oito anos de cultura como uma festa

Transcrição

oito anos de cultura como uma festa
noites
na nora
oito anos de cultura como uma festa
Há oito anos começámos a idealizar projectos ligados ao teatro, à música, à dança e às artes plásticas,
criando amizades e partilhando um espaço estimulante que funciona como uma corrente de ar fresco
à criação, espontaneidade e forma de estar. Poesia, surpresa e calma. Desde o primeiro dia um local
arrogou essa função: a Nora.
É para esse local que transpomos a nossa vontade de assumir uma programação estruturada e
especializada. Uma programação que até agora tentou variar e surpreender quem nos visita com um
objectivo: partilhar o sentimento de que a cultura pode ser uma festa. Celebrar esse momento, partilhálo com os amigos e, quem sabe, despertar a imaginação para novos projectos, novas paixões.
Em oito anos fizemos conquistas, mas não queremos baixar a fasquia, muito pelo contrário.
Queremos fazer mais e melhor, mas o facto é que sem um maior incentivo e investimento financeiro
tal não será possível.
Em 2008, subimos um pouco a barreira e criámos uma ponte ainda mais estreita entre novas criações
nacionais e internacionais e o emergir das tradições populares aliadas à pesquisa. É o caso do
projecto inspirado pelo fado de nome Deolinda, as guitarras de Dead Combo entre o blues, o fado
e western, e a residência/criação artística de dança e movimento “Serpa Serpente Terra de mulher
Gente”, a cargo de Vanda Melo.
No teatro procurámos dar um salto ainda que pouco impulsivo. As dificuldades técnicas do espaço
obrigam a uma procura de espectáculos vocacionados para a rua o que nem sempre é fácil. Sabemos
o que encaixa na perfeição, mas, e novamente as dificuldades orçamentais, fazem-nos encolher a
barriga e fazer a ginástica do euro.
Procuramos fazer com que o Festival chegue mais longe, aproveitando esta boleia da Baalzine que
viaja junto com outros amigos e novos projectos assumindo no nosso papel na criação, edição e
programação. A eles, aos amigos que fomos fazendo ao longo de oito edições de Festival Noites na
Nora, fica aqui publicamente o nosso agradecimento. Graças a eles, também, conseguimos continuar a
ter uma programação rica e fresca. Obrigado também àqueles que ano após ano fazem das Noites na
Nora as suas noites e, claro, a todos os que continuam a apoiar a Cultura como uma Festa.
dia6
música
Ciganos D’Ouro +
Myriam Szabo & Salamantras
Os Ciganos d’Ouro surgiram em 1994,
No Festival Noites na Nora, Myriam Szabo
às
22.30
horas
por iniciativa dos irmãos José Pato e
volta a subir ao palco com os Ciganos
Sérgio Silva. Em 1996 lançam o álbum
d´Ouro e, com ela, as Salamantras Mónica
“La Casa” e passaram então a divulgar
Roncon e Carolina Fonseca prometem
duração
1h30m
o seu trabalho em Portugal, Espanha,
encher de alegria, magia e beleza o
França, Bélgica, Holanda e muito mais e
Espaço da Nora.
Todas as
idades
participando em festivais internacionais
de música cigana, ao mesmo tempo que
conquistam novas plateias fora desta
comunidade. Depois de “Libertad” e
Os Ciganos d’Ouro são:
José Pato – Voz principal e guitarra
Sérgio Silva – 2ª voz e guitarra
Francisco Montoya – guitarra solo
“Maktoub, palavra árabe que significa
Jalma – 2º voz e bateria
destino e caracteriza o caminho errante
Sebastian Charifie – percussão
do povo cigano, os Ciganos d’Ouro editam
Gustavo Roriz – baixo
pela Newcolors. “SAL” é tema de abertura
João Falcato – piano
e dá nome ao álbum que junta assim
9 canções e um tema instrumental da
dia7
música
autoria do guitarrista Francisco Montoya.
Vozes do Imaginário
Associação do
Imaginário
às
22.30
horas
duração
50 min.
dia8
teatro
duração
40 min.
Até aos
12 anos
das Beiras. A música de Zeca Afonso é
cal constituído por um conjunto de vozes
também elemento integrante do repertório
femininas e três instrumentistas que dão
deste projecto.
corpo ao vasto repertório das polifonias
M/12
anos
às
22
horas
Vozes do Imaginário é um projecto musi-
tradicionais portuguesas. O legado de
A inclusão de sonoridades de instrumen-
Michel Giacometti é o elemento de partida
tos como o contrabaixo, percussões e
para esta revisita à tradição musical por-
sopros, conferem a este grupo caracterís-
tuguesa. Engloba um conjunto de temas
ticas algo invulgares emprestando às suas
que vão desde as polifonias femininas do
apresentações um carácter particular,
Minho até às modas de trabalho do Alen-
estabelecendo uma curiosa ponte entre a
tejo passando pelas canções de romaria
tradição e o nosso tempo.
A Revolta dos Micróbios
Teatro Jódicus
Autor: Carlos Manuel Pires Correia
Encenação: João Góis
Concepção e construção do
espectáculo: Colectiva
Trata-se de um espectáculo que se desen-
Num segundo plano, a acção desenrola-se
Actores manipuladores: Rogério
rola em dois planos de acção, por um lado
dentro da boca do nosso amigo João. Aqui,
Fialho e João Góis
o consultório do dentista, onde podemos
vamos assistir ás tropelias e atitudes malé-
assistir ao desenrolar de uma consulta que
ficas dos micróbios residentes na cavidade
se quer pedagógica e elucidativa sobre a
bucal do nosso jovem.
profilaxia da higiene oral, nomeadamente
na boca de um jovem que não se farta de
comer guloseimas.
Desenho de Luz: José Jorge Anes
Canções e Musica Artur Silva
nacional e internacional, foi eleita em 2002 Melhor Travesti Nacional
e, em 2006, Rainha da Noite. Realiza interpretações diversas, desde
o cómico às duplas de grandes divas, incluindo a grande Amália
Rodrigues; Bang Bang Ladesh - Gilberto Costa actor e transformista
cómico, conta com várias participações em televisão tais como na
novela brasileira Cabôcla/ como Anastácio, no Big Show Sic ou Sítio
do Pica-Pau Amarelo; Armani D’Vyne - artista britânica radicada em
Portugal há 10 anos, exímia na interpretação de grandes divas como
show
transformista
A 8.ª edição do Festival Noites na Nora recebe o seu primeiro show
de transformismo. Em palco: Linda Xennon - com 25 anos de carreira
dia12
Linda Xénon, Armani D’Vyne,
Bang Bang La Desh
às
22
horas
duração
50 min.
M/16
anos
Diana Ross, Shirley Bassey, Whitney Houston, Tina Turner, Cher, primando pelo glamour e beleza de uma artista nova, sendo que tem uma
Re-apareceu a Margarida
Entretanto Teatro
tragicómica que retrata o dia-a-dia
de uma sala de aula da severa
Professora D. Margarida, que se
desloca numa trama de indagações
onde é a própria a dar as respostas
que os alunos deveriam responder.
Texto | Roberto Athayde
às
22
horas
Versão Portuguesa | Nina Teodoro
Encenação | Gabriel Villela
Assistência de Encenação | Hugo Sousa
Interpretação | Júnior Sampaio
duração
1h30m
Participação | Hugo Sousa
Operação de Luz e Som | Tiago Dâmaso
Co-Produção | Cia. Melodramática Brasileira
Produção | ENTREtanto TEATRO
D. Margarida transforma a
plateia em alunos para discutir e
A linguagem e as expressões irónicas usadas
criticar uma sociedade oprimida,
pela personagem, mostram claramente a nossa
D. Margarida, na sua condição neurótica e
solitária, amedronta, agride, faz-nos rir e
metamorfoseando as disciplinas
sociedade actual, com os seus encontros e des-
leva-nos à condição de esqueleto, com um
de Biologia, História e
encontros, situações conflituosas e a opressão
humor próprio de uma mulher, cujo verbo
Matemática, em instrumentos
do regime totalitarista, evidenciando a busca de
principal é a violência.
de práticas terroristas.
uma nova escola de formação mais humanista.
Dead Combo
Tocam Lisboa, a cidade do campo, das
que Marc Ribot avistou, do klezmer judaico e
chaminés e das cúpulas brancas, cenários de
do drama siciliano... Desmontam as paisagens
um passado perdido, o fado, o western vadio,
sonoras que tinham já dado em “Vol. 1”, o álbum
tudo junto num voodoo de emoções, o Tejo, os
de estreia manifestamente elogiado pela crítica
amantes desencontrados, anjos abandonados
em 2004. Dele se disse que era “um dos mais
nas encruzilhadas do destino, flores com cores
belos e tocantes registos alguma vez paridos
trocadas, santos, Câmaras ardentes, guitarras
sob o signo da melancolia.”; ou “um projecto que
despidas, cuspidas e deitadas à rua, contrabaix-
figura de OVNI no panorama musical português
os em fogo, cartolas, galinhas à solta e coisas
em 2004 – ou em qualquer outro ano(...)”.
que rolam na rua.
Em “Vol 2: Quando a Alma não é Pequena”, os
Dead Combo também nos dão vestígios do
tango, flamenco, do Faroeste como manifestado
por Ennio Marricone, da Cuba real e daquela
Os Dead Combo são:
Tó Trips (Lulu Blind) e Pedro Gonçalves.
Encarnam duas personagens que poderiam
ter saído de uma BD: um gato pingado e um
gangster.
M/16
anos
dia14
música
“RE Apareceu D. Margarida”
de Roberto Athayde é uma peça
dia13
teatro
carreira ainda muito recente.
às
22.30
horas
duração
60 min.
M/12
anos
dia15
circo
Na Cara – Leo Cartouche
Atrás do rosto inexorável oculta-se Jens
entretenimento, mas onde é proposto ao
constante e mútua provocação, o actor se
Altheimer, performer, criador e professor
público que participe e interaja, onde numa
adapte e responda.
nas áreas do Novo Circo e do Teatro Físico.
às
22
horas
duração
50 min.
foi visto em muitos países, em Portugal
tornou-se num dos dinamizadores do Novo
Circo. “Na Cara”- comedy-show interactivo, é uma produção que utiliza técnicas
circenses como linha condutora, recorrendo
às linguagens de improvisação e de teatro
de comédia. Um espectáculo não só de
“Piratas! O Mistério de
Maria de la Muerte” Teatro
das Beiras
dia 18
teatro
Todas as
idades
Enquanto como intérprete compulsivo já
Venha fazer parte da tripulação de uma
às
22
horas
grande viagem marítima!
O que é um verdadeiro pirata?
duração
60 min.
Ainsworth
Encenação: Graeme Pulleyn,
Quem aqui já saboreou o sangue da
Cenografia e figurinos: Helen
batalha em alto mar?
Ainsworth
Qual de vocês sabe o que é andar a cavalo
Interpretação: Teresa Baguinho, Filipa
nas ondas encapeladas?
M/12
anos
Texto: Graeme Pulleyn e Helen
Eu sei. Isto eu sei e muito mais.
Teixeira, Sara Silva, João Costa, Paulo
Almeida e Rafael Freire
Tesouros, aventuras, mulheres. de todo o
dia19
teatro
mundo
às
22
horas
duração
50 min.
M/16
anos
AL-MaSRAH Teatro
Carne p´ra Cargueiro
Carne p´ra Cargueiro é um espectáculo
do Brasil, mas acabam por ser raptadas
as raparigas são abandonadas no Sul do
de Dança /Teatro inspirado numa história
e seguem viagem no cargueiro onde
Brasil. A partir daí elas terão de enfrentar
verídica, que aconteceu em 1995 no
permanecem cativas durante 28 dias. Esta
a nova realidade das suas vidas. Mas…
Brasil. Várias prostitutas brasileiras são
viagem está repleta de amores, desafectos,
será que lhes será feita justiça ou estas
contratadas para passar três noites num
violações, violências e outras situações
mulheres são apenas pessoas de segunda
navio romeno, ancorado no Nordeste
trágicas. A aventura tem o seu fim quando
categoria, carne p’ra canhão?
Criação Colectiva AL-MaSRAH
Teatro
Direcção: Rita Alves
Interpretação: Aline Catarino,
Nuno Faísca, Patrícia Vito, Pedro
Ramos, Sónia Botelho, Susana
Nunes, Verónica Guerreiro
nas décadas de 80 e 90 o lado da música
popular portuguesa no fim dos anos 60
étnica com os CD´s “Ode a Frederico Garcia
com a “Lenda d´Rei D. Sebastião” e foi até
Lorca” e “Camões, as Descobertas e Nós”.
à revolução de 74 um dos cantautores mais
O Fado, a música tradicional portuguesa e o
censurados pela ditadura com dois LP e
jazz são outras facetas menos conhecidas,
vários singles proibidos.
mas também exploradas pelo autor. Em 2006
A sua criatividade, inspiração e ousadia
produz o seu próprio álbum “Vinyl” e edita
como compositor respondem por grandes
“Baladas da minha vida” – disco de platina
êxitos como “Na cabana junto à praia” ou
nos dois primeiros meses de venda. Mora
“Cai neve em Nova York”. Com uma atitude
numa casa bonita do princípio do século pas-
mais vanguardista inicia nos anos 80 o rock
sado, onde vai gravando e produzindo tanto
sinfónico em Portugal com o álbum “10.000
para si como para outros artistas. Nos tempos
anos depois entre Venús e Marte”, e explora
livres participa em concursos hípicos.
The Campesinos
Bluegrass, Country Blues
Os The Campesinos são uma banda
The Campesinos tocam as canções
Scruggs, juntaram-se para tocar Bluegrass
lisboeta de Bluegrass, Old Time e Old
clássicas e originais do bluegrass e old
com alguns dos melhores músicos Folk
School Country Blues que tocam canções
school country de artistas como Johnny
portugueses incluindo o tocador de
de amor, desgosto, angustia e infortúnio.
Cash, Dr. Ralph Stanley, Bill Monroe, Flatt
Bandolin Luis Peixoto, a acordionista Celina
É Sábado à noite e toda a aldeia está
and Scruggs e the Carter Family e também
Piedade e o violinista Nuno Flores, todos
presente, a fogueira a crepitar, a luz pálida
versões Bluegrass das tuas canções
fascinados pelo som do Bluegrass.
da lua, canecos de whiskey de contrabando
preferidas, como nunca ouviste antes.
Esperamos encontra-los pela estrada,
espirrando pela taberna.
The Campesinos formaram-se quando
batendo o pé e o coração ao ritmo da
Arranje um lugar e entre neste espectáculo
Pancho Brown, um viajante country trovador
música dos The Campesinos.
musical que o fará reviver outros tempos.
do lado Americano do Atlântico aterrou em
Os The Campesinos são tão quentes como
Lisboa e cruzou caminho com André Daal,
o cobertor de lã que te aconchega ao teu
tocador de Banjo Português que poderia
amor enquanto escutam a musica da velha
também ter nascido em Nashville.
grafenola, aparecendo-te como o crack de
Desenvolvendo um repertório de clássicos e
uma pistola Colt numa fria e irritadiça noite.
originais, Brown e Daal, the Lisbon Flatt and
Foi nesta atmosfera que me atrevi e entrei
Tem Serpa o nome, a Beleza?”
para iniciar este trabalho de criação, uma
Manaças, Rita Leão, Rita Luz, Cláudia
Oliveira, Eduarda Espernega, Cantora:
balho. Todo o universo que povoa as estórias
siosismo, mas, e apenas, com a intenção
lendárias de Serpa assim o sugere, e são figu-
de acender a chama de curiosidade sobre
ras femininas: “Ana - a encantada em Ser-
as lendas desta terra e homenagear o seu
pente alada e Serpínia - a princesa amada”.
encanto e beleza. É uma peça que fala
Porque são lendas e cantes e contos - de
do faz-de-conta, da magia, do simbólico.
- estórias não se sabe ao certo a origem
Fala-nos de fecundidade, sensualidade,
do nome Serpa, mas tudo indica que a
solidão, alegria, carácter, e beleza. Ela trata
serpente alada esteve na origem deste
o universo feminino, de forma intemporal.
Todas as
idades
Realização e coreografia – Vanda Melo
Assistente de realização – Kátia Leitão
Bailarinas. Kàtia Leitão, Joana
Helena Madeira
dia22
dança
Talvez de Ana, a Encantada
passado lendário e o presente, sem preten-
duração
90 min.
Miguel Santos - Bandolin
desta cidade.
esta terra e é fonte de inspiração neste tra-
às
22.30
horas
Nuno Flores - Violinino
nome e foi fonte de inspiração ao brasão
Esta peça tenta ligar de forma simbólica o
M/12
anos
André Daal - Banjo
Ou de Serpínia, a Princesa?
fusão plástica de dança, expressão e canto.
duração
30 min.
Pancho Brown – Guitarra e voz
“De Serpe, Serpente Alada?
Serpa será mulher?
às
22
horas
The Campesinos são:
Serpa Serpente Terra
de Mulher Gente
A mulher faz parte predominante das lendas
dia20
música
José Cid liderou a renovação da música
dia21
música
José Cid - Ao Piano
às
22
horas
duração
50 min.
M/12
anos
dia25
teatro
às
22
horas
duração
75 min.
m/12
anos
Smooth Cabaret
Baal 17 and “guests”
Existe no País a ideia feita de que os
por ser desenrascado perante as
alentejanos são preguiçosos, mas também
adversidades que são muitas, mas também
amáveis, acolhedores e prestáveis; de
é smooth por ser bonacheirão nos meses
que os alentejanos são ignorantes mas
de Verão em que o calor e a languidez
Eduarda Espernega, Marco Ferreira,
também desenrascados. Existe também
nos lenhificam os movimentos. E porquê
Sandra Serra, Susana Romão, Rui
a ideia de que um espectáculo que se
o cabaret? Porque nas Noites na Nora, e
Garcia, Rui Ramos e Telma Saião,
apresenta com um título em inglês tem
sobretudo nas noites quentes de verão em
mais hipóteses de revelar uma certa
Serpa, tudo é mais fácil se for divertido.
Criação Colectiva
Coordenação geral: Marco Ferreira
Interpretação: Ana Cristina Baptista,
entre outros “guests”.
Operação de Som e Luz:
Paulo Troncão
profundidade artística. É sobre todas
essas ideias feitas e, em nossa opinião,
erradas por tão generalistas, que este
espectáculo se constrói. Assim, Smooth
Cabaret pretende ser um espectáculo que
aborda de uma forma mordaz a qualidade
intrínseca do povo alentejano em ser
Smooth com tudo o que o significado
da palavra implica. O povo alentejano
é smooth por ser gentil, por possuir a
dia 26
teatro
suavidade que a paisagem lhe transmite,
às
22
horas
duração
45 min.
dia27
música
m/6
anos
às
22
horas
duração
40 min.
m/10
anos
Sombras - Marionetas Actores e Objectos
Com este espectáculo pretendemos apresentar uma
pequena mostra desta arte milenar que se chama
Teatro de Sombras. As marionetas de sombra da
Texto, cenário e marionetas: Sabahat
Passos
Manipulação: Alexandre Vorontsov
Turquia são figuras bidimensionais, confeccionadas
Vozes: António Neiva, Carla Magal-
num material transparente (pele de camelo,
hães e Sabahat Passos
tradicionalmente) e coloridas. As suas sombras num
Encenação: Alexandre Vorontsov
ecrã branco resultam igualmente coloridas.
Assim vamos juntos ver um espectáculo de sombras.
Técnica de manipulação: Teatro de
sombras tradicional da Turquia
Haja luz!
Deolinda - Fusão Fado
com Urânio Enriquecido
“O seu nome é Deolinda e tem idade suficiente
popular portuguesa, inspirado pelo fado e as
para saber que a vida não é tão fácil como parece,
suas origens tradicionais. Formado em 2006
solteira de amores, casada com desamores, natural
por 4 jovens músicos com experiências musicais
de Lisboa, habita um rés-do-chão algures nos
diversas (jazz, música clássica, música étnica e
subúrbios da capital. Compõe as suas canções a
tradicional), procuram, através do cruzamento das
olhar por entre as cortinas da janela, inspirada pelos
diferentes linguagens e pesquisa musical, recriar
discos de grafonola da avó e pela vida bizarra dos
uma sonoridade de cariz popular que sirva de base
vizinhos. Vive com 2 gatos e um peixinho vermelho...”
às composições originais do grupo.
Deolinda é um projecto lisboeta de música original
Encarnam a Deolinda:
Ana Bacalhau, na voz
Pedro da Silva Martins
e Luis José Martins, nas
guitarras clássicas
Zé Pedro Leitão, no
contrabaixo
Vinda de uma época esquecida, mas
fole do Vítor Cordeiro. A estabelecer
jovens músicos oferece ao público um
o ritmo das percussões e a ensinar as
espectáculo de ritmos europeus dignos
coreografias perdidas no tempo, estará o
de uma lenda épica. Os participantes
Matias, disposto a animar quem acei-
poderão dançar valsas lentas e inebriantes
tar este desafio. As danças e músicas
ou, se preferirem, agitadas coreogra-
levam o nosso imaginário a vários países
fias de tirar o fôlego. Os quatro músicos
desde Portugal, França, Irlanda, Suécia,
acompanharão o público nesta aventura
Alemanha, Bulgária, Estónia, entre outros,
onde uma concertina, tocada por Luísa
em que todas as culturas são trazidas à
Corte, se deixa embalar por uma guitarra,
memória de muitos.
Os Mosca Tosca são:
Vitor Cordeiro: Flautas, Gaitas-de-Foles
Mário Dias: Viola
Luísa Corte: Concertina, Flautas
Matias: Cajon, Percussão
acompanhar pelas flautas e gaitas-de-
ainda viva, esta recente formação de
dia28
música/baile
Mosca Tosca
Música Tradicional Europeia
às
22.30
horas
duração
1.30
horas
todas as
idades
busca que versa a arte de viver. A alquimia
pela dança. A formação será baseada na
dança e da vida assumidas numa profunda
Dança Gypsy Duende com uma fusão
interdependência consciente. É uma busca
entre a dança oriental e improvisações em
energética, intelectual e emocional através
músicas gypsy techno e decorre no
da exploração do corpo, manifesta-se pelo
Cine-Teatro Municipal de Serpa,
movimento e pela tranquilidade. É uma
nos dias 7 e 8 de Julho.
Oficina de Danças Tradicionais por Matias
“Pr’aprender” a bailar antes do baile à noite com
bastante informação, com uma agenda actualizada
Matias, um dos grandes dinamizadores de bailes e
sobre Bailes, Jam Sessions, Festivais, Fotos
jam sessions de danças tradicionais europeias por
e Oficinas de Danças Tradicionais que se vão
Lisboa, sobretudo no Teatro Ibérico onde também
realizando em Portugal e no estrangeiro.
realiza trabalho como actor.
Faz parte dos Dançarilhos e do Rancho Folclórico
Monitor de danças tradicionais europeias na
das Salineiras de Lavos.
Quinta da Regaleira (Sintra), é ainda responsável
Local: Cine-Teatro Municipal de Serpa.
oficina
das
17
horas
às
19.30
oficina
A Dança Duende, conceito criado por
Myriam Szabo, assenta numa visão da
dia28
Oficina Dança Gypsy
Duende por Myriam Szabo
dia7e 8
dedilhada por Mário Dias, que se permite
às17
às 19
horas
Durante seis dias, oito mulheres
passado lendário e o presente, sem
criam em Serpa um trabalho de fusão
pretensiosismo, mas e apenas com
plástica de dança, expressão e canto,
a intenção de acender a chama da
tendo como fonte de inspiração a
curiosidade sobre as lendas desta terra
Mulher nas lendas de Serpa. Uma peça
e homenagear o seu encanto e beleza.
que tenta ligar de forma simbólica o
dia7e8
Residência
“Serpa Serpente”
por Vanda Melo
residência
pelo Blogue Trad Balls, onde se pode encontrar
às
22
horas
A CULTURA COMO UMA FESTA
6 a 28 de julho | serpa 2007
TEATRO. MÚSICA. DANÇA.
OFICINAS. RESIDÊNCIAS
noites
na nora
Ciganos D'Ouro | Deolinda | Myriam Szabo + Salamantras | Dead Combo |
José Cid | Mosca Tosca | Teatro das Beiras | Entretanto Teatro |
Leo Cartouche e muito mais...
Baal 17 Companhia de Teatro na Educação do Baixo Alentejo | Apt. 113 - 7830 Serpa - Portugal | 284 549 488 | 966 350 511 | 961 363 107 | [email protected] | www.baal17.com
Agradecimentos Grupo de Teatro de Serpa, Grupo de Teatro Jodicus, Santa Casa da
Misericórdia de Serpa, Bloco D – Design & Comunicação, Cocas Produções, funcionários da
Câmara Municipal de Serpa, Carla Matadinho, Daniel Veiga, David Tejera, Carlos Arruda, Bernardo
Santos, António Guerreiro e a todos os que de alguma forma ajudaram ou contribuíram para a
realização do Festival Noites na Nora 2007.
Noites na Nora 2007 direcção Geral: Baal 17 I Programação: Marco Ferreira I coordenação
do espaço: Rui Ramos I direcção financeira/Gestão: Telma Saião I direcção de Produção: Rui
Garcia I Produção executiva: Sandra Serra I assistência de Produção: Ana Antão e Marla Leitão |
direcção técnica: Marco Ferreira I equipa técnica: Paulo Troncão e João Sofio

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