conexao

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conexao
conexao
| maio-junho/2009
nº 013
MULTI
disciplinaridade
Diversificar para crescer
BIOPLÁSTICO:
inovação a favor
do meio ambiente
Transporte
público de qualidade
em Fortaleza
Capacitação
de Norte a Sul
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conexao TÜV Rheinland | nº 13 • maio-junho/2009
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Palavra do Presidente
Falando de:
Estreitando
FRONTEIRAS
O cérebro e a corporação
O
tema da pesquisa do neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis, publicada no
jornal Folha de São Paulo, além de muito
interessante, chamou-me particularmente a
atenção pela sincronicidade com a matéria de
capa deste número de nossa revista: Multidisciplinaridade.
Segundo seus estudos, cada seção do cerébro
pode assumir diferentes e variadas funções conforme a necessidade, para atingir um objetivo.
Como o cérebro humano, um grupo integrado de
empresas funciona com seus diversos setores e
suas subsidiárias complementando-se uns aos
outros, e todas as partes adquirem cada vez mais
experiências multidisciplinares.
Como um organismo vivo e múltiplo, o Grupo
TÜV Rheinland pode atuar de forma individualizada para cada necessidade, nos mais variados
graus de complexidade, integrando conhecimento e trocando experiências.
Exigir mais de nós mesmos, explorar nossas inúmeras capacidades. Este é o nosso grande desafio
de todos os dias.
Antonio Carlos Caio da Silva
Presidente da TÜV Rheinland do Brasil
Desde o início do ano, a Ductor
conectou-se à rede de computadores TÜV Rheinland do Brasil, que está ligada à toda rede
virtual do Grupo pelo mundo.
Esta conexão funciona como
uma ponte, permitindo a acessibilidade do Grupo no Brasil a
todo conhecimento e expertise
das subsidiárias do mundo todo. A partir de agora teremos
uma troca de experiências, conhecimentos e soluções muito
mais rapidamente!
O projeto de integração do setor de TI da Ductor ao do Grupo TÜV Rheinland vem sendo
discutido desde a aquisição da
empresa e foi acordado, em
2008, durante o IT South America Meeting, encontro que reúne os CIOs da região da Europa
Ocidental e América do Sul e o
CIO global TRG. Esta integração
permite que os profissionais de
TI da Ductor trabalhem juntamente à equipe do IT Service
Center, que é a unidade responsável pela administração dos
sistemas e redes na região do
Oeste Europeu e América do Sul
(WESA).
Adaptações já foram feitas em
nosso Sistema de Tecnologia da
Informação (TI), realizamos adequações e nos alinhamos aos
padrões de qualidade e segurança mundialmente conhecidos e difundidos pelo Grupo,
para que pudéssemos oferecer
serviços cada vez melhores!
A conexão à rede TÜV Rheinland
permite a utilização de recursos de hardware e software em
qualquer uma das instalações
do grupo espalhadas pelo mundo, bem como algumas atividades de manutenção remota.
Assim, passamos a dispor de
um maior número de profissionais aptos para nos auxiliar nas
várias atividades relacionadas
à gestão de TI, propiciando uma
intensa troca de conhecimentos que tende a nos enriquecer
profissionalmente.
Toda esta tecnologia traz mais
qualidade e inovação aos nossos serviços prestados. A conexão do Grupo no Brasil às subsidiárias do Grupo TÜV Rheinland
presentes no mundo todo permite o acesso à tecnologia, soluções e cases de sucesso das
outras empresas, podendo adequá-los de acordo com a necessidade de nossos clientes.
Vladimir França Cella
Gerente de TI do Grupo
TÜV Rheinland no Brasil
TÜV Rheinland do Brasil Holding Ltda http://www.tuvbrasil.com.br
Esta é uma
publicação de:
Tel.: 11 3638-5700 • Fax: 11 3638-5844 • End.: Avenida Paulista, 302 - 4º andar • 01310-000 • São Paulo • SP
Projeto gráfico e editorial: Art On Line Comunicação
Jornalista responsável: Milena Prado Neves - Mtb 54273
Sugestões e comentários:
[email protected]
maio-junho/2009 • nº 13 |
conexao TÜV Rheinland
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Saiba mais
Capacitação
de Norte a Sul
No mundo totalmente on line,
interligado e com as distâncias
encurtadas, não demora para que
tendências ganhem o mundo, o
que exige que estejamos sempre
atentos a todas as mudanças e
ao intenso dinamismo corporativo. É preciso estarmos atualizados constantemente e alinhados às novas tendências mundiais.
Para isso, colaboradores de todos os níveis precisam regularmente participar de cursos de
reciclagem profissional.
Recentemente, uma das mais
difundidas normas de qualidade,
a ISO 9001 - Sistemas de Gestão
de Qualidade, sofreu uma atualização. Desde novembro passado, a norma segue a versão 2008,
e as empresas certificadas pela
norma na versão 2000 deverão
se atualizar e capacitar devidamente seus colaboradores.
A capacitação tem sido uma
das principais vertentes na atuação do Grupo TÜV Rheinland
no mundo, e sua subsidiária brasileira promoveu neste primeiro semestre uma série de
workshops de atualização da ISO
9001 versão 2008, apresentando a mais de 600 pessoas em todo Brasil as mudanças da nova
norma. “Através deste workshop
pudemos ver de perto as reais
necessidades do mercado e buscamos agora novas soluções para oferecer a nossos clientes”, comenta Suzete Schipa Suzuki,
coordenadora de certificação de
Sistemas de Gestão.
P ELO B RASIL AFORA
Disseminando conhecimento sobre as mudanças na certificação, a TÜV Rheinland do
Brasil organizou workshops para as principais capitais das regiões Norte, Nordeste,
Centro-oeste e Sudeste do País: Manaus, Belém, Rio
de Janeiro, Brasília, Salvador, Campo
Grande e São Paulo.
Ao fi nal dos workshops, os
participantes, clientes e prospects, receberam gratuitamente
a atualização de seu certificado
na ISO 9001:2008. “A participação dos empresários locais foi
grande, como por exemplo em
Manaus e Belém, região carente de eventos como estes, com a
presença de aproximadamente
200 pessoas”, diz Suzete.
As empresas participantes
do workshop são atuantes nas
mais diversas áreas: TI, laboratórios de análises, constru- “É mais conhecimento ao alcance
ção civil, institutos de meteo- de todos os empresários que não
rologia, bancos, escritórios de abrem mão da qualidade, e a
advocacia, consultores, institu- buscam através do aperfeiçoatos de medicina nuclear, postos mento e capacitação profissional
de gasolina, telecomunicações, de seus colaboradores”, conclui
a coordenadora.
prestação de serviços (como
APAE, institutos de recuperação de adictos e universidades),
Suzete Schipa Suzuki
além dos segmentos da [email protected]
ria e construção civil e turismo.
A nova versão
Foi publicada em novembro pela ISO a versão 2008
da ISO 9001. A nova versão da norma voltada aos
Sistemas de Gestão de Qualidade possui pequenas
modificações, baseadas em uma revisão crítica,
realizada a cada cinco anos pela entidade. As mudanças
desta versão estão nos esclarecimentos dos requisitos
da antiga versão, a 2000, com base na aplicação dos
oito anos da versão da norma.
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conexao TÜV Rheinland | nº 12 • março-abril/2009
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Matéria de Capa
DIVERSIFICAR
As transformações nos paradigmas do mundo corporativo foram surpreendentes nas
últimas décadas. Não estamos
mais nos anos dourados da revolução industrial em que grandes fábricas podiam pertencer
a uma única família, produzindo itens apenas para um segmento de consumo.
O crescimento de grupos empresariais com atuação diversificada tem se tornado uma forte
tendência. O mercado corporativo demonstra grande interesse
por estes grupos multifacetados,
com a adesão de investidores de
grande porte.
Empresas multidisciplinares
oferecem diversas soluções nos
mais variados segmentos
D ADOS COMPROVAM
Ao perceber esta tendência, a
Roland Berger Strategy Consultants realizou uma pesquisa* sobre a evolução de 1.200 grandes
empresas entre os anos 1995 e
2004. Segundo este estudo, 80%
das companhias analisadas cresceram em termos de vendas, contra 73% das empresas centradas
em um único negócio. Mais de
metade das empresas analisadas
geraram vendas anuais entre 10
e 100 bilhões de euros.
Os números confirmaram que
as companhias estão cada vez
mais dispostas a entrar em ou-
tros segmentos além do seu negócio original. No entanto, o sucesso da diversificação depende de
um rigoroso processo de pesquisa e integração dos novos
segmentos de negócios.
A pesquisa da Roland Berger
revelou que apenas 28% das empresas obtém lucros suficientes
com a sua atividade principal.
“Um crescimento abaixo do esperado obriga muitas empresas a
buscar promissores segmentos
comerciais fora do seu negócio
março-abril/2009 • nº 12 |
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para crescer
principal”, diz Hauke Moje, sócio de Roland Berger Strategy
Consultants e autor do estudo. “Por isso estão encontrando diversificações estratégicas
atraentes”, acrescenta.
C OMO DIVERSIFICAR ?
Mais de 80% das empresas diversificaram nos últimos cinco
anos, e o sinal verde parece ser
indicado pelos investidores, especialmente grandes acionistas,
fundos de private equity e outros
investidores de grande porte.
Depois de decidir sobre um
novo segmento de negócios, a
gestão deve integrar adequadamente a nova empresa ao grupo
empresarial. Analistas sugerem
uma gestão centralizada do novo segmento nos primeiros anos.
No entanto, as empresas acabam
por descentralizar o controle de
gestão operacional no longo prazo. “Em todo caso, a palavra chave para um controle centralizado ou descentralizado é a
flexibilidade, pois é fundamental
para o sucesso do negócio”, diz
Hauke Moje em seu estudo.
O processo de benchmarking
(análise feita por uma empresa
de casos de sucesso na sua área
de atuação, com o objetivo de
melhorar a própria atividade)
e a análise setorial são usados
por 80% das que souberam se
diversificar.
E XEMPLO DE DIVERSIFICAÇÃO E
MULTIDISCIPLINARIDADE
Com uma história de 136 anos,
a TÜV Rheinland iniciou há cerca de vinte o trabalho no País,
enviando auditores para realizarem seus trabalhos em companhias brasileiras. Em 1997
foi criada a subsidiária brasileira da empresa, e em 2006
houve a aquisição de duas importantes empresas dos setores
de certifi cação e inspeção: a
União Certificadora (UCIEE) e a
Orplan Inspeções, iniciando a ampliação do leque de serviços prestados pela companhia no Brasil.
Mas a diversificação do Grupo
no Brasil tornou-se mais clara e
aparente em 2007, quando assumiu o controle acionário da
Ductor Implantação de Projetos,
uma das líderes em consultoria
de engenharia e gerenciamento
de projetos no País. Com esta
aquisição, foi reforçado o expertise da empresa, já famoso no
exterior nos segmentos de engenharia e projetos.
Estas aquisições ao Grupo dão
continuidade à ampliação da oferta de serviços especializados, em
setores como Construção, Transporte, Telecomunicações, Tecnologia da Informação e Energia,
entre outros.
O Grupo TÜV Rheinland, não
só no Brasil, mas no mundo todo, torna-se cada vez mais sólido e segue investindo nas mais
distintas áreas, provendo as mais
amplas soluções ao mercado
* http://www.rolandberger.com
TÜV Rheinland: um Grupo multidisciplinar
O Grupo TÜV Rheinland oferece as mais diversas soluções em todo
o mundo. No Brasil, os serviços oferecidos pelo Grupo são:
Certificações de produtos e sistemas
Inspeções
Sistema de Gestão da Responsabilidade Social
Gerenciamento de projetos e consultoria em engenharia
Cursos e workshops in company
Selos especiais para mercados diferenciados
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Por um mundo mais verde
a evolução
do plástico
Há mais de cem anos o plástico está presente em quase tudo
o que utilizamos em nosso dia a
dia. Impossível pensar na nossa
vida sem ele! Porém, o meio ambiente já mostra sinais de saturação, com o acúmulo do material em lixões, já que o plástico
pode levar até 500 anos para se
decompor. Graças à tecnologia
do século XXI, temos agora a novidade da vez: o bioplástico, que
chega como opção de uso do material, que se decompõe, em média, em 18 semanas!
As pesquisas com plásticos obtidos de matérias-primas vegetais
iniciaram-se já na década de 1930,
e atualmente ganharam espaço. Impulsionados pela crescente conscientização quanto à sustentabilidade, e após intensa pesquisa,
laboratórios chegaram a produtos
com os padrões de resistência e
facilidade de manipulação que o
mercado necessita.
A APLICAÇÃO DO PLÁSTICO VERDE
O bioplástico pode substituir
o uso do plástico tradicional em
quase todas as aplicações, como:
canaletas, tubulações, espelhos
de tomadas e interruptores. Grandes fabricantes de aparelhos celulares desenvolveram recentemente produtos verdes, com
carcaças feitas inteiramente com
bioplástico. Porém, o maior obstáculo para sua disseminação
ainda é o preço, em torno do do-
bro e o triplo do plástico prove- Brasil, estudam sistemas de certificação e rastreabilidade dos
niente do petróleo.
Com grandes pesquisas rea- bioplásticos, para que seja poslizadas com o material, a Uni- sível a todos os elos da cadeia
camp, em parceria com a Uni- produtiva identificar o material
versidade Federal de São Carlos e manter a biodegradação do proe a USP de São Carlos, desenvol- duto no tempo esperado.
Na Europa, a European Bioplasveu um bioplástico que pode
ser manipulado no mesmo ma- tic, entidade do setor, criou o selo
quinário que o utilizado para os que atesta a certificação do item.
plásticos convencionais. O que “A empresa responsável pelo ensaio
melhora, e muito, a sua recepti- e inspeção da produção do biovidade pelas indústrias, que não plástico é a Din Certco, empresa
precisariam de muitas adequa- do Grupo TÜV Rheinland”, explica
ções para trabalhar com a nova Alexandre Kozik, superintendente de desenvolvimento comercial
matéria-prima.
da TÜV Rheinland do Brasil.
O QUE ESPERAR
Atualmente, as empresas do
O BIOPLÁSTICO NO B RASIL
Aliado às tendências mundiais,
setor, junto a diversas entidades,
dentre elas a TÜV Rheinland do o Brasil começa a buscar uma
certificação como a encontrada
nos países europeus, para que
todo consumidor possa ter acesso ao uso de bioplástico nos produtos consumidos. “Grandes empresas da área estão se reunindo
Conceito
O bioplástico pode ser produzido a partir
de diferentes tipos de matérias-primas
renováveis, como: milho, batata, cana-deaçúcar ou madeira, reprocessando os
açúcares e amidos, os ingredientes
necessários para esta receita ecológica.
maio-junho/2009 • nº 13 |
conexao TÜV Rheinland
para criar a entidade brasileira
equivalente à European Bioplastic. E nós, da TÜV Rheinland do
Brasil, já estamos estudando e
nos atualizando para podermos
realizar os ensaios e inspeções na
produção do bioplástico brasileiro”, salienta Kozik.
A expectativa para o
futuro é de que leis
ambientais e conscientização da
necessidade da
sustentabilidade popularizem
o uso do material de qualidade
certificada. “Mais
uma vez nós inovamos, oferecendo
serviços que possam
atender às novas demandas do mercado,
além de trazer mais
qualidade de vida para a população”, diz o
superintendente.
Alexandre Kozik
[email protected]
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Vox Ductor
MELHORANDO
o transporte público
emFORTALEZA
A capital cearense possui belas praias e recebe milhares de
turistas todo ano. Fortaleza começa a preparar sua estrutura
para receber ainda mais turistas
em 2014, pois foi recentemente
confirmada como uma das cidades sedes da Copa do Mundo.
Melhorias na rede hoteleira,
nos estádios que receberão os
jogos e nas redes viárias têm sido feitas. Além disso, vem sendo
implementada a primeira fase do
Metrô de Fortaleza, o Metrofor, e
até 2014 haverá diversos ramais
que interligarão a região hoteleira da cidade, o aeroporto, a rodoviária e o estádio Castelão ao
sistema de trens e metrô.
M ÃOS À OBRA !
O projeto da primeira fase do
Metrofor continua a todo o vapor, ganhando as ruas da cidade.
Atualmente, a obra está na fase
de trabalho da infraestrutura das
estações e do fornecimento de
seus sistemas fixos e móveis. A
Ductor participa ativamente deste projeto, em harmonia com as
demais empresas envolvidas.
A previsão para início dos testes da linha azul é dezembro
de 2010 e quando tudo estiver
em total funcionamento, a expectativa é de que atenda 350
mil passageiros por dia, consi-
derando a integração do metrô
com os meios de transporte
coletivo já existentes na cidade: ônibus, trem diesel suburbano e vans.
Todas as regiões às margens
da atual linha sul do sistema de
trens dos municípios de Fortaleza, Maracanau e Pacatuba terão
acesso ao metrô, através de integração por ônibus. A conclusão de todo este projeto possibilitará uma cobertura mais
ampla da região metropolitana
de Fortaleza, garantindo mais
qualidade de vida a todos os moradores da terra do sol.
Alvaro Rossetto
[email protected]
maio-junho/2009 • nº 13 |
conexao TÜV Rheinland
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Interligando a cidade
Entrevistamos o Sr. Rômulo dos Santos Fortes, diretor presidente da Companhia Cearense de Transportes
Metropolitanos (Metrofor), para saber um pouco mais sobre este grande projeto, principalmente sobra esta primeira
fase que vem sendo implementada, a Linha Azul. Leia agora, na íntegra, o nosso bate-papo sobre as principais
benfeitorias que estão sendo feitas na cidade.
Conexão TÜV Rheinland: Atualmente,
como é o sistema de transporte de
Fortaleza?
Rômulo dos Santos Fortes: A região
metropolitana de Fortaleza é atendida
pelos seguintes sistemas de transporte: ônibus, trem diesel suburbano, vans, táxis, mototaxis, bicicletas,
automóveis e motos particulares.
CTR: Qual a futura participação e importância do metrô neste sistema?
RSF: A implantação do metrô em
sua primeira fase está sendo feita
onde hoje opera uma das linhas de
trem a diesel suburbano (linha sul),
acrescida de uma mudança de trajeto, onde estará o metrô subterrâneo
na passagem do trecho mais central,
possibilitando a redução do fluxo de
ônibus em direção ao centro da cidade. Com isso, será oferecido um
transporte de maior capacidade, com
mais conforto, segurança e rapidez,
retirando todas as interferências
com outros sistemas de transportes
e vias públicas.
CTR: Quais regiões da cidade serão
beneficiadas pelas linhas do metrô?
RSF: Todas as regiões às margens
da atual linha sul do sistema de
trens dos municípios de Fortaleza,
Maracanau e Pacatuba serão atendidas, possibilitando ainda a integração de outras regiões da cidade
com a grande capacidade de transporte que será ofertada pelo sistema
do metrô.
CTR: Qual parcela da população será
beneficiada pelo Metrofor?
CTR: Quais os planos do Metrofor
para o futuro?
RSF: Considerando a integração plena entre todos os transportes existentes, em torno de 350 mil passageiros/dia serão beneficiados com a
conclusão da primeira fase do projeto do metrô.
RSF: Dar início às próximas fases do
projeto: 2 (Município de Caucaia), 3
(Município de Maranguape) e 4 (região leste da cidade de Fortaleza).
Dessa maneira, possibilitaremos
uma cobertura mais ampla da região metropolitana, também com a
CTR: Qual o estágio atual da implan- implantação do Veículo Leve sobre
tação e qual a previsão do início de Trilhos (VLT) no atual ramal de carga,
entre o Porto do Mucuripe e o bairro
operação?
da Parangaba, cortando boa parte da
RSF: Atualmente, estamos com a re- região nobre da cidade.
tomada das obras de infraestrutura e
das estações, que estão com 75% do
CTR: Qual a participação do Metrofor
projeto avançado; também estamos na infraestrutura que será disponibilina fase da obra do fornecimento dos zada para a Copa do Mundo de 2014?
sistemas fixos e móveis, que estão
com metade do processo concluído. RSF: Está prevista a implantação
Abrimos também licitação para aqui- de ramais que interligarão a região
sição de mais dez trens, que com- hoteleira da cidade de Fortaleza, o
plementarão as exigências da atual aeroporto, a rodoviária e o estádio
demanda identificada em estudos. A Castelão ao sistema de trens e metrô,
previsão para o início da operação como o Ramal Mucuripe - Parangaem teste é dezembro de 2010.
ba - Estádio Castelão.
Atualmente,
a Ductor faz parte
do consórcio
recém-contratado
para a fiscalização
do fornecimento de
sistemas fixos e móveis
da primeira fase do
metrô de Fortaleza.
CTR: Como a Ductor participa atualmente dos projetos do Metrofor?
RSF: Atualmente, a Ductor faz parte
do consórcio recém-contratado para
a fiscalização do fornecimento de
sistemas fixos e móveis da primeira
fase do metrô de Fortaleza, e certamente contribuirá decisivamente
para o bom andamento dos fornecimentos de sistemas fixos e móveis,
considerando a vasta experiência da
empresa no assunto.
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Vox Ductor
Leveza
sobre trilhos
Os problemas de locomoção
na cidade de São Paulo têm tido
lugar de destaque na mídia e gerado inúmeras propostas para
sua melhoria. Diversas opções
foram levantadas e, de dois anos
para cá, notícias são publicadas
nos grandes veículos de comunicação sobre a possibilidade de
implementação de uma linha de
Veículo Leve sobre Trilhos (VLT)
na grande metrópole paulista.
Transportes públicos de qualidade trazem benefícios para a
população, Governo e ao meio
ambiente. “Áreas metropolitanas no mundo todo (como São
Paulo) sofrem os impactos negativos do aumento do tráfego de
veículos de passeio: ruas congestionadas levam a atrasos, poluição do ar e sonora. Tudo isto
traz enormes prejuízos tanto para o Governo como para a população. Os VLTs oferecem conforto e rapidez aos usuários”,
afirma Michael Dalacker, diretor
da TÜV Rheinland Inter Traffic.
VEÍCULO L EVE SOBRE TRILHOS
No Brasil, o primeiro sistema
de Veículos Leves sobre Trilhos
foi o VLT de Campinas - atualmente desativado. Trata-se de
uma boa opção para ligar curtas
distâncias. O VLT é um trem sob
trilhos movido a eletricidade similar a bondes modernos. Porém,
ao contrário do bonde, o VLT ten-
de a circular em espaço distinto
e com estações, como trens e metrôs, e tem se tornado opção de
transportes em pequenas cidades como Campinas, Maceió e Recife, ou entre cidades de médio
porte como o Trem do Cariri entre Crato e Juazeiro do Norte. Cidades como Natal, Fortaleza, Salvador e São Paulo possuem
projetos de VLT para melhorar o
tráfego, inclusive com a perspectiva da Copa do Mundo de 2014.
maio-junho/2009 • nº 13 |
conexao TÜV Rheinland
S ÃO P AULO NOS TRILHOS
Em abril, o prefeito da cidade
de São Paulo, Gilberto Kassab, e
o governador do Estado de São
Paulo, José Serra, anunciaram o
projeto de um corredor de ônibus Expresso Tiradentes na capital paulista, com um trecho
de 22,3 quilômetros de VLT, ligando a Vila Prudente até a Cidade Tiradentes, na zona leste
da cidade. Além deste trecho,
a capital paulista tem projeto
de utilização do sistema VLT
para ligar a estação São Judas
do metrô, da Linha 1 - Azul, ao
aeroporto de Congonhas, e um
prolongamento da linha para seguir desde a Estação Jabaquara e do aeroporto até a estação
Morumbi da CPTM.
O ABC paulista também possui
projetos para implantação de VLT,
ligando a região à futura Estação
Tamanduateí, através da construção de uma linha que deverá
sair do centro de São Bernardo
Página •
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Expertise do Grupo TÜV Rheinland
O Grupo TÜV Rheinland, através da TÜV Rheinland InterTraffic (TRIT), é conhecido mundialmente
pela expertise em veículos sobre trilhos. Suas principais competências incluem avaliação e
certificação de segurança, qualidade e interoperabilidade para qualquer tipo de sistema ferroviário.
“No sistema de VLT, temos vasta experiência em avaliação de segurança em países europeus como
Dinamarca, Suíça e Grécia”, exemplifica Michael Dalacker, diretor da TÜV Rheinland Inter Traffic.
Filial da TRIT, a TÜV Rheinland Grebner Ruchay Consulting GmbH (TRGRC) fornece serviço
total de consultoria de sistemas de VLTs, tais como estudos de mercado e viabilidade de projetos,
propostas e apoio, planejamento financeiro, aprovação da gestão, supervisão, manutenção e
otimização, gestão da segurança, análise de impacto ambiental, crédito e gestão de projetos.
No Brasil, todo este conhecimento do Grupo é somado à vasta experiência da Ductor. Com o
intercâmbio de conhecimentos e troca de experiências de projetos realizados, quem sai ganhando
é o usuário final, que tem acesso ao que há de mais moderno no mundo neste assunto. “O grande
desafio do Grupo TÜV Rheinland com sistemas de VLT é ajudar seus clientes a definir, planejar e
implementar soluções globais de transporte ferroviário, otimizando o desempenho do sistema comercial
e técnico, tudo dentro dos padrões ecológicos. Chegar à melhor solução possível para os nossos clientes,
este é o nosso desafio diário e nossa única proposta”, complementa Dalacker.
do Campo seguindo por São Caetano do Sul até alcançar a linha
D da CPTM - linha Luz-Rio Grande
da Serra -, com consequente interligação com a Linha 2-Verde.
Marcos Mariotto
[email protected]
T I
duas letrinhas que fazem
toda a diferença
O sistema de TI de sua empresa
sempre foi importante.
Mas ser confiável é fundamental.
Um sistema de TI bem estruturado
utiliza equipamentos e softwares
certificados. Sua empresa garante a
confiabilidade das informações e fica
tranquila para enfrentar as turbulências
dos tempos atuais.
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