Relatório de Actividades Anual do EUL - 2012
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Relatório de Actividades Anual do EUL - 2012
3 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 40 hectares de espaço verde e desportivo de qualidade! RELATÓRIO DE ATIVIDADES 4 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Apresentação O presente Relatório de Atividades Anual foi elaborado nos termos e para os efeitos previstos na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, conjugado com a alínea h) do n.º 1 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 276/89, de 22 de agosto, constituindo-se como um instrumento de gestão, através do qual o Estádio Universitário de Lisboa (EUL) se autoavalia, prestando contas à sua tutela, bem como aos representantes dos seus utentes da comunidade do ensino superior e da comunidade em geral. Nessa medida, para além da simples formalidade administrativa, este Relatório Anual de Atividades integra uma autoavaliação sobre a atividade desenvolvida pelo EUL em 2012, sendo acompanhada pela informação prevista no n.º 2 do artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, permitindo assim detetar eventuais desvios entre os objetivos fixados no Plano de Atividades e QUAR do EUL para 2012, aprovados pelo Ministério da Educação e Ciência (MEC), e o que foi efetivamente realizado, de forma a possibilitar a sua redefinição e a criação de novas metas. Para uma gestão pública que se quer cada vez mais eficiente e eficaz, é essencial e determinante que os diferentes serviços e organismos se exponham a uma avaliação interna e externa, de forma regular e o mais sistematicamente possível, com o intuito de se aperfeiçoarem e melhorarem resultados. A estrutura do presente relatório apresenta um fio condutor, desde a introdução até à avaliação final, que se define pela constante preocupação de informar sobre as tarefas de natureza reguladora ou de prestação de serviços públicos e desportivos, executadas pelo EUL, com vista à concretização da sua missão e atribuições no âmbito do MEC. Assim, cumprindo o esquema tipo do Decreto-Lei nº 183/96, de 27 de setembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, a estrutura do Relatório de Atividades é a seguinte: • • • • • • Nota Introdutória Atividades Desenvolvidas Recursos Utilizados Autoavaliação – SIADAP 1 Balanço Social Avaliação Final 5 Da “Nota Introdutória” consta uma breve análise conjuntural bem como a apresentação das orientações seguidas pelo EUL, com especial ênfase na identificação da Missão, Visão, Objetivos Estratégicos, Objetivos Operacionais, Estrutura Organizacional e Enquadramento Legal. Na parte respeitante às “Atividades Desenvolvidas” são apresentadas as principais ações concretizadas e os resultados alcançados, por confronto com o Plano de Atividades, superiormente aprovado em conjunto com o Orçamento para 2012 e o Mapa de Pessoal. No item “Recursos Disponíveis” é feita uma breve caracterização dos recursos humanos, dos recursos financeiros e de outros recursos que contribuíram para a realização dos objetivos identificados. Na “Autoavaliação – SIADAP 1” faz-se uma apreciação da execução global do QUAR e Plano de Atividades, definidos e aprovados para o ano de 2012, integrada, relacionalmente, com os anos anteriores. No capítulo 5, referente ao “Balanço Social”, é feita uma análise sintética da informação prevista no Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro. Finalmente, no ponto 6, relativo à “Avaliação Final”, procura-se sublinhar os pontos mais importantes do percurso efetuado em 2012, sistematizando-se a informação mais relevante para o futuro próximo. Nota importante é a decisão da fusão do EUL como serviço comum na nova Universidade de Lisboa (UL), através do Decreto-Lei n.º 266-E/2012, de 31 de dezembro, diploma que determinou a manutenção da sua denominação e assegurou a transferência da sua missão, atribuições e competências, para a UL, assim como a integração do respetivo pessoal e património Participaram na elaboração deste relatório todos os serviços e estruturas representativas dos estudantes do ensino superior, bem como, todos os dirigentes, funcionários e prestadores de serviço mais diretamente responsáveis e ligados à implementação dos programas, projetos e atividades desenvolvidas pelo EUL em 2012, tendo o documento final sido aprovado pelo Conselho Administrativo na reunião de 15 de abril de 2013. Nos termos da lei, este relatório está disponível no site do EUL, www.eul.pt e no Portal do Cidadão. n RELATÓRIO DE ATIVIDADES 6 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 7 Índice APRESENTAÇÃO 4 ÍNDICE 7 1. NOTA INTRODUTÓRIA 8 2. RELATÓRIO DE ATIVIDADES ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PROJETO 1.1 Desporto no Ensino Superior PROJETO 1.2 Requalificação e Melhoria das Instalações 15 15 45 3. RECURSOS DISPONÍVEIS 3.1. Recurso Humanos 3.2. Recursos Financeiros 3.3. Recursos Materiais 47 47 48 62 4. AUTO-AVALIAÇÃO – SIADAP 1 4.1. Avaliação Global do Grau de Cumprimento dos Objectivos 4.2. Análise do Desempenho 4.3. Análise dos Factores de Controlo Interno 4.4.Participação 64 64 65 69 70 5. BALANÇO SOCIAL 75 6. AVALIAÇÃO FINAL 79 ÍNDICE GERAL DE QUADROS E GRÁFICOS 82 ANEXOS 85 8 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 1// Nota Introdutória C om a entrada em vigor da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, foi estabelecido o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), o qual integra três subsistemas, abreviadamente designados por SIADAP 1, 2 e 3, referentes, respetivamente, à avaliação do desempenho dos serviços, dirigentes e trabalhadores, tendo o SIADAP 1 sido, nos termos previstos no n.º 2 do artigo 11.º da Lei n.º 66--B/2007, de 28 de dezembro e do quadro de avaliação e responsabilização (QUAR) do EUL para 2012, aprovado por despacho exarado, em 27 de novembro de 2012, pelo Senhor Ministro da Educação e Ciência e publicado, tal como previsto no n.º 5 da referida Lei, na página eletrónica do EUL. O processo de acompanhamento do QUAR para 2012, previsto no artigo 13.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, foi concluído em estreita relação com o seu ciclo de gestão e em articulação com a Direção-Geral do Planeamento e Gestão Financeira (DGPGF) do MEC, a qual propôs algumas melhorias ao QUAR inicialmente apresentado pelo EUL ao MEC. O relatório de autoavaliação previsto no n.º 2 do artigo 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, é parte integrante do presente relatório de atividades anual e foi estruturado com base nas linhas de orientação gerais dos seguintes documentos, disponíveis no sítio do Conselho Coordenador de Avaliação dos Serviços (CCAS): SIADAP1. Sistema de avaliação do desempenho dos serviços da Administração Pública. Construção do QUAR. Linhas de Orientação; • Avaliação dos Serviços. Linhas de orientação gerais, editado pelo Grupo de Trabalho do CCAS – Rede GPEARI – Documento Técnico n.º 1/2010. • São, ainda, de realçar as Grandes Opções do Plano para 2012-2015, aprovadas pelo Decreto-Lei n.º 64-A/2011, de 30 de dezembro e que foram inseridas na estratégia de consolidação orçamental e de desenvolvimento da sociedade e da economia portuguesa, apresentadas no Programa do XIX Governo Institucional. Deste documento ressaltam as seguintes opções: 9 1ª Opção 2ª Opção 3ª Opção 4ª Opção 5ª Opção O desafio da mudança, relativamente à transformação estrutural da economia portuguesa; Estratégia orçamental baseada nas finanças públicas e crescimento; Cidadania, solidariedade, justiça e segurança. Política externa e de defesa nacional; Desafio do futuro através da definição de medidas setoriais prioritárias. Neste documento importa, igualmente, sublinhar os três objetivos estratégicos fixados para o ensino superior, a saber: - Melhoria da qualidade do sistema do ensino superior em Portugal, utilizando e, se necessário, aperfeiçoando e reforçando, os instrumentos legislativos e regulatórios atualmente existentes; - Racionalização da rede de instituições de ensino superior com vista a otimizar o uso de recursos disponíveis e melhorar o ajustamento da oferta formativa às necessidades do País; - Melhoria das políticas de apoio social com vista a uma maior eficiência dos serviços e otimização no uso dos recursos públicos. Por sua vez, a Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para 2012, impôs um conjunto de cativações, no âmbito da disciplina orçamental, tendo em vista a redução do défice orçamental em 2012. Estas medidas viriam a ser confirmadas pelo decreto de execução orçamental, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, o qual estabeleceu as disposições necessárias à execução do Orçamento do Estado (OE) para 2012, nomeadamente no que se refere às transferências do OE para os serviços e fundos autónomos, que ficaram sujeitas às cativações exigidas pelo artigo 3.º da Lei do OE. Para além disso, a Assembleia da República aprovou as regras aplicáveis à assunção de compromissos e aos pagamentos em atraso das entidades públicas, através da publicação da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 10 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Estas determinações, complementadas pela Circular N.º 1370, Série A, de 26 de março, da Direção-Geral do Orçamento, criaram numerosos problemas ao normal funcionamento deste instituto público, durante o ano de 2012, tendo provocado fortes constrangimentos na realização da despesa e, consequentemente, na concretização de pagamentos. Importa aqui deixar expresso, para memória futura, que quando estas instruções entraram em vigor já o EUL tinha uma situação orçamental desequilibrada e com pagamentos em atraso, em consequência do nível das receitas (OE e Receitas Próprias) ter vindo a baixar drasticamente desde 2010, pese embora as medidas corretivas entretanto implementadas. Missão Nos termos do disposto no QUAR do EUL para 2012, aprovado pelo MEC, o Estádio Universitário de Lisboa tem por missão administrar e gerir a utilização dos espaços e instalações desportivas que lhe estão afetas, garantindo a qualidade da sua fruição e orientação para o utente, com os devidos impactos educativos, culturais, de saúde e de bem-estar, no âmbito da atividade física e do desporto no ensino superior e como parte integrante da sociedade em geral. Visão Nos termos do disposto no QUAR do EUL para 2012, aprovado pelo MEC, o Estádio Universitário de Lisboa tem como visão, ser um espaço de excelência para a atividade física e desportiva dos estudantes do ensino superior, facilitando e melhorando a sua qualidade de vida. Objetivos Estratégicos Nos termos do disposto no QUAR do EUL para 2012, aprovado pelo MEC, o Estádio Universitário de Lisboa definiu os seguintes objetivos estratégicos para 2012: OE1 –Otimizar a autonomia e sustentabilidade do EUL, I.P.; OE2 – Simplificar e reduzir a burocracia, tornando a prática da atividade física e desportiva mais acessível ao estudante do ensino superior e ao cidadão; OE3 –Melhorar a qualidade dos serviços prestados e a comunicação com os utentes. Nos termos do disposto no QUAR do EUL para 2012, aprovado pelo MEC, o Estádio Universitário de Lisboa definiu os seguintes objetivos operacionais para 2012 e respetiva ponderação: Objetivos Operacionais EFICÁCIA (Ponderação 50%) OBJECTIVO 1 (OE1) – Aumentar o nível de Receitas Próprias - Taxa de execução de receitas próprias referentes ao ano de 2012 – [70-80%] do orçamentado; OBJECTIVO 2 (OE1) – Aumentar o nível de utentes inscritos nas atividades do Programa de Atividade Física e Desportiva Orientada. Nível de inscrições nas atividades do Programa de Atividade Física e Desportiva Orientado (PAFDO), relativamente a estudantes e não estudantes. As metas definidas para os indicadores 2 e 3 foram ajustadas relativamente a 2011; 11 EFICIÊNCIA (Ponderação 25%) OBJECTIVO 3 (OE2) – Aumentar o nível de receitas próprias arrecadado através de relações não personalizadas (transações automáticas); OBJECTIVO 4 (OE2) – Garantir o nível de recursos afetos ao funcionamento do organismo – grau de autonomia financeira; QUALIDADE (Ponderação 25%) OBJECTIVO 5 (OE2) – Diminuir o rácio de reclamações dos utentes do Programa de Atividade Física e Desportiva Orientada (PAFDO); OBJECTIVO 6 (OE3) – Assegurar um conjunto de políticas de gestão de pessoas, visando a qualificação, capacitação e satisfação dos colaboradores; OBJECTIVO 7 (OE3) - Garantir a satisfação dos utentes – nível de satisfação dos utentes; OBJECTIVO 8 (OE3) – Manter a certificação do um Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ), de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2008. Importa aqui referir que no Plano de Atividades para 2012, bem como na primeira proposta do QUAR para 2012 enviada para a tutela, o EUL apresentou como um dos objetivos operacionais, na área da Qualidade, a candidatura ao 2º nível de excelência da EFQM (Committed to Excellence). Este objetivo foi adiado devido aos constrangimentos económico-financeiros, dada a impossibilidade deste instituto público ter podido assumir os compromissos da referida candidatura na Associação Portuguesa de Qualidade (APQ). Estrutura Organizacional RELATÓRIO DE ATIVIDADES O Estádio Universitário de Lisboa é atualmente um instituto público do Ministério da Educação e Ciência (MEC), tendo sido aprovada a sua fusão, como serviço comum na nova Universidade de Lisboa, através do Decreto-Lei n.º 266-E/2012, de 31 de dezembro. No entanto, o EUL mantém em vigor a sua Lei Orgânica, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 276/89, de 22 de agosto, até que a fusão, anteriormente mencionada, produza efeitos à data da tomada de posse do Reitor da futura Universidade de Lisboa. Nessa medida, a estrutura organizacional do EUL está numa fase de mudança e adaptação a uma nova realidade institucional, embora mantenha muitas das características da organização anterior, nomeadamente: 12 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Presidente do EUL Conselho Consultivo Conselho Administrativo Gestão da Qualidade Serviços Desportivos Serviços de Infraestruturas e Manutenção Serviços Administrativos Director Técnico Piscinas Director Técnico Pavilhões 1 e 2 Director Técnico Pavilhão 3 Director Técnico Centro de Ténis Director Técnico Grandes Campos de Jogos Gabinete Saúde e Bem-Estar FIGURA 1. Organograma da estrutura organizacional e funcional, incluindo os órgãos e serviços efetivos. 13 Enquadramento legal e orçamental O EUL continua a ser, no âmbito da orgânica do MEC, um instituto público dotado de personalidade jurídica e autonomia administrativa e financeira, sob superintendência e tutela do respetivo ministro, o qual delegou, no Secretário de Estado do Ensino Superior, com a faculdade de subdelegar, através do despacho n.º 645/2012, de 17 de janeiro, a competência para a prática de todos os atos a ele relativos. Nos termos previstos no n.º 5 do artigo 48.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de janeiro, republicado pelo Decreto-Lei n.º 5/2012, de 17 de janeiro, o órgão de direção do EUL é um Presidente, cargo de direção superior de 1.º grau da Administração Pública. O orçamento ordinário proposto pelo EUL e aprovado pelo governo para o ano económico de 2012 previa um total de despesa e receita de € 5.150.890 (cinco milhões, cento e cinquenta mil, oitocentos e noventa euros), tendo como base as seguintes fontes de financiamento: ORÇAMENTO 2012 Fontes de Financiamento Receitas próprias 00 E 400.0 E 4.500.000 E 250 .890 PIDDAC Orçamento de Estado GRÁFICO 1. Orçamento do EUL para 2012. Este orçamento, resultante de três fontes de financiamento (PIDDAC, OE e RP), foi distribuído da seguinte forma, em termos da despesa e da receita: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 14 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA ORÇAMENTO RECEITA OE Transferências correntes RP € 205.525,00 € 3.700.000,00 Venda de serviços € 750.000,00 Rendas Outras receitas correntes € 50.000,00 Transferências de capital € 400.000,00 € 205.525,00 € 4.500.000,00 € 4.705.525,00 ORÇAMENTO DESPESA Despesas com o pessoal Outras despesas correntes – reserva PIDDAC OE RP € 228.222,00 € 326.051,00 € 400.000,00 PIDDAC € 6.272,00 € 127.716,00 Aquisição de bens Aquisição de serviços € 3.722.588,00 Outras despesas correntes € 205.676,00 Aquisição de bens de capital € 89.000,00 € 234.494,00 € 400.000,00 € 4.471.031,00 € 4.705.525,00 € 400.000,00 15 2// Atividades Desenvolvidas D e acordo com o Plano de Atividades e Orçamento, superiormente aprovados para o ano de 2012, foi definida a seguinte estrutura de autoavaliação: MINISTÉRIO: 11 - EDUCAÇÃO E CIÊNCIA SECRETARIA: 1 - MEC – FUNCIONAMENTO – S.F.A. CAPÍTULO: 04 - ESTABELECIMENTOS DE ENSINO SUPERIOR E SERVIÇOS DE APOIO DIVISÃO 90: ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA PROJETO 1.1: DESPORTO NO ENSINO SUPERIOR PROJETO 1.2: REQUALIFICAÇÃO E MELHORIA DAS INSTALAÇÕES A avaliação foi efetuada tendo em linha de conta os doze (12) objetivos gerais, definidos no Plano de Atividades, relativamente ao funcionamento e investimento, bem como os oito (8) objetivos operacionais aprovados no QUAR, relativos a 2012, incluindo os resultados alcançados. PROJETO 1.1: DESPORTO NO ENSINO SUPERIOR RELATÓRIO DE ATIVIDADES OBJETIVO 1 • Apoio ao associativismo desportivo estudantil – Campeonatos Universitários ATIVIDADE DESENVOLVIDA O EUL cedeu à FADU as instalações desportivas necessárias à prossecução do seu Plano de Atividades, de forma gratuita (ver Quadro 2.1), salientando-se que esta mantém desde 2000 a sua sede administrativa no Pavilhão nº 1 do Estádio Universitário de Lisboa, entidade esta que suporta os custos de manutenção, água, eletricidade e acesso à internet por banda larga, inerentes ao funcionamento da referida sede. Esta situação, na altura considerada de natureza provisória tem vindo a prolongar-se, sem que se tenha encontrado uma solução mais adequada. Nessa medida, urge a criação do edifício académico, projetado para a 3ª fase do plano de 16 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA ordenamento do EUL, de forma que as estruturas representativas dos estudantes (FADU, ADESL e CDUL) tenham uma sede condigna e com condições mínimas para o desenvolvimento do seu trabalho associativo. Realça-se que durante o ano de 2012 a questão da localização do edifício académico voltou a ser discutida entre o EUL e as estruturas representativas dos estudantes, sendo consensual a ideia de que a melhor localização para o projetado “edifício académico” seria a área do antigo Canil / Gatil, cedida à Sociedade Hípica Portuguesa. Clarificada a questão da propriedade dos referidos terrenos, através da publicação do Decreto-Lei n.º 266-E/2012, de 31 de dezembro, julga-se importante que, no âmbito da elaboração do plano de pormenor para a Cidade Universitária de Lisboa, seja equacionada com a nova “Universidade de Lisboa” a construção do edifício académico naquela localização, garantindo-se, assim, a permanência das sedes da FADU e da ADESL nas instalações do EUL, tal como previsto no n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 266-E/2012, de 31 de dezembro. Sempre que para tal é solicitado, de acordo com a sua missão e no respeito pelo Regulamento de Cedência de Instalações Desportivas, o EUL tem desponibilizado gratuitamente as suas instalações à FADU, com exceção dos custos que derivam da requisição de segurança e limpeza extraordinárias, correspondentes aos dias e horários das provas organizadas por esta entidade. Em 2012, foram cedidas 133 horas para a realização de 5 eventos universitários, inseridos no Calendário oficial de Atividades da FADU: QUADRO 2.1. Eventos organizados pela FADU no EUL em 2012 DATA(S) DESIGNAÇÃO DO EVENTO ESPAÇO(S) ATIVIDADE(S) 28.01.2012 JOGO SNU PORTUGAL-ENGLAND STUDANTS CAMPO RELVA NATURAL 1 RUGBY 24.03.2012 CAMPEONATO NACIONAL UNIVERSITÁRIO ESGRIMA PAVILHÃO 3 - ESGRIMA ESGRIMA PISCINA 50 METROS NATAÇÃO PAVILHÃO 3 - ESGRIMA ESGRIMA PAVILHÃO 2 TIRO PISTA DE ATLETISMO 2 ATLETISMO PISTA DE ATLETISMO 2 TIRO COM ARCO 01.04.2012 CAMPEONATO NACIONAL UNIVERSITÁRIO PENTATLO MODERNO 12.05.2012 CAMPEONATO NACIONAL DE TIRO COM ARCO OUTDOOR 14.06.2012 CAMPEONATO NACIONAL UNIVERSITÁRIO DE TÉNIS (INDIVIDUAL) CAMPOS TÉNIS TENIS 17.11.2012 CAMPEONATO NACIONAL UNIVERSITÁRIO DE TIRO COM ARCO INDOOR PAVILHÃO 1 TIRO COM ARCO Para além deste apoio direto à FADU, o EUL apoia os estudantes em regime de alta competição, concedendo-lhes acesso gratuito às instalações desportivas. Estima-se que em 2012 cerca de 200 atletas de alto rendimento utilizaram regularmente o EUL em diferentes modalidades (Natação, Atletismo,…). No âmbito regional da Academia de Lisboa, a ADESL registou cerca de 3.500 estudantes do ensino superior, integrados em 208 equipas inscritas para os Campeonatos Universitários de Lisboa (CUL), realizados no EUL, tendo ainda sido organizadas, nas suas instalações, algumas provas de caráter pontual, a saber: 17 QUADRO 2.2. Eventos organizados pela ADESL no EUL em 2012 DESIGNAÇÃO DO EVENTO LOCAL DATA e N.º INSCRITOS 205 CUL DE ANDEBOL (M) MAIO – 40 CUL ATLETISMO (M/F) 43 CUL DE BASQUETEBOL (M/F) MAIO – 14 TORNEIO DE 3X3 BASQUETEBOL (M) CUL FUTEBOL 11 (M) 861 CUL FUTEBOL 7 (M/F) 262 CUL FUTSAL (M/F) 813 MARATONA DE FUTSAL NOVEMBRO - 104 EUL CUL DE RUGBY 7 (M) 291 TAÇA DAS DIREÇÕES NOVEMBRO – 71 OPEN DE ABERTURA DE TÉNIS (M/F) NOVEMBRO – 30 MAIO – 40 CUL DE TÉNIS (M/F) MARÇO - 30 CUL DE TÉNIS DE MESA 645 CUL DE VOLEIBOL (M/F) MAIO - 92 TORNEIOS DUPLAS VOLEIBOL (M/F/MISTO) NOVEMBRO - 92 MARATONA DE VOLEIBOL Os treinos realizados pelos estudantes do ensino superior, enquadrados pela ADESL, representaram 11.316 horas anuais, ou seja, cerca de 90 % do total de 12.478 horas cedidas gratuitamente pelo EUL a esta entidade associativa estudantil (ver Quadro 2.3), sendo que os restantes 10% correspondem a 1.162 horas de jogos inseridos nos Campeonatos Universitários de Lisboa (CUL). Estas cedências foram solicitadas pela ADESL, após receção dos pedidos das diferentes associações de estudantes do ensino superior. QUADRO 2.3. Horas para os treinos e jogos dos Campeonatos Universitários de Lisboa (CUL) 2012 ESPAÇO HORAS TREINO HORAS COMPETIÇÃO TOTAL PAVILHÃO 1 2199 335 2534 PAVILHÃO 2 2622 338 2960 PISTA DE ATLETISMO Nº 2 26 0 26 PISTA DE ATLETISMO E.H. 0 3 3 POLIDESPORTIVOS (1, 2 E 3) 2554 102 2656 GRANDES CAMPOS JOGOS 3680 314 3994 235 70 305 11316 1162 12478 90 10 100 CAMPOS DE TÉNIS TOTAL % RELATÓRIO DE ATIVIDADES 18 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA O Quadro 2.3 indica-nos também quais as instalações desportivas do EUL mais utilizadas pelos estudantes do ensino superior para os treinos e campeonatos universitários de Lisboa, sendo clara a maior importância dos grandes campos de jogos e dos pavilhões n.ºs 1 e 2, dado serem estas as instalações que acolhem a prática dos desportos coletivos. Para além deste apoio, o EUL assessoria a ADESL, através dos seus Serviços Técnico-Desportivos, na organização das suas atividades anuais, de caráter regular ou esporádico. Tal como acontece com as sedes da FADU e do CDUL, também a sede da ADESL se mantém, desde os anos 90, no antigo edifício sede do EUL, junto ao Estádio de Honra Eng. Vasco Pinto de Magalhães, sendo os custos de eletricidade, água e acesso à internet inteiramente suportados pelo EUL. Sabendo que os treinos e campeonatos universitários de Lisboa são organizados e realizados num período de cerca de 8 meses, entre outubro e junho de cada ano letivo, o EUL cedeu as suas instalações desportivas à ADESL com uma média de 1.560 horas mensais. Utilizando esta referência, estima-se que os descontos anuais feitos aos estudantes do ensino superior, pela utilização das instalações desportivas do EUL, incluindo os preços especiais para estudantes inscritos no PAFDO, atingiram os € 500.000 (quinhentos mil euros) por ano. Neste âmbito do apoio ao Desporto Universitário, importa igualmente sublinhar que, para além da FADU e da ADESL, o EUL apoia a vertente federada do desporto universitário, através da cedência de instalações desportivas aos clubes desportivos universitários, com particular realce para o CDUL, entidade com quem foi assinado um contrato de cedência de instalações desportivas, em condições e taxas muito especiais, para a prática do Rugby. Durante ano de 2012 o EUL cedeu mais de 1.072 horas a este tipo de entidades (ver Quadro 2.9 - página 33 e Gráfico 2.14 - página 34). No caso específico do CDUL/Rugby importa realçar o facto da maioria dos seus praticantes serem estudantes, tendo representado para o EUL uma faturação anual de cerca € 40.000, o que diz bem da importância desta parceria para ambas as entidades. É interessante notar a distribuição das equipas universitárias que treinam no EUL pelas diferentes Universidades da região de Lisboa (ver Quadro 2.4 e Gráfico 2.1), com particular realce para as quatro Universidades públicas (UL, UNL, UTL e IUL) que representam 61% dos estudantes envolvidos. QUADRO 2.4. Equipas inscritas nos CUL INSTITUIÇÃO EQUIPAS % UNIVERSIDADE DE LISBOA UL 32 22 UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA UNL 22 15 UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA UTL 25 17 INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA IUL 10 7 INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA IPL 20 14 OUTRAS INSTITUIÇÕES DO ENSINO SUPERIOR PÚBLICAS ,PRIVADAS E MILITARES 36 25 145 100 TOTAL 19 EQUIPAS INSCRITAS NOS CUL, COM TREINOS NO EUL - 2012 IPL Públicas, Privadas e Militares Públicas, Privadas e Militares 14% IUL 25% UL 7% UNL UTL 17% UTL IUL 22% IPL 15% UL UNL GRÁFICO 2.1. Equipas inscritas nos CUL Podemos verificar no Quadro 2.5 que das 208 equipas inscritas na 1.ª e 2.ª divisão dos CUL, 145 treinam no EUL, ou seja, cerca de 70% das equipas que participaram nos Campeonatos Universitários de Lisboa (CUL) utilizaram o Complexo Desportivo do Estádio Universitário de Lisboa para os seus treinos e jogos, durante o ano de 2012. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 20 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA QUADRO 2.5. Equipas Inscritas nos CUL (1ª e 2ª divisão) e com treinos no EUL em 2012 ANDEBOL BASQUETEBOL BASQUETEBOL F DIVISÃO 1ª 2ª 1ª FUTEBOL 7 FUTEBOL 11 FUTSAL FUTSAL RUGBY 7 VOLEIBOL M F M M F M 2ª 1ª 2ª 1ª M 1ª F 1ª 1 l 1 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª 2ª 1ª VOLEIBOL M 2ª 1ª 2ª 25 UTL AEFMH AEIST 1 1 1 1 1 1 AEISA AEISEG 1 1 1 AEFMV 1 1 1 1 1 1 1 8 1 1 0 AEFA 1 Equipa Conjunta 1 1 1 1 1 AEFCUL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4 0 AEFF AAMD 1 AEFMedicina 1 1 1 AEFBArtes 1 1 AEFPCE 1 AAFDL 1 1 AEFLetras 1 AEIGOT 1 ULisboa 1 1 1 1 2 4 1 1 3 7 3 1 1 1 1 1 1 3 2 22 UNL 1 AEFCT 1 1 1 AEFCMédicas AEISEGI AEFCSH AEFDireito 1 1 AEFEconomia 1 Equipa Conjunta 1 1 1 1 1 1 1 6 2 1 1 2 2 1 1 1 4 1 5 20 IPL 1 1 1 1 AEESTSL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 Equipa Conjunta 1 1 1 1 8 7 1 4 1 10 ISCTE-IUL 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10 7 PÚBLICO 1 AEESHTE 1 1 AAENIDH 1 1 6 1 6 UCP 1 1 AEFCEE 1 AAD 1 1 3 1 3 19 PRIVADO 1 AAULHT AAUAL 1 AAULusíada 1 AEISCSEM 1 AAISLA 1 1 1 1 1 1 1 1 AEISTEC 1 3 3 1 1 1 1 AEISG 1 5 2 1 4 1 1 0 AEISCSE 4 FORÇAS MILITARES 1 AMilitar 1 2 0 AFAérea 1 ISCPSI 1 1 ENaval 1 0 IPS TOTAIS 3 1 Equipa Conjunta AEISCTE 5 32 UL AEISEL 8 1 1 1 AEISCSP AEISCAL TREINAM NO EUL 5 1 3 6 7 7 9 2 11 16 2 7 4 15 6 9 7 16 5 7 145 21 OBJETIVO 2 • Número de utentes da comunidade do ensino superior ATIVIDADE DESENVOLVIDA Durante o ano de 2012 verificou-se uma redução de 6% no número de Estudantes do Ensino Superior inscritos no PAFDO, relativamente a 2011, tendo-se obtido o resultado de 2.421 estudantes do ensino superior inscritos. Com este resultado o EUL conseguiu cumprir a meta fixada para 2012, 95% com tolerância de 5%, relativamente ao número de 2.573 estudantes inscritos no ano transato (ver Anexo VII – Resultados dos Serviços Técnico-Desportivos – Tableau de Bord). OBJETIVO 3 • Cumprir o Plano de Atividades do PAFDO; • Incrementar a Qualidade dos Serviços Desportivos; • Diversificar a oferta de atividades ao ar livre (projeto da Academia de Golfe); • Incrementar o número de utentes da comunidade em geral. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 1. SERVIÇOS TÉCNICO-DESPORTIVOS (STD) Nos STD, consideramos duas vertentes, uma diretamente ligada às reservas ou cedências de espaços e instalações desportivas, e outra diretamente ligada à organização direta das atividades, as quais constituem a maior parte das funções e tarefas dos serviços desportivos. No primeiro caso, o EUL registou em 2012 uma redução, dado que o valor de faturação das reservas de instalações desceu em termos absolutos cerca de € 36.000, relativamente a 2011, tendo atingido os € 301.962,71, ou seja, 11% do total de receitas próprias arrecadadas pelos STD. Durante o ano de 2012 o PAFDO cumpriu a quase totalidade do seu plano de atividades, apesar das dificuldades orçamentais. Não obstante o grau de cumprimento do plano de atividades desportivas ter atingido os 81% (média dos 6 projetos), as receitas próprias arrecadadas pelos STD baixaram 14%, refletindo uma redução de cerca de 795 utentes, ou seja de 9%, comparativamente com o ano anterior. 2. PROGRAMA DE ATIVIDADE FÍSICA E DESPORTIVA ORIENTADA (PAFDO) O PAFDO iniciou-se na data prevista tendo-se cumprido, no conjunto de todos os projetos desportivos, a execução do seu plano de atividades a 95% (ver Anexo VII – Tableau de Bord dos STD), quer ao nível das atividades regulares (53.881 horas), quer ao nível de atividades ditas extraordinárias, embora neste último caso a taxa de execução média de todos os projetos tenha sido de 81%, sendo o desvio de 5% nas atividades planeadas e não realizadas justificado por motivos económico-financeiros. A concretização das atividades realizadas ao longo do ano contou com a colaboração dos diferentes intervenientes, nomeadamente do Coordenador dos Serviços Técnico-Desportivos e dos diretores técnicos, treinadores desportivos, coordenadores de atividade e de projeto, utentes e encarregados de educação dos utentes, no caso dos utentes menores de idade. Nas atividades extraordinárias aponta-se com especial referência o “Mês do EUL, Maio” e o Dia Desportivo RELATÓRIO DE ATIVIDADES 22 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA EUL (um programa dirigido às escolas), comuns aos diferentes projetos de atividades/modalidades desportivas. As atividades organizadas pelo EUL, em colaboração com a ADESL, tiveram como alvo prioritário o desporto no ensino superior, bem como o contributo para o seu crescimento e desenvolvimento. A 31/12/2012 o PAFDO registou 7.508 utentes (ver Quadro 2.6) nos diferentes projetos e respetivas atividades, representando uma grande parte da ocupação das instalações do EUL. Este número representa uma redução de 17% relativamente ao ano anterior, e de 26% relativamente a 2010, explicando assim a quebra de receita dos serviços desportivos registada desde 2010, a qual se acentuou em 2012. QUADRO 2.6. Utentes no PAFDO a 31.12.2012 ANO 2012 PROJETO UTENTE DOC/FUNC JOVEM ESTUDANTE OUTROS TOTAL 32 8 0 239 13 292 127 5 73 211 26 442 65 3 269 36 18 391 1.421 163 1.606 635 310 4.135 81 6 96 105 12 300 FITNESS 397 76 7 385 69 934 ATLETISMO 597 105 14 262 18 996 1 0 0 2 15 18 2.721 366 2.065 1.875 481 7.508 36% 5% 28% 25% 6% 100% CARTÕES ESPECIAIS (ESTUDANTE, GOLD, SILVER) ESCOLA DESPORTOS COMBATE ESCOLA DESPORTOS COLETIVOS ESCOLA NATAÇÃO E ATIVIDADES AQUÁTICAS ESCOLA TÉNIS OUTRAS ATIVIDADES TOTAL UTENTES POR CARTÃO % É importante esclarecer que o total de utentes registados no EUL em 2012 (7.508 utentes efetivos), não é coincidente com o número de inscrições efetuadas no mesmo ano e utilizado no indicador n.º 2 (9.039 utentes inscritos), para o objetivo operacional n.º 2 do QUAR. Na realidade, o número de inscrições é um número cumulativo e crescente ao longo do ano civil, enquanto o número de utentes efetivos resulta do diferencial entre o número total de utentes inscritos e os utentes desistentes, sendo um número variável ao longo do ano. 23 Número de Utentes por cartão - 31.12.2012 UTENTE DOC / FUNC JOVEM ESTUDANTE OUTROS Cartões Especiais (Estudante, Gold e Silver) Escola de Desportos Coletivos Escola de Ténis Atletismo Escola de Desportos de Combate Escola de Natação e Atividades Aquáticas Fitness Outras Atividades GRÁFICO 2.2. Número de utentes por tipo de cartão a 31.12.2012 Podemos verificar também o comportamento do número de utentes ao longo do ano, nos meses de atividade (ver Gráfico n.º 2.3). Importa salientar que em 2012 o PAFDO iniciou as suas atividades na data normal, ou seja, em 15 de setembro. Número de Utentes por Projecto (PAFDO) - 2012 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO Cartões Especiais (Estudante, Gold e Silver) Escola de Desportos Coletivos Escola de Ténis Atletismo Escola de Desportos de Combate Escola de Natação e Atividades Aquáticas Fitness Outras Atividades GRÁFICO 2.3. Número de utentes por projeto RELATÓRIO DE ATIVIDADES 24 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA A Escola de Natação e o Fitness mantêm-se como os dois maiores projetos em número de atividades e utentes, sendo de salientar que o número de utentes com cartões especiais (Estudante, Gold e Silver) tem vindo a estabilizar, enquanto o número de utilizadores livres da corrida (Atletismo) tem vindo a aumentar de forma significativa. 2.1. Escola de Natação e Atividades Aquáticas Este projeto considera uma oferta para todas as idades que se traduziram nas seguintes atividades: l NATAÇÃO PURA: Adaptação ao Meio Aquático; Níveis; Avançado; Natação Sénior e Motricidade Infantil, Treinos Individualizados l HIDROGINÁSTICA: Hidroginástica (nível I); HidroPower (nível II); HidroDeep; PowerDeep; Power Pool; HidroCycle; Hidro Sénior; HidroCycle Sénior l Pólo Aquático l Natação Sincronizada l HIDROTERAPIA: Natação Adaptada; Reabilitação; Correção Postural; Natação Pré-Parto; Preparação para o Parto, Pós Parto; Massagem para Bebés l Natação para Bebés l Livre-trânsito e Utilização Livre e Utilização Livre Avulso l Fitness-Tri (piscina e sala de exercício) Durante 2012 a Escola de Natação e Atividades Aquáticas teve uma média de 5.434 utentes mensais, tendo-se mantido como o projeto de maior dimensão no EUL, conforme se verifica no gráfico seguinte: Escola de Natação e Atividades Aquáticas - 2012 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO GRÁFICO 2.4. Utentes da Escola de Natação do EUL ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 25 Relativamente ao ano anterior houve uma diminuição da utência média mensal de 5%, o que representa uma redução de 277 utentes. Este projeto desportivo perdeu desde 2010 cerca de 10% de utentes, como se poderá facilmente visualizar no gráfico seguinte. Escola de Natação e Atividades Aquáticas JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO 2010 JUNHO 2011 JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 2012 GRÁFICO 2.5. Evolução dos utentes da Escola de Natação do EUL de 2010 a 2012 As 14 atividades extraordinárias previstas no plano anual da Escola de Natação foram todas realizadas, com a participação de 1715 utentes, o que garantiu uma execução de 100%. Foram faturadas e pagas 31.369 horas de enquadramento técnico, num total de € 460.347, incluindo horas de coordenação técnica, tendo o projeto da Escola de Natação obtido uma receita de € 1.344.695,24, o que representou 66% do total da receita do PAFDO arrecadada em 2012. Considerando unicamente os custos do enquadramento técnico, este projeto conseguiu manter um rácio de sustentabilidade de 0,34. 2.2. Fitness Este projeto considera uma oferta para diferentes grupos etários que se traduziram nas seguintes atividades: l ATIVIDADES DE GRUPO: Body Pump; Body Balance; RPM; Aeróbica; Step; Localizada; Abdominais, Aero Dance; GAP; Hip Hop; Dança Contemporânea; Pilates; Yoga; Chi Kung/Tai Chi Chuan Motrisénior; Motricidade Infantil (oficina de dança criativa) e Treino EUL. l SALAS DE EXERCÍCIO: Programa Sala de Exercício; Programa de Controlo de Peso; Programa Especial de Sala de Exercício (Diabetes, Hipertensão, Osteoporose, Patologias associadas à coluna e Idosos); Complemento Sala de Exercício; Fitness-Tri; Livre-trânsito, Personal Training e Utilização Livre Avulso. De referir que o facto de os estúdios de atividades de grupo serem de pequena dimensão, limita o número de utentes por classe a um máximo de 12 praticantes, tornando RELATÓRIO DE ATIVIDADES 26 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA as aulas com pouca capacidade e dificuldade de crescimento, pelo que urge projetar a construção de estúdios e salas de desportos que possam acolher este tipo de atividades. Durante 2012 o Fitness teve uma média de 976 utentes mensais, tendo-se mantido como o segundo projeto com maior número de utentes, conforme se verifica no gráfico seguinte: Fitness - 2012 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO GRÁFICO 2.6. Utentes do Fitness Relativamente ao ano anterior a utência média mensal decresceu cerca de 12%, o que significa uma perda de 23% de utentes desde 2010, tal como se pode verificar no gráfico seguinte. Fitness JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO 2010 JUNHO 2011 JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 2012 GRÁFICO 2.7. Evolução dos utentes do Fitness desde 2010 No que se refere ao Plano de Atividades, o projeto Fitness realizou 67% das atividades planeadas, a saber: 27 ATIVIDADES PLANEADAS DATAS Nº PARTICIPANTES Lançamentos dos BTS da Manz + Open Day do EUL 17 Março 2012 58 Lançamentos dos BTS da Manz 15 Dezembro 2012 46 No total, foram lecionadas 9.161 horas, tendo o projeto do Fitness obtido € 293.681,40, ou seja, menos 14% do que no ano anterior. Tendo em consideração o total da receita arrecadada pelo EUL em 2012, a receita obtida por este projeto representou 14% do PAFDO. Considerando unicamente os custos do enquadramento técnico, avaliados no total em € 147.057, este projeto atingiu rácios de sustentabilidade de 0,50, enquanto as salas de exercício do Complexo de Piscinas e do Centro de Ténis atingiram os rácios de 0,47 e 0,46, respetivamente. 2.4. Escola de Desportos de Combate Este projeto considera uma oferta para diferentes escalões etários que se traduziram nas seguintes atividades: l Aikido; Capoeira; Judo; Karaté; Kickboxing; Krav Maga; Jujutsu, Taekondo, Mixed Marital Arts (MMA) e Esgrima Durante 2012 a Escola de Desportos de Combate teve uma média de 463 utentes mensais, conforme se verifica no gráfico seguinte: Escola de Desportos de Combate - 2012 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO GRÁFICO 2.8. Utentes da Escola de Desportos de Combate RELATÓRIO DE ATIVIDADES ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 28 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA A utência média mensal decresceu relativamente aos dois anos anteriores, como se poderá constar nos gráficos seguintes . No total, foram lecionadas 3.624 horas de treinos/aulas, tendo o projeto dos Desportos de Combate obtido uma receita de €146.422,45, correspondente a 7% do total da receita do PAFDO. Considerando unicamente os custos do enquadramento técnico, avaliados em € 49.821,00, este projeto obteve um rácio de sustentabilidade de 0,34. Escola de Desportos de Combate JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO 2010 JULHO 2011 AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 2012 GRÁFICO 2.9. Evolução dos utentes da Escola de Desportos de Combate desde 2010 No que se refere ao plano de atividades, o projeto da Escola de Desportos de Combate realizou 82% das suas atividades, ou seja, das 11 atividades planeadas foram efetivamente realizadas 9 (ver quadro seguinte), tendo envolvido cerca de 332 utentes.. QUADRO 2.7. Atividades dos Desportos de Combate ATIVIDADE MÊS INSTITUIÇÃO PARCEIRA FORMATO Estágio Aikido Janeiro UPA Parceria 65 Estágio Graduação Krav Maga Fevereiro IKM Parceria 26 Estágio Graduação M.M.A. Jiu-Jitsu Brasileiro Fevereiro Organização 21 Torneio de Kick-Boxing – Light Kick Março Organização 18 Torneio Interno Jiu-Jitsu Brasileiro Abril Organização 42 Torneio Esgrima “Rei Artur” Fevereiro Organização 14 Estágio Graduações Kick-Boxing Maio Parceria/Organização 39 Estágio “Karateca do Futuro” Junho Organização 32 17º Festival de Capoeira Novembro Parceria/Organização 75 KOTeam Alto Astral NÚMERO DE PARTICIPANTES 29 2.6. Escola de Desportos Coletivos Este projeto considera uma oferta para diferentes escalões etários que se traduziram nas seguintes atividades: l Futebol Jovem, Futebol Adultos, Futsal; Voleibol; Basquetebol, Rugby e Iniciação aos Desportos Coletivos Durante 2012 a Escola de Desportos Coletivos teve uma média de 404 utentes mensais, conforme se verifica no gráfico seguinte: Escola de Desportos Coletivos - 2012 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO GRÁFICO 2.10. Utentes da Escola de Desportos Coletivos Apesar do lançamento do Rugby, a utência média mensal decresceu relativamente aos dois anos anteriores, tal como se pode verificar no gráfico seguinte. No entanto, importa sublinhar que das 43 atividades planeadas foram realizadas 42 (execução de 98%), tendo envolvido um total de 2.105 participantes. No total, foram lecionadas 2.931 horas de treinos/aulas, tendo o projeto da Escola de Desportos Coletivos obtido uma receita de € 105.996. Tendo em consideração o total da receita arrecadada pelo EUL em 2012, este projeto representa cerca de 5% do PAFDO. Considerando unicamente os custos do enquadramento técnico, avaliados em € 35.048, o rácio de sustentabilidade foi de 0,33, o que representou o melhor resultado obtido em 2012. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 30 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Escola de Desportos Coletivos JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO 2010 JUNHO JULHO 2011 AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 2012 GRÁFICO 2.11. Evolução dos utentes da Escola de Desportos Coletivos desde 2010 2.5. Escola de Ténis Este projeto considera uma oferta para diferentes escalões etários que se traduzem nas seguintes atividades: l Mini-Ténis; Iniciação; Aperfeiçoamento; Nível Avançado; Aulas Individuais e Grupos de 2/3 Durante 2012 a Escola de Ténis teve uma média de 391 utentes mensais, conforme se pode verificar no gráfico seguinte: Escola de Ténis - 2012 JANEIRO FEVEREIRO GRÁFICO 2.12. Utentes da Escola de Ténis MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 31 A utência média mensal diminuiu, relativamente aos dois anos anteriores como se poderá constatar no gráfico seguinte. Relativamente ao plano de atividades extraordinárias, o projeto da Escola de Ténis realizou os cinco torneios previstos (ver tabela seguinte), tendo garantido uma execução de 100%. QUADRO 2.8. Atividades do Ténis TORNEIOS REALIZADOS DATAS Nº PARTICIPANTES I Torneio de Iniciação +15 anos 28.01.2012 24 Aperfeiçoamento e Avançados 24.03.2012 26 Torneio de Míni-Ténis 01.07.2012 10 Aperfeiçoamento e Avançados 24.11.2012 20 II Torneio de Iniciação +15 anos 15.12.2012 22 No total, foram lecionadas 6.796 horas de treinos / aulas, tendo o projeto da Escola de Ténis obtido uma receita de € 130.473,00. No cômputo do total da receita arrecadada pelo PAFDO em 2012, a Escola de Ténis representa cerca de 6%. Considerando unicamente os custos do enquadramento técnico no montante de € 87.688,47, este projeto obteve um rácio de sustentabilidade de 0,67, o que representou o valor mais elevado obtido em 2012. Escola de Desportos Coletivos JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO 2010 JUNHO 2011 JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 2012 GRÁFICO 2.13. Evolução dos utentes da Escola de Ténis desde 2010 2.3. O Gabinete de Saúde e Bem-Estar O Gabinete de Saúde e Bem-Estar tem por objetivo avaliar, aconselhar e orientar o utente no seu processo de treino no EUL. O trabalho desenvolvido ao longo do ano foi constituído por diferentes valências, procurando abranger os vários domínios da prática desportiva e da saúde e bem-estar. Em 2012 o gabinete ofereceu aos seus utentes e não utentes, seis serviços distintos: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 32 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Avaliações Físicas: Aptidão Cárdio-Respiratória e Composição Corporal (bioimpedância); Aptidão Cardiorrespiratória; Composição Corporal (bioimpedância) e Aptidão Física Funcional; l Consultas: Nutrição; Hidroterapia / Fisioterapia e Diagnóstico Pré-Parto e Pós-Parto; l Massagens: Relaxamento; Terapêutica; Drenagem Linfática Manual; Geotermal (Pedras Quentes); l Pilates Clínico para Grávidas; l Fisioterapia / Reabilitação: Fisioterapia, Fisio Health e Reabilitação Integrada; l Estética: Lipocavitação / Lipoaspiração Não Invasiva; Fotorejuvenescimento; Radiofrequência Fotodepilação e Peeling Rosto. l Este projeto piorou em 2012 o seu rácio de sustentabilidade, o qual passou de 1,23 em 2011 para 1,40 em 2012. Embora tenha havido uma redução da despesa de enquadramento técnico, que passou de € 19.980,72 em 2011 para € 15.804,88 em 2012, a receita deste projeto baixou de € 16.286,60 em 2011 para € 11.312,00 em 2012, sendo este o factor responsável pela perda de sustentabilidade do projeto, conjugado com o facto de ter incluído em 2012 as despesas da oferta de testes de avaliação da aptidão física para os utentes dos cartões Gold, Silver e Especial Estudante. 3. Organização de Atividades Para além das atividades regulares dos diferentes projetos, o EUL ofereceu aos seus utentes uma grande diversidade de iniciativas e eventos ao longo do ano. A organização destas atividades extraordinárias pretendeu não só promover as atividades existentes, mas também permitir a experimentação de novas atividades e possibilitar a participação dos utentes em atividades com um caráter lúdico e desportivo (jogos, torneios, demonstrações, etc.). Existem ainda representações de utentes, ou grupos de utentes do EUL que participaram em eventos organizados no exterior, por iniciativa própria ou a convite de outras entidades. Verificou-se, com muito agrado, que estas iniciativas e convites merecem grande entusiasmo e participação por parte dos utentes, contribuindo de forma significativa para a sua fidelização e nível de satisfação. “Mês do EUL, MAIO” O mês de maio é o mês do Aniversário do EUL, e o mês em que se realiza o maior número de atividades extracurriculares, previstas no plano de atividades. Estas atividades são destinadas aos utentes do EUL, convidados dos utentes e estudantes do ensino superior. No período de 10 a 12 de maio de 2011, realizou-se a 8ª edição do “Desafio do Coração”, evento realizado em parceria com a Fundação Portuguesa de Cardiologia, tendo como principal objetivo a consciencialização da população para os benefícios de um estilo de vida ativo e saudável, nomeadamente a prática de atividade física e alimentação equilibrada. Este desafio traduziu-se num percurso orientado, onde os participantes foram convidados a percorrer os diferentes stands, divididos por diversos temas (atividade física, alimentação e saúde) e realizar um conjunto de atividades, entre as quais rastreios gratuitos. O tema central foi a alimentação mediterrânica, tendo participado cerca de 3.000 pessoas, enquadradas por cerca de 80 voluntários. 33 4. Reserva de Espaços e Instalações Desportivas O EUL prevê a utilização das suas instalações em regime de reservas regulares e/ ou eventuais. As reservas regulares representam a maior ocupação das instalações, destacando-se no caso das reservas eventuais a realização de grandes competições e eventos desportivos, a nível regional, nacional e internacional, ou ações de promoção da atividade física e do desporto. O EUL mantém, desde a sua origem, uma relação de grande abertura e colaboração com várias instituições pertencentes a diferentes setores do desporto nacional, o que em muito tem contribuído para o desenvolvimento da atividade física e desportiva, incluindo a obtenção de resultados desportivos de elevada relevância, alcançados por atletas portugueses de diferentes modalidades desportivas individuais e coletivas. No ano de 2012 foram renovados os contratos de cedência de instalações com o Sporting, SAD, o Centro Desportivo Universitário de Lisboa (CDUL) e a Associação Portuguesa de Deficientes. Foi igualmente assinado um contrato de cedência de instalações desportivas com a Associação Sporting Clube de Portugal Rugby, tendo-se mantido em vigor o protocolo de cooperação celebrado em 2011 com a Unidade de Adolescentes do Serviço de Psiquiatria do Hospital de Santa Maria. Considerando a utilização das instalações por ramo de atividade, o EUL acolhe diversos tipos de utentes, resultando esta classificação do tipo de entidade e condições de acesso. QUADRO 2.9. Cedências de instalações desportivas RESERVAS POR RAMO DE ATIVIDADE 2012 Todas as Delegações e todos os Espaços de 01.01.2012 a 31.12.2012 RAMOS DE ATIVIDADE % Horas Reservadas Não Classificados 1587:30 8.79% ADESL 9286:35 51.40% ASSOCIAÇÕES 375:00 2.08% ASSOCIAÇÕES ESTUDANTES ENS. SUPERIOR 392:00 2.17% CLUBES 1002:00 5.54% CLUBES DESPORTIVOS ENSINO SUPERIOR 1072:30 5.94% 170:00 0.94% DESPORTO PARA DEFICIENTES EMPRESAS ESCOLAS BÁSICAS/SECUNDARIAS ESTADIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 1059:00 5.86% 8:00 0.04% 572:00 3.17% 1014:15 5.61% FADU 133:00 0.74% FEDERAÇÕES DESPORTIVAS 487:30 2.70% INDIVIDUAIS 351:30 1.94% 3:00 0.02% ESTUDANTES ENSINO SUPERIOR JOVENS < 16 ANOS 553:30 3.06% TOTAL 18067:20 100.00% TOTAL ENSINO SUPERIOR 11898:20 65.86% PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS RELATÓRIO DE ATIVIDADES Nº Horas Reservadas 34 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Comparativamente com 2011, o nº total de horas cedidas e/ou reservadas aumentou cerca de 4%. Destaca-se o facto de em 2012 o total das horas cedidas ao ensino superior ter crescido cerca de 14%, comparativamente com 2011, representando 66% do total das horas reservadas através das entidades representativas dos estudantes (ADESL e FADU), bem como pelas associações de estudantes, clubes desportivos universitários ou individualmente, o que é expressivo do cumprimento da missão e atribuições do EUL (ver Quadro 2.9 e Gráfico 2.14). Reserva por ramo de atividade GRÁFICO 2.14. Cedências de instalações desportivas De realçar que 58% das horas reservadas correspondem aos treinos e competições da ADESL e FADU, constituindo-se como cedências gratuitas para os estudantes do ensino superior. As horas reservadas para o EUL correspondem a horas de atividades extraordinárias utilizadas pelos diferentes projetos e eventos no âmbito do PAFDO. OBJETIVO 4 • Melhoria da qualidade dos serviços prestados – redução das de reclamações ATIVIDADE DESENVOLVIDA O EUL tem vindo a procurar manter a qualidade dos seus serviços desportivos. Esse parâmetro poderá avaliar-se através do número de reclamações de livro amarelo, as quais decresceram em termos absolutos cerca de 8%, passando de 52 em 2011 35 para 48 em 2012. Em termos relativos o rácio de reclamações aumentou, passando de 0,52 (objetivo atingido em 2011) para 0,53 (objetivo atingido em 2012), devido à redução do número de utentes inscritos registados em 2012 (9.039 utentes). Julgamos poder afirmar que, num ano caracterizado por elevados constrangimentos orçamentais e de fortes limitações no recrutamento de recursos humanos, bem como na manutenção e aquisição de equipamentos desportivos, era difícil superar este objetivo. A grande maioria das reclamações continua a concentrar-se no atendimento público, com particular realce para os serviços da secretaria, bem como nas questões relativas à manutenção dos equipamentos desportivos, designadamente os equipamentos das salas de exercício. OBJETIVO 5 • Garantir a Qualidade dos serviços prestados (PAFDO) Após ter obtido em 2010 o 1º Nível de Excelência da EFQM - Commited to Excellence, o EUL projetou para 2012 a manutenção da certificação de um Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a norma NP EN ISO9001:2008, bem como a realização de um portfólio de competências para as diferentes carreiras dos trabalhadores em funções públicas no EUL. Apesar das dificuldades, resultante dos constrangimentos de recursos humanos e económico-financeiros, registados desde o 1º trimestre de 2012, o EUL conseguir garantir a qualidade dos serviços prestados, tendo mantido a certificação do Sistema de Gestão da Qualidade de acordo com a norma NP EN ISO9001:2008, sem ter tido uma qualquer não-conformidade. No entanto, e porque não foi possível manter o objetivo da candidatura ao 2º nível de excelência da EFQM, previsto para 2012, o mesmo teve de ser adiado. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 36 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Relativamente ao relatório de auditoria da certificação, realizado pela EIC (Empresa Internacional de Certificação) em 6 de dezembro de 2012, foram realçados os seguintes pontos fortes: - Envolvimento da Gestão; - Dinamismo e motivação da equipa; - Iniciativas para melhorar a utilização dos espaços desportivos. Como hipóteses de melhoria, a equipa auditora assinalou as seguintes: - Inclusão da descrição de funções do auditor no Manual de Funções; - Metodologia de controlo documental aos documentos disponibilizados aos clientes no atendimento; - Formalização da responsabilidade pelo arquivo morto; - Avaliação da importância da criação de um indicador do atendimento ao cliente associado ao seu tempo de espera; - Avaliação da importância da inclusão de SLA’s (Service Level Agreement) nos contratos de prestação de serviços; - Metodologia de formalização da avaliação do “outsourcing” para técnicos/ professores. Em resultado do exercício de autoavaliação realizado em 2011, de acordo com o modelo de excelência da EFQM, foram desenvolvidos e concretizadas em 2012 as seguintes ações de melhoria: 1. Plano de Comunicação Interna, incluindo a implementação de um relatório trimestral sobre o EUL; 2. Criação da Figura do Gestor de Grupo de Atividades; 3. Campanha de Fidelização dos Utentes, incluindo a figura de provedor do utente e a afinação da metodologia de avaliação da satisfação dos utentes – fidelização, reclamações e elogios/louvores; 37 4. Integração das Aplicações Informáticas e consequente concretização da contabilidade analítica; 5. Tratamento dos Dados para Obtenção de Informação de Gestão; 6. Implementação de uma Gestão Integrada dos Recursos Humanos; 7. Criação e Aplicação do Balanced Score Card (BSC) ao EUL, incluindo o refinamento dos Tabeaus de Bord dos serviços (STD e SA), de forma a dar indicações mais precisas. Importa igualmente salientar que o EUL conseguiu atingir a meta fixada para o nível de satisfação dos utentes com o resultado de 3,8 num ano de forte instabilidade institucional, incluindo a mudança na empresa prestadora de serviços desportivos. Uma vez mais privilegiou-se a comunicação com os utentes, quer por meio de uma intervenção direta de todos aqueles que estão ligados aos Serviços Técnico-Desportivos, recebendo os utentes sempre que necessário e respondendo por escrito ou telefonicamente a todas as sugestões, reclamações e questões apresentadas, quer por meio da divulgação ao longo do ano das ações e eventos realizados, através de painéis rotativos mensais, cartazes, folhetos, comunicados e do próprio site do EUL. OBJETIVO 6 • Apoio e representação da tutela no âmbito do Desporto no Ensino Superior. O Estádio Universitário de Lisboa é um organismo público tutelado pelo MEC, o qual tem como principal responsabilidade o apoio na prossecução da política de incentivos ao Desporto no Ensino Superior, tendo como órgão de direção um Presidente, cargo de direção superior de 1º grau. Uma das funções do dirigente máximo do EUL passa pela representação deste organismo público, a nível nacional e internacional, em eventos, organizações e grupos de trabalho, de acordo com as competências que lhe foram conferidas e delegadas pela tutela. Para além da execução de tarefas de representação institucional, o Presidente do EUL interveio em atos públicos, para os quais foi solicitado ou convidado a participar, na qualidade de dirigente máximo deste instituto público. Por outro lado, o EUL tem exercido um apoio direto ao associativismo desportivo do Ensino Superior, através da colaboração com as estruturas representativas dos estudantes, tendo mantido em 2012 a sua filiação na Rede Europeia de Serviços Académicos de Desporto (ENAS) e na Associação Internacional para as Instalações Desportivas e Recreativas (IAKS). Estes são indicadores da importância da missão e atribuições do EUL, na área da promoção e desenvolvimento do Desporto no Ensino Superior. A representação institucional do Estádio Universitário de Lisboa divide-se nos seguintes grupos: • Relacionamento e representação da tutela: onde se incluem as participações em comissões, reuniões e encontros de trabalho desenvolvidos pela tutela, assim como a presença em eventos por representação expressa da mesma. • Representação nacional: presença do EUL num conjunto variado de eventos de âmbito nacional. • Representação internacional: presença do EUL num conjunto variado de eventos de âmbito internacional. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 38 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Representação Institucional - 2012 PRESIDENTE GRÁFICO 2.15. Representação Institucional 2012 Representação da Tutela COORDENADOR STD Representação Internacional OUTROS Representação Nacional 1. Relacionamento e representação da tutela O EUL apoiou o associativismo desportivo no ensino superior, cedendo gratuitamente à ADESL todas as reservas solicitadas pelas associações de estudantes suas filiadas, no âmbito dos treinos e campeonatos universitários de Lisboa (CUL). O dirigente máximo do EUL participou, sempre que solicitado pela tutela, em várias reuniões de trabalho, ou eventos de representação institucional. 2. Representação internacional O Estádio Universitário de Lisboa mantém a sua filiação em duas organizações internacionais de elevado prestígio, desde o ano 2000, a saber: • ENAS (European Network of Acdemics Sports) - é uma rede europeia que agrupa os Serviços Académicos de Desporto de importantes instituições europeias de ensino superior, que tem como princípio orientador a promoção e implementação do conceito “desporto para todos” no contexto do ensino superior europeu. • IAKS (International Association for Sports and Leisure Facilities) – é uma entidade interlocutora de vários países, na planificação, construção e conservação de instalações desportivas e instalações de lazer orientadas para o desporto. 3. Representação nacional O Presidente do Estádio Universitário de Lisboa participou em dezanove eventos de âmbito nacional, durante o decorrer do ano de 2012, evidenciando-se a sua presença em diversos acontecimentos, quer de caráter desportivo, quer de caráter institucional. 39 Destaca-se a sua participação em alguns eventos, nomeadamente: 10 DE MAIO - ABERTURA DA 8.ª EDIÇÃO DO DESAFIO DO CORAÇÃO Como é já tradicional, a Fundação Portuguesa de Cardiologia elegeu o mês de maio o “Mês do Coração”, no sentido de desenvolver de forma mais intensa um conjunto de atividades para encorajar a comunidade a adotar estilos de vida saudáveis. No seguimento dos grandes êxitos que constituíram as anteriores edições do “Desafio do Coração”, a Fundação Portuguesa de Cardiologia em conjunto com o Estádio Universitário de Lisboa organizou a 8ª Edição do “Desafio do Coração”, a qual se realizou no Estádio Universitário de Lisboa, nos dias 10, 11 e 12 de maio de 2012. Esta ação traduziu-se num passeio orientado, durante o qual todos os participantes visitaram diversas estações. Nestes espaços, os técnicos de saúde, sensibilizaram os visitantes para a prática de atividade física e para uma alimentação saudável. O percurso incluiu ainda a avaliação de alguns factores de risco, como seja medir a tensão arterial, dosear o nível de colesterol total, medir o índice de massa corporal, o perímetro abdominal, e outros parâmetros. 25 DE MAIO - PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE DO EUL, COMO PRELETOR NUM EVENTO DESPORTIVO: Seminário de Gestão Desportiva “Boas Práticas de Gestão – A Tecnologia no Desporto”, com o tema, “As tecnologias de gestão nas instalações desportivas”, realizado em Lisboa, a convite da empresa CEDIS. Neste seminário houve a oportunidade de ficar a conhecer diferentes ferramentas que poderão potenciar as organizações desportivas, tendo sido dado a conhecer o novo software e@sport. 5 DE JUNHO - PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE DO EUL EM REPRESENTAÇÃO DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA, NO SEGUINTE SEMINÁRIO: Seminário “Que Futuro para o Desporto Escolar Universitário”, participação na mesa redonda sob o tema “O futuro do desporto universitário”, realizado na Universidade de Coimbra. Este evento foi organizado pela Secretaria de Estado do Desporto e Juventude (SEDJ), em parceria com a Federação Académica do Desporto Universitário (FADU),tendo sido realizado no dia 5 de junho, no Auditório da Reitoria da Universidade de Coimbra. Com esta iniciativa, vocacionada para a procura de respostas aos desafios que hoje se colocam, pretendeu-se juntar os diversos ‘stakeholders’ desta realidade numa reflexão conjunta e diálogo construtivo, tendo como objetivo obter, sob o lema dos desafios para o futuro, as diferentes perspetivas: das tutelas, das federações internacionais, das Universidades, Politécnicos e Escolas do Ensino Básico e Secundário, do movimento associativo desportivo, dos Municípios, dos praticantes e da Sociedade. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 40 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 7 A 10 DE NOVEMBRO - PARTICIPAÇÃO DO PRESIDENTE DO EUL BEM COMO DO COORDENADOR DOS SERVIÇOS TÉCNICO DESPORTIVOS E DOS DIRETORES TÉCNICOS DO EUL, NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DA ENAS: XV Conferência da ENAS, sob o tema “Strengthening the relevance of Students Sport”. A ENAS organiza anualmente uma conferência acerca de uma matéria específica, atual e do interesse de todos os seus membros. Em 2012 a Universidade de Lisboa foi responsável pela organização da 15.ª Conferência da ENAS, subordinada ao tema “Strengthening the relevance of Students Sport.” OBJETIVO 7 • Promover a cooperação institucional, nomeadamente com as instituições no ensino superior ATIVIDADE DESENVOLVIDA Durante o ano de 2012 o EUL aprofundou as suas relações com as estruturas representativas dos estudantes do ensino superior (ADESL, FADU e CDUL), tendo procurado colaborar com os gabinetes de desporto de diversos estabelecimentos do ensino superior da região de Lisboa, com particular realce para os Gabinetes de Desporto das principais Universidades Públicas da região de Lisboa: Universidade de Lisboa (UL), Universidade Técnica de Lisboa (UTL), Universidade Nova de Lisboa (UNL) e Instituto Universitário de Lisboa (IUL). Importa igualmente salientar a manutenção do protocolo de adesão do EUL ao contrato local de segurança de Loures, projeto-piloto abrangendo as Freguesias da Apelação, Camarate e Sacavém, celebrado em 12 de Setembro de 2008, em parceria o Ministério da Administração Interna, através do Governo Civil de Lisboa, com o Município de Loures, cujos resultados foram muito positivos, reforçando o papel social do EUL como parte integrante da comunidade. O EUL recebeu e enquadrou 2 alunos estagiários da Escola Secundária D. Dinis, do Curso Tecnológico de Desporto, e um aluno da Faculdade de Motricidade Humana, do Mestrado em Exercício e Saúde. Ainda desta faculdade, vários alunos de Mestrado realizaram trabalhos científicos no contexto das atividades do EUL. 41 OBJETIVO 8 • Proporcionar Formação Profissional aos Recursos Humanos do EUL ATIVIDADE DESENVOLVIDA O desenvolvimento do Estádio Universitário de Lisboa passa pela qualificação e capacidade de adaptação dos seus recursos humanos a novas condições, factores decisivos para a melhoria da produtividade e competitividade. No âmbito da formação profissional, tendo em conta o desenvolvimento dos seus recursos humanos, com base nas necessidades identificadas e os objetivos de formação definidos pelo EUL, elaborou-se o Plano de Formação para 2012, tendo sido autorizada uma verba de € 15.000 (quinze mil euros) para a sua execução. Neste plano foram previstas 28 ações de formação, envolvendo 26 trabalhadores, incluindo os seus dirigentes, correspondendo a 595 horas de formação. O grau de execução das ações previstas foi de 89%. A formação externa registou 71% face aos 29% da formação interna (adquirida a outra entidade e ministrada no EUL). De salientar que dos 7 trabalhadores que não participaram em ações de formação, 2 encontravam-se de baixa médica, 2 não frequentaram devido ao cancelamento da ação por parte da entidade formadora e 3 não frequentaram devido à alteração da data de realização por parte da entidade formadora. FORMAÇÃO POR TIPO DE AÇÃO* TOTAL AÇÕES PREVISTAS TOTAL AÇÕES REALIZADAS DESVIO % Ações Internas (por formando) 8 8 0 100% Ações Externas (por formando) 20 17 3 85% TOTAL AÇÕES FORMAÇÃO 28 25 3 89% Ações de formação = Número de ações realizadas Número de ações previstas x 100 = 89% A taxa de participação em ações de formação cifra-se em 88%. A taxa de participação por género é ligeiramente mais elevada nos homens (52%) do que nas mulheres (48%). A taxa de participação por grupo profissional só não atingiu os 100% no grupo dos assistentes técnicos, o qual registou 63%. RELATÓRIO DE ATIVIDADES TÉCNICO SUPERIOR (INCLUI PROFESSORES) COORDENADOR TÉCNICO ASSISTENTE TÉCNICO ENCARREGADO OPERACIONAL ASSISTENTE OPERACIONAL TOTAL Mulheres 0 0 2 1 7 0 4 14 54% Homens 1 0 5 0 1 0 5 12 46% Total Formandos Previstos 1 0 7 1 8 0 9 26 100% Mulheres 0 0 2 1 4 0 4 11 48% Homens 1 0 5 0 1 0 5 12 52% Total Formandos* 1 0 7 1 5 0 9 23 100% FORMANDOS QUE PARTICIPARAM EM AÇÕES DE FORMAÇÃO POR GRUPO DE PROFISSIONAL E GÉNERO Desvio % 0 0 0 0 3 0 0 3 100% 0% 100% 100% 63% 0% 100% 88% % DIRIGENTES - DIREÇÃO INTERMÉDIA E CHEFES DE EQUIPA ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA DIRIGENTES - DIREÇÃO SUPERIOR 42 * Foram consideradas como realizadas - 2 ações de formação canceladas pelo INA por falta de número suficiente de formandos e 2 ações de formação canceladas pelo EUL por os colaboradores se encontrarem de baixa médica. Participação em formação = Número de formandos Número de formandos previstos x 100 = 88% O investimento total em formação foi de € 14.707,60, representando 98% dos custos estimados. CUSTOS DA FORMAÇÃO* Custos Diretos Custos Indiretos Total Custos CUSTOS ESTIMADOS (€) CUSTOS EFETIVOS (€) DESVIO % € 15.000,00 € 14.707,60 € 292,40 98% € 0,00 € 0,00 € 0,00 0% € 15.000,00 € 14.707,60 € 292,40 98% * Custos Diretos - englobam pagamento à entidade formadora ou aos formadores (remuneração da formação e despesas de deslocação e alojamento), aluguer de espaço e de equipamento e/ou instrumento de trabalho, inscrição em ações de formação externas e ajudas de custos dos formandos. Custos Indiretos incluem as despesas com trabalhadores adstritos total ou parcialmente à formação, com consumíveis e instalações e ainda com telecomunicações e outras despesas imputáveis à formação. Custos da formação = Custos efetivos Custos estimados x 100 = 98% 43 Execução do Plano de Formação 2012 AÇÕES DE FORMAÇÃO PARTICIPAÇÃO EM FORMAÇÃO CUSTOS DA FORMAÇÃO No Anexo II apresenta-se a tabela detalhada de formação por grupo de pessoal, sendo fácil de verificar o forte investimento realizado na área das Ciências Empresariais (inclui contabilidade e fiscalidade, gestão de stocks, gestão e administração, secretariado e trabalho administrativo). OBJETIVO 9 • Modernizar os serviços de gestão e administração ATIVIDADES DESENVOLVIDAS SIADAP (Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública) Considerando a Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro, que aprova o sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na Administração Pública (SIADAP), o EUL procedeu à aplicação do sistema de avaliação de desempenho dos dirigentes (SIADAP 2) e demais trabalhadores (SIADAP 3). Relativamente aos anos anteriores, salienta-se o facto do processo de avaliação referente a 2012 já ter sido desenvolvido na plataforma disponibilizada pela ESPAP, o GeADAP. Assim, nos termos e para os efeitos legais supra referidos, e tendo em consideração os objetivos previamente fixados para cada um dos serviços do EUL, bem como os objetivos a atingir por cada trabalhador que presta serviço no organismo, foi aplicado, no decurso de 2012, o SIADAP 2 a 2 trabalhadores equiparados a dirigentes intermédios e SIADAP 3, a 21 trabalhadores, repartidos da seguinte forma: 3 técnicos superiores, 9 assistentes técnicos e 9 assistentes operacionais. No Anexo III apresenta-se o Relatório Geral de Avaliação por grupo de pessoal. Organização contabilística e gestão de tesouraria O Estádio Universitário de Lisboa dispôs de procedimentos contabilísticos adequados às suas necessidades, nomeadamente rotinas de análise e controlo. Foram confrontados diariamente pela Tesouraria os fechos de caixa da aplicação informática de suporte à receita, o C-GESP XXI da software-house Cedis, CEDIS (Consultores em RELATÓRIO DE ATIVIDADES 44 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Sistemas de Informação e Informática, Lda.) com os valores que lhes foram entregues pelos diversos postos de cobrança, validando a sua conformidade. Os movimentos contabilísticos foram revistos e controlados mensalmente através de análises de balancetes, de extratos de contas correntes e de reconciliações bancárias, sendo também efetuadas contagens mensais ao cofre da Tesouraria com comparação dos registos contabilísticos. O sistema informático de suporte ao POC-EDUCAÇÃO utilizado pelo Estádio Universitário de Lisboa continuou a ser o SIAG, desenvolvido pela software-house SIAG (Sistemas Integrados de Apoio à Gestão, S.A.), sendo que este sistema foi implementado ao longo do ano 2010, com início em Maio. Importa referir que o projeto de implementação da aplicação informática SIAG envolvia a implementação dos módulos de contabilidade orçamental, patrimonial e analítica (incluindo o desenvolvimento da ligação através de webservices com a aplicação informática C-GESP XXI, para a contabilização automática da receita e imputação à contabilidade analítica), inventário e cadastro, gestão de stocks, recursos humanos e tesouraria. No final de 2012 todos os módulos já se encontravam em funcionamento, com exceção da contabilidade analítica, pelo facto de não ter sido ainda concluído o processo de integração da aplicação SIAG com a aplicação C-GESP-XXI para a contabilização da receita, o que impossibilita a existência da contabilidade analítica no EUL. OBJETIVO 10 • Reforço da autonomia económico-financeira do EUL. ATIVIDADE DESENVOLVIDA O rácio através do qual é avaliado o cumprimento deste objetivo indica que ele foi largamente superado, tendo o EUL obtido um grau de autonomia de 95%. Porém, particularmente desde 2011, período a partir do qual houve uma profunda alteração da realidade económico-financeira do EUL, com quebra de receitas gerais na ordem de 26%, este rácio, que projeta uma imagem de uma grande autonomia e diminuta dependência do EUL em relação ao OE, acaba por a evidenciar uma situação que, relativamente a 2012, não corresponde totalmente à realidade. Com efeito, este rácio reflete uma relação entre o valor global de receitas, quer com origem no OE quer em receitas próprias, e as despesas totais efetivamente “pagas” no período. Não se encontram aqui refletidos os encargos que foram necessários assumir para o desenvolvimento das atividades e relativamente aos quais foram recebidas as respetivas faturas, não tendo, contudo, ainda sido liquidados por falta de verbas. Na realidade, conforme pormenorizado mais à frente, no n.º “3.2 - recursos financeiros”, existiram vários encargos imprescindíveis ao funcionamento do EUL e que este organismo assumiu. A liquidação destes encargos teve como consequência um progressivo aumento de faturas por liquidar, sendo que muitas destas se encontram na situação de “pagamentos em atraso”. Relativamente à receita para funcionamento, em 2012 foi cobrada a importância global de € 3.536.273,23, a qual é composta por €205.525,00 proveniente do OE e por € 3.330.748,23 proveniente da cobrança de receitas próprias. Esta componente da receita proveniente de receitas próprias traduz uma variação negativa de € 360.691,03 (-10%), relativamente a 2011. 45 No que concerne às despesas de funcionamento o valor apurado ascendeu ao total de € 3.748.494,88, o qual correspondeu aos valores de € 199.247,87 suportado com verbas de OE e de € 3.549.247,01 suportado com verbas de receitas próprias. PROJETO 1.2: REQUALIFICAÇÃO E MELHORIA DAS INSTALAÇÕES RELATÓRIO DE ATIVIDADES OBJETIVO 11 • Conclusão dos trabalhos de construção da Academia de Golfe (PIDDAC 2012) ATIVIDADE DESENVOLVIDA A Academia de Golfe foi sempre encarada como um projeto de importância estratégica para o EUL por dois motivos: por um lado, pela contribuição para a autonomia financeira do EUL e, por outro, pela oferta de um novo projeto desportivo aos seus utentes. Tratando-se de um projeto que envolve grande investimento, tanto ao nível de recursos financeiros como de recursos humanos, a execução das infraestruturas necessárias foi inicialmente projetada para se desenvolver ao longo de três anos. Assim, em setembro de 2010 foram iniciados os trabalhos da empreitada de construção do club-house e driving-range, os quais se encontram praticamente concluídos, restando apenas a finalização de alguns trabalhos nas vias de acesso e nas instalações elétricas, os quais representam menos de 1% do valor da empreitada. Contudo, apesar dos trabalhos desta empreitada se encontrarem praticamente concluídos, a conclusão do projeto da Academia de Golfe envolve outros trabalhos, cuja execução estava prevista para o ano de 2012, nomeadamente a execução de trabalhos de arranjos exteriores, colocação de vedação do campo e de redes de proteção para a segurança interna e externa, instalação de sistema de proteção de quedas na plataforma superior do driving range, ligação elétrica do campo ao Posto de Transformação e apetrechamento da instalação com o equipamento necessário. Tendo por objetivo iniciar a exploração desta instalação na época desportiva 2012/2013, pretendia-se executar estes trabalhos durante a primeira metade de 2012 e estando em causa despesas de investimento, estas deveriam ser enquadradas pelo orçamento de PIDDAC. Porém, as dotações atribuídas ao EUL neste orçamento foram manifestamente insuficientes para concretização da aquisição de equipamento previsto, tendo sido possível unicamente concluir a empreitada de construção do club-house e driving-range e executar uma outra empreitada correspondente à realização de trabalhos de construção civil e arranjos exteriores. 46 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA OBJETIVO 12 • Manutenção e conservação das instalações desportivas do EUL ATIVIDADE DESENVOLVIDA A par com os esforços desenvolvidos na criação de novos espaços desportivos ou a remodelação de alguns existentes que tem caracterizado o EUL nos últimos anos, tem havido uma forte preocupação com a manutenção das instalações existentes e elevação dos níveis de qualidade. Nesse sentido, a manutenção e conservação do bom estado de funcionamento das instalações tem assumido uma importância vital na atividade do EUL. A concretização deste objetivo passou, acima de tudo, pela execução de trabalhos de pequenas reparações que foram surgindo ao longo de todo o ano. Igualmente, à semelhança do que tem acontecido nos últimos anos, programaram-se um grande número de intervenções para o período de interrupção das atividades, entre julho e setembro, de modo a poder efetuar diversas reparações fundamentais para a manutenção do bom estado de conservação e funcionamento das instalações. Destes trabalhos destacam-se os trabalhos efetuados no âmbito de duas empreitadas, a “Empreitada de manutenção corretiva de equipamentos do EUL” e a “Empreitada de execução de trabalhos de construção civil na conservação das instalações do EUL”. Estas empreitadas consideraram a execução de vários trabalhos de manutenção de equipamentos vitais ao funcionamento das instalações e de elementos construtivos dos vários edifícios. Relativamente a este objetivo, e tomando como comparação a atividade desenvolvida nesta campo em anos anteriores, é de salientar que as dificuldades financeiras que o EUL atravessou em 2012 condicionaram significativamente a sua capacidade de efetuar muitos trabalhos que, reconhecidamente, se deveriam ter concretizado. 47 3// Recursos Disponíveis 3.1. RECURSO HUMANOS O EUL dispôs de um mapa de pessoal próprio aprovado conjuntamente com a proposta de orçamento, nos termos do art.º 5.º da Lei n.º 12-A/2008, de 27 de fevereiro. Este mapa de pessoal contemplou um total de 34 trabalhadores, tendo sido dimensionado para dotar o EUL de meios humanos consentâneos com as funções que lhe foram cometidas. Apesar de ter sido proposto um mapa de pessoal ajustado às atividades e necessidades do EUL, foram sentidas carências no que se refere aos recursos humanos. Nessa medida, desenvolveram-se alguns procedimentos para recrutamento e preenchimento dos lugares disponíveis, dos quais se destacam o recurso a trabalhadores colocados em mobilidade especial (SME), mobilidade geral e procedimentos concursais comuns. Decorrente destes procedimentos o EUL conseguiu preencher, por via da mobilidade geral, 4 lugares de técnico superior na área de desporto, 1 técnico superior jurista e 1 assistente técnico. Por outro lado, e através de dois procedimentos concursais comuns, lançados já na segunda metade de 2012, acabariam por vir a ser contratados 3 assistentes técnicos e uma coordenadora técnica, os quais só viriam a iniciar funções já em 2013. Relativamente a estes trabalhadores importa sublinhar a sua importância para a melhoria na qualidade do funcionamento da Secretaria e, consequentemente, no incremento da qualidade do atendimento dos utentes. Apesar dos esforços desenvolvidos ao longo de 2012 para o preenchimento do mapa de pessoal do EUL, continuam a existir lugares vagos para funções determinantes ao normal funcionamento da instituição. Esta situação tem condicionado o normal funcionamento do EUL, obrigando este organismo a recorrer à contratação de serviços para a execução de muitas tarefas que, em condições normais, deveriam ser asseguradas por trabalhadores em funções públicas neste organismo. No final do período em análise o Estádio Universitário de Lisboa dispunha dos seguintes recursos humanos: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 48 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia e Chefes de Equipa Técnico Superior (inclui professores) Coordenador Técnico Assistente Técnico Encarregado Operacional Assistente Operacional Total QUADRO 3.1. Recursos humanos em 31.12.2012 1 0 7 2 14 0 10 34 M 0 0 3 1 7 0 4 15 H 1 0 6 0 1 0 5 13 Recursos Humanos por Grupo Profissional e Género Planeados Total a 31.12.2012 T % 1 0 9 1 8 0 9 28 100% 0% 129% 50% 57% 0% 90% 82% No que se refere aos Recursos Humanos, por grupo profissional, verifica-se que o grupo dos técnicos superiores sofreu um aumento, sendo que os grupos de técnicos superiores e assistentes operacionais são os mais representativos. 3.2. RECURSOS FINANCEIROS Conforme os precisos termos da alínea a) do n.º 4 do art.º 65.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro (Decreto-Lei de Execução do Orçamento do Estado para 2012), e seguindo as orientações contidas na Circular, Série A n.º 1370, da DireçãoGeral do Orçamento, o Conselho Administrativo do Estádio Universitário de Lisboa constatou que, no período a que respeita este relatório, a execução orçamental decorreu em conformidade legal e regularidade financeira, pese embora as grandes dificuldades de ordem financeira com que este organismo se debate, conforme é evidenciado ao longo do presente documento. Esta análise resultou não só do contacto direto e diário com os processos, mas também da verificação dos documentos relativos à atividade financeira apresentados nas reuniões do referido órgão do EUL, com particular realce para os relatórios trimestrais. O EUL possui um perfil de ação único dentro do Setor Público Administrativo, só reproduzido pelos seus congéneres. Este facto é vertido na execução orçamental que espelha uma forte sazonalidade. Assim, os grandes picos de despesa e receita ocorrem no decurso do terceiro e quarto trimestres, resultantes das necessárias despesas de manutenção e investimento e das inscrições e renovações dos utentes, respetivamente. 1- Análise da Receita A receita total, no ano de 2012, atingiu o montante de € 4.161.387,00 (incluindo receitas próprias, transferências do Orçamento do Estado para funcionamento, PIDDAC e saldos de 2011), o que reflete uma forte redução relativamente ao ano anterior 49 (decréscimo de aproximadamente 8% em 2012, correspondente a € 345.422,00). Se compararmos com 2010, essa redução atinge o valor de 34%. O gráfico seguinte mostra a evolução da receita efetiva no ano de 2012 em comparação com 2011. Evolução da Receita Global 2012 GRÁFICO 3.1. Evolução da Receita Global 2011 2012 Este decréscimo é justificado, essencialmente, pela quebra que se verificou na cobrança de receitas próprias, apenas se atenuando essa quebra pelo facto de no ano de 2012 o EUL ter tido acesso a verbas de PIDDAC, o que não aconteceu em 2011. Assim, a análise da evolução da receita, sem as verbas de PIDDAC, conduz a um resultado ainda mais negativo (decréscimo de 17% em 2012, correspondente a € 745.422), conforme ilustra o gráfico seguinte. A receita dos serviços desportivos em 2012 foi de € 2.633.712, o que representa 79% do total das receitas próprias que totalizaram o valor de € 3.330748 (menos 10% do que em 2011). Os restantes 21% são as receitas fixas oriundas das concessões, as quais cresceram em 2012, tendo-se aproximado dos € 700.000. Evolução da Receita Global Excluindo o PIDDAC GRÁFICO 3.2. Evolução da Receita Global (sem PIDDAC) 2011 2012 Passando para uma análise com base nas diferentes fontes de financiamento, constatamos o seguinte: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 50 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Funcionamento normal: - RECEITAS DO OE Foi aprovada a transferência de € 205.525 na Fonte de Financiamento 311. Esta verba representa uma redução de € 338.671 em relação a 2011. Porém, há que considerar que as transferências de 2011 incluíam a verba de € 270.000 referente ao contrato programa com a Federação Académica do Desporto Universitário (FADU), contrato esse que em 2012 foi assumido diretamente pela tutela, através da Direção-Geral do Ensino Superior. Relativamente a 2011, as dotações de OE disponibilizadas para o EUL foram inferiores em € 68.671, correspondente a uma redução de 25%. Para além desta redução, por aplicação do n.º 2 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro (disposições aplicáveis à execução do Orçamento do Estado), que determina que as cativações previstas nos n.os 1 a 3 do artigo 3.º da Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro (Orçamento do Estado para 2012) são refletidas nas transferências do Orçamento do Estado, foi cativada a verba de € 111.248, ou seja, nesta fonte de financiamento ficou disponível a verba de € 94.277. Tratando-se de uma situação com graves implicações no funcionamento do EUL, em 20.04.2012, no âmbito do previsto no n.º 6 do artigo 3.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, foi solicitada a descativação dessas verbas, a qual foi autorizada por despacho de 31 de julho de 2012 do Senhor Secretário de Estado do Tesouro e das Finanças. Esta diminuição de verbas provenientes do OE no funcionamento do EUL é uma tendência que se tem acentuado nos últimos anos, conforme mostra o gráfico seguinte. Neste gráfico não estão incluídas as verbas provenientes do OE que eram destinadas ao cumprimento do contrato programa de desenvolvimento desportivo no ensino superior celebrado com a FADU. Evolução das Receitas Provenientes do OE entre 2007 e 2012 GRÁFICO 3.3. Evolução das receitas provenientes do OE entre 2007 e 2012 2007 2008 2009 2010 2011 2012 Esta realidade, associada à diminuição das receitas próprias, condicionou fortemente o normal funcionamento do EUL. Com efeito, a comparticipação de verbas do OE para o funcionamento deste organismo foi manifestamente insuficiente para cobrir os custos decorrentes dos serviços que o EUL prestou, com condições especiais de 51 preço, aos estudantes do ensino superior. A título de exemplo, nos três primeiros trimestres do ano de 2012 as dotações provenientes do OE, destinadas unicamente a despesas com trabalhadores em funções públicas do mapa de pessoal do EUL, apenas cobriram 39% destas despesas com remunerações certas e permanentes. Da dotação disponível procedeu-se à emissão dos “Pedidos de Libertação de Crédito” no montante de € 205.525, correspondendo à totalidade dos duodécimos vencidos. Ainda no 1.º trimestre de 2012, em cumprimento do disposto na Lei do Orçamento do Estado foi efetuada a entrega no tesouro da verba de saldo transitado do ano transato, relativo a “Transferências do O. E.”, no montante de € 23,11. - RECEITAS DE AUTOFINANCIAMENTO (RECEITAS PRÓPRIAS) A receita líquida cobrada até ao final de 2012 foi de € 3.330.748. Comparativamente com 2011 existiu uma diminuição de receita cobrada de € 360.691 (-10%). Esta variação negativa reflete de forma clara a diminuição, por parte dos utentes estudantes e da comunidade em geral, da procura das atividades físicas e desportivas desenvolvidas neste organismo, as quais têm sido as principais fontes de financiamento do EUL nos últimos 15 anos. É evidente que esta quebra de utentes é consequência direta do contexto macroeconómico que o país atravessa e que leva a que haja uma contração nas despesas com bens e serviços que passam a ser considerados secundários, como é o caso das atividade físicas e desportivas. Esta redução na cobrança de receitas próprias é um sinal preocupante para o funcionamento do EUL, tanto mais que a esta redução acresce o facto de as dotações provenientes do Orçamento do Estado terem sofrido igualmente uma forte diminuição, conforme já foi mencionado anteriormente. Esta conjugação de factores tem contribuído para fortes constrangimentos na gestão deste complexo desportivo, impossibilitando o pontual cumprimento dos compromissos financeiros. O gráfico abaixo representa a variação das receitas próprias entre 2007 e 2012, ficando evidente a acentuada diminuição em 2011 e 2012. Evolução das Receitas Próprias entre 2007 e 2012 GRÁFICO 3.4. Evolução das receitas próprias entre 2007 e 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2007 2008 2009 2010 2011 2012 52 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Ainda nesta fonte de financiamento, foi autorizada, em 29 de maio de 2012, a transição da verba de € 222.381 para o orçamento de 2012. Posteriormente, em conformidade com o disposto no n.º 8 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, foi efetuado o pedido de integração orçamental, tendo esta sido autorizado por despacho de 26 de dezembro de 2012 do Senhor Secretário de Estado do Orçamento. Investimento do Plano: - PIDDAC Programa:013 – Ciência e Ensino Superior Medida: 019 – Educação – Serviços Auxiliares de Ensino Projeto: 08233 – EUL – Requalificação e Melhoria do Complexo Desportivo Para o ano de 2012 foi aprovada a dotação de € 400.000,00. Em aplicação do n.º 1 do artigo 3.º da Lei n.º 64-B/2011, de 30 de dezembro, esta verba foi sujeita à cativação de 12,5%, pelo que a dotação corrigida foi de € 350.000,00. Ainda nesta componente do orçamento do EUL, através do despacho de 12 de setembro de 2012 do Senhor Ministro do Estado e das Finanças, foi determinada a cativação das verbas de PIDDAC para as quais ainda não se encontrassem registados compromissos nos sistemas informáticos da DGO. Esta decisão viria a implicar a cativação de um total de € 140.002, para além da cativação inicial de 12,5%. Sabendo que estas cativações teriam um forte impacto no EUL, impedindo a realização de trabalhos previstos para o projeto da Academia de Golfe do EUL, foi solicitada em 04 de outubro de 2012 a descativação da totalidade das verbas, a qual foi autorizada por despacho de 19 de dezembro de 2012 do Senhor Secretário de Estado do Orçamento. Da dotação disponível procedeu-se à emissão dos “Pedidos de Libertação de Crédito” no montante de € 400.000, correspondendo ao total do valor dos duodécimos vencidos. 2- Análise da Despesa Os compromissos assumidos até ao final do ano 2012 e as despesas pagas, totalizaram, respetivamente, as importâncias de € 4.284.098 e € 4.142.182, tendo sido distribuídas da seguinte forma, de acordo com as respetivas fontes de financiamento: COMPROMISSOS O.E. Rec. Próprias PIDDAC TOTAL DESPESAS PAGAS € 199.248 € 3.691.163 € 393.687 € 4.284.098 O.E. Rec. Próprias PIDDAC TOTAL € 199.248 € 3.549.247 € 393.687 € 4.142.182 A despesa total no período em análise - € 4.142.182 -, reflete, face ao mesmo período no ano anterior - em que o valor da despesa atingiu um montante de € 4.284.409 -, uma diminuição de € 142.227, a que corresponde uma variação negativa de 3%. O gráfico seguinte representa esta variação. 53 Evolução da Despesa Global GRÁFICO 3.5. Evolução da Despesa Global 2011 2012 Para ser possível uma análise e perceção real desta comparação é necessário ter em linha de conta dois factores que diferenciaram a execução nos dois anos em causa. São estes o facto de que no valor referente a 2011 estarem incluídas as verbas inscritas no OE do EUL e transferidas para a FADU, no valor de € 269.983, e de que em 2012 o EUL ter tido dotações provenientes do orçamento de PIDDAC e, até ao final do ano, terem sido liquidadas despesas no valor de € 393.687 com estas verbas, contrariamente a 2011, ano em que o EUL não teve acesso a verbas deste orçamento. Assim, retirando os valores das transferências para a FADU e da execução de PIDDAC, a redução de despesa em 2012 foi de € 265.931, correspondendo a uma variação de 7%. Contudo, há que atentar que esta realidade não resulta de uma real redução das despesas no funcionamento do EUL. É, isso sim, um reflexo da diminuição das verbas disponíveis, quer por via do OE quer de receitas próprias, e que impediu este organismo de liquidar todos os custos inerentes ao seu funcionamento, resultando no avolumar de “contas por pagar” e na existência de uma verba significativa de “pagamentos em atraso”. Aliás, é de referir que a verba de “compromissos assumidos” identificada no quadro e gráfico anteriores, não reflete a totalidade dos encargos necessários ao funcionamento do EUL. Essa verba corresponde, isso sim, à verba que em função dos “fundos disponíveis” foi possível comprometer, à luz da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso. O gráfico seguinte reflete esta redução de despesa, excluindo as despesas de PIDDAC, em 2012, e das transferências para a FADU, em 2011. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 54 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Evolução da Despesa Global (Excluindo FADU e PIDDAC) GRÁFICO 3.6. Evolução da Despesa Global (Excluindo FADU e PIDDAC) 2011 2012 Esta diminuição na despesa foi sentida, essencialmente, nas rubricas de pessoal mas também em despesas de capital. Com efeito, durante o primeiro trimestre de 2011, o EUL ainda tinha em funções cerca de 23 trabalhadores com contrato de trabalho a termo resolutivo certo, os quais viriam a cessar no final de fevereiro, tendo a execução desse ano sido fortemente influenciada pelos vencimentos pagos a esses trabalhadores e outras despesas, como sejam as indemnizações que lhes foram pagas pelo final dos contratos. Relativamente às despesas de capital, a diminuição verificada resultou do facto de em 2011 o EUL ter efetuado pagamentos de investimento, referentes à empreitada de construção do club house e driving range do campo de treino de golfe, com verbas de receitas próprias quando em 2012 foram pagas despesas desta natureza com verbas de PIDDAC. Efetuando uma análise mais detalhada por fonte de financiamento, poderemos constatar, ainda, o seguinte: Funcionamento normal: - DESPESAS DO OE Como já referido, na sequência da aplicação das normas previstas no n.º 2 do artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 32/2012, de 13 de fevereiro, onde se determinou que as cativações previstas nos n.os 1 a 3 do artigo 3.º da Lei 64-B/2011, de 30 de dezembro, fossem refletidas nas transferências do Orçamento do Estado, foi cativada a verba de € 111.248, tendo ficado disponível a dotação de € 94.277 tendo sido solicitada a descativação dessas verbas, a qual foi autorizada em 31.07.2012. Nesta fonte de financiamento foi cobrada receita no montante de € 205.525, correspondente a “Pedidos de Libertação de Crédito” efetuados entre janeiro e dezembro. Do total da verba requisitada no período em análise, foram liquidadas despesas com pessoal no montante de € 199.248 (97%), tendo originado um saldo no final do ano de € 6.277, relativamente a esta fonte de financiamento. 55 - DESPESAS COM ORIGEM EM AUTOFINANCIAMENTO (RECEITAS PRÓPRIAS) Do total da receita líquida cobrada até ao final do ano de 2012 (€ 3.553.129, incluindo a verba dos saldos transitados de 2011, no valor de € 222.381), foram liquidados despesas correntes e de capital, por contrapartida nesta fonte de financiamento, no montante de € 3.549.247, (aproximadamente 100%), donde resultou um saldo final de € 3.882. Sendo o EUL um organismo dotado de autonomia administrativa e financeira está obrigado ao cumprimento da regra do equilíbrio orçamental, conforme dispõe o artigo 25.º da Lei n.º 91/2001, de 20 de agosto (Lei do Enquadramento Orçamental). Assim, tendo transitado no orçamento de Receitas Próprias, de 2011 para 2012, o saldo de € 222.381, este organismo foi obrigado a transitar esse mesmo valor na execução de 2012 (nos termos do n.º 4 do artigo 6.º-A do Estatuto da Aposentação, com a redação dada pelo artigo 29.º da Lei n.º 3-B/2010, a este valor poderão ser deduzidas as importâncias pagas pelo EUL à Caixa Geral de Aposentações). Porém, face à grave situação financeira que o EUL viveu, com várias faturas por liquidar, sendo que muitas delas já na situação de “pagamentos em atraso”, foi solicitada em 06.12.2012 a dispensa do cumprimento da regra do equilíbrio orçamental, possibilidade esta prevista no n.º 3 do mencionado artigo 25.º da Lei n.º 9/2001. Na sequência deste pedido, o EUL viria a utilizar as verbas do saldo transitado de 2011 para liquidar faturas em atraso, acabando por não cumprir a regra do equilíbrio orçamental em € 152.055. Investimento do Plano: - PIDDAC Tendo sido cobrada a receita total de € 400.000, foram liquidadas despesas no valor total de € 393.687 (98%), donde resulta, no final do ano, um saldo de € 6.313. 1. INDICADORES DE GESTÃO ORÇAMENTAL Grau de Execução do Orçamento da Receita = Receita Cobrada € 4.158.654,00 Orçamento da Receita € 5.327.906,00 2012 2011 = 78,05% 84,79% Da análise aos valores acumulados constata-se que a receita efetivamente cobrada ascendeu a aproximadamente 78% do valor total do orçamento, um valor significativamente abaixo do estimado e, ainda, abaixo em cerca de 7% ao valor de 2011. Esta execução do orçamento de receita resulta essencialmente da diminuição das receitas próprias arrecadadas que se verificou em 2012, mantendo a tendência de 2011. O gráfico seguinte ilustra, de forma clara, a variação da cobrança de receita própria ao longo de cada ano, desde 2008, sendo visível a tendência para diminuição desde 2011 e que se manteve em 2012. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 56 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Evolução Mensal das Receitas Próprias de 2008 a 2012 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL 2008 MAIO JUNHO 2009 2010 JULHO AGOSTO 2011 SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO 2012 GRÁFICO 3.7. Evolução mensal das receitas próprias de 2008 a 2012 Grau de Execução do Orçamento da Despesa = Despesas pagas € 4.142.182,00 Orçamento da Despesa € 5.327.906,00 2012 2011 = 77,75% 85,71% Da análise aos valores acumulados constata-se que a despesa paga ascendeu a cerca de 78% do valor total do orçamento para o ano de 2012. Em relação ao ano de 2011, verifica-se ter havido uma diminuição de cerca a 8 pontos percentuais neste rácio. Esta situação de baixa execução do orçamento de despesa é consequência do facto da cobrança de receita estar a um nível significativamente inferior ao previsto, pelas razões já repetidamente explanadas, acabando o EUL por não dispor de verbas suficientes para a liquidação das despesas normais ao seu funcionamento, sendo que algumas faturas acabaram mesmo por ter de transitar para o ano seguinte. Grau de Autonomia I Grau de Autonomia II = = Receitas Próprias € 3.553.129,00 Despesas Totais € 4.142.182,00 Receitas Próprias € 3.553.129,00 Despesas Totais S/ PIDDAC € 3.748.495,00 2012 2011 = 85,78% 92,49% 2012 2011 = 94,79% 92,49% 57 Estes rácios refletem o elevado grau de autonomia a que o EUL tem estado sujeito. Com efeito, a quase totalidade de despesas do EUL têm sido suportadas através de verbas de receitas próprias, facto este que se reflete no rácio seguinte. Grau de Dependência do Orçamento de Estado = Transferências (OE) € 605.525,00 Despesas Totais € 4.142.182,00 2012 2011 = 14,62% 12,70% Sobre a imagem que estes três rácios podem induzir, relativamente à elevada autonomia e diminuta dependência do EUL em relação ao OE, importa esclarecer esta aparência que desde 2011 se alterou significativamente, já não correspondendo à realidade efetiva. Com efeito, estes rácios refletem uma relação entre o valor global de receitas, quer com origem no OE quer em receitas próprias, e as despesas totais efetivamente “pagas” no período. Não se encontram aqui refletidos os encargos que foi necessário assumir para o desenvolvimento do plano de atividades de 2012 e relativamente aos quais foram recebidas as respetivas faturas, não tendo, contudo, sido liquidados em 2012 por falta de verbas. Na verdade, por um lado em consequência da forte diminuição das dotações do OE e por outro devido ao decréscimo na cobrança de receitas próprias, situações estas já descritas, houve um elevado volume de encargos relativamente aos quais o EUL não teve condições para os liquidar. Esta situação resultou da conjugação de vários factores, desde logo o de, em 2011, o EUL ter suportado os encargos resultantes da execução da empreitada de construção do club house e driving range do campo de treino de golfe do EUL com verbas de receitas próprias, no valor de € 571.615, empreitada esta deveria ter sido financiada com verbas provenientes do orçamento de PIDDAC. Esta decisão, cuja responsabilidade foi assumida pelo Presidente do Conselho Administrativo do EUL, não só impediu a paragem da empreitada e a consequente indemnização ao empreiteiro, como evitou a perda de todo o investimento anterior, já realizado nesta nova instalação desportiva, que naturalmente resultaria na impossibilidade da conclusão da obra e na degradação irreversível da própria instalação desportiva, incluindo toda a zona verde e ajardinada. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 58 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA A forte diminuição da cobrança de receitas próprias e a redução das dotações de OE contribuíram para acentuar ainda mais os desequilíbrios orçamentais do EUL entre 2011 e 2012. Na realidade, a conjugação destes factores tiveram como consequência a diminuição de verbas para o seu funcionamento, relativamente a 2010, de € 1.363.112, em 2011, e de € 1.220.852 em 2012. Ou seja, o orçamento global de funcionamento foi reduzido em mais de 25% relativamente a 2010. Esta realidade condicionou inevitavelmente a execução orçamental deste organismo em 2011 e 2012, verificando-se, inclusive, um agravamento desta situação, a qual, terá de ser invertida sob pena de estar em causa a continuação da prestação de alguns serviços e fornecimentos que são fundamentais para o normal funcionamento do EUL. Exemplificando, o EUL não teve em 2012 disponibilidade de verbas para pagamento normal de faturas relativas ao fornecimento de eletricidade, água, serviços de vigilância, limpeza, e manutenção de equipamentos e de espaços relvados. Ora, esta é uma situação que, a manter-se ficará insustentável para algumas empresas que prestam serviços essenciais ao EUL, sendo expectável que algumas delas se venham a mostrar indisponíveis para continuar a prestar os serviços ou fornecimentos sem a devida regularização dos pagamentos em atraso. Os rácios seguintes permitem analisar o peso dos principais agrupamentos de despesas durante a execução do período em análise. Peso das despesas Despesas com Pessoal com pessoal sobre = Despesas Totais as despesas totais € 520.721,00 € 4.142.182,00 2012 2011 = 12,57% 14,65% 59 Apenas cerca de 13% das despesas foram efetivadas com pessoal, o que representa um ligeiro decréscimo em relação a 2011, justificada pela redução de trabalhadores no EUL já iniciada no decorrer de 2011. O facto deste tipo de despesas terem um peso reduzido no volume total de despesas é consentâneo com a natureza da atividade prosseguida pelo EUL. Porém, elas são também representativas do reduzido grupo de trabalhadores em funções públicas neste organismo, situação esta que acaba por ter como contrapartida o aumento de despesas com aquisições de serviços já que, para poder assegurar a prestação de serviços desportivos, tem sido necessário recorrer à prestações de serviços externos, ou seja, em regime de outsourcing. Peso das despesas Despesas com Pessoal com pessoal sobre = Despesas Correntes as desp. correntes € 520.721,00 € 3.131.801,00 2012 2011 = 16,63% 21,32% Verifica-se que as despesas com pessoal correspondem a cerca de 17% do total das despesas correntes, correspondendo a um decréscimo em relação a 2011 de cerca de 4%. Este rácio está, ainda assim, sobrevalorizado pois nas despesas correntes apenas estão refletidos os encargos efetivamente liquidados, não refletindo todas as despesas correspondentes às “contas por pagar”, na sua quase totalidade correspondentes a despesas com aquisição de bens e serviços. Investimento = Investimento € 489.660,00 Despesas Totais € 4.142.182,00 2012 2011 = 11,82% 16,62% Relativamente aos encargos fixos com instalações importa sublinhar que as despesas efetuadas representaram cerca de 36% do total das despesas efetuadas em 2012, sendo de destacar os custos com água, eletricidade e gás natural, os quais representaram 60% dos encargos fixos com instalações. Será fundamental em 2013 investir na racionalização dos consumos de água, eletricidade, gás natural e comunicações. O rácio relativo às despesas de investimento apresentou uma redução de cerca de 5% em relação a 2011. CONCLUSÕES Pelo exposto ficam evidentes as elevadas dificuldades que o EUL viveu em 2012 e que têm limitado, de forma evidente, a capacidade deste organismo em cumprir os seus compromissos. Conforme explicitado, a forte redução das dotações provenientes do OE, atribuídas pela tutela ao EUL em 2011 e em 2012, conjugada com uma quebra acentuada das receitas próprias, resultou numa diminuição muito significativa de verbas disponíveis para fazer face aos encargos de funcionamento deste organismo. No sentido de RELATÓRIO DE ATIVIDADES 60 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA minorar o impacto desta redução de verbas, foram tomadas medidas para a redução da despesa, quer limitando ao mínimo indispensável a execução de trabalhos e aquisições de bens ou serviços, quer lançando novos procedimentos de contratação de serviços, através dos quais tem sido possível reduzir alguns custos de funcionamento. Porém, não foi possível conseguir, durante o ano de 2012, uma redução de custos proporcional à redução que se verifica nas receitas. A conclusão da execução orçamental do ano de 2012 evidencia um forte desequilíbrio entre despesas e receitas deste organismo. O quadro seguinte ilustra de forma clara a evolução deste desequilíbrio após 2010, sendo de destacar que, perante o exponencial decréscimo de receitas, quer provenientes de OE quer de receitas próprias, houve igualmente uma redução importante nas despesas, já avaliado como insuficiente para colmatar a redução verificada na receita. 2010 Receitas de OE (FF 311) 2011 € 500.000,00 Receitas Próprias (FF 510) Receitas totais … 2012 € 274.196,00 € 205.525,00 € 4.257.132,00 € 3.691.439,26 € 3.330.748,23 € 4.757.132,00 € 3.965.635,26 € 3.536.273,23 Despesas de OE (FF 311) € 478.377,00 € 275.907,69 € 206.437,94 Despesas de RP (FF 510) € 4.231.251,00 € 4.289.516,34 € 3.939.594,59 Despesas totais … € 4.709.628,00 € 4.565.424,03 € 4.146.032,53 Saldo … € 47.504,00 € -599.788,77 € -609.759,30 Evidentemente, não tendo disposto o EUL de receitas para cobrir a totalidade das despesas necessárias ao seu funcionamento, o valor de faturas por liquidar acumulou-se, totalizando o valor de € 1.032.593,22 no final de 2012. Tomando em conta o ano de 2012, o gráfico seguinte ilustra a evolução mensal das receitas e despesas. Salvo situações pontuais, designadamente nos meses de maio, setembro e outubro, em que são feitas as renovações e novas inscrições dos utentes das atividades físicas e desportivas, os restantes meses têm uma execução negativa, com particular realce para os meses de junho, julho e agosto, nos quais não há pagamento de atividades. 61 Evolução da Receita/Despesa (funcionamento) em 2012 JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO GRÁFICO 3.8. Evolução da Receita/Despesa (funcionamento) em 2012 Esta situação, para além de ter criado grandes incertezas quanto ao funcionamento das atividades, tendo o EUL ficado dependente da disponibilidade e boa vontade de algumas empresas em continuarem a prestar os seus serviços com atrasos nos pagamentos, representou elevadas e complexas dificuldades para a gestão diária deste organismo. Estas dificuldades são acrescidas pelas disposições decorrentes da Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em Atraso, cuja aplicação pressupõe a existência de um quadro orçamental em que as receitas permitirão a cobertura das despesas. Ora, como foi evidenciado, o EUL viveu um período em que as receitas foram inferiores às despesas., elevando o nível de risco no incumprimento dos seus compromissos. Esta análise à execução orçamental do EUL, à semelhança do que foi refletido nos relatórios trimestrais de execução orçamental, enviados para a DGO e com conhecimento à tutela, conduzem-nos à convicção de que o atual modelo de financiamento deste organismo deve ser ajustado. Na realidade, a falta de compensação financeira pelos descontos feitos aos estudantes do ensino superior, bem como à população em geral, estimados em cerca de € 1.000.000 no ano de 2012, conduziu o EUL para uma situação de rotura iminente. Assim, julgamos inevitável a adaptação do modelo de exploração de todo o complexo desportivo, incluindo a sua forma de financiamento, já que se tornou evidente a impossibilidade do EUL cumprir a sua missão e atribuições num regime de completa autonomia financeira. Os princípios gerais de utilização do complexo desportivo do EUL, os quais vêm sendo praticados desde a aprovação da sua lei orgânica em 1989, nunca foram postos em causa pelo regime de autonomia financeira que este organismo sempre deteve, desde que a tal foi obrigado, através da obtenção de receitas próprias suficientes RELATÓRIO DE ATIVIDADES 62 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA para cobrir dois terços (2/3) das respetivas despesas. O problema só se começou a colocar, após o ano de 2010, quando num contexto macroeconómico de elevada dificuldade e complexidade, se exigiu ao EUL a manutenção de um regime de quase total e completa independência financeira, ou seja, em que o EUL foi obrigado a correr o elevado risco de ter de dispor de receitas próprias para cobrir a quase totalidade das despesas e não apenas os dois terços que lhe são exigidos por lei. Este desequilíbrio orçamental terá de ser solucionado através de um reforço de no mínimo, € 500.000 no orçamento de funcionamento para 2013. No caso de não haver esta compensação, não será possível ao EUL garantir a conclusão da época desportiva em curso, bem como preparar o próximo ano letivo, com todas as consequências que daí poderão advir, com particular realce para o processo de fusão a que este organismo está obrigado, por força do Decreto-Lei n.º 266-E/2012, de 31 de dezembro. Os Mapas de Controlo da Execução Orçamental, nas vertentes Despesa e Receita, são apresentados no Anexos IV e V. 3.3. RECURSOS MATERIAIS Neste âmbito tem vindo a ser efetuado um investimento acentuado nos últimos anos tanto em estrutura como recursos materiais, sendo estes caracterizados por: QUADRO 3.2. Equipamento de som EQUIPAMENTO DE SOM Amplificadores Sintonizador Projetor de som Colunas de som, cornetas, altifalantes QUANTIDADE 7 1 2 30 O EUL iniciou um processo de modernização da sua infraestrutura informática em finais de 2008, através da aquisição de novos equipamentos, de que se destaca a aquisição de dois servidores de alta capacidade e storage, permitindo a introdução da tecnologia de virtualização de servidores. Esta ação permitiu estabilizar a rede informática e criou condições para a sua expansão futura sem quaisquer constrangimentos. Neste seguimento, o ano de 2012 decorreu sem problemas de maior, garantido boas condições de funcionamento dos sistemas e aplicações informáticas. Estima-se que esta infraestrutura disponha de condições para fazer face às solicitações esperadas nos próximos anos, sendo, ainda assim, expectável que venha a haver necessidade de efetuar algumas intervenções pontuais, designadamente nos equipamentos de storage e noutros de comunicação. QUADRO 3.3. Equipamento informático EQUIPAMENTO INFORMÁTICO Computadores pessoais Computador portátil Impressoras Impressoras certificadoras Impressora de cartões Unidades de alimentação (UPS) Servidores QUANTIDADE 60 2 30 2 1 7 10 (continua) 63 (continuação) EQUIPAMENTO INFORMÁTICO QUANTIDADE 4 7 16 1 1 1 2 1 7 2 16 Scanners Leitores ópticos Leitores de cartões de proximidade Impressora Código de Barras Routers Firewall Circuitos dedicados Consola de gestão Bastidor Quiosques Switches Aplicação C-GESP XXI (Gestão de Actividades e Instalações Desportivas) Gestor (Gestão Contabilística) RH+ (Gestão de Recursos Humanos) SIAG (Gestão Patrimonial) Smartdocs (Gestão Documental) Economato Empresarial AutoCad Flip 7 Adobe Profissional 8 Adobe Creative suite 2 Premium QUADRO 3.4. Instalações desportivas do EUL RELATÓRIO DE ATIVIDADES INSTALAÇÃO CONSTRUÇÃO Campo n.º 2 (relva natural) Court de Ténis n.º 3 Court de Ténis n.º 4 Court de Ténis n.º 5 Pavilhão n.º 1 Campo n.º 5 (relva natural) Campo n.º 6 (relva natural) Polidesportivo n.º 1 Estádio de Honra / Sede Administrativa Pista de atletismo secundária Polidesportivo n.º 3 Pavilhão n.º 3 Complexo de Piscinas Pavilhão n.º 2 Sala de exercício do Centro de Ténis Balneários do Centro de Ténis Court de ténis n.º 2 Court de ténis n.º 1 Court de ténis n.º 6 Court de ténis n.º 7 Campo n.º 3 (relva sintética) Campo n.º 4 (relva sintética) Balneários dos campos de grandes jogos Polidesportivo n.º 2 Campo n.º 7 (relva sintética) Campo de treino de Golfe do EUL l l l l REMODELAÇÃO l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l l ANO DE EXECUÇÃO 1970 1987 1987 1987 1991 1992 1992 1993 1994 1994 1995 1995 1997 1997 2000 2000 2001 2001 2001 2001 2004 2004 2006 2007 2008 2010 Área total (m2) ÁREA (M2) 9.000 651 651 651 3.800 7.154 7.154 977 25.265 14.000 1.080 1.600 10.400 1.000 328 700 607 786 716 716 8.840 8.840 690 1.620 7.000 70.000 184.226 64 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 4// Auto-Avaliação SIADAP 1 O relatório de autoavaliação do EUL, relativo ao ano de 2012, foi formulado com uma estrutura simplificada, suportando-se nos instrumentos e evidências recolhidas ao longo do ano, com base nas orientações disponíveis (Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro e documento técnico n.º1/2010, de 4 de março de 2010, editado pelo Grupo e Trabalho do Conselho Coordenador da Avaliação dos Serviços - GT CCAS – Rede GPEARI). 4.1. AVALIAÇÃO GLOBAL DO GRAU DE CUMPRIMENTO DOS OBJECTIVOS APRESENTAÇÃO DO QUAR Em conformidade com o n.º 2 do art.º 11.º da Lei 66-B/2007, de 28 de dezembro, o Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR) do EUL relativo a 2012, foi homologado, por despacho exarado em 22 de novembro de 2012 pelo Senhor Ministro da Educação e Ciência, tendo ficado imediatamente disponível no sítio da internet do EUL (www.eul.pt). A taxa global de realização dos oito (8) objetivos operacionais fixados foi de 107%, o que equivale a uma avaliação final do serviço de 3,7, ou seja, com um nível de desempenho classificado como “Bom”, tendo atingido todos os objetivos e superado três deles. Não considerando os coeficientes de ponderação (Eficácia – 50%; Eficiência -25% e Qualidade – 25%), os objetivos de eficiência obtiveram os melhores resultados (125%), logo seguidos pelos objetivos de qualidade (102%). Os objetivos de eficácia obtiveram a menor taxa de realização (100%), relativamente aos outros dois grupos de objetivos, o que é explicado pela sua forte dependência do contexto externo. Apesar disso, importa realçar o cumprimento dos objetivos n.ºs 1 e 2, referentes respetivamente às taxas de execução de receitas próprias e de utentes inscritos no PAFDO durante 2012, num contexto macroeconómico extremamente desfavorável. Em termos de resultados, o EUL superou os objetivos n.ºs 3, 4 e 8, através dos indicadores 4,5 e 10, tendo cumprido todos os restantes cinco objetivos, através dos indicadores 1,2,3,6,7,9 e 10 (ver QUAR 2012 – Anexo VI). 65 JUSTIFICAÇÃO DOS DESVIOS Relativamente aos objetivos de eficiência, importa justificar o desvio positivo (25%) nos indicadores n.ºs 4 e 5 dos objetivos n.ºs 3 e 4, referentes ao nível de receitas próprias arrecadadas através de relações não personalizadas (transações automáticas) no ano de 2012, bem como ao grau de autonomia financeira atingido. Tanto num caso como noutro, o EUL obteve o valor crítico, a que corresponde automaticamente uma taxa de realização de 125%. No primeiro caso, o EUL beneficiou de uma melhoria da administração eletrónica, tendo havido uma maior aderência dos utentes aos pagamentos por via da referência multibanco. No segundo caso, e tal como já foi referido anteriormente no capítulo referente aos recursos disponíveis, o aumento do grau de autonomia financeira para 95% resultou, fundamentalmente, da redução das verbas de Orçamento de Estado (OE). Relativamente aos objetivos da Qualidade, importa sublinhar, devido ao seu impacto institucional, o facto de terem sido atingidos todos os objetivos. Estes resultados justificam-se pela continuidade no investimento na qualidade do atendimento e dos serviços prestados aos utentes, bem como na manutenção e conservação das infraestruturas desportivas. Por outro lado, o EUL superou o objetivo n.º 08, indicador 10, referente à manutenção da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade. Este desvio é explicado por se ter obtido o reconhecimento desta certificação pela EIC em 23 de novembro de 2012, ou seja, antes do período de tempo fixado para o seu cumprimento (26 de novembro a 7 de dezembro de 2012). 4.2. ANÁLISE DO DESEMPENHO ANÁLISE DO GRAU DE UTILIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS O número de efetivos o EUL à data de 31.12.2011 era de 49, tendo passado para 28 em 31.12.2012. O desvio registado nos recursos humanos, entre a pontuação planeada (284) e a pontuação executada (246), resultou da impossibilidade de concluir em 2012 o concurso aberto para o recrutamento de seis assistentes técnicos. Desse modo, dos 34 lugares planeados no mapa de pessoal aprovado para 2012, só 28 foram efetivamente ocupados. ANÁLISE DO GRAU DE EXECUÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS O grau de execução dos recursos financeiros pode ser analisado por dois pontos de vista complementares. O primeiro relacionado com a eficácia na taxa de execução das receitas próprias, expresso através do grau de cumprimento do objetivo n.º 1, e um segundo relativo ao grau de autonomia financeira. No 1º caso, as receitas próprias do EUL arrecadadas no período de 2012 ficaram dentro do intervalo fixado para o seu cumprimento, ou seja, abaixo de 2011. Paralelamente, o EUL conseguiu manter um elevado grau de autonomia financeira, expresso no objetivo n.º 4, indicador 5, o qual atingiu os 95%, tendo superado a meta inicial, identificada com o intervalo entre 75% a 95%, por 95% ser um valor crítico. Estes dois resultados traduzem o elevado grau de autonomia do EUL, na medida em que 95% das despesas de funcionamento são cobertas por receitas próprias geradas pelo organismo, situação que respeita, em larga escala, o exigido no art.º 6.º, n.º 1 da Lei n.º 8/90, de 20 de fevereiro – Lei de Bases da Contabilidade Pública. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 66 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA ANÁLISE DA “PRODUTIVIDADE” (AVALIAÇÃO GLOBAL VERSUS RECURSOS HUMANOS UTILIZADOS/PLANEADOS) A avaliação final do serviço com a classificação de Bom (3,7) é, face aos recursos humanos disponíveis e utilizados, um resultado considerado bom. ANÁLISE “CUSTO-EFICÁCIA” RECURSOS FINANCEIROS UTILIZADOS/PLANEADOS VERSUS AVALIAÇÃO GLOBAL). A avaliação final do serviço com a classificação de Bom (3,7) é face aos recursos financeiros disponíveis e utilizados, um resultado bom. ANÁLISE DOS OBJETIVOS DE EFICÁCIA, EFICIÊNCIA E QUALIDADE Objetivos de Eficácia – a avaliação de desempenho dos objetivos de eficácia foi de 1.5, com ponderação, correspondente a 50%, o que, face ao contexto externo de crise que caraterizou o ano de 2012 pode ser considerado um desempenho bom, mantendo a autonomia do EUL como um objetivo estratégico fundamental. Objetivos de Eficiência – a avaliação de desempenho com ponderação dos objetivos de eficiência foi de 1.3, com ponderação, correspondente a 31%, o que, face aos recursos humanos e financeiros disponibilizados, não deixa de ser um bom desempenho, reforçando a melhoria dos sistemas internos, tendo em vista o aumento dos níveis de eficiência na gestão do EUL. Objetivos de Qualidade – a avaliação de desempenho dos objetivos de qualidade foi de 0.9, com ponderação, correspondente a 26%, o que, face aos recursos humanos e financeiros disponibilizados, não deixa de ser um desempenho bom, garantindo a prestação de serviços de qualidade aos utentes estudantes do ensino superior, bem como aos outros utentes da comunidade em geral. NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS UTENTES DO EUL No âmbito do seu processo de avaliação como organismo público, relativo ao ano de 2012, foi criado, no âmbito do EUL um grupo de trabalho para a elaboração de um estudo sobre o nível de satisfação e lealdade dos utentes, relativamente aos serviços desportivos prestados. Este estudo, realizado durante os meses de maio e junho de 2012 incluiu os estudantes do ensino superior, tendo utilizado uma margem de erro entre os 4 e os 6%, dependendo da dimensão amostral para cada parâmetro. A amostra utilizada foi de 1.533 questionários (p=0.05) para uma população aproximada de cerca de 7.000 utentes. O estudo da satisfação dos utentes das instalações do Estádio Universitário de Lisboa, relativo a 2012, (ver www.eul.pt) incluiu a análise de um conjunto significativo de variáveis, tendo em conta os seguintes quatro grupos de utentes (ver Quadro 4.1) utentes inscritos nas atividades físicas e desportivas organizadas diretamente pelo EUL; utentes que solicitam reservas ou cedências de instalações; utentes que utilizam os espaços exteriores do EUL para desporto informal e, finalmente, os utentes estudantes do ensino superior que utilizam o EUL de forma gratuita, no âmbito dos treinos e Campeonatos Universitários de Lisboa. Foram considerados quatro questionários que serviram de instrumentos de medida no estudo, que antes de aplicados foram validados pelo processo descrito no próprio estudo. Em conclusão, numa escala de 0 a 5 e relativamente a todas as questões colocadas aos 67 seus utentes, o EUL obteve um nível de satisfação de 3.8 (média dos 4 tipos de questionários utilizados), respeitando a meta inicialmente fixada no intervalo [3,00;4,00]. QUADRO 4.1. Estudo do nível de satisfação dos utentes. ESTUDO DE SATISFAÇÃO DOS UTENTES PONDERAÇÃO MÉDIA MÉDIA PONDERADA Atividades/Instalações 50% 3.90 1,95 Exteriores/Atividades Informais e Não-organizadas 10% 3.56 0,36 Estudantes da ADESL 20% 3.58 0,72 Reservas de Instalações TOTAL 20% 3.66 0,73 100% 3.68 3,76 = 3,8 O gráfico seguinte identifica os valores percentuais do grau de recomendação do EUL a um amigo, tendo em conta todos os utentes, de forma a ser detetada a lealdade dos utentes, na sua forma Net Promoter Score (NPS). São identificados como Promotores, Passivos e Detratores, respectivamente os utentes que responderam à questão, com valores de 9/10, 7/8 e entre 0 e 6, com valores comparativos entre 2008 e 2012. Comparação do NPS entre 2008 e 2012 PROMOTORES PASSIVOS 2008 GRÁFICO 4.1. Comparação do NPS entre 2008 e 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2009 2010 DETRATORES 2011 2012 68 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Considerando todos os utentes inquiridos, independentemente das instalações desportivas onde praticam e dos serviços desportivos usufruídos, pode concluir-se que em 2012 os utentes promotores, ou seja, os utentes considerados como potenciais fontes de recomendação do EUL, subiram para um valor próximo dos 39%, enquanto os utentes passivos desceram para 42% e os detratores subiram para valores próximos dos 19%. Isto demonstra uma relativa estabilização no nível de lealdade dos utentes do EUL, comparativamente com o último ano de 2011, através da transferência de utentes passivos para utentes promotores bem como para utentes detratores, sendo que os primeiros são utentes que recomendam o EUL. Esta avaliação do NPS está alinhada com os resultados obtidos no nível de satisfação dos utentes, cujo indicador cumpriu a meta proposta para 2012. Importa referir que estes resultados do NPS foram fortemente influenciados pela melhoria dos valores registados junto dos estudantes do ensino superior, enquadrados pela ADESL, bem como nos utentes inscritos no PAFDO e os utentes de utilização livre do exterior. Já no caso das reservas de instalações os resultados foram inferiores aos registados em 2011. O EUL pretende continuar a avaliar anualmente o nível de satisfação e lealdade dos seus utentes, procurando utilizar este indicador de qualidade como um parâmetro de Benchmarking, através de uma comparação com outros serviços académicos de desporto e membros da ENAS, com a finalidade de comparar desempenhos e identificar oportunidades de melhoria, a nível nacional e internacional. NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS COLABORADORES No âmbito do Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP1), foi realizado um estudo que visou determinar o Nível de Satisfação dos Colaboradores do EUL. Este estudo foi realizado através da aplicação de um questionário entregue a todos os trabalhadores em funções públicas no EUL. O resultado foi de 3.6, tendo atingido a meta proposta no QUAR, referente ao indicador 8, por estar no interior do intervalo entre 3.00 e 4.00. Analisando os resultados de uma forma mais detalhada verifica-se que são os Serviços Técnico Desportivos (STD) que apresentaram uma maior satisfação com uma 69 média de 3.7, comparativamente com os Serviços Administrativos (SA) que obtiveram uma média de 3.6. Por outro lado, verificou-se que as questões que obtiveram os valores médios mais altos ou mais baixos, foram exatamente as mesmas diagnosticadas em 2011. 4.3. ANÁLISE DOS FACTORES DE CONTROLO INTERNO INSPEÇÕES No dia 31 de agosto de 2012, o EUL recebeu um ofício da Direção-Geral de Planeamento e Gestão Financeira (DGPGF), com a ref.ª 3427, através do qual foram remetidas algumas sugestões para alteração da proposta do QUAR enviada pelo EUL para o MEC, em 29 de fevereiro de 2012. No dia 4 de setembro de 2012 o EUL apresentou a versão definitiva do QUAR, com alteração da redação dos objetivos operacionais 1,2,3,4,5 e 9 bem como da fonte de verificação do objetivo operacional n.º 8 e indicador 10. Foi também anulado o objetivo operacional n.º 5, relativo à “Candidatura ao 2.º Nível de Excelência da EFQM”, devido, tal como referido anteriormente, à impossibilidade do EUL poder suportar os custos inerentes à concretização do mesmo. Consequentemente, foram redistribuídas as ponderações relativas aos objetivos operacionais de Qualidade. Estes ajustamentos foram enviados para o MEC, tendo obtido a aprovação formal do Ministro da Educação e Ciência, através do seu despacho de 27 de novembro de 2012. As reuniões de monitorização e acompanhamento, foram realizadas internamento com periodicidade trimestral, através das quais foram aferidos os resultados parcelares e resultados finais do EUL, através das evidências existentes, tendo sido discutida a metodologia e dificuldades para os indicadores de benchmarking. Durante o ano de 2012, o EUL teve uma empresa que manteve um acompanhamento das rotinas de controlo interno da tesouraria e da contabilidade, bem como outra empresa na assessoria na orientação estratégica para a qualidade. AUTOAVALIAÇÃO Ambiente de controlo O EUL não realizou com a DGPGF qualquer reunião de monitorização e acompanhamento do QUAR, durante o ano de 2012, não tendo sido criadas as condições mínimas de controlo exterior relativamente ao EUL. Na realidade, não podemos deixar de lamentar o facto de, ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, ter havido menor apoio no processo de acompanhamento e autoavaliação, nomeadamente no que se refere à monitorização dos sistemas de informação, indicadores de desempenho e mecanismos de operacionalização. Este factor dificultou a resolução de todos os problemas que foram sendo apresentados e ultrapassados no âmbito do SIADAP1, 2 e 3. Estrutura de controlo Para além das reuniões de monitorização atrás referidas, o EUL criou uma equipa de trabalho, formada pelo Presidente e os responsáveis por cada um dos serviços existente no EUL (Serviços Técnico-Desportivos e Serviços Administrativos), tendo em vista a implementação de uma estrutura de controlo do SIADAP 1, incluindo as fontes de verificação. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 70 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Controlo Administrativo O controlo administrativo foi feito através de um sistema informatizado de recolha de dados, o qual permitiu apoiar mensalmente as reuniões de monitorização e acompanhamento. Fiabilidade dos sistemas de informação A fiabilidade dos sistemas de informação e das fontes de verificação foi garantida através das aplicações informáticas utilizadas pelos serviços do EUL (Aplicação SIAG – GEDI, Balancete da Receita, Aplicação CGESP XXI – Consultas de Gestão e Aplicação Smartdocs - Gestão documental), assim como pelos documentos que foram sendo recolhidos e produzidos ao longo do ano, cruzando informação. 4.4. PARTICIPAÇÃO AUDIÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA AVALIAÇÃO O facto de haver uma forte interligação entre o SIADAP 1,2 e 3 implicou uma audição e participação constante de todos os trabalhadores do processo de avaliação. É de registar a importância de um dos objetivos fixados para cada trabalhador manter uma ligação direta com o nível de desempenho dos próprios serviços a que pertencem. DIRIGENTES INTERMÉDIOS EQUIPARADOS PARA EFEITOS DO SIADAP 2 O EUL deu ao Coordenador dos Serviços Técnico-Desportivos e ao Chefe dos Serviços Administrativo, a responsabilidade pela monitorização e acompanhamento dos quadros de monitorização (Tableau’s de bord) de cada um dos serviços respetivos (técnico-desportivos e administrativos). AVALIADORES Para além dos dois responsáveis pelos serviços, os quais tiveram um papel importante na audição e participação da avaliação, bem como na interligação entre o SIADAP 1 e o SIADAP 3, importa igualmente salientar a colaboração dos restantes avaliadores do SIADAP 3. BENCHMARKING NACIONAL E INTERNACIONAL O EUL utilizou os seguintes dois indicadores de benchmarking: o grau de autonomia económico-financeira e o nível de satisfação dos seus utentes. Refira-se que o grau de autonomia económico-financeira, sendo um indicador complementar do grau de dependência do OE, é um indicador muito utilizado pelas outras instituições congéneres. Este processo de benchmarking iniciou-se a nível nacional, através de um trabalho comparativo e de troca de boas práticas, com os serviços académicos de desporto das Universidades de Lisboa e do Minho, os quais são dois excelentes exemplos de boa gestão desportiva universitária. No primeiro caso foi feita uma comparação do grau de autonomia económico-financeira, expresso nos quadros seguintes: 71 QUADRO 4.2. Comparação do grau de autonomia financeira do EUL com outros serviços. ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA – RESULTADO EM 2012 – 95% INDICADOR: Média dos últimos 5 anos: 93% Taxa de cobertura da despesa Grau de Autonomia = 2011 2010 2009 2008 Receitas Próprias Despesas Totais S/Fundos Comunitários, S/FADU e S/PIDDAC = 92% 90% 93% 92% GABINETE DE DESPORTO DA UNIVERSIDADE DE LISBOA – RESULTADO EM 2011 – 80% INDICADOR: Média dos últimos 5 anos, sem considerar os anos de 2009 e 2012: 81% Taxa de cobertura da despesa Grau de Autonomia = 2010 2008 2007 2006 Receitas Próprias S/ Apoios e patrocínios Despesas Totais S/investimentos = 71% 86% 84% 85% Nota: dados fornecidos pelo Gabinete de Desporto da UL DESPORTO DA UNIVERSIDADE DO MINHO (GUALTAR E AZURÉM) – RESULTADO EM 2011 – 62% INDICADOR: Média dos últimos 5 anos: 54% Taxa de cobertura da despesa Grau de Autonomia = 2011 2010 2009 2008 Receitas Próprias Despesas Totais = 66% 57% 47% 39% Adap. Relatório de Atividades e Contas do ano económico de 2012 - Serviços de Ação Social - Universidade do Minho (UM) A nível internacional o EUL conseguiu obter dados para uma análise comparativa com quatro serviços académicos de desporto, pertencentes a Universidades Europeias, tendo-se obtido os seguintes resultados sobre o nível de autonomia financeira atingido em 2012: QUADRO 4.3. Grau de autonomia financeira de serviços académicos de desporto a nível europeu. RELATÓRIO DE ATIVIDADES UNIVERSIDADE NÍVEL DE AUTONOMIA FINANCEIRA Utrech – Holanda 90% Barcelona – Espanha 96% Ghent – Bélgica 31% Helsínquia – Finlândia 41% 72 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA No que se refere ao nível de satisfação dos utentes, o EUL tem discutido com as Universidades do Minho e de Lisboa, no sentido de procurar identificar as diferentes metodologias utilizadas na avaliação deste item, incluindo a comparação entre os questionários utilizados pelas diferentes instituições. Dessa análise concluiu-se da dificuldade em continuar a comparar os dados recolhidos por estas três instituições em 2012, tal como já tinha acontecido em anos anteriores, em virtude das acentuadas diferenças metodológicas. Apesar dessas dificuldades de harmonização metodológica, foi entendido pertinente comparar os resultados do nível de satisfação dos utentes e da aplicação do NPS, referentes a 2011, a saber: QUADRO 4.4. Comparação do nível de satisfação e do nível de lealdade (NPS) com outros serviços. NÍVEL DE SATISFAÇÃO NET PROMOTER SCORE EUL 3,8 = 76% 39% Gabinete de Desporto – U. Lisboa 4,1 = 82% 64% Departamento de Desporto – U. Minho 3,9 = 77% — RESULTADOS DE 2012 Em 2012 foi igualmente possível ao EUL, através de um projeto de Benchmark lançado pela European Network of Academic Sports Services (ENAS), ter a oportunidade de comparar o seu modelo de prestação de serviços desportivos, com outros modelos europeus, incluindo a comparação de vários indicadores de gestão. O anexo IX sumariza o relatório do exercício de benchmarking realizado pela ENAS em 2012, o qual incluiu o Estádio Universitário de Lisboa, destacando-se o elevado nível de receitas próprias deste organismo. Em conclusão, o processo de benchmarking iniciado em 2008, a nível nacional e internacional, tem permitido ao EUL avaliar o seu nível de desempenho, nomeadamente no que respeita ao seu grau de autonomia, tendo sido impossível comparar o nível de satisfação e lealdade dos seus utentes com o de outras instituições congéneres. Os resultados alcançados em 2012 pelo EUL podem ser considerados de excelente nível, quando comparados com outras entidades congéneres a nível nacional e internacional, particularmente no que se refere ao grau de autonomia atingido nos últimos anos, com uma média de 93%, a qual consubstancia um nível de desempenho excelente, quando comparado com outros serviços académicos de desporto ao nível europeu. IDENTIFICAÇÃO DAS PRINCIPAIS CAUSAS DE INCUMPRIMENTO / SUPERAÇÃO Relativamente à superação registada em 3 dos 10 indicadores, com particular realce para os indicadores de eficiência e qualidade, importa referir como principais causas os bons desempenhos dos serviços técnico-desportivos (3.6) e administrativos (3.3). Os quadros de monitorização do nível de desempenho destes serviços do EUL, durante o ano de 2012 (ver Anexos VII e VIII – Tableau 73 de Bord dos STD e dos SA), são particularmente relevantes se considerarmos o contexto macroeconómico que caracterizou o ano de 2012. No caso de ambos os serviços, os seus níveis de desempenho, atingidos em 2012, são também resultado do forte investimento na orientação para a gestão da qualidade, incluindo a manutenção da certificação do sistema de gestão da qualidade e a preparação para uma candidatura ao 2º nível de excelência da EFQM. MEDIDAS A TOMAR PARA FUTURAS MELHORIAS DO DESEMPENHO Face aos resultados obtidos nos indicadores 1,2,3 e 8, o EUL deve continuar a investir em medidas de forte apoio à promoção e dinamização das atividades físicas e desportivas junto dos estudantes e da comunidade em geral, bem como na melhoria da qualidade das suas instalações e serviços desportivos. Por outro lado, a aposta estratégica na consolidação da autonomia do EUL, implica a necessidade urgente de abertura da futura Academia de Golfe do EUL, permitindo a expansão e diversidade dos serviços desportivos, cuja estratégia de organização interna deverá ser repensada, face ao novo enquadramento institucional e macroeconómico. Nessa medida, a conceção e planeamento dos serviços desportivos terá de ser realizada com maior rigor e precisão, sendo necessário desenvolver novos instrumentos de monitorização e avaliação da sustentabilidade dos diferentes projetos e atividades. O desenvolvimento de uma contabilidade analítica, objetivo nunca alcançado no passado, terá aqui um papel fundamental para o futuro EUL, como serviço autónomo da nova Universidade de Lisboa. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 74 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA No que se refere ao enquadramento técnico, dos diferentes projetos e atividades, o ano de 2012 mostrou a necessidade de se encontrarem, rapidamente, soluções para o futuro que, não prejudicando a qualidade dos serviços desportivos prestados, permitam responder aos principais problemas de sustentabilidade, flexibilidade e estabilidade dos serviços técnico-desportivos do EUL. A opção pela continuação da contratação dos treinadores desportivos, através de empresas especializadas, iniciada no ano letivo de 2009/2010, deve ser melhorada, à luz da experiência adquirida, sendo de refletir sobre outras opções, de natureza complementar e/ou alternativa, que permitam responder de forma mais adequada aos novos cenários que a instituição vai ter que enfrentar. Neste particular, urge equacionar com as instituições de ensino superior, especializadas nas áreas de Educação Física e Ciências do Desporto, a possibilidade de acolhimento de estudantes estagiários de mestrados em desporto. O protocolo de colaboração assinado com a FMH, durante o ano de 2012, poderá constituir uma forma de concretização deste objetivo já durante o ano letivo de 2013/2014. O problema da fidelização dos utentes, diagnosticado pela aplicação do NPS nos últimos anos, exige a criação de estratégias para o futuro, junto dos estudantes do ensino superior e dos utentes da comunidade em geral, com particular realce para a área da comunicação e das reservas de instalações desportivas, sabendo que no primeiro caso urge uma coordenação mais efetiva com as estruturas representativas do movimento associativo estudantil. 75 5// Balanço Social E m 31 de Dezembro de 2012, encontravam-se afetos ao EUL 28 trabalhadores, 27 dos quais em regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado e 1 em comissão de serviço. Quanto à Estrutura Profissional, 4% são Dirigentes Superiores, 32% são Técnicos Superiores, 32% são Assistentes Técnicos e 32% são Assistentes Operacionais, conforme gráfico que se apresenta: Técnico Superior Dirigente Superior 1º Grau 32% 4% 32% 32% GRÁFICO 5.1. Estrutura de trabalhadores por grupo/cargo/carreira. Assistente Técnico Assistente Operacional A Taxa de Feminização é de 57%, sendo a representatividade do sexo feminino mais expressiva nos Assistentes Técnicos. Quanto à Estrutura Etária, verifica-se que os trabalhadores do EUL se distribuem essencialmente pelos escalões 50-54, com 26%, e 35-39, com 22%, conforme se pode verificar no gráfico seguinte: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 76 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 35 - 39 anos 60 - 64 anos 22% 4% 55 - 59 anos 40 - 44 anos 11% 19% 26% 19% GRÁFICO 5.2. Estrutura Etária. 50 - 54 anos 45 - 49 anos No que concerne a Estrutura de Antiguidade cerca de 73% dos trabalhadores apresentam uma antiguidade entre 15 e 29 anos, ao passo que apenas 15% dos trabalhadores têm mais 30 anos. Estes números evidenciam uma estrutura de recursos humanos predominantemente com experiência mas, ao mesmo tempo, ainda com expectativa de se manter em atividade por vários anos. 35 - 39 anos até 5 anos 5 - 9 anos 30 - 34 anos 10 - 14 anos 11% 25 - 29 anos 4% 4% 4% 4% 15 - 19 anos 24% 18% 31% GRÁFICO 5.3. Estrutura de Antiguidade. 20 - 24 anos No que concerne à Estrutura Habilitacional, podemos verificar a predominância das habilitações ao nível de 4 anos de escolaridade (25%), correspondente à formação dos assistentes operacionais, e do 11.º e 12.ºanos de escolaridade (7 e 25%), correspondendo essencialmente à formação dos assistentes técnicos. 77 4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 25% Mestrado 9º ano ou equivalente 4% 4% 7% 11º ano 11% 28% GRÁFICO 5.4. Estrutura habilitacional. 25% Licenciatura 12º ano ou equivalente Complementarmente ao mencionado anteriormente, julgamos importante referir que: •As Taxas de Saídas correspondem a 3,5%, devendo-se a saída de 1 Assistente Técnico a motivos de mobilidade interna; • Não ocorreram mudanças de posicionamento remuneratório dos trabalhadores, em função das restrições em vigor no âmbito das medidas de consolidação orçamental; •As Modalidades de Horários abrangem somente dois tipos (isenção de horário e horário flexível). O mais representativo continua a ser o horário flexível que é praticado pela quase totalidade dos efetivos (93%); Isenção de horário 7% 93% GRÁFICO 5.5. Modalidades de horários de trabalho. Flexivel •O Trabalho Extraordinário registou um total de 2.688h45m, das quais 12h00m (1%) em trabalho extraordinário diurno, e 2.676h45m (99%) em trabalho em dias de descanso semanal; • Foram registados 746 dias de faltas, por diversos motivos, dos quais 81% dizem respeito a faltas por doença. Em média, e excluindo as ausências em gozo de férias e as ausencias referentes a um trabalhador que faltou o ano completo por doença, os trabalhadores no geral faltaram em média 14 dias durante o ano de 2012; RELATÓRIO DE ATIVIDADES 78 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Assistência a familiares 2% 10% Por conta do período de férias. Greve 1% 87% Doença GRÁFICO 5.6. Dias de ausência segundo o motivo. • Quanto aos Encargos com o Pessoal, verifica-se que 65% da verba despendida se destinou a suportar as remunerações base, os encargos com outros abonos a pessoal e a despesas com a segurança social corresponderam aos restantes 35%; • No que concerne à Higiene e Segurança não houve investimento na prevenção de riscos; •Em relação à Formação Profissional, foram registadas 21 participações, realizadas por 19 trabalhadores num total de 451 horas e com uma despesa total de € 5.521,40. Verificou-se uma distribuição predominante pelos grupos profissionais de assistentes operacionais e técnicos superiores, os quais participaram em cerca de 76% das ações de formação; GRÁFICO 5.7. Participações em ações de formação. • Quanto às Relações Profissionais, não existe comissão de trabalhadores e apenas 25% dos trabalhadores são sindicalizados; • Em relação à Disciplina, houve um processo disciplinar em 2012, o qual viria a ser concluído já em 2013. 79 6// Avaliação Final A avaliação deste relatório anual de atividades é competência da tutela, a quem cabe analisar os resultados obtidos e, partindo dos mesmos, tirar as necessárias ilações para o futuro. Contudo, julgamos importante salientar os aspetos que nos parecem mais relevantes: 1. No âmbito da autoavaliação – SIADAP 1, o EUL cumpriu todos os seus objetivos, tendo superado três deles, o que consubstancia um avaliação qualitativa de bom desempenho, nos termos previstos na alínea a) do artigo 18.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro. Apesar dos objetivos fixados terem níveis de dificuldade e complexidade elevados, face aos contextos interno e externo que caraterizaram o ano de 2012, com particular realce para os objetivos de eficácia, a envolvência de todos os serviços e respetivos trabalhadores foi fundamental para alcançar os resultados obtidos. 2. Nessa medida, propomos que este organismo seja selecionado para atribuição da distinção de mérito, no âmbito do MEC, pela continuação da evolução de resultados positivos obtidos pelo serviço nos últimos 5 anos, nomeadamente no que se refere ao elevado grau de autonomia da instituição, nível de satisfação dos utentes e certificação do sistema de gestão da qualidade. Na realidade, a excelência dos resultados obtidos é demonstrada pela comparação com padrões nacionais e internacionais, com particular realce para o relatório de Benchmarking apresentado pela ENAS. A relevância destes resultados é reforçada por os mesmos terem sido obtidos num ambiente institucional de mudança e num contexto macroeconómico de elevada dificuldade e complexidade. 3. No que se refere ao Plano de Atividades, importa salientar o cumprimento em 95% das atividades previstas e planeadas para 2012, com exceção para algumas atividades desportivas extraordinárias, as quais não puderam ser realizadas por motivos de ordem económico-financeira. Também não foi possível proceder à RELATÓRIO DE ATIVIDADES 80 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA implementação da contabilidade analítica, no âmbito do sistema SIAG. Este objetivo teve de ser adiado para 2013, o mesmo acontecendo com a conclusão da empreitada da Academia de Golfe que, devido a várias dificuldades e atrasos, só será realizada no primeiro semestre de 2013. 4. No âmbito da missão e atribuições do EUL, este organismo tem-se assumido como um instrumento fundamental para a política de desenvolvimento do desporto no ensino superior, através do alargamento das suas tarefas de apoio ao movimento associativo estudantil. 5. Por outro lado, importa igualmente realçar a colaboração crescente entre o EUL e as estruturas representativas dos estudantes, com particular realce para a ADESL, tendo em vista a promoção da atividade física e desportiva no seio da Academia de Lisboa. 6. No âmbito da promoção da ação social escolar, o EUL tem vindo a consolidar um vasto programa de promoção e desenvolvimento da atividade física e desportiva, especialmente orientado para a comunidade do ensino superior e com uma grande abertura para a comunidade em geral, sendo desejável o seu alargamento sustentado a outras áreas e atividades. A conclusão e abertura ao público da obra da Academia de Golfe do EUL permitirão, com fortes probabilidades, potenciar este alargamento, através do aumento e diversidade dos serviços desportivos prestados aos estudantes do ensino superior e, em benefício destes, à comunidade em geral. 7. Na realidade, este programa tem permitido, desde 1997, encontrar um mecanismo que contribui de forma decisiva para a autonomia administrativa e financeira deste organismo, representando cerca de 79% do total do autofinanciamento e mantendo uma capacidade de oferta de serviços desportivos para a comunidade do ensino superior, com elevada qualidade e com a garantia de uma política de diferenciação positiva para estudantes, docentes e pessoal não-docente de qualquer instituição do ensino superior, seja ela pública ou privada. 8. O Complexo Desportivo do EUL registou em 2012 uma taxa de ocupação real superior a 2011, a qual é justificada pelo aumento do número total das horas de cedências e/ou reservas de instalações para os estudantes do ensino superior, bem como pela maior utilização do Complexo Desportivo pelos utentes informais, não pagantes, a qual estima-se ter sido superior em 2012 por razões de natureza económico-financeira. Na realidade, é notória a transferência de utentes inscritos nas atividades formais e enquadradas tecnicamente, para as atividades informais e de utilização livre, bem expressa na redução no número total de horas de aulas e treinos do PAFDO, o qual passou de 53.892 em 2011 para 53.595 em 2012, registando uma redução de cerca de 1%. Deste modo, importa continuar a procurar aumentar, de forma significativa, a taxa de utilização das instalações desportivas, quer através da reserva de instalações quer no crescimento e desenvolvimento de cada um dos projetos desportivos organizados e geridos diretamente pelo EUL. Neste sentido, julgamos importante continuar a desenvolver as seguintes estratégias: 81 • Criar a oferta de serviços desportivos de qualidade nos horários e instalações desportivas com menores taxas de ocupação; • Ajustar o atual sistema de taxas, adaptando-o à realidade institucional atual, com particular realce para os projetos em que a perda de utentes tem sido mais evidente e significativa, como é o caso, por exemplo, do projeto Fitness; • Acordar com as estruturas representativas dos estudantes do ensino superior, com particular realce para a ADESL, critérios mais rigorosos de cedência das instalações desportivas, para os treinos e competições desportivas no âmbito do ensino superior, penalizando as associações de estudantes com elevadas taxas de faltas; • Estabelecer protocolos com entidades, públicas e privadas, para a utilização das instalações desportivas do EUL, sem prejuízo do estabelecido no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 266-E/2012, de 31 de dezembro. 9. O Plano de Ordenamento do EUL, no que diz respeito à sua 3ª fase, conheceu no ano de 2012 um passo positivo, com a conclusão da empreitada para a 2ª fase da Academia de Golfe do EUL, correspondente à edificação do Club-House e Driving Range. 10.No geral, podemos afirmar que o EUL cumpriu o seu QUAR com um nível de desempenho avaliado como bom, tendo superado as metas definidas em 3 dos 10 indicadores. Os objetivos de eficiência merecem um destaque especial não só pelos resultados obtidos mas também pelo seu impacto ao nível institucional. Neste particular, julgamos importante mencionar o facto do EUL ter cumprido o objetivo operacional n.º 8, através da manutenção da certificação do Sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a norma NP EN ISO: 9001: 2008. 11.Refletindo as preocupações várias vezes manifestadas à tutela, cremos que os factores que atualmente bloqueiam o desenvolvimento futuro do EUL e, de algum modo, limitam o atual modelo de funcionamento deste organismo, mantêm-se os seguintes: Adaptação do modelo de financiamento à realidade atual e futura, não sendo possível continuar a exigir ao EUL o nível de autonomia financeira atingido nos últimos anos; • Limitações na contratação de pessoal técnico especializado, com particular realce para as profissões do desporto; • Necessidade de mecanismos de flexibilização da gestão financeira e do recrutamento de recurso humanos com contratos individuais de trabalho; • Necessidade muito urgente de revisão dos atuais estatutos, através da concretização do processo de fusão, inscrito no Decreto-Lei n.º 266-E/2012, de 31 de dezembro. • O Presidente do Conselho Administrativo do EUL 15 de abril de 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 82 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 4// Índice Geral de Quadros e Gráficos CAPÍTULO 1. NOTA INTRODUTÓRIA Figura 1 Organograma da estrutura organizacional e funcional, incluindo os órgãos e serviços efetivos 12 Gráfico 1 Orçamento do EUL para 2012 13 CAPÍTULO 2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS Quadro 2.1 Eventos organizados pela FADU no EUL em 2011 Quadro 2.2 Eventos organizados pela ADESL no EUL em 2011 Quadro 2.3 Horas para os treinos e jogos dos Campeonatos Universitários de Lisboa (CUL) 2011 Quadro 2.4 Equipas inscritas nos CUL Quadro 2.5 Equipas inscritas nos CUL (1.ª e 2.ª divisão) com treinos no EUL em 2011 Quadro 2.6 Utentes no PAFDO a 31.12.2011 Quadro 2.7 Atividades dos Desportos de Combate Quadro 2.8 Atividades do Ténis Quadro 2.9 Cedências de instalações desportivas 16 17 17 18 20 22 28 31 33 Gráfico 2.1 Gráfico 2.2 Gráfico 2.3 Gráfico 2.4 Gráfico 2.5 Gráfico 2.6 Gráfico 2.7 Gráfico 2.8 Gráfico 2.9 Gráfico 2.10 Gráfico 2.11 Gráfico 2.12 19 23 23 24 25 26 26 27 28 29 30 30 Equipas inscritas nos CUL Número de utentes por tipo de cartão a 31/12/2011 Número de utentes por projeto Utentes da Escola de Natação do EUL Evolução dos utentes da Escola de Natação do EUL de 2010 a 2012 Utentes do Fitness Evolução dos utentes do Fitness do EUL de 2010 a 2012 Utentes da Escola de Desportos de Combate Evolução dos utentes de Desportos de Combate do EUL de 2010 a 2012 Utentes da Escola de Desportos Coletivos Evolução dos utentes de Desportos Coletivos do EUL de 2010 a 2012 Utentes da Escola de Ténis 83 Gráfico 2.13 Evolução dos utentes de Ténis do EUL de 2010 a 2012 Gráfico 2.14 Cedências de Instalações Desportivas Gráfico 2.15 Representação Institucional 2011 31 34 38 CAPÍTULO 3. RECURSOS DISPONÍVEIS Quadro 3.1 Recursos humanos do EUL em 31.12.2011 Quadro 3.2 Equipamento de som Quadro 3.3 Equipamento informático Quadro 3.4 Instalações desportivas do EUL 48 62 62 63 Gráfico 3.1 Gráfico 3.2 Gráfico 3.3 Gráfico 3.4 Gráfico 3.5 Gráfico 3.6 Gráfico 3.7 Gráfico 3.8 49 49 50 51 53 54 56 61 Evolução da Receita Global Evolução da Receita Global (Sem PIDDAC) Evolução das receitas provenientes do OE entre 2007 e 2012 Evolução das receitas próprias entre 2007 e 2012 Evolução da Despesa Global Evolução da Despesa Global (Excluindo FADU e PIDDAC) Evolução mensal das receitas próprias de 2008 a 2012 Evolução da Receita/Despesa (funcionamento) em 2012 CAPÍTULO 4. AUTOAVALIAÇÃO – SIADAP 1 Quadro 4.1 Estudo do nível de satisfação dos utentes Quadro 4.2 Comparação do grau de autonomia financeira do EUL com outros serviços Quadro 4.3 Grau de autonomia financeira de serviços académicos de desporto a nível europeu. Quadro 4.4 Comparação do nível de satisfação e do nível de lealdade (NPS) com outros serviços. 67 71 71 72 Gráfico 4.1 Comparação do NPS entre 2008 e 2011 67 CAPÍTULO 5. BALANÇO SOCIAL Gráfico 5.1 Estrutura de trabalhadores por grupo / cargo / carreira Gráfico 5.2 Estrutura etária Gráfico 5.3 Estrutura de antiguidade Gráfico 5.4 Estrutura habilitacional Gráfico 5.5 Modalidade de horários de trabalho Gráfico 5.6 Dias de ausência, segundo o motivo Gráfico 5.7 Participações em ações de formação 75 76 76 77 77 78 78 RELATÓRIO DE ATIVIDADES ANEXOS RELATÓRIO DE ATIVIDADES 86 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo I Representação Institucional Representações Internacionais ENAS O Estádio Universitário de Lisboa encontra-se filiado na ENAS (European Network of Academics Sports), desde 2000 IAKS O Estádio Universitário de Lisboa encontra-se filiado na IAKS (International Association for Sports and Leisure Facilities), desde 2000 7 a 10 de Novembro Receção Oficial e Jantar de Abertura da XV Conferência da ENAS, realizada na Universidade de Lisboa, a convite do Reitor da Universidade de Lisboa e do Presidente da ENAS 5 de junho Seminário “Que Futuro para o Desporto Escolar Universitário, participação na mesa redonda sob o tema “O futuro do desporto universitário”, em representação do Ministério da Educação e Ciência, realizado na Universidade de Coimbra Presidente, Coordenador dos STD e Diretores Técnicos Relacionamento e Representação da Tutela Presidente Representação Nacional do EUL 5 de janeiro Cerimónia de Investidura do Reitor da Universidade Técnica de Lisboa, Prof. António Cruz Serra, a convite do Presidente do Conselho Geral da Universidade Técnica de Lisboa Presidente 27 de fevereiro Cerimónia de Outorga das Insígnias de Doutor Honoris Causa ao Prof. Paul Krugman, a convite do Reitor da Universidade de Lisboa Presidente 29 de fevereiro Participação na 112.ª Reunião da Câmara Municipal de Lisboa, referente á Proposta n.º 103/2012 (Aprovar a minuta de contrato para Planeamento do Plano de Pormenor da Cidade Universitária de Lisboa), subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado Presidente 14 de março Sessão Comemorativa do 72.º Aniversário da Faculdade de Motricidade Humana, a convite do Reitor da Universidade Técnica de Lisboa e do Presidente da Faculdade de Motricidade Humana Presidente 22 de março Finais dos Campeonatos Universitários de Lisboa e Jantar de Entrega de Prémios, a convite da Presidente da Associação Desportiva do Ensino Superior de Lisboa (ADESL) Presidente 4 de abril Apresentação do livro “A Cidade do Saber – O Património Artístico integrado nos Edifícios de Pardal Monteiro para a Cidade Universitária de Lisboa (1934–1961)”, de Ana Mehnert Pascoal, a convite do Reitor da Universidade de Lisboa Presidente 5 de abril Cerimónia Comemorativa do 50.º Aniversário do Centro de Educação Física da Armada (CEFA), a convite do Diretor do CEFA Presidente 87 17 de abril Cerimónia de Abertura das finais concentradas dos Campeonatos Nacionais Universitários 2012, realizada em Guimarães, a convite do Presidente da FADU e do Presidente da Comissão Organizadora Presidente 27 de abril World Harmony Run – Peace Run, realizada em Lisboa e com o término no Estádio Universitário de Lisboa, a convite da Peasse Run (Portugal) Presidente 30 de abril Jogo Sporting x Académica, realizado no Estádio José Alvalade, a convite do Presidente do Sporting Clube de Portugal Presidente 10 a 12 de maio Abertura da “8.ª Edição do Desafio do Coração”, realizada no Estádio Universitário de Lisboa, em parceria com a Fundação Portuguesa de Cardiologia Presidente 25 de maio Preletor no Seminário de Gestão Desportiva “Boas Práticas de Gestão – A Tecnologia no Desporto”, realizado em Lisboa, a convite da empresa CEDIS Presidente 27 de maio Gala do Ginásio Clube Português, sob o tema “Jogos Olímpicos”, a convite do Presidente da Direção do Ginásio Clube Português Presidente 31 de maio Gala do Desporto da Universidade Lisboa, a convite dos SASUL, realizada na Universidade de Lisboa Presidente 9 e 10 de junho “Fina Olympic Marathon Swim Qualifier 2012”, realizado na Baía de Setúbal, a convite do Presidente da Federação Portuguesa de Natação Técnica Superior, Dr.ª Ana Barros 12 de julho Lançamento do livro “Lázaro”, da autoria do Prof. Doutor Augusto Pires, a convite do Presidente da Faculdade de Motricidade Humana - UTL 9 de outubro V Gala do Desporto Universitário, realizada no Centro de Congressos da Quinta do Mourão, em Tentúgal, a convite do Presidente da FADU Presidente e Coordenador dos Serviços Técnico Desportivos 29 de outubro Jogo Sporting x A.A.Coimbra, realizado no Estádio José Alvalade, a convite do Presidente do Sporting Clube de Portugal Presidente 7 a 10 de Novembro Receção Oficial e Jantar de Abertura da XV Conferência da ENAS, realizada na Universidade de Lisboa, a convite do Reitor da Universidade de Lisboa e do Presidente da ENAS Presidente 15 de novembro 17.ª Gala do Desporto, realizada no Casino do Estoril, a convite do Presidente da Confederação do Desporto de Portugal Presidente RELATÓRIO DE ATIVIDADES Presidente 88 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo II Representação Institucional ÁREAS FORMAÇÃO / DESIGNAÇÃO AÇÕES FORMAÇÃO DIRIGENTE DIREÇÃO SUPERIOR TÉCNICO SUPERIOR (INCLUI PROFESSORES) COORDENADOR TÉCNICO DESENVOLVIMENTO PESSOAL (090) Comunicação com o utente TOTAL POR ÁREA 0 0 1 5 0 CIÊNCIAS EMPRESARIAIS (340) Conferência Anual da ENAS - Lisboa 2012 Curso de Gestão de Piscinas 1 O Código dos Contratos Públicos 1 1 Aplicação do POCP Ajudas de Custo - Gestão e Execução Emprego Público: Princípios Gerais do Novo Quadro Legal Recursos Humanos - Processamento de Vencimentos TOTAL POR ÁREA 1 7 1 OUTRAS (999) 1 Eficiência Energética e QAI nas Piscinas TOTAL POR ÁREA 0 1 0 TOTAIS 1 8 1 89 ASSISTENTE TÉCNICO ASSISTENTE OPERACIONAL TOTAL POR AÇÕES DE FORMAÇÃO DURAÇÃO (NÚMERO HORAS POR AÇÃO) VOLUME DA FORMAÇÃO 8 8 21 168 8 8 21 168 6 21 126 1 16 16 1 35 35 1 30 30 1 1 21 21 1 1 24 24 1 1 24 24 12 171 276 1 7 7 0 3 0 0 0 1 7 7 3 8 21 199 451 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 90 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo III SIADAP 2 e 3 – Relatório Geral de Avaliação do Organismo ANEXO 1 (despacho n.º 6894-A/2009, de 4 de Março) QUADRO Nº1 PERÍODO DE AVALIAÇÃO: de 01.01.2012 a 31.12.2012 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA SERVIÇO/ORGANISMO: estádio universitário de lisboa SIADAP 2 Cargos TOTAL DIRIGENTES EXCELENTE % RELEVANTE % ADEQUADO % Dirigente intermédio Grau I Dirigente intermédio Grau II Outro (a) 2 1 50% 1 50% TOTAL 2 1 50% 1 50% RELEVANTE % ADEQUADO % SIADAP 3 Carreira (b) TOTAL TRABALHADORES Técnico Superior 3 Assistente Técnico 9 Assistente Operacional 9 Outra (b) TOTAL 21 EXCELENTE % A A P P A A P P A A P P 1 1 3 33.3% 11.1% 33.3% A A A 6 P A A A P P A A P P 23.8% 8 P P 5 2 P A 14 P (a) Coordenador dos Serviços Técnico-Desportivos do EUL e Chefe dos Serviços Administrativos do EUL (Decreto-Lei 276/89, de 22 de agosto) (b) Inserção de carreira, quando aplicável e com refererência, em nota, da respectiva legislação específica. Total de trabalhadores do serviço avaliados pelo regime transitório (art.º 80.º) Assistente Técnico Assistente Operacional Outra (c) Total 66.7% 88.9% 66.7% 66.7% 91 PREPARAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO ANO DE 2013 INADEQUADO % NÃO AVALIADOS % TOTAL DIRIGENTES DIRIGENTES COM OBJECTIVOS 2 2 2 2 PREPARAÇÃO DA AVALIAÇÃO DO ANO DE 2013 INADEQUADO % NÃO AVALIADOS A A P P A A P P A A P P A A P P A A P P RELATÓRIO DE ATIVIDADES % TOTAL TRABALHADORES TRABALHADORES COM OBJECTIVOS 5 5 10 10 8 8 23 23 92 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo IV 7.1 - Mapa de Controlo da Execução Orçamental – Despesa 7.1 - MAPA DE CONTROLO DA EXECUÇ Instituição: ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Ano: 2012 Mês: CONTA DE GERÊNCIA C. Orgânica Sec. Cap.Div.Sdiv. (1) 1 04 90 00 Prog. Font. Class. Med. Fin. Func. (2) (3) (4) 013 019 3.1.1 2.01.5 Classificação Económica Código Al.Sub. Designação (5) Act. Projecto Região (6) 00.00 PESSOAL DOS QUADROS-REGIME DE FUNÇÃO PUB 239 00000.00000 128 874 01.01.11 00.00 REPRESENTAÇÃO 239 00000.00000 6 230 01.01.13 00.00 SUBSIDIO DE REFEIÇÃO 239 00000.00000 9 266 01.01.14 00.00 SUBSIDIO DE FERIAS E DE NATAL 239 00000.00000 6 026 01.01.15 00.00 REMUNERAÇÕES POR DOENÇA E MATERNIDADE/PA 239 00000.00000 15 774 00.00 HORAS EXTRAORDINÁRIAS 239 00000.00000 1 925 01.02.05 00.00 ABONO P/ FALHAS 239 00000.00000 1 367 01.02.10 00.00 SUBSIDIO DE TRABALHO NOTURNO 239 00000.00000 3 922 A0.00 CONTRIBUIÇÃO DA ENTIDADE PATRONAL PARA A 239 00000.00000 01.03.03 00.00 SUBSIDIO FAMILIAR A CRIANÇAS E JOVENS 239 00000.00000 876 01.03.05 A0.A0 CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES 239 00000.00000 22 975 A0.B0 SEGURANÇA SOCIAL 239 00000.00000 199 253 Total do Agrupamento 01 : RESERVA 2 018 29 791 Total do Subagrupamento 03 : R0.00 239 00000.00000 6 272 6 272 Total do Subagrupamento 02 : 6 272 Total do Agrupamento 06 : Total da Fonte de Financiamento 311 : 205 525 137 425 01.01.03 00.00 PESSOAL DOS QUADROS-REGIME DE FUNÇÃO PUB 239 00000.00000 01.01.08 00.00 PESSOAL AGUARDANDO APOSENTAÇÃO 239 00000.00000 1 223 01.01.09 00.00 PESSOAL EM QUALQUER OUTRA SITUAÇÃO 239 00000.00000 91 500 01.01.11 00.00 REPRESENTAÇÃO 239 00000.00000 6 480 01.01.13 00.00 SUBSIDIO DE REFEIÇÃO 239 00000.00000 16 633 01.01.14 00.00 SUBSIDIO DE FERIAS E DE NATAL 239 00000.00000 14 707 01.01.15 00.00 REMUNERAÇÕES POR DOENÇA E MATERNIDADE/PA 239 00000.00000 9 900 277 868 Total do Subagrupamento 01 : 01.02.02 00.00 HORAS EXTRAORDINÁRIAS 239 00000.00000 33 039 01.02.05 00.00 ABONO P/ FALHAS 239 00000.00000 1 852 01.02.10 00.00 SUBSIDIO DE TRABALHO NOTURNO 239 00000.00000 199 35 090 Total do Subagrupamento 02 : 5 570 01.03.01 A0.00 CONTRIBUIÇÃO DA ENTIDADE PATRONAL PARA A 239 00000.00000 01.03.03 00.00 SUBSIDIO FAMILIAR A CRIANÇAS E JOVENS 239 00000.00000 2 212 01.03.05 A0.A0 CAIXA GERAL DE APOSENTAÇÕES 239 00000.00000 32 494 A0.B0 SEGURANÇA SOCIAL 239 00000.00000 8 274 A0.C0 OUTRAS 239 00000.00000 1 265 O0.00 OUTRAS DESPESAS 239 00000.00000 01.03.10 (8) 3 292 01.03.01 06.02.03 Cativos ou Comp Congelamentos Ass 166 170 01.02.02 Total do Subagrupamento 02 : 2.01.5 (7) 01.01.03 Total do Subagrupamento 01 : 5.1.0 Dotações Corrigidas 247 50 062 Total do Subagrupamento 03 : 363 020 Total do Agrupamento 01 : 02.01.02 00.00 COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES 239 00000.00000 6 000 02.01.04 00.00 LIMPEZA E HIGIENE 239 00000.00000 24 000 02.01.07 00.00 VESTUÁRIO E ARTIGOS PESSOAIS 239 00000.00000 3 000 02.01.08 00.00 MATERIAL DE ESCRITÓRIO 239 00000.00000 13 000 02.01.09 00.00 PRODUTOS QUÍMICOS E FARMACÊUTICOS 239 00000.00000 216 02.01.11 00.00 MATERIAL DE CONSUMO CLINICO 239 00000.00000 1 000 02.01.14 00.00 OUTRO MATERIAL-PECAS 239 00000.00000 2 000 02.01.15 00.00 PRÉMIOS, CONDECORAÇÕES E OFERTAS 239 00000.00000 4 000 02.01.18 00.00 LIVROS E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA 239 00000.00000 500 02.01.20 00.00 MATERIAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E RECREIO 239 00000.00000 20 000 02.01.21 00.00 OUTROS BENS 239 00000.00000 30 000 (16)=(12)/(7-8)*100 2013-02-14 12:50 93 Instituição: ESTÁDIO UNIVERSITÁRIOAnexo DE LISBOA à Circular Série A Nº 1300 Ano: 2012 MÊS: CONTA DE GERÊNCIA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL - Despesa Unidade: Euro ou Compromissos entos Assumidos (9) Despesas Pagas do Ano de Anos Ant. (10) (11) Total (12)=(10)+(11) Diferenças Dotação não comprometida Saldos (13)=(7)-(8)-(9) (14)=(7)-(8)-(12) Compromissos por pagar (15)=(9)-(12) Grau % (16) 100 128 874 128 874 128 874 6 229 6 229 6 229 9 266 9 266 9 266 6 026 6 026 6 026 15 773 15 773 15 773 1 1 100 166 168 166 168 166 168 2 2 100 1 924 1 924 1 924 1 1 100 1 366 1 366 1 366 1 1 100 3 290 3 290 3 290 2 2 100 3 921 3 921 3 921 1 1 100 876 876 876 100 22 975 22 975 22 975 100 2 018 2 018 2 018 29 790 29 790 29 790 199 248 199 248 199 248 1 100 1 100 100 100 1 1 100 100 5 5 6 272 6 272 6 272 6 272 6 272 6 272 199 248 199 248 199 248 6 277 6 277 124 365 124 365 124 365 13 060 13 060 1 223 1 223 1 223 88 924 88 924 88 924 2 576 2 576 97 3 115 3 115 3 115 3 365 3 365 48 16 207 16 207 16 207 426 426 97 7 002 7 002 7 002 7 705 7 705 48 9 631 9 631 9 631 269 269 97 250 465 250 465 250 465 27 403 27 403 90 28 292 28 292 28 292 4 747 4 747 86 1 752 1 752 1 752 100 100 95 199 199 97 90 100 30 044 30 044 30 044 5 046 5 046 86 5 569 5 569 5 569 1 1 100 2 207 2 207 2 207 5 5 100 31 059 31 059 31 059 1 435 1 435 96 1 088 1 088 1 088 7 186 7 186 13 947 947 947 318 318 75 93 93 93 154 154 38 40 963 40 963 40 963 9 099 9 099 82 321 473 321 473 321 473 41 547 41 547 89 4 563 4 563 4 563 1 437 1 437 76 17 811 17 811 17 811 6 189 6 189 74 3 000 3 000 1 550 1 550 216 216 1 000 1 000 2 000 2 000 1 924 1 924 500 500 11 450 2 076 11 450 11 450 2 076 2 076 Erros 88 52 12 305 10 490 399 10 889 7 695 9 111 1 416 54 24 303 22 960 862 23 821 5 697 6 179 481 79 Página 1 / 4 (7-8)*100 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 94 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo V 7.2 - MAPA DE CONTROLO DA EXECUÇÃO 7.2 - Mapa de Controlo da Execução Orçamental – Receita Ano: 2012 Mês: CONTA DE GERÊNCIA Instituição: C.Orgânica Sec. Cap.Div.Sdv. (1) 1 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Prog. Med. (2) Classificação Económica Font. Fin. Código Sub.Rub. (3) 04 90 00 013 019 3.1.1 Designação (4) 06.03.01 27.04 ESTADIO UNIVERSITARIO DE LISBOA Total do Grupo 03 : Total do Capítulo 06 : Total da Fonte de Financiamento 311 : 5.1.0 07.02.08 00.00 SERVIÇOS SOCIAIS, RECREATIVOS, C Total do Grupo 02 : 07.03.99 00.00 OUTRAS Total do Grupo 03 : Total do Capítulo 07 : 08.01.99 00.00 OUTRAS Total do Grupo 01 : Total do Capítulo 08 : 15.01.01 00.00 REPOSIÇÕES NÃO ABATIDAS NOS PAGA Total do Grupo 01 : Total do Capítulo 15 : Total da Fonte de Financiamento 510 : 5.2.0 16.01.01 00.00 NA POSSE DO SERVIÇO Total do Grupo 01 : Total do Capítulo 16 : Total da Fonte de Financiamento 520 : Total da Medida 019 : Previsões Corrigidas Rec. por cob. início do ano (6) (5) Receitas Liquidadas (7) 205 525 205 525 205 525 205 525 205 525 205 525 205 525 40 609 2 638 992 3 700 000 40 609 2 638 992 750 000 23 102 668 415 750 000 23 102 668 415 4 450 000 63 712 3 307 407 49 000 2 694 11 661 49 000 2 694 11 661 49 000 2 694 11 661 66 406 3 319 069 1 000 1 000 1 000 4 500 000 222 381 222 381 222 381 222 381 222 381 222 381 222 381 222 381 66 406 3 746 975 4 927 906 66 406 3 746 975 Total da Subdivisão 00 : 4 927 906 66 406 3 746 975 Total da Secretaria de Estado 1 : 4 927 906 66 406 3 746 975 8 04 90 00 013 019 3.1.1 10.03.01 27.04 ESTADIO UNIVERSITARIO DE LISBOA Total do Grupo 03 : Total do Capítulo 10 : Total da Fonte de Financiamento 311 : Total da Medida 019 : Total do Programa 013 : 400 000 400 000 400 000 400 000 400 000 400 000 400 000 400 000 400 000 400 000 400 000 400 000 Total da Subdivisão 00 : 400 000 400 000 Total da Secretaria de Estado 8 : 400 000 400 000 TOTAL GERAL 2013-03-13 15:24 d (8) 205 525 3 700 000 4 927 906 Total do Programa 013 : Liquidações Anuladas 5 327 906 66 406 4 146 975 (16)=(14)/(5)*100 95 Anexo à Circular ECUÇÃO ORÇAMENTAL - Receita ções das Instituição: ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Ano: 2012 MÊS: CONTA DE GERÊNCIA Unidade: Euro Reembolsos e Restituições Receita Cobrada Bruta do Ano (9) de Anos ant. (10) 205 525 Total Emitidos (11)=(9)+(10) (12) Pagos Rec. Cobrada Liquida Rec. por cobrar no final do ano (14)=(11)-(13) (15)=(6)+(7)-(8)-(11) (13) Grau % (16) 205 525 205 525 100 205 525 205 525 205 525 100 205 525 205 525 205 525 100 205 525 205 525 100 205 525 2 603 892 32 553 2 636 445 2 733 2 733 2 633 712 43 156 71 2 603 892 32 553 2 733 2 633 712 43 156 71 23 102 2 636 445 683 161 2 733 660 059 683 161 8 356 91 91 660 059 23 102 683 161 3 263 951 55 656 3 319 606 11 181 2 694 13 875 2 733 2 733 683 161 8 356 3 316 873 51 512 75 13 875 480 28 11 181 2 694 13 875 13 875 480 28 11 181 2 694 13 875 13 875 480 28 3 275 132 58 350 3 333 481 3 330 748 51 993 222 381 222 381 2 733 2 733 74 222 381 100 222 381 222 381 222 381 100 222 381 222 381 222 381 100 222 381 222 381 222 381 100 3 703 038 58 350 3 761 387 2 733 2 733 3 758 654 51 993 76 3 703 038 58 350 3 761 387 2 733 2 733 3 758 654 51 993 76 3 703 038 58 350 3 761 387 2 733 2 733 3 758 654 51 993 76 3 703 038 58 350 3 761 387 2 733 2 733 3 758 654 51 993 76 400 000 400 000 400 000 100 400 000 400 000 400 000 100 400 000 400 000 400 000 100 400 000 400 000 400 000 100 400 000 400 000 400 000 100 400 000 400 000 400 000 100 400 000 400 000 400 000 100 400 000 400 000 400 000 100 4 103 038 58 350 4 161 387 2 733 2 733 4 158 654 Erros 51 993 78 Página 1/2 (14)/(5)*100 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 96 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo VI Resultados do QUAR – 2012 QUAR 2012 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Instituição: ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA, I.P. - EUL, I.P. MÊS: MAR’13 MISSÃO O EUL tem por missão administrar e gerir os espaços e instalações desportivas que lhe estão adstritos, garantindo a qualidade da sua fruição e orientação para o utente, com os devidos impactos educativos, culturais e de saúde e bem-estar, no âmbito da atividade física e do desporto no ensino superior e como parte integrante da sociedade em geral. VISÃO Um espaço de excelência para a atividade física e desportiva dos estudantes do ensino superior e da comunidade em geral, facilitando e melhorando a qualidade de vida. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS (OE) OE 1: Optimizar a autonomia e sustentabilidade do Complexo Desportivo do EUL, I.P. OE 2: Simplificar e reduzir a burocracia, tornando a prática da atividade física e desportiva mais acessível ao estudante do ensino superior e ao cidadão. OE 3: Melhorar a qualidade dos serviços prestados e a comunicação com os utentes. 97 Objetivos Operacionais (OP) INDICADORES 2010 2011 VALOR CRÍTICO META 2012 TOLERÂNCIA PESO RESULTADO TAXA REALIZAÇÃO CLASSIFICAÇÃO EFICÁCIA 50% O1. Aumentar o nível de Receitas Próprias 50% Ind 1. Taxa de execução das Receitas Próprias referentes ao ano de 2012 99% 82% 75% 5% 100% 100% 74% Atingiu 100% O2. Aumentar o nível de utentes inscritos nas atividades do Programa de Actividade Física e Desportiva Orientada (PAFDO) Ind 2. Taxa de utentes inscritos no PAFDO, durante o ano de 2012 Ind 3. Taxa de utentes estudantes inscritos no PAFDO, durante o ano de 2012 50% 99% 87% 95% 5% 100% 40% 92% 100% Atingiu 112% 75% 95% 5% 131% 60% 94% 100% Atingiu EFICIÊNCIA 25% O3. Aumentar o nível de receitas próprias arrecadadas através de relações não personalizadas (transações automáticas) 40% Ind 4. Taxa de Receitas Próprias arrecadadas através de transacções automáticas no ano de 2012 25% 26% 25% 3% 30% 100% 30% Superou 125% O4. Garantir o nível de recursos afectos ao funcionamento do organismo Ind 5. Grau de Autonomia Financeira 90% 92% 85% 60% 10% 95% 100% 95% Superou 125% QUALIDADE 25% O5. Diminuir o rácio de reclamações dos utentes do Programa de Actividade Física e Desportiva Orientada (PAFDO) 25% Ind 6. Taxa de reclamações recebidas em 2012 dos utentes do PAFDO 0.43% 0.52% 0.50% 0.05% 0.43% 100% 0.53% Atingiu 100% O6. Assegurar um conjunto de políticas de gestão de pessoas, visando a qualificação, capacitação e satisfação dos colaboradores Ind 7. Taxa de execução do Plano de Formação aprovado Ind 8. Nível de satisfação dos colaboradores 94% 84% 85% 5% 131% 50% 89% 100% Atingiu 3.4 3.6 3.5 0.5 5.0 50% 3.6 100% Atingiu O7. Garantir a satisfação dos utentes Ind 9. Nível de satisfação dos utentes 25% 20% 3.4 3.8 3.5 0.5 5.0 100% 3.8 Atingiu 100% O8. Manter a certificação do sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a norma NP EN ISO9001:2008 Ind 10. Prazo de reconhecimento da EIC 10.12.2011 15.11.2011 02.12.2012 5 01.11.2012 100% 30% 23.11.2012 Superou 107% Recursos Humanos DESIGNAÇÃO Dirigentes Direção superior Dirigentes Direção intermédia e Chefes de equipa Pontos 2011 Planeado efetivos 2012 Planeado* efetivos pontuação 2012 Executado efetivos pontuação DESVIO 20 1 1 20 1 20 0 16 0 0 0 0 0 0 Técnico Superior (inclui 4 professores) 12 16 7 84 9 108 -24 Coordenador Técnico 9 1 2 18 1 9 9 Assistente Técnico 8 20 14 112 8 64 48 Encarregado Operacional 9 1 0 0 0 0 0 Assistente Operacional 5 TOTAL * Não foram contabilizados 2 funcionários em comissão de serviço. RELATÓRIO DE ATIVIDADES 10 10 50 9 45 5 49 34 284 28 246 38 98 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Recursos FINANCEIROS Euros DESIGNAÇÃO Planeado Executado € 4,705,525 Orçamento de funcionamento Despesas c/Pessoal Aquisições de Bens e Serviços Outras despesas correntes Despesas de capital PIDDAC Outros valores TOTAL (OF+PIDDAC+Outros) DESVIO € 3,758,654 € 946,871 € 554,273 € 520,721 € 33,552 € 3,850,304 € 2,909,218 € 941,086 € 211,948 € 222,583 € -10,635 € 89,000 € 95,973 € -6,973 € 350,000 € 393,687 € -43,687 €0 €0 €0 € 9,761,050 € 7,900,836 € 1,860,214 Listagem das Fontes de verificação Objetivo 1 Aplicação SIAG - GEDI, Balancete da Receita Objetivo 2 Aplicação CGespXXI, Consultas de Gestão - “Evolução de inscrições de utentes” Objetivo 3 Aplicação CGespXXI, Consultas de Gestão - “Fecho de Caixa por Período” Objetivo 4 Aplicação SIAG - GEDI e SIGO (Sistema de Informação e Gestão Orçamental) - Instituto de Informática, Ministério das Finanças Objetivo 5 Livros de Reclamações e Aplicação CGespXXI e Consultas de Gestão - “Evolução de inscrições de utentes” Objetivo 6 Relatório de satisfação dos colaboradores e Plano de Formação aprovado Objetivo 7 Relatório de satisfação dos utentes, consultado no sítio do EUL (www.eul.mctes.pt) Objetivo 8 Empresa Internacional de Certificação (EIC) explicitação das formulas utilizadas Indicador 1: Receita Própria Cobrada em 2012 / Receita Própria Orçamentada em 2012. Indicador 2: Número utentes inscritos no PAFDO em 31.12.2012 / Número de utentes inscritos no PAFDO em 31.12.2011. Indicador 3: Número utentes estudantes inscritos no PAFDO em 31.12.2012 / Número de utentes estudantes inscritos no PAFDO em 31.12.2011. Indicador 4: Montante de Receita Própria arrecadado através de relações não personalizadas (Secretarias Eletrónicas, Multibanco e Transferências Bancárias) na área do atendimento / Receita Própria cobrada em 2012. Indicador 5: Grau de Autonomia Financeira: Grau de Autonomia= Receitas Próprias Estimadas para Superação do OB1 Despesas Totais [RP Estimada OB1 (S/Fundos Comunitários e S/PIDDAC) + OE] Indicador 6: Número de Reclamações dos utentes do PAFDO apresentadas através dos Livros de Reclamações do EUL / Número de Utentes inscritos no PAFDO. Indicador 7: Avaliação da média de satisfação dos questionários aplicados aos utentes do EUL (amostra representativa). Indicador 8: Avaliação da média de satisfação dos questionários aplicados aos colaboradores do EUL. Indicador 9: Número de ações de formação realizadas / Números de ações de formação aprovadas. Indicador 10: Data de reconhecimento da EIC. 99 gráficos Parâmetros Eficácia (50%) Objectivos Indicadores OB 1 Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4 Ind 5 Ind 6 Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10 OB 2 Eficiência (25%) OB 3 OB 4 OB 5 Qualidade (25%) OB 6 OB 7 OB 8 Taxa de Realização 100% 100% 100% 125% 125% 100% 100% 100% 100% 107% Resultado 3 3 3 5 5 3 3 3 3 3 Avaliação Desempenho c/ ponderação 1,5 2,0 3,0 0,8 Eficácia (50%) Objectivos Indicadores OB 1 Ind 1 Ind 2 Ind 3 Ind 4 Ind 5 Ind 6 Ind 7 Ind 8 Ind 9 Ind 10 OB 2 Eficiência (25%) OB 3 OB 4 OB 5 Qualidade (25%) OB 6 OB 7 OB 8 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 0,9 0,6 1,5 3,7 Ponderação AVALIAÇÃO FINAL DO SERVIÇO 1,3 0,8 AVALIAÇÃO FINAL DO SERVIÇO Parâmetros 1,5 1,5 50% 50% 40% 60% 25% 25% 20% 30% Peso 100% 40% 60% 100% 100% 100% 50% 50% 100% 100% Avaliação Desempenho c/ponderação s/ponderação 50% 50% 50% 75% 25% 25% 20% 32% 107% 1,5 100% 1,3 125% 0,9 102% 100 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo VII SIADAP 2 Avaliação de desempenho dos Serviços Técnico-Desportivos - 2012 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Instituição: ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA, I.P. - EUL, I.P. Tipologia dos Perspetiva dos Objetivos (EFQM) Objetivos (BSC) Tipologia dos Objetivos Tipo Mercado / Utentes Processos Resultadoschave do Serviço/ Atividade Financeira Qualidade e Serviço Produção e Eficiência Operacional Eficiência económicofinanceira Taxa de Reclamações recebidas em 2012 dos utentes do PAFDO Garantir a satisfação dos utentes dos Serviços Técnico-Desportivos Nível de satisfação dos serviços desportivos prestados aos utentes Q Manutenção da certificação do sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a norma NP EN ISO9001:2008 (Objetivo partilhado com os Serviços Administrativos) Prazo de reconhecimento da EIC EF Assegurar a execução do Plano de Atividades referente aos Serviços Técnico-Desportivos Grau de cumprimento do Plano de Atividades EF Nível de inscrições nas atividades do Programa de Atividade Física e Desportiva Orientado (PAFDO) Q EF EF Q Satisfação dos Colaboradores Aprendizagem e Desenvolvimento Organizacional INDICADOR Diminuir o rácio de reclamações dos utentes em cada projeto/ instalação desportiva Q Satisfação dos Utentes / Alunos e Impacto na Sociedade OBJETIVO (o que se pretende concretizar) Recursos Humanos Q Taxa de utentes inscritos no PAFDO, durante o ano de 2012 (9.834) Taxa de utentes estudantes inscritos no PAFDO, durante o ano de 2012 (2.573) Nível de receitas próprias resultante da prestação de serviços desportivos Taxa de Receitas Próprias resultantes da prestação de serviços desportivos Melhorar a economia dos recursos afetos a cada projeto/ instalação desportiva Melhorar o rácio enquadramento técnico/ receitas próprias Garantir o nível de satisfação dos colaboradores dos Nível de satisfação dos colaboradores dos Serviços Técnico-Desportivos Serviços Técnico-Desportivos Apresentar, anualmente, propostas de ações de melhoria (alinhamento e inovação) para notoriedade do Organismo, tendo em vista a harmonização da lógica externa e interna Número de propostas de ações de melhoria (Alinhamento e Inovação) 101 JANEIRO A DEZEMBRO 2012 Fórmula do Indicador Meta 2012 Valor Crítico Nº Reclamações / Nº Utentes inscritos no PAFDO x 100 0,28 0,20 Média da Satisfação dos Utentes do EUL, apurada através da aplicação de um questionário 3,5 5,0 Tolerância 0,23 [0.25; 0.31] Taxa Resultado Classificação Realização Classificação Avaliação 2012 Média Tolerância Peso Resultado 2011 10% 0,28 0,30 100% 3 10% 3,8 3,8 100% 3 320 326 109% 5 15.11.2012 23.11.2012 10% 95% 95% 100% 3 8% 87% 92% 100% 3 12% 75% 94% 100% 3 10% 82% 79% 100% 3 0,5 [3.0; 4.0] 337 306 NA 02.12.2012 01.11.2012 NA Mapa de “Evolução de Inscrições Utentes” Montante de Receita Própria dos serviços desportivos arrecadado em 2012 / Receita Própria cobrada em 2012 95% 105% 95% 100% 95% 131% 75% 90% [90%; 100%] 5% [90%; 100%] 5% [90%; 100%] 10% 1,1 3,0 0,9 4,0 0,9 4,0 0,7 5% [70%; 80%] Custo Enquadramento Técnico / Receita Diferida Projeto 0,43 0,30 Média da Satisfação dos Colaboradores do EUL, apurada através da aplicação de um questionário 3,5 5,0 NA 5 [27.11.2012; 7.12.2012] 5% 3,7 0,03 [0.40; 0.46] 12,5% 0,43 0,39 108% 5 10% 3,7 3,7 100% 3 0,5 [3.0; 4.0] 1 5 1 Cumpre: [1; 2] 7,5% 3 3 113% 5 AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE ATIVIDADES 3,6 102 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA FUNDAMENTAÇÃO (breve fundamentação relativa à realização dos objetivos) OB1/Ind1: Foram registadas 27 reclamações. Em relação ao período homólogo de 2011 registou-se uma redução de 4% (resultado 31/12/2011 28 reclamações) OB2/Ind2: Questionários aplicados nos meses de maio e junho. A média ponderada do nível de satisfação dos serviços desportivos prestados aos utentes: ESTUDO DE SATISFAÇÃO DOS UTENTES PONDERAÇÃO MÉDIA MÉDIA PONDERADA Atividades/Instalações (sem Secretaria) 50% 3.9 2.0 Exteriores/Actividades Informais e Não-organizadas 10% 3.6 0.4 Estudantes da ADESL 20% 3.6 0.7 Reservas de Instalações 20% 3.7 0.7 100% 3.7 3.8 TOTAL OB3/Ind3: Foi solicitado à EIC a realização da Auditoria até ao dia 23/11/2012 (data considerada para a avaliação), por questões de agenda apenas foi realizada a 6/12/2012. OB4/Ind4: O Plano de Atividades foi executado em 95%. OB5/Ind5: Número de utentes a 31/12/2012 - 9.039 (8.905-PAFDO + 117-Clubes CP + 17-CDUL-Ginásio CT) Em relação ao período homólogo de 2011 registou-se um decréscimo de 8,80% (resultado 31/12/2011 -9.834) Número de utentes a 31/12/2012 - 2.421 (2.287-PAFDO + 117-Clubes CP + 17-CDUL-Ginásio CT) . Em relação ao período homólogo de 2011 registou-se um decréscimo de 6,28% (resultado 31/12/2011 - 2.573) Em relação ao período homólogo de 2011 registou-se um decréscimo de 14,25% no nível de receitas próprias resultante da prestação de serviços desportivos. OB5/Ind6: OB6/Ind7: OB7/Ind8: Em relação ao período homólogo de 2011 registou-se um decréscimo no rácio de 9%. OB8/Ind9: A satisfação global dos STD foi de 3.664 (13 questionários preenchidos). OB9/Ind10: Propostas validadas pelo CCA. LISTAGEM DAS FONTES DE VERIFICAÇÃO OB1/Ind1: Livros de Reclamações e Aplicação CGespXXI, Consultas de Gestão - "Evolução de inscrições de utentes" OB2/Ind2: Questionário de satisfação dos utentes OB3/Ind3: Empresa Internacional de Certificação (EIC) OB4/Ind4: Plano de Atividades do EUL OB5/Ind5: Aplicação CGespXXI, Consultas de Gestão - "Evolução de inscrições de utentes" OB5/Ind6: Aplicação CGespXXI, Consultas de Gestão - "Evolução de inscrições de utentes" OB6/Ind7: Aplicação SIAG - GEDI, Balancete da Receita OB7/Ind8: Aplicação CGespXXI, Consultas de Gestão - "Faturação Anual" e Faturação de Enquadramento Técnico OB8/Ind9: Questionário de satisfação dos colaboradores OB9/Ind10: Propostas validadas em CCA 103 gráficos - Taxa de Realização RELATÓRIO DE ATIVIDADES 104 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo VIII SIADAP 2 Avaliação de desempenho dos Serviços Administrativos - 2012 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CIÊNCIA Instituição: ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA, I.P. - EUL, I.P. Tipologia dos Perspetiva dos Objetivos (EFQM) Objetivos (BSC) Tipologia dos Objetivos Tipo Mercado / Utentes Processos Resultadoschave do Serviço/ Atividade Financeira Qualidade e Serviço Produção e Eficiência Operacional Eficiência económicofinanceira INDICADOR Diminuir o rácio de reclamações dos utentes referentes aos Serviços Administrativos Taxa de Reclamações recebidas em 2012 dos utentes do PAFDO Garantir a satisfação dos utentes dos Serviços Administrativos Nível de satisfação dos serviços administrativos prestados aos utentes Q Manutenção da certificação do sistema de Gestão da Qualidade, de acordo com a norma NP EN ISO9001:2008 (Objetivo partilhado com os Serviços Técnico-Desportivos) Prazo de reconhecimento da EIC EF Assegurar a execução do Plano de Atividades referente aos Serviços Administrativos Grau de cumprimento do Plano de Atividades Q Satisfação dos Utentes / Alunos e Impacto na Sociedade OBJETIVO (o que se pretende concretizar) Q EF EF Nível de receitas próprias arrecadadas através de re- Taxa de arrecadação de Receitas Próprias lações não personalizadas (transações automáticas) através de transações automáticas no ano 2012 Assegurar os prazos de pagamentos a fornecedores, Prazo médio de pagamento no intervalo de tempo legalmente exigido Taxa de execução do plano de formação aprovado Q Satisfação dos Colaboradores Aprendizagem e Desenvolvimento Organizacional Recursos Humanos Q Assegurar um conjunto de políticas de gestão de pessoas, visando a qualificação, capacitação e satisfação dos colaboradores Apresentar, anualmente, propostas de ações de melhoria (alinhamento e inovação) para notoriedade do Organismo, tendo em vista a harmonização da lógica externa e interna Nível de satisfação dos colaboradores dos Serviços Administrativos Número de propostas de ações de melhoria (Alinhamento e Inovação) 105 JANEIRO A DEZEMBRO 2012 Fórmula do Indicador Meta 2012 Valor Crítico Nº Reclamações / Nº Utentes inscritos no PAFDO x 100 0,13 0,05 Média da Satisfação dos Utentes do EUL, apurada através da aplicação de um questionário 3,5 5,0 Tolerância 0,03 [0.10; 0.16] Taxa Resultado Classificação Realização Classificação Avaliação 2012 Média Tolerância Peso Resultado 2011 10% 0,13 0,17 94% 1 10% 3,84 3,9 100% 3 109% 5 0,5 [3.0; 4.0] 337 306 NA 02.12.2012 01.11.2012 NA 95% 105% Montante de Receita Própria arrecadado através de relações não personalizadas (Secretarias Eletrónicas, Multibanco e Transferências Bancárias) na área do atendimento / Receita Própria cobrada em 2012 25% Ver Fonte de Verificação 30,0 0,70 Número de ações de formação realizadas / Número de ações de formação aprovadas x 100 (1 ação de formação por colaborador) 85% 131% Média da Satisfação dos Colaboradores do EUL, apurada através da aplicação de um questionário 3,5 NA 1 5 [27.11.2012; 7.12.2012] 5% [90%; 100%] 3,0 0,9 3,0 0,3 3,0 1,1 3,7 1,0 326 10% 10.12.2010 23.11.2012 10% 95% 95% 100% 3 20% 26% 30% 125% 5 3% 30% [22%; 28%] 5,0 [25.0; 35.0] 12,5% 26,70 62,49 56% 1 10% 84% 89% 100% 3 10% 3,5 3,6 100% 3 7,5% 3 3 113% 5 5% [80%; 90%] 0,5 5,0 [3.0; 4.0] 5 1 Cumpre: [1; 2] AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE ATIVIDADES 3,3 106 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA FUNDAMENTAÇÃO (breve fundamentação relativa à realização dos objetivos) OB1/Ind1: Foram registadas 15 reclamações. Em relação ao período homólogo de 2011 registou-se um aumento de 30%. OB2/Ind2: Questionários aplicados nos meses de maio e junho. Média da Secrecretaria situou-se em 3.90. OB3/Ind3: Foi solicitado à EIC a realização da Auditoria até ao dia 23/11/2012 (data considerada para a avaliação), por questões de agenda apenas foi realizada a 6/12/2012. OB4/Ind4: O Plano de Atividades foi executado em 95% OB5/Ind5: Em relação ao período homólogo de 2011 registou-se um aumento de 15,38%. OB6/Ind6: Em relação ao período homólogo de 2011 registou-se um aumento de 134%. OB7/Ind7: Foram consideradas como realizadas as ações de formação canceladas pelas entidades formadoras e pelo EUL por motivo de baixa médica dos colaboradores. OB7/Ind8: A satisfação global dos STD foi de 3.573 (9 questionários preenchidos). OB8/Ind9: Propostas validadas pelo CCA. LISTAGEM DAS FONTES DE VERIFICAÇÃO OB1/Ind1: Livros de Reclamações e Aplicação CGespXXI, Consultas de Gestão - "Evolução de inscrições de utentes" OB2/Ind2: Questionário de satisfação dos utentes OB3/Ind3: Empresa Internacional de Certificação (EIC) OB4/Ind4: Plano de Atividades do EUL OB5/Ind5: Aplicação CGespXXI, Consultas de Gestão - “Fecho de Caixa por Período” OB6/Ind6: Fórmula “De acordo com o disposto na Resolução do Conselho de Ministros nº 24/2008, de 22 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelo Despacho do Gabinete do Ministro das Finanças e da Administração Pública nº 9870/2009, de 13 de abril”: t ∑ DF t-3 PMP= t ∑A t-3 4 x 365 OB7/Ind7: Plano de Formação Aprovado OB7/Ind8: Questionário de satisfação dos colaboradores OB8/Ind9: Propostas validadas em CCA 107 gráficos - Taxa de Realização RELATÓRIO DE ATIVIDADES 108 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA Anexo IX Relatório de Benchmarking – ENAS – 2012 20121102_124257 Estádio Universitário de Lisboa ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA ENAS - Benchmark Project of the University Sports Centres ENAS - Benchmark Project of the University Sports Centres Income Question 1a 1b 2 3a 3b 3c 3d 3e 4 5 6 7 8 Item What was your institution's financial contribution to student sports? What was your institution's financial contribution to staff sports? What was the contribution of other Schools for Higher Professional-level Education’s (SHPE) and other educational institutions – outside your own institution - to student sports? What were the contribution revenues from the students from your own institutions towards Sports? What were the contribution revenues, if any, from other Schools for Higher Professional-level Education’s (SHPE) and other educational institute’s students? What were the contribution revenues, if any, from your institution's staff? What were the contribution revenues, if any, from the affiliated-Schools for Higher Professional-level Education’s (SHPE) and other educational institutions personnel? Your score 269.983 - 601.799 Mean 693.797 229.806 186.670 Median 284.992 160.000 109.265 Lowest 23.396 1.541 6.000 Highest 3.076.659 1.172.000 608.924 N 28 19 16 393.791 228.342 10 2.580.296 30 - 123.201 66.387 10.000 282.826 12 - 93.825 10.138 30.000 8.326 10 550 464.187 37.168 25 9 271.743 150.269 50.199 61.332 60.000 11.750 1.250 1.097 3.699 2.407.198 600.000 173.455 24 23 9 2.407.198 330.990 173.455 What were the contribution revenues of external clients not being a student? What revenue was received from renting out your sports facilities? What revenue, if any, did you have from a catering facility and/or vending machines within your sports facilities? What was the revenue received from direct sponsorship and/or advertising in your sports facility? What was the revenue from any other sources than the once mentioned in the questions before? What were the total revenues from running your sports centre? 24.595 21.595 10.295 500 110.000 18 181.442 212.060 57.000 301 1.508.666 21 3.989.462 1.825.009 1.290.945 103.500 7.312.648 31 Your score 23.657 Mean 610.199 Median 397.313 Lowest 15.000 Highest 1.503.070 N 30 743.032 606.919 66.034 1.439.642 153.061 397.535 68.421 1.011.647 261.001 344.818 64.627 325.000 33.428 1.014.924 68.000 112.181 1.944 11.000 1.500 32.000 855 30 743.032 1.688.682 373.312 3.005.010 2.104.307 1.965.152 29 22 16 31 23 13 599.817 1.713.764 240.420 277.165 2.831.166 245.859 213.750 117.084 143.093 803.446 47,4 240.130 60.000 89.112 30.000 333.071 42,5 4.000 500 1.541 307 500 0,3 871.945 1.713.764 350.000 656.464 3.778.746 100,0 18 21 23 15 30 23 13.121 7.684 18.473 57.069 11.499 23.500 1.500 2.000 74.335 243.000 30 31 68.839 4.360.452 149.796 1.994.589 68.839 1.396.275 560 41.500 766.682 7.695.989 27 31 Your score 4.506.809 6,0 Mean 285.736.360 1,3 Median 236.318.285 0,3 Lowest 2.113.330 0,0 Highest 1.062.134.289 20,1 N 30 29 Expenses Question Item 9 What were the costs for your own sports employees (including salaries, education, travel expenses, etc.)? 10 What were the costs for freelance (contracted) sports employees? 11 What were the costs for other permanent employees working in your sports facility? 12 What were the costs for other freelance (contracted non-sports) employees? What were the total personnel costs? 13 14 What were the costs for renting sports facilities? 15 What were the costs for renting or leasing your own sports facilities or for the depreciation of them? 16 What were the water, electricity and gas expenses for your facilities? 17 What were the maintenance costs for your facilities? 18 What were the cleaning costs? 19 What were the other costs for your facilities? What were the total costs for your facilities? 20 What was the percentage of cost of rented or leased facilities to the total own 21 facility cost? 22 What were the advertising and marketing costs of your sports department? 23 What were the total costs for sports material and equipment (balls, pylons, rackets, shuttles, but also soccer goals and gymnastics equipment)? 24 What were the other business costs? What were the total costs for running your sports centre? 25 - - Spent on sports Question Item 26a What was the total budget of your university? Percentage spent on sports for your university: 26b 109 20121102_124257 Facilities Question Item Outdoor facilities 27I-a Tennis courts 27I-b 27I-c Soccer (football) field grass 27I-d 27I-e Soccer (football) field artificial surface 27I-f 27I-g Driving range / golf facilities 27I-h 27I-i Hockey field grass 27I-j 27I-k Hockey field artificial surfac 27I-l 27I-m Rugby field gras 27I-n 27I-o Rugby field artificial surface 27I-p 27I-q Training / other field (an area used for any sports) 27I-r 27I-s Athletics track 27I-t 27I-u Swimming pool 27I-v 27I-w 27I-x 27I-y Climbing wall 27I-z 27I-A 27I-B Indoor facilities 27II-a Tennis court exclusively for tennis 27II-b 27II-c Fitness area 27II-d 27II-e Martial arts area 27II-f 27II-g 27II-h 27II-i Sports hall 27II-j 27II-k 27II-l 27II-m Gym (area where gymnastics etc. can take place) 27II-n 27II-o 27II-p 27II-q Aerobics room / studio room 27II-r 27II-s 27II-t 27II-u Spinning room 27II-v 27II-w 27II-x 27II-y Squash court 27II-z 27II-A Swimming pool 27II-B 27II-C 27II-D 27II-E Climbing wall 27II-F 27II-G 27II-H 27II-I Boat-house 27II-J Supporting facilities 27III-a Meeting rooms 27III-b 27III-c Bar / catering / sports café 27III-d 27III-e Offices 27III-f 27III-g Dressing rooms 27III-h 27III-i 27III-j 27III-k Showers 27III-l 27III-m Toilets 27III-n 27III-o Pissoirs 27III-p 27III-q Store room 27III-r 27III-s Physiotherapy and medicine 27III-t RELATÓRIO DE ATIVIDADES own rented own rented own rented own rented own rented own rented own rented own rented own rented own rented own own rented rented own own rented rented number number number number number number number number number number number number number number number number number number number of lanes number of lanes number size number size number size number size own rented own rented own own rented rented own own rented rented own own rented rented own own rented rented own own rented rented own rented own own rented rented own own rented rented own rented number number size size number size number size number size number size number size number size number size number size number size number size number number number size number size number size number size size size own rented own rented own rented own own rented rented own rented own rented own rented own rented own rented size size size size size size number size number size number number number number number number size size size size Your score Mean Median Lowest Highest N 7,0 5,6 3,4 3,0 2,0 1,3 1,3 1,0 1,3 1,5 2,0 1,4 1,0 1,9 1,1 1,0 5,0 3,0 3,0 2,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,5 2,0 1,0 1,0 2,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 12,0 8,0 5,0 3,0 2,0 2,0 1,0 2,0 2,0 3,0 3,0 1,0 3,0 2,0 1,0 - 1,5 2,4 1,6 2,3 1,0 79,0 1,0 1,0 2,0 1,0 1,0 1,0 25,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 25,0 1,0 3,0 4,0 6,0 8,0 1,0 187,0 1,0 19 10 10 7 16 3 6 3 2 2 7 5 7 7 4 0 13 5 11 6 3 3 3 - 1,0 117,6 1,3 156,0 1,0 133,0 1,0 156,0 1,0 1,0 1,0 12,0 1,0 234,0 2,0 300,0 10 8 4 2 5,5 2,3 669,9 4.936,7 1,1 212,0 1,4 243,6 3,3 2.246,9 6,9 1.310,1 1,6 346,8 2,7 319,0 2,1 380,6 2,4 297,0 1,2 192,8 1,0 84,2 3,4 2,8 1,5 475,6 1,6 666,1 1,2 135,4 1,3 360,0 507,2 450,0 6,0 2,0 510,0 300,0 1,0 156,0 1,0 128,0 2,0 2.200,0 2,0 924,0 1,0 236,0 1,0 300,0 2,0 255,0 2,0 320,0 1,0 100,0 1,0 67,5 3,5 2,5 1,0 387,5 1,5 550,0 1,0 100,5 1,0 360,0 500,0 450,0 1,0 1,0 60,0 110,0 1,0 60,0 1,0 80,0 1,0 160,0 1,0 450,0 1,0 100,0 1,0 209,0 1,0 60,0 1,0 100,0 1,0 50,0 1,0 50,0 1,0 1,0 1,0 17,0 1,0 50,0 1,0 12,0 1,0 360,0 400,0 400,0 9,0 4,0 2.331,0 14.400,0 2,0 931,0 2,0 600,0 30,0 4.800,0 50,0 3.200,0 4,0 800,0 6,0 448,0 5,0 1.139,0 5,0 448,0 3,0 1.000,0 1,0 150,0 6,0 5,0 3,0 1.623,0 3,0 1.800,0 2,0 260,0 2,0 360,0 643,0 500,0 4 7 26 3 16 17 5 5 23 23 10 9 13 13 3 3 19 19 5 4 14 13 6 6 14 6 10 10 12 12 14 12 3 1 6 2 103,3 32,0 376,6 400,0 221,7 80,0 14,2 625,0 11,0 145,0 75,4 40,0 21,0 30,3 14,1 27,3 350,7 76,7 68,2 10,0 50,0 32,0 150,0 400,0 122,5 80,0 12,0 320,0 8,0 130,0 60,0 25,0 20,0 11,0 8,0 12,0 199,5 80,0 40,0 10,0 1,0 32,0 2,0 400,0 5,0 80,0 2,0 30,0 4,0 20,0 8,0 20,0 2,0 9,0 2,0 10,0 3,0 50,0 1,0 10,0 900,0 32,0 1.221,0 400,0 1.152,0 80,0 50,0 3.000,0 30,0 300,0 282,0 90,0 60,0 90,0 60,0 60,0 2.340,0 100,0 250,0 10,0 24 1 11 1 28 1 26 25 5 4 25 4 26 4 17 3 26 3 16 1 2,0 2,0 1,0 2,0 1,0 - 3,0 2,0 750,0 1,0 931,0 2,0 2.685,0 2,0 80,0 3,0 1.623,0 80,0 1.221,0 950,0 50,0 2.000,0 200,0 20,0 20,0 300,0 150,0 - - - - 110 ESTÁDIO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA 20121102_124257 Miscellaneous Question 28a 28b 29 Item What is the total gross area of 'your' indoor accommodation? What is the total gross area of 'your' outdoor accommodation? How many hours were your facilities opened to the public during a regular 30 How many weeks per year did you have an adjusted – non regular – sports programme? How many days per year was the sports centre closed to the public? How many hours were sports classes (such as courses, work-outs, training hours etc.) delivered in your Sports Centre per regular week? How many students does your university/institution have? How many students from your university/institution were using your sports facilities? (number) How many students from your university/institution were using your sports facilities? (percentage) How many students do the affiliated Schools for Higher Professional-level Education’s (SHPE) and other educational institutions have? How many students from the affiliated Schools for Higher Professional-level Education’s (SHPE) and other educational institutions were using your sports facilities? (How bmany ) students from the affiliated Schools for Higher Professional-level 31 32 33a 33b 33ab 33c 33d 33cd 33e 33f 33ef 33g 33h 33gh 33i 33j 34 35a 35b 35c 35d 36 Your score 29518,0 154708,0 107,0 Mean 7156,5 31451,3 85,5 Median 4177,0 11400,0 87,0 Lowest 60,0 9,3 7,0 Highest 29518,0 154708,0 168,0 N 27 26 29 8,0 15,8 12,0 2,0 52,0 30 45,0 1283,0 33,8 229,4 14,5 165,0 4,0 11,0 154,0 1283,0 30 29 - 19373 5383 16500 4200 4800 692 50353 15680 29 28 - 30,8% 31,7% 6,9% 65,6% 28 - 16881 5994 300 100000 16 1750 806 20 6500 20 15,7% 18,4% 1,5% 43,5% 15 22 10 3804 732 2750 400 22 10 15900 4500 30 30 45,5% 18,1% 16,2% 1,1% 46,9% 30 2624 1897 72 15000 12 103 60 2 390 11 Education’s (SHPE) and other educational institutions were using your sports facilities? (percentage) How many employees does your university/institution have? How many employees from your university/institution are using your sports facilities? (number) How many employees from your university/institution are using your sports facilities? (percentage) How many employees do the affiliated Schools for Higher Professional-level Education(s) have? How many employees from the affiliated Schools for Higher Professional-level Education(s) are using your facilities? (number) How many employees from the affiliated Schools for Higher Professional-level Education(s) are using your facilities? (percentage) How many alumni from your university/institution and from the affiliated other Schools for Higher Professional-level Education’s (SHPE) and other educational institutions are using your facilities? How many other external participants were using your facilities? How many students in total are member of the student sports clubs? How many trainers/instructors are working in your facilities (number)? How many full-time equivalents do the trainers / instructors represent (fte)? How many other employees are working in your facilities (number)? How many full-time equivalents do the other employees represent (fte)? What is the average gross hourly wage of instructors? 6000 60 6,7% 4,6% 0,9% 23,3% 9 1000 224 144 29 1000 22 10000 3000 12 1127 2080 72 15,0 24 14,4 24 429 1461 40 10,0 15 10,9 19 12 80 4 0,0 4 1,3 12 10000 8890 230 88,0 115 49,0 79 27 26 28 26 28 27 29 111 20121102_124257 Summary Theme 8 Median 1.290.945 Lowest 103.500 Highest 7.312.648 N 31 1.439.642 1.011.647 1.014.924 32.000 3.005.010 31 2.831.166 803.446 333.071 500 3.778.746 30 47,4 42,5 0,3 100,0 23 4.360.452 1.994.589 1.396.275 41.500 7.695.989 31 6,0 1,3 0,3 0,0 20,1 29 29518,0 7156,5 4177,0 60,0 29518,0 27 154708,0 31451,3 11400,0 9,3 154708,0 26 107,0 85,5 87,0 7,0 168,0 29 8,0 15,8 12,0 2,0 52,0 30 45,0 33,8 14,5 4,0 154,0 30 1283,0 229,4 165,0 11,0 1283,0 29 - 30,8% 31,7% 6,9% 65,6% 28 How many students from the affiliated Schools for Higher Professional-level Education’s (SHPE) and other educational institutions were using your sports facilities? 15,7% 18,4% 1,5% 43,5% 15 18,1% 16,2% 1,1% 46,9% 30 6,7% 4,6% 0,9% 23,3% 9 3000,0 2079,7 1461,0 80,0 8890,0 26 12 72 40 4 230 28 15,0 10,0 0,0 88,0 26 24 19 12 79 29 7312648,03 What were the total personnel costs? 3005010,14 What were the total costs for your facilities? 500 21 3778746,34 What was the percentage of cost of rented or leased facilities to the total own facility 0,35 25 What were the total costs for running your sports centre? 7695989,28 Percentage spent on sports for your university: 0,02 28a 20,14 What is the total gross area of 'your' indoor accommodation? 60 28b 29518 What is the total gross area of 'your' outdoor accommodation? 9,29 29 154708 How many hours were your facilities opened to the public during a regular week? 7 30 168 How many weeks per year did you have an adjusted – non regular – sports programme? 2 31 52 How many days per year was the sports centre closed to the public? 4 32 154 How many hours were sports classes (such as courses, work-outs, training hours etc.) delivered in your Sports Centre per regular week? 11 33ab 1283 How many students from your university/institution were using your sports facilities? (percentage) 0,07 33cd 0,66 0,02 33ef 0,43 0,47 0,23 How many students in total are member of the student sports clubs? 80 35a 8890 How many trainers/instructors are working in your facilities (number)? 4 35b 230 How many full-time equivalents do the trainers / instructors represent (fte)? 0,01 36 - How many employees from the affiliated Schools for Higher Professional-level Education(s) are using your facilities? (percentage) 0,01 34 45,5% How many employees from your university/institution are using your sports facilities? (percentage) 0,01 33gh - 100 41500 26b = your score Mean 1.825.009 32000 20 = mean Your score 3.989.462 103500 13 = standard deviation Chart What were the total revenues from running your sports centre? 88 What is the average gross hourly wage of instructors? RELATÓRIO DE ATIVIDADES FICHA TÉCNICA EDIÇÃO Esrádio Universitário de Lisboa Av. Professor Egas Moniz, 1600 - Lisboa Tel.: 21 796 01 84 / 21 794 02 38 Fax: 21 797 03 53 Email: [email protected] http://www.eul.pt COORDENAÇÃO E EXECUÇÃO João Roquette João Branco Maria Formosinho Sandra Policarpo Vitor Marques COLABORAÇÃO Serviços Administrativos Serviços Técnico-Desportivos Associação Desportiva do Ensino Superior de Lisboa (ADESL) DESIGN E PRODUÇÃO BrunoBate-DesignStudio