Um supermercado não-consumista é possível?

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Um supermercado não-consumista é possível?
09/05/13
Um supermercado não-consumista é possível?
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Em Londres, o “People’s Supermark et” vende mais barato que grandes redes – e ainda
combate desperdício, abre em horários inusitados e se recusa a vender tabaco
Por Roberto Almeida, no Opera Mundi (http://operamundi.uol.com.br/)
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TV Outras Palavras
Roupa simples, cabelo curto e óculos de haste grossa. A britânica Kate Bull sabe que
não preenche o estereótipo de uma CEO —nomeclatura moderna para o presidente de
uma empresa. “Não preciso de terninho”, diverte-se a executiva, enquanto reabastece
seu carro elétrico nos fundos do estabelecimento.
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Outros Livros
Kate divide seus dias entre planilhas, pallets com caixas de alimentos, caminhões de
entrega e voluntários. Muitos voluntários. Ela é a CEO do The People’s Supermarket, ou
Supermercado do Povo, uma minirrevolução silenciosa de modelo de negócios, que até
o momento conta com uma loja em Holborn, no coração de Londres, embora já tenha
inspirado outras iniciativas mundo afora.
Na inauguração da empreitada, dia 1º de junho de 2010, funcionava assim: o cliente
tinha de pagar 25 libras (cerca de 75 reais) por ano para se associar ao supermercado.
Se trabalhasse quatro horas por mês na loja, varrendo o chão, tirando o lixo, fazendo
pão ou operando o caixa, ganharia 10% de desconto em todas as compras.
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Cobertura com partilhada
Em 24 horas, a loja tinha 100 associados. Hoje, 18 meses depois, são 1.100. E a
sorridente Kate está particularmente feliz porque, há menos de uma semana, conseguiu
dar um passo importante para o desenvolvimento do negócio: em vez de 10%, os
membros passaram a receber 20% de desconto.
Com essa tesourada, os preços da maioria dos produtos ficam abaixo das principais
redes varejistas da Grã-Bretanha, como Tesco, Asda e Sainsbury’s. O mercado
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Um supermercado não-consumista é possível?
trabalha com transparência, pagando em dia os 24 funcionários fixos e não obtém
lucros.
Banksy Guerra e Spray
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A inspiração veio do modelo do Park Slope Food Cooperative, de Nova York, que opera
com conceitos semelhantes. O investimento inicial na loja britânica foi de 175 mil libras,
ou 535 mil reais. O faturamento de 2011 é de 1 milhão de libras, ou 2,9 milhões de
dólares – um crescimento de 60% em relação ao ano passado.
Com esse conceito e esses números, The People’s Supermarket é um ímã de
holofotes. No dia 11 de fevereiro deste ano, a loja recebeu a visita do premiê britânico
David Cameron, cujo sonho, dizia na época da eleição, era construir uma Big Society,
ou “Grande Sociedade” – o conservador vem estimulando o voluntariado para suprir os
cortes com a política de austeridade.
cultura-banksy-guerra-e-spray)
De R$ 48,00 por R$ 45,00
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das-periferias/)
Outras Palavras apresenta
O encontro com Cameron durou cerca de uma hora. Kate sorri quando pergunto se
conseguiu algum apoio do governo. “Verbalmente, apenas verbalmente”, diz.
Segundo a última auditoria da loja, o Social Return on Investment, ou Retorno Social por
Investimento do projeto tem proporção de 5 libras para uma. Ou seja, cada libra
esterlina investida em um associado ou voluntário é revertida em 5 libras para a
comunidade em ganhos sociais.
Economia social
A camiseta amarela do voluntário Jacob Pover, designer de 23 anos, leva a estampa do
The People’s Supermarket. Ele opera o caixa, pesa frutas, varre, o que vier, isso num
sábado à tarde. Tudo porque sente que é parte de uma comunidade criativa e atuante,
dentro de uma sociedade de relações interpessoais vazias. ”Todos contribuem de
alguma forma e se sentem em casa”, diz o designer Jacob Pover.
“Já trabalhei em um café desses de rede que os clientes não olhavam na minha cara,
não sabiam meu nome. Aqui a diferença é enorme. Sou cumprimentado na rua por
advogados que trabalham na região. Eles sabem quem eu sou, que faço parte do
mercado que eles compram”, conta Pover, um dos funcionários fixos da loja.
Segundo ele, o reconhecimento pelo trabalho é o que estimula o voluntariado. “Gente
que não tinha experiência, que surtou por problemas pessoais ou profissionais e até
pessoas que sofreram algum tipo de abuso fazem parte do grupo. Todas contribuem de
alguma forma e se sentem em casa”, afirma.
O clima é de pressão zero. Voluntários podem até agendar suas 4 horas de trabalho
pela internet, mas nem sempre funciona assim. “O importante é aparecer para dar um oi
que seja”, brinca Pover, que agora quer aplicar seus conhecimentos em design para
valorizar os produtos da loja.
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O que está em
jogo na OMC
Copyfight: Pirataria e Cultura Livre
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Orgs: Adriano Belisário e Bruno Tarin
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que-esta-em-jogona-omc/) 7 de maio
de 2013 Mark
Weisbrot
Para além da
maioridade penal
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(http://www.outraspalavras.net/2013/05/06/paraalem-da-maioridadepenal/) 6 de maio de
Naquele sábado, o garoto dividia expediente com John Batho, 34 anos, o gerente da
“Cozinha do Povo”, que ocupa uma pequena área no canto do supermercado. Ele é um
dos que aparecem com frequência para ajudar. Ex-jornalista de negócios, estressado e
infeliz, optou pelo seu maior prazer: o de cozinhar.
Batho não precisou de experiência em restaurante para trabalhar na loja. Bastou querer
aprender. Ele recebeu treinamento do chef midiático Arthur Potts-Dawson, um dos
idealizadores do projeto – e, por que não citar?, sobrinho de Mick Jagger.
A batalha do ex-jornalista é contra o desperdício, uma das bandeiras do The People’s
Supermarket. “Reaproveitamos frutas e legumes que poderiam ser jogados fora.
Fazemos tortas, bolos e pratos de salada”, ressalta, após uma fornada de “mince pies”,
as tradicionais tortinhas inglesas de Natal.
Aliás, ao contrário das redes varejistas, o mercado abre no dia 25 de dezembro porque
alguns voluntários querem. “Tudo fecha em Londres no Natal. Mas nós estaremos
abertos. Achamos que as pessoas têm direito de comprar uma cerveja ou um doce no
dia. Podem vir beber com a gente”, avisa Jacob Pover.
O futuro é fracionar
Na geladeira da loja, as cervejas são locais, produzidas por microcervejarias no leste de
Londres. Foi decisão de assembleia: queremos cervejas locais. Mas The People’s
Supermarket não vende cigarros. Foi também decisão de assembleia: não venderemos
cigarros porque, do outro lado da rua, tem um hospital. Os médicos louvaram a decisão.
Enquanto a assembleia de voluntários dá as cartas nas prateleiras, a CEO Kate Bull
espera implantar no futuro o fracionamento de produtos, partindo cada vez mais para a
venda a granel. “Em vez de um saco de açúcar, vamos vender uma xícara. Não
queremos que você compre demais, como as cadeias fazem, com promoções de 3 pelo
preço de 1. Queremos que você compre o suficiente”, conta, mirando uma possível
expansão da loja.
Por enquanto, The People’s Supermarket continua no mesmo endereço, entre lojas de
grife: Lamb’s Conduit Street, Holborn, centro de Londres. Se a ideia do fracionamento
colar como diferencial das grandes redes, Kate prevê bastante trabalho pela frente.
“Leva tempo, mas temos de ser fortes e ambiciosos”, define.
2013 Luis Fernando
Vitagliano
Potentia, para
mulheres que não
se auto-sabotam
(http://www.outraspalavras.net/2013/05/06/potentiapara-mulheres-quenao-querem-se-autosabotar/) 6 de maio
de 2013 Marília
Moschk ovich
Haja hoje para
tanto ontem
A imagem da mulher na mídia
(http://www.outraspalavras.net/2013/05/06/haja(http://outroslivros.lojavirtualfc.com.br/prod,idloja,23256,idpro
hoje-para-tantoa-imagem-da-mulher-na-midia--controleontem/) 6 de maio
social-comparado) Controle social
de 2013 José
Geraldo Couto
“Austeridade”:
história de uma
fraude teórica
comparado
Autor: Rachel Moreno
De R$ 30,00 por R$ 26,00
(http://www.outraspalavras.net/2013/05/05/austeridade(http://outroslivros.lojavirtualfc.com.br/prod,idloja,23256,idpro
historia-de-umaa-imagem-da-mulher-na-midia--controlefraude-teorica/) 5 de
social-comparado#na)
maio de 2013 admin
Por uma
alternativa ao
diktat alemão
(http://www.outraspalavras.net/2013/05/05/poruma-alternativa-aodiktat-alemao/) 5 de
maio de 2013 admin
A lenta conquista
da transparência
financeira
(http://www.outraspalavras.net/2013/05/03/alenta-conquista-datransparenciafinanceira/) 3 de
maio de 2013
ponto.outraspalavras.net/2012/01/03/um-supermercado-nao-consumista-e-possivel/
(http://outroslivros.lojavirtualfc.com.br/prod,IDLoja,23256,IDPr
a-outra-historia-do-mensalao)
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