1994 SANTOS, Maria Luzia Serrou dos
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1994 SANTOS, Maria Luzia Serrou dos
Maria Luiza Serrou dos Santos^ Organização da Farmácia Hospitalar de um Hospital de pequeno porte. Experiência do Hospital Sírio Libanês de Campo Grande/MS. Secretaria de Saúde do Estado de Mato Grosso do Sul. Diretoria Geral de Desenvolvimento de Recursos HumarKs. Escola de Saúde PuWlca "Dr. Jorge David Nasser*. >)? ' .(.I »« ' Secretaria do Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul. Diretoria Gera!de Desenvolvimento de Recursos Humanos Escola de Saúde Pública °Dr. Jorge David Nasser" Organização da Farmácia Hospitalar de um Hospital de pequeno porte. Experlênd^ do Hospital Sitio LIbanâs de Campo Gránde/MS. Maria Luiza Serrou dos Santos Monografia apresentada á Escola de Saúde Pública *Dr. Jorge David Nas ser", como requisito para obtenção do Titulo de Especialização em Fannácia Hospitalar para controle de Infeoção Hospitalar. Cámpo Grande, Outubro, 1994. BiBLICTSCA Orientadora Maria Inós de Toledo Professora de Farmácia Hospitalar do Curso de Farmácia - Bioquímica da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Agradecimento especial a Deus. Agradecimentos Ao meu Marido Sydneis e aos meus filhos: Ney, Mariney, Claudiney, Olney, pela compreensão e Incentivos. Ao Dr. Mafuci Kadrí, pela sua colaboração na realização desta Mo nografia dentro da Farmácia Hopitalar do Hospital Slrlo Libanôs. A Professora Mc^a ínôs de Toledo a Orientação segura, presteza e boa vontade no decorrer deste trabalho. ■o Senhor fez a terra produzir os medicamento: O homem sensato não os despreza. E dela se serve para acalmar as dores e curá-las: O Farmacáutico faz misturas agradáveis. Compõe unguento úteis á saúde, e seu trabalho não termi nará, ató que a paz dMna se estenda sobre a face da ter ra" Eclesiástico 38,4.7-8 Resumo Tendo em vista a obrígatoríedade da presença de profissionais farmacôuticos om todos os hospitais independente do número de leitos, bem como as vantagens econômicas e técnicas geradas pela organização da far mácia hospitalar descrevemos os passos para a organização da farmácia hospitalar de um hospital de pequeno porte. A metodologia utilizada constou de levantamento dos dados de um hospital geral de 50 feitos da cidade de Campo Grande-MS. estudo da literatura e elaboração de propostas. Estas incluíram, padronização de medicamentos, dispensaçôo por dose individuali zada além de sugestões para aquisição, planejamento e controle de esto ques. O modelo proposto poderá ser utilizado como subsídio para organiza ção de farmácia hospitalar em outros hospitais de pequeno porte. índice 1- Introdução ^ H - Objetivos ® ///- Metodologia ® IV- Resultados ' V- Discussão VI- Conclusões K//-Refeiéncias Bibliográficas 32 VIII-Anoxo 1 (figuras) 33 IX- Anexo 2 X- Anexos XI- Anexo 4 XII- Anexo A?//-Anexo6 3® 1 # # /-Introdução S f i ^ No começo do Século XX dentre os diversos setores que estru turavam o hospital, a que mais se destacava pela sua capacidade de produ ção e atendimento, bem como pela superioridade financeira obtida pelos re % 1 cursos levantados, era o da Farmácia. Dentre os Serviços imprescindíveis ao funcionamento normal do Hospital, a Farmácia talvez fosse a unidade mais evoluída, no seu antigo e verdadeiro conceito, sempre de presença obrigatória e jamais esquecida pe las administrações - por força de sua elevada função de fornecer todos os medicamentos que a comunidade necessitava. Apesar de Importar drogas para poder aviar as inúmeras prescn- ções magistrais e elaborar novas fórmulas, o lucro era evidente. A Far mácia soberanamente, mantinha seu lugar na confecção de receitas ma gistrais, preparadas as custas de hert>ári08 e coleção de drogas importadas, e fornecia toda a medicação aos pacientes internados e de ambulatórios, além dos reativos de usos e necessidades para auxilio de diagnósticos. De 'especialidades farmacêuticas", com nomes pomposos, capciosos e por ve zes arrevesados, nada ou quase nada possuíam. Os médicos prescreviam rotineiramente, nâo raras vezes em latim, demonstrando conhecimento pro fundo da farmacologia e até mesmo de farmácia galénica. Discutiam com autoridade e elucidavam problemas de ordem técnica com o boticário, ao confeccionarem dada forma ou respectiva fórmula. Orgulhavam-se de conhe cer a então química farmacêutica, a "matéria médica",e disso temos prova, pois quantos medicamentos persistem ainda no rol terapêutico brasileiro, que nada mais são que cópias registradas e patenteadas, coletadas do receituário da época por seus próprios autores, ou mesmo por outrem, e cuja aceitação cada vez maior propiciou o nascimento de grande parte da atual indústria farmacêutica. De 1920 a 1930, de modo crescente, acentuou-se a influência da indústria farmacêutica: embora pouco evoluída, se fazia sentir pelo maior volume e diversificação dos medicamentos na preferência dos receituários médicos. Os medicamentos passaram a ser industrializados, as propagandas foram maciças. Os médicos compraram a idéia da nova tecnologia e deixa ram gradativamente de ensinar o ato de formular e o diálogo com o farma cêutico passou a ínexistir. A farmácia abria lugar para os leigos, espaço para armazenar medicamentos industrializados, o farmacêutico deixava de manipular e a resultante de tudo isso foi um abalo na economia de um setor que foi tão viável em alguns anos atrás. Foi realmente uma época lamentável para a Farmácia Hospitalar. Suas prateleiras, antes ocupadas por belas cole ções de frascos e potes contendo matérias-primas, passaram a ostentar ex clusivamente as multi-coloridas embalagens de especialidades farmacêuticas. Por outro lado, nôo tardou o declínio da cultura médica na arte de formular. Os clínicos já nôo sabiam mais prescrever e seus grandes mestres também aderiram à comodidade do modernismo com repercussão no currícu lo das faculdades de medicina de onde, mais cedo do que podia imaginar, retiravam da "Farmacologia e Terapêutica Médica", o capítulo refe rente à arte de receitar. Porém nos idos de 1940, apareceram as sulfas e, em seguida, os antibiótíGOS. A partir daí, inúmeras especialidades farmacêuticas usadas até então, vieram a ser substituídas. O espectro das sulfas e antlbió- ticcM era grande e substituía muitos medicamentos indicados isoladamente para certas patologias. Com o aparecimento das Sulfas, mais tarde obscurecida pelo dos an tibióticos, sendo a medicação estável, eficaz, incisiva, específica, fácil de manipular, vinha substituir centenas de especialidades de pouco alcanoe cu rativo. Convinha tentar sua manipulação industrial. E fòi o que se come çou a fazer, com sucesso crescente. A par desse acontecimento, um estado de penúria econômiofinanceira caracterizava quase todas as entidades hospitalares, mormente as assistenciais, que lutavam para sustentar o "ônus" da avalanche de medica mento prescritos pelo próprio corpo clínico. As novidades terapêuticas se sucediam ininterruptamente e a Far mácia Hospitalar, ora transformada em simples depósitos de medica mentos, ia ficando com seus estoques entulhados de "especialidades* aná logas, muitas já obsoletas e inaproveitáveis, concorrendo para sangria maior dos cofres da instituição. Devido a evolução das ciôndas, as Faculdades viram-se obrigadas à constante modificação de programas de ensino e trabalho, a fim de prepara rem profissionais atualizados e capazes de desempenhar, a contento, as exi gências desse desenvolvimento junto a comunidade. Dentre as diversas ciências, as que mais beneficies proporcionaram á humanidade foram sem dúvida as relacionadas à farmacologia, à bioquími ca e a biofarmacotécnica. Como conseqüência direta dessa evolução, os hospitais, para melhor atendimento, transformaram-se radicalmente, desde a planta física à política diretiva. A partir de 1950 os serviços de Farmácia mais representados na época pelas Santas Casas de Misericórdia, e Hospital das Clinicas da Uni versidade de São Paulo, passaram a modernizar-se e desenvolver-se. Um nome inesquecível na luta pelo soerguimento da Fannócia Hospitalar Brasileira, que ainda hoje espelha e disciplina diversos profissionais da área no país, é o do proléssor José Sylvio Cimino, que dirigia o Serviço de Farmácia do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo. Em 1975f a Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Mi nas Gerais incluiu no seu currículo a disciplina de Farmácia Hospitalar, com 75 horas / aula. Em 1980, foi implantado o primeiro curso de Especialização em Farmácia na área Hospitalar na Universidade Federal do Rio de Janeiro - na Faculdade de Farmácia. Em 1979, era Instalado no Brasil o primeiro Serviço de Farmácra Clínica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (hoje Hospital Uni versitário Onofre Lopes). A partir de 1982, o MEC - Ministério da Educação - passou a incenti var programas de desenvolvimento para a Farmácia Hospitalar, que vem ob tendo sucesso crescente em todo o país, despertando e formando novos pro fissionais nesta área. A partir de 1985. o Ministério da Saúde, preocupado com o problema da Inteoçao Hospitalar, também passou a incentivar a res^turaçSo das Farmácias HospHalares, promovendo cursos de Especialização, a exemplo do MEC. Paradoxalmente, a Farmácia Hospitalar de hoje desempenha, guar dadas as proporções do aprimoramento e progresso da técnica e da ciôncia, o mesmo papel de Importância juntos ao corpo dlnioo e administrativo, coto fizera há 50 anos. Procura auxiiiá-los cooperando por melo de suas seções em tudo quanto possa fazer cientificamente sob rigor da Técnica e étrca profiselonal. A do fcrmacéutico especializado Junto aos hospitais por seu ecletismo cuitural,é cada vez mais convincente,de valia reconhecida e tonteslável. Que se manifèstem os administradores de hospitais cujas ferméctas trat>alham sob essa orientação. o DECRETO LEI N. 793 de 5 de Abril de 1993, no seu artigo 27 diz o seguinte: "A farmácia e a drogaria terão, obrigatoriamente, a assistência de técnico responsável. §1*^-0 Técnico responsável de que trata este artigo será o Farmacêutico inscrito no Conselho Regional de Farmácia na forma de Lei. § 5 ® - Todos 08 estabelecimentos de dispensação de medicamentos, incluin do os serviços ambulatoriais e hospitalares da rede pública e do setor priva do,ficam obrigados a tixar, de modo visível, no principal local de atendimento ao público, e de maneira permanente, placa padronizada indicando o nome do estabelecimenio, o nome do farmacêutico responsável, o número de seu registro no CRF, seu horário de trabalho no estabelecimento, bem como 08 números dos telefones do órgão de vigilância sanitária e do Conselho Re gional de Farmácia, para receberem reclamações ou sugestões sobre infra ções à Lei". Por outro lado. e apesar da legislação vigente, ainda existem muitos hospitais que nâo contam com as vantagens de uma farmácia hospitalar or ganizada e atuante. Essa organização deve preparar a Farmácia Hospitalar, para o futu ro, sem Improvisações, dotando-a de área suficiente, meios fáceis e rapidez, apropriada para um funcionamento de qualidade. Podemos afirmar que a Farmácia Hospitalar será sempre onde o Farmacêutico desenvolverá, como senhor absoluto de sua profissão, toda a tecnologia e potencial cultural adquiridos em Faculdades de Ciências Farma cêuticas. encontrando na aplicação de seus conhecimentos, um compo fértil para dar vazão à criatividade e sobretudo beneficiar o povo em geral. //-Objetivos Fornecer subsídios para organização da Farmácia Hospitalar de um hospital de pequeno porte, incluindo, organização e adequação da área física, organização do sistema do distribuição, auxílio na elaboração da padroniza ção de medicamentos bem como sugestões para planejamento e controle de estoques. ///-Metodologia Nosso estudo foi realizado em trôs etapas: levantamento de informa ções a respeito do hospital e elaboração do propostas de acordo com as re comendações da literatura e as necessidades do hospital. Na terceira etapa Implementamos as propostas e comparamos a far mácia hospitalar antes e depois da realização do trabalho,(figuras 1. 2, 3, e 4 - Antes e 5,6,7 e8 depois). IV- Resultados 1. Caracterização do Hospital O presente trabalho teve como objeto de estudo o Hospital Sírio Li banês de Campo Grande/MS. Trata-se de um hospital geral, particular, de pequeno porte, que possui 50 leitos e as seguintes especialidades: angiologia e cirurgia vascular, cirurgia buco-maxílo-facial, clínica médica, pediatria clíni ca, genecología e obstetrícia, cardiología, neurologia, ortopedia, pneumoiogia, radiologia, urologia, oflatmologia, psiquiatria, clínica do aparelho digestivo, ci rurgia piástica e neurocirurgia. O Corpo Clínico é aberto e o Organograma está representado na fi gura abaixo: DIRETOR PRESIDENTE 1 DIRETOR EMFERMAGEM farmAcia SETORES ADMINISTRATVOS clínico A estrutura física é vertical, com 4 andares em monobloco. e os seto res estão distritxjidos como indicado abaixo: Subsolo ^ gararagem Térreo ^ Recepção, banco, telefonista, almoxartfodo, res taurante, farmácia, ralox, laboratório, pronto socorro. 1. andar - Ala B -16 consultórios; Fisioterapia: Ultrassonografia; Dentista buoo-maxilar. Ala A - Secretaria, Direção, Tesouraria; 2. andar - Ala A - Clínica cirúrgica - cirurgia limpa; Ala B - Clínica médica - Clínica pediátríca; 3. andar - Berçário - Centro Cirúrgico, Terapia Intensiva, Centro de Esterilização. 2. Caracterização da Farmácia Hospitalar antes do nosso trabalho A Farmácia Hospitalar possui uma área física de 4 x 8 m2 e possuía 3(três) prateleiras de aço para armazenamento de medicamentos além de 1 (um)armário de aço fechado para guarda de medicamentos e 1 (uma) mesa de escritórío. O seu quadro de pessoal a famácia contava apenas com a farmacêu tica responsável. O almoxarífado efetuava compra de medicamentos diariamente de acordo com os pedidos da enférmagem e dos médicos. Não havia nenhuma organização na disposição dos medicamentos e correlatos comprados. Os correlatos eram armazenados em caixas fechadas de papelão e colocados no chão,(figura 1, 3 e 4). O sistema de distribuição era coletivo e os medicamentos eram sepa rados e retirados da farmácia pelo próprio pessoal de enfermagem, (figuras 1e2). m 9 % 10 3. Propostas apresentadas para organização da Farmácia Hospitalar. Como não havia possibilidade de aumento da área física, organiza mos a disposição do mobiliário de modo a aproveitar o máximo da área dis ponível (figuras 6,6,7 e 8)e organizamos o estoque por ordem alfabética dos nomes genéricos (figura 7). Sugerimos e efetuamos a aquisição de 2(duas) prateleiras com 104 bins (figura 7), bem como de um balcão medindo 3,5 m x 1 m para separação e dispensação dos medicamentos por dose individual. Adquirimos também etiquetas, sacos plásticos, grampeador, tesoura e bandejas para transporte de medicamentos. O Hospital contratou 1 (um)auxiliar da farmácia. A seguir apresentamos o fluxograma do sistema de dispensação por dose Individual proposto: o\Bl Hospital Sírio Libanês SETOR: FARMÁCIA HOSPITALAR N. Revisão: Título: FLUXOGRAMA DO SISTEMA DE ■Pãgi DISPENSAÇÁO POR DOSE INDI VIDUAL. Elaborado: Maria Luíza Serrou dos Santos Aprovado Conferido Setor Assistência! O médico presceve em duas vias (anexo 5); Setor Assistência! O auxiliar de enférmagem envia a 2* via Farmácia (cópia) da prescrição à Farmácia; O auxiliar recebe a cópia da prescrição médica (2* via da originai); Farmácia 0 auxiliar retira e separa os medicamentos das Farmácia prateleiras ou da mesa de preparaçôo de doses; 0 auxiliar prepara as doses, colocando os medi camentos prescritos dentro de um saco plástico sem separar os horários de ministração e identifi cando cada paciente separadamente (figuras 1 e 2): - Farmácia O Farmacêutico verifica 86 as doses preparadas estão de acordo com as prescrições médicas e analisa os esquemas terapêuticos propostos pe los médicos. Em caso da dúvida a dosa fica reti da a o farmacêutico asclarecerá a dúvida com o próprio médico qua féz a prescrição; 12 - Farmácia Após conferidas, as doses são encaminhadas ao setor assistenciai. - Setor Asslstendal - Farmácia - Setor Assistenciai Confere as doses dispensadas; Realiza o controle de estoque dos medicamentos dispensados; O auxiliar guarda as doses nos armários destina dos aos medicamentos; - Setor Assistenciai O Enfermeiro ministra a dose do paciente e a se guir registra no prontuário; • Setor Assistenciai O Auxiliar devolve à Farmácia as doses não mi nistradas; - Farmácia O Auxiliar ragistra as entradas das devoluções no setor de controle de estoque. BIBLIOTECA " prescrição I 1. VIA-ENFERMAGEM 2. VIA-F/|RMACIA Envia a 2. Via (Farmácia) Recebimento(2 Via) 1 Recebe Dose Dispensada I Mini Estocagem 1 Ministraçfio da Dosa 1 Devolução (Farmácia) Auxiliar ^ Busca, separa medica mentos- ^uxiliar Piepara as doses Auxiliar ^ Conferência e Análise Farmacêu|co Dispen8| doses ndo Ministradas Controle de Estoque Farmácia I , Registra entrada das doses devolvidas Auxiliar 14 A execução da Padronização de Medicamento do Hospital Sí rio Libanês está sendo executada de acordo com o que segue: 1** passo - Listamos os medicamentos existentes na fannácia por ordem alfabética (anexo 2); 2" passo - Solicitamos aos membros do Corpo Clínico do hospital sugestões de relação dos medicamentos a serem pa dronizados por clínica (anexo 3); 3® passo - Agrupamos os medicamentos existentes na farmácia e 08 relacionados pelo Corpo Clínico, por função tera pôutíca e quanto ao nome genérico, formas farmacêu ticas e/ou apresentação, nome comercial; 4" passo - Foi criada uma Comissão de Padronizaçôo de Medica mento integrada pela Farmacêutica, Presidente do Hos pital, Diretor Clínico, Enfermeira Chefe e um represen tante médico; 5® passo - Sugerimos a Comissão de Padronização as seguintes normas para elaboração da padronização do HospHal: a)Padronizar, exclusivamente medicamentos de valor terapêutico comprovado; b) Padronizar medicamentos pelo nome do princípio ativo básico, conforme a Denominação Comum Brasileira - DCB; o) Padronizar medicamentos pelo nome do princípio ativo, exclu indo-se, sempre que possível, as associações; d) Padronizar medicamentos, resguardada a qualidade, levarKlo em conta o menor custo de aquisição, armazenamento, dlspensaçâoe controle; 15 e) Padronizar, resguardando a qualidade dos medicamentos, cujo custo do tratamento/dia e o custo total do tratamento sejam menores; f) Padronizar, preferencialmente, formas farmacêuticas que permitam a índividualizaçâo na distribuição; g) Padronizar formas farmacêuticas, apresentações e dosagens, considerando: - comodidade para administração aos pacientes; - faixa etária; - facilidades para cálculo da dose a ser adminis trada; - facilidade de fracionamento ou multiplicação das doses. 16 Quanto ao controle de estoques sugerimos o seguinte: - A Farmácia fará o pedido de compra de medicamentos em 2 vias e enviará ai* via para o setor de compras. - O medicamento ao ser entregue será inspecionado e conferido com o pedido e com a respectiva nota fiscal. - A 2® via da Nota Fiscal auxiliará na entrada dos medicamentos nas fichas de estoque(anexo 4)e as 1* vias serão encaminadas para tesouraria. O controle na estocagem dos medicamentos será feito quantitativa mente e qualitativamente, através de fichas de estoques e atualizadas diari amente. Utilizamos a forma de controle duplo, ou seja. dois documentos dife rentes: ficha de prateleira e ficha de controle físico do estoque, com o sistema manual. Para determinar o nível correto de estoque lançaremos mão de al guns parâmetros, os quais auxiliarão de forma decisiva para a execução do controle, a saber. Consumo Médio Mensal(CMM), Ponto de Requisição, Es toque Mínimo. Suaerimos ao posto de enfemis«em a elaticraçSo das listas da madlcamentos de emerBônda,o qual é controlado pela tarmácla(anexo 6). 17 V'Discussão A Farmácia Hospitalar é o órgão tecnicamente preparado para arma zenar, distribuir, controlar e eventualmente produzir medicamentos e produtos afins utilizados no hospital. É também responsável pela informação técnica, científica e controle de qualidade de medicamentos e agentes químicos utili zados pelo hospital. São atribuições da Farmácia Hospitalar: - Estabelecer um Sistema de Distribuição de medicamentos seguro e eficiente para suprir as unidades de assistência com os medicamentos pres critos pelo corpo clínico. - Exercer controle administrativo e logístico sobre o estoque de medicamen to e produtos afins. - Assessorar o corpo clínico do hospital com relação aos aspectos farmacológicos dos medicamentos. - Propiciar Orientação Técnica permanente sobre administração de medi camentos às unidades de enfermagem e através de programas de educação. - Auxiliar na elaboração da Padronização de Medicamentos, atualizando-a periodicamente. - Controlar de acordo com a legislação vigente os medicamentos entorpe centes e produtos que causam dependência física ou psíquica. - Manipular fórmulas Magistrais e oficinais. - Produzir medicamentos e produtos afins que sejam difíceis de obter co mercialmente ou quando a fabricação dos mesmos se tomam conveniente para o hospital. - Controlar produtos químicos adquiridos para uso hospitalar. - Preparar soluções para nutrição parenteral,assegurando sua esterilidade e autenticidade. - Manter a qualidade dos medicamentos desde a sua entrega, estocagem e. distribuição atenderKÍo o prazo de validade e conservação dos mesmos, as segurando ao paciente o efeito terapêutico desejado. - Participar da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar. - Participar da Comissão de Farmácia e Terapêutica, - Participar de outras Comissões(Suporte Nutridonal, etc.). !/ ; 18 Dispensação de Medicamentos é o ato farmacêutico associado a entrega e distribuição dos medicamentos mediante anáiise prévia das pres crições, de sua boa utíiizaçâo bem como de preparação das doses que se devem administrar. Os objetivos da dispensação de medicamentos são: 1' Diminuir os custos com a aquisição dos medicamentos. 2- Reduzir o tempo de Enfermeiros e Auxiliares de enfermagem dedi cados ás tarefas administrativas e de manípuiação de medicamentos. 3- Diminuir os erros na Administração dos medicamentos por parte da enfermagem. 4- Racionaiizar a distribuição dos medicamentos impedindo a forma ção de estoques desnecessários que induzem a perdas por prazo de validade, furto ou desvio. 5- Garantir o cumprimento fiel das ordens médicas contidas nas pres crições. 6- Permitir uma correta administração aos pacientes. 7- Potenciaiizar o papel do Farmacêutico dentro da equipe muitiproflssional. 8- Estabelecer as bases de um acompanhamento fármacológico den tro dos diversos tratamentos pfx>postos. De modo geral podemos dizer que a Dispensação de Medicamentos deve garantir as necessidades hospitaiares por 24 horas, tanto nos períodos de maior atividade (2° e 6'. fèira) como nos períodos de menor atividade (noites, sábados, domingos e feriados). 19 Existem 4 tipos de sistemas de distribuição de medicamentos: coleti va, individual, combinado e dose unitária. No sistema de Distribuição Coletiva os medicamentos são solici tados através de requisições à Farmácia e são dispensados para o setor re- quisítante e não para o paciente. Às requisições são feitas por enfermeiras ou auxílíares, através de transcrição das prescrições médicas de vários pacien tes. É um sistema orientado para enfermagem e largamente utilizado no Brasil, apesar de suas falhas. A vantagem desse sistema são: - Disponibilidade dos medicamentos nas enfermarias 24 horas por dia; - Rápida execução das ordens médicas; - Redução de necessidade do pessoal da Farmácia; - Redução de utilidade e da infra-estrutura do serviço de Farmácia; - Ausência de investimento inicial. Por outro lado, as desvantagens do sistema de distribuição coletivo são: - Aumento do potencial de erros de medicação devido a erros de transcrição; - Medicamentos trocados quando da separação e ausência de revisão das prescrições médicas pelo Farmacêutico; - Aumento do custo econômico resultante de desvios dos medicamentos por fafta de controle individualizado e os medicamentos, portanto, encontramse disperso por todo o hospital; - pefdas por deterioração ou vencimento dos prazos de validade, devido ao aumento de estoque dos medicamentos. 20 No sistema de Distribuição de Medicamentos por Dose Individual, a Farmácia recebe a prescrição médica ou sua cópia, prepara as doses e as identifica para cada paciente e encaminha para as unidades requisitantes. As doses podem ser dispensadas para 24 horas ou mais. As principais vantagens desse sistema são; - Redução do estoque de medicamentos nas enfermarias comparado ao sistema coletivo; - Sistema mais econômico por diminuir os desvios e perdas de medicamen tos por deterioração e vendmento nas enfermarias, além de facilitar rotina de devolução; - Redução do potencial de erros de medicação comparado ao sistema cole tivo, desde que as doses são separadas e identificadas para o paciente e a prescrição ó revista pelo farmacêutico na díspensaçâo e pela enfermagem na administração; - Redução do tempo de enfermagem consumido em atividades relaciona das com o medicamento e consequentemente, maior disponibilidade de en fermagem para atividades relacionadas diretamente com o paciente; - Proporciona redução de custos com medicamentos; - Aumenta a integração do Farmacêutico com a equipe de saúde; - Permite maior controle dos medicamentos. Por outro, este sistema apresenta também algumas desvantagens: - Aumento das tarefas da Fannácia. - Exigência de um investimento inicial para implantação do Sistema. - A Dispensação do medicamento exige maior tempo para separação e pre paração das doses individuais, apresentando a necessidade de estabelecer horários para entrega das prescrições à Farmácia e de padronizar os horários da administração dos medicamentos para evitar atrasos na entrega dos mesmos. 21 Segundo a Sociedade Americana de Farmacêuticos Hospitalares (Garresou, 1979), a dose unitária é uma quantidade ordenada de medica mentos com formas e dosagens prontas para serem administradas a um pa ciente em particular de acordo com o roteiro receitado. As vantagens do Sistema de Distribuição por Dose Unitária (SDMDU)são 38 seguintes; - Redução da incidência de erro de medicação; - Diminuição do custo total da distribuição de medicamentos; - Utilização mais eficiente do pessoal da Farmácia e de enfermagem; - Maior controle e monítorizaçâo dos medicamentos; - Faturação mais exata; - Redução dos desvios de medicamentos; - Maior controle dos requerimentos de horário e carga de trabalho na far mácia. - Diminuição dos estoques de medicamentos nas unidades de intemação; - Fácil adaptação e informatização; - Maior participação do farmacêutico na terapia medicamentosa. As desvantagens do SDMDU são elevado custo de implantação e re cursos humanos, físicos e materiais e, necessidade de uma infra-estrutura para o preparo das doses unitárias. O estudo realizado nos hospitais de veteranos nos EUA. no ano de 1986, com a implantação do sistema de distribuiçôo por dose unitária no serviço de medicina, demonstrou uma economia de 69,7% no custo de medi camentos e reduçôo de 42,16% na quantidade de doses dispensadas compa rado com os dados do mesmo período precedente. 22 A modernização do Sistema de Distribuição de Medicamentos da Farmácia Hospitalar justifica-se pelas seguintes vantagens: - Para os médicos: maior segurança em relação à terapêutica medicamen tosa do paciente; - Para o paciente: uma elevação da qualidade assistencial, principalmente com redução dos erros de medicação; - Para a enfermeira: uma maior disponibilidade de tempo para dedicar ao paciente; Estimações oriundas de diferentes fontes indicaram que 15(quinze) a 20(vinte) por cento do tempo de jornada de trabalho da enfermagem é dedi cada às atividades relacionadas com o medicamento, que Incluem: transcri ção de prescrições médicas, elaboração de pedidos à Farmácia, armazenar, conservar e controlar os medicamentos. - Para o Hospital: melhor utilização dos seus recursos econômicos e huma nos e uma elevada qualidade da assistência prestada pelo hospital; - Para o Farmacêutico: maior integração na equipe de saúde, aumentando sua participação na terapêutica através de: revisão da prescrição médica, manutenção e revisão do registro farmacoterapêutico, supervisão do pessoal auxiliar que trabalha sob sua responsabilidade, direção e coordenação de um sistema de distribuição que reduz erros de medicação e otimiza a utiliza ção de recursos do hospital. BIBLIOTECA ® Erro de medicação é a dose que se desvia da prescrição médica ou das normas e padrões do hospital. Excetuando erros de omissão, a dose deve ser administrado ao paciente, para ser considerada erro de medicação. Os dez tipos de erro são; 1 - Omissão: é a falta de administração da dose prescrita; 2 - Medicamento não autorizado: inclui doses administrada a pacientes errados, doses duplicadas e administração de medicamentos não prescritos; 3 - Doses extras: doses que excedem o número total indi cado na prescrição; 4 - Dose incorreta: doses maiores ou menores que as quantidades prescritas; 5- Via de administração incorreta: utilização de uma via ou área de administração que difere da prescrição médica. 6- Frequôncia de administração incorreta: frequôncia distinta da prescrição médica ou das normas do hospKal; 7- Forma farmacêutica incorreta: utilização de via de ad ministração correta, mas a forma farmacêutica distinta de ordem módica; 8- Tempo incorreto: dose administrada fora do horário prédeterminado(± 30 minutos); 9- Preparação incorreta: inclui reconstituição ou diluição in correta. mistura de medicamentos físicos e químicamen- te incompatíveis, e administração de medicamentos ven cidos ou alterações visíveis; 10-Técnica de administração incorreta 23 24 No estudo de Barker (Arkansas -1964). farmacêuticos treinados em técnicas de observação, acompanharam a administração de medicamentos por 32(trinta e duas)enfermeiras, durante 5 dias. Foram observados 1461 er ros em 9.789 oportunidades de erros(14,8%)com a seguinte distribuição: -Omissão: 188(1,1 - Dose incorreta: 253(2,6%); - Dose extra: 113(1,2%); - Medicamentes não autorizados: 88(0,9%); - Forma farmacêutica incorreta: 11 (0,1%); - Tempo incorreto: 808(8,2%); .Doses incorretas: taxas maiores no serviço de pediatria; - Medicamentos não autorizados: mais frequante no serviço de gineco-obstetrfcia. Sistema interdisciplinário.de classificação de erros no Hospital de Mount Sinai. Chicago inclui; erros de dispensação: - Dispensar medicamentos sem suficiente educação do paci ente; - Dispensar medicamentos contra-indicados ou em combi nações inaprapriadas; - Dispensar medicamentos a pacientes com idiossincrasias ou alergias conhecidas ou medicamentos com potencial de interações sérios, sem avisar o médico. Diante das necessidades e peculiaridades do nosso hospital sugeri mos o sistema de distribuição por dose individualizada porque o in vestimento Inicial fòl pequeno e a economia gerada por sua implantação po derá financiar uma futura atualização do sistema de dispensação por dose unitária. 25 Podemos, em síntese, definir estoques como sendo as mercadorias mantidas em regime de armazenamento destinados a fazer frente as neces sidades do hospKal. Os objetivos do Estoque de Medicamentos sâo: 1 - Manter à disposição dos pacientes as quantidades de medicações pre vistas para um bom atendimento; 2- Definir os níveis de estoques regulares da farmácia 3- Controlar o nível de estoques existentes; 4- Prover dados necessários à previsão das demandas; 5- Analisar a movimentação dos estoques emitindo parecer quanto a en trada e saída e inatividade dos itens armazenados. Controle significa'em primeiro lugar, verificar até que extensão as circunstâncias causaram afastamentos das demandas reais dos planos; em segundo lugar significa estabelecer procedimentos sistemáticos para de cidir como ajustar planos e programas füturos, a fim de levar em considera ção afastamentos das produções planejadas ou dos estoque programados. Pode-se dizer que o controle tem finalidades genéricas e finali dades específicas. Entre as finalidades genéricas podem ser citadas as se guintes: a) Fixar limites - O controle delimita, isto ó, estabele fronteiras entre o que é aceitável e o que ser rejeitado; b) Verificar direções - O controle indica se o que está sendo feito leva às metas e objetivos pré-estabelecidos, ou seja, se há progresso satisfátório ou necessidade de efetuar mudanças; c) Prever tendências - O controle estuda as várias tendências de au mento ou baixa de preços, aumento de eficiência, aumento de clientela, aumento ou redução de consumo, etc...fazendo projeções e provendo resul tados; 26 d) Indicar medidas corretivas - O controle pode ainda identificar medidas corretivas em conseqüência de condições atuais ou futuras, insatisfatórias; e) Prover informações - O controle apropriado é um cabedal de informa ções sumamente importantes na melhoria dos pianos futuros e no repianejamento. Entre as finalidades especificas podem ser apontadas as seguintes: a)Evitar desvios - controlando entradas, saídas e saldos, diariamente; b) Reduzir consumos - observando se o uso do material nâo é excessivo e/ou inadequado, alterando técnicas e rotinas quando fòr o caso e dimi nuindo as deteriorações, obsolescências, etc.; c)Colaborar na redução de custos identificando substitutos de igual ou melhor qualidade e menor custo final; d) Facilitar o bom funcionamento da política de reposição e estocagem de materiais mediante controle rigoroso do tempo de reposição de cada mate rial, quantidade a ser comprada e utilização de técnicas corretas de estoca gem; e) Prevenir contra os riscos de vencimentos - através de verificações perió dicas; f) Apresentar estatísticas mais objetivas - baseadas em dados mais reais e em métodos mais dentífioos d) Funcionar como fetor psicológico - o conhecimento da simples existência de sistemas de controle em funcionamento, leva as pessoas a tomarem maior cuidado em seu modo de agir. 27 Na implantação do Sistema de Controles de Estoques, não podem ser desprezados alguns princípios elementares, que segundo Dias, são os seguintes; a) Determinar "o que' deve permanecer em estoque (seleção dos materiais); b) Determinar"quando" ser deve repor os materiais (periodicidade); c) Determinar'quanto'de materiais será necessário comprar(quantidade); d)Acionar o setor de compras para executar a aquisH ção dos materiais; e)Estabelecer políticas de recebimento, conferôncia, .armazenamento e distribuição de materiais; f) Controlar quantidade e valor dos estoques e forne cer informações sobre a posição dos mesmos; g) Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estado dos materiais estocados; h)Identificar e retirar do Estoque os itens obsoletos ou danificados. 28 De acordo com a Portaria Ministerial n. 35, de janeiro de 1986, e ten do em vista as necessidades de nosso país, este Ministério determina que se Institucionalize uma Padronização de Medicamentos , a qual será regida por Comissões de Padronização de Medicamentos implantadas nos Hospitais de ensino que se articularão com as Comissões de Controle de Infecçâo Hospita lar, instituída pela Portaria n. 196, de 24 de junho de 1983. Entende-se por Padronização de Medicamentos,a constituição de uma relação básica de Medicamentos, observados os critérios já propos tos pela GEME/MS tendo a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais RENAME, como instrumento básico, de acordo com a Portaria Ministerial, a qual deve constituir os estoques das Farmácias Hospitalares, objetivando o atendimento médico-hospitalar, de acordo com suas necessidades e peculia ridades locais. Abordando o tema "Padronização de Medicamentos na área hospita lar", o Dr. George Washington Bezerra da Cunha, afirmava no 3 ® Congresso Brasileiro.de Administração Hospitalar em 1979:"dentre as diferentes formas de radonaflzação dos estoques, a Padronização de Medicamentos é a que se apresenta como uma das soluções mais viáveis, objetivando equacionar a problemática "do que" estocar, no que se refere ao arsenal medicamentoso necessário a qualquer hospital brasileiro". Tal medida acarretará uma utilização racional do arsenal terapêutico obtendo como vantagens precípuas, dentre muitas outras, as que se seguem: 1) reduzir o custo da terapêutica, sem prejuízo para o ensino, segu rança e efetividade do medicamento; 2) racionalizar o número de medicamentos e produtos afins, como conseqüente reduçõo dos custos devidos à aquisição do arsenal terapêutico; 3)facilitar as atividades de armazer^mento, distribuição e controle de medicamentos com redução dos custos operacionais; 29 4)disciplinar o receituário médico-hospitalar e uniformizar a terapêuti ca, colaborando como instrumento de ensino na área de saúde. 5) aumentar a qualidade da farmacoterapia e facilitar a vigilância far-. macológica. A padronização apresenta as seguintes vantagens: a)Para o Hospital: - Menor capital empregado na aquisição; - Redução de pessoal e material no controle; - Redução de espaço; - Obtenção de maiores bonificações em função de Intercâmbio constante com os fornecedores. b)Para os Pacientes: .Confiança de estar tomando o medicamento prescrito; - Recebimento do medicamento adequado na hora certa; - Satisfação psicológica por não precisar utilizar familiares na compra de remédios difíceis. o)Para os Módicos: - Certeza de que haverá substituição dos medicamentos prescritos, avaliação clínica baseada em medicamentos de eficácia comprovada: fácil memorizarão dos principais fármacos existentes na farmácia. d)Para Farmácia: - controle de estoque reduzido em função da menor diversificação de pro dutos; - Facilidade no estabeledmentp de estoque máximo, mínimo e ponto de pedido; - Aviamento rápido de requisições e notas de débitos; e)Para a Enfermagem: - Aumento de espaço útil; • Melhor atendimento com o corpo clinico; - Familiarização com produtos constantemente manutenção. 30 Uma vez realizada a organização inicial da farmácia, temos consci ência de que há muito a ser feito. Como exemplo citamos a elaboração das normas e rotinas, conclusão da padronização dos medicamentos, etc. 31 VI - Conclusões 1. A implantação do sistema de distribuiçôo por dose individualizada em hospitais de pequeno porte pode ser feita com pequeno investimento inicial. 2. A organização da Farmácia Hospitalar em hospitais de pequeno porte proporciona significativa diminuição nos gastos com medicamentos, maior eficiência e rapidez no atendimento das prescrições médicas. 32 Vil - Referências Bibliográficas 1. CIMINO, J. S. - Iniciação à Farmácia Hospitalar -1* Ed. - Artpress 1973. 2. HOSPITAL DAS CLÍNICAS - Formulário Farmacêutico - Universidade Federal de Minas Gerais -1989. 3. HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FMUSP - Formulário Médico Farmacêutico Faculdade de Medicina da USP. 1991. 4. MINISTÉRIO DA SAÚDE - Relação Nacional de Medicamentos Esenclals - RENAME e Relação de Medicamentos Básicos RMB - Bra- silía. 172 p. 1989. 5. MINISTÉRIO DA SAÚDE•Instrumento para Avaliacao nafa HoenHal Go rai de Médio Porte.75 p. 1956. 6. NETO. J. F. M. - Farmácia Hospitalar em Enfoque Sistamico. Thesaunis - Brasita -161 p.• 1990. 7. PATERNO, O. - A administração de Materiaia no Hospital - Sociedade Beneficente São Camilo 439 p. São Paulo 1987. 6. SECRETARIA DA EOUCAÇAO SUPERIOR •Padronização de Medicamentoa. - Manual de Imoiantacao. MEC -15 D. Brasília 1966. 33 ^///-Anexo 1.(figuras): u\BUOTtCA 34 FIGURA 1 m nniiRA o 35 FIGURA 3 FIGURA 4 'i 36 FIGURA 5 FIGURA 6 37 ^ r (..dt'M • FIGURA 8 38 IX'Anexo 2(Relação de medicamentos em estoque na Farmacla Hospitalar do Hospital Sírio Libanês). 39 RELAÇÃO OOS-WEDlCÃWDtTOS Dl ESTOQUCS HA FflRWfclIIA HOSPimAfl 00 HOSPITAL SÍRIO LimntS EH Oê Pr OUTUBRO PET Uff» ffA- AAS. 500 mg* cx* c/10 0nv«xlOcopo 150-AAS 100 mg cx c/20 errv«xlOcamp« IB: -Ampixilina 500 mg cx* c/lOOcap* 29^ Aldactone 25 mg cx* c/20cp&* 13« Aldactone lOOmg cx* c/16 cps* 01- Adalat vd* e/ 60 cpa or- Adalat ratard vd* c/30 cpa* 66- Aldomatt 250 mg* cx* c/30 cpa* 3S082222- Aminiafillna 0»l'g» cx* c/20 cps* Ata-naina OylOO mg* ca* c/30 cps* Atansina OflOOiirg* cx* c/30 cpa* Atanol lüOmgi cx* c/28'cpa* Aocaran cx* o/20 cpa*. 17- Atlansil cxè c/20 cps* 01- Alg£-danilbfi' vd* c/20cpa* 33- ffactrirr cx* c^O cpa* IS- Oactrim F cx* c/lOcps* 15- Oamtifix cx* c/ 10 dr* 03- ffanalet vd* c/ 12 paat* 2518214233- Banerva 300 mg* cx* c/30 cpa* Oinotal 500mg!* cx* c/lB< cpa* Si Bkirinax cx* c/ 20 dc* Sweopart compostOD cx* c/20 dc* Capotefi 50 mg* cx* c/ lOcps* 27i^ 070203- Capcten 12f5mg* cx* e/3Q cpa* Cataflsn SO oig* cx* c/20 dr* Cardizen SR 90 mg* vd* c/2Q dX* Carcfizem 30 mg* vd* c/SO cpa*- 11- CatiDiBrol 12»Smg* cx* c/Ifrcpa* 15- CafamoxSOO mg* cx*c/iB Bcapa* IB*- Ceelor cx* c/10 capa* 03- Aldazida 50 mg* cx* c/20 cpa* 20^ CltcmeiirirT 5*000 cx* c/20 dr* 14- CadOr ratard cx* c/ 20 cpa* 04- Calclu» Sandcz F* cx* c/ 12cpa* 20- Clarato da Pctãasíícj cx* c/20 cpa* afarv* Vi ir« Clorarta 50 ng* cx* c/^Ocps 17/- Coilestaae cx*c/l?cps 10- Ccrichiicina cx* c/2Qcps« 10* Cambirom cx« c/30 dr* 01- Complexa^ vd* c/lOOdr« 28- Oecadron 4mg« cx* c/10 cpo« 15- Dáonll' cx# C/3G cp» 15* Oalacün C cx» c/70 cps 02- Otabinase 250 mg» vd»c/ lOOcps* 13- OiamdLcron cx» c/20 cps» 55— DSgaiplus- cx» c/2o * capa» 01- D£airax cx» a/25cp8 91- D£g£toxina 0»I mg cx» c/5Ucp« SL- DIgoxÜrta 0»25 mgi cx» c/2a cps» 21200501- Dilacoron 80 mg. cx» c/30cps» Oflacarofi Bátard cx» c/30 drs» DitizOTT AP 120mg cx» c/20 cps» DOxiHim 500 vrf» c/ 30 opa 19— Díamiin Bjg- cx» c/20 cps 83- OulcoíTax cx» c/20 dtrs» 01- Errduxan 50 mg» vd» c/SO dt» 44- FeldBW 20 mg» cx» c/15capa» 02- Flcgoral cx» c/12 pastülhaa 13- Floratil lOOmg 25- Fenargan cx» c/2Q cps 33- Flagyl 400 cx» c/ 24 cpa 03- Floxacirr vd» c/l4cps» 21- FlinJilat, cx» c/24 cps 10- FludlÜa-t-. retíard «x» c/24 cps 19- G9Bnttri*n S' cx» c/30 dr» 17- HSconclX 5DOmg> cx» c/20tfr» OT- Ntanactol E^ cx» c/20 dr» 01- Ibarin f&lüco: vdv c/3Q dr» 46- Ilosonc cx d/lO dr» 29- IV£gro.tOfT 50 cx» c/28 cps» 70- Imfdral 40 mg cx c/20.cps» 02- Inibiina vd'»c/2o Cpa» 31W irl^UK lOO mgcx» c/36 capa» 24- Imcaec: cx»c/12cp9 14- Iskemll 6mg «*• c/20 capa» 10ü-Ipa£Ion cx»c/36iapa» 02- laordlX aubllhgual 2f5mg 01- laordil arai 10 mg c*« c/24cpa» 01 laordll aubl^nguaX Smg» cx. c/24cpa» 40 ÍT- tabe>I 150 c/7cap«* 64- Lasix 60 1191/ 2Q6P8* 9J5- LfsacFotr c/l2 cps* 91- Ldraax c/7 caps* tS^ Larrittop c/ Zm cp:« 01- Lactlpan c/ 12 cap* 01- Lipanon c/30 capa* 88- LactOD- purga c/25 anv. G/4cpt 14— nacrodantifTa- 100 nrg; c/ 24 caps* 01- marciniiinar- c/ 25cpa* Ttl- rtarevan c/10 cp* 14- WatífcQTllen 20 mg- c/10 cps. 20- natíld&pa 500 nrg. 01- rietírairgln c/l2 dir* 04- Praatirron flD mg? c/ 20 cp. 09- Havacor 20 ng c/10 cp* 11- WatrfflfridaA 250 tng c/20 cps 10- Ifexltür 100 mg c/ 20 capa 30- ninldiab çf' 30 cps 126-(nfa)daran e/ 20 cpa 02- naduretic c/ 30 cps 35- rtcmocartfil 40 mg c/ 20 cpa* 11- (latllifiim c/ 20 cpa 24- HVdacgina c/ 36 capa« m- Nlzoral- c/30 cpm* 19- Nlaiflid c/ 12 cpa* 01- nimoitop c/ 30 cpa*. 12- NlBotropfX 80 mg^ 18- üttrvaao: 5agi c/ 20 cps* 05 Ofloaan c/ 6 cp* 29- Oacord 10 mg^ e/39 cps* 36- Oklgen 30 mg* c/30 cpa» 1?- Pangast 10 mg* 03- Parsmyma AnarlgSaicoj cx* c/lS dr* 16- Pasallx c>ie0 dt* 21- Pen-v«—oral 500*000 U c/12 cpa* 217-Periatin 4mg c/ SOcpa 20- Plaaül c/ 20 cp* 86- PlaaüX ChzimatliCD c/ 30 drs* 2T- Pacaantln TSmgi* c/ 200dr* 38- Ptóaramina 2mg c/ 2a cp* 22- PCslaramina rapetaba 6 mg c/ 12 dr* #%•*• n- *-• — cr»n «- / 41 la- Profenid enterico 100 mg 06- Procin 250 mg 0:1- Vd Prolopa 250 C0 30 cps 01- Vd Propranolol 40 mg c/ 40 cps ig«» Puran T4 25 mg c/20 cps 06.- Pyridium 100 mg c/25 drs. 26- Quemecetina 500 C/20 drs* 42- Qulnicardino c/20 cps 12- Ranitil c/20 cps* 3507''ô75- Renitec 10 mg c/30 cps* Vd Rodoxon 2 g c/10 comp* eforv* Raparil c/ 30 drs# Rltmonorm 300 mg c/''8ncps* 11- Scaflan c/7cp8. 19- Selopress c/20 cps* 02- Vd Siliver 100 mg c/12 dra. 30- Sinitab c/30 cps. It- Sirdalud 2 mg c/12 cps. 01- Vd Sloy-K c/ 20 drs. 30- Stugeron 75 mg c/30 cps* 14«- Stugeron 25 mg c/30' cps. 54- Sustrate c/50 cps. 01- Stresatabs 500 c/30 cpis. 38- Fagamet 200 c/40 cpc* 4T- Tèmfrfilaz c/ 3® 12- Targifor e/ 20 cojsir* mfwrv» 28- Tanoretlc 50. mg' c/2® compr* 10 Teolong 2aEOi »g ®/ 30 capa 01- Teldene 50 mg c/ 12 cps. 14- Ticlid c/ 20 cpa 30- TrantaS 400 mg? c/ 20 drs. 13 Teaaong 200 mg c/. 30 capa. 52- Tatraciftlina SOOng c/ 100 cp«* 15- Tilatil 20 mg) c/ 10 cpa 10 Tramai c/ 10 capa. 54»^ Tranaamin c/ 12 cps* 31- Trfiaitoc 2,Ss9 «/ 20 cpa. 31 Triatac 06- Trlmaaazal 800 c/lO cpa 08- ly^lefHdl 4cp8 01- Zetlr IO mgi c/ 06 cp». 11- Venalot c/. 30 dra. 10^ Vpfiocur c/20 dr. 05 43 23- Vitargiarr zinca c/ 3& cp»« ffO- V&jlftarefT 50 c/ 20 cps. rff- Víri-taren retard 100 c/ 10 cp8( 19- Zastril 10 mg c/ 30 cps. 59^ rylxum 150 c/ 60 cps 50- Zyloric 100 mgc/ 30 cp»« 21- Zyloric 300 mg:c/30' cps. 20- Súclan 50 mg cps 09- Csfsliumi c/ 12cps. RRAJUO DOS IIWqí*V]ElS_CT ÊSTO^ür r35* Agua dastilada 10 ml 30 - Agua bidastilada 2iirl ri3- Adrenalina 1 m>l 54 - Amplcllina 500 mg 90 - Aminaflllna 10 ml 23' - Bactrin 5ial 24 - Baralgin 5flil< 08 — BiCarbonato^ dô^ Sodlo 10/ 10 wl 103>- Bicarbconata ds- aodio) 8#4'i / 10 ml 09- - Büscapan composta 5ml 14 - Codilenidr 2 ml BB"- Ad- olenonte 2ml 02 - Anpifar 250 mg. OS - Ancoron 3 nrl OT - Biaacoparr Iml 18 - Calaatone soliaspan ompi. Iml* 05 - Celaatone 4mg 50 - Cimetidirra 2arl 90 - Cmmplema B 2iii] 07' - Clitonviirin 1000 3tol 23 - Cloranfenicol I9O g 05- Doltaflogin T5mg 3mg: 05 - Desamatasona 2 mg Iml 10 - Claforan l»Omg* 05- Daxamotasona 2f5m^ 04t - Daca-durabolin 25 Iml 02 - D»pa-modraiÍ 40mg; 2 ml 08 - Obra eltonaurirr oi Daspacllina 12 - Oleüona 2 ml 06 6^T • Difrirena 500 tiig Snrl 04^ - Dãrbuitrex 250'wg 20 tnl rt4*- ÜiBmlh ffeDL 10 ml m" Dtawin 0^6 1"*^! 05 - rhdirxan 200 mg 04 Fffidéna 40 mg 13 - Flijidjilat 5mill 08 - Fluimocil Snrll 27 - Fenargan 2ml 58 — FuirosBwlda 2ml c/50 amgolas 04 - Frutof^-lax 10 ml 27 - (isairamicina IffiO mgi 130- Osnt8iiiicÍna48^ mg 25 * GPentamicina 60 mg 24i - Gentamiclna 20 mgi 32 - S8rt1tam£cina 120 mgi 877 - C&ntamiGina 80 mg 77 - Olibosa 50/" cx» c/100 apirè IO ml 06 - Clicosa 25/' 10 m-l gil <- oiiiconat^o ttv calei® 10 / 100 ampolaa Mydergine 1 ml c/ 50 ampolas 51- Inibina c/ 5 ampolaa 1- Vd Ipsllon Ig - frasco ampola 20 ml 45- Irisdux c/ 10 ampolaa de 5 ml 23 - Kanakion c/25 ampolaa da 1 ml 03- Lasix 5 Ampolaa de 2 ml 08- Llquèmine 5000 do 5 ml 30- L^quemina Subcutãneo c/25 ampolaa 0,25 ml 85- Liaador 2 ml C/ 100 ampolaa 060 fief0x1w 1 fraacc aapols de 10 ml IG: 55- flethorgin c/ 50 ampolaa de 1 ml 05- Heparina SÓdica 5 fraacoa ampolaa de 5 ml 02- Netramiclna 150 mg - 1,5 ml 36- netoclopramida c/lOD ampolaa de 2 ml - 10 mg 25- Niprlde c/5 amp* 50 mg - 2 ml 14- Nootropil e/12 ampolaa de 5 ml 07- Noripurum c/3 amp* 5 ml 05- Optaclllm 500 c/l fraaco-amp* 5 ml 15- Penlcilina C. Potãsaica c/'75 fraaco-amp. 21- Premarln 20 mg - LI fraaco-amp. e 1 amp. da diluenta 09- Protomina 1000 5 ml 04- Profenid 100 mg 8 ml 15- Quelicin SOO mg 10 ml 26- Revivan e/10 amp* lOml 44 07 04- Stypatonom 7 ml 01- Tilatil 70 mg 01- Frs* Tienam 500 51- Syntocinon 5VI c/50 ampolas Iml 13- Tramai 100 c/6 amp» 10- llíansamin 5 ml 14- Trental 5 ml 05- Triaxin' Ig Oi* Uromiron 20 ml 70- Vitamina C 500 mg - 8 nl 13- Vancocina CP 500 mg 20* Voltarem 75 mg 3 ml 63- Ranitil 50 mg 2 ml 253- Cloreto do potássio 19,1^ 212* Cloreto ém sódio 10 ml 17* Cortizol 100 mg - frasico ampolas 41* Cortizol 500 mg - Frasco ampolas 92* Cefalotina 1 g 5 ml 171- Sulfato de flagnesio 03- AmÉnosteril 10^ 04- BSS ''50 ml RELAÇÃO DAS SUSPENSitO EO ESTOQUE» 05* Afrin nasal ped» 01* Afrin nasal ad« 02- Agua Boricada 03* Aldaox 01* Affloxil 125 mg 06* Andolba aarosol 02* AgaroX 740 ml 07- Atrovent 20 ml 02- Agua destilada 1000 ml 02* Berotee 70 ml 02* Bèroteo 120 ml Xarope ad*lto 05* Besedan gota 15 ml 02* Besedan xarope 170 ml 02* Baotrim lOOml susp* pad# 03- Biamotii colírio 5 ml 04* Bisolvon 50 ml 02* Bisolvon complex 120 ml 04* Bisolvon 120 ml 03* Brieanyl Xarope 100 ml Brondllat «arooe 170 ml 45 46 X-Anexo 3(Ofícios) Hor;riTAL dírto libaiies Criíiro Qrf^.ndo, í?3 tio Afíosbo de 1994 Uno. Sr, Dr. Membro do Corpo Clínico do Hospital SÍrio Libanês Especialidade: Solicito com a máxima urgência relação dos Medicamentos a serem Padronizados, Tendo um prazo de 07(sete ) dias a partir desta , para ei ' da mesma. O nao ciunprimento desta solicitação, os medicam' ntos de V, Sra,, nao entrara na, Tadronisação dento Hospital, Sem mais Agradecendo pela atenção dispensada MARIA LUIZA SERROU HOS SANTOS- CRF 20/077 Farmacêutica Hospitalar Dr. Silvio Haddad clínica e cirurgia vascular Campo Grande, 01 de setembro de 1994. Ao setor de Farmácia do Hospital Sírio Libanês: Conforme solicitado, eis a listagem'mínima de medicamentos que deverão fazer parte da Padronozaçâo da Farmácia do Hospital, na área de Cirurgia Vascular e Angiologia, que fazem parte da nossa rotina diária: X -— -Iridux 100(compr.)^ y -Iridux F-200(comprj/ -Hypaque 60(ampolas) ^ -Hexabrix(ampolas)^ -Fludilat(compr.) / -Fludilat Retard (compr.1 -Solu-cortef 500 -Marevan 5mg(compr.)^^ -Trental 400(compr.)^ -Marcoumar 3mg (compr.) -Daflon 500(compr. -Venalot(ampolas) ■Venocur Triplex (compr.) -Kanakion (ampolas) -Prothromplex (frasco)^ • -iridux (ampolas) ^ a -Liquemine 5.000 u (frasco) ^ à -Drenison 1/4(pomada) -Betnovate(pomada) -Canesten (pomada) -Liquemine sub-cutâneo - 0,25 ml ^polas) -Nutrapius(pomad^^ -Sulfato de Protamina tempolas) -Dextran 40 (frasco) -Rhoeomacrodex (frasco) -Fraxlparlna (ampolas)^ -Ethamolin (ampolas) ^ -Ácido Bórico (pó) -iruxol(pomada)/ -Trofodermin (creme) -Hipoglós(pomada) -Reparil-gei -Ticlid (compr.) -Tylex 30(compr.) Além destes, solicitamos que estivessem sempre à disposição: - Ataduras de crepon da marca e modelo CREMER de 15 cm. -Band-Aid -Micropore 3M Atenciosamente, llvio Haddad Crm-Ms2244 CAMPO Gl^NDE MC 05 I)K SETEMBRO DE 1994. A SRn. MARTA LUIZA S SANTOS FARMACÊUTICA HOSPITALAR DO HOSPITAL SÍRIO LIBANÊS. ESTOU ENVIANIX) A RELAÇâo WS MEDICAMENTOS PISIQUI ATRICOS, SO HOJE POR TER RECEBIW A CORRESPONDER' SO NO DIA 01/09/94. ./..'PatfircJ 01)S^KINirrON ..Oõ.Me.^^Comp.) (comp.) <^implea (comp.) 12) RIVOTRIL 2. me. tcomp.) 13) TOFRANIL ..25.me.(oánp.) 75.Me.^(Comp.) injetável , OS) AMPLICTIL 100.Me.(comp.) S5 me.(comp.)/ / .25 me.(Injetável) .../25.Me.(comp.) 03) ANAFRANIL 14) CARBOLITIüM..(COMP. .1.25.Me.(injetável) ANAFRANIL SR.75.Me.(comp.) 04) AÜRORIX .j/lOO.Me. (comp.) ^ 150.Mg.(comp.)/ ' " y y.100 me.(comp.) 05) GARDENAL 100.me-(injetável) /.S.Mg.(comp.) 06) HALWL......5.Mg.(injetável) ..100.Me.(comp.) ^ 07) HIDANTAL 100.Me.(Injetável) ^ ..25.me.(comp.) ^ 08) LÜDIOMIL y 25.me.(injetável)-y .. 50.me.(comp.) 09) MELLERIL 100.me.(comp.)^ ..25.Me.(comp.) 10) NEOZINE 25.Mg.(injetável) ..100.Me.(comp.) r 15) DEPAKENE. 250me.T (comp.) 16) LEXOTAN 6.me- (comp.). 17) ORAP 4.Me.(comp.) 18) PIPORTRIL LY.4.MG.(mJET. >^ 19) TEGRETOL 200.MG.^(SIMP/CR) 20) TRIPYTANOL.. y^.Mg. (comp.) 21) PROZAC OU.'!Í^.20me.(cápsula) DAFVRIN ^ ^ ..(gotae) 11) NEULEÍDIL...10 mg.(comp.) SEM MAIS, PARA O MCXÍENTO DRa. EUNICE RODRIGUES GALBERLOTTI (Cm-1470)MS MEDICA PISQÜIATRICA DO HOSPITASi^SIRIO LIBANÊS. "(L llOSriTAL GÍRIO LIBAITÍS Ca'npo Qrnnde, 23 do Agosto de 1994 Ilíuo. Sr. Dr. ^jO ÁJ OLyC^aOL/Dí^^ÀjL Xu.OU(^-. Membro do Corpo Clínico do Hospital SÍrlo Libanês .ílAí-C^ Especialidade: Solicito com a Medicamentos a oerem Padronizados# dias a i:)artir desta > para entrega denta solicitação, os medicamentos Padronização deste Hospital. máxima urgência relação dos Tendo um prazo de 07(sete ) da mesma. O nao cumprimento de V. Sra., nao entrara na, Sem mais Agradecendo pela atenção dispensada MiOÍBrCUIZA SERROU DOS SANTOS- CRP 20/077 Farmacêutica Hospitalar ^>7 /* /\Ai5 ,/ _Arr^CuU: txri, r 1 / 9ioL^ loJ, ce.-^(é- A AS «9"^ ^ yV/j-\f, C«po GranAe/teSt 05 te Setembro te 1^994 IIM« Srt MABlÀ LDIZA S2BH0Ü IX)S SANTOS 7ABIIA0fiUTICA HOSPITALAR Relação toe metioamentos eomQaente utLllzaAos pela cldinlca Petl^trlcat - Aaplclllna r . - PenLclllna cristalina - aentaalclna 10, 20, 40 ng / - Amlcaelna - Bocefln /ytl^orm - Oefalotlna - Ozaclllna ^ - Oloranfenlcol - Beoatron - flk>lv^cortef 100 ag - Anlnoflllna^ - Brlcaayl eo-^ SSiít - Bactxln - Oeclor ^ - Hleonoll ^ - Wntanylon-'^ - Brlcanyl^ - Aerolln^''^^^ - Celestone ^ - Decadpon'^ - Loznonld Inj.^ - Aapllctll/^ - Sorlne - Beroteo - AtroTent-^ - Rldantal - Hidrato de xloral - Protovit - Aderogll D3^ - Rndofolên ^ - lep, In. Sol* ^ /* - Hanl/ - Pre Ran ^ -Bwwy^ ^ 52 XI- Anexo 4(ficha de controle de estoque) riCHA DE CONTROLE DE ESTOQUeIn* Espécie Eapeclficeção do natorial 'WTN/^ / •( B ENTRADAS Nota riacal Quanta Preço Un. n* Oata- csTOQuc Numero Data Oata Raquiaição Cntrage PR OCEDENCIA cn novi.ncNTO Ni PROCtOtNCIA (C) DESTINO (S) (Para#}Intrade Saída a«. *• SALDO 54 XII- Anexo 5(prescrição médica) PRESCRIÇÃO MÉDICA » V S V l HOSPITAL SÍRIO LIBAHÍS^ rA.Mi',o'OKAnnr. ■ its- (». llooso P8M. 2419 — Centro — toes: 121-5255 • 121-5964 - 721-5153 - I2I-I44I — a? 79992-873 - Cmw twirfe - IMi Data Prontuário: Idade:. Nome: Hora \ Proscrlçio Médica j Horário da Madicacáo 1 | Ralatórto Enf. Evoleçio Mé .. ■o s I= E f ■ CO . - 2 S. 5 ? O) m z * ^ o o o CO u « « u» es 2 g e • €• a. .3 S - > 5 3: (O c O = " 91 a -cu : » S S .S tu '3 (C X 2 è 2» tu (O cri/. MU Tipos - 40 bis. 90X1 . 03/94 1 material utilizado ^uipo P/Soyo_^_y_j^ calp Wf 19 Menhiolate - mi Álcool Iodado • ml Atadura de Crepe - 10 cm. 'Éter - ml Atadura da Crepe - 12 cm. auipo Pif Sangue - V 1B Benzina - ml Atadura da Crepe • 15 cm. Permaganato de Potésio Atadura de Crepe - 20 cm. Benjoin - ml Algodio Ortopédico • 10 cm. ■calp N»25 •calp Líquido de Dakin - ml Atadura de Crepe - 30 cm. W 23 Agua Oxigenada - ml Algodio Ortopédico - 15 cm. W 27 Vaselina • ml Algodão Ortopédico • 20 cm. ntracath VP Env. Furacim liquido - ml Atadura da Crepe • 25 cm. calp Tricotomia Mercúrio Cromo • mi Eletrodos • (U.T.I.) ^uipo d* PVC Procedimento Fisohex vbocath W9 londa Nasogéstrica W Atadura de Gesso - 15 cm. ionda Ratai W Substância - G Gr. Punçâo Lombar Nitrato de Prata Dissecçâo de vala Soro Fisiológico Atadura de Gesso - 20 cm. ionda da Aspiração Rifocina 500 mg. Outros Sonda da Fòllay 3 V»a» Drenagem TorAcica Punçio Intracath Glicerina Sonda Uratral N? Sonda da Folley QUANT. Clister Curativos Monócolo jutpo P/Soro'Micfof»^ N9 16 MATERIAL UTILIZADO MATERIAL UTIUZADO Suaoansòfio Eacrotal )uioo P/Swo • Microgota» calp íquant. Puiiçio Abdominal Punçâo Torécica 24 Colator da Urina » Masc. Coletor da Urina • Fam. Chumaço Colatar P/ Ineontinèncla Compressa Grande Bolaa da Cetoatomia Compressa Pequena Uivaa Cpar) canula da Trao. Paacartávãl Outros Na irrigação continua Cânula da Trao. - Matai anotar no relatório da Seringa da Insulina enfermagem a quantidade de Soro utilizado. CC. Seringa Peso. - 20 CC- Cm Fita Adesiva - Cm Dreno de Penroae Cateter Nasal P/ Oxigênio Sua cooperação ó muilo iii^oftam^o^ito_padràc do hospital, bem como o seu sucessOi cependem destas afictações. 86 A7//-Anexo 6 r r r r r r r r r r ü.ijudUiu^ :<ibTS QA ■íi - at^ 'fi fltçLAPioAA^ útu /h/</Wí?o 3(OeU^. Q/wí^-^ C-í^t-O yíí^u€?tu^i^ is-iu^ ytó:^í(^UtPtO du (^'1^ 1^ ^-(AQAsLçLüub PO^ )(Po. K }0, n ^ i^SiíU>UÀ::> Jtí^Y.t^S-o-y^^ S' (M4p ^ — ^Q^C<ffLC^^APlyiAA^Kd<^UA-4.^ éi ^ ■ã (/Ií^íaJÍ^ 5-- „ &'£Ae4pt>cíysuA^ ^-11 ^O^CüuvCUÀa^ ÀlL " S-- I, &.yvx0t^i<yt^u>u i^t^L (I CÍjU jUA/dtAsZj (jyi/t^lvi^tSlffi^ jliàuji\^e-A ,1 ^JyOs4^ (cíiO)J ^Cj^HAA^jA^ ^j /ÍaMAO {/IjÍ^ ."* Pj^M^jAA^ *yyi/ie4/^ •• ^^yOLCp^ ^I f\Aff J, fi JIS^ /, ^4JO STÍ? )C fo -VUK^ «S^II _ f^ yCat4ptoLÍti£' "-^(^aMaaa/^^aju6^o (Q o o ^'»f- fImâ UyoijMp j(s^ y f. ^M ^ '*cLu 1^\ ^ ^(A/^Uaa/íJC^ II JjJè^X<AJ^. e- ,1 áifi-- A ->vv^ . ^(-{.jU 5-- // ' Pti0L4^icC pi ^'^p^q/OodfíL. yo_ /ptf-**^ , 6*^:êrai /» ). íiXC- ^iS>^iA/P'2jJò 6rí>^ n cx- 6 n ^ -C^UoC/yV^ ^ 'I S- if ■ê-^eaJL. líl\íí-5 -è-eaJp yi-,^s yj)^ ôííx^^oiU'»^ Z^/í? Jv 'dLMAÃÁj&CX^'^ 3 ^aaJL cJ a ''^toUíyffip ^o-vd vj 3^^ ^4ll4AApí^a/^ <^'\Á'(P^UA£^)^^ úíu^fh^ ^BídcAAo jcnt£. íioiaâX^ %'lJi^»<Âe?iAÁjsââAy. ^^^ia'C4cxA>tX4su ^ J2, tS JJZ . V<x£!íu^ c^ »• S4ÍÍUP .y)\ J(p S^ fxè2^A^€44ay\ \uk^JOJj^^ „ TkiJ^JlUy vJCI ^JL/UV^yH^X Zc7 -yyíA^ ^j *^U.AAAA^yíkj>0 ^^'XaàJL cj C ^Lo/vupIa^^ llC4yít^*^^ J~(^^^i^tdA4jclr ÀX^ . p ^Ol-CL slqV. /P*»*<-Ç (I 6-' 5"- 'lAA^Ix/IAAotC' ^ tf ^{aaÍÀ^Í^AAsPlÍ^ yi"^ (H Or) ' D^- n /( r-A^ dju . - (X^\AAÃ\A^^j^ -i/XAAAQj )& ^"tA/JL* M oí(^ Zx/C^^Cíaq^ /iL4&u>u<íO 4- - k^UMAACKÍ^piy^ !(p- ({ y(í?ect<^ )i~-/P A" £'- <^. 6"- II W - I\ li^Sí^u^iuf^ ^(p kJJZ fíÀ^PUP^ A' lJ^.^íoAaX^í^j jO j MA4^ll£uaaíI^ A' JO^ ÜBS>\ cAi^^toro'b - 9o&ro - er/U Peí^M.f^G-SM~ ---5tíu<p e^n «íí-y. -»cc(^ ^Ç-VuJL» . ^A^^UO^^fiA^ÀXAo' p^Vy. ^^0'UàQ_^ 1-CC0'Ut'{^