil): Ordinárias Preferenciais Participação (%) Lucro líquido do mês de janeiro de 2007 Patrimônio líquido Resultado de equivalência patrimonial Investimentos Realização de parcela do ágio reflexo CENF Zona da Mata Geração S/A 31/01/2007 368.335 21.000 21.629 368.335 99,99 7.384 397.652 7.434 - 57.509 59,47 3.374 45.497 3.104 (428) 21.629 100 (205) 21.425 (205) - 10.333 (428) Conforme comentado na Nota Explicativa nº 1, em Assembléia Geral Extraordinária realizada em 28 de fevereiro de 2007 a Energisa promoveu a incorporação de ações da Companhia, convertendo-se a Companhia em subsidiária integral da Energisa e seus acionistas passaram a ser acionistas da Energisa. Na AGE da Companhia, que aprovou a incorporação de ações, a Energisa capitalizou na Companhia o saldo de adiantamento para futuro aumento de capital – AFAC proveniente de mútuos com a Companhia no valor de R$74.958 e as debêntures de 4ª emissão no valor de R$52.181 de que era titular. A Companhia promoveu redução de seu capital social, restituindo aos seus sócios, entre outros ativos e passivos, as participações que detinha na CENF (58,91% do capital social) e na Zona da Mata (100% do capital social). 12/03/2008 11:22:47 Pág: 45 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A movimentação do investimento em “participações em empresas coligadas/controladas”, está demonstrada a seguir: CENF Participações em empresas controladas/coligada em 31/12/2006 Eventos: Aumento de capital na CENPAR com ações da CENF (a) Aumento de capital na Zona da Mata com ativos de geração (a) 16.896 390.179 (16.896) - 47.987 - Incorporação da CENFPAR pela CENF (a) Incorporação da Multipar pela Energisa (a) Redução capital Equivalência patrimonial Provisão de ágio reflexo Multipar Energisa CENFPAR (29.817) 3.104 (21.274) Participações em empresas controladas/coligada em 31/01/2007 - - Zona da Mata - - 407.075 - 47.987 - 31.091 21.629 21.629 - - - (47.987 ) (390.179 ) 390.179 - (397.613) 7.434 - Total - - (21.424) 448.854) (205) 10.333 - (21.274) - - (a) Vide nota explicativa nº 1. 16 Transações com partes relacionadas CFLCL: 2006 Mútuos: .Saelpa .Energipe .Energisa S/A .CENF . Multipar S/A . Cataguases Serviços Aéreos Total Outros saldos com partes relacionadas: UTEJF (*) Ativo 3.227 86 5.108 8.421 Passivo 413 18.131 227 18.771 248 128 (*) Em 2006, R$248 está contabilizado na rubrica “devedores diversos” no ativo circulante e R$128 em “fornecedores” no passivo circulante. Na rubrica de empréstimos e financiamentos no circulante e não circulante incluem R$28.083 e R$14.041, respectivamente, e são atualizados pela variação do CDI + 4,5% a.a.. Passivo Consolidado - 2006 Multipar S/A Gipar S/A 138 Os mútuos são originários de transações comerciais e financeiras normais no curso das operações e são remunerados pela taxa média de captação com terceiros. No exercício findo em 31 de dezembro de 2006, esses saldos foram remunerados em média pela variação do CDI + 1,61% a.a . Em 2007 os valores foram liquidados. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 46 - SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Transações efetuadas: CFLCL: Prestação de serviços Energia elétrica comprada Aluguel Receitas (despesas) financeiras Custo e uso de conexão Cia. De Eletricidade de Nova Saelp Friburgo a 146 1.386 Empresa Energética Catleo de Sergipe Cataguazes Zona da Serv. Mata Serviços Aéreos Geração CELB S/A S/A Energisa 2007 140 105 136 (13.776) (6.098) (17.961) - - - - - - 8 - - - (23) 8 123 (5) 1.943 - (624) - - - - - - - (1.272) - - 8 72 - - - 2.046 (40.832) - - - (624) Os serviços contratados estão suportados por contratos que foram submetidos à aprovação da ANEEL. 12/03/2008 11:22:47 2006 11.289 Pág: 47 2.830 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 17 Imobilizado 2007 Em serviço: Produção Geração hidráulica Geração termelétrica Sistema de transmissão de conexão Distribuição Linhas, redes e subestações Comercialização Administração Depreciação acumulada: Produção Geração hidráulica Geração termelétrica Sistema de transmissão de conexão Distribuição Linhas, redes e subestações Comercialização Administração Em curso: Produção Geração hidráulica Geração termelétrica Distribuição Linhas, redes e subestações Comercialização Administração Subtotal Obrigações vinculadas à concessão: Contribuições de consumidores Participação da União – recursos CDE Participação do Governo do Estado Reserva para reversão Obrigações vinculadas à concessão Total Consolidado 2006 2006 - 68.785 413 115.024 116.209 4.166 369.540 2.722 181 372.443 340.727 3.868 22.120 435.913 1.375.392 13.597 85.701 1.710.089 - (15.336) (169) (28.209) (27.981) (593) (152.632) (942) (6) (153.580) (139.066) (1.096) (11.834) (167.501) (496.658) (5.154) (40.772) (599.367) - 4.909 - 20.465 683 10.287 90 10.377 229.240 10.748 178 15.835 284.247 122.026 105 1.128 144.407 1.255.129 (87.659) (27.054) (3.621) (1.409) (119.743) (85.502) (12.843) (3.621) (1.409) (103.375) (185.350) (124.890) (29.279) (1.723) (341.242) 109.497 180.872 913.887 Os bens e instalações utilizados na produção, transmissão, distribuição, inclusive comercialização são vinculados a esses serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. A Resolução ANEEL n.º 20/99, regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concedendo autorização prévia para 12/03/2008 11:22:47 Pág: 48 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando, ainda, que o produto da alienação seja depositado em conta bancária vinculada até a definitiva aplicação na concessão. As contribuições de consumidores representam a participação de terceiros em obras para fornecimento de energia elétrica em áreas não incluídas nos projetos de expansão das concessionárias de energia elétrica. As subvenções da União – recursos CDE, são provenientes da Conta de Desenvolvimento Energético – CDE e estão destinados ao programa Luz para Todos. A reserva para reversão, constituída até 31 de dezembro de 1971, representa o montante de recursos provenientes do fundo de reversão, os quais foram aplicados em projetos de expansão da CFLCL e da controlada Energipe, incidindo juros de 5 % a.a. pagos mensalmente. Alteração nas taxas de depreciação: A Resolução ANEEL nº 234, de 31 de outubro de 2006, estabelece os conceitos gerais, as metodologias e os procedimentos iniciais para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica das distribuidoras de energia elétrica CFLCL, sendo a data de revisão da CFLCL em junho/2008 e altera o tratamento das obrigações especiais, que passarão a ser amortizadas pela taxa média de depreciação dos ativos. A administração está avaliando os possíveis impactos nas demonstrações futuras. A Resolução Normativa ANEEL nº 240, de 5 de dezembro de 2006, determinou a equalização das taxas anuais de depreciação para ativos de uso e características semelhantes dos serviços de distribuição e transmissão, com vigência a partir de 1.º de janeiro de 2007. As taxas médias anuais de depreciação por macro-atividade, são as seguintes: Geração: Hidráulica Termelétrica Distribuição Comercialização Administração e outros 2007 2006 Consolidado 2006 4,50 4,19 12,03 2,58 4,45 4,20 8,86 2,61 5,00 4,61 4,94 8,45 Durante o exercício de 2007 e 2006 foram efetuadas as transferências de encargos financeiros para o Imobilizado em curso, conforme abaixo: Encargos financeiros contabilizados no resultado ( - ) transferência para o imobilizado em curso Efeito líquido no resultado 2007 28.431 (14) 28.417 2006 58.937 (128) 58.809 Consolidado 2006 265.322 (3.678) 261.644 Programa Nacional de Universalização e Luz Para Todos – (não auditado) A Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL, através da Resolução nº 223, de 29 de abril 12/03/2008 11:22:47 Pág: 49 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS de 2003, alterada pela Resolução nº 52, de 25 de março de 2004, estabeleceu as condições gerais para elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica visando ao atendimento de novas ligações para o fornecimento de energia elétrica a unidades consumidoras ainda não atendidas. Tal atendimento foi regulamentado pelos artigos 14 e 15 da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, que fixou as responsabilidades das concessionárias e permissionárias de serviço público de distribuição de energia elétrica. A Lei nº 10.762, de 11 de novembro de 2003, alterou, então, a prioridade de atendimento aos municípios com menores índices de desenvolvimento humano (IDH) e de eletrificação, tendo limitado a responsabilidade das concessionárias, nesses atendimentos, em apenas novas unidades, ligadas em baixa tensão (inferior a 2,3 kV), com carga instalada de até 50 kW. Paralelamente, através do Decreto Presidencial nº 4.873, de 11 de novembro de 2003, o Governo Federal instituiu, sob a coordenação do Ministério de Minas e Energia – MME a ser operacionalizado com a participação das Centrais Elétricas Brasileiras S/A – Eletrobrás e das empresas que compõem o sistema Eletrobrás, o Programa “LUZ PARA TODOS” - PLT, destinado a propiciar, até 2008, o atendimento com energia elétrica à toda a parcela da população do meio rural brasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço. De acordo com art. 2º do citado Decreto, os recursos necessários para o custeio do Programa serão oriundos da Conta de Desenvolvimento Energético - CDE, instituída como subvenção econômica pela Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, da Reserva Global de Reversão RGR, instituída pela Lei nº 5.655, de 20 de maio de 1971, de agentes do setor elétrico, da participação dos Estados, Municípios e outros destinados ao Programa. A Portaria Ministerial n° 38, emitida em 9 de março de 2004, publicou o Manual de Operacionalização do PLT, que já passou por quatro revisões tendo sido a última publicada em 17/11/06 em anexo à Portaria n° 287, o qual estabelece os critérios técnicos, financeiros, procedimentos e prioridades que serão aplicados no referido Programa. Foi necessário, então, compatibilizar os Planos, de forma a atender a todas as unidades existentes no meio urbano e rural, tendo em vista existirem, nos citados documentos legais, diferenças de critérios para priorização das unidades a serem atendidas, cuja normatização se deu com a publicação da Resolução Normativa nº 175, de 28 de novembro de 2005. A Companhia assinou Termo de Compromisso com o Ministério de Minas e Energia - MME e com os respectivos Governos Estaduais, com a interveniência da ANEEL e da Eletrobrás, para o estabelecimento das premissas relativas à implantação do Programa “LUZ PARA TODOS” e do plano de Universalização, no que tange à origem dos Recursos Financeiros e metas, cujos percentuais de participação, anos de conclusão dos planos, valores a serem investidos e quantidade de consumidores a serem atendidos encontram-se abaixo: 12/03/2008 11:22:47 Pág: 50 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Programa Luz para Todos: Governo Estadual Governo Federal-CDE Distribuidora – RGR Distribuidora – próprios % 9,8 41,2 34 15 Recursos investidos – (R$ mil) Recursos recebidos da Eletrobrás/Estado – (R$ mil) Ligações executadas 45.935 53.079 10.876 Ano de Conclusão R$ milhões a investir Consumidores a atender 2008 99,2 13.149 Universalização: Ano de conclusão R$ milhões investidos R$ milhões a investir Consumidores atendidos Consumidores a atender 2008 8,4 3,2 10.434 9.209 Recursos a serem recebidos da Eletrobrás e Governo Estadual (R$ milhões) 61,9 Os dados da CFLCL acima não contemplam os valores referentes ao atendimento em Sumidouro estabelecidos no contrato ECFS-079B/2006 que prevê a eletrificação de 60 domicílios e recursos da ordem de R$273 mil. Cabe ressaltar que foram efetuadas 67 ligações neste município, superando a meta inicial de 60 domicílios, e que o Gov. do Estado do RJ, até o momento não disponibilizou nenhuma parcela dos investimentos referentes à sua participação na construção das obras, aproximadamente R$90 mil, ficando a cargo da distribuidora o ônus desse investimento. Para atender a demanda de ligações remanescente, a CFLCL assinou com o Gov. Estadual em 2007 um aditivo ao Convênio 018/2006 contemplando mais 37 ligações totalizando 1.060 domicílios eletrificados com recursos estaduais e da distribuidora. Em maio de 2007 a CFLCL assinou o termo aditivo ECFS–085-C/2007, que contemplou 989 ligações totalizando 8.964 ligações com a participação de recursos federais e da distribuidora. Ao todo a CFLCL atendeu em sua primeira etapa do programa 10.024 domicílios. Os administradores da empresa têm plena ciência do desafio que será a implantação desses Programas, nos quais serão aplicados recursos que mais que dobram os investimentos da empresa, considerando os que estarão sendo investidos na ampliação do sistema para atender ao crescimento vegetativo, no acréscimo da capacidade instalada e na manutenção das instalações existentes. Entretanto, sabem, também, que tais investimentos contribuirão, em muito, para minimizar diferenças regionais, além de ampliar o mercado consumidor, evitando o êxodo rural para as grandes cidades, como também impactando, com reflexos diretos, as potencialidades de crescimento do Estado de Minas Gerais. O contrato referente a 2ª Tranche, ainda não foi assinado pelo Governo do Estado que requer recursos dos agentes da ordem de R$84,3 milhões (R$74,6 milhões da Eletrobrás e R$9,7 milhões do Estado) dos quais R$22,4 milhões foram repassado pela Eletrobrás em dezembro de 2007. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 51 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 18 Intangíveis 2007 Produção Estudos e Projetos (1) Distribuição Faixa de Servidões Custo de aquisição de softwares Amortização acumulada dos softwares Ágio de empresa incorporada (2) Ágios em empresas investidas (2) Deságios na aquisição de investimentos (2) Amortização acumulada (2) Total Consolidado 2006 2006 - 4.909 11.154 686 6.719 (3.160) 4.245 556 6.459 (2.297) 9.627 8.964 24.899 (11.401) 538.012 313.494 (312.595) (125.373) 447.154 (1) Projetos em geração Em 2006 a CFLCL e Cat-Leo Serviços S.A., possuíam registrados no imobilizado em curso os montantes de R$4.909 e R$6.245, respectivamente, referente a projetos de construção de usinas hidrelétricas e pequenas centrais hidrelétricas. Em 2007 a CFLCL transferiu todos seus Estudos de Projetos, via redução de capital, para sua subsidiária Cat-Leo Serviços S.A. Os softwares estão sendo amortizados a razão de 20% ao ano. (2) Ágios em investidas - 2006 Os ágios pagos nas aquisições da CENF, Energipe, Saelpa e CELB, estão sendo amortizados, de forma não linear, pelo prazo de concessão de acordo com curvas de lucratividade projetadas e homologadas pela ANEEL. Em 31 de dezembro de 2006, a previsão de amortização de tais ágios é como segue: Período de amortização 2007 a 2008 2009 a 2010 2011 a 2012 2013 a 2014 2015 a 2016 2017 a 2018 2019 em diante Total Classificado como : Investimento Imobilizado Benefício fiscal – ágio incorporado 12/03/2008 11:22:47 CFLCL 3.637 5.000 6.309 6.457 9.688 31.091 Consolidado 34.795 66.175 77.089 88.761 90.961 83.478 284.874 726.133 31.091 - 600.818 125.315 Pág: 52 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 19 Diferido 2007 Despesas pré-operacionais Amortização acumulada Total 20 2006 - 109 (21) 88 Consolidado 2006 1.566 (352) 1.214 Fornecedores 2007 CIRCULANTE Suprimento: Chesf Furnas AMPLA Contratos Bilaterais Energia Livre Uso de rede básica Conexão à rede Uso do sistema de distribuição (CUSD) Materiais e serviços Gasmig/Petrobrás – parcela compensatória Outros NÃO CIRCULANTE Suprimento: Parcela Compensatória Energia livre Materiais e serviços Outros TOTAL 2006 Consolidado 2006 103 136 15.175 279 3.114 6.934 - 437 11.552 279 86 2.762 3.508 - 2.842 437 2.886 55.821 37.699 5.610 455 10.625 40.250 13.957 25.741 70 18.694 16.050 186.632 25.741 7.177 7.177 25.871 1.969 594 1.413 754 4.730 191.362 Parcela compensatória Gasmig/Petrobrás – consolidado 2006 O contrato para aquisição de gás natural firmado pela Usina Termelétrica de Juiz de Fora S.A. (“UTEJF”) com a Gasmig / Petrobrás prevê que a parcela compensatória, correspondente as variações cambiais anuais ocorridas entre os períodos de reajustes de preços, será repassada para a tarifa do gás nos reajustes anuais subseqüentes. Da mesma forma, a legislação e normas que regulam a atuação dos produtores termelétricos inclusos no Programa Prioritário de Termoeletricidade PPT, permite que esses produtores repassem para as tarifas de venda de energia elétrica os impactos de incremento nos custos decorrentes desta variação cambial. De acordo com a ANEEL, os valores a serem repassados para as tarifas de energia das distribuidoras dependem de diversos aspectos destacando-se os seguintes: (a) a usina que 12/03/2008 11:22:47 Pág: 53 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS lastreia o contrato de compra e venda de energia deve estar em operação comercial; e (b) o repasse é função, fundamentalmente, da validação dos dados por parte da Agência Nacional do Petróleo (ANP), como está previsto na Portaria Interministerial nº 234, de 22 de julho de 2002. A UTEJF incorreu em custos, ainda não pagos, relativos à parcela compensatória devida a Gasmig / Petrobrás no montante de R$13.957 em 2006. Este passivo foi registrado em contrapartida com um ativo a receber das distribuidoras do Sistema Cataguazes-Leopoldina, adquirentes da energia da UTEJF, que por sua vez reconheceram o passivo em contrapartida com a conta de compensação de variações da parcela A – CVA (despesas pagas antecipadamente – ativo circulante), revertido no exercício de 2007. Conforme mencionado acima, o repasse dos custos da parcela compensatória para a tarifa de energia elétrica das distribuidoras CFLCL, CENF, Energipe, Saelpa e CELB depende da validação dos cálculos por parte da ANP e homologação final da CVA por parte da ANEEL. A Administração das Companhias, baseada na legislação vigente, entende que o passivo da UTEJF registrado com a Gasmig/Petrobrás somente será pago após os reguladores ratificarem o repasse dos referidos custos para as tarifas de energia elétrica das distribuidoras. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 54 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 21 Empréstimos, financiamentos e encargos de dívidas CFLCL Empresa Operação Moeda Nacional: FIDC Sistema Cataguazes-Leopoldina (*) FIDC Energisa (*) Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche (RJ) Eletrobrás - Luz para Todos - 2ª tranche Banco HSBC - repasse BNDES CCC Banco Bradesco Outras dívidas liquidadas em 2007 Total moeda nacional CENF UTEJF ENERGISA Circulante Principal Não Circulante Total 2007 2006 Ref. (1) (1) 27 21 21 109 14.779 357 1.248 10 915 50.000 10.561 87 10.119 5.388 75.000 14.779 50.384 11.809 97 10.140 5.409 76.024 178 17.309 151.155 168.642 34.843 10.591 31 39.868 85.333 881 934 17.713 28.341 - 18.594 29.275 22.309 102.192 Total moeda estrangeira Em derivativos: Resultado do Swap das operações em Moeda Estrangeira 1.815 46.054 - 47.869 124.501 - 11.432 - 11.432 15.548 Total CFLCL 1.993 74.795 151.155 227.943 225.382 - - - - 6.969 685 16.412 24.066 24.066 (1) - - - - 13.469 53.601 15.008 82.078 82.078 (1) (1) - - - - 7.165 - - - - 7.165 - - - - 7.165 - - - - 45.296 1.801 4.491 1.574 - - - - 23.951 - - - - 215 20.832 94.483 192.643 Moeda estrangeira: Banco Natexis Short Term Notes ENERGIPE Encargos da dívida Moeda nacional: FIDC Sistema Cataguazes-Leopoldina (*) Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche Outras dívidas liquidadas Total moeda nacional Total CENF Moeda nacional: BNDES (*) BNDES (*) UNIBANCO Total moeda nacional Total UTEJF Moeda Nacional: Cia. Nacional de Energia Elétrica - Compra de ações da CENF Total moeda nacional: Total Controladora Moeda Nacional: FIDC Sistema Cataguazes-Leopoldina (*) Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche Eletrobrás - Luz para Todos - 2ª tranche Eletrobrás - Luz no Campo Banco do Nordeste – Financ. Investimentos 2005-2006 (FNE) (*) Banco HSBC - repasse FINAME Banco Credit Suisse (*) Outras dívidas liquidadas Total moeda nacional: Moeda estrangeira: 12/03/2008 11:22:47 Pág: 55 (1) (1) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS SAELPA NOTES UNITS Banco Credit Suisse Total moeda estrangeira: - - - - 364.145 32.187 396.332 Resultado do Swap NOTES UNITS (*) - - - - 2.416 Total ENERGIPE Moeda Nacional: FIDC Sistema Cataguazes-Leopoldina (*) Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche Eletrobrás - Luz para Todos - 2ª tranche Eletrobrás - Eletrificação Rural Eletrobrás - Eletrificação Rural Eletrobrás - Eletrificação Rural Eletrobrás - Luz no Campo Eletrobrás Banco do Nordeste - 2005-2006 (FNE) (*) Banco HSBC - repasse FINAME Banco HSBC BNDES - Ativo Regulatório BNDES - Ativo Regulatório BNDES - Ativo Regulatório Moinho Dias Branco Ind. e Com. Ltda. Outras dívidas liquidadas em 2007 Total moeda nacional - - - - 591.391 - - - - 48.781 4.354 3.857 110 88 66 1.299 77 41.358 196 15.254 1.798 2.043 11.224 707 50.506 181.718 Moeda estrangeira: NOTES UNITS Total moeda estrangeira - - - - 196.078 196.078 Resultado do Swap NOTES UNITS (*) Total SAELPA - - - - 1.301 379.097 1.993 74.795 151.155 227.943 10.453 461 33 6.713 617 5.068 2.135 1.083 26.563 26.563 1.335.742 (1) (1) (1) (1) CELB Moeda nacional: FIDC Sistema Cataguazes-Leopoldina (*) Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche Eletrobrás - Luz no Campo Banco do Nordeste - 2005-2006 (FNE) (*) BNDES - Ativo Regulatório BNDES - Ativo Regulatório BNDES - Ativo Regulatório Outras dívidas liquidadas Total moeda nacional Total CELB Total Consolidado (*) Para garantia do pagamento das parcelas de curto prazo, a Companhia mantêm aplicações financeiras no montante R$7.763 (R$2.840 em 2006), e R$36.853 em dezembro de 2006 no consolidado registrados na rubrica, “recursos vinculados” no ativo circulante. (1) Os contratos firmados do FIDC possuem cláusulas restritivas que em geral, requerem a manutenção de certos índices financeiros em determinados níveis. O descumprimento desses níveis pode implicar em vencimento antecipado das dívidas. Em 31 de dezembro de 2007 as exigências contratuais foram cumpridas. Condições contratuais dos empréstimos em 31 de dezembro de 2007: 12/03/2008 11:22:47 Pág: 56 (1) (1) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Fonte FIDC Sistema Cataguazes-Leopoldina Características da Operação Periodicidade Amortização Garantias Reais Vencimento Custo da Dívida Prazo Tx de Juros Médio aa meses Indexador jul-2008 mensal Recebíveis 4 FIDC Energisa nov-2012 Recebíveis 41 CDI + 0,8% Short Term Notes Resultado do Swap Short Term Notes Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche fev-2008 mensal, após dez.2009 final 2 Dólar + 8,0% Eletrobrás - Luz para Todos - 1ª tranche (RJ) Eletrobrás - Luz para Todos - 2ª tranche Banco HSBC - repasse BNDES Banco Natexis CCB Banco Bradesco 109% do CDI fev-2008 final 2 ago-2017 mensal 59 RGR + 5,0% ago-2017 mensal 59 RGR + 5,0% 84 RGR + 5,0% 33 TJLP + 4,7% 7 Dólar + 8,6% 63 CDI + 1,25% dez-2019 jun-2012 jul-2008 out-2015 (1) - Possui swap para CDI menos 2,8% mensal, após out.2010 mensal, após out.2008 final semestral, após out.2008 Recebíveis 100% do CDI Os principais indicadores utilizados para a atualização de empréstimos e financiamentos tiveram as seguintes variações percentuais no ano: Moeda/indicadores US$ x R$ TJLP SELIC Finel CDI UMBND IGPDI 2007 -17,04% 6,37% 11,88% 11,82% - 2006 -8,76% 7,87% 15,08% 0,76% 15,03% -8,5% 3,8% Os financiamentos de longo prazo têm seus vencimentos assim programados: 2009 2010 2011 2012 2013 Após 2013 2007 4.157 32.947 32.947 30.788 14.741 35.575 151.155 22 Debêntures – consolidado 2006 Conforme colocado no contexto operacional, as debêntures de 4ª emissão foram capitalizadas pela Energisa na CFLCL conforme AGE de 28/02/2007. 12/03/2008 11:22:47 Ref. Pág: 57 (1) SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Debêntures públicas de 1ª emissão da Energisa: Foi concluída em novembro de 2006, a 1ª emissão pública de debêntures pela Energisa, no montante de R$350 milhões, com vencimento em 1º de outubro de 2011. As debêntures, com carência de 6 (seis) meses, farão jus a uma remuneração com base no CDI, acrescida de spread de 2,0% e serão amortizadas em 3 (três) parcelas anuais e sucessivas, iniciandose em 1º de outubro de 2009. Os recursos dessa emissão serão utilizados para pagamento de dívida assumida em 20 de abril de 2006 pela Multipar S/A (incorporada pela Energisa em 31/01/2007 no processo de desverticalização do Sistema Cataguazes-Leopoldina) para aquisição da Energia do Brasil Participações Ltda. Debêntures privadas de 2ª emissão da Energisa: A Administração da Energisa realizou em 15 de novembro de 2006, Assembléia Geral Extraordinária de Acionistas, que deliberou sobre uma emissão privada de 56.000 debêntures, em série única, conversíveis em ações, no montante de R$56 milhões. As debêntures de emissão de 16 de novembro de 2006 e vencimento em 8 de dezembro de 2007, farão jus a uma remuneração com base da TJLP mais “spread” de 3,65%. Em 22 de dezembro de 2006, foram canceladas 3.833 debêntures. Foi assegurado a todos os acionistas da Energisa, o direito de preferência na subscrição das referidas debêntures, na proporção de 0,0014763682 debêntures por ação de emissão da Energisa. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 58 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 23 Parcelamento de impostos Em 31 de julho de 2003, a Companhia aderiu ao Parcelamento Especial – PAES, instituído pela Lei 10.684 de 30 de maio de 2003, que possibilitou o parcelamento de débitos vencidos até 28 de fevereiro de 2003, junto a Secretaria da Receita Federal, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e ao Instituto Nacional do Seguro Social – INSS em até 180 parcelas. Em 31 de dezembro, os débitos totalizam R$ 8.649 (R$11.201 em 2006) na CFLCL e R$62.100 no consolidado, cuja liquidação está assim programada: 2007 2006 Consolidado 2006 Ano 2007 2008 2009 2010 2011 Após 2011 Total 1.190 1.125 1.091 1.091 4.152 8.649 2.071 2.071 1.169 1.052 1.013 3.825 11.201 19.081 8.077 9.068 10.647 15.227 62.100 Circulante Não circulante 1.190 7.459 2.071 9.130 19.081 43.019 24 Patrimônio líquido 24.1 Capital social e reservas de capital A Assembléia Geral Extraordinária de 28 de fevereiro de 2007, que aprovou a segregação de atividades da Companhia dentro do Plano de Desverticalização, conforme mencionado na Nota Explicativa nº 1, aprovou: a) a redução do patrimônio líquido da Companhia em R$397.613, mediante a incorporação das ações representativas da totalidade do capital social da CFLCL pela Energisa. O referido montante corresponde ao investimento que a CFLCL detinha na Energisa, e teve o seguinte impacto nas contas do patrimônio da CFLCL: • • • • Redução de capital social: R$378.602 Extinção do saldo da reserva de capital para a correção monetária do capital: R$9.837 Extinção do saldo da reserva de capital de ágio na subscrição de ações: R$6.057 Redução do saldo da reserva de capital da remuneração de imobilizado em curso: R$3.117 b) o aumento do capital social efetuado pela Energisa em R$127.139, através da capitalização do saldo de adiantamento para futuro aumento de capital no valor de R$74.958 e das debêntures de 4ª emissão no valor de R$52.181 de que era titular; e c) a redução do capital no valor de R$83.969, mediante a entrega aos seus sócios, de, entre outros ativos e passivos, as participações que detinha na CENF (58,91% do capital social) e na Zona da Mata (100% do capital social). 12/03/2008 11:22:47 Pág: 59 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A Companhia, com a incorporação de suas ações pela Energisa, passa a ser uma subsidiária integral da Energisa, passando os acionistas anteriores da CFLCL a acionistas da Energisa através do recebimento de ações representativas do capital social da Energisa na proporção da participação destes no capital social da CFLCL. Em 20 de março de 2007, através da Ata de Reunião do Conselho de Administração, foi aprovado o cancelamento das ações existentes em tesouraria. O capital social da Companhia é de R$44.171 (R$379.603 em 2006), atribuídos a 370.676.009.271 ações ordinárias, 79.783.895.791 ações preferenciais classe “A” e 253.492.770 ações preferenciais classe “B”, todas sem valor nominal. As ações preferenciais classe “A” não possuem direito de voto e têm prioridade no reembolso do capital no caso de liquidação da Companhia e na distribuição de dividendos mínimos, não cumulativos de 10% a.a. sobre o capital próprio atribuído a essa classe de ações. As ações preferenciais classe “B” não possuem direito de voto e têm prioridade na distribuição de dividendos fixos, de 6% a.a. sobre o capital próprio atribuído a essa classe de ações. O estatuto social determina a distribuição de um dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. O capital social da Companhia poderá ser aumentado, por subscrição, independentemente de modificação estatutária até o limite de 600 bilhões de ações, cabendo ao Conselho de Administração a deliberação sobre forma, condições da subscrição e integralização das ações bem como as características das ações a serem emitidas e o preço de emissão. 24.2 Reserva de lucros – reserva legal Constituída à base de 5% do lucro líquido antes das participações e da reversão dos juros sobre o capital próprio, conforme determina a legislação societária, definido pelo Conselho de Administração e limitada a 20% do capital social. 24.3 Dividendos O estatuto social determina a distribuição de um dividendo obrigatório de 25% do lucro líquido do exercício, ajustado na forma do artigo 202 da Lei nº 6.404/76. As ações preferenciais classe “A” receberão dividendos mínimos de 10% a.a. calculados sobre o capital próprio atribuído a essa classe de ações. As ações preferenciais classe “B” têm prioridade na distribuição de dividendos fixos, de 6% a.a. sobre o capital próprio atribuído a essa classe de ações. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 60 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Os dividendos propostos no encerramento do exercício foram calculados como se segue: Lucro líquido do exercício Reserva legal Lucro líquido ajustado Dividendos propostos: Ações ordinárias Ações preferenciais 2007 38.872 (1.944) 36.928 2006 75.080 (3.754) 71.326 30.370 6.558 36.928 36.928 100 19.855 17.290 37.145 (582) 36.563 51 Parcela relativa as ações em tesouraria Dividendo por ação R$0,07128 (R$0,2092 em 2006) % sobre o lucro ajustado Dos dividendos do exercício, R$4.801 foram pagos antecipadamente em 30 de setembro de 2007. Em 30 de setembro de 2007, o saldo da reserva de retenção de lucros no montante de R$54.063 foi distribuído na forma de dividendos a razão de R$0,12 por ação, cabendo a ações ordinárias R$44.462 e as ações preferenciais R$9.601. 25 Fornecimento de energia elétrica a. CFLCL Não auditado Residencial Industrial Comercial Rural Poder público: Federal Estadual Municipal Iluminação pública Serviço público Consumo próprio Subtotal Suprimento de energia elétrica Fornecimento não faturado (líquido) Reposição tarifária periódica Disponib. do sist. de transm. e de Outros serviços taxados Total 12/03/2008 11:22:47 Número de consumidores 2007 2006 254.575 246.981 3.490 3.423 29.148 28.295 50.329 48.588 52 459 2.844 250 525 113 341.785 341.785 49 440 2.727 248 519 130 331.400 331.400 MWh 2007 328.987 239.728 159.101 123.334 364 7.710 16.242 61.764 34.653 2.434 974.317 21.173 2.490 997.980 R$ 2006 316.261 244.934 149.018 118.335 2007 182.407 81.830 74.975 38.207 2006 164.055 78.790 65.957 34.341 347 7.357 15.491 60.213 33.920 2.527 948.403 36.201 4.568 989.172 172 3.642 7.664 17.022 11.292 155 1.405 8.730 15.515 10.171 417.211 3.065 1.039 4.720 28.944 7.610 462.589 379.119 13.021 2.955 13.228 24.035 16.202 448.560 Pág: 61 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS b. Consolidado - 2006 Não auditado Residencial Industrial Comercial Rural Poder público: Federal Estadual Municipal Iluminação pública Serviço público Consumo próprio Subtotal Suprimento de energia elétrica Fornecimento não faturado (líquido) Reposição tarifária periódica Disponib. do sist. de transm. e de Outros receitas operacionais Total Número de consumidores(*) 2006 1.663.028 11.948 138.993 139.417 MWh 2006 1.931.019 1.319.744 993.202 398.143 R$ 2006 828.915 348.845 413.878 85.006 776 7.821 13.801 1.497 1.681 322 1.979.284 7 1.979.291 70.957 109.206 105.256 341.525 371.051 9.660 5.649.763 941.721 9.332 6.600.816 38.891 41.741 33.617 77.255 86.403 1.954.551 109.438 5.301 37.766 129.619 60.353 2.297.028 (*) No consolidado de 2006 inclui os consumidores da CFLCL, Energipe, CELB, Saelpa e CENF. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 62 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 26 Despesas Operacionais Os custos e despesas operacionais especificados na Demonstração do Resultado do Exercício possuem a seguinte composição por natureza de gastos: CFLCL TOTAL NATUREZA DO GASTO Energia elétrica comprada para revenda Encargo de uso sist. de transm. e distribuição Pessoal e administradores Entidade de previdência privada Material Serviços de terceiros Compensação financeira p/utilização rec. hídricos Depreciação e amortização Provisão p/ créd. liquidação duvidosa Provisões para contingências Outras CUSTO DO SERVIÇO COM PRESTADO DE ENERGIA A ELÉTRICA OPERAÇÃO TERCEIROS DESPESAS OPERACIONAIS COM VENDAS GERAIS E ADMINIST. 2007 2006 118.314 - - - - 118.314 102.661 23.580 - - - - 23.580 26.181 - 10.435 104 2.814 3.945 17.298 29.209 - 1.754 8.749 (92) 741 943 4.018 1 600 21.054 1 3.205 34.562 28 3.801 15.783 - 59 - - - 59 321 - 16.122 - 111 970 17.203 18.016 - - - 3.498 - 3.498 6.019 141.894 3.164 1.661 41.944 6 759 (298) 11.086 5.600 32.170 3.164 6.969 227.853 505 6.378 208.902 12/03/2008 11:22:47 Pág: 63 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADO - 2006 TOTAL NATUREZA DO GASTO Energia elétrica comprada para revenda Encargo de uso sist. de trasm. e distribuição Pessoal e administradores Entidade de previdência privada Material Combustível para produção de energia elétrica Serviços de terceiros Compensação financeira p/utilização rec. hídricos Depreciação e amortização Provisão p/ créd. liquidação duvidosa Provisões para contingências Outras 27 CUSTO DO SERVIÇO COM PRESTADO DE ENERGIA A ELÉTRICA OPERAÇÃO TERCEIROS DESPESAS OPERACIONAIS COM VENDAS GERAIS E ADMINIST. 544.695 - - - - 544.695 122.753 - 63.247 10.546 27.024 39.263 122.753 140.080 - 2.634 8.111 8 2.988 1.520 4.551 7.220 3.701 11.382 19.351 - 23.315 9.622 6.462 18.444 44.003 23.315 78.531 - 321 - - - 321 - 66.840 731 625 9.209 77.405 - - - 35.282 - 35.282 667.448 (589) 5.508 179.009 4.475 25.210 2.026 89.472 (3.792) 23.905 123.509 (4.381) 35.914 1.084.648 Remuneração dos administradores No exercício a remuneração dos administradores foi de R$1.451 (R$2.413 em 2006) na CFLCL e R$11.200 em 2006 no consolidado. 12/03/2008 11:22:47 2006 Pág: 64 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS 28 Provisões para contingências a) CFLCL Contingência Não circulante: Trabalhistas Cíveis Fiscais SUBTOTAL Cauções e depósitos vinculados TOTAL 2007 2006 Valor da Provisão Valor da Provisão Movimentação Saldo do Movimentação Saldo do no exercício passivo no exercício passivo 3.127 (570) 2.557 237 2.794 Movimentação das provisões Saldo inicial Provisões constituídas Reversões no exercício Outras despesas (receitas) financeiras Saldo final 5.601 1.203 600 7.404 (326) 7.078 332 380 712 (67) 645 2007 4.847 4.256 (1.092) (607) 2006 4.135 1.125 (620) 207 7.404 4.847 2.474 1.773 600 4.847 (563) 4.284 b) Consolidado Contingência Não circulante: Trabalhistas Cíveis Fiscais SUBTOTAL Cauções e depósitos vinculados TOTAL Movimentação das provisões Saldo inicial Reversão de provisão Outras despesas financeiras Saldo final 2006 Valor da Provisão Movimentação Saldo do no exercício passivo (1.015) (1.326) (1.511) (3.852) (12.693) (16.545) 42.636 41.707 16.727 101.070 (57.609) 43.461 Consolidado 2006 104.922 (4.381) 529 101.070 . Contingências trabalhistas Durante o exercício de 2007, foi efetuada análise específica dos processos trabalhistas em andamento por assessoria jurídica independente e, em conseqüência disto, constatou-se a 12/03/2008 11:22:47 Pág: 65 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS necessidade de incremento na provisão de R$3.127. . Cíveis Nos processos cíveis discutem-se principalmente indenizações por danos morais/materiais e reclamações de consumidores, envolvendo débitos de energia. Há também ações judiciais de consumidores reivindicando o reembolso de valores pagos à Companhia e suas controladas resultantes da majoração de tarifas com base nas portarias do DNAEE nº 38 e nº 45, aplicadas durante a vigência do Plano Cruzado no ano de 1986, tendo sido constituída provisão pelo valor da tarifa majorada no montante de R$40. . Fiscais Refere-se a discussões relacionadas de Cofins, INSS, PIS, ICMS e CSLL. Os processos encontram-se com a exigibilidade de seus créditos suspensa, seja por estar em trâmite os processos administrativos, seja porque se encontram devidamente garantidas as execuções fiscais em andamento. A Administração, baseada no parecer de seus consultores jurídicos, entende que todas as provisões constituídas são suficientes para cobrir eventuais perdas com os processos em andamento. Com base na opinião dos referidos consultores jurídicos foram provisionados todos os processos judiciais, cuja probabilidade de êxito foi estimada como remota para a CFLCL e suas controladas. Adicionalmente, existem processos de naturezas trabalhistas, cíveis e fiscais em andamento em um montante total de R$39.667 (R$27.310 em 2006), na CFLCL e R$140.842 em 2006 no consolidado, cuja probabilidade de êxito foi estimada como possível, não requerendo a constituição de provisão. ICMS de subvenções de baixa renda A CFLCL no período de 1 de maio 2002 até 31 de outubro de 2004, deixou de cobrar de seus consumidores, e conseqüentemente não recolheu o ICMS, sobre a subvenção econômica concedida aos consumidores enquadrados na subclasse residencial baixa renda. O convênio Confaz nº 137 de 14 de dezembro de 2007 autorizou ao Estado de Minas Gerais a dispensar débitos relativos ao ICMS constituídos ou não, devido a partir de 1º de maio de 2002 até 31 de dezembro de 2007, nas operações de fornecimento de energia elétrica a consumidores enquadrados na “subclasse residencial baixa renda”. 29 Cobertura de seguros A Companhia adota a política de contratar cobertura de seguros para os bens sujeitos aos riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza de sua atividade. Os seguros da Companhia são contratados conforme os preceitos de gerenciamento de riscos e seguros geralmente empregados por empresas de distribuição de energia elétrica. As premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações financeiras e, conseqüentemente, não foram auditadas pelos nossos auditores independentes. As apólices de Risco Nomeados e Responsabilidade Civil,são contratadas em conjunto com as controladas, sendo o limite máximo de indenização os montantes constantes da cobertura securitária. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 66 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS As principais coberturas são: RAMOS COBERTURA DATA DE VENCIMENTO SECURITÁRIA Incêndio, Raio, Explosão, Danos Elétricos, Vendaval, Furacão, Fumaça, Tumulto, Riscos 23/10/2008 Diversos e Equipamentos Móveis.. Responsabilidade Civil Geral 23/10/2008 Automóveis - Danos Materiais e Corporais a 23/10/2008 terceiros Vida em Grupo - Morte e Acidentes Pessoais Aeronáutico - Responsabilidade Civil (RETA) 01/12/2008 23/10/2007 Aeronáutico 23/10/2007 PRÊMIO ANUAL PAGO Consolidado 2007 2006 2006 22.780 12.000 Até R$200 mil/veículo 188 146 254 117 986 622 56 68 343 23.920 136 - 220 - 657 1 - - 119 526 659 2.728 Riscos Nomeados Na apólice contratada foram destacadas as subestações, prédios e equipamentos com seus respectivos valores segurados e seus limites máximos de indenização. Possui cobertura securitária básica tais como incêndio, raio e explosão de qualquer natureza, vendaval, furacão, ciclone, tornado, granizo, queda de aeronave, impacto de veículo aéreo e terrestre, fumaça, tumultos e coberturas adicionais contra possíveis danos elétricos, alagamento/inundação, pequenas obras de engenharia, riscos diversos, riscos para equipamentos móveis e despesas extraordinárias. Responsabilidade Civil Apólice contratada na modalidade GERIP, possui cobertura securitária para Danos Morais, Materiais e Corporais causados a terceiros em decorrência das operações da Empresa. Automóveis A CFLCL mantém cobertura securitária para RCF/V - Responsabilidade Civil Facultativa/Veículos, garantindo aos terceiros envolvidos em sinistros, cobertura de danos pessoais e/ou materiais incorridos. Vida em Grupo e Acidentes Pessoais Garante cobertura securitária no caso de morte por qualquer causa, invalidez permanente total ou parcial por acidente e invalidez funcional permanente e total por doença e invalidez permanente total ou parcial por acidente de seus empregados. 30 Arrendamento mercantil A CFLCL é arrendatária de veículos e equipamentos de informática, com opção de compra, mediante contratos de arrendamento mercantil cujo saldo em 31 de dezembro de 2007 monta em R$241 (R$699 em 2006), com taxas de juros de CDI + 6,4% a.a. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 67 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS As prestações dos contratos vencem entre janeiro de 2008 e dezembro de 2008 e vêm sendo provisionadas em base mensal. No exercício de 2007, essas despesas montaram a R$555 (R$772 em 2006) na CFLCL e R$7.094 em 2006 no consolidado. Caso os contratos tivessem sido registrados como compra financiada, os valores do ativo imobilizado e do passivo circulante e não circulante em 31 de dezembro de 2007 e 2006, seriam os seguintes: Descrição Imobilizado Empréstimos e financiamentos: Circulante Não circulante Demonstração do resultado: Depreciação Encargos de dívidas 554 642 Consolidado 2006 9.900 241 - 552 147 7.164 4.838 88 97 185 100 261 361 1.881 2.681 4.562 2007 2006 31 Instrumentos financeiros (Instrução CVM n.º 235/95) a - Considerações gerais A utilização de instrumentos e de operações com derivativos envolvendo indexadores tem por objetivo tornar as operações de crédito menos onerosas e a proteção do resultado das operações ativas e passivas da CFLCL. A Administração da Companhia avalia que os riscos não são relevantes, pois não existe concentração de parte contrária, e as operações são realizadas com bancos de reconhecida solidez dentro de limites aprovados. Adicionalmente, a CFLCL monitora regularmente as operações envolvendo derivativos, com vistas a otimizar os resultados. b - Valor de mercados dos instrumentos financeiros Os valores contábeis referentes às operações com empresas do grupo constantes no balanço patrimonial em 2006, quando comparados com os valores que poderiam ser obtidos na sua negociação em um mercado ativo ou, na ausência destes com o valor presente líquido ajustado com base na taxa vigente de juros no mercado, se aproximam, substancialmente, de seus correspondentes valores de mercado. Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos vinculados a projeto de eletrificação, obtidos em moeda nacional, junto a Centrais Elétricas Brasileiras S.A. Eletrobrás, estão compatíveis com o valor de tais operações, já que operações similares não estão disponíveis no mercado financeiro. A CFLCL não têm financiamentos em moeda estrangeira vinculados aos seus projetos de eletrificação. Os demais valores contábeis dos instrumentos financeiros, ativos e passivos, encontram-se registrados nas contas patrimoniais por valores compatíveis com os valores de mercado. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 68 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS c - Fatores de risco Crédito Possibilidade da CFLCL vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a CFLCL monitora as contas a receber de consumidores, cortando o fornecimento, caso o consumidor deixe de realizar seus pagamentos. No caso de consumidores o risco de crédito é mínimo devido à grande pulverização da carteira. Moeda estrangeira Possibilidade de perdas por conta de aumento nas taxas de câmbio, que aumentem os saldos de passivo de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira captados no mercado. Taxas de Juros Nos exercícios de 2007, a CFLCL, visando assegurar que oscilações não afetem seus resultados e fluxo de caixa, possui operações de "swap" cambial no valor nominal total contratado de 18,5 milhões de dólares, encargos equivalentes a variação cambial. O referido "swap" possui ponta ativa equivalente à variação cambial e ponta passiva equivalente a 62,53% da variação do CDI. No exercício findo em 31 de dezembro de 2007 foi apurado resultado negativo nas operações de "swap" cambial no montante de R$22.747 (R$22.153 em 2006) na CFLCL e R$43.502 em 2006 no consolidado, contabilizados no resultado financeiro. 32 Plano de suplementação de aposentadoria e pensões A CFLCL é patrocinadora de plano de benefícios previdenciários aos seus empregados, na modalidade de contribuição definida. No exercício de 2007, as despesas de patrocínio do plano foi da ordem de R$1 (R$28 em 2006). 33 Resultado não operacional 2007 Receita Ganho na alienação/desativação Outros Total Despesa Provisão para perda na realização de investimentos Perda na alienação/desativação Outros Total 34 Consolidado 2006 2006 2.384 183 2.567 3.905 3.905 19 11.384 11.403 464 43 507 81 3.034 3.115 3.300 3.009 5.767 12.076 Concessão do serviço público de energia elétrica A CFLCL assinou em 18/06/1999 com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, 12/03/2008 11:22:47 Pág: 69 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS contrato de concessão de geração e distribuição de energia elétrica, deixou pelo mesmo prazo de concessão, com as seguintes características: Empresa CFLCL Prazo de Concessão 20 anos (*) Data do Contrato 18/06/1999 Término da Concessão 07/07/2015 (*) Contados a partir de 07 de julho de 1995. 35 Resultado por atividade A ANEEL através do Ofício Circular nº 2.306/2004 – SFF/ANEEL, de 24/12/2004, dispensou a publicação de forma segregada das atividades de distribuição e comercialização, em face da ausência de definição da tarifa de transferência de receita da atividade de comercialização para a atividade de distribuição. Em atendimento ao Ofício Circular n.º 838/2000 da ANEEL, apresenta-se as demonstrações dos resultados de atividades de geração, distribuição e da atividade atípica - participação societária permanente: 2007 Não auditado Receita operacional Fornecimento de energia elétrica Suprimento de energia elétrica Disponibilização do sist. de transm. e de distribuição Outras Receitas Operacionais Deduções da receita operacional ICMS PIS COFINS ISS Programa de Eficiência Energética - PEE Conta Desenv. Energético - CDE Conta Consumo Combustivel - CCC Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico P&D Quotas para RGR Receita operacional líquida Custo do serviço de energia elétrica Custo com energia elétrica Energia elétrica comprada para revenda Encargos de uso do sist. de transm. e distribuição Custo de operação 12/03/2008 11:22:47 Ativ. Atípica Total 2006 Total Geração Distribuição 8.351 1 8.352 422.970 (5.286) 28.944 7.609 454.237 - 422.970 3.065 28.944 7.610 462.589 395.302 13.021 24.035 16.202 448.560 138 636 1 - 91.590 7.463 36.458 89 1.311 9.733 9.644 - 91.590 7.601 37.094 90 1.311 9.733 9.644 83.488 7.272 34.531 347 796 9.901 15.012 6 781 1.675 2.591 160.554 - 1.675 2.597 161.335 2.387 3.812 157.546 7.571 293.683 - 301.254 291.014 429 141.894 118.314 23.580 41.515 - 141.894 118.314 23.580 41.944 128.842 102.661 26.181 34.320 Pág: 70 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS Pessoal e administradores Material Serviços de terceiros Compensação financ. p/utilização de rec. hídricos Conta de consumo de combustível - CCC Conta de consumo de combustível - CDE Depreciação e amortização Provisão para contingências e devedores duvidosos Outras Custo do serviço prestado a terceiros 233 29 92 6 69 6 435 10.202 1.725 8.657 59 16.116 3.164 1.592 753 184.162 - 10.435 1.754 8.749 59 16.122 3.164 1.661 759 184.597 13.206 1.852 1.536 321 15.517 505 1.383 1.000 164.162 7.136 109.521 - 116.657 126.852 701 701 11.086 31.469 42.555 - 11.086 32.170 43.256 11.058 33.682 44.740 6.435 66.966 - 73.401 82.112 - 2.572 5.699 (28.431) 14 (10.512) (30.658) - 2.572 5.699 (28.431) 14 (10.512) (30.658) 8.830 4.709 (58.937) 128 (51.983) (97.253) - - (428) 10.333 (428) 10.333 (1.406) 57.898 6.435 36.308 9.905 52.648 41.351 - 2.564 507 2.057 3 3 2.567 507 2.060 3.905 3.115 790 Lucro antes da contribuição social, Imposto de renda e das participações Contribuição social Imposto de renda 6.435 (578) (1.553) 38.365 (1.576) (11.048) 9.908 38 94 54.708 (2.116) (12.507) 42.141 9.581 25.883 Lucro líquido antes das participações Participações de empregados Participações dos administradores Lucro líquido do exercício 4.304 4.304 25.741 (625) (588) 24.528 10.040 10.040 40.085 (625) (588) 38.872 77.605 (1.308) (1.217) 75.080 Lucro operacional bruto Despesas operacionais Despesas com vendas Despesas gerais e administrativas Resultado do serviço Receitas (despesas) financeiras Receita de aplicações financeiras Variação monetária acrésc moratório energia vendida Encargos de dívidas ( - ) Transferência para obras em curso Outras receitas (despesas) Ágio Equivalência patrimonial Resultado operacional Resultado não operacional Receita não operacional Despesa não operacional 36 Evento subseqüente 12/03/2008 11:22:47 Pág: 71 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS A Lei nº. 11.638 publicada no Diário Oficial da União em 28 de dezembro de 2007 alterou diversos dispositivos da Lei nº.6.404 (Sociedades por Ações). Estas alterações entram em vigor em 01 de janeiro de 2008. Dentre as principais alterações introduzidas, destacamos os seguintes assuntos que na avaliação de nossa Administração poderão modificar a forma de apresentação de nossas demonstrações financeiras e os critérios de apuração de nossa posição patrimonial e financeira e do nosso resultado a partir do exercício a findar-se em 2008: - Foi extinta a obrigatoriedade da Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos DOAR, sendo substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC. No caso das companhias abertas a Demonstração do Valor Adicionado – DVA também foi introduzida como publicação obrigatória. DFC e DVA são também mandatórias para todas as grandes empresas independentemente de sua forma societária, estando sujeitas à auditoria independente. - Bens e direitos intangíveis foram segregados dos tangíveis, ficando o ativo permanente classificado em investimentos, imobilizado, intangível e diferido. - Foi criada a rubrica “ajustes de avaliação patrimonial” no Patrimônio Líquido. Serão considerados ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computados no resultado do exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuído a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a preço de mercado. - As despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional serão classificadas no Ativo Diferido. - Os incentivos fiscais não serão mais classificados como reserva de capital, passando a fazer parte do resultado do exercício. Por determinação dos órgãos da administração, a Assembléia Geral poderá destinar a parcela do lucro correspondente a estes incentivos para a formação da Reserva de Incentivos Fiscais, criada como parte das reservas de lucros e podendo ser excluída da base de calculo do dividendo obrigatório. Adicionalmente foram alterados os critérios de avaliação do ativo e do passivo, com destaque para os seguintes pontos: - Itens de ativo e passivo provenientes de operações de longo prazo, bem como operações relevantes de curto prazo, serão ajustados a valor presente, de acordo com as normas internacionais de contabilidade; - O valor de recuperação dos bens e direitos do imobilizado, intangível e diferido deverá ser periodicamente avaliado para que se possa efetuar o registro de perdas potenciais ou uma revisão dos critérios de e taxas de depreciação, amortização e exaustão; - Os direitos classificados no intangível deverão ser avaliados pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva conta de amortização; - Instrumentos financeiros “disponíveis para venda” ou “destinados à negociação” passam a ser avaliados a valor de mercado; 12/03/2008 11:22:47 Pág: 72 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA Legislação Societária Data-Base - 31/12/2007 19.527.639/0001-58 11.01 - NOTAS EXPLICATIVAS - Todos os demais instrumentos financeiros devem ser avaliados pelo seu custo atualizado ou ajustado de acordo com o provável valor de realização, se este for inferior. - Na operação de Transformação, Incorporação, Fusão ou Cisão, entre partes independentes e em que ocorra a efetiva transferência de controle, a avaliação a valor de mercado dos ativos e passivos será obrigatoriamente a valor de mercado. - As participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizem como despesa, deverão ser incluídas na demonstração do resultado do exercício. - Eliminação da possibilidade de registro de reservas de reavaliação para as sociedades por ações. A nova Lei deu opção às companhias para manterem os saldos existentes e realizarem esses saldos dentro das regras atuais ou estornarem esses saldos até o final do exercício de 2008. A Administração da CFLCL está em processo de avaliação dos efeitos que as alterações acima mencionadas irão produzir em seu patrimônio líquido e resultado do exercício de 2008, bem como levará em consideração as orientações e definições a serem emitidas pelos órgãos reguladores. Neste momento, a Administração entende não ser possível determinar os efeitos destas alterações no resultado e no patrimônio líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2007. 12/03/2008 11:22:47 Pág: 73 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CVM - COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS DFP - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PADRONIZADAS Data-Base - 31/12/2007 Legislação Societária EMPRESA COMERCIAL, INDUSTRIAL E OUTRAS 01.01 - IDENTIFICAÇÃO 1 - CÓDIGO CVM 2 - DENOMINAÇÃO SOCIAL 3 - CNPJ 00327-1 CIA FORÇA E LUZ CATAGUAZES LEOPOLDINA 19.527.639/0001-58 ÍNDICE GRUPO QUADRO DESCRIÇÃO PÁGINA 01 01 IDENTIFICAÇÃO 1 01 02 SEDE 1 01 03 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES (Endereço para Correspondência com a Companhia) 1 01 04 REFERÊNCIA DO DFP 1 01 05 COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 2 01 06 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA 2 01 07 SOCIEDADES NÃO INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 2 01 08 PROVENTOS EM DINHEIRO 2 01 09 DIRETOR DE RELAÇÕES COM INVESTIDORES 2 02 01 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 4 02 02 BALANÇO PATRIMONIAL PASSIVO 6 03 01 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO 04 01 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 10 05 01 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2007 A 31/12/2007 12 05 02 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2006 A 31/12/2006 13 05 03 DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DE 01/01/2005 A 31/12/2005 14 09 01 PARECER DOS AUDITORES INDEPENDENTES - SEM RESSALVA 15 10 01 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO 16 01 NOTAS EXPLICATIVAS 11 12/03/2008 11:22:57 8 28/73 Pág: 74