Eletroterapia Facial - Colégio Técnico São Bento

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Eletroterapia Facial - Colégio Técnico São Bento
COLÉGIO TÉCNICO
SÃO BENTO
“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Eletroterapia
Facial
Avenida XV de Novembro, 413-Centro - Ferraz de Vasconcelos –SP-CEP: 08500-405
Tel.: (11) 4678-5508- [email protected]
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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Sumário
Fundamentos da Eletricidade......................................................................................01
Tipos de Corrente Elétrica...........................................................................................02
Medições Elétricas.......................................................................................................02
Polaridade....................................................................................................................04
Segurança de Equipamentos Elétricos.........................................................................04
Dispositivos de Segurança...........................................................................................05
Diretrizes de Segurança no manuseio de Aparelhos Eletroestéticos...........................06
Ondas/ raios de luz.......................................................................................................07
Formas de Onda...........................................................................................................08
As aplicações Estéticas................................................................................................09
Formas de Aplicação....................................................................................................09
Raios Ultravioleta........................................................................................................10
Raios Infravermelhos...................................................................................................11
Raios de luz visíveis.....................................................................................................11
Eletrodos......................................................................................................................12
Eletroterapia.................................................................................................................15
Modalidades................................................................................................................16
Corrente Galvânica......................................................................................................16
Corrente Farádica........................................................................................................19
Corrente Sinusoidal.....................................................................................................21
Corrente Tesla de Alta Freqüência...............................................................................21
Microcorrente...............................................................................................................23
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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
A célula, nosso alvo.....................................................................................................24
Terapia pela luz............................................................................................................25
Lasers...........................................................................................................................26
Lasers e aparelhos para a fototerapia...........................................................................26
LED ou diodo emissor de luz.......................................................................................27
Luz pulsada intensa......................................................................................................27
Vapor de Ozônio..........................................................................................................27
Eletrolifting..................................................................................................................29
Tratamento de Estrias...................................................................................................32
Corrente Russa.............................................................................................................34
Ultrassom.....................................................................................................................36
Endermoterapia............................................................................................................49
Revitalização Facial.....................................................................................................53
Processo de Envelhecimento........................................................................................54
Protocolo de Revitalização Facial................................................................................55
Condutas a serem escolhidas........................................................................................55
Protocolo voltado ao tratamento específico da pele na revitalização...........................55
Referências Bibliográficas e Agradecimentos.............................................................57
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Fundamentos da Eletricidade
Você não esta vendo realmente a eletricidade,
mas seus efeitos o cerca. Os raios em uma noite de
tempestade também são efeitos da eletricidade. Se
você não encaixa corretamente um aparelho elétrico na
tomada e isso produz uma faísca, este é outro efeito da
eletricidade.
A
eletricidade
não
ocupa
espaço
nem
tem
propriedades físicas ou químicas; portanto, ela não é matéria. Se não é matéria, o que é então?
A eletricidade é uma forma de energia que, quando esta em movimento, exibe efeitos
magnéticos, químicos ou térmicos; um fluxo de elétrons. Ela é um fluxo de elétrons, que são
partículas de carga negativa que giram ao redor dos átomos.
Uma corrente elétrica é o fluxo da eletricidade ao longo de um condutor. Todas as
substâncias podem ser classificadas como condutoras ou isolantes, dependendo da sua
facilidade para transmitir a corrente elétrica.
Um condutor é qualquer substância que transmita a eletricidade facilmente. A maioria
dos metais são bons condutores. O cobre é um condutor particularmente bom e é usado nos
cabeamentos e motores elétricos. Os componentes iônicos da água a tornam uma boa
condutora. Isso explica por que não se deve nadar em um lago durante uma tempestade
elétrica.
Um isolante ou não condutor é uma substância que não transmite a eletricidade
facilmente. Borracha, seda, madeira, vidro e cimento são ótimos isolantes. Os cabos elétricos
são constituídos de fios de metal trancados (condutor) coberto por borracha (isolante). Um
circuito completo é o caminho de uma corrente elétrica desde a fonte geradora, passando
pelos condutores e voltando a fonte original.
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Tipos de Corrente Elétrica
Existem dois tipos de corrente elétrica.
Corrente continua (CC) é uma corrente constante e de fluxo uniforme que se desloca
apenas em uma direção. Lanternas, celulares e ferramentas elétricas sem fio usam a corrente
continua produzida pelas baterias. A bateria de seu carro armazena energia elétrica. Sem ela, o
carro não da à partida.
Conversor é o aparelho que transforma a corrente continua em corrente alternada.
Alguns carros têm conversores que permitem usar aparelhos que normalmente seriam ligados
em uma tomada elétrica.
A corrente alternada (CA) é uma corrente rápida e interrompida, fluindo primeiro
em uma direção e depois na oposta. Essa mudança de direção ocorre 60 vezes por segundo.
Os secadores e chapinhas que são ligados nas tomadas usam a corrente alternada produzida
por geradores mecânicos.
Um retificador é o aparelho que transforma a corrente alternada em corrente continua.
Os carregadores de baterias usam um retificador para converter a CA de uma tomada elétrica
na CC necessária para recarregar suas baterias CC.
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Medições Elétricas
O fluxo de uma corrente elétrica pode ser comparado à água passando por uma mangueira e
jardim. Os elétrons individuais passam pelos cabos da mesma maneira que as moléculas de
água individuais passam pela mangueira.
O volt (V), ou tensão (termo usado atualmente em vez de voltagem), é a unidade que
mede a pressão da força que empurra o fluxo de elétrons para frente através de um condutor,
assim como a pressão da água que empurra as moléculas de água ao longo da mangueira. Sem
pressão, nem água nem elétrons poderiam fluir. A bateria do carro tem 12 volts; as tomadas
normais para ligar o secador e a chapinha têm 110 volts; e a maioria dos aparelhos de arcondicionados e secadoras de roupas funciona a 220 volts. Uma tensão mais alta indica mais
pressão ou força.
Um ampere (A) é a unidade que mede a força de uma corrente elétrica (o número de
elétrons que fluem por um cabo). Como ocorre na mangueira de água, que deve ser capaz de
expandir à medida que a quantidade de água aumenta o cabo também deve expandir conforme
há aumento na quantidade de elétrons (amperes). Um secador de 12 amperes deve ter um cabo
duas vezes mais grosso que um secador de 5 amperes; do contrário, o cabo pode superaquecer
e pegar fogo. Uma classificação mais alta indica um número maior de elétrons e uma corrente
mais forte.
Um miliampere é um milésimo de um ampere. A corrente para os tratamentos faciais
e do couro cabeludo é medida em miliamperes; uma corrente de amperes seria forte e poderia
machucar a pele.
Os volts medem a pressão da forca que empurra os elétrons para frente.
O ohm (O) é a unidade que mede a resistência de uma corrente elétrica. A corrente
não flui através do condutor a menos que a força (volts) seja mais forte que a resistência
(ohms).
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Um watt (W) é a medição de quanta energia elétrica esta sendo usada em um segundo.
Um kilowatt (K) corresponde a 1.000 watts. A eletricidade de uma casa é medida em
que kilowatts por hora. (kwh).
Hertz (Hz) é a unidade que determina o comprimento da onda sonora e envolve a
freqüência do som, ou seja, a capacidade de perceber sons graves e agudos. Assim, a audição
normal é aquela que se situa entre 0 a 20 dB e entre 250 a 4.000 Hertz. Para determinar a
perda em um teste audiométrico geralmente são usadas às freqüências 500, 1000, 2000 Hz e
4000 Hz.
Megahertz é a medida para a velocidade de processamento de um computador. Um
megahertz, ou MHz, equivale a 1 milhão de ciclos por segundo, ou 10 elevado à potência 6,
diferentemente de megabyte. Em termos científicos, serve para medir qualquer coisa que
oscila a intervalos regulares (como as ondas de rádio, ou um bip contínuo enviado por um
alien da galáxia Zmorf). Quem tem, por exemplo, um daqueles relógios de parede antigos,
com pêndulos, notará que o pêndulo faz um vai-e-vem a cada 2 segundos. O relógio, portanto,
oscila a velocidade de 0,5 Hz (2 segundos divididos por quatro movimentos), ou 0,0000005
megahertz. Hoje em dia, já temos processador com 3 gigahertz (GHz), ou seja, que funcionam
a 3 bilhões de ciclos por segundo.
Polaridade
Polaridade indica o pólo negativo ou positivo de uma corrente elétrica. Os aparelhos
de eletroterapia sempre possuem um pólo de carga negativa e um de carga positiva. O
eletrodo positivo é chamado ânodo. O ânodo é normalmente vermelho e marcado com um
“P” ou sinal de positivo (+). O eletrodo negativo é chamado cátodo. Ele é normalmente preto
e marcado com um “N” ou sinal negativo (-). Se os eletrodos não estiverem marcados, os
seguintes testes de polaridade podem diferenciá-los.
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Mergulhe as duas pontas dos cabos condutores em um copo com água salgada. Gire o
seletor do aparelho para a corrente galvânica e aumente a intensidade. Mais bolhas ativas irá
se acumular no pólo positivo que no negativo.
Outro teste envolve colocar as pontas dos cabos condutores em dois pedaços separados
de papel tornassol azul úmido. O papel sob o pólo positivo se torna vermelho e o negativo
permanece azul. Se você usar o tornassol vermelho, o papel sob o pólo positivo permanece
vermelho e o negativo torna-se azul.
Segurança de Equipamentos Elétricos
Ao trabalhar com aparelhos elétricos, você sempre deve prestar atenção a sua
segurança e também a do cliente. Todos esses equipamentos devem ser inspecionados
regularmente para determinar se estão em boas condições de funcionamento. Conexões
defeituosas e circuitos sobrecarregados podem resultar em choque elétrico, queimadura ou até
mesmo incêndio.
Dispositivos de Segurança
Um fusível é um dispositivo especial que impede que a
corrente excessiva atravesse um circuito. Ele foi projetado para
explodir ou derreter quando o cabo se torna muito quente
porque o circuito esta sobrecarregado com um excesso de
corrente (isto é, muitos aparelhos ligados ou equipamento com
defeito). Para restabelecer o circuito, desconecte o aparelho,
Caixa de fusíveis
verifique todas as conexões e o isolamento e insira um novo fusível.
Um disjuntor é um interruptor que cessa ou fecha automaticamente um circuito
elétrico na primeira indicação de sobrecarga. Os disjuntores substituíram os fusíveis nos
circuitos elétricos modernos. Eles possuem todas as suas características de segurança dos
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fusíveis, mas não precisam ser trocados e podem simplesmente ser reconectados. Seu secador
tem um disjuntor no plugue elétrico, que serve pra proteger você e seu cliente no caso de
sobrecarga ou curto-circuito. Quando um disjuntor desliga, você deve desconectar o aparelho
e verificar todas as conexões e o isolamento antes de reconectar.
O principio do “aterramento” é outra maneia importante de promover a segurança
elétrica. Todos os aparelhos devem ter pelo menos duas conexões elétricas. A conexão “viva”
fornece a corrente para o circuito. A conexão “terra” completa o
circuito e carrega a corrente com segurança, descarregando-a na
terra. Para aumentar a proteção, alguns aparelhos têm uma
terceira conexão elétrica redonda, que fornece um aterramento
adicional. Esse aterramento extra serve para garantir um
caminho seguro para a eletricidade, se o primeiro falhar ou não
estiver corretamente conectado. Os aparelhos com o terceiro
pino redondo oferecem mais proteção para você e seu cliente.
Disjuntor
Diretrizes de Segurança no manuseio de Aparelhos Eletroestéticos
Uma atenção detalhada a segurança elétrica ajuda a eliminar acidentes e garantir a satisfação
do cliente. Os seguintes lembretes ajudarão a garantir o uso seguro da eletricidade.
 Leia todas as instruções com atenção antes de usar qualquer equipamento elétrico;
 Desconecte os aparelhos quando não estiverem em uso;
 Inspecione todos os aparelhos regularmente;
 Mantenha
todos
os
cabos,
plugues
e
equipamentos elétricos em boas condições;
 Use apenas um plugue em cada tomada;
disjuntor;
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to
 Você e o cliente devem evitar o contato com água e superfícies de metal ao usar a
eletricidade; não manuseie o equipamento com as Não deixe o cliente sozinho quando
ele estiver conectado a um aparelho elétrico;
Uso irregular
 Mantenha os cabos longe do chão e dos pés
das pessoas; isso pode evitar tropeços;
 Não tente limpar as tomadas elétricas quando
um aparelho estiver conectado
 Não toque dois objetos de metal ao mesmo
tempo se um deles estiver conectado a corrente elétrica;
 Não pise nos cabos nem coloque objetos sobre eles;
 Não deixe os cabos ficarem torcido; isso pode causar curto-circuito;
 Desconecte o aparelho puxando-o pelo plugue, não pelo cabo;
 Não tente consertar aparelhos elétricos se você não for um técnico qualificado.
 Antes de utilizar o aparelho eletroestético, certificar-se da intensidade ao iniciar a
técnica necessária, para que não conduza a choque ou assuste o paciente. Os aparelhos
de alta freqüência, de endermoterapia, infravermelho, microcorrente, vaporizador
(vapor de ozônio) e laser necessitam de controle durante toda a aplicação das técnicas
e também se deve respeitar a intensidade de sensibilidade do paciente; o aumento ou a
diminuição devem ser realizados lentamente;
 A corrente elétrica é mal conduzida por eletrodos secos, sendo necessário umidificálos com água ou com gel – exceto os eletrodos metálicos e adesivos;
 Deve-se tomar precauções antes de iniciar o vapor de ozônio, o infravermelho e o laser
– por exemplo, proteger os olhos durante as aplicações;
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 Utilizar aparelhos registrados na Anvisa (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária);
Ondas/ raios de luz
As ondas de luz ou elétricas se deslocam a uma velocidade altíssima – 300.000 Km por
segundo. Existem muitos tipos de raios de luz, mas no trabalho estético apenas três nos
interessam – aqueles que produzem o calor (infravermelho), as reações químicas e germicidas
(ultravioleta) e a luz visivel; todos esses estão contidos no espectro solar.
Se um raio de sol passa por um prisma de vidro, ele aparece em sete cores diferentes – isso é
o arco-iris e esta organizado da seguinte maneira: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul,
índigo e violeta. Essas cores, que são visíveis para os olhos, constituem os raios visíveis.
Os cientistas descobriram que em cada ponta do espectro visível estão raios do sol que são
invisíveis para nos. Os raios alem do violeta são ultravioleta, também conhecido como raios
frios ou actinicos. Esses raios são mais curtos e menos penetrantes. Além dos raios vermelhos
do espectro estão os infravermelhos. Esses são os raios de calor puro.
Luz visível é a radiação eletromagnética que podemos ver.
A radiação eletromagnética, também chamada energia radiante, transporta ou irradia a energia
através do espaço em ondas. Essas ondas são semelhantes as causadas quando derrubamos
uma pedra na superfície da água. A distancia entre dois picos sucessivos é chamado de
comprimento de onda. Os comprimentos de onda longos possuem baixa freqüência, o que
significa que o numero de ondas é menos freqüente (menos ondas) dentro de determinado
comprimento. Os comprimentos de onda curtos possuem freqüência mais alta, porque o
numero de ondas é mais freqüente (mais ondas) dentro de determinado comprimento.
Raios ultravioletas e infravermelhos também são formas de radiação eletromagnética, mas são
invisíveis porque seus comprimentos de onda estão além do espectro visível da luz. Os raios
invisíveis constituem 65% da luz solar natural.
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Dentro do espectro visível da luz, o violeta possui o comprimento de onda mais curto, e o
vermelho, o mais longo. O comprimento de onda do infravermelho fica imediatamente acima
do violeta. Na verdade, os raios infravermelhos e ultravioleta não são de luz. Eles são os
comprimentos de onda da radiação eletromagnética que ficam além do espectro visível.
Formas de Onda
Classicamente, as microcorrentes têm quatro tipos de ajuste:
Suave – Gentle – forma de onda onde temos uma penetração suave no tecido e uma
baixa também progressiva, com uma descarga bem suave na região a se tratada e no
efeito de incremento da ação celular, normalmente usada no inicio do tratamento tendo
em vista sua freqüência de modulação ser baixa (0,5Hertz – penetração profunda =
fáscia muscular) 500 uA – Arrasto.
Moderada – Mild – de sensação um pouco mais rude, em função de sua ação inicial
mais agressiva, mantendo-se num período de incremento celular alto e decréscimo
suave e progressivo, proporcionando um bom aumento na energia disponível nas
células, auxiliando-as inclusive em sua renovação.
É correto afirmarmos que nesta forma de onda temos um padrão de penetração de
substâncias aceitável, e por isso usamos freqüências de baixa para média. Derme
papilar – 300 uA – preensão.
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Forte – Sharp – seu nome já exprime sua ação intensa, dando não só um alto
incremento no trabalho celular, como ainda possui um alto índice de auxílio na
penetração de substâncias.
As freqüências de utilização são médias, pois teremos assim uma ação mais direta,
principalmente, no fibroblasto – derme reticular – 200 uA – preensão.
Vibrante – Pulse – pela sua característica de trens de pulso, é usada com freqüência
elevada – 500 Hertz – pouca penetração -, utilizamos no final de tratamento para
darmos uma estabilização nos tecidos e ainda temos na fisioterapia e medicina a
aplicação de atenuação da dor em doenças osteoarticulares. Atinge epiderme – 500 uA
– movimentos circulares.
As Aplicações Estéticas
Vamos a princípio, dividí-las em faciais e corporais:
Faciais:
Regeneração cicatricial, atenuação de linhas de expressão , nutrição e hidratação
tissular, drenagem linfática com ou sem mediações, flacidez da pele.
Corporais:
Flacidez interna de coxa, aceleração de cicatriz operatória, regeneração de estrias, se
ressaltam como as principais
Formas de Aplicação
Temos os eletrodos tipo caneta, tendo a sua superfície metálica várias formas para se
adequarem ao tipo de região a ser tratada, ou seja, para aplicações no corpo da estria ou ainda
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no sulco depressivo podemos utilizar a caneta em que se coloca pontas de cotonetes, ou se
formos utilizar produtos em gel condutivo, podemos utilizar as canetas esféricas grande para
cobrirmos mais rapidamente a área a ser tratada.
As canetas serão movimentadas segundo os métodos abaixo, 5 minutos por onda.
Deslizamento – arrasto – leve fricção e depressão na pele, o deslizamento deve ser de
distanciamento ritmado ou ainda paralelo;
Preensão – pinçamento – quando aproximamos os eletrodos um em relação ao outro
e fazemos uma leve compressão da pele;
Abrasão – lixamento – produzido quando utilizamos nos movimentos, os eletrodos
recobertos por algodão ou mesmo os de cotonete.
Raios ultravioleta
Precisamos de luz solar para sobreviver n planeta. Por meio de um processo chamado
fotossíntese, as plantas verdes usam a luz solar para formar carboidratos a partir do dióxido de
carbono e da água e depois liberam o oxigênio como subproduto. A luz solar também controla
nosso clima e é considerada nossa principal fonte de energia. Os raios ultravioleta (UV)
constituem 5% da luz solar natural. Os raios UV têm comprimentos de onda mais curtos,
penetram menos profundamente e produzem menos calor que a luz visível. Eles também
produzem efeitos químicos e matam os germes.
Pequenos períodos de exposição ao sol podem ser benéficos na produção da vitamina D; no
entanto, estudos recentes mostraram que a exposição excessiva causa danos a pele,
envelhecimento precoce e câncer de pele. Existem três tipos de raios ultravioletas.
1. Ultravioleta A (UVA). Esses raios são os mais longos entre os raios UV e penetram
diretamente na derme, danificando o colágeno e a elastina; eles são usados
freqüentemente nas camas de bronzeamento artificial.
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2. Ultravioleta B (UVB). Esses são chamados de raios que queimam, porque são mais
associados as queimaduras provocadas pelo sol. Os raios UVB penetram na epiderme
até a camada basal, estimulam a formação de melanina e causam a maioria dos
cânceres de pele.
3. Ultravioleta C (UVC). Esses são os raios mais curtos, bloqueados pela camada de
ozônio. Eles possuem propriedades germicidas, mas em quantidades maiores
eliminariam a vida como a conhecemos. Não podemos esgotar a camada de ozônio,
porque ela nos protege contra a radiação UVC.
Também é necessário manter uma relação saudável com a exposição à luz do sol. Lembre-se
de que a pele bronzeada é uma pele danificada. O bronzeamento causa o foto envelhecimento
(envelhecimento precoce em decorrência da exposição ao sol) e danos irreversíveis as
propriedades de criação de colágeno da pele.
Raios infravermelhos
Os raios infravermelhos constituem 60% da luz solar natural. Eles têm comprimentos
de onda mais longos, penetram mais profundamente e produzem mais calor que a luz visível.
As lâmpadas infravermelhas são freqüentemente usadas nos salões para aquecer os
condicionadores e produtos químicos para os tratamentos para os cabelos. Também são
usados nos Spas e saunas para o relaxamento e para aquecer os músculos.
Raios de luz visíveis
Esses raios são a fonte primaria de luz, usada em tratamentos faciais e do couro
cabeludo. As lâmpadas usadas para o tratamento com a luz visível terapêutica são brancas,
vermelhas e azuis.
A luz branca é chamada de luz combinada, porque é uma combinação entre todos os
raios visíveis do espectro. Ela tem os benefícios de todos os raios do espectro visível. A luz
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azul deve ser usada apenas sobre uma pele oleosa e descoberta. Ela contém menos raios de
calor, é menos penetrante e possui alguns efeitos germicidas e químicos. A luz vermelha é
usada na pele seca, em combinação com cremes e óleos. Ela penetra mais profundamente e é
a que produz mais calor.
Efeitos dos diferentes tipos de raios usados na terapia pela luz
Tipos de luz
Ultravioleta
Efeitos benéficos
Aumenta a eliminação dos resíduos;
Melhora o fluxo do sangue e da linfa;
Possui efeito germicida e antibacteriano;
Produz a vitamina D na pele;
Pode ser usado para tratar raquitismo, psoríase e acne
Infravermelho
Esquenta e relaxa a pele;
Dilata os versos sangüíneos e aumenta a circulação;
Produz alterações químicas;
Aumenta o metabolismo;
Aumenta a produção de perspiração e óleo;
Alivia a dor muscular, quando penetra profundamente;
Acalma os nervos
Luz branca
Alivia a dor na nuca e nos ombros;
Produz alguns efeitos químicos e germicidas;
Relaxa os músculos
Luz azul
Acalma os nervos;
Melhora a acne;
Melhora o tônus da pele;
Fornece alguns efeitos químicos e germicidas;
É usada para casos brandos de erupções na pele;
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Produz pouco calor.
Melhora a pele seca, descamada e enrugada;
Luz vermelha
Aumenta o índice de produção de colágeno;
Relaxa os músculos;
Penetra mais fundo;
Produz mais calor.
Eletrodos
As
técnicas
de
desincrustação,
ionização,
microcorrente,
eletrolifting
e
eletroestimulação muscular são realizadas por meio de diversos eletrodos cutâneos. Essas
técnicas, muito utilizadas pelos profissionais de estética, são procedimentos não invasivos.
Os eletrodos têm como função primordial transmitir ao paciente a corrente que esta
sendo gerada no equipamento. Eles podem ser confeccionados em materiais diversos –
silicone-carbono, auto-adesivos, metálicos, esponjas, canetas, esferas, vidros – e formas:
redondas, quadradas e retangulares.
Tipos de Eletrodos
 Borracha ou silicone-carbono – feito de carbono para aumentar a condutividade; é
necessária a utilização de um gel para facilitar a passagem da corrente elétrica. O uso
constante pode causar alteração nos íons de carbono que poderá comprometer sua
eficiência. A resistência elétrica pode ser dada pela má qualidade ou pelo uso
excessivo. Por esse motivo, considera-se necessária a troca periódica dos eletrodos
aproximadamente uma vez ao ano. Para aumentar a condutividade, o adesivo pode ser
molhado com água.
 Adesivo ou silicone – dispensa o uso de gel, mas possui um tempo de vida útil de
aproximadamente 10 a 15 utilizações, devendo ser descartada posteriormente. Os
eletrodos auto-adesivos podem ter um auto grau de resistência a passagem elétrica,
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mesmo sendo novos; sua qualidade é um fator essencial para se obter bons resultados
e deve-se observar a validade, uma vez que o gel auto-adesivo perde a condutibilidade
com o tempo. A única desvantagem é o auto-custo - aumenta o custo da sessão
estética e o número de aplicações é menor.
 Esponja – é necessário molhar, retirar o excesso de água e depois acoplar (ou
seja,”aplicar no paciente”); apresenta excelente condutividade. Na prática do
profissional de estética, há a necessidade de se envolver o eletrodo silicone-carbono
no eletrodo esponja, pois os íons contidos na água são suficientes para a transmissão
da corrente.
Após utilizar os eletrodos, eles devem ser limpos antes de serem armazenados para
posterior reutilização.
O eletrodo “pente” é empregado nos tratamentos capilares, devido a ação destrutiva de alguns
fungos, combatendo sua proliferação.
O eletrodo de vidro cauterizador produz uma descarga elétrica ao entrar em contato com a
pele, o que auxilia no processo de fechar a lesão acneica.
Alguns Eletrodos de Vidro para a técnica de Alta Freqüência
Eletrodo cebolinha
Eletrodo forquilha
Eletrodo pente
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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Eletrodo cauterizador ou fulgurador
Eletrodo saturador
Eletrodo 3 em 1
Eletrodo cebolão ou standard
Eletrodo "chuveiro"
Eletrodo rabo de peixe
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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Eletrodo
Eletrodo "jacaré" para desincrustação
Eletrodo "rolinho" para ionização
Eletrodo par de esferas bolinhas
Eletroterapia
As substâncias que permitem a passagem de corrente elétrica são chamadas de condutores,
enquanto aquelas que não dão passagem são chamadas de isolantes. Existem 3 tipos de
condutores, são eles:
1. Condutores de primeira ordem: metais, com exceção do mercúrio.
2. Condutores de segunda ordem: líquidos, na maioria dos casos do tipo aquoso, que
contém íons, provenientes de sais, ácidos ou bases dissolvidas; também conhecidos
como eletrólitos.
3. Condutores de terceira ordem: gases e ar rarefeito; conduzem a eletricidade em forma
de íons quando expostas a alta tensão.
Os tratamentos faciais elétricos são comumente chamados eletroterapia. Esses
tratamentos são divididos em modalidades. Cada modalidade produz um efeito diferente na
pele.
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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Um eletrodo é um aplicador que dirige a corrente elétrica da máquina para a pele do
cliente. Normalmente, ele é feito de carbono, vidro ou metal. Cada modalidade (exceto o
Tesla de alta freqüência) exige dois eletrodos – um negativo e um positivo – para conduzir o
fluxo da eletricidade pelo corpo.
Modalidades
As quatro principais modalidades usadas na estética são a galvânica, farádica, sinusoidal
Tesla de alta freqüência.
Corrente Galvânica
A modalidade mais comumente utilizada é a corrente galvânica. Ela é usada para desbloquear
poros entupidos e ajudar as soluções a penetrarem na epiderme. Essa é uma CC e constante,
que possui um pólo positivo e outro negativo e produz alterações químicas quando passa
pelos tecidos e fluidos do corpo.
A corrente galvânica funciona por meio da criação de duas reações químicas diferentes,
dependendo da polaridade (negativa ou positiva) usada. O eletrodo ativo é usado na área a
ser tratada. O eletrodo inativo é o pólo oposto do ativo. Os efeitos produzidos pelo pólo
positivo são exatamente opostos aos do negativo.
A aplicação da corrente galvânica pode ser dividida em: galvanização propriamente dita e
iontoforese (ionização).

Galvanização: É o uso da corrente galvânica, utilizando exclusivamente os
efeitos polares (que se manifestam unicamente sob os eletrodos) por ele
promovidos. Os tecidos biológicos apresentam uma grande quantidade de íons
positivos e negativos dissolvidos nos líquidos corporais, os quais podem ser
colocados em movimento ordenado por um campo elétrico polarizado,
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aplicado à superfície cutânea. Ao lado desses efeitos polares de transferência
iônica, haverá durante a galvanização, outros efeitos denominados interpolares:
1. Eletroforese: é a migração de soluções coloidais, células sangüíneas,
bactérias e outras células simples, fenômeno este que se dá por absorção
ou oposição de íons.
2. Eletrosmose: Sob influência da carga elétrica adquirida pelas estruturas
membranosas, é produzida uma modificação da água contida nos tecidos.
3. Vasodilatação da pele: Todas as reações químicas e alterações de
ligações que ocorrem na presença da corrente contínua liberam energia e
altera a temperatura local.
4. Eletrotônus ou Potencial Eletrônico: São as modificações elétricas locais,
produzidas pela corrente elétrica, no potencial de repouso das membranas
celulares.
Os nervos vasomotores permanecem por considerável tempo hipersensibilizado tornando
ativa a hiperemia do tecido. A hiperemia atinge também estruturas mais profunda, por ação
reflexa. Com isso há aumento da irrigação sangüínea, acarretando maior nutrição tecidual
profunda (subcutâneos faciais e músculos superficiais). Decorrente da hiperemia tem-se maior
oxigenação, aumento do metabolismo, aumento das substâncias metabolizadas.
A presença dos metabólicos produz reflexamente vasodilatação das arteríolas e capilares, o
que leva a um aumento do fluxo sangüíneo, maior quantidade de substâncias nutritivas, mais
leucócitos e anticorpos, facilitando a reparação da área.
Efeitos da Corrente Galvânica
POLO POSITIVO (ÂNODO)
POLO NEGATIVO (CÁTODO)
Produz reações ácidas
Produz reações alcalinas
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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Fecha os poros
Abre os poros
Acalma os nervos
Estimula e irrita os nervos
Diminui o suprimento de sangue
Aumenta o suprimento de sangue
Contrai os vasos sanguíneos
Expande os vasos sanguíneos
Endurece e tonifica os tecidos
Amolece os tecidos

Iontoforese: (ionização) É a penetração de substâncias no organismo, por
meio de uma corrente galvânica. Quando dois eletrodos metálicos, conectados
a uma fonte de corrente contínua, são interpostos a um segmento corpóreo, em
contato com uma solução eletrolítica, há possibilidade de se promover a
transferência de íons para o interior dos tecidos, utilizando-se para tanto, das
propriedades polares da corrente galvânica. A passagem da corrente galvânica
através de uma solução eletrolítica produz íons, partículas eletricamente
carregadas, dissolvidas ou suspensas na solução, migrando de acordo com a
carga elétrica. A base do sucesso da transferência iônica está no princípio
físico básico “pólos semelhantes se repelem e pólos opostos se atraem”, sendo,
portanto a seleção da polaridade iônica correta, e a realização desta com a
polaridade semelhante do eletrodo para administração são da maior
importância.
A iontoforese associa os efeitos polares da corrente galvânica aos efeitos inerentes do produto
utilizado, sendo, portanto bastante efetiva para diversos protocolos na área estética.

Sua intensidade na corporal varia de 5 a 15 MA, num tempo máximo de
30 minutos.
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A cataforese força as substâncias ácidas a penetrarem em tecidos mais profundos, usando a
corrente galvânica do pólo positivo na direção do negativo.
A anaforese é o processo que força os líquidos alcalinos a penetrarem nos tecidos do pólo
negativo na direção do positivo.
Desincrustação módulo gerador de corrente contínua (galvânica), através da qual podemos
obter processo eletroquímico, de nome eletrólise, transformando sebosidade da pele em sabão,
numa reação chamada de saponificação.
É o processo que usa o pólo negativo para amolecer e emulsificar os depósitos de gordura
(óleo) e os cravos nos folículos capilares. Esse processo é frequentemente usado para tratar
acne, milhetes (espinhas pequenas, parecidas com cistos brancos) e comedões (cravos). Os
produtos mais utilizados são os seguintes: Carbonato de Sódio a 2% e Lauril Sulfato de Sódio
a 2%. Acompanha dois eletrodos: bastonete que é segurado pela cliente e um eletrodo onde se
coloca algodão com a solução desincrustante.
Corrente Farádica
A corrente farádica definida como uma corrente “desigualmente” alternada. Esta forma de
corrente apresenta, portanto duas fases: positiva (+) primeiro semiciclo de maior intensidade e
negativa (-) segundo semiciclo. Os impulsos desta corrente tem duração de 0,1 a 1
milisegundo e intensidade que pode variar de zero a 200 lts de pico. Outro parâmetro desta
forma de corrente é a freqüência de 0,5 a 60 hertz (pulsão de impulsos por segundo). Os
benefícios derivados da corrente farádica incluem:
 Aumento do tônus muscular;
 Remoção de resíduos;
 Aumento na circulação sanguínea;
 Alivio da congestão do sangue;
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 Aumento da atividade glandular;
 Estimulação do crescimento dos pelos;
 Aumento do metabolismo.
Estimulador: a contração muscular varia de finalidade, principalmente em razão da força
exercida, encurtamento da fibra muscular e tempo de contração. Existe dois tipos de
contração:
a) Contração Isométrica: quando não ocorre contração muscular, ou seja,
força e peso são iguais; origem e inserção do músculo não se
aproximam e nem se distanciam. Tem como característica baixíssimo
consumo calórico e pequena utilização de oxigênio, anaeróbica, todas
destinadas a aumentar a massa muscular e com isso diminuir a flacidez
muscular.
A Isometria ultrapassa 3 segundos de contração; funciona como anaeróbica aumentando a massa
muscular, aumentando o aporte de fibras. A isometria é tensão sem encurtamento.
Deve ser colocada no sentido longitudinal do músculo nunca transversal.
Na isometria, as placas devem ser colocada na origem e inserção do músculo e sempre localizada.

Glúteo: a cliente devera ficar deitada na maca em decúbito ventral sobre
uma almofada de forma que as nádegas fiquem para cima.

Coxa: a posição do cliente é sentada em uma cadeira ou poltrona com os
tornozelos fixos aos pés desta.

Abdome: a cliente deverá deitar em decúbito dorsal, com joelho
flexionado e a cervical também. Em caso de abdome caído colocar as
positivas em cima e as negativas em baixo.
b) Contração Isotônica: Têm como característica principal: duração
rápida de contração muscular, todo o músculo se encurta; produz um
acentuado consumo de energia o que lhe confere alto grau de consumo
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calórico – aeróbica. Devemos usá-la toda vez que temos a necessidade
de compensar o balanço calórico positivo, toda vez que queremos
trabalhar uma musculatura sem que haja aumento de seu diâmetro e
apresentação, sempre que necessitamos melhorar, através de uma
ativação dos elementos celulares no tecido. Podem ser:
 Concêntricas: existe movimento articular, contração da musculatura
e origem e inserção se aproximam (ganha para resistência e para
gravidade).
 Excêntricas: existe movimento articular, contração da musculatura,
porém origem e inserção se afastam.
A isotonia não ultrapassa 3 segundos (relaxa e contrai); trabalha mais rápido; funciona como aeróbica
queimando calorias. A isotonia é encurtamento e alongamento.A isotonia quando ultrapassa 20
minutos retira energia do tecido adiposo.No trabalho isotônico o que importa é a quantidade, ou seja,
quanto menor a área com placas melhores serão os resultados.
Após a isometria aplicar isotonia para relaxar os músculos.
Corrente Sinusoidal
A corrente sinusoidal é alternada e semelhante à farádica; produz contrações mecânicas e é
usada durante manipulações faciais e do couro cabeludo. Ela é uma CA que produz
contrações mecânicas que tonificam os músculos. A corrente sinusoidal possui as seguintes
vantagens:
 Fornece mais estimulação, penetração mais profunda e é menos irritante que a corrente
farádica;
 Acalma os nervos e atinge tecidos musculares mais profundos;
 É mais adequada para clientes ansiosos.
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Corrente Tesla de alta freqüência
Corrente Tesla de alta freqüência é uma corrente térmica (isto é, que produz calor) que
possui um alto índice de oscilação ou vibração. Ela é comumente chamada raio violeta e
usada para os tratamentos do couro cabeludo e da face. A corrente Tesla não produz
contrações musculares e seus efeitos podem ser estimulantes ou calmantes, dependendo do
método de aplicação. Os eletrodos são feitos de vidro ou metal e apenas um eletrodo é usado
para realizar o serviço. A seguir estão alguns benefícios do uso da corrente Tesla de alta
freqüência.
 Estimula a circulação sangüinea;
 Melhora a atividade glandular;
 Aumenta a eliminação e a absorção;
 Acelera o metabolismo;
 Melhora a ação germicida;
 Alivia a congestão.
Existem dois métodos de aplicações da corrente de alta freqüência.
1. Aplicação direta na superfície. O esteticista segura a manopla em que o eletrodo de
vidro esta inserido e o aplica diretamente na pele do cliente, movimentando-o
lentamente sobre todo o rosto para a estimulação. Ao aplicar e remover o eletrodo da
pele mantenha o dedo sobre o eletrodo de vidro para impedir a formação de centelhas.
Retire o dedo assim que colocar o eletrodo na pele. Aplique o eletrodo nas áreas para
cicatrização da acne e desinfecção.
2. Aplicação indireta. A cliente segura o eletrodo de tubo (com a espiral de metal dentro)
enquanto o esteticista massageia o rosto com as mãos. Em nenhum momento o
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esteticista deve segurar o eletrodo. Para impedir choques, ligue a corrente apenas
depois que o cliente esteja segurando o eletrodo firmemente. Desligue a corrente antes
de remover o eletrodo da mão do cliente. A aplicação indireta estimula todas as
funções celulares sem a irritação que poderia ocorrer no método direto. O tratamento é
benéfico para a pele sensível e desidratada.
Indicação nos tratamentos
O aparelho de alta freqüência é utilizado como anti-séptico, após a extração de comedões e
pústulas e como cauterizador, através do seu eletrodo fulgurador que tem uma ação
hemostática sobre as pústulas esvaziadas. O processo de fulguração acelera a resolução das
lesões.
Contra Indicações:

Cardíacos, portadores de marca-passo;

Gestantes;

Diabéticos descompensados;

Neoplasias;

Epilepsia;

Pinos ou placas metálicas na área a ser empregado o aparelho.
Observações
1) Para utilizarmos os eletrodos de alta freqüência a pele deve estar limpa e sem
produtos. O único eletrodo que permite a utilização com produtos cosméticos é o
denominado saturador.
2) Limpar os eletrodos de vidro com lenço de papel ou pano macio umedecido em
álcool após sua utilização, constatando que o mesmo esteja desligado.
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Microcorrente
A eletroterapia, a partir de 1982, teve um novo impulso com a criação das "Microcorrentes", uma vez
que não só se inovou o conceito elétrico de tratamento das estruturas orgânicas, como também na
forma de gerá-las.
A Célula, nosso Alvo
As células componentes do tecido têm um melhor incremento em sua atividade,
principalmente na produção de energia se esses valores forem mais próximos de seu tamanho,
ou seja, se os valores da corrente a ser aplicada forem em micro amperes (=1/1.000.000 de um
Ampere). Quando do trauma o potencial elétrico das células nos tecidos danificados é afetado,
prejudicando a cura.
A aplicação correta de microcorrentes a um local lesionado aumenta o fluxo endógeno de
corrente. Isto permite que a área traumatizada recupere sua capacidade elétrica. A resistência
do tecido lesionado fica então reduzida, permitindo que a bioeletricidade entre na área,
restabelecendo a homeostasia. À medida que a microcorrentes aumenta a produção de ATP,
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os nutrientes podem fluir novamente para dentro das células lesionadas e os produtos
residuais podem efluir.
Surge então a figura do ajuste de freqüência, onde controlaremos o número de emissão de
elétrons que, quanto menor o número de elétrons gerados – freqüência mais baixa – mais
profundamente teremos essa ação da corrente de menor valor e quanto maior for o número de
elétrons gerados mais superficial será o nosso campo de ação.
Efeitos da Estimulacao por Microcorrentes
 Aumento da produção de ATP em até 500%;
 Aumento da síntese de proteínas;
 Aumento da captação de o² no local em questão;
 Aumento do transporte de aminoácidos;
 Aumento do transporte de membranas,
A microcorrente é um nível extremamente baixo de eletricidade, que espelha os impulsos
elétricos naturais do corpo. Por meio da estimulação elétrica, a microcorrente imita a maneira
pela qual o cérebro transmite mensagens para os músculos. Acredita-se que ela ajuda na
cicatrização e no reparo do tecido e influencia a atividade celular. O objetivo é acelerar os
processos regenerativos naturais do corpo, usando a quantidade adequada de corrente de nível
baixo, abaixo de 400µA. A microcorrente requer uma manipulação manual para reeducar os
músculos, mas não causa uma contração visível ou física do rosto por meio da corrente
elétrica. Ela pode ser eficiente das seguintes maneiras:
 Melhora a circulação do sangue e da linfa;
 Aumenta o tônus muscular;
 Restaura a elasticidade;
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 Reduz a vermelhidão e a inflamação;
 Minimiza o tempo da cicatrização pos-cirurgica;
 Aumenta a produção de colágeno e elastina.
Quando usada nos tratamentos contra o envelhecimento, o resultado pode ser uma pele mais
firme. Também foi provado que o tratamento com microcorente beneficia os pacientes que
sofreram paralisia ou acidente vascular cerebral.
Como ocorre com qualquer equipamento elétrico, a microcorrente não deve ser usada em
pessoas com marca-passos, epilepsia, flebite ou trombose, em grávidas ou em qualquer
paciente que esteja fazendo tratamento médico.
Terapia pela luz
A Terapia pela luz, também chamada fototerapia, evoluiu com o passar do tempo.
Algumas das técnicas originais são validas ainda hoje. Desde os dermatologistas que usam
raios ultravioletas para tratar a psoríase e os esteticistas que usam a terapia pela luz azul e
vermelha para acne até os cirurgiões que usam os lasers de alta tecnologia para procedimentos
cirúrgicos, a luz chega para ficar. Embora a aplicação dos raios UV possa ser benéfica, ela
deve ser feita com o máximo de cuidado e de uma maneira cautelosamente medida por um
profissional qualificado. Eles têm sido usados para matar as bactérias da pele e ajudar o corpo
a produzir a vitamina D. Os dermatologistas usam a terapia UV combinada com fármacos
como o psoralen para o tratamento de psoríase. Dependendo do tipo de tratamento, a
aplicação UV deve começar com tempos de exposição de 2 a 3 minutos, aumentando
gradualmente para 7 a 8 minutos. A exposição excessiva aos raios UV pode produzir
queimaduras doloridas e formação de bolas, aumentar o risco de câncer de pele e causar o
envelhecimento precoce. O cliente não deve ser deixado sozinho durante a exposição.
Lasers
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Laser é uma sigla em inglês que significa emissão de radiação com estimulação e
amplificação da luz (light amplification stimulation emission of radiation). Uma vez que o
laser é usado para tratar uma variedade de condições, também existem muitos tipos para
escolher. Todos os lasers funcionam pela fototermólise seletiva, um processo que transforma
sua luz em calor. Dependendo do uso previsto e do tipo, o laser pode remover vãos
sanguíneos,
matar
folículos
capilares,
remover tatuagens ou eliminar algumas
rugas sem destruir os tecidos adjacentes. O
laser funciona através de um meio (sólido,
liquido, gasoso ou semicondutor) que emite
a luz quando estimulado por uma fonte de
energia. Esse meio é colocado em uma
câmera
especificamente
projetada
com
espelhos localizados em ambas as extremidades da parte interna. A câmara é estimulada por
uma fonte de energia como uma corrente elétrica, que, por sua vez, excita as partículas. As
superfícies reflexivas criam a luz, que é aprisionada e vai para frente e para trás ao longo do
meio, ganhando energia a cada passagem. A luz se torna uma luz de laser. O meio determina
o comprimento de onda do laser e, conseqüentemente seu uso.
Lasers e aparelhos para a fototerapia
Esses equipamentos são usados há muitas décadas. Uma das muitas diferenças entre as
terapias pela luz e o laser é que o este foi criado para que toda a potência da luz fique em certo
nível, na mesma cor e em uma direção. Em contrapartida, a fototerapia tem diversas
profundidades, cores e comprimentos de onda, e a luz pode ser mais dispersa. O equipamento
que será usado é embasado na condição que você esta tratando.
LED ou diodo emissor de luz
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Dependendo do tipo do equipamento o LED pode ser azul, vermelho, amarelo ou
verde. Foi comprovado que o LED azul reduz a acne, e que o vermelho é bom para melhorar a
circulação e aumentar o conteúdo do colágeno na pele. Foi comprovado também que a luz
amarela reduz o inchaço e a inflamação, e que a verde é boa para as áreas hiperpigmentadas.
O LED funciona liberando uma luz cintilante na pele para estimular respostas especificas
como, com a luz azul, a morte de bactérias que causam a acne ou, com a luz vermelha, o
aumento na circulação e a estimulação da pele.
Como em todas as terapias pela luz, é importante
consultar o formulário do cliente para ver se há
alguma contra-indicação. Essas terapias não
devem
ser
realizadas
em
pessoas
com
sensibilidade a luz (fotossensibilidade), reações
fototóxicas, que estejam tomando antibióticos,
portadores de cancer ou epilepsia, mulheres
grávidas ou pacientes em tratamento médico.
Foi comprovado que o tratamento com LED
reduz a vermelhidão e melhora o conteúdo
de colágeno na pele.
Luz pulsada intensa
A luz pulsada intensa é um aparelho que usa o espectro amplo da luz focalizada para
tratar vasos sanguíneos aparentes e manchas marrons (hiperpigmentação). Como ocorrem
com a maioria dos aparelhos, diversos tratamentos desse tipo são exigidos.
Vapor de Ozônio
O vapor ozonizado consiste em um aquecedor de água, produzindo vapor, e num gerador de
alta freqüência que provoca a ozonização deste. Quando o vapor fica ozonizado, há uma
fragmentação das gotículas de vapor. Elas ficam muito menores e conseguem penetrar mais
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profundamente na pele, umidecendo-a com maior eficácia, além disso, o vapor de ozônio tem
ação desinfetante e oxigenante.
Propriedades do vapor de ozônio

O vapor quente e úmido favorece abaixando a resistência da pele, tendo também
uma ação bactericida;

Favorece na dilatação do óstio, para a remoção de comedões e pústulas;

Devido ao ozônio apresentar uma ação bactericida, bacteriostática e fungicida
atua como anti-séptico.
Indicação de uso
O vapor de ozônio deve ser utilizado na preparação da pele, para uma limpeza, porém,
não deve ser utilizado nos tratamentos de rejuvenescimento, hidratação e nutrição.
Nesses casos utilizar o vapor sem o ozônio para evitar a formação de radicais livres,
responsáveis pelo envelhecimento cutâneo.
Modo de aplicação:
 Verificar o nível de água do compartimento;
 Ligar o aquecedor. É importante posicionar o aparelho sempre de forma que o
emissor de vapor, não aponte em direção ao cliente. Isto para evitar acidentes
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caso o aparelho jogue água fervente em vez de emitir vapor (provavelmente
porque esta cheio demais).
 Cobrir os olhos do cliente com algodão embebido em loção calmante ou
camomila;
 Acionar o vapor;
 Quando o vapor começar a sair, ligar a chave formadora de ozônio. Esperar
alguns segundos pra verificar se o jato de vapor está normal, e somente então
direciona-lo ao cliente.
 À distância entre o emissor de vapor e o cliente deve ser de aproximadamente 50
cm. O tempo de aplicação deve ser de acordo com o tipo de pele.
 Desligar primeiramente o formador de ozônio e em seguida o aquecedor.
Eletrolifting
É um tratamento que visa a atenuação de rugas e linhas de expressão, baseado nos
efeitos fisiológicos da GMES – micro corrente galvânica, de baixa intensidade (micro
âmperes).
Para realização dessa terapia, há necessidade de um eletrodo ativo especial, o qual consiste de
uma fina agulha, necessária para que haja a concentração da corrente, ocorrendo assim o
carreamento de partículas hidratadas para a região afetada, sustentada por uma haste do tipo
caneta; o eletrodo passivo é do tipo placa ou bastonete. Verifica-se que nas partes pontiagudas
dos condutores existe uma maior concentração de cargas, o que acarreta um campo elétrico
mais intenso nas suas proximidades, podendo provocar o escoamento de cargas elétricas
através deles, onde se deve ter o cuidado para não provocar lesões, pela concentração das
mesmas.
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O procedimento técnico consiste da estimulação das rugas e linhas de expressão de forma
individual até que seja obtida uma hiperemia em todo o trajeto da ruga. A estimulação
química dos capilares da pele determina uma hiperemia ativa e o conseqüente aumento da
circulação local. Desta forma, são intensificados os processos metabólicos, a nutrição, a
função e a regeneração do tecido sub-epidérmico.
Os procedimentos técnicos para a execução do eletrolifting podem ser divididos em três
grupos.
 Deslizamento da agulha dentro do canal da ruga;
 Penetração da agulha em pontos adjacentes e no interior da ruga;
 Escarificação – método de deslizamento da agulha no canal da ruga,
diferencia-se pela agulha se reposicionada a noventa graus,
ocasionando uma lesão do tecido.
Embora as rugas também correspondam histologicamente a uma atrofia da pele, a lesão por
agulhas nas regiões acometidas, promovem uma sensação não muito agradável. Devido a este
fato, alguns terapeutas preferem a técnica de deslizamento, sem a penetração. Porém, o
estímulo físico ocasionado pela penetração da agulha desencadeia um processo de inflamação
aguda, que é de grande interesse no nível de regeneração tecidual.
As três técnicas possuem bons resultados, atenuando sobremaneira as rugas e linhas de
expressão. Entretanto as duas técnicas que desencadeiam um processo inflamatório
proporcionam resultados mais rápidos.
A intensidade da corrente utilizada é baixa, na faixa de 100 a 200 micro âmperes. O
tratamento não oferece risco quando efetuado em região glandular.
Tratamento:
a) Deve-se limpar a pele, e escolher uma das técnicas, sendo que para
cada região do rosto, deve-se testar a sensibilidade do paciente antes da
aplicação (região dos olhos e lábios é mais sensível do que na testa);
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b) A sensibilidade do paciente vai determinar a intensidade que será
utilizada;
c) O eletrodo tipo placa deve ser fixado próximo ao local de aplicação
com a esponja úmida;
d) Caso a técnica empregada produza um processo inflamatório, as
sessões deverão ser estabelecidas de acordo com a reação do paciente,
só podendo ser reaplicado o tratamento após todo o processo ser
eliminado, sendo com um intervalo mínimo de três dias, o ideal de sete
dias;
e) Caso a aplicação tenha sido efetuada apenas por deslizamento, a
freqüência de tratamento pode ser diária;
f) Não utilizar procedimentos que produzam uma ação antiinflamatória
pós-tratamentos (recursos ou produtos);
g) Pode-se associar o tratamento com exercícios de fortalecimento facial
(manual ou eletroestimulação);
h) Cada paciente deve ter sua agulha, que deverá ficar envolvida em
líquido esterilizante e não oxidante. Esse líquido deve ser eliminado da
agulha antes da estimulação, além de ser trocado a cada sessão.
Sinais e cuidados pós-procedimento:
a) Quando se promove um processo inflamatório mediante a penetração
da agulha ou arranhadura, a região irá ficar hiperêmica e edemaciada;
porém caso a aplicação seja efetuada apenas por deslizamento, deverá
apresentar apenas a hiperemia.
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b) Não é permitido tomar sol quando o processo inflamatório estiver
ativo, pelo perigo de se produzir manchas, além de se evitar a utilização
de produtos descongestionantes.
Orientações pra aplicação de Corrente Galvânica:
 Baixas intensidades são mais efetivas como força direcional, que as
altas intensidades de corrente;
 A intensidade da corrente não deve ultrapassar 0,1 mA/cm² de área de
eletrodo ativo;
 Há necessidade de um bom acoplamento entre os eletrodos e a pele, e
uma boa umidificação das almofadas para que se diminua a resistência
e evite queimaduras;
 Limpar a pele do cliente, tendo-se a certeza de que não há nenhum
resíduo e/ou impurezas, ou ainda quaisquer tipo de produto ou
medicamento;
 A pele deve estar nutrida e hidratada;
 A pele deve estar íntegra, ou seja, não ter qualquer tipo de lesão,
mancha ou perda da sua característica.
 O tempo máximo de punturação será de 40 minutos;
 A seqüência média de tratamento é de 10 aplicações.
 Para peles sensíveis (alípicas e normais) intensidade de 74 uA. Para
peles resistentes (lipídicas) intensidade de 86 uA.
 Método de aplicação: linear e Chevron. A agulha penetrará
aproximadamente 1mm no trajeto da ruga; tracione suavemente para
cima a área punturada por 2 segundos, abaixando-a após, e remova a
agulha; a distância das punturações deve ser a menor possível.
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Tratamento de Estrias
O uso da micro corrente galvânica, nas estrias ocasiona um acentuado aumento no
número de fibroblastos jovens, uma neovascularização e o retorno da sensibilidade dolorosa
após algumas sessões de eletroestimulação. A eficácia do tratamento depende da capacidade
reacional de cada paciente, variando o número de sessões de acordo com a cor da pele, a idade
e tamanho das estrias. É importante que o tratamento inicie homolateral, deixando-se um lado
controle para observação macroscópica da evolução do tratamento. Quando o reparo for
perceptível, iniciar o tratamento no lado contralateral. O método é invasivo e o processo de
regeneração da estria está baseado na compilação dos efeitos intrínsecos da corrente contínua,
e dos processos envolvidos na inflamação aguda. Por se tratar de uma técnica invasiva, há
necessidade de se questionar o paciente quanto a sua predisposição para o aparecimento de
quelóides, utilização de medicamentos, integridade da pele, etc.
Para a realização do tratamento antiestrias, há necessidade e um eletrodo ativo
especial, o qual consiste de uma fina agulha sustentada por um eletrodo do tipo caneta. O
eletrodo passivo é do tipo placa ou bastonete. Pelo fato dos eletrodos possuírem tamanhos
diferentes, o menor, a agulha, apresenta maior concentração de corrente. A faixa ideal para
tratamento das estrias concentra-se na faixa de 70 a 100 micro âmperes (uA), podendo variar
de acordo com a sensibilidade do paciente. O procedimento técnico consiste do acoplamento
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do eletrodo passivo, previamente umedecido com água, ao paciente. O eletrodo ativo, a
agulha deve ser esterilizada a cada início de tratamento. Por ser um tratamento invasivo, a
área estimulada também deverá ser esterilizada a cada sessão.
A introdução da agulha deve ser sub-epidermica, paralela a pele, superficialmente,
sobre toda a extensão da estria. Deve-se obter um quadro de hiperemia e edema sobre toda a
extensão da estria. Ao término do tratamento observamos estrias mais visíveis, edemaciadas e
hiperêmicas. Não se deve efetuar nova aplicação até que esses quadros tenham desaparecido
por completo.
Em estrias profundas a sensibilidade está alterada e, portanto no início do tratamento (dias ou
semanas) a paciente pode não referir dor. Com o passar das aplicações pode surgir um quadro
de dor perfeitamente suportável.
Na fase final do tratamento, quando o aspecto da pele já esta dentro dos padrões de
normalidade, pode haver rompimento de pequenos vasos, dada a neovascularização. As
petéquias serão absorvidas por completo dentro de um a três dias.
Os primeiros sinais de regeneração de estrias são: o nivelamento da estria em relação à pele
normal; alteração de coloração; aumento da sensibilidade dolorosa e por fim o
desaparecimento da estria.
Cada paciente deve ter uma agulha individual, imersa em líquido esterilizante, não oxidante, a
fim de evitar contaminação.
A seqüência e o número de aplicações variam de acordo com a resposta individual de cada
paciente.
Contra Indicação:
 Portadores de marca-passo cardíaco;
 Diabetes descompensados;
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 Gestantes
 Fibroma uterino;
 Fragilidade Capilar;
 Pós-operatório imediato;
 Hipertensão arterial não tratada;
 Tumores;
 Coagulopatias, trombose e hemorragia recente;
 Foto sensibilidade cutânea;
 Cardiopatias;
 Portadores de prótese metálica, pinos e placas;
 Lesões cutâneas;
 Pacientes que refira tratamento médico e o mesmo contra indique.
Corrente Russa
Corrente Russa ou estimulação Russa é o nome do tratamento de tonificação
muscular realizado através de um aparelho de eletroterapia capaz de promover a contração
muscular.
A técnica foi desenvolvida após ser verificado que os astronautas russos quando
retornavam das missões espaciais, sofriam de flacidez, atrofia e fadiga muscular. Os cientistas
desenvolveram esse tipo de corrente para solucionar o problema. Após vários estudos, foi
constatada uma melhora significativa nestes astronautas.
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A Estimulação Russa foi criada para preencher uma lacuna no tratamento estético,
onde várias técnicas como a plástica tratavam a celulite, a gordura localizada e a flacidez da
pele. Tudo isso porque não existia nenhum tratamento eficiente para combater a flacidez
muscular: logo, ou a pessoa estava sentenciada a freqüentar uma academia de ginástica, horas
por dia, ou amargava a baixa estima pela flacidez difusa.
Em 1998, Dr. Arnaldo Delamare apresentou técnica no Congresso Internacional de
Medicina Estética sob o tema “Novos conceitos da Fisiologia Muscular”. Hoje mais de
quatrocentos médicos especialistas já utilizam esta técnica, baseados nestes protocolos com
resultados altamente satisfatórios. É importante recomendar que o paciente procure atividade
aeróbica, como a hidroginástica ou caminhada, para trabalhar também a função
cardiorrespiratória, não utilizando a corrente Russa no mesmo dia das atividades física, pois
pode causar uma fadiga muscular. O tratamento pode ser feito duas vezes por semana, e em
trinta minutos se trabalha o corpo todo. Devem ser supervisionados por médicos,
fisioterapeutas ou esteticistas, todos com devido treinamento. É indicado no pós-parto e pós –
emagrecimento, reeducação postural, pré e pós-lipoaspiração, flacidez por desuso,
enrijecimento da musculatura do abdômen, glúteos e pernas. Também é ideal para quem não
tem tempo ou não quer fazer ginástica, é indolor e extremamente eficiente para o tratamento
da flacidez e celulite.
Hoje a corrente russa é muito utilizada para os tratamentos estéticos de flacidez
muscular e modelagem corporal. É necessário estimular a contração os grupos musculares
corretos, intensidade necessária e intervalo entre as contrações. A corrente russa possibilita
trabalhar fibras musculares vermelhas, que são as de tonicidade e as brancas que são de
velocidade.
Em atletas recupera a força muscular, além de estimular o fluxo sangüíneo e linfático.
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Para quem quer modelar o corpo através da estimulação russa é necessário que se faça
uma atividade física aeróbica aliada ao tratamento para acelerar a queima de gordura
localizada.
Ultrassom
São ondas sonoras longitudinais, inaudíveis ao ouvido humano (acima de 20.000 Hz). Essas ondas
ultra-sônicas são produzidas a partir da transformação da corrente elétrica comercial em corrente de
alta freqüência, que ao incidir sobre um cristal de quartzo, provoca compressão e expansão alternada
do cristal.
Esta ação mecânica (pressão), sobre o cristal, provoca a emissão de ondas ultra-sônicas com
freqüência igual à corrente recebida que incide sobre um cristal dentro do transdutor (efeito
piezoelétrico). Transdutor é um dispositivo capaz de transformar uma forma de energia em
outra, no caso, elétrica em mecânica.
A energia das ondas ultra-sonoras promove a vibração das moléculas dos tecidos e, desse
fenômeno, decorrem os efeitos biofísicos: térmico e os mecânicos. As ondas ultra-sônicas são
absorvidas pelos tecidos e transformadas em calor. No tecido ósseo, aproximadamente 70%
das ondas incidentes são absorvidas. A absorção consiste na transferência da energia da onda
para as moléculas do meio. Já o alastramento é causado por reflexões e refrações de parte da
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onda ultra-sonora que ocorrem nas interfaces entre os diferentes meios de propagação, como
por exemplo, entre diferentes tecidos biológicos. A taxa na qual a energia da onda ultrasonora é absorvida pelas moléculas do meio de propagação depende tanto da freqüência da
onda quanto das características acústicas do meio, como densidade e elasticidade, que juntas
especificam o que é conhecido como impedância acústica.
A impedância acústica de um material pode ser definida como a resistência que o meio
oferece a passagem da onda ultra-sonora. Portanto, quanto maior a impedância acústica do
meio de propagação, pior a transmissão da energia ultra-sonora através dele.
Em 1987, Williams observou que água e pele tinham impedância acústica muito similar, de
modo que apenas 0,2% da energia é refletida quando a onda é transmitida da água para a pele.
Este dado justificou a eleição da água como o melhor meio de acoplamento para aplicação do
ultra-som terapêutico.

Modo de Aplicação: O ultra-som pode ser aplicado de duas formas
dependendo do tipo de enfermidade em tratamento:
a) Contínua: A forma contínua produz 50% de efeito térmico e 50% de efeito
mecânico. No ultra-som contínuo, temos: feixe ultra-sônico/feixe ultrasônico/, sem ocorrer pausa entre os feixes.
b) Pulsada (intermitente): A forma pulsada produz ação mecânica sem produzir
calor (atérmico). No ultra-som pulsado, temos pulsos de ondas de
determinados períodos, os quais emitem energia de forma periódica, onde,
através do tempo de repouso entre os pulsos permite-se que a circulação
sangüínea resfrie a área tratada, impedindo um excesso de aquecimento.
Sendo assim temos efeitos fisiológicos resultantes de um processo não
térmico. Possui efeitos mais regeneradores e despolimerização da substância
fundamental amorfa.

Freqüência:
A freqüência do ultra-som é um fator determinante na absorção de calor pelo tecido.
As ondas ultra-sônicas produzem uma ação mecânica vibratória nas células, podendo
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ter uma freqüência de 1 MHz (ação mais profunda periósteo) e 3 MHz (ação mais
superficial - hipoderme).
O modelo de 1 MHz é indicado no tratamento dos mais diversos distúrbios músculoesquelético de origem traumato-ortopédica que envolvam processos inflamatórios,
cicatriciais e espasmos musculares. Já o modelo de 3 MHz é indicado no tratamento
das principais disfunções estéticas corporais, como celulite e gordura localizada. É
eficiente também quando aplicado antes e após a realização da intradermoterapia
(mesoterapia), otimizando os efeitos terapêuticos desta técnica de tratamento. Pode
também ser empregado no pós-cirúrgico de diversos procedimentos estéticos, como
por exemplo, a lipoaspiração.

Tipos de Ondas e Propriedades do Ultra-som
a) Ondas longitudinais: são transportadas em meios líquidos não viscosos.
b) Ondas transversais: são ondas que se propagam em meios sólidos (em torno
do periósteo) e a movimentação de partículas ocorre perpendicularmente à
direção da propagação do feixe de ondas ultra-sonoras.
c) Ondas Estacionárias: resultam da sobreposição de ondas refletidas
sobre as ondas incidentes no tecido. Esse efeito pode levar a lesão
tecidual e é evitado pela movimentação contínua do cabeçote durante o
tratamento.
As ondas ultra-sônicas sofrem reflexão quando na impedância acústica dos
meios em que elas estiverem passando forem diferentes. São refletidas ao
incidirem sobre estruturas, como osso, pele sem acoplamento, ou ainda,
estruturas lisas e compactas, como os metais e principalmente o ar. Para evitar
esta reflexão, usa-se uma substância acopladora transdutor/pele (gel).
A transmissão das ondas ultra-sônicas ocorre em maior quantidade quando as
impedâncias acústicas dos dois meios estiverem mais próximas (casamento de
impedância) e quanto mais diferentes forem as impedâncias, maior será a
reflexão.
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
Efeitos do Ultra-som
a) Térmico: O efeito térmico produzido pelo ultra-som terapêutico
consiste no aumento da temperatura secundária a essa agitação das
moléculas dos tecidos que ocorre como resultado da energia ultrasonora. O aquecimento do tecido pode propiciar diversos efeitos
terapêuticos desejáveis como favorecimento da cicatrização, alívio da
dor, redução da rigidez articular e do espasmo muscular e aumento do
fluxo sangüíneo local.
b) Atérmico: Produz ações fisiológicas não decorrentes da ação térmica:
 Hiperemia – Vasodilatação: Resulta da ação do US sobre os plexos
terminais nervosos, que, ao serem estimulados, produzem
vasodilatação reflexa dos capilares e arteríolas. Concomitante a isso
acontece o aumento do metabolismo e do fluxo sangüíneo,
produzindo também hiperemia.
O ultra-som produz aumento da permeabilidade da membrana
celular ao cálcio, que devido ao aumento intracelular rompe o
mastócito (degranulação mastocitária) liberando histamina vasodilatação. Os movimentos peristálticos, dos vasos, aumentam
em dez vezes ao serem estimulados pelo ultra-som.
 Ação antiinflamatória: Auxiliada pela aceleração da reabsorção de
edema e pela defesa.
 Melhora do retorno venoso e linfático: O aumento da
permeabilidade celular, aumento da circulação e a micromassagem
produzida pelo ultra-som, influencia e auxilia o retorno venoso e
linfático, favorecendo a reabsorção de edemas e de irritantes
tissulares. Reduz o tempo da fase inflamatória, acelerando a fase
proliferativa.
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c) Mecânico: Como efeito mecânico do ultra-som terapêutico podemos citar:
cavitação, correntes acústicas, ondas estacionárias e micromassagem.
A cavitação consiste na formação de pequenas bolhas gasosas no
interstício graças à vibração produzida pela energia ultra-sonora nos
tecidos.
As correntes acústicas correspondem ao fluxo localizado e
unidirecional de liquido ao redor das células, fibras teciduais e outras
interfaces. O efeito exerce sobrecarga viscosa sobre a membrana das
células, aumentando a permeabilidade da membrana. Isso pode
alterar
a
taxa
de
difusão
de
íons,
causando
alterações
terapeuticamente úteis, como o aumento na captação de cálcio pelas
células, contribuindo para o processo de reparo tecidual. Dessa forma
o ultra-som terapêutico tem o potencial de acelerar a resolução
normal da inflamação desde que o estímulo inflamatório seja
removido.
As ondas ultra-sônicas, ao penetrarem nos tecidos, provocam uma
vibração celular (micromassagem), produzindo o aumento da
permeabilidade de sua membrana, acelerando assim, a velocidade de
difusão iônica através dela.
d) Químico: Assim como um tubo de ensaio é agitado no laboratório para
acentuar as reações químicas, as vibrações do ultra-som estimulam o tecido
a aumentar as reações e os processos químicos locais, e assegura a
circulação dos elementos e radicais necessários por recombinação.
e) Ação Tixotrópica: Transforma colóide gel em solução o que aumenta a
elasticidade dos tecidos que carecem de água, favorecendo a hidratação
tecidual.
f) Fibrinolítico: Fator decorrente da ação tixotrópica que transforma colóide
gel em solução, hidratando os tecidos, favorecendo a extensibilidade dos
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tecidos conjuntivos (colágeno), pelo aumento da viscoelasticidade. Decorre
também da ação térmica e pela micromassagem (vibração).
g) Regenerador: Ativa a angiogênese e o aumento da síntese de colágeno pelos
fibroblastos expostos ao ultra-som. Na fase proliferativa e de remodelação, o
ultra-som auxilia na reorganização do colágeno, o que se deve ao efeito
piezelétrico. Os movimentos do transdutor, no sentido das fibras, aceleram
esta orientação. Aumenta o metabolismo celular e o transporte de íons
cálcio.
h) Analgésico: Decorre da diminuição da excitabilidade das fibras nervosas
aferentes sensitivas, através do aumento do seu limiar de despolarização,
provocando diminuição dos estímulos dolorosos e agindo sobre a membrana
plasmática do neurônio, diminuindo a atividade da bomba de sódio e
potássio. A analgesia também é produzida pelo aumento da defesa, pelo
relaxamento muscular, pela melhora da circulação, pela regeneração
tecidual.
As ações térmicas e da micromassagem produzem ações analgésicas.
Um fator importante na ação analgésica do ultra-som é a reabsorção
de edema, acelerando desta forma a drenagem de subprodutos
(irritantes) algesiógenos como as prostaglandinas. A normalização do
pH local tem influência direta na analgesia.
i)
Relaxante: A diminuição do tono muscular decorre da micromassagem, do
efeito térmico (calor) e da diminuição da atividade do sistema nervoso
ortossimpático, que provocam relaxamento.
j)
Efeito Antiacidótico: Decorre da estimulação da circulação dos fluidos
tissulares, fazendo com que o pH local torne-se menos ácido. Diminui as
isquemias (angiogênese), o que aumenta a circulação local e a reabsorção do
ácido lático.
k) Angiogênese: Favorece o desenvolvimento de novos capilares, através da
ativação de células endoteliais.
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
Tempo de Aplicação
Como regra geral, o tempo de tratamento com ultra-som é de 5 minutos por área,
sendo que, em áreas corporais grandes, o ideal é dividir pela área do transdutor (5cm).
Menos de três minutos de tratamento é ineficaz para atingir qualquer resposta
fisiológica.

Métodos: O ultra-som pode ser aplicado de vários métodos:
a) Método de deslizamento: É usado em áreas planas, sem acidentes ósseos e
que suportem a pressão do transdutor. A pele deverá estar íntegra, pois o
transdutor fica em contato direto da pele e com leve pressão sobre ela.
b) Método subaquático: É usado nos em que o paciente refira-se à dor à pressão
do transdutor, em áreas irregulares, lesões de pele ou em local de difícil
acesso como extremidades. Colocar o transdutor à distância de 3 cm da pele
do paciente, com o transdutor mergulhado em água.
c) Método do balão: É usado em áreas irregulares, com acidentes ósseos, ou
que não suportem a pressão direita do transdutor como, por exemplo, axilas.

Fonoforese: A vibração sonora de alta freqüência produzida pelo ultra-som
terapêutico tem a capacidade de acelerar a penetração de produtos através da
pele; essa técnica é conhecida como fonoforese.

Técnicas de Aplicação do Ultra-som:
 Devemos aplicar primeiramente o gel (com ou sem princípios ativos) na
região a ser tratada, sendo a quantidade uma fina película de
aproximadamente 1mm.
 Os movimentos devem ser lentos e circulares, levando-se em consideração
que nunca pode abranger regiões grandes, ou seja, desliza-se lenta e
progressivamente em toda a área.
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 Nunca deixar o transdutor fixo ou imóvel durante a aplicação, para não
acarretarmos um efeito cavitário acentuado ou mesmo o acúmulo de
radicais livres no tecido.

Indicações: O ultra-som de 3 MHz é indicado nas seguintes condições:
 Tratamento do fibro-edema gelóide subcutâneo (celulite); Na celulite o
ultra-som de 3,0 MHz é uma forte ferramenta para produzir a
despolimerização da substância fundamental amorfa, através de sua
ação tixotrópica sobre géis, ou seja, transformação de colóides em
estado gel para o estado sol. Além disso, produz aumento da
permeabilidade capilar, melhorando a irrigação sangüínea e linfática,
estimulando a reabsorção tissular e deslocação de íons.
É recomendável que a intensidade seja baixa, começando em torno de
0,5 W/cm². Durante o tratamento se o paciente reportar dor ou
desconforto, abaixe a intensidade progressivamente até a dor sumir.
As enzimas desnaturam-se em torno de 40ºC. Então, considerando que
a média de temperatura corpórea é de 36ºC, a intensidade mais
recomendada de aplicação deve variar entre 0,1 e 0,3 W/cm² o que
elevará a temperatura adiante do transdutor em 0,5 a 0,9ºC, com um
tempo de aplicação em torno de 5 minutos por região.
 Tratamento da lipodistrofia localizada (gordura localizada) por meio da
técnica de Fonoforese.
 Pós-operatório de lipoaspiração, entre outros procedimentos cirúrgicos; Caso
o processo de reparo esteja concluído e há aderências e fibroses instaladas, a
energia ultra-sônica pode ser utilizada como coadjuvante na diminuição
dessas seqüelas, aumento da elasticidade do tecido conjuntivo. Nestes casos, a
energia ultra-sônica depositada deverá ser maior, aumentando o tempo de
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aplicação e/ou intensidade. A utilização do ultra-som no pós-operatório
imediato está vinculada diretamente ao processo de cicatrização, visto que sua
eficácia já esta comprovada por inúmeros trabalhos, sendo os protocolos mais
efetivos os iniciados imediatamente após a ocorrência da lesão isto é, durante
a fase inflamatória. O objetivo da utilização precoce desta modalidade de
energia é promover uma melhora tanto na circulação sangüínea quanto
linfática, possibilitando assim uma melhor nutrição celular. A diminuição da
dor também é requerida nesta fase. A freqüência determina a profundidade
que o feixe ultra-sônico pode atingir. Sendo assim cirurgias localizadas em
regiões de pouca massa muscular como as ritidoplastia, as freqüências
maiores são as mais indicadas.
 Aumentar a penetração de princípios ativos contidos em dermocosméticos em
base gel (fonoforese).
 Edema e Fibrose;

Contra-Indicações:
 Sobre o tórax de cardiopatas ou portadores de marcapasso cardíaco;
 Sobre o abdome de gestantes;
 Sobre as gônadas (ovários e testículos);
 Sobre os olhos;
 Sobre epífises de crescimento em crianças e jovens;
 Sobre áreas previamente expostas a raios X ou radioterapia;
 Sobre áreas com distúrbios vasculares periféricos, como trombose venosa
profunda (TVP) ou aterosclerose severa;
 Sobre áreas com risco de hemorragia;
 Sobre a pele com lesão cutânea, afecções ou irritações;
 Sobre a pele anestésica (sem sensibilidade);
 Sobre tecidos gravemente isquêmicos;
 Pacientes com hemofilia não controlada;
 Pacientes portadores de tumores malignos;
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 Pacientes com processos infecciosos agudos.
 Gânglio cervical superior;
 Infecção renal/urinária;
 Lupus eritematoso sistêmico;
 Órgãos reprodutores;
 Osteoporose;
 Processo inflamatório agudo;
 Sobre a coluna;
 Tuberculose;
 Tumores;
 Varizes.
Sugestão de Tratamento Estético com U.S. de 3.0 MHz.
TRATAMENTO
W/Cm²
Tempo (min)
Modo
CELULITE GRAU I
0,4
15
P
CELULITE GRAU II
0,6
15
C
CELULITE GRAU III
0,8
15
C
PÓS-OPERATÓRIO
0,4
10
P 1/5
PÓS-OPERATÓRIO TARDIO
0,8
10
C
RITIDOPLASTIA IMEDIATA
0,2
6
P 1/5
RITIDOPLASTIA TARDIA
0,4
6
C
FONOFORESE
0,8
15
C
IMEDIATO
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“Tradição em formar Profissionais com Qualidade”
Definição
 É uma energia sonora produzida por oscilações mecânicas em um corpo
 A onda sônica precisa de um meio para se propagar, e o melhor de todos os meios é a água.
Freqüências
 1 MHz = penetração de 11 cm

3 MHz = penetração de 3 a 4 cm

5 MHz = penetração de 2,5 cm
 Quanto maior for a freqüência, menor sua profundidade de atuação e menor deve ser a
intensidade aplicada.
Tipos de Emissão
 Emissão Pulsada
 Emissão Continua
Emissão Pulsada
Entre um pulso e outro temos tempo para a dispersão do calor, tornando o efeito térmico menor e
potencializando o efeito mecânico com ação analgésica, antiinflamatória e antiedematosa
Emissão Contínua
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Predomina o efeito térmico. O ultrassom mal utilizado pode causar lesões nos tecidos a serem
trabalhados.
Utilizado para penetração de ativos
Potência
 A intensidade de potência é expressa em watts por cm² (W/cm²)

Baixa potência : até 0,3 W/cm²

Média potência : 0,3 à 1,2 W/cm²

Alta potência : 1,2 à 3,0 W/cm²
Cavitação
 É o fenômeno que se caracteriza pela formação de bolhas de vapor ou de gás em um meio
líquido por efeito mecânico.
Fonoforese
 Introdução de substâncias medicamentosas ou estéticas, com emissão contínua nas áreas que
se deseja tratar.
Efeitos Fisiológicos
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 Mecânicos

Térmicos

Químicos
Efeitos Mecânicos
 A sonorização produz uma micromassagem aumentando a permeabilidade das membranas,
acelerando o inercâmbio de fluidos e melhorando o metabolismo celular, além de auxiliar na
liberação de aderências pela separação das fibras colágenas.
Efeitos Térmicos
 A energia mecânica pode transformar-se em energia térmica, liberendo endorfinas,
melhorando a circulação e promovendo leve hiperemia.
 Não se deve mater o cabeçote dp ultrassom parado sobre a pele sob o risco de
queimaduras.
Efeitos químicos
 Em conseqüência dos efeitos mecânicos e térmicos ocorre uma série de reações químicas
como a liberação de substâncias vasodilatadoras facilitando a dispersão dos líquidos e
desagregação de moléculas complexas, atuando positivamente na celulite
Indicações
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 HLDG

Gordura localizada

Aderências e fibroses pós operatórias
Contraindicações
 Cardíacos

Gestantes

Neoplasias

Problemas circulatórios

Próteses e pinos no local

Osteoporose
Considerações Finais
 Tempo máximo por sessão é de 20min

Máximo de 2 aplicações por semana

Máximo de 20 sessões com intervalo de 30 dias

De 2 a 3 min por região

Preservar parte óssea e baixo ventre

Pessoas com telangectasias (vasinhos), flacidez e pós-operatório imediato, usar modo pulsado

No modo contínuo devemos usar com potência de até 1W/cm²

Não deixar o cabeçote vibrar no ar enquanto ligado, pois danificará o aparelho.
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Endermoterapia
A endermologia foi criada na França nos anos 70. O principal objetivo da técnica era
eliminar cicatrizes decorrentes de queimaduras e acidentes. Depois de algumas sessões, o
criador da técnica, Louis Paul Guitay, observou que na região tratada havia uma melhora,
principalmente, na redução de celulite e gordura localizada. A textura da pele fica lisinha, sem
contar que tonifica a musculatura remodelando o corpo.
A endermoterapia é uma técnica criada a partir de experimentações utilizando-se a
pressoterapia por pressão negativa, sendo que receptor de pressão tem suas paredes ativas,
destinadas ao incremento circulatório, tanto venoso quanto linfático e ainda à "massoterapia
por rolagem e palpação".
A endermoterapia pode ser usada de duas formas diferentes, sendo movimentos para
"quebra"da fibrose do tecido celulítico (movimentos em zigue-zague ou vai-vem) e
movimentos para massageamento no sentido do retorno venoso e linfático.

Objetivos terapêuticos: Os principais efeitos fisiológicos desejados são:
a) Diminuição do transtorno circulatório: o tecido celulítico tem como
uma de suas principais características, uma alteração na circulação
local, que prejudica não só a oxigenação tissular, como também a
drenagem de substâncias indesejáveis ao funcionamento do tecido.
Nesse aspecto dado a pressão negativa, que promove um movimento
ativo no tecido desencadeia-se uma vasodilatação secundária a tração
exercida na pele.
b) Atenuação da fibrose: a tração do tecido promovida pela aspiração
somada ao movimento ativo concêntrico dos roletes situados nas
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unidades de masso-compressão exerce uma força mecânica para atuar
sobre a fibrose tissular.
c) Auxílio na drenagem tissular: principalmente quando atuamos no
sentido distal, simulando o fluxo linfático.

Efeitos da endermoterapia no organismo: A ação sinérgica de aspiração e
amassamento (variando de intensidade), mobiliza a pele de maneira intensa,
com efeitos: circulatórios (venoso e linfático); mecânicos nos planos
tissulares, uns em relação aos outros; reflexo a distância por efeitos sobre os
dermátomos.
As conseqüências das manobras realizadas sobre o tecido conjuntivo são
diversas:
a) Vascularização graças à aplicação de zonas tratadas;
b) Eliminação da estase venosa pela aspiração combinada com o
deslocamento da dobra cutânea no sentido da circulação de retorno;
c) Drenagem dos espaços tissulares pela mobilização da linfa, graças a
leve tração distal para proximal efetuada sobre os tecidos e o
deslocamento específico dos cabeçotes.
d) Transformação das zonas de fibrose, de celulalgias que se liberam,
flexibilizam o efeito da vascularização, drenagem linfática e da
mobilização mecânica em relação aos planos subjacentes.
e) Estimulação reflexa pela ação sobre os dermátomos que, pela
metamerização, estão em relação com vísceras, músculos, vasos,
articulações e ossos.
Na epiderme vai provocar uma esfoliação eliminando células mortas,
tonificando a pele e devolvendo seu brilho natural.
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Efeitos fisiológicos da endermoterapia: Quando se exercita o corpo, a
freqüência cardíaca aumenta, conseqüentemente aumenta-se a circulação. A
lipólise faz uma ligação direta com a circulação.
Então quando entramos nesse estado aeróbico, receptores beta, presentes nos
adipócitos, são estimulados promovendo lipólise, ou seja, a gordura se
transformará em glicerol, que será usado como energia.
Os receptores beta, estão em maior quantidade nas mulheres, nas camadas
mais profundas da gordura, e os receptores alfa estão presentes em maior
quantidade nas camadas mais superficiais, logo o tecido adiposo responde mal
a dietas e exercícios por serem mal vascularizados, e se os adipócitos não são
bem vascularizados, outro tipo de receptores são estimulados, os alfa,
responsáveis pela lipogênese. Nos homens este processo inverso, por isso
respondem diferentemente a dietas e exercícios.
Devido a estas diferenças, percebe-se que os resultados frente a um
emagrecimento com dietas e exercícios físicos difere entre homens e mulheres.
O homem perde gordura facilmente nas pernas e com mais dificuldade no
abdome e flancos, já na mulher, a dificuldade maior são as áreas da coxa,
glúteos e culotes. O tecido gorduroso celulítico funciona como um depósito de
energia (gordura), na qual não pode ser retirada quando se quer, e sim em
situações extremas, quando já se queimou antes todas as outras fontes de
gordura e ai sim começa-se a queimar esta gordura.
Através da Endermoterapia, com o aumento da perfusão sangüínea nas áreas
tratadas conseqüentemente aumento da circulação, os receptores beta são mais
estimulados, logo a lipólise ocorre com mais facilidade. Em relação sobre os
hormônios, primeiro haveria uma captação, da corrente sangüínea, do estradiol
pelos adipócitos. Esta diminuição do estradiol livre levaria e um efeito de
feedback provocando seu aumento posteriormente.
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
O tratamento: “O aparelho é composto por dois rolinhos que deslizam sobre
a pele e realizam uma tração no corpo, aumentando em até três vezes a
drenagem linfática e a produção de colágeno (substância responsável pela
elasticidade da pele). É importante ressaltar que essa ação permanece até seis
horas após o término da sessão”.
As sessões duram de 35 a 45 minutos. Para que você obtenha um resultado
satisfatório com o tratamento, o ideal é que sejam realizadas, no mínimo dez
sessões, três por semana. Entretanto a quantidade prescrita dependerá do grau
de celulite e gordura localizada de cada um.
No corpo é aconselhável não ultrapassar 200 de pressão e na face 50. Se for
utilizar o Ultra-som junto com a endermoterapia, aconselhamos, nas cinco
primeiras aplicações utilizar primeiramente o ultra-som com gel, sem
princípios ativos, e em seguida remover o gel e a seguir aplicar o óleo na
quantidade recomendada, fazendo alguns movimentos de bombeamento nas
regiões dos gânglios, em seguida aplicar o endermoterapia. Após a sexta
aplicação, aplicar óleo fazendo os movimentos de bombeamento nas regiões
dos gânglios; aplicar endermoterapia; ultra-som, porém, utilizando agora
princípios ativos.

Sugestões de posição para o trabalho com o aparelho de endermoterapia:
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
Contra Indicações:
 Clientes com qualquer contra indicação para drenagem linfática;
 Clientes com insuficiência venosa profunda, ou seja, que as alterações em
suas veias sejam visíveis e muito pronunciadas;
 Clientes com qualquer tipo de tumoração e/ou tenha se submetido a
radioterapia ou quimioterapia.
 No local onde a cliente possua pinos ou próteses metálicas;
 No pós-operatório de lipoaspiração antes de 45 dias.
Revitalização Facial
A prática de tratamentos de revitalização facial cresceu muito nos últimos anos. A
procura por tratamentos milagrosos para a revitalização facial e a divulgação desses
tratamentos ditos seguros, rápidos e fáceis na mídia, com anúncios totalmente distorcidos e
sensacionalistas, fazem com que os pacientes cheguem aos consultórios dos profissionais de
estética com expectativas irreais, falsas, e promessas de que os cosméticos irão, em poucos
dias, "retirar as rugas, as manchas e rejuvenescer a pele". Há muito interesse financeiro por
parte dos laboratórios envolvidos em divulgações errôneas sobre os cosméticos de linha não
profissionais.
Cabe ao profissional de estética orientar seu paciente de forma ética e com
responsabilidade, informando-se sobre estudos científicos realizados e matérias básicas como
anatomia, fisiologia, histologia, além de se inteirar sobre as técnicas empregadas no
tratamento e qual é a função dos diversos cosméticos para home care.
O envelhecimento orgânico precoce é uma constante preocupação do ser humano, uma
vez que provoca diversas alterações fisiológicas no organismo.
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Entre as modificações, podemos citar: a redução da circulação venolinfática com
reflexos no transporte de nutrientes e oxigênio; a diminuição do processo de eliminação dos
excretos celulares teciduais; as alterações do tecido muscular que acabam levando a atrofias
dos músculos por falta de exercícios físicos; as alterações do metabolismo que podem surgir
de maus hábitos alimentares; o tipo de profissão ou até mesmo os hábitos adquiridos ao longo
da vida; o aparecimento de sulcos ou linhas de expressão (rugas dinâmicas) decorrentes de
movimentos repetitivos dos músculos da expressão facial; a exacerbação muscular que
promove a fadiga das estruturas da pele em decorrência da repetição de movimentos faciais
ou mímicas faciais. Influencias do meio ambiente – como exposição aos raios solares, à
poluição, ao vento ou ao frio excessivo – podem levar o organismo ao envelhecimento
precoce.
Na terceira idade, a estrutura da pele e o metabolismo se modificam. A pele sofre
involução cutânea, observa-se redução da elasticidade, diminuição no número dos
fibroblastos, além de desorganização da síntese do colágeno e das fibras elásticas. A pele
sofre mudança na coloração, tornando-se pálida; assim, o aspecto viçoso da cútis é reduzido
em conseqüência da diminuição da atividade das glândulas sudoríparas e sebáceas. Nos
sistemas circulatórios e linfáticos, há um retardo no processo de drenagem venolinfática, com
a formação de telangiectasias.
É necessário, então, que sejam utilizadas terapias apropriadas para a revitalização
cutânea. Dessa forma – com o objetivo deativar a produção de fibras colágenas e elásticas
pelos fibroblastos, melhorar a circulação sanguínea e tonificar a musculatura - , podem ser
utilizados equipamentos que realizam ionização, eletroestimulação muscular, microcorrente
ou bioestimulação (com esferas, com agulhas ou com caneta ionizadora) e vacuoterapia. Além
disso, a massagem manual facial e as máscaras especificas para cada tipo de pele contribuem
para melhorar a aparência facial.
O tratamento de revitalização facial – denominado genericamente tratamento de
envelhecimento facial ou rejuvenescimento facial – envolve diversas técnicas para melhorar o
tecido cutâneo – por exemplo: peelings químicos, vacuoterapia, eletroestimulação facial,
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massagem facial, microcorrente, desincruste, ionização, eletrolifting ou galvanopuntura, vapor
de ozônio, alta freqüência, máscaras especificas, peelings mecânicos, produtos esfoliativos ou
até mesmo com aparelhos de microdermoabrasão (aplicação de peeling de cristal ou de
diamante).
Processo de Envelhecimento
Os fenômenos fisiológicos do envelhecimento são irreversíveis e universais – portanto, não há
meios de inverter as alterações fisiológicas de nosso corpo. Desde o nascimento a pele está submetida
a esse processo biológico.
As células desempenham inúmeras funções e devem manter a membrana plasmática como uma
barreira entre os meios externo e interno, além de armazenar informações do DNA do núcleo e
também manter a estrutura e as funções das diferentes organelas intracelulares. As células sofrem
muito estresse em decorrência de alterações em seus meios interno e externo, sendo necessário que
sejam capazes de se adaptar a esses estresses.
Uma das respostas do estresse no interior das células é a atrofia; existem inúmeras etiologias –
redução da demanda funcional, redução da circulação sanguínea, interrupção de sinais tróficos, como
ocorre na redução de nível hormonal, eo envelhecimento propriamente dito – que levam a diversas
atrofias que fazem parte do processo natural de envelhecimento.
Segundo Rubin, o processo de envelhecimento biológico se dá pelo ciclo de vida humano
(cerca de 100 anos) e não é alterado significativamente por um ambiente protegido. As alterações
funcionais e estruturais acompanham o envelhecimento. Essas alterações são evidenciadas por
decréscimo na velocidade de condução nervosa e na redução geral da vitalidade.
Evidencias a partir de diversos estudos científicos apóiam a noção de que uma associação de
fatores ambientais e genéticos contribui para o envelhecimento.
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Protocolo de Revitalização Facial
Atendimento básico em cabine
 Higienizar (2 minutos)
 Fazer a anamnese (3 minutos)
 Tonificar (1 minuto)
 Proceder ao peeling (se necessário)
 Aplicar vapor de ozônio (10 minutos) ou utilizar toalha quente
 Realizar alta freqüência (2 ou 3 minutos)
 Proceder à desincrustação (3 minutos)
 Proceder à ionização (de 2 a 3 minutos)
Condutas a serem escolhidas pelo profissional esteticista
Após a técnica de ionização, cabe ao profissional de estética escolher, entre as seguintes
técnicas, a mais adequada para o tipo de pele do paciente: microcorrente com esferas; microcorrente
coma agulha (aletrolifting ou galvanopuntura); microiontoforese com caneta (caneta ionizadora);
vacuoterapia; microiontoforese de rolinho; massagem facial; estimulação muscular facial.
Após realizar o procedimento, utilizaremos também máscaras especificas para pele e protetor
solar (FPS 15).
Protocolo voltado ao tratamento especifico da pele na revitalização
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Aplicar os procedimentos básicos em cabine e a seguir os passos abaixo:
 Microiontoforese ou bioestimulação (procedimento conhecido como microcorrente ou caneta
ionizadora) ou microcorrente com esferas ou rolinho;
 Eletrolifting ou galvanopuntura (microcorrente com agulha). Após a técnica de eletrolifting,
não utilizar outras técnicas;
 Endermologia;
 Eletroestimulação muscular;
 Massagem facial manual;
 Máscara especifica para pele;
 Protetor solar.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
-
BEVEYN, THOMAS M. Text Book of by Biochemistry Nith – Clinical Correlations,
3 ed. Editora Wiley-Liss.
-
BYL, N.N. The use of ultrasound as an enchancer for transcutaneous drug delivery:
phonophoresis. Physical Therapy, 75 (6): 539-553, 1995.
-
COAKLEY, W.T. Biophysical effects of ultrasound at therapeutic intensities.
Physiotherapy, 64:166-169, 1978.
-
DOCKER, M.F.; PATRICK, M.K. Ultrasound couplants for physiotherapy.
Physiotherapy, 68: 124-125, 1982
-
DYSON, M. Mechanisms involved in therapeutic ultrasound, Physiontherapy, 73:116120, 1987.
-
GUYTON, A.C. & HALL, J.E. Fisiologia Médica. 10ª ed. Guanabara
Koogan, 2000.
-
LOW, J.; REED, A. Electrotherapy explained: principles and practice. Oxford:
Butterworth-Heinemann, 393p, 1994.
-
MACHADO, Dr. Clayton M. Eletrotermoterapia Prática. Editora Pancast. Sã Paulo,
2002.
Agradecimentos
Agradecemos a toda equipe do Colégio São Bento.
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