Edição 136 - Correio da BR

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Edição 136 - Correio da BR
Ano 11 - Nº 136 - Estado do Rio de Janeiro, 7 de maio de 2016 - www.correiodabr.com.br - (22) 2664-2278 - Nas bancas R$2,00
Turma da farra das desapropriações
quer o governo de volta em Macaé
A administração municipal está buscando na Justiça a devolução de mais de R$ 130 milhões, valor corrigido do que o ex-prefeito Riverton Mussi
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pagou pela aquisição de terrenos e edificações de parentes de vereadores e membros do governo.
Sabino quer
diminuir
repasse da
previdência
CASIMIRO DE ABREU
FOTOS: BANCO DE DADOS
A proposta foi rejeitada pela Câmara de Vereadores, mas os servidores temem uma decisão por decreto, o que legalmente não pode
acontecer, mas em se tratando de
Rio das Ostras...
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Promotoria
investiga mais
licitações em
Silva Jardim
Para a OS
não tem crise
Os gastos com o setor de Saúde não estão no Portal da Transparência, mas o fato é que o contrato entre a Prefeitura e o Instituto de Gestão e Humanização que gerencia as unidades de atendimento médico foi feito em parcelas fixas no valor global de mais de R$ 55 milhões. Com a palavra o
prefeito Antonio Marcos (foto), já que o secretário de Saúde limita-se a dizer que não há nada de errado e que presta contas quadrimestralmente aos
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vereadores que se dão por satisfeitos e não fiscalizam nada.
Vigilância cega em Nova Iguaçu
DIVULGAÇÃO/PMNI
O prefeito Anderson Alexandre
(foto) ainda não aprendeu a lição.
Mesmo depois de algumas operações do MP insiste em não colaborar e documentos não entregues foram buscados. Página 5
PMDB une
Ricardo
e Nalim
por Magé
O partido confirmou a pré-candidatura a prefeito de Ricardo da Karol
e o deputado federal José Augusto
Nalin o apoio necessário para soPágina 2
mar forças.
Guapimirim
faz segredo
de gastos na
Educação
O prefeito Marcos Aurélio Dias já
levou um susto da Justiça, mas continua brincando com coisa séria.
Os empenhos com despesas não
aparecem na totalidade no sistema da Prefeitura. Os contribuintes
ainda não sabem, por exemplo,
quanto custou os novos uniformes
e os kits de material escolar disPágina 5
tribuidos aos alunos.
Educação
especial faz
a diferença
em B. Roxo
Com 160 profissionais a Escola Albert
Sabin é referência na Baixada Fluminense. Tem até ambulatório para
atender crianças com comprometimentos neurológicos.
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O Centro de Operações da cidade foi criado para ajudar na segurança, mas o olho eletrônico da Prefeitura
é míope nesse sentido e também não enxerga o caos no trânsito. Só vê mesmo uma fonte de renda:
carros a multar.
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MARCELO HORN
MAIS ÁGUA
As obras do Sistema Novo Guandu
serão licitadas no segundo semestre. Vão garantir mais 12 mil litros
de água por segundo nas torneiras
dos municípios da Baixada Fluminense. A grande iniciativa, além
de assegurar o aumento da oferta
de água para os moradores da região, servirá também como alternativa nos casos em que for necessária a descontinuidade do
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abastecimento.
Prefeitura
de Meriti
reforma
mais escolas
Já foram reformadas 56 das 65 unidades da rede municipal de ensino. Outras escolas também receberão obras para dar mais conforto a professores e alunos. Página 4
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CORREIO DA BR
7 de maio de 2016
Turma da farra das desapropriações
quer o poder de volta em Macaé
FOTOS: BANCO DE DADOS
Riverton Mussi apoia Chico Machado e Igor Sardinha também é pré-candidato a prefeito. Os dois tiveram parentes beneficiados por Riverton
MACAÉ - Com base em relatório do
Tribunal de Contas do Estado que
apontou irregularidades nas desapropriações de terrenos e edificações ocorridas na gestão do exprefeito Riverton Mussi a Prefeitura
de Macaé está buscando na Justiça
o ressarcimento dos valores pagos,
que corrigidos, chegam a R$ 134
milhões. Enquanto isso, personagens ligados direta ou indiretamente ao que ficou conhecido na cidade como “farra das desapropriações”
estão na luta pelo poder juntos ou
isolados, não descartando a possibilidade de se unirem lá na frente,
formando um grupo em oposição
ao prefeito Aluizio dos Santos Junior, o Dr. Aluizio, que pretende disputar a reeleição.
Pelo menos dois políticos cujas
famílias foram beneficiadas pelas
desapropriações vistas como irregulares pelo TCE são pré-candidatos a prefeito. Um deles, Francisco
Alves Machado Neto, o Chico Machado (PDT), conta com apoio declarado de Riverton Mussi. O segundo, o vereador Igor Sardinha
(PRB) vem se movimentando em
direção ao governo municipal, mas
um “acordo de cavalheiros” pode
unir todos mais lá na frente em
função do nome que melhor performar nas pesquisas de intenção
de votos, podendo reunir ainda o
atual vice-prefeito, Danilo Funke,
pré-candidato a prefeito pelo Rede,
partido onde desembarcou depois
de deixar o naufragado PT, legenda
da qual era apontado como uma
das maiores lideranças na região.
Entre os anos de 2005 e 2008
o então prefeito Riverton Mussi fez
desapropriações que somaram mais
de R$ 70 milhões, adquirindo para
o município áreas e prédios que
pertenciam a parentes de vereadores, a empresários e membros do
governo. Agora, com base na análise do Tribunal de Contas a Procuradoria Geral do Município (PGM)
resolveu buscar na Justiça o ressarcimento dos prejuízos causados
aos cofres da municipalidade. O
TCE apontou, por exemplo, “desapropriação sem justa causa, pagamento de indenizações indevidas
e superfaturamento”. De acordo
com o apurado, a desapropriação
mais cara foi a de uma área que
pertencia à família do vereador Chico Machado. O valor da desapropriação de uma área de 456 mil
metros quadrados, supostamente
para executar planos de urbanização que até hoje não saíram do
papel foi de R$ 42 milhões.
Entre os decretos de “desapropriação sem justa causa” aos olhos
do Tribunal de Contas está ainda
a de uma área que pertencia aos
pais do vereador Igor Sardinha, ocorrida em 2005, adquirida pelo município por R$ 3.804.367,06. A propriedade de um alqueire de terra
localizada no bairro Virgem Santa
foi desapropriada sob a justificativa
de que iria possibilitar a ampliação
da Estrada do Morro Grande, o que
não aconteceu ainda. A área pertencia aos pais do vereador e estava em nome da empresa Layti
de Macaé Construções, que tinha
como donos Antônio Glória Sardinha e Sandra Simone Paes.
As investigações mostram que
a propriedade foi comprada pelos
Sardinha por R$ 15 mil em 1996 e
entregue à Prefeitura com uma valorização de mais de 2500%. Na
época em que o decreto de desapropriação foi emitido por Riverton
Antonio Sardinha ocupava cargo
no primeiro escalão do governo.
Procurador diz que “a corrupção é uma prática de negócio”
DIVULGAÇÃO/TCE
RIO - “Não podemos mais admitir
um sistema corrupto, oculto nas relações sociais e políticas, como vinha acontecendo. Não de hoje, nem
de 10 anos, mas talvez em toda a
História da nossa República”. Foi
o que disse o procurador da República Carlos Fernando dos Santos
Lima, integrante da força tarefa da
Operação Lava Jato, na abertura do
seminário sobre o acordo de leniência proposto na Lei Anticorrupção,
realizado pela Escola de Contas e
Gestão do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) em parceria com a
Faculdade de Direito da Uerj. Para
ele, “o esquema de corrupção hoje
no Brasil é generalizado, uma prática de negócio que envolve múltiplos atores”. Carlos Fernando se estendeu dizendo que “a corrupção
não é uma questão partidária, uma
questão política” e que o que a so-
O procurador Carlos Fernando afirmou que “a corrupção não é uma questão partidária”
ciedade “precisa saber se o combate à corrupção será algo efetivo
ou depois, quando o governo mudar, vai-se mudar de posição”.
Durante sua conferencia o promotor federal destacou que a Operação Lava Jato já tem cinco acordos
de leniência homologados e mais de
R$ 2 bilhões já foram devolvidos.
“Nos acordos de leniência, o mais
importante é estabelecer um procedimento claro e público, submetido ao Judiciário e aos controles internos, que obedeça a parâmetros
razoáveis. Nenhum acordo é perfeito, e todos os mecanismos de con-
trole devem ser exercidos sobre esses acordos”, esclareceu. Na opinião
de Carlos Fernando os acordos provocam um efeito dominó, de uma
peça que derruba duas, que derrubam quatro, que derrubam oito. Isso
é para nós do Ministério Público o
mais importante. “Neste momento
histórico, nós devemos enfatizar basicamente a busca de provas, leválas ao Judiciário e ao conhecimento
público, para que as coisas realmente se resolvam”, emendou.
Durante sua fala o procurador
criticou a Medida Provisória 713/
2015, proposta pelo governo federal para alterar a Lei Anticorrupção.
“Esta MP subverte todo o sistema
de incentivo para que haja uma efetividade dos acordos de leniência.
Não traz a garantia do ressarcimento integral, não exige a autoincriminação”.
Nomes do PMDB unem forças para
disputar a Prefeitura em Magé
MAGÉ - O suplente de deputado
estadual pelo PMDB, Ricardo Corrêa de Barros, o Ricardo da Karol
foi confirmado como pré-candidato
a prefeito de Magé, com uma união
de forças envolvendo diretamente
o empresário e deputado federal
José Augusto Nalin. Ricardo é o
quarto pré-candidato à sucessão
no governo municipal anunciado no
município. Os outros três são o deputado estadual Renato Cozzolino
Harbe (PR), filho da ex-deputada
Jane Cozzolino, cassada sob acusação de envolvimento no escândalo denominado “bolsa fraude),
na Assembleia Legislativa; o prefeito em exercício Rafael Santos
de Souza, o Rafael Tubarão (PPS) e
Sônia Sthoffel, a Soninha (PRB).
“Temos conversado bastante
com lideranças do município com
BANCO DE DADOS
E
mpresário do setor de saúde o deputado estadual Deodalto José Ferreira (DEM), mais conhecido na Baixada Fluminense como Dr. Deodalto
(foto), enquanto lhe interessou esteve
ao lado do prefeito Dennis Dauttmam
(PC do B), a ponto de indicar e conseguir a nomeação do secretário municipal de Saúde. Dizia que não pretendia disputar a Prefeitura e que seu
propósito era ajudar o município através da atuação na Assembleia Legislativa. Hoje, faltando pouco mais
de cinco meses para as eleições municipais, é pré-candidato a prefeito e
tem se comportado como se não visse
ninguém à sua frente, ignorando précandidatos como Dennis e Wagner
dos Santos, o Waguinho, também deputado estadual. Tal comportamento,
entretanto, poderá custar caro a Deodalto, pois um novo quadro político
está sendo desenhado nos bastidores,
podendo reunir Waguinho, a ex-deputada Sula do Carmo, João Maga-
lhães, vários vereadores, o deputado
Márcio Canella e, vislumbram os articuladores, o próprio Dauttmam. “Temos um deputado que em nada
acrescenta ao município onde ele foi
vereador. Ele conhece todos os problemas de Belford Roxo, principalmente as deficiências da Saúde Pública por conta da redução nos
repasses, mas parece que está muito
satisfeito com os negócios de sua família, pois as casas de saúde por ela
comandadas”, dispara um ex-aliado
de parlamentar.
Quem pagou a conta?
S
egundo o prefeito Antonio Marcos Lemos, não há dinheiro para nada
em Casimiro de Abreu e a crise financeira já ameaça até os serviços
básicos, mas a julgar pela quantidade de outdoors divulgando a conquista
do prêmio Prefeito Empreendedor por ele na temática “Implementação e
institucionalização da Lei Geral”, as coisas não devem estar tão ruins
assim. Do contrário a propaganda, considerada como promoção pessoal
por alguns membros da Câmara de Vereadores, não teria sido feita. Na
Secretaria de Comunicação Social ninguém informa sobre os painéis em
lona colocados em pontos estratégicos. Por lá o que se diz é que todos os
gastos com publicidade foram suspensos por conta da queda da receita,
uma medida mais que correta, mas não há como dizer que os outdoors
saíram de graça, pois tem os custos da confecção e do aluguel do espaço,
despesas que certamente foram pagas por alguma instituição, empresa
ou pessoa física. Enfim, alguém pagou a conta. Resta saber quem, mas
isso o Ministério Público já deve estar procurando esclarecer.
Contas engavetadas
E
mbora tenha deixado a Prefeitura
há mais de três anos, o ex-prefeito
de Silva Jardim, Marcelo Cabreira Xavier, o Marcelo Zelão (foto) ainda não
teve suas contas de gestão votadas
em plenário pela Câmara de vereadores. As contas referentes aos exer-
Mais uma multa
cícios de 2009, 2010, 2011 e 2012
já foram analisadas pelo Tribunal de
Contas do Estado, onde o ex-prefeito
tem várias pendências, mas os processos com pareceres do TCE estão
parados na Casa, sem qualquer previsão de serem votados. O que se
comenta nos corredores do poder em
Silva Jardim é que a votação não
aconteceu ainda a pedido do próprio
ex-prefeito, mas há quem acredite,
que, por sugestão do atual prefeito,
Anderson Alexandre, os vereadores
estariam esperando a hora certa para
colocar em votação todas as contas
de uma vez e reprovarem pelo menos
uma delas.
O
Tribunal de Contas do Estado multou novamente o prefeito de Arraial do
Cabo Wanderson Cardoso de Brito, o Andinho, dessa vez em R$
9.006,90. O TCE também manteve adiado o edital de licitação por pregão
presencial para prestação de serviços de pavimentação. O motivo da penalidade foi o não atendimento aos itens determinados pela Corte de
Contas em decisões anteriores. Essa é a terceira vez que o processo
passa pelo TCE sem que o pregão seja autorizado. O valor estimado do
serviço é de R$ 9.784.318,50. A decisão dos conselheiros o TCE seguiu o
voto do conselheiro-relator Aloysio Neves. Na primeira decisão, ocorrida na
sessão de 15 de dezembro de 2015, o TCE determinou o adiamento da licitação, revisão dos valores, correção de itens divergentes e o atendimento
de algumas exigências legais no edital. Como o prazo para resposta foi esgotado e não houve retorno da prefeitura de Arraial do Cabo, a decisão do
tribunal foi mantida. Caso o governo municipal revogue ou anule o processo
licitatório, o Tribunal de Contas deverá ser avisado.
Corte em Itatiaia
A
José Augusto e Ricardo da Karol pregam a união de forças para enfrentar os adversários nas eleições municipais marcadas para o dia 2 de outubro
o propósito de apresentar o nosso
nome na convenção que mais lá na
frente vai indicar o nome do PMDB
para disputar a Prefeitura de Magé.
O que confirmo hoje é que sou précandidato dentro de uma unidade”,
afirma Ricardo.
Para o deputado José Augusto Na-
lin o mais importante hoje é a união
de forças dentro do PMDB, o que,
acrescenta, poderá ser ampliado em
alianças com outras legendas.
Petrópolis se prepara para mais uma eleição acirrada
CÂMARA DOS DEPUTADOS
PETRÓPOLIS - Em 2012 o atual secretário estadual de Habitação, Bernardo Rossi era apontado como favorito na disputa pela Prefeitura de
Petrópolis, mas foi atropelado pelo
elevado índice de abstenção. No primeiro turno ele bateu o prefeito Rubens Bomtempo, com 31,39% dos
votos válidos, posição invertida no
segundo. Bomtempo foi eleito com
56,05% e Rossi ficou com 43,46%,
derrota que foi explicada pelos seguintes números: 54.480 eleitores
deixaram de comparecer às urnas
e 31.134 anularam ou votaram em
branco, um total de 85.614, mais que
a metade dos 155.786 votos computados para as duas candidaturas
Pode dar ruim
O prefeito Rubens Bomtempo e o deputado estadual Bernardo Rossi podem polarizar a disputa
juntas.
Pré-candidato à reeleição Bomtempo, enfrenta problemas com a
Justiça que no mês passado o condenou por improbidade administra-
tiva. Essa decisão foi em segunda
instância e pode deixá-lo fora da disputa, hipótese que ele e seus advogados não admitem. Livre e desimpedido, Bernardo diz não escolher
adversário, mas tem dito que a disputa, embora mais de dez nomes já
tenham se apresentado como précandidatos, no primeiro deverá ficar polarizado entre três, ele, Bomtempo e o ex-prefeito Leandro Sampaio.
Sem partido, o ex-prefeito Paulo Mustrangi jogou a toalha assim
que o PT começou a cair em desgraça. Saiu do partido e já avisou que
não quer mais saber de política e
sequer deverá apoiar algum nome,
mas se ele não quer, outro nome da
antiga se mostra interessado. Trata-se do ex-deputado federal, Nelson Sabrá, pré-candidato a prefeito
pelo PDT.
tualmente com 130 funcionários nomeados, a Câmara de Vereadores
de Itatiaia, município do Sul Fluminense, vai ter de cortar 70 cargos comissionados e realizar concurso para preencher as funções de atividade fim, cargos de provimento efetivo. É isso que conta do Termo de
Ajuste de Conduta firmado com o Ministério Público, pelo qual o vereador
Jair Balbino da Silva, presidente da Casa, tem 60 dias de prazo para
apresentar projeto de lei adequando quadro de servidores, propondo a
extinção das vagas de comissionados dissociadas das funções de direção,
chefia e assessoramento.
O TAC limita em 60 o número de cargos de livre nomeação e obriga o lançamento de edital de convocação para concurso público para preencher
as vagas as serem criadas pela reestruturação do quadro de servidores
no prazo de 90 dias a contar da sanção da lei. Em caso de descumprimento,
prevê o TAC, os agentes públicos e os particulares envolvidos serão responsabilizados nas esferas criminal e de improbidade administrativa.
EXPEDIENTE
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CORREIO DA BR
7 de maio de 2016
Casimiro não revela gastos na saúde
OS fica com a maior parte dos recursos, mas despesas do setor não aparecem no Portal da Transparência
CASIMIRO DE ABREU - Com sua
atuação questionada em vários estados, respondendo a inquéritos e
ações judiciais como as movidas
pelo Ministério Público do Trabalho
no estado do Piauí e o Ministério
Público Estadual de Goiás, o Instituto de Gestão e Humanização está ficando com a maior parte dos
recursos públicos do município de
Casimiro de Abreu, cidade do interior fluminense, onde foi contratado pela Prefeitura em 2013 para
gerir a rede pública de saúde. O
contrato tem valor global de R$
55.416.000,00, mas os contribuintes não têm como saber quanto o
IGH está recebendo atualmente, pois
os valores pagos não estão no Portal da Transparência, onde não se
encontra qualquer menção de pagamento a OS, já que o IGH não aparece como credor e as despesas feitas através da Secretaria de Saúde
ou Fundo Municipal de Saúde não
estão lançadas no sistema.
De acordo com o contrato o
Instituto de Gestão e Humanização
receberia R$ 4.613.000,00 por
mês, mais que o dobro do que era
pago à Organização Social Global
Saúde para administrar as unidades
de saúde da Prefeitura. Esse contrato
foi colocado sob suspeita pelos
DIVULGAÇÃO/PMCA
O hospital municipal, bem como várias outras unidades, é administrado pelo IGH, uma Organização Social com atuação questionada em vários estados, mas que fatura alto em Casimiro de Abreu
vereadores João Medeiros, Bruno
Miranda e Rafael Jardim, que também questionam os valores pagos
pelo fornecimento dos remédios que
abastecem as unidades de atendimento, mas o prefeito Antonio Marcos
Lemos tem sido sucinto na resposta:
diz que não há nada de errado.
O Instituto de Gestão e Humanização que tem sede em Salvador
assinou o contrato no dia 2 de dezembro de 2013 para substituir a
Global Saúde, contratada em 2011
pelo total de R$ 24.810.000,00 e
recebia R$ 2.067.500,00 por mês.
Apesar do elevado valor do contrato firmado com a Prefeitura de Casimiro de Abreu, o IGH é mau visto
em seu próprio estado de origem e
em outubro do ano passado sofreu
uma derrota no estado de Goiás,
onde a promotora Fabiana Zamalloa impetrou uma ação cível pública
e obteve liminar impedindo o go-
verno goiano de renovar o contrato
com o Instituto. A decisão foi tomada pelo juiz Eduardo Pio Mascarenhas da 2ª Vara da Fazenda Pública
Estadual, atingindo outras sete organizações sociais. Na ação a promotora de justiça apontou má gestão e compra de medicamentos sem
licitação.
Um dos pontos considerados
irregulares pelo MP no contrato do
IGH com o governo goiano é semelhante ao verificado na sexta clausula do contrato firmado com a Prefeitura de Casimiro de Abreu, que
estabelece parcelas fixas de R$
4.613.000,00. No processo de Goiás
o MP argumentou que “os serviços
são pré-pagos, em parcelas mensais, independentemente da sua efetiva prestação”. A promotoria sustentou que os repasses mensais
eram feitos mesmo que as metas
propostas não fossem cumpridas.
Já no estado do Piauí a juíza Elizabeth Rodrigues afirmou que o
contrato com o IGH resultaria em
“fraude a direitos trabalhistas”.
Ainda nesse processo o procurador
José Heraldo afirmou que o contrato seria “um engodo, cuja finalidade é dissimular a intermediação
ilícita de mão-de-obra, a terceirização da atividade-fim”.
E quanto custam as unidades básicas? E a Fenix faz de
DIVULGAÇÃO/PMCA
O gasto com cada UBS continua sendo um mistério e o projeto que custou mais de R$ 270 mil seria de um posto de saúde no mesmo endereço
s moradores de Barra de São
João, distrito de Casimiro de
Abreu estão rindo a toa com
as três Unidades Básicas de Saúde
construídas pela Prefeitura em parceria com o governo federal. Duas
delas já foram entregues e a terceira deverá estar pronta no segundo semestre, mas a questão é saber quanto cada UBS custou aos
cofres públicos, já que os contratos
O
firmados para a construção e os pagamentos feitos através do Fundo
Municipal de Saúde que até o fechamento desta edição não estavam
disponíveis no sistema da Prefeitura
para os contribuintes poderem exercer o controle social dos gastos públicos, o que lhes é garantido por
lei.
A necessidade de o prefeito
Antonio Marcos Lemos informar o
custo dessas unidades se deve ao
fato de que os únicos documentos
expostos no site oficial da Prefeitura em relação a essas obras serem um termo aditivo de abril de
2015 dando mais prazo para a Construtora Heringer concluir a UBS do
bairro Peixe Dourado II e a contratação de uma empresa, por mais
de R$ 270 mil, para fazer os projetos executivos da unidade loca-
lizada no bairro Vila Campo Alegre.
Maior concentradora de recursos no município, a Secretaria de
Saúde é comandada por Edson Mangefesti, que é apontado na cidade
como bom gestor, mas, pelo que
sugere a falta de transparência verificada em relação aos gastos do
setor, o secretário está deixando
muito a desejar. Segundo estimativa de alguns vereadores que estão
tentando abrir o que chamam de “caixa-preta das contas da saúde”, as
três unidades de Barra de São João
já teriam custado mais de R$ 5 milhões, fora os projetos técnicos que
são pagos a parte.
De acordo com o contrato 013/
2015, assinado no dia 27 de fevereiro do ano passado, a empresa Fenix de Casimiro de Abreu Empreendimentos e Construções recebeu
R$ 271.501,31 pela “elaboração de
projetos executivos para construção de Unidade de Pronto Atendimento, na Rua Frederico Silva Couto, Vila Campo Alegre, Barra de São
João”.
No contrato firmado para os projetos existem dois erros: o certo é
Unidade Básica de Saúde e o endereço correto é Rua Frederico Silva Souto, onde a UBS (que tem 207
metros quadrados), foi inaugurada
no dia 31 de março.
Secretário tenta, mas não explica nada
m texto encaminhado ao CORREIO DA BR, supostamente
para prestar esclarecimentos
em relação a matéria “Quanto custam as UBS de Casimiro de Abreu?”,
veiculada no último dia 8, no site
do jornal e no blog do jornalista Elizeu Pires, o secretário municipal de
Saúde Edson Mangefesti Franco informou que sua secretaria “presta
contas quadrimestralmente na Câmara Municipal, tendo uma gestão
transparente e segue rigorosamente as premissas definidas em lei e
pelo Ministério da Saúde”. Ele disse ainda “que os projetos das UBS
são feitos pela equipe da Secretaria
de Obras e que as UBS são construídas através de recursos de convênios conseguidos junto ao governo federal, obras devidamente acompanhadas e fiscalizadas pelos órgãos repassadores dos recursos,
não existindo nada de errado”. Mangefesti afirmou também que “o projeto citado refere-se ao sonhado
pronto-socorro de Barra de São
João, e não uma UBS”.
Porém o secretário não se referiu em nenhum momento aos fatos principais apontados na matéria
por questionada. Deixou de revelar,
por exemplo, quanto custou a construção de cada Unidade Básica de
Saúde e por que os contratos firmados e as despesas pagas com recursos do Fundo Municipal de Saú-
DIVULGAÇÃO/PMCA
E
Edson Mangefesti diz que não há nada de errado, mas não há nada no portal. Ele será convocado para prestar esclarecimentos na Câmara
de, pelo menos até o fechamento
desta edição, não estavam divulgadas no site oficial do município
como manda a lei.
Edson também não explicou a
contratação da empresa Fênix de
Casimiro de Abreu para fazer o que
a equipe da Secretaria de Obras poderia muito bem ter feito, assim como não esclareceu por que o ende-
reço da localização da construção
cujo projeto contratado é o mesmo
da UBS, embora o sobrenome Souto
tenha sido substituído por Couto.
Por conta da falta de informação
os vereadores do bloco de oposição
querem saber quanto realmente custou as unidades básicas e, se for
verdade que o contrato para projetos
refere-se ao pronto socorro, por que
no local definido no contrato foi
construída uma Unidade Básica de
Saúde e por que a Prefeitura pagou
tão caro por um simples projeto de
uma obra que não saiu do papel.
Esses questionamentos serão feitos
diretamente a Edson Mangefesti,
quando este for à Câmara para prestar os esclarecimentos para os quais
será convocado.
tudo no município
JORNAL DOS MUNICÍPIOS
A Fenix de Casimiro de Abreu teve uma obra questionada no município de Silva Jardim
ontratada pela Prefeitura
de Casimiro de Abreu também para os serviços de
topografia, projetos executivos
de obras e até segurança em
eventos, a empresa Fenix de Casimiro de Abreu Empreendimentos e Construções não têm essas atividades em seu cadastro
junto à Receita Federal. De acordo com o documento, a empresa registrou como principal atividade “aluguel de máquinas e
equipamentos para construção
sem operador, exceto andaimes”,
podendo atuar ainda com “obras
de alvenaria, terraplenagem, instalação e manutenção elétrica,
locação de automóveis sem condutor, reparação e manutenção
de computadores e de equipamentos periféricos, comércio varejista de mercadorias em geral
(com predominância de produtos alimentícios), comércio varejista de artigos de papelaria
e de equipamentos para escritório”, mas a firma, que é administrada por Ronaldo de Figueiredo Azevedo, tem contratos firmados para serviços que não
constam do cadastro.
Além do contrato 013/2015
C
(firmado para elaboração de projetos executivos), a Fenix recebeu da administração municipal pagamentos por levantamento topográfico e prestação de serviços de
segurança em eventos realizados
pela Prefeitura, que ainda a contratou para a construção de uma
escola em Barra do Sana (por R$
775.583,73 e para fazer um muro
de contenção e o sistema de fossa
em um condomínio de casas populares no bairro Industrial.
Em janeiro de 2015 um contrato firmado entre a Fenix e a Prefeitura de Silva Jardim foi denunciado por suposto superfaturamento. A empresa ganhou uma licitação
para o que foi apontado como o
serviço de pavimentação mais caro
na região. Isto se deu no contrato
0023B/2014, iniciado no dia 1º
de julho de 2014, justificado como
“obras de pavimentação e drenagem em vários logradouros”, ao
total de R$ 1.023.603,09, para
que cerca de 600 metros de vias
fossem pavimentados em paralelepípedos. Nesse caso foi identificado que a pessoa que aparecia
como administrador da obra não
figura no contrato social da empresa.
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CORREIO DA BR
7 de maio de 2016
Educação especial faz a diferença
Unidade atende jovens e adultos portadores de necessidades especiais na rede pública de Belford Roxo
BELFORD ROXO - Maior instituição
pública de ensino para portadores
de necessidades especiais da América Latina, a Escola Municipal Albert
Sabin é referência em educação especial na Baixada Fluminense. Mais
que uma unidade escolar, a Albert
Sabin funciona com um ambulatório
composto por equipe multidisciplinar para atender crianças com comprometimentos neurológicos e não
se limita a pessoa portadora de necessidades especiais. Este ano,
atendendo a uma reivindicação antiga, crianças com até quatro anos
puderam ser matriculadas em dois
turnos.
Segundo o prefeito Dennis Dauttmam a unidade conta com 160 profissionais de educação, que atuam
MARCOS PAULO
As equipes multidisciplinares estão preparadas para atender crianças com comprometimentos neurológicos e também a alunos adultos
Prefeitura de São João de Meriti entrega
a 56° escola municipal à população
GLAUCIO BURLE
O prefeito Sandro Matos anunciou investimentos em toda a rede de ensino. Outras unidades também passarão por obras de reforma
SÃO JOÃO DE MERITI - A Prefeitura reinaugurou a Escola Municipal
Parque Alian, na Rua Urânio, 20, no
Parque Alian. A unidade é a 56° das
65 escolas da rede municipal de
ensino a ser completamente refor-
mada, construída e ampliada pela
atual gestão. “Estou feliz de estar
aqui entregando mais uma escola.
E aqui nós vamos fazendo assim.
A crise no país está aí, mas vamos
enfrentando com obras, com pos-
tos de saúde, escolas, com drenagens. Parabéns, prefeito Sandro
Matos. Parabéns, população de São
João de Meriti”, disse, entusiasmado o Secretário de Obras, Habitação, Ambiente e Defesa Civil), Ro-
drigo Henriques.
O prefeito Sandro Matos aproveitou a oportunidade para elogiar
a secretária municipal de Educação,
Cultura, Esporte e Lazer, Eneila de
Lucas, e toda a equipe da pasta, reforçando a relevância de investir
na área: “É importante nós investirmos na Educação para termos
uma cidade melhor no futuro. Isso
influencia até no nível de criminalidade do município. São João de
Meriti tem avançado muito na área,
mas nós temos consciência de que
precisamos avançar muito mais”.
Com a obra, a escola, que atende estudantes de 6 a 12 anos, do 1°
ao 5° ano, aumentou o número de
vagas, passando de 360 para 460
alunos da comunidade atendidos.
O local ganhou três salas novas; brinquedoteca, sala de leitura, parquinho, nova iluminação, jardinagem,
pintura geral e recuperação da quadra de esportes. Outra novidade é
que o espaço foi totalmente adaptado com acessibilidade.
Governo usa drone para monitorar
irregularidades no Arco Metropolitano
RIO - Para monitorar o entorno do
Arco Metropolitano, o governo do
estado, através da Câmara Metropolitana, está utilizando um drone,
veículo aéreo não-tripulado, controlado à distância. O objetivo é preservar a vocação da estrada, inaugurada em 2014 para atrair atividades industriais e de logística. A
cada três meses, o equipamento
vai inspecionar as ações da região
e subsidiar prefeituras, secretarias
e órgãos específicos com informações precisas para tomadas de
decisão.
Com a ajuda do drone, é possível mapear com maior agilidade
e eficiência novas intervenções no
solo, como ocupações; acessos e
travessias irregulares; movimentações de terras (terraplanagens);
atividades comerciais e industriais;
além de áreas de extração, de impacto ambiental e de risco. Dezessete pontos, situados nos municípios de Duque de Caxias, Nova Igua-
çu, Japeri, Seropédica e Itaguaí, já
estão sendo monitorados pelo equipamento. Essas áreas, com evidências de ocupações e acessos irregulares, foram determinadas durante vistoria terrestre. Entre maio
de 2015 e fevereiro deste ano, foram registradas diversas ocorrências: 42 evidências de ocupações;
68 de criação de acessos para pedestres, carros e motos; e 33 de atividades industriais.
O mapeamento gera um relatório, com base no qual a Câmara
Metropolitana do Rio encaminha um
ofício à prefeitura e/ou ao órgão
competente. “A Câmara não tem
poder de fiscalização ou de multar,
mas tem a responsabilidade de zelar pelo uso do solo em território
relevante da Região Metropolitana,
e o Arco é uma infraestrutura que
devemos preservar. Vamos oficiar
todas as prefeituras, as secretarias
de Urbanismo e de Meio Ambiente,
o Inea (Instituto Estadual do Am-
CLARISSE CASTRO
Estado do Rio de Janeiro
Câmara Municipal de Silva Jardim
LEI Nº 1685 DE 22 DE MARÇO DE 2016.
EMENTA: DÁ DENOMINAÇÃO A PRÉDIO PÚBLICO
MUNICIPAL.
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SILVA
JARDIM, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, FAZ SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE SILVA JARDIM APROVOU E ELE PROMULGA A
SEGUINTE LEI NA FORMA ABAIXO:
Art. 1º- Fica denominado o Posto de Saúde do bairro Cidade Nova,
de “UNIDADE SAÚDE DA FAMÍLIA, AUXILIAR DE ENFERMAGEM DERLI DIAS DA SILVA”, Município de Silva
Jardim – RJ.
Art. 2º- Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Câmara Municipal de Silva Jardim, 22 de março de 2016.
RONI LUIZ PEREIRA DA SILVA
Presidente
Projeto de Lei nº 005/2014
Autoria: Ver. RONI LUIZ PEREIRA DA SILVA
CORREIO DA BR - EDIÇÃO 136 - 7 de maio de 2016
Estado do Rio de Janeiro
Câmara Municipal de Silva Jardim
LEI Nº 1686 DE 22 DE MARÇO DE 2016.
EMENTA: DÁ DENOMINAÇÃO A PRAÇA PÚBLICA
MUNICIPAL.
O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE SILVA
JARDIM, ESTADO DO RIO DE JANEIRO, NO USO DE SUAS
ATRIBUIÇÕES LEGAIS, FAZ SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL DE SILVA JARDIM APROVOU E ELE PROMULGA A
SEGUINTE LEI NA FORMA ABAIXO:
Art. 2º- Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Câmara Municipal de Silva Jardim, 22 de março de 2016.
RONI LUIZ PEREIRA DA SILVA
Presidente
Projeto de Lei nº 034/2015
Autoria: Ver. VIVALDO MAGALHÃES DE OLIVEIRA
CORREIO DA BR - EDIÇÃO 136 - 7 de maio de 2016
Estado do Rio de Janeiro
Câmara Municipal de Silva Jardim
O equipamento envia informações sobre a via para o computador, auxiliando o controle
biente), o DRM-RJ (Departamento
de Recursos Minerais) e o DER-RJ
(Departamento de Estradas de Rodagem), de acordo com a irregula-
ROGÉRIO SANTANA
Os bebês já saem das maternidades com carteira de identidade precedida do registro civil
contradas não possuíam documento de identificação. “A ação é im-
tituição de todas as portas (possibilitando maior acessibilidade). Além
de ser refeita toda a parte hidráulica e ter os banheiros totalmente
adaptados para facilitar o acesso
dos usuários, inclusive com a instalação de novos chuveiros. Atualmente a Albert Sabin tem 639 alunos matriculados, sendo 180 no ensino regular.
Para a dona de casa Ana Paula
Ornela, de 35 anos, não existe outro
atendimento igual. “Trato minha filha aqui há sete anos e não existe
lugar com estrutura melhor. Quando digo em outros municípios ninguém acredita. Confio plenamente
nos profissionais do Albert Sabin
de olhos fechados. Não é a toa que
é referência”, disse.
Art. 1º- Fica denominada de “PRAÇA GILBERTO NUNES”, a
Praça Pública Municipal localizada na localidade de Juturnaíba, neste
Município.
ridade evidenciada. Depois, vamos
acompanhar as providências tomadas”, explica Vicente Loureiro, diretor-executivo do órgão.
Projeto Novo Cidadão já registra mais de
17 mil bebês com carteira de identidade
RIO - Desde o seu lançamento, em
julho de 2014, o programa Novo Cidadão - que permite que bebês recebam certidão de nascimento e
carteira de identidade gratuitamente ainda na maternidade - já emitiu
17,8 mil documentos no estado do
Rio de Janeiro. O programa tem o
objetivo de garantir o direito à cidadania, além de evitar sequestros
e facilitar a identificação de desaparecidos. O serviço é gratuito e funciona em oito maternidades.
De acordo os números divulgados pelo programa SOS Crianças
Desaparecidas, instituído pela Fundação para a Infância e Adolescência (FIA), foram cadastradas 3.391
crianças, com 85% de casos resolvidos, em todo o estado do Rio, sendo que mais de 90% dos casos
foram resolvidos e as pessoas en-
em sala de aula e nos ambientes
de interação como a brinquedoteca, as salas digital e de leitura, além
da educação física. “A Albert Sabin
é nossa menina dos olhos. Minha
maior felicidade é ouvir dos pais de
cada aluno o quanto progrediram
desde que chegaram a unidade. É
isso que me faz seguir em frente
e lutar para trazer educação de qualidade para o povo belforroxense.
Esse é o nosso trabalho e vamos
continuar lutando para mudar a realidade da nossa população”, completou Dennis.
No ano passado a escola passou por uma reforma geral. Novas
paredes foram erguidas e foi construída uma piscina aquecida para
tratamentos médicos e houve a subs-
portante, pois além de garantir que
bebês saiam da maternidade com
certidão de nascimento e identidade, que são documentos essenciais
para a vida deles, dá mais segurança para as crianças e suas famílias”,
ressaltou a diretora do RioSolidario,
Liliana Pinelli.
A primeira unidade a receber
o Novo Cidadão foi a maternidade
do Hospital da Mulher Heloneida
Studart, em São João de Meriti, na
Baixada Fluminense. “O processo
começa quando a criança nasce e
emitimos a Declaração de Nascido
Vivo. De posse desse documento,
a mãe vai ao cartório, que fica ao
lado do nosso centro cirúrgico e faz
o registro desse bebê. Logo ao lado fica o Detran, onde os responsáveis podem fazer a carteira de identidade do recém-nascido”, explicou
Matheus Botti, coordenador administrativo da unidade.
AVISO DE LICITAÇÃO
PREGÃO PRESENCIAL Nº 001/16
Processo nº 01/2016
OBJETO: serviço de assessoramento técnico contábil, financeiro e
patrimonial;
TIPO: Menor Preço Global
DATA: 20/05/2016 às 10:00h
LOCAL: Rua Silva Jardim, 271 - Centro - Silva Jardim - RJ
INFORMAÇÃO/EDITAL: Endereço acima ou através do Tel.:
22.2668-1142
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: 13:00 às 17:00 horas
REGINA DA SILVEIRA SANTIAGO
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CORREIO DA BR - EDIÇÃO 136 - 7 de maio de 2016
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5
CORREIO DA BR
7 de maio de 2016
Monitoração capenga em Nova Iguaçu
As 76 câmeras espalhadas “vigiam” a cidade 24 horas por dia, mas informações servem apenas para aplicação de multas e flagrantes passam batido
NOVA IGUAÇU - No início de abril
bandidos fortemente armados fizeram um arrastão nas Avenidas
Roberto Silveira e Araguaia, vias
importantes da cidade, monitoradas, assim como toda a região central, pelo Centro de Operações de
Nova Iguaçu (Conig), inaugurado
no dia 22 de março pela Prefeitura,
para, segundo o prefeito Nelson
Bornier, reforçar a segurança. “Esse
trabalho não foi feito de qualquer
maneira. Foram vários dedos de
pessoas de nossas secretarias, de
pessoas ligadas à Secretaria de
Transportes, de pessoas que estudaram muito o projeto. A Polícia
Militar, por exemplo, acompanhou
tudo, passo a passo, e estará aqui
24 horas por dia para dar suporte
no quesito segurança. Estou muito
satisfeito e tudo o que fazemos é
para melhorar a qualidade de vida
DIVULGAÇÃO/PMNI
O Conig tem tudo para funcionar como um verdadeiro centro de monitoração, mas a integração tem que ser de verdade para ajudar na segurança
de nossa população”, disse Bornier
no ato da inauguração. Pouco mais
de uma semana depois a bandidagem fez a limpa. Levou carros, jóias,
dinheiro, celulares e a polícia, ape-
sar do fácil acesso e da monitoração,
só chegou ao local muito tempo depois da fuga dos marginais.
Menina dos olhos do secretário
de Transporte, Trânsito e Mobilida-
de Urbana, Rubens Borborema, o
Conig é visto por ele como uma maravilha, mas, perto de completar
dois meses de funcionamento, o
Centro de Operações só tem servido
para direcionar a aplicação de multas,
que só valem mesmo para os motoristas de carros particulares,
proibidas que parecem de serem
aplicadas nos casos das kombis e
vans do transporte alternativo e dos
ônibus regulares das linhas municipais e intermunicipais.
Com 76 câmeras espalhadas por
pontos estratégicos e contando com
equipes no monitoramento 24 horas por dia o cotidiano da cidade,
o Conig está integrado com as secretarias de Obras, Defesa Civil e
Ordem Pública, além da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros. De
acordo com o prefeito o Centro de
Operações está pronto e equipado
“para atuar em situações de emergência”. Não foi assim no caso do
arrastão das Avenidas Roberto Silveira e Araguaia.
Segundo Borborema, o Centro
de Operações trabalhar em conjunto com equipes de campo, como
Trânsito e Transporte, Defesa Civil
e Ordem Pública e gerencia os problemas da cidade, tanto no dia a dia
quanto nas emergências. “Essa integração já é feita hoje. Temos quatro motos, dois reboques, mais de
60 agentes de trânsito nas ruas, mas
com o Centro de Operações facilita
ainda mais o nosso trabalho em atendimento à população”, explica ele.
Pelo que os cidadãos já perceberam, o Conig está priorizando o
trânsito, mas este continua caótico,
com os veículos do transporte alternativo e os ônibus regulares parando onde bem entendem, criando transtornos e comprovando que
a desordem urbana é maior a cada
dia, apesar de Rubens Borborema
e Nelson Bornier dizerem o contrário.
Prefeito quer reduzir repasse
previdenciário em Rio das Ostras
Em Porto Real dinheiro demais
atrapalha a administração
RIO DAS OSTRAS - A ver navios
desde a posse do prefeito Alcebíades Sabino dos Santos, o servidor
público municipal de Rio das Ostras
está correndo risco de tomar mais
uma pancada da administração municipal, que além de não conceder
reajuste de salário, tem cortado gratificações. Pelo menos essa é a preocupação de muitos funcionários da
Prefeitura, pois o alvo de Sabino
agora é o instituto de previdência
do funcionalismo, Rio das Ostras
Previdência, o Ostraprev, responsável pelo pagamento da aposentadoria, salário maternidade, pensão por morte e auxílios doença e
reclusão. A intenção do prefeito é
fazer uma redução de três por cento na contribuição patronal, o que
significaria um corte de R$ 4 milhões por ano.
Alcebíades Sabino alega que
o município está sem caixa e precisa fazer a redução, um contrassenso para um gestor que entre janeiro
de 2013 e dezembro do ano passado teve mais de R$ 2 bilhões para administrar, não realizou as obras
prometidas na campanha eleitoral,
não concedeu aumento de salário
e vem deixando fornecedores e prestadores de serviços sem pagamento. O corte foi proposto através de
PORTO REAL - Com pouco mais
de 20 mil habitantes, o município de Porto Real, proporcionalmente falando, é uma das
cidades mais ricas do estado do
Rio de Janeiro, com mais recursos financeiros que muitos municípios com universo populacional até dez vezes maior, mas
tanto dinheiro parece ter atrapalhado a gestão da prefeita Maria Aparecida da Rocha Silva,
a Cida (PDT), que só nos dois
primeiros anos de sua administração teve uma receita de
cerca de R$ 410 milhões, mais
que o dobro dos R$ 800 milhões
computados durante os oito anos
de gestão do ex-prefeito Jorge
Serfiotis, que realizou dezenas
de obras, enquanto a sua sucessora, segundo algumas lideranças comunitárias, “ainda não
BANCO DE DADOS
Sabino foi derrotado em sua intenção na Câmara, mas pode não ter desistido de cortar o repasse
um projeto de lei encaminhado à
Câmara de Vereadores, aprovado
em primeira votação, mas rechaçado na segunda apreciação, com
os votos contrários dos vereadores
Aluisio Viana, Alan Machado, Ademir Andrade, Alex Cabral, Carlos
Afonso Fernandes, Deucimar Talon,
Marcelino Borba, Robson Gomes e
Vanderlan Moraes. Entretanto, embora o governo não tenha amparo
legal para tanto, lideranças do funcionalismo temem que Sabino faça
o corte por decreto e comprometa
as finanças da previdência municipal.
“Temos um prefeito que pensa
estar acima do bem e do mal. Já
anulou um concurso na marra, cortou incorporações e gratificações
legais e ainda sim não tem seus atos
derrubados pela Justiça. Tememos
sim que Sabino faça esse corte por
decreto, pois dele podemos esperar de tudo”, preocupa-se uma liderança da categoria.
Educação de Guapimirim não diz
quanto pagou por uniformes
DIVULGAÇÃO/PMG
GUAPIMIRIM - Com pompas e circunstâncias o prefeito Marcos Aurélio Dias e o secretário de Educação Rui Aguiar fizeram pessoalmente em abril a distribuição dos novos
uniformes escolares para os cerca
de nove mil alunos da rede municipal de ensino de Guapimirim, mas
até hoje os contribuintes não sabem quanto foi gasto na aquisição
dos kits e qual empresa os forneceu, pois a relação de empenhos
por credor e a lista de despesas pagas ou empenhadas da Secretaria
disponíveis no sistema da Prefeitura
não fazem nenhuma referência sobre esta despesa e os gastos por
credor informados não representam nem 1% do total despendido
pelo setor de Educação em 2015
e não há um registro sequer do exercício deste ano. Em 2015, por exemplo, os repasses constitucionais recebidos pelo município passaram
de R$ 94 milhões, mas o difícil é
saber onde e em que os recursos
foram aplicados, já que a Prefeitura
não se empenha em expor os números de forma clara como determina a lei.
Em praticamente 43 meses de
gestão o prefeito Marcos Aurélio
Dias teve quatro secretários de Educação, três em menos de um ano.
Maria Cecília Faria Pinto foi a que
mais tempo ficou no cargo e em
seu lugar entrou Paulo de Tarso Machado de Barros. Paulinho do Leopoldo, como o sucessor é mais conhecido em Nova Iguaçu (onde também durou pouco na Secretaria de
Educação), foi substituído pela vereadora Rize Silvério, que não durou muito na função e teve como
sucessor um colaborador próximo,
o advogado Rui Aguiar, que teria si-
Rui e Marcos Aurélio fizeram a entrega dos uniformes que ninguém sabe quanto custou
do indicado por um empresário do
ramo de malhas a ela ligado. O novo secretário de Educação de Guapimirim ficou conhecido na Baixada
Fluminense por sua passagem pela Prefeitura de Nova Iguaçu, no governo de Lindberh Farias (PT), na
qual atuou como subsecretário de
Governo e secretário de Comunicação.
Na gestão de Lindberg houve
um escândalo na compra de uniformes, objeto de uma CPI e de inquérito no Ministério Público Federal. Em 2006 foi feita uma licitação para compra de uniformes escolares no valor de R$ 9.153.389,74,
vencida pela empresa WQ Comércio de Material escritório. O contrato
assinado no dia 22 de dezembro
daquele ano foi alterado em dia 9
de março de 2007, depois que vereadores do bloco de oposição apontaram sobrepreço. O valor global
caiu para R$ 8.289.565,72, com
a redução dos preços cobrados em
alguns itens, mas mantendo o superfaturamento da camiseta, com
a Prefeitura pagando R$ 16,87 pela unidade, quando um participante
desclassificado no certame se propôs a fornecê-la a menos de R$
9. Durante as investigações apurou-se que a Prefeitura deixou de
comprar mais barato de uma grande empresa com fabricação própria
para adquirir os uniformes da WQ,
que não tinha uma costureira sequer em seus quadros e funcionava
numa pequena loja da Rua Alexandre Fleming, 890, no bairro Vila
Nova, no município de Mesquita.
De acordo com a Secretaria de
Educação até a próxima quarta-feira todos os alunos terão recebido
os uniformes e no segundo semestre serão entregues “mais uma camisa e um par de tênis para os alunos participarem do desfile cívico”
e que o kit atual “contém além de
camisas duplas (com e sem manga), bermuda ou calça (dependendo do segmento), um par de meia
e um par de tênis” e estão sendo
distribuídos aos alunos de 33 unidades (11 creches e 22 escolas).
mostrou a que veio”. Esse entendimento popular talvez seja a maior
alavanca para o alto índice de reprovação conferido ao governo dela, uma administração que
está a exatos 239 dias do fim.
Como acontece em todos os
municípios brasileiros, Porto Real
também está em crise e a receita
é bem menor atualmente, mas onde e em que foram investidos os
recursos fartos de 2013 e 2014?
Essa é a resposta mais cobrada
pela população que não vê obras
importantes sendo inauguradas e
a cada dia assiste piorar ainda mais
a qualidade dos serviços oferecidos
pela municipalidade. “A impressão
que temos hoje é de que a máquina
administrativa parada, mas não por
falta de combustível, mas pela inexistência de um condutor. Nossa
prefeita parece que se atrapalhou.
Ela começou errado quando permitiu
que contratos de terceirização que
consumiam mais de R$ 4 milhões
por mês fossem formalizados no início da gestão dela em atos praticados pelo ex-secretário Célio Gammaro
(Administração e Fazenda), que na
verdade mandava mais do que ela.
A percepção é de que ele era o prefeito e a Cida sua coadjuvante”, um
aliado preocupando com os rumos
que a cidade está tomando.
A prefeita que hoje reclama que
não tem dinheiro para nada, teve
em 2013 uma receita de mais de
R$ 207 milhões e exatamente R$
202.489.420,20 no exercício seguinte, sem contar uma reserva de
pouco mais de R$ 5 milhões deixada pela administração anterior,
referente à sobra do exercício de
2012, último ano de mandato do
prefeito Jorge Serfiotis.
Promotoria investiga compra
de remédios em Silva Jardim
SILVA JARDIM - Desde dezembro que o Ministério Público vinha aguardando que a Prefeitura de Silva Jardim enviasse ao
órgão os documentos referentes a processos licitatórios para
compra de medicamentos solicitados pela promotoria e como
os pedidos de informações não
foram atendidos um oficial de
justiça esteve na sede do governo na último dia 28 e retornou dia 29 para pegar a documentação. Ao que parece apesar de já terem ocorridas pelo
menos duas operações de busca e apreensão na Prefeitura o
prefeito Anderson Alexandre ainda não aprendeu a lição e tem
insistido em não colaborar com
o MP, instituição que move várias ações contra ele, boa parte
delas por supostas fraudes em
licitações.
O alvo da promotoria agora
é o fornecimento de remédios,
compras que são feitas através
das empresas Kademed, Carioca Medicamentos e da Farmácia Amaral de Itaocara, sediada
a 240 quilômetros de Silva Jardim, que até o novembro do ano
passado havia recebido R$ 1,6
milhão e, no dia 4 do mês seguinte, vendeu, sem licitação, com a
Prefeitura alegando situação de
emergência, mais R$ 600 mil em remédios de uso contínuo para a Secretaria Municipal de Saúde distribuir a pacientes cadastrados.
Falta de medicamentos - Empresário do ramo de farmácias o
prefeito Anderson Alexandre sabe
muito bem que vender remédios
é um excelente negócio e que melhor do que ter uma farmácia é ser
dono de duas, três, de uma rede
ou comandar uma distribuidora para abastecer unidades públicas e
ter o pagamento das faturas garantido pelos repasses que o Fundo
Nacional de Saúde faz todos os meses e sem atraso aos municípios.
Entretanto, de acordo com pacientes que dependem da rede municipal de saúde em Silva Jardim,
pequena cidade do interior fluminense governada por Anderson,
durante esta semana houve falta
de remédios em alguns postos, embora a Prefeitura alegue estar em
dia com os fornecedores, as empresas Carioca e Kademed Medicamentos, que passaram a atuar
no município em 2013. Até o dia
31 de dezembro do ano passado as
duas empresas (que são geridas
pelo mesmo grupo) já tinham recebido cerca de R$ 5 milhões dos
cofres da municipalidade e no período foram registrados vários casos de falta de remédios.
Se pacientes reclamam da falta
de alguns itens, a Prefeitura diz o
contrário e fala que nada deve aos
fornecedores, o Tribunal de Contas
do Estado está de olho nas compras
de medicamentos feitas através
do Fundo Municipal de Saúde. O
TCE apontou irregularidades, por
exemplo, em uma compra feita em
2014. Trata-se do Contrato nº 018,
assinado no dia 6 de maio daquele
ano com a Kademed Medicamentos, “tendo por objeto a aquisição
de medicamentos para atender
os usuários do SUS por intermédio
do Serviço de Pronto Atendimento
(SPA) da Policlínica Municipal Aguinaldo Moraes”, durante quatro meses, no total de R$ 390.792,35.
Por este contrato, diz um acórdão
publicado no dia 26 de fevereiro
deste ano, o ex-secretário de Saúde Élio Fernandes Campos Filho
foi multado em R$ 8.135,70.
6
CORREIO DA BR
7 de maio de 2016
Uma bolsa para cada mulher
Há muito tempo deixou de ser apenas necessária para carregar coisas e tornou-se acessório de moda e beleza
or que as mulheres gostam
tanto de bolsas? E por que as
mulheres precisam ter muito
mais do que uma, precisam de uma
bolsa para cada ocasião e uma
bolsa para cada estado de espírito?
E por que em cada bolsa tem que
ter um batom, um pente, um lápis
de olho etc etc etc.....?
Estas são perguntas que geralmente os homens fazem! E querem
saber, eles nunca vão entender!
A bolsa foi criada originalmente
para carregar coisas, ou seja, era
uma necessidade. No entanto, já
faz tempo que a bolsa deixou de
ser simplesmente uma utilidade e
passou a representar para as mulheres um sinônimo de status, glamour, filosofia de vida e entrou na
dança da moda. As bolsas mudam
a cada nova enxurrada de tendências que é derramada no mercado.
Pode se dizer que é um acessório de moda feito a partir de materiais como couro de animais, couro
sintético, tecido, plástico, palha, ou
outros materiais, geralmente com
alça (curta ou a tiracolo), e não há
regras específicas em seu formato,
cores, adereços e demais atributos,
assim como todos os artigos de moda, o designer de bolsa feminina
P
libera a imaginação ao criá-la.
O porto seguro da mulher é a
sua bolsa. Nela podemos encontrar
tudo, desde celulares e carteiras a
lixas de unha, e em algumas ocasiões até chaves de fenda. A bolsa
é mais do que um acessório, ela demonstra os segredos da mulher,
pois tudo que ela carrega tem relação com sua personalidade. Não
é à toa que dizem que dentro delas “carregam suas vidas”.
O sexo feminino tende a ser
mais cuidadoso e ansioso, adiantando acontecimentos, situações
e tornando essenciais artigos que
parecem supérfluos. Os pertences
variam de acordo com a idade, profissão, nível social, enfim com o
grau de preocupação de cada categoria.
Em geral, mulheres mais descoladas levam acessórios mais
básicos, como batons e documentos pessoais; as práticas levam bolsas menores com o que necessitam
para o dia; as prevenidas se preocupam tanto com o dia quanto com
a noite; as organizadas precisam
de bolsas com várias divisórias; as
“workaholics” levam bolsas maiores para carregarem acessórios relacionados ao trabalho como agen-
das, notebooks, dois ou três celulares e as preocupadas com a saúde, não abrem mão de seus remedinhos e vitaminas.
Para as fashionistas que adoram mudar de acessórios existem
os chamados “organizadores” que
vão dentro de qualquer bolsa e ajudam a manter a ordem.
As marcas de bolsas mais renomadas afirmam fazer pesquisas
de mercado a fim de detectarem
quais são as maiores necessidades
das mulheres, desenhando modelos para os mais diferentes perfis.
As mulheres demonstram parte
do que são ou gostariam de ser
através de suas bolsas. As menores
e neutras são usadas por mulheres
mais discretas, as extremamente
prevenidas já não conseguem sair
com uma bolsa muito pequena e
as que são mais organizadas procuram bolsas com mais divisões.
Existe uma ligação de muita intimidade com a bolsa, por isso não
é qualquer um que está autorizado
a descobrir o que tem dentro. Porém, quando uma mulher permite
que seja feito, deve ser considerado com extremo respeito, pois
ela permitiu desvendar uma parte
de sua intimidade.
GB IMAGEM
O mercado de acessórios está muito bem abastecido de bolsas. Existem inúmeros modelos, que atendem aos mais diferentes gostos e necessidades
GB IMAGEM
Para a mulher,
a bolsa faz
parte do seu
visual diário.
Essencial e
insubstituível
7
CORREIO DA BR
7 de maio de 2016
Sistema Novo Guandu vai sair do papel
O projeto vai ser licitado ainda neste semestre. Serão mais 12 mil litros de água por segundo nas torneiras da Baixada
MARCELO HORN
RIO - O projeto de ampliação do
sistema Guandu, denominado Novo
Guandu, tem licitação prevista para
este semestre. A grande obra, além
de garantir o aumento da oferta de
água, especialmente para a Baixada Fluminense - mais 12 mil litros
por segundo - servirá também como alternativa nos casos em que
for necessária a descontinuidade
do abastecimento com fins de manutenção na Estação de Tratamento de Água Guandu, que atende a
nove milhões de pessoas.
“Esta obra trará mais água para a Baixada Fluminense. Além disso, a nova estação será importante
como backup da estação atual, com
capacidade para absorver o crescimento das cidades pelas próximas décadas”, afirmou o presidente da Cedae, Jorge Briard.
A ETA Novo Guandu será construída nas proximidades do Baixo
A iniciativa inclui a construção de uma nova estação de tratamento de água que servirá como backup da estação atual para absorver o crescimento das cidades pelas próximas décadas
Recalque do Guandu. Ela contará
com as seguintes unidades: canal
desarenador; elevatória de água
bruta; unidade de mistura hidráulica
Cooperativa de reciclagem muda
a vida de trabalhadores em Japeri
DIVULGAÇÃO/PMJ
Os agentes de reciclagem receberam novos uniformes da Secretaria Municipal de Meio Ambiente
JAPERI - “Minha filha me pedia um
celular simples e eu não tinha dinheiro. Hoje posso dar a ela o celular que ela quer, um tablet e até
mesmo um computador”. O depoimento é de Joel Ferreira, 49 anos,
morador do bairro São Jorge e agente de reciclagem da Cooperativa de
Japeri. Ele e seus colegas de coleta
receberam os uniformes para o
trabalho, doados pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desen-
volvimento Sustentável.
A partir de agora, cada agente
da coleta seletiva conta com um kit
composto por três camisas, duas
calças, um boné e o Equipamento
de Proteção Individual (EPI) – bota
de couro, óculos, máscaras e luvas.
“Estes kits representam muito mais
que uniformes. Eles são o resgate
da autoestima destas pessoas que
fazem um trabalho fundamental para
o meio ambiente e para a socieda-
de, mas que muitas vezes não são
vistos pela população e acabam não
tendo o devido reconhecimento”,
explicou o secretário José Arnaldo
Anjos, ao entregar os kits aos trabalhadores.
A coordenadora do Programa
Coleta Seletiva, Vânia Musquim, também participou do ato e contou que
os uniformes eram um pedido antigo dos agentes de reciclagem. “A
roupa com o nome e a logomarca
da cooperativa é uma forma de divulgar o trabalho deles, de identificá-los. Os agentes também nos
pediram crachás para que essa identificação seja ainda mais eficiente,
já estamos providenciando”, garantiu Vânia.
Para Joel Ferreira, a entrega dos
uniformes é mais um símbolo da
luta dos agentes de reciclagem por
melhores condições de trabalho.
“Nossa vida era indigna na época
do lixão. O prefeito Timor olhou por
nós e graças a ele a cooperativa
se tornou uma grande mudança na
vida de todos que aqui trabalham
e tiram o sustento das famílias”, comemora Joel, que finalmente pôde
presentear a filha com o tão desejado celular.
Circuito de agroturismo religioso
aquece economia do interior
CÉLIO DE SOUZA
RIO - Em Bom Jesus do Itabapoana,
no Noroeste Fluminense, passeios
por igrejas tradicionais e fazendas
de café e leite têm atraído turistas
e movimentado a economia local.
O Circuito de Agroturismo Religioso
começa na Praça Governador Portela, no centro da cidade, e passa
pelo Santuário de Nossa Senhora
Aparecida, igrejas e fazendas de
agricultores familiares, que viram
no roteiro uma forma de complementar a renda.
A visitação foi facilitada pelas
obras de terraplanagem, drenagem
e pavimentação asfáltica de 5 km
da estrada municipal Padre José
Paulo Vieira (BI-17), conhecida como Estrada do Santuário, e executadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER-RJ), entre
a localidade de Calheiros e o Santuário. Com o apoio da Secretaria
Municipal de Indústria, Comércio,
Turismo e Cultura, o circuito é realizado bimestralmente, atraindo cada vez mais interessados.
“O asfalto tem ajudado no desenvolvimento da região. Além de
impulsionar o turismo religioso, a
estrada é uma das principais vias
de escoamento da produção de café
e leite do município. Antes, em épocas de chuvas, o acesso à rodovia
só era possível através de veículos
com tração”, afirmou o presidente
do DER-RJ, Ângelo Monteiro.
A chegada dos turistas incentivou uma família de agricultores a
abrir a primeira pousada no interior
do município. As últimas edições
do passeio deixaram, em média,
R$ 5 mil na região. A expectativa da
Prefeitura de Bom Jesus do Itabapoana é atrair cerca de R$ 8 mil.
“A estrada é muito importante
para escoarmos nossa produção,
rápida (calha parshall); floculadores
hidráulicos; decantadores de fluxo
horizontal; filtros de areia com taxas declinantes e autolaváveis; tan-
que de contato; elevatória de água
tratada e linha de recalque; novo
reservatório de carga e distribuição;
interligação do novo reservatório
à adutora principal da Baixada Fluminense através de tubulação.
A iniciativa inclui as seguintes
intervenções: construção de uma
nova estação de tratamento de
água para tratar 12 mil litros por
segundo, elevatória de água tratada, linha de recalque (tubulação
que abastece o reservatório) e reservatório com capacidade para armazenar 57 milhões de litros; implantação, nos diversos municípios
da Baixada Fluminense, de 17 novos reservatórios e reforma de outros nove que hoje estão fora de
operação; assentamento de 95 km
de adutoras para abastecer os reservatórios; 760 km de troncos e rede distribuidora; e instalação de mais
de 100 mil novas ligações prediais.
Investimentos na cafeicultura
fortalecem a cadeia produtiva
RIO - A produção de qualidade
vem se firmando como vocação
da cafeicultura fluminense. Produtores do Noroeste do estado,
incentivados pelo programa Rio
Rural, da Secretaria de Agricultura, investem cada vez mais em
novas técnicas de cultivo do produto. O município de Varre-Sai,
a 374 quilômetros da capital, se
destaca como um dos maiores
produtores do estado. Junto com
Porciúncula e Bom Jesus do Itabapoana, forma a rota cafeeira
fluminense, que produz cerca de
200 mil sacas por ano.
Nos últimos dois anos, o Rio
Rural investiu quase R$ 3 milhões
em subprojetos para fortalecer
a cadeia produtiva do café. Alguns deles interferem diretamente na qualidade do produto, como é o caso dos equipamentos
para seleção, processamento,
beneficiamento, secagem e armazenamento dos grãos. Só com
a aquisição desses equipamentos foram gastos mais de R$ 800
mil, beneficiando um grupo de
139 produtores. O clima ameno
do Noroeste Fluminense reúne
condições favoráveis à produção e registra cerca de dois mil
cafeicultores em uma área de
mais de 10 mil hectares.
“Vemos resultados positivos
em produtividade, qualidade e
preço. Além disso, os agricul-
CLARISSE CASTRO
O clima ameno do Noroeste Fluminense reúne condições favoráveis à produção do café
tores tiveram redução de custos
e também de mão de obra. Isso sem
falar nos ganhos ambientais e no
estímulo à organização social por
meio dos projetos em grupo”, disse
José Antônio Zampier, supervisor
da Emater-Rio no Noroeste.
O mais recente investimento dos
produtores é o chamado café gourmet, que ganha cada vez mais espaço no mercado. Para ser classificado como bebida gourmet, o ideal
é que o café tenha até 13% de umidade. Este é um desafio a mais para os produtores, como é o caso de
Ana Regina Rocha e o marido, Suhail Majzoub, que têm uma propriedade na microbacia Bonsucesso, em
Porciúncula, e receberam investi-
mentos do Rio Rural.
O casal produz 12 toneladas por
ano e passou a empacotar o café
100% arábica – espécie natural
da Etiópia – com marca própria
para cafeterias da capital fluminense. Uma das preocupações constantes dos produtores é com o tempo de secagem dos grãos, feita ao
ar livre e que demora, pelo menos,
cinco dias.
“Por meio do Rio Rural, adquirimos uma estufa que faz secar os
grãos em até dois dias. Para ter um
café de boa qualidade, precisamos
de equipamento. Era preciso parar
de colher para secar o café. Agora,
a velocidade de produção vai ser
maior”, afirmou Ana Regina.
Integração digital vai ajudar
21 municípios na arrecadação
RIO - Visando contribuir para
o aumento da arrecadação das
cidades e melhorar suas políticas, a Câmara Metropolitana
de Integração Governamental
está implantando o programa
e-metropole, que vai atualizar
e integrar os dados cadastrais
dos 21 municípios que formam
a Região Metropolitana. O lançamento foi feito no Palácio
Guanabara na presença de representantes de 17 prefeituras.
O e-metropole é financiado pelo
Banco Mundial. “Estamos na fase
de elaboração do programa, que
conta com a parceria das prefeituras. O programa será implantado
nas cidades em parceria com as
secretarias estaduais de Governo,
Ambiente, Planejamento e Fazenda, além do Instituto Estadual do
Ambiente”, explica o diretor-executivo Vicente Loureiro.
Segundo Loureiro, o e-metropole vai compartilhar informações
do Programa de Saneamento dos
Municípios do Entorno da Baía de
Guanabara (PSAM), desenvolvido
pela Secretaria do Ambiente, atualizando os dados cadastrais de
Nilópolis, São João de Meriti, Nova
Iguaçu, Magé, Guapimirim, Cachoeiras de Macacu, Rio Bonito,
Tanguá, Itaboraí, São Gonçalo e
Maricá, localizados nos entorno
da Baía de Guanabara, facilitando
as ações previstas e propostas futuras.
ROGÉRIO SANTANA
As igrejas e santuários da região são grandes atrações do chamado turismo religioso
principalmente de café e leite. Além
disso, o asfalto impulsionou a chegada do turista, que agora deseja
conhecer a região e as tradições.
Conseguimos vender nossos produtos sem sair de casa, aumentando a renda das famílias”, afirmou
o agricultor Higor Magalhães.
Em 12 de outubro, quando é celebrado o Dia de Nossa Senhora Aparecida, as festividades atraem cerca de quatro mil pessoas, que fazem
a peregrinação a pé até o Santuário.
O passeio começa por volta das
7h, quando os participantes se encontram na praça da cidade, cada
um em seu carro. Em média, 150
pessoas participam do trajeto. A
primeira parada é no Santuário de
Nossa Senhora Aparecida, a 30 quilômetros do centro. Os peregrinos
são recebidos por freiras e padres,
que contam a história do local, onde
as missas ainda são rezadas em
latim.
“As obras na estrada facilitaram
a chegada de visitantes que querem conhecer o Santuário de Nossa
Senhora Aparecida. Vimos nisso
uma grande oportunidade para recebermos turistas que desejam conhecer a vida no campo e as belas
paisagens e cachoeiras da região,
além de movimentar a economia,
gerar renda para a população e atrair
investimentos para o município”,
disse a coordenadora do circuito,
Martha Salim.
O grupo toma café da manhã
completo (R$ 10), com produtos típicos da região, em uma das 23 fazendas cadastradas para recebêlos. Os agricultores familiares também vendem artesanato e produtos
caseiros orgânicos, como pó de café
artesanal, frutas, queijos e doces.
Na reunião de lançamento os representantes dos municípios ouviram as explicações do diretor executivo da Câmara da Região Metropolitana
8
CORREIO DA BR
7 de maio de 2016
Camila Pitanga brilha em “Velho Chico”
Depois que participou da novela “Babilônia” no ano passado, a atriz quase não teve férias
iferente de algumas pseudos-artistas que adotam o
nome de alguma fruta, por
causa de seus atributos corporais,
Camila Pitanga tem uma justificativa muito boa para ter uma fruta
em seu nome. Lembrando um pouco da história de sua família, no ano
de 1959, Antônio Luiz Sampaio ganhava o seu primeiro papel no cinema, em “Bahia de Todos os Santos”.
O seu trabalho fez tanto sucesso
que passou a ser chamado pelo
nome do personagem: Pitanga. O
apelido tornou-se sobrenome, tendo sido inclusive incorporado ao
nome do ator e como consequência,
no nome de seus herdeiros.
Linda, morena e muito talentosa. Esses são alguns dos predicados de Camila Pitanga, que atualmente brilha na pele de Tereza, sua
personagem em “Velho Chico”.
A pele morena, a voz rouca e
curvas sensuais fazem dela um
símbolo. Camila Pitanga é vaidosa
e faz questão de ser ultra feminina,
inclusive nas roupas que usa.
É especialmente cautelosa
quando o assunto é alimentação.
Quanto mais natural, melhor, por
isso usa e abusa das frutas e legumes. Quanto ao corpo, faz hidroginástica, musculação e exercícios três vezes por semana.
No dia a dia, procura ser natural. Pouca maquiagem, sapatos baixos
afinal conforto é tudo. Quanto às
roupas, nada de saias muito curtas,
pois ela nem precisa porque a sensualidade faz parte de sua natureza, mesmo que esteja vestida com a
roupa mais comportada do mundo.
O papel de Camila Pitanga em
“Velho Chico” já é sucesso, assim
como aconteceu em outros trabalhos da atriz. Aos 38 anos, no
folhetim que a Globo exibe em
horário nobre, ela é mãe de Miguel
(Gabriel Leone) e casada com Carlos Eduardo (Marcelo Serrado). Na
história, o casal guarda o segredo
GB IMAGEM
D
Camila Pitanga é uma atriz completamente focada em seu trabalho, sempre foi muito discreta e não mistura vida pessoal com assuntos do trabalho. Seu nome nunca esteve ligado a fofocas
sobre a verdadeira paternidade
de Miguel que é filho de Santo (Domingos Montagner). A torcida dos
fãs do folhetim é que, no final, Tereza e Santo vivam o grande amor
que têm um pelo outro, mas que
foi reprimido devido à briga pela
posse de terras fomentada pelo
ciúme doentio que Cícero (Marcos
Palmeira) tem de Tereza. Cícero tem
um único objetivo: acabar com Santo porque ele acredita que Santo
é o grande culpado por Tereza terse afastado dele no passado. Tem
ainda Carlos Eduardo, o gentil marido de Tereza que não mede esforços para agradá-la. Como terminar um relacionamento com um
homem assim, tão confiável? Para
saber, só mesmo assistindo ao desenrolar da trama.
Voltando a falar na atriz, na vida real ela virou símbolo da brejeirice brasileira e fez papéis de destaque como a Carol, em “Insensato
Coração”; Rose, em “Cama de Gato”; a Mônica, em “Belíssima”, a Dra.
Luciana, em “Mulheres Apaixona-
das” e a sonhadora Esmeralda, em
“Porto dos Milagres”. E o destaque
vai para a personagem Bebel, em
“Paraíso Tropical”. Inesquecível.
Não dá para falar em Camila Pitanga sem lembrar-se de seu pai,
o competente ator Antônio Pitanga
e seu irmão, o também ator Rocco
Pitanga. Ela é filha de Pitanga e da
ex-modelo Vera Manhães.
A carreira artística de Camila
Pitanga começou por acaso. Ela estava acostumada a acompanhar
o pai nas gravações e quando ti-
nha 5 anos de idade participou do
filme “Quilombo”, dirigido por Cacá Diegues. Aos onze, era clubete
do programa “Clube da Criança”,
que Angélica apresentava na extinta TV Manchete.
Nesta mesma época, a menina
Camila Pitanga dividia seu tempo
entre a escola, à televisão e o curso
de Teatro no Tablado, o qual frequentou por quatro anos.
O público pode nem acreditar,
mas quanto tinha 14 anos recusou-se a fazer um teste na Globo.
O problema é teria que interpretar
uma mulher grávida e Camila foi
categórica, explicando que nunca
havia tido um namorado e que não
sabia beijar. Na época, ela interpretava a madrasta na peça “Gata
Borralheira”, no Tablado.
Quando completou quinze anos,
estreou na Globo atuando na minissérie “Sex Appeal”.
O gostinho do sucesso veio logo depois, em “Fera Ferida”, mas
ao invés de sentir-se a musa, Camila passou a exigir mais de si mesma. A própria atriz conta que esta
foi uma fase difícil, teve que lutar
contra o próprio perfeccionismo.
Juntamente com o sucesso na
televisão vieram os convites para
desfilar como modelo e foi em um
destes trabalhos que garantiu fotos
estampadas nas primeiras páginas
de todos os jornais.
Avessa às badalações, ela é a
única mulher da família, assumiu
o papel de mãe do irmão Rocco,
quando os pais se separaram. Eles
preferiram morar com o pai, daí a
estreita ligação e admiração de Camila por Antônio.
Com a mãe, Vera Manhães, Camila mantém um excelente relacionamento. Elas se encontram frequentemente e a ex-modelo costuma passar alguns dias no apartamento da filha famosa.
Em maio de 2008 aconteceu
uma das maiores alegrias em sua
vida. Nasceu Antonia, sua filhinha
com o diretor Cláudio Amaral Peixoto. No ano de 2011, o casal divorciou-se.
A atriz sempre foi muito discreta; ela não mistura vida pessoal com
assuntos do trabalho e seu nome
nunca esteve ligado a fofocas ou escândalos.
Camila Pitanga faz parte do primeiro escalão de artistas da Globo
e tem uma carreira de sucesso, pautada na discrição e talento, que a cada dia conquista mais fãs.
Que tal sair da rotina visitando Madri?
É uma das cidades mais populares da Espanha; a diversão começa sempre no horário em que o sol se põe
FOTOS: GB IMAGEM
O Palácio de Cristal del Retiro, local que atualmente abriga exposições de arte, fica no Parque Real do Bom Retiro; o parque é uma imensa área verde bem no centro de Madri. Construído em 1887, o Palácio de Cristal originalmente era um estufa de plantas da flora argentina
iajar é umas melhores coisas
que o ser humano pode fazer
em sua vida. Por isso, vale
a pena escolher um destino, planejar os custos, fazer uma poupança especialmente para este fim. Especialmente para fazer algo maravilhoso por si mesmo. Em tempos
de crise financeira também é preciso não deixar o sonho de lado, talvez apenas demore um pouquinho
mais para ser concretizado.
O sonho da maioria é conhecer
a Europa, o Velho Mundo e suas culturas. Neste sentido, a Espanha é
um país cobiçado, não somente por
sua pluralidade, mas também por
certas facilidades com a língua.
Que tal visitar Madri? Terra de
gente bonita e muita animação. É
o lugar perfeito para fugir da rotina,
lugar perfeito para mudar os hábitos
e se liberar para a vida, mesmo que
seja por alguns dias apenas.
O dia em Madri começa diferente daqui. O comércio abre por
V
volta das onze da manhã, mas o
sol brilha até mais ou menos dez
da noite e é aí que se janta e que
a vida noturna começa. A cidade
oferece uma centena de bares que
oferecem o tradicional “jerez”, o
vermute e também cerveja, sim por
lá se bebe cerveja talvez tanto quanto na Alemanha, por exemplo. O
índice de bares por quilômetro quadrado em Madri, especialmente
em bairros boêmios como Malasaña
e Hortaleza, é incomparável; em nenhuma outra capital da Europa, nem
mesmo em Paris, a vida noturna é
tão intensa. Não importa o dia da
semana, nem a época do ano, o negocio é mesmo badalar. Beber, comer, rir e dançar.
Madri é uma cidade moderna
e arrojada, mas que não perdeu a
sua história e nem as suas tradições.
Além da capital e sede da Casa Real,
das instituições políticas e administrativas da Espanha, Madri é um
centro de grande importância finan-
ceira, comercial e cultural, abrigando universidades públicas, teatros
e museus.
Um dos locais mais badalados
é a belíssima Plaza Mayor e bem
pertinho dali estão as tavernas do
Casco Viejo que abrigam grupos
de estudantes que na noite tocam
seus violões e entoam velhos clássicos do cancioneiro espanhol e ganham alguns trocados dos visitantes. O Paseo de La Castellana
ainda é considerada a mais longa
avenida da Espanha e exibe seus
maravilhosos jardins. Imperdível
ainda é o Museu do Prado que guarda um dos maiores acervos artísticos do mundo. E tem também na
mesma avenida o Museu ThyssenBornemisza com obras que merecem ser vistas. Infelizmente a tradição das touradas continua na
Plaza de Toros de Las Ventas e
acontecem na época do inverno
apesar dos crescentes protestos.
Outro costume em Madri é os
bares oferecerem aperitivos cada
vez que se pede uma “caña” (cerveja), são chamados de “tapas” e
compostos de frutos do mar, empadas, chouriço e deliciosa berinjela temperada de um jeito que só
em Madri tem. A comida espanhola
merece um capítulo a parte. O leitão
assado é muito popular e os espanhóis gostam de falar sobre seus
cardápios.
Para quem não dispensa comida caseira, vale garimpar pela cidade e acabará encontrando pequenos restaurantes, daqueles
cheios de gente da terra e que servem comidas tradicionais do dia
a dia. Geralmente o preço é muito
bom, o vinho está incluído e o sabor é maravilhoso. E fica aqui uma
dica: nunca se contente com aquilo
que é indicado pelos guias de turismo, procure sempre ir além. Se
exercitar a sua curiosidade vai descobrir coisas maravilhosas sobre
o lugar que está visitando. Não que-
rendo desmerecer estes profissionais, ao contrário, mas é sempre
interessante descobrir as coisas
por você mesmo. Madri tem uma
história fascinante retratada na
sua arquitetura. A família real mora
no Palácio Oriente, a residência oficial, e é comum ver os membros da
realeza circulando pela cidade.
A estátua de Cibeles, localizada
no cruzamento da Calle Alcalá e o
Paseo de La Castellana é considerada um dos símbolos de Madri,
tida como uma das capitais mais
ecológicas do mundo por causa de
suas imensas áreas verdes.
Há parques notáveis na capital
da Espanha. Com seus 130 alqueires esparramados pela área central
da cidade, o Retiro é uma espécie
de Central Park de Madri e é o endereço preferido nos finais de semana. Tem ainda o Parque Del Oeste
com seu teleférico que conduz até
o Zoológico Municipal.
Trata-se de uma metrópole que
cresceu muito e o trânsito é complicado como nas grandes cidades,
no entanto o metrô funciona bem.
Quem gosta de garimpar coisas, um tradicional mercado das
pulgas funciona aos domingos e
é todo na base da pechincha, ali
o visitante também pode se deliciar
diante dos espetáculos teatrais e
de dança flamenca e ainda degustar
algumas iguarias locais, como o
churro coberto de chocolate.
Estando em Madri, nada como
aproveitar para conhecer a região,
até Toledo, Segóvia, Ávila e Aranjuez.
E os souvenires? Na sua bagagem de volta não poderá faltar
a tradicional bonequinha vestida
na melhor tradição flamenca, castanholas, os maravilhosos leques,
xales coloridos e sapatos.
O fuso horário é cinco horas a
mais ao horá-rio de Brasília e a
moeda é o Euro; estando em Madri
comece seu passeio pelo Centro
Histórico. Boa viagem.