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13040 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA DISSECÇÃO AÓRTICA TIPO B: A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL SAN RAFFAELE Andrea Kahlberg; Luca Bertoglio; Efrem Civilini; Yamume Tshomba; Enrico Maria Marone; Germano Melissano; Roberto Chiesa Introduction. The primary technical goal of the endovascular approach to type B aortic dissection (TBD) is to close the proximal entry tear and possibly also additional tears in the thoracic aorta. This allows to re-direct blood flow preferentially in the true lumen (TL), often inducing thrombosis in the (FL). Another effect is that a compressed or collapsed TL may expand thus preventing or relieving dynamic malperfusion. The exclusion of the primary entry tear is usually obtained with standard stentgrafts. In addition, the PETTICOAT (Provisional ExTension To Induce COmplete Attachment) technique may be employed using self-expandable bare stents distal to the covered aortic stentgraft, in order to facilitate distal TL expansion, reduce visceral malperfusion, and favor FL thrombosis. Methods. Among 1291 patients treated for thoracic and/or thoraco-abdominal aortic disease at San Raffaele Scientific Institute (Milan, Italy) from 1993 to 2012, endovascular treatment of TBD was performed in 93 patients. Indications included branch/vessel obstruction, persistent/intractable pain, resistant hypertension, severe periaortic effusion/hematoma, aortic growth > 5 mm ( 55 mm. Specific endovascular devices (Jotec E-XL, and Cook TXD) were used in 38 cases of PETTICOAT technique. Results. Peri-operative results were: technical success 95%, overall mortality 3.2%, type I endoleak 7.5%, surgical conversion 0%. Malperfusion resolution was obtained in 24/26 (92%) patients. Major perioperative complications included: spinal cord ischemia 2.1%, renal failure 5.4%, respiratory failure 4.3%, cardiac events 2.1%, and retrograde aortic dissection 1.1%. At a mean follow-up of 32 months, aneurysm-related death was 2.2% (2/90). Aneurysmal growth was observed in 7 patients (7.8%), and surgical conversion was required in 2 patients (2.2%). Conclusion. In acute and sub-acute complicated cases of TBD, TEVAR provides satisfactory safety and efficacy. Moreover, the use of diseasespecific designed stent-graft systems for selective PETTICOAT technique allows to re-expand the true lumen, favor false lumen thrombosis, and relieve malperfusion. 1 SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH San Raffaele Scientific Institute, “Vita-Salute” University School Of Medicine, Itália 13312 - AVANÇOS NO TRATAMENTO DAS MALFORMAÇÕES VENOSAS MUSCULARES Jose Luiz Orlando1; Heloisa Campos1; Francisco Ramos Junior1; Nilce Carvalho2; Rina Maria Porta2 INTRODUÇÃO: As malformações venosas musculares (MVM), podem ocorrer em qualquer localização da superfície corpórea e são causa freqüente de dor, podendo afastar o individuo de suas atividades habituais, justificando seu tratamento. A injeção intra-lesional de agentes esclerosantes por via percutânea, guiada por ultrassom (US) Doppler é considerada tratamento de escolha, sendo eficaz na redução da tumoração e melhorando a sintomatologia. Entretanto, a presença de fistulas arteriovenosas ( FAVs) nesses pacientes pode justificar a persistência da dor e até a recidiva da lesão. OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente 52 pacientes com diagnóstico de MVM e com achados de FAVs pelo US Doppler e a eficácia da embolização arterial por cateterismo seletivo no controle da dor. MATERIAL E MÉTODO: Entre junho de 2010 e dezembro de 2012, 52 pacientes com diagnóstico de MVM e com fistulas arteriovenosas foram tratados pela embolização arterial seletiva com adesivo tissular (Glubran) associado a Lipiodol na proporção 1:8. Todos os pacientes foram examinados previamente por US Doppler, que determinou a localização exata das FAVsno interior do compartimento muscular alterado. RESULTADOS: 52 pacientes (37F,15M), com idade variando de 4 a 60 anos foram submetidos a 72 procedimentos de embolização sob anestesia geral. As lesões estavam localizadas na extremidade inferior em 39 (75%), extremidade superior 10 (19,2%), abdome e flanco 2 (3,4%) e tórax 1 (1,9%) Foi relatada a presença de dor durante o esforço físico em 25 (48%) pacientes, dor espontânea necessitando analgésicos até 3 x por semana em 20 (38,46%) e dor necessitando uso de analgésicos diariamente em 7 pacientes (13,46%). Houve melhora da dor apos a embolização em 69%, desaparecimento em 23,07% e persistência do quadro álgico em 7,69% dos pacientes. Complicações relacionadas `as embolizações ocorreram em 4 pacientes: hematoma inguinal (1), pseudoaneurisma femoral (1) e pequenas escaras na pele (2). CONCLUSÃO: O US Doppler revelou a presença de ramos arteriais anômalos e fistulas arteriovenosas relacionadas com o grupo muscular acometido e também com a topografia da dor referida pelo paciente. A embolização arterial seletiva com adesivo tissular demonstrou sua eficácia no controle da dor. 2 Sergio Quilici Belczak1; Luis Felipe Slavo1; Thiago Jose Cavaquini1; Valter Campos2; Caio Azevedo1; Emanuele Lima Villela1; Gilberto Nering1; Nino Behar1; Igor Rafael Sincos1; Ricardo Aun2 1 - Hospital Geral De Carapicuíba, Carapicuiba, Brasil; 2 HCFMUSP, São Paulo, Brasil Introdução: A compreensão da fisiopatologia da Insuficiência Venosa Crônica (IVC) sugere que os efeitos das medicações flebotônicas podem ser eficazes no alívio dos sintomas e no retardo da progressão da doença. Há poucos estudos comparando diversas medicações flebotônicas entre si e com o placebo, avaliando conjuntamente sinais objetivos como a pletismografia à água e a amplitude de movimento da articulação tibio-társica (ATT) com dados relatados dos pacientes em relação à qualidade de vida. Objetivos: Objetivamos com este estudo, comparar os efeitos de diferentes medicações flebotônicas na qualidade de vida , na redução volumétrica dos membros e no aumento na amplitude de movimento da ATT. Método: 136 portadores de IVC (CEAP 2-5) foram foram divididos cegamente em 4 grupos distintos, de acordo com a terapia medicamentosa instituída: Diosmina e Hesperidina micronizada, aminaftona, Cumarina – Troxerrutina e placebo (amido). Os pacientes foram submetidos a um questionário, preenchendo um índice específico para qualidade de vida (IQV) em pacientes portadores de IVC, e foram submetidos à realização de goniometria da ATT e a pletismografia à água do membro, pré e 30 dias após a intervenção medicamentosa. Resultados: 9 pacientes abandonaram o estudo. Os dados coletados com os 127 pacientes remanescentes foram submetidos a análise estatística. Não houve diferença nas medidas da amplitude de movimento da articulação tibio-társica. Reduções volumétricas iguais ou maiores a 100 ml foram mais frequentemente observadas no grupo Diosmina-hesperidina que para os demais grupos. As pontuações totais do IQV foram menores para o grupo Aminaftona que para os demais grupos e diferenças entre os grupos foram encontradas analisando isoladamente os itens do IQV. Conclusões: Medicações flebotônicas apresentaram resultados estatísticamente significativos na melhora no IQV quando comparadas ao placebo e podem ser eficazes no alívio dos sintomas e no retardo da progressão da IVC. 3 SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH 1 - Hospital AC Camargo, São Paulo, Brasil; 2 - Hospital Das Clínicas Da Fmusp, São Paulo, Brasil 13099 - COMPARAÇÃO DAS MEDICAÇÕES FLEBOTÔNICAS PARA OS PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA: ESTUDO DUPLOCEGO RANDOMIZADO E CONTROLADO COM PLACEBO. 13054 - TRATAMENTO DAS ESTENOSES VENOSAS DO RETROPERITÔNIO 13107 - DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE BIOENXERTOS VASCULARES DE PEQUENO CALIBRE IN VIVO Paulino Gomes De Souza Neto André Marchiori1; Radovan Borojevic1; Leonardo Da Cunha Boldrini Pereira1; Edmundo Abílio2; Marcelo André Ludwig3; Márcia Cristina Da Cruz2; Gustavo Messinger3 As estenoses de veias do segmento Ilíaco-caval têm sido diagnosticadas com mais frequência. Estas constituem um fator de risco para o Tromboembolismo Venoso (TEV) e seu tratamento deve ser considerado em casos selecionados. Aqui apresento o resultado do tratamento de 159 pacientes consecutivos admitidos em minha clínica com quadro sintomático de Insuficiência Venosa Crônica refratária ao tratamento convencional ou com TEV. A técnica utilizada é descrita, assim como estratégias durante o procedimento. A localização e distribuição do nível de compressão foi tabulada. Com um índice de sucesso inicial de 99,37% e tardia de 97,48%, e mortalidade inicial de 0% e tardia de 1,25%, concluo que estes procedimentos são seguros e devem ser implementados nos pacientes com estenose sintomática das veias do Retroperitônio. 4 1 - UFRJ, Rio de Janeiro, Brasil; 2 - UENF, Campos Dos Goytacazes, Brasil; 3 - Hospital Geral Dr. Beda, Campos Dos Goytacazes, Brasil A evolução dos materiais e das técnicas de revascularizações, ainda encontra dificuldade nas reconstruções de artérias de pequeno calibre, por elevadas taxas de trombose dos enxertos sintéticos e esgotabilidade dos enxertos autólogos. Da mesma forma, stents recobertos e não recobertos ainda não alcançaram a efetividade necessária em grandes reconstruções infrapatelares. Modelos experimentais compatíveis com o humano, para testes de enxertos de pequeno calibre, também são raros, dificultando ainda mais o desenvolvimento de materiais alternativos. O objetivo deste trabalho foi desenvolver um bioenxerto utilizável para o reparo de artérias de pequeno calibre e um modelo experimental para sua aplicação, avaliando seu comportamento após o implante in vivo. Foram acelularizadas artérias de pequeno calibre de porcos, desidratadas, esterilizadas e reidratadas em soluções aditivadas com fatores de crescimento e heparina, buscando a interação com células progenitoras endoteliais in vitro e células tronco circulantes in vivo. Para tal, as próteses foram implantadas cirurgicamente na topografia carotídea de ovelhas após o desenvolvimento de protocolos alternativos de experimentação cirúrgica. Os resultados mostram completa acelularização dos enxertos, com manutenção dos constituintes da matriz extracelular e comportamento físico e bioquímico semelhante à artéria suína ex vivo. Atingiu-se sucesso nos implantes cirúrgicos das próteses vasculares de pequeno calibre, não sendo demonstradas rejeições, dilatações, rupturas ou oclusões após o implante das próteses num período de até quinze dias. As próteses permitiram a repopulação de todas suas camadas com células dos animais receptores, reconstituindo a íntima, média e a adventícia, por agregação de células endoteliais progenitoras circulantes e mesenquimais, sem indução de fibrose ou inflamação. Conclui-se que os bioenxertos aqui testados são aplicáveis, seguros e abrem perspectivas futuras interessantes para reconstrução vascular em segmentos vasculares de pequeno calibre tanto sob técnica direta quanto endovascular. 5 SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH Clínica Oito de Agosto Ltda, São Paulo, Brasil 13128 - ALTERAÇÕES TOPOGRÁFICAS DA SUPERFÍCIE DE STENTS BIOPSIADOS Othon Amaral Neto1; João Manuel D. De A. Rollo2; Marcelo De Assumpção P. Da Silva2; Luiz Ricardo P. Dutra1; Sheila C. L. Do Amaral1 Introdução: ao longo da década de 90, quando se iniciou a era do tratamento percutâneo com stents metálicos, houve consenso sobre as propriedades que uma prótese intravascular ideal deveria conter, pautando assim o desenvolvimento dos stent desde então. Atualmente os stents utilizados ainda não prevêem todas propriedades. Objetivo: o estudo avaliou como a deficiência em algumas dessas propriedades contribuem para a falência dessa importante modalidade de tratamento da doença aterosclerótica Materiais e métodos: estudo visa comparar as alterações na topografia de superfície por microscopia de forca atômica em stents metálicos coronarianos fabricados com a superliga de composição química em porcentagem em peso cromo 20%, tungstênio 15%, níquel 10% e cobalto restante, designada ASTM F.90, revestidos com carbeto de silício pelo processo de asperção térmica, com espessura das hastes de 80 nm, área das células de 1,4 mm² e relação metal-artéria de 13%, retirados durante procedimento de revascularização cirúrgica do miocárdio de pacientes com reestenose intrastent, angioplastia previa, comparados com amostra original de stent. Resultados: avaliando o valor da rugosidade em escala nanométrica, a face interna apresentava rugosidade média inferior à face externa, e em ambas as faces não havia valores de rugosidade média periódicas ou mesmo uniforme. Discussão e conclusão: imediatamente após o implante de uma prótese intra-coronariana ocorre série de eventos conhecidos: deposição de fibrinogênio nas hastes do stent, reação inflamatória aguda com predomínio de infiltrado polinuclear nos primeiros dias, seguida de mononucleares, e por fim formação da neoíntima. Estudo clássico de 1969 relata que proteínas e células depositavam-se preferencialmente ao longo de irregularidades superficiais nas próteses em contacto com o fluxo sanguíneo. Recentemente estudos ‘in vitro’ descrevem que a modificação em escala manométrica por erosão química e recobrimento com polietilamina melhora as propriedades de molhabilidade e anticoagulabilidade, que a deposição de nano-filmes de polietilamina e ácido hialurônico determina uma superfície mais 6 7 SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH 1 - Irmandade Santa Casa de Araraquara, Araraquara, Brasil; 2 Universidade de São Paulo - São Carlos, São Carlos, Brasil suave com o aumento do número de camadas diminuindo a adesão plaquetária, que a rugosidade superficial em nanoescala, aferida por microscopia de força atômica, apresentando resposta endotelial e muscular lisa promissora, e finalmente que hastes com diâmetros de 65 μm apresentam menor tensionamento radial da camada íntima e média do vaso e, portanto, menor espessamento neointimal, menor reação inflamatória e menor reestenose intra-stent. Os nossos achados experimentais em vivo e os relatos da literatura sugerem que superfícies em escala nanométrica que apresentam fendas periódicas orientariam o crescimento uniforme da endotélio das próteses, sugerindo menor indução a hiperplasia intimal e trombose. 13238 - ANÁLISE MORFOLÓGICA E FUNCIONAL DA FUNÇÃO RENAL APÓS CORREÇÃO ABERTA DE AAAS COMPLEXOS PARA COMPARAÇÃO COM ENDOPRÓTESES FENESTRADAS 1 - Hospital Moinhos de Vento, Porto Alegre, Brasil; 2 - Mayo Clinic - Rochester/MN, , Estados Unidos Introdução e objetivo: A análise morfológica e funcional de desfechos renais no acompanhamento pós-operatório da correção aberta de aneurismas aórticos abdominais complexos (AAAc) é pobremente descrita na literatura. Este estudo descreve detalhadamente a análise de medidas anatômicas e fisiológicas dos rins em uma coorte de pacientes submetida à correção aberta de aneurismas aórticos complexos. Material e métodos: Foi realizada uma análise retrospectiva de 461 pacientes com aneurismas justarrenais, suprarrenais e toracoabdominais tipo IV (AATA) tratados por cirurgia convencional entre 2000 e 2010. Os desfechos renais incluíram alterações em marcadores clínicos e laboratoriais (creatinina sérica, taxa de filtração glomerular estimada (eGFR), necessidade de diálise) e em parâmetros anatômicos (comprimento renal polo-a-polo, espessura corticomedular (ECM), novo diagnóstico de infarto renal, estenose ou oclusão de artéria renal principal ou acessória). Os parâmetros anatômicos foram revisados independentemente por dois investigadores em 198 pacientes que possuíam tomografia computadorizada pré e pós-operaória (>12 meses após o procedimento). Deterioração da função renal (DFR) foi definida como decréscimo >30% no eGFR. Os desfechos analisados foram sobrevida livre de DFR e diálise, e alterações em medidas anaômicas. Resultados: Haviam 354 homens e 107 mulheres com a idade média de 73 +/- 8 anos. A mortalidade operatória foi de 1,3% (6/461). DRF precoce ocorreu em 6% dos pacientes com aneurismas justarrenais, em 9% dos suprarrenais e em 18% dos AATA tipo IV. Outros 8 pacientes (4%) apresentaram DRF tardia. Terapia de reposição renal foi necessária em algum momento em 2% dos pacientes com aneurisma justarrenal, em 5% nos aneurismas suprarrenais e em 14% nos AATA tipo IV, sendo permanente em 4% dos pacientes nesse último grupo. Após um acompanhamento médio de 44 meses, a sobrevida livre de DRF em 5 anos foi de 95+/-2%, 89+/-3% e 76+/-6% para justarrenais, suprarrenais e AATA tipo IV, respectivamente. 8 9 SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH Alexandre Araujo Pereira1; Gustavo S. Oderich2; Tiziano Tallarita2; Manju Kalra2; Audra D. Duncan2; Peter Gloviczki2; Thanila A. Macedo2; Stephen Cha2; Thomas C. Bower2 Os fatores preditores independentes para DRF foram disfunção renal prévia (eGRF<60ml/min), aneurismas suprarrenais e AATA tipo IV. Alterações anatômicas incluíram redução no comprimento renal >5mm em 58% dos pacientes (média:-4mm), redução da espessura corticomedular em 51% (média:-0,5mm), infarto renal em 6%, oclusão de artéria renal principal em 7% e de artéria renal acessória em 56% dos casos. Conclusão: Deterioração de função renal ocorreu em algum momento do acompanhamento em 14% dos pacientes, sendo que eGFR<60ml/min, aneurismas suprarrenais e AATA tipo IV foram fatores independentes identificados para esse desfecho. A sobrevida dos pacientes apresentou relação direta com a presença de disfunção renal préoperatória, enquanto o desenvolvimento de DFR pós-operatória esteve relacionado à uma tendência de redução de sobrevida a longo prazo. Esse estudo fornece valores de referência clínicos, laboratoriais e anatômicos para futura comparação com a correção endovascular de AAAc. 13249 - MODELO EXPERIMENTAL DE INFLUÊNCIA DOS VASA VASORUM NA ESTRUTURA DA PAREDE DE AORTA ABDOMINAL EM SUÍNOS Alexandre Bueno Da Silva; Adamastor Humberto Pereira; Rubens Rodriguez Introdução A visão tradicional afirma que as células miointimais responsáveis pela hiperplasia intimal derivam das células musculares lisas da média e que, através da mudança de seu fenótipo para um estado proliferativo, migram para a região intimal Esta visão tem sido contestada em algumas publicações que tem demonstrado o importante papel da adventícia na fisiopatologia da hiperplasia intimal. Objetivo: Analisar as alterações da estrutura da parede da aorta abdominal de suínos secundária a ressecção dos VV presentes no tecido conectivo periaórtico e avaliar se estas alterações se modificam com um período mais prolongado de isquemia da parede arterial. Material e método: Trata-se de um estudo experimental com uma série de dez suínos da raça Landrace , com idade entre 8 e12 semanas, pesando em torno de 20Kg. A aorta abdominal foi abordada por incisão retroperitoneal, o tecido peri-aórtico contento os vasa vasorum e tecido gorduroso foi ressecado e este segmento de 1 cm envolvido por pericárdio bovino. Um grupo de animais foi sacrificado após 4 semanas e outro após 8 semanas. Os cortes histológicos foram corados com hematoxilina e coloração Weigert . Foram analisados o processo inflamatório, neovascularização e a degeneração da camada media , assim como a presença de hiperplasia endotelial e fibrose subendotelial. Resultado: Em ambas as coortes havia espessamento importante de todo o tecido periaórtico e do endotélio. Na coloração com H/E se identificava processo inflamatório moderado a intenso junto ao pericárdio em todos os casos. No grupo de 04 semanas o processo inflamatório e a neovascularização envolvia apenas o 1/3 externo da média e não se observava hiperplasia endotelial ou fibrose subendotelial . Já no grupo de 8 semanas havia uma progressão do grau de inflamação e neovascularização envolvendo mais de 2/3 da camada média da artéria. Neste grupo de 08 semanas tambem observava hiperplasia endotelial focal, fibrose subendotelial e desestruturação da camada media e duplicação da lamina elástica interna. Conclusão : em nosso estudo, confirmamos que a isquemia da parede vascular secundária a interrupção do fluxo pelos VV mesmo sem lesão da adventícia gerou uma 10 SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH SESSÃO 6 - SESSÃO PLENÁRIA - PRÊMIO EDWARD B. DIETRICH HO, Passo Fundo, Brasil desestruturação da camada média ,neovascularização acentuada, fibrose subendotelial e hiperplasia intimal que progride ao londo das 8 semanas. Estes resultados tem implicações práticas para o cirurgião vascular e endovascular, podendo contribuir para um melhor entendimento das re-estenoses secundárias à dissecção arterial nas cirurgias abertas e lesão por estiramento da parede nos procedimentos endovasculares Palavras – chave: vasa vasorum, adventícia, aterosclerose ,aneurismas de aorta abdominal e dissecção aórtica. 11 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 13162 - REVASCULARIZAÇÃO ENDOVASCULAR IÍLIOFEMORAL-POPLITEA Fernando Tavares Saliture Neto; Alex Lederman; Sérgio Ricardo Abrão; Ricardo Aun Alex Lederman; Fernando Tavares Saliture Neto; Sergio Ricardo Abrao; Sergio Belczak; Hilton Waksman; Ricardo Aun Hospital Albert Einstein, São Paulo, Brasil Hospital Albert Einstein, São Paulo, Brasil A 62 year-old male, with Marfans Syndrome developed an acute and symptomatic Aortic Type B dissection. He was submitted to an Endovascular treatment for Aortic dissection with the implant of a Thoracic Endoprothesis covering only the entrance of the false lumen. This surgery was performed by another vascular group. After two months, he presented with an acute thoracic pain, almost like the first pain he felt at the onset of this disease. He was admitted to the Hospital and evaluated by a different medical team. The AngioCT revealed an endoleak at the false lumen and aortic coarctation just below the thoracic endoprothesis. He was submitted to another surgery to correct the thoracic endoleak, the aortic coarctation and the distal reentrance of the dissection. We used C3 TAG Endoprothesis, a Thoracic Zenith Endoprothesis, a Zenith Dissection Stent and two Viabhan to cover the distal re-entranceof the dissection. After the surgery, the thoracic pain and the endoleak hadresolved. After 4 months, the angioCT showed asignificant shrinking of the false lumen. Patient Id: CO, 89 yo, female Relevant History and Physical Exam: 6 months history of right toe lesion, that would not heal with medical treatment. Right toe ulcer and infection. Severe pain and loss of sleep.At physical examination, no femoral or distal pulses on the right side, good left femoral pulse. Previous Medical History: hypertension, dyslipidemia, hypothyroidism. CHF (EF: 30%) + Pace maker. Relevant Test Results: All labs within normal limits Relevant Imaging Findings: AngioCT with right iliac, SFA and popliteal occlusions Interventional Management: Contralateral access and iliac crossover, mechanical thrombectomy (Rotarex) of the iliac arteries, spot stenting in iliac artery, stent angioplasty of the SFA and popliteal arteries. Follow up: immediate pain relief, Posterior Tibial pulse +; ulcer and infection healed. Patient regained walking condition. Teaching points and lessons learned: - Age should be a “negotiable” barrier - Mechanical thrombectomy may discover areas of strain - Pin point angioplasty - Is revascularization of one level enough? 12 13 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 13121 - REOPERAÇÃO PRECOCE NA DISSECÇÃO AÓRTICA TIPO B COMPLICADA 13178 - TÉCNICA DE CHAMINÉ PARA AAA EM PACIENTE COM RIM ÚNICO CONGÊNITO Leticia Barros Mangini; Gustavo Ferraro Fernandes Costa; Carlos Alberto Fernandes Costa Hospital Santa Catarina, Sao Paulo, Brasil 13187 - COMPLICAÇÕES DO TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE DISSECÇÃO AÓRTICA CRÔNICA TIPO B DE STANFORD Dias Ricardo Ribero; Juan Bono; Camilo Rodrigues; Maria Del Carmen Nievas Romano; Fabio B. Jatene 14 The approach of endovascular aortic disease, first proposed in 1991 by Parodi,was one of the majors innovations in vascular surgery of the last century. Endoleaks, as a complication of this therapeutic method, may be present in 7% to 47% of patients treated. A 64-year-old male patient with chronic type B Stanford dissection was referred to our service after two endovascular procedures performed in 1997 and 2005. In the first intervention he underwent a stent placement through the aortic arch and in the second a stent placement intrastent via femoral artery because of a rupture of the first stent. Two years later, immediately after the end of the second stent, a type Ib endoleak with an aneurismal dilatation of 85 mm were identified and third stent was placed. (fig.1A and fig. 1B). Four years after the third procedure, the patient returned with hemoptysis and dyspnea, and, after investigation, was identified a large dilatation of the thoracic aorta (102 mm) secondary to rupture of one of the endovascular prosthesis placed previously. After one more endovascular procedure was possible the reestablishment of the aortic blood flow inside the stents (Fig. 2A and fig. 2B) and satisfactory recovery of the patient was seen. Despite the less invasiveness of the endovascular treatment, sometimes multiple interventions are required, what may transform a simple procedure into a complex one and compromise the longterm prognosis of these patients. The longevity of the method is therefore of great discussion and criticism. 15 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” INCOR, Cerqueira Cesar, Brasil The development of Endovascular aneurysm repair (EVAR) with endografts for treatment of abdominal aortic aneurysm has advanced in recent years, however, there are still cases that the endovascular technique is a challenge. We report a complex case of a 67 year- old man who was admitted to the emergency room with abdominal pain and pulsatile abdominal mass. AngioCT demonstrated a 8.2 cm infrarenal abdominal aortic aneurysm without signs of rupture and a congenital solitary multicystic right kidney. This kidney was irrigated by two main supply arteries and an accessory polar artery. The aortic neck length to one of the main renal arteries was too short for endograft fixation. Because of the high risk of aneurism rupture, an emergency surgery was performed with the chimney technique to gain additional neck length and treatment of the aneurysm with preservation of the two main arteries. Surgery was successful, with a satisfying outcome after 10 months. 13202 - ROTURA DE AORTA TORÁCICA CONSECUTIVA E ESPONTÂNEA EM PACIENTE ADULTO JOVEM: RELATO DE CASO Ricardo Augusto Carvalho Lujan; Giselli Azevedo Lujan; Andre Pinheiro Alves; Claudia Patricia Silva Alves; Jose Siqueira De Araujo Filho Introduction: Spontaneous rupture of the thoracic aorta is rare and fatal event. We report a case of consecutive spontaneous thoracic aortic rupture treated with endovascular technic in a teaching hospital. Case Report A 40-year-old man with history of unexplained chronic thoracic pain for 5 months had been hospitalized for treatment on May 2012. He had no history of hypertension or tobacco use. During investigation he performed a transthoracic echocardiogram that suggested thoracic aneurysm. Immediately he was transferred to the Ana Neri General Hospital with clinical diagnosis of acute aortic syndrome. On his arrival, he was in stable condition complaining about chest pain and fever. His white blood cell count was 5.500 (1%B). An electrocardiogram showed regular sinus rhythm without any evidence of myocardial ischemia. Blood culture was negative and the transesophageal echocardiography excluded infective endocarditis. A computed tomography (CT) angiography revealed a pseudoaneurysm in the descending thoracic aorta. He underwent to an urgent endovascular repair of thoracic pseudoaneurysm with a Gore TAG endoprosthesis device. He had an uneventful postoperative recovery, and no fever. After five months he came back to the hospital complaining of new episodes of thoracic pain and fever. Immediately he performed a new CT angiography that revealed an aortic rupture below the previous thoracic endoprosthesis just above the celiac trunk and also a proximal aortic dilatation near to the subclavian artery. The patient underwent to a new thoracic endovascular aortic repair in two steps to avoid medullar ischemia. First, seal the aortic rupture. To reach this objective we had to use the telescope technic with a Medtronic aortic cuff followed by a thoracic endoprosthesis. After 30 days, he was submitted to a new intervention to correct the proximal aortic dilatation. His postoperative recovery was again uneventful. His white blood cell count was normal and the blood cultures negative. The 30-day CT angiography showed no signs of rupture or leaks. Conclusion Endovascular approach to treat aortic rupture showed to be feasible in a patient with favorable anatomy. Until, close follow up surveillance in recommended for these technic. 16 Kelston Paulo Felice De Sales; Sebastião Barreto De Brito Filho; Joseildes Castelo Branco Souza Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do HU da Universidade Federal do Maranhão, Sao Luis, Brasil Takayasus arteritis (TA) is a chronic large-vessel vasculitis, particularly aorta and its branches, and is more frequent in young women, usually starting in those who are less than 40 years old. The uncommon case reported here concerns a 40-yearold female presented with acute onset severe back pain six years after AAA open repair. CT scan showed a 4,0cm pseudoaneurysm at proximal anastomosis with narrowing neck and right limb occluded. She underwent successful endovascular repair with a contra-lateral limb endograft and dischard 2 days after. Although she didnt have any symptoms, CT scan 3 years later showed graft occlusion with large side branchs from the up. We decide to keep her under clinical management with cilostazol, aspirin, azathiprine and prednisone. Initial reports have revealed interesting results of endovascular therapy for treating patients with TA but restenosis occurred in 78% of the lesions treated by endovascular procedure. This particular case warns about selective use of endovascular techniques over TA patients. 17 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” Hospital Ana Neri, Salvador, Brasil 13203 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA AÓRTICO PÓS CIRURGIA CONVENCIONAL EM PACIENTE COM SÍNDROME DE TAKAYASU: RELATO DE CASO 13213 - PHYSICIAN MODIFYING REPOSITIONABLE ENDOGRAFTS TO TREAT AAA WITHOUT SUITABLE NECK Gustavo Paludetto; Bianca Testoni; Carlos Andre Schuler; Monica Lidia Pante ABSTRACT Introduction: The endovascular treatment (EVAR) of abdominal aortic aneurysms (AAA) do not have suitable neck (<15mm), can also be successfully treated using devices configured for preservation of visceral arteries. Purpose: report 21 AAA cases without suitable neck treated by EVAR using endografts modified by physicians. Methods: We developed the technique using Gore C3 Excluder® platform, performing fenestrations and modifying the device, enabling treatment of aneurysms without adequate proximal neck, ensuring a minimum 15mm sealing area and also preservation of flow in the visceral arteries. The technique has been used to treat 21 patients in urgency/emergency (including ruptured) cases on last 16 months. All of them had AAA without adequate neck, performing 01 (9 patients), 02 (8 patients) or 03 (4 patients) fenestras to renal arteries and superior mesenteric, depending by anatomy. Results: The results obtained were: technical success in all cases; no intraoperative deaths; one death in 1st month (7th day postoperative); one patient with renal failure and permanent hemodialysis; no endoleak type I; one endoleak type III; mean preparation time endograft: 52min.; mean surgery time: 2h18min. stent patency:36/37.Conclusion: the results demonstrates that the technique of intraoperative modification using repositionable endoprosthesis can be successfully performed for exclusion of aneurysm while preserving flow to the visceral arteries with low mortality rates. This technique appears to offer advantages in simplicity and preparation time endograft, and it seems easier to move within the lumen of the aorta during the procedure when compared with other endografts. Keywords: fenestrated endografts; abdominal aneurysms; intraoperative modified endograft; repositionable endograft; branched endografts. 18 José Luis Argones Martins; Marcos Luis Martins Dos Santos; Leonardo Filadelfo De Gusmão; Luis Carlos Pontes; Ana Carolina Barroso; Ítalo Andrade; Bruno Curty NCVEB - Núcleo De Cirurgia Vascular E Endovascular Da Bahia, Salvador, Brasil 62 years old , male patient, asymptomatic presented at our service with a routine US which suggested an abdominal aortic aneurysm. Angio-tc showed abdominal aneurysmatic aortic and common iliac dilation, measuring 8,69cm of diameter and dual lumen, from the “second” third of “infra”-renal until iliac bifurcation. The patient had a history of left nefrectomy during childhood and didnt have any other complaints. During physical exam a pulsatile mass was noticed in the abdomem, extending from the hipogastric to the inguinal region, bilaterally. The final diagnosis was abdominal aortic aneurysm and dissection, commom iliac aneurysm, as well as 02 90° angulations from the right renal artery until the beginning of the dilation. Therapeutics: open surgery aortic bi-femoral by-pass reconstructing left internal iliac, or endovascular surgery reconstructing both internal iliacs using the sandwich approach. After informed consent the patient chose the endovascular surgery. Technique: bilateral inguinal and left axilar access. Positioning of endoprothesis Gore C3 on the sound horizontal aorta below the renal artery and first angulation. Catheterism of both internal iliac artery through axilar artery. Positioning 01 contra-lateral and 01 extensions and 02 viabahns in both internal iliacs using the sandwich approach. At arteryography control demonstrated endoleak tipe 2, which was corrected with a new endoprothesis extension in right external iliac. Angiography control demonstrated internal iliacs patency and exclusion of the aneurism and false lumen. Hospital discharge occured on the second PO day, with distal pulse and no other deficits. CT control after 30 days showed well positioned endoprothesis with little type 2 endoleak due to lumbar artery. LPF, 62 anos, assintomático, com USG de rotina sugerindo AAA , tendo sido submetido a angio-tc, com evidencia de dilatação aneurismática de aorta abdominal e ilíacas comuns, com diametro max de 8,69cm, e com imagem de dupla luz desde terço médio de aorta infra renal até bifurcação de ilíacas, passado de nefrectomia esquerda na infancia. Não apresentava outras co-morbidades e nem referia episódio de 19 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” Instituto de Cardiologia do Distrito Federal, Brasilia, Brasil 13221 - PRESERVATION OF BILATERAL HYPOGASTRIC ARTERIES IN DISSECTING AAA WITH SANDWICH TECHNIQUE. 20 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 13236 - THERAPEUTIC ALTERNATIVE FOR PSEUDO ANEURYSM CORRECTION IN THE ASCENDING AORTA. AN ENDOVASCULAR APPROACH. Dias Ricardo Ribero; Maria Del Carmen Nievas Romano; Camilo Rodrigues; Noedir A.g. Stolff; Fabio B. Jatene INCOR, Cerqueira Cesar, Brasil INTRODUCTION The thoracic aortic disease (TAD) was responsible for 9.465 deaths from January 1998 to December 2007 inSão Paulo state, and the diagnosis of death by TAD was carried out in autopsy in 8.167 patients (86.3%). It was ranked 30th among all death causes and was responsible for 6.109 hospitalizations which resulted in 3.572 operations (58.5% of the patients). 1.153 surgeries were carried out within the ascending aorta and the bentall operation was the most often done. Even though endovascular treatment is the main treatment option for abdominal and descending aorta disease corrections today, it cannot be considered as a treatment option in the ascending aorta segment. The objective of this paper is to report a patient who underwent prior valve repair; several surgeries to deal with mediastinitis infection had ascending aorta pseudo aneurysm treated by endovascular approach. CASE REPORT A 45 years old, female patient suffering from rheumatic fever, with severe mitral stenosis and double aortic lesion in April 2006, underwent mitral commissurotomy and aortic valve replacement. Five months after the procedure, she presented mediastinitis due to staphylococcus aureus. One month after surgical debridement, the patient presented pseudoaneurysm of the ascending aorta which was corrected with primary resection and direct suture which was end-to-end anchored in heterologous pericardial patch. One month after this intervention, a new approach was necessary to the mediastinum for partial sternotomy and sternal resuture. After 134 days of hospitalization, the patient was discharged from the hospital in order to continue the infectious treatment at home. Throughout 2007 there were three new approaches to surgical wound debridement due to sternal osteomyelitis (multi resistant staphylococcus epidermidis). In December 2007 the patient arrived at the Emergency Unit with hemorrhagic shock secondary to aorta-cutaneous fistula. She was referred for emergency surgery when, after local occlusion, it was possible to achieve hemodynamic stabilization, the mediastinum was frozen and surgical dissection of the structure was impossible. She was discharged after 78 days of hospitalization. In March 2009, after the resolution of the active bone infection, antimicrobial 21 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” dor, relatando apenas a percepção de pulsatilidade abdominal exacerbada ao deitar-se. Dx: Pcte portador de aneurisma e dissecção de aorta abdominal, ilíacas comuns e internas , portador de rim único. Anatomia evidenciando 02 angulações de 90 graus desde a artéia renal D até inicio da dilatação Plano terapeutico : Apresentadas opções terapeuticas de cirurgia aberta com reconstrução aorto bi femoral by-pass para ilíaca interna esquerda ou interposição de endoprótese com reconstrução de ambas ilíacas internas com técnica de sandwich, esclarecidos riscos, vantagens e desvantagens de cada método, sendo optado pelo mesmo e familiars com prévio consetimento informado e assinado, pela correção endovascular. Procedimento: Dissecção de artérias femorais e axilar esquerda, com passagem de introdutor 5fr e posterior 9fr em axilar ,18fr em femoral direita e 12 fr em femoral esquerda. Reduzida angulações com uso de 02 guias tipo Lunderquist bilateralmente . Implantado corpo principal, cateterismo de ramo contra lateral por via axilar devido a inicio de falsa luz em projeção de gate contra lateral e liberado segmento contra lateral, realizado cateterismo de ilíaca interna esq com colocação de viabahn e extensão conforme técnica de sandwich descrita. Realizada manobra identica para a direita com posterior identificão de rotura do flap em iliaca externa e surgimento de endoleak tipo Ib, sendo corrigido com implante de uma extensão para ilíaca externa à direita, com controle angiográifco posterior demonstrando perviedade de ilíacas internas e exclusão do aneurisma e da falsa luz. Alta hospitalar no 20 PO. Angio-Tc controle de 30 dias evidenciando boa aposição da endoprótese,com discreto endoleak tipo II de lombar, com circulação pélvica pérvia. 22 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 13246 - ENDOVASCULAR REPAIR OF A BILATERAL SPONTANEOUS CAROTID ARTERY DISSECTION WITH MULTILAYER CAROTID STENT AND COILS Igor Rafael Sincos; Ricardo Aun; Alex Lederman; Fernando Saliture; Boulanger Mioto Neto; Manoel Lobato; Sergio Belczak; Anna Paula W.b. Sincos; Rodrigo Bono Fukushima; Sergio Ricardo Abraão; Natali Almeida Rodrigues Hospital Israelita Albert Einstein, Sao Paulo, Brasil Introduction: Dissection of the internal carotid artery is (CAD) an under-recognized cause of transient ischemic attack and cerebral vascular accident. Well- characterized inherited connective-tissue disorders have been associated with an increased risk of spontaneous CAD in a small number of patients, as well fibromuscular dysplasia. Endovascular intervention is an evolving treatment option in patients in whom anticoagulation therapy alone is not adequate, who are not suitable candidates for major surgery, who have extremely distal dissections that are difficult to access or have pseudoaneurysm formation and/or stenosis. Objective: We report a case of successful endovascular treatment with multilayer stent (cardiatis®) and coil application in a patient with spontaneous bilateral dissection of the cervical internal carotid artery with formation of a pseudoaneurysm and significant hemodynamic stenosis. Material and Methods: A 39 years old man, with a medical history significant for migraine headache and cervical pain, were being treated for a bilateral CAD with anticoagulation for 2 years. He came to the vascular surgery department with a complaint of severe headache and bilateral cervical pain, worse than a usual migraine headache, worse at left. Angio-CT revealed a bilateral internal carotid dissection, with a pseudoaneurysm at right internal carotid artery, and a severe stenosis at left internal carotid artery (figure 1). Angiography was performed, which confirmed the findings of the CT (figure 2), and the endovascular treatment was realized first at right internal carotid artery, with a multilayer stent and 4 coils (Azur – Terumo®) – figure 3. After one-month follow-up, a second successful procedure was performed at left internal carotid artery with only a multilayer stent (figure 4 and 5). Results: The patient was symptom-free at 3-month follow-up, with no neurologic deficits at physical examination and continues to receive antiplatelet therapy with aspirin and clopidogrel 75 mg/d. Conclusion: Endovascular repair with multilayer stenting and coils was successful in this patient with spontaneous bilateral carotid artery dissection. This procedure 23 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” treatment was terminated. In mid-2010 the patient was referred for evaluation with the institutional Aortic Group due to residual pseudo aneurysm of the ascending aorta. Which was diagnosed (fig. 1A). A repeat imaging test was carried out the CTA showed the ascending aorta with 6,5 cm, A small pseudoaneurysm with narrow neck close to the sinotubular junction with proximal and distal necks of respectively 3.1 cm and 2.9 cm (fig 1B and 1C). Based on the impossibility of the mediastinum dissection, an endovascular approach of the ascending aorta was an available option. It was chosen a Zenith extension TX2 36x36x50 mm stent (Cook, Bloomington, IN).for this procedure. The vascular access selected in other to deal with a 75 cm long delivery system was the left subclavian artery To delivery the stent graft was performed asystole induced by adenosine. the procedure was uneventful. The CTA scan performed during the patients hospitalization shows exclusion of the pseudoaneurysm by the stent used (fig. 2A and 2B). Three months after the procedure the patient was well and without any symptoms or bleeding. Figure 1 A - Thoracic aorta Angiography illustrating pseudoaneurysm of the ascending aorta. B - Thoracic aorta CT angiography. Ascending aorta Reconstruction showing pseudoaneurysm located in the proximal portion of the ascending aorta. C - Thoracic aorta CT angiography with axial image of the pseudoaneurysm. Figure 2 A - CT angiography of the ascending aorta. Ascending aorta Image reconstruction with stent excluding the pseudoaneurysm. B - Ascending aorta CT angiography. Axial cut from which it is possible to observe the territory of the former pseudoaneurysm excluded from circulation. may be indicated in patients who have persistent or progressive neurologic deficits despite anticoagulation therapy; develop complications of arterial dissection, such as pseudoaneurysm formation and stenosis; or are not candidates for operative intervention. 13256 - LATE TYPE IA ENDOLEAK IN A FIRSTGENERATION ENDOGRAFT Alexandre Araujo Pereira1; Tiago Mallmann1; Joel Alex Longhi2; Sharbel Mahfuz Boustany2; Adamastor Humberto Pereira2 1 - Hospital Moinhos De Vento, Porto Alegre, Brasil; 2 - Hospital De Clinicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 24 25 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” A 75-year-old male patient, with a previous history of EVAR in 1996 managed with a first-generation endograft in an aorto-uniiliac configuration, presented for a routine follow-up evaluation with complaints of occasional diffuse abdominal pain. CTA demonstrated an 8,6cm AAA wth a significant type Ia endoleak and evidence of sac perfusion. There was also an 3,1cm right common iliac aneurysm and a critical stenosis at the distal anastomosis of the iliac-femoral crossover bypass. He had been lost to follow-up for 5 years prior to this consultation and there was no previous exam for comparison. The patient, a phisician, declined open repair, as he had done in the first intervention, with fear of sexual dysfunction. He had a history of CABG and, at the time of this evaluation, had controlled hypertension, normal renal function, with no formal contraindication for conventional repair. 13328 - ENDOVASCULAR TREATMENT OF AORTOILIAC OCCLUSION Dumitriu Zunino Saucedo; Carolina Stapenhorst-napp; Guilherme Napp; Eduardo Medronha; Renan Roque Onzi; Luiz Francisco Machado Costa We present the case of a 72-year old male with a solitaire right kidney, and a partial nephrectomy because of malignant tumor who has been complaining of claudication, with recent worsening to less than 20 mt. He had also been submitted recently to carotid endarterectomy. We discuss the techniques involved in aorto-iliac recanalization and PTA with baloonexpandable stent grafts, as well as the lessons learned. 26 Eduardo O Rodrigues; Julia Guerra Bandeira; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto; Carlos Eduardo Virgini Magalhães; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa; Edson Ribeiro Riguetti Pinto; Claudia Salvador Amorim; Raphaella Gatts; Cristiane Ferreira Araujo Gomes; Felipe Borges Fagundes; Leonardo Silveira De Castro; Talitta Cristiane De Souza Pires Aranha; Robert Nunes De Sousa Segundo; Eric Paiva Vilela; Douglas Poschinger; Bernardo Senra Barros; Helen Pessoni; Monica Mayall; Mohamed Daychoun HUPE, Rio De Janeiro, Brasil The aortic coarctation is a severe condition which usually presents íts diagnosis and symptoms during childhood.This article intends to report two cases in which the endovascular method was used to treat two complications inherent to aortic coarctation that were previously treated during adolescence. The first one was submitted to conventional surgery and presented itself with paraanastomotic pseudoaneurysm associated with bronchic-aortic fistulae. The second was treated by endovascular means and evolved with re-estenosis posteriorly.We intend to show in these two cases that endovascular approach can be used as a tool to treat late complications of the aortic coarctation.The endovascular technique implementes to resolve both complications is as follows: deployment of endograft to treat pseudoaneurysm and stent treatment intended to resolve re-estenosis.Our objetive is to present Our results and further discuss the technique implemented. 27 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” Hospital Mãe De Deus, Porto Alegre, Brasil 13281 - ENDOVASCULAR TECHNIQUE FOR LATE COMPLICATIONS OF AORTIC COARCTATION TREATMENT: REPORT OF TWO CASES SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 13307 - ENDOVASCULAR TREATMENT OF PLACENTA ACCRETA Ricardo Augusto Carvalho Lujan; Giselli Azevedo Lujan; Andre Pinheiro Alves; Claudia Patricia Silva Alves; Jose Siqueira De Araujo Filho Alisson Zamara; Otacílio De Camargo Júnior; Sthefano Atique Gabriel; Guilherme Meirelles; Marcia Fayad Marcondes De Abreu; Cláudio Simões; Fernanda Cantelli; Bruno Ferrari Hospital Ana Neri, Salvador, Brasil PUC Campinas, Campinas, Brasil Introduction: Spontaneous rupture of the thoracic aorta is rare and fatal event. We report a case of consecutive spontaneous thoracic aortic rupture treated with endovascular technic in a teaching hospital. Case Report A 40-year-old man with history of unexplained chronic thoracic pain for 5 months had been hospitalized for treatment on May 2012. He had no history of hypertension or tobacco use. During investigation he performed a transthoracic echocardiogram that suggested thoracic aneurysm. Immediately he was transferred to the Ana Neri General Hospital with clinical diagnosis of acute aortic syndrome. On his arrival, he was in stable condition complaining about chest pain and fever. His white blood cell count was 5.500 (1%B). An electrocardiogram showed regular sinus rhythm without any evidence of myocardial ischemia. Blood culture was negative and the transesophageal echocardiography excluded infective endocarditis. A computed tomography (CT) angiography revealed a pseudoaneurysm in the descending thoracic aorta. He underwent to an urgent endovascular repair of thoracic pseudoaneurysm with a Gore TAG endoprosthesis device. He had an uneventful postoperative recovery, and no fever. After five months he came back to the hospital complaining of new episodes of thoracic pain and fever. Immediately he performed a new CT angiography that revealed an aortic rupture below the previous thoracic endoprosthesis just above the celiac trunk and also a proximal aortic dilatation near to the subclavian artery. The patient underwent to a new thoracic endovascular aortic repair in two steps to avoid medullar ischemia. First, seal the aortic rupture. To reach this objective we had to use the telescope technic with a Medtronic aortic cuff followed by a thoracic endoprosthesis. After 30 days, he was submitted to a new intervention to correct the proximal aortic dilatation. His postoperative recovery was again uneventful. His white blood cell count was normal and the blood cultures negative. The 30-day CT angiography showed no signs of rupture or leaks. Conclusion Endovascular approach to treat aortic rupture showed to be feasible in a patient with favorable anatomy. Until, close follow up surveillance in recommended for these technic. INTRODUCTION: Placenta accreta is a severe obstetric complication in which the placenta is abnormally adhered to the uterine wall or deciduous. The placenta usually detaches from the uterine wall relatively easily, but women who have placenta accreta during childbirth have an increased risk of bleeding during its removal.It is often necessary surgery to stop bleeding and completely removal of the placenta. Serious forms can often lead to a hysterectomy or be fatal. OBJECTIVE: Describe one case of placenta accreta that was treated with internal iliac arteries temporary occlusion. CASE REPORT: A 24 – years – old woman, G5P3(C2)A1, submitted to cesarean procedure with temporary occlusion of the internal iliac after fetal extraction, followed by hysterectomy. The patient and the new born had a good evolution after procedure with no post operative complications. CONCLUSION: Internal iliac arteries temporary occlusion may represent a satisfatory option for placenta accreta’s treatment. 28 29 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 13239 - SPONTANEOUS CONSECUTIVE THORACIC AORTIC RUPTURE IN YOUNG ADULT. A CASE REPORT. SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 13313 - HYBRID TREATMENT TO A RUPTURED THORACIC AORTIC ANEURYSM Sthefano Atique Gabriel; Otacílio De Camargo Júnior; Antonio Cláudio Chrispim; Guilherme Meirelles; Guilherme Abreu; Marcia Fayad Marcondes De Abreu; Cláudio Simões Guilherme Vieira Meirelles; Andre Cancela; Martin A Geiger; Glauber Rielli; Marcio A P Patrao De Oliveira; Aline Meira Martins PUC Campinas, Campinas, Brasil IMV - Instituto Meirelles De Cirurgia Vascular, Campinas, Brasil; INTRODUCTION: Endovascular aneurysm repair (EVAR) is currently accepted as the first-line treatment for abdominal aortic aneurysm (AAA) owing to decreased operative morbidity rates and quicker patient recovery. The sandwich technique safely deals with AAAs encumbered by adverse iliac anatomy, including common iliac artery (CIA) aneurysms that may or not extend to the internal iliac artery (IIA), isolated CIA/IIA aneurysm, or short CIAs, preserving pelvic flow in a larger number of cases. OBJECTIVE: We report the case of a patient who underwent an endovascular treatment with Sandwich Technique for AAA and right CIA aneurysm. CASE REPORT: A 79-year-old man previously treated by conventional surgery for left IIA aneurysm and left popliteal artery aneurysm. Under general anesthesia, right and left femoral and left brachial artery was surgically isolated. We deployed an E – VITA stent graft (26 x 150 mm) in juxtarenal aortic body with distal extension (14 x 50 mm) until left external iliac artery. Contralateral stent graft was released in right CIA. Through left brachial access, catheterization of right IIA and placement of a covered self – expanding stent 2 cm inside the IIA with a 6-cm overlap into the iliac limb of the stent-graft, followed by positioning of an iliac limb extension (14 x 90 mm) 1 cm below the covered stent’s proximal end. Completion angiography showed endoleak IB in right IIA, treated with a Viabahn (7 x 100 mm). The patient was successfully extubated on the first postoperative day. A CT angiogram obtained 6 months after the procedure showed an intact stent graft with no endoleak or migration. CONCLUSION:The sandwich technique is a new tool to augment EVAR feasibility in the setting of adverse or challenging iliac artery anatomy. Ruptured aortic arch aneurysm is a life threatening situation. We report the case of an 84-years-old diabetic, hypertensive male with a contained ruptured aneurysm of the aortic arch and descending aorta . The surgical procedure was a supra aortic vessels debranching with the deployment of two endografts. The patient did well with no per operatory complications. No endoleak was found. We believe aorticc arch debranching is an option for patient with aneurysms involving the proximal part of the aorta 30 31 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 13311 - SANDWICH TECHNIQUE FOR AORTOILIAC ANEURYSM 13315 - ENDOVASCULAR TREATMENT OF CORONARY STEAL SYNDROME 13319 - ENDOVASCULAR AORTIC ARCH REPAIR WITHOUT STERNOTOMY Camila Baumann Beteli; Otacílio De Camargo Júnior; Sthefano Atique Gabriel; Guilherme Abreu; Edmo Atique Gabriel; Talita Crisóstomo; Fernanda Cantelli Vicente De Paulo Ferreira Junior; Fernando Antônio Roquette Reis Filho; Gil Cesar De Carvalho Paim; Marcelo Braga Ivo; Ricardo Estefano Germano; Luiz Cláudio Moreira Lima; Ernesto Lentz Da Silveira Monteiro; Rodrigo De Castro Bernardes INTRODUCTION: Coronary steal syndrome is a rare entity, with an incidence ranging from 0.1% to 0.2% of patients undergoing coronary artery bypass grafting with use of internal mammary artery bypass. This syndrome describes angina related to a subclavian stenosis with retrograde flow up the left internal mammary artery (LIMA) bypass graft. This reverse LIMA flow results from lower vascular resistance and blood pressure in the arm compared with the myocardial territory supplied by the LIMA. OBJECTIVE: Report one case of endovascular treatment of left subclavian artery stenosis in a patient with coronary steal syndrome. CASE REPORT: A 67 – year – old man submitted to coronary artery bypass grafting with use of LIMA evolved with stable angina during exercise training on left arm. Angiography showed an important stenosis in proximal left subclavian artery. We opted by endovascular treatment with self expandable Wallstent (7mm x 50mm x 135 cm). Completion angiography showed patency of left subclavian artery. After procedure, patient evolved well with no coronary ischemic symptoms. CONCLUSION: Endovascular treatment of coronary steal syndrome is an important treatment option in patients with myocardial revascularization. 32 Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, Brasil Introduction: Aortic arch diseases such as aneurysms, ulcers and dissections provides great challenge to the vascular surgeon. Open surgery can be very aggressive, with cardiopulmonary bypass, deep hypothermia, and even circulatory arrest. The patient usually has severe morbidities and open surgery has a high mortality and morbidity rates. Objective: describe a new technique developed in our hospital and used in two patients with severe morbidities that received endovascular aortic arch repair without sternotomy. Method: First a carotid transposition was made with a bypass from de right to the left carotid artery, then a iliac extension endograft was positioned in the brachiocephalic artery above the aortic valve. A MEDTRONIC CAPTIVIA thoracic endograft was delivered covering the ascending aorta, aortic arch and descending aorta. The chimney graft in the brachiocephalic artery was then delivered and blood flow was reestablished in the carotid arteries. The first patient was a 71 years old man who came to our hospital in 2011 with thoracic pain and an angiotomography showing 2 ulcers on the aortic arch. He was treated with the described technique and returned one year later with an angiotomography showing adequate repair of the aorta and was asymptomatic. The second patient was a 58 years old woman with a previous open surgery for type A aortic dissection in 2001 who came with intense thoracic pain and hoarsness and a angiotomography showing a large aneurysm of the aortic arch and descending aorta to our hospital in late 2012. She was treated with the proposed technique and returned in early 2013 asymptomatic. Conclusion: this surgery technique is simple, easy to do, and presented with great results. It is necessary that the ascending aorta is healthy and has a good caliber at least 5 cm above the coronaries ostiums. 33 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” PUC Campinas, Campinas, Brasil 13321 - TREATMENT OF TYPE B AORTIC DISSECTION Adamastor Humberto Pereira; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Sérgio Ventura Gomes Júnior Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Brasil 13325 - ENDOVASCULAR TREATMENT OF A RUPTURED FEMORAL ANASTOMOTIC ANEURYSM Dumitriu Zunino Saucedo; Guilherme Napp; Carolina Stapenhorst-napp; Eduardo Medronha; Renan Roque Onzi; Luiz Francisco Machado Costa 34 We present the clinical case of a 73 year old man who had a previous history of aorto-femoral bypass with ipsilateral SFA stenting and a long term follow-up. He had a 6-month history of a left femoral anastomotic aneurysm referred for open repair which was precluded due to his comorbidities and high sugical risk. He reported to the ER complaining of an elarging, painfull inguinal mass, and the duplex scan showed a ruptured anastomotic aneurysm. We discuss the decision making regarding risks and benefits of open repair X endovascular surgery and present the results of the endovascular treatment as well as the lessons learned. 35 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” Hospital Mãe de Deus, Porto Alegre, Brasil A 46-years-old women with a history of hypertension, asthma and hypothyroidism was presented with type B aortic dissection. Due to a 6.5 cm aortic diameter, thoracic aorta was treated with a Jotec Evita endoprosthesis by petticoat technique. During this procedure, migration of distal extension graft to the false lumen occured. Four months later, abdominal aorta dissection was corrected with a conventional Braile bifurcated endoprosthesis. A debranching procedure was performed five months later. Surgery was interrupted without right renal artery bypass due to severe coagulopathy. Four months after debranching, visceral aorta segment was corrected with Braile endoprosthesis and chimney technique for preservation of right renal artery. A right common iliac artery extension was also performed during the same procedure, and occlusion of left renal artery bypass was diagnosed. One year later, tomography evidenced a type IB endoleak through left iliac artery, that was corrected with a Braile occluder in the false lumen and an iliac extension, preserving internal iliac artery. A persistent endoleak was originated by recanalization of celiac trunk, and was corrected with an Amplatzer plug. Six months later, patient had normal renal function and no endoleak. 13301 - MASSIVE PULMONARY EMBOLISM Guilherme Vieira Meirelles; Aline Meira Martins; Daniel Simões De Castro; Luís Fernando Nascimento; Leonardo Ragazzi Sodré Massive pulmonary embolysm (PE) is a highly lethal condition with clinical manifestations of hemodynamic instability, acute right ventricular (RV) failure, and cardiogenic shock. With the advent of endovascular theraphy, new options of catheaterbased trombectomy or selective trombolytic enzimes infusion are available for massive and submassive conditions. A 33 yearold woman was admitted at the emergency room complaining of severe shortness of breath associated with chest pain and diaphoresis. She had no other significant medical history but the use of hormonal contraceptive. On arrival she was cold and cyanotic with weak and peripheral pulses. By the cardiological examination, she had tachycardia. A transthoracic Echocardiogram estimated pulmonary artery pressure in 80mmHg and observed a minimal pericardial effusion. A pig tail catheter was located in the trombus, after arteriography, and rotating procedure was performed to produce mechanical fragmentation and 400,000 Ui of streptokinase was injected in both lungs, folowed by 100,000 UI per hour. Returning to Critical Care unit had an endotracheal intubation. Ten hours later she was out of mechanical ventilation and endotracheal tube. 48 hous later was performed a new echocardiogram with estimated pulmonar pressure of 37 mmHg. A control angiography was performed with satisfactory results. Discharged with warfarine on the fifth day. 36 Bernardo Massière; Arno Von Ristow; Alberto Vescovi; Mateus Picada; Daniel Leal; João Cardoso Neto; Antônio Luiz De Medina CENTERVASC-Rio Catholic University of Rio De Janeiro, Rio De Janeiro, Brasil A 43 year-old female patient was submitted to clinical avaliation for ressection of breast tumor. Chest x-ray demonstrated widened mediastinum and CT-scan revealed the presence of pseudoaneurysm of the aortic arch, with a history of car accident 8 years before. On August 2011, she was treated by distal arch endograft endoprothesis and the chimney graft technique due to the absence of a proximal landing zone. A left subclavian transposition was performed, combined with the endovascular procedure. The right common iliac artery was exposed to allow the introduction of a 28 x 150 C-TAG and the left common carotid was also exposed, to allow the introduction of the 6 x 38 ICAST. A second 28x150 C-TAG was implanted distally. Final angiogram demonstrated adequate result, with exclusion of the pseudoaneurysm and patency of the chimney graft. On March 22nd, 2013, the patient refered dizziness and was submitted to a duplex scan that demonstrated high velocity flow in the ICAST. CT-scan revealed deformity of the ICAST, associated with intraluminal thrombus. She underwent emergency surgery with exposure of the left common carotid artery and introduction of a 6F sheath, followed by cranial clamping of the artery. Then the ICAST was catheterized and rheolytic thrombectomy performed with a Angiojet device. In sequence, the ICAST was dilated with a 4x4 ballon, a 9x40 EPIC stent was deployed and post-dilated with a 6x6 ballon. Completion angiogram demonstrated patency of the chimney graft. The clamp was removed after evacuation of the static blood column. Clamping time was 19 minutes. The patient had excelent clinical evolution without neurological deficts. 37 SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” IMV -instituto Meirelles de Cirurgia Vascular, Campinas, Brasil 13331 - ANGIOJET RHEOLYTIC THROMBECTOMY OF LEFT CAROTID CHIMNEY GRAFT 13338 - THE USE OF THE DEVICE “MULTILAYER” IN ENDOVASCULAR TREATMENT OF ANEURYSMS OF THE COMMON HEPATIC ARTERY. CASE REPORT SESSÃO 9 - SESSÃO PLENÁRIA VIVA NO CICE - “FACE-OFF” 1 - Vascular Surgery Department Of Beneficencia Portuguesa Of Niteroi And Hospital E Clinicas Niteroi, Niteroi, Brasil; 2 Hospital De Clinicas De Niteroi, Niteroi, Brasil A case report of a female patient, 64 years old, hypertensive, which noted the presence of pain in the upper abdomen. She underwent abdominal ultrasonography revealed a mass in the right upper quadrant of the abdomen. It was referred to our clinic, and requested a CT angiography of the aorta and iliac arteries that demonstrated the presence of a large aneurysm of the common hepatic artery. The patient underwent endovascular treatment of this aneurysm with stent “Multilayer”. During follow-up clinical and recently underwent a CT angiography (3 months) showed that the total exclusion of the aneurysm. 38 Eugenio Carlos De Almeida Tinoco; Leandro Linhares Loures; Paulo Sérgio De Azevedo Pimenta; Pedro Augusto May Ribeiro; Daniel Fernandes Guimaraes HSJA, Itaperuna, Brasil TINOCO, ECA; LOURES, LL; PIMENTA, PSA; RIBEIRO, PAM; GUIMARAES, DF. Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital São José do Avaí ( Itaperuna – RJ) INTRODUÇÃO: A claudicação intermitente é a apresentação clínica mais comum da doença arterial periférica. A abordagem principal desta condição é o tratamento da aterosclerose sistêmica, baseado na modificação de fatores de risco, controle medicamentoso e exercícios físicos. Os pacientes que não responderam ao tratamento clínico, necessitam de tratamento invasivo, sendo a maior parte tratada com técnicas percutâneas. Várias são as opções de tratamento endovascular, dependendo da anatomia da lesão. O tratamento cirúrgico é reservado para uma pequena parte de pacientes com doença aterosclerótica difusa. OBJETIVO: Apresentar os resultados do tratamento endovascular com angioplastia de artérias femorais superficiais do serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital São José do Avaí (Itaperuna – RJ). MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados prospectivamente 182 casos de angioplastia em artéria femoral superficial, no período de janeiro de 2007 a dezembro de 2012, sendo 94 (51,6%) homens e 88 (48,4%) mulheres, com idade média de 64,2 anos (38 a 95 anos). O membro inferior direito foi acometido em 52,2% e o esquerdo em 47,8%. Os principais fatores de risco evidenciados foram HAS (67,5%), Tabagismo (38%) e DM (50%). Os casos incluídos no procedimento foram pacientes sintomáticos refratários ao tratamento clinico, classificação de Fontaine II (32,9%), III (9,9%) e IV (37,9%). RESULTADO: O procedimento foi considerado realizado com sucesso e boa evolução clínica em 175 (96,4%) casos. Do total de casos, cinco (2,75%) evoluíram com amputação suprapatelar, por apresentarem doença avançada (Fontaine III ou IV). Dois (1,09%) foram a óbito no pós operatório precoce, ambos com doença arterial avançada e condição clínica grave. Sete pacientes (4,4%) evoluíram com oclusão arterial aguda peroperatória, sendo necessária fibrinólise intra arterial em seis casos (3,3%), todos evoluiram com preservação do membro. Um (1,1%) caso necessitou de revascularização cirúrgica de urgência. CONCLUSÃO: A técnica de recanalização percutânea da artéria 39 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA Leonardo Aguiar Lucas1; Caroline Lopes Nascimento1; Guilherme Peralta Pecanha1; João Carlos De Moura Souto1; Edilson Ferreira Féres1; Enildo Ferreira Féres1; Eduardo De Paula Feres1; Amarildo Gazal Suhett1; Carlos Alberto Barreto Miranda1; Claudio Pitanga Marques1; Ciro De Castro Denevitz Herdy1 13217 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ARTÉRIA FEMORAL SUPERFICIAL SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA 13272 - IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLO PARA TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA DOENÇA ARTERIAL POPLÍTEO-DISTAL EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE PORTO ALEGRE - RS Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da Costa; Gilberto Gonçalves De Souza; Marco Aurélio Grudtner; Sharbel Mahfuz Boustany; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Luciano Paludo Marcelino Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil Introdução: Em torno de 3 a 10% da população apresenta doença arterial oclusiva periférica, sendo que um quarto destes pacientes apresenta-se com doença clinicamente significativa. Embora os resultados a médio e longo prazo sejam menos precisos do que na doença arterial oclusiva periférica mais proximal, o tratamento endovascular do segmento poplíteodistal tem-se tornado cada vez mais difundido. Objetivos: Avaliar os resultados iniciais da implantação de um protocolo de tratamento endovascular para doença poplíteo-distal. Métodos: Foram selecionados, prospectivamente, entre maio de 2012 e janeiro de 2013, todos os pacientes tratados pela técnica endovascular por doença poplíteo-distal, no Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Além de dados demográficos, foram avaliados os aspectos clínicos dos pacientes, como a classificação de Rutherford, bem como a evolução em 30 dias após o tratamento. Resultados: Ao todo, foram realizadas 30 angioplastias. A média de idade foi de 68,43 anos e 19 (63,3%) eram do sexo masculino. Em relação às comorbidades principais, 16 (53,33%) pacientes eram ou haviam sido tabagistas, 23 (76,66%) eram hipertensos, 20 (66,66%) eram diabéticos e 10 (33,33%) apresentavam insuficiência renal crônica. Doença coronariana estava presente em 3 pacientes, sendo 1 deles o único também com diagnóstico de doença cerebrovascular. Com exceção de 1 paciente, todos apresentavam-se com isquemia crítica, sendo 27 (90%) com lesão trófica. Em 2 (6,66%) casos, não foi obtido sucesso técnico. Embolização ocorreu em 1 (3,33%) paciente, assim como a trombose transoperatória da artéria alvo. Não foram evidenciadas complicações locais importantes. O tempo médio de internação foi de 4,2 dias. Em 30 dias, não ocorreu óbito e 2 (6,66%) pacientes não foram reavaliados. Entre os demais, 6 (21,42%) sofreram amputação maior e houve 1 reoclusão, sem necessidade de reintervenção 40 41 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA femoral superficial é um método pouco invasivo, com reduzidas complicações e de consideráveis taxas de sucesso anatômico e perviedade, que, em conjunto são capazes de proporcionar qualidade de vida aos pacientes portadores de doença arterial obstrutiva periférica sintomática. SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA 13300 - ANGIOPLASTIA TRANSLUMINAL PERCUTÂNEA SEM EMPREGO PRIMÁRIO DE STENTS PARA SALVAMENTO DE MEMBROS COM ISQUEMIA CRÍTICA. Clariana Casali Rodrigues Fernandes; Andréia Esteves De Lima; Willian José Costa Filho; Pollyana De Cassia Florêncio; Fátima Mohamad El Hajj; Alexandre Petnys; Fábio Yamada; Alexandre Dietrich; Edgar Rabboni; Neiva Marícia Pereira Jacques Hospital Do Sevidor Público Municipal, Sao Paulo, Brasil Introdução: O território vascular periférico mais afetado pela ateromatose são os membros inferiores, doença qual promove a isquemia do membro. A isquemia crítica é definida pela apresentação de dor em repouso de forte intensidade e persistente ou a presença de lesões tróficas. É importante causa de amputação e morte destes pacientes. A angioplastia transluminal percutânea tem se tornado cada vez mais uma alternativa terapêutica. Objetivo: Avaliar a eficácia da angioplastia primária sem stents como método terapêutico para salvamento de membros em pacientes portadores de isquemia crítica. Materiais e Métodos: Foram analisados 42 pacientes submetidos a angioplastia no período de fevereiro a setembro de 2012. Todos os pacientes apresentavam isquemia crítica de membros inferiores englobando as categorias III e IV de Fontaine. Foram excluídos 6 pacientes, em quais foi necessário o implante de stents. Resultados: Dos 36 pacientes inclusos no protocolo, 5 (14%) apresentaram insucesso técnico, não sendo possível a recanalização ou a ocorrência de recoil; 3 (8%) pacientes apresentaram melhora parcial dos sintomas, caracterizada pela manutenção de claudicação intermitente para distâncias menores que 150m, atribuída ao não tratamento concomitante de lesões mais distais; 2 (5%) evoluíram para amputação maior devido a infecção, apesar de apresentarem pulsos distais. Não foram registradas complicações maiores inerentes ao procedimento. Conclusão: A angioplastia primária sem stents é um procedimento terapêutico seguro e eficaz no salvamento de membros com isquemia crítica. 42 43 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA devido à melhora clínica. A melhora da classificação de Rutherford foi constatada em 5 (17,85%) pacientes. Dos 21 pacientes Rutherford 5 ou 6 com reavaliação em 30 dias e que não realizaram amputação maior, 18 (85,71%) apresentavam, ao menos, cicatrização parcial da lesão. Discussão: Os dados preliminares de nosso estudo são semelhantes aos da literatura previamente conhecida. O seguimento destes pacientes a longo prazo permitirá uma melhor análise da história natural dos pacientes com doença poplíteo-distal tratados pela técnica endovascular em nosso serviço. Wanderbilt Duarte De Barros Neto; Willian Rogers Fonseca; Alexandre Luis Da Silva Vieira Equipe De Cirurgia Cardiovascular - Hospital Frei Galvão, Guaratingueta, Brasil INTRODUÇÃO: A doença aterosclerótica do segmento femoropoplíteo é uma das entidades mais presentes no consultório do cirurgião vascular e atualmente sendo tratada, na grande maioria das vezes, pelo técnica endovascular, expondo o paciente e profissionais à radiação. OBJETIVO: Comparar a técnica e o resultado final da angioplastia do território femoro-poplíteo utilizando o US-Vascular como auxílio no menor uso de contraste e menor incidência de radiação. MATERIAL E MÉTODOS: No período de maio de 2009 a novembro de 2012, foram realizadas 48 angioplastias isoladas no segmento femoro-poplíteo, sendo 16 oclusões ou estenoses segmentares curtas (menor que 5 cm) e 32 com estenoses extensas ou oclusão maior que 10 cm. Em 12 procedimentos utilizamos o US-vascular como coadjuvante desde a punção arterial até o posicionamento do stent e estudo do fluxo após sua liberação. Foram incluídos pacientes com circunferência de coxa menor que 70 cm. RESULTADOS: O estudo do procedimento utilizando radiação associado ao US comparado com a angioplastia realizada exclusivamente com uso do raio-x, evidenciou uma redução media do tempo de exposição radiológica três vezes menor com uma taxa de irradiação média 40% menor. O uso médio do contraste foi de 50 ml para a angioplasia com uso exclusivo do raio-x e de 18 ml quando utilizado o US como guia. O tempo cirúrgico foi maior no procedimento guiado, sendo uma média de 30 minutos superior ao procedimento utilizando apenas o raio-x. A maior dificuldade encontrada foi nas oclusões extensas, porém o uso do Us ajudou ao direcionamento para a luz distal. CONCLUSÃO: A angioplastia do segmento femoro-poplíteo guiada pelo US mostra ser mais uma importante ferramenta no arsenal do cirurgião endovascular, podendo agregar ao procedimento, reduzindo a necessidade de exposição radiológica prolongada, além de menor uso de contraste. 44 13278 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DAS LESÕES ATEROSCLERÓTICAS INFRAPATELARES Eugenio Carlos De Almeida Tinoco; Leandro Linhares Loures; Paulo Sérgio De Azevedo Pimenta; Pedro Augusto May Ribeiro; Daniel Fernandes Guimaraes HSJA, Itaperuna, Brasil INTRODUÇÃO: A alta prevalência de Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial e a maior expectativa de vida têm elevado o número de individuos com aterosclerose e isquemia crítica dos membros inferiores (ICMI). Até recentemente, apenas o bypass distal era a unica opção viável de revascularização infra-patelar para melhorar a classe funcional e diminuir a incidência de amputação de membros. Além de mudanças de estilo de vida e da terapia clínica, a angioplastia tornou-se o padrão ouro para o tratamento da ateroesclerose infrapatelar em doentes que sofrem de ICMI. Novas técnicas e dispositivos tornaram a angioplastia transluminal percutânea viável, segura e com resultados clínicos satisfatórios. Comparada à cirurgia a angioplastia é um procedimento minimamente invasivo com o benefício de reduzidas complicações per e pós-operatórias, especial em paciente de alto risco cirúrgico, apresentando resultados finais equivalentes. OBJETIVO: Apresentar os resultados do tratamento endovascular das lesões ateroscleróticas infra-patelares do serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital São José do Avaí (Itaperuna, RJ). MATERIAL E MÉTODOS: Foram analisados prospectivamente 94 pacientes submetidos à 103 procedimentos de angioplastia infra-patelares, no período de janeiro de 2007 a julho de 2011. As indicações para o procedimento endovascular foram pacientes com claudicação incapacitante associada à doença distal e ICMI. Foram realizadas angioplastias simples e implante de stent. RESULTADO: Dos 94 pacientes, 54,2% eram do sexo masculino e 45,8% do feminino, com idade média de 70,9 anos (±10,2). Os fatores de risco mais encontrados foram; Hipertensão Arterial em 59,9% e Diabetes Mellitus em 73,4%. Foram realizadas 98 angioplastias simples e 5 angioplastias com colocação de stent, 29,1% envolveram a artéria tibial anterior, 33,9% a artéria fibular, 24,2% a artéria tibial posterior e 12,6% o tronco tíbio-fíbular. Trinta e seis por cento dos pacientes evoluiram com amputação menor ou maior. CONCLUSÃO O tratamento endovascular das lesões ateroscleróticas infra-patelates é um método ao mesmo tempo pouco invasivo, com reduzidas complicações e de consideráveis 45 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA 13306 - O MENOR USO DE CONTRASTE E RADIAÇÃO NA ANGIOPLASTIA DO TERRITÓRIO FEMOROPOPLÍTEO GUIADA POR ULTRASSOM VASCULAR PODE SER REALIDADE? 13270 - IMPLANTAÇÃO DE UM PROTOCOLO PARA TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA DOENÇA ARTERIAL AORTOILÍACA E FEMOROPOPLÍTEA EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE PORTO ALEGRE - RS Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da Costa; Gilberto Gonçalves De Souza; Marco Aurélio Grudtner; Sharbel Mahfuz Boustany; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Luciano Paludo Marcelino Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil I ntrodução: Em torno de 3 a 10% da população apresenta doença arterial oclusiva periférica, sendo que um quarto destes pacientes apresenta-se com doença clinicamente significativa. A grande maioria dos pacientes com doença dos segmentos aortoilíaco e femoropoplíteo pode, atualmente, ser tratada pela técnica endovascular. Objetivos: Avaliar os resultados iniciais da implantação de um protocolo de tratamento endovascular para doença aortoilíaca e femoropoplitea. Métodos: Foram selecionados, prospectivamente, entre maio de 2012 e janeiro de 2013, todos os pacientes tratados pela técnica endovascular por doença aortoilíaca e femoropoplitea, no Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Além de dados demográficos, foram avaliados os aspectos clínicos dos pacientes, como a classificação de Rutherford, bem como a evolução em 30 dias após o tratamento. Resultados: Ao todo, foram realizadas 68 angioplastias, sendo que, em 6 (8,82%) o segmento principal tratado foi o aortoilíaco. A média de idade foi de 65,72 anos e 36 (52,94%) eram do sexo masculino. Em relação às comorbidades principais, 49 (72,05%) pacientes eram ou haviam sido tabagistas, 50 (73,52%) eram hipertensos, 37 (54,41%) eram diabéticos e 17 (25%) apresentavam insuficiência renal crônica. Doença coronariana ou cerebrovascular estava presente, respectivamente, em 20 (29,41%) e 12 (17,64%) pacientes, sendo que em 8 (11,76%) havia diagnóstico de comprometimento de ambos os territórios. A indicação principal de tratamento foi a isquemia crítica e em 47 (69,11%) pacientes havia lesão trófica (Rutherford 5 ou 6). Apenas 12 (17,64%) pacientes apresentavam claudicação, sempre considerada limitante (Rutherford 3). Em 8 (11,76%) casos, não foi obtido sucesso técnico. Embolização ocorreu em 2 (2,94%) pacientes, sendo que em 1 foi realizada fibrinólise intra-arterial. Quanto às complicações locais, hematoma significativo ocorreu em 2 46 47 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA taxas de sucesso, que em conjunto são capazes de proporcionar qualidade de vida aos pacientes portadores de doença arterial obstrutiva periférica. 48 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA 13110 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ISQUEMIA ARTERIAL AGUDA COM DISPOSITIVO ANGIOJET- SÉRIE DE CASOS Tiago Coutas De Souza; Adilson Toro Feitosa; José Ricardo Brizzi Chiani; Juliana Amaral Tinoco AV Vascular Endovascular, Rio De Janeiro, Brasil Introdução Definição: “Isquemia arterial aguda é definida como qualquer causa súbita de diminuição da perfusão do membro colocando em risco sua viabilidade” TASC II- Inter-society consensus for the management of PAD- 2007; Apesar do avanço na terapia farmacológica e endovascular, a isquemia arterial aguda permanece com elevada morbidade e mortalidade. Incidência de 13-17 casos por 100.000/pessoas e mortalidade de até 18% em algumas séries; O presente trabalho tem como objetivo mostrar o manejo endovascular de pacientes com isquemia arterial aguda com uso do dispositivo angiojet. O seguinte caso mostra paciente com quadro de oclusão de ramo de endoprótese se apresentando com quadro de isquemia crítica do membro e alto risco cirúrgico, optado por tratamento endovascular com uso do dispositivo e sucesso do mesmo. Pré Pós Caso 2 Oclusão trombótica intra stent Controle após angiojet SERÃO APRESENTADOS MAIS 4 CASOS Conclusão A OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA TROMBÓTICA E EMBÓLICA SÃO PROCESSOS DISTINTOS COM APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO DIFERENTES; TROMBÓLISE POR CATETER PERMANECE COM ALTO RISCO DE SANGRAMENTO NOS PACIENTE GRAVES; O USO RECENTE DA TROMBECTOMIA MECÂNICA REOLÍTICA TEM SE MOSTRADO SEGURO E EFETIVO, PORÉM AINDA NECESSITA DE MAIS ESTUDOS RANDOMIZADOS COM MAIOR NÚMERO DE PACIENTES E MAIOR TEMPO DE SEGUIMENTO PARA CONFIRMAR ESTES ACHADOS INICIAIS; 49 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA (2,94%) pacientes. Um paciente apresentou pseudoaneurisma com necessidade de intervenção cirúrgica. O tempo médio de internação foi de 3,01 dias. Em 30 dias, ocorreram 2 (2,94%) óbitos e 8 (11,76%) pacientes não foram reavaliados. Entre os demais, 11 (18,9%) sofreram amputação maior, 4 (6,89%) derivação cirúrgica e 1 (1,72%) nova angioplastia. A melhora da classificação de Rutherford foi constatada em 17 (29,31%) pacientes. Dos 38 pacientes Rutherford 5 ou 6 com reavaliação em 30 dias e que não realizaram amputação maior, 26 (68,42%) apresentavam, ao menos, cicatrização parcial da lesão. Discussão: Os dados preliminares de nosso estudo são semelhantes aos da literatura previamente conhecida. O seguimento destes pacientes a longo prazo permitirá uma melhor análise da história natural dos pacientes com doença aortoilíaca e femoropoplítea tratados pela técnica endovascular em nosso serviço. Moises Amancio De Souza; Susyanne De Lavor Cosme; Priscila Mina Falsarella; Ana Terezinha Guillalmon UNICAMP, Campinas, Brasil Introdução: A fibrinólise sistêmica pela infusão continua de agentes fibrinolíticos através de uma veia periférica, é uma opção terapêutica em oclusões arteriais agudas. No entanto, essa técnica induz a um estado lítico sistêmico responsável por significativas complicações hemorrágicas ,o que impede seu uso indiscriminado. Objetivo: Demonstrar a experiência do Serviço de Vascular/Endovascular do Hospital de Clinicas da Unicamp no tratamento de oclusões arteriais agudas de membros inferiores com o uso de trombolíticos intra-arterial. Casuística e Método:. Foi realizado um estudo retrospectivo em 12 doentes, sendo sete pós-operatórios de enxertos infra inguinais, dois stents em segmento femoropoplíteo e três artérias nativas ocluídos. O período de oclusão foi inferior a 14dias. A trombolise foi realizada com cateter multiperfurado locado próximo ao trombo e infusão de ativador do plasminogenio tecidual recombinante(rTPA) .O sucesso do tratamento foi analisado de acordo com a taxa de salvamento do membro, necessidade de amputação, tempo de internação, complicações associadas e necessidade de intervenções complementares. Os doentes foram acompanhados com medidas trimestrais do índice tornozelo braquial (ITB) e ultrossonagradia doppler. Resultados: A trombólise foi eficaz na recanalização de 90,1% de todos os casos. Nao houve diferença no sucesso terapêutico primário entre as artérias nativas, by-pass ou stents. A eficácia foi semelhante quando o tempo de oclusão era inferior a 14 dias independente da natureza do vaso. As complicações ocorridas foram relacionadas ao sitio de punção (sangramento, material ( fratura do catéterl), oclusão no local de acesso. Foram submetidos a amputação maior de 8,3% e menores 8,3% dos casos. A necessidade de procedimentos complementares ocorreu em 50% dos casos. Durante o tempo de segmento ambulatorial nao foram realizadas novas intervenções e ou amputações. A taxa de salvamento de membros foi de 90,9%. Conclusão: A trombolise intraarterial dirigida por cateter é um método eficaz na terapia de salvamento de membros com oclusões arteriais agudas. 50 13182 - USO COMBINADO DA TERAPIA A VÁCUO EM ÚLCERAS ISQUÊMICAS APÓS ANGIOPLASTIA DE MEMBRO INFERIOR DIREITO: RELATO DE CASO Marcelo Cury; Dr. Armando De Carvalho Lobato; Marcelo Kalil; Rafael Sales Instituto de Cirurgia Vascular E Endovascular de SP - ICVE-SP, São Paulo, Brasil Introdução As úlceras de MMII tem um papel relevante uma vez que apresentam uma prevalência de 3 a 5% da população acima de 65 anos de idade. Sua incidência vem apresentando um aumento progressivo devido a uma maior sobrevida da população e ao aumento dos fatores de risco para doença aterosclerótica como o tabagismo, diabetes e a obesidade. Estão habitualmente associadas a doenças vasculares, sendo a doença venosa crônica responsável por cerca de 80% de todas as úlceras crônicas de perna; Doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e diabetes constituem outras das causas frequentes, sendo comum a associação entre as diferentes causas de úlceras; Em 10-20% dos casos existe associação de úlcera venosa com DAOP. Objetivo Demonstrar o resultado do uso da angioplastia associado a terapia a vácuo na cicatrização de ulceras isquêmicas de MMII, através de relato de caso. Relato de caso GMCM, 71anos, masculino, casado, portador de DM e HAS, refere início de lesões ulcerosas pós-traumáticas em membro inferior direito (MID) há 7 meses da avaliação inicial; Ao exame físico: Sinais de insuficiência venosa crônica (IVC) bilateral Úlceras extensas irregulares, circunferenciais e pré-tibiais em MID infectadas Exposição tendínea calcânea , intensa camada de fibrina, àreas de tecido de granulação e necrose aasociadas Pulsos presentes em MIE; Pulso femoral e poplíteo direito presentes Pulsos distais (tibial anterior e posterior) direito ausentes. Submetido a arteriografia + angioplastia de MID com balão STERLING SL (Boston Scientific®) 2,5 mm X 100 X 150 cm, 3,0 mm X 150 X 150 cm, 3,5 mm X 100 X 150 cm em artérias tibial anterior, tibial posterior e tronco tíbio-fibular respectivamente com insuflador MX 1390 SMITHS MEDICAL, através de punção anterógrada da artéria femoral comum direita, com abertura de todos os pulsos em MID em pós operatório imediato. Em PO7 dias da ATP, foi submetido a desbridamento de tecidos desvitalizados e fasciotomia das ulcerações com instalação de curativo a vácuo (VAC) sob sucção contínua , sendo este composto de esponja associado a cobertura plástica estéril. Pressão de sucção continua de 125mmHg foi acoplada ao dispositivo em 51 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA 13160 - EXPERIÊNCIA COM TROMBOLÍTICOS NA OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA E SUBAGUDA DE MEMBROS INFERIORES PELO SERVIÇO DE VASCULAR DA UNICAMP 52 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA 13015 - TUNELIZAÇÃO VIDEOENDOSCÓPICA PARA A DERIVAÇÃO EXTRA-ANATÔMICA AXILOBIFEMORAL: RELATO DE CASO. Ricardo Barros Corso; Isaac Azevedo Silva; Elson Borges Lima Cardiovascular Associados, Brasília – DF, Brasilia, Brasil Introdução: Os procedimentos mini-invasivos são crescentes na cirurgia cardiovascular e vascular. Idealizou-se e realizouse a tunelização videoendoscópica para a operação de enxerto áxilo-bifemoral. Objetivo: A longa tunelização subcutânea convencional na derivação áxilo-bifemoral predispõe a complicações com freqüência.Descrevemos um primeiro caso realizado com sucesso de tunelização videoendoscópica para derivação extra-anatômica axilo-bifemoral. Material: Paciente do sexo feminino, 77 anos, hipertensa crônica, dislipidêmica, tabagista severa, portadora de doença pulmonar obstrutiva crônica avançada, vítima de infarto do miocárdio antigo, já submetida a três angioplastias coronarianas com implante de stents. Apresentava quadro de claudicação de membros inferiores (MMII) para curtas distâncias, progressiva desde há 2 anos. Investigação clínica revelou ausência de pulsos em ambos os membros inferiores. Angiotomografia de aorta abdominal e de MMII revelou oclusão total da aorta infra-renal, em posição justa-renal, intensa calcificação do território aorto-ilíaco, com leitos distais adequados. Foi indicado e realizado cateterismo cardíaco pré-operatório que revelou doença coronariana crônica, sem indicação de qualquer nova intervenção. Foi mantida em dupla antiagregação plaquetaria oral com ácido acetil salicílico e clopidogrel, devido à coronariopatia crônica, com presença de três stents pérvios. Foi indicada e realizada operação de derivação cirúrgica extra anatômica axilo-bifemoral, em caráter eletivo. Optou-se pelo tratamento extra-anatômico pela presença de DPOC avançado, doença coronariana e de caquexia, IMC de 17. A operação foi realizada via dissecção axilar esquerda e inguinotomia bilateral, sob anestesia geral. Utilizouse tubo de PTFE anelado de 8 mm. Método: A tunelização subcutânea tóraco-abdominal para passagem do tubo de PTFE áxilo-bifemoral foi realizada de forma videoendoscópica, por dissecção romba guiada com óptica de 7 mm específica para dispositivo de coleta de veia safena VASOVIEW HEMOPRO ®, fabricante Maquet, além da ogiva de dissecção descartável (parte do KIT). Não foi utilizado o recurso de insuflação do túnel com gás carbônico, conforme técnica original preconizada para 53 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA face lateral de MID; Durante o tratamento foram realizadas múltiplas trocas do curativo a vácuo + desbridamentos, sendo avaliado pela cirurgia plástica no PO 20 dias da ATP, PO 12 dias desbridamento + fasciotomia MID e PO 7 dias troca de curativo a vácuo, sendo então submetido a enxerto de pele em PO 27 dias e a novo reenxerto cutâneo em pós operatório tardio (PO 40 dias). Nos locais onde não houve absorção do enxerto foi optado por deposição de matrix extracelular Conclusão Concluise que a angioplastia e o uso combinado da terapia a vácuo tem importante fator de associação na cicatrização das úlceras isquêmicas de MMII, o que está em concordância segundo a literatura no referente ao uso destes dispositivos. 54 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA 13171 - TÉCNICA DE RECANALIZAÇÃO COLATERAL RETRÓGRADA DA FEMORAL SUPERFICIAL: RELATO DE CASO Robert Eudes Nunes De Sousa Segundo1; Eric Paiva Vilella1; Douglas Poshinger1; Talitta Cristine De Souza Pires Aranha1; Eduardo O Ribeiro Neto1; Rafaela Gatts1; Cláudia Salvador Amorim1; Mônica Mayall1; Hellen Pessoni1; Bernardo Senra Barros1; Leonardo Silveira De Castro1; Felipe Borges Fagundes1; Cristiane Ferreira Araújo Gomes1; Edson Ribeiro Riguetti Pinto2; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa2; Carlos Eduardo Virgini Magalhães1; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto2; Mohamed Daychoun1 1 - HUPE, Rio De Janeiro, Brasil; 2 - Endocurso-formação Em Técnica Endovascular, Rio De Janeiro, Brasil Relatamos o caso da uma paciente com alto risco cirúrgico e síndrome isquêmica descompensada do membro inferior esquerdo, com lesão trófica extensa em perna e ausência de pulsos poplíteo e podais. No estudo angiográfico, apresentava oclusão na origem da artéria femoral superficial com reabitação em poplítea supra patelar. Descrevemos a técnica de recanalização por colateral retrógrada, discutindo suas indicações e dificuldades. 55 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA a coleta da veia safena. Resultado: A paciente permaneceu em recuperação pós-operatória (PO) na UTI por 2 dias. Recebeu alta hospitalar no 5º PO, em boas condições clínicas. Não apresentou complicações pós-operatórias maiores intra-hospitalares. Não houve qualquer sinal de equimose ou de hematoma ao longo de todo o trajeto subcutâneo das próteses vasculares durante o acompanhamento pós-operatório. No retorno pós-operatório em 30 dias apresentava-se em ICC de classe funcional I (NYHA), com desaparecimento da claudicação dos membros inferiores, sem outras queixas. Exame de doppler das próteses apresentava fluxo trifásico (normal) em todo o seu trajeto. Conclusões: A técnica de tunelização videoendoscópica para a derivação extra-anatômica áxilo-bifemoral com o dispositivo Vasoview Hemopro ® Maquet de coleta de veia safena, mostrou-se factível. O primeiro caso operado em nosso Serviço com a técnica não apresentou complicações como hematomas ou equimoses, comuns ao longo do trajeto com a tunelização subcutânea convencional, mesmo em uso de dupla antiagregação plaquetária. Trata-se de técnica inédita na literatura especializada. 13034 - INTERVENÇÃO EXTREMA NA ISQUEMIA CRÍTICA DE MEMBROS INFERIORES Centro Especializado En Terapia Endovascular De Guadalajara, México Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos SOS Vascular, Niteroi, Brasil 67years,male,diabetic,ulcer in his first toe in the right limb,total oclusion of SFA as Well the tibials,with no possibility of cross lesión in ante grade approach 56 Os autores relatam o caso de um paciente jovem com aprisionamento sintomático unilateral de artéria poplitea, mostrando com imagens dinâmicas o fenômeno mecânico do pinçamento e sua resolução cirúrgica, com controle pós operatório e revisão atualizada da literatura. 57 SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA Gustavo Rubio Arguello; Vanessa Rubio Escudero 13295 - TRATAMENTO DA SÍNDROME DO APRISIONAMENTO DA ARTÉRIA POPLITEA: RELATO DE CASO 13100 - TRATAMENTO ABERTO E ENDOVASCULAR EOS ANEURISMAS AÓRTICOS JUSTARRENAIS: REVISÃO SISTEMÁTICA Harlene Rodrigues Kapiche; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa; Edson Ribeiro Riguetti Pinto Sergio Quilici Belczak1; Erasmo Simão Da Silva2; Luiz Lanziotti1; Igor Rafael Sincos1; Ricardo Aun2; Nelson De Luccia2; Pedro Puech-leão2 Endocurso, Rio De Janeiro, Brasil Os autores relatam o caso de uma paciente com doença aterosclerótica difusa periférica sintomática com claudicação intermitente, descompensada com Síndrome do Dedo Azul. No estudo diagnóstico observou-se placa ulcerada, determinando estenose >50% em artéria ilíaca comum direita. Foi submetida a tratamento endovascular com implante de Stent recoberto balão expansível. No seguimento pós operatório apresentou melhora dos sintomas e perviedade do eixo ilíaco direito. Discutimos a indicação, técnica utilizada e opções terapêuticas. 58 1 - Hospital Geral De Carapicuíba, Carapicuiba, Brasil; 2 HCFMUSP, Sao Paulo, Brasil OBJETIVOS: Embora existam publicações referentes ao tratamento endovascular dos aneurismas aórticos justarrenais (AJRs) com resultados promissores, a falta de estudos homogêneos e padronizados confere limitações para uma comparação eficaz do tratamento aberto e endovascular destes aneurismas. Neste contexto, esta revisão sistemática objetiva realizar uma metanálise dos resultados do tratamento aberto e endovascular dos AJRs, caracterizando, principalmente, a taxa de mortalidade em 30 dias. Objetiva-se analisar também o tempo cirúrgico, tempo de internação hospitalar, insuficiência renal pósoperatória e mortalidade geral. MATERIAL E MÉTODOS: Uma busca por artigos publicados na língua inglesa na última década (2002-2012) foi relizada nas bases de dados eletrônicas PubMed e Medline. As palavras procuradas foram “aneurisma de aorta justarrenal” e a referência então selecionada quando se referia ao tratamento destes aneurismas. Os critérios de inclusão para revisão foram: artigos originais relatando séries maiores que 15 pacientes com AJRs (colo <15mm) não rotos, tratados pela técnica aberta ou endovascular. RESULTADOS: Entre os 110 artigos potencialmente relevantes inicialmente identificados, oito estavam de acordo com os critérios para serem incluídos no estudo. Foi realizada metanálise com testes estatísticos específicos para cada parâmetro avaliado. Resultados semelhantes foram observados em relação à mortalidade em 30 dias. Em relação aos outros resultados (duração da cirurgia, tempo de internação, insuficiência renal pós-operatória, e mortalidade geral), não houveram diferenças estatisticamente significativas, exceto em relação à média da taxa de mortalidade geral após 24 meses que foi significativamente maior nos pacientes submetidos ao tratamento aberto. CONCLUSÃO:Podemos concluir que os resultados do tratamento endovascular de endopróteses fenestradas para AJR (colo <15mm) são indubitavelmente muito similares aos observados com o tratamento aberto, o que faz do tratamento endovascular uma alternativa promissora. Entretanto, a utilização de endopróteses fenestradas envolvem 59 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 33 - SESSÃO TL1 - TEMAS LIVRES DOENÇA ARTERIAL OCLUSIVA PERIFÉRICA 13116 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE LESÃO COMPLEXA DO EIXO AORTOIÍACO COM ATEROEMBOLISMO DISTAL 13133 - REPARO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL (REAAA): EXPERIÊNCIA DE 06 ANOS Mauri Comparin; Marcos Rogério Covre; Maurício De Barros Jafar; Guilherme Maldonado Filho; Giuliano Rodrigo Paiva Santa Rosa; Fabio Augusto Moron Andrade; Flávio Renato De Almeida Senefonte; Daniel Coutinho De Souza Santa Casa, Campo Grande, Brasil CONTEXTO: A crescente utilização do REAAA deve ser acompanhada de perto em relação aosseus resultados, como análise crítica da experiência de cada equipe que se propõe a realizá-la,por se tratar de procedimento complexo de uma doença grave. OBJETIVOS:Avaliar a experiência dos REAAA realizados nos últimos 06 anos na Santa Casa deCampo Grande e Angiocentro. MÉTODOS: Levantamento retrospectivo da casuística de REAAA da Santa Casa de CampoGrande e Angiocentro, entre o período de 2006-2012. Avaliou-se o número deendopróteses implantadas, a indicação eletiva ou de emergência (AAA roto), tipo de AAA,características do colo proximal, associação com outros aneurismas periféricos, embolizaçãode hipogástricas, complicações perioperatórias precoces (infecção de ferida, isquemiamesentérica, trombose arterial infra-inguinal, trombose de ramo da prótese, ruptura de ilíaca,mortalidade precoce), bem como os Endoleaks. RESULTADOS: O REAAA foi realizado em 246 pacientes, com predomínio do sexo masculino(71,4% %), com idade que variou entre 45-90 anos (média de 65 anos). O número total de endopróteses implantadas foi de 559, 02 retas transrrenais (técnica da chaminé). Foram embolizadas com molas, 13 artérias hipogástricas, sendo 01 bilaterais. Entre os casos de associação com outros aneurismas, o mais frequente foi o deartéria ilíaca (10%). O tipo de AAA mais encontrado foi o fusiforme. Entre os endoleaks, o tipo I foi o mais frequente. CONCLUSÕES: Os REAAA avaliados no presente estudo têm resultados inerentes aoprocedimento, semelhantes em muitos aspectos aos dados disponíveis na literatura. 60 61 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I dispositivos mais caros, maior tempo para sua customização e mais recursos para o manejo pós-operatório destes pacientes, impondo alguns pontos que devem ser cuidadosamente analisados para se indicar a terapêutica endovascular para estes aneurismas. SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13125 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL: RESULTADOS INICIAIS Patrick Bastos Metzger; Carlos Alexandre Rosa Gama; Thiago Osawa Rodrigues; Bruno Lorenção De Almeida; Frederico Augusto Linhares; Aldo Zampieri Passalacqua; Igor Yoshio Imagawa Fonseca; Keillyanne Jaira Ferreira Barros; Sandra Ximena Zuluaga Martines; Carlos Sada; Fabio Henrique Rossi; Samuel Martins Moreira; Nilo Mitsuru Izukawa; Antonio Massamitsu Kambara Viviane Queli Macedo De Alcântara; Fábio Augusto Cypreste Oliveira; Fábio Henrique Ribeiro De Souza; Marcelo Luiz Brandão; Rodrigo Alves Riemma; Juliano Ricardo Santana Dos Santos; José Mauro Alves Ferreira Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil Introdução: O tratamento endovascular dos Aneurismas de Aorta Abdominal (AAA) tem apresentado muitos progressos. O aperfeiçoamento das endopróteses tornou possível este tratamento em pacientes com quadros clínicos mais graves e com dificuldades anatômicas ao tratamento cirúrgico aberto. Objetivo: avaliar os resultados de uma serie de pacientes submetidos a correção endovascular de AAA infra-renal relatando como desfechos primários o sucesso técnico, sucesso terapêutico, morbimortalidade, complicações perioperatórias e taxa reintervenções. Foram analisadas como desfechos secundários o tempo cirúrgico do procedimento e o tempo de permanência intra-hospitalar Método: Estudo retrospectivo, realizado em um único centro, no período de janeiro de 2010 a fevereiro de 2013 , sendo realizado uma revisão de prontuário dos pacientes submetidos a correção endovascular de AAA infrarenal. Foram analisados os achados dos exames diagnósticos e o tratamento em todos os pacientes. Resultados: Este seguimento foi composto por 216 pacientes consecutivos com idade media de 71 ± 8 anos, 79% eram do sexo masculino. Foram avaliados os fatores de risco e as comorbidades em todos os casos. O diâmetro médio do saco aneurismático foi de 6,3mm. Houve sucesso técnico em 97,9% e êxito terapêutico em 84,9% dos casos. A mortalidade perioperatória foi de 0,9%, com taxa de mortalidade anual de 6,8%. A complicação perioperatória mais prevalente foram os sangramentos em ferida operatória em 5,8%. Foram necessários reintervenções em 18,8% dos pacientes durante o seguimento, cuja principal causa foi o endoleak tipo Ia. Conclusões: Em nosso estudo, os resultados obtidos justificam a realização desse procedimento nos pacientes com anatomia adequada. 62 Hospital Das Clínicas Da Universidade Federal De Goiás, Goiania, Brasil O aneurisma de aorta abdominal ocorre em cerca de 5% das pessoas acima de 65 anos. Estudos de rastreamento têm identificado a idade avançada, o tabagismo, o sexo masculino e a história familiar como fatores de risco, sendo o tabagismo o mais importante. O tratamento eletivo do aneurisma de aorta abdominal visa prevenir sua principal complicação, a rotura. Quando ocorre esta grave complicação a taxa de óbito chega a quase 90%. A cirurgia convencional é um método efetivo para prevenir a rotura do aneurisma, porém apresenta morbidade significativa. A correção endovascular foi desenvolvida para ser um método menos invasivo, evitando o pinçamento da aorta e a sobrecarga cardíaca associada e os efeitos da isquemia e reperfusão. Esta técnica tem mostrado uma redução significativa da taxa de mortalidade operatória, do volume de transfusão sanguínea , do tempo cirúrgico, do período de permanência em UTI e intra-hospitalar, tadavia requer um número de intervenções adicionais para manter a exclusão do saco aneurismático. Apesar da melhora nos materiais utilizados na confecção das endopróteses ainda há um número significativo de reintervenções no acompanhamento destes pacientes. Objetivo Descrever a experiência e os resultados iniciais do tratamento endovascular do Aneurisma de Aorta Abdominal Infrarrenal no Hospital das Clínicas (HC) da Universidade Federal de Goiás (UFG), relatando também as características epidemiológicas dos pacientes tratados. Materiais e Métodos Estudo retrospectivo, descritivo utilizando análise de prontuários e protocolo preenchido para todos os pacientes que são submetidos a Correção Endovascular de Aneurisma de Aorta Abdominal Infrarrenal na hemodinâmica do HC da UFG a partir de fevereiro de 2012. Foi utilizado uma ficha de coleta de dados em que informações das características epidemiológicas dos pacientes foram preenchidas, assim como informações sobre as características anatômicas do aneurisma, sobre o procedimento e material utilizado e o acompanhamento dos pacientes pós-procedimento. Essas informações foram 63 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13137 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA DA AORTA ABDOMINAL: RESULTADOS DO INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA obtidas de pacientes tratados no período de fevereiro de 2012 a fevereiro de 2013. Conclusão No serviço de cirurgia vascular do HC da UFG conseguimos tratar com técnica endovascular 8 pacientes com aneurisma infrarrenal no ano de 2012 e obtivemos bons resultados em relação a morbimortalidade, complicações imediatas e no período de acompanhamento. 13260 - OPÇÕES NO TRATAMENTO DE ENDOLEAKS PÓS-CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMAS DE AORTA ABDOMINAL. Gustavo Petorossi Solano SOS Vascular, Niteroi, Brasil SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 64 65 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I Os diversos tipos de vazamentos após correção endovascular de AAA continuam sendo alvo de constante preocupação por parte dos especialistas e na maioria das séries ultrapassa a taxa de 20%, dispondo-se atualmente uma variedade de opções para sua correção que vão desde procedimentos minimamente invasivos até intervenções abertas e de grande porte. O objetivo desse trabalho é mostrar a experiência do grupo com algumas dessas modalidades de tratamento e revisar a literatura, atualizando os métodos mais recentes para esse tipo de correção. Vicente De Paulo Ferreira Júnior; Marcelo Braga Ivo; Gil César De Carvalho Paim; Ricardo Estefano Germano; Ernesto Lentz Da Silveira Monteiro; Luiz Claudio Moreira Lima; Fernando Antonio Roquette Reis Filho; Rodrigo De Castro Bernardes Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, Brasil Introdução: O tratamento cirúrgico dos Aneurismas de Aorta Abdominal nos últimos anos apresentou grande evolução com o emprego da técnica endovascular. Os Aneurismas Aorta abdominal sem colo proximal, englobando as artérias renais, são uma grande fronteira para o emprego da técnica endovascular. As próteses fenestradas e ramificadas são de alto custo com elevado grau de dificuldade para o implante; além de que, o uso de stents recobertos nas artérias renais ainda não apresenta, na literatura, estudos comprovando bons resultados longo prazo. Objetivo: Mostrar o emprego da Técnica da Chaminé em artérias renais para estender a zona de ancoragem da endoprótese convencional acima do nível das artérias renais para a correção de complicações como a dilatação proximal de boca anastomótica na cirurgia convencional a longo prazo, dilatação do colo proximal associada à formação de leaks na cirurgia endovascular, além de prevenir a evolução dessas graves complicações nos Aneurismas da Aorta Abdominal de colo hostil. Materiais e Métodos: No período de Janeiro de 2012 a Março de 2013; 7 pacientes foram operados utilizando esta técnica. Duas pacientes do sexo feminino e cinco do sexo masculino, com idade variando de 67 a 84 anos. Um paciente por apresentar dilatação aneurismática tardia ao nível das artérias renais após correção convencional, 3 pacientes apresentaram leak e dilatação do colo proximal após correção endovascular, e 3 pacientes com aneurismas com o colo englobando as artérias renais.Em 4 pacientes foram usadas 1 chaminé e em 3 pacientes 2 chaminés. Em todos os procedimentos foram utilizados STENTS não recobertos balão expansivo DYNAMIC BIOTRONIK. O tempo mínimo de internação foi de 3 dias e o tempo maximo 56 dias. Resultados: Em acompanhamento ambulatorial observamos manutenção da função renal basal ou melhora da mesma, em nenhum caso observamos piora da função renal. O 66 paciente com tempo prolongado de internação evoluiu com AVC embólico após intensa manipulação da aorta na tentativa, sem sucesso, de implante de prótese fenestrada, o procedimento foi rapidamente convertido pela técnica da chaminé bilateral. Um paciente apresentou leak tipo I no pós-operatório imediato que evoluiu com trombose espontânea como visto no em tomografia após 60 dias de seguimento ambulatorial. Não houve óbitos nesta série de pacientes que são acompanhados regularmente no ambulatório até a data atual. Conclusão: O emprego da técnica da chaminé tem apresentado ótimos resultados, com uma técnica simples, de baixo custo e que nos proporciona boa oportunidade para o tratamento endovascular dos Aneurismas de colo hostil; oferecendo aos pacientes de alto risco, chance para o tratamento dessas graves afecções da Aorta Abdominal por via endovascular. 67 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13288 - EMPREGO DA TÉCNICA DA CHAMINÉ EM ARTÉRIAS RENAIS PARA O TRATAMENTO DOS ANEURISMAS DE AORTA ABDOMINAL, SEM COLO PROXIMAL, EMPREGANDO PRÓTESES ENDOVASCULARES CONVENCIONAIS SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13030 - TÉCNICA DE DOUBLE-BARREL E INNER TUBING NO TRATAMENTO DE PATOLOGIAS DE AORTA ABDOMINAL COM DIÂMETROS REDUZIDOS Antonio Freitas; Mariana Crispim; Paloma Areas; Karla Pimentel; Ricardo; Bruno Barone; Cláudio Santoro; Leonardo Castro; Fernando Leiras; Antonio Freitas Luis Henrique Maia Rocha1; Elias Arcenio Neto1; Rodrigo Gomes De Oliveira2; Fernando Thomazinho1; Ronaldo Arroyo Daudt2 Hospital Central Do Exército, Rio De Janeiro, Brasil 1 - Irmandade Santa Casa De Londrina, Londrina, Brasil; 2 Hospital Evangélico De Londrina, Londrina, Brasil; 3 - Hospital Joao De Freitas, Arapongas, Brasil INTRODUÇÃO: O tratamento endovascular dos aneurismas de aorta abdominal infra-renal vem aumentando de forma gradativa a sua indicação assim como o séquito de seguidores do método. Os baixos índices de morbidade e mortalidade adquiridos ao longo da curva de aprendizado do método vem a corroborar o uso de terapêutica endovascular no tratamento desta patologia. O presente trabalho tem por objetivo apresentar os resultados obtidos no Hospital Central do Exército nos anos de 2000 à 2012. MATERIAL E MÉTODOS: De 2000 à 2012, foram submetidos a tratamento endovascular de aneurismas de aorta abdominal no HCE, cerca de 50 pacientes. Todos os casos a prótese de escolha foi a Zenith® bifurcada.A idade média foi de 69 anos (89-63),. 70% dos pacientes apresentavam comorbidades associadas, sendo a coronariopatia a principal delas. 48 procedimentos foram realizados na sala de hemodinâmica sob anestesia local e l procedimento foi realizado no centro cirúrgico com bloqueio peridural. A monitorização invasiva foi instituída de rotina. O volume médio de contraste foi de 200 ml e o tempo médio de procedimento foi de 3 horas ( l - 8H).0 volume de reposição sanguínea médio de 2 concentrados por procedimento. O tempo médio de internação na UTI foi de 48 horas.O acesso empregado foi por meio de dissecção arterial das femorais comuns logo acima do ligamento inguinal bilateralmente.RESULTADOS: A casuística apresentou 2 óbitos, um caso por embolia pulmonar e outro por IAM. l caso de endoleak tipo I, sendo também corrigido por via endovascular. Todos os pacientes foram acompanhados mediante o emprego de angio-tc para avaliação de possíveis vazamentos. CONCLUSÃO: O tratamento dos aneurismas de aorta abdominal infra-renal mediante o emprego de endopróteses vasculares mostrou-se de rápido emprego, com baixas taxas de morbidade e mortalidade na casuística apresentada. Há a necessidade de um follow-up maior para avaliação criteriosa da evolução de tais materiais. 68 O tratamento endovascular de aortas de pequeno calibre e suas bifurcações é um desafio ao cirurgião endovascular. entre as tecnicas para tal tratamento é descrita a técnica de inner tubing. descrevemos um caso de ulcera de aorta sintomatica (roto) tratada com uma variaçao desta tecnica utilizando 2 stentsgrafts (double barrel technique), resultando na exclusao da lesao aortica e preservaçao da bifurcaçao iliaca; controles clinicos e tomograficos após 1 ano. o outro caso tratado é de um paciente com aneurisma de aorta abdominal infra-renal associado a lesões ateroscleróticas oclusivas em artéria ilíaca comum direita e femoral comum esquerda que foi tratado com a técnica de inner tubing associado a enxerto ilíaco femoral esquerdo com sucesso; controle clínico e tomográfico após 3 meses. 69 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13332 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL -EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO 13341 - TÉCNICA DO SANDUICHE EM APLICACAO BILATERAL: RELATO DE UM CASO. 13223 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMAS DE ARTERIAS ILIACAS UTILIZANDO TÉCNICA DO SANDUICHE: RELATO DE CASO Fernanda Zeidan A anatomia desfavoravel das arterias iliacas e um grande desafio no reparo endovascular dos aneurismas abdominais. Este desafio se torna ainda maior quando estao envolvidos aneurismas de arterias iliacas comuns bilaterais. Nestes casos, a preocupacao com o desenvolvimento de isquemia pelvica severa apos o tratamento e altamente justificavel. A apresentacao clinica da oclusao unilateral de uma arteria iliaca interna pode apresentar sintomas que variam desde quadro assimtomatico ate o desenvolvimento de claudicacao glutea e impotencia. Quadros menos frequentes como isquemia de colon e acometimento da circulacao da coluna vertebral tambem foram observados. A interrupcao de fluxo bilatera em arterias iliacas internas raramente e assintomatica e as complicacoes isquemicas geradas podem resultar em elevada mobidade e mortalidade. O tratamento endovascular tradicional para casos de aneurisma bilateral de arterias iliacas comuns requer a embilizacao com molas das arterias hipogastricas bilaterais e a exclusao dos aneurismas da circulacao pelo posicionamento da parte distal da protese endovascular nas arterias iliacas externas. Quando encontrados aneurismas de arterias hipogastricas concomitantes os mesmos tambem devem ser exclusos da circulacao. A tecnica do sanduiche vem sido amplamente ultilizada em casos de anatomia iliaca adversa, incluindo aneurismas de arterias iliacas comuns que podem, ou nao, extender-se para as arterias hipogastricas; aneurismas isolados de arteria iliaca comum ou de arteria hipogastrica. Esta tecnica vem alcancando resultados satisfatorios de preservacao do fluxo circulatorio pelvico. Nossa experiencia em realizar tal tecnica inclui um caso de paciente masculino, 71 anos, portador de anuerisma bilateral arterias iliacas comuns e aneurisma unilateral de arteria hipogastrica. Este paciente foi submetido a procedimento de tecnica do sanduiche bilateralmente tendo seus anurismas adequadamente tratados. A maior conquista neste caso foi a preservacao completa do fluxo pelvico ao final do procedimento. 70 Hudson Cruz Reis De Carvalho; Luiz Ronaldo Godinho Pereira; Vinicius Oliveira Godoi; Leonardo Augusto Gonçalves D`avila Hospital Márcio Cunha, Ipatinga, Brasil INTRODUÇÃO: Os aneurismas de artéria ilíaca comum geralmente se apresentam de forma bilateral e costumam envolver as artérias ilíacas interna. Desde o inicio da cirurgia endovascular, o tratamento percutâneo desta patologia era muito desafiador, na tentativa de manter pelo menos uma das artérias hipogástricas pérvias. Este fato tornou-se possível desde 2008, quando Armando Lobato, deu origem a técnica do sanduiche. OBJETIVO: Relatar um caso de tratamento endovascular de aneurismas de artérias ilíacas comum bilateral desde a origem, envolvendo artéria ilíaca interna esquerda e ectasia de artéria ilíaca interna direita utilizando a técnica do sanduiche, no nosso serviço em Ipatinga-MG. RELATO DE CASO: OSC, 69a, HAS, Ex-tabagista, passado de cirurgia de valvuloplastia aórtica, gastrectomia parcial e drenagem de hematoma intracerebral. Paciente assintomático portador de aneurisma de artéria ilíaca comum esquerda de 6,7cm com extensão após a bifurcação e aneurisma de artéria ilíaca comum dir de 3cm com extensão até sua bifurcação, com aneurisma de art hipogástrica esq e ectasia de artéria hipogástrica dir. Realizado acesso através de ambas as artérias femorais comuns e art axilar esquerda infra clavicular. Feito aortografia com evidencias de volumosos aneurismas de art ilíacas comum bilateral e artéria hipogástrica esquerda. Seguido de embolização desta ultima com molas interlok com preservação do fluxo distal. Realizado liberação de corpo principal de endoprotese GORE C3 (28/14/18), bem como de sua extensão em artérias ilíacas comum e externa esquerda (16/10). Após a liberação da extensão (16/10) desde o ramo contralateral até a bifurcação da artéria ilíaca comum direita. Foi feito o posicionamento de stent recoberto VIABHAN (11/10) em art hipogástrica direita , através da artéria axilar. Passagem da extensão ilíaca pela art femoral direita (16/10) e liberação da mesma e do stent VIABHAN. Realizado aortografia por cateter Pig-Tail, com evidencia de endoprotese bem posicionada, sem nenhum tipo de endoleak. Feito Angio-TC de controle 2 meses após procedimento com evidencia de prótese bem posicionada, artérias ilíacas externas bilateral e interna dir pérvias. Sem 71 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I Instituto de Cirurgia Vascular e Endovascular, ICVE-SP, São Paulo, Brasil 13093 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR PARA ANEURISMA ABOMINAL MICÓTICO ROTO: RELATO DE CASO Fernando Barbosa Trevisan; Wander Eduardo Sardinha; Jose Manoel Da Silva Silvestre; Domingos De Moraes Filho; Eduardo Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira; Silfayner Dias; Henrique Matsuda Universidade Estadual de Londrina, Londrina, Brasil INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: O aneurismas micótico é uma entidade clínica rara que representa 2,7% de todos os aneurismas arteriais. O mecanismo patogênico responsável pela forma mais comum é produzido através de uma arterite microbiana da íntima após bacteriemia e, normalmente, acontece nas paredes vasculares afetadas por aterosclerose. Sem o tratamento cirúrgico, normalmente, as consequências são fatais, com taxas de mortalidade de 16-44%. O nosso trabalho tem por objetivo relatar o caso de um tratamento endovascular bem sucedido em um paciente cirrótico com aneurisma abdominal micótico roto. MATERIAIS E MÉTODOS: C.R.C, 51 anos, cirrótico child B, etilismo, refere dor lombar de moderada intensidade há 3 semanas. Ao exame apresenta-se afebril com abdomem difusamente doloroso, ascite moderada e massa pulsátil supra umbilical. Hemoglobina: 10,9, leucócitos: 10600, creatinina: 1,2, TP: 32% KTTP: 2,04. Tomografia evidencia aorta abdominal infra renal dilatada, sem sinais de aterosclerose significativos, com borramento de bordos. RESULTADOS: Diante do quadro de aneurisma roto, micótico, e das condicões clínicas do paciente, foi optado pelo tratamento endovascular com dissecão das duas femorais com anestesia local e sem a necessidade de heparinização. Procedimento ocoreu sem intercorrência com oclusão total do saco aneurismático. CONCLUSÃO: O tratamento padrão do aneurisma micótico é o desbridamento cirúrgico seguido do bypass extra-anatômico. No entanto o procedimento endovascular simplifica a cirurgia, sem alteração significativa nas taxas de mortalidade. Desta forma, com uma seleção apropriada e antibioticoterapia continua, a cirurgia endovascular pode ser uma boa alternativa de tratamento. 72 73 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I evidencia de qualquer tipo de endoleak. CONCLUSÃO: A correção endovascular dos aneurismas de artérias ilíacas comum envolvendo hipogástrica, com a preservação de pelo menos uma delas, tornou-se possível graças a técnica do sanduiche. Técnica esta, que foi reproduzida com sucesso no nosso serviço. 13127 - DISSECÇÃO ESPONTÂNEA DE AORTA ABDOMINAL: TRATAMENTO ENDOVASCULAR Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, Goiania, Brasil A dissecção espontânea da aorta abdominal é considerada uma doença rara, principalmente quando comparada com a dissecção de aorta torácica, que corresponde a maioria dos casos desta doença. A incidência de dissecção isolada da aorta abdominal corresponde a menos de 2% dos casos de dissecção da aorta. As três principais causas são: iatrogênica, traumática ou espontânea, sendo que a espontânea é a menos comum. A dor abdominal e a isquemia de membros inferiores são os sintomas mais comuns e um número significativo de pacientes é assintomático. Objetivo Relatar um caso raro de dissecção espontânea de aorta abdominal infrarrenal tratado por técnica endovascular. A dissecção espontânea da aorta abdominal é uma doença pouco conhecida, devido a sua raridade e aos casos não diagnosticados. Apenas 52 casos relatados em uma revisão inglesa de 50 anos. Enquanto na aorta torácica há doenças relacionadas com a dissecção como Síndrome de Marfan, Ehler-Danlos e deficiência da alfa-1-antitripsina, na aorta abdominal não há estudos que comprovem esta relação. O papel da aterosclerose também não foi definido nos casos de dissecção espontânea da aorta abdominal. Os homens são mais acometidos que as mulheres e a faixa etária mais prevalente é entre 50 e 60 anos. As opções de tratamento disponíveis são a cirurgia convencional com substituição do segmento arterial doente por prótese de Dacron, o tratamento clínico com anti-hipertensivos ou cirurgia endovascular. Sendo que a cirurgia convencional ainda é considerada a primeira escolha. A decisão deve se basear no risco operatório, dimensões arteriais e morfologia arterial e o tratamento endovascular permanece como uma opção viável em casos selecionados. Por se tratar de uma entidade clínica rara a Dissecção Espontânea da Aorta Abdominal ainda suscita diversas dúvidas quanto a sua etiologia, indicação de tratamento e até mesmo quanto a melhor forma de tratamento disponível. Apesar da cirurgia convencional ainda ser considerada primeira escolha, a cirurgia endovascular desponta como uma opção viável e promissora a ser utilizada em casos selecionados. 74 Robert Eudes Nunes De Sousa Segundo1; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto1; Carlos Eduardo Virgini Magalhães1; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa2; Edson Ribeiro Riguetti Pinto2; Eric Paiva Vilella1; Rafaela Gatts1; Talitta Cristiane De Sousa Pires Aranha1; Eduardo O Rodrigues1; Cláudia Salvador Amorim1; Mônica Mayall1; Bernardo Senra Barros1; Hellen Pessoni1; Leonardo Silveira De Castro1; Felipe Borges Fagundes1; Cristiane Ferreira De Araújo1; Douglas Poschinger1; Mohamed Daychoun1 1 - HUPE, Rio De Janeiro, Brasil; 2 - Endocurso-formação Em Tecnica Endovascular, Rio De Janeiro, Brasil A contraindicação anatômica clássica para o implante da endoprótese bifurcada de aorta abdominal é a bifurcação ilíaca de diâmetro reduzido. Relatamos três casos com indicação de endoprótese de aorta abdominal, nos quais a bifurcação ilíaca apresentava estenose importante por patologias diversas: dissecção com compressão do lúmen verdadeiro, doença aterosclerótica periférica oclusiva e eixo aorto ilíaco de fino calibre. Utilizamos uma endoprótese com fixação a cavaleiro, associada a técnica de kissing balloon, para tratamento da patologia de base com restituição da anatomia nativa. Descrevemos a técnica utilizada, opções terapêuticas e resultados. 75 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I Viviane Queli Macedo De Alcântara; Fábio Henrique Ribeiro De Souza; Fábio Augusto Cypreste Oliveira; Marcelo Luiz Brandão; Ana Lúcia Rassi; Juliano Ricardo Santana Dos Santos; Rodrigo Alves Riemma SESSÃO 34 : 13168 - USO DE ENDOPRÓTESE COM FIXAÇÃO A CAVALEIRO PARA TRATAMENTO DE PATOLOGIAS AÓRTICAS ASSOCIADAS A DOENÇA ESTENÓTICA GRAVE DA BIFURCAÇÃO ILÍACA 13241 - RELATO DE CASO: ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL COM VEIA RENAL RETROAÓRTICA E ANOMALIA PANCREÁTICA. SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I Andreia Esteves De Lima; Fátima Mohamad El Hajj; Pollyana De Cassia Florencio; Clariana Casali Rodrigues Fernandes; Willian José Costa Filho; Alexandre Petnys; Neiva Marícia Pereira Jacques; Edgar Rabboni evolução satisfatória sem sinais de infecção na endoprótese e no enxerto extra anatômico. Conclusões: O uso da endoprótese de aorta em casos como o referido, é imprescindível visto que, a dificuldade técnica imposta pelas alterações anatômicas supracitadas, poderia acarretar um incremento da taxa de morbimortalidade intraoperatória. Hospital do Servidor Público Municipal, Sao Paulo, Brasil Introdução: As alterações anatômicas de artérias e veias renais podem dificultar o reparo dos aneurismas de aorta abdominal. Dentre estas anomalias a veia renal esquerda retroaórtica corresponde a 2-3% dos casos. O não diagnóstico no préoperatório destas distorções anatômicas entre a aorta e as veias renais podem trazer riscos de lesões graves e representam importante dificuldade durante procedimento cirúrgico. Assim como alterações na conformação do pâncreas podem prejudicar o acesso trans-abdominal para reparo cirúrgico destes aneurismas. Objetivos: Relatar caso de aneurisma de aorta abdominal infrarenal associado a veia renal esquerda retroaórtica e pâncreas com alteração anatômica Materiais e Métodos: Paciente, 69 anos, sexo feminino, ex-tabagista. Encaminhada para o Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital do Servidor Público Municipal, apresentava queixa de palpitação abdominal durante um ano. Durante investigação diagnóstica apresentou ao USG abdominal aneurisma de aorta infra-renal com 4.2cm de diâmetro. Após 3 meses do diagnóstico ultrassonográfico realizou Tomografia computadorizada de abdômen, que detectou um maior diâmetro do aneurisma de 5.2cm, veia renal retroaórtica e pâncreas verticalizado e com espessura acima do habitual. Optou-se por tratamento endovascular. Devido à presença de colo distal estreito incompatível com endoprótese bi-ilíaca, optamos pela técnica do uso de endoprótese monoilíaca esquerda com oclusão da ilíaca comum direita associado a enxerto de dacron femurofemural cruzado. Resultados: O procedimento terapêutico apresentou sucesso técnico, e sem intercorrências descritas no pós-operatório imediato e precoce. Após o procedimento paciente permaneceu as primeiras 12 horas em centro de terapia intensiva e recebeu alta hospitalar no quarto pós operatório. Após 15 dias paciente evoluiu com sianis flogisticos em trajeto de enxerto femuro-femural cruzado. Realizado Ultrasson doppler que evidenciou coleção líquida com debris periprótese. Realizado enxerto extra anatômico axilo-poplíteo direito e retirada de prótese femuro-femural infectada. Paciente teve 76 77 13274 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL ASSOCIADA AO TRATAMENTO DE DOENÇA OBSTRUTIVA VISCERAL Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil Objetivo: O objetivo deste relato é descrever tratamento combinado da doença obstrutiva visceral e do aneurisma de aorta abdominal. Relato: Paciente T.N.S., 64 anos, tabagista ativo, ex-etilista, DPOC grave, hipertenso, cardiopata isquêmico com revascularização coronariana percutânea prévia, vasculopata periférico com bypass femoropoplíteo prévio, com achado de aneurisma de aorta abdominal em ecografia de abdome realizada para investigação de perda ponderal. Angiotomografia confirmou aneurisma de aorta abdominal infrarrenal com 5cm no maior diâmetro e aneurismas de artérias ilíacas comuns (3,7cm à direita e 2,8cm à esquerda), além de estenose de artérias renais bilateralmente, estenose de 70% na artéria mesentérica superior, placa na origem do tronco celíaco com redução no calibre do vaso, artéria mesentérica inferior pérvia, artéria hipogástrica esquerda ocluída e hipogástrica direita com estenose crítica no segmento proximal. Optado por tratamento endovascular, com colocação de endoprótese bifurcada Zenith Cook, angioplastia com stent de artéria mesentérica superior, angioplastia com stent de ilíaca comum esquerda, bypass iliacofemoral à esquerda e endarterectomia com patch de artéria femoral comum direita. Evoluiu com dor abdominal intensa nas primeiras 12h de pósoperatório; levado à laparotomia exploradora por suspeita de isquemia mesentérica, sendo identificado segmento de jejuno com sinais de sofrimento isquêmico porém sem sinais de inviabilidade. Realizado bypass ilíaca comum esquerda-artéria mesentérica inferior com veia safena, com melhora do aspecto das alças após reperfusão. Paciente evoluiu favoravelmente após procedimento, tendo realizado TC de controle 7 dias após o procedimento, com achado de endoprótese bem posicionada e sem endoleak e bypass pérvios. Paciente teve alta hospitalar no oitavo dia pós-operatório. Discussão: O tratamento precoce da isquemia intestinal pós-procedimento resultou na evolução favorável do paciente, inclusive sem a necessidade de ressecção intestinal. O tratamento em dois tempos talvez pudesse ter evitado a isquemia visceral precoce. 78 Viviane Queli Macedo De Alcântara; Fábio Augusto Cypreste Oliveira; Juliano Ricardo Santana Dos Santos; Rodrigo Alves Riemma; Fábio Henrique Ribeiro De Souza; Marcelo Luiz Brandão; Ly De Freitas Fernandes Hospital Das Clínicas Da Universidade Federal De Goiás, Goiania, Brasil Os aneurismas de artéria ilíaca comum quando associados ao aneurisma de aorta abdominal apresentam uma incidência estimada de 10%. Quando isolados reduzem sua incidência para cerca de 2%. Aterosclerose, infecção, gravidez, trauma e doença vascular do colágeno tem sido citados como fatores causais desta doença. É mais frequente no sexo masculino e a partir da sétima década de vida. Devido ao elevado risco de rotura e da elevada taxa de mortalidade quando ocorre esta complicação, em geral é recomendado o tratamento intervencionista desses aneurismas com diâmetro acima de 3cm. A cirurgia convencional é considerada o tratamento padrão para os aneurismas de artéria ilíaca, mesmo quando associados a aneurisma de aorta abdominal, e o tratamento endovascular tem se tornado uma alternativa terapêutica com resultados satisfatórios e comparáveis, apresentando vantagens como menor morbidade cirúrgica, menor taxa de perda sanguínea per operatória e possibilidade de acesso por anestesia locorregional. Relatamos um caso de um paciente portador de um aneurisma gigante de artéria ilíaca comum trombosado associado a aneurisma de aorta abdominal infrarrenal submetido a tratamento endovascular no serviço de cirurgia vascular e endovascular do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. A finalidade deste relato é expor um caso raro de paciente com aneurisma gigante de artéria ilíaca comum direita associado a aneurisma de aorta abdominal, cuja forma de apresentação clínica foi a claudicação limitante do membro inferior direito. No caso em questão a cirurgia convencional foi excluída devido comorbidades e risco cirúrgico proibitivo. A técnica empregada permitiu a exclusão endovascular dos aneurismas e a revascularização do membro inferior direito, com melhora da claudicação e da qualidade de vida do paciente. 79 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da Costa; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Pedro Henrique Olivo Kronfeld 13129 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA GIGANTE DE ARTÉRIA ILÍACA COMUM SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13045 - CORREÇÃO DE ANEURISMA ISOLADO DE ARTÉRIA ILÍACA COM ENDOPRÓTESE GORE EXCLUDER C3: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA Maurício De Amorim Aquino1; Polyana Meira Martins1; Rodrigo Riccio Oliveira1; Rofman Ribeiro Fidelis1; Saadia Santos Ribeiro Da Silva1; Sergio Sales Cunha2 Felipe Trajano De Freitas Barão; Nayara Cioffi Batagini; Marina Artimonte Farjallat; André Echaime Vallentsits Estenssoro 1 - IZI - Instituto De Cirurgia Vascular E Angiorradiologia, Salvador, Brasil; 2 - IZI - Instituto De Cirurgia Vascular E Angiorradiologia (consultor), Salvador, Brasil Clínica De Cirurgia Vascular E Endovascular, Sao Paulo, Brasil Introdução Apesar dos avanços tecnológicos significativos obtidos desde a primeira geração de endopróteses, a disposição anatômica dos aneurismas ainda pode ser um fator limitante ao seu tratamento minimamente invasivo, sobretudo quando há o acometimento de ramos. Visando minimizar os problemas provocados pela oclusão das artérias viscerais com o tratamento endovascular, surgiram os stents moduladores de fluxo. Esses stents tem a característica de remodelar o fluxo no saco aneurismático excluso, com redução da pressão local, mantendo pérvios os ramos relacionados ao aneurisma. Objetivo: Este estudo traz o relato de caso de um aneurisma de artéria ilíaca com envolvimento da hipogástrica, tratado com sucesso com Multilayer Stent, e o seu segmento com Duplex Scan e caracterização tecidual. Descrição do caso: Paciente 79 anos, masculino, em programação cirúrgica para retossigmoidectomia por neoplasia de sigmóide. Durante realização de tomografia pré-operatória, identificado aneurisma de artéria ilíaca comum direita de 3,3 cm de diâmetro, abrangendo artéria ilíaca interna. Foi indicada a correção minimamente invasiva do aneurisma, com implante de stent modulador de fluxo, visando a preservação da artéria ilíaca interna. O paciente foi então submetido ao implante do Multilayer Stent (Cardiadis) desde a origem da artéria ilíaca comum até a ilíaca externa. O controle angiográfico final mostrou adequada acomodação proximal e distal do stent, mantendo fluxo pela artéria ilíaca interna. O paciente obteve alta no segundo dia de pós-operatório, em uso de dupla antiagregação. Trinta dias após, tais medicações foram suspensas e o paciente submetido à retossigmoidectomia e linfadenectomia sem intercorrências. Três meses após o implante do Multilayer o paciente foi submetido a Duplex Scan e análise da caracterização tecidual (CATUS), sendo evidenciado então a trombose completa do saco aneurismático e a perviedade da artéria ilíaca interna. 80 Introdução / Objetivo: O aneurisma isolado da artéria ilíaca (AI) apresenta baixa prevalência [1], envolvendo a AI comum em 85% dos casos, a interna em 10% e externa em 1% [2], sendo bilateral em 50% dos pacientes [3]. Geralmente, os pacientes são assintomáticos [1,4] e o diagnóstico ocorre durante exames rotineiros de imagem [5]. Os indivíduos sintomáticos podem apresentar dor, compressão de órgãos vizinhos, trombose e/ ou embolização [1] e até rotura [5], quando o tratamento está associado a mortalidade de até 70% [5]. Por isso, indica-se o tratamento cirúrgico eletivo para aneurismas com diâmetro máximo superior a 3 centímetros, quando as taxas de mortalidade caem para 7 a 11%. A fim de diminuir ainda mais estas taxas, atualmente dá-se preferência a técnica endovascular [5,6], sempre que a condição anatômica permitir. A oclusão intencional da AI interna, seja por embolização, ligadura e/ou exclusão pelo ramo ilíaco de endoprótese que se extende até AI externa, pode apresentar complicações, cuja freqüência e gravidade estão diretamente relacionadas ao tipo e ao ponto de oclusão deste vaso, especialmente se bilateral e distal. Pode ocorrer claudicação limitante em até 70% dos pacientes [8]. Outros sintomas são: colite isquêmica em diversos graus, impotência sexual e déficit neurológico dos membros inferiors [7,9]. Considerando-se esses fatores, é imperativo preservar a AI interna, o que pela técnica endovascular pode ser alcançado sem aumentar muito o risco do procedimento [8]. O objetivo deste estudo é relatar um caso de aneurisma de AI sem colo junto a bifurcação aórtica, corrigido de forma endovascular e preservando-se a AI interna, utilizando-se dispositivo Excluder C3, exclusivamente em posição ilíaca. Relato de Caso: Paciente do sexo masculino, 77 anos, durante seguimento de aneurisma de artéria poplítea, teve diagnosticado aneurisma de AI interna esquerda. Indivíduo com antecedentes de hipertensão arterial, diabetes, hipotireoidismo e valvulopatia mitral, corrigida há 12 anos. Após o achado, paciente foi submetido a angiotomografia para confirmação diagnóstica e programação cirúrgica. Foi 81 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13229 - MULTILAYER STENT NO TRATAMENTO DO ANEURISMA ILÍACO: SEGUIMENTO COM DUPLEX SCAN E CARACTERIZAÇÃO TECIDUAL.: RELATO DE CASO. 82 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13302 - TRATAMENTO PERCUTÂNEO DE ANEURISMA DA ARTÉRIA ILÍACA COMUM NA DOENÇA DE BEHÇET: RELATO DE CASO. Vinícius Cruz Majdalani; Maurício De Amorim Aquino; Fernanda De Souza Marchezini; Ítalo Andrade; Sérgio Ricardo Ferreira Possídio Angiomaster - Serviço De Angiologia E Cirurgia Vascular Do Hospital Aeroporto, Salvador, Brasil Introdução A doença de Behçet, descrita em 1937 por Hulusi Behçet, é considerada uma vasculite sistêmica de causa indeterminada, que envolve pequenos vasos e mais raramente vasos de médio e grande calibre. Caracterizada pela presença de ulceras orais e genitais recorrentes, alterações em pele e manifestações oculares. Não apresenta alterações laboratoriais ou histopatológicas definitivas da doença.A lesão vascular periférica é rara, e as lesões arteriais são menos comuns que a doença venosa. O local mais comum da formação de aneurisma é a aorta abdominal, seguida da artéria femoral e artérias do pulmão. Objetivo Relatar um caso de aneurisma da artéria ilíaca comum em paciente com doença de Behçet, tratado com sucesso. Descrição do caso Paciente de 28 anos, branca, feminina, admitida na emergência com queixa de dor abdominal, principalmente em flanco e fossa ilíaca direita com inicio há 1 semana, associado a febre diária. Feito o diagnostico inicial de infecção do trato urinário com base em dados clínicos e laboratoriais, iniciado antibioticoterapia oral e alta hospitalar. Retornou à unidade após dois dias com piora da dor abdominal e febre, a despeito do uso de medicações. História previa de ulceras orais recorrentes, passado de ulcera genital e eritema nodoso em pernas. Realizou tomografia de abdome com contraste, sendo evidenciada lesão compatível com pseudoaneurisma/ulcera penetrante em artéria ilíaca comum direita (2,2x1,0x1,5cm LLxAPxT). Apresentava leucocitose, VHS e PCR elevados. Ao exame físico, queixava-se de dor a palpação em flanco e fossa ilíaca direita, sem massas palpáveis, ulceras oral em atividade e eritema nodoso em pernas, com pulsos presentes e simétricos nos membros superiores e inferiores. Realizou angiotomografia de aorta e ilíacas confirmando aneurisma sacular em artéria ilíaca comum direita com linfonodomegalia periaórtica e borramento de planos adiposos circunjacentes. A paciente foi internada, colhido culturas, iniciado antibioticoterapia venosa e corticoterapia após melhora de parâmetros infecciosos. Submetida a tratamento endovascular para correção 83 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I confirmado o aneurisma de AI interna esquerda de 3,2 cm e de AI comum esquerda ectasiada. Devido anatomia desfavorável para uso de endopróteses bifurcadas de AI existentes no mercado, somada a flexibilidade, possibilidade de reposicionamento do dispositivo e ausência de freeflow proximal, foi indicada correção endovascular com endoprótese Gore Excluder C3. Realizada arteriografia da AI esquerda por punção retrógrada de artéria femoral comum direita. Pela artéria femoral comum esquerda foi liberada endoprótese Gore Excluder 23x12x12. O ramo contralateral 16x12x7 foi utilizado para tratamento do aneurisma de hipogástrica e liberado por acesso contralateral. O controle angiográfico foi satisfatório, demonstrando ausência de endoleak, patência do dispositivo e exclusão completa do aneurisma. O paciente recebeu alta hospitalar no terceiro dia pós-operatório. Discussão e Conclusão: Diversos tipos de endopróteses e estratégias têm sido projetados nos últimos anos, visando a preservação da AI interna, com bons resultados iniciais [10,11]. Em 2005, Roy Greenberg relatou a experiência mundial de 36 implantes da endoprótese ramificada para AI interna, com 90% de sucesso técnico, 92% de perviedade em curto prazo e apenas um caso de endoleak tipo III [8]. Relatamos o uso de endoprótese bifurcada projetada para aorta abdominal, que adaptamos para aneurisma isolado de AI, com preservação de AI interna. Dessa forma, a despeito de anatomia desfavorável, conseguimos um tratamento eficaz e pouco invasivo. 84 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13118 - TRATAMENTO DE ENDOLEAK: RELATOS DE CASOS E REVISÃO DE LITERATURA Guilherme De Araujo Gomes; Roberto Schulz Filho; Marcelo Franchini Giusti; Ricardo De Souza Divino; Guilherme De Souza Mourão Beneficencia Portuguesa De Sao Paulo, Sao Paulo, Brasil O uso de endopróteses para correção de aneurismas da aorta abdominal está consolidado como tratamento de eleição há mais de duas décadas. Em comparação com a cirurgia aberta, o tratamento endovascular promove redução da morbimortalidade pós procedimento e redução do número de mortes relacionadas diretamente ao aneurisma. Em contrapartida, complicações técnicas relacionadas ao procedimento são mais incidentes, sendo o extravazamento (endoleak), o maior representante destas. Endolek é definido como persistência de extravazamento de fluxo sanguíneo para o interior do saco aneurismático e por fora da malha da endoprótese. Pode ser classificado como extravazamento de alta pressão (tipos I e III), cujo tratamento endovascular em uma segunda abordagem é indicado ou de baixa pressão (tipos II e IV), cujo tratamento é controverso. O presente estudo tem como objetivos apresentar diferentes abordagens no tratamento de endoleak, incluindo técnicas percutâneas e endovasculares e promover uma discussão crítica sobre os resultados encontrados na literatura. 85 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I do aneurisma sacular 72h após internação, com colocação de stent revestido em artéria ilíaca comum direita e stent não recoberto na artéria ilíaca comum esquerda conforme técnica de kissing stent. Ocorreu endoleak tipo I A, sendo cateterizado o aneurisma com cateter Simons e feita a embolização deste com molas. Evoluiu estável, com melhora da dor abdominal, melhora dos parâmetros inflamatórios, porém mantendo picos febris esporádicos sendo então iniciadas doses altas de corticoide para tratamento da fase aguda da doença de Behçet. Feito controle tomográfico observando-se stents pérvios e aneurisma embolizado sem sinais de vazamento. 13104 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE ENDOLEAK TIPO III COM PRÓTESE BIFURCADA: RELATO DE CASO Universidade Estadual De Londrina, Londrina, Brasil INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: O tratamento endovascular é uma alternativa viável para a cirurgia aberta no tratamento de aneurismas da aorta abdominal desde 1991, quando o procedimento foi descrito pela primeira vez por Parodi. No entanto, não é isento de riscos nem de complicações, que incluem alterações morfológicas e estruturais da endoprótese que conduzem a falha do dispositivo manifestando na maioria das vezes como endoleaks. Dessa forma, o nosso trabalho tem por objetivo relatar uma correção bem sucedida de endoleak tipo III com uma prótese bifurcada. MATERIAIS E MÉTODOS: J.A.G, 74 anos, hipertenso, dislipidemico, submetido há 6 anos a correção endovascular de aneurisma de aorta abdominal com endoprótese bifurcada, e a 3 anos a correção de endoleak tipo Ia por deslocamento da mesma com uma extensão proximal de aorta, retorna em consulta de rotina com angiotomografia e RX de abdomem demonstrando desconexão das estruturas protéticas e tortuosidade entre os segmentos. RESULTADOS: Diante do quadro clinico, o paciente foi submetido a um nova reintervenção cirúrgica para a correção do endoleak tipo III com uma nova endoprotese bifurcada. Através de acessos pelas femorais superficias uma nova endoprotese, Anaconda, foi liberada dentro do dispositivo anterior selando o vazamento entre as conexoes. CONCLUSÃO: Endoleak do tipo III conta por 20% de todos os vazamentos, sendo, a grande maioria, pela desconexão modular, dessa forma, podendo levar ao aumento e consequentemente a ruptura do aneurisma. Portanto, seu tratamento é imprescindível para o sucesso terapêutico. 86 Leonardo Ghizone Bez; Francesco Evangelista Botelho; Thiago Marcos Maia; Julio Cesar Arantes Maciel; Danilo Martins Cardinelli; Hamsés Chaves Moura; Lucas Rezende Gomes IPSEMG - HGIP, Belo Horizonte, Brasil J.V.L., masculino, 73 anos, HAS, Tabagista ( 66 maços/ano), sabidamente portador de Aneurisma de Aorta Abdominal Infra-Renal, deu entrada no PS-IPSEMG com relato de dor abdominal e lombar crônica com piora nos últimos 15 dias. Controle Tomográfico prévio (Dez/2011): Aneurisma infra-renal sem comprometimento de Artérias Ilíacas (Extensão do Colo 31 mm, Maior diâmetro 56 mm, comprimento 81 mm). AngioTC Urgência(04/05/12): Aneurisma de Aorta infra-renal sem comprometimento de artérias Ilíacas, sem sinais de dissecção, e com maior diâmetro de 58 mm. Presença de extensa calcificação em artérias Ilíacas Comum e Externa bilateralmente. HP: HAS + Tabagismo + DRC não Dialítica CRVM há 15 anos Em uso de Enalapril, Atenolol, HCTZ, AAS, Sinvastatina Ao exame, orientado, corado, hidratado, estável hemodinamicamente ECG 15, eupnéico em ar ambiente. Sem queixas. FC 75, PA 130x90. Abdome flácido, indolor, livre. Massa abdominal pulsátil palpável. Pulsos distais palpáveis. HD: Aneurisma de aorta abdominal sem sinais de dissecção. HAS + DRC + DPOC Paciente internado e encaminhado ao bloco cirúrgico para correção endovascular eletiva de aneurisma de Aorta infra-renal. Durante o ato cirúrgico, feito tentativas de passagem do corpo principal da endoprótese pelos lados direito e esquerdo sem sucesso, devido à extensa doença aterosclerótica calcificada das artérias Ilíacas à direita e esquerda, sendo impossível a passagem pela via convencional do corpo principal da endoprótese. Procedida então, incisão de Gibson à direita para acesso aos vasos Ilíacos e realizada anastomose término-lateral de prótese de Dácron de 10mm com artéria Ilíaca Comum Direita e passagem do corpo principal da endoprótese pelo tubo de Dácron confeccionado. Realizada liberação do corpo principal de Endoprótese Zenith 36x95 justarenal e liberação da extensão Ilíaca Direita 16x110 também pelo tubo de Dácron, associado à liberação da extensão Ilíaca Esquerda 16x56 pela artéria Ilíaca Externa Esquerda. Radioscopia de controle com resultado satisfatório, mostrando ausência de 87 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I Fernando Barbosa Trevisan; Jose Manoel Da Silva Silvestre; Wander Eduardo Sardinha; Domingos De Moraes Filho; Eduardo Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira; Silfayner Dias; Henrique Matsuda 13101 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL EM PACIENTE COM ESTENOSE GRAVE CALCIFICADA DE SEGMENTO AORTOILÍACO POR ACESSO EXTRAPERITONEAL ASSOCIADO A TUBO DE DÁCRON 88 SESSÃO 34 - SESSÃO TL2 - TEMAS LIVRES ANEURISMA DE AORTA I 13087 - CIRURGIA VENOSA EM CONJUNTO COM LASER,FESCLEROTERAPIA COM ESPUMA E GELFOAM Alberto Duque; Fabiana Loureiro; Luiz Alberto Duque; Luiz Batptista IEDE, Rio De Janeiro, Brasil The AA describes their technique to treat varicose veins with clasic surgery associated with Laser occlusion with the ORLIGHT Laser 980 and 1470, simultaneously, assocaietd with embolization of superficial large veins with gelfoam and yhe use of foam esclerotherapy, in tandem with vascular veins surgey. The use of all thses tecniques in 80 patientes, with medium size and large veins, including 60 inssuficient saphenous veins, where treated with exeresis of the varicose veins, without major complications. Minor complications included hematoma and local pain. treated without further complications. We recomend the use off all available technic to treat varicose vein surgery, instaed of a single approach. The end results are better and this new technology must be available to any vascular surgeon treating venous diseases. 89 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS vazamentos e artérias renais pérvias. Em decorrência de graves lesões calcificadas em transição dos segmentos Ilíaco-Femoral bilateral, foi realizado Bypass Ilíaca Comum-Femoral Superficial Direita com tubo de Dácron de 10mm e Bypass Ilíaca ExternaFemoral Comum Esquerda, com anastomose término-terminail, com prótese de Dácron de 10mm, apresentando pulsos distais presentes no pós-operatório imediato. Seguimento ambulatorial tardio (09 meses) e Angio-TC controle (05213) evidenciando endoprótese pérvea e bem posicionada, sem sinais de endoleak ou aumento de saco aneurismático. Neste caso clínico, foi possível observar uma estratégia cirúrgica para viabilidade do tratamento endovascular, mesmo em pacientes portadores de estenoses calcificadas importantes do segmento Aorto-Ilíaco. Isto beneficiaria os pacientes ao poupá-los de uma possível conversão para a abordagem convencional do Aneurisma de Aorta Abdominal em decorrência de dificuldades técnicas ao posicionar o corpo principal da endoprótese. 13153 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE SINDROME PÓS-TROMBÓTICA DE VEIAS ILIACAS: COLETÂNEA DE CASOS 13088 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA ESTENOSE CRÍTICA DAS VEIAS CENTRAIS David De La Cruz1; Luis Fernando Lucas1; Digna Chaz Toro1 Luiz Ronaldo Godinho Pereira; Hudson Cruz Reis Carvalho; Leonardo Augusto Davila Gonçalves; Vinicius Oliveira Godoi INTRODUÇÃO: A trombose venosa crônica do segmento ilíaco é uma causa de elevada morbidade, acarretando restrições importantes relacionadas aos membros inferiores. Destes pacientes, 44% irão desenvolver claudicação venosa e 15% irão evoluir com ulcera venosa. Ate o século passado estes pacientes eram tratados com anticoagulante e uso de meia elástica, porém a taxa de recanalização destes vasos era muito pequena. Com o advento, da cirurgia endovascular, esta recanalização se tornou possível através de técnica minimamente invasiva. OBJETIVO: Relatar uma coletânea de casos de recanalização endovascular de veias ilíacas por síndrome pós-trombótica realizados no nosso serviço em Ipatinga-MG. METODOLOGIA: Foram avaliados 21 pacientes no período de 5 anos, portadores de síndrome pós-trombótica, CEAP III a VI, sendo destes 28% do sexo masculino, com idade variando entre 21 e 85 anos. Destes 14% apresentavam oclusão de vv ilíacas a direita e o restante, de vv ilíacas a esquerda. Os acessos utilizados foram veia femoral comum em sua grande maioria e em alguns casos veia jugular interna direita. Utilizamos para recanalização stent auto expansível, acompanhado de balão, apos passagem do fio guia. RESULTADOS: Feito recanalização imediata de 100% dos casos, com melhora da sintomatologia em todos os pacientes Não foi observada complicação per-operatória ou sangramento no sitio de punção. Diagnosticados 3 complicações pós-operatorias: um paciente com trombose precoce, um paciente com trombose tardia e um paciente com estenose de segmento distal venoso sub-tratado. CONCLUSÃO: O tratamento percutâneo da trombose venosa crônica do segmento ilíaco, deve ser realizada, nos pacientes portadores de sintomalogia, no intuito de melhorar sua qualidade de vida. Este procedimento tem sido realizado no nosso serviço com segurança e resultados satisfatórios para o paciente. 90 Introduction: The emergence of stenosis and/or thrombosis of Central veins is a frequent complication in these times not only because of external factors such as neoplastic extrinsic compression, aneurysm, etc; but also factors intraluminal whether catheters for hemodialysis, cardiac devices, as well as access to pharmacotherapy and/or parenteral nutrition. This condition is met only with Endovascular procedures. Objetives In this paper we demonstrate our experience in successful resolution with the therapeutic endovascular. Materials y Methods Analyze our experience in endovascular in central vein stenosis treatment during the period from July 2008 until February 2012 where out of a total of 34 patients were performed 39 procedures, being 13 (38 %) male patients and 21 patients of the female sex (62 %), with an average age of 65 years being the lesser of 30 years and the largest in 90 years. Diagnosis of Central veins stenoses was established through the clinic (swelling in the limb and/or appearance of collateral circulation) or an increase in venous pressure during the HD, and was confirmed by angiography. The predominant injury were double in 5 cases (13 %) and only in 32 cases (82 %). Corresponding to prosthetic venous anastomosis in 17 cases, subclavian vein in 7 cases, confluent yugulo subclavian in 7 cases, humeral vein in 3 cases corresponding to 1 case in vein basilica, cephalic, route prosthetic. The approaches used were prosthetic in 16 opportunities, cephalic vein 6, Basil 4, Subclavian 1, double approach (femoral common and fistula) in two and triple (femoral joint, jugular internal and fistula). The angioplasty catheter was introduced through the affected upper extremity (six cases) or directed from the femoral vein (two cases). The diameter of the balloon used varied from 10 to 20 mm depending on the input and the size of the proximal and distal vein access to injury. The immediate result was assessed angiographic and clinically. It was considered a therapeutic success when the residual stenosis was less than 50%. Results Angioplasty was an initial success, both angiography as clinically, in 19 patient (56 %), 7 patients required angioplasty and stenting (21 %), 1 patient sunset were required also placement of stent to artherial level (3 %). In 2 patients was not possible to have the expansion for not getting to guide catheter through the 91 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS Hospital Marcio Cunha, Ipatinga, Brasil 1 - Sanatorio Colegiales, , Argentina; 2 - Sanatorio Colegiales, , Argentina; 3 - Sanatorio Colegiales, , Argentina central vein occlusion (6 %). There were no complications during or subsequent to the completion of angioplasty. Conclution The endovascular traetment of stenosis criticism of central veins it´s the gold standart to resolute this vascular pathology and certainly necessary! 13225 - SINDROME DE COMPRESSÃO ILIACOCAVA E O USO DO ULTRASSOM INTRAVASCULAR Alvaro Machado Gaudencio; Alberto Jose Kupcinskas Junior; Carlos Eduardo Varela Jardim; Rodrigo Martins Cabrera Consultorio Privado, São Paulo, Brasil SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 92 93 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS Introdução: A síndrome do compressão iliacocava, é a compressão da veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita, contra a coluna lombar, mais frequentemente, podendo apresentar ainda outras variações anatômicas de compressão. Esta compressão venosa leva a graus variados de dificuldade do retorno venoso, com diferentes sinais e sintomas, desde edema e varizes no membro acometido, até a trombose venosa profunda (TVP), passando por todos os níveis de insuficiência venosa crônica (IVC). Alguns pacientes apresentam-se muito sintomáticos. Quando os mesmos são intensos, limitantes ou evoluem para trombose, o tratamento se faz necessário e hoje em dia o método endovascular é considerado como a melhor opção. Objetivo: Mostrar as vantagens da medida de área no tratamento da síndrome proposta, através de software do próprio aparelho. Material e Método: Compilamos a sequencia realizada por nós, em nossa prática clínica. O diagnóstico desta síndrome deve ser feito, principalmente, pela suspeita clínica, que vem do bom conhecimento da síndrome, e a confirmação feita por exames subsidiários. Inicialmente um ultrassom Doppler, onde podemos ver sinais indiretos da compressão, como circulação colateral pélvica e pudenda. A seguir solicitamos angiotomografia, que pode mostrar a compressão e vias colaterais de drenagem. Para o diagnóstico de certeza, e já provável terapêutica, fazemos exames mais invasivos e alguns autores recomendam a flebografia. Por vezes, porém, a compressão é lateral a veia, deixando somente parte da sua luz aberta, impossibilitando um diagnóstico preciso, mesmo rodando a ampola em 90o, ou cranial-caudal, o que leva o paciente a múltiplas exposições e uso aumentado de contraste, potencialmente nefrotóxico, com um diagnóstico não preciso. Este trabalho busca mostrar a nossa preferência pelo USIV, tanto para recurso diagnóstico como terapêutico, nos dando parâmetros para o tratamento da doença e sua eficácia. Através de uma punção ascendente, da veia femoral comum, colocamos fio guia na veia cava inferior e passamos o cateter de ultrassonografia intravascular Jovos PV 8,2 F. Iniciamos a imagem já dentro da veia cava inferior, perto da sua bifurcação, descendo em direção a femural, com velocidade controlada de 1,0 mm por segundo. Este exame, nesta técnica, 94 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 13029 - ANÁLISE ANGIOTOMOGRÁFICA DA PRESENÇA DE OBSTRUÇÕES VENOSAS NO TERRITÓRIO ILÍACOCAVO EM PACIENTES PORTADORES DE INSUFICIÊNCIA VENOSA CRÔNICA AVANÇADA. Fabio Henrique Rossi; Carlos Alexandre Rosa Gama; Thiago Osawa Rodrigues; Keillyanne Jaira Ferreira Barros; Igor Yoshio Imagawa Fonseca; João Alexandre Natividade; Patrick Bastos Metzger; Ibrain Pinto; Camila Bumann Beteli; Bruno Lorenção De Almeida; Antônio M Kambara; Nilo Mitsuru Izukawa; Amanda Guerra De Moraes Rego Sousa Instituto Dante Pazzanese, Sao Paulo, Brasil INTRODUÇÃO: Estudos recentes vêm demonstrando a capacidade da Angiotomografia Computadorizada Helicoidal (ATCH) em diagnosticar obstruções venosas no território IlíacoCavo. Entretanto, não existem estudos conclusivos ou que tenham demonstrado a capacidade do método em correlacionar o grau de obstrução com a severidade dos sintomas. OBJETIVO: Avaliar a prevalência da obstrução venosa no território IlíacoCavo através da ATCH abdomino-pélvica, em pacientes portadores de Insuficiência Venosa Crônica (IVC) avançada, e analisar a presença de correlação entre o grau de obstrução venosa e a severidade da manifestação clínica, utilizando como parâmetro a classificação CEAP. MATERIAL E MÉTODOS: Pacientes portadores de IVC avançada atendidos no Centro de Intervenções Endovasculares do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia foram contemplados para a participação no estudo. As informações demográficas e o grau de severidade clínica (CEAP 3-6) de cada paciente foram incluídas em um banco de dados. Os pacientes foram submetidos à ATCH com o equipamento Toshiba Aquilion® de 64 canais. As obstruções foram analisadas por 2 examinadores independentes com o auxílio do software Osirix e classificadas em três grupos, a saber: Grupo I: 0 a 49%; Grupo II: 50 a 79% e Grupo III: > ou = a 80%. Os valores ordinais de classificação clínica CEAP foram comparados com as categorias de grau de obstrução por teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: Foram avaliados 112 membros. Trinta (26,8%) apresentavam classificação CEAP 3, 32(28,6%) CEAP 4, 24 (21,4%) CEAP 5 e 26 (23,2%) CEAP 6. Quarenta e oito (42,9%) membros analisados apresentavam obstrução entre 0 e 49% , 52 (46,4%) obstrução entre 50 e 79% e 12 (10,7%) superior a 80% . A incidência de obstrução > 50% foi mais comum no membro inferior esquerdo(71,8%) , e a bifurcação 95 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS nos permite avaliar não só o comprimento da lesão e as distancias da cava e da bifurcação ilíaca, mas também nos dá as medidas da veia ilíaca pré e pós lesão e da própria lesão, funcionando como o melhor método diagnóstico, ao nosso ver, e nos dando parâmetro para o tratamento. Para todas as medidas através do USIV, nós não utilizamos os diâmetros como parâmetro mas, sim, a medida de área total, realizada pelo próprio aparelho de ultrassom. Consideramos, aleatoriamente, sendo uma redução de 50%, ou mais, da área como positivo para compressão iliacocava. Alem de ser um método diagnóstico, as medidas de área pré e pós lesão, e também do comprimento da mesma e sua distancia de outros reparos anatômicos, nos permite maior precisão na escolha e na implantação do stent Consideramos um over size de aproximadamente 20% e optamos, sempre, pela colocação de stent Sinus XL, da OptiMed, por sua característica de não encurtar e não pular quando da sua liberação. Após a liberação realizamos novas imagens com o USIV para medida de área total, aonde se encontrava a compressão, para decisão sobre uso ou não de balão de dilatação. Este método possibilita à nossa equipe fazer punção unilateral, apenas no lado acometido, e usar uma quantidade muito pequena de contraste. Atualmente utilizamos apenas 15 ml de contraste em todo o procedimento. Conclusão: A medidade área, no lugar de medida de diâmetro, se mostra mais fidedigna, tanto para avaliação de doença, como para avaliação de eficácia de tratamento 96 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 13224 - SÍNDROME DE QUEBRANOZES Alberto José Kupcinskas Junior; Carlos Eduardo Varela Jardim; Alvaro Machado Gaudêncio; Rodrigo Martins Cabrera Consultório, Sao Paulo, Brasil A Síndrome de Nutcracker consiste em sinais e sintomas de uma alteração anatômica caracterizada por compressão da veia renal esquerda entremeada por uma pinça criada pelo espaço de angulação da artéria mesentérica superior saindo da Aorta em seu trajeto descendente, comprimindo a veia citada de encontro a Aorta abdominal em um ângulo mais agudo, mimetizando a compressão da estrutura venosa como o aparelho de quebra- nozes (Nutcracker). É uma doença infrequente e pouco diagnosticada, caracterizada por hematúria, varicocele e dor pélvica mas o quadro clínico pode variar muito desde dor lombar até hiperproteinuria postural. O diagnóstico inicial é feito, além da sintomatologia, pelo Dúplex Scan venoso renal e angiotomografia abdominal, com confirmação em exame de flebografia por cateterismo seletivo da veia renal e a Ultrassonografia intravascular. O tratamento pode variar desde a conduta expectante até a nefrectómica. Atualmente o stent em veia renal esquerda apresenta boas perspectivas como tratamento desta patologia. 97 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS das ilíacas foi o local mais frequentemente acometido pela obstrução (61,6%). Houve concordância do grau de obstrução entre os examinadores em 78 (69,6%) membros. Verificou-se correlação positiva entre a classificação clínica (CEAP) com o grau de obstrução venosa nos membros estudados (teste de Kruskal-Wallis p=0,0383). CONCLUSÃO: Pacientes portadores de IVC avançada são frequentemente acometidos por obstruções no território venoso Ilíaco-cavo, e a Angiotomografia Computadorizada Helicoidal, é capaz de diagnosticar o grau de obstrução. Existe correlação entre o grau de obstrução e a gravidade dos sintomas de IVC. 13052 - SÍNDROME DE QUEBRANOZES: RELATO DE CASO E REVISÃO DA LITERATURA 1 - Clínica De Cirurgia Vascular E Endovascular, Sao Paulo, Brasil; 2 - Clínica Cocuzza, Sao Paulo, Brasil; 3 - Hospital Sírio Libanês, Sao Paulo, Brasil Introdução: A Síndrome de Nutcracker caracteriza-se pela compressão da veia renal esquerda (VRE) entre a artéria mesentérica superior (AMS) e a aorta. Secundariamente ocorre hipertensão venosa renal esquerda e dilatação anômala de suas tributárias (sendo a principal delas a veia gonadal esquerda (VGE)). Relatamos dois casos de pacientes do sexo masculino com diagnóstico de Síndrome de Nutcracker com quadros clínicos semelhantes, submetidos a tratamento endovascular com sucesso. Caso 1: FB, 26 anos, com história de dor testicular e varicocele à esquerda há 6 meses. Após ser submetido a dois procedimentos de varicocelectomia subinguinal microcirúrgica evoluiu com recidiva após 6 meses do segundo procedimento. Realizada angiotomografia de abdome que confirmou a suspeita de Nutcracker. Submetido à angioplastia da VRE com stent Sinus-Xl 16 x 60 mm e embolização da VGE com molas de liberação controlada Terumo Microplex 16 mm x 30 cm e 14 mm x 30 cm. A angiografia controle mostrou resolução da estenose da VRE e trombose parcial da VGE. Paciente permaneceu com anticoagulante oral por 6 meses. Evoluiu com melhora da dor testicular. No seguimento pós-operatório, submetido a 3 exames de Ultrassom doppler venoso abdominal (1, 6 e 15 meses) e uma AngioTomografia de abdome (9 meses) que revelaram bom fluxo no stent. O seguimento foi de 2 anos e 5 meses e até este momento não houve recorrência dos sintomas ou sinais de migração ou reestenose do stent. Caso 2: JLJA, 30 anos, com varicocele e sensação de peso em bolsa escrotal há 2 anos. Durante investigação realizou análise seminal com concentração espermática de 900 mil espermatozóides/ml. O diagnóstico de Síndrome de Nutcracker foi confirmado por angioressonância de abdome. O paciente foi submetido a angiografia com identificação da estenose da VRE e dilatação da VGE até região pélvica. Realizada embolização da VGE com molas de liberação controlada Terumo Microplex 10, 12, 14 mm x 30 cm e angioplastia da VRE com stent Sinus XL 18 x 40 mm. Angiografia controle com oclusão satisfatória da VGE e resolução da estenose da VRE. 98 99 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS Nayara Cioffi Batagini1; Felipe Trajano De Freitas Barão1; Marcello Cocuzza2; Celso Ricardo Bregalda Neves3; Marina Artimonte Farjallat1; André Echaime Vallentsits Estenssoro1 No pós-operatório permaneceu com anticoagulante oral por 6 meses. Evoluiu com melhora importante dos sintomas. Realizou análise seminal após 4 meses do procedimento com aumento da concentração seminal para 11 milhões de espermatozóides/ml. Angiotomografia de abdome realizada 4 meses após a cirurgia mostrou stent pérvio e oclusão da VGE. O seguimento foi de 6 meses e não houve recidiva dos sintomas até esse momento. Discussão: Várias modalidades de tratamento cirúrgico já foram descritas para a Síndrome de Nutcracker, como transposição da AMS ou da VRE, bypass gonadal-cava, autrotransplante renal e tratamento endovascular. Apesar da resolutividade da cirurgia aberta, esta é associada a grande morbidade, o que faz a cirurgia endovascular ganhar espaço. Complicações como trombose, reestenose, oclusão por hiperplasia fibromuscular, migração e fratura do stent podem acontecer, no entanto são raras, e podem ser minimizadas com adequada programação cirúrgica e opção correta do diâmetro e extensão do dispositivo. Outro ponto a ser considerado é a melhora dos padrões seminais com o tratamento endovascular dessa síndrome, como pôde ser relatado no Caso 2. Conclusão: A despeito da necessidade de estudos que demonstrem a patência do stent e a não recorrência dos sintomas com tempo de seguimento mais prolongado, os resultados até o momento sugerem que o método endovascular para tratamento da Síndrome de Nutcracker pode se tornar a primeira opção. 13111 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA SÍNDROME DE QUEBRANOZES Tiago Coutas De Souza; Adilson Toro Feitosa; José Ricardo Brizzi Chiani; Juliana Amaral Tinoco Resumo Este caso tem por objetivo relatar o caso de paciente com diagnóstico de Síndrome de Quebra-Nozes tratada com sucesso com implante de stent em veia renal esquerda e embolização de veia gonadal. Relato de Caso Paciente 51 anos, branca, natural do Rio de Janeiro, apresentando quadro, de longa data, de dor episódica no flanco e região costoilíaca esquerda além de episódios intermitentes de hematúria macroscópica. História patológica pregressa com dislipidemia; cólon irritável; fibromialgia; hérnia de disco lombar. Nega alergia medicamentosa e tabagismo, exceto por importante mal-estar com uso de Plasil. Ao exame físico apresentava apenas dor à palpação de fossa ilíaca esquerda sem descompressão dolorosa. Submetida a investigação diagnóstica com tomografia de abdome e pelve que evidenciou redução do calibre da veia renal E no pinçamento aorto-mesentérico podendo estar relacionado a Síndrome de Nutcracker, havendo estase do sistema venoso a montante com aumento do calibre da veia ovariana esquerda e das veias para-uterinas ipsilateral; duplicação do sistema venoso renal à esquerda com drenagem retrógrada da veia ovariana para a hemiázigos esquerda(fig1) Figura 1. Compressão veia renal esquerda. A paciente já encontrava-se em tratamento clínico há cerca de dois anos sem resposta efetiva dos sintomas. Mediante à persistência da sintomatologia e a confirmação diagnóstica da síndrome optou-se pelo tratamento combinado de angioplastia da veia renal esquerda e embolização da veia ovariana. O procedimento foi realizado sob raqui anestesia com punção de veia femoral direita e introdução de bainha curta 6F e cateterização seletiva da veia renal esquerda e veia ovariana sob guia rígido com realização de flebografia pré procedimento que mostrou impressão de artéria mesentérica superior sobre a veia renal esquerda e dilatação significativa de veia ovariana (figura 2 e 3). Procedeu-se a troca por bainha longa 8F e cateterização seletiva de veia ovariana com microcateter Renegade e liberação de 4 molas Interlock 12x30mm e 5ml de polidocanol a 3% para embolização da veia ovariana (figura 4). Em seguida realizou-se o implante de Stent Auto-Expansivo Wallstent – 16 mm X 60 mm em veia renal esquerda e angioplastia com balão XXL 12x40 mm observando o cuidado de manter área de ancoragem proximal e 100 101 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS AV Vascular Endovascular, , Brasil distal para evitar migração para a cava (figura 5). Eco Doppler de controle mostrou abertura satisfatória da veia renal esquerda e embolização completa da veia (figura 6). Procedeu-se com retirada do sistema e compressão do sítio de punção. A paciente evoluiu satisfatoriamente, sem intercorrência clínica em pós operatório imediato, recebendo alta 24h após o procedimento com prescrição de AAS 100mg 1x/dia e clopidogrel 75mg 1x/dia. Após três meses do procedimento foi realizado angiotomografia de controle que demonstra a eficácia do tratamento (figura 7). Atualmente segue apenas em uso de AAS. 13031 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA SINDROME QUEBRANOZES: RELATO DE CASO 13228 - SÍNDROME DE QUEBRANOZES COMBINADA A SÍNDROME DE COCKETT: RELATO DE CASO Luis Henrique Maia Rocha2; Elias Arcenio Neto2; Rodrigo Gomes De Oliveira1; Fernando Thomazinho2; Ronaldo Arroyo Daudt1 Alberto José Kupcinskas Junior; Alvaro Machado Gaudêncio; Rodrigo Martins Cabrera; Carlos Eduardo Varela Jardim Consultório, Sao Paulo, Brasil A Sindrome Quebra-Nozes (SQN), definida pela compressão da veia renal esquerda entre aorta e arteria mesenterica superior representa desafio diagnóstico. muitas vezes há demora e consultas em várias especialidades médicas. seu tratamento através de técnica endovascular apresenta bons resultados, além de baixa morbimortalidade em relaçao à cirurgia convencional (transposiçao da veia renal esquerda). relatamos caso de paciente feminina de 16 anos apresentando sqn sintomática que foi submetida a implante de stent em veia renal esquerda com sucesso e bom resultado clínico e tomográfico. 102 Paciente do sexo feminino com 37 anos com dismenorreia, dispareunia, edema de pé esquerdo, dor intensa em flanco e quadril esquerdos. Duplex scan color mostrou compressão de veia ilíaca comum esquerda pela artéria ilíaca comum direita (Síndrome de Cockett ou May Tunner), varizes pélvicas, dificuldade de visualização da Veia Renal Esquerda, circulação colateral peri aórtica e veia gonadal hipervicariante com fluxo invertido. A angiotomografia corroborou com os achados do ultrassom mostrando: veia gonadal esquerda com 12 mm de diâmetro e também uma compressão importante de veia renal esquerda entre a artéria mesentérica superior e Aorta dispostas em ângulo fechado (Síndrome de Nutcracker). Optou-se pelo tratamento endovascular com colocação de stents em veia renal esquerda e veia ilíaca comum esquerda com o uso de Ultrassom intravascular. O resultado anatômico imediato foi o desejado e após o esperado período de dor causada pela acomodação de stent sobre a coluna vertebral, os sintomas da paciente cessaram e as imagens ultrassonográficas mostraram: desaparecimento das varizes pélvicas, veia gonadal esquerda de tamanho normal, ausência de compressão da veia ilíaca esquerda. 103 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 1 - Hospital Evangélico De Londrina, Londrina, Brasil; 2 Irmandade Santa Casa De Londrina, Londrina, Brasil 13234 - RETIRADA DE FILTRO DE VEIA CAVA RECUPERÁVEL: RELATO DE DOIS CASOS COM ELLA FILTER. IZI - Instituto De Cirurgia Vascular E Angiorradiologia, Salvador, Brasil SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS Maurício De Amorim Aquino; Polyana Meira Martins; Rodrigo Riccio Oliveira; Rofman Ribeiro Fidelis; Saadia Santos Ribeiro Da Silva cava inferior Ella filter não apresentou dificuldade para a sua recuperação em relação à aderência na cava inferior, mesmo após o tempo recomendado para a sua retirada. As dificuldades técnicas encontradas ocorreram pela dificuldade da progressão da bainha de recuperação (10F) pelas barbs de fixação, sendo necessário o uso de bainha de maior diâmetro. Introdução O advento dos filtros de veia cava recuperáveis propiciou um aumento na utilização deste método como prevenção de embolia pulmonar (EP). Estes dispositivos passaram a ser utilizados não apenas em pacientes com trombose venosa profunda (TVP) associada à falha terapêutica, complicações ou contraindicação a drogas anticoagulantes, mas também em casos de impossibilidade da profilaxia para TVP em pacientes de alto risco (por exemplo, politraumatizados). Apesar dos avanços tecnológicos obtidos em relação aos filtros nos últimos anos, o uso destes materiais de forma permanente ainda deixa os pacientes expostos a riscos de sérias complicações (trombose de veia cava, fratura do filtro, migração, entre outras). Desta forma, o FDA recomenda que sejam removidos tão logo o tratamento da TVP/EP tenha sido concluído. No entanto, os indices de retirada dos dispositivos temporários está muito aquém do esperado. Objetivo Este relato descreve nossa experiência na remoção de dois filtros de veia cava Ella Filter, dificuldades encontradas durante os procedimentos e técnicas utilizadas para resolvê-las. Descrição dos casos Caso 1 Paciente 53 anos, com diagnóstico de carcinoma papilífero de ovário em programação cirúrgica para citorredução, evoluindo com TVP em membro inferior esquerdo. Optado pelo implante de filtro de veia cava inferior recuperável antes do procedimento, sendo o mesmo retirado 18 dias após. Durante o procedimento apresentou dano no gancho proximal de captura após tração do sistema, sendo necessário uso de bainha 13 F para recuperação. Caso 2 Paciente 34 anos, no pós-operatório de ressecção de endometrioma, evoluindo com TVP bilateral e EP maciça com hipertensão pulmonar. Reaizado implante de filtro de veia cava inferior, posteriormente foi submetida à trombólise com melhora significativa da hipertensão pulmonar e liberada para anticoagulação. Optado pela retirada do filtro de veia cava inferior 26 dias após o implante. Durante o procedimento evoluiu com dano no gancho proximal de captura após tração do sistema, sendo necessário uso de bainha 14 F para recuperação. Conclusão O filtro de veia 104 105 13258 - IMPLANTE DE FILTRO DE VEIA CAVA EM POSIÇÃO NÃO USUAL PARA PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO PULMONAR: RELATO DE DOIS CASOS Hospital Israelita Albert Einstein, Sao Paulo, Brasil 1.Introdução Filtros de veia cava são dispositivos implantados em pacientes que apresentam trombose venosa profunda (TVP) e contra-indicações à anticoagulação, ou com quadro hemorrágico em vigência de anticoagulação para o tratamento de TVP. Geralmente, os filtros de veia cava são implantados distais às veias renais devido ao risco teórico de propagação dos trombos e, consequentemente, trombose da veia renal. Uma outra localização não usual do equipamento é na veia cava superior, esta possui indicação para pacientes com TVP na extremidade superior, porém com contra indicação à anticoagulação. 2. Objetivo: Nosso objetivo é relatar dois casos bem documentados de implante de filtro de veia cava em posição não usual e revisar a literatura. 3. Material e Método: Paciente 1 Paciente do sexo feminino, 49 anos, internada por quadro de trombose venosa profunda ilíaco-femoral em membro inferior esquerdo. Ao exame, apresentava-se pálida, com queixa de perda ponderal não mensurada em 6 meses e massa abdominal volumosa palpável em mesogástrio e hipogástrio. Solicitada Tomografia de abdômen que evidenciou massa acometendo praticamente toda a cavidade abdominal, sugestiva de etiologia anexial, medindo 29,4 x 18,3 cm na raiz do mesentério, deslocando as estruturas adjacentes e comprimindo a veia cava inferior, associada a linfonomegalias múltiplas retroperitoneias, ectasia de vasos pélvicos e sinais de trombose femorais/ilíacas (figura 1). Foi optado por implante de filtro de veia cava em posição supra-renal – Cordis, TrapEase (figura 2 e 3), uma vez que a anticoagulação seria suspensa para laparotomia exploradora. Durante a cirurgia, evidenciou-se origem da massa em útero e anexos. Realizada a histerectomia e salpingoooforectomia bilateral, com peso total de 3.600 gramas. O resultado do anatomopatológico demonstrou a presença de múltiplos leiomiomas uterinos, sem evidência de degeneração maligna. Paciente 2 Paciente do sexo masculino, internado para avaliação e programação terapêutica de carcinoma anaplásico de tireóide. 106 107 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS Anna Paula W.b. Sinco; Ricardo Aun; Igor Rafael Sincos; Alex Lederman; Fernando Saliture; Boulanger Mioto Neto; Manoel Lobato; Sergio Belczak; Rodrigo Bono Fukushima; Sergio Ricardo Abraão; Natali Almeida Rodrigues Durante a investigação com tomografia, foi evidenciado massa intratorácica com invasão da veia inominada esquerda e sinais de embolia pulmonar e trombos em veia braquiocefálica, jugular e subclávia esquerda (figura 4). O planejamento terapêutico da neoplasia envolvia a resseção cirúrgica e radioterapia adjuvante, assim, optou-se pelo implante prévio de filtro de veia cava superior – GuntherTulip / Cook – (figura 5). O paciente permanece em tratamento com quimioterapia sistêmica e radioterapia. 3. Resultados e discussão Os dois pacientes seguem em acompanhamento ambulatorial. A utilização destes dispositivos na posição suprarrenal atualmente tem indicações precisas, como trombose extensa na veia cava inferior até as veias renais ou envolvendo estes vasos, trombose das veias gonadais, embolia pulmonar apesar da presença do filtro, estreitamento intrínseco ou extrínseco da veia cava inferior, massa pélvica, variações anatômicas da veia cava inferior ou veias renais e, pacientes gestantes ou que desejam engravidar. Já o filtro de veia cava superior apresenta sua implantação tecnicamente mais exigente do que a do filtro de veia cava inferior devido a limitações anatômicas, como o curto comprimento do vaso (7 cm) e a proximidade aos batimentos cardíacos. O filtro é implantado entre a confluência das veias braquiocefálicas e a junção da veia cava superior com o átrio direito, e para proteger a veia ázigos, deve ser locado abaixo da confluência das veias inominadas. 4. Conclusão: O implante de filtro de veia cava em posições supra renal e na veia cava superior pode ser realizado desde que as indicações sejam seguidas e o cuidados técnicos preconizados seja respeitados. Eduardo O Rodrigues1; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto1; Carlos Eduardo Virgini Magalhaes1; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa1; Edson Ribeiro Riguetti Pinto1; Cristiane Ferreira Araujo Gomes1; Raphaella Gatts1; Eric Paiva Vilela1; Douglas Poschinger1; Talita Cristine De Souza Pires Aranha1; Robert Nunes De Sousa Segundo1; Monica Mayall1; Bernardo Senra Barros1; Leonardo Silveira De Castro1; Helen Pessoni1; Felipe Borges Fagundes1; Claudia Salvador Amorim1; Mohamed Daychoun1 1 - HUPE, Rio De Janeiro, Brasil; 2 - Endovascular-formação Em Técnica Endovascular, Abarracamento, Brasil O tratamento da lesão venosa central tem como principal fator complicador a restenose precoce. O stent auto-expansível de célula fechada de grande calibre era o dispositivo mais utilizado para este propósito. Relatamos o caso de migração de stent auto expansível de célula fechada implantado em eixo venoso subcláviobraquiocefálico direito para tratamento de oclusão venosa central ipsilateral ao acesso definitivo para hemodiálise. Discutimos a incidência desta complicação e possibilidades terapêuticas. 108 13326 - KISSING STENTING ILÍACO BILATERAL NA INSUFICIÊNCIA ARTERIAL CRÔNICA AVANÇADA: TRATAMENTO APROPRIADO PARA CONDIÇÃO NÃO INCOMUM. Patrick Bastos Metzger; Fabio Henrique Rossi; Frederico Augusto Linhares; Bruno Lorenção De Almeida; Camila Bauman Beteli; Marcelo Bueno Colli; Ana Claudia Gomes Pereira Petisco; Antonio Massamitsu Kambara; Nilo Mitsuru Izukawa Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil Introduction: Chronic Venous Insufficiency (CVI) has devastating sequelae in patients health and lifestyle and significant economic impact on society. Iliac vein obstructions have been considered its main cause, for which endovascular treatment has been suggested. Objective: To report the possible diagnostic methods of iliac vein compression and obstruction syndromes and its endovascular treatment. Case report: We present a 58 year-old patient with severe CVI symptoms in both legs. She had a history of bilateral lower limb swelling and pain and left perimaleolar ulcer that had been treated for 2 years. She was diagnosed with severe stenosis in bilateral common iliac veins due to a compression of the right common iliac artery by Doppler Ultrasound and Angiotomography and confirmed with Intravascular Ultrasound. Venography and transvenous pressure measurements were also performed. Subsequently the patient underwent successful stents deployment in both iliac common veins. Conclusion: The diagnosis of Iliac vein compressions and obstructions may be challenging and IVUS seems to be the most sensitive method. Bilateral iliac venous obstructions and CVI symptoms can be treated succesfully by endovascular means. 109 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 13265 - MIGRAÇÃO DO STENT DE CÉLULA FECHADA NO TRATAMENTO DA LESÃO VENOSA CENTRAL 13289 - TRATAMENTO DA SÍNDROME DE MAY THURNER COMPLICADA COMPLICATED POR TROMBOSE ÍLIOFEMORAL- RELATO DE DOIS CASOS Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da Costa; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Luciano Paludo Marcelino Cláudia Hidasy; Luis Fernando Lima; Gisele Cordeiro; Miryam Castro Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil Case 1 A 28 year old female presented at the Emergency Room with progressive edema of the entire lower left limb associated with pain which began 48 hours prior to admittance. Physical examination showed intense edema around the lower left limb and tenderness associated with erithrocyanosis. Duplex scan confirmed diagnosis of ilio-femoral thrombosis in lower left limb. Pelvic angiotomography with venous phase suggested left iliocaval junction compression by the right common iliac artery. Case 2 A 29 year old female was admitted at the Emergency Room with lipothymia, precordial pain and progressive edema of the entire lower left limb beginning 96 hrs prior to hospitalization. Physical examination noted for intense edema and tenderness of the entire lower left limb associated with discrete plantar erythrocyanosis. Diagnosis was confirmed with duplex scan and venous angiotomography which revealed a left ilio-caval junction compression by the right common iliac artery. Chest angiotomography confirmed PTE of the lower left lobe and lingula. Treatment In both cases, catheter-directed thrombolitic therapy was chosen. A 2 way via catheter at the right internal jugular vein was inserted for drugs and blood exams. Thrombolysis was performed by puncture of the right common femoral vein with a short sheath 5 FR with Seldinger techniques and crossed the Ilio-caval axis with 5 FR diagnostic catheter (IM) OTW. We made a puncture of the left dorsal vein of the foot and a phlebography was performed. Thrombolytic therapy was initiated with a bolus of 5mg Actilyse by diagnostic catheter and 5mg in the dorsal vein of the tourniqueted leg. Both patients were referred to ICU receiving 1mg/h of Actilyse in continuous intra thrombus infusion and venous heparinization with NFH. Blood assessment was performed every 6 hrs for PTI control (2,0 - 3,0) and fibrinogen between 200 - 400. In the second case we preferred installation of a vena cava filter (Ella) with the same access prior to installation of the catheter-directed intra-thrombus. After 24hs the patients were submitted to phlebographic control and testing to obtain the catheters progression. After confirmation of partial thrombolysis both patients were returned to the ICU for more thrombolythic therapy for a 24 hr period following the Introdução: A trombólise venosa no segmento da cava e veias ilíacas expandiu o tratamento da trombose venosa devido a possibilidade de remover trombos do sistema venoso com pouca morbidade. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso de reconstrução extensa do segmento. Relato: Paciente K.P.S., 26 anos, com história de trombose venosa profunda de membros inferiores prévia e fator V de Leiden. Interna emergencialmente por nova TVP extensa, com trombose de cava e de eixo ilíacofemoral confirmadas por angiotomografia. Levada à venografia, com achado de oclusão de veia cava inferior e de veias ilíacas, além de achado de trombose em veia femoral comum direita; realizada recanalização da veia cava inferior e passagem de cateter multiperfurado para trombólise em veia femoral comum direita através de punção em veia poplítea esquerda. Realizada trombólise intravascular por cateter com infusão contínua de alteplase; paciente permaneceu com anticoagulação plena com enoxaparina durante todo o período. A infusão de trombolítico foi mantida por 72h, com realização de venografia de controle a cada 24h. Após 72h realizada nova venografia com passagem de ultrassom intravascular, que identificou redução de calibre e septos intravasculares com extensão da veia cava logo abaixo das veias hepáticas até as veias femoral comum direita e ilíaca comum esquerda. Realizadas angioplastias com colocação de stent em veia cava inferior, ilíacas comuns e externas e veia femoral comum direita; ultrassonografia intravascular de controle evidenciou segmentos com stent de diâmetros adequados e sem trombos parietais. Paciente permaneceu anticoagulada com rivaroxabana e apresentou boa evolução no pós-operatório. Discussão: A trombólise venosa seguida de correção das estenoses e oclusões crônicas apresenta baixa morbidade com resultados de perviedade e melhora clínica satisfatórios. 110 Hospital Vita VR / PROVASC, Volta Redonda, Brasil 111 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 13275 - RECONSTRUÇÃO COM TÉCNICA ENDOVASCULAR DA OCLUSÃO DO EIXO VENOSO CAVA INFERIOR E VEIAS ILÍACAS 112 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 13308 - ABORDAGEM TERAPÊUTICA NA OCLUSÃO DE VEIA CAVA SUPERIOR EM PACIENTE RENAL CRÔNICO: RELATO DE CASO. Cauby Carvalho Correia Filho; Camila Maria De Araújo Silveira; João Manoel Patricio Pires; Taís Barrera Rodrigues; Emerson Henrique Do Nascimrento; Regina Celia Ferreira Gomes Garcia Universidade Federal Do Ceara, Fortaleza, Brasil Introdução/Objetivos: A síndrome da veia cava superior (VCS), conjunto de sinais - dilatação de veias cervicais, edema de membros superiores, cianose e pletora facial – e sintomas – ortopneia, dispneia, disfagia, tosse e cefaleia – é decorrente de uma obstrução do fluxo sanguíneo da VCS em direção ao átrio direito, tendo como principais causas o carcinoma de pulmão (70%), as doenças malignas do mediastino, além das fibroses mediastinais e as tromboses pós-cateteres. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de oclusão de VCS em paciente com insuficiência renal crônica, devido a uso de cateter cervical por quatro vezes, confeccionando uma fístula arteriovenosa (FAV) braquiocefálica em membro superior esquerdo. Relato de caso: R.M.B., masculino, 43 anos, admitido em serviço do Hospital São Carlos com congestão pulmonar, rosto avermelhado e veias dilatadas em região cervical, circulação colateral em abdome e tórax, apresentando, ainda, insuficiência cardíaca. Paciente com insuficiência renal em hemodiálise (usou cateter cervical por quatro vezes, confeccionado várias vezes, seguido de FAV em membro superior esquerdo), apresentando quadro de dispneia e dor precordial. Ao exame, enzimas cardíacas normais, mas com comprometimento global do ventrículo esquerdo e fração de ejeção de 32% verificada em ecocardiograma. Foi internado para compensar insuficiência cardíaca e estudar isquemia. Angiotomografia mostrou estenose sub OT de VCS, estenose crítica de subclávia direita e OT de veia inominada esquerda. Foi feita recanalização de veia inominada esquerda com grande dificuldade, e corrigida estenose de 80% da cava superior com kissing stent de Zilvr, com acesso pela femoral esquerda, FAV braquiocefálica e veia inominada direita por road map, obtendo melhora relevante de edema de tórax e consequente desaparecimento de circulação colateral de abdome superior. Conclusão: A abordagem terapêutica por meio de recanalização de veias inominadas e correção de estenose de VCS por stent pode tratar, efetivamente, a síndrome da VCS. 113 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS same protocol. After 48 hr completion of catheter installation, the patients returned to surgery for new phlebographic control which confirmed the diagnosis of May-Thurner Syndrome. Treatment was complemented with angioplasty and stenting in both cases after suspension of the thrombolitic . In the first case, a short sheath 7 FR was implanted in the left common femoral vein and angioplasty performed with Evercross 9x40 mm (eV3) balloon and implant of Protege GPS 14x80 mm (eV3) stent. In the second case, the left common femoral vein was punctured with great difficulty in spite of sonographic guidance. Instead we chose to puncture the site by directly viewing the left saphenous arch. Stenting followed the Fogarty thrombectomy of the femoral shaft (2 stents sx Ella 20x52 and 16x58). After stent placement, control phlebography showed good venous outflow and complete disappearance of dilated collateral veins. CONCLUSION Our experience shows that in cases where RTPa therapy is viable, RTPa is highly effective in the treatment of thrombus throughout the body - thus eliminating the necessity of vena cava filters. In these cases, use of the filters can complicate surgical procedures and increase morbidity. In having obtained these results and comparing these cases with others, we conclude that thrombolysis with RTPa shows to be the most effective treatment for massive, deep vein thrombosis. It provides for speedy improvement of symptoms, prevents post-thrombotic syndrome, and assists in the precocious, final diagnosis and resolution of May-Thurner. 13024 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR PARA SÍNDROME DA VEIA CAVA SUPERIOR PÓS RADIOTERAPIA Harlene Rodrigues Kapiche; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa; Edson Ribeiro Riguetti Pinto Os autores apresentam um caso de uma paciente com 54 anos submetida a mastectomia total a esquerda, quimioterapia e radioterapia terapêuticas. Após quatro anos, evoluiu com edema de face, pescoço e membros superiores, “facies” pletórica e ortopnéia. Foi submetida a anticoagulação plena sem melhora dos sinais e sintomas. A angiotomografia computadorizada diagnosticou oclusão da veia cava superior e tronco braquiocefálico a direita com circulação de toráx e face pelo sistema ázigos e hemi-ázigos. Foi submetida a tratamento endovascular com angioplastia venosa e implante de stent em veias cava superior, braquiocefálica e subclávia direitas com melhora clínica imediata. 114 Paulino Gomes De Souza Neto Clínica Oito De Agosto Ltda, Sao Paulo, Brasil Introdução: Este visa a apresentação de caso complexo onde a paciente ANB, 33 anos, feminina, procedente de SÃO PAULO - SP, é admitida com quadro de edema de face e membros superiores, cefaléia matutina, dispnéia e tosse. Como antecedentes não apresenta qualquer patologia de base. Realizou tomografia de tórax que revelou trombose de veias braquio-cefálicas que se extende até a cava superior justa ao átrio direito. É notória também a presença de linfonodo calcificado em mediastino. Objetivo: Descrever as estratégias terapêuticas utilizadas para o tratamento da paciente. Material e método: Relato de caso Resultados: Houve sucesso terapêutico. Conclusão:Os recursos endovasculares nos permitem tratar pacientes críticos, desde que haja uma adequada avaliação e a estratégia seja bem planejada. 115 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS Endocurso, Rio De Janeiro, Brasil 13114 - SÍNDROME DA CAVA SUPERIOR POR FIBROSE MEDIASTINAL 13035 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR NA FLEGMASIA CERULEA DOLENS BILATERAL 13032 - FLEGMASÍA CERÚLEA DOLENS. TODAVÍA EXISTE CIRUGÍA? RELATO DE CASO Gustavo Rubio Arguello; Vanessa Rubio Escudero Angel Rafael Borja Cabrera; Paulo Eduardo Ocke Reis; Byron Coello; Roxana Crespo; Juan Pablo Palacios 53 years old female, with history of pulmonary embolism 6 years ago, inferior vena cava filter, and. Coumadin during 3 years after original event, come with us, with incapacitant edema of 3 días evolution , pallor a non palpable distal pulses in booth legs 116 IESS, , Equador Autor: 1. Borja Cabrera Angel, 2. Ocke Reis Paulo, 3. Coello Byron, 4. Palacios Juan Pablo, 5. Crespo Roxana Tipo de Estudio: Descritivo Retrospectivo 1.- Cirujano Vascular, Jefe del Departamento de Cirugia Vascular, Hospital de Especialidades San Juan , Riobamba, Ecuador, Médico Tratante del Servicio de Cirugía Vascular, IESS, Ecuador 2.- Cirujano Vascular, Jefe del Departamento de Cirugia Vascular, Hospital Universitário Antonio Pedro, Niteroi, RJ, Brasil 3.- Médico Anestesiólogo, Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social , Riobamba, Ecuador 4.- Médico Tratante de Cirugía General, Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social, Riobamba, Ecuador 5.- Médico Residente del Servicio de Anestesiología, Instituto de Seguridad Social, Riobamba, Ecuador Introducción La flegmasía cerúlea dolens constituye una patología infrecuente como una complicación grave de la Trombosis Venosa Profunda. Si su reconocimiento y tratamiento es retardado, el paciente presenta un gran riesgo de pérdida del miembro que incluso puede llevarlo a la muerte. La terapía endovascular con fibrinólisis intratrombo, uso de Rtpa, microaspiración , recanalización y restauración del flujo venoso con angioplastia constituyen hoy al primera opción terapeútica. Sin embargo, cuando la opción percutánea es inexistente y el paciente se encuentra en franca amenaza de pérdida del miembro y amenaza de vida, la Trombectomía Venosa Abierta del Segmento Ileofemoral todavía se mantiene como un arsenal terapeútico para el tratamiento de dich patología. Objetivo : Determinar si la cirugía abierta como la Trombectomía Venosa del Segmento Ileofemoral se puede mantener como terapía quirúrgica en el caso de no existir la cirugía endovascular como primera alternativa. Materiales y métodos: Se presenta el estudio descriptivo retrospectivo de cinco casos de flegmasía cerúlea dolens que fueron intervenidos en el período de tiempo de 2011 a 2012, donde la alternativa quirúrgica se mantuvo como unica opción de salvataje del miembro. Todos los pacientes operados fueron transferidos de otros centros hospitalarios fuera del hospital de orígen , ya con anticoagulación establecida , sin mejoría clínica y con cuadros de franca gangrena venosa. Como patología pregresa , tres pacientes presentaban neoplasias primarias como patología de orígen ( estómago y pulmón ), un 117 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS Centro Especializado En Terapia Endovascular De Guadalajara, México 118 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 13268 - COMPRESSÃO EXTRÍNSECA DA VEIA ILÍACA COMUM ESQUERDA: APANHADO HISTÓRICO E ATUAL Rodrigo Martins Cabrera; Alberto José Kupcinskas Jr.; Alvaro Machado Gaudêncio; Carlos Eduardo Varela Jardim Consultorio, Sao Paulo, Brasil A hipertensão venosa de extremidades é uma entidade de grande morbidade em nossos dias. Mas apesar de ser multifatorial e muitas vezes acometer diversos segmentos, é uma causa relativamente freqüente em incidências (aproximadamente 20% em algumas séries), também é uma das de maior investigação. Tromboses venosas profundas (TVP) extensas (dentre às quais ressaltam-se, por gravidade, as flegmasias), tromboflebites significativas e úlceras de hipertensão venosa distais são quadros mais visíveis e alegóricos para o médico generalista, e, quando assimétricos e de predomínio sinistro, mais chamativos para investigações do especialista. Mas o grande temor, pela sua morbimortalidade, ainda é o tromboembolismo pulmonar (TEP); grande responsável pelo esforço multidisciplinar na identificação de fatores de risco para esta afecção. A investigação diagnóstica pode prosseguir com o Duplex-Scan, que além da investigação do membro acometido, é importante e inócuapodeavaliação do sistema cavo-íliaco transabdominal (e mesmo na sua utilização transvaginal) para avaliar a velocidade venosa comparada contralateralmente (como a Velocidade Venosa Máxima - após compressão do membro distalmente) e outros sinais, como colaterização e inversão de fluxo em veias ilíacas internas e gonadais. Se alicerçando na suspeita de Síndrome de Cockett, um dos próximos passos seria o exame contrastado venoso e observação indireta dos trajetos e suas correlações anatômicas com outras estruturas circunvizinhas. Historicamente, o exame de eleição foi a flebografia; mas os avanços tecnológicos permitem hoje em dia que se lance mão hoje em dia das angiotomografias; que, apesar do volume de contraste maior requerido, são de maior conforto para o paciente e refinamento de imagem; sendo uma boa escolha para pacientes sem patologias em que se impere restrições de contraste. Sugere-se a injeção bipodálica com captação da imagens enquanto o contraste ainda está no sistema venoso em direção ao coração, e não recirculante. A terapêutica, atualmente, centra-se no tratamento venoso local, de maneira convencional ou endovascular. Lança-se mão de derivações venosas - com enxertos venosos ou protéticos (como o politetrafluoroetileno - PTFE) - como pontes ileocava, fêmoro-ilíaca, fêmoro-cava ipsilateral; assim como a 119 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS paciente presentó Agenesia de Vena Cava y otro dentro de los examenes complementarios de laboratorio confirmó Sindrome de Anticuerpos Antifosfolipídicos. El tipo de cirugía realizada fué Trombectomía Venosa del Segmento Venoso Ileofemoral y retirada de coagúlos por ordeño , y en un paciente se realizó a más de la Trombectomía Ileofemoral, la confección de una fistula arteriovenosa transitória con la vena safena hacia la arteria femoral superficial para mantener patente y con hiperflujo el seemento venoso antes trombectomizado. Resultados:Todos los pacientes que fueron operados presentaron mejoría inmediata de los síntomas sistémicos y locales con mejoria del edema , dolor, cianosis y perfusión distal del miembro afectado lo que confirmó que la opción quirúrgica todavía se mantiene dentro del arsenal terapeútico en donde no existe la cirugía endovascular percutánea como primera opción. Conclusión: La Flegmasía Cerúlea Dolens es una entidad no muy frecuente en donde el no reconocimiento inmediato de la misma pone en riesgo de vida al paciente conjuntamente con la viabilidad de la extremidad. La literatura manifiesta a la opción percutánea como la primera alternativa, sin embargo donde ella no es existente por falta de recursos, la trombectomía venosa puede optarse como alteranativa quirúrgica valedera para el salvataje de la extremidad Dr Angel Borja Cabrera angelborjacabrera@ gmail.com 120 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 13113 - EMBOLIA PULMONAR DE REPETIÇÃO EM USO ADEQUADO DE ANTICOAGULANTE EM PACIENTE COM PASSADO DE ANAFILAXIA Paulino Gomes De Souza Neto Clínica Oito De Agosto Ltda, Sao Paulo, Brasil Introdução: Este visa a apresentação de caso complexo onde a paciente MFLV, 64 anos, feminina, procedente de Santos - SP, é admitida com quadro de dor torácica súbita com dispnéia, tosse e palidez. Como antecedentes é atleta, e faz uso de Anticoagulante Oral (Warfarina) devido a quadro prévio de TVP Ilíaco-femoral esquerda puerperal há 35 anos com recidiva de trombose há 3 meses. Em um evento anterior de dor torácica, foi submetida a cateterismo cardíaco, tendo apresentado edema de glote e parada cardíaca revertida após 4 minutos de manobras. O cateterismo revelou coronárias normais. Realizou angiografia por Ressonância Magnética que revelou severa compressão da Veia Ilíaca comum esquerda, com trombose distal. Dímero-D elevado. Objetivo: Descrever as estratégias terapêuticas utilizadas para investigação e tratamento da paciente. Material e método: Relato de caso Resultados: Houve sucesso terapêutico. Conclusão:Os recursos endovasculares nos permitem tratar pacientes críticos, desde que haja uma adequada avaliação e a estratégia seja bem planejada. 121 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS derivação cruzada que têm uma boa patência a longo prazo, um bom alívio de sintomas além de uma boa proteção contra eventos tromboembólicos; e estas têm seu lugar de destaque historicamente, sendo responsáveis pela melhora da qualidade (e até salvamento) de muitas vidas. Comorbidades peri e pósoperatórias e a refratariedade de alguns casos (perda do enxerto, dificuldades técnicas) impulsionaram a busca por novas opções, como as correções endovasculares. Estas, através de acessos jugulares ou femorais (ecoguiados ou não), uni ou bilaterais; com angioplastia com ou sem colocação de stent (revestidos ou não), com fios-guias ou radiofrequencia ou agulha de Rösch-Uchida, orientadas por intravascular ultrasound (IVUS) ou contrastadas, com anticoagulação ou antiagregação no pós-operatório; vêm ganhando cada vez mais espaço na procura de uma terapêutica menos arriscada, mais confortável, mais duradoura ou mesmo definitiva Douglas Poschinger1; Cristina Ribeiro Riguetti Pinto1; Carlos Eduardo Virgini Magalhaes1; Marcelo Andrei Sampaio Lacativa1; Edson Ribeiro Riguetti1; Eric Paiva Vilela1; Talitta Cristiane De Souza Pires Aranha1; Robert Nunes De Sousa Segundo1; Monica Mayall1; Bernardo Senra Barros1; Leonardo Silveira De Castro1; Helen Pessoni1; Felipe Borges Fagundes1; Cristiane Fereira De Araujo Gome1; Raphaella Gatts1; Claudia Salvador Amorim1; Eduardo O Rodrigues1; Mohamed Daychoun1 1 - HUPE, Rio De Janeiro, Brasil; 2 - Endocurso-formação Técnica Endovascular, Abarracamento, Brasil O objetivo deste trabalho é apresentar dois casos de implante de filtro de veia cava inferior tipo Greenfield com abertura incompleta e tombamento durante liberação. Discutimos as complicações inerentes a este tipo de filtro e opções terapêuticas. 122 13267 - CORREÇÃO POR TÉCNICA ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA E FÍSTULA ARTÉRIAVENOSA NA ARTÉRIA FEMORAL SUPERFICIAL ESQUERDA PARA RESGATE DE ACESSO PARA DIÁLISE: RELATO DE CASO Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Emerson Henrique Do Nascimento; Cláudia Maria De Costa De Oliveira; Anderson Alberto Façanha Lima; João Marcelo Matos Pereira De Oliveira; Paula Cabral Rebouças Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil Introdução: Atualmente acessos vasculares para hemodiálise são ainda um desafio.As fístulas arteriovenosas e os enxertos sintéticos permanecem como alternativas de escolha para hemodiálise a longo prazo, porém elas são suscetíveis a complicações. Os pseudoaneurismas, por exemplo,freqüentemente se desenvolvem em locais de punção venosas repetitivas. As atuais opções de tratamento para esta complicação são baseadas na abordagem cirúrgica convencional e na endovascular. Entretanto, a abordagem terapêutica deve ser individualizada e baseada na avaliação clínica e nos riscos inerentes ao procedimento ao qual o paciente será submetido. Objetivo: Este presente trabalho tem como objetivo relatar o uso de técnicas endovasculares para tratamento de pseudoaneurisma e fístula artéria-venosa para resgate de acesso para hemodiálise. Relato: Paciente 62anos, hipertensa, com insuficiência renal crônica, com múltiplos acessos para hemodiálise prévia, atualmente fazendo tratamento de hemodiálise com cateter rígidona artéria femoral esquerda, apresentou problema de fluxo no cateter. No procedimento de troca do cateter rígido pelo Permicath, dia 23/03/11, observouse jato sanguíneo pulsátil, levantando-se a suspeita de anterior aposição do cateter em artéria femoral, sendo feito compressão manual proximal por 20 minutos e posterior curativo compressivo. Posteriormente, tentou-se puncionar através da veia femoral e ilíaca externa direita, mas não houve progressão do fio guia. O procedimento de troca foi suspenso por não haver possibilidade de passar o cateter por punções convencionais. No dia 26/03/11, realizou-se uma angiografia com objetivo de implantar cateter para hemodiálise. Evidenciou-se pseudoaneurisma no terço proximal da artéria femoral superficial esquerda; fístula arteriovenosa da artéria femoral superficial com a veia femoral comum, oclusão das veias femoral e ilíaca direitas, subclávias e jugulares; veia femoral, ilíaca esquerdas e cava pérvia e de calibre normais. Para correção das lesões optou-se pela introdução de stent revestido 7X100mm na artéria femoral superficial esquerda 123 SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS 13163 - MANEJO DA ABERTURA INCOMPLETA E TOMBAMENTO DO FILTRO DE VEIA CAVA INFERIOR: RELATO DE DOIS CASOS 13122 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA GASTRODUODENAL: RELATO DE CASO Frederico Augusto De Carvalho Linhares Filho; Aldo Zampieri Passalacqua; Patrick Bastos Metzger; Bruno Lorenção De Almeida; Fabio Henrique Rossi; Samuel Martins Moreira; Nilo Mitsuru Izukawa; Antonio Massamitsu Kambara Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil INTRODUÇÃO - O sangramento de um pseudoaneurisma peripancreático é uma complicação rara da pancreatite, porém está relacionado a altas taxas de morbimortalidade. A embolização do pseudoaneurisma por via endovascular é uma das técnicas mais utilizadas para seu tratamento, sendo o método terapêutico de escolha segundo alguns autores. RELATO DE CASO - Caso 1. Paciente do sexo masculino, 56 anos, com história de pancreatite crônica de etiologia alcoólica, evoluindo com episódios de melena, realizou tomografia de abdômen com evidência de pseudoaneurisma de artéria gastroduodenal de 5cm de diâmetro. Foi realizada embolização do colo distal e do pseudoaneurisma com mola AZUR 35 (Terumo), observandose manutenção do fluxo no pseudoaneurisma. Realizada tentativa de embolização da artéria gastroduodenal proximal ao pseudoaneurisma, sem sucesso devido à proximidade com a artéria hepática própria, ocorrendo migração da mola para a artéria hepática esquerda. Optado pelo fim do procedimento, paciente evoluiu sem alterações hepáticas e sem novos episódios de sangramento. A tomografia de controle mostrou trombose do pseudoaneurisma. Caso 2. Paciente do sexo masculino, 61 anos, com história de pancreatite crônica de etiologia alcoólica, há 4 anos apresentou episódios de hematoquezia, tendo realizado embolização de pseudoaneurisma de artéria gastroduodenal. Manteve-se assintomático por 3 anos, voltando a apresentar novos episódios de melena e hematoquezia, realizando então uma tomografia que evidenciou pseudoaneurisma de artéria gastroduodenal com presença de coil em seu interior e manutenção de fluxo. Foi submetido a tratamento endovascular com cateterização da artéria mesentérica superior e micronavegação em artéria pancreatoduodenal inferior com cateter Progreat 2.4 F (Terumo), sendo realizada embolização com cola (Histoacril + Lipiodol). Paciente retornou 1 mês após o tratamento com novo episódio de hematoquezia. Realizada nova arteriografia que evidenciou manutenção do fluxo no pseudoaneurisma através de ramo oriundo do tronco celíaco. Foi 124 125 SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS para tratamento da fístula e trombose de pseudoaneurisma. Na arteriografia de controle revelou total correção das lesões e perviedade da artéria femoral profunda. Concomitantemente, puncionou-se a veia femoral comum esquerda para implante de Permicath. Paciente evoluiu satisfatoriamente e com adequado funcionamento do cateter, sendo transplantada posteriormente. Conclusão: As técnicas endovasculares mostram-se eficazes para tratamento de lesões vasculares para subseqüente utilização dos vasos para acesso de hemodiálise. 126 SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS 13180 - EMBOLIZAÇÃO DE PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA GLÚTEA SUPERIOR: RELATO DE CASO Carolina Viana Benze; André Nogueira Milani; Luiz Henrique Dias Gonçalves Sousa; Daniel Hachul Moreno; Jorge Eduardo Amorim; Wellington Gianotti Lustre Escola Paulista De Medicina / UNIFESP, Sao Paulo, Brasil Introdução Pseudoaneurismas de artéria glútea são raros, geralmente decorrentes de fraturas pélvicas ou traumas penetrantes. Descrevemos aqui um caso de um paciente diagnosticado com pseudoaneurisma de artéria glútea inferior esquerda após punção para doação de medula óssea. Discussão Trata-se de um paciente masculino de 35 anos, pardo, natural e procedente de Minas Gerais, trabalhador rural, previamente hígido, voluntário para a doação de medula óssea em serviço de referência em São Paulo. Oito dias após a punção, o paciente começou a apresentar dor de forte intensidade em região glútea esquerda, mesmo ao repouso, e irradiação da dor para o membro inferior ipsilateral. Iniciou tratamento antibiótico pela hipótese de abscesso embora não apresentasse sinais sistêmicos de infecção. Sem melhora, procurou nosso serviço. Ao exame físico, discreto abaulamento de região lateral de glúteo esquerdo e dor à palpação. Realizou ultrassom com diagnóstico de pseudoaneurisma. Realizada tentativa de compressão guiada, sem sucesso. O paciente foi submetido à arteriografia, com punção retrógrada de artéria femoral comum direita, cateterização seletiva de artéria ilíaca interna esquerda e identificação de pseudoaneurisma em artéria glútea inferior. Progressão de microcateter Progreat Terumo® até o local do pseudoaneurisma e liberação de duas micromolas Interlock Boston Scientific® 10mmX20cm e 14mmX30cm. Em controle arteriográfico, trombose do pseudoaneurisma. Conclusão O diagnóstico diferencial de abscesso glúteo e pseudoaneurisma de artéria glútea é fundamental para o tratamento correto. A ultrassonografia é um método não invasivo que auxilia o diagnóstico. Se pseudoaneurisma, o tratamento endovascular para correção é um método que se destaca nestes casos comparativamente com a cirurgia pela dificuldade de acesso à região e porte cirúrgico. 127 SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS realizada então nova embolização, desta vez com mola AZUR 18 (Terumo). Paciente retornou após 1 mês sem novos episódios de sangramento, tendo realizado tomografia de controle que mostrou trombose do pseudoaneurisma. DISCUSSÃO - A condição mais comum associada ao aneurisma de artéria gastroduodenal é a pancreatite crônica. A dor abdominal é o sintoma principal e pode ocorrer com ou sem a ruptura do pseudoaneurisma. O sangramento se manifesta com anemia associada a melena ou como sangramento maciço do trato digestivo. A angiografia é o método padrão ouro para o diagnóstico dos pseudoaneurismas viscerais. A angiotomografia tem a vantagem de ser menos invasiva e mais precisa em localizar o pseudoaneurisma. Devido ao risco de ruptura e à mortalidade envolvida nesses casos, o tratamento intervencionista está sempre indicado. Os métodos terapêuticos dependem do tipo e apresentação do pseudoaneurisma. Três são os mais utilizados: embolização por via endovascular; cirurgia aberta e injeção de trombina por punção percutânea. A embolização por via endovascular é considerada por alguns autores como o tratamento de escolha em pacientes hemodinamicamente estáveis. O fato de ser menos invasivo é importante, pois grande parte dos pacientes encontra-se em condições gerais ruins. A taxa de sucesso do tratamento endovascular varia entre 80 – 95%, podendo ocorrer ressangramento, o que justifica um acompanhamento clínico cuidadoso. CONCLUSÃO - O tratamento endovascular pode ser recomendado como tratamento inicial de pacientes hemodinamicamente estáveis, devendo ser realizado um seguimento cuidadoso devido ao risco de ressangramento. Existe uma controvérsia a respeito da necessidade de tratamento cirúrgico complementar ao tratamento endovascular para prevenção de complicações secundárias e ressangramento, parecendo este ser importante principalmente nos grandes pseudoaneurismas. 13254 - EMBOLIZAÇÃO DE PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA GLÚTEA SUPERIOR DIREITA PÓS TRAUMA Guilherme Barrocas; Vanisse Portela Ramos; Rosana Da Silva Costa Palma; Cecille Accioly; Rodrigo Donicht; Renata Villas Boas; Marise Muniz; Fabiana Santos e menos comumente a trauma penetrante, ou iatrogênico, como complicações de intervenções cirúrgicas. O sucesso relatado na literatura do tratamento por via endovascular varia de 85 a 100%, confirmando a importância do mesmo diante de trauma pélvico fechado. Introdução: O sangramento de origem pélvica, de qualquer etiologia, seja arterial ou venoso, representa um desafio para o cirurgião em função da dificuldade do acesso, assim como pela possibilidade da existência de múltiplos vasos acometidos. Os mecanismos que produzem lesões pélvicas são acidentes automobilísticos (60%), queda de grandes alturas (30%) e trauma direto provocado por objetos pesados (10%). Na maioria dos casos, o sangramento é de origem venosa (90%) e proveniente do plexo presacral ou prevesical; os 10% restantes são de origem arterial, troncular ou de ramos distais (em ordem decrescente de frequência: artéria glútea superior, artéria sacral lateral, artéria íliolombar, artéria obturadora, artéria vesical e artéria glútea inferior). Lindahlafirma que mais de 30% dos casos têm origem arterial (artéria ilíaca interna e ramos). Objetivo: Relato de caso de paciente vítima de fratura pélvica com lesão de artéria glutea direita submetida tratamento endovascular com embolização. Relato de caso: A.C.S., sexo feminino, 14 anos, negro, natural do Rio de Janeiro, foi internado no Pronto Socorro do Hospital Municipal Souza Aguiar no dia 19/11/13 por politraumatismo causado por queda de uma altura de 7 metros.Submetida a Tomografia Computadorizada (TC) de abdome foi identificada fratura de anel pélvico associado a hematoma retroperitoneal. Realizada fixação externa do anel pélvico seguida de drenagem de hematoma retroperitoneal, com acesso extra peritoneal anterior.Após evolução desfavorável e presença de hematoma infectado retroperitonial realizou-se drenagem do mesmo agora por incisão lombar.Paciente evoluiu nos dias subsequentes com episódios de sangramento intermitente volumoso pela lesão lombosacra levando à choque hipovolêmico revertido com volume, hemoderivados e compressão local.Realizada nova TC de abdome que diagnosticou pseudoaneurisma de artéria glútea superior direita.Então, optado por abordagem endovascular, com embolização de artéria glútea superior direita proximal e distal com mola. Seguiu com boa evolução e recebeu alta hospitalar após 15 dias da última intervenção cirúrgica. Conclusão: O sangramento proveniente dos vasos pélvicos, via de regra, está associado a trauma fechado de natureza quase sempre complexa, 128 SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS Hospital Municipal Souza Aguiar, Rio De Janeiro, Brasil 129 SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS 13245 - APRESENTAÇÃO E TRATAMENTO TARDIO DE PSEUDOANEURISMA TRAUMÁTICO DE AORTA TORÁCICA. Ricardo De Souza Divino; Guilherme Centofanti; Daniel Vasconcelos Fonseca; Marcelo Franchini Giusti; Guilherme De Araujo Gomes; Roberto Schulz Filho; Guilherme De Souza Mourão Willian José Da Costa Filho; Fátima Mohamad El Hajj; Pollyanna De Cássia Florêncio; Clariana Casali Rodrigues Fernandes; Andréia Esteves De Lima; Alexandre Petnys; Edgar Rabboni; Neiva Marícia Pereira Jacques Beneficencia Portuguesa De Sao Paulo, Sao Paulo, Brasil Hospital Do Servidor Público Municipal - Hspm, Sao Paulo, Brasil Pseudoaneurismas decorrem da lesão da camada média da parede vascular, e enfraquecimento da adventicia que sofre abaulamento para conter o hematoma perivascular que se forma. Sua ocorrência é rara, sendo mais observada como complicações iatrogênicas de procedimentos invasivos com lesão arterial e traumatismos. As complicacões do pseudoaneurisma incluem tromboembolismo, neuropraxia e síndrome compartimental, dentre outras, o que determina a importância do seu diagnóstico precoce e tratamento. O procedimento terapêutico resolutivo para essa complicacão consiste em compressão guiada por ultrasom, ressecção, interposicão de dispositivo endovascular ou embolizacão. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de um pseudoaneurisma arterial pós-traumático de arco palmar tratado com sucesso através de embolização com molas e realizar revisão de literatura. 130 Introdução: O trauma fechado de aorta torácica apresenta uma alta mortalidade em decorrência da gravidade do mecanismo do trauma e das lesões associadas. A maioria dos óbitos ocorre antes do atendimento hospitalar, porém, pacientes que sobrevivem ao trauma inicial podem apresentar-se hemodinamicamente estáveis. Uma apresentação do trauma de aorta é o pseudoauneurisma constituindo ruptura de uma das camadas da parede arterial podendo ser contida pelos tecidos adjacentes. Os pseudo-aneurismas não tratados podem levar a complicações importantes como compressão de estruturas do entorno, infecção e hemorragia por rotura. A radiografia simples de tórax não é um exame específico, sendo a tomografia computadorizada o método não invasivo preferencial. A aortografia mantémse como exame padrão-ouro, ficando reservada aos casos de dúvida diagnóstica e para casos que há intenção de intervenção. Em casos sintomáticos é sempre intervenção. A cirurgia a céu aberto está associada à alta morbimortalidade, entretanto, a terapia endovascular vem se mostrando excelente alternativa terapêutica. Relato de caso: Paciente masculino, 47 anos, encaminhado ao serviço de Cirurgia Vascular do HSPM-SP para avaliação, apresentava desconforto retro-esternal e disfonia progressiva há quatro meses. Apresentava como antecedentes mórbidos pessoais hipertensão arterial sistêmica e dois acidentes automobilísticos de alto impacto (capotamento há nove anos e colisão frontal há sete anos) sem lesões diagnosticadas ao atendimento inicial. Realizou tomografia computadorizada de tórax que evidenciava dilatação da aorta descendente com compressão do nervo laringeo-recorrente esquerdo, realizada também aortografia que confirmou os achados anteriores. Paciente foi submetido a reparo endovascular do pseudoaneurisma com prótese Hércules torácica 36x36x100 mm. Resultados: Após 72h paciente recebeu alta hospitalar com melhora da disfonia e resolução do desconforto retro-esternal. Apresenta-se em décimo mês de seguimento ambulatorial com 131 SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS 13164 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA DE ARCO ARTERIAL PALMAR PÓS TRAUMA PENETRANTE COM FACA: RELATO DE CASO resolução dos sintomas. Conclusão: O interesse neste caso recai não tanto pelo tratamento instituído mas pelo tempo prolongado (7-9 anos) de sobrevida do paciente após trauma grave de aorta torácica. 13199 - TRATAMENTO DE PSEUDOANEURISMA DE AORTA TORÁCICA E OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA POR EMBOLIA DE PROJÉTIL Pablo Salim Varela; Bruno Do Amaral Pedrete; Livea Vaz Lima; Rodrigo Vaz De Melo; Emilia Alves Bento; Sergio Silveira Leal De Meirelles SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS Um paciente de 14 anos foi admitido em hospital de emergência do Rio de Janeiro, vítima de perfuração por arma de fogo em face posterior de hemitórax esquerdo, apresentando dispnéia e paraplegia em membros inferiores. Submetido ao atendimento inicial ao politraumatizado, com toracostomia em selo d`água e tomografia computadorizada (TC) de tórax, a qual evidenciava fratura vertebral em T9 e projétil localizado próximo à aorta torácica descendente. Evoluiu, após 3 dias, com oclusão arterial aguda em membro inferior esquerdo e hipotensão. Submetido à angiotomografia de tórax e abdome, que revelou pseudoaneurisma em aorta torácica, a qual apresentava pequeno calibre (19 e 16mm de diâmetro) e projétil com migração espontânea, localizado em bifurcação aórtica. Foi transportado para nossa instituição e submetido em caráter de urgência à tratamento endovascular da lesão com endoprótese TAG (W. L. Gore, Flagstaff, AZ) e retirada do projétil em questão com tromboembolectomia associada. O trauma de aorta torácica é uma condição que confere importante morbimortalidade aos pacientes acometidos, podendo ser oriundo de lesões contusas ou penetrantes. Sua incidência real é desconhecida, uma vez que a maioria das vítimas morre na cena do acidente. É a segunda maior causa de óbito nos pacientes vítimas de trauma, de acordo com dados da literatura americana, perdendo apenas para o traumatismo crânio encefálico (TCE), com os seus sobreviventes apresentando mortalidade crescente nas horas seguintes ao evento, caso não submetidos a tratamento cirúrgico. Na literatura mundial, não existem trabalhos com resultados a longo prazo a respeito dos pacientes submetidos a tratamento endovascular de lesões penetrantes da aorta torácica. Estudos publicados até então evidenciam menor morbimortalidade nos pacientes tratados por via endovascular no trauma contuso de aorta, porém com maior incidência de reintervenções por complicações relacionadas às endopróteses. 132 133 SESSÃO 35 - SESSÃO TL3 - TEMAS LIVRES DOENÇAS VENOSAS Hospital Federal Dos Servidores Do Estado, Rio De Janeiro, Brasil 13149 - RELATO DA EXPERIÊNCIA DO I SIMPÓSIO CEARENSE DE CIRURGIA ENDOVASCULAR E ANGIORRADIOLOGIA dos acadêmicos de Medicina sobre a especialidade e sua importância para o manejo e tratamento de diversas doenças que afetam população. Cauby Carvalho Correia Filho; Larissa Aragão Dias; Taís Barrera Rodrigues; Isabele Dantas Rosa; Vania Lucia Cabral Reboucas; Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS SESSÃO 36 - SESSÃO TL4 - TEMAS LIVRES PSEUDOANEURISMAS Universidade Federal Do Ceara, Fortaleza, Brasil Introdução: A cirurgia Endovascular baseia-se em técnicas minimamente invasivas que constituem uma área inovadora permitindo a execução de procedimentos antes improváveis de serem realizados. Diante deste cenário, pensou-se em realizar um evento que pudesse unir os conhecimentos desenvolvidos pela comunidade cirúrgica cearense e nos dias 1 e 2 de setembro de 2012, ocorreu em Fortaleza o I Simpósio Cearense de Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia, organizado pelo Serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Walter Cantídio e pela Liga de Angiologia e Cirurgia Vascular da Universidade Federal do Ceará, ambos coordenados pelo Dr. Carmelo Carneiro Silveira Leão Filho e pela Dra. Vânia Lúcia Cabral Rebouças. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência dos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal do Ceará e integrantes da Liga de Angiologia e Cirurgia Vascular, que juntamente com os profissionais do Serviço de Angiologia e Cirurgia Vascular do Hospital Universitário Walter Cantídio, na realização do I Simpósio Cearense de Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia, um evento que contou com e a participação da comunidade acadêmica e trouxe grandes nomes da cirurgia Endovascular brasileira. Material e Métodos: O Simpósio constou de palestras e de grupos de discussões sobre temas atualizados no campo da cirurgia endovascular, contando com a ilustre presença de cirurgiões nacionalmente renomados, como o Dr. Armando Lobat e Dr. Carlos Abath. O evento foi voltado para médicos cirurgiões gerais, vasculares e endovasculares, cardiologistas hemodinamicistas, radiologistas intervencionistas, enfermeiros e demais profissionais da saúde envolvidos na área e para acadêmicos do curso de medicina, dando ênfase para a divulgação de modernas ferramentas e de novos Guidelines Internacionais. Conclusão: O evento teve grande êxito e alcançou seus objetivos ao conseguir reunir um público de cerca de 100 profissionais, estudantes e grandes profissionais da cirurgia vascular e endovascular e angiorradiologistas em uma proveitosa discussão acerca de temas vasculares relevantes além de ter contribuído para aquisição de novos conhecimentos 134 135 SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA 13177 - LIGA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ:RELATO DE EXPERIÊNCIA Jose Luiz Orlando1; Heloisa Campos1; Francisco Ramos Junior1; Nilce Carvalho2; Rina Maria Porta2 Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho; Vânia Lúcia Cabral Rebouças; Camila Maria De Araújo Silveira; João Paulo Carmo Rodrigues; Larissa Aragão Dias 1 - Hospital AC Camargo, Sao Paulo, Brasil; 2 - Hospital Das Clinicas Da Fmusp, Sao Paulo, Brasil INTRODUÇAO: As anomalias vasculares associadas à Síndrome de Klippel-Trenaunay (SKT) podem comprometer o sistema venoso superficial ou profundo e também estar associadas ou não à anomalias de origem linfática. A denominação Síndrome de Klippel -Trenaunay -Weber (SKTW) tem sido utilizada atualmente para incluir casos em que estejam associadas anomalias arteriais como ramos arteriais de trajeto anômalo e fistulas arteriovenosas (FAVs). As fístulas arteriovenosas são causa freqüente de dor. OBJETIVO: Avaliar retrospectivamente 14 pacientes portadores SKTW com queixa de dor associada a fistulas arteriovenosas e o impacto da embolização arterial sobre o controle da dor e melhora na qualidade de vida. CASUÍSTICA: Entre junho de 2009 e novembro de 2012, foram avaliados pela Ultrassonografia (US) Doppler , 80 pacientes com diagnóstico clínico de SKT. Deste grupo foram separados 14 pacientes com achado de FAVs e, portanto, com diagnostico de SKTW, e com queixa de dor. Todos os pacientes foram submetidos a sessões de embolização arterial por cateterismo seletivo do ramo anômalo com o uso do adesivo tissular Glubran, diluído em Lipiodol, na proporção de 1:8. RESULTADOS: Dos 14 pacientes tratados 11 são mulheres (78,57% ) e 3 homens (21,42%) com idade variando de 6 a 49 anos e todos com queixa de dor no local onde foram identificadas FAVs. Após a embolização arterial houve melhora da dor, do desconforto e ainda da tolerância em permanecer de pé, em 100% dos casos tratados. Não ocorreram complicações relacionadas ao tratamento endovascular. CONCLUSÃO: O USDoppler pode ser considerado uma ferramenta importante na avaliação dos pacientes com SKTW, pois além de possibilitar um completo mapeamento vascular, permite a identificação exata da origem do ramo anômalo e sua correspondente fistula arteriovenosa (FAV). Verificou-se uma correlação entre a FAV e o local da dor referido pelo paciente. A embolização arterial seletiva com adesivo tissular foi efetiva na melhora da sintomatologia em 100% dos casos tratados. 136 Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil Introdução:O presente trabalho tem como objetivo relatar a experiência dos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal do Ceará(UFC) durante a sua participação na Liga de Angiologia e Cirurgia Vascular.O projeto é inovador,tendo como finalidade o contato dos acadêmicos nas áreas de Ensino,Pesquisa e Extensão, relacionadas ás temáticas médicas.Relato:A Liga Angiologia e Cirurgia Vascular é um projeto vinculado à Próreitoria de Extensão da UFC e ao Departamento de Cirurgia do Hospital Universitário Walter Cantídeo. Foi fundada em 2010,sob a orientação do Dr.Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho e da Dra. Vânia Lúcia Cabral Rebouças,por uma iniciativa dos orientadores e alunos que desejavam expandir o conhecimento sobre a especialidade na universidade .Ela foi criada baseado no tripé Ensino-Pesquisa-Extensão. No Ensino, os alunos apresentam aulas semanais sobre patologias vasculares e organizam cursos e simpósios voltados para os demais acadêmicos e profissionais da saúde, como I Simpósio Cearense de Cirurgia Endovascular e Angiorradiologia, e participam de sessões clínicas e discussões de artigos científicos com médicos e residentes. Na Pesquisa, os membros da liga fazem trabalhos para publicação científica e para apresentação em encontros científicos, como no XII Panamerican Congresson Vascular and Endovascular Surgery. Na extensão, os acadêmicos organizam campanhas de educação sobre as patologias vasculares,auxiliando na prevenção e promoção de saúde da população.Exemplo dessas atividades foi a I Campanha de conscientização sobre a Doença Varicosa e o Pé diabético.A Liga Acadêmica desempenha ainda estágios no Instituto José Frota de Fortaleza, Hospital Geral de Fortaleza e no Hospital Universitário Walter Cantídio.Conclusão:A Liga Acadêmica surgiu com o intuito de contribuir para a aquisição de novos conhecimentos dos acadêmicos de Medicina sobre a especialidade e para esclarecimento da população sobre as patologias vasculares, além de servir para a divulgação da Angiologia e Cirurgia Vascular,auxiliando os acadêmicos da UFC na escolha da sua especialidade. 137 SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA 13317 - O IMPACTO DA EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DE KLIPPEL -TRENAUNAYWEBER SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA Guilherme De Castro Santos; Bruno Lima De Castro; Ricardo Jayme Procópio; Túlio Pinho Navarro Hospital Das Clínicas - Universidade Federal De Minas Gerais, Belo Horizonte, Brasil Introdução: As modernas técnicas endovasculares têm se mostrado ferramentas importantes no campo da cirurgia vascular. O uso correto destas técnicas contribui para o sucesso na decisão terapêutica em Cirurguia Vascular. Objetivo: Relatar três casos clínicos através dos quais são descritos tratamentos de complicações da cirurgia vascular convencional através de técnicas endovasculares. Material e métodos: Três pacientes que haviam sido submetidos a cirurgia vascular convencional no Hospital das Clínicas da UFMG ou em ourtro serviço e que apresentaram complicações pós operatórias foram tratados por meio de técnicas endovasculares no Hospital das Clínicas da UFMG. Resultados: Paciente 1 - RA, masculino, 63 anos, tabagista pesado, apresentou massa pulsátil e equimose em região inguinal esquerda há 2 semanas. Passado de múltiplas revascularizações em membros inferiores sendo elas: Ponte aorto biiliaca em 1996, Ponte axilo femoral direito com sequencial para poplítea direita e femoral cruzado à esquerda em 2003, Interposição de prótese reta de PTFE em ramo esquerdo de ponte aorto bi-ilíaca e corpo da ponte femoro femoral cruzada em 2004 e Interposição de veia safena em corpo da ponte femoro femoral cruzada e artéria femoral profunda esquerda. Angiotomografia de abdome demonstrou volumoso pseudoaneurisma na topografia da anastomose entre o ramo esquerdo da ponte aorto bi-iliaca e a protese de PTFE que conectava este ramo à ponte femoro femoral cruzada. Foi realizada exclusão deste pseudoaneurisma com stent revestido Viabhan 8X100 mm, com redução da massa pulsátil. Paciente 2 - MAS, masculino, 48 anos com relato de massa pulsátil em fossa ilíaca esquerda. Passado de aneurismectomia aberta de aorta abdominal com reconstrução aorto bil-ilíaca. Tomografia abdominal demonstrou volumoso aneurisma de boca anastomótica à esquerda. Foi submetido à tentativa de alização deaneurismectomia de boca anastomótica por via aberta, mas a cirurgia foi impossibilitada devido à intensa reação inflamatória. Nasta ocasião foi optado por realização de ponte aorto femoral esquerda e ligadura da artéria femoral cranialmente à anastomose. O aneurisma foi excluído 138 em um segundo momento através da embolização da artéria ilíaca interna com mola Nester 14 cm por 12 mm e da artéria ilíaca comum com oclusor vascular Amplatzer 12 mm. Paciente 3 - JM 70 anos, com relato de dor contínua em membros inferiores há vários meses. Passado de ponte aorto bifemoral. Duplex scan demonstrou oclusão desta ponte com oclusão da aorta distal e reencimento de ambas as artérias femorais comuns. Foi realizada angioplastia das artérias femorais comuns, iliacas externas, ilíacas internas e aorta por meio de balão Passeo 35 7X200 e stents Astron 8X100 6 unidades . Houve melhora da dor e surgimento de pulsos distais. Conclusão: As complicações decorrentes da cirurgia vascular convencional são passíveis de tratamento por meio de técnicas endovasculares 139 SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA 13117 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DAS COMPLICAÇÕES PROVENIENTES DA CIRURGIA VASCULAR CONVENCIONAL. SÉRIE DE TRÊS CASOS SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA Isabele Dantas Rosa; Cauby Carvalho Correia Filho; Janiel Ponte Vieira; Marcio Wilker Soares Campelo; Vânia Lúcia Cabral Rebouças; Carmelo Carneiro Silveira Leão Filho dor, retorno à deambulação e redução da massa. Recebeu alta hospitalar no 2º dia do pós-operatório. No retorno ambulatorial após 30 dias da cirurgia, o paciente não relatou sintomas. Ao exame físico, constatou-se redução importante da massa no glúteo esquerdo. Conclusão: Como não havia material adequado para a abordagem terapêutica, foi decidido pela confecção de artefato para embolização com fragmento de fio guia que se mostrou bastante eficaz para o fechamento da lesão. Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil Introdução: Pseudo-aneurisma de artéria glútea superior ou inferior é acometimento raro. Na maioria dos casos, a etiologia está relacionada a lesões traumáticas. Objetivos: relatar um caso de pseudo-aneurisma de artéria glútea superior esquerda tratado com técnica endovascular de embolização utilizando artefato construído a partir de fragmentos de fio guia. Relato de Caso: Paciente, sexo masculino, 20 anos, estudante, apresentou ferimentos na região glútea esquerda causados por arma de fogo. Ele foi submetido à laparotomia exploradora num hospital de urgência, porém, não houve relatos dos achados e dos procedimentos cirúrgicos realizados. Cerca de 10 dias após o trauma, o paciente procurou assistência médica num hospital secundário, pois ele apresentava dor em região glútea esquerda que dificultava a deambulação e evoluiu com massa pulsátil. O Cirurgião Geral realizou uma punção no local acometido com diagnóstico prévio de abscesso. A punção revelou sangue. Logo, foi solicitado um Eco-Doppler da região afetada. O exame revelou pseudo-aneurisma, mas não foi possível afirmar qual era a artéria acometida. Então, cerca de 15 dias após o início do quadro, foi encaminhado para o Serviço de Cirurgia Vascular do HUWC, a fim de ser avaliado pelo Cirurgião Vascular. Foi realizada arteriografia pélvica que contatou pseudo-aneurisma de Artéria Glútea Superior. Então, ficou decidido realizar embolização da artéria glútea acometida no mesmo momento da realização da arteriografia. Como não havia material (molas) adequado para esta abordagem terapêutica, foi confeccionado um artefato para embolização. Para confecção dos dispositivos, utilizou-se de fragmentos de um fio guia 0.035 e fios de algodão 2.0 amarrados aos segmentos. Foram utilizados no total de sete fragmentos de fio guia. Os dispositivos foram progressivamente introduzidos dentro do saco aneurismático através de injeção com soro fisiológico 0,9% por cateter vertebral 6F até preenchimento total do mesmo, o qual foi comprovado por realização de controle angiográfico. Com 24 horas de pósoperatório, havia melhora das queixas com alívio importante da 140 141 SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA 13212 - ABORDAGEM ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA GLÚTEA: RELATO DE CASO SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA 13250 - SÍNDROME DE PARKES-WEBER COM DIAGNÓSTICO TARDIO. Silfayner Victor Mathias Dias; Henrique Mitsu Matsuda; Fernando Barbosa Trevisan; José Manoel Da Silva Silvestre; Domingos De Morais Filho; Wander Eduardo Sardinha; Eduardo Durante Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira Clariana Casali Rodrigues Fernandes; Andreia Esteves De Lima; Pollyana De Cassia Florencio; Willian José Costa Filho; Fátima Mohamad El Hajj; Alexandre Petnys; Fábio Yamada; Alexandre Dietrich; Edgar Rabboni; Neiva Marícia Pereira Jacques Universidade Estadual De Londrina, Londrina, Brasil Hospital Do Sevidor Público Municipal, São Paulo, Brasil INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Fístulas arteriovenosas da artéria mamária são extremamente raras, podendo ser congênitas ou adquiridas, pós traumáticas ou cirúrgicas. São quase sempre intratorácica e drenam, normalmente, para a veia inominada, veia cava ou veias pulmonares. Seu diagnóstico pode ser suspeitado após exclusão de outras causas mais comuns de sopros contínuos. No entanto, a angiografia sempre foi necessária para o seu diagnóstico definitivo. Desta forma, este trabalho tem como objetivo relatar o tratamento endovascular bem sucedido com a embolização de uma fístula artério venosa mamária-cava. MATERIAIS E MÉTODOS: L.B.S., 28 anos, vítima de ferimento por arma branca em região cervical direita, zona I, há 6 meses. Refere dispnéia aos grandes esforços e uma leve dor torácica. Ao exame físico, apresenta sopro com reforço sistólico em região supraclavicular direita. Apresenta ecocardiograma com diagnóstico sugestivo de fístula arterio venosa mamária cava. RESULTADOS: Após exames clínicos, paciente foi encaminhado há hemodinâmica para arteriografia diagnóstica confirmatória de uma fístula mamária-cava. Confirmado diagnóstico, paciente foi submetido a embolização seletiva da artéria torácica interna com molas, através da artéria braquial direita. Sem intercorrência e com ausência de sopro supraclavicular direito, paciente obteve alta no dia seguinte. CONCLUSÃO: Historicamente, o tratamento de escolha para a fístula artério venosa póstraumática é a cirurgia. No entanto, a dilatação vascular e a arterialização venosa fazem deste um procedimento cirúrgico difícil e com alta morbidade e mortalidade. Desta forma, o tratamento endovascular é apresentado como um tratamento menos invasivo e que, tal como o tratamento cirúrgico, resolve o processo evitando as complicações associadas com a cirurgia. 142 Introdução: A síndrome de Parkes-Weber é uma doença vascular composta por malformações capilares e fístulas arteriovenosas presentes desde o nascimento. É uma patologia rara, de prevalência desconhecida, manifestada mais comumente, com manchas largas, planas e rosadas na pele, veias varicosas e crescimento anormal de um membro, sendo os membros inferiores mais frequentemente afetados Objetivo: Descrever as complicações associadas a síndrome de Parkes-Weber em um paciente com diagnóstico tardio e o tratamento empregado. Material e Métodos: Paciente sexo masculino, 26 anos, admitido no Serviço de Cirurgia Vascular do HSPM com diagnóstico prévio de insuficiência venosa crônica em membro inferior esquerdo manifestada por dermatite ocre, varizes e três ulcerações de difícil tratamento. Ao exame clínico observou-se membro hipertrofiado, lesão ulcerada de característica isquêmica muito dolorosa em segundo pododáctilo com exposição de articulação e frêmito em veia safena magna. Ao ultrassom doppler apresentou fluxo de alto débito em perfurante de perna e safena magna distal. Posteriormente, a arteriografia demonstrou macrofístulas arteriovenosas em perna. Optou-se por embolização seletiva dos ninhos vasculares com PVA e oclusão das comunicantes arteriovenosas com mola. Resultados: Paciente evoluiu com cicatrização total de úlcera em dorso de pé e parcial em úlcera de maléolo medial com regressão de 70% de seu diâmetro em quatro meses de pós procedimento, amputação de segundo pododáctilo entre falange proximal e média com cicatrização do coto e melhora da dor. Retorno do paciente a suas atividades laborais habituais. Conclusão: A síndrome de Parkes-Weber constitue um diagnóstico diferencial de insuficiência venosa crônica e seu reconhecimento tardio pode implicar em sequelas irreversíveis. O emprego de técnicas da radiologia intervencionista para diminuição da hipertensão venosa e melhora do fluxo nas artérias digitais. 143 SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA 13098 - FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA MAMÁRIA-CAVA: RELATO DE CASO SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA João Paulo Carmo Rodrigues; Taís Barrera Rodrigues; Wullo Magalhães Diógenes; Carlos Robert Rodrigues Venâncio; Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho; Vânia Lúcia Cabral Rebouças UFC, Fortaleza, Brasil Introdução: A lesão traumática da aorta abdominal é considerada uma das mais fatais dentre as lesões vasculares, apresentando 50 a 78% de taxa de mortalidade. Cerca de 30% das vítimas chegam ao hospital já em óbito1. Os avanços técnicos, o desenvolvimento de novos materiais e o treinamento dos profissionais tornaram o método endovascular uma excelente opção para tratar lesões vasculares em que o acesso cirúrgico convencional é complexo ou demasiadamente mórbido para o paciente politraumatizado2. O presente trabalho relata um raro caso de pseudoaneurisma traumático de aorta abdominal tratado por via endovascular. Objetivos: O presente trabalho relata um raro caso de pseudoaneurisma traumático de aorta abdominal tratado por via endovascular. Material e Métodos: Um estudante de 17 anos, masculino, sofreu ferimentos por arma de fogo e foi submetido a uma laparotomia exploradora. No pós-operatório, queixava-se de dores em membros inferiores e de massa abdominal pulsátil. Realizou tomografia computadorizada (TC) de abdome, que evidenciou pseudoaneurisma de aorta abdominal de cerca de 8 cm no maior diâmetro, localizado entre o tronco celíaco e a artéria mesentérica superior. Uma arteriografia confirmou o diagnóstico e procedeu-se, então, a embolização da lesão com fragmentos de fio-guia montados com fios de algodão. Após seis meses, realizou eco-Doppler de aorta abdominal e nova TC de abdome, que evidenciaram fluxo no interior do saco do pseudoaneurisma. Foi, então, submetido a nova embolização endovascular e implante de stent não–revestido de 18 x 58 mm. Resultados: Após seis meses do último procedimento, realizou-se nova TC de abdome que demonstrou exclusão da lesão. Conclusão: O método endovascular na embolização de lesões traumáticas (pseudoaneurismas) obteve sucesso no caso relatado e que, em pacientes selecionados, essa técnica pode figurar como primeira opção terapêutica, aumentando, assim, o arsenal para abordagem do trauma vascular. 144 13287 - CORREÇÃO DE FÍSTULA ARTERIO-VENOSA TRAUMÁTICA: RELATO DE CASO Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos SOS Vascular, Niteroi, Brasil Os autores mostram o tratamento percutâneo de uma fístula arterio-venosa iatrogênica no membro inferior esquerdo tratada através do implante de stentgraft e relatam aspectos técnicos e epidemiológicos relevantes relacionados ao aumento de sua incidência. 145 SESSÃO 43 - SESSÃO TL5 - TEMAS LIVRES DE FÍSTULA ARTÉRIOVENOSA E PSEUDOANEURISMA 13136 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA DE AORTA ABDOMINAL EM PACIENTE JOVEM: RELATO DE CASO SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL Fátima Mohamad El Hajj; Neiva Marícia Pereira Jacques; Willian José Da Costa Filho; Pollyanna De Cássia Florêncio; Clariana Casali Rodrigues Fernandes; Andréia Esteves De Lima; Alexandre Petnys; Edgar Rabboni 13173 - EMBOLIZAÇÃO DE ENDOLEAK TIPO II POR MICRONAVEGAÇÃO: RELATO DE CINCO CASOS Bruno Lorencao De Almeida; Eduardo Silva Jordao De Oliveira; Frederico Augusto De Carvalho Linhares Filho; Antonio Massamitsu Kambara; Fabio Henrique Rossi; Fernanda Maria Resegue Angelieri; Patrick Bastos Metzger; Leandro Cordeiro Soares; Aldo Zampieri Passalacqua Hospital Do Servidor Público Municipal - Hspm, Sao Paulo, Brasil Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil Introdução: A embolização terapêutica consiste em introduzir em um vaso sanguíneo, agente ou material que, levado pela circulação, vai ocluir um vaso à distância. A proposta da embolização arterial percutânea (EAP) é ocluir os ramos do segmento anatômico envolvido. A EAP é um método padrão ouro para diagnóstico e tratamento de hemorragias. No HSPM vem sendo cada vez mais indicado, seja em situação de emergência ou eletivamente. Objetivo: O objetivo deste trabalho consiste em, baseado na literatura mundial, descrever o estado da arte das indicações da EAP nas hemorragias, as técnicas mais modernas e a experiência do HSPM com esta modalidade terapêutica. Materiais e Métodos: Apresentamos o resultado da EAP no tratamento de 14 casos de hemorragias, sendo três por afecções urológicas, três por hemoptise, quatro por afecções ginecológicas, um por trauma e três por sangramento do trato gastrointestinal. A técnica utilizada consistiu no cateterismo seletivo ou superseletivo das artérias nutridoras dos segmentos envolvidos. Os agentes embolizantes incluíram gellfoam, partículas de PVA, emboesferas e molas de liberação livre e controlada, escolhidos conforme a causa da hemorragia, a extensão anatômica a ser desvascularizada e a durabilidade da isquemia. Resultados: Obtivemos sucesso em todos os casos, com interrupção da hemorragia e resolução dos sintomas. Não tivemos complicações. Conclusão: Ao longo dos últimos 30 anos a radiologia intervencionista se apresenta como arsenal terapêutico indiscutível. Não só para o tratamento das patologias vasculares, mas para diversas outras entidades nosológicas. Trata-se de técnica factível, de rápida execução e que pode salvar vidas. Introdução: Uma das principais complicações do tratamento endovascular do aneurisma de aorta abdominal é o Vazamento ou “Endoleak”, caracterizado como persistência de fluxo sanguíneo dentro do saco aneurismático, ou seja, fora do lúmen da endoprótese1. Por definição, o Endoleak tipo II resulta de fluxo retrógrado para o saco aneurismático através de ramos aórticos, e não tem relação com a prótese em si2.O melhor tratamento para o Endoleak tipo II permanece incerto, já que em ate 50% dos casos há resolução espontânea3. Entretanto os vazamentos do tipo II persistentes (duração >6 meses) devem ser tratados pois sua presença esta associada a eventos adversos (crescimento do saco aneurismático, necessidade de conversão para reparo convencional, reintervenções e ruptura) e seu tratamento mostrou ser seguro e custo-efetivo4,5. Dentre as técnicas utilizadas são descritas a ligadura arterial a céu aberto e laparoscópica, embolização por punção transabdominal, translombar e por micro navegação. Objetivo: Relatar cinco casos de tratamento Endoleak tipo II com embolização por micro navegação das Artérias: Mesentérica Inferior , lombares e glútea. Metodologia: Foi realizada previamente ao procedimento, análise angiotomográfica com reconstrução volumétrica tridimensional e angiográfica. A técnica utilizada foi Punção das artérias braquial, femoral comum ou femoral superficial para acessar as artérias mesentérica inferior, lombares e glútea através da micro navegação e embolização da origem das artérias com cianoacrilato e meio de contraste iodado oleoso. Conclusões: O tratamento do Endoleak tipo II por embolização após micro navegação mostrou se método efetivo. É considerado opção terapêutica eficaz, pouco invasiva e de baixa morbidade para esta complicação após correção endovascular do AAA. 146 147 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13240 - EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL PERCUTÂNEA NO TRATAMENTO DAS HEMORRAGIAS. EXPERIÊNCIA DO HSPM-SP SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL Marcos Rogério Covre; Mauri Comparin; Maurício De Barros Jafar; Giuliano Rodrigo Paiva Santa Rosa; Guilherme Maldonado Filho; Fabio Augusto Moron Andrade; Flávio Renato De Almeida Senefonte; Luciana Reis Vaz De Moura Covre; Daniel Coutinho De Souza; Ligia Canova Santa Casa, Campo Grande, Brasil INTRODUÇÃOA embolização da rede vascular que nutre o tecido miomatoso uterino tem surgidocomo alternativa a outros métodos terapêuticos como uso de análagos de GnRH eprogestágenos, miomectomias e por fim, a histerectomia.OBJETIVOSDemonstrar a experiência de um serviço da ANGIOCENTRO Campo GrandeMS comuma série de casosMÉTODOSLevantamento retrospectivo de casos de 17 pacientes atendidos na Santa Casa deCampo Grande ( SUS ) e Hospital Adventista do Pênfigo ( Convênios ) sendo submetidasa embolização uterina do período de 2008 a 2012RESULTADOSForam realizadas embolizações de artérias uterinas de 17 mulheres, com idadeentre 34 - 50 anos. A indicação foi miomatose uterina submucosa e ou intramuralsintomática, além principalmente do desejo das pacientes em preservar o útero comoalternativa à histerectomia. Todas as pacientes apresentavam dor pélvica e metrorragia.Não houveram complicações infecciosas ou tromboembólicas nesta pequena série.Utilizou-se anestesia local assistida em todas as pacientes. Através de acessofemoral retrógrado unilateral realizou-se a embolização seletiva das artérias uterinas,bilateralmente, com cateter diagnóstico 5F e guia hidrofílica 0.035”. O agente embolizanteutilizado foi partículas de 500 a 900 micras. Todas as pacientes receberam alta hospitalarapós 24 horas do procedimento. A melhora dos sintomas foi considerada eficaz noseguimento pós-operatório e todos os casos apresentaram redução do volume do mioma.CONCLUSOESO tratamento embólico do mioma uterino parece trazer vantagens em relação a menormorbidade pós-operatória, recuperação mais rápida e fator emocional positivo devido apreservação do útero. 148 13185 - TRATAMIENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMAS VISCERAIS COM ENDOPRÓTESES DE ÚLTIMA GERAÇÃO Mariano Ferreira; Ricardo La Mura; Sergio Escordamaglia Clinica Sagrada Familia, , Argentina Introducción: Los aneurismas de las arterias viscerales, especialmente de la arteria mesentérica superior son extremadamente raros, su resolución puede ser por vía abierta o endovascular (dentro de ésta embolizandolos o excluyéndolos con endoprótesis). Dichos dispositivos pueden ser prótesis cubiertas de PTFE o modulares de flujo que permiten en tratamiento de la patología vascular con permeabilidad de ramas colaterales. Material y métodos: Reporte de 2 casos de tratamiento endovascular de aneurisma de arteria esplénica y otro de la arteria mesentérica superior con endoprótesis convencional VIABHAN (GORE) y el segundo caso con endoprótesis moduladora de flujo (CARDIATIS). Se evaluaron las siguientes variables: éxito técnico, mortalidad relacionada al procedimiento, exclusión del aneurisma, trombosis del saco, endoleaks, permeabilidad de ramas colaterales y ruptura del aneurisma. Resultados: Primer caso: varón 39 años, sin antecedentes de importancia, consulta por dolor en hemicinturón de meses de evolución, estudiándose con AngioTAC donde se evidencia aneurisma de la arteria mesentérica superior con compromiso de ramas yeyuno-ileales, se implantó sin complicaciones endoprótesis moduladora de flujo de 5 x 38mm. Segundo caso: varón 53 años con Linfoma de Hodking tratado con radioterapia, nefrectomía izquierda por patología orgánica presenta aneurisma de la arteria esplénica sacular en tercio medio con importante tortuosidad tratado en forma exitosa con 2 endoprótesis cubierta de PTFE de 8 x 100 y 7 x 50 mm liberadores de heparina. Los dos casos fueron tratados en forma exitosa, sin mortalidad relacionada al procedimiento. Los pacientes fueron controlados por AngioTAC donde se evidencia trombosis del saco con exclusión del aneurisma , en el caso de la endoprótesis moduladora de flujo se evidencia permeabilidad de rama yeyunal que se encontraba comprometida en el saco. No se observaron endoleaks ni ruptura del aneurisma. Conclusiones: El tratamiento endovascular mediante la implantación de endoprótesis de última generación para la patología visceral y especialmente los resultados preliminares de los dispositivos modulares de flujo parecen ser alentadores, dependiendo de diversos factores principalmente anatómicos. 149 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13132 - EMBOLIZAÇÃO DAS ARTÉRIAS UTERINAS: SÉRIE DE CASOS. SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL Rodrigo Gibin Jaldin; Marcone Lima Sobreira; Matheus Bertanha; Hamilton Almeida Rollo; Winston Bonetti Yoshida; Regina Moura Faculdade De Medicina De Botucatu - UNESP, Botucatu, Brasil Introdução: Reestenose após angioplastia é resultado da interação de processos mecânicos e biológicos iniciados imediatamente após a insuflação do balão incluindo recoil precoce, remodelamento negativo e proliferação neointimal. Estas limitações foram aparentemente amenizadas com stents metálicos, entretanto, reestenose intra-stent seria resultado destas lesoes e proliferação neointimal excessiva resposta ao implante de próteses metálicas, principal causa de falência destes. Nos últimos anos, balões cobertos por drogas (DEBs) parecem promissora alternativa terapêutica em intervenções endovasculares. Nesta tecnologia, transfere-se rapidamente drogas antiproliferativas a parede arterial, reduzindo efeitos indesejados da colocação de stent para exercer esta função. Potenciais resultados positivos dos DEBs em estudos clínicos em diversos territórios (coronariano, femoro-poplíteo, infrapoplíteo), poderiam subsidiar a aplicação destes em outros sítios, por exemplo, artérias renais. Descrição: Paciente masculino, 68 anos, seguido pela Cirurgia Vascular por pósoperatório de EVAR. Apresenta antecedente de coronariopatia (POt de revascularização miocárdio), exclusão funcional renal esquerda e estenose grave de artéria renal direita, tratada (2004) pela Cardiologia Intervencionista por implante de stent balão-expansível cromo-cobalto 5 x 15mm. Passados 7 anos (2011), o paciente retorna por piora súbita dos níveis séricos de potássio e creatinina, com necessidade de hemodiálise, sendo diagnosticada reestenose intra-stent >80%, tratada pela Cardiologia Intervencionista pelo implante de stent balãoexpansível cromo-cobalto 7 x 19mm no interior do stent prévio. Neste ano (10/2011), fora indicada correção endovascular de aneurisma de aorta abdominal, realizada sem intercorrências e permitindo diagnostico de reestenose intra-stent renal de 60% (aortografia intra-operatória). Usava regularmente 3 classes de anti-hipertensivos e esporadicamente clonidina, mantendo pressão sistólica media 150mmHg. No seguimento 150 pós-operatório, realizou mapeamento Duplex de Aorta (maio/2012) evidenciando endoprótese pérvia, sem Endoleak e sugerindo estenose >70% intra-stent renal(VPS=475,50cm/s e IRA=5,8). Tratamento: Proposto tratamento com balão coberto por droga (2012). Acesso pela artéria braquial esquerda e aortografia identificando estenose intra-stent de 70%. Procedeu-se troca de cateter por Vertebral 5F 125cm (COOK), cateterismo seletivo renal direita, transposição da lesão com guia hidrofílico stiff 0,035” 260cm (Terumo), troca de guia por extra-stiff 0,035” 260cm (Amplatz – COOK) e progressão de introdutor 6F 90cm (Flexor – COOK), locado na emergência da renal direita. Realizou-se pré-dilatação da lesão com balão 4 x 40mm (Admiral Xtreme – Invatec), seguida de angioplastia com balão 6 x 40mm coberto por Paclitaxel (Admiral In.pact – Invatec), mantido insuflado por 90segundos. O paciente, no seguimento pós-procedimento (10meses), apresentou melhora clinica, controle pressórico confirmado por MAPA (agosto/2012) e pressão sistólica media 130mmHg, redução de classes e dosagem dos anti-hipertensivos, mantendo seguimento rigoroso por mapeamento duplex, mensalmente, todos com critérios de estenose 50-70% intra-stent (VPS entre 225 e 315cm/s e IRA entre 3,12 e 4,66). Conclusão: As taxas de reestenose pósangioplastia renal com stent com resultado inicial satisfatório variam de 6 a 40%, dependendo do diâmetro do vaso tratado, características da lesão e comorbidades do paciente. Não ha consenso sobre o melhor tratamento na reestenose intrastent renal, mas a angioplastia com balão deve ser tentada incialmente. Descreve-se uso de cutting balloons, crioplastia e implante de um novo stent dentro do anterior, mesmo não havendo boas evidencias de uso e não sendo opções duráveis para tratar reestenose. Resultados obtidos com DEBs em outros territórios e esta experiência isolada podem contribuir como sugestão do uso destes dispositivos na reestenose intra-stent renal, com resultados iniciais satisfatórios. 151 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13184 - REESTENOSE INTRA-STENT RENAL RECIDIVADA TRATADA POR ANGIOPLASTIA COM BALÃO COBERTO POR DROGA: RESULTADO PRELIMINAR DE SEGUIMENTO A CURTO/MÉDIO PRAZO SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL Luiz Henrique Dias Gonçalves De Sousa; Jorge Eduardo Amorim; André Nogueira Milani; Vladimir Tonello Vasconcelos; Alan Ferreira Amancio; Thais Fernandes; Moema Ribeiro UNIFESP/EPM, Sao Paulo, Brasil Relato de Caso:Paciente masculino de 74 anos em acompanhamento ambulatorial porobstrução arterial crônica de membros inferiores que no estudoarteriografico de aorta e membros inferiores para planejamento derevascularização, foi evidenciado aneurisma sacular e Aorta abdominalinfra-renal, na parede direita da mesma. Devido alto risco paratratamento cirúrgico do paciente, foi optado por realizar embolizaçãodo aneurisma sacular. Incialmente foi implantado parcialmente stentauto-expansivel 20X40 (WALLSTENT) para evitar migração das molas e em seguida aliberaçao das mesmas. Foram utilizadas molas (INTERLOCK) 20mm x 14cm, 14mm x 14cm, 12mm x 14 cm, 12 mm x 14 cm.Não foi tratado com endoprotese bifurcada pelo pequeno calibre daaorta e não foi utilizado endoprotese tubular para evitar oclusão daarteria mesenterica inferior. Conclusão: A conduta adotada se mostrou segura e precisa, semcomprometimento de ramos da aorta e sem aumentar a morbimortalidadepara o paciente. Com uma amostragem maior poderemos considerar comouma boa opçao de tratamento para alguns casos de anerisma sacular daaorta. 152 13131 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE DISSECÇÃO ISOLADA DE ARTÉRIA RENAL Nilon Erling Júnior; Eduardo Lichtenfels; Tadeu Ascoli; Lucia Deibler; Tiago Frankini; Newton Roech Aerts UFCSPA, Porto Alegre, Brasil A dissecção isolada de artéria renal é uma condição rara. Os autores relatam o caso de um paciente masculino de 31 anos, previamente hígido que iniciou com dor lombar súbita de forte intensidade. Na investigação para suspeita clínica de urolitíase, a angiotomografia evidenciou uma dissecção de artéria renal direita com áreas de infarto renal e aneurisma de artéria esplênica de 1,6 cm de diâmetro. O paciente foi inicialmente tratamento de forma clínica com anticoagulação sistêmica. Nova angiotomografia de controle após 7 dias demonstrou persistência das áreas de infarto, mas com o surgimento de áreas de hipoperfusão do parênquima renal e aumento do diâmetro da falsa luz com compressão da luz verdadeira da artéria renal. O paciente foi então submetido, por acesso braquial, a correção endovascular com implante de stent revestido desde o óstio da artéria renal até seus ramos primários, tendo boa evolução pósoperatória. Após dois anos da intervenção angiotomografia de controle demonstram a perviedade da artéria renal direita com boa perfusão do parênquima renal remanescente. O tratamento endovascular da dissecção de artéria renal pode ser indicado para o tratamento da hipoperfusão renal com baixa morbidade e bom resultado a médio prazo. 153 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13170 - CORREÇÃO DE ANEURISMA SACULAR DE AORTA ABDOMINAL INFRARRENAL POR EMBOLIZAÇÃO COM MICROMOLAS SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL João Paulo Carmo Rodrigues; Paula Cabral Rebouças; Anderson Alberto Façanha Lima; João Marcelo Matos Pereira De Oliveira; Emerson Henrique Do Nascimento; Nestor Dos Santos Vieira Costa Neto 13322 - EMBOLIZAÇÃO ARTERIAL NA COMPLICAÇÃO DE RESSECÇÃO CIRÚRGICA DE TUMOR DE GLOMUS TIMPÂNICO: RELATO DE CASO. Viviane Queli Macedo De Alcântara; Fábio Augusto Cypreste Oliveira; Marcelo Luiz Brandão; Werther Souza Sales; Paula Sabrina De Araújo Milhomem; Juliano Ricardo Santana Dos Santos; Rodrigo Alves Riemma UFC, Fortaleza, Brasil Introdução: A colecistectomia laparoscópica foi realizada pela primeira vez na França em 1987 , e no Brasil, em 1990. Rapidamente, essa técnica se difundiu por todo o mundo, por ser considerada minimamente invasiva e de rápida recuperação. Entretanto, essa mesma técnica demonstrou complicações normalmente menos freqüentes na cirurgia convencional, como fístulas biliares, hemorragias, iatrogenias relacionadas à realização do pneumoperitônio e a lesão da via biliar principal. Objetivo: Relatar o caso de um paciente submetido a colecistectomia laparoscópica que complicou por porlesão de via biliar e hemorragia do coto distal da artéria hepática, tendo a embolização desta artéria obtido sucesso imediato no sangramento. Material e Métodos: Descrevese o caso de um paciente, masculino, 56 anos, que realizou colecistectomia laparoscópica por colecistite aguda há 26 dias, e evoluiu com bilioma por lesão do ducto hepático comum, e hematoma infra-hepático por ligadura proximal da artéria hepática direita e sangramento por refluxo do coto distal. O paciente apresentou-se com quadro de ascite, anemia e dor abdominal. Foi realizada a correção cirúrgica da via biliar lesada, com colocação de dreno de Kehr, e a hepatectomia dos segmentos II e III do fígado por encontrar-se envolto em processo inflamatório. Quanto à hemorragia, foram realizados dois cateterismos, onde o segundo evidenciou fístula a partir de ramos da artéria lobar média e da artéria gastroduodenal para a artéria hepática direita distal, alimentando o sangramento. Realizou-se a embolização com micromolas e partículas de PVA desses ramos que recanalizavam o coto distal da artéria hepática direita. Resultados: O procedimento vascular obteve sucesso imediato no sangramento, sendo decisivo para o bemestar do paciente. Conclusão: A cirurgia endovascular tem crescido devido aos avanços tecnológicos e a necessidade de uma abordagem menos invasiva aos pacientes. No presente caso apresentado, a embolização dos ramos que alimentavam a hemorragia, mostrou eficácia imediata, sendo um método seguro e indicado. 154 Hospital Das Clínicas Da Universidade Federal De Goiás, Goiania, Brasil Os tumores glômicos timpânicos ou paragangliomas são tumores raros, formados por células não cromafins que pertencem ao sistema neuroendócrino extra-adrenal. Seus principais sintomas são hipoacusia e zumbido pulsátil. Trata-se de tumor tipicamente vascular, formado por vasos capilares e pré-capilares, interposto por células epiteliais. Seu diagnóstico pode ser feito mediante tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética e a sua ressecção é o único tratamento passível de cura. Apresentamos o relato de caso de um paciente do sexo masculino, 63 anos, submetido a ressecção cirúrgica de tumor de glômus timpânico a direita, que evoluiu no pós-operatório imediato com sangramento de sítio cirúrgico devido a fistula arteriovenosa formada por ramos da artéria carótida externa. O paciente foi submetido a embolização transarterial da lesão, com uso de micromolas de liberação controlada, com resolução da complicação hemorrágica. 155 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13134 - EMBOLIZAÇÃO DE ARTÉRIA HEPÁTICA PÓS COLECISTECTOMIA LAPAROSCÓPICA SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL João Paulo Carmo Rodrigues; João Marcelo Matos Pereira De Oliveira; Joanne Alves Moreira; João Flávio Nogueira Júnior; Rodrigo Machado Landim; Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho UFC, Fortaleza, Brasil Introdução: O angionasofibroma(angiofibroma nasofaríngeo) juvenil(ANFJ) é um tumor benigno raro que ocorre quase exclusivamente em crianças e adolescentes do sexo masculino, acometendo a região do forame esfenopalatino. Dentre todos os tumores de cabeça e pescoço, o ANFJ corresponde a 0,05% dos casos e pode ser responsável por compressão ou destruição local e episódios de epistaxe, com um alto risco de recorrência. Objetivo: Esse trabalho tem por objetivo avaliar os resultados da embolização percutânea para redução tumoral e hemorrágica. Material e Método: Paciente, 21 anos, procurou a emergência de um hospital local ,em julho de 2011, devido a um episódio de hemorragia nasal abundante e síncope. Já havia diagnóstico prévio de angionasofibroma e acompanhamento para o mesmo. Negava outras comorbidades ou história familiar de epistaxe. Ao exame físico, apresentou-se com palidez(++/4+), PA de 128x80 mmHg, 36,7ºC, FC de 93 bpm e FR de 23 irpm. Foi internado por aproximadamente um mês enquanto aguardava o tratamento embólico/cirúrgico do seu ANFJ e avaliava possível anemia. Durante esse período, evoluiu com estabilidade hemodinâmica, eupneico, contudo nos primeiros dias ainda houve episódios de sangramento ativo tampados. No 6º dia de internação, apresentou flebite na fossa cubital do membro superior direito por acesso venoso periférico. Realizaram-se uma TC dos seios da face e uma RNM da face para melhor avaliação do tumor nasofaríngeo. Foi submetido a angiografia arterial com subtração digital seletiva da artéria carótida externa e do ramo nutrício do tumor pré e pós-operatória, cuja via de acesso foi uma punção arterial femoral direita com introdutor 05F sem complicações. Durante a embolização percutânea, foram utilizadas microesferas de 300500 micrans com sucesso e sem intercorrências. Dois dias depois, foi realizada a ressecção cirúrgica do tumor sem complicações hemorrágicas. Resultado: Houve boa evolução no pós-operatório e estabilidade hemodinâmica, recebendo alta hospitalar em torno de uma semana depois dos procedimentos cirúrgicos. Conclusão: Conclui-se que a embolização percutânea é uma opção de tratamento com bons resultados no intuito de reduzir o tamanho tumoral e as hemorragias intraoperatórias, auxiliando na ressecção 156 cirúrgica do ANFJ. 13192 - EMBOLIZAÇÃO SELETIVA DA ARTÉRIA MAXILAR DIREITA NA EPISTAXE REFRATÁRIA: RELATO DE CASO Fulvio Toshio De Souza Lima Hara; Francisco Augusto Teixeira Da Canhota; Harlene Rodrigues Kapiche; Camila Beatriz Da Silva Magalhães; Brunno Vieira; Romulo Mandarino Dos Santos; Nirlan Neckir Zamprogno; Leonardo Cordeiro De Carvalho Serviço De Cirurgia Vascular Do Hospital Municipal Salgado Filho, Rio De Janeiro, Brasil INTRODUÇÃO Epistaxe é um sangramento com origem na mucosa das fossas nasais e representa uma alteração da hemostasia normal do nariz. É uma afecção muito comum na prática médica, sendo que aproximadamente 60% da população já teve ou terá pelo menos um episódio de epistaxe na vida. É geralmente autolimitada, contudo em cerca de 6% dos casos necessita de alguma intervenção médica. O local mais comum de sangramento encontra-se na região nasal anterior e também é o de mais fácil controle podendo ser resolvido com medidas mais conservadoras. Os sangramentos posteriores são mais difíceis de serem tratados e normalmente necessitam de medidas mais invasivas. A embolização arterial como tratamento de epistaxe foi descrita pela primeira vez em 1974 e tem sido cada vez mais utilizada como tratamento complementar ou alternativo em epistaxes posteriores, com índices de sucesso que variam de 79% a 100%. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de epistaxe de difícil controle, que ocasionou um episódio de choque hipovolêmico, sendo necessário a realização de embolização arterial para tratamento do quadro. RELATO DE CASO J.S.P., 43 anos, masculino, deu entrada na emergência do Hospital Municipal Salgado Filho/RJ com quadro de cefaleia e epistaxe, associado à hipertensão (PA 180x110mmHg), sendo internado e realizado tamponamento anterior bilateralmente com gaze e tamponamento de fossa posterior esquerda com sonda de Foley, pela equipe de Otorrinolaringologia. Evoluiu com sangramento de grande monta, com queda abrupta da pressão arterial (60x30mmHg), sendo solicitado, ao serviço de Cirurgia Vascular do HMSF, a realização de embolização, no intuito de cessar o sangramento. Paciente foi submetido à embolização seletiva da artéria maxilar direita, com micropartículas de PVA (100μg/200300μ/300-500μg), sendo visualizada oclusão distal após procedimento. O paciente não apresentou outros episódios de 157 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13176 - EMBOLIZAÇÃO DE ANGIONASOFIBROMA JUVENIL: RELATO DE CASO SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 158 13210 - QUIMIOEMBOLIZAÇÃO HEPÁTICA COMO ALTERNATIVA TERAPÊUTICA DE HEPATOCARCINOMA EM PACIENTES EM LISTA DE ESPERA PARA TRANSPLANTE HEPÁTICO ? RELATO DE CASO Isabele Dantas Rosa; Camila Maria De Araújo Silveira; Dadson Leandro De Sa Sales; Wullo Magalhães Diógenes; Vânia Lúcia Cabral Rebouças; Carmelo Carneiro Silveira Leão Filho Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil Introdução/Objetivos: A quimioembolização transarterial é uma técnica minimamente invasiva usada para administrar quimioterápicos citotóxicos diretamente no hepatocarcinoma pela artéria hepática e/ou para eliminar o suprimento sanguíneo do tumor em questão. É comumente direcionada para tratamento de grandes hepatocarcinomas irressecáveis que não se prestam a outros tratamentos, tais como ressecção cirúrgica ou ablação por radiofrequência, de modo a prolongar o tempo de espera pelo transplante hepático. Este trabalho tem como objetivo, portanto, relatar o uso dessa técnica como alternativa terapêutica de hepatocarcinoma em um paciente de um Hospital Universitário, além de suas repercussões. Relato de caso: Paciente, sexo masculino, 59 anos, comerciante, com hipótese diagnóstica de cirrose hepática por vírus C e hepatocarcinoma em maio de 2011, por verificação de presença de nódulo de 5,7x3,5 cm no segmento II do lobo esquerdo do fígado. A realização de exames demonstrou bilirrubinas totais de 1,18mg/ dl, albumina sérica de 3,3 mg/dl, TP (INR) de 1,26, com ascite leve (de fácil controle) e encefalopatia de grau I, atingindo a classe B na classificação de Child-Pugh e MELD 10. Ao paciente foi indicada a quimioembolização, realizada em agosto de 2011, no serviço de hemodinâmica do Hospital Universitário Walter Cantídio – Ceará. Realizou nova tomografia para controle pós quimioembolização, revelando fígado cirrótico com imagem nodular predominantemente hipodensa (necrótica), com pequena área sólida captante de contraste, com redução da hipervascularização e sinais de redução de tamanho (4,7 cm no maior eixo no plano axial) ao se comparar com exame prévio. Conclusão: A quimioembolização mostrou-se eficaz no tratamento do hepatocarcinoma, reduzindo o tamanho do tumor e permitindo que o paciente fosse incluído na lista de espera para transplante hepático. 159 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL sangramento após embolização. DISCUSSÃO O tratamento da epistaxe geralmente obedece a uma escala de condutas que é seguida pelos otorrinolaringologistas. Devem-se tentar inicialmente medidas mais conservadoras como compressão local, controle da PA, compressas frias, cauterização química ou termoelétrica, tamponamentos nasais. Para as epistaxes refratárias são utilizadas medidas mais invasivas como ligaduras arteriais cirúrgicas das artérias esfenopalatina, maxilar e/ ou etmoidais, ou embolização da artéria maxilar e/ou facial. A modalidade de tratamento vai depender do tipo e grau de sangramento, assim como das condições clínicas de cada doente. No caso supracitado optamos pela embolização seletiva da artéria maxilar, devido ao insucesso das medidas mais conservadoras. A embolização arterial quando bem indicada tem um grande índice de sucesso. As vantagens dessa terapêutica são a localização exata da região de sangramento e o diagnóstico de doenças associadas como tumores e lesões vasculares, não necessitando de anestesia geral. Como desvantagens podemos citar a necessidade de equipamento sofisticado e de equipe especializada. As limitações deste método são para sangramentos provenientes das artérias etmoidais e pacientes com doença aterosclerótica em artéria carótida. CONCLUSÃO A abordagem da epistaxe deve ser sempre criteriosa, levando em consideração o tipo e a gravidade do sangramento e as condições clínicas de cada paciente. O tratamento deve ser o mais conservador possível seguindo a uma escala de procedimentos, avaliando o risco / benefício da intervenção. Nos casos onde as medidas conservadoras não oferecem resultados satisfatórios, a embolização seletiva vem se mostrando como opção terapêutica valiosa, apresentando altos índices de sucesso. SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Emerson Henrique Do Nascimento; Geraldo Eduardo Pinheiro; Anderson Alberto Façanha Lima; João Manoel Patrício Pires; Paula Cabral Rebouças Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil Introdução: Fístulas arteriovenosas (FAV) são comunicações hemodinamicamente ativas de uma artéria para uma veia. 1FAV renal é fato incomum2,3. A grande maioria, cerca de 70%, é adquirida por iatrogenia. Três a 5% são idiopáticas e 25% são devido às más formações vasculares congênitas4. A angiografia é o padrão de ouro para o diagnóstico de lesões renovasculares, e permite a imediata intervenção por meio da embolização5. A grande maioria das FAVs renais podem ser abordadas por via endovascular por meio da emboloterapia6. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente com FAV renal congênita tratada com sucesso pela cirurgia endovascular de embolização.Relato do caso: Paciente, sexo feminino, 35 anos, sem história de trauma ou cirurgia, negando gravidez e uso de anticoncepcional oral, foi admitida por dor lombar direita persistente há 24 horas. Após a internação, a paciente ficou anúrica e relatou dores hipogástricas. Optou-se pela passagem de sonda vesical, a qual drenou bastante sangue e coágulos, tendo sido necessário a troca da sonda devido a obstrução. Um Ultra-som evidenciou sangue na pelve, no ureter e na bexiga. Foi solicitada arteriografia que evidenciou fístula arteriovenosa em terços médio e superior do rim direito, com vasos de diâmetro quatro vezes maior que o normal. Durante a arteriografia não se observou drenagem para a pelve renal. Diante do exposto, optou-se pela imediata embolização mais distal possível, não tendo sido alcançado o interior da fístula. A oclusão foi mecânica, feita por meio de micromolas destacáveis. No mesmo dia do procedimento, a paciente teve diurese clara e obteve alta hospitalar em dois dias.Discussão: Fístulas arteriovenosas renais são incomuns2,3 e apenas 25% são devido às más formações vasculares congênitas4. As angiodisplasias congênitas são causadas pelo desenvolvimento incorreto do sistema vascular e por vezes estão associadas a outras dismorfias.9,10,11 No caso relatado, a paciente não tinha história de trauma ou cirurgia, não estava grávida, não fazia uso de anticoncepcional oral e da sua história patológica pregressa destacam-se dores articulares 160 há cerca de dois anos, tendo sido investigado Lupus, mas esta hipótese foi afastada. Por meio da angiografia, que é o padrão de ouro para o diagnóstico de lesões renovasculares5, e da anamnese da paciente foi feito o diagnóstico de mal formação vascular congênita.A grande maioria das FAVs renais podem ser abordadas por via endovascular com emboloterapia6 . Na década de 1970, embolização por via transarterial foi descrita por Goldstein e Bookstein4. Atualmente, o tratamento endovascular é padrão para fístulas renais, sejam elas congênitas ou adquiridas 2,7.Conclusão: O tratamento das FAVs renais depende do tipo de má formação e localização da lesão, mas em geral a via endovascular com emboloterapia é a escolha, pois é minimamente invasiva. No caso relatado, a paciente obteve bom resultado e alta em dois dias. 161 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13255 - EMBOLIZAÇÃO DE ARTÉRIA RENAL POR FÍSTULA ARTERIOVENOSA CONGÊNITA ? RELATO DE CASO SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13262 - CORREÇÃO DE ANEURISMA DE TRONCO CELÍACO COM ENDOPRÓTESE ASSOCIADA A EMBOLIZAÇÃO DE ARTÉRIA ESPLÊNICA Mauri Luiz Comparin; Flávio Renato De Almeida Senefonte; Fábio Augusto Moron De Andrade; Giuliano Rodrigo Paiva De Santa Rosa; Guilherme Maldonado Filho; Marcos Rogério Covre; Maurício De Barros Jafar; Lígia Canova; Daniel Coutinho De Sousa Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Emerson Henrique Do Nascimento; Vânia Lúcia Cabral Rebouças; Adaylton Aragão Correia; Carlos Robert Rodrigues Venâncio; Joanne Alves Moreira; Larissa Aragão Dias; Tais Barrera Rodrigues Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil Hospital Santa Casa De Campo Grande, Campo Grande, Brasil ENDOVASCULAR TREATMENT FOR SPLENIC ARTERY PSEUDOANEURYSM- CASE REPORT Relata-se um caso de um paciente de 28 anos, diagnosticado com pseudoaneurisma de artéria esplênica após trauma abdominal fechado. O diagnóstico estabeleceu-se com tomografia computadorizada e arteriografia. Devido às características do pseudoaneurisma( pequeno diâmetro-2mm), evolução clínica desfavorável com tratamento conservador, à idade do paciente e importância do Baço, optouse por tratamento endovascular minimamente invasivo, através de embolização com três micromolas sem intercorrências. O seguimento do paciente mostrou sucesso terapêutico, excluindose o vazamento. O paciente foi mantido com clopidogrel e AAS. O presente caso tem como importância evidenciar o tratamento endovascular como a terapia minimamente invasiva, com menor tempo de internação, menor trauma cirúrgico e melhor qualidade de vida para o paciente. palavras-chave: Aneurysm, false, endovascular, embolization, splenic artery 162 Introdução: O aneurisma do tronco celíaco é o quarto aneurisma mais comum entre as artérias esplâncnicas, embora apresente uma baixa incidência (4%). Está relacionado com defeitos da camada média, acometendo homens e mulheres na proporção de 1:1. Pode ocorrer ruptura em 13% dos casos com mortalidade de 50%. Objetivo: O presente trabalho tem como objetivo relatar um caso em que se utilizaram endopróteses para correção de um aneurisma de tronco celíaco. Relato: Paciente, 79 anos, diabético, hipertenso, portador de fibrose pulmonar, DPOC e Alzheimer. Ao exame físico não apresentava massa palpável. A angiotomografia revelou aneurisma de tronco celíaco de 20 mm de diâmetro, com colo proximal de 10 mm de extensão e sem colo distal, bifurcando-se em hepática comum e esplênica de calibres aumentados e com pequena artéria gástrica esquerda oriunda do segmento dilatado. Planejada a estratégia, o paciente foi submetido à embolização da artéria esplênica com molas e correção do aneurisma com endopróteses do óstio celíaco para hepática comum. Foram puncionadas, guiadas por US, as artérias femoral direita e subclávia esquerda. O procedimento foi realizado com sucesso e sem intercorrências. Utilizaram-se selantes arteriais para os locais de acesso, sendo posteriormente encaminhado a UTI. Em 36 horas recebeu alta hospitalar. Conclusão: Conclui-se, portanto, que a correção de um aneurisma do tronco celíaco e comprometimento de seus ramos, como da artéria esplênica, é factível por abordagem endovascular, constituindo-se uma técnica minimamente invasiva, com reduzida mortalidade e tempo de internação em comparação com a cirurgia clássica, além de tentar preservar e manter a função imunológica do baço, minimizando a ocorrência de complicações infecciosas. 163 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13323 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA ESPLÊNICA-RELATO DE CASO SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL Lucas Marcelo Dias Freire; Walmir Candido De Oliveira; Fernando Cruz De Carvalho; Alexandre Clabunde Dos Santos Angiograph, Campinas, Brasil Freire LMD, Oliveira WC, Carvalho FC, Santos AC, Daiggi, F. Introdução: Os aneurismas viscerais são lesões potencialmente fatais devido aorisco de ruptura. Os métodos para seu tratamento podem ser: cirurgia aberta,ligadura laparoscópica ou a correção endovascular. Essa pode ser realizadaatravés de embolizações ou exclusão das lesões com stents revestidos. Algunsdesse aneurismas porém, apresentam particularidades anatômicas que tornamseu tratamento excepcionamente desafiador. Uma delas é a presença de ramoscolaterias importantes que se originam junto ao colo ou mesmo do próprioaneurisma. Muitas vezes a preservação desses ramos é imprescindível. Nosúltimos anos surgiram os stents moduladores de fluxo com multicamadas(MFM). Esses dispositivos tornam o fluxo laminar na artéria nativa, diminuema pressão no interior do aneurisma, proporcionando a formação de trombosorganizados, ao mesmo tempo em que preservam os ramos colaterais. Nesseestudo, apresentamos dois casos de aneurismas viscerais complexos tratadoscom implante de MFM, nos quais era essencial a preservação de colaterais. Relato dos casos: O primeiro caso é de uma paciente feminina, de 64 anos,hipertensa, ex-tabagista, que apresentava sintomas de dispepsia. Na investigaçãofoi realizada um Angiotomografia de abdomen que evidenciou um aneurismada artéria pancreatioduodenal inferior, com origem junto à artéria mesentéricasuperior, associada a oclusão completa do tronco celíaco. As artérias hepática eesplênica eram supridas pela artéria gastroduodenal, que tinha sua origem noaneurisma. Não era possível realizar a embolização simples da lesão, pois issolevaria à oclusão da artéria gastroduodenal e consequente isquemia hepáticae esplênica. Foi optado então por realizar o implante de um MFM (8 x 40mm)na artéria mesentérica superior, cruzando o óstio do aneurisma. No controlepós operatório de oito meses, a paciente permanecia assintomática e a TC decontrole mostrava trombose total do aneurisma, com preservação da circulaçãoesplâncnica. O segundo caso é de um paciente masculino, de 50 anos, hipertenso, queapresentou dor lombar súbita à esquerda. Na investigação foi realizada umaTC de abdomen que mostrou infarto do polo inferior do 164 rim esquerdo e umaneurisma sacular na bifurcação da artéria renal em seus dois principais ramossegmentares. Devido ao risco de oclusão de uma das artérias segmentaresusando técnica de embolização convencional, foi optado por implantar umMFM da artéria renal até a artéria segmentar inferior. O paciente permaneceuassintomático e a TC pós operatória de três meses mostrou oclusão total doaneurisma e preservação das duas artérias segmentares. Conclusão: Os aneurismas viscerais, antes considerados incomuns, são cada vezmais diagnosticados e encaminhados para tratamento, devido ao uso frequenteda tomografia computadorizada e da ressonância magnética como métodosdiagnósticos. Seu tratamento pode ser desafiador, principalmete quando envolvea preservação de ramos colaterais importantes. O uso de de stents multicamadasmoduladorese de fluxo mostrou-se promissor nessa pequena série, comexcelentes resultados a médio prazo. 165 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13211 - TRATAMENTO DOS ANEURISMAS VISCERAIS COMPLEXOS COM STENT MULTILAYER: RESULTADOS A MÉDIO PRAZO SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL Andre Vinicius Fonseca; Mateus De Souza Zanin; Carla Komon De Souza; Rafael Noronha Cavalcante; Robson Barbosa Miranda; Fernanda Uchiyama; Leonardo Guedes Moreira Valle; Bruna De Fina; Douglas Alberto Nascimento Dipold; Adriana Marco Antonio; Thauane Nunes Ferreira; Joao Antonio Correa Faculdade De Medicina Do ABC, Santo Andre, Brasil INTRODUÇÃO Os aneurisma de artéria hepática representam 20% de todos os aneurismas viscerais.Aproximadamente metade do casos são iatrogênicos associados a procedimentos intervencionistas de vias biliares, o restante associados a trauma, infecção, vasculites e aterosclerose. A maioria dos pacientes são assintomáticos. Porém os pacientes sintomáticos podem apresentar dor abdominal (55%), hemorragia digestiva ou hemobilia (46%) e icterícia. O risco de rotura é de 20%40%. A maioria é único, sacular e extra hepático.Mortalidade associada a rotura foi de 21% .2 Sendo assim o tratamento destas lesões deve ser mais agressiva. As indicações para tratamento dos aneurismas vicerais são: tamanho da artéria maior que duas vezes o calibre, crescimento rápido, aneurisma sintomático e aneurismas micóticos. Podendo ser realizada cirurgia convencional endovascular. RELATO DO CASO Paciente feminina 56 anos, refere epigastralgia há cerca de 4 meses. Antecedente Pessoal: tabagista 10 maços ano. Nega trauma abdominal, cirurgia abdominal prévia, hipertensão arterial sistêmica, ou outras comorbidades. Há 2 meses ao procurar o pronto-socorro, foi solicitada ultrassom abdominal total que evidenciou aneurisma de tronco celíaco; ectasia da veia esplênica; Esplenomegalia. Solicitado tomografia computadorizada de abdome com contraste que evidenciou aneurisma de artéria hepática comum com 12 cm de diâmetro, a 3,4 cm do tronco celíaco, sem trombos no seu interior. Dilatação aneurismática paramediano a esquerda, da artéria esplênica, com trombo em seu interior, com luz verdadeira medindo 14mm. Foi encaminhada ao nosso serviço que ao exame físico apresentava: bom estado geral, corada, hidratada, eupneica, afebril, anictérica. Abdome flácido, peristáltico, com massa pulsátil na região epigástrica se estendendo para flanco direito, doloroso a palpação profunda. Realizado Eco-color-doppler(ECD) de vasos hepáticos com presença de dilatação aneurismática sacular, sem trombos em sua luz, junto a bifurcação do tronco celíaco, no hilo hepático e medindo no maior diâmetro 124,7 mm. Presença de dilatação 166 aneurismática, sacular, com trombos em sua luz, em topografia de artéria esplênica próximo ao hilo esplênico e medindo no maior diâmetro 59,8 mm (aneurisma de artéria esplênica?) Foi realizada arteriografia que mostrou presença de aneurisma sacular de artéria hepática comum medindo cerca de 12 cm no seu maior diâmetro com alteração anatômica da artéria esplênica que tem origem através da artéria hepática própria proximalmente ao aneurisma, com dilatação aneurismática próximo ao hilo esplênico. Realizado embolização endovascular do aneurisma através de dispositivo de Amplatzer Vascular Plug II (ST. Jude Medical) 16x12mm com obstrução do fluxo pelo aneurisma. Realizado ECD no intraoperatório que confirmou obstrução do fluxo pelo aneurisma. No pós operatório paciente sem queixas. Realizado ECD de controle após 7 dias do procedimento que mostrava aneurisma trombosado sem fluxo. DISCUSSÃO Aneurisma de Artéria Hepática (AAH) ainda sem mantém uma entidade rara com alta morbidade e mortalidade. Geralmente AAH é de 3,5cm (variando de 1,5 a 14cm), tornase sintomático, geralmente, quando atinge diâmetro maior de 2,0cm. Angiografia convencional é o exame padrão-ouro para diagnóstico além de fornecer dados sobre tamanho, forma e localização do AAH.2 Quando sintomático pode apresentar-se pela tríade de Quinke: dor em hipocôndrio direito, hemobilia e icterícia obstrutiva. Está indicado o tratamento do AAH que atinge diâmetro superior a 2,0cm. CONCLUSÃO Embolização endovascular com Amplatzer demonstrou ser seguro e eficaz no tratamento do AAH sacular. 167 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13266 - ANEURISMA DE ARTÉRIA HEPÁTICA: RELATO DE UM CASO COMPLEXO SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13237 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ISQUEMIA MESENTERICA CRONICA - OCLUSAO DE ARTERIA MESENTERICA SUPERIOR Adamastor Humberto Pereira; Luiz Francisco Machado Da Costa; Joel Alex Longhi; Fernanda Da Silva Canani; Leonardo Reis De Souza; Clara Belle Manfroi Galinatti; Vanessa Predebon Julio Cesar Arantes Maciel; Francesco Evangelista Botelho; Thiago Marcos Maia; Danilo Martisn Cardinelli; Jedrean Gonçalves De Souza; Monica De Paoli Bennaton; Fabio Schelgshorn Campos Hospital De Clínicas De Porto Alegre, Porto Alegre, Brasil IPSEMG, Belo Horizonte, Brasil Introdução: A isquemia mesentérica crônica é um doença de difícil tratamento. Objetivo deste trabalho é relatar o tratamento endovascular de um caso com trombose da artéria mesentérica superior secundário à dissecção. Relato: Paciente Z.A.N., 72 anos, hipertensa, com queixas de dor abdominal pós-prandial com 2 anos de evolução. Já havia realizado investigação com colonoscopia e endoscopia digestiva alta, ambos negativos. Trazia angiotomografia de abdome com achado de aorta abdominal com placas calcificadas e irregularidades parietais, tronco celíaco e seus ramos pérvios e sem anormalidades, artéria mesentérica inferior pérvia porém com estenose crítica em sua origem e calibre difusamente reduzido e oclusão da artéria mesentérica superior com recanalização por colaterais a 5cm do óstio. Diante do diagnóstico de angina mesentérica, foi optado por tratamento endovascular e a paciente foi submetida a angioplastia com balão e implante de stent na artéria mesentérica superior. A paciente apresentou embolização distal para os ramos da mesentérica no transprocedimento, sendo optado por trombólise intra-arterial com alteplase 20mg em bolus e após infusão de alteplase por cateter multiperfurado na artéria mesentérica superior; angiografia de controle demonstrou lise dos trombos e artéria mesentérica superior e suas colaterais pérvias e com bom enchimento. A paciente apresentou como complicação hematoma junto ao local de punção da artéria braquial na fossa cubital esquerda, tratado conservadoramente com boa resposta. Evoluiu com melhora da dor e ganho de peso no acompanhamento ambulatorial, apresentando novos episódios de dor abdominal 4 meses após o procedimento. Discussão: A terapia endovascular propicia tratamento da isquemia mesentérica crônica com menor morbidade. Trata-se de um relata de caso de isquemia mesentérica crônica com oclusao de arteria mesenterica superior em que foi optado por tratamento endovascular e realizada angioplastia com stent em artéria mesentérica superior. Paciente J. A. S. 65 anos, história de HAS e ex-tabagismo importante, já submetido a ponte femoro-popliteo em MIE e angioplastia femoral D e coronariana há 1 ano.Admitido no Hospital Israel Pinheiro (HGIP) do IPSEMG ( Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais) por relato de dor abdominal, principalmente pós-prandial. Inicio dos sintomas há aproximadamente 6 meses associado a perda ponderal significativa (10 Kg) e diarreia e piora importante nos últimos 2 meses. Screening para neoplasia negativa, com EDA, Colonoscopia e TC-Abdome sem achados sugestivos de tumor. Solicitado avaliação da Cirurugia vascular pela suspeita de Angina Mesentérica. Angiotomografia demonstrava estenose importante de tronco celíaco (acima de 50%), oclusão segmentar de aproximadamente 2,5cm da artéria mesentérica superior ( AMS) sub-ostial e oclusão de artéria mesentérica inferior. Foi optado por tentativa de tratamento endovascular, com angioplastia de artéria mesentérica superior ( AMS) e paciente preparado para revascularização aberta caso não houvesse sucesso no procedimento proposto. Realizado acesso pelo membro superior esquerdo. Puncionada artéria braquial esquerda com introdutor 6F, realizando-se angiografia diagnóstica e cateterização AMS com fio guia hidrofílico 0,035mm cruzando a lesão com ajuda de cateter guia MP. Passado introdutor longo 7F , posicionado stents auto expansíveis 7x40 e 7X60 mm e insuflado com balão 6x100mm. Controle angiográfico com bom fluxo e sem dissecção intimal. Realizado compressão do local de punção, curativo compressivo e paciente encaminhado ao UTI ( Unidade de Tratamento Intensivo) para monitorização. No pós-operatório imediato paciente apresentando dor abdominal parcialmente controlada com analgesia (opiodes) e sem irritação peritoneal. Houve 168 169 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13273 - ISQUEMIA MESENTÉRICA CRÔNICA SECUNDÁRIA À DISSECÇÃO DA ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13243 - DISSECÇÃO ESPONTÂNEA DE ARTÉRIA MESENTÉRICA SUPERIOR - TRATAMENTO ENDOVASCULAR Julio Cesar Arantes Maciel; Francesco Evangelista Botelho; Danilo Martins Cardinelli; Thiago Marcos Maia; Paola Regina Marcolino Petermann; Leonardo Guizoni Bez Hospital Israel Pinheiro - IPSEMG, Belo Horizonte, Brasil A dissecção espontânea da artéria mesentérica superior (AMS) é uma entidade muito rara e as opções de tratamento variam desde a observação clínica, anticoagulação, cirurgia aberta e reparo endovascular. Nenhum protocolo de tratamento existe até o momento. O relato é de um caso de dissecção de AMS admitida no Hospital Israel Pinheiro do Instituto dos Servidores do Estado de Minas Gerais (IPSEMG) em que foi optado por tratamento endovascular devido aos sintomas exuberantes apresntados pelo paciente. DSS, masculino, 57 anos, natural do Espírito Santo, residente em Belo Horizonte há 56 anos procurou atendimento médico devido a dor abdominal intensa, em cólica, constante, associada a náuseas e vômitos, iniciada há 10 dias. A dor era difusa, sem irritação peritoneal. Relatava melena em pequena quantidade, sem repercussão hemodinâmica História pregressa de colecistectomia vídeo lapoaroscopica (CVL) há dois anos e em uso regular de haloperidol, levomepromazina e biperideno. Tabagista há 40 anos, 1 maço/dia e ex-etilista. Negava HAS ou DM. Ao exame físico apresentava-se estável hemodinamicamente, corado, hidratado, afebril. Normotenso, com frequência cardíaca de 82bpm. Dor difusa à palpação abdominal, porem sem irritação peritoneal Ultrassonografia de abdome, sem alterações. Angiotomografia de abdome e pelve demonstrava estenose severa, proximal de artéria mesentérica superior (AMS), secundária a dissecção focal, parcialmente trombosada. Optado por tratamento endovascular. Realizado acesso braquial no membro superior esquerdo(MSE) com introdutor 8F e cateter guia MP. Arteriografia per-operatória confirmou a dissecção na AMS iniciada a 8mm do óstio, com severa compressão da luz verdadeira. Cruzada a lesao com fio guia hidrofílico 0,035mm e implantado stents 7 x 80mm autoexpansível e outro 6 x 37mm balão-expansível. Arteriografia de controle com fluxo distal satisfatório e obliteração do falso lúmen. Paciente recebeu alto no segundo dia pós-operatório com melhora completa do dor abdominal, tolerando bem dieta alimentar. 170 171 SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL melhora progressiva e resolução completa da dor no 3ºDPO. Pós-operatório mediato paciente com melhora completa da dor e tolerando bem dieta oral e com regularização do habito intestinal. SESSÃO 44 - SESSÃO TL6 - TEMAS LIVRES DE EMBOLIZAÇÃO, DOENÇA OCLUSIVA E ANEURISMÁTICA VISCERAL 13334 - TERAPIA ENDOVASCULAR PARA ESTENOSES DE CARÓTIDA COM PROTEÇÃO CEREBRAL: A EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO Antonio Carlos Mansur Bedeti; Matheus Sigiliano Carneiro; Ricardo Wang; Gustavo Lobato Adjuto; Mario Ivan Mitta; Augusto Lima Filho Antonio Freitas; Fernando Leiras; Leonardo Castro; Cláudio Santoro; Bruno Barone; Ricardo; Karla Pimentel; Paloma Areas; Mariana Crispim Santa Casa De Belo Horizonte, Belo Horizonte, Brasil Hospital Central Do Exército, Rio De Janeiro, Brasil Haemosuccus Pancreaticus(HP) é uma complicação rara da pancreatite, sendo definida como hemorragia a partir da papila de Vater através do ducto pancreático. Paciente de 64 anos, masculino, diabético, etilista, em tratamento de pancreatite necro-hemorrágica em nossa instituição. Após internação prolongada em unidade de terapia intensiva, decorrente das complicações do quadro, o mesmo se encontrava em convalescência na enfermaria quando iniciou com quadro súbito de hemorragia digestiva alta com repercussão hemodinâmica, sendo transferido novamente para a UTI onde foi realizada endoscopia que diagnosticou sangramento volumoso pela papila de Vater. O paciente foi encaminhado ao laboratório de hemodinâmica para arteriografia que mostrou a artéria gastroduodenal (AGD) rota com contrastação rápida do duodeno via ducto pancreático. Imediatamente, realizamos cateterismo seletivo da AGD com o uso de microcateter. Devido a indisponibidade, no momento, de espiral para embolização e a emergência do caso, realizamos embolização com fragmentos de fio guia 0,014” com interrupção imediata do sangramento. Neste relato de caso, o tratamento endovascular se mostrou uma opção rápida e eficaz para controle do sangramento desta rara complicação. INTRODUÇÃO:A angioplastia percutânea com instalação de stents para tratamento das estenoses de carótida interna vem aumentando gradativamente como uma alternativa ao uso da endarterectomia carotídea,principalmente após o advento dos métodos de proteção cerebral.MATERIAL E MÉTODOS: 700 angioplastias de carótida interna foram realizadas em 680 pacientes, no período de Novembro de 2002 à Janeiro de 2013. 46% homens e 54% mulheres com idade média de 70 anos de idade (80-46).30% assintomáticos e 70%sintomáticos.No grupo de pacientes assintomáticos todos apresentavam elevada taxa de comorbidades associadas e risco cirúrgico elevados.A doença coronariana esteve presente na grande maioria dos casos. Os critérios do NASCET foram utilizados como indicação na maioria dos casos.Antiagregação plaquetária foi empregada de rotina no pré e pós operatórios. 710 stents foram utilizados em 700 angioplastias sob proteção cerebral (Filtro EZ ou EPIBoston Cientific)Anestesia local sob monitorização foi utilizada em todos os pacientes.Em 120 casos as lesões eram acima do ângulo da mandíbula, um caso por reestenose pós CEA e um caso por lesão actínica. A arteriografia foi realizada previamente ao procedimento numa pequena minoria.RESULTADO:O sucesso angiográfico foi obtido em 97% dos casos.Durante o procedimento 10 pacientes apresentaram eventos neurológicos transitórios e 5 casos apresentaram AVC minor e 3 casos AVC Major. Houve uma dissecção de carótida interna, tratada com terapia endovascular. CONCLUSÃO: O emprego da angioplastia com stent na carótida interna sob proteção cerebral mostrou-se um método factível de emprego com baixas taxas de morbidade e mortalidade taxas estas semelhantes aos valores impostos pela endarterectomia carotídea. Entretanto um período de acompanhamento e casuística maiores é necessário para uma avaliação mais criteriosa. 172 173 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13191 - HAEMOSUCCUS PANCREATICUS MACIÇO SECUNDÁRIO À RUPTURA DE ARTÉRIA GASTRODUODENAL. RELATO DE CASO. SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS Patrick Bastos Metzger; Igor Yoshio Imagawa Fonseca; João Alexandre Natividade; Carlos Sada; Keillyanne Jaira Ferreira Barros; Sandra Ximena Zuluaga Martines; Thiago Osawa Rodrigues; Carlos Alexandre Rosa Gama; Bruno Lorenção De Almeida; Rosa Angelica Escate Herman; Samuel Martins Moreira; Fabio Henrique Rossi; Manoel Nicolas Cano; Nilo Mitsuru Izukawa; Antonio Massamitsu Kambara e 8, de AIT ( 22,2 %) prévio. Sucesso técnico foi obtido em 100% dos casos. Ocorram 2 episódios de AIT ( 4,5%) e 1 de IAM (2,2%)em G1 e um caso de AIT no grupo G2 ( 2,7%). Houve um caso de óbito (2,7%) em G2, 24 horas após o procedimento, em paciente de alto risco cirúrgico tratado na fase evolutiva de IAM por apresentar AITs de repetição. Não ocorreram casos de AVE maior nos grupos G1 e G2. Conclusões: Neste estudo, o sistema de reversão de fluxo e o sistema de proteção cerebral por dispositivo oclusor se mostraram eficientes e seguros, durante a análise dos desfechos clínicos, nos pacientes submetidos a angioplastia carotídea. DESCRITORES: Estenose das carótidas. Angioplastia. Stents. Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil Introdução: O tratamento endovascular da doença aterosclerótica carotídea vem evoluindo continuamente, embora possam ocorrer complicações embólicas ou isquêmicas, mesmo com o uso dos sistemas de proteção cerebral. Este estudo teve como objetivo comparar os resultados de uma série inicial de pacientes que utilizaram o sistema de proteção cerebral por dispositivos oclusivos versus dispositivos oclusivos por reversão de fluxo durante angioplastia carotídea. Métodos: Estudo retrospectivo, descritivo, não-randomizado, realizado em um único centro. Foram incluídos pacientes assintomáticos com lesão > 80% ou sintomáticos com lesão > 70% em artéria carótida interna. Foi utilizado o sistema de proteção cerebral por dispositivo oclusor ( MOMA®) ou o sistema de reversão de fluxo ( Flow Reversal®) , com pré-dilatação em casos selecionados e uso de stents de células abertas ou stents de celulas mistas em todos os casos. Avaliou-se a ocorrência de acidentes vasculares encefálicos (AVEs) maiores e menores, ataques isquêmicos transitórios (AITs), infarto agudo do miocárdio (IAM) e óbito até 30 dias pós procedimento. Resultados: Entre setembro de 2010 a fevereiro de 2013 foram realizadas 297 angioplastias carotídeas, sendo utilizado o sistema por dispositivo oclusor em 44 pacientes( 14,8%) ( G1 ) e o sistema de proteção cerebral por reversão de fluxo em 36 pacientes( 12,1%) ( G2). A maioria do sexo masculino (76,2%), com media de idade de 66,7 + 9 anos, sendo 17,6% diabéticos. Em G1 7 paciente eram sintomáticos carotídeos ( 15,9%): 4 pacientes com história de AIT e 3 com AVCi prévios. Em G2 cerca de metade dos pacientes era sintomática, 10 pacientes tinham história de AVE prévio ( 27,8%) 174 175 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13147 - ANÁLISE CLÍNICA ENTRE SISTEMAS DE PROTEÇÃO CEREBRAL POR DISPOSITIVO OCLUSIVO (MOMA®) VERSUS REVERSÃO DE FLUXO ( FLOW REVERSAL®) NAS ANGIOPLASTIAS CAROTÍDEAS: RESULTADOS DO INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA. Wanderbilt Duarte De Barros Neto; Willian Rogers Fonseca; Alexandre Luis Da Silva Vieira de célula. CONCLUSÃO: A utilização do Doppler vascular no estudo pós-angioplastia carotídea é amplamente utilizado e um bom método para acompanhamento, porém apresenta algumas limitações para a avaliação completa de todo segmento coberto pelo Stent, podendo não corresponder à realidade da perviedade do vaso. Hospital E Maternidade Frei Galvão, Guaratingueta, Brasil INTRODUÇÃO: A doença carotídea extra-craniana e sua correcão endovascular continua sendo um desafio para o cirurgião. O estudo seriado pós-angioplastia utilizando o Ultra-som vascular é uma forma de monitorar os resultados e comportamentos hemodinâmicos da técnica empregada. OBJETIVO: Avaliar a perviedade da angioplastia carotídea a médio prazo, confrontando os resultados encontrados com a técnica e material utilizado. MATERIAL E MÉTODOS: No período de março de 2009 a dezembro de 2011, foram realizadas 55 angioplastias carotídea extra-craniana, sendo um total de 51 pacientes, 41 pacientes do sexo masculino e 10 do sexo feminino. A hipertensão arterial estava presente em 84.3%, a diabetes em 54.9%, tabagismo em 49.01% e a dislipidemia ou em uso de hipolipemiantes em 78.43%. Foram utilizados Stents auto-expansíveis em todos os casos, de células fechadas e híbridos, em média de 6 e 7 mm de diâmetro por 40 mm de comprimento. Os critérios de inclusão utlilizados foram estenose em origem da carótida interna hemodinamicamente significativa (estenose maior que 70%) com follow-up médio realizado com Doppler vascular em 3, 12 e 18 meses, avaliando posição do Stent, diâmetros em segmentos, comprimento e fluxo com estudo das velocidades. RESULTADOS: Em 80.39% dos casos, o estudo com Doppler vascular pós-angioplastia foi considerado satisfatório sendo possível avaliar com segurança o aspecto do Stent quanto à posição (início e término), realizando mensuração dos diâmetros do mesmo no segmento proximal, médio e distal, além do estudo hemodinâmico. Em 5.8% houve limitação por presença de placa residual calcificada. Em 13.72% dos casos, não foi seguro fazer uma avaliação precisa do Stent em sua porção distal, assim como em segmento pós-stent da carótida interna. Em 5.8% dos casos foram encontradas estenoses intra-stent significativas e em 3.9% foi necessário outro exame de imagem para melhor estudo. Nos casos de re-estenose intra-stent, 33% foi percebida em sua porção inicial, com evolução da doença aterosclerótica na carótida comum. Não foram observadas correlações da reestenose com as medidas do Stent utilizado, assim como o tipo 176 177 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13303 - O US DOPPLER É MÉTODO SEGURO PARA AVALIAR O STENT NO SEGMENTO DE ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA? Bruno Lorencao De Almeida; Fabio Henrique Rossi; Antonio Massamitsu Kambara; Frederico Augusto De Carvalho Linhares Filho; Patrick Bastos Metzger; Aldo Zampieri Passalacqua; Eduardo Silva Jordao De Oliveira; Fernanda Maria Resegue Angelieri; Leandro Cordeiro Soares Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, Sao Paulo, Brasil Angioplastia com stent de artéria subclávia esquerda: uma opção no tratamento da Síndrome do Roubo Coronáriosubclávio. Introdução:A Síndrome do Roubo de Subclávia (SRC) caracteriza-se por inversão de fluxo na artéria vertebral, decorrente de lesão estenótica na origem da artéria subclávia, levando a sintomas vértebro-basilares associados à claudicação do membro superior. A Síndrome do roubo Coronário-subclávio (SRCS) é uma variante da SRC e caracteriza-se por inversão de fluxo na artéria mamária interna que foi usada como conduto na revascularização do miocárdio, levando a um quadro de isquemia miocárdica. Seu diagnóstico deve ser suspeitado em pacientes com diferença de pulso ou pressão em membros superiores que apresentem quadro anginoso e com histórico de revascularização miocárdica com uso da artéria mamária interna como conduto. Seu tratamento pode ser realizado através de bypass cirúrgico ou, após o advento das técnicas minimamente invasivas, por meio de angioplastia transluminal percutânea. Objetivo:O objetivo deste artigo é fazer uma breve revisão de literatura sobre o assunto e mostrar a angioplastia com stent da artéria subclávia esquerda como um tratamento efetivo e seguro da Síndrome do Roubo Coronário-subclávio. Material e Método:Estudo retrospectivo, não randomizado, através da revisão de prontuários dos pacientes submetidos a angioplastia de artéria subclávia, no período de Janeiro de 2006 a Setembro de 2012. Foram analisadas os dados clínicos e epidemiológicos dos pacientes, bem como a técnica e materiais utilizados no procedimento. Resultados: Foram realizadas neste período, 4.291 Revascularizações miocárdicas com uso de mamária interna esquerda e 69 angioplastias de artéria subclávia neste Instituto, sendo identificados 16 pacientes portadores da Síndrome do Roubo Coronário-subclávio. Todos eles foram submetidos a tratamento endovascular. O índice de sucesso terapêutico foi de 100%, tendo como critério o fluxo anterógrado na 178 artéria mamaria interna visualizado à angiografia digital. Dois pacientes experimentaram complicações menores, sendo um hematoma menor e um pseudoaneurisma que não necessitou de correção cirúrgica. Nenhum paciente apresentou complicações maiores. Ao exame do prontuário, 11 pacientes apresentavam documentação ultrassonográfica de stent pérvio por pelo menos um ano; 2 pacientes perderam seguimento e outros dois foram a óbito. Um deles por sepse e foco infeccioso em pé diabético e outro por causa desconhecida. Conclusão:A angioplastia com stent da artéria subclávia esquerda é uma boa opção para o tratamento da Síndrome do roubo coronário-subclávio, com altas taxas de sucesso técnico. Alem disso, não inviabiliza o tratamento cirúrgico, no caso de mais de uma tentativa endovascular sem sucesso. 179 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13172 - ANGIOPLASTIA COM STENT DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA: UMA OPÇÃO NO TRATAMENTO DA SÍNDROME DO ROUBO CORONÁRIO-SUBCLÁVIO. Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos SOS Vascular, Niteroi, Brasil Nesta apresentação, os autores mostram sua experiência com intervenção em carótidas e demonstram sua experiência com a eventual necessidade de conversão imediata da angioplastia em endarterectomia e da conversão tardia da endarterectomia em angioplastia. A literatura é revisada e as opções de conversão são discutidas. 180 13155 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA DE ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA ESQUERDA: RELATO DE CASO Samira Omais; Mauri Luiz Comparin; Flávio Renato De Almeida Senefonte; Fábio Augusto Moron De Andrade; Giuliano Rodrigo Paiva De Santa Rosa; Guilherme Maldonado Filho; Marcos Rogério Covre; Maurício De Barros Jafar; Lígia Canova; Daniel Coutinho De Sousa Hospital Santa Casa De Campo Grande, Campo Grande, Brasil RELATO DE CASO: TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMA DE ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA ESQUERDARELATO DE CASO Endovascular Treatment of Carotid Artery Aneurysm of the Left Internal- case report Samira Omais 2 , Mauri Luiz Comparin 3 , Flávio Renato de Almeida Senefonte 4 , Fábio Augusto Moron de Andrade 2 , Giuliano Rodrigo Paiva Santa Rosa 2 , Guilherme Maldonado Filho 2 , Marcos Rogério Covre 2 , Maurício de Barros Jafar 2, Lígia Canova 5 , Daniel Coutinho de Sousa5. RESUMO: Relata-se o caso de uma paciente feminina de 49 anos diagnosticada com aneurisma de artéria carótida interna esquerda extra-craniana, após acidente vascular cerebral isquêmico. O diagnóstico estabeleceu-se com angiotomografia e arteriografia. Devido às características anatômicas favoráveis da lesão, optou-se por uma abordagem minimamente invasiva através do implante de uma endoprótese com exclusão do aneurisma e manutenção da perfusão cerebral sem intercorrências. O seguimento da paciente mostrou sucesso terapêutico com manutenção da exclusão do saco aneurismático sem evidências de endovasamento e sem sequelas neurológicas adicionais. A paciente foi mantida com AAS e clopidogrel. O presente caso evidencia um método de tratamento menos invasivo para correção de aneurisma de artéria carótida interna esquerda extra-craniana, favorecido pela localização do mesmo que quando bem executado e em pacientes bem selecionados, objetivando menor tempo cirúrgico, menor tempo de isquemia cerebral, menor tempo de internação e menores complicações no pós operatório, é capaz de obter resultados satisfatórios no que diz respeito ao alívio sintomático e melhor qualidade de vida. Palavras- chave: Artéria carótida interna, procedimento endovascular, endoprótese 2 Médicos do serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Santa Casa de Campo Grande- MS 3 Médico chefe do serviço de Cirurgia Vascular do Hospital Santa Casa de Campo Grande- MS 4 Médico chefe do serviço de 181 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13290 - CONVERSÃO DE ANGIOPLASTIA CAROTÍDEA residência médica de Cirurgia Vascular do Hospital Santa Casa de Campo Grande- MS 5 Médicos (a) residentes do serviço de Cirurgia vascular do Hospital Santa Casa de Campo Grande- MS 13345 - EMBOLIZAÇÃO DE ANEURISMA DE CARÓTIDA INTERNA ESQUERDA ROTO: RELATO DE CASO SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS Instituto De Cirurgia Vascular E Endovascular, Sao Paulo, Brasil Introdução: os aneurismas de artéria carótida interna extracranianos são raros. Em casos de ruptura, tornam-se uma emergência médica devendo ser corrigidos de forma imediata. Objetivo: relatar o tratamento endovascular de aneurisma da artéria carótida interna roto. Relato: paciente masculino, 41 anos de idade, foi solicitado avaliação devido aparecimento de tumoração pulsátil em região cervical esquerda. O paciente evoluiu com expansão de volume cervical à esquerda associado a insuficiência respiratória aguda por compressão de vias aéreas sendo submetido a traqueostomia de urgência. Realizouse angiotomografia identificando duas dilatações saculares no segmento cervical da artéria carótida interna esquerda. A primeira lesão, localizava-se logo acima do bulbo carotídeo esquerdo medindo, cerca de 32 x 27mm, com colo de 27mm. A segunda lesão, localizava-se imediatamente anterior ao segmento petroso da artéria carótida interna esquerda medindo, cerca de 23 x 21mm, com colo de 17mm. Optou-se por tratamento endovascular devido a essa impossibilidade de acesso cirúrgico para realização de cirurgia convencional. Durante angiografia pré-operatória, foi evidenciado um aneurisma roto com anatomia muito angulada, tornando inviável a realização de revascularização endovascular. Realizado teste de oclusão onde observou-se boa patência do Polígono de Willis. Neste caso, foi optado por embolização com molas de liberação controlada no interior do saco aneurismático e na saída da artéria carótida interna distal e, uso de plugs no inicio da artéria carótida interna e na comunicação entre os dois aneurismas. Na angiografia pósoperatória de controle, observou-se enchimento tardio de saco aneurismatico. O pós-operatório transcorreu sem intercorrências. O paciente permaneceu em UTI após a intervenção, sem antiagregação plaquetária e sem anticoagulação. Após 24 horas, evoluiu com ausência de frêmito e de pulsação em tumoração na região cervical esquerda. Após 72 horas do ato cirúrgico, realizouse tomografia de crânio sem contraste, que evidenciou pequenos pontos de isquemia, discreto edema cerebral e, ausência de desvio de linha média e de hemorragia intracraniana. Discussão: 182 183 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS Ariele Milano Oliveira Do Nascimento; Robert Guimaraes Do Nascimento; Dino Colli Fecci Junior; Armando De Carvalho Lobato; Marcelo Kalil; Fernanda Zeidan SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13196 - CIRURGIA ABERTA E ENDOVASCULAR COMBINADAS NO TRATAMENTO DE ANEURISMA DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA INTRATORÁCICA: RELATO DE CASO Isabele Dantas Rosa; Joanne Alves Moreira; Fabiana Maria De Oliveira Freitas; Paula Cabral Rebouças; Gustavo Tavares Collares Da Penha; Emerson Henrique Do Nascimento Universidade Federal Do Ceará, Fortaleza, Brasil Introdução/Objetivo: Aneurismas de artéria subclávia (AAS) são raros. Acometem menos de 1% dos pacientes com aneurismas periféricos. Sua apresentação clínica é variável, podendo ser assintomática, apresentar massa pulsátil ou ainda ocorrer complicações, como a apresentação de isquemia aguda ou crônica na extremidade superior e a ocorrência de rotura do aneurisma. O tratamento com a cirurgia convencional conserva uma alta morbimortalidade, portanto, o presente estudo visa analisar a eficácia da abordagem híbrida para correção de aneurisma de artéria subclávia. Relato de caso: Paciente, sexo feminino, 82 anos, durante avaliação pré-operatória para hernioplastia incisional, foi identificado alargamento mediastinal na radiografia do tórax. Par maior esclarecimento, ela realizou angioressonância nuclear magnética, que possibilitou o diagnóstico de aneurisma de artéria subclávia intratorácica esquerda. Visto que o colo do aneurisma era de curta extensão e localizado em área de instabilidade (próximo ao arco aórtico), foi escolhida a abordagem híbrida para o tratamento. No procedimento, inicialmente, realizou-se uma oclusão proximal da artéria por via endovascular, seguido por liberação de duas molas em saco aneurismático. Em seguida, na cirurgia convencional, ligou-se a artéria subclávia esquerda distalmente ao aneurisma e instalou-se a ponte carotídeosubclávia. A paciente teve alta hospitalar no segundo dia do pósoperatório, sem apresentar complicações clínicas ou cirúrgicas. Uma angioressonância realizada após 30 dias mostrou exclusão do aneurisma e patência da anastomose carotídea-subclávia. Conclusão: Essa estratégia terapêutica realizando tanto a cirurgia aberta como a endovascular mostrou-se ideal para essa paciente, devido às características anatômicas desse aneurisma, obtendo ótimos resultados com a exclusão do aneurisma sem nenhuma complicação no pós-operatório. 184 185 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS a cirurgia convencional é o tratamento de escolha para correção de aneurisma de carótida interna porém, alguns fatores a inviabilizam como anatomia desfavorável de acesso. Neste caso, a sua abordagem endovascular tem uma menor morbidade, reduzindo os riscos de complicações. Conclusão: a embolização do aneurisma da artéria carótida interna roto de difícil acesso é uma opção cirúrgica segura e eficaz, mostrando ser eficiente no controle de hemorragia. SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13298 - TRATAMENTO HÍBRIDO DE ANEURISMA DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA: RELATO DE CASO Gil César De Carvalho Paim1; Marcelo Braga Ivo1; Vicente Ferreira De Paulo Junior1; Ricardo Estefano Germano1; Ernesto Lentz Da Silveira Monteiro1; Luiz Claudio Moreira Lima1; Fernando Antonio Roquette Reis Filho1; Rodrigo De Castro Bernardes1 Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos 1 - Centro De Tratamento Das Doenças Da Aorta, Belo Horizonte, Brasil; 2 - Hospiral Madre Tereza, Belo Horizonte, Brasil INTRODUÇÃO:O tratamento híbrido do aneurisma roto de artéria subclávia direita aberrantemostrou-se uma alternativa rápida e segura em relação ao tratamentoconvencional. O objetivo deste relato de caso é mostrar nossa experiência com otratamento de um aneurisma roto de artéria subclávia direita aberranteempregando cirurgia hibrida. Trata-se da paciente V.L.R.O., sexo feminino, 71anos internada em nosso serviço com um quadro de forte dor torácica, disfagia erouquidão. A angiotomografia mostrou grande aneurisma sacular roto de artériasubclávia direita aberrante, que se originava após a artéria subclávia esquerdacom compressão de esofago e traqueia. A angiotomografia mostrava também pequenoaneurisma de aorta torácica descendente, úlceras em aorta torácica, aneurismade aorta abdominal e aneurisma de arteria iliaca interna esquerda. A pacientefoi submetida a correção endovascular, com o fechamento distal da artériasubclávia direita aberrante, antes da origem da arteria vertebral direita empregando o OCLUSOR MEDTRONIC 14x20mm usando a técnicado varal. Obstrução proximal da origem arteria subclavia aberrante e doaneurisma e das úlceras da aorta torácica descendente com endoprotese MEDTRONICCAPTIVIA 32x28x150mm implantada abaixo da artéria subclávia esquerda. Para preservar os ramos da artéria subclávia direita,foi realizado um by-pass da carótida direita para a artéria axilar direita, comprótese reta de Dacron de 7 mm. Arteriografia no per operatório mostrou correçãodo aneurisma e fluxo retrogrado pelo by-pass para a artéria vertebral e artériatorácica interna direitas. A angiotomografia de controle mostrou boa correção doaneurisma. COMENTÁRIO: O tratamento convencional do aneurisma de artéria subcláviadireita aberrante é uma cirurgia com altas taxas de morbi-mortalidade devido aodifícil acesso ao mediastino posterior. O tratamento híbrido nos proporcional acorreção, com exclusão total da artéria aberrante via endovascular epreservação pelo by-pass dos ramos da artéria subclávia direita. 186 SOS Vascular, Niteroi, Brasil Os autores apresentam o caso de um paciente portador de um raro caso de aneurisma aterosclerótico de artéria subclávia tratado com técnica híbrida em um único tempo. A literatura é revisada e é mostrado o acompanhamento de seis anos, com excelente resposta à técnica empregada, destacando a falta de endopróteses desenvolvidas especificamente para essa doença. 187 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13247 - TRATAMENTO HÍBRIDO DO ANEURISMA ROTO DE ARTERIA SUBCLÁVIA ABERRANTE Alessandry Lopes Bastos; Ivan Antônio Arbex; Leonardo Teixeira De Almeida 13318 - DISSECÇÃO TRAUMÁTICA DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA Otacilio De Camargo Junior; Guilherme Meireles; Marcia Fayad Marcondes; Stephano Atique Gabriel; Alisson Zamara; Talita Crisostomo; Fernanda Canteli; Bruno Ferrari; Rebeca Higino Hospital SEMIU, , Brasil PUC-campinas, Campinas, Brasil Afecção rara correspondendo a 0,8% de todos os aneurismas tendo como causas mais comuns a aterosclerose, dissecção, fibrodisplasia e o trauma. O presente relato objetiva demonstrar os desafios técnicos e possibilidades terapêuticas endovasculares como alternativas ou mesmo como 1ª escolha para o tratamento em casos de maior complexidade. Paciente E.L., 71 anos, portadora de aterosclerose difusa grave com lesões multiplas em setores diversos do sistema vascular, associado a hipertensão arterial sistemica e insuficiência renal crônica em fase não dialítica. Foi diagnosticada, durante acompanhamento tardio devido a endarterectomia carodiea direita há 8 meses, como portadora de estenose critica em bulbo carotideo e porção iinicial de carótida interna direita, associado a presença de aneurisma sacular da porção distal desta mesma referida arteria. Foi tratada por tecnica endovascular em tempo único atraves do implante de stent auto expansível na lesão estenótica e com stent recoberto de baixo perfil expansível por balão em lesão aneurismatica distal. Paciente evoluiu satisfatoriamente, sem deficites neurológicos, tendo alta hospitalar no 3º dia de pos operatorio. O seguimento foi realizado com 3, 6, 9, 15 meses com ecocolor doppler e aos 12 meses por angiotomografia todos os exames demonstram ausência de lesões residuais ou complicações pos operatorias. Consideramos haver necessidade de equipe experiente e com dominio em tecnicas convencionais e endovasculares bem com um conhecimento profundo dos materiais disponíveis e mais importante ainda prever o comportamento de tais materiais de acordo com a tecnica escolhida e sitio de seu emprego. 188 INTRODUÇÃO: Dissecção de artéria subclávia constitui uma entidade vascular incomum, que pode ser proveniente de lesões traumáticas fechadas ou penetrantes ou complicações iatrogênicas de procedimentos endovasculares diagnósticos e terapêuticos. OBJETIVO: Relatar um caso de dissecção de artéria subclávia esquerda (ASE) pós traumatismo torácico corrigido por cirurgia endovascular, com colocação de stent. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 44 anos, vítima de queda de seis metros de altura, apresentando hemotórax à direita, fratura exposta de úmero e escápula a esquerda com pulsos presentes e simétricos. Evoluiu com ausência de pulsos radial, ulnar, braquial e axilar e iesquemia do membro superior esquerdo 24 horas após. Realizado ecocolor Doppler que evidenciou ausência de fluxo em artéria subclávia esquerda e artérias distais. Submetido a arteriografia que confirmou oclusão de artéria subclávia esquerda, sem estravazamento de contraste . Realizado tratamento endovascular com colocação de stent. RESULTADO: O paciente apresentou boa evolução, com pulsos distais palpáveis tendo alta hospitalar no 7º pósoperatório. CONCLUSÃO:A dissecção de artéria subclávia é incomum e o tratamento endovascular é uma boa opção cirúrgica desde que realizado precocemente para prevenir complicações isquêmicas. A correção endovascular é menos invasiva do que a convencional e promove recuperação pós operatória mais rápida, podendo diminuir o tempo de internação hospitalar do paciente. 189 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13304 - ABORDAGEM ENDOVASCULAR DE ANEURISMA COMPLEXO DE CARÓTIDA INTERNA EXTRACRANIANA: CASO COMPLEXO 13284 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA COMPLICADO DE CAROTIDA: RELATO DE CASO Otacilio De Camargo Junior; Antonio Claudio Guedes Chrispin; Guilherme Camargo Gonçalves De Abreu; Claudio Roberto Cabrini Simões; Stephano Atique Gabriel; Talita Crisostomo; Bruno Ferrari; Juliana Lech De Camargo Priscila Mina Falsarella; Susyanne De Lavor Cosme; Giovani Jose Dal Poggetto Molinari; Moises Amancio De Souza; Ana Terezinha Guillaumon PUC-campinas, Campinas, Brasil Unicamp, Campinas, Brasil INTRODUÇÃO:Pseudoaneurisma de artéria subclávia constitui uma entidade vascular incomum, que pode ser proveniente de lesões traumáticas penetrantes ou complicações iatrogênicas de procedimentos endovasculares diagnósticos e terapêuticos. OBJETIVO: Relatar um caso de pseudoaneurisma de artéria subclávia esquerda (ASE) corrigido por cirurgia endovascular, com colocação de stent revestido. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 76 anos, submetido a faringolaringoesofagectomia com lesão de artéria subclávia direita que foi rafiada pelo próprio cirurgião. Oito horas após o procedimento cirúrgico foi feito diagnóstico oclusão arterial aguda de membro superior esquerdo que foi reabordado pelo cirurgião vascular com ressecção do local da rafia e anastomose termino-terminal. Três dias após foi observado massa pulsátil em território de artéria subclávia esquerda. Realizado ecocolor Doppler que evidenciou dilatação aneurismática de ASE (2.5 x 2.35 cm). Angiotomografia torácica confirmou o pseudoaneurisma de ASE (3.9 x 1.3 cm). Optado por tratamento endovascular com colocação de endoprotese VIABANH 11mm x 50 mm. RESULTADO: O paciente apresentou boa evolução tendo alta hospitalar no 7º pós-operatório. CONCLUSÃO:O tratamento de pseudoaneurisma deve ser realizado precocemente para prevenir complicações embólicas ou trombóticas, além de reduzir o risco de rotura do mesmo. A correção endovascular é menos invasiva do que a convencional e promove recuperação pós operatória mais rápida, diminuindo o tempo de internação hospitalar do paciente. O tratamento endovascular do pseudoaneurisma de artéria subclávia pode ser realizado com segurança, sendo uma alternativa à cirurgia aberta principalmente em pós operatório de cirurgia de grande porte. Introdução: O Pseudoaneurisma de carótida interna extracraniana é raro e pode ser causado, mais freqüentemente, por trauma aberto ou fechado, punção inadvertida durante passagem de acesso venoso central, infecção, vasculite ou por dissecção espontânea. A presença de pseudoaneurisma aumenta risco de embolismo arterial com seqüelas neurológicas, infecção do hematoma formado e ruptura do pseudoaneurisma para orofaringe. O tratamento depende dos sintomas do paciente, do tipo de lesão e da localização da lesão. Paciente do sexo masculino, 36 anos, procedente do Paraná, ex-etilista, ex-tabagista, comparece ao pronto socorro do HC-Unicamp por procura espontânea, com historia há 7 dias de massa submandibular direita, endurecida, com aproximadamente 7 cm de diâmetro, associado a quadro de AVCI também há 7 dias, com hemiplegia esquerda. Ao exame físico inicial o paciente apresentava-se desnutrido, desidratado, em mal estado geral, com abaulamento cervical pulsátil associado a hiperemia, aumento de temperatura e presença de sialorreia. Durante investigação, o paciente foi submetido a angiotomografia cervical multi-slice, evidenciando pseudoaneurisma acometendo bulbo carotídeo direito e coleção cervical ipsilateral. Internado em UTI e mantido com antibioticoterapia e optado por tratamento endovascular do pseudoaneurisma com embolização. O procedimento foi realizado sob anestesia local, mediante punção de AFCD e cateterização seletiva ACCD. A arteriografia inicial apresentava imagem de pseudoaneurisma em bulbo carotídeo, sem acometer ramos ACI e ACE. Realizouse, após heparinização sistêmica com HNF 5000UI EV, teste de isquemia cerebral com passagem e insuflação de balão de angioplastia simples 9x40mm (Dynamic BIOTRONIK) em ACCD por 30 minutos. Não sendo evidenciados déficits neurológicos novos ou piora dos pré existentes, procedeu-se à desinsuflação, retirada do balão e embolização de ACED com 2 molas 6x5mm, ACID com 3 molas 8x8mm e 2 molas 6x5mm e ACCD com 2 molas 10x10mm (COOK Medical). A arteriografia de controle 190 191 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13314 - PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA SUBCLÁVIA CORRIGIDO COM VIAHBAN 192 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13151 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE PSEUDOANEURISMA DE ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM ESQUERDA COM STENT REVESTIDO EM PACIENTE COM ARTERITE DE TAKAYASU: RELATO DE CASO. Alan Ferreira Amancio; Luiz Henrique Dias Gonçalves Sousa; Vladimir Tonello De Vasconcelos; André Nogueira Milani; Carolina Viana Benze; Nicolle Cassola; Moema Soares Costa Ribeiro; Thais Fernandes; Klaus Andrade Severo; Jorge Eduardo Amorim Universidade Federal De Sao Paulo, Sao Paulo, Brasil Relato de caso Paciente do gênero feminino, 60 anos, parda, com diagnóstico de arterite de Takayasu tipo IIa (aneurisma da crossa da Aorta, oclusões de artérias carótida comum, subclávia e vertebral direitas, estenose de artéria subclávia esquerda e aneurisma em artéria carótida comum esquerda, em acompanhamento ambulatorial desde 2000. Há 2 semanas com queixa de dispneia progressiva, com sensação de opressão torácica, não associadas ao esforço. Paciente avaliada no setor de emergências, sendo afastada hipótese de síndrome coronariana. Em complemento investigativo, foi observada no exame radiológico simples do torax opacificação de terço superior de hemitórax esquerdo. Devido a esse achado foi realizada tomografia de tórax contrastada que evidenciou grande formação sacular, parcialmente trombosada, compressiva, que deslocava parênquima pulmonar esquerdo, compatível com pseudoaneurisma de artéria carótida comum esquerda. Realizada correção endovascular com stent revestido Advanta V12 – Atrium® 9,8x51,8 mm em artéria carótida comum esquerda, distalmente, e stent revestido Advanta V12 – Atrium® 14x61 mm proximalmente, seguido de acomodação com balão Mustang – Boston® 8x40 mm, apresentando controle radiológico com boa progressão do contraste, sem extravazamento para o pseudoaneurisma. A paciente realizou pós-operatório em leito de UTI, apresentando evento isquêmico transitório hemodinâmico em território frontal direito, com boa evolução. Atualmente, a paciente mantém seguimento ambulatorial, com controle radiológico monstrando patência do stent, sem estenoses, sem queixas neurológicas e resolução do quadro ventilatório. Conclusão: A arterite de Takayasu comumente cursa com estenose ou obstrução em artérias subclávias e carótidas comuns, além de lesões em outros ramos primários da aorta. Com uma freqüência menor pode ocorrer a formação de aneurisma em carótida comum diâmetros maiores 193 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS demonstrou oclusão da ACCD, sem preenchimento retrógrado do pseudoaneurisma. Pcte encaminhado para UTI, consciente, orientado sem sedação, estável hemodinamicamente, mantido com ceftriaxone e clindamicina. Pcte mantem-se com quadro de dificuldade de deglutição e sialorreia no po1, sendo optado por passagem de SNE para nutrição. US de cervical PO2: lesão expansiva de ecogenicidade hiperecogenica, heterogênea com limites mal definidos, não se observando conteúdo anecoico que possa corresponder a abscesso, artéria carótida com conteúdo hiperecogenico, sem fluxo ao Doppler. E US de veia jugular com conteúdo hipoecogenico preenchendo a sua luz. PO 4 pcte transferido para enfermaria sem episódios de confusão ou piora quadro neurológico, mantendo dieta por SNE. Pcte com redução tamanho lesão cervical D RNM de crânio (PO1): extensa área de alteração de sinal cortico-subcortical no territorio da artéria cerebral media direita com areas de restrição a difusão de permeio e realce giriforme, compatível com isquemia subaguda associado a areas de liquefação do parênquima que podem representar processo inflamatorio/infeccioso interposto (microabscessos/ cerebrite). Ecocardio(PO9)FE 72%, e demais parâmetros normais. US cervical (PO 10): lesão expansiva hiperecogenica, heterogenea, com limites mal definidos associados a múltiplos linfonodos em cadeia cervical posterior com até 0,5 cm diametro. Artéria carótida com conteúdo hiperecogenico, sem fluxo ao Doppler. No PO 16 pcte submetido a PAAF de região cervical com cultura negativa para micobacterias e fungos. Pcte apresenta boa evolução clinica, sem deterioração do quadro neurológico, recebe alta em bom estado geral, com hemiplegia mantida, e ausência de abaulamento cervical no PO22. Paciente mantem acompanhamento ambulatorial em bom estado geral, sem novos deficits neurológicos. Conclusão: Esse caso demonstra que o tratamento endovascular se mostra superior em pacientes em mau estado geral, proporcionando um tratamento pouco invasivo e com anestesia locorregional. SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS 13094 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DE LESÃO TRAUMÁTICA EM TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO Fernando Barbosa Trevisan; Jose Manoel Da Silva Silvestre; Wander Eduardo Sardinha; Domingos De Moraes Filho; Eduardo Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira; Silfayner Dias; Henrique Matsuda Universidade Estadual De Londrina, Londrina, Brasil INTRODUÇÃO/OBJETIVOS: Lesões das artérias subclávia e/ou troncos arteriais é incomum. Técnicas cirúrgicas padrão exige ampla exposição e dissecção em áreas traumatizada que é frequentemente associada com aumento da morbidade e da mortalidade. Recentemente, uma abordagem endovascular com stents revestidos têm sido usada para o tratamento dessas lesões com bons resultados. Desta forma, este trabalho tem como objetivo relatar a experiência de 1 caso de traumatismo fechado de tronco braquiocefálico tratado com técnica endovascular. MATERIAIS E MÉTODOS: F.J.C., 28 anos vítima de acidente automobilístico de grande impacto há 3 dias, entubado, em ventilação mecânica, por traumatismo cranio encefalico grave, Glasgow 3, com drenagem bilateral de tórax por hemopneumotórax mais contusão pulmonar, hemodinamicamente estável, apresentando em Tomografia torácica de controle um pseudo aneurisma em troncobraquiocefálico de aproximadamente 3x2cm. RESULTADOS: Encaminhado à hemodinâmica onde foi submetido a aortografia por punção femoral direita para estudo complementar, verificou-se tratar de uma lesão de possivel tratamento endovascular. Dessa forma, tendo a artéria braquial direita como acesso cirrugico, e com a passagem do guia hidrofilico pela lesão, pode-se corrigir a mesma através de um stent revestido (V12). CONCLUSÃO: A abordagem endovascular para o tratamento de leões em artérias subclávias e troncos aórticos refere-se a capacidade aumentada destes dispositivos para contornar muitas das dificuldades associadas com o reparo destas artérias. Embora vários relatos têm demonstrado que podem ser realizados com segurança este tipo de tratamento para lesões de tronco aórtico, os pacientes devem ser cuidadosamente selecionados. Dessa forma, os candidatos para o reparo endovascular deve ser hemodinamicamente estável e ter distintas lesões vasculares. 194 195 SESSÃO 45 - SESSÃO TL7 - TEMAS LIVRES DE DOENÇAS DOS TRONCOS SUPRA-AÓRTICOS que 3 cm. Em mulheres jovens com diagnostico de aneurisma em carótida comum, mesmo sem outras lesões arteriais, é muito sugestivo de arterite de Takayasu. No nosso caso já havia diagnostivo prévio de Takayasu pela existência de outras lesões arteriais características, sendo o aneurisma de carótida comum um evento característico desta doença. A resolução do aneurisma por via endovascular mostrou ser uma alternativa muito eficaz e segura, evitando cirurgia convencional com toracotomia e abordagem da aorta torácica, com maior risco de morbidade e mortalidade. 13050 - CENTRO PARA TRATAMENTO DAS DOENÇAS DA AORTA NO RIO DE JANEIRO: RESULTADOS INICIAIS Instituto Nacional De Cardiologia, Rio De Janeiro, Brasil Introdução: Dados de incidência, prevalência e resultados de acompanhamento clínico ou cirúrgico das doenças da aorta não existem de forma contemporânea e organizada em nosso meio. Objetivos: Descrever os resultados assistenciais iniciais de um centro de atendimento a pacientes com doenças da aorta no Estado do Rio de Janeiro. Paciente e Métodos: Foram registrados 138 pacientes com doenças da aorta, com idade de 61,9 +/- 7,0 anos, nos 20 meses de avaliação (06/2010 a 02/2012). Sessenta e dois por cento são homens.O registro dos pacientes foi feito prospectivamente. A mortalidade refere-se a todos os pacientes que faleceram durante a internação índice, independente do tempo em que tenha ocorrido. Resultados A etiologia das doenças da aorta incluíram aneurisma em 63,7% (88 pacientes), dissecção da aorta em 34,7% (48 pacientes) e úlcera de aorta em 2 pacientes (1,6%). A mortalidade hospitalar por etiologia, independente do tratamento recebido foi de 3,4%, 10,4% e 0, respectivamente.O comprometimento da aorta ascendente contemplou 44 pacientes (32%), 34 dos quais (77,3%) foram submetidos `a intervenção cirúrgica com mortalidade hospitalar de 11,8% (4 pacientes). O comprometimento do arco aórtico esteve presente em 10 pacientes (7,2%) e noventa por cento deles (9 pacientes) requizeram uma intervenção cirúrgica com um óbito hospitalar (11,1%). A aorta torácica estava comprometida em 26 pacientes (18,8%) e a intervenção cirúrgica foi realizada em 20 pacientes (77%) sem mortalidade hospitalar. O comprometimento da aorta tóraco-abdmoninal foi encontrado em 50 pacientes (36,2%) e trinta e três pacientes foram submetidos `a intervenção cirúrgica (66% da amostra) com mortalidade de 9% (3 óbitos). A aorta abdominal isolada esteve comprometida em 22 pacientes (15,9%) e foi tratada em 15 pacientes de forma cirúrgica (68%) sem mortalidade hospitalar observada.Em geral, 39 pacientes (28,8% da população estudada) foram mantidos em tratamento conservador. Destes, não houve mortalidade hospitalar. Dos 87 pacientes tratados cirurgicamente (71,7%), a mortalidade global foi de 9,1% 196 197 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III Alexadre Siciliano Colafranceschi; Ana Patrícia Nunes De Oliveira; Marcelo Machado Mello; Bruno Marques; Maria Carolina Terra Cola; Andrey Monteiro; Debora Holanda G De Paula (8pacientes). A cirurgia convencional foi oferecida a 49 pacientes (56,3%) com mortalidade de 10% e a cirurgia endovascular a 28 pacientes (32,1%), com mortalidade de 3,5% (um paciente). A intervenção híbrida foi oferecida a dez pacientes (11,5%) com dois óbitos. Conclusão: O conhecimento da prevalência das doenças da aorta e dos resultados obtidos com seu tratamento são fundamentais para guiar a alocação adequada de recursos e para o seguimento do tratamento clínico e cirúrgico. Apoio: FAPERJ Alexandre Siciliano Colafranceschi; Clara Weksler; Fabíula Schwartz De Azevedo; Wilma Felix Golebiovski; Sérgio Martins Leandro; Marcelo Lemos Ribeiro; Débora Holanda G De Paula; Bruno Marques; Andrey Monteiro ruptura de artéria ilíaca esquerda). Um paciente apresentou nefropatia por contraste de tratamento conservador. Houve um óbito hospitalar (5%) e a sobrevida no seguimento de seis meses é de 90%. Conclusão:Coma sala de cirurgia híbrida eum time multidisciplinar, dedicado, integrado e coordenado reproduzemse os resultados de excelência de curto prazo com a incorporação desta tecnologia. SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III 13051 - TIME MULTIDISCIPLINAR E SALA DE CIRURGIA HÍBRIDA PARA O IMPLANTE DE VALVA AÓRTICA TRANSCATETER Instituto Nacional De Cardiologia, Rio De Janeiro, Brasil Introdução: O implante transcateter de prótese aórtica é considerado a opção terapêutica para pacientes com grave estenose aórtica e contra-indicação cirúrgica convencional. Objetivo: Relatar a experiência inicial deste procedimento em serviço quaternário do SUS com um único tipo de prótese comercialmente disponível. População e Método: Todos os pacientes são avaliados no pré-operatório por um time multidisciplinar coordenado por um enfermeiro dedicado. Reuniões assistenciais pré-operatórias consensuais definem a indicação e o planejamento peri-operatório. As intervenções são realizadas em ambiente cirúrgico especialmente desenvolvido para esse fim (sala de cirurgia híbrida). O seguimento de pósoperatório intra-hospitalar e após a alta hospitalar é realizado por equipe multidisciplinar dedicada e focada neste modelo de pacientes. Foram avaliados prospectivamente vinte pacientes, 40% homens, de 75,1 +/- 9,5 anos, entre novembro de 2011 e Dezembro de 2012. Oitenta por cento em classe funcional III ou IV da NYHA. A prevalência de DAC, hipertensão arterial sistêmica, diabetes melitus e insuficiência renal pré-operatória foi de 50%, 15%, 20% e 20%, respectivamente. O Euroscore médio foi de 14,3 (+/- 9). Aorta ascendente em porcelana estava presente em 50% dos pacientes. Gradientes trans-aórtico médio e de pico registrados foram de 49,6 mmHg (+/-12mmHg) e 84,4mmHg (+/-23mmHg). Resultados: Dois pacientes foram submetidos `a intervenção sob anestesia local e sedação sistêmica (10%). Todos os pacientes tiveram acesso cirúrgico (femoral comum em 85%, e trans-aórtico em 15%) e em um paciente houve necessidade de implante de duas próteses. Dezoito pacientes apresentaram insuficiência aórtica residual de trivial a leve, e em nenhum paciente, houve gradiente transaortico significativo ao fim do procedimento. Seis pacientes necessitaram de implante de marcapasso definitivo (30%). O tempo médio de internação em terapia intensiva foi de 2 +/- 2 dias. Houve duas complicações vasculares maiores de resolução cirúrgica e sem mortalidade (um tamponamento cardíaco e uma 198 199 13014 - CORREÇÃO DE DOENÇAS DA AORTA TORÁCICA COM ANASTOMOSE SEM SUTURA COM ANEL DE CASTRO BERNARDES: EXPERIÊNCIA INICIAL DE DEZ CASOS Cardiovascular Associados, Brasília – Df, Brasilia, Brasil Introdução: Várias técnicas cirúrgicas tem sido aprimoradas para reduzir o risco operatório das doenças da aorta. A utilização de anéis rígidos, descrita em nosso meio, facilita e abrevia a confecção de anastomoses sem sutura entre a prótese vascular e o tecido aórtico doente. Objetivo: Descrevemos nossa série inicial de dez pacientes submetidos à correção de doenças da aorta torácica com a técnica descrita por Rodrigo de Castro Bernardes. Métodos: Todos os pacientes (pcts) foram operados via esternotomia mediana, com o auxílio da circulação extracorpórea. Utilizou-se de rotina a perfusão anterógrada via artéria carótida ou axilar direitas. O anel rígido utilizado para as anastomoses é confeccionado em Polyoxymethylene (delrin ®). O anel é fixado externamente ao enxerto vascular e à aorta com tripla cerclagem com de fio de poliéster número cinco. Material: Dez pacientes(pcts) consecutivos foram operados entre 10/2011 e 09/2012, Oito pcts eram do sexo masculino. A média de idade foi de 57,1 anos. Oito pcts tinham dissecção aórtica aguda. Um dos pacientes tratava-se de re-operação cardíaca. Utilizou-se dois anéis em um pct. Resultados: Não houve necessidade de re-operação por sangramanto pós-operatório. Não houve óbitos intra-operatórios. Houve um óbito hospitalar por complicação de anticoagulação e doença pulmonar prévia grave. Um paciente necessitou re-operação um ano apos a 1ª operação por expansão sintomática do arco. Não observou-se formação de pseudoaneurimas no seguimento. Conclusões: A técnica de Castro Bernandes para a correção de doenças aórticas torácicas mostrou-se reprodutível, de fácil execução em pacientes graves e sem complicações inerentes à técnica operatória no curto prazo em nosso Serviço. 200 Patrick Bastos Metzger; Keillyanne Jaira Ferreira Barros; Sandra Ximena Zuluaga Martines; Bruno Lorenção De Almeida; Aldo Zampieri Passalacqua; Frederico Augusto Linhares; João Alexandre Natividade; Carlos Alexandre Rosa Gama; Thiago Osawa Rodrigues; Igor Yoshio Imagawa Fonseca; Carlos Sada; Fabio Henrique Rossi; Samuel Martins Moreira; Nilo Mitsuru Izukawa; Antonio Massamitsu Kambara Instituto Dante Pazzanese De Cardiologia, , Brasil Introdução: A terapia endovascular das doenças da aórtica torácica vêm apresentando notável avanço técnico e tecnológico, e atualmente, pode ser considerada o tratamento de eleição para o reparo dessas afecções, ao mostrar melhores taxas de morbi-mortalidade precoce, quando comparadas com a cirurgia aberta. Objetivo: Analisar os resultados do tratamento de uma série consecutiva de pacientes submetidos ao tratamento endovascular de doenças da aorta. Foram observados: o sucesso técnico, o sucesso terapêutico, a morbimortalidade, a taxa de complicações peri-operatórias e de reintervenções Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, realizado em um centro de referência, no período de janeiro de 2010 à julho de 2011, em que foram analisados os pacientes submetidos à correção endovascular de doenças da aorta torácica. A população foi dividida em 2 grupos: Grupo1(G1) – AAT verdadeiros, úlcera aórtica e pseudoaneurisma; grupo 2 (G2)- dissecção aórtica tipo B crônica. Resultados: Em um total de 99 pacientes tratados, 65pertenciam ao G1, e 34 ao G2. As idades médias foram de 68,8± 10 e 57,4± 7 anos, respectivamente. O sexo masculino esteve presente em 69% no G1 e 61,5% no G2. Os sucessos técnico e terapêutico foram de 91,9% e 68,6% no G1 e de 100% e 74% no G2. A mortalidade peri-operatória foi de 4,8% no G1 e de 7,6% no G2, com uma taxa de mortalidade anual de 10,3 % no G1 e de 19,3% no G2. As taxas de reintervenções foram de 10,8% e 19,3% respectivamente. Conclusão. Em nosso estudo, o tratamento endovascular das doenças da aorta torácica demonstrou ser um método viável e associado a aceitáveis taxas de complicações peri-operatórias. As taxas de sucesso terapêutico e de re-intervenções obtidas, demonstram a necessidade do seguimento clínico rigoroso e atento desses pacientes. 201 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III Ricardo Barros Corso; Isaac Azevedo Silva; Elson Borges Lima 13140 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DAS DOENÇAS DA AORTA TORÁCICA: RESULTADOS DO INSTITUTO DANTE PAZZANESE DE CARDIOLOGIA 13296 - TRATAMENTO “TARDIO” BEM SUCEDIDO DO ANEURISMA TORÁCICO COM ROTURA LIVRE: RELATO DE CASO Antonio Freitas; Paloma Areas; Mariana Crispim; Karla Pimentel; Ricardo; Bruno Barone; Cláudio Santoro; Leonardo Castro; Fernando Leiras; Daniel Freitas Gustavo Petorossi Solano; Luiz Henrique Coelho; Pedro Henrique Vasconcellos; Elizabeth Lemos SOS Vascular, Niteroi, Brasil Hospital Central Do Exército, Rio De Janeiro, Brasil INTRODUÇÃO; Após o advento da terapia endovascularcom emprego de endopróteses ,o tratamento dos pacientes com dissecções agudas e aneurisas de aorta orácica vem apresentando um novo desenvolvimento com relação as taxas de morbidade e mortalidade. O objetivo deste trabalho é analisar o tratamento endovascular empregado nestas condições em nossa instituição. MATERIAl E MÉTODOS: 30 pacientes foram submetidos a tratamento endovascular de aneurisma e dissecções da aorta torácica no período de 04 de 2002 à 12 de 2012. 10 pacientes apresentavam dissecção aguda da aorta e 20 aneurismas de aorta torácica após a emergência da subclavia esquerda. idade média de 60 anos (45-81).Todos os casos foram abordados com bloqueio ilio-inguinal e monitorizaão invasiva sob suporte anestésico.A via de acesso empregada em 90% dos casos foi a dissecção da artéria femoral direita acima do ligamento inguinal.A endoprótese empregada foram a Excluder, Zenith a Talent entre outras..O volume médio de contraste usado foi de 200ml.Todos os casos de dissecção de aorta foram operados em caráter de urgência .O uso de hemoderivados foi em média de 2 concentrados de hemáceas por procedimento.RESULTADOS: 3 pacientes foram a óbito sendo um caso por tromboembolismo pulmonar,outro por hemorragia subaracnóide e outro por insuficiência respiratória.A angiotomografia foi empregada em todos os pacientes. A N-acetil-cisteína foi usada para fins de proteção renal. O tempo médio de internação na UTI foi de 48 horas.CONCLUSÃO: O método empregado foi eficaz e de baixa morbidade e mortalidade na casuística apresentada.Nos pacintes com evento agudo o método mostrou-se de rápido emprego, sendo tal fato de fundamental importância para a evolução dos pacientes. 202 O relato de caso inusitado refere-se a uma paciente do sexo feminino, 78 anos, admitida com volumoso hemotórax esquerdo e história de AAT. Diante da indisponibilidade temporária de endoprótese torácica e a mortalidade proibitiva de uma toracotomia diante de rotura livre da aorta, a paciente foi mantida com suporte clínico-hemodinâmico em condições satisfatórias por 7 dias, até que o enxerto foi disponibilizado e implantado com sucesso, para posterior drenagem torácica aberta em segurança. A conduta embora, obviamente, não recomendada, serve para mostrar as dificuldades operacionais impostas por planos de saúde para autorização de certos procedimentos mesmo urgentes, expondo o paciente a risco de morte e omitindo-lhe muitas vezes a possibilidade de um tratamento eficaz e simplificado. 203 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III 13333 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE ANEURISMAS E DISSECÇÕES DA AORTA TORÁCICA: EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL CENTRAL DO EXÉRCITO 13316 - CORPO ESTRANHO INTRACARDÍACO RETIRADO COM LAÇO SNARE Cauby Carvalho Correia Filho; João Manoel Patricio Pires; Carmelo Silveira Carneiro Leão Filho; Vania Lucia Cabral Reboucas; Wullo Magalhaes Diogenes; Márcio Wilker Soares Campelo PUC-campinas, Campinas, Brasil Universidade Federal Do Ceara, Fortaleza, Brasil INTRODUÇÃO: A embolização é uma causa importante de falha do funcionamento de um cateter venoso, sendo na grande maioria das vezes o paciente assintomático. Estatisticamente na literatura a embolização de cateteres intravenosos equivale a aproximadamente 1% das complicações relatadas, porem, com alta taxa de mortalidade, que pode variar de 24 a 60%. OBJETIVO: Relatar o tratamento endovascular de retirada de um cateter de port-a-cath fragmentado que foi parar no átrio direito de um paciente. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino de 32 anos, submetido a dois procedimentos cirúrgicos por hérnia de disco pós acidente automobilístico, em tratamento com antibioticoterapia por osteomielite crônica em coluna vertebral . Apresentou infecção em cateter port-acath com retirada do mesmo. Submetido a colocação de novo cateter de port-a-cath com falha do mesmo dois dias após sua implantação, referindo dor durante injeção de medicação. Submetido a RX que evidenciou rotura do catéter fragmentado, sendo retirado com cateter laço por punção de veia subclávia direita. RESULTADO: Após punção de veia subclávia direita foi retirado o cateter com o laço snare sem complicações. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular na retirada de corpos estranhos é considerado como o melhor tratamento quando comparado a cirurgia aberta, sendo também considerado um tratamento relativamente simples e com baixas taxas de complicações. 204 Introdução:Aneurisma é caracterizado pela dilatação anormal de um vaso sanguíneo causado pelo enfraquecimento das paredes do vaso, por trauma ou por doença vascular.Podendo ocorrer basicamente em qualquer vaso sanguíneo. É muito comum na população em geral, raramente causando sintomas ou problemas graves. Seu perigo está no fato de poder romperse resultando em hemorragia ou isquemia dos tecidos irrigados pela artéria atingida e a gravidade do dano depende da área irrigada pelo vaso afetado. O risco é maior caso o paciente tenha histórico familiar de doenças vasculares, problemas renais ou pressão alta Os aneurismas toracoabdominais foram classificados por Crawford e cols.em: tipo I, com início após a artéria subclávia esquerda até abaixo dos ramos viscerais; tipo II, com início após a artéria subclávia esquerda até a bifurcação da aorta; tipo III, entre a 6º costela e as artérias renais e o tipo IV, com início abaixo do diafragma até as artérias renais.O maior problema relacionado com a evolução da doença é a ruptura do aneurisma e oO tratamento representa um grande desafio, com indicações muito precisas devido às altas taxas de morbidade e mortalidade. Objetivo: O objetivo desse estudo é relatar um caso de Aneurisma Aórtico Tóraco-Abdominal tipo III de crawford associado a aneurisma renal em paciente de 45 anoscom história de parestesia em membros inferiores. Métodos e Materiais: Paciente do sexo feminino, admitida dia 07/02/2012, aos 45 anos, apresentava quadro de dor abdominal com irradiação para região lombar, mal-definida, intermitente, com duração de cerca de 15 minutos que piora com exercícios e melhora com Buscopan. Relatava claudicação intermitente nos MMII e parestesia em MMSS e MMII. Ao exame físico, apresentava massa pulsátil em quadrante superior esquerdo (QSE) semelhante ao tamanho de uma laranja. Foi solicitado TC de abdômen e US abdominal para definição da conduta, revelando aorta abdominal ectasiada que apresentava trombos murais e 5,3cm de diâmetro.Foi diagnosticado aneurisma 205 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III Otacilio De Camargo Junior; Antonio Claudio Guedes Chrispin; Guilherme Camargo Gonçalves De Abreu; Claudio Roberto Cabrini Simões; Stephano Atique Gabriel; Alisson Zamara; Talita Crisostomo; Juliana Lech De Camargo 13309 - ABORDAGEM TERAPÊUTICA DE ANEURISMA DE AORTA TÓRACOABDOMINAL ASSOCIADO A ANEURISMA RENAL: RELATO E CASO 206 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III 13286 - EMPREGO DA CERCLAGEM DISTAL PARA TRATAMENTO DE ANEURISMA DISSECANTE CRÔNICO COM ENDOLEAK TIPO 1B Ricardo Estefano Germano; Gil Cesar De Carvalho Paim; Vicente Ferreira De Paulo Junior; Marcelo Braga Ivo; Ernesto Lentz Da Silveira Monteiro; Luiz Cláudio Moreira Lima; Fernando Antonio Roquette Reis Filho; Rodrigo De Castro Bernardes Centro De Tratamento De Doenças Da Aorta, Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, Brasil Introdução: O tratamento da dissecção aguda ou do aneurisma dissecante crônico da aorta descendente pode ter como complicação a formação de ENDOLEAK tipo 1B, com enchimento da falsa luz através das reentradas ao nível dos vasos viscerais. Tal complicação tem sido observada em número considerável de pacientes atendidos no Hospital Madre Teresa, Belo HorizonteMG. O tratamento deste ENDOLEAK via endovascular, com implante de próteses ramificadas, é tecnicamente difícil. Em nosso ambulatório de controle, temos observado que a manutenção deste tipo de LEAK retrógrado aumenta o diâmetro da aorta (saco aneurismático). Objetivo: Relato de caso de ENDOLEAK tipo 1B tratado com cerclagem distal. Material e Método: Paciente O.C.M.D.S. deu entrada no Hospital Madre Teresa no dia 02/05/2011 com quadro de tamponamento cardíaco devido à dissecção de aorta tipo A, sendo submetido à correção cirúrgica via convencional. No pós-operatório tardio (06/12/2011), evoluiu com forte dor torácica. Angiotomografia demonstrou dissecção tipo B, com aumento da aorta torácica descendente, que foi corrigida via endovascular desde a origem da artéria subclávia esquerda até o tronco celíaco. Exame radiológico de controle mostrou prótese bem implantada, porém com ENDOLEAK tipo 1B. Optado por tratamento conservador inicialmente, sendo realizado controle tomográfico anual, que demonstrou aumento do saco aneurismático. Em 28/02/2013, o paciente retornou com quadro de emagrecimento (13 kg), dor torácica contínua, com piora acentuada no dia da internação. Angiotomografia revelou aneurisma dissecante, com aumento importante da falsa luz e ENDOLEAK tipo 1B. Submetido em caráter de urgência à toracotomia no 4º espaço intercostal, sendo realizado cerclagem com prótese de Dacron de 20 mm contornando a aorta distal. Abrimos então o saco aneurismático, retiramos os trombos e observamos que não havia sangramento. 207 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III toraco-abdominal do tipo III, de acordo com a classificação de Crawford. Posteriormente foi realizada uma arteriografia renal com acesso pela arteria femoral direita, revelando aneurisma renal.Foi realizada Aneurismectomia associada à Esplenectomia por meio de via laparoscopica e toracotomica. Devido à presença de aneurisma renal associado, como terapia, foi necessária a realização de nefrectomia esquerda.Para a realização do procedimento, foi utilizada Endoprótese Auto Expansível StentGratf Reto e Cônico Percutâneo Nitinol de 25cm x 20mm.Para seguimento da paciente, foi administrado piperacilina sódica 4,5g por 7 dias. Conclusão: A evolução do paciente foi satisfatória nos 75 dias seguintes, havendo melhora da dor, estabilidade clínica e nenhum sinal de sangramento ativo.Recebendo alta no dia 23/04/2012.A indicação mais adequada para o uso desta técnica se refere aos pacientes de alto risco, especialmente aqueles com patologia renal associada.O procedimento utilizado obteve excelente resposta no caso relatado. 208 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III 13271 - TRATAMENTO DAS DOENÇAS DO ARCO AÓRTICO POR VIA ENDOVASCULAR SEM ESTERNOTOMIA Marcelo Braga Ivo; Ricardo Germano Estefano; Gil Cesar De Carvalho Paim; Vicente De Paulo Ferreira Junior; Fernando Antônio Roquette Reis Filho; Luiz Cláudio Moreira Lima; Ernesto Lentz Da Silveira Monteiro; Rodrigo De Castro Bernardes Hospital Madre Teresa, Belo Horizonte, Brasil INTRODUÇÃO: As doenças do arco aórtico: úlceras, aneurismas e dissecções são um grande desafio para o cirurgião vascular. A cirurgia convencional é muito agressiva necessitando de esternotomia, circulação extracorpórea, hipotermia e muitas vezes parada circulatória. Como o paciente, geralmente, já se encontra altamente agredido pela própria doença e outras co-morbidades, a cirurgia aberta tem altas taxas de morbidade e mortalidade. A cirurgia híbrida também necessita de esternotomia e anastomose com prótese em aorta e vasos supra-aórticos com elevada morbi-mortalidade. OBJETIVO: mostrar técnica cirúrgica inédita realizada em dois pacientes portadores de graves co-morbidades submetidos à correção de doenças do arco aórtico por via endovascular sem esternotomia. MATERIAL E MÉTODO: a técnica cirúrgica empregada nos dois casos foi uma transposição da carótida esquerda por by-pass carótida direita/carótida esquerda. Em seguida uma extensão ilíaca foi posicionada através do tronco bráquio-cefálico acima do plano da válvula aórtica. Uma prótese reta MEDTRONIC CAPTIVIA foi implantada em aorta ascendente, arco e aorta descendente cobrindo todos os vasos supra aórticos. Após acomodação da endoprótese com balão de látex complacente, a extensão posicionada em chaminé foi disparada refazendo o fluxo nos vasos supra aórticos através do tronco bráquiocefálico. O paciente D.P.C de 71 anos foi admitido em 2011 com forte dor torácica e uma angiotomografia que mostrava 2 grandes úlceras em arco aórtico proximal e arco distal. Foi operado seguindo a técnica acima descrita e retornou após um ano assintomático com nova angiotomografia mostrando ótima correção. A paciente M.G.S.V. de 58 anos, portadora de dissecção crônica de aorta, submetida a correção de dissecção tipo A em 2001 foi admitida com dor torácica intensa em nosso serviço com angiotomografia que mostrava ótima correção de aorta ascendente com prótese de dacron e um grande aneurisma de arco aórtico e aorta descendente. Foi submetida a correção 209 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III Posteriormente, fechamos o saco aneurismático sobre a endoprótese. Angiotomografia de controle no pós-operatório mostrou ótima correção, sem sinais de ENDOLEAK tipo 1B. Paciente evoluiu bem, com melhora dos sintomas e recebeu alta no 6º dia pós-operatório. Conclusão: O ENDOLEAK tipo 1B com enchimento da falsa luz na dissecção crônica dificilmente evolui com trombose devido ao fluxo de sangue dos vasos viscerais. A toracotomia com cerclagem é pouco agressiva, corrigindo o fluxo na falsa luz e a dilatação na aorta torácica descendente. Segundo a nossa observação em trabalho em desenvolvimento, a manutenção do fluxo distal na falsa luz deve ser causa de morte tardia. 13226 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA DISSECANTE DA AORTA TORÁCICA Nubia Da Silva Nascimento; Carlo Sassi; Fernando Thomaz Faria; Bruno Morisson; Ronaldo Carvalho; Carlos Augusto Reis Hospital Federal Do Andaraí, Rio De Janeiro, Brasil Two patients were admitted electively in the Vascular Surgery Department from Federal Hospital Andaraí with clinical Dissecting Thoracic Aorta Aneurism. In both cases, the aneurysm was confined to the descending thoracic aorta,but the limit of the dissection was the iliac arteries. The choosed treatment was the endovascular for both patients, with the thoracic endoprotesis causing radial compression of the dissecting blade. The treatment was considered successful by isolating the aneurysm and closing the entry site of the dissection without occlusion of the subclavian artery. Those cases will be reevaluated by CT scan in 6 months to assess remodeling and thrombosis of the false lumen. 210 211 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III com a técnica acima descrita em 2012 sem intercorrências, retornando ao consultório em 2013 assintomática. CONCLUSÃO: a cirurgia é simples, de fácil execução com baixa agressividade apresentando ótimos resultados. A condição exigida para sua realização é que exista aorta ascendente de bom calibre, sem doenças até 5cm dos óstios coronarianos. 13175 - IMPLANTE DE ENDOPRÓTESE RAMIFICADA CUSTOMIZADA PARA TRATAMENTO ENDOVASCULAR DE DISSECÇÃO DE AORTA DO TIPO B COMPLICADA vez uma endoprótese ramificada de desenvolvimento nacional, mostrando que o tratamento pode ser realizado com sucesso e menor risco para o paciente. Vasculares Associados, Rio De Janeiro, Brasil SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III Felipe Francescutti Murad; Marcelo Willians Monteiro; Rubens Giambroni Filho; Guilherme Heluey Carvalho Introdução: O tratamento cirúrgico convencional das dissecções e aneurismas da aorta no segmento toracoabdominal estão associados à altas taxas de morbidade e mortalidade. Com o intuito de minimizar o risco relacionado à cirurgia, o tratamento pela técnica endovascular tem ganhado espaço, com novos dispositivos e novos procedimentos sendo desenvolvidos e empregados. Objetivo: Relatar o caso de uma paciente de 52 anos, submetida à algumas intervenções cirúrgicas prévias para tratamento de dissecção aórtica tipo B de Stanford, que evoluiu com dilatação aneurismática do segmento toracoabdominal, com envolvimento da origem dos ramos viscerais, tendo sido submetida a tratamento endovascular com endoprótese de fabricação nacional, customizada, com ramos na prótese para perfusão dos vasos viscerais. Material e Métodos: Relato de caso de uma paciente portadora de dissecção crônica de aorta, tipo B de Stanford, que evoluiu com volumoso aneurisma toracoabdominal, submetida a implante de endoprótese ramificada customizada conforme projeto elaborado pelos autores. Resultados: Uma endoprótese ramificada foi especialmente produzida a partir de projeto elaborado pelos autores, com base em dados obtidos em angiotomografia computadorizada de aorta e ramos. Esta endoprótese foi implantada em posicão apropriada através de acesso cirúrgico femoral, permitindo que os ramos viscerais pudessem ser cateterizados através de acesso axilar esquerdo, para conexão dos ramos viscerais aos ramos da endoprótese, através de stents revestidos e auto-expansíveis. Em seguida foi realizado implante de endoprótese bifurcada standard e de duas extensões ilíacas, conectando à endoprótese ramificada prévia, para adequada exclusão do aneurisma aórtico. Os exames de controle evidenciaram resultado excelente, com perfusão adequada de todos os ramos da aorta e ausência de vazamentos. Conclusão: A doenças que acometem a aorta tóraco-abdominal e envolvem os ramos viscerais são de tratamento muito complexo. O tratamento cirúrgico convencional está associado à altas taxas de morbidade e mortalidade. No caso apresentado optamos pelo tratamento endovascular utilizando pela primeira 212 213 13124 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR DO ANEURISMA TUBEROSO DA AORTA TORACOABDOMINAL E ANEURISMA DEGENERATIVO DA AORTA INFRARRENAL UFCSPA, Porto Alegre, Brasil Gustavo Rubio Arguello; Vanessa Rubio Escudero Centro Especializado En Terapia Endovascular De Guadalajara, México 72yr old female, dysphonia ,ct Aortic arch aneurism, Live case in a medical meeting Tuberculous aneurysms of toracoabdominal aorta are rare. Open repair carries high morbidity and mortality rates, and endovascular techniques are being proposed as alterative treatment. We report a complex endovascular case of a 63-year-old female transferred to our institution complaining of epigastric and dorsal pain for 3 days. Upon admission the patient presented malnourished, with a history of long lasting fever and ongoing treatment for pneumonia for 7 days. CT scan demonstrated cavitary lung lesions suggesting tuberculosis, 5cm diameter toracoabdominal aortic aneurysm, and infrarrenal aortic aneurysm of same diameter. Tuberculostatic treatment was initiated, and the pain was controlled. CT scan after 15 days showed toracoabdominal aneurysm growing with involvement of celiac trunk. The patient was submitted to urgent endovascular repair of toracoabdominal aneurysm with preservation of celiac trunk with sandwich technique. Postoperative CT scan revealed type III endoleak associated with back pain. Endovascular treatment was successfully attempted. The patient recovery was uneventful and further CT scan showed adequate exclusion of aneurysm sac with preservation of celiac trunk. At a later point, the patient was readmitted for elective endovascular repair of infrarrenal aortic aneurysm using chimney technique reaching favorable results. The treatment of tuberculous aneurysms is not yet established. Endovascular repair associated with long-term tuberculostatic treatment is feasible with low morbidity. 214 215 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III Nilon Erling Júnior; Eduardo Lichtenfels; Tadeu Ascoli; Lucia Deibler; Ângelo Frankini; Newton Roech Aerts 13033 - TÉCNICA DA CHAMINÉ NO ANEURISMA DO ARCO AÓRTICO 13097 - TROMBOEMBOLISMO DE AORTA TORÁCICA E TRATAMENTO ENDOVASCULAR: RELATO DE CASO Universidade Estadual De Londrina, Londrina, Brasil Introdução Embolizações ocorrem em 80% dos casos de fontes cardíacas, as demais causas devidos a problemas de lesões aneurismáticas, dissecções, úlceras penetrantes ou lesões traumáticas. Menos frequentemente devido a êmbolos de aorta torácica não decorrentes de doença aterosclerótica ou aneurismática. Cada vez mais diagnosticados pelos avanços nas técnicas de imagem os trombos flutuantes manifestam se clinicamente com embolizações periféricas. O tratamento de escolha permanece controverso. Relatamos o caso de paciente com oclusão arterial aguda em membro superior esquerdo com diagnostico de trombo flutuante em arco aórtico resolvido com tratamento endovascular. Material e método Paciente masculino, 41 anos, negro, hipertenso, tabagista, obeso, antecedente de acidente vascular encefálico há 2 anos sem déficits permanentes e claudicante para 100 metros. Encaminhado ao pronto socorro devido a quadro súbito de dor em membro superior esquerdo, associado a palidez, parestesias e ausência de pulso em membro superior esquerdo. Diagnosticado com Oclusão arterial aguda sendo submetido a embolectomia com restauração da circulação arterial. Durante investigação de patologia cardíaca foi diagnosticado com trombo flutuante em arco aórtico, localizado em parede inferior. Permaneceu anticoagulado até programação terapêutica. Realizou coronariografia para elucidação de dor precordial ocasional, não evidenciando alterações coronarianas mas com imagem negativa em arco aórtico. Submetido a tratamento com endoprótese torácica Valiant da Medtronic 28 x 28 x 100 e chaminé com stent E luminexx 12 x 40 para subclávia esquerda e desde então permanece sem sintomas de novas embolizações. Discussão Existem aproximadamente 50 casos reportados na literatura. Um pouco mais da metade dos casos relacionados a estados pro trombóticos. Apesar da falta de concordância existem três modalidades para o tratamento de casos semelhantes. Trombectomia com abordagem da aorta ou ilíacas, anticoagulação e tratamento endovascular. A trombectomia sendo reservada para pacientes 216 217 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III Silfayner Victor Mathias Dias; Henrique Mitsu Matsuda; Fernando Barbosa Trevisan; José Manoel Da Silva Silvestre; Domingos De Morais Filho; Wander Eduardo Sardinha; Eduardo Durante Ramires; Rodrigo Gomes De Oliveira com boas condições clinicas e refratários ao tratamento com anticoagulação. A revisão literária mostra aproximadamente 8 casos tratados por meio endovascular, 7 realcionados a aorta torácica descendente e um com envolvimento de arco aórtico tratado com debranch mais viabam, todos mostrando bons resultados e ausência de complicações, apesar do risco de embolização devido a manipulação de cateteres e guias. Este relato tem como diferencial a preservação da subclávia esquerda. O comprimento do stent deve ser pelo menos dois centímetros de cobertura proximal e distal. Conclusão O tratamento endovascular para casos semelhantes mostra se efetivo, com baixa morbidade e até então sem ocorrência de embolizações periféricas associados ao procedimento. 13165 - ANEURISMA TORÁCICO ROTO: RESOLUÇÃO Hospital Municipal Salgado Filho, Rio De Janeiro, Brasil INTRODUÇÃO O aneurisma de aorta torácica (AAT) é aquele que a dilatação aórtica acomete qualquer segmento da aorta descendente entre a emergência da artéria subclávia esquerda até o diafragma. Sua incidência gira em torno de 6-10 casos/100.000 habitantes/ano. É mais frequente em homens e ocorre com maior frequência entre a sexta e sétima década de vida. Aproximadamente 74% dos pacientes com AAT apresentam ruptura 3 anos após o diagnóstico. Quando roto, sua mortalidade alcança mais de 90%. Cerca de 75% dos AAT são assintomáticos. A dor é o sintoma mais comum. Pode estar localizada em tórax, abdome, flanco ou dorso. Geralmente ela ocorre pela ruptura ou compressão de estruturas adjacentes. O diagnóstico é confirmado pela TC com contraste. A correção pela técnica endovascular apresenta menor morbimortalidade no curto prazo que a técnica convencional aberta. OBJETIVO Apresentamos o caso de um paciente do sexo masculino, 64 anos, que deu entrada no pronto-socorro do HMSF apresentando um quadro de dor abdominal difusa, de forte intensidade, com 24h de evolução. Após TC com contraste foi observado um aneurisma de aorta torácica descendente com 10x10cm no seu maior diâmetro, associado a derrame pericárdico e derrame pleural bilateral. Confirmado o diagnóstico de aneurisma de aorta torácica descendente roto, optou-se pela correção pela técnica endovascular. MATERIAL E MÉTODOS Após dissecção e reparo da AFC direita, foi realizada punção da AFC direita com passagem de bainha 7F, e punção às cegas da AFC esquerda com passagem de bainha 5F à Seldinger. Foi introduzido pela bainha 7F fio-guia hidrofílico 0,035x260cm com cateter Headhunter 1 com posicionamento no arco aórtico e feita troca por fio-guia Lunderquist. Foi introduzido pela bainha 5F fio-guia hidrofílico 0,035x260cm com cateter Pigtail centimetrado para aortografia e identificação dos colos proximal e distal do saco aneurismático. Em seguida, foi realizada introdução de endoprótese Zenith 34197mm, pela bainha 7F, com posicionamento proximal logo abaixo da emergência da artéria subclávia esquerda e distal imediatamente acima do tronco celíaco. Após, foi feita liberação 218 219 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III Nirlan Neckir Zamprogno De Souza; Fúlvio Toshio De Souza Lima Hara; Camila Beatriz Silva Magalhães; Romulo Mandarino Dos Santos; Francisco Augusto Teixeira Da Canhota; Harlene Rodrigues Kapiche; Leonardo Cordeiro da endoprótese e acomodação com balão de Coda. Por fim, foi realizada arteriografia de controle, retirada do material, arteriorrafia de AFC direita e compressão manual por 20 min de AFC esquerda. RESULTADOS Durante a arteriografia de controle foi observado o bom posicionamento da endoprótese, com posicionamento do Freeflow distal na emergência do tronco celíaco, preservando esse vaso. Não foi observado endoleak ao final do procedimento. CONCLUSÃO O AAT é uma doença pouco frequente, com evolução insidiosa e prognóstico catastrófico após a ruptura. O diagnóstico de aneurisma roto exige tratamento imediato. Este caso clínico mostra mais uma vez que a opção de tratamento endovascular é uma alternativa viável no tratamento de AATs rotos. Marcelo Franchini Giusti; Guilherme Centofanti; Daniel Vasconcelos Fonseca; Ricardo De Souza Divino; Guilherme De Araujo Gomes; Roberto Schulz Filho; Guilherme De Souza Mourão Beneficencia Portuguesa De Sao Paulo, , Brasil A coarctação da aorta é uma das má-formações cardiovasculares congênitas mais frequentes e a angioplastia desponta como alternativa terapêutica factível com alto sucesso técnico e baixas taxas de complicação. O objetivo deste estudo foi descrever o relato de um paciente com hipertensão arterial refratária, sinais de sobrecarga ventricular esquerda e insuficiência arterial periférica. Após implante de endoprótese e angioplastia da aorta torácica descendente o paciente apresentou queda significativa do gradiente sistólico de pressão, controle definitivo da hipertensão arterial e alivio das queixas de claudicação intermitente. 220 13310 - CORREÇÃO ENDOVASCULAR EM ANEURISMA INFLAMATÓRIO DE AORTA ABDOMINAL Otacilio De Camargo Junior; Antonio Claudio Guedes Chrispin; Guilherme Meireles; Marcia Fayad Marcondes; Stephano Atique Gabriel; Alisson Zamara; Fernanda Canteli PUC-campinas, Campinas, Brasil INTRODUÇÃO:O aneurisma inflamatório de aorta abdominal constitui uma variação do aneurisma aterosclerótico, porém com uma reação inflamatória crônica e fibrótica exacerbada. A correção cirúrgica convencional apresenta alto risco de lesões iatrogênicas, como lesão de veia cava inferior, uretér e duodeno, decorrente de processo inflamatório peri-aneurismático que compromete as estruturas adjacentes. OBJETIVO: Relatar um caso de tratamento endovascular de aneurisma inflamatório de aorta abdominal infrarrenal. MATERIAL E MÉTODO: Paciente do sexo masculino, 68 anos, chega ao pronto socorro referindo dor abdominal importante. Realizada tomografia de abdome que evidenciou aneurisma de aorta abdominal infrarrenal com 8.9 cm em seu maior diâmetro e presença do sinal do duplo halo. Após exclusão de demais causas de dor abdominal, foi optado por tratamento endovascular do aneurisma inflamatório com uso de endoprótese aórtica Hércules (corpo aórtico 32 mm x 16 mm x 140 mm / endoprótese ilíaca esquerda 16mm x 24mm x 120mm / endoprótese ilíaca direita 16mm x 24mm x 80mm). RESULTADO: O paciente evoluiu bem, sendo extubado no pós operatório imediato. Alta hospitalar no segundo dia de pós operatório. CONCLUSÃO: O tratamento endovascular do aneurisma inflamatório de aorta abdominal constitui importante alternativa terapêutica, reduzindo o risco de lesões intraoperatórias iatrogênicas, a morbidade cirúrgica e o tempo de internação hospitalar. 221 SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III SESSÃO 46 - SESSÃO TL8 - TEMAS LIVRES DE ANEURISMAS DA AORTA III 13161 - TRATAMENTO ENDOVASCULAR DA COARCTAÇÃO DE AORTA: RELATO E CASO E REVISAO DE LITERATURA