Gerenciamento de Risco
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Gerenciamento de Risco
Gerenciamento de Risco Pilar III Junho de 2014 BTG Pactual Av. Brigadeiro Faria Lima, 3.477 - 14º Andar - Itaim Bibi - 04538-133 - São Paulo - SP - Brasil – Tel. +55 11 3383 2000 www.btgpactual.com Gerenciamento de Risco Junho de 2014 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO 3 3 ESCOPO DE GERENCIAMENTO DE RISCO 3 4 MAPA DE RISCO 3 5 GERENCIAMENTO DE RISCOS 4 6 RISCO DE MERCADO 5 7 RISCO DE CRÉDITO 11 8 RISCO DE LIQUIDEZ 20 9 RISCO OPERACIONAL 22 10 CAPITAL REGULATÓRIO 24 11 BALANÇO PATRIMONIAL 26 Página 2 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 1 INTRODUÇÃO Este relatório visa informar as metodologias de gerenciamento de risco da organização, detalhando as exposições das operações de acordo com as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basiléia (Pilar III - através da circular 3.678 de 31 de outubro de 2013) e as determinações do Banco Central do Brasil. A análise deste documento em conjunto com as demonstrações financeiras permitirá uma visão completa das atividades do BTG Pactual (http://ri.btgpactual.com/). 2 ESCOPO DE GERENCIAMENTO DE RISCO O objetivo do gerenciamento de risco é o de obter controle pleno sobre todos os riscos inerentes aos negócios da instituição, visando primordialmente a preservação do capital/patrimônio da instituição e auxiliando a administração na seleção das melhores oportunidades de negócios, consequentemente melhor utilização do capital. O gerenciamento e o controle de riscos do BTG Pactual permite o monitoramento completo dos negócios desenvolvidos no âmbito do conglomerado Financeiro e Econômico-Financeiro, identificando, mensurando, mitigando e controlando as operações, suportando assim o desenvolvimento sustentado das atividades do Banco. 3 MAPA DE RISCO O BTG Pactual mapeou os riscos pertinentes as suas atividades, seguindo as determinações do Banco Central do Brasil, indicados na circular nº 3.477 (que dispõe sobre a divulgação de informações referentes à gestão de riscos) e destaca os riscos mapeados a seguir como os principais: • Risco de Crédito - possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. • Risco de Mercado - possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado das posições detidas por uma instituição financeira, bem como das suas margens financeiras, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações e dos preços de mercadorias (“commodities”). • Risco de Liquidez – possibilidade de ocorrência de desequilíbrios entre ativos negociáveis e passivos exigíveis - "descasamentos" entre pagamentos e recebimentos - que possam afetar a capacidade de pagamento da instituição, levando-se em consideração as diferentes moedas e prazos de liquidação de seus direitos e obrigações. Página 3 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 • Risco Operacional - possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. 4 GERENCIAMENTO DE RISCOS O processo de gerenciamento de riscos é considerado pelo BTG Pactual como um instrumento essencial para garantir sua integridade, principalmente em um cenário de crescente complexidade e internacionalização. 4.1 Processos O processo de gerenciamento de riscos adotado pelo BTG Pactual está ilustrado no fluxograma abaixo: 4.2 Governança A estrutura de governança é adequada à dinâmica de negócios e ao modelo de gestão de riscos da instituição. Como forma de aprimoramento, o BTG Pactual prevê uma revisão do modelo de governança com periodicidade mínima anual, de modo a adequar-se às práticas de mercado e eventuais mudanças das exigências regulatórias. Página 4 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 4.3 Estrutura A instituição possui políticas, normas e procedimentos para a realização do gerenciamento de risco e de capital. Esses instrumentos são submetidos à aprovação em comitês (Risk Committee e Management Committee Brazil, citados no tópico a cima), garantindo alinhamento com os objetivos estratégicos da instituição. Eventuais exceções devem ser tratadas em comitês específicos. 5 RISCO DE MERCADO O Risco de Mercado é definido essencialmente como o risco de perdas decorrentes de movimentos adversos nos preços dos componentes de risco subjacentes às posições em carteira. Todo Risco de Mercado, seja ele oriundo de atividades de trading ou de qualquer outra área de negócios do banco, deve ser identificado, devidamente mensurado, monitorado e controlado com intuito de proteger a instituição de exposições indesejáveis. Este documento tem por objetivo descrever a estrutura de controle de Risco de Mercado do BTG Pactual, bem como a política de estabelecimento e monitoramento dos limites de risco – VaR, Stress, Exposição / Concentração e Operacionais, além do Controle do Nível de Perdas. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO As áreas de trading do banco são, em primeira instância, as principais responsáveis pelo gerenciamento do risco de mercado. As áreas de negócio que não tiverem um mandato específico para tal devem transferir qualquer risco de mercado material que porventura exista no portfólio para as áreas de trading. A área de Risco de Mercado exerce a função de controle do risco de mercado e atua de forma independente das áreas de Negócios, reportando-se diretamente ao CRO do BTG Pactual. RESPONSABILIDADES DA ÁREA DE RISCO DE MERCADO Página 5 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 • Identificação e mensuração do Risco de Mercado através do cálculo de VaR, testes de estresse e cálculo de exposições e sensibilidades das carteiras feitos a partir do sistema de Risco de Mercado da instituição (PARIS); • Elaboração de relatórios diários para a divulgação dos números de risco consolidado e individuais (por entidade) para os responsáveis pelas áreas de trading e para o Senior Management, dando o suporte necessário para o correto gerenciamento do risco; • Estabelecimento, controle e revisão das políticas de risco vigentes, incluindo os limites de risco; • Estabelecimento e revisão dos modelos de cálculo de risco utilizados; • Estabelecimento e revisão dos cenários de Stress Test Hipotéticos; • Geração de análises de backtesting, com frequência mínima mensal, com o input dos resultados calculados pela área de Finance, com o intuito de verificar as estimativas de risco geradas pelo sistema PARIS, bem como os parâmetros utilizados no cálculo; • Monitoramento contínuo dos riscos incorridos e investigação de qualquer anomalia aparente, incluindo: a) Inconsistências entre o risco reportado e o PnL realizado (não somente as exceções de backtesting, mas qualquer situação onde haja uma divergência significativa entre eles), que devem ser investigados junto à área de Finance; b) Inconsistências entre os riscos incorridos e as estratégias das áreas de negócios – sempre que necessário, escalando para o Senior Management e Heads das áreas de trading; e c) Posições que não estejam sendo aparentemente gerenciadas de forma ativa. LIMITES DE RISCO DE MERCADO Com o intuito de manter alinhado o risco incorrido pelas áreas de negócio do BTG Pactual às expectativas de resultado, e observando principalmente a base de capital do BTG Pactual, foram estabelecidos limites de Risco de Mercado a serem seguidos pelas mesas. Os limites de Risco de Mercado são controlados através das seguintes medidas de risco: • Limites de Portfolio: – Limites de VaR 95% (1 dia) por portfolio / área de negócio. – Limites de Stress Test Hipotético por área de negócio região. • Limites de Concentração – Limites de Exposição / concentração em fatores de risco por países / regiões / emissores. • Limites Operacionais: – Limites utilizados para cobrir eventuais riscos materiais que não estejam adequadamente capturados pelas métricas tradicionais, incluindo exposições a fatores de risco não observáveis. Eles também podem ser definidos quando condições específicas de mercado, incluindo liquidez, ou deficiências de controle indicarem a sua necessidade. LIMITES VIGENTES E COMUNICAÇÃO IINTERNA Os limites atualmente vigentes de VaR, Stress e Exposição são divulgados diariamente no relatório de risco consolidado gerado pela área de Risco de Mercado, com a respectiva utilização observada para cada uma das mesas. O relatório é enviado para os responsáveis pelas áreas de trading na parte da manhã e é o principal instrumento para monitoramento dos limites. Página 6 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 ESTABELECIMENTO DOS LIMITES A revisão dos limites é feita com frequência mínima trimestral, observando-se tanto o histórico de utilização de risco quanto à expectativa de exposição média / máxima de cada área de trading. A área de Risco de Mercado elabora uma proposta de limites, considerando principalmente a base de capital corrente do BTG Pactual, submetendo o documento à aprovação do Comitê de Risco. CONTROLE DE PERDAS (“STOP LOSS”) Todas as posições devem ter um nível de Stop Loss associado e estes devem ser respeitados. O Stop Loss é definido pela área de gestão e, via de regra, é mais próximo aos preços de mercado em posições de trading e pouco mais distante em posições estruturais. Adicionalmente, o Comitê de Risco define níveis de Stop Loss (atrelados aos resultados consolidados da Tesouraria) que são monitorados; uma vez atingidos, o Comitê de Risco é responsável por decidir se posições devem ou não ser reduzidas e em qual velocidade. ALTERAÇÕES/EXCEÇÕES Qualquer tipo de alteração ou exceção à presente política deve ser aprovada pelo Comitê de Risco, composto pelo CEO, COO, CFO e os responsáveis pela área de Risco de Mercado, Risco de Crédito e Risco Operacional. CARTEIRA DE NEGOCIAÇÂO (TRADING BOOK) E BANKING BOOK De acordo com a Circular nº 3.354, que estabelece os critérios mínimos para a classificação das operações das instituições financeiras na Carteira de Negociação (Trading Book) e fora da Carteira de Negociação (Banking Book), e a Circular nº 3.365, que dispõe sobre a mensuração do risco de taxas de juros das operações do Banking Book, o BTG Pactual segrega as operações classificadas na carteira de Banking Book das operações classificadas como Trading Book para cálculo do Risco de Mercado. A mensuração de risco do Banking Book segue as premissas apontadas na circular nº 3.365, avaliando as operações sensíveis à variação nas taxas de juros, incluindo a utilização de técnicas de mensuração de risco em cenários de estresse. EXPOSIÇÕES Valor total da Carteira de Negociação nos respectivos fatores de Risco de Mercado R$ Mil Ações Cambial Commodities Cupom Cambial Taxa de Juros R$ Mil Ações Cambial Commodities Cupom Cambial Taxa de Juros Total Jun - 2014 Comprado Vendido 7,682,084 273,611,321 12,389,070 330,871,995 365,433,694 -5,145,334 -282,632,578 -15,674,596 -350,538,080 -251,696,930 Mar - 2014 Comprado 8,375,912 149,023,710 17,773,803 163,413,363 160,436,033 2,536,750 -9,021,256 -3,285,527 -19,666,085 113,736,764 Total Vendido -6,557,254 -151,512,452 -14,979,569 -175,060,177 -136,996,837 1,818,657 -2,488,741 2,794,234 -11,646,814 23,439,196 Página 7 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 R$ Mil Ações Cambial Dez - 2013 Comprado R$ Mil Ações Cambial Commodities Cupom Cambial Taxa de Juros Vendido 11,037,616 -9,035,361 2,002,255 134,007,415 -137,137,563 -3,130,148 6,475,819 -5,987,287 488,532 143,093,692 226,849,757 -141,716,754 -116,992,550 1,376,938 109,857,207 Commodities Cupom Cambial Taxa de Juros Total Set - 2013 Comprado Total Vendido 11,222,362 -8,996,705 2,225,657 118,521,263 -120,242,361 -1,721,098 1,333,252 -667,177 666,075 116,942,714 149,747,651 -117,645,560 -102,468,895 -702,846 47,278,756 Página 8 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Valor total Fora da Carteira de Negociação com risco de Taxa R$ Mil Jun - 2014 Comprado Cupom Cambial Taxa de Juros R$ Mil Total Vendido 9,407,089 11,122,263 -17,347,980 -7,495,534 Mar - 2014 Comprado Cupom Cambial Taxa de Juros Total Vendido 10,287,231 10,942,178 -7,940,891 3,626,729 -18,178,474 -7,359,446 -7,891,243 3,582,733 Dez - 2013 R$ Mil Total Comprado Vendido Cupom Cambial 11,114,565 -17,731,464 -6,616,899 Taxa de Juros 10,739,500 -7,249,313 3,490,186 Set - 2013 R$ Mil Total Comprado Vendido Cupom Cambial 9,480,068 -17,675,421 -8,195,353 Taxa de Juros 8,496,809 -6,702,362 1,794,447 Página 9 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Valor total da Exposição a Instrumentos Financeiros Derivativos Jun - 2014 R$ Mil Brasil Comprado Ações Cambial Commodities Cupom Cambial Taxa de Juros Exterior Vendido 1,165,297 111,057,593 388,426 111,559,739 308,431,396 -1,380,473 -110,967,466 -536,344 -110,484,241 -200,331,181 Comprado Total Vendido 1,857,733 46,514,718 10,567,010 102,044,209 12,057,398 -1,335,962 -49,898,981 -14,154,257 -103,308,996 -13,783,582 306,595 -3,294,136 -3,735,164 -189,289 106,374,030 Mar - 2014 R$ Mil Brasil Comprado Ações Cambial Commodities Cupom Cambial Taxa de Juros Exterior Vendido 2,102,015 60,876,413 807,328 59,984,747 137,687,537 Comprado -1,650,223 -58,507,761 -302,942 -57,068,521 -112,136,510 Total Vendido 1,699,177 25,055,194 15,945,224 46,107,880 6,749,122 -943,337 -27,716,110 -14,490,034 -47,260,366 -6,608,601 1,207,633 -292,264 1,959,576 1,763,740 25,691,548 Dez - 2013 R$ Mil Brasil Comprado Ações Cambial Commodities Cupom Cambial Taxa de Juros Exterior Vendido Comprado Total Vendido 2,053,986 -1,475,247 3,090,333 -1,224,975 2,444,096 60,194,609 -55,766,962 17,119,146 -19,347,221 2,199,572 439,504 -431,006 5,652,981 -5,556,281 105,197 60,719,353 -55,238,011 33,423,242 -29,301,342 9,603,241 202,136,754 -96,390,526 5,248,455 -4,213,459 106,781,225 Set - 2013 R$ Mil Brasil Comprado Ações Cambial Commodities Cupom Cambial Taxa de Juros Exterior Vendido Comprado Total Vendido 3,267,342 -3,258,579 2,657,591 -420,509 2,245,846 47,585,955 -43,436,858 17,790,429 -20,753,306 1,186,220 572,510 -134,423 337,135 -532,754 242,468 46,523,995 -43,025,216 30,360,121 -31,007,252 2,851,648 110,325,929 -69,515,322 6,572,178 -5,821,360 41,561,424 Página 10 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 6 RISCO DE CRÉDITO O Risco de Crédito consiste na possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador e à redução de ganhos ou remunerações. O risco de crédito é inerente à atividade de empréstimos, e está presente em alguns produtos de derivativos, bem como em determinadas operações estruturadas. O risco de crédito existe em Banking Products e Traded Products: • O risco de Banking Products abrange os valores a receber de uma contraparte ou seus garantidores advindos da concessão de recursos financeiros, investimentos de recursos em outra instituição (depósitos bancários ou interfinanceiros), aquisição de títulos privados, bem como emissão de garantias/cartas de crédito, ou o comprometimento de fazê-lo. A exposição de Banking Products é capturada em termos nominais. Exposição de Banking Products = Principal + Juros • O risco de Traded Products abrange os valores a receber - reais ou potencias - de uma contraparte em operações de derivativos, empréstimo de ações (fora do mercado de bolsa) bem como em compromissos de recompra ou revenda de títulos. No BTG Pactual, essa exposição é reportada como a soma da exposição potencial máxima para o prazo da operação1 mais o valor a receber da contraparte (marcação a mercado positiva). Essa exposição é dada pela seguinte fórmula: Exposição de Traded Products = [Notional x (add-on)] + MTM O risco de default inerente aos ativos detidos pela Tesouraria (risco do emissor) é reportado como exposição a risco de mercado, tendo em vista a liquidez de tais ativos e a existência de mercado secundário para os mesmos. A exposição de crédito pode ser visualizada em dois diferentes níveis: exposição bruta e exposição líquida. A exposição bruta reconhece os valores devidos sem nenhum tipo de garantia recebida pelo conglomerado enquanto a exposição líquida reconhece reduções advindas de colateral, garantias, transferência de risco e acordos de compensação por netting. A mensuração da exposição líquida da garantia só ocorre onde existe parecer do departamento jurídico do conglomerado favorável a tal situação. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO Do ponto de vista organizacional, a área de Risco de Crédito é independente das áreas de negócio, se reportando diretamente ao CRO (Chief Risk Officer) e indiretamente ao COO (Chief Operations Officer) do grupo. Ela é responsável pela aprovação de toda e qualquer nova operação, o que acontece através de workflow definido de acordo com as características específicas de cada área sempre com o objetivo de garantir (i) a correta segregação de funções no processo de aprovação; (ii) a aprovação da operação pela alçada exigida; (iii) a 1 A Área de Gerencialmente de Risco de Mercado é responsável pelo cálculo dos fatores de risco (add-on) que refletem a potencial exposição de crédito em determinado prazo. Como referência, incluímos o Anexo I com a Tabela de Fatores de Risco vigente. Página 11 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 correta formalização das operações. Para isso, a metodologia adotada consiste em análise financeira, análise de garantias e entendimento da natureza das contrapartes. Além disso, cabe a área o monitoramento contínuo e controle do risco de crédito de todos os produtos, visando manter os níveis de exposição em conformidade com os limites estabelecidos. Para tal, dispõe de relatórios gerenciais de controle, envolvendo: desembolsos, exposições, amortizações e atrasos, acompanhamento de garantias e monitoramento da situação financeira das contrapartes envolvidas. A Área de Controle de Risco de Crédito é responsável por identificar, mensurar, monitorar, controlar e reportar o risco de crédito das operações realizadas pelo Conglomerado. O Head da área de Controle de Risco de Crédito aloca recursos para o desenvolvimento, manutenção e aprovação das políticas de risco que devem refletir os Princípios de Controle do Conglomerado BTG Pactual. As propostas de crédito são trazidas pelas áreas de negócios através de memoranduns internos ou trocas de e-mails. Caso o cliente seja uma entidade nova para o Banco (não cliente), as áreas de negócios submetem um NOC (confirmação de não-objeção - non-objection confirmation). A idéia do NOC é verificar se algum membro sênior do Grupo (relacionado das áreas de crédito e/ou business) tem informação negativa relevante que justifique a recusa de determinado nome à base de clientes do Grupo BTG Pactual (histórico ruim, por exemplo). A partir do NOC, é realizado um comitê de crédito inicial conhecido internamente como NBCC (New Business Commitment Committee). Neste comitê estão presentes membros representantes de diversas áreas: controle de risco de crédito; áreas de estruturação (CTU, SCD e Securitização); área comercial (corporate ou sales); back-office de crédito; jurídico, risco de mercado; compliance e área de distribuição. Nesse fórum são discutidos os principais pontos da operação e pessoas destacadas de cada uma das áreas são alocadas a trabalharem na due-dilligence do cliente/operação (‘Grupo de Trabalho’). Esse Grupo de Trabalho entra em contato com o cliente, realiza visitas, devidas verificações, consulta escritórios externos ou consultorias, se necessário, e se prepara para apresentar a proposta final ao comitê de crédito final (conhecido como FCC – Final Credit Committee). O FCC é, portanto, o comitê de aprovação de propostas de crédito. Sempre estarão presentes representantes da área de Controle de Risco de Crédito (CRC), das áreas de negócios, da área de operações, do jurídico, de compliance bem como o responsável pela área de Renda Fixa do Grupo (detentor de alçada). A alçada dos membros do time de CRC é soberana à alçada das áreas de negócios – CRC tem poder de veto em toda e qualquer operação apresentada. Em determinadas situações, a alçada do sócio responsável por CRC é excedida e existe necessidade de aprovação da operação pelo COO (Chief Operating Officer) do Grupo. O mesmo pode acontecer em relação ao chefe da área de Renda Fixa, situação que demandará aprovação do CEO do Grupo. O Comitê de Risco do Conglomerado - do qual fazem parte o CEO, COO, CFO, CRO Heads das áreas de Controle de Risco de Crédito e Risco de Mercado – no que tange a Risco de Crédito, é responsável pela aprovação das Políticas & Procedimentos relacionados ao gerenciamento de Risco de Crédito, definição de limites setoriais, limites de portfolio entre outros, bem como pela aprovação das alçadas de crédito. O Management Committee Brazil - do qual fazem parte CEO, COO, CFO e principais sócios do Grupo, incluindo o Head da área de Controle de Risco de Crédito – é responsável pela aprovação das alçadas de crédito das áreas de negócios. Esse comitê definirá, ainda, o conteúdo e a freqüência dos relatórios de risco de crédito internos e para uso regulatório. A não observância dessa política poderá levar a sanções disciplinares, inclusive desligamento. ESTABELECIMENTO E MANUTENÇÃO DE CONTRAPARTES DE CRÉDITO • Todo potencial cliente de crédito deve seguir o Programa de AML (Prevenção a Lavagem de Dinheiro) e Programa de Identificação de Cliente (CIP). Todo Cliente deverár possuir as pesquisas de “background checkings” definidas no referido procedimento e ter sido aprovado por AML Compliance. Página 12 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 • Crontrapartes de crédito devem ser analisadas pela área de Controle de Risco de Crédito (CRC) e as mesmas estarão sujeitas a aprovação prévia de limites pelas alçadas competentes (alçadas demonstradas no Anexo III dessa política). • É de responsabilidade das áreas de negócios assegurarem que em negociações com a contraparte não seja dado um compromisso direto ou implícito sem o conhecimento e aprovação do Officer de Crédito (CO). • Excessos de limites são passíveis de medidas disciplinares. • Todas as contrapartes do Conglomerado estão sujeitas ao acompanhamento contínuo e a revisões periódicas. CONTROLE DA EXPOSIÇÃO DE CRÉDITO Visão Geral O Conglomerado BTG Pactual estabelece verificações de exposição de crédito e risco para produtos, operações, contrapartes e portfolios a fim de identificar, quantificar e controlar as várias facetas do risco de crédito. Produto Todos os instrumentos financeiros que geram algum tipo de risco de crédito para o Conglomerado (incluindo-se empréstimos em geral; compra de títulos privados; operações estruturadas; operações de derivativos; fianças; garantias concedidas em colocações de mercado de capitais; etc.) deverão ser capturados e sua exposição reportada adequadamente. Como mencionado anteriormente, os Banking Products são monitorados em bases nominais enquanto os Traded Products refletem a exposição potencial do Conglomerado no prazo da operação e em determinado ativo2. Contraparte A exposição por contraparte é calculada pela soma das exposições em diversos produtos. As exposições são vistas de forma bruta em função da atual infra-estrutura dos sistemas de controle, mas existem relatórios que refletem a exposição líquida por contraparte. Portfolio A exposição do portfolio é utilizada para identificar concentrações de risco entre as classificações Setorial, por Grupo e por Produto. As exposições são agregadas de forma bruta e deduzidas – quando aplicável – da provisão de crédito estabelecida para as mesmas. Probabilidade de Default e Ratings A Probabilidade de Default (PD) é um parâmetro estatístico utilizado pela área de Controle de Risco de Crédito que estima a chance que uma contraparte não cumprirá com suas obrigações (declaração de moratória ou default). A probabilidade de default está associada a contrapartes e o rating da contraparte corresponde a uma faixa de probabilidades de default em certo período de tempo (1 ano no caso do BTG Pactual). A tabela abaixo detalha as probabilidades de default de cada rating. Os ratings são determinados com base nos modelos internos do grupo BTG Pactual e os mesmos devem ser revisados anualmente. 2 Ativo nesse contexto refere-se ao ‘ativo de referência/underlying’ da operação, ou seja, vértice sobre o qual é calculada a volatilidade potencial do preço de tal ativo que leva ao seu fator de risco potencial ou add-on. Tal cálculo é efetuado pela área de Gerenciamento de Risco de Mercado. Página 13 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Rating AAA AA+, AA, AAA+, A, ABBB+, BBB BBBBB+ BB BBB+ B BCCC Probalidade de Default (PD) – 1 ano 0.02% 0.04% 0.08% 0.17% 0.35% 0.63% 1.46% 2.70% 4.60% 7.75% 13.00% 22.00% Nota: Além de trabalharmos com essa escala de ratings internamente, o BTG Pactual atende a Resolução 2.682 do CMN e também classifica os clientes/operações de acordo com a escala mencionada na referida Resolução que incorpora não somente a classificação de risco do cliente/operação, como também o número de dias em atraso de determinada operação. Página 14 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Valor de recuperação (Loss Given Default) A probabilidade de default de uma contraparte nem sempre reflete a perda potencial que o Conglomerado teria caso existisse efetivamente o default. Operações que contam com garantias - em suas diversas formas - têm uma probabilidade de default menor. O valor de recuperação ou Loss Given Default (LGD) é um parâmetro usado para estimar a possibilidade de ocorrência de perda caso o tomador ou contraparte declarem default. O LGD deve cobrir não somente a perda de principal mas também os juros, multas entre outros custos associados (como custos advocatícios), sem esquecer o custo de capital alocado para determinada operação na sua fase de recuperação e/ou restruturação. PROCESSOS DE CRÉDITO Concessão Trata-se da fase inicial do processo. Abrange a análise do cliente e da operação bem como sua aprovação. O Grupo utiliza os métodos descritos acima para definir a probabilidade de inadimplência do cliente e o limite de exposição. Quanto à análise da operação, o Grupo busca compatibilizar o apetite de risco com o perfil e a capacidade de pagamento do cliente. Monitoramento O monitoramento das operações de crédito é realizado pela área de Controle de Risco de Crédito. O Sistema Risco de Crédito contém as operações em vigor e diariamente os analistas e Officers de Crédito são informados sobre eventuais excessos ou atrasos e os mesmos são explicados/curados. Consideram-se excessos as exposições acima dos limites estabelecidos. Importante ressaltar que os excessos passivos nas operações de derivativos (oriundos de variação extrema na marcação a mercado da operação) são considerados apenas excessos técnicos e não implicam em ação da área de crédito. Em relação as operações em atraso, em até 24 horas após a data de não-pagamento, o detentor da alçada de crédito na área de Controle de Risco de Crédito deve receber das áreas de Apoio (para esclarecer eventuais erros operacionais) ou Business (que entram em contato com o cliente) informação referente aos atrasos. Caso o atraso não seja resolvido em até 10 dias, o mesmo é escalado para o Head da Área de Crédito que definirá as medidas corretivas a serem adotadas tais como: execução de colateral, reversão de posição, entre outras possibilidades. A área de Apoio ao Crédito envia e-mails diários com os nomes dos clientes e volume de operações em atraso. Além disso, mensalmente são realizadas reuniões com Jurídico, Business, Apoio e Crédito onde os casos são discutidos de forma detalhada. O Business é vedado de realizar operações de crédito sem a prévia autorização da área de crédito. O descumprimento dessa norma implica, no extremo, ao potencial desligamento do funcionário que infringir os termos aqui dispostos. Condução Compreende a fase de acompanhamento da aplicação dos recursos liberados, o gerenciamento das garantias, controle do fluxo de recebívies na casa, entre outras ações. O principal objetivo nesta fase é a prevenção contra a inadimplência dos ativos. Nessa parte, a área de Controle de Risco de Crédito atua conjuntamente com a área de Backoffice de Crédito. Página 15 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Cobrança O Grupo dispõe de mecanismos que asseguram o retorno dos recursos emprestados, levando-se em conta algumas variáveis tais como: relacionamento do cliente, minimização de custos e utilização de mecanismos de cobrança e recebimento de dívidas. As operações de crédito vigentes têm seu acompanhamento de vencimentos realizado diariamente e, caso o cliente não tenha recursos suficientes para liquidação, nossos controles, via sistema, apontam a inadimplência que é automaticamente repassada às áreas de CRC e ao Business. Nas operações que possuem garantias líquidas (recebíveis em geral) há monitoramento periódico para que a expectativa de fluxo esteja em linha com o que foi aprovado no FCC, dessa forma, antecipamos possíveis problemas na liquidação de parcelas, por exemplo. Adicionalmente, todo vencimento de operação é encaminhado via e-mail para os nossos clientes a fim de avisá-los na data de liquidação pela manhã para que os clientes providenciem os recursos. Caso o pagamento da parcela não seja efetuado, o backoffice de crédito comunica ao time que aprovou a operação cobrando prazo para cobertura do saldo. Caso exista necessidade, o crédito em atraso é movido para o estágio de recuperação. Recuperação Trata-se da fase em que o Grupo busca reduzir as perdas de crédito, minimizar os custos de recuperação e aumentar a taxa de recuperação. Estão contemplados nesta etapa o processo de cobrança extrajudicial, terceirização (contratação de empresas para prestar serviços de cobrança e recuperação de créditos inadimplidos) e a cobrança judicial em si caso necessário. Importante ressaltar que mensalmente existe uma reunião formal com as diversas áreas responsáveis pelos clientes que estão em processo de cobrança extrajudicial (crédito, estruturação, backoffice, jurídico e o responsável pela área de Renda Fixa) com o intuito de repassarmos as ações tomadas para cobrança dos créditos. Além dessa reunião, realizamos o monitoramento semanal dos atrasos e das pendências, reunindo as áreas de apoio, jurídico, CRC e business que em conjunto tomam conhecimento dos problemas e buscam soluções diretamente com os clientes para problemas pontuais e, consequentemente, evitando novos defaults. Caso seja decidido por uma renegociação que implique em qualquer redução no valor de juros, encargos ou qualquer outro valor referente a operação de crédito, tal renegociação deverá ser obrigatoriamente aprovada pelo detentor da alçada de crédito tanto na área de controle de risco de crédito como na área comercial. EXCEÇÕES À POLÍTICA Exceções à Política devem ser aprovadas pelo Head da Área de Crédito dentro do limite de suas responsabilidades e até o limite de sua alçada. A seu critério o Head de Crédito pode delegar autorização para aprovar exceções a seus subordinados ou escalar para aprovação pelo Comitê de Crédito. Exceções que transcendam seu limite e/ou responsabilidades previamente definidos deverão obrigatoriamente ser escaladas ao Comitê de Crédito. Exceções deverão ser formalmente aprovadas (ex.: e-mail, sistema, ata de comitê, etc.) e a evidência deve ser arquivada junto à documentação da respectiva operação e/ou aos arquivos de crédito. Página 16 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Valor total das Exposições relativas à Risco de Crédito e a Exposição Média trimestral Consolidado Financeiro* R$ Mil Jun - 2014 Mar - 2014 Dez - 2013 Set - 2013 Exposições 402,432,819 328,514,596 304,697,233 274,924,011 Média do Trimestre 345,214,883 160,197,757 168,340,028 119,758,029 Valor total das Exposições relativas à Risco de Crédito, quebradas por Fator de Ponderação de Risco (FPR) Conglomerado Financeiro R$ Mil Jun - 2014 Mar - 2014 Dez - 2013 Set - 2013 FPR - 0% 71,843,610,874 64,807,472,754 62,220,716,752 58,343,821,232 FPR - 2% 1,247,488,721 1,359,688,022 1,831,058,195 0 FPR - 20% 44,851,379,131 37,005,722,676 3,024,872,266 7,019,400,871 FPR - 35% 1,920,982,276 3,108,367,306 7,513,067,006 0 FPR - 50% 144,788,361,981 65,571,581,588 95,082,508,355 73,704,995,161 FPR - 75% 455,196,798 259,454,098 609,826,418 648,970,856 FPR - 85% 25,559,305,105 25,168,720,609 11,691,103,390 0 FPR - 80% 0 0 0 0 FPR - 100% 110,435,258,120 156,353,969,282 134,362,914,586 135,205,840,048 FPR - 150% 0 0 17,526,063 0 FPR - 300% 865,781 875,061 8,217,400 983,180 FPR - 909% 47,836,269 47,465,216 26,525,926 0 Percentual das exposições das Operações de Crédito dos 10 maiores clientes Consolidado Financeiro* Jun - 2014 Mar - 2014 29.84% Dez - 2013 28.45% Set - 2013 33.95% 29.16% Página 17 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Montante das Operações de Crédito classificadas por Atraso R$ Mil Indústria Comércio Intermediários financeiros Conglomerado Financeiro <= 60 dias > 60 dias e <= 90 dias > 91 dias e <= 180 dias > 180 dias 3,894 0 55,712 51,213 104,032 0 0 0 351 0 0 0 Fluxo das Operações de Crédito Baixadas para Prejuízo R$ Mil Prejuízo Jun - 2014 37,682 Consolidado Financeiro* Mar - 2014 Dez - 2013 37,682 37,682 Set - 2013 38,580 Montante das Provisões para perdas relativas às Operações de Crédito R$ Mil PDD Consolidado Financeiro* Jun - 2014 22,092,387 Mar - 2014 289,651 Dez - 2013 250,274 Set - 2013 237,778 Exposição das Operações de Crédito quebradas por Fatores de Risco R$ Mil FPR - 20% FPR - 35% FPR - 50% FPR - 75% FPR - 85% FPR - 100% Total Jun - 2014 143,407 0 487,253 0 24,739,794 7,728,691 33,099,145 Consolidado Financeiro* Mar - 2014 Dez - 2013 0 125,480 0 3,986,813 164,074 609,826 0 8,630,282 21,112,893 16,505,294 9,508,248 29,732,215 28,850,637 Set - 2013 0 6,911,699 0 0 21,938,938 24,968,671 Página 18 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Exposição das Operações de Crédito quebradas por Setor Econômico Consolidado Financeiro* Setor Econômico Jun - 2014 R$ Mil Comércio Indústria Outros Serviços Pessoas Físicas Rural 1,581,768 16,365,471 12,342,766 2,510,573 298,568 Mar - 2014 R$ Mil % 4.78% 49.44% 37.29% 7.59% 0.90% Dez - 2013 R$ Mil 688,874 7,069,824 10,843,877 2,813,449 333,221 3.17% 32.51% 49.86% 12.94% 1.53% R$ Mil 1.90% 34.25% 50.74% 11.59% 1.52% Set - 2013 % 80,665 3,773,175 14,642,433 3,034,685 374,607 R$ Mil % 462,326 8,355,733 12,378,937 2,826,756 371,869 1.90% 34.25% 50.74% 11.59% 1.52% Instrumentos Mitigadores R$ Mil FPR - 0% FPR - 50% Consolidado Financeiro* Jun - 2014 Mar - 2014 931,001 22,402 930,001 22,402 Jun - 2014 270,247 661,631 Mar - 2014 333,802 333,802 Set - 2013 Jun - 2013 830,406 0 826,732 0 Dez - 2013 369,428 205,446 Set - 2013 486,402 153,164 Derivativos de Créditos R$ Mil Risco Recebido Risco Transferido Consolidado Financeiro* *Considera-se Consolidado Econômico-Financeiro até Out13 Página 19 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Aquisição, Venda e Transferência de Ativos Financeiros Operações cedidas sem retenção Jun - 2014 substancial de riscos CCE 59,143 PPE 14,020 A seguir demonstramos o total das exposições de securitização compostas por investimentos em títulos e valores mobiliários: Tipo de Securitização Jun - 2014 FIDC 775,655 CRI 1,229,407 8 RISCO DE LIQUIDEZ A Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez, aprovada e revisada periodicamente pelo Management Committee, constitui um conjunto de princípios que norteiam a estratégia do BTG Pactual no controle e gerenciamento de risco de liquidez de todas as entidades do Conglomerado. A Política de Gerenciamento de Risco de Liquidez foi estabelecida com base nas diretrizes do Banco Central do Brasil e do Comitê da Basiléia, e nas melhores práticas sugeridas pelo Institute of International Finance no Principles of Liquidity Risk Management, procurando proporcionar a permanente adequação do gerenciamento à natureza das operações, à complexidade dos produtos e à dimensão da exposição a risco de liquidez da Instituição. PARÂMETROS E LIMITES Os limites e parâmetros de controle são revisados periodicamente no CFO Committee, e aprovados pelo Management Committee Brazil. ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO E RISCO DE LIQUIDEZ O gerenciamento do risco de liquidez abrange: • Todos os instrumentos financeiros constantes das carteiras das empresas pertencentes ao conglomerado; • Os processos e controles relevantes para o atendimento dos objetivos de negócios. O gerenciamento do risco de liquidez é realizado pelo Tesoureiro do BTG Pactual, sob supervisão direta do CFO – Chief Financial Officer por meio de acompanhamento, avaliação e consolidação tempestiva das informações de risco de liquidez das áreas de negócios, visando sempre seguir os critérios internos e atendimento ao órgão regulador brasileiro. Os modelos de controle de liquidez são validados de forma centralizada pelo Management Committee Brazil. Página 20 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 ACOMPANHAMENTO Com reuniões semanais, acompanha o fluxo de caixa do BTG PACTUAL e verifica que todos os parâmetros estabelecidos estão sendo seguidos. Estabelece limites globais de risco e os critérios de gestão, incluindo risco de liquidez. Aprova os procedimentos necessários para o efetivo cumprimento da Política e dos processos estabelecidos. PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ Para a efetividade do gerenciamento de risco de liquidez, o processo prevê os procedimentos de identificação, avaliação, monitoramento, controle, mitigação e comunicação das informações de risco de liquidez. Estes procedimentos são executados de forma independente. As condições de mercado são revisadas diariamente e a arquitetura utilizada para fins da gestão e do controle do risco de liquidez compreende ferramental organizado para realização do monitoramento descrito abaixo. Analise Quantitativa • Caixa Mínimo/ Análise de Cobertura de Liquidez São estabelecidos indicadores de liquidez, visando o acompanhamento e antecipação de possível deterioração do caixa. Valores mínimos são estabelecidos para o curto e médio prazo, que sejam capazes de absorver variações de caixa não previstas, mantendo um volume mínimo de caixa no Banco BTG Pactual. Análise Qualitativa • Concentração de vencimentos de passivos • Concentração de passivos por perfil de clientes e segmentos econômicos. • Mapas de acompanhamento de captações de recursos por segmento econômico, grupo de clientes, contraparte e prazo são utilizados, visando detectar concentrações que possam comprometer os níveis mínimos de caixa. PLANO DE CONTINGÊNCIA Em situações de estresse específico de liquidez ou de crise sistêmica de liquidez que acarretem significativa redução dos níveis projetados de reserva, acionamos o plano de contingência para manter o caixa do BTG Pactual em níveis confortáveis, evitando assim impacto no ciclo normal das atividades de negócio do banco. Página 21 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 9 RISCO OPERACIONAL Objetivo De acordo com a Resolução n. 3380 do Banco Central do Brasil – norma cujas disposições são os alicerces da estrutura de gerenciamento de risco operacional implantada pelo BTG Pactual, risco operacional é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Nesta definição, incluem-se o risco legal e os seguintes tipos de evento: (a) fraudes internas; (b) fraudes externas; (c) demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho; (d) práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços; (e) danos a ativos físicos próprios ou em uso pela instituição; (f) aqueles que acarretem a interrupção das atividades da instituição; (g) falhas em sistemas de tecnologia da informação; e (h) falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades na instituição. Nossa estrutura de gerenciamento de risco operacional foi desenhada para cumprir os requisitos da norma acima, bem como outros previstos na legislação e na regulamentação. Todavia, mais que seguir as disposições legais e regulamentares aplicáveis, o BTG Pactual trabalha para que sua estrutura de gerenciamento de risco operacional esteja em linha com as melhores práticas do mercado financeiro. Nosso objetivo é garantir que a identificação e a análise dos riscos, bem como a definição de planos de ação para mitigá-los e/ou eliminá-los gere um círculo virtuoso que resulte em processos mais sólidos, melhores controles e um padrão de governança corporativa cada vez mais alto. Processos, Políticas e Normas Os processos e controles do BTG Pactual devem ser claros, predefinidos e formalizados por meio de políticas, procedimentos ou manuais internos mantidos por cada área executora de determinada função, que é a responsável primária por gerenciar o risco inerente a suas atividades. Coleta de Dados Para avaliar a efetiva conformidade das atividades e funções exercidas pelo BTG Pactual com as políticas e demais normas acima mencionadas, a área de Risco Operacional é a responsável por consolidar informações provenientes das áreas de negócio, apoio e controle relativas a incidentes operacionais, processos, controles e eventuais riscos identificados nesses processos e controles. Assim, o Departamento de Risco Operacional consolida informações recebidas ou obtidas por meio de: (a) formulários de incidentes operacionais com relato, pelas áreas, de eventos de risco operacional (incidentes operacionais) ocorridos; (b) métricas dessas áreas; (c) processo de auto certificação realizado pelas áreas; (d) relatórios com pontos de deficiência apontados pela auditoria interna; (e) análise do plano de continuidade de negócios de cada área, bem como dos resultados dos testes de continuidade, que são coordenados pelo Departamento de Risco Operacional; e (f) análise dos fluxos e controles desenhados para novos produtos e iniciativas de negócio. Identificação e Base de Dados Sobre Riscos A partir dos dados coletados, riscos operacionais: (a) são identificados; (b) são avaliados de acordo com o potencial impacto; (c) são atrelados a planos de ação que objetivam mitigá-los ou eliminá-los; (d) são objeto de reportes; e (e) passam a integrar a base de dados de risco operacional. Controles Página 22 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 A partir de todas as informações coletadas e da base de dados sobre riscos, Risco Operacional auxilia cada área do BTG Pactual a criar, rever e/ou reavaliar seus controles, aprimorando, consequentemente, todos os processos da instituição. GERENCIAMENTO DO PLANO DE CONTINUIDADE DE NEGÓCIOS O Gerenciamento de Continuidade de Negócios (“BCM”, na sigla em inglês) define um guia de como montar e manter um planejamento que permita ao BTG Pactual a manutenção de seus serviços críticos durante uma interrupção de negócios não planejada. A área de Risco Operacional é a guardiã deste processo, bem como a responsável por: (a) promover a atualização anual do Plano de Continuidade de Negócios; e (b) gerenciar os testes de BCM. O ciclo de BCM consiste em: • Solicitar aos responsáveis uma analise para identificar suas atividades criticas. • Criar uma estratégia de continuidade de negócios baseada em limites de tolerância ao risco predefinidos e em requerimentos descritos pelas áreas de negócio. • Desenvolver um plano de continuidade de negócios que suporte as estratégias das diversas áreas de negócio no que tange à infra-estrutura, sistemas e processos. • Realizar testes para garantir que o planejamento satisfaz os requerimentos. • Identificar e documentar as deficiências durante os testes para que estas sejam endereçadas e adequadamente tratadas pelo BTG Pactual. Página 23 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 10 CAPITAL REGULATÓRIO Tendo em vista as recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, contidas no documento de Basilé ia III, o Banco Central do Brasil estabeleceu critérios mais adequados aos níveis de riscos associados às operações conduzidas pelas instituições financeiras para fins de requerimento de capital. A partir de 1º de Março de 2013, através da resolução nº 4.193 do Bacen, disponibilizou-se os critérios de apuração do Patrimônio de Referência Exigido (PRE). A partir desta data, o cálculo do capital regulatório do BTG Pactual para a cobertura de risco passou a considerar as seguintes parcelas para a composição do PRE: • RWACPAD = Parcela relativa às exposições ao risco de crédito sujeito ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada [Circular 3.644]; • RWAMPAD = Parcela relativa às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada através das parcelas: o RWAJUR1 = Parcela relativa às exposições sujeitas à variação de taxas de juros prefixadas denominadas em real cujo requerimento de capital é calculado mediante abordagem padronizada [Circular 3.634] o RWAJUR2 = Parcela relativa às exposições sujeitas à variação da taxa dos cupons de moedas estrangeiras cujo requerimento de capital é calculado mediante abordagem padronizada [Circular 3.635] o RWAJUR3 = Parcela relativa às exposições sujeitas à variação de taxas dos cupons de índices de preços cujo requerimento de capital é calculado mediante abordagem padronizada [Circular 3.636] o RWAJUR4 = Parcela relativa às exposições sujeitas à variação de taxas dos cupons de taxas de juros cujo requerimento de capital é calculado mediante abordagem padronizada [Circular 3.637] o RWAacs = Parcela relativa às exposições sujeitas à variação do preço de ações cujo requerimento de capital é calculado mediante abordagem padronizada [Circular 3.638] o RWAcom = Parcela relativa às exposições sujeitas à variação dos preços de mercadorias (commodities) cujo requerimento de capital é calculado mediante abordagem padronizada [Circular 3.639] o RWAcam = Parcela relativa às exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos sujeitos à variação cambial cujo requerimento de capital é calculado mediante abordagem padronizada [Circular 3.389] • RWAOPAD = Parcela relativa ao cálculo do capital requerido para o risco operacional mediante abordagem padronizada [Circular 3.640]; 10.1 ADEQUAÇÃO DE CAPITAL Diariamente a instituição controla os limites operacionais estabelecidos pelo Banco Central do Brasil, que estão em conformidade com as recomendações do Comitê de supervisão Bancária de Basileia. Principais índices controlados: 1- Í é = 2- Í = 3- í$í%$ = 4- í é*+, = -.! !" &í'() Página 24 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Os índices em questão são apurados em conformidade com as resoluções 4.192 e 4.193 que tratam do cálculo de Patrimônio de Referência e do Patrimônio de referência mínimo requerido em relação aos ativos ponderados pelo risco (RWA). Abaixo a Margem de cada índice avaliado: Numerador Denominador Índice 1- índice de Basiléia 17,287,190 11,910,768 16.0% 2- índice de Capital Principal 12,741,745 11,910,768 11.8% 3- índice de Nível I 12,741,745 11,910,768 11.8% 4- índice de Basiléia Amplo 17,287,190 12,352,372 15.4% Evolução do patrimônio de referência e do capital requerido R$ Milhares Risco de Crédito Risco de Mercado Risco de Taxa Pré Cupom Cambial Inflação Taxas de Juros Cambial Mercadorias Ações Jun-14 6,407,987 Consolidado Financeiro mar-14 dez-13 set-13 6,283,341 6,331,907 5,992,403 4,817,614 2,540,549 1,359,474 790,097 375,216 15,763 110,142 1,661,582 505,340 3,870,790 1,708,686 681,451 716,368 295,104 15,763 153,309 1,567,191 441,603 3,493,730 2,426,308 1,299,316 791,542 321,207 14,243 Risco Operacional 694,655 Banking Book (Rban) jun-13 6,079,352 2,886,211 1,952,993 401,326 835,503 716,164 597,286 470,136 3,320,593 1,972,437 826,685 608,422 521,974 15,356 682,212 127,955 537,990 694,655 398,908 398,908 315,173 441,604 383,328 388,318 266,435 287,019 Capital Requerido 11,920,256 10,848,786 10,224,545 9,978,339 9,567,756 Patrimônio de Referência Capital principal Nível I Nível II Deduções #1 17,287,190 12,741,745 12,741,745 4,545,445 644,861 16,884,454 12,339,010 12,339,010 4,545,445 -668,329 16,489,160 11,375,535 11,375,535 5,113,625 -698,914 16,608,586 11,586,427 11,586,427 5,793,214 -771,054 15,674,102 10,967,658 10,967,658 5,483,829 -777,385 5,366,934 6,035,668 6,264,615 6,630,247 6,106,346 Índice de Basiléia 16.0% 17.1% 17.7% 18.3% #1 Quase totalidade de nossas deduções consistem na participação no Banco Panamericano 18.0% Excesso de Capital 191,280 322,247 419,691 Página 25 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 11 BALANÇO PATRIMONIAL Abaixo o comparativo do balanço do conglomerado financeiro e o balanço publicado nas demonstrações contábeis. As diferenças se devem a não consolidação de empresas não financeiras. Balanço Patrimonial Consolidado Ativo (em R$ mil) Disponibilidades Aplicações interfinanceiras de liquidez jun-14 Financeiro Consolidado Passivo (em R$ mil) 1,097,207 37,277,282 1,264,535 33,110,544 30,984,029 26,817,291 6,293,253 6,293,253 28,670,485 33,454,577 22,385,235 21,500,728 5,181,195 9,475,480 - - Vinculados à prestação de garantias 897,945 2,272,259 Tít objeto de op comp livre movimentação 206,110 206,110 8,843,479 357,774 19,846,002 357,770 155 155 355,173 355,173 1,853 1,853 Aplicações no mercado aberto Aplicações em depósitos interfinanceiros Títulos e Valores Mobiliários Carteira própria Vinculados a compromissos de recompra Vinculados ao Banco Central Instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras Pagamentos e recebimentos a liquidar Créditos vinculados Depósitos no Banco Central Siistema Financeiro da Habitação Correspondentes Operações de crédito Operações de crédito - setor privado Operações de crédito cedidas (Provisão para perdas em crédito) Outros créditos Créditos por Avais e Fianças Honrados Carteira de câmbio Rendas a receber Depósitos Depósitos à vista Depósitos interfinanceiros - ligadas Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Captações no mercado aberto Carteira própria Carteira de terceiros Carteira livre movimentação Recursos de aceites e emissão de tít. LI, hip., debêntures e similares Captação por Certificados de Operações Estruturadas Financeiro Consolidado 19,559,454 17,903,977 204,436 186,151 - - 422,594 422,594 18,932,424 17,295,232 33,899,267 33,606,901 5,426,585 9,717,753 17,557,920 13,335,335 10,914,762 10,553,813 17,509,507 17,506,003 12,382,783 12,379,279 25,467 25,467 5,101,257 5,101,257 Relações interfinanceiras 4,288 4,288 Recebimentos e pagamentos a liquidar 4,288 4,288 2,861,958 3,746,493 Obrgs por TVM no exterior Obrigações por emprést. e repasses 593 589 13,090,819 13,186,641 Empréstimos no país 13,090,819 13,186,641 - - (243,682) (243,682) 18,971,603 24,700,756 47,946 47,946 8,210,696 8,210,696 Cobrança e arrecadação de tributos 691,610 1,062,468 Carteira de câmbio Empréstimos no exterior Obrigações por repasses no país FINAME Instrumentos financeiros derivativos Instrumentos financeiros derivativos Outras obrigações - 526,125 2,861,958 3,220,368 1,327,479 1,327,479 1,327,479 1,327,479 8,431,633 18,175,551 8,431,633 18,175,551 19,859,643 23,126,919 2,256 2,159 7,173,145 7,173,145 923,693 1,125,992 Negociação e intermediação de valores 6,732,471 8,454,222 Sociais e estatutárias Diversos 3,433,264 8,050,954 Fiscais e previdenciárias 1,296,334 1,838,517 (Provisão para perdas em outros créditos) (144,384) (1,125,530) Negociação e intermediação de valores 2,388,849 3,657,935 Outros valores e bens 36,058 40,348 Dividas subordinadas 6,966,170 6,966,170 Outros valores e bens 21,508 21,508 Diversas 1,109,196 2,363,001 Despesas antecipadas 26,374 30,664 125,942 128,044 - 805,910 13,425,118 13,479,584 Provisão para desvalorização Investimentos Participações em controladas - no país Participações em controladas - no exterior (11,824) (11,824) 8,606,530 3,238,624 8,502,227 772,697 - 2,360,692 Outros investimentos 107,225 108,157 Provisão para perdas (2,922) (2,922) 110,995 19,401 136,701 24,724 56,915 64,075 Imobilizado de uso Diferido Gastos com organização e expansão Amortização acumulada Intangível Total do Ativo (37,514) (39,351) 166,338 693,609 117,004,289 129,811,149 Resultados de ex. futuros Part. não controladores no PL Patrimônio Líquido Capital social 4,687,289 4,687,289 Capital social - de domiciliados no exterior 1,719,574 1,719,574 - - - - 117,004,289 129,811,149 Aumento de capital Total do Passivo Página 26 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 11.1 INSTITUIÇÕES PARTICIPANTES DO CONGLOMERADO FINANCEIRO Controladas diretas BTG Pactual Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. BTG Pactual Serv iços Financeiros S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BTG Pactual Ov erseas Corporation BTG Pactual S.A. Comisionista de Bolsa BTG Pactual Chile International Ltd. Banco BTG Pactual Lux embourg S.A. Controladas indiretas BTG Pactual Global Asset Management Limited BTG Pactual Europe LLP BTG Pactual Asset Management US, LLC BTG Pactual US Capital, LLC BTG Pactual Asia Limited BTG Pactual Chile Capital S.A. BTG Pactual Chile Capital S.A. Corredores de Bolsa BTG Pactual Chile Capital Administradora de Fondos de Inv ersion de Capital Ex tranjero S.A BTG Pactual Chile Capital S.A. Administradora General de Fondos BTG Pactual Peru Capital S.A. Sociedad Agente de Bolsa BTG Pactual Peru Capital S.A. Sociedad Administradora de Fondos Inv ersion BTG Pactual S.A. Sociedad Comissionista de Bolsa Laurel Sociedad Gestora Profissional S.A.S BTG Pactual Casa de Bolsa, S.A. de C.V. Página 27 de 25 Gerenciamento de Risco Junho de 2014 Além das instituições pertencentes ao Conglomerado Financeiro, também participam da consolidação as empresas abaixo: Controladas diretas Controladas indiretas BTG Pactual Asset Management S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BTG Pactual Gestora de Inv estimentos Alternativ os Ltda. BTG Pactual Corretora de Títulos e Valores Mobiliários S.A. BTG Pactual WM Gestão de Recursos Ltda. BTG Pactual Serv iços Financeiros S.A. Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários BTG Pactual Gestora de Recursos Ltda. BTG Pactual Corretora de Mercadorias Ltda. BTG Pactual Corporate Serv ices Ltda. BTG Pactual Securitizadora S.A. BTG Pactual Serv iços Energéticos Ltda. BTG Pactual Comercializadora de Energia Ltda. BTG Pactual NY Corporation BTG Pactual Holding International S.A. BTG Pactual Global Asset Management Limited BTG Pactual Ov erseas Corporation BTG Pactual Europe LLP Global Ltd. BTG Pactual Asset Management US, LLC BW Properties S.A. BTG Pactual US Capital, LLC BTG Pactual Commodities S.A. BTG Pactual Asia Limited BTG Pactual Holding de Seguros Ltda. BTG Global Asset Management (UK) Limited BTG Pactual Chile SPA BTG Pactual Seguradora S.A. BTG Pactual S.A. Comisionista de Bolsa BTG Pactual Resseguradora S.A. Recov ery do Brasil Consultoria S.A. BTG Pactual Vida e Prev idência S.A. BTG Pactual Chile International Ltd. BTG Pactual Chile Capital S.A. BTG Pactual TTG Participações S.A. BTG Pactual Chile Capital S.A. Corredores de Bolsa Banco BTG Pactual Lux embourg S.A. BTG Pactual Timberland Inv estments Group LLC BTG Pactual Chile Capital Administradora de Fondos de Inv ersion de Capital Ex tranjero S.A BTG Pactual Chile Capital S.A. Administradora General de Fondos BTG Pactual Chile Inv ersiones Limitada Fundos de investimento BTG Pactual Chile Serv icios Financieros S.A. Fundo de Inv estimento Multimercado Crédito Priv ado LS Inv estimento no Ex terior BTG Pactual Chile Proy ectos y Rentas S.A. BTG Pactual International Portfolio Fund SPC - CLASS C Inmobiliaria BTG Pactual Chile Limitada Fundo de Inv estimento em Direitos Creditórios Não Padronizados Precatórios Selecionados I BTG Pactual Chile Finanzas y Serv icios S.A. Fundo de Inv estimento em Direitos Creditórios Não Padronizados NPL I BTG Pactual Chile Serv icios Empresariales Limitada BTG Pactual Saúde Fundo de Inv estimento em Participações BTG Pactual Chile S.A. Administración de Activ os Nala Fundo de Inv estimento em Participações BTG Pactual Chile International Corp. BTG Pactual Global Fund LP BTG Pactual Holding Delaw are LLC Fundo de Inv estimento em Direitos Creditórios Não Padronizados Caix a BTG Pactual Multisegmentos BTG Pactual Gew innstrategie Fundo de Inv estimento Multimercado Crédito Priv ado BTG Pactual Peru Capital S.A. Sociedad Agente de Bolsa BTG Pactual Peru Capital S.A. Sociedad Administradora de Fondos Inv ersion Fundo de Inv estimento em Participações Quartzo BTG Pactual Perú S.A.C. BTGP Latam Fund LLC BTG Pactual S.A. Sociedad Comissionista de Bolsa BTG Pactual Oil & Gas FIQ FIP (i) Laurel Sociedad Gestora Profissional S.A.S BTG Pactual E&P FIP (i) BTGP Corp SAS BTG Pactual Mall Fundo de Inv estimento Imobiliário BTG Pactual E&P Empreendimentos e Participações S.A. Fundo de Inv estimento Imobiliário BTG Pactual Shopping BTG Pactual E&P S.a.r.l. Fundo de Inv estimento Imobiliário Onix BTG Pactual Oil & Gas S.a.r.l. BTG Pactual Real State Dev elopement Fund I BTG Pactual Commodities Holding (UK) Limited Property co FIM CP IE BTG Pactual Commodities (UK) LLP BTG Pactual Fundo de Inv estimento Imobiliário Ametista BTG Pactual Commodities (Singapore) PLC Warehouse Fundo de Inv estimento em Participação BTG Pactual Commodities (Sw itzerland) SA Carav elas Fundo de Inv estimento em Ações BTG Pactual Commodities Holding (US) LLC BTG Pactual Absolute Return III Master Fund LP BTG Pactual Commodities (US) LLC Cov alis Capital Fund Ltd BTG Pactual Commodities (South Africa) (Pty ) Ltd Cov alis Capital Master Fund Ltd BTG Pactual Commodities Argentina S.A. BTG Pactual Warehousing (SG) PTE BTG Pactual Commodities (Shanghai) Co BTG Pactual Warehousing (US) LLC BTG Pactual Warehousing (UK) Ltd BTG Pactual Commodities Trading US LLC BTG Pactual Commodities Ukraine BTG Pactual Commodities (Italy ) SRL BTG Pactual Commodities (Costa Rica) SRL BTG Pactual Commodities Absolute Return Ltd. TTG Brasil Inv estimentos Florestais Ltda. BTG Pactual Casa de Bolsa, S.A. de C.V. Página 28 de 25