ppc química - COLÉGIO ESTADUAL QUATORZE DE DEZEMBRO
Transcrição
ppc química - COLÉGIO ESTADUAL QUATORZE DE DEZEMBRO
ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DO PARANÁ NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO – CAMPO MOURÃO COLÉGIO ESTADUAL 14 DE DEZEMBRO – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RUA CASSEMIRO RADOMINSKI, 1332, CENTRO, CEP. 87250-000 PEABIRU FONE/FAX: (44) 3531-2026 PARANÁ PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA I - FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA DISCIPLINA Segundo a definição mais comum, a química é um ramo da ciência que estuda tanto a composição das matérias quanto as transformações que ela pode vir a sofrer. Os materiais são compostos de matéria, e as transformações da matéria envolvem o consumo ou a liberação de energia. Portanto, essas duas grandezas: matéria e energia é a base fundamental para o estudo da química. A Química está presente em todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir das primeiras necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento necessários à sobrevivência, bem como a fermentação, o tingimento e a vitrificação. Na história do conhecimento químico, inicialmente, o ser humano conheceu a extração, produção e o tratamento de metais como o cobre, o bronze, o ferro e o ouro, facilitando a sua maneira de viver. A ciência química surge no século XVII, a partir dos estudos de alquimia, populares entre muitos dos cientistas da época. Considera-se que os princípios básicos da Química se recolhem pela primeira vez, na obra do cientista britânico Robert Boyle: The Sceptical Chymist (1661). A Química, como tal, começa um século mais tarde, com os trabalhos do francês Antoine Lavoisier e suas descobertas em relação ao oxigênio, à lei da conservação da massa e à refutação da teoria do flogisto como teoria da combustão. Ou seja, a Química foi criada no Séc. XVII e aí deu início, e logo após teve a Química Moderna (WIKIPEDIA, 2010). O conhecimento químico, assim como os demais, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração do conhecimento ocorre a partir das necessidades humanas, uma vez que a Ciência é construída pelos homens e mulheres, falíveis e inseparáveis dos processos sociais, políticos e econômicos. 1 A Química está presente nas necessidades básicas dos seres humanos, como a alimentação, o vestuário, a saúde, e o ser humano como cidadão tem que compreender tudo isso. Ela não é uma coisa ruim que só polui (como alguns pensam devido a alguns acontecimentos divulgados na mídia), ela está presente na procura de novos produtos, sendo cada vez mais solicitada nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para a oferta de alimentos e medicamentos. Ter conhecimento de Química, ainda que no mínimo, faz-se necessário para que um indivíduo possa posicionar-se em relação aos problemas ambientais atuais, exercendo assim sua cidadania. Ter noções básicas de Química e conhecê-la capacita o indivíduo para que ele possa usufruir dos benefícios da aplicação do conhecimento químico para toda à sociedade, bem como, se posicionar em relação aos diversos problemas da vida contemporânea. Por outro lado, saber como se processa o conhecimento químico pode subsidiar o indivíduo de um pensamento histórico-crítico mais fundamentado. Pois, o estudo dessa disciplina permite a compreensão da formulação de hipóteses, do controle de variáveis de um processo, da generalização de fatos por uma lei, da elaboração de uma teoria e da construção de modelos científicos (BELTRAN E CISCATO, 1991, p. 16) No Brasil, as primeiras atividades de caráter educativo em Química surgiram no início do século XIX, em função das transformações políticas e econômicas que ocorriam na Europa. A disciplina de Química no ensino secundário no Brasil foi implantada em 1862, segundo dados do 3º Congresso Sul-americano de Química, que ocorreu em 1937. Segundo Schnetzler (1981), em 1875 foi publicado6 no Brasil o primeiro livro didático de Química para o ensino secundário. A partir de 1931, com a Reforma Francisco Campos, a disciplina de Química passou a ser ministrada de forma regular no currículo do ensino secundário no Brasil. Documentos da época apontam alguns objetivos para o ensino de Química, voltados para a apropriação de conhecimentos específicos, entre eles, despertar o interesse científico nos alunos e enfatizar a sua relação com a vida cotidiana (MACEDO e LOPES, 2002). Em 1938, no Paraná, foi criada a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, incluindo o curso de Química, hoje ministrado na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Na década de 60, os Estados Unidos e a URSS disputavam a conquista do espaço sideral. Para colocarem-se em posição de destaque, os Estados Unidos investiram no ensino das disciplinas de Física, Biologia, Química e Matemática para formar novos cientistas e impulsionar os avanços espaciais. Entre as décadas de 1950 e 1970, o ensino 2 de Química foi marcado pelo método científico positivista de ensinar ciências por meio da descoberta e redescoberta, sob influência dos programas norte-americanos para o ensino de Química. Tais programas propunham partir de experimentos com o objetivo de preparar o aluno para ser cientista e influenciaram muito a atividade docente. Em dezembro de 1961, entrou em vigor a lei n. 4.024, escrita num cenário de dominação científico-cultural norte-americana, na qual a Química adquire, em diversos países, inclusive no Brasil, configurações semelhantes às propostas dos EUA, no ensino experimental, focando temáticas do estudo atômico-molecular. Como consequência, ampliou-se a carga horária da disciplina de Química nos currículos. Na década de 1970, com o advento das universidades como lócus de resistência à ditadura, propostas educacionais valorizavam processos dialógicos de aprendizagem, como as ideias da pedagogia construtivista piagetiana, que se consolidaram e perduraram até os anos de 1980, sob o princípio da construção do conhecimento pelo aluno por meio de estímulos e atividades dirigidas, de modo a conduzi-lo a relacionar as suas concepções ao conceito científico já estabelecido. Já na década de 90, as mudanças neoliberais afetaram as discussões a respeito de currículo. No âmbito mundial, encontros e conferências priorizavam a educação – inclusive a Educação Básica – como alvo das reformas necessárias para a formação do trabalhador. Organizações financeiras internacionais, como o Banco Mundial, passaram a condicionar seus empréstimos a países como o Brasil, à adoção de políticas sociais e educacionais que atendessem aos interesses daquelas mudanças. Nesse contexto, ocorreu a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Base da Educação Nacional (LDB n. 9394/96), bem como a construção dos PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais). Essa política gerou o esvaziamento dos conteúdos das disciplinas, os quais passaram a ser apenas um meio para desenvolver as competências e habilidades necessárias ao ingresso no mercado de trabalho, ao final do Ensino Médio. Na Química, por exemplo, esse enfoque priorizou o estudo de fatos cotidianos, ambientais e industriais, sem, contudo, maiores aprofundamentos teóricos que utilizassem o próprio saber químico. No final da década de 1990, sem nenhuma discussão coletiva, o estado do Paraná adotou os PCN como referência para a organização curricular em toda a rede estadual de ensino. Os colégios estaduais que ofertavam o ensino médio foram orientados a partir de 1998, pela Secretaria de Estado da Educação (SEED), a elaborar suas propostas curriculares de acordo com os PCN. O reconhecimento de novos cursos de Ensino Médio foi vinculado à adesão ao Programa de Expansão e Melhoria do Ensino Médio (Proem), 3 bem como à construção de laboratórios de Ciências Físicas e Biológicas, bibliotecas e laboratórios de informática. Somente receberiam recursos desse programa as escolas cuja proposta pedagógica estivesse de acordo com os PCN. Tendo como base as discussões desenvolvidas pela comunidade de pesquisadores em ensino, bem como o diálogo com os docentes do estado do Paraná, traçaram-se as prioridades político-pedagógicas das diretrizes que orientam o ensino dessa disciplina atualmente. Buscou-se o resgate da especificidade da disciplina de Química, no que se refere à abordagem dos conceitos nos âmbitos dos fenômenos químicos, das teorias que lhes dão sustentação e das representações que os simbolizam; o avanço na abordagem do conhecimento químico escolar, para além da proposta dos PCN, de modo a romper com a pedagogia das habilidades e competências no processo de ensino-aprendizagem e a recuperação da importância da disciplina de Química no currículo escolar. Não se pode dizer que a Química é fruto apenas da ciência ocidental e do capitalismo. Afirmar que o estudo da Química foi constituído a partir das relações históricas e políticas, é um modo de demonstrar a natureza desse conhecimento, inclusive questões ideológicas que o influenciaram, o que por sua vez, possibilita o desenvolvimento de concepções mais críticas a respeito das relações da Química na sociedade. Esses são pressupostos para uma abordagem pedagógica crítica da Química, que visa ultrapassar a subserviência da educação ao mercado de trabalho. A abordagem dos conteúdos no ensino da Química será norteada pela construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em resultados de pesquisa sobre o ensino de ciências, tendo como alguns de seus representantes: Chassot (1995, 1998, 2003, 2004); Mortimer (2002, 2006); Maldaner (2003); Bernardelli (2004). II - OBJETIVO GERAL Formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o meio em que está inserido, conhecendo os conceitos químicos presentes nos materiais por ele utilizados em seu cotidiano e compreendendo a Ciência como uma construção de homens e mulheres, portanto, inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos. 4 III – CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS 1º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE MATÉRIA E SUA NATUREZA BIOGEOQUÍMICA QUÍMICA SINTÉTICA CONTEÚDOS BÁSICOS • • • • • • • MATÉRIA SOLUÇÃO LIGAÇÃO QUÍMICA FUNÇÕES QUÍMICAS VELOCIDADES DAS REAÇÕES REAÇÃO QUÍMICA RADIOATIVIDADE. 2º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS MATÉRIA E SUA NATUREZA • • • • • • BIOGEOQUÍMICA QUÍMICA SINTÉTICA SOLUÇÃO VELOCIDADEDAS REAÇÕES EQUILÍBRIO QUÍMICO REAÇÕES QUÍMICAS RADIOATIVIDADE GASES 3º ANO CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS MATÉRIA E SUA NATUREZA • FUNÇÃO QUÍMICA BIOGEOQUIMICA QUÍMICA SINTÉTICA IV - ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS 5 É importante que o processo de ensino-aprendizagem parta do conhecimento prévio dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas, ou concepções espontâneas, a partir das quais será elaborado um conceito científico. A concepção científica envolve um saber socialmente constituído, o qual necessita de metodologias específicas para ser disseminado no ambiente escolar. O que propomos é que o aluno tenha condições de formar conhecimentos científicos a respeito dos conhecimentos químicos. O ensino da química deve contribuir para que o aluno tenha uma visão mais abrangente do universo. Assim, as fórmulas matemáticas não podem ser o objeto central da aprendizagem, pois apenas representam modelos. Mais que o aluno entender o cálculo matemático, é importante que ele compreenda como acontece determinado fenômeno ou evento químico. Contextualizar a produção e a validade dos conhecimentos científicos é fundamental para o ensino significativo. Outra metodologia é a de fazer experimentos que podem ser o ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou a percepção de sua relação com as ideias discutidas em aula. Uma aula experimental, seja ela com manipulação do material pelos alunos ou demonstrativa, não está associada a um aparato sofisticado, mas sim a sua organização, discussão e reflexão, possibilitando ainda, a interpretação dos fenômenos químicos e a troca de informações entre o grupo que participa da aula. Outra forma é a utilização de textos para leitura no ensino de química. Porém o texto não dever ser visto como se tivesse todo o conteúdo, mas sim como um instrumento de mediação na sala de aula, entre aluno-aluno e aluno-professor, levando a novas questões e discussões. Poderão ser utilizados outros recursos tais como: aulas expositivas com explicação oral do conteúdo; pesquisas em jornais, livros, revistas, internet e outros meios de pesquisa; trabalhos em sala e fora dela, individuais e em grupos com apresentação dos mesmos para os demais alunos; debates de textos complementares; resolução de exercícios e questões propostas; aulas práticas em laboratório de química. No âmbito da disciplina de química deve ser tratado sobre aspectos da História e Cultura Afro-brasileira e Indígena, de acordo com a Lei n. 11.645/08, a Educação Ambiental com base na Lei 9.795/99 que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, bem como a Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, sempre que os conteúdos da disciplina permitam uma abordagem contextualizada dessas temáticas. 6 V - AVALIAÇÃO A avaliação deve ser um processo contínuo oferecendo ao professor dados significativos sobre o processo ensino aprendizagem à sua prática docente. A característica diagnóstica da avaliação permitirá verificar dificuldades e os avanços individuais como coletivo direcionando a tomada de decisão que garanta a qualidade dos resultados. A avaliação tem prioridade no processo educativo, por isso é importante que a avaliação seja concebida de forma processual e formativa, sob as condicionantes do diagnóstico e da continuidade, por meio de interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto, ela está sujeita a alterações no seu desenvolvimento, levando em conta o conhecimento prévio do aluno, valorizando o processo de construção e reconstrução do conhecimento. A avaliação como parte integrante da aprendizagem deverá fornecer informações precisas ao professor que deve passar a entendê-la como um processo de acompanhamento, no sentido de identificar os avanços e os problemas encontrados e dessa forma, redimensionar a sua ação educativa, visando o sucesso escolar do educando. No que se referem aos critérios avaliativos, os mesmos contemplarão todas as séries abordando a compreensão de ideias, estabelecendo relações entre os textos e conteúdos abordados em sala de aula. A contextualização, a argumentação, a escrita, a produção de textos, a elaborando de argumentos consistentes que denotam conhecimento do conteúdo, com sequência lógica e clara nas apresentações orais, na realização de experimentos, com o registro de hipóteses e os passos seguidos, demonstrando compreensão do fenômeno experimental, fazendo uso adequado dos materiais, dos ambientes, e dos instrumentos necessários para os procedimentos de pesquisa de campo, a elaboração de relatórios, demonstrando a compreensão e a articulação dos instrumentos audiovisuais utilizados, no desenvolvimento de trabalhos em grupo abrangendo a interação por meio do debate e da troca de ideias. A avaliação no que respeita a inclusão deve ser planejada no sentido de atender as diferenças apresentadas pelos educandos, respeitando os seus limites e interesses. Portanto, ela deve ser adaptada segundo as dificuldades dos educandos que deverão ser avaliados tendo em vista o desenvolvimento de suas capacidades acadêmicas, 7 cognitivas, psicoemocionais e sociais. Dessa forma, a construção do conhecimento e a formação dos alunos como agente sociais potencializam o desenvolvimento pessoal de todos os educandos. A avaliação deverá ser feita através de instrumentos diversificados que possibilitem as várias formas de expressão dos alunos. Um deles é a leitura e interpretação de textos, onde o professor verificará se houve compreensão das ideias presentes no texto, se o aluno interage com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias; se o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada e ainda se foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula. Outro instrumento é o de produção de textos onde o professor deverá verificar se o educando é capaz de produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidade, etc.); expressar as idéias com clareza (coerência e coesão); adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura; elaborar argumentos consistentes; produzir textos respeitando o tema; estabelecer relações entre as partes do texto; estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la. Quando for solicitado que os alunos façam uma pesquisa bibliográfica, é de se esperar do aluno quanto à contextualização, identifica a situação e o contexto com clareza; ao problema, apresenta de forma clara, objetiva o tema levantado, delimitando o foco da pesquisa na busca de solução; a justificativa aponta argumentos sobre a importância da pesquisa; o aluno, na escrita, remete-se aos textos lidos, por meio de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente. As atividades experimentais requerem que o aluno, ao realizar o experimento, seja capaz de registrar as hipóteses e os passos seguidos; demonstra compreender o fenômeno experimentado; sabe usar adequadamente e de forma conveniente os materiais; consegue utilizar apropriadamente o ambiente e os instrumentos necessários. Na apresentação de seminários, os professores deverão considerar se o aluno demonstra consistência nos argumentos, tanto na apresentação quanto nas réplicas; apresenta compreensão do conteúdo abordado (a leitura compreensiva dos textos utilizados); faz adequação da linguagem; demonstra pertinência quanto às fontes de pesquisa; traz relatos para enriquecer a apresentação; faz adequação e toma como relevante as intervenções dos integrantes do grupo que assiste a apresentação. 8 Ao fazer uso de questões discursivas, os professores deverão considerar se o aluno demonstra compreensão do enunciado da questão; comunica por escrito, com clareza utilizando-se da norma padrão da Língua Portuguesa, sistematiza o conhecimento de forma adequada. Já nas questões objetivas se o aluno realiza leitura compreensiva do enunciado; demonstra apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; é capaz de utilizar os conhecimentos adquiridos e principalmente a fixação do conteúdo. Outros instrumentos poderão ser empregados desde que se mostrem adequados aos critérios estabelecidos para cada conteúdo. Logo, espera-se que o aluno entenda e questione a Ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área de Química; construa e reconstrua o significado dos conceitos químicos; tome posições críticas frente às situações sociais e ambientais desencadeadas pela produção do conhecimento químico; compreenda a constituição química da matéria a partir dos conhecimentos sobre modelos atômicos, estados de agregação e natureza elétrica da matéria. Espera-se ainda que o aluno formule o conceito de soluções a partir dos desdobramentos deste conteúdo básico, associando substâncias, misturas, métodos de separação, solubilidade, concentração, forças intermoleculares; identifique a ação dos fatores que influenciam a velocidade das reações químicas; compreenda o conceito de equilíbrio químico, a partir da concentração, pressão, temperatura e efeito dos catalisadores; elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo de um átomo e eletrosfera de outro a partir dos desdobramentos desse conteúdo básico. Por fim, espera-se que entendam as reações químicas como transformações da matéria a nível microscópico e diferencie as reações nucleares das demais reações que ocorrem na natureza; diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria, propriedades dos gases, modelo de partículas e as leis dos gases; reconheça as funções químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outras funções com a qual estabelece interação. Esse processo avaliativo tem como finalidade não separar teoria e prática, e sim, observar a posição do aluno em relação à leitura de mundo, que se espera, seja crítica nos debates conceituais, articule o conhecimento químico às questões sociais, econômicas e políticas agindo assim no meio em que está inserido. VI - REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 9 ALFON-GOLDFARB, ANA MARIA. Da Alquimia à Química. São Paulo. Landy, 2005. BAIRD, COLIN. Química Ambiental. 2ª ed. Porto Alegre. Bookman, 2002. BARROS NETO, BENÍCIO DE. Como fazer Experimentos. Campinas. Unicamp, 2003. CHAGAS, AÉCIO PEREIRA. Como se faz Química. 3ª ed. Campinas. Unicamp, 2001. DEZEMBRO, Colégio Estadual 14 de – EFM. Projeto Político Pedagógico. Peabiru - Pr; 2010. __________. Colégio Estadual 14 de. Regimento Escolar. Peabiru – Pr; 2008. HALL, NINA. Neo química. A Química Moderna e suas Aplicações. Porto Alegre. Bookman, 2004. LEE, J. D. Química Inorgânica. São Paulo. Edgard Blücher, 1999. MALDANER, OTÁVIO ALOISIO. A Formação Inicial e Continuada de Professores de Química. 2ª ed. Ijuí. Unijuí, 2003. MATEUS, ALFREDO LUIS. Química na Cabeça. Belo Horizonte. UFMG, 2001. PARANA. Superintendência da Educação. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica. Química. Curitiba: SEED/DEB, 2008. ROMANELLI, LILAVATE IZAPOVITZ. Aprendendo Química. Ijuí. Unijuí, 2005. RUSSEL, JOHN BLAIR. Química Geral. Volume I. 2ª ed. São Paulo. Pearson Makron Books, 1994. RUSSEL, JOHN BLAIR. Química Geral. Volume II. 2ª ed. São Paulo. Pearson Makron Books, 1994. SANTOS, WILDSON LUIZ PEREIRA. Educação em Química: Compromisso com a Cidadania. 3ª ed. Ijuí. Unijuí, 2003. VANIN, JOSÉ ATÍLIO. Alquimistas e Químicos. O Passado, o Presente e o Futuro. 2ª ed. Moderna, 2005. 10