Apresentação do PowerPoint - CBH

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Apresentação do PowerPoint - CBH
5a REUNIÃO DO GT INDICADORES
DE POTENCIALIDADES DE
CONFLITOS DO COMITÊ DA BACIA
HIDROGRÁFICA DO PARANAÍBA
Brasília 30 de abril de 2014
Fernando Antonio Rodriguez
[email protected]
O mundo de hoje
O DESAFIO
População
1999 - 6 bilhões
2050 - 9 bilhões
Área agricultável per capita
0,45 ha em 1966
0,25 ha em 1998
0,15 ha em 2025
90% dessa população
estará no Hemisfério Sul
Desnutrição/Pobreza
840 milhões de desnutridos
1,3 bilhões na pobreza.
DESAFIO: dobrar a produção, na mesma área (1,6 bilhões ha),
com sustentabilidade, em 2050.
Fonte: J. O. MENTEN – ESALQ – USP - 2011
A AGRICULTURA NA ALIMENTAÇÃO
1850 4 agricultores alimentavam Mais
1 pessoa
1900
1 agricultor alimentava
Mais
4 pessoas
1950
1 agricultor alimentava
Mais 10 pessoas
1960
1 agricultor alimentava
Mais 17 pessoas
1970
1 agricultor alimentava
Mais 33 pessoas
1980
1 agricultor alimentava
Mais 57 pessoas
1990
1 agricultor alimentava
Mais 70 pessoas
2000
1 agricultor alimentava
Mais 85 pessoas
OS SOLOS E ÁGUA LIMITAM A AGRICULTURA
Porcentagens da área mundial total
23
22
28
6
11
Com problemas
químicos
Muito raso
Muito úmido
10
Permanentemente
gelado
Sem limitações
Muito seco
Apenas 11% dos solos do mundo podem ser cultivados sem
necessidade de irrigação, drenagem ou outras melhorias
(cerca de 1,6 bilhões de ha)
Fonte: J. O. MENTEN – ESALQ – USP - 2011
Terra agricultável em uso e total utilizável – em miilhões de hectares
http://www.fao.org/docrep/004/y3557e/y3557e08.htm
Milhões de hectares
Fonte: BRUINSMA, Jelle – FAO - 2009
SOLOS IRRIGÁVEIS NO BRASIL
30 MILHÕES HECTARES ??????????
EXEMPLO: ESTADO DE GOIÁS
PRONI: 1.300.000 ha
REVISÃO DO PRÓPRIO ESTADO: 2.400.000 ha
PAHIDA: 8.200.000 ha
O BRASIL POSSUI CERCA DE 30 MILHÕES DE HECTARES DE
PASTAGENS COM ALGUM GRAU DE DEGRADAÇÃO
Potencial de expansão de terras aráveis
Fonte: BRUINSMA, Jelle – FAO - 2009
O BRASIL ESTÁ ENTRE OS PAÍSES DE
MAIOR POTENCIAL PARA CONTRIBUIR
COM ESSAS DEFICIÊNCIAS
O seu grande desafio está em
aumentar sua produção agrícola
em 70% até o ano de 2050
http://www.grida.no/graphicslib/detail/water-irrigated-cropland-percentage-byregion_12a9
ÁGUA
12% DA ÁGUA DOCE DO MUNDO
Irrigação por
Pivô Central
Equipamento introduzido no Brasil em 1971 por este expositor, por intermédio da
Superintendência do Vale do São Francisco – SUVALE, em Brasilândia município de
Paracatu - MG
1 PIVÔ QUE IRRIGA 100 HA
UTILIZA ÁGUA QUE EQUIVALE A UMA CIDADE DE 20.000 HABITANTES
CONSOME ENERGIA EQUIVALENTE A UM POVOADO COM CERCA DE
3.000 RESIDÊNCIAS OU 10.000 HABITANTES
MENOS DE CINCO POR CENTO DA ÁGUA INCORPORA-SE AO PRODUTO
O RESTANTE É INFILTRADO NO SOLO E EVAPOTRANSPIRADO FORMANDO
NUVENS E RESTABELECENDO O CICLO HIDROLÓGICO
ESSE MESMO PIVÔ NUMA CULTURA DE
MILHO PRODUZ 58.400.000 cal CAPAZ
DE ALIMENTAR 5.000 PESSOAS
DURANTE UM ANO
Os sistemas naturais já não conseguem mais equilibrar os processos do ciclo
hidrológico e a distribuição de água na superfície e nos aquíferos
subterrâneos estão mudando rapidamente. Se insistirmos na tese de que a
solução está centrada na recomposição dos sistemas naturais, não vamos
conseguir recuperar a produção de água.
Osvaldo Ferreira Valente, 2014
61% da superfície brasileira é área de conservação. Qual país
do mundo tem esse percentual?
A vazão do rio é resultado de milhares de outras nascentes, ao longo de sua área de
abrangência, e mantidas por aquíferos abastecidos por pequenas bacias, ocupadas,
em sua maioria, por propriedades rurais ou ocupação urbanas que já provocaram
alterações definitivas nos sistemas naturais. Além do mais, os pequenos cursos
d’água formados pelas nascentes têm suas vazões engordadas por equilíbrios
diretos com os aquíferos. Se tudo tiver que virar parque ou reserva, como produzir
alimentos?
Temos de aceitar as tecnologias de recarga artificial de aquíferos, compatíveis
com explorações sustentadas, planejadas e suportadas, pelo menos em parte,
pela figura do pagamento por serviços ambientais.
Ò pagamento por serviços ambientais não pode ter as ações concentradas
apenas em reflorestamentos de matas ciliares e na preservação de outras
unidades naturais. Só isso não resolve. As áreas utilizadas para culturas de
várias naturezas também precisam colaborar no abastecimento de
aquíferos. Aí entram os terraços, as caixas ou cisternas de infiltração, as
barraginhas, os plantios em nível, os plantios diretos, os renques de
vegetação, as paliçadas e muitas outras tecnologias disponíveis e que podem
ser adotadas na produção de planos de manejo.
O desenvolvimento socialmente justo de todo o
planeta deve promover a distribuição e o suprimento
adequado de alimento para todos os habitantes do
planeta. A avaliação adequada dos recursos hídricos
necessários para duplicar a produção de alimentos
ainda não foi feita. Quais as fontes principais de água
disponíveis para produzir alimento, por região ou
continente? Ainda não há uma definição muito clara
sobre este problema, especialmente em continentes
como a América do Sul e África. Tundisi (2004)
José Galizia Tundisi Instituto Internacional de Ecologia São Carlos-SP, – Recursos
Hídricos - ex-presidente do CNPq
O que fica na planta ou
animal é menos de 5%, o
restante volta para o solo ou
para as nuvens – realimenta
o ciclo hidrológico
Retirada para uso
humano 9% dos
quais 70% para
irrigação (2.700
km3)
Água verde:
evaporação e
evapotranspiração
da água de chuva
sobre a vegetação,
campos, pastagens
e agricultura
40%
60%
Água azul: água de
chuva que
alimenta rios,
lagos, lençois
subterrâneos,
geleiras, e outros
http://www.grida.no/graphicslib/detail/water-requirements-for-food-production1960-2050_73bd
Em uma entrevista ao jornal britânico The Guardian (2014), Jim
Yong Kim, presidente do Banco Mundial, disse que acredita
que as batalhas por alimento e água devem eclodir dentro de
cinco a dez anos, devido aos efeitos das mudanças climáticas.”
Em relatório o Banco Mundial, também, alerta para os efeitos
que as mudanças climáticas teriam sobre os preços dos
alimentos, assim como em muitas outras áreas, como recursos
hídricos. A produtividade agrícola pode cair 2% por década até
o final do século, ao passo que a demanda deverá aumentar
14% até 2050. (Fonte: Exame.com)
Alimentação e agricultura
Ecossistema
Indústria
Demanda
humana de água
Energia
Aglomerado humano
Água é a chave da segurança alimentar.
Globalmente existe água suficiente para as nossas futuras
necessidades.
Irrigação é somente uma modesta parte do uso da água, que
desempenha um papel crucial, tendo em conta que produz
40% da produção mundial em menos de 20% da área
cultivada.
Fonte: Adaptado de MANAGING WATER UNDER UNCERTAINTY AND RISK
– The United Nations World Water Development – Report 4 Vol 1.
UNESCO - 2012
Humano urbano
Humano rural
17%
Animal
Irrigação
Industrial
22%
1%
6%
54%
Fonte: ANA,
Conjuntura de
Recursos Hídricos
- 2013
Enquanto a agricultura utiliza
73% da água disponível no
mundo, conforme as
necessidades de irrigação, a
indústria consome 22% do
total, e o uso doméstico
apenas 5%.
Fonte: ANA,
Conjuntura de
Recursos Hídricos
- 2013
Fonte: ANA,
Conjuntura de
Recursos Hídricos
- 2013
CEREAIS, LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS
ÁREA E PRODUÇÃO – BRASIL (1980 A 2012)
Fonte: E. E. de MIRANDA – EMBRAPA - 2012
AGRICULTURA
INSUMOS
EQUIPAMENTOS
ANTES DA PORTEIRA
PLANEJAMENTO
FINANCIAMENTO
SEGURO
DENTRO DA PORTEIRA
PRODUÇÃO
ADMINISTRAÇÃO
ARMAZENAMENTO
DEPOIS DA PORTEIRA
TRANSPORTE
COMERCIALIZAÇÃO
INSUMOS
CUSTOS
PRODUTOS
RECEITAS
TERRA
Grãos
Produção de etanol
está em expansão
nos Estados Unidos
em regiões irrigadas
como no Planalto
do aquifero Ogallala
Mão de
Obra
O NEGÓCIO
AGRÍCOLA
Insumos
Energia
Leite
Máquinas e
equipamentos
Carne e
ovos
BREVE HISTÓRIA DA IRRIGAÇÃO NO BRASIL
INÍCIO FINAL SÉCULO 19 INÍCIO 20
INÍCIO SUL E NE
GEIDA
INÍCIO DÉCADA DE 70
PROVÁRZEAS - PRO-FEIJÃO
PRONI - PROINE
?????
72/74
1986
A Conjuntura de Recursos Hídricos 2013 estima a área irrigada
para 2012 em 5,8 milhões de hectares, ou 19,6% do potencial
nacional de 29,6 milhões de hectares.
Fonte: ANA,
Conjuntura de
Recursos Hídricos 2013
O salto verificado a partir da década de 1980 relaciona-se com importantes
programas criados neste período: Programa Nacional para Aproveitamento
Racional de Várzeas Irrigáveis – Provárzeas (1981 ), Programa de Financiamento
de Equipamentos de Irrigação - Profir (1982), Programa Nacional de Irrigação Proni (1986) e Programa de Irrigação do Nordeste - Proine (1986).
Todos esses programas visaram estimular a iniciativa privada, que atualmente
responde por 96,6% das áreas irrigadas.
As demais áreas irrigadas (3,4%) estão contempladas em perímetros
públicos de irrigação. Existem 101 perímetros no país - 86 em operação
- atingindo cerca de 90 municípios.
Fonte: ANA,
Conjuntura de
Recursos Hídricos
- 2013
Lei 9433/97 instituiu o Política Nacional de
Gerenciamento dos Recursos Hídricos e criou o
Sistema Nacional de Gerenciamento dos Recursos
Hídricos
Essa Lei é muito clara quando define dentre seus objetivos
a utilização racional e integrada dos recursos hídricos com
vias ao desenvolvimento sustentável, e dentre os seus
fundamentos está a gestão dos recursos hídricos deve
sempre proporcionar o uso múltiplo das águas.
Para se proporcione esse uso múltiplo é imperativo que os
setores usuários se preparem e apresentem estudos e
planejamento competentes para disputar em condições
de igualdade dentre os usuários.
Lei 12.787/13 instituiu o Política Nacional de Irrigação, também prevê integração
com as políticas setoriais de recursos hídricos, de meio ambiente, de energia, de
saneamento ambiental, de crédito e seguro rural e seus respectivos planos, com
prioridade para projetos cujas obras possibilitem o uso múltiplo dos recursos
hídricos.
Seus objetivos são:
I - incentivar a ampliação da área irrigada e o aumento da produtividade em bases
ambientalmente sustentáveis;
II - reduzir os riscos climáticos inerentes à atividade agropecuária, principalmente nas
regiões sujeitas a baixa ou irregular distribuição de chuvas;
III - promover o desenvolvimento local e regional, com prioridade para as regiões
com baixos indicadores sociais e econômicos;
IV - concorrer para o aumento da competitividade do agronegócio brasileiro e para a
geração de emprego e renda;
V - contribuir para o abastecimento do mercado interno de alimentos, de fibras e de
energia renovável, bem como para a geração de excedentes agrícolas para
exportação;
VI - capacitar recursos humanos e fomentar a geração e transferência de tecnologias
relacionadas a irrigação;
VII - incentivar projetos privados de irrigação, conforme definição em regulamento.
A identificação do potencial irrigável de uma
bacia permeia outros fatores além da água,
mas de igual ou maior importância: solos;
clima; relevo; tecnologia; infraestrutura
elétrica; infraestrutura de transportes
(logística); canais de comercialização;
mercados (distância e tamanho); estrutura
fundiária; e recursos humanos. Os três
primeiros fatores, juntamente com o fator
“água”, correspondem aos “presentes da
natureza” (endowments), ou fatores físicos.
No Brasil, com raras exceções, os solos irrigáveis
sempre estão em cotas mais elevadas do que a fonte
de água, o que exige recalque, que por sua vez exige
uso de fontes energia ora derivadas do petróleo ora de
energia elétrica. Quando se fala de energia elétrica, em
que a maior fonte neste país é oriunda da
hidroeletricidade, se depara com mais um conflito
latente de uso múltiplo da água em várias bacias
hidrográficas.
O insumo água indispensável à geração de energia
elétrica onde se tem vazão e queda, é indispensável
também para irrigação, que para que seja utilizada
exige, também energia para sua condução, distribuição
e aplicação de água para as plantas.
A ENERGIA DA AGRICULTURA
= ENERGIA SUSTENTÁVEL
PARTICIPAÇÃO NA MATRIZ ENERGÉTICA *
AGRICULTURA PRODUZ = 30,5% OU 68.3 M DE TEP
AGRICULTURA CONSOME = 4,5% OU 9.1 M DE TEP
NOS ESTADOS UNIDOS PARA PRODUÇÃO DE 1 LITRO DE ETANOL UTILIZA-SE 780
LITROS DE ÁGUA
TEP = TONELADA EQUIVALENTE DE PETRÓLEO
BEN – BALANÇO ENERGÉTICO NACIONAL – EPE
https://ben.epe.gov.br/
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA AGRICULTURA
E PECUÁRIA
DOBRAR A ÁREA ATUAL
IRRIGADA NO PAÍS EM DEZ
ANOS
Políticas
públicas
Fatores
socioeconômicos
Estudos básicos
Estudo de viabilidade
Diagnóstico
em escritório
Diagnóstico
em campo
Tipos de
Projeto
Outros
Topografia
Fatores
ambientais
Solos
Recursos
hídricos
Manual de
operação
Plano de negócios
Projeto básico
Alternativas
Plano
agrícola
Mercado e
comercialização
Implantação
Projeto executivo
Supervisão
Manual de
manutenção
Custos
Projeto de
engenharia de
irrigação
Plano de
operação e
manutenção
Viabilidade
Benefícios
Implementação
Mobilização de
usuários, capacitação
ocupação e preparo da
área
Funcionamento
DIVULGAÇÃO
PLANEJAMENTO
CAPACITAÇÃO
Conhecer as disponibilidades e potencialidades hídricas de uma bacia
hidrográfica é imprescindível para que se possa executar projetos com
maior segurança, menor custo financeiro e mais adaptados às
condições ambientais da região.
Humberto Paulo Euclydes
http://ciflorestas.com.br/conteudo.php?tit=represas_em_propriedade
s_rurais_muito_alem_de_uma_nova_paisagem&id=9917
En las culturas hidráulicas precolombinas, aún con las grandes distancias que las
separaban y el poco contacto existente entre ellas, se observan muchas
semejanzas. Es así como diferentes países americanos poseen una gran variedad
de vestigios de obras hidráulicas que reflejan los desarrollos tecnológicos de las
distintas culturas.
Una de sus principales características fue el grado de adaptación tecnológica a las
difíciles condiciones climáticas y territoriales. Se observa cómo los elementos
empleados en los sistemas de riegos precolombinos para captación,
almacenamiento y distribución en las diferentes culturas tuvieron como función
esencial proteger los campos agrícolas contra los efectos adversos del clima.
Una de las presas más grandes del periodo precolombino es la de Purrón
en el Valle de Tehuacán (México), que mide 18 metros de altura y tiene 300
metros de largo.
Jaime Ernesto Díaz Ortiz, Ph.D. Profesor Titular - Escuela de Ingeniería
de Recursos Naturales y del Ambiente. EIDENAR, Universidad del Valle
Cali, Colombia .
Analisando de uma perspectiva setorial, a pressão sobre a água
continua a crescer e as inovações tenológicas que poderiam prover
maior economia de água ainda está caminhando e implementando
lentamente.
A agricultura a maior usuária de água e continua a ser praticada
de maneira ineficiente em várias regiões do país, e no mundo
principalmente nos países em desenvolvimento. A eficiência na
irrigação privada tem sido mais efeciente e eficaz do que as
praticadas nos perímentros de irrigação públicos.
Por que isto?
Devido à deficiencia de capacidade e suporte político
FAO – Climate change, water and food security – FAO Water Report 36 - 2011
INFRAESTRUTURA
Irrigação é a primeira ferramenta de
intensificação e permanecerá como
questão chave para a política de
segurança alimentar em face às
variabilidades climáticas. Mesmo a
despeito de baixo desempenho e
altos investimentos com suas
consequências ambientais.
Na agricultura, cerca de 40% da água retirada retorna aos corpos de água locais e
aquiferos que se tornam disponíveis para reuso, o que tem que ser levado em
conta na hora de se estimar a escassez com relação ao volume retirado. Na
indústria e no abastecimento doméstico até entre 90 e 95% da água retirada
retorna.
Na avaliação da disponibilidade é indispensável levar em conta a
necessidade para manter as funções ecológicas críticas.
Existem vários métodos para determinação da vazão ecológica,
mas ainda exigem muitos estudos, no Brasil tem-se adotado que
vazões inferiores a 20% da vazão media de longo prazo podem
comprometer a saúde e ecológica e os serviços do
ecossistema.(*)
(*) Método de Tennant ou de Montana – desenvolvido sobre
observações de habitats e vazões durante 10 anos, nos Estados
Unidos nos Estados de Montana, Nebraska, Wyioming (1976)
Hoekstra et alii, 2012
INDICADORES
O uso de indicadores é que permite ao tomador de decisões
ter uma radiografia do que está acontencendo, onde e
quando, e do que se pode esperar que aconteça com o uso da
água que pode conduzir à escassez de água e/ou danos na
ecologia de uma bacia, portanto, é imprescíndivel uma base
de dados reais, seguras e confiáveis.
As vazões de retorno da agricultura, indústria e uso
doméstico não são usos consuntivos, pois eles não
contribuem para a escassez de água.
Cuidado, sim, deve-se ter com a
degradação dos corpos de água pela
poluição.
O contínuo crescimento da demanda de
água azul devido ao crescimento da
população, mudanças dos padrões
alimentares (por exemplo, maior consumo
de carne) e aumento da demanda sobre
biocombustíveis, combinados com os
efeitos das mudanças climáticas sobre os
padrões de escoamento da água, podem
resultar em consequências desastrosas
para a sociedade e aumento da escassez
de água em muitos rios nas décadas
vindouras.
INDICADORES E AS RELAÇÕES ESPACIAIS E TEMPORAIS DOS PADRÕES
DE USO DA ÁGUA
GCM – Global
Circulation
Model
RCM – Regional
Climate Model
Fonte: Climate change, water and food security, 2011
A irrigação se situa num contexto de planejamento estratégico que deve
considerar risco, segurança alimentar, tipo de alimento, tipo de indústria,
balanço da demanda de água e impactos ambientais; substituição da
agricultura de sequeiro e os trade-offs ambientais. Está claro que a análise
regional diferenciada e detalhada é necessária entre áreas emergentes com
a necessidade para mais irrigação, e aquelas partes do mundo onde já há
uma pesada dependência da irrigação e qual se tornará mais vulnerável ou
arriscada no seu próprio contexto.
Fonte: Climate change, water and food security, 2011
Fonte: Climate change, water and food security, 2011
QUESTÕES CHAVES QUE ESTUDO DA FAO (WATER ROPORT 36) MOSTRA:
1. Política
de água e de alimentos tem vínculos, principalmente na gestão de
demandas competitivas e de manter e/ou recompor a alocação de água
para o meio ambiente
2. Alternativas
estratégicas para armazenamento de água e alimentos
guiarão as politicas agrícolas e as de gestão de água, para isso o setor tem
que ser institucional, política e tecnicamente forte.
3. É
preciso acompanhar, compatibilizar e predizer as mudanças das
disponibilidades hídricas e perspectivas de ocorrências de stress
hídricos para uma competente alocação de água
4. Espera-se melhoria
da oferta de água com segurança, o
que exige conhecimento, estudos básicos e principalmente
planejamento competente para enfrentar o que as previsões
das mudanças climáticas apontam
5. O
fortalecimento institucional não pode ser feito da
noite para o dia.
O QUE ESTAMOS
FAZENDO PARA
RESPONDER ESSAS
QUESTÕES?
SÓ COM PLANEJAMENTO SETORIAIS COMPETENTES
E ESTUDOS BÁSICOS SEREMOS CAPAZES DE
ESTABELECER BENCHMARKING E DEFINIR
INDICADORES CONFIÁVEIS PARA HARMONIZAR O
USO DA ÁGUA DE UMA BACIA HIDROGRÁFICA COM
SUSTENTABILIDADE.
A eficiência no setor público é uma exigência da nova tendência
mundial em atender os interesses coletivos de forma célere e com
resultados efetivos. Busca-se um Estado que planeje, desenvolva e
execute suas funções de forma eficaz e com mais efetividade,
fazendo uso de novas técnicas e hábitos que visem resultados
perenes e satisfatórios.
La República – Jornal de Bogotá
Lunes , Abril 21, 2014
Amenaza por cambio climático obliga a priorizar obras de distritos de
riego
“Las alertas tempranas del Ideam sobre una de las sequías más intensas de
los últimos 20 años, seguida por una fuerte temporada de lluvias, empujó a
los productores a revivir el debate de la escasa adecuación de tierras para
llevar a cabo la actividad agrícola sin contratiempos.”
MUITO OBRIGADO
Fernando Antonio Rodriguez
DEL GIUDICE ASSESSORIA TÉCNICA LTDA
Fones: (61) 3242-6127 (61) 8175-3135
Fax: (61) 3242-2808
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