Um modelo de programação da produção para tarefas complexas e
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Um modelo de programação da produção para tarefas complexas e
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO ANDERSON MOITA WITKA UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO PARA TAREFAS COMPLEXAS E NÃO REPETITIVAS COM HISTÓRICO ÚNICO – UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE REPARO DE EQUIPAMENTOS DE COMPLETAÇÃO UTILIZADOS NA PROSPECÇÃO DE PETRÓLEO Niterói 2007 ANDERSON MOITA WITKA UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO PARA TAREFAS COMPLEXAS E NÃO REPETITIVAS COM HISTÓRICO ÚNICO – UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE REPARO DE EQUIPAMENTOS DE COMPLETAÇÃO UTILIZADOS NA PROSPECÇÃO DE PETRÓLEO Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Produção. Área de Concentração: Estratégia, Gestão e Finanças Empresariais. Orientador: Prof. José Rodrigues de Farias Filho, D.Sc. Niterói 2007 Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da Escola de Engenharia e Instituto de Computação da UFF W825 Witka, Anderson Moita. Um modelo de programação da produção para tarefas complexas e não repetitivas com histórico único : um estudo de caso em uma empresa prestadora de serviços de reparo de equipamentos de completação utilizados na prospecção de petróleo / Anderson Moita Witka. – Niterói, RJ : [s.n.], 2007. 197 f. Orientador: José Rodrigues de farias Filho. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal Fluminense, 2007. 1. Engenharia de produção. 2. Controle da produção Programação. 3. Planejamento da produção. 4. Petróleo. I. Título. CDD 658.5 ANDERSON MOITA WITKA UM MODELO DE PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO PARA TAREFAS COMPLEXAS E NÃO REPETITIVAS COM HISTÓRICO ÚNICO – UM ESTUDO DE CASO EM UMA EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇOS DE REPARO DE EQUIPAMENTOS DE COMPLETAÇÃO UTILIZADOS NA PROSPECÇÃO DE PETRÓLEO Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense, como requisito parcial para a obtenção do Grau de Mestre em Engenharia de Produção. Área de Concentração: Estratégia, Gestão e Finanças Empresariais. Aprovada em 30 de janeiro de 2007. BANCA EXAMINADORA _____________________________________________________________________ Prof. José Rodrigues de Farias Filho, D.Sc. – Orientador Universidade Federal Fluminense _____________________________________________________________________ Prof. Ruben Huamanchumo Gutierrez, D.Sc. Universidade Federal Fluminense _____________________________________________________________________ Prof. Ricardo Miyashita, D.Sc. Universidade do Estado do Rio de Janeiro Niterói 2007 A Deus, pois sem Seu imenso amor e misericórdia nunca teria chegado até aqui. Aos meus pais, Harley e Maria, pela educação dada, pois sem isto nada seria possível. À minha esposa Bianca e meu filho Andrei, pela compreensão quando não pude lhe dar a atenção devida para me dedicar exclusivamente a esse trabalho e pelo apoio dado nos momentos difíceis. AGRADECIMENTOS Ao meu orientador, Dr. José Rodrigues de Farias Filho, que soube me orientar, estimular e acreditou no meu potencial. Aos demais professores do Curso de Mestrado em Engenharia de Produção da Universidade Federal Fluminense que me apoiaram e me ajudaram com idéias e compreensões. Aos meus colegas, por compartilhar o tempo de orientação do prof. José Rodrigues, pelas idéias e apoio. Aos Colegas da FMC que de alguma forma contribuíram com este trabalho. RESUMO O objetivo da dissertação é propor um modelo de programação da produção em um ambiente complexo, onde as tarefas não são repetitivas e cada peça recuperada possui um histórico único de operações, visando reduzir atrasos e dar visibilidade dos prazos de execução de cada recuperação. A execução deste trabalho se baseou em uma pesquisa bibliográfica, onde se buscou modelos e algoritmos que pudessem ser utilizados como base para o modelo proposto, associada a um estudo de caso, necessário ao entendimento do ambiente em questão. Para que o modelo proposto pudesse ser testado, o mesmo foi executado, tanto para dados aleatórios quanto para dados reais, comprovando-se assim sua eficiência e aplicabilidade. Com base nestes resultados pode-se dizer que com os dados de entrada corretos, é possível melhorar os resultados da empresa, através da programação correta das tarefas pertinentes ao reparo. Palavras-chaves: Programação da Produção, Petróleo, Serviços de Reparo, Job-Shop. ABSTRACT The purpose of this dissertation is to propose a production scheduling model on a complex environment, where the jobs are not repetitive e each repaired part has a unique historic of operations, in order to reduce delays and give visibility of each repair execution deadline. The execution of this job was based on a bibliographic research, to seek for algorithms and models that could be used on the proposed model, associated to a study of case, necessary to understand the case environment. So that the proposed model could be tested it was ran, using either random data or real data, confirming efficiency and applicability. Based on these results it can be said that with the correct input data it is possible to improve the enterprise results through the correct scheduling of the repair pertinent jobs. Keywords: Production Scheduling, Petroleum, Repair Services, job-shop. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 14 1.1 INTRODUÇÃO AO MERCADO DE PETRÓLEO .......................................................... 14 1.1.1 O Petróleo....................................................................................................................... 14 1.1.2 O Impacto do Alto Valor do Petróleo .......................................................................... 15 1.1.3 A Indústria de Equipamentos de Completação .......................................................... 15 1.1.4 O Setor de Serviços e Reparos de Equipamentos de Completação........................... 16 1.2 O PROCESSO DE REPARO............................................................................................. 16 1.2.1 Equipamentos que Necessitam de Sonda .................................................................... 17 1.2.2 Equipamentos que Não Necessitam de Sonda............................................................. 18 1.2.3 Ferramentas ................................................................................................................... 18 1.2.4 Emergência..................................................................................................................... 19 1.2.5 Impactos no Cronograma de Reparo........................................................................... 20 1.3 O PLANEJAMENTO DO REPARO ................................................................................. 20 1.4 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REPARO DE EQUIPAMENTOS DE COMPLETAÇÃO .................................................................................................................... 21 1.4.1 Operações que Giram em Torno da Completação ..................................................... 21 1.4.2 O Processo de Intervenção............................................................................................ 22 1.4.3 Problemas na Intervenção Relacionados ao Reparo .................................................. 22 1.4.4 Indicador de Desempenho ............................................................................................ 23 1.5 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA................................................................................ 23 1.6 OBJETIVOS DA PESQUISA ............................................................................................ 24 1.6.1 Objetivo Geral ............................................................................................................... 24 1.6.2 Objetivos Específicos..................................................................................................... 24 1.7 ASPECTOS METODOLÓGICOS..................................................................................... 25 1.8 QUESTÕES DE PESQUISA ............................................................................................. 26 1.9 REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................................... 27 1.10 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA ............................................................................... 27 1.11 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA ................................................................................... 27 1.12 ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA ............................................................................... 28 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...................................................................................... 29 2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .......................................................................................... 29 2.2 RELAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIA COMPETITIVA E ESTRATÉGIA DE OPERAÇÕES........................................................................................................................... 29 2.2.1 A Evolução da Competição........................................................................................... 30 2.2.2 Estratégia de Operações................................................................................................ 31 2.2.3 Produtos das Operações................................................................................................ 31 2.3 TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE PROJETOS ............................................................. 32 2.3.1 O Conceito de Projeto ................................................................................................... 33 2.3.2 Características de um Projeto ...................................................................................... 34 2.3.3 Classificação de Projetos............................................................................................... 35 2.3.4 Transformação da Estratégia em Projetos.................................................................. 39 2.4 RELAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIA DE OPERAÇÕES E SISTEMAS DE PRODUÇÃO .. 41 2.4.1 Sistemas de Produção.................................................................................................... 41 2.4.2 Os Produtos das Operações dos Sistemas ................................................................... 45 2.5 SISTEMA DE PRODUÇÃO E PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO .. 46 2.5.1 Plano Mestre de Produção ............................................................................................ 48 2.5.2 Planejamento com Foco no Cliente.............................................................................. 48 2.6 PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO ............................................................................... 50 2.6.1 Planejamento, Programação e Seqüenciamento da Produção .................................. 52 2.7 MODELOS DE PROGRAMAÇÃO .................................................................................. 53 2.8 TÉCNICAS PARA PROGRAMAR A PRODUÇÃO........................................................ 55 2.8.1 Determinação da Seqüência de Carregamento das Tarefas...................................... 56 2.8.2 Programação Normal e Programação Inversa ........................................................... 56 2.8.3 Datas de Entrega em uma Tarefa de Emergência. ..................................................... 57 2.8.4 Priorização ..................................................................................................................... 58 2.9 ALGORITMOS E MODELOS .......................................................................................... 59 2.9.1 Modelos de Priorização ................................................................................................. 60 2.9.2 Modelos de Programação – Seqüenciamento na Indústria do Plástico.................... 64 2.9.3 Modelos de Programação – Método de Programação por Concorrência (CSM).... 68 2.9.4 Modelos de Programação – Algoritmo Para Carregamento Finito.......................... 70 2.10 SUPORTE À DECISÃO .................................................................................................. 76 2.10.1 Objetivos do Sistema de Suporte à Decisão............................................................... 76 2.10.2 Elementos do Suporte à Decisão................................................................................. 76 2.11 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 78 3 METODOLOGIA................................................................................................................ 79 3.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 79 3.2 MÉTODO CIENTÍFICO.................................................................................................... 79 3.3 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO MÉTODO DE PESQUISA ..................................... 80 3.3.1 Adequação aos Conceitos Envolvidos.......................................................................... 80 3.3.2 Adequação aos Objetivos da Pesquisa......................................................................... 80 3.3.3 Validade.......................................................................................................................... 81 3.3.4 Confiabilidade................................................................................................................ 81 3.4 CLASSIFICAÇÃO E ESCOLHA DO TIPO DE PESQUISA........................................... 82 3.5 DELINEAMENTO DA PESQUISA.................................................................................. 83 3.6 QUESTÕES REFERENTES À AMOSTRA ..................................................................... 86 3.7 RESULTADOS DA EXECUÇÃO DO MODELO............................................................ 87 3.8 LIMITAÇÕES DO MÉTODO ........................................................................................... 87 4 O MODELO PROPOSTO.................................................................................................. 89 4.1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................. 89 4.2 CONSIDERAÇÕES ........................................................................................................... 89 4.2.1 O Refino do Modelo....................................................................................................... 89 4.2.2 Usos da Programação.................................................................................................... 89 4.2.3 Fazendo Funcionar ........................................................................................................ 90 4.2.4 Requisitos Gerais ........................................................................................................... 90 4.3 O MODELO ....................................................................................................................... 91 4.3.1 Dados de Entrada .......................................................................................................... 92 4.3.2 Definição das Datas de Necessidade............................................................................. 93 4.3.3 Definição da Prioridade ................................................................................................ 94 4.3.4 Programação .................................................................................................................. 96 4.3.5 Reprogramação.............................................................................................................. 99 4.3.6 Fluxogramas................................................................................................................. 100 4.4 LIMITAÇÕES DO MODELO ......................................................................................... 102 5 ESTUDO DE CASO .......................................................................................................... 103 5.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 103 5.2 O PETRÓLEO.................................................................................................................. 103 5.2.1 Completação................................................................................................................. 104 5.3 EQUIPAMENTOS DE COMPLETAÇÃO SUBMARINA............................................. 105 5.3.1 Fabricantes de Equipamentos de Completação........................................................ 106 5.3.2 A Complexidade dos Equipamentos .......................................................................... 107 5.4 O PROCESSO DE REPARO........................................................................................... 112 5.4.1 OS TIPOS DE REPARO............................................................................................... 114 5.5 A EMPRESA.................................................................................................................... 115 5.5.1 A Fábrica ...................................................................................................................... 116 5.5.2 A Dinâmica do Ambiente ............................................................................................ 118 5.5.3 Cenários Futuros ......................................................................................................... 119 5.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 119 6 ANÁLISE DOS RESULTADOS ...................................................................................... 121 6.1 INTRODUÇÃO................................................................................................................ 121 6.2 DADOS DE ENTRADA .................................................................................................. 121 6.2.1 Centros de Trabalho.................................................................................................... 121 6.2.2 Ordens de Produção e Suas Operações ..................................................................... 123 6.3 EXECUÇÃO DO MODELO ........................................................................................... 127 6.3.1 Modelo de Priorização................................................................................................. 127 6.3.2 Modelo de Programação ............................................................................................. 129 6.3.3 Reprogramação............................................................................................................ 133 6.4 PROGRAMAÇÃO COM DADOS REAIS...................................................................... 136 6.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS ..................................................................................... 137 6.5.1 Modelo de Priorização................................................................................................. 137 6.5.2 Modelo de Programação ............................................................................................. 140 6.5.3 Correção dos Atrasos .................................................................................................. 141 6.5.4 Reprogramação............................................................................................................ 143 6.5.5 Programação Com Dados Reais................................................................................. 143 6.6 REFLEXÕES SOBRE OS RESULTADOS .................................................................... 143 7 CONCLUSÃO.................................................................................................................... 145 7.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS OBJETIVOS E OS RESULTADOS DA PESQUISA.... 145 7.2 EFICIÊNCIA DA METODOLOGIA ADOTADA.......................................................... 146 7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 147 7.4 PROPOSIÇÕES DE NOVAS PESQUISAS .................................................................... 147 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................ 149 9 ANEXOS ............................................................................................................................ 152 9.1 PROGRAMAÇÃO DE TODAS AS TAREFAS – GRÁFICO COMPLETO ................. 153 9.2 PROGRAMAÇÃO DE TODAS AS MÁQUINAS – GRÁFICO COMPLETO.............. 161 9.3 REPROGRAMAÇÃO DE TODAS AS TAREFAS – GRÁFICO COMPLETO ............ 169 9.4 CÓDIGO FONTE DA PRIORIZAÇÃO .......................................................................... 177 9.5 CÓDIGO FONTE DA PROGRAMAÇÃO...................................................................... 181 9.6 CÓDIGO FONTE DO CÁLCULO DAS OPERAÇÕES TERMINADAS ..................... 186 9.7 CÓDIGO FONTE DA PRIORIZAÇÃO DE REPROGRAMAÇÃO .............................. 189 9.8 CÓDIGO FONTE DA REPROGRAMAÇÃO................................................................. 193 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Incerteza contra Tendência de Complexidade .......................................................... 36 Figura 2: Classificação de Projetos por Complexidade vs. Incertezas ..................................... 37 Figura 3: Transformando oportunidades em projetos............................................................... 40 Figura 4: A Matriz PV – LF ..................................................................................................... 43 Figura 5: Os Três Layouts Básicos........................................................................................... 44 Figura 6: Os Produtos das Operações....................................................................................... 46 Figura 7: Estrutura do Produto Acabado .................................................................................. 49 Figura 8: Sistema de Produção Integrado................................................................................. 51 Figura 9: Planejamento, Programação e Seqüenciamento........................................................ 53 Figura 10: Programação de Itens de Montagem....................................................................... 57 Figura 11: O Mecanismo de Reprogramação ........................................................................... 58 Figura 12: Fluxograma do Seqüenciamento – Primeira Etapa ................................................. 66 Figura 13: Fluxograma do Seqüenciamento – Segunda Etapa ................................................. 67 Figura 14: Uma Visão Geral do CSM ...................................................................................... 68 Figura 15: Fluxograma do Algoritmo de Carregamento Finito................................................ 75 Figura 16: Delineamento da Pesquisa ...................................................................................... 84 Figura 17: Fluxograma do Processo de Programação .............................................................. 92 Figura 18: Fluxograma do Cálculo das Prioridades ................................................................. 96 Figura 19: Fluxograma do Modelo de Programação ................................................................ 98 Figura 20: Fluxograma do Modelo de Reprogramação.......................................................... 100 Figura 21: Fluxograma das Tarefas da Programação ............................................................. 101 Figura 22: Fluxograma das Tarefas da Reprogramação......................................................... 101 Figura 23: Completação Submarina Típica ............................................................................ 105 Figura 24: Modelo em Três Dimensões de um Conjunto ANM ............................................ 106 Figura 25: Base Adaptadora de Produção – BAP................................................................... 108 Figura 26: Bloco de Válvulas e Demais Componentes – ANM............................................. 109 Figura 27: Conjunto de Uma ANM Montado (Stack-up)....................................................... 111 Figura 28: Fluxograma do Processo de Reparo...................................................................... 113 LISTA DE TABELAS Tabela 1: Características específicas de projetos ..................................................................... 34 Tabela 2: Comparação entre as características das atividades em curso e as dos projetos ...... 34 Tabela 3: Os Sete Sistemas de Produção.................................................................................. 42 Tabela 4: Lista de Manufatura.................................................................................................. 50 Tabela 5: Lista de Centros de Trabalho.................................................................................. 122 Tabela 6: Ordem de Fabricação com suas Operações ............................................................ 123 Tabela 7: Tabela de Tarefas.................................................................................................... 124 Tabela 8: Tabela de Operações............................................................................................... 126 Tabela 9: Tarefas Ordenadas de Acordo com a Prioridade .................................................... 128 Tabela 10: Tarefas Ordenadas de Acordo com a Prioridade – Emergência........................... 129 Tabela 11: Tabela de Tarefas Incluídas.................................................................................. 133 Tabela 12: Tabela de Operações Incluídas ............................................................................. 133 Tabela 13: Tarefas Ordenadas de Acordo com a Prioridade – Reprogramação..................... 134 Tabela 14: Comparação Entre Dados Reais e Programados .................................................. 136 Tabela 15: Percentual de Atrasos – Modelo sem Priorização ................................................ 137 Tabela 16: Percentual de Atrasos – Modelo com Priorização................................................ 138 Tabela 17: Percentual de Atrasos – Redução dos Atrasos...................................................... 142 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1: Centro de Trabalho TRV – 1 máquina – 06/2006................................................... 85 Gráfico 2: Centro de Trabalho ALH – 2 máquinas – 06/2006 ................................................. 86 Gráfico 3: Programação da Tarefa 30..................................................................................... 130 Gráfico 4: Programação de Todas as Tarefas – Detalhe ........................................................ 131 Gráfico 5: Programação da Máquina 2 do Centro de Trabalho 3 – Detalhe .......................... 131 Gráfico 6: Programação de Todas as Máquinas e Centros de Trabalho – Detalhe ................ 132 Gráfico 7: Reprogramação – Detalhe ..................................................................................... 135 Gráfico 8: Programação Manual – Cinco Primeiras Tarefas.................................................. 141 LISTA DE ABREVIATURAS ANM Árvore de Natal Molhada ANP Agência Nacional do Petróleo API American Petroleum Institute ASTM American Society for Testing Materials BAP Base Adaptadora de Produção BOM Bill of Materials – Lista de Materiais BOMfr Bill of Manufacture – Lista de Manufatura CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior CSC Centro de Suporte ao Cliente – Costumer Support Center CSM Concurrent Scheduling Method ERP Enterprise Resource Planning FIBAP Ferramenta de Instalação da BAP JOH Job Oriented Heuristic – Heurística Orientada à Tarefa MCV Módulo de Conexão Vertical MLF Mandril das Linhas de Fluxo MRP Materials Resource Planning MTO Make to Order – Necessidade gerada por ordem do cliente MTS Make to Stock – Fabricação para estoque PCP Planejamento e Controle da Produção PERT Program Evaluation and Review Technique TH Tubing Hanger – Suspensor de Coluna THRT Tubing Hanger Running Tool – Ferramenta de Instalação do TH TIT Tree Installation Tool – Ferramenta de Instalação da ANM TRT Tree Running Tool – Ferramenta de Instalação da ANM UEP Unidade Estacionária de Produção 1 INTRODUÇÃO 1.1 INTRODUÇÃO AO MERCADO DE PETRÓLEO 1.1.1 O Petróleo O petróleo é um hidrocarboneto encontrado em bacias sedimentares, gerado a milhões de anos devido a grandes pressões e temperaturas as quais foi submetido ao longo do tempo. Sua cadeia produtiva normalmente é dividida em: 1) Exploração – Onde são feitos os estudos para se identificar possíveis regiões com existência de petróleo. Estes estudos são feitos utilizando-se a sísmica e a geofísica. Ao se encontrar e delimitar um campo onde existe petróleo inicia-se a nova fase. 2) Produção – É subdivida em três etapas: − A perfuração onde os poços são perfurados, em reservas já comprovadas, e equipados, de acordo com o plano de exploração daquela reserva, para receber os equipamentos da próxima etapa, que é a completação. − A completação onde são instalados os equipamentos necessários à produção. Os equipamentos de completação são as árvores de natal, manifolds e tudo que gira em torno destes. Servem para controlar a vazão e o fluxo do poço durante a produção. Após esta fase o poço se encontra pronto para produzir. − A terceira etapa é a de levar o petróleo dos equipamentos de completação até a planta de produção, seja ela uma plataforma ou outra unidade qualquer. Esta tarefa é executada por linhas flexíveis, risers etc. 3) Transporte – São os meios pelos quais o petróleo é levado aos pontos onde o mesmo será processado. Pode ser através de oleodutos, navios petroleiros etc. 4) Refino – Fase onde o petróleo bruto é transformado em seus derivados. 15 5) Distribuição – Fase onde os derivados de petróleo são levados a seus consumidores finais. De acordo com o Anuário Estatístico 2006 – Tabelas 2.6 e 2.7 – da Agência Nacional do Petróleo – ANP, atualmente, no Brasil, em torno de 88% da produção de petróleo se encontra no mar, sendo que 96% desta fração estão na Bacia de Campos, localizada no Norte Fluminense (ANP, 2007). Este tipo de exploração, chamada de exploração submarina, gera altos custos operacionais o que faz com que as empresas que nele operam busquem incessantemente otimizar seus processos e cronogramas, através de melhorias em suas operações. Pelo fato do mercado alvo desta pesquisa fazer parte do setor da indústria que é responsável pela fabricação, reparo e prestação de serviços na área de completação submarina, o mesmo receberá o enfoque deste trabalho. 1.1.2 O Impacto do Alto Valor do Petróleo Com o valor do barril do petróleo atingindo patamares recordes, diversos projetos que antes se apresentavam como economicamente inviáveis passam a dar retorno financeiro, tornando-se viáveis. Devido ao fato de vários projetos estarem sendo executados ou desenvolvidos simultaneamente, os recursos necessários à fabricação e à instalação de equipamentos tornamse cada vez mais escassos e, conseqüentemente, passam a ter um maior valor agregado. Desta forma, todas as programações passam a ter sua dinâmica alterada, podendo haver modificações não previstas nos cronogramas, impactando em prazos e operações. Estas programações, nada mais são que operações inseridas em um cronograma, operações estas que serão melhores descritas mais adiante. 1.1.3 A Indústria de Equipamentos de Completação Atualmente, existem cinco fabricantes mundiais de equipamentos de completação, os quais se encontram presentes também no Brasil. Cada mercado tem sua peculiaridade, porém, pelo fato de no Brasil ter havido um monopólio durante muitos anos, por parte da Petrobras, existem muitos fatores que modificam os cenários existentes. Estas peculiaridades serão melhor descritas adiante. 16 No mercado mundial, normalmente as grandes operadoras firmam parcerias com os fabricantes e compram seus sistemas (todos os equipamentos necessários à produção) sem concorrência, com preços anteriormente acordados. No Brasil, isto ocorre de forma diferente, isto é, a Petrobras compra cada equipamento separadamente e, em seguida, integra o sistema, por sua conta. Estes equipamentos eram comprados através de concorrência, quando da existência do monopólio, e hoje foram transformados em commodities, tendo seu preço regulado pela própria Petrobras. Ainda hoje, mesmo após a quebra do monopólio, a Petrobrás detêm a maior parcela de exploração e produção no Brasil mesmo com a entrada de novas operadoras, como: Shell, Chevron etc., pois estas procuram fazer parcerias com a primeira, devido ao seu alto grau de conhecimento das bacias sedimentares brasileiras. 1.1.4 O Setor de Serviços e Reparos de Equipamentos de Completação Todos os fabricantes de equipamentos de completação possuem bases destinadas ao reparo de seus equipamentos, sendo que estas normalmente estão localizadas em Macaé, que é o grande centro produtor de petróleo do Brasil, ou em seus arredores. A Petrobras possui contratos de reparo com todos os fabricantes e cada equipamento pode ser reparado apenas pelo próprio fabricante. Este trabalho será baseado especificamente na área de reparos de equipamentos de completação. 1.2 O PROCESSO DE REPARO O reparo de equipamentos é um processo muito importante para a cadeia produtiva de petróleo, pois os custos envolvidos com a desmobilização e reinstalação dos mesmos são extremamente elevados. Por norma, todos os equipamentos são projetados para uma vida útil de vinte anos, porém quando há a necessidade de realizar alguma intervenção onde seja necessária a retirada do equipamento, o cliente aproveita para realizar a manutenção nos equipamentos, enquanto a intervenção está em curso. Caso os equipamentos necessitem passar por atualizações de projeto, também conhecidas como upgrades, é nesta etapa que os mesmos são executados. 17 Devido às características de cada equipamento, aos upgrades que possam ser implementados, bem como ao estado de cada peça, que podem ter diferentes graus de corrosão ou desgaste, cada peça a ser reparada terá um delineamento diferente. Devido a este fato, pode-se dizer que estas possuem histórico único de reparo, pois raramente o procedimento utilizado no reparo, bem como o delineamento que provem deste procedimento, poderá ser utilizado em outra peça. Os equipamentos a serem reparados podem ser subdivididos nos grupos listados abaixo. 1.2.1 Equipamentos que Necessitam de Sonda Sonda é o nome dado a navios ou plataformas que se deslocam de poço em poço, realizando perfurações, instalações e intervenções. Quando há a necessidade de realizar alguma intervenção no poço, e para tal é necessária a retirada de algum equipamento de controle de poço, como por exemplo, a árvore de natal, esta operação será realizada por uma sonda marítima. Normalmente uma intervenção como esta necessita de diversos dias para ser concluída, fazendo com que a árvore de natal e os demais equipamentos retirados do poço fiquem sem utilização. É neste momento que a manutenção ocorre, normalmente, acompanhada de uma adaptação aos padrões atuais (requisitos de projeto). Em geral, os prazos adotados para tais processos são dependentes da operação a que o poço será submetido, de forma que a sonda responsável pela retirada da árvore de natal do poço e pela intervenção, possa reinstalá-la sem a necessidade de deixar a locação. Caso isto não fosse possível, seria necessário o retorno da sonda em outra ocasião para realizar a instalação, o que impactaria diretamente no cronograma de operação da sonda e, indiretamente, no programa de produção da operadora. O processo de reparo destes equipamentos se inicia no recebimento dos mesmos, onde é levantado o seu histórico de funcionamento e, caso tenha havido, problemas durante sua vida útil. O próximo passo é a desmontagem total do equipamento e a avaliação das peças que o compõem. Quando houver atualizações a serem feitas, a engenharia de produto realiza um novo projeto, para que as modificações necessárias sejam implementadas, liberando os desenhos pertinentes à fabricação e montagem dos equipamentos. 18 A avaliação dos componentes é feita com base no projeto original ou no novo projeto, já com as atualizações implementadas. Esta avaliação visa buscar desvios devido ao uso ou devido à modificação do projeto, sendo estes tratados como não conformidades. Após a avaliação e tendo todas as não conformidades sido apreciadas, inicia-se o processo de reparo nas peças onde foram identificados desvios. As demais peças são enviadas para o revestimento e ficam disponíveis para a posterior montagem. Neste meio tempo, todos os itens consumíveis, ou seja, itens que ao serem desmontados devem ser obrigatoriamente trocados, os itens sucatados durante a etapa de avaliação e os itens incorporados ao equipamento pela engenharia de produto, em função de atualizações, são planejados para que sejam fabricados ou comprados, tornando-os disponíveis quando requeridos na montagem. Após o término da recuperação, todos os itens são enviados ao setor responsável pela montagem dos equipamentos. Em seguida, ocorrem os testes pertinentes a cada equipamento conforme as normas e especificações vigentes. Após os testes, o equipamento é liberado e entregue ao cliente. 1.2.2 Equipamentos que Não Necessitam de Sonda São os equipamentos que possuem métodos de instalação onde as sondas não se fazem necessárias, como por exemplo, na operação de retirada e lançamento das linhas flexíveis que interligam o poço à plataforma de produção. Nestes casos, o prazo para o reparo não é diretamente dependente da operação que está sendo realizada pelo navio, pois o mesmo o retira e vai realizar outras programações, voltando ao local quando da necessidade da reinstalação. Basicamente, o processo de reparo segue as mesmas etapas citadas anteriormente: desde o recebimento, passando pela desmontagem e avaliação e, concluindo, na montagem e testes. 1.2.3 Ferramentas Ferramentas são todos os equipamentos que não ficam residentes durante a produção. São em sua maioria, utilizadas para instalação dos equipamentos mencionados anteriormente. O contrato de manutenção de ferramentas tem uma particularidade, pois além de tratar do reparo, este prevê o transporte e a guarda das mesmas. 19 Seu processo de reparo difere dos anteriores, devido ao fato de retornarem à base após a operação, os mesmos devem ser estocados, sofrendo manutenção para próximas operações. A manutenção de ferramentas prevê, além da guarda das mesmas, vários níveis de testes e reparos aos quais estas podem ser submetidas. Após a operação e retorno da ferramenta, a mesma passa por um ciclo de testes completo, para que sua funcionalidade seja avaliada. Caso a mesma esteja em boas condições operacionais, esta é encaminhada para o estoque até ser solicitada para uma próxima operação, quando deverá ser testada novamente, antes de ser liberada. Caso alguma anormalidade seja detectada, deverão ser realizados reparos localizados, isto é, quando apenas uma pequena parte da ferramenta é desmontada, ou reparos gerais, onde é efetuada a desmontagem total da mesma. Além disto, existem as manutenções previstas de acordo com o tempo ou número de operações executadas pela ferramenta, independente de como esteja a funcionalidade da mesma. Quando existe a necessidade de reparo, todas as etapas anteriormente mencionadas são seguidas, com exceção da avaliação da engenharia com relação a atualizações, que só ocorre quando existe a necessidade devido a mudanças nos equipamentos que são instalados por estas ferramentas ou quando há uma solicitação por parte do cliente. 1.2.4 Emergência São reparos que podem ocorrer em quaisquer dos equipamentos citados anteriormente, devido a mudanças ocorridas na programação do cliente ou para reposição de equipamentos que falharam durante a operação no campo, ou ainda, devido a um remanejamento dos mesmos. Este último ocorre quando um determinado conjunto é retirado de um poço e deve ser reparado em emergência para ser instalado em um novo poço que está sendo perfurado. Os reparos em emergência têm a característica de serem prioritários em relação aos outros, ou seja, quando houver uma concorrência de recursos, qualquer atividade deverá ser interrompida para que esta seja realizada. Este fato é importante de ser destacado, pois isto, provavelmente, irá impactar nos prazos dos processos que já estão em execução. 20 1.2.5 Impactos no Cronograma de Reparo Outros itens que podem causar impactos no cronograma são os retrabalhos (não conformidades), causados por problemas no processo ou erros durante a execução. Estes problemas, normalmente, são causados devido ao alto grau de complexidade existente nas peças que fazem parte destes equipamentos. Estes retrabalhos podem ser feitos para consertar não conformidades em peças, como por exemplo, soldar uma peça para reconstituir uma dimensão que foi usinada de forma incorreta. Além disso, podem ser utilizados para fabricação de uma nova peça devido a original ter sido previamente sucatada. 1.3 O PLANEJAMENTO DO REPARO O planejamento das peças necessárias ao reparo, bem como os consumíveis e os itens que deverão ser fabricados devido às atualizações, torna-se uma tarefa difícil por várias razões. Existem várias famílias de equipamentos onde nem todos os componentes são comuns, o que torna inviável manter todas as peças de reposição em estoque devido ao alto valor do mesmo. No caso dos equipamentos que ficam residentes na produção, a programação do cliente é muito dinâmica, e devido ao alto número de mudanças na mesma, não existe uma previsão de que equipamentos serão reparados e quando os mesmos serão recebidos. Normalmente, ocorre de o aviso ser dado apenas alguns dias antes da chegada do equipamento. No caso das ferramentas, o reparo só é identificado após os testes, portanto só neste momento as necessidades são identificadas. No caso das emergências, a necessidade do reparo só é identificada quando o equipamento chega, pois é somente nesta hora que se toma conhecimento que o mesmo deverá ser reparado. 21 1.4 CONTEXTUALIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE REPARO DE EQUIPAMENTOS DE COMPLETAÇÃO No mercado mundial existem cinco fabricantes de equipamentos de completação e todos estes estão presentes no Brasil. Com a commoditização dos equipamentos como Árvores de Natal Molhadas – ANM – a Petrobras não é mais obrigada a fazer licitação, pois o preço é único, independente do fabricante, porém conforme dito anteriormente, os reparos só podem ser feitos pelos fabricantes e muitas vezes os valores envolvidos são negociados de acordo com a ocasião. Este fato por si só traz muita importância ao reparo, pois como os valores são negociados, pode-se alcançar margens superiores as existentes na fase de fabricação do produto, pois estas últimas dependem exclusivamente da eficiência da empresa em todo processo produtivo. Outro fator que traz destaque ao reparo é o tempo necessário para a execução do mesmo, sendo este muito menor que o necessário para fabricar um conjunto novo, agregando assim, um considerável valor ao processo como um todo. Em média um conjunto de completação novo pode custar até US$1.500.000,00 com prazo de fabricação que gira em torno de nove meses. Já um reparo tem seu valor dependente da complexidade do upgrade a ser feito. O custo pode variar de R$500.000,00 para um reparo de baixa complexidade até R$1.500.000,00 para um reparo de alta complexidade, com prazos variando de 30 a 90 dias respectivamente. 1.4.1 Operações que Giram em Torno da Completação Para realizar a completação de um poço faz-se, necessária a utilização de sondas com capacidade de instalar equipamentos com pesos que podem chegar a 50.000kg a profundidades de até 2.500m. Estas sondas, que podem ser navios ou plataformas, possuem um alto grau de especialização e normalmente são alugadas pelas operadoras, pois seus custos de fabricação e manutenção são elevados. Devido ao tipo de embarcação e a alta demanda existente no mercado, os preços de aluguel de uma sonda se elevaram e hoje variam de US$100.000,00 por dia a US$400.000,00 22 por dia dependendo das facilidades que a mesma possui e a que profundidade pode perfurar ou instalar equipamentos. 1.4.2 O Processo de Intervenção A produção diária de um poço de petróleo não é constante, pois a mesma se inicia com valores abaixo da média, em pouco tempo atinge o seu valor máximo (um poço submarino pode chegar a produzir de 5.000 a 10.000 barris por dia) e entra em declínio. Este declínio, em geral, não é muito acentuado, porém quando os valores da produção atingem patamares não aceitáveis, faz-se necessária a intervenção no poço, tendo em vista a realização de operações que irão fazer com que o mesmo volte a produzir com taxas elevadas. Para a realização destas operações é necessário o fechamento do poço e a retirada dos equipamentos de completação, para que se possa ter acesso ao interior do mesmo. Normalmente estas operações duram vários dias, sendo este normalmente o prazo fornecido para que seja feita a recuperação nos equipamentos que foram retirados anteriormente, pois assim a mesma sonda que retirou o equipamento irá reinstalá-lo, não sendo necessária a alocação de outro recurso para tal, mantendo o poço fechado apenas o tempo necessário. 1.4.3 Problemas na Intervenção Relacionados ao Reparo Com o valor do barril do petróleo girando em torno de US$70,00, as empresas procuram ainda mais reduzir seus custos operacionais aumentando assim suas margens de lucro. A Petrobras não divulga seus custos operacionais, porém especula-se que seja algo entre US$5,00 e US$6,00 o barril. Com base neste cenário e nos valores citados anteriormente pode-se verificar que qualquer problema ocorrido durante uma instalação ou retirada de um equipamento pode gerar prejuízos elevadíssimos. Com relação aos equipamentos de instalação, as possibilidades se iniciam na retirada dos mesmos. Para tal é necessária à utilização de ferramentas especializadas para cada tipo de equipamento. Caso haja algum problema nesta que impossibilite a mesma de cumprir sua função, será necessário que uma ação seja tomada, por parte dos técnicos a bordo da sonda. Durante o tempo que esta ação está sendo tomada temos alguns eventos que geram prejuízos a começar pelo poço que não está produzindo, fazendo com que a empresa não 23 esteja faturando, além disto, a diária da sonda está sendo cobrada, pois o fato ocorrido não é de sua responsabilidade. Caso haja algum contratempo durante o reparo destes equipamentos, que é o tempo necessário para que a intervenção seja realizada, e os mesmos não estejam disponíveis na data necessária, podem ocorrer duas ocasiões: ou a sonda fica na locação aguardando a disponibilidade destes, o que acarreta custos de diária, não cumprimento da programação, além de o poço não estar produzindo, ou a sonda é direcionada para outra locação, dentro de um cronograma definido. Neste caso quando os equipamentos estiverem disponíveis será necessário aguardar uma nova sonda para realizar a instalação o que irá manter o poço fechado por um longo período. Todos estes fatores demonstram a importância do processo de recuperação ser bem executado. 1.4.4 Indicador de Desempenho Um dos indicadores de desempenho utilizados por todas as empresas no mundo é o indicador de tempo perdido em operações (também conhecido como Down Time). Basicamente este indicador calcula a média de horas perdidas em operações devido às falhas ou indisponibilidade de equipamentos sendo estas horas atribuídas ao fabricante do equipamento durante a confecção do índice. Cada operador tem sua fórmula específica para este cálculo e cada região do mundo tem um grau de tolerância para o mesmo. No Brasil a Petrobras admite como razoável uma média de seis horas perdidas por operação. No Golfo do México este valor gira em torno de duas horas. Esta divergência se deve em grande parte pelas diferentes condições de operação existentes em cada região. A busca pela redução deste tempo perdido é incessante, tendo como principal objetivo a redução dos custos relacionados à operação em questão. 1.5 IDENTIFICAÇÃO DO PROBLEMA Conforme descrito anteriormente, a entrega de um equipamento no devido prazo é extremamente importante para a redução de custos do cliente. Para tal todos os processos devem estar sendo executados de forma otimizada e deve-se ter total visibilidade do horizonte 24 que será atingido com a programação existente. Para tal, é importante basear-se nos recursos disponíveis, para poder verificar se os prazos existentes podem ser atendidos, no caso de o prazo ser fixado pelo cliente de acordo com sua programação, ou ter como compor um prazo que possa ser passível de execução, quando o cliente assim solicita. Além disso, quando um equipamento em emergência irá concorrer e, conseqüentemente, impactar nos prazos dos equipamentos que já estão sendo reparados, este impacto deverá ser previsto e mensurado, para que seja informado ao cliente e o mesmo tome as devidas providências para que sua programação seja alterada quando possível. Da forma como a produção é planejada atualmente, não existe uma programação clara e explícita. Todas as decisões são tomadas de acordo com o conhecimento tácito dos supervisores, sem que seja usada uma metodologia adequada. Assim, não é possível vislumbrar quando ocorrerá o término das atividades que estão sendo executadas, não é possível saber quais serão as próximas atividades e não é possível prever os impactos causados por modificações nas tarefas causadas por emergências, retrabalhos ou quaisquer outros fatores. Portanto, o problema identificado é: será viável propor um modelo de programação de produção em um ambiente de tamanha volatilidade e com as características citadas anteriormente, de forma que se torne possível visualizar todos os cenários existentes, bem como mensurar impactos causados por quaisquer alterações nesta programação para que as devidas providências possam ser tomadas sem que a satisfação e os custos do cliente sejam afetados? 1.6 OBJETIVOS DA PESQUISA 1.6.1 Objetivo Geral O objetivo da pesquisa é propor de um modelo de programação da produção tornando possível identificar os prazos de entrega de cada equipamento. 1.6.2 Objetivos Específicos Com o modelo proposto será possível prever impactos causados por mudanças no cenário, sejam estas mudanças causadas por retrabalhos, emergências ou mudanças nas necessidades do cliente. 25 Apesar de existirem vários trabalhos que tratam de técnicas de programação e criação de cronograma, nenhuma delas aborda de forma direta, um ambiente tão dinâmico quanto este. Outro objetivo deste trabalho é pesquisar as técnicas e heurísticas existentes e combiná-las, de forma a criar um modelo de programação que seja fácil, dinâmico e passível de ser implantado em ambientes como o citado acima, permitindo que os impactos que possam existir nos cronogramas sejam tratados de forma conveniente. Desta forma, este trabalho apresenta-se como uma importante ferramenta de apoio aos clientes, para que estes tenham impactos mínimos em suas programações, aumentando seus lucros e sua confiança na empresa. Além disso, a empresa terá uma considerável melhoria de seus processos internos, uma melhor visibilidade no mercado e, consequentemente, um aumento da margem de lucro, reduzindo os prejuízos inerentes a multas por entregas feitas fora do prazo. Isto acarretará em desdobramentos que impactarão diretamente nos processos existentes na empresa. Para implementar este modelo, alguns processos deverão ser modificados e outros adaptados ao método. Caso seja necessário, serão implementadas ferramentas de mensuração, para que os resultados sejam acompanhados e ajustes possam ser feitos, tanto no método quanto nos processos existentes. O método de programação a ser proposto deverá ser utilizado para controlar a carga de máquina de toda a linha de produção, desde a desmontagem até os testes, de forma a garantir o controle de todos os equipamentos que estão em processo. Tal controle irá auxiliar o planejamento, tornando possível prever, com uma pequena margem de erro, quando os itens que estão sendo fabricados ou comprados, serão necessários para a montagem do equipamento. 1.7 ASPECTOS METODOLÓGICOS O trabalho proposto será baseado em um estudo de caso ambientado numa fábrica onde seu negócio principal é a prestação de serviços de reparo em equipamentos de prospecção de petróleo, mais especificamente os equipamentos de completação. A pesquisa bibliográfica será feita com o objetivo de apurar trabalhos que abordem o assunto em questão, de forma a embasar o modelo que será proposto. 26 A partir da pesquisa bibliográfica e do estudo de caso será feita a montagem de um modelo quantitativo por meio de heurísticas, que tornarão possível a programação da produção na fábrica citada acima. 1.8 QUESTÕES DE PESQUISA Abaixo seguem as questões de pesquisa a serem verificadas neste trabalho: − É possível propor uma programação em um ambiente dinâmico; − O método de ordenação da fila não deve ser somente pela data de entrega. − Os processos da empresa devem ser mapeados; − O controle das informações sobre as necessidades do cliente deve ser preciso; − As informações devem estar disponíveis para nortear as atividades e a confecção da programação. As questões citadas se desdobram em outras questões que serão importantes na confirmação das hipóteses identificadas. Estas questões são: − A programação pode ser alterada com facilidade? − Seu tempo de resposta é baixo? − É possível prever os impactos nos prazos devido a alterações na programação? − A complexidade da tarefa a ser executada pode influenciar na programação? − Os critérios definidos para criação da fila são de fácil obtenção? − É possível criar regras de priorização para definição da fila? − Com o conhecimento existente dos processos é possível implementar a programação? − Os processos existentes podem ser otimizados? − Os processos têm a flexibilidade requerida pelo dinamismo existente na programação? 27 1.9 REFERENCIAL TEÓRICO Esta dissertação irá se basear nos modelos existentes para confecção de cronogramas e realização de programação de fábrica. Os modelos utilizados serão os baseados em heurísticas orientadas ao trabalho, devido ao ambiente existente. 1.10 JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA Devido ao fato de trabalhar em uma empresa cujo negócio principal é fabricar os equipamentos que são objetos deste capítulo, e por ter atuado no Centro de Suporte ao Cliente desta empresa, prestando suporte à atividade de reparo, pude constatar a dificuldade de se conseguir programar as atividades operacionais da fábrica e, por conseguinte, atender aos mais variados prazos existentes. Para a empresa seria interessante implementar um método de programação, pois melhoraria seus processos internos, minimizando retrabalhos e multas por atraso, aumentando o retorno. Pelo fato de não haver atrasos, a confiança do cliente seria aumentada, fortalecendo a relação de parceria entre as partes. Com o aumento do retorno financeiro e da confiança por parte dos clientes, o negócio tende a crescer, gerando mais empregos e promovendo o desenvolvimento dos locais onde a empresa atua. 1.11 DELIMITAÇÃO DA PESQUISA Devido ao ambiente ser do tipo Job Shop onde existe uma grande variedade de ordens de produção para diferentes tarefas a serem executadas. A heurística que melhor se enquadra ao objetivo desta pesquisa será a heurística orientada ao trabalho (do inglês Job Oriented Heuristic − JOH), aplicada ao ambiente de reparos de equipamentos de completação, portanto a pesquisa estará limitada a este tipo de modelo. 28 1.12 ESTRUTURAÇÃO DA PESQUISA A dissertação será dividida em sete capítulos. O capítulo 1 abordará a introdução. O capítulo 2 apresentará os conceitos, heurísticas e modelos existentes, tendo como base o referencial teórico. O capítulo 3 abordará a metodologia científica adotada para o estudo de caso. No capítulo 4 será feito o detalhamento do modelo proposto. No capítulo 5 será feita a descrição do estudo de caso. No capítulo 6 será apresentada a análise dos resultados obtidos e finalmente no capítulo 7 serão descritas as principais conclusões da pesquisa realizada na dissertação. 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS Pretende-se, neste capítulo, apresentar uma síntese da base teórica pesquisada, utilizada como subsídio ao desenvolvimento do trabalho e que define os contornos acerca do problema estudado. VERGARA apud KALSING (2005, p.45) recomenda que o autor da dissertação se utilize do estado da arte sobre os fundamentos teóricos e elabore uma espécie de balanço crítico da bibliografia diretamente relacionada com a pesquisa, proporcionando a contextualização do tema e consistência à investigação. Com base no exposto acima, antes da abordagem das teorias relacionadas à programação da produção, visando uma melhor compreensão conceitual de seus objetivos, a seção inicial do capítulo trata das relações entre as estratégias competitiva e operacional da empresa, cita os tipos de projeto existentes, trata dos sistemas de produção, relacionando-os com o planejamento e controle da produção, finalmente chegando à programação da produção, seus conceitos e modelos. 2.2 RELAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIA COMPETITIVA E ESTRATÉGIA DE OPERAÇÕES Com o início do novo milênio os gerentes de operação tiveram que lidar com desafios inesperados. Ao mesmo tempo em que tinham que lidar com a transição inesperada da economia plena para o declínio deflacionário, e da estabilidade da guerra fria para a insegurança e incerteza globais, estes estavam perdendo a confiança em várias das técnicas aprendidas com a promessa de aumentar sua habilidade de lidar com a instabilidade e a competição intensificada. Além disto, nada em sua experiência os havia preparado para lidar com os avanços da tecnologia da informação, o que mudou drasticamente as características 30 das operações criando a chamada “Economia do Novo Mundo” que segundo HAYES et al.(2005, p.2) pode diferir em sua definição, porém deve incluir a combinação de três fatores: − Globalização; − Tecnologia avançada (geralmente relacionada à informação); − Rede de parceria, onde os produtos chave e os bens produtivos são primeiramente intelectuais – informação e conhecimento – ao invés de físicos. O sucesso das corporações nesta nova economia demanda uma nova visão de estratégia, particularmente, estratégias de operações. As formas tradicionais de gerenciamento foram desafiadas por novas tecnologias, que por sua vez, oferecem grandes potenciais para melhoria da eficiência operacional, permitindo à função operações desempenhar funções mais proeminentes no sucesso corporativo. O prolongamento deste sucesso tem como fator chave a excelência operacional requerendo que as estratégias corporativas sejam consistentes com as estratégias de operações e com a tecnologia. 2.2.1 A Evolução da Competição Segundo HAYES et al.(2005, p.7) a competição nos Estados Unidos evoluiu drasticamente nos anos 70 com a chegada dos produtos japoneses que possuíam qualidade superior aos produtos daquele país. Seguiram-se grandes esforços por parte das indústrias americanas para reduzir a diferença de qualidade existente. Tendo esta meta sido alcançada, outras características competitivas passaram a ser notadas, como a flexibilidade e a variedade. Com a saturação dos mercados com produtos de qualidade e preços parecidos, a competitividade levou as empresas a oferecerem produtos especializados, então, a flexibilidade necessária para responder aos requisitos dos clientes por produtos customizados se tornou uma nova diferenciação da competitividade. Novamente o mercado leva há mudanças na competição, onde para se destacar, empresas aumentam a introdução de novos produtos, através da redução do tempo de desenvolvimento dos mesmos. Todas estas mudanças foram alavancadas por estratégias de operações que propiciaram todo este desenvolvimento. 31 2.2.2 Estratégia de Operações HAYES et al.(2005, p.33) definem operações como: Todas as atividades requeridas para criar e entregar um produto ou serviço, desde a compra passando pela conversão até a distribuição. Na competição global feroz em que nos encontramos atualmente, existe um reconhecimento crescente que a função operações pode ser uma arma competitiva formidável se projetada e gerenciada de maneira correta. Uma estratégia de operações é um conjunto de metas, políticas e restrições que descrevem como a organização se propõe a dirigir e desenvolver todos os recursos investidos nas operações para que sua missão seja cumprida. A estratégia de uma empresa deve começar especificando como esta irá suportar a escolha da forma de diferenciação competitiva. Através da união dos recursos investidos na função operações esta estratégia pode permitir a operações se tornar uma fonte poderosa de vantagem competitiva. (HAYES et al, 2005, p.33) Com isto chega-se a conclusão que um sistema de operações deve refletir sua posição perante a competição e sua estratégia competitiva. Para que as estratégias estejam bem definidas, deve-se conhecer o que a função operações fornece para seus clientes. 2.2.3 Produtos das Operações Um fábrica tem, como resultado de seus processos, dimensões diferentes, que podem impactar diretamente na estratégia a ser adotada. MILTENBURG (1995, p.14) enumera estas dimensões conforme se segue: − Custo: O custo do material, mão-de-obra, gerenciamento e outros recursos utilizados na fabricação de um produto. − Qualidade: O quanto cada material e operação está em conformidade com as especificações e expectativas dos clientes e o quão difíceis estas são de ser atingidas. − Performance: As funções de um produto e quantas funções o mesmo pode executar que outros não podem. − Prazo de Entrega: O quão longos são os prazos de entrega estabelecidos e se os mesmo são respeitados. − Flexibilidade: A extensão em que os produtos existentes podem ser modificados para que atendam às expectativas dos clientes. 32 − Inovação: A habilidade de rapidamente introduzir novos produtos no mercado ou modificar os projetos existentes. Cada uma destas dimensões exerce uma função importante na competição. Um produto com custo baixo leva a preços baixos, o que pode trazer maiores lucros ou maior número de vendas caso o preço deste produto em questão esteja entre os mais baixos no mercado. Alguns consumidores procuram produtos com qualidade e performance elevadas, sendo que neste caso, nem sempre o preço é um fator determinante. Sendo assim, produtos com qualidade ou performance reconhecida ganham destaque na competição por uma fatia maior do mercado. O prazo de entrega, bem como a não existência de atrasos também é um fator importante, principalmente na indústria onde seus produtos são feitos sob encomenda ou em prestação de serviços. Alguns consumidores podem preterir um determinado produto devido ao prazo não atender suas expectativas, mesmo que este seja superior em outra dimensão em relação ao escolhido. A flexibilidade e a capacidade de inovar também são fatores competitivos importantes, que podem inclusive criar fidelidade entre consumidores e a empresa. MILTENBURG (1995, p.14) ressalta que não se deve buscar a excelência em todas estas dimensões e sim se deve buscar o equilíbrio definindo-se qual dimensão será prioritária para que a estratégia competitiva seja atendida. Neste ponto, com a dimensão a ser maximizada definida, a estratégia de operações é definida, definindo-se assim a relação entre as estratégias. Com base nesta relação, deverá ser escolhido o sistema de produção a ser adotado, para que o mesmo esteja alinhado com a estratégia de operações e, consequentemente, com a estratégia competitiva, porém para que este sistema seja definido corretamente, é necessário conhecer o tipo e as características dos projetos executados pela empresa. 2.3 TIPOS E CARACTERÍSTICAS DE PROJETOS A atividade de projeto, como compreendida nos dias de hoje, é relativamente recente. As formas de organização e condições do trabalho trazidas pela aplicação de metodologias e ferramentas de projeto, a necessidade de interação de diferentes competências em equipes 33 multidisciplinares são respostas das empresas às demandas cada vez mais sofisticadas por parte de usuários. Estes têm seu poder de barganha progressivamente consolidado, seja pelas novas condições de mercado, pela globalização de produtos e dos meios de produção ou por novas regras de legislação que buscam proteger os direitos dos consumidores diante da indústria. (ROMEIRO FILHO, 2004, p.8) Neste contexto, não cabem mais métodos intuitivos ou não estruturados de projeto, mas sim a aplicação de novos e sofisticados conjuntos de procedimentos para desenvolvimento de produtos. Estes procedimentos serão abordados a seguir. 2.3.1 O Conceito de Projeto O projeto pode ser caracterizado por um conjunto de atividades inter-relacionadas visando um objetivo comum. Caracteriza-se ainda por ser executado dentro de um determinado prazo e conforme um custo previamente estimado, conforme descreve CASAROTTO, FÁVERO e CASTRO apud MICCOLI (2004, p.15). Por serem consideradas atividades em sua maioria geralmente não repetitivas, complexas e dinâmicas, as características de gerenciamento de projetos diferem muito da administração tradicional de atividades de rotina. Em função dessas características, o gerenciamento de projetos exige a utilização de técnicas e ferramentas especiais para que seus objetivos sejam alcançados. Sem tal abordagem diferenciada para o gerenciamento de projetos, muitos problemas podem ocorrer como, por exemplo, baixo desempenho, resultados desvinculados do propósito inicial, atrasos, custos excessivos e falta de rumo para tomada de decisões, entre outros. Com base nisto, MICCOLI (2004, p.16) define projeto como: Um empreendimento único, com começo e fim, conduzido por pessoas, para o atingimento de metas estabelecidas, com parâmetros de custo, tempo e qualidade. Já VARGAS apud OLIVEIRA (2004, p.22) o projeto pode ser definido da seguinte forma: Projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por uma seqüência clara e lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo claro e definido, sendo conduzido por pessoas dentro de parâmetros predefinidos de tempo, custo, recursos envolvidos e qualidade. 34 2.3.2 Características de um Projeto Todos os projetos apresentam várias características específicas que necessitam de atenção especial. Estas características podem ser vistas na tabela 1 abaixo. Tabela 1: Características específicas de projetos Fonte: OLIVEIRA, 2004, p.24 Segundo KEELLIG apud OLIVEIRA (2004, p.24), pode ser feita uma comparação entre as atividades em curso ou contínuas da administração de uma organização e os projetos executados, as quais podem ser vistas na tabela 2 abaixo. Tabela 2: Comparação entre as características das atividades em curso e as dos projetos Fonte: OLIVEIRA, 2004, p.24 35 Analisando as tabelas 1 e 2 pode-se concluir que os projetos são diferentes e independentes das operações executadas pela organização. 2.3.3 Classificação de Projetos Segundo VALERIANO apud MICCOLI (2004, p.16) pode-se classificar os projetos, segundo o prisma da inovação, onde se tem: a) Projeto de pesquisa: que consiste na busca sistemática de novos conhecimentos, podendo estar inserido no campo da ciência ou tecnologia. b) Projeto de desenvolvimento: objetiva a materialização de um produto ou processo por meio de protótipo ou instalação piloto ou modelo. c) Projeto de engenharia: consiste na elaboração e consolidação de informações destinadas, como por exemplo, a execução de uma obra, a fabricação de um produto, ao fornecimento de um serviço ou execução de um processo. Esta seria a classificação mais usada na gerencia de projetos, e será a classificação base para o estudo em questão. d) Projetos mistos: relacionados ao uso de mais de uma disciplina, pesquisa, desenvolvimento, ou engenharia, em um único projeto. Já para CASAROTTO, FÁVERO e CASTRO apud MICCOLI (2004, p.16) os projetos podem estar classificados em três grandes categorias: prestação de serviços, indústria e infra-estrutura. Incluem-se na prestação de serviços, os estudos técnicos, os projetos de engenharia em geral (principal cenário deste estudo), o gerenciamento de projetos, entre outros. Na modalidade infra-estrutura inclui-se projetos de energia, edificações, comunicações etc. e na classificação indústria tem-se a implantação, reforma e ampliação de áreas produtivas, lançamento de novos produtos, manutenção de máquinas equipamentos e sistemas. Neste trabalho serão abordados principalmente projetos da primeira classificação, mais propriamente aqueles relacionados a projetos de engenharia (automação industrial), basicamente prestação de serviços em empresas de regime de tecnologia. 36 Porém, segundo MICCOLI (2004, p.18), para auxiliar na tomada de decisão sobre a alocação de recursos, seria de grande utilidade uma metodologia de classificação, para tal SHENHAR e WIDEMAN apud MICCOLI (2004, p.19) realizaram um série de estudos, onde ficou constatado que com o aumento da incerteza, seria necessário um aumento da administração técnica, e da mesma forma, um aumento da necessidade acarretaria a necessidade de ênfase no gerenciamento de projetos. Esta classificação pode ser vista na figura 1. Figura 1: Incerteza contra Tendência de Complexidade Fonte: MICCOLI, 2004, p.18 Com base nesta constatação e no exame mais detalhado dos subconjuntos dos projetos estudados, um sistema de classificação bidimensional foi proposto, conforme mostrado na figura 2. 37 Figura 2: Classificação de Projetos por Complexidade vs. Incertezas Fonte: MICCOLI, 2004, p.19 Com base na figura acima, pode-se classificar o projeto quanto a incerteza e quanto a complexidade. Quanto à incerteza, a classificação é como se segue: a) Tipo A – Projeto de tecnologia estabelecida, existente. Estes projetos continuam presentes, baseados em tecnologias básicas existentes para as quais todos os jogadores de indústria têm igual acesso. Eles podem ser muito grandes em escala, mas essencialmente nenhuma tecnologia nova é empregada em qualquer fase. O ambiente externo também é estável, sem maiores graus de incerteza. Exemplo – construção de edifício Standard, projetos de empresas. b) Tipo B – Tecnologia na Maior Parte Estabelecida. Estes são semelhantes ao Tipo A, mas envolvem alguma nova tecnologia ou característica de incerteza. Enquanto a maior parte do trabalho tiver relativamente baixa incerteza, a nova característica provê vantagem de mercado, mas também um grau mais alto de incerteza. Exemplo: modelos novos em linhas de produto estabelecidas (carros, eletrodomésticos), ou construção concreta que usa reforço de fibra avançada de carbono. 38 c) Tipo C – Tecnologia Avançada. Estes são projetos que contêm tecnologias que foram desenvolvidas antes de início do projeto, mas que são utilizadas pela primeira vez. Exemplo: a maioria dos projetos das indústrias de defesa utiliza novas famílias de computador. Neste tipo de projeto começam a se apresentar maiores índices de incerteza referentes a tecnologias que serão utilizadas pela primeira vez, tal como alguns riscos referentes aos ambientes interno e externo do projeto, que devem ser levados em conta pelo gerente de projeto, pois podem prejudicar o sucesso do projeto. Nem sempre são tangíveis, tais como incertezas provocadas por questões ambientais, jurídicas, sociais etc. d) Tipo D – Tecnologia altamente avançada, altos índices de incerteza. Estes são projetos que necessitam a incorporação de tecnologias que ainda não existem completamente, que estão emergindo ou que requerem soluções desconhecidas na hora do início do projeto. Tais projetos incorporam desenvolvimento exploratório e desenvolvimento de tecnologias não-existentes durante execução de projeto. Incorporam também altos índices de incerteza por conta de fatores ligados à natureza dos projetos gerenciados, tais como questões políticas, sociais, ambientais, jurídicas etc. Já quanto à complexidade, a classificação é a seguinte: a) Nível 1 – Simples – Montagem ou Construção: Este projeto relaciona a uma coleção de componentes e módulos, combinada em uma única unidade. Exemplo: um monitor de um computador. b) Nível 2 – Complexo – Sistema: Consiste em uma coleção complexa de elementos interativos e subsistemas dentro de um único produto do projeto, mas que juntamente executa uma gama de funções independentes para satisfazer uma necessidade operacional específica. Exemplo: uma estação de trabalho computadorizada, ou um sistema de radar. c) Nível 3 – Programa – Série de Projetos: Em vez de um único projeto, uma série de projetos relacionados poderiam ter lugar para realizar metas amplas e pelas quais os projetos individuais contribuem. Exemplo: uma rede de comunicação nacional ou uma cidade. 39 Com base nesta classificação, pode-se entender como o projeto se enquadra na estratégia da empresa. 2.3.4 Transformação da Estratégia em Projetos A idéia de mudança freqüentemente é associada à estratégia. Na hora de implantá-las surgem algumas barreiras como colocado por KAPLAN e NORTON apud LOVERA (2005, p.25): − Pouco consenso, entendimento e transparência do significado da missão e visão da empresa. − O conteúdo da estratégia e o processo estratégico têm pouca ou nenhuma relação. − Planejamento estratégico incoerente. − Ausência de feedback estratégico. Algumas destas barreiras podem ser quebradas com o gerenciamento por projetos e um bom sistema de controle estratégico de gestão, que não separe a formulação da estratégia de sua implantação. Mas qual a relação entre projetos e estratégia? Assim como a idéia de estratégia está associada à mudança, projetos também o estão, pois dizem que eles são meios para levar a cabo as transformações. Muitas vezes é afirmado que estratégias podem ser traduzidas em projetos. Segundo ANSELMO apud LOVERA (2005, p.16), ações de implantação de novas competências, tecnologias ou processos, podem ser traduzidas em projetos e administradas como tal. A figura 3 ilustra a transformação de oportunidades organizacionais em ações estratégicas e sua implantação como projetos. 40 Figura 3: Transformando oportunidades em projetos Fonte: LOVERA, 2005, p.26 DISMORE apud LOVERA (2005, p.26), de forma semelhante, aborda a transformação de projetos em estratégias por meio do planejamento estratégico convencional, conforme descrito abaixo: Após a determinação da visão, missão, valores, revisão de cenários econômicos, avaliação de forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, são articulados os objetivos estratégicos da organização. Estes objetivos são o ponto de partida para todos os projetos. Deve existir uma interface entre estes objetivos e o cenário específico de cada projeto, este relacionamento pode ser estreitado com o gerenciamento de intervenientes, gerenciamento de riscos, os sistemas gerenciais da empresa, o planejamento estratégico de projetos e o processo de priorização. Baseado no alinhamento de projetos específicos determina-se um conjunto de planos de projetos e estes planos são gerenciados usando os princípios de gerenciamento de projetos. Segundo SABBAG apud LOVERA (2005, p.27), “todas as iniciativas estratégicas são convertidas em projetos ou em programas nas organizações que adotam a abordagem por projetos”. O problema é que muitos destes projetos não estão alinhados nem estrategicamente, nem na alocação racional dos recursos e nos prazos de execução. 41 SABBAG apud LOVERA (2005, p.27), recomenda promover a reflexão estratégica para compreender o contexto externo ou cenário que se insinua, gerando direcionadores estratégicos. Esta reflexão resulta na proposição de alguns programas ou projetos. KERZNER apud LOVERA (2005, p.28) propõe também realizar esta reflexão para cada projeto individualmente. Ele chama este processo de planejamento estratégico para gestão de projetos, e segundo ele é o desenvolvimento de uma metodologia padrão que possa ser utilizada repetidamente aumentando assim a probabilidade de atingir os objetivos do projeto. O fato de ser veículo de comunicação das metas globais para todos os níveis de gestão da organização e de propiciar ordem através do pensamento lógico constituem vantagens do processo. Com base em todos os conceitos de projeto apresentados e tendo conhecimento das estratégias da empresa, pode-se definir o sistema de produção mais adequado às necessidades desta. 2.4 RELAÇÃO ENTRE ESTRATÉGIA DE OPERAÇÕES E SISTEMAS DE PRODUÇÃO Segundo SKINNER (1978, p.109) a organização deve identificar de maneira explícita suas operações de forma que estas sejam consistentes com a estratégia competitiva da corporação e então organizar a estrutura de fabricação para atender a seus propósitos. MILTENBURG (1995, p.29) define um sistema de produção como: Máquinas e processos, trabalhadores e gerentes, departamentos e sistemas de controle: todos trabalhando junto para formar um sistema de produção. O sistema de produção fornece os produtos das operações: o custo, a qualidade, a performance, a entrega, a flexibilidade e a inovação. Por sua vez, SKINNER (1978, p.109) ressalta que o projeto de um sistema de produção é o estabelecimento das políticas de produção, que são os meios pelos quais os elementos estruturais básicos do sistema são colocados juntos de forma consistente. 2.4.1 Sistemas de Produção Para que a estratégia de operação seja atendida, o sistema de produção utilizado na organização deve ser o que melhor fornece as dimensões (produtos das operações) demandadas pelos clientes da organização. Quando este fato não ocorrer, o sistema deverá ser 42 modificado, ou a empresa deverá ter o conhecimento de que se encontra vulnerável a concorrentes com sistemas mais apropriados. (MILTENBURG,1995, p.30) Vários autores definem as configurações das máquinas na produção e rotinas executadas pelas mesmas, fatores estes que podem classificar um sistema de produção, porém MILTENBURG (1995, p.31) consegue relacionar estes fatores com as estratégias adotadas pela empresa. Tal classificação será detalhada abaixo. Como o sistema de produção busca maximizar uma ou mais dimensões das operações, é sensato dizer que apenas poucos sistemas de produção existam. Ainda segundo MILTENBURG (1995, p.31), existem sete sistemas, listados na tabela 3. Tabela 3: Os Sete Sistemas de Produção Fonte: MILTENBURG, 1995, p.30 Estes sistemas se relacionam de acordo com a matriz PV-LF, mostrada na figura 4. Esta matriz tem quatro dimensões, listadas abaixo: − O número de produtos produzidos – P; − O volume de produção de cada produto –V; − O layout dos equipamentos e processos utilizados – L; − O fluxo de material através dos equipamentos e processos – F. 43 Figura 4: A Matriz PV – LF Fonte: MILTENBURG, 1995, p.31 Produtos e Volumes são as duas primeiras dimensões da matriz e são mostradas na parte superior da mesma. Estas indicam quantos produtos são fabricados e em qual volume. As duas dimensões restantes são: o layout das máquinas e processos, e o fluxo de materiais existentes entre estes. Quanto ao layout, podem existir três tipos básicos, mostrados na figura 5: − Layout Funcional: Quando equipamentos do mesmo tipo são colocados no mesmo local. − Layout Celular: Quando equipamentos de tipos diferentes são colocados no mesmo local, para que as operações de um determinado produto possam ser feitas no mesmo setor. − Layout em linha: Quando equipamentos de tipos diferentes são colocados em linha. 44 Figura 5: Os Três Layouts Básicos Fonte: MILTENBURG, 1995, p.34 Cada um dos sete sistemas de produção coincide com uma única relação entre Produtos/Volumes x Layout/Fluxo. Abaixo, seguem as descrições de cada um dos sistemas: 1) Job Shop: O sistema de produção do tipo Job Shop produz vários tipos de produtos em volumes que variam de uma a poucas unidades de cada um. A fábrica possui layout funcional, onde os equipamentos do mesmo tipo estão localizados no mesmo setor. Os operadores trabalham em um departamento e tem grande habilidade com as máquinas deste. 45 2) Batch Flow: Este sistema produz menos produtos em maiores quantidades que o anterior. Os produtos são produzidos em lotes, utilizando uma combinação dos layouts funcional e celular. 3) Equipment-Paced Line Flow: Neste sistema os equipamentos são colocados em linha de forma que esta seja especializada em produzir um pequeno número de diferentes produtos ou famílias de produtos. Este sistema é utilizado quando o projeto é estável e o volume é tal que justifique o uso de uma linha dedicada. 4) Operator-Paced Line Flow: Este sistema é utilizado quando o número de produtos é muito grande para que se use o sistema anterior. A linha é mais flexível e a taxa de produção depende do produto a ser fabricado bem como dos operadores escalados para esta linha. 5) Continous Flow Production System: é similar ao Equipment-Paced Line Flow, porém, mais automatizado e menos flexível, sendo utilizado em produtos com altos volumes de produção. 6) Just-In-Time (JIT) Production System: Apesar de utilizar técnicas de JIT, não possui este nome devido a estas, pois qualquer sistema pode utilizá-las. É um sistema em linha que produz vários produtos com pequenos ou médios volumes. 7) Flexible Manufacturing System (FMS) Production: O sistema FMS de máquinas controladas por computador, com sistemas de manuseio de peças automáticos, o que aumenta a flexibilidade. 2.4.2 Os Produtos das Operações dos Sistemas Cada sistema produção maximiza determinadas dimensões das operações e devido a isto, deve-se escolher o que mais se adequa à estratégia da empresa. Conforme pode ser visto na figura 6, sistemas mais abaixo na matriz tendem a ter melhores resultados nas dimensões custo e qualidade. Em contrapartida, sistemas mais para o topo propiciam melhores resultados em flexibilidade e inovação. Os demais sistemas têm suas tendências alinhadas com suas características principais. 46 Figura 6: Os Produtos das Operações Fonte: MILTENBURG, 1995, p.41 Tendo como base as relações expostas acima, concluí-se que o sistema de produção deve ser escolhido e projetado para que atenda a estratégia de operações definida pala empresa. No estudo de caso em questão, devido à variedade de produtos e ao número reduzido de itens a serem processados (fabricados ou recuperados), o sistema utilizado caracteriza-se como Job Shop, com alta flexibilidade e alto grau de inovação. Com base no sistema de produção adotado, o planejamento e controle da produção (PCP) deverá ser capaz de gerenciar todas as necessidades decorrentes das atividades a serem realizadas, de forma que estas ocorram no menor prazo possível. 2.5 SISTEMA DE PRODUÇÃO E PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO O planejamento e controle da produção é um dos subsistemas que compõem um sistema de produção. O mesmo é constituído de registro das ordens de produção, plano mestre da produção, planejamento dos materiais, programação da produção, seqüenciamento da produção, entre outras atividades. 47 A função Planejamento e Controle da Produção é definida por SLACK et al. apud BATISTA (2003, p.30) como sendo a atividade de se decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando assim, a execução do que foi previsto. O mesmo autor também define planejamento como a atividade que garante que a produção ocorra eficazmente e produza produtos e serviços como devido. Isto requer que os recursos estejam disponíveis: na quantidade adequada, no momento adequado e no nível de qualidade adequado. Já CORRÊA (1997, p.33), define que planejar é entender como a consideração conjunta da situação presente e da visão de futuro influenciam as decisões tomadas no presente para que se atinjam determinados objetivos no futuro, ou ainda, é projetar um futuro que é diferente do passado, por causas sobre as quais se tem controle. A dinâmica do processo de planejamento se dá segundo os seguintes passos: levantamento da situação presente, desenvolvimento e reconhecimento da visão de futuro, tratamento das informações sobre a situação presente e futura para tomada de decisão, tomada de decisão gerencial e execução do planejamento tomado a partir da decisão gerencial. Então, planejar se torna uma atividade primordial para que a empresa possa tomar o caminho certo para o seu desenvolvimento, principalmente num cenário onde tudo muda constantemente, e que para adequar-se é preciso ter flexibilidade e uma base firme, um sistema de planejamento. Para toda e qualquer empresa de hoje é imperativo possuir um sistema flexível de produção, com rapidez no projeto e implantação de novos produtos, com baixos lead-times e estoques no atendimento das necessidades dos clientes. A forma como se planejam, programam e controlam esses sistemas produtivos tem função primordial nesse contexto. (TUBINO, 1997, p.16) Desta forma verifica-se a relação entre o PCP e o sistema de produção adotado, bem como, a relação da empresa com seus clientes, conforme pode ser visto abaixo SLACK et al. (1997, p.229): O PCP preocupa-se em gerenciar as atividades da operação produtiva de modo a satisfazer a demanda dos consumidores. Qualquer operação produtiva requer planos e controle, mesmo que a formalidade e os detalhes dos planos e do controle possam variar. Algumas operações são mais difíceis de planejar do que outras. As que têm um alto nível de imprevisibilidade podem ser particularmente difíceis de planejar. Já as operações que têm um alto grau de contato com o consumidor podem ser difíceis de controlar devido à natureza imediata de suas ações. 48 Assim, o objetivo primordial do planejamento e controle é conciliar o fornecimento com a demanda. Para auxiliar nesta tarefa, alguns conceitos podem ser utilizados. Os mesmos serão abordados abaixo. 2.5.1 Plano Mestre de Produção Uma das principais funções do planejamento da produção é o Plano Mestre de Produção (do inglês Master Production Scheduling) (LANKFORD, 2001, p.9.144). O Plano Mestre de Produção especifica o plano desejado para a produção para atender a demanda prevista. Usando a lista de materiais (Do inglês Bill of Materials – BOM) do produto, o planejamento providencia um plano de obtenção nível a nível contendo todos os prazos para tal. Este plano irá conter todos os itens que devem ser comprados, fabricados e todas suas necessidades. (LANKFORD, 2001, p.9.144) Neste ponto é feito um planejamento de capacidades, onde o tempo de duração de cada ordem de produção é planejado, incluindo-se o tempo de preparação e todos os tempos inerentes às operações. Quando os tempos de operação para todas as ordens de produção futuras estão alocados em cada centro de trabalho (conjunto de máquinas que executam as mesmas operações), pode-se projetar o montante de capacidade necessária para fabricar os produtos requeridos no plano mestre. Pode ocorrer de a capacidade necessária ser maior que a instalada, o que poderá acarretar em não produção de alguns itens no prazo especificado. 2.5.2 Planejamento com Foco no Cliente A fabricação com foco no cliente, onde as atividades de produção são feitas com base nos pedidos destes, é um conceito chave para as indústrias do futuro (WORTMANN apud YEH 2000, p.180). Porém para a divisão da empresa, objeto deste estudo, este conceito já se tornou realidade, pois pelo fato de prestar serviços de reparo, o planejamento depende da solicitação do cliente para executar determinadas operações, caracterizando-se assim como produção com foco nos pedidos do cliente. Este conceito resulta da produção de pequenos lotes de peças e de produtos customizados, para atender a necessidade do cliente, realizada nos últimos anos. Neste cenário ocorre a produção de uma grande variedade de produtos e projetos que são constituídos da combinação de várias peças já existentes, sendo denominado como Make-to-Order (MTO). Porém, segundo YEH (2000, p.180), a maior parte dos sistemas encontrados na literatura 49 foram desenvolvidos para um ambiente denominado Make-to-Stock (MTS) fazendo com que novos conceitos de planejamento fossem necessários. Neste cenário surgiu um conceito onde a lista de materiais (BOM) e a roteirização das atividades se integram, facilitando a visualização das necessidades como um todo. A este conceito dá-se o nome de lista de manufatura (Do inglês Bill of Manufacture – BOMfr). (YEH, 2000, p.181) A lista de materiais facilita a criação das tarefas de produção de vários níveis de produtos, bem como, o gerenciamento de ordens de vários itens. Esta integra a lista de material com o delineamento das tarefas a serem executadas, ligando um material ou componente diretamente à operação que o tem como requisito na programação da produção. Esta lista não mostra somente os itens bem como os subitens que os compõem. Mostra também todas as matérias-primas e itens que devem ser comprados, para que possam ser posteriormente agregados as suas montagens, mostrando também as operações necessárias para realizar as transformações requeridas em cada componente. Uma comparação entre a lista de materiais e a lista de manufatura pode ser feita comparando-se a figura 7 com a tabela 4, a seguir. Figura 7: Estrutura do Produto Acabado Fonte: YEH, 2000, p.181 50 Tabela 4: Lista de Manufatura Produto Mesa-0121 Operação Centro de Trabalho 10 Montagem Cadeira-01 10 Agrupamento Mesa-21 20 30 10 Montagem Pintura Montagem 10 20 10 20 Agrupamento Pintura Agrupamento Pintura Perna-2 Topo-1 Tempo de Operação (Hora / Item) Material 0.2 Cadeira-01 Mesa-21 0.5 Quadro Madeira 0.2 0.3 Tinta 0.2 Perna-2 Topo-1 0.3 Madeira 0.1 Tinta 0.3 Quadro 0.2 Tinta Quantidade (percentual) 6.0 1.0 0.3 1.0 0.3 4.0 1.0 0.5 0.1 1.0 0.2 Fonte: YEH, 2000, p.182 Com a lista de manufatura completada, a construção das ordens de fabricação passa a ser a alocação de um nível desta, a cada produto intermediário, ou seja, a lista existente de um item pode ser utilizada em qualquer uma que tenha este como requisito. Pode-se citar como exemplo, a lista da cadeira 01 pode ser utilizada em qualquer mesa que possua esta cadeira como subitem. Após o planejamento das atividades a serem executadas, deve-se realizar a programação da produção, que será a função responsável pela alocação das ordens de fabricação, geradas pelo planejamento, nas máquinas existentes na fábrica. 2.6 PROGRAMAÇÃO DA PRODUÇÃO A programação da produção, também conhecida por seu termo em inglês Scheduling, é definida segundo MORTON e PENTICO Apud METAXIOTIS et al. (2002, p.312) como “o processo de alocação de recursos limitados a tarefas durante o tempo de forma a produzir os resultados desejados nos tempos desejados, enquanto um grande número de restrições de tempo e relações entre as atividades e recursos está sendo satisfeitos”. Portanto a programação tem por função ordenar a produção de forma a atender todos os prazos, lidando com todas as restrições inerentes aos recursos e processos disponíveis. A programação se encontra diretamente ligada com a performance fabril de uma organização aumentando a necessidade de métodos eficientes. Apesar disto, o sucesso de implantações destes métodos ainda é escasso, sendo que a maior parte das técnicas que obtiveram sucesso foram executadas em ambientes com alto controle, como a produção em 51 massa. Entretanto a tarefa de programar a produção é muito complexa e ainda é executada por pessoas, o que torna difícil controlar ambientes complexos, podendo esta dificuldade ser agravada, pois segundo STOOP e WIERS (1996, p.37) “as virtudes e fraquezas do cognitivo humano são normalmente subenfatizadas durante a implantação das técnicas de programação”. A programação da produção é a peça central da infra-estrutura da execução da produção. O processo consiste em determinar os prazos para execução das atividades de produção e depois conciliar a programação com o plano de produção e finalmente dar suporte a decisões e ações de forma a alcançar os objetivos desejados. (LANKFORD, 2001, p.9.144) A posição da programação é bem ilustrada na figura 8. Figura 8: Sistema de Produção Integrado Fonte: LANKFORD, 2001, p.9-144 A programação da produção costuma ser colocada no mesmo contexto do planejamento e controle da produção, porém segundo STOOP e WIERS (1996, p.38) estes possuem algumas diferenças conceituais, conforme pode ser visto a seguir. 52 2.6.1 Planejamento, Programação e Seqüenciamento da Produção No planejamento da produção (exemplo: MRP) o nível de produção requerido para um determinado horizonte de tempo é determinado. Tipicamente o produto deste planejamento consiste em requisitos de material no tempo, ou seja, o planejamento define o que deve ser fabricado, sua quantidade e sua data de entrega. Os requisitos definidos pelo planejamento são utilizados como dados de entrada da programação. Tendo como base estes dados de entrada, a programação da produção foca na alocação de recursos finitos de forma a preencher os requisitos de material através de unidades de produção individuais. Portanto, a programação determina para cada recurso, que em muitos casos consiste apenas em capacidade de máquina, os pontos no tempo em que as operações são executadas, sendo que segundo STOOP e WIERS (1996, p.38), estas operações existem sob as seguintes restrições: − Recursos com capacidade finita; − Relações de precedência; − Datas de início e término das tarefas. Estas restrições que devem ser satisfeitas pela programação não são necessariamente satisfeitas pelo planejamento. A programação trazer melhorias, ou ao menos satisfazer, certas metas que são deduzidas a partir dos objetivos da empresa. Segundo STOOP e WIERS (1996, p.39), dependendo de como a programação é executada, pode existir o seqüenciamento da produção, que é definido como: Em cada máquina, toda vez que uma tarefa é concluída, uma decisão deve ser tomada sobre qual ordem de fabricação deve ser processada. Esta decisão é chamada de seqüenciamento da produção. A existência de um seqüenciamento explícito na fábrica depende de como a programação é tratada. Entretanto uma distinção é feita entre dois níveis de programação: − Nível do recurso: As tarefas são programadas para cada recurso. Este tipo de programação não dá nenhuma liberdade de decisão, em se tratando de seqüenciamento, para a fábrica. − Nível de unidade de produção: As tarefas são programadas para a unidade de produção como um todo. As operações de cada tarefa não são programadas. Este tipo, por sua vez, deixa a decisão do seqüenciamento por conta da fábrica. 53 A relação teórica entre planejamento, programação e seqüenciamento pode ser retratada conforme mostrado na figura 9. De acordo com a teoria exposta no estudo de STOOP e WIERS (1996, p.39), o planejamento controla os pontos de inventário no fluxo de produtos e dá à programação os requisitos de material. A programação então libera as tarefas para a fábrica, onde, dependendo do nível da programação, são tomadas as decisões de seqüenciamento. Figura 9: Planejamento, Programação e Seqüenciamento Fonte: STOOP e WIERS, 1996, p.39 Tendo como base o sistema de produção adotado e os requisitos gerados pelo planejamento, deve-se escolher dentre os modelos e técnicas de programação expostas a seguir, qual o que melhor se adequa à estratégia utilizada pela empresa. 2.7 MODELOS DE PROGRAMAÇÃO Segundo LANKFORD (2001, p.9.146), os sistemas de programação da produção existentes normalmente utilizam um de quatro métodos básicos. Cada método envolve a modelagem da planta, cada programa utilizando recursos finitos e todos utilizam regras de priorização: − A Programação por Tarefas (do inglês Job Scheduling) tem como objetivo primário a maximização da oportunidade para as ordens mais importantes serem concluídas no prazo. As tarefas são programadas com todas as suas operações em 54 seqüência de prioridade, antecipando quando ordens com alta prioridade terão necessidade de capacidade, além de mostrar os efeitos da chegada destas ordens causará no futuro da fila das máquinas. − A Programação por Recursos (do inglês Resource Scheduling) é baseada na teoria das restrições, que diz que todos os recursos identificados como gargalo, devem ser completamente utilizados. Após isto, todas as tarefas restantes são programadas tanto para as operações anteriores ao gargalo quanto para as posteriores. − A Programação por Eventos (do inglês Event Scheduling) utiliza simulações baseadas no tempo para programar cada fila em cada centro de trabalho de forma individual. − A Programação de Otimização (do inglês Optimization Scheduling) busca otimizar valores percebidos pelos usuários, porém não garantem uma solução ótima. Neste trabalho será considerada a programação por tarefas por melhor demonstrar o ambiente a ser programado. Para que o processo de programação da produção seja factível, duas restrições devem ser atendidas. A primeira diz respeito à capacidade de um recurso, que apesar de ser variável com o tempo é finita em qualquer tempo e em qualquer condição. Esta restrição remete a restrição da capacidade finita da definição de programação da produção. A segunda diz respeito à demanda por capacidade. Sempre que a demanda por capacidade exceder a existente, algum método de priorização deverá ser utilizado, para que se decida que ordem será processada em primeiro lugar. O conceito de priorização será abordado mais adiante neste trabalho. Somando-se aos modelos de programação estão as técnicas de programação, que se mostram importantes na definição da heurística adotada, técnicas estas que serão abordadas a seguir. 55 2.8 TÉCNICAS PARA PROGRAMAR A PRODUÇÃO A pesquisa sobre programação da produção levou a muitas técnicas. Algumas destas técnicas estão disponíveis comercialmente, porém devido à complexidade da tarefa, muitas implantações destas técnicas não resultaram em melhorias da forma que se era esperado. STOOP e WIERS (1996, p.42) As técnicas de programação podem ser descritas por duas dimensões: o ambiente da programação e o processo de programação empregado. Se a programação gerada se baseia em um ambiente inválido, esta terá que ser modificada ao chegar à fábrica, para atender às reais necessidades. O processo utilizado para programar deverá dar a flexibilidade requerida pelo ambiente da fábrica, para que a programação não tenha que ser alterada, o que causaria grandes impactos caso o processo utilizado gerasse uma programação rígida. A heurística que melhor se adapta ao ambiente em que este trabalho é baseado é a heurística orientada à tarefa (do inglês job-oriented). Este sistema baseia-se no gerenciamento das prioridades, datas de entrada, datas de necessidade e relações de precedência. Todas as tarefas são programadas individualmente, de acordo com sua relativa importância, que é determinada pelos fatores citados acima. Todas as operações de uma tarefa são programadas sucessivamente antes da próxima tarefa ser considerada. Na sua forma mais simples esta heurística se assimila ao método de carregamento manual do gráfico de Gantt, que é utilizado pela maioria dos programadores. Segundo WALKER e WOOLVEN apud YEH (2000, p.184) esta foi implantada como uma forma de planejamento visual interativo, para indústrias em geral visando reduzir estoque, melhorar o serviço ao cliente e melhorar as saídas. Ainda segundo YEH (2000, p.184) a programação orientada ao objeto é inteligível e controlável pelo pessoal da produção. Possui eficiência computacional para problemas de larga escala, permitindo que a reprogramação ocorra várias vezes em um dia por diferentes motivos. Todos estes fatores permitem grande resposta para as necessidades dos consumidores e fornece uma ampla perspectiva dos controles de tarefas individuais (ordens dos clientes) na fábrica o que está de acordo com o conceito de foco no cliente. 56 2.8.1 Determinação da Seqüência de Carregamento das Tarefas O primeiro passo da programação da produção é o carregamento das operações, pois nele se baseará toda a rotina da fabricação. CHANG et al. (1994, p.90) desenvolveram uma metodologia para realizar esta operação. Esta metodologia é dividida em três partes. Em primeiro lugar, as tarefas são ordenadas em uma seqüência preliminar, de acordo com sua prioridade, data de necessidade, data de entrada e número do trabalho. O uso do número da tarefa pode ser importante quando duas tarefas dividem a mesma prioridade, data de necessidade e data de entrada, neste caso a seqüência é estabelecida por este número. Os números das tarefas são estabelecidos pela seqüência que as tarefas são criadas. (CHANG et al., 1994, p.90) Após esta seqüência preliminar estar concluída, a precedência das tarefas é considerada. A regra básica é que uma tarefa não pode ser iniciada enquanto uma tarefa precedente a ela não esteja concluída. (CHANG et al., 1994, p.90) Após a determinação da seqüência, o processo de programação carrega as tarefas, uma por vez, de acordo com o que foi definido. (CHANG et al., 1994, p.91) 2.8.2 Programação Normal e Programação Inversa Estes tipos de programação são utilizados na última etapa do carregamento das tarefas. A programação normal (do inglês Forward Scheduling) seleciona as tarefas da seqüência determinada anteriormente e programa as operações para frente no tempo, a partir da data de entrada da tarefa ou da data inicial da programação. Esta programação é feita em apenas uma iteração, sendo seu resultado sempre factível, porém existindo a possibilidade de as datas de término não atenderem as datas de necessidade dos produtos. Este método tende a terminar as tarefas o mais cedo possível, o que pode acarretar custos de armazenamento se este produto for utilizado em outro que ainda não foi terminado. A programação inversa (do inglês Backward Scheduling), por sua vez, carrega as operações pela data de necessidade das mesmas, fazendo uma análise do fim para o início. Esta programação é feita com mais de uma iteração, pois em alguns casos a data de início pode ser anterior à data atual. Este método tende a terminar as tarefas o mais próximo de suas 57 datas de necessidade possível, sendo por isso mais indicado na programação de montagens, para que não haja geração de estoque desnecessária. Um terceiro método pode ser utilizado, baseado na combinação destes dois métodos. O objetivo de minimizar o tempo de operação das tarefas pode ser atingido aplicando-se a programação inversa em um componente após a data de início da montagem final ter sido determinada através da aplicação da programação normal. (YEH, 2000, p.185) Para aplicar este método, basta aplicar a programação normal às tarefas envolvidas na produção de um produto para se obter a data de início da montagem deste, conforme pode ser visto na figura 10(a), na tarefa 5. Após isto, as tarefas dos componentes 1 a 4 são reprogramadas, aplicando-se a programação inversa, a partir da data de início da montagem final, conforme mostrado na figura 10(b). Desta forma, a montagem será concluída no menor tempo possível sem ter produtos em estoque aguardando que sua utilização seja requisitada. Figura 10: Programação de Itens de Montagem Fonte: YEH, 2000, p.185 2.8.3 Datas de Entrega em uma Tarefa de Emergência O ponto mais importante em uma produção com foco no cliente é na fase de aceitação da ordem do cliente, onde o cliente e a fábrica devem concordar com a data de entrega. (NEW apud YEH, 2000, p.185) Na rotina de uma empresa prestadora de serviços de reparo, é comum acontecerem pedidos de emergência, onde os equipamentos solicitados passam a ter prioridade em relação a qualquer outro que esteja em processo. Nestes casos o processo de programação deve ser capaz de retirar da programação todas as tarefas com prioridade inferior aos itens desta ordem, programar estes itens e depois recolocar os itens retirados. Desta forma seria possível prever o impacto deste pedido de 58 emergência na programação final, antecipando possíveis alterações de datas de entrega, negociando com os clientes novas datas para que não sejam impostas multas por atraso, conforme descrito por YEH (2000, p.185), “aplicando a programação para uma tarefa única à tarefa correspondente pode auxiliar a gerência a negociar as mudanças de uma forma satisfatória”. Em alguns casos esta reprogramação dinâmica pode causar problemas de precedência, ou seja, pelo fato de a prioridade da ordem ser a maior, todas as máquinas deveriam estar à disposição das operações referentes a esta ordem, porém uma máquina poderia ficar ociosa a espera do término de uma operação precedente em outra máquina. Neste caso faz-se uso de uma carga suplementar, visando ocupar a máquina até que a peça com urgência esteja disponível para ser trabalhada. Esta situação é mostrada na figura 11, onde a máquina N deveria executar a operação prioritária após o lote 0072, porém esta operação ainda não foi executada na máquina N-1, portanto uma tarefa suplementar é colocada após a execução do lote 0072, trazendo a tarefa urgente para seu ponto correto no tempo. Figura 11: O Mecanismo de Reprogramação Fonte: TONI et al, 1996, p.21 2.8.4 Priorização Regras de priorização (do inglês Priority Rules) também conhecidas como regras de despacho (do inglês Dispatching Rules), são regras que priorizam todas as tarefas que estão esperando por processamento em uma máquina. (METAXIOTIS et al. 2002, p.314) 59 As regras de priorização são utilizadas com o objetivo de minimizar várias medidas de performance, como tempo de fluxo médio, máximo e sua variância, proporção de trabalhos em atraso e atraso médio, máximo e sua variância. (HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.87) As regras de priorização normalmente se baseiam em características da tarefa, como por exemplo, tempo de processo ou data de necessidade, e segundo HOLTHAUS e RAJENDRAN (1997, p.88) podem ter várias classificações sendo uma delas descrita abaixo: − Regras baseadas no tempo de processo; − Regras baseadas na data de necessidade; − Regras de combinação; − Regras que não se baseiam em tempo de processo ou data de necessidade. As regras baseadas em tempo de processo ignoram a data de necessidade das peças, baseando-se apenas no tempo que uma determinada tarefa leva para ser processada. As regras baseadas nas datas de necessidade programam com base nestas datas. As regras de combinação combinam as anteriores. As regras que não se enquadram nas anteriores são executadas com base nas condições da fábrica. As regras baseadas na data de necessidade e as regras de combinação ainda podem ser classificadas em dinâmicas, quando o valor de prioridade calculado em um instante varia do calculado no instante anterior, ou estáticas, quando os valores calculados independem do tempo. Com base nas técnicas apresentadas neste tópico, serão expostos a seguir alguns modelos propostos, dentro das características pertinentes aos projetos executados. 2.9 ALGORITMOS E MODELOS Para que se possa escolher os algoritmos mais adequados, deve-se primeiro verificar quais os tipos de projeto são executados e qual o sistema de produção adotado. Pelo tipo de operação realizada pela empresa, pode-se dizer que os projetos são de engenharia, voltados para prestação de serviços. Pode-se dizer ainda que estes possuem alta complexidade e algum grau de incerteza, sendo classificados como projetos do tipo B com nível 2 de complexidade. Quanto ao sistema de produção utilizado, pode-se dizer que o mesmo é do tipo job shop, conforme demonstrado na figura 4, pois se produz vários tipos de peças referentes aos 60 equipamentos a serem reparados com apenas uma unidade de cada na maioria dos casos. Pode-se dizer ainda que se utiliza um layout funcional, mais adequado ao sistema de produção adotado. Com base nas teorias existentes sobre programação e seqüenciamento da produção em um ambiente como o descrito acima, alguns autores propõem algoritmos e modelos de programação abaixo descritos. 2.9.1 Modelos de Priorização As regras de priorização são utilizadas para definir a prioridade das tarefas durante seu carregamento na programação. Estas são executadas antes da programação em si. Em seu artigo, HOLTHAUS e RAJENDRAN (1997, p.88) citam duas regras de priorização e propõem cinco novas regras. Tanto para as regras propostas quanto para as citadas por HOLTHAUS e RAJENDRAN (1997, p.89), devem ser adotadas as seguintes terminologias: τ tempo onde uma decisão de prioridade é tomada tij tempo de processo para a operação j da tarefa i; a operação j da atrefa i é feita na máquina que se torna livre no instante τ e esta máquina requer que uma tarefa seja retirada da fila o ( i) número total de operações na tarefa i Di data de necessidade da tarefa i Wi total de trabalho nas tarefas da fila da próxima operação da tarefa i si tempo de folga da tarefa i - definido por: o ( i) si Di − τ − ∑ tiq q = j Ti tempo de chegada da tarefa i Zi valor de prioridade atribuído à tarefa i no tempo da decisão de prioridade A primeira regra citada é a regra COVERT (RUSSELL apud HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.88), que tem a seguinte formulação: 61 ( Wic − si) ci Zi ci tij onde Wic se 0 ≤ si < Wic ci 0 se si ≥ Wic ci 1 se si < 0 Onde: Wic soma so valores de espera estimados as operações incompletas da tarefa i A tarefa com o maior valor de Z é escolhida. Qualquer empate é resolvido pelo menor valor de tij. (HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.89) Outra regra citada é a regra RR (RAGHU e RAJENDRAN apud HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.88) que tem a seguinte formulação: Zi ( si⋅e− η ⋅tij) + eη ⋅t + W RPTi ij nxt Onde: η nível de utilização onde a tarefa será carregada RPT i soma dos tempos de processo para tarefa i para suas tarefas incompletas W nxt o tempo de expera estimado para a tarefa i na máquina de sua próxima operação As demais variáveis seguem as definições anteriores. Esta regra é baseada na premissa de que se os pesos apropriados forem dados aos componentes do tempo de processo e da data de necessidade de uma tarefa no desenvolvimento de uma regra, dependendo do nível de utilização da máquina, pode-se esperar bons resultados em uma variedade de condições da ambiente da fábrica. (HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.88) A primeira regra proposta é uma combinação do tempo de processo com o conteúdo de trabalho das tarefas na fila da próxima operação de uma tarefa. O valor de prioridade da tarefa i é definido com se segue: 62 Zi tij + Wi A tarefa com o menor Zi é escolhida. Esta regra visa minimizar o tempo de fluxo médio. (HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.89) A segunda regra proposta é a repetição da anterior com a introdução de um termo correspondente ao tempo de permanência da tarefa i até o presente instante. Para tal a regra é formulada como se segue: Zi ( ) tij + Wi − τ − Ti Porém, o termo τ pode ser comum a duas tarefas em comparação, neste caso a equação pode ser simplificada para: Zi tij + Wi + Ti A tarefa com o menor Zi é escolhida. Esta regra visa minimizar não só o tempo de fluxo médio como também o máximo e sua variância, pois uma tarefa que esteja a mais tempo na fila pode deve ter preferência de escolha. (HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.88) A terceira regra proposta é a repetição da primeira com a introdução do termo de folga da tarefa i, visando dar mais ênfase a data de necessidade. Desta forma a equação da regra fica da forma que se segue: Zi tij + Wi + min( si , 0) A tarefa com o menor Zi é escolhida. Espera-se que esta regra minimizar o tempo de atraso. (HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.89) A quarta regra proposta é uma combinação das regras 2 e 3, ficando com a seguinte forma: Zi tij + Wi + Ti + min( si , 0) Esta regra tem a função de minimizar a variáveis referentes a tempo de fluxo e aos atrasos. A quinta regra proposta é uma modificação da regra COVERT já citada anteriormente. Na regra original, quando a folga é negativa, é atribuído valor unitário a variável c da tarefa i, fazendo com que a imprecisão cresça. Para minimizar esta imprecisão propõe-se uma nova forma, conforme a equação que se segue: 63 ci Zi ci tij onde ( Wic − si) Wic se 0 ≤ si < Wic ci 0 se si ≥ Wic ci −si se si < 0 Onde: Wic soma so valores de espera estimados as operações incompletas tarefa i A tarefa com o maior valor de Z é escolhida. Qualquer empate é resolvido pelo menor valor de tij. (HOLTHAUS e RAJENDRAN, 1997, p.89) No desenvolvimento do artigo de origem destas regras, são feitos testes experimentais para verificar a viabilidade das mesmas. Ao fim do teste todas foram consideradas viáveis e cada uma tem um aproveitamento ótimo dependendo do ambiente onde sejam utilizadas. Um modelo diferente de regra é proposto por LANKFORD (2001, p.9.148). sua regra, denominada relação crítica, se baseia no tempo de folga e no tempo de processamento. Esta relação é a razão entre tempo restante para a entrega e o tempo restante de processamento. As fórmulas para cálculo desta regra seguem abaixo: Terminologia: B = data de início N = tamanho do lote C = relação crítica P = produtividade D = data de necessidade Q = tolerância padrão para filas em dias E = data de término H = Horas R = tempo de operação da unidade em horas por peça L = tempo de processamento restante em dias S = tempo de preparação em horas M = tempo padrão de movimentação em dias t = tempo restante para a entrega T = data atual 64 Equações: t L C t D− T+ 1 S + N ⋅R H⋅P ∑(Q + M) + ∑ L Caso as datas planejadas sejam conhecidas, a equação referente a L pode ser simplificada para: L E− B+ 1 Neste caso quanto menor for a relação maior será a prioridade. No caso de a relação ser menor que a unidade, a mesma estará indicando que o tempo de processamento é maior que o tempo restante, portanto esta tarefa deverá ser acelerada para que os prazos sejam cumpridos. 2.9.2 Modelos de Programação – Seqüenciamento na Indústria do Plástico Vários autores descrevem modelos e heurísticas de programação. A seguir serão descritos os modelos que serão utilizados como base para o modelo proposto. Utilizando um estudo de caso na indústria dos plásticos SILVA e FERREIRA (2003, p.135) descrevem um modelo de seqüenciamento para produção de peças injetadas. O modelo citado se inicia com a preparação do seqüenciamento, onde em primeiro lugar são feitas as seguintes verificações: − Existência de produtos intermediários e acabados no estoque. − Haver diferentes produtos injetados simultaneamente em um mesmo molde. − Haver produtos que são obtidos com componentes fabricados em moldes diferentes. − Existência de diferentes encomendas para o mesmo produto e data de entrega. 65 Com base nestas verificações é feita uma lista com as reais quantidades com necessidade de fabricação, bem como o agrupamento das ordens de produtos processados no mesmo molde. Após isto define-se o tempo de processamento de cada tarefa, em função dos parâmetros de cada molde. (SILVA e FERREIRA, 2003, p.135) Após todas estas tarefas terem sido executadas, inicia-se a heurística da programação, que foi dividida em duas etapas. A primeira etapa consiste na definição das máquinas onde os moldes de injeção serão montados. Para tal considera-se que quando um molde é associado a um equipamento, todas as ordens assinaladas para aquele molde são assinaladas ao equipamento. A associação dos moldes às máquinas é feita seguindo o roteiro a seguir (SILVA e FERREIRA, 2003, p.135): − Passo 1: Calcular o índice de flexibilidade de cada molde (número de máquinas onde este molde pode ser montado) e para cada máquina (número de moldes que podem ser montados nesta máquina). (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136) − Passo 2: Selecionar o molde (I) menos flexível, em caso de empate escolher o molde associado à máquina menos flexível. Do conjunto de máquinas onde o molde (I) pode ser montado, escolher a máquina (J) com menor carga e associar o molde (I). (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136) − Passo 3: Recalcular a carga do equipamento (J), considerando a carga imposta pelo molde (I). (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136) − Passo 4: Recalcular os índices de flexibilidade para todas as máquinas onde este molde poderia ter sido montado. Repetir os passos 2, 3 e 4 até que todos os moldes tenham sido associados a alguma máquina. (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136) Estas etapas podem ser melhor visualizadas no fluxograma mostrado na figura 12. 66 Figura 12: Fluxograma do Seqüenciamento – Primeira Etapa A segunda etapa consiste em determinar a seqüência pela qual as ordens alocadas a um equipamento devem ser executadas, com o objetivo de minimizar o número de mudanças de moldes e cumprir os prazos. Esta seqüência é determinada conforme o roteiro abaixo (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136): − Passo 1: Agrupar as tarefas por tipo – tarefas referentes a produtos fabricados no mesmo molde – e dentro de cada grupo ordená-las por ordem crescente das suas datas de entrega. (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136) − Passo 2: Calcular o instante de início mais próximo (IIP) de cada tarefa. O IIP de uma tarefa é definido como sendo a data de entrega – (tempo de processamento + tempo de preparação + tempo requerido por operações posteriores à injeção). (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136) − Passo 3: Começar a seqüência com uma das tarefas com menor IIP e calculara duração da seqüência. (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136) − Passo 4: Continuar a seqüência alocando a tarefa seguinte do mesmo grupo até que todas as tarefas do grupo tenham sido seqüenciadas ou até que a duração da 67 seqüência ultrapasse o IIP de alguma tarefa não seqüenciada de outro grupo. Denotar esta tarefa por k e passar ao passo 5. (SILVA e FERREIRA, 2003, p.136) − Passo 5: Se todas as tarefas foram alocadas pare. Se não, remova a tarefa que levou a duração da seqüência a exceder o IIP de k e aloque a tarefa k. calcular o novo valor da seqüência e voltar ao passo 4. (SILVA e FERREIRA, 2003, p.137) Estas etapas podem ser melhor visualizadas no fluxograma mostrado na figura 13. Apesar de este modelo ser aplicado à indústria de plásticos, o mesmo poderá ter utilidade se combinado com outros modelos existentes. Este modelo pode ser utilizado como forma de associar determinadas máquinas as operações existentes. Sua vantagem é a fácil utilização, podendo ser executado manualmente. Sua desvantagem é que em ambientes de alta complexidade, torna-se difícil utilizar este algoritmo sem o auxílio de outras ferramentas. Figura 13: Fluxograma do Seqüenciamento – Segunda Etapa 68 2.9.3 Modelos de Programação – Método de Programação por Concorrência (CSM) Em seu artigo SUGIHARA et al. (2000, p.357) sugerem um modelo baseado em uma adaptação da técnica PERT (Program Evaluation and Review Technique) chamada MultiPERT. O modelo recebe o nome de CSM (Concurrent Scheduling Method). Dentro do CSM a programação é feita enquanto a estrutura das tarefas é multiplexada para cada ordem e as tarefas conflitantes são ajustadas, estabelecendo um fluxo de processo ótimo na fábrica, com base na programação. O fluxograma básico do CSM é mostrado na figura 14. (SUGIHARA et al., 2000, p.358) Figura 14: Uma Visão Geral do CSM Fonte: SUGIHARA et al., 2000, p.358 Conforme visto na figura 14, uma nova ordem é recebida e o processo de produção da mesma é desenhado, definindo-se as estruturas das tarefas. O progresso de cada tarefa é determinado pelas ordens que já se encontram em processo. As estruturas das tarefas são multiplexadas, tornando possível a programação por recursos. Após isto a programação é enviada a fábrica, tendo início o processamento das tarefas. Em qualquer momento um relatório pode ser emitido. E qualquer mudança na carga pode ser tratada com ação pertinente. (SUGIHARA et al., 2000, p.358) Em seu modelo, SUGIHARA et al. (2000, p.360) utilizam os conceitos de PERT para definir os nós das tarefas que necessitam ser executadas. Após isto o modelo executa as seguintes operações matemáticas: 69 Terminologia: PA A data limite para que a ordem A seja completada E A data mais adiantada no nó i N A data mais tardia no nó i ti ti Onde o nó 0 é o ponto de início e o nó n é o ponto de término. Além disto, (k,i) ∈ A significa que a tarefa (k,i) pertence a ordem A. com base nisto, seguem-se as formulações. to E E tj 0 ( E ) max tk + Dkj (k, j) ∈ A (j = 1,2, .. n) tn ti N N PA ( N ) min tk + Dik (i, k) ∈ A (i = n-1, .. 0) Com base nisso e assumindo que a tarefa (i, j) é uma tarefa partindo do nó i para o nó j, temos: Terminologia: ES ij Data mais adiantada para o início da tarefa (i, j) EF ij Data mais adiantada para o término da tarefa (i, j) NS ij Data mais tardia para o início da tarefa (i, j) NFij Data mais tardia para o término da tarefa (i, j) TFij Flutuação total da tarefa (i, j) 70 Expressões: E ESij ti EFij ti + Dij NS ij tj − Dij NF ij tj TFij tj − ti + Dij E N N N (E ) NF ij − EFij Utilizando-se estas formulações, pode-se planejar a programação diária tendo como prioridade a data de entrega. (SUGIHARA et al., 2000, p.360) Este planejamento pode ser feito com base na utilização do PERT, através dos nós definidos com as fórmulas mostradas acima. Estes nós irão formar a malha de cada tarefa e a partir desta malha serão definidas as datas de execução de cada tarefa, bem como a ordem em que as mesmas serão feitas. Este modelo tem como vantagem a visualização de todos os processos de cada tarefa, porém sua utilização tem como pré-requisito a confecção, de forma precisa, do gráfico PERT de cada operação. 2.9.4 Modelos de Programação – Algoritmo Para Carregamento Finito Segundo YEH (1997, p.194) o algoritmo chave para a programação orientada a tarefa (do inglês Job Oriented Scheduling – JOH) envolve o carregamento individual das operações no sentido normal ou no sentido inverso em máquinas com restrições de capacidade. Este atribui datas de início e fim a uma operação através da procura de um espaço de tempo (slot time) viável para o carregamento, seja este o mais adiantado ou o mais tardio, nas máquinas onde a operação pode ser processada. A escala de tempo de uma máquina é feita com base no seu tempo de trabalho no horizonte de planejamento, como por exemplo, sua capacidade produtiva. (YEH, 1997, p.194) 71 Um espaço de tempo é uma máquina é dito viável para uma operação ser carregada se: a) Não foi utilizado por operações carregadas previamente. b) É maior ou igual intervalo de tempo de processamento da operação. c) Atende todas as restrições de precedência impostas pela operação. (YEH, 1997, p.194) O tempo computacional do procedimento de carregamento depende então, do número de etapas de procura necessárias para que se encontre o espaço de tempo viável. Quanto maior o número de operações carregadas em uma máquina, maior será o número de etapas requeridas para carregar uma nova operação em uma máquina. (YEH, 1997, p.194) Para reduzir o tempo de procura um algoritmo chamado de “método rápido” é incorporado ao procedimento de carregamento. Este método trata as operações programadas consecutivamente em uma dada máquina, sem intervalos de tempo entre as operações, como um bloco. Ao invés de checar cada operação carregada previamente, uma por uma, são checados apenas cada bloco, portanto quanto maior for o número de operações programadas consecutivamente, menor será o tempo de procura. (YEH, 1997, p.195) Com base no disposto acima, YEH (1997, p.195) propõe o algoritmo que se segue. Em um job shop, I tarefas são programadas. Cada tarefa i (i=1, 2,..., I) tem Ji operações e cada operação (i, j) (j=1, 2,..., Ji) da tarefa i deve ser carregada na data mais adiantada ou tardia de espaços viáveis de tempo em todas as Lk máquinas paralelas (k, l) (l=1, 2,..., Lk) em seu centro de trabalho k correspondente. A relação entre i, j e k é especificada antes da programação, indicando que a operação (i,j) requer processamento no centro de trabalho k. já a relação entre estes e l é atribuída pelo procedimento de carregamento, determinando que a operação (i,j) é carregada na máquina (k,l). Primeiramente será formulado o procedimento para a programação normal. Este determina as datas de início e fim da operação (i,j) carregada na máquina (k,l) calculando as variáveis abaixo, etapa por etapa. 1) Tempo potencial de início (psti,j,k,l) que é inicialmente atribuída com base nas restrições impostas na operação (i,j) incluindo: − A data mais adiantada para a tarefa se a mesma for a primeira operação deste; − O tempo de término programada da operação precedente se não for a primeira operação da tarefa; 72 − A relação de precedência e considerações sobre o tempo de transporte com a operação precedente; − O tempo de trabalho da máquina (k,l). 2) Tempo potencial de término (pfti,j,k,l) que é calculado pelo tempo de processamento da operação na máquina (k,l). 3) Datas viáveis de início e término (fsti,j,k,l e ffti,j,k,l) em cada máquina paralela (k,l) (l=1, 2,..., Lk) que são dados pelo intervalo viável de tempo [psti,j,k,l, pfti,j,k,l] que pode ser inserido no espaço de tempo mais adiantado na máquina. 4) A data programada de término (SFTi,j,k,l) que é a data mais adiantada de todas as obtidas acima. A data programada de início (SSTi,j,k,l) é então, correspondente a data viável de início. Isto garante que a operação é programada para terminar o mais cedo possível sob situações onde o tempo de trabalho e a eficiência de processamento de máquinas paralelas diferem umas das outras. Se duas ou mais máquinas atendem a condição, a com numeração menor será carregada. A eficiência computacional do procedimento depende de um processo iterativo para achar o intervalo de tempo viável [psti,j,k,l, pfti,j,k,l]. para tornar o procedimento viável, duas medidas são tomadas: 1) Operações programadas consecutivamente em uma máquina são tratadas como um bloco pelo uso das duas variáveis que se seguem. dfok,l (i,j) = operação que é programada logo após a operação (i,j) na máquina (k,l) dpok,l (i,j) = operação que é programada logo antes da operação (i,j) na máquina (k,l), onde: dfok,l (i,j) = (g,h) se SFTi,j,k,l = SSTi,j,k,l, ou, (0,0) caso contrário Se dfok,l (i,j) = (g,h), então dpok,l (g,h) = (i,j) Estas duas variáveis são associadas com cada operação e seus valores são dados quando a operação é programada. Como resultado, psti,j,k,l pode ser ajustada apenas examinando o bloco como um todo, sem a necessidade de checar através os intervalos de tempo inviáveis dados pelas operações dentro do bloco. 73 2) Se o pfti,j,k,l* ajustado na máquina considerada atualmente (k, l*) é mais tardio do que qualquer data de término viável atribuída em máquinas consideradas previamente, o procedimento é terminado. Isto implica que a operação (i,j) não será carregada na máquina (k,l*). O algoritmo normal para a programação da operação (i,j) da tarefa i para ser processada no centro k é dada abaixo. Inicialmente psti,j,k,l = pfti,j,k,l = fsti,j,k,l = ffti,j,k,l = SSTi,j,k,l = SFTi,j,k,l = 0 e dfok,l (i,j) = dpok,l (i,j) = (0,0). F1. Considerar cada máquina (k,l) (l=1, 2,..., Lk) em ordem numérica. F2. Atribuir valores iniciais a psti,j,k,l que atendam as restrições das operações. F3. Achar fsti,j,k,l e ffti,j,k,l pelas seguintes etapas: F3.1. Computar pfti,j,k,l pelo tempo de processamento da operação na máquina (k,l). F3.2. Se l>1 e pfti,j,k,l ≥ ffti,j,k,l ≠ 0 (l* ∈{1, 2,...., (l-1)}) então retornar para F1 para considerar a próxima máquina (k, l+1) até l = Lk. Senão seguir para F3.3. F3.3. Se o intervalo de tempo atual [psti,j,k,l, pfti,j,k,l] é viável, como por exemplo: psti,j,k,l ≥ SFTi,j,k,l ≠ 0 ou pfti,j,k,l ≤ SSTi,j,k,l ≠ 0, para todas as operações (g,h) previamente carregadas na máquina (k,l) (g=1, 2,..., i-1; i>1; h ∈ {1, 2,..., Jg}), então proceder para a estapa F4, senão reiniciar psti,j,k,l e pfti,j,k,l pelas seguintes etapas iterativas até que a equação acima seja satisfeita. F3.3.1. Achar a operação (x,a) que interfere com o intervalo de tempo atual [psti,j,k,l, pfti,j,k,l] por: psti,j,k,l < SFTx,a,k,l ≠ 0 pfti,j,k,l > SSTx,a,k,l ≠ 0, onde x ∈ {1, 2,..., i}; i>1; a ∈ {1, 2,..., Jx}. F3.3.2. Um novo psti,j,k,l é dado por: psti,j,k,l = SFTx,a,k,l se dfok,l (x,a) = (0,0) ou psti,j,k,l = SFTy,b,k,l caso contrário Onde SFTy,b,k,l é o tempo final programado para a operação (y,b). A operação (y,b) é determinada pelas seguintes etapas: S1 – Faça (y*,b*) = (x,a). 74 S2 – Se dfok,l (y*,b*) ≠ (0,0) vá para S3 senão vá para S4. S3 – Reiniciar (x,a) = dfok,l (y*,b*) ≠ (y*,b*) e dfok,l (y*,b*). Vá para S1. S4 – Faça (y,b) = (y*,b*). F3.3.3 Voltar para a etapa F3.1. F4. Faça fsti,j,k,l = psti,j,k,l e ffti,j,k,l = pfti,j,k,l. F5. Repetir etapas F1 até F4 até que l = Lk. F6. Os tempos programados de início e fim da operação (i,j) são dados por: SFTi,j = SFTi,j,k,l = min {ffti,j,k,l} para todas as máquinas (k,l) (l=1,2,...,Lk); ffti,j,k,l ≠0 SSTi,j = SSTi,j,k,l = fsti,j,k,p, onde a operação (i,j) é carregada na máquina (k,p), p ∈ {1,2,...,Lk) F7. Faça dfok,p (g,h) = (i,j) e dpok,p (i,j) = (g,h) se SSTi,j,k,p = SFTg,h,k,p. Faça dfok,p (i,j) = (g,h) e dpok,p (g,h) = (i,j) se SFTi,j,k,p = SFTg,h,k,p. A lógica apresentada acima é a lógica de programação normal. Esta também pode ser aplicada à programação inversa, porém a mesma deve ser tratada de maneira reversa, como por exemplo, na programação reversa, pfti,j,k,l é inicialmente determinado por: a) A data final da tarefa se esta for a operação final da mesma; b) A data de início da operação subseqüente se esta não for a última operação da tarefa; c) A relação de precedência e considerações sobre o tempo de transporte com a operação subseqüente; d) O tempo de trabalho da máquina (k,l). As variáveis fsti,j,k,l e ffti,j,k,l são dados pelo intervalo viável de tempo mais tardio [psti,j,k,l, pfti,j,k,l] em cada máquina onde pfti,j,k,l é ajustado por: pfti,j,k,l = SSTx,a,k,l se dpok,l (x,a) = (0,0), ou pfti,j,k,l = SSTy,b,k,l caso contrário 75 Onde SSTy,b,k,l é o tempo de início programado para a operação (y,b). A operação (y,b) é determinada pelas seguintes etapas: T1 – Faça (y*,b*) = (x,a). T2 – Se dpok,l (y*,b*) ≠ (0,0) vá para T3 senão vá para T4. S3 – Reiniciar (x,a) = dpok,l (y*,b*). Vá para S1. S4 – Faça (y,b) = (y*,b*). Os tempos programados de início e fim da operação (i,j) são dados por: SFTi,j = SFTi,j,k,l = max {ffti,j,k,l} para todas as máquinas (k,l) (l=1,2,...,Lk); ffti,j,k,l ≠0 SSTi,j = SSTi,j,k,l = fsti,j,k,p, onde a operação (i,j) é carregada na máquina (k,p), p ∈ {1,2,...,Lk). Todas estas operações podem ser melhor visualizadas na figura 15. Figura 15: Fluxograma do Algoritmo de Carregamento Finito 76 Em seu artigo YEH (1997, p.197) executa testes utilizando este algoritmo, mostrando que o mesmo é viável e tem tempos de processamento bastante satisfatórios. Este modelo é o que melhor descreve, dentre os apresentados. As operações necessárias à programação de um sistema tipo job shop. Este modelo tem como vantagens a flexibilidade, tornando possível sua utilização várias vezes em um dia, o que o torna uma ferramenta que atende à dinâmica exigida pelas operações executadas. Sua desvantagem é a necessidade de uma programação computacional robusta para atender a todas as etapas necessárias a sua execução. A programação da produção tem como objetivo orientar a produção em suas tarefas. Devido a isto esta pode ser utilizada como suporte a decisão em uma organização, auxiliando a gerencia em sua tarefa de coordenar a empresa. 2.10 SUPORTE À DECISÃO Apesar de todas as definições existentes, bem como modelos propostos, por diversos autores, OLUMOLADE e NORRIE (1996, p.38) concluem em seu artigo que a programação da produção é uma ferramenta de suporte à decisão, e que a mesma não deve ter um alto grau de automação, onde a elemento humano não existiria. Esta afirmação sugere um sistema de suporte à decisão onde a idéia seria não suplantar este elemento completamente. (OLUMOLADE e NORRIE, 1996, p.38) 2.10.1 Objetivos do Sistema de Suporte à Decisão Para reduzir ou eliminar alguns dos custos associados a reprogramações inesperadas, um mecanismo deve ser estabelecido para a detecção de problemas potenciais. O sistema de suporte a decisão tem por objetivo aumentar a produtividade através da melhoria da programação da produção. (OLUMOLADE e NORRIE, 1996, p.39) O sistema de suporte a decisão deverá sempre auxiliar a programação da produção com relação à verificação dos elementos listados a seguir. 2.10.2 Elementos do Suporte à Decisão Os elementos inerentes à fabricação que devem ser monitorados para que a programação da produção atinja suas metas são: 77 a) Demanda: A demanda é especificada pelos requisitos dos clientes e serve como dado de entrada para a programação da produção. b) Situação do Sistema: A situação do sistema descreve a situação de cada máquina utilizada na produção, esta informação determina à programação se uma máquina está disponível para uso ou não. c) Gerenciamento do Material: Gerencia as necessidades de matéria-prima para cada operação. Quando uma tarefa é programada, o material necessário para tal deverá estar disponível para processamento. d) Gerenciamento de Ferramentas: Este item ganha uma importância significativa quando a complexidade das operações cresce, pois quanto maior esta for mais necessitará de ferramentas específicas. Este elemento é responsável por gerenciar: − A interação entre o fluxo de peças e o e ferramentas quando estes partilham de um mesmo recurso. − Integração entre o sistema de programação da produção e o gerenciamento das ferramentas. Para mostrar a importância deste elemento, MASON apud OLUMOLADE e NORRIE (1996, p.38) cita uma estatística de 1986 onde: − De 30% a 60% das ferramentas estão em algum lugar na fábrica, perdidas ou guardadas em alguma caixa de ferramentas. − 16% da produção programada não pode ser atingida pelo fato da matéria-prima ou das ferramentas não estarem disponíveis. − De 40% a 80% do tempo da supervisão é gasto na procura ou na aceleração do processo de materiais e ferramentas. − Em algumas plantas, 25% do tempo dos operadores é gasto a procura de ferramentas. Pelo exposto neste tópico, pode-se concluir que a programação da produção pode ser uma importante ferramenta no suporte a tomada de decisão, bem como na definição das políticas e processos do setor fabril de uma empresa. 78 2.11 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com base em todas as teorias expostas neste capítulo, pode-se chegar a conclusão que a programação orientada ao objeto é viável e detalhada com base no tempo para controle e operação da fábrica. A programação mostra as datas de início e fim viáveis para cada operação das tarefas programadas em um determinado centro de trabalho. (YEH, 2000, p.184) A execução da programação da produção pode ser considerada como um fator competitivo, pois é fundamental no atendimento dos prazos acordados, o que está diretamente ligado à satisfação dos clientes. Este fator competitivo afeta as estratégias operacionais adotadas, acarretando em modificações no sistema de produção, visando sua adequação as necessidades impostas pelas estratégias corporativas. O planejamento e controle da produção deve estar alinhado com todos os fatores envolvidos com a programação da produção, desde as estratégias corporativas até os sistemas de produção, de forma a alimentar a programação com dados de entrada consistentes e coerentes com as necessidades dos clientes. Os modelos de programação existentes podem ser utilizados em ambientes onde a dinâmica pede uma constante e onde parâmetros e prioridades são modificados várias vezes. No capítulo seguinte referencia-se a metodologia observada na realização da pesquisa e que orientou a presente dissertação. 3 METODOLOGIA 3.1 INTRODUÇÃO A investigação científica depende de um conjunto de procedimentos intelectuais e técnicos para que seus objetivos sejam atingidos: os métodos científicos. (SILVA e MENEZES, 2001, p.25) Segundo LAKATOS e MARCONI (apud KALSING, 2005, p.83), a seleção da metodologia está relacionada de forma intrínseca ao problema a ser estudado, dependendo de fatores como a natureza do fenômeno, do objeto da pesquisa e de outros elementos encontrados no campo investigativo. O método de pesquisa deve assegurar que o problema da pesquisa seja focalizado de uma forma válida, por isso sua definição prévia é fundamental EISENHARDT (apud NASCIMENTO, 2002, p.101). Objetiva-se, assim, nas seções que se seguem, descrever os procedimentos observados na realização do trabalho. 3.2 MÉTODO CIENTÍFICO Método científico é o conjunto de processos ou operações mentais que se devem empregar na investigação. É a linha de raciocínio adotada no processo de pesquisa. Os métodos que fornecem as bases lógicas à investigação são: dedutivo, indutivo, hipotéticodedutivo, dialético e fenomenológico. (GIL; LAKATOS e MARCONI apud SILVA e MENEZES, 2001, p.25) Este trabalho utiliza o método indutivo, proposto pelos empiristas Bacon, Hobbes, Locke e Hume. Este considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, não 80 levando em conta princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização deriva de observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à elaboração de generalizações. (GIL; LAKATOS e MARCONI apud SILVA e MENEZES, 2001, p.26) Durante a execução da pesquisa, será estudado um caso específico em uma empresa de prestação de serviços de reparo de equipamentos de petróleo, onde posteriores generalizações serão feitas. 3.3 CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DO MÉTODO DE PESQUISA Segundo CORRÊA apud NASCIMENTO (2002, p.101), a escolha de um método de pesquisa deve considerar os seguintes critérios: adequação aos conceitos envolvidos, adequação aos objetivos da pesquisa, validade e confiabilidade. Estes critérios visam garantir a correta aplicação do método. 3.3.1 Adequação aos Conceitos Envolvidos O objetivo geral desta pesquisa é propor a implantação de um modelo de programação da produção, tornando possível identificar os prazos de entrega de cada equipamento, através da utilização dos conceitos de estratégia, planejamento e programação, entre outros, voltados ao desenvolvimento do modelo aplicado ao tipo de operação executada pela empresa. Devido a estes fatores, torna-se importante que a pesquisa possua uma condução exploratória, visando adaptar conhecimentos existentes a áreas onde os mesmo não se aplicam. 3.3.2 Adequação aos Objetivos da Pesquisa Este trabalho não se propõe a testar hipóteses ou teorias, nem a prover resultados que caracterizem genericamente o setor de reparos de equipamentos de petróleo. As técnicas de programação adequadas ao tipo de operação que dá origem a este estudo serão pesquisadas e combinadas com o objetivo de criar um modelo que possa ser implementado com melhorias significativas para o processo como um todo. O método escolhido deverá permitir a identificação dos conceitos existentes, bem como prover o conhecimento do ambiente onde estes deverão ser aplicados. 81 3.3.3 Validade Segundo YIN apud NASCIMENTO (2001, p.102), existem três tipos de validade: validade interna, validade externa e validade de formulação. O autor afirma: a necessidade do estabelecimento da validade interna ocorre quando queremos determinar se um evento X teve como conseqüência o evento Y. Se um pesquisador conclui incorretamente, que existe uma relação causal entre X e Y, sem considerar que um terceiro valor Z pode ter Y como conseqüência, o mesmo terá falhado no tratamento da questão da validade interna. A validade externa corresponde à generalização, o que significa que os resultados encontrados na pesquisa possam ser estendidos ou generalizados além dos limites da amostra estudada. Esta generalização pode tanto estar relacionada à teoria envolvida quanto à freqüência ou enumeração de ocorrência de eventos encontrada. “A validade de formulação é relacionada com a capacidade do método, no estabelecimento de um conjunto de medidas operacionais, as quais permitirão a análise dos dados”. (YIN apud NASCIMENTO, 2001, p.102). Portanto, considerando os objetivos e propósitos do trabalho, pode-se afirmar que o método de pesquisa escolhido deve prover validade de interna, pois procurar-se-á demonstrar que a implantação de um modelo de programação poderá influenciar nos resultados da empresa. 3.3.4 Confiabilidade Segundo YIN apud NASCIMENTO (2001, p.103), a confiabilidade assegura que os mesmos procedimentos escritos e adotados por um pesquisador, resultarão nas mesmas conclusões quando da sua utilização por outros pesquisadores. E ainda, ressalta a necessidade da documentação de todos os passos da pesquisa desde o início do trabalho. Assim, o método de pesquisa a ser utilizado deverá permitir a documentação de seus procedimentos e banco de dados. 82 3.4 CLASSIFICAÇÃO E ESCOLHA DO TIPO DE PESQUISA PAIVA BELLO (2006, p.15) diz que pesquisa é o mesmo que busca ou procura. Pesquisar, portanto, é buscar ou procurar resposta para alguma dúvida ou problema. Em se tratando de Ciência a pesquisa é a busca de solução a um problema que o alguém queira saber a resposta. Pesquisa é, portanto o caminho para se chegar à ciência, ao conhecimento. É na pesquisa que utilizaremos diferentes instrumentos para se chegar a uma resposta mais precisa. O instrumento ideal deverá ser estipulado pelo pesquisador para se atingir os resultados ideais. Neste sentido, mais importante do que definir o tipo de pesquisa que se está realizando, é definir que instrumentais de pesquisa serão utilizados para que as fontes possam oferecer um material de qualidade para ser trabalhado. (PAIVA BELLO, 2006, p.15) VERGARA (apud KALSING, 2005, p.83) ressalta que existem várias classificações para a pesquisa científica e, por isso, cabe ao autor do trabalho informar sobre o tipo de estudo, sua conceituação e justificativas pertinentes. Dentre as taxionomias dos tipos de pesquisa, a autora propõe dois critérios básicos: quanto aos fins (ou objetivos) e quanto aos meios. Quanto aos fins, a pesquisa pode ser de natureza: − Exploratória; − Descritiva; − Metodológica; − Aplicada; − Intervencionista. Quanto aos meios investigativos, as pesquisas podem ser classificadas como: − Pesquisa de campo; − Pesquisa de laboratório; − Documental; − Bibliográfica; − Experimental; − Investigação ex post facto; − Participante; − Pesquisa-ação; − Estudo de caso. 83 VERGARA (apud KALSING, 2005, p.87) salienta que os tipos de pesquisa não são mutuamente excludentes. Por exemplo, uma pesquisa pode ser ao mesmo tempo, bibliográfica, documental, de campo e estudo de caso. Segundo GIL (apud KALSING, 2005, p.87), a classificação da pesquisa é útil para possibilitar a aproximação conceitual sobre o problema investigado. Para tanto, segundo o autor, faz-se necessário traçar um modelo conceitual e operativo para a pesquisa, de forma a facilitar a confrontação da teoria com os dados reais. De acordo com os objetivos e as questões a serem respondidas pela pesquisa, anteriormente descritos, é possível identificar-se a seguinte tipologia: a) Quanto aos fins, trata-se de uma pesquisa exploratória, com a intenção de se aprimorar as idéias acerca dos conceitos envolvidos na programação da produção, bem como as técnicas empregadas para realizar tal operação, pois conceitualmente, a pesquisa exploratória é um método que orienta a pesquisa realizada em áreas nas quais há pouco conhecimento acumulado e sistematizado. GIL (apud KALSING, 2005, p.83) defende que este tipo de estudo proporciona maior familiaridade com o problema, tendo como objetivo torná-lo mais compreensível ou para se constituir hipóteses sobre o mesmo, assumindo, normalmente, a forma de pesquisa bibliográfica ou de estudo de caso. b) Quanto aos meios, observa-se que a pesquisa é uma fusão de dois tipos de pesquisa: − Pesquisa bibliográfica: pelo fato de todos seus conceitos serem apresentados com bases em documentos públicos artigos, livros e outros trabalhos de pesquisa. − Estudo de caso: devido ao fato de a pesquisa estar limitada ao ambiente que é tomado como base para este trabalho. 3.5 DELINEAMENTO DA PESQUISA A condução da pesquisa cumpriu as etapas dispostas na figura 16. 84 Figura 16: Delineamento da Pesquisa Neste fluxograma, pode ser visto que após a definição do problema a ser considerado, buscou-se definir os objetivos da pesquisa, através da formulação das questões de pesquisa, limitando-os posteriormente, de forma a definir as limitações do método. Neste ponto a pesquisa se divide em duas vertentes. A primeira trata da revisão de literatura e do estudo das teorias aplicáveis. A segunda trata da metodologia científica, subdividida em escolha do método de pesquisa, pesquisa exploratório-bibliográfica e estudo de caso. 85 Para a revisão da literatura, foram catalogadas as palavras chave do tema para posterior consulta. As obras foram localizadas quase que em sua totalidade em periódicos disponíveis no portal da CAPES − Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES, 2006), porém outras fontes também foram consideradas. A construção da revisão bibliográfica foi construída com base nos conceitos encontrados na literatura, tendo como base os objetivos principais da pesquisa. A metodologia da pesquisa foi definida através da consideração das peculiaridades do ambiente existente, bem como as possibilidades que se apresentavam. Neste ponto serão feitas a pesquisa exploratório-bibliográfica e o estudo de caso. Após todas estas etapas será proposto o modelo de programação. O mesmo será baseado em modelos existentes com modificações necessárias à sua adaptação ao objeto desta pesquisa. Já o estudo de caso visa explicar o ambiente, bem como demonstrar a necessidade do modelo proposto. Nos gráficos 1 e 2 pode-se antecipar o mostrado neste estudo. Ambos são gráficos de centros de trabalho. Gráfico 1: Centro de Trabalho TRV – 1 máquina – 06/2006 86 Gráfico 2: Centro de Trabalho ALH – 2 máquinas – 06/2006 O teste do modelo é feito com base em dados do planejamento, utilizando-se de um número reduzido de tarefas e operações, para atestar sua viabilidade, dinamismo, bem como tempo de processamento. Ainda com este intuito, neste teste serão utilizados também dados gerados aleatoriamente. Após a execução do modelo, caso todas as questões de pesquisa tenham sido respondidas, chega-se a conclusão da mesma. Caso negativo, um novo modelo deverá ser proposto. 3.6 QUESTÕES REFERENTES À AMOSTRA Devido ao tipo de pesquisa utilizado, a forma de coleta da amostra adotada neste estudo será a documental, pois será extraída dos registros da empresa. A pesquisa utilizou dados quantitativos compreendendo o período de maio a agosto de 2006. A amostra utilizada como base deste estudo é baseada no tempo de ocupação das máquinas. 87 Este tempo de ocupação é extraído do sistema ERP (Enterprise Resource Planning) utilizado pela empresa, com base nos horários de início e fim das operações. A partir desta amostra não se pode obter as datas de necessidade de cada ordem de fabricação, fator importante para a geração de prioridade. Devido a este fato, a execução do modelo tendo os dados da amostra como dados de entrada, irá utilizar as datas finais de cada ordem como data de necessidade para os devidos cálculos de prioridade. 3.7 RESULTADOS DA EXECUÇÃO DO MODELO Para a confirmação da funcionalidade e aplicabilidade do modelo proposto, serão necessárias duas verificações. A primeira verificação visa mostrar que o modelo é viável de ser executado com tempos de processamento adequados as necessidades e de que seus resultados estão corretos, confirmando assim, sua funcionalidade. Para esta verificação os dados de entrada utilizados serão gerados aleatoriamente. A segunda verificação visa demonstrar que o mesmo gerará ganhos com sua aplicação, confirmando assim, sua aplicabilidade. Para esta verificação serão utilizados como dados de entrada, informações obtidas da tabela de tempos de utilização das máquinas, referenciada neste trabalho como amostra da pesquisa. Os resultados destas verificações serão apresentados em forma de tabelas e gráficos, mostrando os dados de saída do modelo de programação. Os resultados obtidos deverão ser analisados levando-se em consideração as limitações existentes no método, descritas a seguir. 3.8 LIMITAÇÕES DO MÉTODO O estudo analisou apenas uma empresa e limitou-se a conceitos, modelos e heurísticas que fossem aplicáveis apenas a este tipo de operação. Como a pesquisa será baseada em um estudo de caso, através de um método indutivo, todas as considerações e conclusões serão específicas para este estudo de caso, podendo em outros trabalhos serem extrapoladas para outras realidades. 88 O algoritmo estará limitado as variáveis inerentes ao tipo de tarefas executadas, ao tipo de ambiente existente neste tipo de operação, bem como aos projetos pertinentes ao tipo de negócio existente. Os projetos existentes têm como característica serem não convencionais e únicos, pois normalmente o que é feito para um determinado equipamento não é utilizado para outro. Apesar das peculiaridades dos projetos, alguns processos, apesar de específicos para determinadas peças dos equipamentos, se repetem, pois alguns componentes, apesar de únicos, passam por etapas parecidas durantes sua recuperação, ou seja, o corpo principal de uma árvore de natal molhada possui usinagens semelhantes aos de outras, mesmo que estas sejam de gerações diferentes. Com isto a abrangência do método fica delimitada pelos fatores dispostos acima. Com a metodologia disposta, procura-se, a partir do próximo capítulo, demonstrar o modelo proposto, explicando-se os passos para sua obtenção. 4 O MODELO PROPOSTO 4.1 INTRODUÇÃO Tendo como base os conceitos pesquisados, bem como as heurísticas apresentadas anteriormente, será proposto neste capítulo, um modelo de programação da produção adequado às premissas obtidas no estudo de caso, no ambiente da programação e as necessidades da fábrica. Antes da proposição do modelo, algumas considerações devem ser levadas em conta. Estas serão descritas abaixo. 4.2 CONSIDERAÇÕES 4.2.1 O Refino do Modelo Estruturas de produção podem variar muito na complexidade de seus processos e nas características das atividades de produção. Segundo LANKFORD (2001, p.9.151) é útil para um sistema de programação ter flexibilidade para atender a modelagem precisa dos processos, porém é inevitável dizer que refinar o modelo excessivamente, requer quantidades excessivas de recursos para manter o modelo e interpretar seus resultados. Ainda segundo LANKFORD (2001, p.9.151), uma boa programação é uma “previsão razoável” de eventos futuros e não uma certeza absoluta. Um usuário prático irá evitar sistemas que refinem excessivamente o modelo com altos custos de manutenção dos mesmos. 4.2.2 Usos da Programação A função chave da programação é fornecer uma expectativa confiável de quando as ordens de produção serão completadas. O modelo deve prover visibilidade das datas de 90 término das ordens, tornando possível que ações sejam tomadas de forma a evitar que fatos indesejados ocorram. A programação da produção deve ser consistente com a capacidade finita dos recursos de produção, esta deve estar intimamente ligada ao planejamento da capacidade instalada. Portanto uma outra função da programação da produção é controlar as capacidades existentes para a execução do plano de produção. A essência da programação é o seqüenciamento em que as operações das ordens de fabricação devem ser processadas, ou seja, deve apontar a cada recurso da produção o que deve ser produzido e em que ordem. 4.2.3 Fazendo Funcionar Um dos maiores limitantes da performance é a diferença entre o planejado e o que é executado, ou seja, tarefas executadas de forma diferente do planejado. Outro fator, muito ligado ao anterior, é a forma de execução planejada e a forma como a mesma é executada, ou seja, estima-se um tempo para a execução de uma determinada tarefa e a mesmo é executada em um tempo diferente. Para minimizar estes efeitos, deve-se fazer um levantamento dos processos a serem executados, de forma a prever com um nível razoável de precisão como as tarefas irão se comportar durante seu processamento. Esta pesquisa irá auxiliar a programação da produção. Após este levantamento, deve-se garantir que as tarefas serão cumpridas como planejado e programado, de forma a manter a fidelidade do resultado da programação. Cabe ressaltar que a realização do mapeamento dos processos executados na produção é uma grande oportunidade de implementar melhorias. 4.2.4 Requisitos Gerais Para que o modelo seja possível alguns requisitos devem ser cumpridos. Os mesmos são listados abaixo: 1) Cada máquina pode executar apenas uma operação por vez de qualquer tarefa, que corresponde à ordem de produção. 2) Uma vez começado o processamento de uma operação, o mesmo deve ser terminado antes de outra tarefa ser iniciada. 91 3) Uma operação de qualquer tarefa só pode ser executada se todas as anteriores já tiverem sido completadas. 4) Não há recursos que imponham limites à programação a não ser as próprias máquinas. 5) Assume-se que uma máquina tem um operador dedicado. 6) Se um centro de trabalho tiver mais do que uma máquina, pressupõe-se que todas estas são iguais ou têm a mesma capacidade na execução de operações, caso isto não ocorra, as máquinas com capacidades diferentes deverão ser tratadas como centros de trabalho diferentes. 7) Não há rotas alternativas, ou seja, antecipar uma operação mais adiantada e depois executar a operação atual. 8) Não são consideradas interrupções na produção, como por exemplo, máquinas com problemas. 9) Assume-se que uma tarefa tem lote unitário. O último requisito existe devido à complexidade das operações executadas e em alguns casos devido a exigências de normas. A maior parte dos equipamentos reparados tem a quantidade de seus itens críticos igual à unidade e quando isto não ocorre, as normas aplicáveis (API – American Petroleum Institute) exigem que os mesmos tenham rastreabilidade individual, o que exige um controle apurado da produção. No caso de haver a necessidade de um lote não unitário, o modelo poderia admitir que o tempo de operação do lote é igual ao tempo da unidade multiplicado pelo número de peças, porém caso haja a necessidade de uma quebra de lote por diferenças de necessidade, uma reprogramação deveria ser feita para atender a esta nova realidade. 4.3 O MODELO O modelo proposto tem início com a atribuição de prioridades para as tarefas ou ordens de fabricação. A definição das prioridades tem por finalidade assinalar para a programação a ordem na qual as tarefas deverão ser programada. Os dados de entrada para a definição da prioridade são as tarefas e suas operações, o tempo total de processamento de cada tarefa, o tempo estimado de fila para cada operação e a data de necessidade para cada operação. Estes dois últimos funcionam como restrição para o modelo. 92 Após isto a programação é executada, utilizando as prioridades definidas anteriormente como ordem de entrada das tarefas no programa. Após a execução deste os dados de saída são testados de forma a verificar se as datas de necessidade são atendidas e caso não sejam, as prioridades serão recalculadas e o programa será rodado novamente. O processo pode ser melhor visualizado na figura 17. Figura 17: Fluxograma do Processo de Programação A reprogramação ocorre quando reparos equipamentos que não estavam sendo processados são solicitados, seja por que estes chegaram do campo, seja por outro motivo como uma autorização concedida. Neste caso o modelo a ser seguido será o mesmo da anterior, com a diferença de que o programa deverá calcular as tarefas já concluídas e não levá-las em consideração. A heurística de cada fase da programação será mostrada a seguir. 4.3.1 Dados de Entrada Os dados de entrada são importantes, pois neles se basearão toda a heurística de programação. Quando as operações e consequentemente as tarefas estiverem sendo inseridas no modelo algumas informações deverão ser fornecidas. − Prioridade: Caso a tarefa seja para uma emergência, as operações deverão ter sua prioridade assinalada, caso contrário nada será preenchido. − Lista de Materiais: Toda a lista de materiais deverá ser inserida, para que todos os cálculos de necessidade e precedência possam ser executados. − Tempo de execução das operações: Esta variável deve ter seu valor o mais preciso possível, para que não haja incorreções nos dados de saída da programação. − Centro de Trabalho para cada Operação: Todos os centros de trabalho deverão estar corretamente assinalados, respeitando-se os requisitos expostos anteriormente. 93 O modelo deverá cruzar estas informações com o banco de dados já previamente inserido, onde serão encontradas as informações sobre os centros de trabalho, as máquinas existentes em cada centro bem como o número de turnos em que cada uma opera. 4.3.2 Definição das Datas de Necessidade A data de necessidade é a data de entrega de um equipamento ou componente. Para um equipamento, é a data que o cliente necessita que o mesmo esteja pronto para uso. Para um componente é a data que o componente precisa estar pronto para ser montado no equipamento para que o mesmo seja entregue no prazo. A data da necessidade é um fator importante para o modelo, pois é com base neste que as prioridades são definidas. Porém, normalmente, as datas de necessidade são definidas para a montagem do equipamento e não para seus subitens. Devido a isto é necessário que o modelo seja capaz de definir a data de necessidade individual de cada item. Para tal será utilizado o conceito de programação inversa (backward scheduling), onde de posse da data de necessidade de um item pai, pode-se especificar a data, na qual seus “filhos” serão necessários. Sabendo-se a data de entrega do equipamento e quanto tempo o mesmo leva para ser montado e testado, identifica-se qual a data de suas submontagens ou das peças que compõem esta montagem. Com o conhecimento destas novas datas e conhecendo-se os tempos de processamento de cada item, pode-se estimar as datas de necessidade dos itens anteriormente. Estas operações são repetidas até que todas as datas de necessidade estejam definidas. Para que as datas possam ser definidas de forma confiável, faz-se necessária a confecção de uma lista de materiais precisa para cada item que será programado. Como a programação será feita de forma normal (Forward Scheduling), as datas programadas podem ser anteriores as datas da necessidade, o que em uma fábrica de produção em massa poderia acarretar problemas de custo de estoque. Porém, cabe ressaltar que neste caso em particular, as peças estão sendo reparadas e não fabricadas, ou seja, desde a desmontagem estas passam a fazer parte do estoque, portanto se houver um espaço de tempo entre a data de término de uma tarefa e sua real necessidade, isto não acarretará incrementos significativos nos custos. 94 No fim da programação, o modelo deverá comparar as datas de necessidade com as datas programadas para término de cada tarefa. Caso alguma das datas esteja atrasada, o mesmo deverá modificar prioridade desta de forma a corrigir este atraso. Ainda sim, existe a possibilidade de uma data de necessidade não ser informada. Neste caso, o sistema deverá assumir uma data de entrega fictícia, que não cause impactos às demais operações, e calcular a prioridade de carregamento destas tarefas que não possuem datas definidas. 4.3.3 Definição da Prioridade O modelo proposto tem dois tipos de priorização que serão utilizadas dependendo da situação de cada ordem de produção. Durante a entrada dos valores necessários à programação existirá uma variável chamada prioridade. Esta variável somente será utilizada quando houver uma emergência, ou seja, não existe uma data de entrega definida, e sim, um requisito de que o prazo seja o mais curto possível. Quando houver uma emergência para uma determinada ordem, esta variável deverá ser preenchida com a prioridade um, sendo assim, o programa irá entender que as ordens com este nível de prioridade não deverão passar pelo sistema de priorização, sendo ordenadas em primeiro lugar. Caso haja várias ordens com prioridade um, as mesmas terão sua ordem definida pelo mesmo sistema, porém rodando em separado, limitando-se apenas às emergências. Caso não haja nenhuma necessidade de prioridade, o sistema então calculará a ordem de importância para cada tarefa. Como um dos propósitos deste modelo é reduzir os atrasos na entrega dos equipamentos, optou-se por utilizar como regra de priorização a regra MCOVERT proposta por HOLTHAUS e RAJENDRAN (1997, p.90) sendo este exposto a seguir. De acordo com os levantamentos estatísticos executados por HOLTHAUS e RAJENDRAN (1997, p.101) dentre várias regras de priorização, pôde-se constatar que esta regra é a mais eficaz na minimização do atraso médio, justificando-se assim a escolha da mesma como regra principal do modelo. 95 A prioridade de uma tarefa i é dada pelo índice que pode ser calculado conforme a regra simplificada conforme se segue: ci Zi ci onde T ( Wic − si) Wic se 0 ≤ si < Wic ci 0 se si ≥ Wic ci −si se si < 0 Onde: Ti Tempo total de processamento da tarefa i Di Data de necessidade da tarefa i W ic soma dos valores de espera estimados as operações incompletas tarefa i si tempo de folga da tarefa i - definido por: si Zi Di − Ti valor de prioridade atribuído à tarefa i no tempo da decisão de prioridade Nesta regra, a maior prioridade é dada à tarefa com maior índice Z e caso haja mais de uma tarefa com o mesmo valor de Z, a com menor tempo de processamento será priorizada. Como na primeira programação não são conhecidos os valores de Wic, o modelo será executado sem prioridade para que estes valores possam ser estimados. As operações necessárias para a execução do cálculo das prioridades podem ser vistas na figura 18. 96 Figura 18: Fluxograma do Cálculo das Prioridades 4.3.4 Programação Após todas as tarefas terem suas prioridades assinaladas, a heurística de programação dá início ao carregamento das operações nas máquinas. Para tal será utilizado o algoritmo que se segue. As variáveis principais utilizadas neste modelo são: Ta i Tempo programado acumulado até o presente momento para a tarefa i; Oi k,l,n Início do intervalo n de ocupação da máquina l do centro k; Of k,l,n Fim do intervalo n de ocupação da máquina l do centro k; Tpi i,j,k,l Tempo programado de início da operação i,j na máquina k,l; Tpf i,j,k,l Tempo programado de fim da operação i,j na máquina k,l; Top i,j Tempo de execução da operação i,j. No início da programação da tarefa i, normalmente a variável Ta i tem valor zero. Porém, no caso de uma tarefa ser identificada na lista de materiais como posterior a uma outra o valor atribuído a esta variável será o valor final da tarefa anterior. Esta variável é utilizada 97 para garantir o requisito de que uma operação só pode ser programada após o término da operação anterior. Para programar a operação i,j em primeiro lugar verifica-se sua relação de precedência, ou seja, esta só poderá ser iniciada a partir do ponto com valor Ta i. Para tal, define-se uma variável temporária para o início da operação i,j com valor igual a Ta i. Após ter o tempo de início mínimo da operação, verifica-se em que centro de trabalho k a mesma será processada. Esta informação deverá ter sido fornecida quando da entrada dos dados de cada tarefa no programa. Tendo sido identificado o centro de trabalho k, verificamse quantas máquinas o mesmo possui. Caso o centro k tenha apenas uma máquina, será verificada a disponibilidade da mesma para executar a tarefa i,j. Para executar esta verificação, o modelo utiliza as variáveis Oi e Of, testando se o início mínimo da operação, ou seja a variável com valor Ta i, se encontra dentro do intervalo compreendido entre Oi e Of. Caso haja mais de um intervalo, o teste será feito para todos os intervalos. Com todos estes testes, será identificado o valor provável de início para a operação i,j e o intervalo compreendido entre o início e o fim da operação será considerado ocupado. Se este intervalo tiver um de seus limites coincidindo com o limite de outro intervalo, ambos serão somados, tornando-se um único bloco. Este conceito de transformar os intervalos de programação em blocos foi proposto por YEH (1997, p.195) e tem por finalidade reduzir o tempo de processamento, pois ao invés de procurar por tantos intervalos quanto forem as operações, o modelo irá procurar por um número reduzido de blocos. Quando o tempo de início da operação estiver definido, então serão definidas as variáveis: Tpi i,j,k,l i,j,k,l que será igual ao tempo de início da operação definido anteriormente, Tpf que será igual ao Tpi será igual ao Tpf i,j,k,l, i,j,k,l somado ao tempo de operação da operação – Top i,j e Ta i que mantendo-se assim a relação de precedência, pois garante-se que a próxima operação só poderá ser iniciada no tempo Ta i que é igual ao tempo de término da operação imediatamente anterior. Porém se o centro k possuir mais do que uma máquina, a primeira parte do processo onde se define, com auxílio da variável temporária, o tempo de início provável da operação, será feito para todas as máquinas, e a operação será atribuída à máquina que possuir o menor tempo de início. Após isto, o modelo seguirá as mesmas etapas descritas para o centro de uma máquina, definindo Tpi, Tpf e o novo Ta. 98 Cabe ressaltar que caso uma operação i,j não seja feita em uma máquina k,l, as variáveis Tpi e Tpf associadas a operação e a máquina serão iguais a zero e serão excluídas posteriormente. Após a operação i,j ter sido carregada, as próximas operações passarão pela mesma rotina, seguindo o requisito de precedência. Quando todas as tarefas j da operação i estiverem carregadas, serão carregadas as próximas tarefas, seguindo a ordem definida pelas regras de priorização. Neste ponto a variável Ta volta a ser igual a zero, porém as máquinas já possuem intervalos de ocupação definidos. Após todas as operações terem sido alocadas, as variáveis Tpi e Tpf diferentes de zero são filtradas e com estas é possível obter vários tipos de saída, entre eles a programação de uma ordem específica, ou a programação existente para uma máquina específica. As operações necessárias para a execução da programação podem ser vistas na figura 19. Figura 19: Fluxograma do Modelo de Programação 99 4.3.5 Reprogramação A modalidade de programação exposta anteriormente pode ocorrer, por exemplo, quando todas as ordens programadas foram executadas e novas ordens serão carregadas, porém quando existe a necessidade de que a programação seja modificada quando a anterior ainda está sendo executada, existe a necessidade da reprogramação das tarefas. Esta reprogramação pode ocorrer devido à entrada de novos pedidos, que devem ter suas necessidades contempladas pela fábrica, ou até por um pedido de emergência feito pelo cliente. Para que o modelo esteja apto a atender a esta nova realidade, são necessários alguns passos antes da programação. O sistema deve ser capaz de estimar em cada tarefa, que ainda esteja em execução, quais operações já foram concluídas e quais ainda devem ser executadas. Para tal, toda vez que o sistema é executado, a hora em que isto ocorreu é gravada, de forma que quando o mesmo for executado novamente, o modelo pode mensurar o intervalo de tempo existente entre tais ações e se posicionar no cronograma elaborado anteriormente. Como todos os tempos de operação, bem como o início de cada uma delas, são conhecidos, pode-se dizer quais operações já foram terminadas e quais ainda não foram. Neste ponto pode-se notar com a precisão na descrição dos tempos de operação, bem como dos processos, é importante, pois caso as operações não estejam ocorrendo conforme descrito para a programação, estes valores poderão estar errados impactando no resultado final do modelo. Caso isto ocorra, as operações deverão ser assinaladas como terminadas manualmente, o que também acarretará impactos de custo, pois recursos que poderiam estar sendo utilizados em outras ocupações terão que estar executando este trabalho. Após a definição das operações que já estão concluídas, o modelo irá executar novamente as regras de prioridade, porém considerando, apenas as operações não terminadas, para as tarefas já programadas anteriormente e as novas operações e tarefas incluídas. Para facilitar o processamento as operações não serão divididas, portanto caso uma operação esteja em execução, esta será considerada como não iniciada. Devido a este fato ocorrerá a existência de uma reserva de tempo, o que não causará grandes impactos na programação como um todo. 100 Após as novas prioridades terem sido definidas, a programação será executada conforme o modelo descrito anteriormente. As operações necessárias para a execução da reprogramação podem ser vistas na figura 20. Figura 20: Fluxograma do Modelo de Reprogramação 4.3.6 Fluxogramas Visando facilitar o entendimento do processo, nas figuras 21 e 22, podem ser encontrados os fluxogramas macro da programação e da reprogramação. 101 Figura 21: Fluxograma das Tarefas da Programação Figura 22: Fluxograma das Tarefas da Reprogramação 102 Com base nestes fluxogramas pode-se identificar cada etapa do processo da programação, tornando possível a visualização dos itens anteriormente descritos. 4.4 LIMITAÇÕES DO MODELO Com base nos conceitos apresentados no referencial teórico e na descrição do ambiente onde este modelo será aplicado, poderá ser concluído que o ambiente é do tipo Job Shop. A divisão da empresa utilizada como base para o estudo de caso está localizada em um segmento muito específico da indústria, onde suas operações são únicas e sua produção não seriada. O modelo proposto se concentrará apenas neste tipo de ambiente e somente na empresa utilizada no estudo, o que indiretamente poderá abranger empresas que tenham as mesmas características da citada. Ainda sim para que o modelo seja aplicável todos os requisitos descritos neste capítulo deverão ser atendidos. O modelo aqui descrito, juntamente com o estudo de caso exposto no próximo capítulo, serão a base da análise dos resultados a ser realizada no capítulo seis deste trabalho. 5 ESTUDO DE CASO 5.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo serão abordadas todas as características que levaram à criação do modelo de programação. Para facilidade de compreensão, será dada uma breve explicação sobre o petróleo, motivo de existência da empresa utilizada como base para o estudo de caso. Após isto será dada uma visão geral dos equipamentos utilizados na completação de poços de petróleo, pois são estes os equipamentos que sofrem reparos e dão origem ao modelo proposto. Esta visão geral tem por objetivo mostrar a complexidade destes equipamentos, para justificar a necessidade deste modelo, bem como demonstrar a dificuldade inerente ao processo de reparo. Será exposto também o processo de reparo, desde o recebimento até a montagem e teste do equipamento, visando dar entendimento de como acontecem os reparos e como isto impacta na programação. Para finalizar será dada uma visão geral da empresa e seus processos (aqueles que não sejam confidenciais), bem como a relação do cliente com o processo de reparo. 5.2 O PETRÓLEO A era moderna viabilizou o uso do carvão, do petróleo e do gás natural. Todos os avanços dos últimos dois séculos sejam eles de natureza comercial, política ou social, estão ligados, de alguma forma, às transformações e ao poder derivado dos combustíveis fósseis (RIFKIN apud PIMENTA, 2005, p.51). A energia destes combustíveis permitiu que as empresas reduzissem drasticamente o tempo e as distâncias, possibilitando a formação de um mercado mundial único. 104 Atualmente a indústria do petróleo é o maior negócio do mundo e calcula-se que movimente entre dois e cinco trilhões de dólares. (ECONOMIDES e OLINGEY apud PIMENTA, 2005, p.51) No Brasil, apesar da quebra do monopólio estatal no setor de petróleo, a Petrobrás segue dominante no mercado nacional, atuando em toda cadeia de produtiva, desde a exploração e extração do petróleo bruto até o processamento e a distribuição dos derivados, confirmando a tendência mundial de que este é um mercado para grandes competidores. 5.2.1 Completação Conforme descrito anteriormente, pelo fato do mercado alvo desta pesquisa fazer parte do setor da indústria que é responsável pela fabricação, reparo e prestação de serviços na área de completação submarina, o mesmo receberá o enfoque deste trabalho. Segundo THOMAS (2001, p.140), ao terminar a perfuração de um poço, é necessário deixa-lo em condições de operar, de forma segura e econômica, durante toda a sua vida produtiva. Ao conjunto de operações destinadas a equipar o poço para produzir óleo ou gás (ou ainda injetar fluidos nos reservatórios) denomina-se completação. Quanto aos aspectos técnico e operacional, deve-se buscar otimizar a vazão de produção (ou de injeção) e tornar a completação a mais permanente possível, ou seja, aquela que minimize a necessidade de intervenções futuras para a manutenção do poço (as chamadas operações de workover). (THOMAS, 2001, p.140) Considerando que a completação tem reflexos em toda a vida produtiva do poço e envolve altos custos, faz-se necessário um planejamento criterioso das operações e uma análise econômica cuidadosa. (THOMAS, 2001, p.140) A figura 23 mostra um esquemático de uma completação típica. Todas as análises e cuidados citados também se aplicam ao reparo, pois os custos envolvidos também são elevados e em uma fase do poço na qual o retorno financeiro do mesmo não é o mesmo de seu início. Isto ocorre porque todos os poços de petróleo tendem a atingir seu auge de produção pouco tempo depois de seu início e depois declinam, sendo muitas vezes necessário, utilizar métodos de elevação artificial, como o método de injeção citado por THOMAS (2001, p.141). 105 Figura 23: Completação Submarina Típica Fonte: MINAMI et al., 2005, p.71 5.3 EQUIPAMENTOS DE COMPLETAÇÃO SUBMARINA Os equipamentos de completação submarina são um conjunto de equipamentos, para uso submerso, constituídos basicamente por um conjunto de válvulas gaveta, um conjunto de linhas de fluxo e um sistema de controle a ser interligado ao painel de controle, localizado na unidade estacionária de produção (UEP). (GARCIA e FIGUEIREDO, 2002, p.5) O conjunto, denominado de árvore de natal molhada (ANM), é composto pela base adaptadora de produção (BAP), pelo suspensor de coluna (mais conhecido pelo seu nome em inglês Tubing Hanger – TH), pela terminação das linhas de fluxo que podem ser flanges, mandril das linhas de fluxo (MLF) ou módulo de conexão vertical (MCV), dependendo do modelo da ANM, pela ANM propriamente dita e pela capa da ANM (mais conhecida pelo seu 106 nome em inglês Tree Cap). (GARCIA e FIGUEIREDO, 2002, p.5) A figura 24 apresenta um em três dimensões de um conjunto ANM. Os conjuntos citados acima, com toda sua complexidade, bem como as ferramentas necessárias a sua instalação, são os equipamentos que passarão pelo processo de reparo, que será melhor delineado a seguir. Figura 24: Modelo em Três Dimensões de um Conjunto ANM Fonte: GARCIA e FIGUEIREDO (2002, p.21) 5.3.1 Fabricantes de Equipamentos de Completação Atualmente, em nível mundial, existem apenas cinco fabricantes em operação, porém GARCIA e FIGUEIREDO (2002, p.5) colocam em seu trabalho que existem instaladas, na Bacia de Campos, equipamentos de dez fabricantes diferentes, mostrando o histórico de cada fabricante. A lista de fabricantes com equipamentos já instalados segue abaixo: − Hughes; − National; − Equipetrol; 107 − MIC; − Villares/Sade Vigesa; − ABB/Vetco Gray; − Cooper Cameron; − CBV/FMC; − Aker Kvaerner; − Dril-Quip. A Vetco fornecia ANM’s à Petrobras com tecnologia própria quando foi comprada pela Hughes, que por sua vez foi adquirida pela ABB. Atualmente a ABB vendeu seus ativos na área, e a empresa voltou a se chamar Vetco, tendo sido recentemente adiquirida pela General Eletric – GE. A National forneceu algumas ANM’s à Petrobras com tecnologia própria, fabricandoas nos Estados Unidos da América. Algum tempo depois a empresa Equipetrol, que depois passou a se chamar MIC, passou a ser representante National no Brasil. A Kvaerner adquiriu a National, passando a ser fornecedor de ANM’s. A Villares fornecia ANM’s com tecnologia Cameron quando foi adquirida pela Sade Vigesa que por sua vez foi adquirida pela Inepar. A Cameron desfez a parceria e passou a fornecer diretamente para a Petrobras, com isto a Inepar deixou de ser fornecedora. A CBV produzia com tecnologia FMC quando por esta foi comprada. Atualmente a FMC é líder no mercado e é a empresa utilizada como base neste estudo de caso. A Dril-Quip foi a última a entrar no mercado brasileiro em 2000 com tecnologia própria e hoje fornece para a Petrobras. 5.3.2 A Complexidade dos Equipamentos Dentre os equipamentos citados, dois deles se destacam em complexidade, a base adaptadora de produção (BAP) e a árvore de natal molhada (ANM). A BAP, mostrada na figura 25, é um equipamento que mede 3.90m de comprimento por 3.60m de largura por 3.91m de altura e pesa aproximadamente 36.000 Kg. Devido a suas dimensões e peso elevados, seu manuseio é difícil, o que aumenta a complexidade do reparo. 108 Figura 25: Base Adaptadora de Produção – BAP Fonte: GARCIA e FIGUEIREDO (2002, p.24) A BAP possui corpos que mesmo depois de desmontados possuem grandes dimensões e pesos, além de possuírem usinagens de alta complexidade, que devem ser rigorosamente inspecionadas para que seja verificada a adequação para o uso ou necessidade de reparo. A Árvore de Natal também é um equipamento de grande porte. Possui dimensões de 4.03m de comprimento por 2.47m de largura por 3.78m de altura e pesa aproximadamente 26.000kg. Seus corpos possuem as mesmas características dos da BAP, porém em alguns casos com ainda mais complexidade. Um destes componentes é o bloco de válvulas, que pode ser visto juntamente com outros componentes na figura 26 a seguir. Este bloco possui as passagens principais de uma árvore, que são as passagens de produção e anular, e várias outras furações responsáveis por diversas funções durante a produção de um poço. 109 Figura 26: Bloco de Válvulas e Demais Componentes – ANM Fonte: GARCIA e FIGUEIREDO (2002, p.37) A figura acima omitiu itens como a estrutura, conector e outros que também têm sua importância durante a vida útil do equipamento. As demais montagens de um conjunto de completação possuem peças com a mesma complexidade das citadas anteriormente, porém na maioria dos casos com pesos e dimensões em menor escala, o que facilita seu manuseio. Apenas para retratar a complexidade de uma peça, o tempo de processamento de um bloco de válvulas, partindo da matéria-prima até chegar à peça acabada pode levar de 60 a 70 dias. Além dos conjuntos de completação, que são os equipamentos que ficam residentes no poço de petróleo, no fundo do mar, existem os equipamentos responsáveis por sua instalação e recuperação para manutenção ou mudança de locação. Estes equipamentos são chamados de ferramentas. Segundo GARCIA e FIGUEIREDO (2002, p.6), qualquer equipamento a ser instalado em um poço de petróleo, entre eles a ANM, deve ser projetado de forma a permitir a intervenção no poço, da forma mais rápida e barata possível. Para atender estes requisitos são utilizadas as ferramentas, como por exemplo, a ferramenta de instalação e recuperação da BAP (FIBAP), a ferramenta do suspensor de coluna 110 (THRT – Tubing Hanger Running Tool), ferramenta da ANM e Capa da ANM (TRT – Tree Running Tool ou TIT – Tree Installation Tool), entre outras. A figura 27 mostra uma montagem de um conjunto (do termo em inglês stack-up) durante a instalação de uma ANM. Nesta figura podem ser vistas a BAP, a ANM e sua ferramenta de instalação a TRT. Cabe ressaltar a altura do conjunto, que pode ser vista com o auxilio da escala localizada na lateral direita da figura. A mesma se encontra em metros e pés. As quantidades existentes de cada ferramenta desta são pequenas perante o número de ANM’s nas quais elas operam o que torna o reparo um fator importante na completação, operação ou intervenção de um poço de petróleo. Conforme dito anteriormente, as ferramentas, juntamente com os equipamentos que estas instalam, são os itens que passarão pelo processo de reparo, e consequentemente terão a recuperação de suas peças submetidas ao processo de programação da produção. 111 Figura 27: Conjunto de Uma ANM Montado (Stack-up) Fonte: Adaptado do Manual de Operação de uma Árvore de Natal Molhada 112 5.4 O PROCESSO DE REPARO Nos próximos parágrafos serão descritas as etapas que compõem o processo de reparo. Nesta descrição será especificado onde a programação da produção deverá atuar. Todos os passos abordados neste tópico são oriundos das observações feitas pelo autor. Ao chegar, o equipamento passa pela inspeção de recebimento, que é a formalização do estado em que o mesmo se encontra. Após isto o mesmo é enviado para estoque para aguardar a definição do tipo de reparo a ser realizado. A diferenciação entre os tipos de reparo será descrita posteriormente. No caso do equipamento necessitar de uma desmontagem, o mesmo é encaminhado para o setor de montagem, que também e responsável pela desmontagem, que só é iniciada após a autorização do cliente. Neste momento, solicita-se à engenharia de produto uma verificação da necessidade de atualização no equipamento. Caso exista a necessidade, a engenharia é responsável por confeccionar o projeto, os desenhos e os documentos pertinentes a esta operação, como por exemplo, procedimentos, manuais entre outros. Durante a desmontagem, uma triagem das peças é feita, onde itens menos críticos, como estruturas, são separados dos itens mais críticos, que sofrerão inspeção mais rigorosa. Após a desmontagem e limpeza das peças, as mesmas são avaliadas com relação a sua adequação ao uso. A primeira avaliação é visual, verificando desgastes prematuros ou quaisquer outros danos que porventura tenham sofrido. Caso a mesma seja considerada adequada ao uso, esta passa por ensaios não destrutivos, conforme exigido por normas, e caso liberada, é enviada para o revestimento e estoque. Caso a peça não seja adequada ao uso no exame visual, a mesma é enviada para exames dimensionais, para que se possa avaliar a extensão dos danos e especificar um processo adequado de reparo, sendo a engenharia de produto responsável pela emissão deste procedimento. De posse do procedimento de recuperação, a engenharia industrial irá criar o delineamento das operações necessárias à execução desta. Com a conclusão do delineamento, o planejamento irá informar à fábrica que uma tarefa precisa ser feita, através da abertura de uma ordem de fabricação. E neste ponto que a programação da produção deve atuar. A ordem de reparo da peça é a tarefa especificada no modelo, as operações desta ordem serão os dados de entrada do 113 modelo e o delineamento da mesma irá especificar os tempos de operação e as máquinas necessárias à execução. Quando a peça passa por todas as etapas a mesma é enviada à inspeção e caso aprovada, enviada ao revestimento e estoque para posterior montagem. Todo este processo pode ser melhor ilustrado pelo fluxograma mostrado na figura 28. Figura 28: Fluxograma do Processo de Reparo No caso de peças novas terem que ser fabricadas, seja devido a uma atualização do equipamento, ou pelo fato da peça original não ter condições de reparo e terem sido sucatadas, as mesmas são encaminhadas a fornecedores externos se forem peças pequenas e não críticas, ou processadas na própria empresa, no caso de peças grandes, críticas ou com tecnologia confidencial. Após todas as peças necessárias estarem prontas e liberadas pela inspeção, as mesmas são enviadas para a montagem para que sejam montadas e testadas. Caso algum retoque no revestimento seja necessário, o mesmo é aplicado após os testes e então o equipamento é liberado para o uso. 114 Dependendo da complexidade do reparo, do equipamento e se houver necessidade de atualização, o tempo de execução de um reparo pode variar de algumas poucas semanas até vários meses. 5.4.1 Os Tipos de Reparo Dependendo do equipamento, podem existir particularidades no tipo de reparo a ser executado, porém o processo descrito anteriormente não varia muito em função disto. No caso de equipamentos de completação, pelo fato dos mesmos terem ficado residentes no fundo do mar por algum tempo, existe a preocupação de modernizá-los, implantando as tecnologias a dispositivos existentes nos projetos atuais. Este processo é chamado de atualização. Porém em alguns casos o poço ao qual o equipamento se destina não compensaria este custo e são feitos apenas os reparos para que o equipamento volte a ter a vida útil original de projeto. No caso das ferramentas, o contrato firmado entre a Petrobras e seus fornecedores rege que os mesmos devem manter a guarda das ferramentas que não estiverem em uso, mantendo as mesmas em condições adequadas quando as mesmas forem necessárias. Quando uma ferramenta chega de uma operação, a mesma passa pela inspeção de recebimento, e segue para a montagem onde passará por testes funcionais. Caso todas as funções estejam operando corretamente a mesma será enviada para o estoque, onde ficará até que seja necessário executar novos testes funcionais, seja porque sua utilização foi requisitada e quando isto ocorre são necessários novos testes antes do envio para o campo, ou porque o tempo de permanência em estoque obriga sua execução. Caso alguma função da ferramenta não esteja operando corretamente, a mesma deverá passar por uma manutenção localizada, onde serão desmontadas apenas as partes que se encontram com falhas operacionais, reparos localizados serão executados e a mesma será remontada e testada. Quando o estado da ferramenta estiver fora das especificações, ou quando um reparo localizado não for possível, ou dependendo do número de operações executadas por esta, a mesma deverá ser totalmente desmontada e seguirá o processo normal de um reparo. 115 Neste caso, serão implementadas apenas atualizações de projeto, ou seja, melhorias que foram implementadas nos desenhos desta ferramenta e que devem ser implementadas no físico. Existem também reparos esporádicos em equipamentos não citados anteriormente, porém os mesmos não são representativos face ao número de ANM’s e ferramentas existentes. Além disto, todos os equipamentos em geral têm características parecidas às descritas nas seções anteriores. 5.5 A EMPRESA A empresa utilizada como base deste estudo é a FMC Technologies do Brasil LTDA que possui três plantas no Rio de Janeiro. A matriz mundial da FMC Technologies está instalada nos Estados Unidos da América, na cidade de Houston, Texas. A primeira planta, denominada Matriz, se encontra instalada na Pavuna e é responsável pela usinagem das peças principais de todos os equipamentos novos, bem como pela montagem de Manifold’s (equipamentos utilizados na produção de petróleo). A segunda planta, denominada FASSUB se encontra também na Pavuna, próxima a matriz, e é responsável pela montagem e testes de todas as ANM’s e suas ferramentas. A terceira planta, foco de nosso estudo, denominada Centro de Suporte ao Cliente (CSC – Costumer Support Center) é localizada em Macaé e é responsável pela venda e prestação de todos os serviços, pela operação de pós-venda (do termo em inglês Aftermarket), incluindo a assistência técnica de todos os produtos e o reparo dos mesmos e pela venda de peças sobressalentes. Pelo fato do CSC ser focado em serviços e Aftermarket, sua estrutura foi toda planejada para tal. A unidade possui um setor comercial independente do da Matriz onde são negociados os contratos de manutenção e guarda de equipamentos, bem como são centralizados todos os pedidos de serviços e peças sobressalentes. A gerência de contratos é responsável por gerenciar todos os contratos em vigor, sejam os mesmos de reparo ou prestação de serviços. Esta gerência é responsável por todos os contatos com o cliente, seja para obtenção de informações sobre as necessidades do mesmo, seja para negociação de prazos ou quaisquer assuntos referentes aos equipamentos constantes nos contratos. 116 O planejamento central é responsável pelo planejamento das operações de reparo na fábrica, bem como pelo fornecimento das peças necessárias a execução dos serviços. Além disto, este setor também é responsável pela confecção do Plano Mestre de Produção (Master Scheduling) que será citado em detalhes posteriormente. Na fábrica, existem os setores que estão ligados diretamente à produção. Um deles é a engenharia industrial, que é responsável por manter a fábrica apta a executar suas funções. Neste setor são confeccionados os delineamentos das peças a serem processadas, seja para um reparo ou para produção de uma nova. É onde são feitos os controles do ferramental necessário às operações de usinagem, que muitas vezes é específico devido à complexidade destas, dos consumíveis necessários á produção e da manutenção de todas as máquinas. Outro setor ligado à produção é o fabril, que compreende as máquinas responsáveis pela usinagem, caldeiraria que confeccionam ou reparam as estruturas dos equipamentos, bem como executam as soldas necessárias aos processos de reparo ou fabricação, revestimento, montagem e testes. A inspeção é um setor que está ligado à produção, apesar de não ser subordinado a esta. É responsável por todas as inspeções, sejam dimensionais, ensaios não destrutivos ou qualquer outra que se faça necessária. As informações geradas neste setor são de suma importância para o processo de reparo, pois nelas serão baseados todos os procedimentos de reparo, citados anteriormente. A engenharia de produto, que possui representantes residentes no CSC, é um setor independente da fábrica e é responsável pela análise de não conformidades, elaboração de procedimentos de reparo e prestar suporte aos setores da produção quanto a problemas referentes ao projeto. O projeto necessário às atualizações é feito pela engenharia de produto, porém o mesmo é executado na Matriz, onde estão alocados os recursos necessários para tal. No fim da linha está a assistência técnica, que gerencia todas as atividades de campo, bem como envia os técnicos necessários às operações dos equipamentos da FMC. Outros setores fazem parte do CSC, porém executam operações administrativas, não estando ligados diretamente ao objeto deste estudo. 5.5.1 A Fábrica A fábrica, ou setor fabril, é o setor onde surgirão os resultados da implantação do modelo proposto neste trabalho. 117 Este setor é basicamente dividido em produção, montagem e caldeiraria. A produção é onde ocorrem as usinagens, ou seja, é onde ocorrem as transformações das peças, da condição de não conforme para peças adequadas ao uso. É nesta parte do setor onde estão instaladas as máquinas utilizadas no processo de adequação das peças. Estas são de grande porte, para que atendam ao requisito de peso das peças as quais irão processar. Pelo fato de cada peça possuir um processo de reparo diferente, seria contraproducente ter máquinas pouco flexíveis no que diz respeito à preparação e utilização. Para este tipo de ambiente, as máquinas de controle numérico se enquadram em máquinas pouco flexíveis, pois para cada reparo um programa teria que ser feito o que demandaria tempo e mão-de-obra especializada. As máquinas existentes foram adaptadas com barramentos com leitura digital, onde cada coordenada pode ser lida diretamente em um display, aumentando a precisão e diminuindo os erros de leitura. Outra característica da produção é que todas as máquinas trabalham em apenas um turno Um fator importante para a execução da programação é como o tempo de preparação da máquina para uma determinada operação, também conhecido por seu termo em inglês setup, é contabilizado. A preparação consiste em fixar a peça á máquina, referenciando pontos conhecidos na peça em relação à máquina para que as coordenadas necessárias à execução da usinagem possam ser medidas. A dificuldade deste processo está diretamente ligada à complexidade da geometria da peça a ser processada. Devido a esta complexidade, o impacto causado no tempo de execução da operação é grande e devido a isto o tempo de operação de uma tarefa é resultado do somatório do tempo de preparação e do tempo de execução. Quando o tempo de operação excede o fim de um turno, esta é interrompida e retomada no início da próxima jornada de trabalho sem prejuízos ao tempo de execução. Com isto, o modelo poderá ser executado considerando operações ininterruptas, apesar de isto não ocorrer de fato. A caldeiraria é o setor onde todas as soldagens são feitas, bem como todas as estruturas são processadas. Neste setor existem máquinas específicas para soldagem, seja esta uma solda de união, onde duas peças são unidas, passando a se comportar como uma, ou de revestimento, utilizada como proteção contra corrosão ou para recompor parede, no caso de um reparo. Todos os processos são específicos e qualificados conforme todos os requisitos existentes nas normas que regem esta indústria. 118 A montagem é responsável por desmontar o equipamento quando o mesmo é recebido e deve fazer a primeira triagem durante a avaliação dos componentes. A montagem dos equipamentos também é feita neste setor, com a utilização dos desenhos especificados pela engenharia de produto. Após o término da montagem são executados os testes funcionais, conforme procedimentos específicos para cada equipamento, tendo como base normas internacionais. O modelo proposto irá atuar principalmente na produção e na caldeiraria, pois nestes setores, é que se encontram os maiores impactos da falta de programação, impactos estes que geram problemas na montagem, que é o setor final do processo e onde os atrasos, caso ocorram, têm que ser minimizados com a utilização de horas extras ou até turnos extras, dependendo da situação. 5.5.2 A Dinâmica do Ambiente A ambiente onde opera o CSC é um ambiente de alta volatilidade, devido a vários fatores, sejam estes operacionais ou gerenciais. Esta volatilidade causa impactos em vários setores e funções da empresa, entre elas o plano mestre da produção. O plano mestre da produção é uma função que está sendo implementada na empresa, porém devido aos fatores complicadores existentes no mercado acaba sendo prejudicado. Conforme descrito no referencial teórico, esta é uma ferramenta importante, pois possibilita que todos os envolvidos no processo tenham uma visão global das necessidades e prazos existentes. O plano mestre tem como finalidade informar quais as prioridades que devem ser adotadas pela fábrica, pelo planejamento e por todos os setores ligados diretamente à produção. Porém seu funcionamento é prejudicado face a vários fatores que ocorrem no dia-adia do reparo. O maior fator complicador é a falta de informação sobre as necessidades dos equipamentos. Devido à grande flexibilidade da programação de operações por parte do cliente, as datas informadas, como necessidade, para os equipamentos são modificadas com freqüência, causando inconsistências no planejamento. Em alguns casos o equipamento chega sem notificação prévia e com prazos determinados para serem entregues, prazos estes que não foram previamente acordados com o cliente, e muitas das vezes, existe o agravante do mesmo estar em emergência. Em outros 119 casos ocorre a não informação de uma data de necessidade, o que automaticamente transforma o equipamento em não prioritário. Outro fator que causa impactos na produção é a não informação de prioridades, que prejudicam a formação das prioridades internas do plano mestre de produção, pois cada equipamento faz parte do inventário de um determinado ativo da Petrobras, sendo que para cada um, a sua necessidade é uma prioridade, porém todos os equipamentos disputam recursos finitos o que acarreta em não cumprimento de alguns prazos, pois devido à falta de visibilidade destes impactos, não é possível negociar novos prazos com o cliente, em função da existência de outros equipamentos em processo. Todos estes fatores implicam na necessidade de um modelo que possa atender a esta demanda de mudanças de necessidade o que implica em mudanças na programação. A programação criada pelo modelo proposto será capaz de proporcionar a empresa, a capacidade de prever as datas finais possíveis para o processamento das peças e consequentemente, prever os impactos causados por estas reprogramações nos prazos de entrega de cada equipamento. 5.5.3 Cenários Futuros Com a entrada de novos operadores no mercado brasileiro, a necessidade por serviços e reparos está crescendo. Este fato ocasiona um acréscimo na demanda e consequentemente aumenta a necessidade de controles melhores sobre a produção e sobre os prazos de entrega de cada equipamento. Pelo fato destes operadores serem concorrentes entre si e também da Petrobras, não poderá mais se justificar o atraso de um equipamento em função da prioridade de um outro operador. Isto torna necessário o aumento da eficiência da empresa como um todo e principalmente da produção e a utilização de um modelo para programação da produção pode ser o primeiro passo para este aumento. 5.6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste capítulo procurou-se dar uma visão geral dos processos de reparo existentes na empresa, bem como uma visão da empresa em si, mostrando todas as características pertinentes ao modelo. 120 No próximo capítulo serão utilizados alguns dados da produção para realizar simulações com o modelo proposto e os resultados serão apresentados. 6 ANÁLISE DOS RESULTADOS 6.1 INTRODUÇÃO O objetivo deste capítulo é apresentar os resultados obtidos com a execução do modelo proposto, simulando as situações existentes na fábrica utilizada como modelo do estudo de caso. Serão também apresentadas as considerações do autor acerca destes resultados. 6.2 DADOS DE ENTRADA O modelo proposto depende basicamente de dois grupos de dados de entrada. O primeiro é formado pela lista de centros de trabalho existentes, ou seja, o número de grupos de máquinas que executam determinada função, e o número de máquinas existentes em cada centro de trabalho. O segundo grupo é formado pelas ordens de produção com suas operações. Os grupos de dados de entrada serão melhor descritos a seguir. 6.2.1 Centros de Trabalho Centros de trabalho são grupos de máquinas com as mesmas características que executam o mesmo tipo de operações. Cada centro de trabalho possui um número determinado de máquinas onde a programação irá alocar as operações a serem executadas. A informação sobre os centros de trabalho e consequentemente, sobre as máquinas existentes, é necessária para que o modelo possa alocar as operações existentes. Para execução do modelo, será utilizada uma configuração que se assemelha à existente na empresa estudada. Esta configuração é composta pelos centros de trabalho e máquinas mostrados na tabela 5 e descritos a seguir: 122 − Torno Horizontal: Composto por dois tornos, que são máquinas responsáveis pela execução de usinagens cilíndricas onde as peças giram em torno do seu eixo e a ferramenta desloca-se linearmente. − Torno Vertical: Composto por um torno, que tem a mesma função das máquinas do centro de trabalho acima, porém as peças ficam na posição vertical. É mais utilizado em peças de grande dimensão ou peso elevado. − Mandrilhadora: Composto por duas mandrilhadoras, que são máquinas responsáveis por usinagens complexas. Neste tipo de máquina a peça fica fixa e a ferramenta gira executando o corte. − Furadeira: Composto por uma máquina, responsável pela confecção de furos e roscas em estruturas e peças. − Bancada: Composta por um operador, consequentemente considerada como uma máquina. Local para ajustagens e operações manuais. − Caldeiraria: Composta por dois operadores, sendo responsáveis pela confecção e reparos das estruturas metálicas dos equipamentos. − Solda: Composta por duas máquinas de solda, responsáveis peça execução dos reparos por solda dos equipamentos. Tabela 5: Lista de Centros de Trabalho Número do Nome do Centro de Centro de Quantidade Trabalho Trabalho de máquinas 1 Torno Horizontal 2 2 Torno Vertical 1 3 Mandrilhadora 2 4 Furadeira 1 5 Bancada 1 6 Caldeiraria 2 7 Solda 2 Os centros de trabalho acima estão dispostos segundo layout funcional, onde as máquinas de um mesmo centro de trabalho estão dispostas próximas umas das outras. Esta configuração, além do tipo de tarefas executadas caracteriza o sistema do tipo job shop. No caso estudado, todas as máquinas operam em apenas um turno. Os números associados aos centros de trabalho serão utilizados durante a programação. 123 Devido ao tipo e a complexidade das operações executadas, o tempo de transporte das peças entre as máquinas pode ser desprezado, visto que sua dimensão não é significante perante aos tempos de execução das operações. 6.2.2 Ordens de Produção e Suas Operações As ordens de produção refletem as tarefas a serem executadas pela fábrica. Estas ordens são criadas em função de pedidos de clientes ou da identificação da necessidade de reparo de um determinado equipamento ou peça. Quando um planejador comunica a necessidade da criação de uma ordem de produção, esta necessidade é informada à engenharia industrial que será responsável pela confecção do delineamento desta ordem. Este delineamento irá especificar as operações que deverão ser executadas para conclusão desta ordem, bem como, os tempos de execução de cada operação. Estes tempos de execução são atribuídos de acordo com o conhecimento existente dos processos a serem executados em cada operação. Cada ordem possui um número variado de operações dependendo da complexidade do reparo a ser executado na peça a qual esta ordem se refere. Na tabela 6 pode ser visto um exemplo de ordem de fabricação com suas operações. A mesma foi extraída e adaptada dos apontamentos existentes na empresa utilizada como base do estudo de caso. Tabela 6: Ordem de Fabricação com suas Operações Ordem Oper Duração 4003434 33 02:46:18 4003434 43 07:48:00 4003434 43 03:00:00 4003434 50 02:15:00 Txt.breve operação solda (cbv 4972) usinar inserto usinar inserto ajustar proteger e arm. cbv 6064 CenTrab MSE ALH ALH BAN Fonte: Adaptado da Tabela de Apontamentos da Empresa Na tabela acima pode ser visto o número da ordem de produção, as operações que devem ser executadas, a duração de cada operação, um texto explicativo do que deve ser feito e o centro de trabalho onde a operação será executada. A duração mostrada é o tempo real de execução de cada operação, pois conforme dito anteriormente, esta tabela foi retirada dos apontamentos da empresa, que é o controle que se tem sobre o que cada funcionário está executando e por quanto tempo. 124 Para a execução do modelo, para que seja testada sua funcionalidade, serão geradas, aleatoriamente, operações e tarefas, específicas para a simulação, baseadas nas rotinas operacionais existentes. Os dados de entrada utilizados serão compostos de duas tabelas. A primeira, mostrada na tabela 7, será referente às tarefas que devem ser executadas, com base nas informações fornecidas pelo planejamento. Nesta tabela estarão listadas as tarefas, que representam as ordens de produção, o número de operações para cada tarefa, o tempo total das operações, que representa o somatório de todos os tempos de execução das operações que fazem parte desta tarefa, sua data de necessidade, representando a data em que esta deverá ser concluída, e a prioridade da tarefa caso exista uma emergência. Como os dados de entrada para a simulação serão gerados aleatoriamente, não serão necessárias a entrada da lista de materiais e o cálculo das datas de necessidade, pois estas necessidades já fazem parte da lista de tarefas abaixo e pressupõe-se que todas as relações de precedência foram respeitadas, tornando necessários apenas os dados aqui mostrados. Cabe lembrar que a data de necessidade é a data onde a tarefa deverá ser concluída, seja para atender uma relação de precedência, ou seja para atender a entrega de um equipamento. Tabela 7: Tabela de Tarefas N° de Tempo das Data de Tarefa Operações operações Necessidade Prioridade 1 9 52 264 0 2 5 29 150 0 3 3 19 84 0 4 6 37 137 0 5 1 4 26 0 6 8 47 198 0 7 2 12 56 0 8 6 38 138 0 9 3 3 17 0 10 5 10 39 0 11 5 24 116 0 12 1 10 47 0 13 9 53 176 0 14 9 46 216 0 15 6 34 170 0 16 9 59 533 0 17 3 29 111 0 18 3 22 89 0 19 7 30 86 0 20 7 26 116 0 21 8 36 179 0 22 7 37 152 0 23 5 21 162 0 N° de Tempo das Data de Tarefa Operações operações Necessidade Prioridade 24 8 36 111 0 25 5 32 113 0 26 10 61 153 0 27 2 12 113 0 28 6 38 278 0 29 3 3 15 0 30 5 10 39 0 31 5 24 137 0 32 1 10 42 0 33 9 53 152 0 34 9 46 140 0 35 6 34 284 0 36 9 59 326 0 37 3 29 119 0 38 3 22 78 0 39 7 30 170 0 40 7 26 140 0 41 8 36 144 0 42 7 37 132 0 43 5 21 126 0 44 8 36 284 0 45 5 32 191 0 125 Para facilitar a simulação, as datas de necessidade, mostradas na tabela, estão em horas de operação, para que a simulação possa ser executada em qualquer data sem que haja necessidade de alteração dos dados de entrada. Com isto, caso algum outro pesquisador queira executar o modelo com os mesmos dados de entrada aqui apresentados, poderá ser feita uma comparação entre os dados de saída desta execução e os apresentados mais adiante neste trabalho, sem que correções de datas sejam requeridas. A segunda tabela, mostrada na tabela 8, será referente às operações existentes em cada tarefa. Nesta tabela estarão listadas as tarefas, as operações de cada tarefa, o tempo de execução de cada operação e o centro de trabalho em que a operação será executada. O tempo de execução de cada operação e o centro de trabalho onde a mesma será executada, são informações provenientes do delineamento executado na engenharia industrial. Com base em todas as informações fornecidas até aqui, o modelo irá analisar cada centro de trabalho e alocar a operação na máquina deste centro que tiver a data de início mais antecipada, o que consequentemente, acarretará na data de término mais antecipada. 126 Tabela 8: Tabela de Operações Tempo da Tarefa Operação Operação CT 1 1 9 4 1 2 8 1 1 3 4 3 1 4 6 6 1 5 10 7 1 6 8 2 1 7 2 1 1 8 1 3 1 9 4 6 2 1 6 1 2 2 3 5 2 3 3 7 2 4 8 5 2 5 9 3 3 1 10 2 3 2 8 5 3 3 1 2 4 1 8 7 4 2 9 4 4 3 2 1 4 4 10 2 4 5 3 4 4 6 5 3 5 1 4 7 6 1 9 7 6 2 2 3 6 3 10 5 6 4 2 2 6 5 2 5 6 6 7 3 6 7 6 3 6 8 9 6 7 1 9 1 7 2 3 3 8 1 7 2 8 2 8 7 8 3 3 6 8 4 10 1 8 5 4 3 8 6 6 4 9 1 1 2 9 2 1 4 9 3 1 7 10 1 1 4 10 2 2 4 10 3 3 5 10 4 3 4 10 5 1 7 11 1 5 2 11 2 2 5 11 3 9 1 11 4 5 2 11 5 3 3 12 1 10 4 13 1 2 7 13 2 10 1 13 3 4 5 13 4 1 5 13 5 4 5 13 6 8 4 13 7 10 4 13 8 9 4 13 9 5 2 14 1 8 6 14 2 7 1 14 3 10 4 14 4 2 3 14 5 3 7 14 6 6 6 14 7 3 2 14 8 1 6 14 9 6 3 15 1 8 2 15 2 1 3 15 3 7 7 15 4 6 2 15 5 10 3 15 6 2 2 16 1 7 3 16 2 9 3 16 3 9 1 16 4 10 6 16 5 4 1 16 6 1 7 16 7 9 7 16 8 3 2 16 9 7 5 Tempo da Tarefa Operação Operação CT 17 1 9 7 17 2 10 7 17 3 10 6 18 1 9 6 18 2 8 1 18 3 5 7 19 1 7 7 19 2 6 1 19 3 6 6 19 4 6 4 19 5 1 5 19 6 1 4 19 7 3 4 20 1 8 1 20 2 1 7 20 3 1 3 20 4 3 7 20 5 3 4 20 6 8 4 20 7 2 5 21 1 3 2 21 2 6 3 21 3 5 6 21 4 1 4 21 5 3 3 21 6 9 2 21 7 3 5 21 8 6 4 22 1 7 6 22 2 4 2 22 3 1 7 22 4 10 3 22 5 4 6 22 6 3 6 22 7 8 2 23 1 3 7 23 2 5 7 23 3 8 5 23 4 2 5 23 5 3 5 24 1 1 2 24 2 9 1 24 3 1 1 24 4 5 6 24 5 2 3 24 6 2 2 24 7 10 5 24 8 6 3 25 1 8 3 25 2 4 6 25 3 8 3 25 4 7 4 25 5 5 2 26 1 5 2 26 2 4 1 26 3 9 7 26 4 9 1 26 5 5 3 26 6 9 2 26 7 6 6 26 8 6 2 26 9 3 7 26 10 5 4 27 1 9 1 27 2 3 3 28 1 7 2 28 2 8 7 28 3 3 6 28 4 10 1 28 5 4 3 28 6 6 4 29 1 1 2 29 2 1 4 29 3 1 7 30 1 1 4 30 2 2 4 30 3 3 5 30 4 3 4 30 5 1 7 31 1 5 2 31 2 2 5 31 3 9 1 31 4 5 2 31 5 3 3 32 1 10 4 Tempo da Tarefa Operação Operação CT 33 1 2 7 33 2 10 1 33 3 4 5 33 4 1 5 33 5 4 5 33 6 8 4 33 7 10 4 33 8 9 4 33 9 5 2 34 1 8 6 34 2 7 1 34 3 10 4 34 4 2 3 34 5 3 7 34 6 6 6 34 7 3 2 34 8 1 6 34 9 6 3 35 1 8 2 35 2 1 3 35 3 7 7 35 4 6 2 35 5 10 3 35 6 2 2 36 1 7 3 36 2 9 3 36 3 9 1 36 4 10 6 36 5 4 1 36 6 1 7 36 7 9 7 36 8 3 2 36 9 7 5 37 1 9 7 37 2 10 7 37 3 10 6 38 1 9 6 38 2 8 1 38 3 5 7 39 1 7 7 39 2 6 1 39 3 6 6 39 4 6 4 39 5 1 5 39 6 1 4 39 7 3 4 40 1 8 1 40 2 1 7 40 3 1 3 40 4 3 7 40 5 3 4 40 6 8 4 40 7 2 5 41 1 3 2 41 2 6 3 41 3 5 6 41 4 1 4 41 5 3 3 41 6 9 2 41 7 3 5 41 8 6 4 42 1 7 6 42 2 4 2 42 3 1 7 42 4 10 3 42 5 4 6 42 6 3 6 42 7 8 2 43 1 3 7 43 2 5 7 43 3 8 5 43 4 2 5 43 5 3 5 44 1 1 2 44 2 9 1 44 3 1 1 44 4 5 6 44 5 2 3 44 6 2 2 44 7 10 5 44 8 6 3 45 1 8 3 45 2 4 6 45 3 8 3 45 4 7 4 45 5 5 2 127 Após a definição dos dados de entrada, o modelo será executado. Os resultados desta execução serão mostrados a seguir. 6.3 EXECUÇÃO DO MODELO O modelo apresentado no capítulo 4 deste trabalho foi programado na linguagem BASIC e suas saídas foram transpostas para o EXCEL de forma a facilitar sua visualização. Os dados de saída do programa são salvos em formato de texto (extensão TXT) que podem ser facilmente importados para o Excel. Dentro do Excel estes dados são formatados para assumirem as configurações mostradas a seguir. Os códigos-fonte dos programas que compõem o modelo podem ser encontrados nos anexos 9.4 a 9.8. Para tornar a apresentação dos resultados desta execução mais fáceis ao entendimento do leitor, os mesmos foram divididos em três etapas, descritas a seguir. 6.3.1 Modelo de Priorização Para a primeira execução do modelo de priorização, foi assumida a hipótese de que nenhuma das tarefas estaria em emergência e, portanto, não houve diferenciação entre as ordens e todas serão analisadas juntas. Portanto todas as tarefas serão testadas em um processo único e priorizadas apenas pelos fatores utilizados pelo modelo de priorização. Posteriormente o modelo será executado considerando algumas tarefas em emergência. Utilizando-se a regra de priorização descrita no capítulo 4, com algumas considerações, a simulação foi executada e as ordens foram priorizadas e os resultados desta execução são mostrados na tabela 9. Esta tabela está ordenada pela coluna de prioridades, mostrada a esquerda. Na coluna da direita poderão ser vistas as tarefas, iniciando pela de maior prioridade para a de menor prioridade. Esta será a ordem em que as tarefas serão inseridas no modelo de programação. 128 Tabela 9: Tarefas Ordenadas de Acordo com a Prioridade Prioridade Tarefa 1 29 2 30 3 32 4 9 5 10 6 40 7 41 8 42 9 34 10 38 11 31 12 45 13 33 14 19 15 25 Prioridade Tarefa 16 26 17 5 18 12 19 7 20 27 21 3 22 23 23 43 24 18 25 11 26 20 27 2 28 17 29 37 30 39 Prioridade Tarefa 31 15 32 35 33 21 34 24 35 44 36 4 37 22 38 8 39 28 40 14 41 6 42 1 43 13 44 16 45 36 A primeira consideração a ser feita é que para execução do modelo de priorização é necessário o conhecimento do tempo de espera de cada operação (variável Wic). Como na primeira execução estas filas não são conhecidas, as mesmas tiveram que ser estimadas, através da execução do modelo de programação antes do modelo de priorização, ou seja, a ordenação foi feita pelo número das ordens. Assim a fila pode ser estimada com base nestes parâmetros e tal fila foi utilizada no cálculo da prioridade. A segunda consideração é que o modelo de priorização original calcula uma prioridade para cada operação e aqui estão sendo calculadas as prioridades por tarefa, lembrando que as tarefas representam as ordens de produção da fábrica, portanto a variável tij foi substituída por Ti que é o tempo total de processamento da tarefa i. Após a execução do modelo de prioridade, uma outra simulação será executada, para verificar a necessidade de programação de tarefas em emergência. Para tal, as 5 últimas operações da tabela 7 serão colocadas como prioridade 1. Assim, em uma primeira etapa, serão priorizadas apenas as tarefas com status de emergência e após isto, serão testadas as demais tarefas e ordenadas após a última tarefa com prioridade 1. Os resultados desta simulação serão mostrados na tabela 10. Como na tabela anterior, esta também está ordenada pela coluna de prioridades, mostrada a esquerda. Na coluna da direita poderão ser vistas as tarefas, iniciando pela de maior prioridade para a de menor prioridade. Pode-se notar que as tarefas em emergência tiveram prioridade em relação às outras e serão programadas antes das demais, que foram ordenadas logo após a última tarefa em emergência. Esta será a ordem em que as tarefas serão inseridas no modelo de programação. 129 Tabela 10: Tarefas Ordenadas de Acordo com a Prioridade – Emergência Prioridade Tarefa 1 41 2 42 3 45 4 43 5 44 6 29 7 30 8 32 9 9 10 10 11 40 12 34 13 38 14 31 15 33 Prioridade Tarefa 16 19 17 25 18 26 19 5 20 12 21 7 22 27 23 3 24 23 25 18 26 11 27 20 28 2 29 17 30 37 Prioridade Tarefa 31 39 32 15 33 35 34 21 35 24 36 4 37 22 38 8 39 28 40 14 41 6 42 1 43 13 44 16 45 36 Tendo sido definida a ordem em que as tarefas serão programadas, o modelo de programação será executado para seja feita a alocação das operações em seus devidos recursos. 6.3.2 Modelo de Programação Após a priorização ter sido executada, a programação tem início. A ordem de carregamento das tarefas a ser utilizada pela programação será a de prioridades sem emergência, encontrada na tabela 9. Além disto, o modelo irá utilizar a relação de centros de trabalho e máquinas encontradas na tabela 5, comparando-as com o CT associado à determinada operação conforme mostrado na tabela 8. Após a execução do modelo, deverão ser mostrados os dados de saída do mesmo. Os dados de saída deste modelo podem ser formatados de diversas maneiras. Os tipos de formatação que melhor se aplicam as necessidades podem ser focadas em ordens de produção, mostrando uma ordem específica com todas as suas operações e em quais máquinas estas serão processadas, ou todas as ordens de produção, também mostrando suas operações, ou podem ser focadas nas máquinas onde serão processadas, podendo mostrar uma máquina específica com as tarefas e operações que a mesma estará executando, ou todas as máquinas, o que dará uma idéia da carga de máquina existente na fábrica. 130 Estes quatro tipos de formatação são considerados melhor aplicáveis, pois tornam possível visualizar os prazos dos equipamentos, por parte da gerência de contratos, bem como a programação das máquinas por parte da supervisão da produção. Abaixo podem ser vistos os tipos de formatação citados: a) Uma Ordem Específica: Esta formatação tem por finalidade mostrar apenas uma ordem específica e identificar quais as datas e máquinas em que a mesma será trabalhada. Com isto poderá ser possível identificar o prazo de conclusão de uma determinada tarefa e verificar se o mesmo está de acordo com a data de entrega do equipamento ao qual esta peça pertence, tornando possível a identificação antecipada de qualquer atraso. Este tipo de saída pode ser visto no gráfico 3. Tarefa Op. Início Fim 30 1 0 1 30 2 2 4 30 3 4 7 30 4 7 10 30 5 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 4,1 4,1 4,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 7,1 Gráfico 3: Programação da Tarefa 30 Os números dentro dos retângulos representam o centro de trabalho e a máquina nas quais as operações serão processadas, como por exemplo, a tarefa 30 operação 1 é executada no local 4,1, ou seja, na máquina 1 do centro de trabalho 4. b) Todas as Ordens: Esta formatação tem por finalidade mostrar todas as ordens e em que máquinas as mesmas estão alocadas. Com isto pode-se ter uma visão geral dos itens que estão sendo processados. Este tipo de saída pode ser visto parcialmente no gráfico 4. O gráfico completo é mostrado no anexo 9.1. 131 Tarefa Op. Início Fim 29 1 0 1 29 2 1 2 29 3 2 3 30 1 0 1 30 2 2 4 30 3 4 7 30 4 7 10 30 5 10 11 32 1 10 20 9 1 1 2 9 2 4 5 9 3 5 6 10 1 5 6 10 2 20 22 10 3 22 25 10 4 25 28 10 5 28 29 40 1 0 8 40 2 8 9 40 3 9 10 40 4 10 13 40 5 22 25 40 6 28 36 40 7 36 38 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 2,1 4,1 7,1 4,1 4,1 4,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 7,1 4,1 4,1 4,1 7,2 7,2 7,2 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 4,1 7,1 4,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 7,1 3,1 Gráfico 4: Programação de Todas as Tarefas – Detalhe Os números dentro dos retângulos representam o centro de trabalho e a máquina nas quais as operações serão processadas, como por exemplo, a tarefa 9 operação 2 é executada no local 4,1 ou seja, na máquina 1 do centro de trabalho 4. c) Uma máquina Específica: Mostra todas as tarefas que serão processadas por uma determinada máquina. Esta modalidade visa possibilitar que um operador saiba qual peça deverá entrar em máquina na ausência de um supervisor, ou também possibilita à supervisão saber com antecipação quais operações serão processadas. Este tipo de saída pode ser visto no gráfico 5. CT 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 Máq. 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Início Fim 82 91 156 163 163 169 36 39 57 66 56 57 29 35 69 79 11 19 47 52 39 42 146 156 5 11 20 28 5 6 41,2 7 41,2 8 41,2 9 41,2 10 41,2 11 12 13 14 15 16 17 18 19 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 41,2 Gráfico 5: Programação da Máquina 2 do Centro de Trabalho 3 – Detalhe 20 132 Os números dentro dos retângulos representam a tarefa e a operação que as máquinas estarão processando, como por exemplo, a máquina 1 do centro de trabalho 6, no período de 0 a 7, executa a operação 42,1 ou seja, a operação 1 da tarefa 42. d) Todas as Máquinas: Um gráfico mostrando todas as máquinas e quais tarefas e ordens estão alocadas nas mesmas. Com este gráfico, pode-se mensurar a carga de máquina existente e pode-se também confrontar esta última com a capacidade instalada, auxiliando a gerência na tomada de decisão no que diz respeito ao aumento da capacidade. Este tipo de saída pode ser visto parcialmente no gráfico 6. O gráfico completo é mostrado no anexo 9.2. CT 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 Máq. 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 Início Fim 11 16 0 7 22 26 26 29 16 20 203 209 169 178 202 203 88 98 49 59 28 37 18 24 37 44 84 88 70 75 24 28 0 8 8 17 61 67 79 84 209 219 71 74 60 68 12 16 192 200 1 42,1 34,1 2 42,1 34,1 3 42,1 34,1 4 42,1 34,1 5 42,1 34,1 6 42,1 34,1 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 41,3 41,3 41,3 41,3 41,3 17 18 45,2 45,2 42,1 34,1 34,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 5,1 5,1 5,1 5,1 38,1 Gráfico 6: Programação de Todas as Máquinas e Centros de Trabalho – Detalhe Os números dentro dos retângulos representam a tarefa e a operação que as máquinas estarão processando, como por exemplo, a máquina 1 do centro de trabalho 6, no período de 0 a 7, executa a operação 42,1 ou seja, a operação 1 da tarefa 42. Com base nestes gráficos o modelo irá verificar se todas as datas de entrega foram atendidas. Caso as mesmas tenham sido atendidas, o modelo é terminado, caso não tenham sido, o programa deverá modificar a prioridade das ordens, para que suas datas de entrega sejam atendidas e refazer a programação. 133 Conforme pode ser visto nos gráficos acima, algumas tarefas não atenderam a sua data de entrega. Este fato isoladamente não indica a existência de problemas, porém a repetição do mesmo pode indicar a deficiência no número de máquinas existentes ou prazos de entrega inviáveis. Neste caso para resolver o problema, bastaria modificar a prioridade das tarefas e rodar novamente o modelo. Esta modificação de prioridades será abordada com detalhes posteriormente. 6.3.3 Reprogramação A reprogramação é necessária quando houver a inclusão de novas tarefas. Neste caso o modelo deverá recalcular as prioridades e tornar a executar a programação. Caso alguma das tarefas já esteja em andamento, deverão ser consideradas na priorização, e posteriormente na programação deste item, apenas as operações não concluídas. A grande diferença entre modelo e os anteriores é justamente a identificação das operações concluídas e sua posterior retirada da tabela de operações. Cabe ressaltar que pode ocorrer de uma tarefa inteira ter sido concluída, então a mesma será inteiramente retirada da programação. Para poder simular esta condição, foram incluídas cinco tarefas, duas com prioridade 1, indicando item em emergência e três sem prioridade assinalada. Estas tarefas e suas operações estão indicadas nas tabelas 11 e 12. Tabela 11: Tabela de Tarefas Incluídas N° de Tempo das Data de Tarefa Operações operações Necessidade Prioridade 46 10 61 315 1 47 2 12 54 1 48 6 38 102 0 49 3 3 24 0 50 5 10 66 0 134 Tabela 12: Tabela de Operações Incluídas Tarefa Operação 46 1 46 2 46 3 46 4 46 5 46 6 46 7 46 8 46 9 46 10 47 1 47 2 48 1 Tempo da Operação CT 5 2 4 1 9 7 9 1 5 3 9 2 6 6 6 2 3 7 5 4 9 1 3 3 7 2 Tarefa Operação 48 2 48 3 48 4 48 5 48 6 49 1 49 2 49 3 50 1 50 2 50 3 50 4 50 5 Tempo da Operação CT 8 7 3 6 10 1 4 3 6 4 1 2 1 4 1 7 1 4 2 4 3 5 3 4 1 7 A inclusão desta tarefa ocorreu 10 horas depois do início da execução da primeira programação, o que irá acarretar que algumas operações já estariam sendo processadas. Para tal o modelo irá calcular as operações que já foram terminadas e irá retirá-las do cálculo. Os dados de saída deste cálculo serão os dados de entrada para o modelo de priorização, que será executado da mesma forma que foi descrito anteriormente. Com isto o modelo irá recalcular as prioridades, mostradas na tabela 13 e reiniciar a programação. Tabela 13: Tarefas Ordenadas de Acordo com a Prioridade – Reprogramação Prioridade Tarefa 1 47 2 46 3 12 4 3 5 8 6 19 7 20 8 4 9 24 10 22 11 13 12 25 13 21 14 14 15 30 16 49 17 5 Prioridade Tarefa 18 10 19 32 20 50 21 7 22 27 23 40 24 23 25 43 26 18 27 38 28 11 29 31 30 45 31 2 32 17 33 37 34 39 Prioridade Tarefa 35 42 36 41 37 15 38 35 39 44 40 28 41 34 42 48 43 6 44 33 45 1 46 16 47 36 48 26 49 9 50 29 135 Esta tabela está ordenada pela coluna de prioridades, mostrada a esquerda. Na coluna da direita poderão ser vistas as tarefas, iniciando pela de maior prioridade para a de menor prioridade. Como pode ser visto as tarefas 46 a 50 foram incluídas, sendo que as tarefas 46 e 47 que estavam em emergência tiveram prioridade em relação às demais sendo colocadas em primeiro lugar na tabela de prioridades. Após isto, as demais tarefas foram priorizadas seguindo as mesmas variáveis descritas anteriormente, com a diferença de que os tempos de processamento e as datas de necessidade foram atualizadas em função do tempo decorrido. Esta será a ordem em que as tarefas serão inseridas no modelo de programação Com base na tabela de prioridades acima, o modelo será executado excluindo-se as tarefas já executadas. Os dados de saída da nova programação podem ser vistos parcialmente no gráfico 7. O gráfico completo é mostrado no anexo 9.3. Tarefa Op. Início Fim 47 1 0 9 47 2 9 12 46 1 0 5 46 2 5 9 46 3 9 18 46 4 18 27 46 5 27 32 46 6 32 41 46 7 41 47 46 8 47 53 46 9 53 56 46 10 56 61 12 1 0 10 3 1 5 15 3 2 15 23 3 3 23 24 8 1 15 22 8 2 22 30 8 3 30 33 8 4 33 43 8 5 43 47 8 6 47 53 19 2 9 15 1 2 3 4 5 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 6 1,1 1,2 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 7 1,1 1,2 8 1,1 1,2 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 1,1 3,1 3,1 3,1 7,1 7,1 7,1 1,2 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 1,1 2,1 1,1 2,1 1,1 7,1 2,1 1,1 7,1 2,1 1,1 7,1 7,1 7,1 7,1 1,1 1,1 2,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 1,1 Gráfico 7: Reprogramação – Detalhe Pode-se notar que as operações 9 e 29, últimas no ranking de prioridade, já haviam sido concluídas e devido a tal, as mesmas não aparecem no resultado da programação, assim como as operações já concluídas, como, por exemplo, a operação 1 da tarefa 33. Com estes dados, pode-se considerar satisfatória a primeira verificação do modelo, citada no capítulo 3 deste trabalho, pois a mesma mostrou que o modelo é viável de ser executado com tempos de processamento adequados as necessidades e de que seus resultados estão corretos, confirmando assim, sua funcionalidade. No próximo tópico será discutida a execução do mesmo com dados reais. 136 6.4 PROGRAMAÇÃO COM DADOS REAIS A programação com dados reais é executada para que seja feita a verificação se o modelo de programação irá trazer ganhos reais. Para tal foram utilizadas 50 ordens de fabricação totalizando 111 operações. O número de centros de trabalho utilizados foram 3 sendo que o primeiro possui 8 máquinas, o segundo possui 5 máquinas e o terceiro possui 2 máquinas. Durante a coleta dos dados não estavam disponíveis a ocupação das máquinas com operações que não estavam na lista original. Devido a este fato e para que o modelo pudesse ser executado, assumiu-se que as máquinas não estavam ocupadas, o que pode trazer algum grau de imprecisão aos resultados. Como os dados utilizados já se encontravam ordenados, assume-se que os mesmo já tinham sua prioridade atribuída. Além disto, não se encontravam disponíveis as datas de necessidade de cada tarefa. Devido a estes fatos, optou-se por utilizar a mesma ordem encontrada nos dados reais como ordem de prioridades e executar o modelo de programação a partir deste ponto. Após a execução do modelo, todas as datas finais de cada operação foram antecipadas, sugerindo que o modelo poderia trazer ganhos para a produção como um todo. Na tabela 14 abaixo, pode ser vista a comparação entre os dados reais e os programados de algumas ordens. Tabela 14: Comparação Entre Dados Reais e Programados Dados Reais Dados de Saída do Modelo Ordem Operação Início Fim Início Fim 19 1 17/11/06 0:00 19/11/06 6:56 17/11/06 0:00 19/11/06 7:00 19 2 19/11/06 6:56 23/11/06 21:23 19/11/06 7:00 23/11/06 21:00 14 1 21/11/06 0:00 21/11/06 7:52 17/11/06 0:00 17/11/06 8:00 49 1 21/11/06 0:00 23/11/06 15:38 17/11/06 0:00 19/11/06 16:00 14 2 21/11/06 7:52 21/11/06 13:36 17/11/06 8:00 17/11/06 14:00 14 3 21/11/06 13:36 22/11/06 11:30 17/11/06 14:00 18/11/06 12:00 14 4 22/11/06 11:30 22/11/06 19:23 18/11/06 12:00 18/11/06 20:00 14 5 22/11/06 19:23 23/11/06 2:26 18/11/06 20:00 19/11/06 3:00 15 1 23/11/06 2:26 23/11/06 10:18 17/11/06 0:00 17/11/06 8:00 15 2 23/11/06 10:18 23/11/06 16:02 17/11/06 8:00 17/11/06 14:00 23 1 23/11/06 15:38 24/11/06 20:38 17/11/06 0:00 18/11/06 5:00 15 3 23/11/06 16:02 24/11/06 13:57 17/11/06 14:00 18/11/06 12:00 22 1 23/11/06 21:23 26/11/06 4:20 17/11/06 0:00 19/11/06 7:00 137 Conforme pode ser visto na tabela acima, as datas de início e fim que vieram do resultado da execução do modelo tiveram melhorias em relação às datas reais, sugerindo uma possível antecipação das ordens. Cabe ressaltar que pode haver imprecisões nestes dados de saída, devido à falta de acesso as informações completas, o que, porém, não minimiza os resultados obtidos com a execução do modelo. Com base nestes dados será feita, no próximo tópico, a análise dos resultados obtidos. 6.5 ANÁLISE DOS RESULTADOS Este tópico será destinado à análise dos resultados obtidos na execução do modelo, e conforme feito no tópico anterior, este será dividido em três partes. 6.5.1 Modelo de Priorização O modelo de priorização mostrou-se bastante útil para que as tarefas pudessem ser ordenadas na ordem correta, com relação ao prazo de entrega e ao tempo de processamento da mesma. Isto pode ser visto através da comparação das tabelas 15 e 16. A tabela 15 mostra o percentual de atrasos para o resultado da execução do modelo sem priorização. Já a tabela 16 mostra o mesmo resultado após a aplicação da mesma. As tabelas estão ordenadas pelo percentual de atraso de cada tarefa. Tabela 15: Percentual de Atrasos – Modelo sem Priorização Tarefa 29 30 32 41 34 42 40 10 33 45 9 38 31 19 25 26 43 Data de Entrega Necessidade 63 15 129 39 138 42 229 144 218 140 202 132 207 140 52 39 192 152 225 191 20 17 90 78 156 137 96 86 125 113 168 153 122 126 Atraso Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Diferença Percentual -48 -320,00% -90 -230,77% -96 -228,57% -85 -59,03% -78 -55,71% -70 -53,03% -67 -47,86% -13 -33,33% -40 -26,32% -34 -17,80% -3 -17,65% -12 -15,38% -19 -13,87% -10 -11,63% -12 -10,62% -15 -9,80% 4 3,17% 138 Tarefa 39 20 24 37 22 27 44 12 17 21 35 11 18 36 28 13 15 4 23 6 8 3 14 7 1 2 5 16 Data de Entrega Necessidade 162 170 109 116 97 111 101 119 107 152 78 113 196 284 32 47 72 111 113 179 178 284 66 116 50 89 176 326 150 278 90 176 84 170 63 137 72 162 81 198 48 138 29 84 72 216 12 56 52 264 29 150 4 26 81 533 Atraso Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Diferença Percentual 8 4,71% 7 6,03% 14 12,61% 18 15,13% 45 29,61% 35 30,97% 88 30,99% 15 31,91% 39 35,14% 66 36,87% 106 37,32% 50 43,10% 39 43,82% 150 46,01% 128 46,04% 86 48,86% 86 50,59% 74 54,01% 90 55,56% 117 59,09% 90 65,22% 55 65,48% 144 66,67% 44 78,57% 212 80,30% 121 80,67% 22 84,62% 452 84,80% Tabela 16: Percentual de Atrasos – Modelo com Priorização Tarefa 12 8 3 4 13 22 19 20 24 25 21 14 6 1 15 39 28 Data de Entrega Necessidade 125 47 223 138 116 84 185 137 232 176 185 152 103 86 138 116 131 111 115 113 176 179 209 216 178 198 234 264 150 170 147 170 230 278 Atraso Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Não Não Não Não Não Não Não Diferença Percentual -78 -165,96% -85 -61,59% -32 -38,10% -48 -35,04% -56 -31,82% -33 -21,71% -17 -19,77% -22 -18,97% -20 -18,02% -2 -1,77% 3 1,68% 7 3,24% 20 10,10% 30 11,36% 20 11,76% 23 13,53% 48 17,27% 139 Tarefa 26 11 10 7 37 33 5 2 18 44 35 36 43 17 34 32 31 41 38 27 45 9 23 16 30 42 40 29 Data de Entrega Necessidade 115 153 87 116 29 39 39 56 79 119 97 152 16 26 91 150 50 89 159 284 158 284 177 326 68 126 59 111 68 140 20 42 57 137 58 144 30 78 42 113 70 191 6 17 55 162 162 533 11 39 37 132 38 140 3 15 Atraso Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Não Diferença Percentual 38 24,84% 29 25,00% 10 25,64% 17 30,36% 40 33,61% 55 36,18% 10 38,46% 59 39,33% 39 43,82% 125 44,01% 126 44,37% 149 45,71% 58 46,03% 52 46,85% 72 51,43% 22 52,38% 80 58,39% 86 59,72% 48 61,54% 71 62,83% 121 63,35% 11 64,71% 107 66,05% 371 69,61% 28 71,79% 95 71,97% 102 72,86% 12 80,00% As tabelas acima têm por finalidade demonstrar quantos atrasos possuem na programação, bem como o percentual de atrasos. A tabela esta ordenada do maior para o menor atraso. A coluna da tarefa mostra a ordem de produção relacionada ao atraso. A data de entrega representa a data de término de execução da ordem em questão. A coluna necessidade representa a data na qual a ordem deveria ter sido terminada. A coluna atraso verifica se a data de entrega da tarefa foi atrasada em relação à data de necessidade assinalando como sim caso a mesma esteja atrasada e como não caso não esteja. A coluna diferença mostra a diferença entre a necessidade e a entrega da ordem, sendo que números negativos indicam atrasos. A coluna percentual mostra o percentual em que a ordem esta adiantada ou atrasada, tendo o percentual sido calculado através do quociente entre o valor encontrado na coluna diferença e a data de necessidade do item, sendo que números negativos indicam atrasos. 140 Pode-se verificar que no caso sem priorização ocorreram 16 atrasos e que percentualmente estes atrasos foram muito grandes. Já no caso com priorização ocorreram 10 atrasos e os mesmos não foram tão grandes quanto os do caso anterior. Pode ser visto também que a tarefa 29 que deveria ser a primeira tarefa a ser processada, de acordo com a tabela 9, é a tarefa com o maior atraso percentual na tabela de atrasos onde a priorização não foi utilizada. Com isto pode-se concluir que o modelo de priorização é indispensável no modelo de programação proposto. 6.5.2 Modelo de Programação O modelo de programação mostrou-se bastante eficaz, pois executou sua função de forma correta e em um tempo de processamento extremamente pequeno. O processo de programação levou menos de um segundo para ser executado em um computador com a configuração de um Athlon XP 2.4 com 256 Mb de memória. Para comprovar que a programação foi feita de forma correta, foi executada a programação manual das cinco primeiras tarefas da programação de acordo com a tabela de prioridades (tabela 9). As operações foram alocadas nas máquinas pertinentes aos centros de trabalho específicos de cada uma, seguindo as relações de precedência e respeitando a regra de que a tarefa será alocada na máquina que proporcionar o início mais antecipado. Segundo a ordem definida pela priorização, a primeira ordem a ser programada foi a 29, com todas as suas operações. Devido a relação de precedência, a operação 2 da tarefa 29 se inicia na hora 1 e termina na hora 2. devido a isto, fica um espaço vazio na máquina 1 do centro de trabalho 4, entre a hora 0 e 1. A operação 1 da tarefa 30 possui uma hora de duração e esta alocada na mesma máquina 1 do centro de trabalho 4, onde existe este espaço vazio, e conforme esperado, a operação foi alocada neste espaço. O resultado deste teste pode ser visto a seguir, no gráfico 8. 141 Gráfico 8: Programação Manual – Cinco Primeiras Tarefas Conforme pode ser visto, a programação para todas as tarefas programadas manualmente estão condizentes com os resultados obtidos nos gráficos 4 e 6. Com nesta comparação, pode ser visto que o modelo proposto é capaz de atender as necessidades de programação, bem como ser executado em um tempo pequeno. 6.5.3 Correção dos Atrasos Como houve atrasos com a utilização dos dados de saída da programação, é necessário verificar se é possível reduzi-los buscando otimizar o resultado da programação. Para que isto ocorra será necessária a modificação das prioridades. Esta tarefa será feita calculando-se os valores das filas da última programação e utilizando-os no cálculo das prioridades, ou seja, a execução do modelo de priorização será baseada na fila encontrada na programação anterior. Este fato irá ocorrer até que as prioridades não mais se alterem e consequentemente não havendo alterações nos atrasos. Como a cada execução do modelo os atrasos são reduzidos, as filas de espera de cada peça tendem a ser melhores, fazendo com que a melhora das filas e a redução dos atrasos sejam fatos que estejam diretamente ligados. Após o recálculo das prioridades, o modelo de programação é novamente executado e seus resultados são comparados com os anteriores. Estas etapas serão executadas até que os atrasos não sejam reduzidos. Na tabela 17 pode ser visto o resultado destas operações. 142 Tabela 17: Percentual de Atrasos – Redução dos Atrasos Tarefa 8 12 19 13 4 24 25 22 14 21 1 20 6 28 40 45 11 39 15 31 2 36 10 37 41 17 38 30 44 26 43 7 35 3 33 18 34 16 23 32 42 27 9 29 5 Data de Entrega Necessidade Atraso Diferença Percentual 212 138 Sim -74 -53,62% 72 47 Sim -25 -53,19% 117 86 Sim -31 -36,05% 233 176 Sim -57 -32,39% 174 137 Sim -37 -27,01% 140 111 Sim -29 -26,13% 140 113 Sim -27 -23,89% 174 152 Sim -22 -14,47% 200 216 Não 16 7,41% 165 179 Não 14 7,82% 231 264 Não 33 12,50% 100 116 Não 16 13,79% 168 198 Não 30 15,15% 219 278 Não 59 21,22% 108 140 Não 32 22,86% 147 191 Não 44 23,04% 89 116 Não 27 23,28% 128 170 Não 42 24,71% 125 170 Não 45 26,47% 94 137 Não 43 31,39% 101 150 Não 49 32,67% 210 326 Não 116 35,58% 25 39 Não 14 35,90% 76 119 Não 43 36,13% 90 144 Não 54 37,50% 66 111 Não 45 40,54% 46 78 Não 32 41,03% 22 39 Não 17 43,59% 150 284 Não 134 47,18% 80 153 Não 73 47,71% 64 126 Não 62 49,21% 27 56 Não 29 51,79% 133 284 Não 151 53,17% 39 84 Não 45 53,57% 66 152 Não 86 56,58% 38 89 Não 51 57,30% 55 140 Não 85 60,71% 203 533 Não 330 61,91% 51 162 Não 111 68,52% 13 42 Não 29 69,05% 37 132 Não 95 71,97% 28 113 Não 85 75,22% 4 17 Não 13 76,47% 3 15 Não 12 80,00% 4 26 Não 22 84,62% 143 Como pode ser visto na tabela acima, o número de tarefas em atraso foi reduzido de 10 para 8, o que isoladamente não é muito significativo, porém, além disto, os percentuais de atraso foram reduzidos drasticamente, principalmente se forem comparados com os da programação sem utilização de prioridades. 6.5.4 Reprogramação A reprogramação foi executada de forma a atender as necessidades do cliente, onde novos equipamentos são incluídos e emergências devem ser atendidas. Neste quesito o modelo atendeu a expectativa, pois além do tempo de execução, o mesmo levou em conta as operações já concluídas, retirando-as da programação. Com base nisto pode-se dizer que o modelo é capaz de ser utilizado em ambientes onde a dinâmica é predominante e existe a necessidade de que sejam feitas várias reprogramações, visando atender as necessidades dos clientes. 6.5.5 Programação Com Dados Reais Os resultados obtidos com a programação através de dados reais foram considerados satisfatórios, e que apesar das incertezas pertinentes aos dados de entrada, os resultados sugerem que houve melhorias nos prazos resultantes do modelo em relação aos dados reais, indicando que sua aplicação para este tipo de dados é possível. 6.6 REFLEXÕES SOBRE OS RESULTADOS Os resultados acima se mostraram bastante satisfatórios, pois atenderam as expectativas. Abaixo seguem algumas considerações do autor acerca destes resultados. O modelo de priorização cumpriu seu papel ao ordenar as tarefas de forma que as mesmas não fossem carregadas aleatoriamente, mas sim levando em consideração alguns parâmetros, como data de entrega e tempo de processamento. Apesar disto, atrasos ocorreram. Estes atrasos podem ser minimizados através da procura de tarefas que tenham sido concluídas antes do fim do prazo e com a colocação das tarefas com maior atraso na mesma prioridade. Ainda sim, alguns atrasos podem não ser solucionados, o que pode mostrar que os prazos acordados não eram atingíveis, ou ainda, caso os atrasos se tornem sistemáticos, que 144 não existem recursos suficientes para atender a demanda ou que o processo de formação de prazos existente pode estar gerando prazos equivocados. Com relação à execução do modelo, tanto durante a primeira programação quanto a reprogramação, o mesmo se mostrou eficaz e com uma grande velocidade de processamento. O algoritmo de blocos, onde várias operações programadas se tornam um bloco, é responsável por parte desta agilidade. Pelo exposto neste capítulo, pode-se considerar que o modelo possui a robustez e a eficácia necessárias para sua implantação. 7 CONCLUSÃO Este capítulo é destinado à apresentação das conclusões da pesquisa, fundamentadas nos conceitos selecionados da revisão da literatura, bem como as considerações acerca do modelo proposto. São apresentadas também, respostas às questões de pesquisas dispostas no capítulo 1 deste trabalho. 7.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE OS OBJETIVOS E OS RESULTADOS DA PESQUISA O trabalho de pesquisa teve como objetivo principal propor um modelo de programação da produção que torna-se possível identificar os prazos de entrega de cada equipamento. Além disto, com este modelo seria possível prever quaisquer impactos no cronograma devido a operações em emergência, retrabalhos ou qualquer outro tipo de modificação. Todas as questões envolvidas nesta pesquisa giram em torno da possibilidade de se criar um modelo capaz de atender a todas as variáveis envolvidas na programação de tarefas em um ambiente dinâmico e imprevisível como o estudado neste trabalho. Após a pesquisa, pode-se identificar que podem ser utilizados métodos de ordenação da fila que não se baseiam apenas na data de entrega, mas também pela duração das tarefas. Além disto, foi identificada a necessidade de mapear os processos da empresa para que a diferença existente entre a tarefa programada e a executada seja minimizada, através da utilização, na programação, de tempos de execução que sejam condizentes com a realidade. Durante a realização do estudo de caso foi identificado que o conhecimento da necessidade do cliente é primordial para que as devida prioridade seja dada aos itens que devem ser programados, tornando necessário que estas informações estejam disponíveis. 146 A identificação do ambiente como um tipo job shop, durante a fase de revisão da literatura, bem como, dos algoritmos e heurísticas que melhor se adequam a este tipo de ambiente, facilitou a tarefa de confeccionar o modelo. Devido às características específicas deste tipo de programação, o modelo de priorização MCOVERT, proposto por Holthaus e Rajendran mostrou-se adequado para a formação das filas das máquinas, reduzindo o atraso médio das tarefas programadas, conforme proposto pelos autores. Este modelo associado à heurística proposto por Yeh, adaptado as condições do estudo de caso, resultou no modelo proposto neste trabalho. A programação por blocos, também proposta por Yeh, mostrou-se extremamente útil para a redução do tempo de processamento, fator de extrema importância quando a programação precisa ser executada várias vezes em pequenos intervalos de tempo. Os testes executados no modelo levam a conclusão de que com o mesmo poderão ser previstos os impactos causados por emergências e retrabalhos, as filas nas máquinas serão melhor programadas e as informações sobre a programação de cada máquina poderão estar acessíveis para seus operadores. Indiretamente o modelo irá criar a necessidade de um levantamento mais preciso dos processos executados na fábrica, para que os tempos de operação e demais variáveis inerentes a estes, sejam mais precisas refinando assim os dados de saída da programação. Além disto, com a utilização deste tipo de programação será possível reduzir os atrasos existentes, devido à utilização mais eficiente dos recursos existentes. Será também possível identificar a necessidade de investimentos em recursos, para que os prazos possam ser atendidos, caso a ocorrência de atrasos torne-se freqüente. Com a utilização do modelo será possível negociar prazos durante a cotação de um serviço, quando isto for permitido pela operação, pois existirá um melhor conhecimento da carga de máquina existente. Além disto, será possível renegociar prazos com antecipação, quando mudanças na programação forem causadas por solicitações do cliente. Com base no descrito acima, acredita-se que os objetivos aos quais a pesquisa se propôs a atender tenham sido alcançados. 7.2 EFICIÊNCIA DA METODOLOGIA ADOTADA A metodologia de pesquisa aplicada foi essencial no atendimento das questões propostas neste trabalho. A pesquisa exploratória proporcionou a reunião de conceitos sobre a 147 tarefa de programação da produção, bem como das técnicas necessárias para a execução da mesma. Pelo fato de todos os conceitos e técnicas serem apresentados em artigos, livros e trabalhos de pesquisa, a pesquisa bibliográfica se mostrou adequada aos propósitos deste trabalho. O estudo de caso tornou possível o entendimento do ambiente estudado, bem como das variáveis envolvidas com o processo de programação, fator importante na confecção do modelo. Com base no descrito acima pode-se concluir que a metodologia adotada mostrou-se eficiente e atendeu aos propósitos desta pesquisa. 7.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS A implantação de um modelo de programação capaz de atender as necessidades de uma fábrica que presta serviços de reparo em equipamentos que são extremamente importantes para seus clientes é um fator importante para a sobrevivência da mesma. Com a utilização da programação da produção, poderá haver uma melhor visibilidade no que tange ao atendimento dos prazos. Primeiramente isto irá reduzir o montante de multas que porventura venham a ser aplicadas, aumentando o retorno financeiro sobre as operações. Há médio prazo isto irá aumentar a confiança depositada pelos clientes na empresa. Este fato poderá trazer novas parcerias e o aumento do volume de negócios da empresa. Um fator que não pode ser deixado de lado é o social, pois com todas as melhorias citadas anteriormente, aliadas ao crescimento do negócio, haverá a necessidade de contratação de pessoas, ou seja, haverá geração de empregos o que promoverá o desenvolvimento dos locais onde a empresa atua. 7.4 PROPOSIÇÕES DE NOVAS PESQUISAS Em virtude da especificidade do ambiente, demonstrada no estudo de caso, o modelo ficou limitado às variáveis existentes na empresa utilizada como objeto de estudo. Com isto, em trabalhos futuros, poderiam ser propostos modelos que atendessem uma gama maior de negócios e operações. 148 Outra sugestão para o desenvolvimento de novas pesquisas pode ser a utilização de conceitos de manufatura ágil e manufatura enxuta, adequados à empresa em questão. Além disto, poderiam ser utilizados modelos probabilísticos para determinação da duração das operações. Por fim, podem ser criados programas, com base no modelo proposto, onde existam interfaces dos mesmos com softwares especializados em cronogramas, como por exemplo, o MS Project, ou softwares de programação da produção existente, que não possuam este tipo de programação, ou ainda com ERP’s como o SAP. 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANP – Agência Nacional do Petróleo. Anuário estatístico 2006. Disponível em: http://www.anp.gov.br/conheca/anuario_2006.asp#secao_2. Acesso em: 16 jan. 2007. BATISTA Silva, Eduardo. Planejamento e controle da produção sob a ótica da empresa incorporadora. 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Início Fim 30 1 0 1 30 2 2 4 30 3 4 7 30 4 7 10 30 5 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 4,1 4,1 4,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 7,1 - A escala se encontra em horas de operação; - A informação exibida no retângulo mostra o centro de trabalho onde a operação será executada a esquerda da vírgula e a máquina deste centro de trabalho a direita da vírgula; - Exemplo: A operação 2 da tarefa 30 terá início na hora 2 e terminará na hora 4, sendo executada na máquina 1 do centro de trabalho 4. Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y Tarefa Op. Início Fim 29 1 0 1 29 2 1 2 29 3 2 3 30 1 0 1 30 2 2 4 30 3 4 7 30 4 7 10 30 5 10 11 32 1 10 20 9 1 1 2 9 2 4 5 9 3 5 6 10 1 5 6 10 2 20 22 10 3 22 25 10 4 25 28 10 5 28 29 40 1 0 8 40 2 8 9 40 3 9 10 40 4 10 13 40 5 22 25 40 6 28 36 40 7 36 38 41 1 2 5 41 2 5 11 41 3 11 16 41 4 36 37 41 5 37 40 41 6 40 49 41 7 49 52 41 8 52 58 42 1 0 7 42 2 7 11 42 3 11 12 42 4 12 22 42 5 22 26 42 6 26 29 42 7 29 37 34 1 0 8 34 2 8 15 34 3 37 47 34 4 47 49 34 5 49 52 34 6 52 58 34 7 58 61 34 8 61 62 34 9 62 68 38 1 8 17 38 2 17 25 38 3 25 30 31 1 11 16 31 2 16 18 31 3 18 27 31 4 49 54 31 5 54 57 45 1 0 8 45 2 16 20 45 3 20 28 45 4 58 65 45 5 65 70 33 1 0 2 33 2 2 12 33 3 12 16 33 4 18 19 33 5 25 29 33 6 65 73 33 7 73 83 33 8 83 92 33 9 92 97 19 1 0 7 19 2 12 18 19 3 18 24 19 4 92 98 19 5 98 99 19 6 99 100 19 7 100 103 25 1 11 19 25 2 24 28 25 3 28 36 25 4 103 110 25 5 110 115 26 1 16 21 26 2 25 29 26 3 29 38 26 4 38 47 26 5 47 52 26 6 70 79 26 7 79 85 26 8 85 91 26 9 91 94 26 10 110 115 5 1 12 16 12 1 115 125 7 1 27 36 7 2 36 39 27 1 29 38 27 2 39 42 3 1 97 107 3 2 107 115 3 3 115 116 23 1 7 10 23 2 13 18 23 3 38 46 23 4 46 48 23 5 52 55 43 1 16 19 43 2 19 24 43 3 55 63 43 4 63 65 43 5 65 68 18 1 28 37 18 2 37 45 18 3 45 50 11 1 21 26 11 2 29 31 11 3 45 54 11 4 79 84 11 5 84 87 20 1 47 55 20 2 55 56 20 3 56 57 20 4 57 60 20 5 125 128 20 6 128 136 20 7 136 138 2 1 54 60 2 2 68 71 2 3 71 74 2 4 74 82 2 5 82 91 1 2 155 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 2,1 4,1 7,1 4,1 4,1 4,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 7,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 4,1 7,1 4,1 4,1 4,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 7,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 7,1 3,1 7,2 7,2 7,2 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 5,1 2,1 2,1 5,1 2,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 4,1 3,1 3,1 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 5,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 2,1 2,1 2,1 2,1 7,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 2,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 6,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 7,1 7,1 7,1 2,1 2,1 2,1 6,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 1,1 2,1 2,1 2,1 2,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 7,2 7,2 1,2 1,2 7,2 7,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 2,1 2,1 2,1 3,1 3,1 3,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 6,1 6,1 6,1 6,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 4,1 7,1 3,1 2,1 3,1 3,1 3,1 7,2 2,1 3,1 3,1 5,1 1,2 3,1 3,1 1,1 2,1 5,1 3,1 3,1 6,2 4,1 4,1 4,1 7,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 4,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,2 6,2 6,2 6,2 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 2,1 1,1 1,1 1,1 1,1 7,1 7,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 1,2 7,2 7,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 3,2 3,2 1,1 1,1 3,2 3,2 3,2 3,2 5,1 5,1 5,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 7,1 7,1 5,1 5,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 1,2 2,1 2,1 2,1 2,1 5,1 5,1 6,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 2,1 5,1 5,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1 3,1 3,1 3,2 3,2 3,2 1,1 7,1 3,2 1,2 1,2 1,2 7,1 7,1 7,1 1,2 1,2 1,2 5,1 5,1 5,1 7,1 7,1 7,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 7,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y Tarefa Op. Início Fim 17 1 30 39 17 2 39 49 17 3 49 59 37 1 50 59 37 2 59 69 37 3 69 79 39 1 18 25 39 2 55 61 39 3 61 67 39 4 136 142 39 5 142 143 39 6 143 144 39 7 144 147 15 1 116 124 15 2 124 125 15 3 125 132 15 4 132 138 15 5 138 148 15 6 148 150 35 1 124 132 35 2 132 133 35 3 133 140 35 4 140 146 35 5 146 156 35 6 156 158 21 1 26 29 21 2 29 35 21 3 35 40 21 4 47 48 21 5 49 52 21 6 158 167 21 7 167 170 21 8 170 176 24 1 5 6 24 2 60 69 24 3 69 70 24 4 70 75 24 5 75 77 24 6 107 109 24 7 115 125 24 8 125 131 44 1 6 7 44 2 69 78 44 3 78 79 44 4 79 84 44 5 87 89 44 6 138 140 44 7 143 153 44 8 153 159 4 1 60 68 4 2 147 156 4 3 156 158 4 4 167 177 4 5 177 180 4 6 180 185 22 1 37 44 22 2 54 58 22 3 68 69 22 4 69 79 22 5 84 88 22 6 88 91 22 7 177 185 8 1 185 192 8 2 192 200 8 3 200 203 8 4 203 213 8 5 213 217 8 6 217 223 28 1 192 199 28 2 199 207 28 3 207 210 28 4 210 220 28 5 220 224 28 6 224 230 14 1 40 48 14 2 61 68 14 3 156 166 14 4 166 168 14 5 168 171 14 6 171 177 14 7 199 202 14 8 202 203 14 9 203 209 6 1 69 78 6 2 78 80 6 3 82 92 6 4 146 148 6 5 153 155 6 6 156 163 6 7 163 169 6 8 169 178 1 1 180 189 1 2 189 197 1 3 197 201 1 4 203 209 1 5 209 219 1 6 219 227 1 7 227 229 1 8 229 230 1 9 230 234 13 1 3 5 13 2 78 88 13 3 92 96 13 4 96 97 13 5 99 103 13 6 189 197 13 7 197 207 13 8 207 216 13 9 227 232 16 1 40 47 16 2 57 66 16 3 79 88 16 4 88 98 16 5 98 102 16 6 102 103 16 7 103 112 16 8 150 153 16 9 155 162 36 1 68 75 36 2 89 98 36 3 98 107 36 4 107 117 36 5 117 121 36 6 121 122 36 7 122 131 36 8 153 156 36 9 170 177 1 2 156 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 7,2 32 7,2 33 7,2 34 7,2 35 7,2 36 7,2 37 7,2 38 7,2 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 1,1 1,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 7,2 6,1 7,2 72 7,1 6,2 7,2 71 7,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,1 6,1 3,1 3,1 1,2 1,2 6,1 6,1 7,2 1,1 2,1 2,1 1,1 1,1 1,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 2,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 4,1 3,1 3,1 3,1 2,1 1,2 1,2 1,2 1,1 2,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 3,1 7,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 3,1 7,1 6,2 2,1 2,1 2,1 2,1 7,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,2 6,2 6,1 6,1 6,1 5,1 5,1 5,1 6,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 3,1 7,1 6,2 3,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 5,1 7,1 1,2 1,2 1,2 1,2 5,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 6,2 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 6,2 6,2 6,2 6,2 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y Tarefa Op. Início Fim 29 1 0 1 29 2 1 2 29 3 2 3 30 1 0 1 30 2 2 4 30 3 4 7 30 4 7 10 30 5 10 11 32 1 10 20 9 1 1 2 9 2 4 5 9 3 5 6 10 1 5 6 10 2 20 22 10 3 22 25 10 4 25 28 10 5 28 29 40 1 0 8 40 2 8 9 40 3 9 10 40 4 10 13 40 5 22 25 40 6 28 36 40 7 36 38 41 1 2 5 41 2 5 11 41 3 11 16 41 4 36 37 41 5 37 40 41 6 40 49 41 7 49 52 41 8 52 58 42 1 0 7 42 2 7 11 42 3 11 12 42 4 12 22 42 5 22 26 42 6 26 29 42 7 29 37 34 1 0 8 34 2 8 15 34 3 37 47 34 4 47 49 34 5 49 52 34 6 52 58 34 7 58 61 34 8 61 62 34 9 62 68 38 1 8 17 38 2 17 25 38 3 25 30 31 1 11 16 31 2 16 18 31 3 18 27 31 4 49 54 31 5 54 57 45 1 0 8 45 2 16 20 45 3 20 28 45 4 58 65 45 5 65 70 33 1 0 2 33 2 2 12 33 3 12 16 33 4 18 19 33 5 25 29 33 6 65 73 33 7 73 83 33 8 83 92 33 9 92 97 19 1 0 7 19 2 12 18 19 3 18 24 19 4 92 98 19 5 98 99 19 6 99 100 19 7 100 103 25 1 11 19 25 2 24 28 25 3 28 36 25 4 103 110 25 5 110 115 26 1 16 21 26 2 25 29 26 3 29 38 26 4 38 47 26 5 47 52 26 6 70 79 26 7 79 85 26 8 85 91 26 9 91 94 26 10 110 115 5 1 12 16 12 1 115 125 7 1 27 36 7 2 36 39 27 1 29 38 27 2 39 42 3 1 97 107 3 2 107 115 3 3 115 116 23 1 7 10 23 2 13 18 23 3 38 46 23 4 46 48 23 5 52 55 43 1 16 19 43 2 19 24 43 3 55 63 43 4 63 65 43 5 65 68 18 1 28 37 18 2 37 45 18 3 45 50 11 1 21 26 11 2 29 31 11 3 45 54 11 4 79 84 11 5 84 87 20 1 47 55 20 2 55 56 20 3 56 57 20 4 57 60 20 5 125 128 20 6 128 136 20 7 136 138 2 1 54 60 2 2 68 71 2 3 71 74 2 4 74 82 2 5 82 91 94 95 157 96 97 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 4,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 7,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 5,1 5,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y Tarefa Op. Início Fim 17 1 30 39 17 2 39 49 17 3 49 59 37 1 50 59 37 2 59 69 37 3 69 79 39 1 18 25 39 2 55 61 39 3 61 67 39 4 136 142 39 5 142 143 39 6 143 144 39 7 144 147 15 1 116 124 15 2 124 125 15 3 125 132 15 4 132 138 15 5 138 148 15 6 148 150 35 1 124 132 35 2 132 133 35 3 133 140 35 4 140 146 35 5 146 156 35 6 156 158 21 1 26 29 21 2 29 35 21 3 35 40 21 4 47 48 21 5 49 52 21 6 158 167 21 7 167 170 21 8 170 176 24 1 5 6 24 2 60 69 24 3 69 70 24 4 70 75 24 5 75 77 24 6 107 109 24 7 115 125 24 8 125 131 44 1 6 7 44 2 69 78 44 3 78 79 44 4 79 84 44 5 87 89 44 6 138 140 44 7 143 153 44 8 153 159 4 1 60 68 4 2 147 156 4 3 156 158 4 4 167 177 4 5 177 180 4 6 180 185 22 1 37 44 22 2 54 58 22 3 68 69 22 4 69 79 22 5 84 88 22 6 88 91 22 7 177 185 8 1 185 192 8 2 192 200 8 3 200 203 8 4 203 213 8 5 213 217 8 6 217 223 28 1 192 199 28 2 199 207 28 3 207 210 28 4 210 220 28 5 220 224 28 6 224 230 14 1 40 48 14 2 61 68 14 3 156 166 14 4 166 168 14 5 168 171 14 6 171 177 14 7 199 202 14 8 202 203 14 9 203 209 6 1 69 78 6 2 78 80 6 3 82 92 6 4 146 148 6 5 153 155 6 6 156 163 6 7 163 169 6 8 169 178 1 1 180 189 1 2 189 197 1 3 197 201 1 4 203 209 1 5 209 219 1 6 219 227 1 7 227 229 1 8 229 230 1 9 230 234 13 1 3 5 13 2 78 88 13 3 92 96 13 4 96 97 13 5 99 103 13 6 189 197 13 7 197 207 13 8 207 216 13 9 227 232 16 1 40 47 16 2 57 66 16 3 79 88 16 4 88 98 16 5 98 102 16 6 102 103 16 7 103 112 16 8 150 153 16 9 155 162 36 1 68 75 36 2 89 98 36 3 98 107 36 4 107 117 36 5 117 121 36 6 121 122 36 7 122 131 36 8 153 156 36 9 170 177 94 95 158 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 5,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 3,1 2,1 3,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 2,1 2,1 3,2 3,2 2,1 3,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 5,1 2,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 2,1 2,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 3,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 1,1 1,1 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 2,1 4,1 2,1 4,1 2,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 7,1 2,1 7,1 7,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 2,1 5,1 5,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,2 6,2 6,2 4,1 5,1 5,1 5,1 5,1 6,2 6,2 6,2 6,2 5,1 5,1 5,1 1,1 1,1 1,1 5,1 6,2 1,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 2,1 2,1 2,1 5,1 3,1 3,1 3,1 3,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 3,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 1,1 1,1 1,1 1,1 7,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 2,1 2,1 2,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 Tarefa Op. Início Fim 29 1 0 1 29 2 1 2 29 3 2 3 30 1 0 1 30 2 2 4 30 3 4 7 30 4 7 10 30 5 10 11 32 1 10 20 9 1 1 2 9 2 4 5 9 3 5 6 10 1 5 6 10 2 20 22 10 3 22 25 10 4 25 28 10 5 28 29 40 1 0 8 40 2 8 9 40 3 9 10 40 4 10 13 40 5 22 25 40 6 28 36 40 7 36 38 41 1 2 5 41 2 5 11 41 3 11 16 41 4 36 37 41 5 37 40 41 6 40 49 41 7 49 52 41 8 52 58 42 1 0 7 42 2 7 11 42 3 11 12 42 4 12 22 42 5 22 26 42 6 26 29 42 7 29 37 34 1 0 8 34 2 8 15 34 3 37 47 34 4 47 49 34 5 49 52 34 6 52 58 34 7 58 61 34 8 61 62 34 9 62 68 38 1 8 17 38 2 17 25 38 3 25 30 31 1 11 16 31 2 16 18 31 3 18 27 31 4 49 54 31 5 54 57 45 1 0 8 45 2 16 20 45 3 20 28 45 4 58 65 45 5 65 70 33 1 0 2 33 2 2 12 33 3 12 16 33 4 18 19 33 5 25 29 33 6 65 73 33 7 73 83 33 8 83 92 33 9 92 97 19 1 0 7 19 2 12 18 19 3 18 24 19 4 92 98 19 5 98 99 19 6 99 100 19 7 100 103 25 1 11 19 25 2 24 28 25 3 28 36 25 4 103 110 25 5 110 115 26 1 16 21 26 2 25 29 26 3 29 38 26 4 38 47 26 5 47 52 26 6 70 79 26 7 79 85 26 8 85 91 26 9 91 94 26 10 110 115 5 1 12 16 12 1 115 125 7 1 27 36 7 2 36 39 27 1 29 38 27 2 39 42 3 1 97 107 3 2 107 115 3 3 115 116 23 1 7 10 23 2 13 18 23 3 38 46 23 4 46 48 23 5 52 55 43 1 16 19 43 2 19 24 43 3 55 63 43 4 63 65 43 5 65 68 18 1 28 37 18 2 37 45 18 3 45 50 11 1 21 26 11 2 29 31 11 3 45 54 11 4 79 84 11 5 84 87 20 1 47 55 20 2 55 56 20 3 56 57 20 4 57 60 20 5 125 128 20 6 128 136 20 7 136 138 2 1 54 60 2 2 68 71 2 3 71 74 2 4 74 82 2 5 82 91 159 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 Tarefa Op. Início Fim 17 1 30 39 17 2 39 49 17 3 49 59 37 1 50 59 37 2 59 69 37 3 69 79 39 1 18 25 39 2 55 61 39 3 61 67 39 4 136 142 39 5 142 143 39 6 143 144 39 7 144 147 15 1 116 124 15 2 124 125 15 3 125 132 15 4 132 138 15 5 138 148 15 6 148 150 35 1 124 132 35 2 132 133 35 3 133 140 35 4 140 146 35 5 146 156 35 6 156 158 21 1 26 29 21 2 29 35 21 3 35 40 21 4 47 48 21 5 49 52 21 6 158 167 21 7 167 170 21 8 170 176 24 1 5 6 24 2 60 69 24 3 69 70 24 4 70 75 24 5 75 77 24 6 107 109 24 7 115 125 24 8 125 131 44 1 6 7 44 2 69 78 44 3 78 79 44 4 79 84 44 5 87 89 44 6 138 140 44 7 143 153 44 8 153 159 4 1 60 68 4 2 147 156 4 3 156 158 4 4 167 177 4 5 177 180 4 6 180 185 22 1 37 44 22 2 54 58 22 3 68 69 22 4 69 79 22 5 84 88 22 6 88 91 22 7 177 185 8 1 185 192 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 8 2 192 200 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 8 3 200 203 6,1 6,1 6,1 8 4 203 213 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 8 5 213 217 3,1 3,1 3,1 3,1 8 6 217 223 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 28 1 192 199 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 28 2 199 207 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 28 3 207 210 6,1 6,1 6,1 28 4 210 220 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 28 5 220 224 3,1 3,1 3,1 3,1 28 6 224 230 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 14 1 40 48 14 2 61 68 14 3 156 166 14 4 166 168 14 5 168 171 14 6 171 177 14 7 199 202 2,1 2,1 2,1 14 8 202 203 6,2 14 9 203 209 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 6 1 69 78 6 2 78 80 6 3 82 92 6 4 146 148 6 5 153 155 6 6 156 163 6 7 163 169 6 8 169 178 1 1 180 189 4,1 4,1 4,1 1 2 189 197 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1 3 197 201 3,1 3,1 3,1 3,1 1 4 203 209 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 1 5 209 219 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 1 6 219 227 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 1 7 227 229 1,1 1,1 1 8 229 230 3,1 1 9 230 234 6,1 6,1 6,1 6,1 13 1 3 5 13 2 78 88 13 3 92 96 13 4 96 97 13 5 99 103 13 6 189 197 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 13 7 197 207 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 13 8 207 216 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 13 9 227 232 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 16 1 40 47 16 2 57 66 16 3 79 88 16 4 88 98 16 5 98 102 16 6 102 103 16 7 103 112 16 8 150 153 16 9 155 162 36 1 68 75 36 2 89 98 36 3 98 107 36 4 107 117 36 5 117 121 36 6 121 122 36 7 122 131 36 8 153 156 36 9 170 177 160 161 9.2 PROGRAMAÇÃO DE TODAS AS MÁQUINAS – GRÁFICO COMPLETO 162 Este anexo tem por objetivo mostrar o gráfico completo do resultado da programação por tarefas. Para seu perfeito entendimento deverão ser seguidas as seguintes instruções Tarefa Op. Início Fim 30 1 0 1 30 2 2 4 30 3 4 7 30 4 7 10 30 5 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 4,1 4,1 4,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 7,1 - A escala se encontra em horas de operação; - A informação exibida no retângulo mostra o centro de trabalho onde a operação será executada a esquerda da vírgula e a máquina deste centro de trabalho a direita da vírgula; - Exemplo: A operação 2 da tarefa 30 terá início na hora 2 e terminará na hora 4, sendo executada na máquina 1 do centro de trabalho 4. Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - Tarefa X, Operação Y CT 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Máq. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Início Fim 189 197 227 229 156 158 203 213 61 68 79 88 98 102 47 55 69 70 25 29 38 47 29 38 8 15 117 121 17 25 55 61 0 8 78 79 54 60 27 36 45 54 78 88 37 45 12 18 60 69 210 220 18 27 2 12 98 107 69 78 219 227 97 107 115 116 167 177 146 148 185 192 1 2 21 26 79 84 227 232 199 202 116 124 132 138 148 150 150 153 26 29 158 167 54 58 177 185 5 6 107 109 110 115 16 21 70 79 85 91 192 199 0 1 11 16 49 54 92 97 58 61 124 132 140 146 156 158 153 156 2 5 40 49 7 11 29 37 6 7 138 140 65 70 197 201 229 230 180 185 78 80 213 217 84 87 166 168 203 209 124 125 138 148 40 47 49 52 75 77 125 131 28 36 220 224 54 57 47 49 62 68 132 133 68 75 89 98 9 10 37 40 12 22 87 89 153 159 0 8 82 91 156 163 163 169 36 39 57 66 56 57 29 35 69 79 11 19 47 52 39 42 146 156 5 11 20 28 180 189 147 156 177 180 217 223 4 5 5 6 20 22 25 28 115 125 189 197 197 207 207 216 156 166 92 98 99 100 100 103 125 128 1 2 3 163 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 20,1 49 20,1 50 20,1 51 20,1 52 20,1 53 20,1 54 20,1 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 14,2 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 16,3 16,3 16,3 16,3 16,3 16,3 16,3 16,3 16,3 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 13,2 11,4 11,4 11,4 11,4 11,4 26,8 26,8 26,8 89 90 91 26,8 26,8 26,8 92 93 20,1 24,3 26,2 26,2 26,2 26,2 26,4 27,1 34,2 34,2 34,2 34,2 34,2 34,2 40,1 40,1 40,1 40,1 40,1 40,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 27,1 26,4 26,4 26,4 26,4 26,4 26,4 26,4 27,1 34,2 38,2 40,1 27,1 26,4 38,2 38,2 38,2 38,2 38,2 38,2 38,2 39,2 39,2 39,2 39,2 39,2 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 39,2 40,1 44,3 2,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 11,3 11,3 11,3 11,3 11,3 11,3 11,3 11,3 11,3 13,2 18,2 19,2 19,2 19,2 19,2 19,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 18,2 19,2 24,2 31,3 33,2 33,2 33,2 33,2 33,2 33,2 33,2 33,2 33,2 31,3 31,3 31,3 31,3 31,3 31,3 31,3 24,2 24,2 24,2 24,2 24,2 24,2 24,2 24,2 31,3 33,2 44,2 44,2 44,2 44,2 44,2 44,2 44,2 44,2 44,2 9,1 11,1 11,1 11,1 11,1 11,1 21,1 21,1 21,1 22,2 22,2 22,2 22,2 24,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,1 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 26,6 29,1 31,1 31,1 31,1 31,1 31,1 31,4 31,4 31,4 31,4 31,4 33,9 34,7 41,1 41,1 34,7 34,7 41,1 41,6 42,2 42,2 42,2 41,6 41,6 41,6 41,6 41,6 41,6 41,6 41,6 42,2 42,7 42,7 42,7 42,7 42,7 42,7 42,7 42,7 44,1 45,5 45,5 45,5 45,5 45,5 6,2 6,2 11,5 16,1 16,1 16,1 16,1 16,1 16,1 21,5 21,5 24,5 25,3 25,3 25,3 25,3 25,3 25,3 11,5 16,1 21,5 25,3 11,5 24,5 25,3 31,5 34,4 31,5 31,5 34,4 34,9 34,9 34,9 34,9 34,9 34,9 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,1 36,2 36,2 2,5 2,5 36,2 36,2 40,3 41,5 42,4 45,1 45,1 45,1 45,1 45,1 45,1 45,1 42,4 42,4 42,4 42,4 42,4 42,4 42,4 42,4 41,5 41,5 42,4 44,5 44,5 2,5 2,5 45,1 2,5 7,2 7,2 2,5 2,5 2,5 2,5 7,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 16,2 20,3 21,2 21,2 21,2 21,2 21,2 21,2 22,4 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 25,1 26,5 27,2 41,2 41,2 41,2 41,2 41,2 22,4 22,4 22,4 22,4 22,4 22,4 22,4 22,4 22,4 25,1 27,2 26,5 26,5 26,5 26,5 27,2 41,2 45,3 45,3 10,2 10,2 45,3 45,3 45,3 45,3 45,3 45,3 10,4 10,4 10,4 9,2 10,1 19,4 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - Tarefa X, Operação Y CT 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 Máq. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Início Fim 128 136 47 48 170 176 103 110 110 115 224 230 1 2 0 1 2 4 7 10 10 20 65 73 73 83 83 92 37 47 136 142 143 144 144 147 22 25 28 36 36 37 52 58 58 65 68 71 74 82 107 115 82 92 153 155 22 25 29 31 92 96 96 97 99 103 155 162 98 99 136 138 167 170 38 46 46 48 52 55 115 125 4 7 16 18 12 16 18 19 25 29 170 177 142 143 36 38 49 52 55 63 63 65 65 68 143 153 230 234 200 203 40 48 171 177 35 40 88 91 79 85 207 210 52 58 61 62 107 117 69 79 11 16 0 7 22 26 26 29 16 20 203 209 169 178 202 203 88 98 49 59 28 37 18 24 37 44 84 88 70 75 24 28 0 8 8 17 61 67 79 84 209 219 71 74 60 68 12 16 192 200 5 6 28 29 3 5 168 171 125 132 102 103 103 112 39 49 55 56 57 60 68 69 29 38 91 94 2 3 10 11 0 2 49 52 133 140 121 122 8 9 11 12 16 19 19 24 69 78 30 39 45 50 0 7 7 10 13 18 199 207 122 131 50 59 59 69 25 30 18 25 10 13 1 2 3 164 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 33,6 33,6 33,6 33,6 33,6 33,6 33,6 33,6 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 33,7 33,7 33,7 33,7 33,7 33,7 33,7 33,7 33,7 33,7 84 85 86 87 88 89 90 91 92 33,8 33,8 33,8 33,8 33,8 33,8 33,8 33,8 33,8 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 6,3 93 21,4 29,2 30,1 30,2 30,2 30,4 30,4 30,4 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 32,1 34,3 40,5 40,5 34,3 34,3 34,3 34,3 34,3 34,3 34,3 34,3 34,3 40,5 40,6 40,6 40,6 40,6 40,6 40,6 40,6 40,6 41,4 41,8 41,8 41,8 41,8 41,8 41,8 45,4 45,4 45,4 45,4 45,4 45,4 45,4 2,2 2,2 2,2 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 2,4 6,3 10,3 10,3 10,3 11,2 11,2 13,3 23,3 23,3 23,3 23,3 23,3 23,3 23,3 23,3 23,4 23,4 23,5 30,3 30,3 23,5 23,5 30,3 31,2 33,3 33,3 33,3 31,2 33,3 33,4 33,5 33,5 33,5 33,5 40,7 40,7 41,7 41,7 41,7 43,3 43,3 43,3 43,3 43,3 43,3 43,3 43,3 43,4 43,4 43,5 14,1 21,3 21,3 21,3 21,3 14,1 14,1 14,1 14,1 14,1 14,1 43,5 43,5 14,1 21,3 26,7 34,6 34,6 34,6 34,6 34,6 26,7 26,7 26,7 26,7 22,6 22,6 22,6 16,4 16,4 16,4 26,7 34,6 34,8 37,3 41,3 42,1 42,1 42,1 42,1 42,1 42,1 41,3 41,3 41,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 37,3 41,3 42,1 42,5 42,5 42,5 42,5 42,6 45,2 45,2 45,2 42,6 42,6 45,2 17,3 18,1 19,3 19,3 19,3 19,3 19,3 18,1 18,1 18,1 18,1 18,1 18,1 18,1 17,3 17,3 17,3 17,3 17,3 17,3 17,3 17,3 22,1 22,1 22,1 22,1 22,1 22,5 34,1 34,1 34,1 34,1 34,1 26,9 26,9 22,1 24,4 25,2 34,1 16,4 19,3 22,1 34,1 16,4 17,3 18,1 25,2 25,2 24,4 24,4 24,4 2,3 2,3 2,3 22,5 22,5 22,5 24,4 25,2 34,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 38,1 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3 39,3 44,4 4,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 44,4 44,4 44,4 44,4 4,1 5,1 9,3 10,5 13,1 13,1 17,2 17,2 17,2 17,2 17,2 17,2 17,2 17,2 17,2 17,2 20,2 20,4 20,4 20,4 22,3 26,3 26,3 26,3 26,3 26,3 26,3 26,3 26,3 26,3 29,3 30,5 33,1 33,1 34,5 34,5 34,5 40,2 42,3 43,1 43,1 43,1 43,2 43,2 43,2 43,2 43,2 6,1 17,1 17,1 17,1 17,1 17,1 17,1 17,1 17,1 17,1 18,3 19,1 19,1 19,1 19,1 19,1 19,1 18,3 18,3 18,3 18,3 19,1 23,1 23,1 23,1 23,2 23,2 23,2 23,2 23,2 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1 37,1 37,2 38,3 39,1 40,4 40,4 40,4 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 39,1 38,3 38,3 38,3 38,3 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2 37,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - Tarefa X, Operação Y CT 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Máq. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Início Fim 189 197 227 229 156 158 203 213 61 68 79 88 98 102 47 55 69 70 25 29 38 47 29 38 8 15 117 121 17 25 55 61 0 8 78 79 54 60 27 36 45 54 78 88 37 45 12 18 60 69 210 220 18 27 2 12 98 107 69 78 219 227 97 107 115 116 167 177 146 148 185 192 1 2 21 26 79 84 227 232 199 202 116 124 132 138 148 150 150 153 26 29 158 167 54 58 177 185 5 6 107 109 110 115 16 21 70 79 85 91 192 199 0 1 11 16 49 54 92 97 58 61 124 132 140 146 156 158 153 156 2 5 40 49 7 11 29 37 6 7 138 140 65 70 197 201 229 230 180 185 78 80 213 217 84 87 166 168 203 209 124 125 138 148 40 47 49 52 75 77 125 131 28 36 220 224 54 57 47 49 62 68 132 133 68 75 89 98 9 10 37 40 12 22 87 89 153 159 0 8 82 91 156 163 163 169 36 39 57 66 56 57 29 35 69 79 11 19 47 52 39 42 146 156 5 11 20 28 180 189 147 156 177 180 217 223 4 5 5 6 20 22 25 28 115 125 189 197 197 207 207 216 156 166 92 98 99 100 100 103 125 128 94 95 96 165 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 4,3 16,5 16,5 16,5 16,5 36,5 3,1 4,3 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3 36,3 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 36,5 36,5 36,5 3,3 4,4 6,4 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 4,4 6,4 8,1 15,1 15,1 15,1 15,1 15,1 15,1 15,1 15,1 15,4 15,4 15,4 15,4 15,4 15,4 15,6 15,6 16,8 16,8 16,8 21,6 21,6 21,6 21,6 21,6 21,6 21,6 21,6 21,6 22,7 24,6 25,5 33,9 33,9 33,9 22,7 22,7 22,7 22,7 22,7 22,7 22,7 4,6 4,6 4,6 4,6 4,6 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 24,6 25,5 25,5 25,5 25,5 33,9 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,1 35,4 35,4 35,4 35,4 35,4 35,4 35,6 36,8 44,6 36,8 35,6 36,8 44,6 14,4 14,4 6,7 6,7 15,2 15,5 24,8 24,8 24,8 24,8 24,8 15,5 15,5 15,5 15,5 15,5 15,5 15,5 15,5 15,5 24,8 35,2 36,2 36,2 36,2 36,2 36,2 44,8 44,8 44,8 44,8 44,8 44,8 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,6 6,7 35,5 35,5 35,5 35,5 35,5 35,5 35,5 35,5 35,5 35,5 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 4,2 6,7 6,7 6,7 4,5 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 12,1 14,3 19,4 19,4 19,4 19,4 19,4 19,6 19,7 19,7 19,7 20,5 20,5 20,5 14,3 14,3 14,3 14,3 14,3 14,3 14,3 14,3 14,3 4,5 4,5 1,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - Tarefa X, Operação Y CT 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 Máq. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 Início Fim 128 136 47 48 170 176 103 110 110 115 224 230 1 2 0 1 2 4 7 10 10 20 65 73 73 83 83 92 37 47 136 142 143 144 144 147 22 25 28 36 36 37 52 58 58 65 68 71 74 82 107 115 82 92 153 155 22 25 29 31 92 96 96 97 99 103 155 162 98 99 136 138 167 170 38 46 46 48 52 55 115 125 4 7 16 18 12 16 18 19 25 29 170 177 142 143 36 38 49 52 55 63 63 65 65 68 143 153 230 234 200 203 40 48 171 177 35 40 88 91 79 85 207 210 52 58 61 62 107 117 69 79 11 16 0 7 22 26 26 29 16 20 203 209 169 178 202 203 88 98 49 59 28 37 18 24 37 44 84 88 70 75 24 28 0 8 8 17 61 67 79 84 209 219 71 74 60 68 12 16 192 200 5 6 28 29 3 5 168 171 125 132 102 103 103 112 39 49 55 56 57 60 68 69 29 38 91 94 2 3 10 11 0 2 49 52 133 140 121 122 8 9 11 12 16 19 19 24 69 78 30 39 45 50 0 7 7 10 13 18 199 207 122 131 50 59 59 69 25 30 18 25 10 13 94 95 96 166 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 20,6 25,4 25,4 25,4 25,4 25,4 25,4 20,6 20,6 20,6 20,6 20,6 20,6 20,6 21,8 21,8 21,8 21,8 21,8 21,8 36,9 36,9 36,9 36,9 36,9 36,9 36,9 14,6 14,6 14,6 14,6 14,6 14,6 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 6,8 25,4 27 27 27 27 27 39,4 39,4 39,4 39,4 39,4 39,4 39,6 39,7 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 39,7 39,7 3,2 6,5 13,3 13,3 6,5 13,3 13,4 13,5 13,5 13,5 13,5 16,9 16,9 16,9 16,9 16,9 16,9 16,9 19,5 20,7 20,7 21,7 24,7 24,7 24,7 24,7 24,7 24,7 24,7 24,7 24,7 21,7 21,7 24,7 39,5 44,7 36,4 16,4 16,4 16,4 16,4 36,4 36,4 36,4 36,4 36,4 36,4 36,4 36,4 44,7 44,7 44,7 44,7 44,7 44,7 44,7 44,7 44,7 36,4 6,8 6,8 14,5 14,5 16,4 14,5 15,3 15,3 15,3 15,3 15,3 15,3 15,3 16,6 16,7 16,7 16,7 16,7 16,7 16,7 16,7 16,7 16,7 26,9 35,3 36,6 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7 36,7 35,3 35,3 35,3 35,3 35,3 35,3 6,8 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - Tarefa X, Operação Y CT 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 3 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 Máq. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 Início Fim 189 197 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 227 229 1,7 1,7 156 158 203 213 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 8,4 61 68 79 88 98 102 47 55 69 70 25 29 38 47 29 38 8 15 117 121 17 25 55 61 0 8 78 79 54 60 27 36 45 54 78 88 37 45 12 18 60 69 210 220 28,4 28,4 28,4 28,4 28,4 28,4 28,4 28,4 28,4 28,4 18 27 2 12 98 107 69 78 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 1,6 219 227 97 107 115 116 167 177 146 148 185 192 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 8,1 1 2 21 26 79 84 13,9 13,9 13,9 13,9 13,9 227 232 14,7 14,7 14,7 199 202 116 124 132 138 148 150 150 153 26 29 158 167 54 58 177 185 5 6 107 109 110 115 16 21 70 79 85 91 192 199 28,1 28,1 28,1 28,1 28,1 28,1 28,1 0 1 11 16 49 54 92 97 58 61 124 132 140 146 156 158 153 156 2 5 40 49 7 11 29 37 6 7 138 140 65 70 197 201 1,3 1,3 1,3 1,3 229 230 1,8 180 185 78 80 213 217 8,5 8,5 8,5 8,5 84 87 166 168 203 209 14,9 14,9 14,9 14,9 14,9 14,9 124 125 138 148 40 47 49 52 75 77 125 131 28 36 220 224 28,5 28,5 28,5 28,5 54 57 47 49 62 68 132 133 68 75 89 98 9 10 37 40 12 22 87 89 153 159 0 8 82 91 156 163 163 169 36 39 57 66 56 57 29 35 69 79 11 19 47 52 39 42 146 156 5 11 20 28 180 189 1,1 1,1 1,1 147 156 177 180 217 223 8,6 8,6 8,6 8,6 8,6 8,6 4 5 5 6 20 22 25 28 115 125 189 197 13,6 13,6 13,6 13,6 13,6 13,6 13,6 13,6 197 207 13,7 13,7 13,7 13,7 13,7 13,7 13,7 13,7 13,7 13,7 207 216 13,8 13,8 13,8 13,8 13,8 13,8 13,8 13,8 13,8 156 166 92 98 99 100 100 103 125 128 167 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - Tarefa X, Operação Y CT 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 5 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 6 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 7 Máq. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 Início Fim 128 136 47 48 170 176 103 110 110 115 224 230 28,6 28,6 28,6 28,6 28,6 28,6 1 2 0 1 2 4 7 10 10 20 65 73 73 83 83 92 37 47 136 142 143 144 144 147 22 25 28 36 36 37 52 58 58 65 68 71 74 82 107 115 82 92 153 155 22 25 29 31 92 96 96 97 99 103 155 162 98 99 136 138 167 170 38 46 46 48 52 55 115 125 4 7 16 18 12 16 18 19 25 29 170 177 142 143 36 38 49 52 55 63 63 65 65 68 143 153 230 234 1,9 1,9 1,9 1,9 200 203 8,3 8,3 8,3 40 48 171 177 35 40 88 91 79 85 207 210 28,3 28,3 28,3 52 58 61 62 107 117 69 79 11 16 0 7 22 26 26 29 16 20 203 209 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 1,4 169 178 202 203 14,8 88 98 49 59 28 37 18 24 37 44 84 88 70 75 24 28 0 8 8 17 61 67 79 84 209 219 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 71 74 60 68 12 16 192 200 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 8,2 5 6 28 29 3 5 168 171 125 132 102 103 103 112 39 49 55 56 57 60 68 69 29 38 91 94 2 3 10 11 0 2 49 52 133 140 121 122 8 9 11 12 16 19 19 24 69 78 30 39 45 50 0 7 7 10 13 18 199 207 28,2 28,2 28,2 28,2 28,2 28,2 28,2 28,2 122 131 50 59 59 69 25 30 18 25 10 13 168 169 9.3 REPROGRAMAÇÃO DE TODAS AS TAREFAS – GRÁFICO COMPLETO 170 Este anexo tem por objetivo mostrar o gráfico completo do resultado da programação por tarefas. Para seu perfeito entendimento deverão ser seguidas as seguintes instruções Tarefa Op. Início Fim 30 1 0 1 30 2 2 4 30 3 4 7 30 4 7 10 30 5 10 11 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 4,1 4,1 4,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 7,1 - A escala se encontra em horas de operação; - A informação exibida no retângulo mostra o centro de trabalho onde a operação será executada a esquerda da vírgula e a máquina deste centro de trabalho a direita da vírgula; - Exemplo: A operação 2 da tarefa 30 terá início na hora 2 e terminará na hora 4, sendo executada na máquina 1 do centro de trabalho 4. Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y Tarefa Op. Início Fim 47 1 0 9 47 2 9 12 46 1 0 5 46 2 5 9 46 3 9 18 46 4 18 27 46 5 27 32 46 6 32 41 46 7 41 47 46 8 47 53 46 9 53 56 46 10 56 61 12 1 0 10 3 1 5 15 3 2 15 23 3 3 23 24 8 1 15 22 8 2 22 30 8 3 30 33 8 4 33 43 8 5 43 47 8 6 47 53 19 2 9 15 19 3 15 21 19 4 21 27 19 5 27 28 19 6 28 29 19 7 29 32 20 1 9 17 20 2 17 18 20 3 18 19 20 4 19 22 20 5 32 35 20 6 35 43 20 7 43 45 4 1 0 8 4 2 10 19 4 3 19 21 4 4 53 63 4 5 63 66 4 6 66 71 24 2 21 30 24 3 30 31 24 4 31 36 24 5 36 38 24 6 41 43 24 7 45 55 24 8 55 61 22 1 0 7 22 2 24 28 22 3 28 29 22 4 29 39 22 5 39 43 22 6 43 46 22 7 63 71 13 2 30 40 13 3 55 59 13 4 59 60 13 5 60 64 13 6 66 74 13 7 74 84 13 8 84 93 13 9 93 98 25 1 0 8 25 2 8 12 25 3 12 20 25 4 93 100 25 5 100 105 21 1 28 31 21 2 39 45 21 3 46 51 21 4 53 54 21 5 54 57 21 6 71 80 21 7 80 83 21 8 100 106 14 1 0 8 14 2 40 47 14 3 106 116 14 4 116 118 14 5 118 121 14 6 121 127 14 7 127 130 14 8 130 131 14 9 131 137 30 5 0 1 49 1 22 23 49 2 27 28 49 3 29 30 5 1 1 5 10 2 19 21 10 3 23 26 10 4 43 46 10 5 46 47 32 1 116 126 50 1 46 47 50 2 54 56 50 3 64 67 50 4 126 129 50 5 129 130 7 1 43 52 7 2 52 55 27 1 47 56 27 2 57 60 40 4 5 8 40 5 129 132 40 6 132 140 40 7 140 142 23 2 8 13 23 3 28 36 23 4 36 38 23 5 38 41 43 1 13 16 43 2 18 23 43 3 67 75 43 4 75 77 43 5 77 80 18 1 8 17 18 2 52 60 18 3 60 65 38 1 17 26 38 2 56 64 38 3 64 69 11 1 80 85 11 2 85 87 11 3 87 96 11 4 105 110 11 5 110 113 31 1 85 90 31 2 90 92 31 3 92 101 1 1,1 2,1 2 1,1 2,1 171 3 1,1 2,1 4 1,1 2,1 5 1,1 6 1,1 7 1,1 8 1,1 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 3,1 3,1 3,1 1,2 1,2 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 1,1 3,1 3,1 3,1 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 7,1 4,1 58 7,1 3,1 4,1 57 1,2 1,1 4,1 56 2,1 1,2 4,1 55 1,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 7,1 7,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 5,1 2,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 6,1 6,1 6,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 3,1 3,1 3,1 3,1 4,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 1,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 5,1 4,1 4,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 4,1 4,1 1,2 7,2 3,1 7,1 7,1 7,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 5,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 5,1 7,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 1,2 1,2 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 4,1 4,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 1,2 1,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 3,1 3,1 2,1 2,1 5,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 3,1 3,1 3,1 3,1 5,1 5,1 5,1 5,1 3,1 3,1 6,1 2,1 2,1 2,1 2,1 7,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 2,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 2,1 2,1 1,2 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 4,1 4,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 2,1 2,1 2,1 5,1 5,1 3,1 6,1 6,1 6,1 6,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 2,1 2,1 2,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 4,1 3,2 3,2 3,2 2,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 5,1 5,1 5,1 2,1 2,1 2,1 6,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 4,1 4,1 4,1 1,2 7,2 2,1 4,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 4,1 4,1 5,1 5,1 5,1 7,1 4,1 4,1 4,1 5,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 3,1 3,1 3,1 1,2 1,2 1,2 7,2 5,1 1,2 3,2 7,2 5,1 3,2 3,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 7,2 7,2 5,1 5,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 5,1 5,1 6,2 1,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 6,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,2 1,2 1,2 1,2 7,1 7,1 7,1 7,1 1,2 1,2 1,2 1,2 7,1 6,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 2,1 2,1 2,1 2,1 1,2 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y Tarefa Op. Início Fim 31 4 110 115 31 5 115 118 45 2 21 25 45 3 45 53 45 4 140 147 45 5 147 152 2 1 60 66 2 2 87 90 2 3 90 93 2 4 93 101 2 5 101 110 17 1 30 39 17 2 39 49 17 3 49 59 37 1 30 39 37 2 49 59 37 3 59 69 39 1 39 46 39 2 64 70 39 3 70 76 39 4 147 153 39 5 153 154 39 6 154 155 39 7 155 158 42 2 43 47 42 3 47 48 42 4 60 70 42 5 70 74 42 6 74 77 42 7 115 123 41 2 0 6 41 3 25 30 41 4 61 62 41 5 62 65 41 6 130 139 41 7 142 145 41 8 158 164 15 1 139 147 15 2 147 148 15 3 148 155 15 4 155 161 15 5 161 171 15 6 171 173 35 1 161 169 35 2 169 170 35 3 170 177 35 4 177 183 35 5 183 193 35 6 193 195 44 2 66 75 44 3 75 76 44 4 76 81 44 5 81 83 44 6 90 92 44 7 101 111 44 8 118 124 28 1 183 190 28 2 190 198 28 3 198 201 28 4 201 211 28 5 211 215 28 6 215 221 34 2 70 77 34 3 164 174 34 4 174 176 34 5 176 179 34 6 179 185 34 7 190 193 34 8 193 194 34 9 194 200 48 1 195 202 48 2 202 210 48 3 210 213 48 4 213 223 48 5 223 227 48 6 227 233 6 1 65 74 6 2 74 76 6 3 111 121 6 4 123 125 6 5 125 127 6 6 127 134 6 7 134 140 6 8 140 149 33 2 76 86 33 3 121 125 33 4 127 128 33 5 128 132 33 6 174 182 33 7 182 192 33 8 192 201 33 9 202 207 1 1 201 210 1 2 210 218 1 3 218 222 1 4 222 228 1 5 228 238 1 6 238 246 1 7 246 248 1 8 248 249 1 9 249 253 16 1 19 26 16 2 70 79 16 3 79 88 16 4 88 98 16 5 98 102 16 6 102 103 16 7 103 112 16 8 152 155 16 9 155 162 36 1 20 27 36 2 79 88 36 3 101 110 36 4 110 120 36 5 120 124 36 6 124 125 36 7 125 134 36 8 173 176 36 9 176 183 26 1 207 212 26 2 218 222 26 3 222 231 26 4 231 240 26 5 240 245 26 6 246 255 26 7 255 261 26 8 261 267 26 9 267 270 26 10 270 275 1 2 172 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 6,1 23 6,1 24 6,1 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 6,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 5,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,1 7,1 7,1 7,1 2,1 7,1 2,1 5,1 7,1 7,1 2,1 2,1 6,1 6,1 7,1 7,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 6,1 7,1 5,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 7,1 2,1 1,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,2 6,2 6,2 6,2 6,1 6,1 6,2 6,2 2,1 7,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,2 3,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 4,1 3,1 3,1 3,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 3,1 7,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 7,1 7,1 7,1 7,1 1,2 1,2 1,2 1,2 7,1 7,1 7,1 7,1 1,2 1,2 3,1 3,1 3,1 1,2 1,1 1,1 1,1 3,2 3,2 3,2 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 3,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 1,2 1,2 6,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,1 6,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y Tarefa Op. Início Fim 47 1 0 9 47 2 9 12 46 1 0 5 46 2 5 9 46 3 9 18 46 4 18 27 46 5 27 32 46 6 32 41 46 7 41 47 46 8 47 53 46 9 53 56 46 10 56 61 12 1 0 10 3 1 5 15 3 2 15 23 3 3 23 24 8 1 15 22 8 2 22 30 8 3 30 33 8 4 33 43 8 5 43 47 8 6 47 53 19 2 9 15 19 3 15 21 19 4 21 27 19 5 27 28 19 6 28 29 19 7 29 32 20 1 9 17 20 2 17 18 20 3 18 19 20 4 19 22 20 5 32 35 20 6 35 43 20 7 43 45 4 1 0 8 4 2 10 19 4 3 19 21 4 4 53 63 4 5 63 66 4 6 66 71 24 2 21 30 24 3 30 31 24 4 31 36 24 5 36 38 24 6 41 43 24 7 45 55 24 8 55 61 22 1 0 7 22 2 24 28 22 3 28 29 22 4 29 39 22 5 39 43 22 6 43 46 22 7 63 71 13 2 30 40 13 3 55 59 13 4 59 60 13 5 60 64 13 6 66 74 13 7 74 84 13 8 84 93 13 9 93 98 25 1 0 8 25 2 8 12 25 3 12 20 25 4 93 100 25 5 100 105 21 1 28 31 21 2 39 45 21 3 46 51 21 4 53 54 21 5 54 57 21 6 71 80 21 7 80 83 21 8 100 106 14 1 0 8 14 2 40 47 14 3 106 116 14 4 116 118 14 5 118 121 14 6 121 127 14 7 127 130 14 8 130 131 14 9 131 137 30 5 0 1 49 1 22 23 49 2 27 28 49 3 29 30 5 1 1 5 10 2 19 21 10 3 23 26 10 4 43 46 10 5 46 47 32 1 116 126 50 1 46 47 50 2 54 56 50 3 64 67 50 4 126 129 50 5 129 130 7 1 43 52 7 2 52 55 27 1 47 56 27 2 57 60 40 4 5 8 40 5 129 132 40 6 132 140 40 7 140 142 23 2 8 13 23 3 28 36 23 4 36 38 23 5 38 41 43 1 13 16 43 2 18 23 43 3 67 75 43 4 75 77 43 5 77 80 18 1 8 17 18 2 52 60 18 3 60 65 38 1 17 26 38 2 56 64 38 3 64 69 11 1 80 85 11 2 85 87 11 3 87 96 11 4 105 110 11 5 110 113 31 1 85 90 31 2 90 92 31 3 92 101 94 95 173 96 97 98 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 7,1 7,1 7,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 2,1 2,1 2,1 6,1 3,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 7,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 5,1 1,1 1,1 1,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 3,1 3,1 5,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y Tarefa Op. Início Fim 31 4 110 115 31 5 115 118 45 2 21 25 45 3 45 53 45 4 140 147 45 5 147 152 2 1 60 66 2 2 87 90 2 3 90 93 2 4 93 101 2 5 101 110 17 1 30 39 17 2 39 49 17 3 49 59 37 1 30 39 37 2 49 59 37 3 59 69 39 1 39 46 39 2 64 70 39 3 70 76 39 4 147 153 39 5 153 154 39 6 154 155 39 7 155 158 42 2 43 47 42 3 47 48 42 4 60 70 42 5 70 74 42 6 74 77 42 7 115 123 41 2 0 6 41 3 25 30 41 4 61 62 41 5 62 65 41 6 130 139 41 7 142 145 41 8 158 164 15 1 139 147 15 2 147 148 15 3 148 155 15 4 155 161 15 5 161 171 15 6 171 173 35 1 161 169 35 2 169 170 35 3 170 177 35 4 177 183 35 5 183 193 35 6 193 195 44 2 66 75 44 3 75 76 44 4 76 81 44 5 81 83 44 6 90 92 44 7 101 111 44 8 118 124 28 1 183 190 28 2 190 198 28 3 198 201 28 4 201 211 28 5 211 215 28 6 215 221 34 2 70 77 34 3 164 174 34 4 174 176 34 5 176 179 34 6 179 185 34 7 190 193 34 8 193 194 34 9 194 200 48 1 195 202 48 2 202 210 48 3 210 213 48 4 213 223 48 5 223 227 48 6 227 233 6 1 65 74 6 2 74 76 6 3 111 121 6 4 123 125 6 5 125 127 6 6 127 134 6 7 134 140 6 8 140 149 33 2 76 86 33 3 121 125 33 4 127 128 33 5 128 132 33 6 174 182 33 7 182 192 33 8 192 201 33 9 202 207 1 1 201 210 1 2 210 218 1 3 218 222 1 4 222 228 1 5 228 238 1 6 238 246 1 7 246 248 1 8 248 249 1 9 249 253 16 1 19 26 16 2 70 79 16 3 79 88 16 4 88 98 16 5 98 102 16 6 102 103 16 7 103 112 16 8 152 155 16 9 155 162 36 1 20 27 36 2 79 88 36 3 101 110 36 4 110 120 36 5 120 124 36 6 124 125 36 7 125 134 36 8 173 176 36 9 176 183 26 1 207 212 26 2 218 222 26 3 222 231 26 4 231 240 26 5 240 245 26 6 246 255 26 7 255 261 26 8 261 267 26 9 267 270 26 10 270 275 94 95 174 96 97 98 99 100 101 102 103 104 105 106 107 108 109 110 111 112 113 114 115 116 117 118 119 120 121 122 123 124 125 126 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 147 148 149 150 151 152 153 154 155 156 157 158 159 160 161 162 163 164 165 166 167 168 169 170 171 172 173 174 175 176 177 178 179 180 181 182 183 184 185 186 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,2 3,2 3,2 4,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 5,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 4,1 5,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 5,1 5,1 5,1 2,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 2,1 2,1 2,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 2,1 2,1 2,1 3,1 3,1 2,1 2,1 7,1 7,1 3,2 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 2,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 3,1 3,1 3,1 2,1 2,1 2,1 6,1 6,1 6,1 4,1 4,1 4,1 5,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 3,1 3,1 7,2 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 7,2 7,2 6,1 6,1 6,1 4,1 4,1 4,1 5,1 2,1 2,1 5,1 5,1 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 3,2 6,1 5,1 5,1 5,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 4,1 6,1 6,1 6,1 6,1 4,1 4,1 4,1 4,1 6,1 1,1 1,1 1,1 1,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 2,1 2,1 2,1 5,1 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 1,2 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 1,1 1,1 1,1 1,1 7,1 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 2,1 2,1 2,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 5,1 4,1 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 Tarefa Op. Início Fim 47 1 0 9 47 2 9 12 46 1 0 5 46 2 5 9 46 3 9 18 46 4 18 27 46 5 27 32 46 6 32 41 46 7 41 47 46 8 47 53 46 9 53 56 46 10 56 61 12 1 0 10 3 1 5 15 3 2 15 23 3 3 23 24 8 1 15 22 8 2 22 30 8 3 30 33 8 4 33 43 8 5 43 47 8 6 47 53 19 2 9 15 19 3 15 21 19 4 21 27 19 5 27 28 19 6 28 29 19 7 29 32 20 1 9 17 20 2 17 18 20 3 18 19 20 4 19 22 20 5 32 35 20 6 35 43 20 7 43 45 4 1 0 8 4 2 10 19 4 3 19 21 4 4 53 63 4 5 63 66 4 6 66 71 24 2 21 30 24 3 30 31 24 4 31 36 24 5 36 38 24 6 41 43 24 7 45 55 24 8 55 61 22 1 0 7 22 2 24 28 22 3 28 29 22 4 29 39 22 5 39 43 22 6 43 46 22 7 63 71 13 2 30 40 13 3 55 59 13 4 59 60 13 5 60 64 13 6 66 74 13 7 74 84 13 8 84 93 13 9 93 98 25 1 0 8 25 2 8 12 25 3 12 20 25 4 93 100 25 5 100 105 21 1 28 31 21 2 39 45 21 3 46 51 21 4 53 54 21 5 54 57 21 6 71 80 21 7 80 83 21 8 100 106 14 1 0 8 14 2 40 47 14 3 106 116 14 4 116 118 14 5 118 121 14 6 121 127 14 7 127 130 14 8 130 131 14 9 131 137 30 5 0 1 49 1 22 23 49 2 27 28 49 3 29 30 5 1 1 5 10 2 19 21 10 3 23 26 10 4 43 46 10 5 46 47 32 1 116 126 50 1 46 47 50 2 54 56 50 3 64 67 50 4 126 129 50 5 129 130 7 1 43 52 7 2 52 55 27 1 47 56 27 2 57 60 40 4 5 8 40 5 129 132 40 6 132 140 40 7 140 142 23 2 8 13 23 3 28 36 23 4 36 38 23 5 38 41 43 1 13 16 43 2 18 23 43 3 67 75 43 4 75 77 43 5 77 80 18 1 8 17 18 2 52 60 18 3 60 65 38 1 17 26 38 2 56 64 38 3 64 69 11 1 80 85 11 2 85 87 11 3 87 96 11 4 105 110 11 5 110 113 31 1 85 90 31 2 90 92 31 3 92 101 175 Legenda - Tempo em horas; - Células programadas: X,Y - CT X, Máquina Y 187 188 189 190 191 192 193 194 195 196 197 198 199 200 201 202 203 204 205 206 207 208 209 210 211 212 213 214 215 216 217 218 219 220 221 222 223 224 225 226 227 228 229 230 231 232 233 234 235 236 237 238 239 240 241 242 243 244 245 246 247 248 249 250 Tarefa Op. Início Fim 31 4 110 115 31 5 115 118 45 2 21 25 45 3 45 53 45 4 140 147 45 5 147 152 2 1 60 66 2 2 87 90 2 3 90 93 2 4 93 101 2 5 101 110 17 1 30 39 17 2 39 49 17 3 49 59 37 1 30 39 37 2 49 59 37 3 59 69 39 1 39 46 39 2 64 70 39 3 70 76 39 4 147 153 39 5 153 154 39 6 154 155 39 7 155 158 42 2 43 47 42 3 47 48 42 4 60 70 42 5 70 74 42 6 74 77 42 7 115 123 41 2 0 6 41 3 25 30 41 4 61 62 41 5 62 65 41 6 130 139 41 7 142 145 41 8 158 164 15 1 139 147 15 2 147 148 15 3 148 155 15 4 155 161 15 5 161 171 15 6 171 173 35 1 161 169 35 2 169 170 35 3 170 177 35 4 177 183 35 5 183 193 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 35 6 193 195 2,1 2,1 44 2 66 75 44 3 75 76 44 4 76 81 44 5 81 83 44 6 90 92 44 7 101 111 44 8 118 124 28 1 183 190 2,1 2,1 2,1 2,1 28 2 190 198 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 28 3 198 201 6,1 6,1 6,1 28 4 201 211 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 28 5 211 215 3,1 3,1 3,1 3,1 28 6 215 221 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 34 2 70 77 34 3 164 174 34 4 174 176 34 5 176 179 34 6 179 185 34 7 190 193 2,1 2,1 2,1 34 8 193 194 6,1 34 9 194 200 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 48 1 195 202 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 48 2 202 210 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 48 3 210 213 6,1 6,1 6,1 48 4 213 223 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 48 5 223 227 3,1 3,1 3,1 3,1 48 6 227 233 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 6 1 65 74 6 2 74 76 6 3 111 121 6 4 123 125 6 5 125 127 6 6 127 134 6 7 134 140 6 8 140 149 33 2 76 86 33 3 121 125 33 4 127 128 33 5 128 132 33 6 174 182 33 7 182 192 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 33 8 192 201 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 33 9 202 207 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 1 1 201 210 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 4,1 1 2 210 218 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1,2 1 3 218 222 3,1 3,1 3,1 3,1 1 4 222 228 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 6,1 1 5 228 238 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 7,1 1 6 238 246 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 1 7 246 248 1,1 1,1 1 8 248 249 3,1 1 9 249 253 6,1 16 1 19 26 16 2 70 79 16 3 79 88 16 4 88 98 16 5 98 102 16 6 102 103 16 7 103 112 16 8 152 155 16 9 155 162 36 1 20 27 36 2 79 88 36 3 101 110 36 4 110 120 36 5 120 124 36 6 124 125 36 7 125 134 36 8 173 176 36 9 176 183 26 1 207 212 2,1 2,1 2,1 2,1 2,1 26 2 218 222 1,2 1,2 1,2 1,2 26 3 222 231 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 7,2 26 4 231 240 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 1,1 26 5 240 245 3,1 3,1 3,1 3,1 3,1 26 6 246 255 2,1 2,1 2,1 2,1 26 7 255 261 26 8 261 267 26 9 267 270 26 10 270 275 176 177 9.4 CÓDIGO FONTE DA PRIORIZAÇÃO 178 RESET CLS DIM N(45) DIM T(45) DIM D(45) DIM W(45) DIM S(45) DIM C(45) DIM Z(45) DIM O(45) DIM X(45) DIM P(45) DIM Top(45, 10) DIM K(45, 10) DIM FILA(45) DIM Tpi(45, 10) DIM Tpf(45, 10) OPEN "saida.txt" FOR INPUT AS 1 FOR I = 1 TO 45 INPUT #1, N(I), T(I), D(I), P(I) NEXT CLOSE OPEN "ent-prio.txt" FOR INPUT AS 1 CLS FOR I = 1 TO 45 FOR J = 1 TO N(I) INPUT #1, I, J, K, U, Tpi(I, J), Tpf(I, J) FILA(I) = FILA(I) + (Tpi(I, J) - Tpf(I, (J - 1))) PRINT FILA(I) NEXT J NEXT I CLOSE FOR I = 1 TO 45 W(I) = FILA(I) S(I) = D(I) - T(I) IF S(I) >= 0 AND S(I) < W(I) THEN C(I) = (W(I) - S(I)) / W(I) ELSE IF S(I) >= W(I) THEN C(I) = 0 ELSE IF S(I) < 0 THEN C(I) = -S(I) ELSE END IF END IF END IF 179 Z(I) = C(I) / T(I) PRINT Z(I) IF I = 22 THEN REM 10 LET K$ = INKEY$: IF K$ = "" THEN GOTO 10 END IF NEXT K=0 FOR I = 1 TO 45 IF P(I) = 1 THEN K = K + 1 NEXT FOR M = 1 TO K maior = -1 Mmaior = 0 Tmenor = 0 FOR I = 1 TO 45 IF P(I) = 1 THEN IF Z(I) > maior THEN Mmaior = I maior = Z(I) Tmenor = T(I) ELSE IF Z(I) = maior THEN IF Tmenor > T(I) THEN Mmaior = I maior = Z(I) Tmenor = T(I) ELSE END IF END IF END IF ELSE END IF NEXT O(M) = Mmaior X(M) = Z(Mmaior) Z(Mmaior) = -1 PRINT O(M), X(M) IF M = 22 THEN 15 LET K$ = INKEY$: IF K$ = "" THEN GOTO 15 END IF NEXT FOR M = K + 1 TO 45 maior = -1 Mmaior = 0 Tmenor = 0 FOR I = 1 TO 45 IF Z(I) > maior THEN Mmaior = I 180 maior = Z(I) Tmenor = T(I) ELSE IF Z(I) = maior THEN IF Tmenor > T(I) THEN Mmaior = I maior = Z(I) Tmenor = T(I) ELSE END IF END IF END IF NEXT O(M) = Mmaior X(M) = Z(Mmaior) Z(Mmaior) = -1 PRINT O(M), X(M), FILA(M) IF M = 22 THEN 20 LET K$ = INKEY$: IF K$ = "" THEN GOTO 20 END IF NEXT OPEN "priorida.txt" FOR OUTPUT AS 1 FOR M = 1 TO 45 PRINT #1, O(M), N(O(M)) NEXT CLOSE OPEN "ent-sim.txt" FOR INPUT AS 1 FOR M = 1 TO 45 FOR Z = 1 TO N(M) INPUT #1, Top(M, Z), K(M, Z) NEXT NEXT CLOSE OPEN "ent-mod.txt" FOR OUTPUT AS 1 FOR M = 1 TO 45 FOR Z = 1 TO N(O(M)) PRINT #1, Top(O(M), Z), K(O(M), Z) NEXT NEXT CLOSE 181 9.5 CÓDIGO FONTE DA PROGRAMAÇÃO 182 RESET Tempo = TIMER DIM O(45) DIM J(45) DIM Top(45, 10) DIM K(45, 10) DIM Ta(45) DIM Tb(45, 7) DIM Tpi(45, 10, 7, 2) DIM Tpf(45, 10, 7, 2) DIM Oi(7, 2, 50) DIM Of(7, 2, 50) DIM Tempoi(50) DIM Tempof(50) OPEN "priorida.txt" FOR INPUT AS 1 OPEN "ent-mod.txt" FOR INPUT AS 2 FOR I = 1 TO 45 INPUT #1, O(I), J(I) FOR J = 1 TO J(I) INPUT #2, Top(I, J), K(I, J) NEXT NEXT CLOSE MAQ = 7 M(1) = 2 M(2) = 1 M(3) = 2 M(4) = 1 M(5) = 1 M(6) = 2 M(7) = 2 FOR K = 1 TO MAQ FOR G = 1 TO M(K) N(K, G) = 0 NEXT G NEXT K CLS FOR I = 1 TO 45 FOR J = 1 TO J(I) FOR K = 1 TO MAQ IF K(I, J) = K THEN GOTO 10 ELSE GOTO 20 10 FOR H = 1 TO M(K) Tb(I, H) = Ta(I) 183 PRINT Tb(I, H) FOR Cont = 1 TO N(K, H) REM IF Of(K, H, Cont) = 0 THEN REM Oi(K, H, Cont) = Tb(I, H) REM Of(K, H, Cont) = Tb(I, Cont) + Top(I, J) REM Tpi(I, J, K, H) = Tb(I, H) REM Tpf(I, J, K, H) = Tb(I, H) + Top(I, J) REM Ta(I) = Tpf(I, J, K, H) REM GOTO 20 REM ELSE REM END IF IF (Tb(I, H) + Top(I, J)) <= Oi(K, H, Cont) THEN Tb(I, H) = Tb(I, H): GOTO 12 IF Tb(I, H) >= Oi(K, H, Cont) AND Tb(I, H) <= Of(K, H, Cont) THEN Tb(I, H) = Of(K, H, Cont): GOTO 12 IF Tb(I, H) >= Of(K, H, Cont) THEN Tb(I, H) = Tb(I, H): GOTO 12 IF Tb(I, H) + Top(I, J) > Oi(K, H, Cont) THEN Tb(I, H) = Of(K, H, Cont): GOTO 12 12 NEXT Cont 15 NEXT H Tmenor = Tb(I, 1) Menor = 1 FOR H = 1 TO M(K) IF Tb(I, H) < Tmenor THEN Tmenor = Tb(I, H) Menor = H ELSE END IF NEXT H N(K, Menor) = N(K, Menor) + 1 Oi(K, Menor, N(K, Menor)) = Tb(I, Menor) Of(K, Menor, N(K, Menor)) = Tb(I, Menor) + Top(I, J) Tpi(I, J, K, Menor) = Tb(I, Menor) Tpf(I, J, K, Menor) = Tb(I, Menor) + Top(I, J) Ta(I) = Tpf(I, J, K, Menor) IF N(K, Menor) > 1 THEN FOR Y = 1 TO N(K, Menor) Oimenor = 100000 MenorOi = 0 FOR O = 1 TO N(K, Menor) IF Oi(K, Menor, O) < Oimenor THEN Oimenor = Oi(K, Menor, O) 184 MenorOi = O ELSE END IF NEXT O Tempoi(Y) = Oi(K, Menor, MenorOi) Tempof(Y) = Of(K, Menor, MenorOi) Oi(K, Menor, MenorOi) = 100000 NEXT Y FOR Z = 1 TO N(K, Menor) Oi(K, Menor, Z) = Tempoi(Z) Of(K, Menor, Z) = Tempof(Z) NEXT Z FOR W = N(K, Menor) TO 2 STEP -1 IF Of(K, Menor, (W - 1)) = Oi(K, Menor, W) THEN Of(K, Menor, (W - 1)) = Of(K, Menor, W) FOR bloco = W TO N(K, Menor) Oi(K, Menor, bloco) = Oi(K, Menor, (bloco + 1)) Of(K, Menor, bloco) = Of(K, Menor, (bloco + 1)) NEXT bloco N(K, Menor) = N(K, Menor) - 1 ELSE END IF NEXT W ELSE END IF 20 NEXT K NEXT J NEXT I OPEN "final.txt" FOR OUTPUT AS 1 CLS FOR I = 1 TO 45 FOR J = 1 TO J(I) FOR K = 1 TO MAQ FOR U = 1 TO M(K) IF Tpi(I, J, K, U) <> 0 OR Tpf(I, J, K, U) <> 0 THEN PRINT O(I); ", "; J; ", "; K; ", "; U; ", "; Tpi(I, J, K, U); Tpf(I, J, K, U) REM PRINT N(K, U) PRINT #1, O(I), J, K, U, Tpi(I, J, K, U), Tpf(I, J, K, U) ELSE END IF FOR Cont = 1 TO N(K, U) REM PRINT K; ", "; U; ", "; Cont; ", "; Oi(K, U, Cont); ", "; Of(K, U, Cont) NEXT Cont REM INPUT maria 185 NEXT U NEXT K NEXT J NEXT I CLOSE Tempo = TIMER - Tempo PRINT Tempo SUB L END SUB 186 9.6 CÓDIGO FONTE DO CÁLCULO DAS OPERAÇÕES TERMINADAS 187 RESET CLS DIM M(50) DIM N(50) DIM T(50) DIM D(50) DIM W(50) DIM S(50) DIM C(50) DIM Z(50) DIM O(50) DIM X(50) DIM P(50) DIM Top(50, 10) DIM K(50, 10) DIM Tpi(50, 10) DIM Tpf(50, 10) DIM FILA(50) OPEN "saida.txt" FOR INPUT AS 1 FOR I = 1 TO 50 INPUT #1, N(I), T(I), D(I), P(I) NEXT CLOSE OPEN "ent-sim.txt" FOR INPUT AS 1 FOR M = 1 TO 50 FOR Z = 1 TO N(M) INPUT #1, Top(M, Z), K(M, Z) NEXT NEXT CLOSE OPEN "tp-rep.txt" FOR INPUT AS 1 CLS FOR I = 1 TO 45 FOR J = 1 TO N(I) INPUT #1, Tpi(I, J), Tpf(I, J) NEXT J NEXT I CLOSE FOR I = 1 TO 45 D(I) = D(I) - 10 FOR J = 1 TO N(I) IF Tpf(I, J) <= 10 THEN T(I) = T(I) - Top(I, J) Top(I, J) = 0 ELSE END IF 188 NEXT NEXT FOR I = 1 TO 45 FOR J = 1 TO N(I) FILA(I) = FILA(I) + (Tpi(I, J) - Tpf(I, (J - 1))) NEXT NEXT OPEN "saida-r.txt" FOR OUTPUT AS 1 FOR I = 1 TO 50 PRINT #1, N(I), T(I), D(I), P(I) NEXT CLOSE OPEN "ent-si-r.txt" FOR OUTPUT AS 1 FOR M = 1 TO 50 FOR Z = 1 TO N(M) PRINT #1, Top(M, Z), K(M, Z) NEXT NEXT CLOSE OPEN "fila-rep.txt" FOR OUTPUT AS 1 FOR I = 1 TO 50 PRINT #1, FILA(I) NEXT CLOSE 189 9.7 CÓDIGO FONTE DA PRIORIZAÇÃO DE REPROGRAMAÇÃO 190 RESET CLS DIM N(50) DIM T(50) DIM D(50) DIM W(50) DIM S(50) DIM C(50) DIM Z(50) DIM O(50) DIM X(50) DIM P(50) DIM Top(50, 10) DIM K(50, 10) DIM FILA(50) OPEN "saida-r.txt" FOR INPUT AS 1 FOR I = 1 TO 50 INPUT #1, N(I), T(I), D(I), P(I) NEXT CLOSE OPEN "fila-rep.txt" FOR INPUT AS 1 FOR I = 1 TO 50 INPUT #1, FILA(I) NEXT CLOSE FOR I = 1 TO 50 W(I) = FILA(I) S(I) = D(I) - T(I) IF S(I) >= 0 AND S(I) < W(I) THEN C(I) = (W(I) - S(I)) / W(I) ELSE IF S(I) >= W(I) THEN C(I) = 0 ELSE IF S(I) < 0 THEN C(I) = -S(I) ELSE END IF END IF END IF IF T(I) = 0 THEN Z(I) = -.5 Contador = Contador + 1 ELSE Z(I) = C(I) / T(I) END IF 191 PRINT Z(I) IF I = 22 OR I = 44 THEN 10 LET K$ = INKEY$: IF K$ = "" THEN GOTO 10 END IF NEXT K=0 FOR I = 1 TO 50 IF P(I) = 1 THEN K = K + 1 NEXT FOR M = 1 TO K maior = -1 Mmaior = 0 Tmenor = 0 FOR I = 1 TO 50 IF P(I) = 1 THEN IF Z(I) > maior THEN Mmaior = I maior = Z(I) Tmenor = T(I) ELSE IF Z(I) = maior THEN IF Tmenor > T(I) THEN Mmaior = I maior = Z(I) Tmenor = T(I) ELSE END IF END IF END IF ELSE END IF NEXT O(M) = Mmaior X(M) = Z(Mmaior) Z(Mmaior) = -1 PRINT O(M), X(M) IF M = 22 THEN 15 LET K$ = INKEY$: IF K$ = "" THEN GOTO 15 END IF NEXT FOR M = K + 1 TO 50 maior = -1 Mmaior = 0 Tmenor = 0 FOR I = 1 TO 50 IF Z(I) > maior THEN Mmaior = I maior = Z(I) 192 Tmenor = T(I) ELSE IF Z(I) = maior THEN IF Tmenor > T(I) THEN Mmaior = I maior = Z(I) Tmenor = T(I) ELSE END IF END IF END IF NEXT O(M) = Mmaior X(M) = Z(Mmaior) Z(Mmaior) = -1 PRINT O(M), X(M) IF M = 22 THEN 20 LET K$ = INKEY$: IF K$ = "" THEN GOTO 20 END IF NEXT OPEN "prio-rep.txt" FOR OUTPUT AS 1 FOR M = 1 TO 50 PRINT #1, O(M), N(O(M)) NEXT CLOSE OPEN "ent-si-r.txt" FOR INPUT AS 1 FOR M = 1 TO 50 FOR Z = 1 TO N(M) INPUT #1, Top(M, Z), K(M, Z) NEXT NEXT CLOSE OPEN "ent-modr.txt" FOR OUTPUT AS 1 FOR M = 1 TO 50 FOR Z = 1 TO N(O(M)) PRINT #1, Top(O(M), Z), K(O(M), Z) NEXT NEXT CLOSE 193 9.8 CÓDIGO FONTE DA REPROGRAMAÇÃO 194 RESET Tempo = TIMER DIM O(50) DIM J(50) DIM Top(50, 10) DIM K(50, 10) DIM Ta(50) DIM Tb(50, 7) DIM Tpi(50, 10, 7, 2) DIM Tpf(50, 10, 7, 2) DIM Oi(7, 2, 50) DIM Of(7, 2, 50) DIM Tempoi(50) DIM Tempof(50) OPEN "prio-rep.txt" FOR INPUT AS 1 OPEN "ent-modr.txt" FOR INPUT AS 2 FOR I = 1 TO 50 INPUT #1, O(I), J(I) FOR J = 1 TO J(I) INPUT #2, Top(I, J), K(I, J) NEXT NEXT CLOSE MAQ = 7 M(1) = 2 M(2) = 1 M(3) = 2 M(4) = 1 M(5) = 1 M(6) = 2 M(7) = 2 FOR K = 1 TO MAQ FOR G = 1 TO M(K) N(K, G) = 0 NEXT G NEXT K CLS FOR I = 1 TO 50 FOR J = 1 TO J(I) FOR K = 1 TO MAQ IF K(I, J) = K THEN GOTO 10 ELSE GOTO 20 10 FOR H = 1 TO M(K) Tb(I, H) = Ta(I) 195 PRINT Tb(I, H) FOR Cont = 1 TO N(K, H) REM IF Of(K, H, Cont) = 0 THEN REM Oi(K, H, Cont) = Tb(I, H) REM Of(K, H, Cont) = Tb(I, Cont) + Top(I, J) REM Tpi(I, J, K, H) = Tb(I, H) REM Tpf(I, J, K, H) = Tb(I, H) + Top(I, J) REM Ta(I) = Tpf(I, J, K, H) REM GOTO 20 REM ELSE REM END IF IF (Tb(I, H) + Top(I, J)) <= Oi(K, H, Cont) THEN Tb(I, H) = Tb(I, H): GOTO 12 IF Tb(I, H) >= Oi(K, H, Cont) AND Tb(I, H) <= Of(K, H, Cont) THEN Tb(I, H) = Of(K, H, Cont): GOTO 12 IF Tb(I, H) >= Of(K, H, Cont) THEN Tb(I, H) = Tb(I, H): GOTO 12 IF Tb(I, H) + Top(I, J) > Oi(K, H, Cont) THEN Tb(I, H) = Of(K, H, Cont): GOTO 12 12 NEXT Cont 15 NEXT H Tmenor = Tb(I, 1) Menor = 1 FOR H = 1 TO M(K) IF Tb(I, H) < Tmenor THEN Tmenor = Tb(I, H) Menor = H ELSE END IF NEXT H N(K, Menor) = N(K, Menor) + 1 Oi(K, Menor, N(K, Menor)) = Tb(I, Menor) Of(K, Menor, N(K, Menor)) = Tb(I, Menor) + Top(I, J) Tpi(I, J, K, Menor) = Tb(I, Menor) Tpf(I, J, K, Menor) = Tb(I, Menor) + Top(I, J) Ta(I) = Tpf(I, J, K, Menor) IF N(K, Menor) > 1 THEN FOR Y = 1 TO N(K, Menor) Oimenor = 100000 MenorOi = 0 FOR O = 1 TO N(K, Menor) IF Oi(K, Menor, O) < Oimenor THEN Oimenor = Oi(K, Menor, O) 196 MenorOi = O ELSE END IF NEXT O Tempoi(Y) = Oi(K, Menor, MenorOi) Tempof(Y) = Of(K, Menor, MenorOi) Oi(K, Menor, MenorOi) = 100000 NEXT Y FOR Z = 1 TO N(K, Menor) Oi(K, Menor, Z) = Tempoi(Z) Of(K, Menor, Z) = Tempof(Z) NEXT Z FOR W = N(K, Menor) TO 2 STEP -1 IF Of(K, Menor, (W - 1)) = Oi(K, Menor, W) THEN Of(K, Menor, (W - 1)) = Of(K, Menor, W) FOR bloco = W TO N(K, Menor) Oi(K, Menor, bloco) = Oi(K, Menor, (bloco + 1)) Of(K, Menor, bloco) = Of(K, Menor, (bloco + 1)) NEXT bloco N(K, Menor) = N(K, Menor) - 1 ELSE END IF NEXT W ELSE END IF 20 NEXT K NEXT J NEXT I OPEN "final-r.txt" FOR OUTPUT AS 1 CLS FOR I = 1 TO 50 FOR J = 1 TO J(I) FOR K = 1 TO MAQ FOR U = 1 TO M(K) IF Tpi(I, J, K, U) <> 0 OR Tpf(I, J, K, U) <> 0 THEN PRINT O(I); ", "; J; ", "; K; ", "; U; ", "; Tpi(I, J, K, U); Tpf(I, J, K, U) REM PRINT N(K, U) PRINT #1, O(I), J, K, U, Tpi(I, J, K, U), Tpf(I, J, K, U) ELSE END IF FOR Cont = 1 TO N(K, U) REM PRINT K; ", "; U; ", "; Cont; ", "; Oi(K, U, Cont); ", "; Of(K, U, Cont) NEXT Cont REM INPUT maria 197 NEXT U NEXT K NEXT J NEXT I CLOSE Tempo = TIMER - Tempo PRINT Tempo SUB L END SUB