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Jornal
ANO XIX - Edição 248 - Janeiro/ Fevereiro de 2011
Circulação regional: Peruíbe, Itariri, Pedro de Toledo e Itanhaém
www.jornalanalise.com.br
Parabéns Peruíbe! 52 anos.
Obrigado Peruíbe, Jornal Análise 19 anos
Os anjos da Praça
página 2
Recasdastramanto
eleitoral ?
página 3
Escritor de Peruíbe
recebe prêmio em
Angra
página 4
PESQUISA ATRIBUNA-IPAT
REPROVA OS PREFEITOS DE
ITANHAÉM, MONGAGUÁ E
PERUÍBE
Metade da população critica setor de
Saúde em Peruíbe, 35% em Itanhaém e
24% em Mongaguá
leia mais na página 4
Bloco da Estação elege sua
marchinha-enredo para o
Carnaval 2011
Página 6
Wanderlei de Paula, Baixinho do Cavaco e Walussy
Peruíbe e A.Baldim crescendo juntos
Parabéns Peruíbe! 52 anos
Ricardo Baldim
Tristeza em Peruíbe,
morreu seu Farid
Morreu no dia do
aniversário de Peruíbe,
aos 90 anos, Farid
Antonios Afif, ou “seu”
Farid,
como
era
conhecido, pai do
conhecido Badu ....
continua página 2
“Seu” Farid ao centro sentado
CARAMIX nova Livraria em Peruíbe
Av. Padre Anchieta, 1006
Ano XIX + EDIÇÃO 248+ Página 02
Morreu seu Farid
Os Anjos da Praça
Peruíbe está aniversariando.
É a mais bela cidade do litoral sul paulista.
Devido á sua exuberante Natureza.
Alguns prefeitos também têm méritos.
Trabalharam para uma cidade cada vez mais bonita.
Inclusive a atual prefeita.
Uma obra será inaugurada no aniversário.
É a reforma da praça central.
É um dos fatos marcantes do aniversário.
Mas surgiu uma polêmica.
Muita gente questiona um fato.
Os anjos colocados na praça.
Dizem que a praça ficou com conotação católica.
Afirmam que a Igreja está na praça.
Mas a praça não é da Igreja.
É pública, de todas as crenças.
Falam que a verba da obra é do Estado.
É público, impostos de todos.
Este é o comentário que rola na cidade.
Talvez feito por pessoas intolerantes.
Ou de outras crenças enciumadas.
Para agradar a maioria alguém deu uma idéia.
Colocar na praça uma estátua de Cristo.
Representando católicos, evangélicos e outros cristãos.
Evangélicos e muitas religiões não cultuam anjos.
Uma estátua de Buda.
A fantástica religião oriental
Uma estátua de Maomé.
O profeta do grande islamismo.
Uma estátua de Iemanjá.
Um dos símbolos do sincretismo religioso do brasileiro.
Outras religiões ficarão sem homenagens
Por falta de espaço, não de respeito.
E mudar o nome da praça.
‘PRAÇA ECUMENICA
MONSENHOR LINO DOS PASSOS’
Seria a praça mais diferenciada do mundo.
Morreu no dia do aniversário de
Peruíbe, aos 90 anos, Farid Antonios
Afif, ou “seu” Farid, como era
conhecido, pai do conhecido Badu (El
Badaoui Farid Afif) e da Henriette Afif
Pachoal (professora Horiete), e de
outras três filhas: Emily, Emeline e Marie
Louise.
Libanês de nascimento, mas brasileiro
de alma e coração, Farid morou durante
décadas em Peruíbe juntamente com a
família, onde tiveram vários comércios.
Sua última “lojinha” era de artigos
esportivos, na 24 de dezembro, próximo
à rodoviária.
Há seis anos partiram para se instalar
comercialmente em Pedro Juan
Caballero, no Paraguay, onde estão até
hoje com loja de artigos importados e
também com um restaurante.
Ele estava internado há dias lutando
contra uma insuficiência respiratória.
Depois de ter estado alguns dias em
coma, tornou do coma e, agitado como
era queira voltar logo para casa. Sua
alta estava prevista para hoje.
Seu Farid morreu no hospital em Pedro
Juan Caballero (Paraguay), e deixa a
esposa, Dona Ivone, cinco filhos e 14
netos e 13 bisnetos (contando com
quatro que estão a caminho) os quais
era tanto apegado.
Seu sepultado se deu dia 19 de
fevereiro 2011.
À família nossas condolências.
www.washington.blog.br
Edson Marassi
Jornal
Fundadores: Eugenia Flavian e Carlos Berman
Colaboradores: Carla Fletcher, Eugenia Flavian, Edson Marassi,
Padre César e Washington Luiz de Paula
Editoração: Peruíbe Online Processamento de Dados Ltda
Revisão: Peruíbe Online Processamento de Dados Ltda
Repórter Fotográfico: Marcos Caramico- Mtb 34.679
Jurídico: Dr. Mauro Caramico - OAB/SP 111.110
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de colaboradores não representam necessariamente a opinião do jornal.
CARAMIX nova Livraria em Peruíbe
Av. Padre Anchieta, 1006
Ano XIX + EDIÇÃO 248 + Página 03
Análise do leitor
SAÚDE ZERO, LOGÍSTICA IDEM
No dia 11 de fevereiro, fui ao Posto de Saúde
Central (Ambulatório), no intuito da marcação de
duas consultas com o clínico geral. Qual não foi
minha surpresa – após longo tempo de espera –
(guichê de atendimento c/abertura prevista para
as 13h00min, aberto às 13h20min – a atendente,
diz com muita naturalidade e nenhuma explicação:
“... a marcação da consulta para clínico geral,
senhor, é lá no Posto do Ribamar e o atendimento,
igualmente”. Contestei que morava no bairro
Centro e indaguei a ela de quem havia partido uma
medida absurda como essa. Limitou-se a
responder:...da Administração. Procurei a
Coordenadora do Ambulatório – na busca de uma
explicação plausível – mas não estava presente.
Sou ex Servidor Público desta Prefeitura e tenho
conhecimento de causa sobre o complexo de
atendimento, pois por cinco anos ininterruptos,
trabalhei na Unidade Mista de Saúde (Pronto
Socorro) e, na época, mesmo sem competência
direta, ajudava no desdobramento da logística do
Órgão. É lamentável o “vai e vem” de
Administrações sem a mínima noção profissional
para resolver, não problemas, mas simples
questões de fluxograma de um Órgão de Saúde
onde a cada Gestão, só se observa um festival de
portarias com o interminável translado dos
“Amigos” sem qualificação correlata para o
desempenho do trabalho. Para coroar o fato, o
setor de Hiperdia foi “implodido” e restrito –
segundo consta – a uma pequena salinha sem o
mínimo de estrutura para atender as pessoas que
necessitam monitorar o Diabetes. Em tempo,
será que no caso anterior a Prefeitura vai ter um
transporte especial para as pessoas se deslocarem
ao dito Posto? Ou elas terão que depender do
caótico Sistema de Transporte coletivo Público
da cidade. Se é que assim se pode chamar!
Ney Costa, por email
Recadastramento já!
Com 49.508 eleitores, Peruíbe teve um dos maiores índices de abstenção na
ultima eleição. 14.291 eleitores deixaram de votar. Só para se ter uma idéia do
quanto estas abstenções
podem influenciar nas
eleições, o último Prefeito foi
eleito com apenas 16.574
votos contra 10.167 do
segundo colocado. O então
segundo colocado ficaria em
terceiro lugar pois as
abstenções superam seus
votos. Nossas autoridades
devem pensar em um
recadastramento urgente.
Onde estão
os
eleitores?
Nova modalidade de crime
Assalto com a placa de seu próprio carro
A imaginação dos marginais não tem limites...
Esperam num estacionamento, e depois de você sair do
carro, eles mudam a placa e ficam à espera.
Depois, te seguem, te ultrapassam e mostram a placa pela
janela, como se ela se tivesse desprendido do teu carro.
Talvez você fique um pouco espantado por ver a tua
placa ali mas, sem desconfiar e porque acha que ela caiu,
resolve parar para recuperá-la e agradecer a quem tão
“generosamente” deseja devolver a placa que você nem
reparou que tinha caído...
Parar é tudo o que eles querem que você faça e aí já é tarde
demais e terá sorte se não for violentamente tratado,
raptado, ferido ou morto (que ironia: será ótimo se for
apenas um assalto).
Não pare, seja por que motivo for. Uma placa não é nada,
comparada com a tua integridade física.
Pense no que poderá acontecer, antes de agir.
Os criminosos são espertos e podem ser extremamente
violentos quando querem conseguir alguma coisa.
Terraplanagem - Pavimentação
Edificações
Venda de Blocos, Lajotas,
Tubos e Guias
(13) 3455-7990
Alerta do Deputado Estadual Major Olimpio-PDT-SP
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Peruíbe - SP
Fone: (13) 3455-7843
CARAMIX nova Livraria em Peruíbe
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Ano XIX + EDIÇÃO 248 + Página 04
APLetras na “Tarrafa Literária” em Santos
Nos moldes da FLIP (Festa Literária
Internacional de Paraty), foi realizada
na cidade de Santos a 2ª edição da
“Tarrafa Literária”, um evento que busca
reunir escritores nacionais e
internacionais dos mais diversos gêneros
literários, que apresentam e/ou debatem
temas direta ou indiretamente vinculados
à literatura.
A “Tarrafa Literária 2010” contou
com convidados tais como: Luiz
Fernando Veríssimo, Zuenir Ventura,
Angeli, Roberto Muylaert e outros.
Muito bem organizado, com tradutores
simultâneos quando necessário, com
recepcionistas e diversos atendentes no
teatro Guarany apropriadamente
decorado, o evento foi um verdadeiro
deleite.
A Academia Peruibense de Letras
fez-se presente através de seus
membros: Henrique Natividade, Ecilla
Bezerra, Malu de Oliveira Freitas e esta
que assina a nota.
Foi entregue o II livro da Academia
(Chá, Chalaças e Temas) ao cronista
Matthews Shirts (do Estadão), mas
infelizmente a péssima fotógrafa
Eugenia Flavian não conseguiu captar
nenhuma imagem.
Eugenia Flavian, tradutora, membro da
Academia Peruibense de Letras
Fábio Mariano, Jornal ETN, Angra dos Reis
Escritor peruibense ganha prêmio em Angra
Dois a cada tres estão insatisfeitos com a
Administração M. Bargieri em Peruíbe.
Metade da população critica setor de Saúde.
Dois em cada três moradores de
Peruíbe reprovam a gestão da prefeita
Milena Bargieri (PSB). Após a
primeira metade do mandato, a rejeição
ao Governo é de 64,4%. O índice
aumenta para 69% quando se
desconsideram os que não souberam
avaliar a Administração Municipal
(6,7%). Em levantamento com 810
entrevistados, feito no último dia 7, o
Instituto de Pesquisas A Tribuna
(IPAT) observou que 45,1%
classificam a atual Administração como
ruim (19%) ou péssima (26,1%).
Retirados os 2,6% de indecisos, a
rejeição sobe para 46,3%. Os resultados
são piores do que os atribuídos ao exprefeito José Roberto Preto (PTB,
morto em 2008) ao término de seus dois
primeiros anos à frente da Cidade. No
fim de 2006, 36,5% dos peruibenses
julgavam sua gestão ruim (13,2%) ou
péssima (23,3%). O coordenador do
IPAT, Alcindo Gonçalves, atribui parte
do resultado a uma situação atípica:
Milena foi lançada candidata a poucos
dias da eleição de 2008 em substituição
ao pai, o ex-prefeito Gilson Bargieri
(2001-2004), declarado inelegível pela
Justiça Eleitoral. “A liderança natural
era o pai. Até que ponto ela (Milena) é
continuidade dele, ou quanto essa
situação a atrapalha?”, raciocina
Gonçalves. (atribuna.com.br)
Pesquisa na integra no site
ipat.atribuna.com.br
ACADEMIA
PERUIBENSE
DE LETRAS
A cidade de Angra dos Reis (RJ) possui – entre outras maravilhas – uma
academia de letras que existe há quase 40 anos e que organiza eventos e
concursos literários. Este ano organizou o XIII Concurso de Contos
“Alípio Mendes” e o 1º colocado foi o representante de Peruíbe, Henrique
Natividade, já conhecido por sua peculiar produção artística e literária.
Na foto, Henrique (de terno escuro) recebe o diploma e o troféu das
mãos de Érico da Fonseca, presidente do Ateneu Angrense de Letras e
Artes
Conforme dispõem os Artigos 9° e 11 do Estatuto Social, o presidente, fazendo
uso de suas atribuições legais, declara abertas as inscrições para novos
membros da Academia Peruibense de Letras.
Os candidatos devem preencher os seguintes requisitos:
- Ser brasileiro;
- Ter mais de 30 (trinta) anos de idade;
- Ter residência fixa em Peruíbe;
- Ter obra literária de expressivo valor cultural (publicada ou não).
Os interessados devem encaminhar seu curriculum vitae e amostra de sua obra,
por intermédio de um dos acadêmicos. O prazo para as inscrições vai até 30 de
junho de 2011
“Peruíbe é uma cidade bela, bonita e
agradável, contemplada pela natureza e por um povo empreendedor. Ao
completar seu 52º aniversário de
emancipação político-administrativa,
renovam-se a energia e a vitalidade
para construirmos uma cidade cada
vez melhor. Parabéns!”
Vereadora Onira
Marcos Caramico, Presidente
CARAMIX nova Livraria em Peruíbe
Av. Padre Anchieta, 1006
Ano XIX + EDIÇÃO 248 + Página 05
Peruíbe, 52 anos de história e desafios
Onira Betioli e José Marcio Cunha *
Localizada no Litoral Sul paulista, a Cidade de
Peruíbe celebra neste dia 18 de fevereiro seu 52º aniversário de Emancipação Político-Administrativa, momento, portanto, de comemoração, mas também de
reflexão para nossa população.
Historicamente o município de Peruíbe (nome
derivado na palavra indígena Iperuiybe, em tupiguarani) é ligado à Capitania de São Vicente e à Capitania de Itanhaém, tendo em seu território o importante Aldeamento São João Batista. É nesta região
que se inscreve boa parte da história dos jesuítas, com
seus padres Leonardo Nunes (o Abarebebê) e José
de Anchieta.
Ao longo dos anos, porém, a pequena vila
caiçara – emancipada em 1959 – cresceu e vem se
desenvolvendo, mostrando vitalidade e ocupando papel especial devido a seu patrimônio ambiental – particularmente a Jureia-Itatins e a Serra do Mar – e
histórico – como as ruínas do Abarebebê e os
sambaquiz. Mas o tempo não para. Sua paisagem se
transforma, a população cresce com os nativos
praianos e os que optaram por aqui viver, criar seus
filhos, serem felizes. Os reflexos desta mudança também ganha peso ao demandar políticas públicas que
atendam aos interesses do povo peruibense, assim
como o desafio de construirmos, dia a dia, uma Cidade sustentável, justa, dinâmica.
O futuro passa pelo presente, onde cada um de
nós moradores de Peruíbe tem um papel vivo, ativo,
contribuindo para que seja garantida uma Cidade com
qualidade de vida, boa para se viver e para seguir
em frente. Se hoje completamos 52 anos, logo, logo
chegaremos aos 60, 70, 100 anos, e, esta bela Cidade terá que responder ao seu tempo, com respeito
ao passado e olhando o futuro.
foto : Dedé Color
A Terra da Eterna Juventude deve, sempre,
se lembrar e se inspirar nos seus emancipadores –
como Albano Ferreira, Benedito Marcondes Sodré,
Oswaldo Linardi, Pedro Sabino, Erasmo Pinheiro
Ribas, Décio Chaves Luna, João Bechir, Geraldo
Russomano (o primeiro alcaide), dentre outros - e
propiciar que sejamos uma localidade agradável e
empreendedora, com respeito à natureza e com oportunidades.
Os desafios estão aí: a descoberta do pré-
sal, o turismo, os projetos portuários, o desenvolvimento
sustentável, os investimentos públicos e privados, as
janelas de oportunidades que o mundo moderno propicia... Para tanto, devemos nos preparar para esta
nova era.
Se o passado nos remete ao trem chegando, as
charretes e carroças cortando as ruas de areia, o peixe abundante, a culinária caiçara, o futuro nos remete
a busca pelo bem-viver, pela qualidade de vida, onde
possamos, jovens e adultos, crianças e idosos, usufruir de nossa bela natureza, que emoldura nosso cotidiano. Mas também a riqueza cultural, educação,
saúde, emprego, segurança, distribuição de renda e
tantas e tantas questões que propiciem paz e tranqüilidade para a sociedade.
Como é bom, ainda que com os percalços da
vida moderna e agitada, caminhar pelas praias, sentir
a brisa que nos conforta, observar a esplendorosa Serra do Itatins, ‘cair’ no mar, curtir nossa zona rural,
passear em Una e Guaraú, ver que a vida vale a pena.
Ainda mais em Peruíbe... Não há busca por um mundo mais belo e melhor, sem felicidade, alegria, crença
no futuro, trabalho no presente.
Parabéns Peruíbe pelo seu 52º aniversário, você
é especial, cheia de magia, de graça, de vitalidade...
Você tem, sim, injustiças, mas tens soluções.... Você
nos encanta, nos dá energia, nos permite falar em alto
e bom som: viva a Terra da Eterna Juventude!
* ONIRA BETIOLI, Educadora e Vereadora (PT), JOSÉ
MARCIO CUNHA, Secretário-executivo e de Relações
Institucionais do Instituto Cidade Cidadã (ICC)
“Mangia che te fa bene”
Selecionada pelo Conselho Nacional de Restaurantes- Filiado
ABRESI e CNTur “Padrão Qualidade Brasil 2006/2007”
CARAMIX nova Livraria em Peruíbe
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Ano XIX + EDIÇÃO 248 + Página 06
Bloco da Estação elege sua marchinha-enredo para o
Carnaval 2011
Saia Rodada”. Este é o nome da marcha
vencedora do concurso entre os sócios, amigos e
simpatizantes do já tradicional Bloco da Estação
que a cada ano tem sido o diferencial do carnaval
peruibense.
O autor da marcha é o já popular carnavalesco
e compositor “Baixinho do Cavaco”, que concorreu
entre nove marchinhas. Além do privilégio de ver
a sua criação no gogó de todo mundo durante os
dias de Carnaval pelas ruas da cidade, Baixinho do
Cavaco faturou o prêmio de R$ 500,00 que muito
certamente vai ajudar bastante na elaboração da
fantasia que deverá usar este ano.
História
O “Bloco da Estação” junto com o “Bloco das
Virgens” são os dois conjuntos que têm dado o tom
do Carnaval na cidade. Como prefeitos e
vereadores (não só os atuais) nunca fizeram nada
para mudar o orçamento municipal, a fim de que o
Turismo e a Cultura sejam contemplados com um
quinhão maior do percentual que a cidade arrecada
com impostos e taxas (e olha que não é pouco!), o
Carnaval de Peruíbe há anos vem dependendo de
comerciantes, amigos e amantes da festa de Momo.
Sem eles, infelizmente tem-se que se concordar: o
Carnaval estaria falido.
Não foi sempre assim, contudo. Peruíbe já teve
tempos áureos do Carnaval, tanto de rua, como de
salão. Quem não se lembra dos gloriosos desfiles
das escolas “Barão de Mauá”, “Pescadores”,
“Maria Assombração”, e outros? E dos bailes do
Palace? Pois é, são tempos que dificilmente
voltarão, enquanto a cidade não for comandada
por gente da terra, que tem raiz, histórico familiar
e compromisso com a cidade.
Na Estação
O Carnaval de Rua de Peruíbe começa na
Estação. Que o diga o já tradicional Walussy,
comerciante bastante conhecido, casado com a
professora Jandira (fui aluno dela!), cuja prole está
toda engajada em ajudar a manter a cantina que há
décadas oferece comida caseira da melhor
Wanderlei de Paula, Baixinho do Cavaco e Walussy
qualidade ali na 24 de Dezembro, já chegando na
estação de trem.
Com sua simpatia e amor ao Carnaval, Walussy
conseguiu resgatar os “meninos” do maestro saudoso
Vicente Basille Neto, com seus instrumentos de
sopro e percussão para fazer em cima de um trio
elétrico pelas ruas da cidade o que faziam na década
de 70 na quadra onde está o Espaço Cultural Chico
Latim hoje, quando chegavam a criar feridas na
boca e nas mãos, tudo para não deixar a tradição
cair, tudo para não deixar as crianças das matinés,
e os jovens e adultos das noites e madrugadas
perderem a fantasia e o sonho de viverem quatro
dias de alegria. Quanta nostalgia. Que saudades!
Vicente Basille Neto foi o “fundador” da
“Corporação Musical Santa Cecília” que, depois de
seu falecimento, passou a se chamar “Banda Musical
(sic) Infanto-Juvenil de Peruíbe”, por lei de autoria
da então vereadora Wilma Carmen Castan. O
argumento da mudança no nome talvez fosse que
haviam crianças evangélicas na escolinha de música
do bondoso maestro Vicente, cujos pais podiam
torcer o nariz pelo fato de a banda ter no nome a
menção a Santa Cecília. Quem é católico sabe que
Santa Cecília é a padroeira dos músicos.
Daqueles que alegravam o Carnaval da Quadra,
estão por ai Wanderlei de Paula (trombone de
pisto), Mário Omuro, Áureo Sodré e Sérgio José
Ferreira (sax), Luiz Crica (piston), Amborê (caixa),
e outros que já vão de apagando de minha memória
(me ajude quem lembrar…). Destes, Joel, Sergio
Ferreira, Jair Mendes, André de Paula, Élcio (irmão
do Daco), Valdecir (filho do Hugo), os irmãos
Nelsinho e Moacir de Castro Moura, além do
próprio Wanderlei de Paula, dentre outros,
compõem a trupe de instrumentistas que, mesmo
hoje já pais e avôs, ainda aguentam a “paulera” de
quatro dias de muita folia.
Wanderlei de Paula é um dos grandes
incentivadores do Carnaval de Peruíbe e
particularmente do Bloco da Estação, a escola que
ajuda a manter com dedicação de tempo e com
doação de dinheiro também. Afinal, as despesas
são grandes, e a grana, já que não vem do poder
público, tem que vir de algum lugar. Que não nasce
em pedra, é uma certeza! E Wanderlei está lá,
abraçado ao ideal tradicional e antigo (e ainda em
pé!) do amigo Walussy, tocando o e tocando no
Bloco da Estação.
O Carnaval este ano acontece em março,
começando na sexta-feira à noite, dia 4, indo até a
chamada “Quarta-Feira de Cinzas”, dia 9.
Os interessados em participar do Bloco da
Estação neste Carnaval, procurem o Walussy
no telefone (13) 3453-0308 ou Wanderlei de
Paula nos telefones (13) 3455-4178, Nextel
(13) 7803-4242 (ID 7*19681) e 7803-4247
(ID 7*19699), ou (13) 9712-5311 e 9786-6445
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PABX (13) 3455-8002
Av. Rubens Ferreira Martins, 994 - Estação
escrito por Washington L. de Paula
Ano XIX + EDIÇÃO 248+ Página 07
CARAMIX nova Livraria em Peruíbe
Av. Padre Anchieta, 1006
Academia Peruibense de Letras
Amor e compromissso com as letras e com Peruíbe
Caiçara
Esses olhos crestados da salsugem,
da luz do sol constante, além escrutam
- lá no ponto distante onde o silêncio
impõe-se e as vagas mudas não mais rugem
- o alimento que a prole, sempre ansiosa,
sabe grata acolher no lar paterno.
Como sempre, feliz será o retorno,
se a Deus prouver, e mais um dia morno
vier, e o mar continuar eterno.
Edwaldo Camargo Rodrigues
Olá minha Peruíbe!
Voltei não só para te ver,
Mas também as passaradas e as matas,
Que um dia vi nascer.
Cachoeiras ricas e preservadas,
Pela gente que aqui lutou; para manter este paraíso,
Onde o Nosso Senhor plantou!
O belo sol e o mar, suas grandezas vem deixar.
Para visitantes de Peruíbe
Com certeza nunca mais: deixará de te amar.
Parabéns minha linda Peruíbe!
APLetras, do Coração
Pedro Delarissa.
Peruíbe que te quero Peruíbe
Retorno
Peruíbe aqui o ar ainda circula livremente
Peruíbe lugar onde você solta sua mente
Peruíbe é a cidade da eterna Juventude
Peruíbe ainda é cidade de paz e quietude
Hoje cheguei á minha terra querida,
Tão linda! Sem igual...
A me recepcionar, com seu puro ar.
Nos meus pulmões a penetrar!
Sinto já, a sutileza da brisa do mar,
E esse, com seu murmúrio, sempre a me chamar!
Ao olhar as flores; vêem-me sorrindo!
Com seus aromas em perfumes, espargindo...,
Os pássaros em seus hinos flutuantes,
Em coro, alegremente a me reverenciar!
Ao chegar ao meu modesto cantinho,
De pronto, sorrateiro, quietinho, vindo...,
Aquele festivamente, animalzinho,
Mansinho, mas serelepe, em movimentos
Felizes, que com sua calda exprime...,
Em abanos de saudades....!
Segue a vida nessas paragens;
Onde alegria, fez sua morada,
Num instante uma surpresa!
Exuberando sua beleza, suas virtudes,
O sol colore toda a paisagem ...
E a torna a terra da eterna juventude!
Peruíbe o Portal de Juréia
Peruíbe lugar de onça e azaléia
Peruíbe ainda tem mata e natureza
Peruíbe cidade de luz e beleza
Peruíbe que quer o progresso
Peruíbe que pode perder o apreço
Peruíbe que quer um porto
Peruíbe que pode ter um mar morto
Peruíbe que quer evoluir
Peruíbe que pode regredir
Peruíbe que quer inspirar
Peruíbe que pode expirar
Peruíbe que eu acredito
Peruíbe que seja bendito
Peruíbe de vento galerno
Peruíbe que seja eterno
Marcos Caramico
Presidente da Academia Peruibense de Letras
PEDROmar
Ano XIX + EDIÇÃO 248 + Página 08
VERDE EM BAIXA NA CIDADE DE PERUÍBE
Aos 52 anos, Peruíbe perde o verde interior
Washington Luiz de Paula*
O dia de hoje (18 de fevereiro) bem
que poderia dar um tom mais
esverdeado ao azul da bandeira da
Terra da Eterna Juventude, ou, como
queiram os mais novos, do “Portal da
Juréia”, para completar com esta
cor-símbolo da ecologia as quatro
cores do pavilhão nacional.
Sim, porque temos o azul deste céu
que tem dias parecer um pedaço do
paraíso, mas que não gosta nada
nada quando os políticos resolvem
fazer média com shows caríssimos
contrastando com a miséria de seu
povo. No dia do show, chove. Chove,
e chove bastante; e São Pedro atende
ao pedido do padroeiro São João e
manda o sudunga castigar a todos,
arrancando palcos e assustando que
faz e quem quer ver o show. (Uma
pérola ouvida da parte de um dos
“mandachuva” [sem trocadilho] da
atual administração municipal, quando
inquirido por um artista que sequer
conseguiu subir ao palco num desses
eventos, respondendo à pergunta:
“Isso acontece sempre aqui?”. “Não;
só quando tem show!”, respondeu).
E temos o amarelo do ipê lá na
morada do Itatins, a sua montanha
gloriosa (que ainda não foi lembrada
por políticos e “lideranças
comunitárias” como sendo um bom
lugar para se construir... favelas!),
que ainda permanece, digamos,
intacta; o amarelo anunciando a
primavera ali pelos meses de agosto,
setembro, outubro, enquanto o Natal
não vem.
Temos o branco da paz..., melhor
dizendo, da relativa paz que, se
contrabalanceada com as estatísticas
de outras cidades, seja no plano da
municipalidade, seja no plano político,
a partir de números de criminalidade
(e até mesmo de embates entre clãs
políticos – que não os temos!), até que
Peruíbe ainda pode dizer que vive em
paz, embora, como dissemos, em
relativa paz.
Mas, e temos o verde? Temos.
Temos o verde da Juréia, da qual nos
autoproclamamos “portal de entrada”.
Não obstante, não temos mais o verde
interior (ou muito pouco dele temos).
Quem conheceu Peruíbe na década
de 60 e 70 sabe de qual verde falo.
Falo dos chapéus-de-sol frondosos
cobrindo o chão com folhas multicores
no outono, e exuberantemente
oferecendo sombra e frutos aos
andantes no verão. Sim, frutos!
Comíamos a cuca do chapéu-de-sol,
amarelinha, quase vermelha, docinha,
e competíamos com morcegos e uma
infinidades de pássaros que se
abrigavam e se alimentavam em seus
galhos. Falo das enormes aroeiras
chamando para si revoadas de sabiás,
sanhaços, tiés, pintassilgos, colerinhas,
curiós e bonitos-lindos... Falo dos
grandiosos jamboloeiros – alegria da
criançada – com seus galhos se
abraçando uns aos outros em busca
do céu, e seus cachos de frutas de
onde não se vencia fazer geleias,
compotas, chás para diabetes e outros
males, e até aguardente!
Que dizer dos pés de carambolas,
de caju, de abricó, de tucum, de ingá,
de brejauva, de araçá...
Onde está meus amigos, o verde de
Peruíbe? Pois eu lhes digo que o verde
de Peruíbe sucumbiu ao clamor de
chatos que teimavam em estacionar
seus carros brilhantes embaixo dos pés
de
jambolão
para
serem
impiedosamente manchados pelas
frutas maduras que caiam manchando
a pintura do carro... O verde de Peruíbe
desistiu diante do impaciente que não
conseguia ver no varrer da frente da
casa aquelas folhas multicores tantas
que caiam do chapéu-de-sol um
privilégio com o qual muitos sonham...
O verde de Peruíbe morreu diante do
machado cruel dos políticos que, porque
mesquinhos e pouco inteligentes, nunca
conseguiram ver nas árvores frondosas
de Peruíbe um motivo para que a cidade
fosse, como todos nós sempre a
queríamos, diferente; só isso: diferente.
Arrisco a dizer que não houve governo
que mais mal causou ao verde de
Peruíbe que o de Gilson Bargieri e,
agora, o de sua filha, Milena Bargieri.
É um paradoxo, verdade, porque Gilson
Bargieri foi protagonista da primeira
efetiva campanha de arborização da
cidade, fazendo com que fossem
plantadas milhares de mudas de árvores
pela cidade. Infestou a cidade de arecas
que, quando todos nós demos por conta,
estavam a destruir as calçadas,
calçamentos, asfalto, muros e tudo o
mais que suas raízes viam pela frente.
Não faltou boa-vontade; faltou
conhecimento, estudo prévio da
natureza daquela árvore que não serve
para outra coisa que ser um bonsai
gigante.
Porém, das árvores centenárias –
bem mais velhas que Peruíbe, portanto,
arrisco a dizer que só restou a “árvore
dos enforcados” ali na Rua Tucuruvi,
quase chegando na Almirante
Barroso, que talvez só não tenha sido
dizimada por medo das almas penadas
dos escravos e índios que pereceram
pendurados pelo pescoço em seus
galhos passado distante. As demais,
pelo menos as que ilustravam o centro
da cidade, desde a praia até a estação,
desde o Stella Maris até o Porto,
foram sumariamente assassinadas
durante os Governos de Gilson e
Milena.Não os culpo. Talvez nem
eles saibam disso; ou talvez nem se
apercebessem disso. Mas este refrão
se faz necessário até mesmo para
isso: para que eles descubram e
saibam o mal que, durante seus
governos, seus mandatários fizeram
ao verde interno de Peruíbe. Um
verde que pode até voltar, mas que
não será mais aquele mesmo, como o
de outrora.
Ah, temos muito verde lá na
montanha, e Juréia afora... Verdade.
Mas eu e você – e todos nós –
dependemos do verde, para comer,
para respirar... Até mesmo do verde
daquele pé-de-couve de dois metros
e tanto de altura que cresce no quintal
da Dona Isabel, matriarca dos “de
Paula” em Peruíbe, e que pode ser
visto, visitado e fotografado em sua
casa lá no Jardim Peruíbe (se pedir
com jeitinho, ganha até uma muda!).
(*) Washington Luiz de Paula é escritor, poeta e pensador
político em Peruíbe, onde mantém um blog de notícias:
www.washington.blog.br

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