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ANO 2
QUINZENA 1
Ainda te Necessito
"Ainda não estou preparado para perder-te
Não estou preparado para que me deixes só.
Ainda não estou preparado pra crescer
e aceitar que é natural,
para reconhecer que tudo
tem um princípio e tem um final.
Ainda não estou preparado para não te ter
e apenas te recordar
Ainda não estou preparado para não poder te olhar
ou não poder te falar.
Não estou preparado para que não me abraces
e para não poder te abraçar.
Ainda te necessito.
E ainda não estou preparado para caminhar
por este mundo perguntando-me: Por quê?
Não estou preparado hoje nem nunca o estarei.
Ainda te Necessito."
Pablo Neruda (Tradução Lustato Tenterrara)
PABLO NERUDA
15
OUTUBRO
2008_09
BIOGRAFIA
PABLO NERUDA - 1904 -1973
Nos 35 anos da morte do poeta
PABLO NERUDA – pseudónimo de Neftalí Ricardo Reyes
Basoalto- nasceu a 12 de Julho de l904 em Parral, no Chile.
Considerado um dos mais importantes poetas do século
XX, o pseudónimo foi escolhido para homenagear o poeta
checo Jan Neruda. A sua obra lírica é plena de emoção e
marcada por acentuado humanismo. Em 1923 estreia-se
nas letras com a publicação do livro de poemas
Crepusculário, já assinado como Pablo Neruda, nome que
passou a usar legalmente em 1946.
Alternou a vida literária com a carreira diplomática, tendo sido embaixador
do Chile em França no momento do golpe de Estado que depôs o
presidente Salvador Allende. De volta ao Chile, sofreu perseguições
políticas, tendo falecido pouco depois, em 1973.
PRÉMIOS: Prémio Nacional de Literatura (1945); Prémio Nobel de
Literatura (1971) e Prémio Lenine da Paz.
Destacou-se ainda pelos seus pensamentos.
Parte da sua vida e obra foi passada ao cinema no filme intitulado: O
Carteiro de Pablo Neruda
Pensamentos
É Proibido
É proibido chorar sem aprender,
Levantar-se um dia sem saber o que fazer
Ter medo das suas lembranças.
É proibido não rir dos problemas
Não lutar pelo que se quer,
Abandonar tudo pelo medo.
OBRA
A canção da festa (1921), Crepusculário (1923), Vinte poemas de
amor e uma canção desesperada (1924), Tentativa do homem infinito
(1925), Residência na terra [vol. I, 1931; vol.II, 1935; vol.III,1939,
que inclui Espanha no coração (1936-1937)], Ode a Stalingrado
(1942), Terceira residência (1947), Canto geral (1950), Odes
elementares (1954), Navegações e retornos (1959), Canção de gesta
(1960), ensaios (Memorial da ilha negra, 1964) e a peça teatral
Esplendor e morte de Joaquín Murieta (1967).
Em 1974, foi publlicado o volume autobiografico Confesso que vivi.
(Prêmio Nobel de Literatura, 1971).
BE/CRE
Escola Secundária Alexandre Herculano

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