N - Turespaña

Transcrição

N - Turespaña
Burgos
Parador de Lerma
Plaza Mayor, 1
% 947 170 685 ) 947 170 685
Leão
Parador “Hotel San Marcos”
Plaza de San Marcos, 7
% 987 237 300
) 987 233 458
Parador de Villafranca del Bierzo
Avenida Calvo Sotelo
% 987 540 175
) 987 540 010
Palência
Parador de Cervera del Pisuerga
Carretera de Resoba, km 2
% 979 870 075 ) 979 870 105
Salamanca
Parador de Salamanca
Teso de la Feria, 2
% 923 192 082
) 923 192 087
Parador de Ciudad Rodrigo
Plaza del Castillo, 1
% 923 460 150
) 923 460 404
Valhadolid % 983 236 308
Samora % 980 521 281
Segóvia
Parador de Segovia
Carretera de Valladolid - La Lastrilla
% 921 443 737
) 921 437 362
ADIF
% 902 432 343
Informação Internacional
% 902 243 402
www.adif.es
Sória
Parador de Soria
Parque del Castillo
% 975 240 800
) 975 240 803
AENA
% 902 404 704
www.aena.es
Valhadolid
Parador de Tordesillas
Carretera de Salamanca
% 983 770 051
) 983 771 013
Samora
Parador de Zamora
Plaza de Viriato, 5
% 980 514 497
) 980 530 063
Parador de Benavente
Paseo de Ramón y Cajal
% 980 630 300
) 980 630 303
Parador de Puebla de Sanabria
Avenida Lago de Sanabria, 8
% 980 620 001
) 980 620 351
EMBAIXADAS EM MADRID
Brasil
Fernando El Santo, 6
% 917 020 689
) 917 004 660
Portugal
Pinar, 1
% 917 824 960
) 917 824 972
TELEFONES DE INTERESSE
Emergências % 112
Urgências Médicas % 061
Guardia Civil % 062
Polícia Nacional % 091
Polícia Municipal % 092
Informação acerca das estradas
% 900 123 505 www.dgt.es
Informação ao público % 010
Correios e Telégrafos
% 902 197 197 www.correos.es
DELEGAÇÕES ESPANHOLAS DO
TURISMO NO ESTRANGEIRO
TRANSPORTES
BRASIL. São Paulo
Escritório Espanhol de Turismo
Rua Zequinha de Abreu, 78
Cep 01250 SÃO PAULO
% 5511/36 75 20 00
) 5511/38 72 07 33
www.spain.info/br
e-mail: [email protected]
ESTAÇÕES RODOVIÁRIAS
Ávila % 920 220 154
Burgos % 947 288 855
Leão % 987 211 000
Palência % 979 743 222
Salamanca % 923 236 717
Segóvia % 921 427 705
Sória % 975 225 160
PORTUGAL. Lisboa
Delegaçao Oficial do
Turismo Espanhol
Av. Sidónio Pais, 28 – 3º dto.
1050 – 215 LISBOA
% 351 21/ 315 30 92
) 351 21/ 354 03 32
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e-mail: [email protected]
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional
P
Castela-e-Leão
Ávila
Parador de Ávila
Marqués Canales de Chozas, 2
% 920 211 340 ) 920 226 166
Parador de Gredos
Carretera Barraco-Béjar, km 43
Navarredonda de Gredos
% 920 348 048 ) 920 348 205
Página 1
Espanha
Central de Reservas
Requena, 3
28013 Madrid
% 902 547 979
) 902 525 432
www.parador.es
10:46
Castela-e-Leão
PARADORES DE TURISMO
29/9/09
Espanha
cub castilla leon portugues:Maquetación 1
Ávila
Burgos
Leão
Palência
Salamanca
Segóvia
Sória
Valhadolid
Samora
Introdução
O TERRITÓRIO
O Corgo
2417
Miravalles
1969
N-VI
Catoute
D E
N-VI
Sil
N-536
AP-71
1848
Teleno
1778
Manzaneda
A-52
2127
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Río
Peña
Negra
2124
Lago
de Sanabria
Er
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N-525
Río
Mirandela
999
A-52
Tera
ESPANHA
N-630
San Vitero
Trabazos
1318
Alcañices
or
N-122
Miranda do Douro
983
Fermoselle
785
Emb. de
Ricobayo
Bermillo
de Sayago
Ceuta
Melilla
Emb. de
Aldeadávila
Alfaraz
Pereña de
Masueco la Ribera Emb. de
Almendra
Vilvestre
Ledesma
El Cubo de
Tierra del Vino
Fotografias:
Arquivo fotográfico de
TURESPAÑA
Impressão:
AGSM S.A.
D.L. AB-516-2009
NIPO: 704-09-347-0
Imprimido em Espanha
Maqueta:
P&L MARÍN
DO
La Ve
Río
Zarapicos
Villar de
SALAMANCA
PARQUE NATURAL
ARRIBES DEL DUERO Peralonso
To
Sando
Lumbrales
Santa Ma
Río
de Torm
La Fuente de
Berzosa
N-620
826
Alba
San Esteban
Torm
Retortillo
A-62
Vecinos Buenavista
Vald
Hu
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SanctiLas Veguillas
ra
Fr
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Spiritus
Vilar
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Tamames Linares
s
Alh
Formoso
Morasverdes PARQUE NATURAL de Riofrío Endrinal
QUILAMAS
El Cabaco San Miguel GuijueloS
Ciudad Rodrigo
Peña de
de Valero N-630
Francia 1732
C
SIERRA
El Bodón
a
La Alberca Miranda D E B É J A
t
a
G Casares de Sotoserrano del Castañar Béjar
e
las Hurdes
d
Candelario
RÍO
La Fregeneda
Vitigudino
Río
Tradução:
Sérgio Brandão Cardoso
dos Santos
Estrada locall
Caminhos-de-ferro
Comboio de alta velocidade
Património da Humanidade
Parador de Turismo
Hostería
Campo de golfe
Parque de campismo
Doca desportiva
Balneário
Estância de esqui
Aeroporto
Parque nacional
Parque natural
Caminho de Santiago
Fuen
Calzada
de Valdunciel
Agueda
Texto:
Javier Tomé
Publicado por:
© Turespaña
Secretaría de Estado
y Turismo
Ministerio de Industria,
Turismo y Comercio
Mezas
1265
r a
e r
S i
Valverde
del Fresno
Moraleja1
1367
Jañona
Villanueva
de la Sierra
PARQUE NATURAL
LAS BATUECAS- PARQUE NATURAL LA COVATILLA
PEÑA DE FRANCIA DE CANDELARIO
Los Lla
N-630
Pozuelos
de Zarzón
Hervás
del Torm
A-66
N-110
Plasencia
Jaraiz de
la Vera
CÁCERES 87 km
2ª edição
Corrales
La
d
N-630
UR
O
Oceano Atlântico
ZAMO
Pereruela
885
Auto-estrada
Autovia
Estrada nacional
Estrada Rede Básica 1ª ordem
Estrada Rede Básica 2ª ordem
N-631
Emb. de
Villalcampo
Cibanal
Cas
724
Carbajales
de Alba
Villalcampo
Lagu
de Villa
V
de
Granja de
Moreruela
1012
Sta. Luz
910
Sab
Macedo
de Cavaleiros
P O R T U G A L
Mar
Mediterrâneo
A-66
Corraes
1262
Río
Lisboa
N
2185
Peña
Trevinca
Villafranca del Bierzo. Leão
Madrid
N-120
S
Río
BRAGANÇA
Portugal
AP-66
N-120
Chaves
Castelae-Leão
Vi
N-630
o
França
Emb. de
Barrios
de Luna
2117
A-6
Emb.
de Belesar
1291
Mar Cantábrico
Caldas
Becerreá que possa
de Luna
O seu território estende-se
Se existe um conceito
Mirantes
Murias de
Portomarín
Páramo
Fabero
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sobre
a
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do
definir aSarriá
complexa realidade daBurbia principalmente
Paredes
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fluvial
região castelhano-leonesa, esse E L Brio
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Chantada
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Espanha,
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é, sem
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dúvida, o de
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de las
Dueñas
Monforte
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Villafranca
de
Lemos
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muito importantela como
monumentalidade. Porque tudo
del Camino
Ribera
del Bierzo posição
Ponferrada
Benavides
espaço que
é
atravessado
pelos
é imenso na personalidade
de Órbigo
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E
A Pobra
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Luíntra
grandes
eixos
que
ligam
a
geográfica
e cultural
desta
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Astorga
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Hospital
O Barco
de Trives
de Somoza
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Freixido
OURENSE
M
capital
do país àsDestriana
regiões de Órbigo
Comunidade estrategicamente
Manzaneda
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O Bolo
Baños
atlânticas.
Castela-e-Leão
está Villamañán
situada
no noroeste peninsular.
La Bañeza
de Molgas
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Veiga
Truchas
Castrocontrigo
de Barriovariedade
CABEZA DE
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na
parte
setentrional
da
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grande
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MANZANEDA PARQUE NATURAL LAGO
DE SANABRIA
San Martín Meseta Central
ibérica,
ficando
que possui deve-se,
Palacios
A Gudiña
de Castañeda
Xinzo
de Sanabria
Laza
oPuebla
seu espaço
delimitado
por
precisamente,
à sua
de Limia
Cualedro
Mombuey
Padornelo
Benavente
A Mezquita
deautênticas
Sanabria
fronteiras
naturais
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extraordinária
dimensão
física,
Baltar
Santa Cristina
Villardeciervos
VALLE
Verín
Portelo pela Cordilheira
D E L T E R A de la Polvorosa
norte
que representa a quinta parte
Figueruela
San Vicente
Tábara
de Arriba
Cantábrica,
a leste
pelo Sistema
do território Feces
espanhol. A área
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Peña Nofre
50
52
54
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Sena
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Babia
Villablino
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Degaña
N-525
Paris
Braña
2
Peña Ubiña
Guntín
de Pallarés
RÍ
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Londres
PONTEVEDRA 102 km
Reino
Unido
Dublin
1712
1890
Río
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1029
LUGO
Palas
de Rei
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Meira
Rábade
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Baamonde
N-540
Irlanda
OVIEDO 14 km
total
de Castela-e-Leão é de Mieres
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de Narcea
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94.147 quilómetros
quadrados,
de Lena
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Marentes
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extensa da União LEITARIEGOS
Europeia. PAJARES-VALGRAN
Grandas
de Salime
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11
14
17
20
23
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32
35
36
38
40
42
44
46
48
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Introdução
Passeio pelas capitais
Ávila
Burgos
Leão
Palência
Salamanca
Segóvia
Sória
Valhadolid
Samora
Desfrutar Castela-e-Leão
Ávila. O Circo de Gredos
Burgos. Coração de Castela
Leão. O Caminho de Santiago
Palência. O Românico
Salamanca. A Serrania
Segóvia. Os Reales Sitios
Sória. Por terras de El Cid
Valhadolid. Vinhedos e
Mosteiros
Samora. Os Lagos de Sanábria
Lazer e espectáculos
Informações úteis
A CORUÑA 84 km
S U M A R I O
Jarandilla
de la Vera
Ibérico, a sul pelo Sistema
Central, e, fechando esse
espaço, os Montes GalaicoLeoneses a oeste.
O rio Douro, a maior fonte de
energia eléctrica do país, desce,
intrépido, mesmo do coração
do Sistema Ibérico, a mais de
2.000 metros de altitude.
Transformado em elemento de
articulação global do espaço, os
seus ímpetos naturais afrouxam
ao chegar às planícies. Nelas
forma-se uma rede de rios e
afluentes do grande Douro, e
que, por sua vez, dão origem a
três níveis topográficos que
correspondem,
respectivamente, aos páramos,
às campinas e às várzeas.
A diferença de condicionalismos
físicos e orográficos faz com
que a vegetação ofereça uma
grande variedade de aspectos
ecológicos. A árvore mais
espalhada é a azinheira, que se
caracteriza pela sua resistência
ao frio e ao calor. Os azinhais
Rio Carrión. Palência
existem em todas as províncias
castelhanas, agrupados em
matas e bosques. Também os
castanheiros proliferam em
terrenos frescos e ricos em
nutrientes, espalhando-se
sobretudo pelas comarcas do
noroeste leonês. E finalmente, a
cobertura florestal da serra de
Gredos mostra grandes massas
dos famosos e muito apreciados
pinheiros.
Devido à sua extensão, Castelae-Leão possui uma grande
variedade faunística. A área
mais agreste serve de refúgio a
espécies, como o lobo e o urso
dourado, que estavam
condenadas a desaparecer,
embora exista já legislação de
protecção que tenta manter e
perpetuar a existência de
mamíferos eternamente
perseguidos pelo homem. A
emblemática cabra montês
habita nas montanhas de
Gredos, enquanto que na
Cordilheira Cantábrica vivem
veados, javalis e urogallos.
Berlanga de Duero. Sória
Serra de Gredos. Ávila
Dentre as aves é possível citar a
águia imperial, os abutres do
canhão do rio Lobos e as
cegonhas que invernam em
Villafáfila.
por castelos, atentos e
vigilantes à azáfama dos
homens e do correr dos
tempos.
As fronteiras naturais da
Comunidade de Castela-e-Leão,
essas majestosas cordilheiras de
relevo irregular, definem as
mais diversas e atractivas
paisagens. Nos altos cumes, a
neve perpetua-se até fazer
parte de uma realidade bela e
eterna, enquanto que as zonas
intermédias são formadas por
grandes arvoredos que povoam
essa semente de vida que são os
rios.
A HISTÓRIA
Agrupadas em torno do rio
Douro e dos seus afluentes, um
núcleo de tribos, cuja história se
perde na noite dos tempos,
estabeleceu os primeiros
povoados neste território de
tradição milenária. Submetidas
por Roma, a Pax Romana trouxe
a estas terras a civilização e o
progresso. Assim, foram
surgindo pontes e estradas,
termas e esgotos, aquedutos e
novas cidades. A chegada dos
Visigodos introduziu um novo
elemento na paisagem. Cristãos,
ao fim e ao cabo, edificaram as
primeiras igrejas que foi
possível ver nos límpidos
horizontes castelhanos.
O clima continental típico de
Castela-e-Leão, de Invernos
longos e rigorosos que
contrastam com a moderação
dos valores estivais, está muito
relacionado com a cor das suas
terras. Os profundos vales vão
passando do verde vegetal até
ao tom dourado consoante a
estação do ano, sempre
contando com a protecção de
aprazíveis outeiros coroados
Após as sucessivas invasões
árabes, as margens do Douro
ficaram empobrecidas e
despovoadas. Mas o vale não
3
formação de Espanha como
Nação. Era uma época de
riquezas sem fim, provenientes
do Novo Mundo, trazidas
naquelas caravelas que levaram
o estandarte espanhol através
de todos os mares conhecidos.
Mas todo o progresso e bemestar alcançados nos séculos
seguintes começaram a
definhar gradualmente, ao
mesmo tempo que os alicerces
daquele império “onde o sol
nunca se punha” começavam a
ruir. Surgiria então um novo
fenómeno - o da emigração à
procura de novas
oportunidades, que
praticamente chegou até aos
nossos dias.
Casa de las Conchas. Salamanca
morreu, e a partir do século IX
foram fundadas cidades como
Samora ou Burgos. No século
seguinte, e graças ao impulso
dado pelo conde Fernán
González, começou a definir-se
uma empresa comum que
receberia o nome de Castela.
Eram os tempos da Reconquista,
que ganhou novo impulso após
a união definitiva de Castela-eLeão, em 1230. A partir de
então, o mais poderoso dos
reinos peninsulares iria
estabelecendo a sua própria
cultura e a sua própria
idiossincrasia.
Já no século XX, e após o
regresso à convivência
democrática, em 1983, foi
promulgado o Estatuto de
Autonomia que conferiu à
região de Castela-e-Leão a
natureza de Comunidade
Autónoma, que, como já foi
atrás referido, constitui a maior
região da Europa, com uma
população que atingiu no
último recenseamento os
2.484.603 habitantes.
Em Leão foram convocadas as
primeiras Cortes populares e
democráticas que existiram no
Ocidente. E, em Valhadolid,
casaram-se Isabel e Fernando,
os Reis Católicos, artífices da
A Comunidade engloba nove
províncias, a saber: Ávila,
Burgos, Leão, Palência,
Salamanca, Samora, Segóvia,
Sória e Valhadolid. As capitais e
4
as vilas que nelas existem
possuem características muito
diferentes, sendo, contudo, um
conjunto de províncias muito
coeso por força de um passado
comum cheio de história e
tradição. Arte, cultura e
atractivos turísticos: é esta a
tríade que define a fascinante
personalidade de Castela-eLeão. Terras lendárias que
puderam tomar, novamente, as
rédeas do seu próprio destino.
O ESPÍRITO DA REGIÃO
Se antes nos referíamos à
desmedida geografia da
Comunidade, outra coisa não
será possível, também, dizer da
sua monumentalidade histórica
e cultural. Semeada de vestígios
romanos que ainda continuam
a aparecer, Castela-e-Leão tem
sido um elemento destacado
desse caminho de devoção e de
militância que,
seguindo o rasto
da Via Láctea,
chega até ao túmulo do
Apóstolo Sant’Iago, em
Compostela. Ou, para falar em
termos da época, atingir o finis
terrae, o último pedaço de terra
conhecido.
Grandes obras de engenharia
desenvolveram-se na Espanha
medieval, pensando sempre no
bem-estar do peregrino, para
arranjar caminhos e construir
pontes, hospitais e albergues, o
que contribuiu
significativamente para o
desenvolvimento do comércio e
para a mistura racial. E foram,
naturalmente, edificadas
maravilhosas igrejas, que
constituem a prova tangível da
intemporalidade da experiência
religiosa.
Castelo de Peñafiel. Valhadolid
Ao abrigo da rota jacobeia
nasceram autênticos milagres
arquitectónicos do românico
como a igreja de San Martín de
Frómista, a basílica de San
Isidoro, em Leão, ou o singular
claustro de Santo Domingo de
Silos. Ou, então, o itinerário de
templos rurais que se estende
por todo o norte da província
de Palência, constituindo uma
zona de elevado valor artístico
e turístico.
O apogeu do estilo gótico
corresponde à época do apogeu
imperial, quando Castela-e-Leão
era sinónimo de Espanha, e
vice-versa. Os melhores
exemplos dessa corrente
encontram-se nas catedrais de
Leão e de Burgos. O sóbrio
templo leonês, formado por
ângulos simples e esquinas bem
traçadas, mostra ao visitante
um conjunto de vitrais que
produzem a mágica sensação de
nos encontrarmos mesmo no
centro da luminosidade. Por
outro lado, a catedral de
Turégano. Segóvia
Burgos, onde a pedra se
transforma em filigrana, exibe
uma riqueza ornamental já
muito próxima da estética
renascentista.
O passo estilístico seguinte deu
origem a criações baseadas num
gótico evoluído. O estilo
isabelino tem em Valhadolid
exemplares como o colégio de
San Gregorio, ou a burgalesa
cartuxa de Miraflores, cuja
beleza inspira a imaginação dos
homens. A arquitectura
castelhana de reminiscências
árabes - o gótico-mudéjar goza de uma grande tradição
nestes lugares: o mosteiro de
Santa Clara, de Tordesilhas, a
salamanquina Casa de las
Conchas, ou inúmeras fortalezas
dentre as quais sobressai,
sempre vivo e majestoso, o
Alcázar (alcácer) de Segóvia.
A influência do Renascimento
italiano chegou a Castela-eLeão sob a forma do plateresco,
uma tendência que é
Colegiada de Santa María.
Aranda de Duero. Burgos
Santa María la Mayor. Samora
claramente perceptível no
edifício da Universidade de
Salamanca e no convento de
San Marcos, de Leão. A melhor
literatura do Século de Ouro
(século XVII) guarda uma íntima
relação com estes lugares. O
melhor exemplo disso é o
romance El lazarillo de Tormes,
obra-prima do género literário
conhecido como Picaresca.
Por tudo isso, não é exagero
dizer que esta Comunidade é
um compêndio de dois mil anos
de cultura cristã.
O espírito regional é constituído
por um impressionante legado
artístico e cultural, ao qual se
juntam constantemente novos
nomes e obras. O influxo
estético da sua paisagem está
muito relacionado com a
literatura de Miguel Delibes ou
a do grupo conhecido por
“Escola Leonesa”. O
investigador e folclorista
Joaquín Díaz continua a sua
luta pela preservação das
tradições étnicas populares. E,
no respeitante às artes plásticas,
o pintor mais representativo
pode ser o muralista José Vela
Zanetti, estando uma das suas
melhores obras pendurada na
sede da ONU, em Nova Iorque.
Após a deslocação da Corte
para Madrid, em 1561, Castelae-Leão perdeu grande parte do
seu protagonismo que até aí
possuíra. No entanto, esforços
voluntariosos deram ainda
lugar a brilhantes obras
barrocas, como, por exemplo, a
maravilhosa Plaza Mayor (PraçaMaior) de Salamanca ou a
corrente escultórica, de grande
profundidade, que tem o seu
expoente na pessoa de
Gregorio Fernández. É ao
impulso dado pela dinastia dos
Bourbons que devemos o
palácio de La Granja, a última
das construções provinciais de
elevado valor artístico.
Castela-e-Leão é, sem dúvida,
um gigantesco museu, uma
obra-prima feita à base de
possibilidades naturais e séculos
de uma história gloriosa.
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Los Cuatro Postes (Os Quatro Postes)
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Mas antes de mergulhar no seu
traçado urbano medieval, o
visitante tem a oportunidade de
contemplar as melhores vistas
de Ávila de um lugar realmente
privilegiado. Esta atalaia é
conhecida por Los Cuatro Postes
(Os Quatro Postes) (1) e está
situada a, apenas, dois
quilómetros da capital, junto à
estrada de Salamanca. A nota
mais característica de Ávila
é a sua famosa muralha
medieval (2), a mais bem
conservada da Europa, e que foi
começada cerca do ano de
Muito perto dali ergue-se a
soberba Catedral (4), que
surpreende pelo seu aspecto de
fortaleza militar; a fachada é
composta por uma torre
ameada de quase 43 metros, em
cujo interior se conjugam
elementos góticos e barrocos,
tendo sido construída em pedra
branca e avermelhada, e onde
se destaca o harmonioso espaço
do deambulatório, dividido em
duas partes. Ali, por trás do
altar-mor, é quase da praxe
parar diante do sepulcro
talhado em alabastro de El
Tostado, uma obra-prima de
Vasco de la Zarza. No Museu da
Catedral
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Definida nos provérbios
populares (no refranero
espanhol) como “terra de cantos
e de santos”, Ávila (47.650 h)
está 1.131 metros acima do nível
do mar, o que faz dela a capital
de província situada a maior
altitude. O seu bem cuidado
centro urbano e os numerosos
atractivos monumentais que
possui determinaram que, desde
1985, esta pequena e aprazível
cidade seja considerada
Património da Humanidade.
ÁVILA
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Ávila
1090. Esta sólida “caixa” de
pedra tem 2,5 quilómetros de
comprimento, 6 portas e 3
portilhas, 88 torres e
aproximadamente 2.500 ameias.
O torreão mais conhecido é o
chamado “cimorro”, e que
corresponde à gigantesca abside
da catedral. O turista pode subir
à muralha através da Puerta del
Alcázar (Porta do Alcácer) (3), a
porta que se encontra na Praça
de Santa Teresa.
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1 Os Quatro Postes
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2 Muralha medieval
10 Convento de San José
3 Porta do Alcázar
11 Convento de la Encarnación
4 Catedral
5 Basílica de San Vicente
6 Real Mosteiro de Santo Tomás
Informação turística
7 Museu de Arte Oriental
Estacionamento
8 Convento de Santa Teresa
Parador
9
300 m
Burgos
Muralha
Praça de Santa Teresa
(Museo Catedralicio) sobressai
uma custódia processional, em
prata, da autoria do mestre
Juan de Arfe.
Palácio de Verão da Rainha
Isabel encontra-se instalado o
sugestivo Museu de Arte
Oriental (7).
Extramuros encontra-se a
basílica de San Vicente (5), à
qual se chega depois de se
atravessar a porta do mesmo
nome. Trata-se do edifício
românico mais importante de
Ávila, cuja identificação é bem
fácil devido ao seu campanário.
O templo, começado no século
XII, alberga o esplêndido
cenotáfio de São Vicente e das
suas irmãs, decorado com cenas
da vida destes mártires.
A cidade de Ávila está
intimamente ligada a Santa
Teresa de Jesus, uma das
grandes doutoras da Igreja.
O convento de Santa Teresa (8)
foi edificado em 1636, sobre a
casa onde nascera esta mística.
Nesse lugar, para além de uma
igreja, onde se misturam
elementos barrocos e
neoclássicos, é possível ver a
horta e um museu com
recordações da santa. Teresa de
Cepeda ainda está muito
presente através de um percurso
eclesiástico e cultural que
abrange diversos templos, como
o convento de Nuestra Señora
de Gracia (Nossa Senhora da
Graça) (9), o convento de
San José (10), ou o convento
de la Encarnación (da
Encarnação) (11), etc.
Também se situa fora das
muralhas o Real Monasterio de
Santo Tomás (Real Mosteiro de
Santo Tomás) (6), excelente
exemplar do gótico isabelino,
edificado no século XV sob os
auspícios dos Reis Católicos.
Destaca-se, para além dos três
claustros ricamente decorados, o
sepulcro em mármore de
Carrara do príncipe D. Juan,
único filho varão dos monarcas
mais importantes da História de
Espanha. Nas instalações do
Real Mosteiro de Santo Tomás
10
A capital burgalesa (161.984
hab.), elo fundamental no eixo
cultural que é o Caminho de
Santiago, possui uma longa
história atrás de si. Tendo
surgido como um enclave
urbano, em meados do século IX,
tornar-se-ia a principal cidade de
Castela durante a Idade Média,
até que, após a conquista de
Granada, a capital passou para
Valhadolid. Enriquecida com
nobres edifícios, Burgos é um
lugar para percorrer cada um
dos seus recantos e impregnar-se
da mais pura luz.
Para entrar no centro histórico
temos de passar pelo Arco de
Santa María (1), porta que foi
aberta na muralha no século XIV
e que está adornada com
estátuas de personagens locais.
Em frente, ergue-se a
Catedral (2), a qual Teófilo
Gautier definiu como “delicada
que nem uma jóia feminina”. É
o monumento mais importante
da cidade e, pelas suas
dimensões, a terceira catedral
de Espanha. Tendo sido
construída em estilo gótico, a
primeira pedra do templo fora
colocada pelo rei Fernando III
em 1221. Dentre as suas
inúmeras maravilhas merecem
destaque a porta do Sarmental,
a magnífica capela do
Condestável, com o sepulcro
deste prócere castelhano, a
Escalera Dorada (Escada
Dourada), obra do mestre Diego
Siloé, e o famoso Museu da
Catedral (Museo Catedralicio).
Por trás da Catedral está a igreja
de San Nicolás (3), que possui
um grandioso retábulo em
alabastro polícromo. E, no
bairro de Castillo, aos pés da
antiga fortaleza militar, a igreja
de San Esteban (4), que foi
iniciada em 1280 e é a sede de
um notável Museo de Retablos
(museu de retábulos).
A caminho do rio, chegamos à
Casa del Cordón (Casa do
Cordão) (5), o edifício civil mais
destacado da capital.
Foi neste lugar que os Reis
Católicos receberam Colombo,
em 1497, aquando do seu
Vista geral
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Arco de
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1 Arco de Santa María
regresso da segunda das viagens
que o almirante fizera a terras
americanas. Depois de se passar
a ponte de San Pablo (6),
encontra-se, na outra margem
do rio Arlanzón, a Casa de
Miranda e a Casa de Angulo; em
ambos os edifícios está instalado
o Museu de Burgos (7), onde é
possível visitar importantes
secções de Arqueologia e de
Belas-Artes.
2 Catedral
3 Igreja de San Nicolás
4 Igreja de San Esteban.
Museu de Retábulos
5 Casa do Cordão
6 Ponte de San Pablo
7 Museu de Burgos
8 Real Mosteiro de Las Huelgas
Reales
9 Cartuxa de Miraflores
Nos arredores da cidade de
Burgos encontram-se dois
edifícios religiosos de visita
obrigatória. A oeste, o Real
Monasterio de las Huelgas
Reales (8), mandado erigir por
Afonso VIII, em 1187, sobre uma
quinta de recreio. Trata-se de um
grande panteão funerário, onde
se destaca o claustro gótico,
decorado com motivos
mudéjares, e a capela de
Santiago, que guarda uma
imagem em madeira do
apóstolo, a qual tinha um braço
articulado que se destinava a
armar cavaleiros. No Museo de
Ricas Telas (Museu dos Tecidos
Ricos) está exposto, entre outras
jóias da época, o histórico
pendão arrebatado aos árabes
na batalha das Navas de Tolosa,
em 1212.
Cartuxa de Miraflores
A leste da capital situa-se a
cartuxa de Miraflores (9),
mosteiro edificado entre 1454 e
1488. A igreja guarda o sepulcro
do infante D. Afonso, irmão da
rainha Isabel, a Católica,
juntamente com o espectacular
retábulo polícromo executado
por Gil de Siloé. A tradição
conta que foi dourado com o
primeiro ouro que chegou a
Espanha proveniente da
América.
Casa del Cordón (Casa do Cordão)
Informação Turística
Estacionamento
Museu da Catedral
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1 Praça Maior
sobre um terreno que antes
tinha sido ocupado por umas
termas romanas. A sua enorme
fama provém dos quase 1.800
metros quadrados de vitrais
artísticos, definidos por Miguel
de Unamuno como “um milagre
de luz e de pedra”. O Museu da
Catedral (Museo Catedralicio) é
um dos mais completos do seu
género, e os seus fundos
abrangem a época que vai da
pré-história até ao
neoclassicismo.
2 Consistório Velho
3 Praça de San Martín
4 Catedral
5 Casa de Botines
6 Palacio dos Guzmanes
7 Basílica de San Isidoro
8 Hostal de San Marcos.
Parador de Turismo
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Apenas um curto passeio nos
leva até à autêntica jóia da
cidade. A Catedral (4),
conhecida como a pulchra
leonina, é um dos mais
belos edifícios do gótico
espanhol.
O actual templo
começou a construirse no ano de 1255,
sobre uma
antiquíssima igreja
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A emblemática e bimilenária
cidade de Leão (139.809 hab.),
onde o pó dos séculos acumulou
história e pedra, tem a sua
origem no acampamento ali
instalado pela Legio VII romana,
entre os rios Torío e Bernesga.
Tendo sido capital do Reino na
Idade Média, Leão é o lugar
ideal para saborear
calmamente os cenários
que o passado nos
legou.
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Plaza Mayor (Praça Maior) (1).
Espaço onde, antigamente, se
desenrolava todo o tipo de
actividades citadinas, é
presidido pelo Consistorio Viejo
(Consistório Velho) (2), um
palacete de ampla fachada que
foi, durante séculos, “o mirante
da cidade”. O espaço em torno
da praça, que tem o seu
epicentro na Praça de San
Martín (3), está repleto de casas
senhoriais e de igrejas onde se
encontram venerandas imagens.
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Basílica de San Isidoro
Descendo pela Calle Ancha
encontramos a Casa de Botines
(5), obra modernista do genial
Antonio Gaudí, e, em frente, o
Palacio de los Guzmanes (6),
sede da Deputação Provincial, e
caracterizada por uma soberba
fachada principal e um pátio de
estilo plateresco. De seguida
chega-se à basílica de San
Isidoro (7), adossada a uma das
paredes da muralha medieval.
As abóbadas do seu panteão
real, onde repousam 23
monarcas leoneses, estão
decoradas com excepcionais
pinturas murais do século XII,
pelo que este panteão é
conhecido como a capela sistina
do Românico. O Museu de San
Isidoro apresenta uma
primorosa colecção de códices.
Praça Maior
XVII. Muito embora, hoje seja a
sede de um luxuoso Parador de
Turismo, foi, em tempos, uma
rigorosa prisão, onde esteve
encarcerado o escritor Francisco
de Quevedo. No claustro da
igreja está o Museu de Leão,
que tem expostos tesouros
como o Cristo de Carrizo, um
pequeno crucifixo de marfim do
século XI.
A antiga capital palentina
(79.745 hab.) preside às vastas
planícies da chamada Tierra de
Campos. Abraçada pelo rio
Carrión e ao abrigo do
monumental Cristo del Otero
(Cristo do Outeiro) (1), cuja
esbelta presença constitui todo
um símbolo de modernidade,
Palência é uma vila que tem um
importante significado histórico
e um peso considerável no
mosaico que configura a região
de Castela-e-Leão.
A evolução social que Palência
registou nos últimos anos está
bem documentada na sua Calle
Mayor (Rua Maior). Esta
autêntica espinha dorsal
percorre a cidade de norte a sul,
articulando tudo quanto há de
mais destacável da vida citadina.
A meio deste percurso, limitado
por airosas arcarias e edifícios
brasonados, encontra-se a Plaza
Mayor (Praça Maior) (2), um
espaço com arcarias que é
presidido por um monumento
Catedral
No outro extremo da cidade
ergue-se o Hostal de San
Marcos (8). Antigo convento e
refúgio de peregrinos, foi
construído segundo as regras
platerescas entre os séculos XVI e
16
ao escultor nascido na cidade,
Alonso Berruguete. Também se
encontra neste centro nevrálgico
o Ayuntamiento (Câmara
Municipal) (3) e, numa esquina,
a igreja de San Francisco (4), um
vetusto convento franciscano do
século XIII.
Bem perto desenha-se a
sugestiva imagem da Catedral (5)
de Palência, que tem o cognome
de “a bela desconhecida”.
Construído sobre uma antiga
construção românica do século
XI, o actual templo gótico foi
edificado tomando como
modelo a vizinha Catedral de
Burgos. O exterior é severo, só
animado pelo escalonamento de
volumes da sua cabeceira,
adornada com gárgulas e
pináculos. Entre as suas portas
destaca-se a Puerta del Obispo
(Porta do Bispo), decorada com
esculturas da Virgem e de outros
santos e profetas. O retábulo
plateresco, do século XVI é de
grande valor histórico, tem
1 Cristo do Outeiro
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3 Câmara Municipal
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5 Catedral
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Flandes, e um calvário feito por
Juan de Valmaseda. No interior
do claustro está o Museu da
Catedral (Museo Catedralicio),
que guarda obras de El Greco e
de Zurbarán.
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Don
cujo centro é constituído pelo
típico Barrio del Mercado (bairro
do Mercado), chega-se à igreja
de San Miguel (7), de origem
românica e estilo ogival; foi
neste templo que, segundo
refere a tradição, casaram
Rodrigo Díaz de Vivar, o herói
castelhano conhecido por El Cid,
e dona Ximena.
A sua torre ameada é bem um
símbolo da cidade, assim como
também o é o majestoso Cristo
del Otero, erigido num
promontório situado a norte de
Palência. Esta escultura de 20
metros de altura, executada por
Victorio Macho, em 1930, parece
receber os visitantes com um
gesto amável e os braços
abertos. Toda uma declaração
de princípios da acolhedora
capital palentina.
Igreja de San Pablo
Muito perto da Catedral, e
instalado nas dependências do
Palácio Episcopal, encontramos
o Museu Diocesano (6), dotado
com fundos das igrejas da
diocese. Sem sair deste espaço,
7 Igreja de San Miguel
Informação turística
Estacionamento
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San Narciso
Salamanca pode orgulhar-se,
entre muitas outras coisas, de
ter duas catedrais. A Nova
(Catedral Nueva) (7) foi
começada pelo mestre Juan Gil
de Hontañón, com o objectivo
de remediar as carências do
anterior templo, tendo as obras
terminado em 1733. No edifício
predomina o gótico tardio,
embora também nela se
encontrem numerosos
Informação turística
Estacionamento
21
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Câmara Municipal
Casa de las Conchas
A Clerecía
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Museu de Salamanca
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Vista da cidade
A rua Libreros conduz até à
Universidade (5), a qual deu
fama universal a Salamanca.
Tendo sido fundada, como tal,
pelo rei Afonso X, o Sábio, em
1254, a sua fachada é o melhor
expoente da arte plateresca
local, nela figurando um
conhecido medalhão em relevo
com a efígie dos Reis Católicos.
O pátio é presidido por uma
estátua de Frei Luís de Leão,
outra das eminências que
passaram pela instituição. Nas
Escuelas Menores (Escolas
Menores) está o Museu de
Salamanca (6), que possui uma
notável pinacoteca.
SALAMANCA
D
Um passeio por Salamanca deve
começar na Plaza Mayor (Praça
Maior) (1), a mais importante de
Espanha pelas suas dimensões e
construção, a qual decorreu
entre 1729 e 1755 segundo o
projecto dos irmãos
Churriguera. Destaca-se, no lado
oriental, o Pabellón Real
(Pavilhão Real), adornado com
um busto de Filipe V. A pedra
dourada dos edifícios, como é o
caso do Ayuntamiento (Câmara
Municipal) (2), adquire, ao cair
da tarde, tonalidades
inesquecíveis.
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Criteriosamente, alguém definiu
Salamanca (158 457 hab.) como
“a cidade sábia”. É que a
venerável vila à beira do rio
Tormes teve uma importância
decisiva no desenvolvimento da
alma nacional espanhola. Graças
à sua herança artística foi
declarada pela UNESCO
Património da Humanidade,
tendo sido também designada
“Capital Europeia da Cultura
2002”, com grande
merecimento.
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Descendo pela Rúa Mayor
chega-se à Casa de las
Conchas (3), o monumento mais
representativo da arquitectura
civil salamanquina. O seu
original nome deve-se ao
símbolo dos peregrinos - a
concha que decora
profusamente os muros. Em
frente situa-se La Clerecía (4),
edifício que actualmente é a
sede de Universidade Pontifícia.
Considerada uma obra-prima do
barroco, as obras de construção
deste edifício arrastaram-se ao
longo de mais de cem anos.
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elementos renascentistas,
especialmente na decoração das
paredes. A torre foi edificada
em 1705 pelos irmãos
Churriguera, embora, devido
aos danos que sofreu aquando
do terramoto de Lisboa de 1755,
tivesse vindo a necessitar de
remodelação.
agora para a Catedral Velha
(Catedral Vieja) (8). O seu
elemento mais característico é a
Torre del Gallo (Torre do Galo),
um belíssimo zimbório de
influência bizantina que
constitui o elemento mais
destacado do exterior da obra.
No Museu da Catedral (Museo
Catedralicio) estão expostas
notáveis telas de Francisco
Gallego e de Juan de Flandes.
Dado que ambos os templos são
comunicantes entre si,
continuamos o passeio passando
Em frente das catedrais situa-se
o Museo de Art Nouveau y Art
Decó, instalado num bonito
edifício modernista de 1905, - a
Casa Lis (9). Contém mobiliário,
porcelanas e uma fascinante
colecção de brinquedos.
Universidade
Em torno da Plaza del Concilio
de Trento estão dois conventos
de visita obrigatória. A igreja de
San Esteban (10) tem uma
singular fachada protegida por
um arco triunfal, lavrada à
semelhança de um gigantesco
retábulo. Pela sua parte, o
convento de Las Dueñas (11)
apresenta uma bela combinação
de vestígios góticos, mudéjares
e platerescos.
22
Uma imagem poética compara
Segóvia (54.012 hab.) com um
navio de pedra ancorado no
mar de searas de Castela.
Declarada Património de
Humanidade em 1985, o
símbolo desta cidade é o
Aqueduto (1), um dos
monumentos mais bem
conservados da Roma imperial.
Construído nos finais do século I,
tinha como finalidade levar a
água até à parte alta da cidade.
Este “novelo de pedra”, que
compreende 728 metros de
percurso e 163 arcos, é feito em
pedra da serra de Guadarrama,
sem chumbo nem argamassa.
Um passeio à beira do
Aqueduto permitir-nos-á
descobrir as suas três inegáveis
qualidades: simplicidade,
elegância e grandeza.
Vista da Catedral e
o Alcázar
O melhor ponto para iniciar a
visita é a Plaza del Azoguejo (2).
Perto dali encontraremos a Casa
de los Picos (Casa dos Bicos) (3),
uma mansão cuja fachada está
decorada - daí o nome - com
motivos em ponta de diamante.
A Plaza de Medina del Campo,
um recanto cheio de beleza e
harmonia, que guarda dois
notáveis monumentos. O
Torreón de los Lozoya (Torreão
dos Lozoya) (4), um edifício
magnificente, e a igreja de
San Martín (5), realçada pelos
elementos moçárabes das
arcarias e dos capitéis. Mais uns
passos e chegamos à Praça
Maior (6), centro vital do recinto
amuralhado.
À esquerda ergue-se, soberba, a
Catedral (7). Foi edificada no
século XVI, depois do fogo ter
destruído o antigo templo.
Conhecida vulgarmente como
“a dama das catedrais”, foi o
último edifício gótico construído
em Espanha.
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Sobre os rochedos que
assinalam o extremo ocidental
da cidade recorta-se, vigilante, a
silhueta do Alcázar (alcácer) (8).
Embora a sua origem recue até
à época da repovoação de
Segóvia, o edifício foi
reconstruído em 1862, após um
devastador incêndio. Uma das
suas salas aloja o Museo de
Armas, com numerosas mostras
do passado militar da fortaleza.
Praça Maior
A porta de San Frutos dá acesso
a um conjunto de três naves,
cruzeiro e abside com
deambulatório. Para além das
diversas capelas que a Catedral
tem, destaca-se o retábulo de La
Piedad, uma obra de Juan de
Juni, datada de 1571. No Museu
da Catedral (Museo
Catedralicio) podem admirar-se
objectos de rica ourivesaria e
uma colecção de tapeçarias de
Bruxelas.
1 Aqueduto
2 Praça de El Azoguejo
3 Casa de los Picos (dos Bicos)
4 Torreão dos Lozoya
5 Igreja de San Martín
6 Praça-Maior
7 Catedral
8 Alcácer
Informação turística
Estacionamento
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No núcleo mais antigo
encontra-se a igreja de Santo
Domingo (2), que, segundo os
especialistas, é a portada de
igreja mais harmónica de todo o
século XII.
Seguindo em direcção a oeste,
chega-se à Alameda de
Cervantes (6), zona de passeio
onde se encontra a ermida de La
Soledad (7). Uma das suas
capelas guarda o Cristo del
Humilladero, esplêndida talha
atribuída ao mestre Juan de
Juni. E, nos arredores, o Museo
Numantino (8), onde estão
expostos diversos achados
arqueológicos provenientes das
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Avenida Duques de So
O passeio por esta capital, de
aprazível percurso, inicia-se na
Concatedral de San Pedro (1),
situada bem perto do
omnipresente Douro. Edificada
à volta de finais do século XII, da
obra primitiva apenas sobrevive,
incompleto, o esplêndido
claustro. O templo exibe capitéis
iconográficos e valiosos
retábulos, nomeadamente o
tríptico flamengo da Crucifixão.
Por uma profusa malha de
artérias de cunho medieval,
chegamos à rua Caballeros. Ali,
em frente das estátuas que
adornam a fachada da
Deputação Provincial (4), está
a igreja de San Juan de
Rabanera (5). Trata-se de um
templo que ostenta os preceitos
essenciais do melhor românico grandiosidade externa e
austeridade interior.
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Apesar do seu aspecto
pequeno e aconchegado, Sória
(33.882 hab.) não deixa de
oferecer um atractivo leque de
surpresas. Pousada à beira
Douro, o seu encanto baseia-se
numa gratífica mistura de
cultura e natureza.
Na rua do mesmo nome
ergue-se o majestoso Palácio
dos Condes de Gómara (3), o
melhor expoente da
arquitectura civil soriana.
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AÑO 2005
1 Concatedral de San Pedro
2 Igreja de Santo Domingo
3 Palácio dos Condes de
Gómara
históricas cidades de Tiermes e
Numância, conquistadas pelo
general romano Cipião.
4 Deputação Provincial
5 Igreja de San Juan de
Rabanera
Acabaremos o nosso passeio no
outro lado de Sória, após
atravessar o Douro por uma
ponte de origem medieval.
Ali encontramos as ruínas
do mosteiro de San Juan de
Duero (9), fundado pelos monges
de São João de Acre.
6 Alameda de Cervantes
7 Ermida de La Soledad
8 Museu Numantino
9 Mosteiro de San Juan de
Duero
10 Ermida de San Saturio
Informação turística
Estacionamento
Parador
27
100 m
Valhadolid
A dinâmica cidade de
Valhadolid (319.946 hab.)
conserva algumas das melhores
obras de arte do Renascimento.
A Belad Valed, que é referida
em alguns documentos da
época da Reconquista,
reúne um importante legado
monumental, disperso pelas
artérias de uma cidade que
tem a função de capital da
Comunidade de Castela-e-Leão.
Igreja de San Juan de Rabanera
Os arcos entrelaçados do
claustro, obra decorativa de
grande valor, representam a
melhor influência da arte
muçulmana sobre o românico. E
seguindo a ribeira do rio, no fim
do caminho encontra-se a ermida
de San Saturio (10), padroeiro da
cidade. Este pequeno templo
barroco, escavado na rocha, é um
prodígio de romantismo e
originalidade.
Mosteiro de San Juan de Duero
Igreja de Santo Domingo
28
Podemos iniciar o nosso trajecto
pelo excepcional Museu
Nacional de Escultura (1), que
ocupa o edifício do Colegio de
San Gregorio, um exemplo
ímpar do gótico flamengo.
Nas salas estão expostas belas
talhas de madeira policroma,
executadas por mestres, míticos
nestas terras, como são Alonso
Berruguete ou Gregorio
Fernández.
Perto ergue-se o convento de
San Pablo (2), que tem uma
belíssima fachada. E, ao seu
lado, o Palácio dos Pimentel (3),
onde actualmente se está
instalada a Deputação
Provincial. Também se encontra
neste espaço a Casa-Museu de
Zorrilla (4), uma evocação ao
escritor romântico oriundo
desta terra.
A caminho do centro nevrálgico
da cidade chega-se ao Palácio
de Fábio Nelli (5), uma obra de
traço classicista que aloja o
Museu de Valhadolid e as suas
colecções de utensílios, moedas,
pinturas e cerâmicas. Na rua do
mesmo nome, o mosteiro de
San Benito el Real (6), edificado
no mesmo terreno onde antes
estivera o alcázar do rei João I.
A sua igreja possui um austero
pórtico, que Gil de Hontañón
terminou em 1569.
Praça Maior e Câmara Municipal
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3 Palácio dos Pimentel
12 Igreja de Las Angustias
4 Casa-Museu de Zorrilla
13 Palácio Arcebispal
5 Palácio de Fábio Nelli.
Museu de Valhadolid
14 Museu Oriental
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biblioteca guardam cerca de
13.000 volumes impressos entre
os séculos XVI e XIX.
Após visitar a rectangular Praça
Maior de Valhadolid (7),
encaminhamos os nossos passos
para a Catedral (8). Iniciada por
Juan de Herrera, em 1582, sobre
as ruínas de uma colegiada, a
verdade é que a obra projectada
nunca foi levada a cabo. Ainda
existe a torre românica e um
esplêndido retábulo maneirista
de Juan de Juni. O Museu
Diocesano tem expostos
diversos objectos religiosos,
destacando-se a custódia
processional, obra de Juan de
Arfe, em 1590.
Novamente, nas imediações da
catedral, a igreja de Santa María
la Antigua (11) mostra uma
surpreendente torre românica
que domina todo aquele
espaço. Muito perto está a
igreja de las Angustias (12),
onde se encontra a Virgen de
los Cuchillos (à letra, Virgem das
Facas), uma talha do mestre
Juan de Juni. Aqui acabamos o
itinerário pelos principais
monumentos da cidade de
Valhadolid, embora a mesma
possua outros lugares de
interesse - o Palácio
Arcebispal (13), o Museu
Oriental (14), a Casa de
Cervantes (15), etc.
Após ultrapassar umas ruínas
jardinadas vislumbra-se a
fachada barroca da
Universidade (9), decorada
pelos irmãos Tomé e com
diversos símbolos e alegorias
académicas. Nos arredores
ergue-se o extraordinario
Colegio de Santa Cruz (10), um
dos primeiros edifícios do
Renascimento espanhol. As
estantes barrocas da sua
Universidade
Igreja de Santa María la Antigua
15 Casa de Cervantes
6 Mosteiro de San Benito el Real
7 Praça Maior
Informação turística
8 Catedral
Estacionamento
9 Universidade
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Vista panorâmica
No interior sobressaem os
gradeamentos e os púlpitos, de
ferro forjado, assim como o
extraordinário cadeirado do
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Para tomar contacto com o
espírito do passado devemos
iniciar o nosso percurso no
Portillo de la Traición (Portilha
da Traição) (1), uma pequena
porta nas muralhas que
condicionou a história desta
praça fronteiriça. Ao lado desta
E, quase em frente, a Catedral (3)
românico-bizantina, cujas
origens recuam até ao século XII.
Foi erguida sobre o primitivo
templo que ali edificara o rei
Afonso III, o Magno, sobre o
qual permanece toda uma lenda
de mármores, se bem que o
recinto actual também tenha
qualquer coisa de mágico e
oriental. A sua enorme
originalidade reside no muito
característico zimbório, o
elemento arquitectónico mas
conhecido desta obra.
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Longe vão os tempos do
esplendor de Samora
(64.421 hab.), mas daquela
época dourada sobrevivem
tantos templos e vestígios que a
cidade actual é um autêntico
museu do românico.
Sobrepondo-se à mística da
resignação, este centro agrícola
e comercial vai progredindo, tal
como o resto da Comunidade, a
par e passo dos tempos. Não foi
por acaso que a sua lendária
resistência às adversidades levou
a cunhar o famoso ditado
“Samora não se ganhou numa
hora”.
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Samora
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ondulada muralha, é possível
encontrar o Parque del
Castillo (2). Num dos seus lados
surgem as ruínas do castelo de
origem árabe que ainda
conserva a Torre de Menagem, a
porta e o fosso.
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1 Portilha da traição
estão decoradas com episódios
da vida quotidiana do
Renascimento. O claustro é a
sede do Museu da Catedral
(Museo Catedralicio), onde está
exposta uma importante
colecção de tapeçarias
flamengas do século XV.
2 Parque do Castelo
3 Catedral
4 Igreja de San Ildefonso
5 Palacio del Cordón.
Museu de Samora
6 Ponte de Pedra
7 Museu da Semana Santa
8 Igreja de Santa María La Nueva
A caminho do centro urbano, o
visitante encontra sucessivas
igrejas. San Ildefonso (4) é um
templo originário do século XII,
coberto com abóbadas ogivais.
O palacio del Cordón (5) é a
sede do Museu de Samora, e
Informação turística
Estacionamento
Parador
33
200 m
Desfrutar
Castela-e-Leão
Ponte de Pedra
Santa (7). Ao seu lado, a igreja
de Santa María la Nueva (8) foi
cenário, em 1158, do sangrento
“motín de la trucha” (“motim
da truta”). Esta praça é um
palco que reflecte
perfeitamente a simbiose entre
tradição e modernidade que
caracteriza a Samora de
horizontes infinitos.
possui uma importante
exposição arqueológica. E, sobre
esse rio Douro, que segue o seu
curso eterno, a ponte de
pedra (6) com 16 belos e
característicos arcos. É uma
espécie de ícone da cidade.
Também têm grande fama as
procissões da Semana Santa
samorana, devido à qualidade
das imagens, as quais podem
contemplar-se num confortável
edifício - o Museu da Semana
Catedral
Igreja de Santa María la Nueva
ao longo de um extenso
percurso uma grande variedade
paisagística. Percorrendo a sua
rota passamos das terras de alta
montanha que marcam o seu
início, até aos diáfanos
horizontes da Ribera (ribeira),
ali onde as suas águas se
assemelham a “um mar
transfigurado em terra”.
Sem querer menosprezar
passados e gloriosos méritos, as
nossas terras oferecem também
ao visitante um turismo de
tranquilidade, paisagem e
gastronomia. Repleta de
riquíssimas manifestações
religiosas do passado, onde a
luz e a atmosfera são captadas
de forma insuperável, a
Comunidade conta também
com inumeráveis atractivos
naturais. Assim, assistimos à
combinação das perspectivas
mais agrestes com poéticas
planícies, formando relevos de
formas entrelaçadas e bem
sugestivas.
E finalmente a Rota da Prata,
uma das artérias vertebrais nos
percursos da Espanha romana.
Traçada originariamente entre a
cidade romana de Mérida e a
cidade leonesa de Astorga,
trata-se de uma vasta obra cuja
riqueza histórica se explica pela
sua localização privilegiada. Em
resumo, são três percursos por
belos e lendários lugares que
apresentam, nas suas diversas
facetas, uma filosofia de vida
especial e cheia de alicientes.
São três os itinerários
tradicionais que viajantes de
todas as épocas seguiram pelas
sendas da região. O Caminho de
Santiago, metáfora da vida, não
se limita a uma simples
peregrinação espiritual, pois foi
através dele que se construiu a
armação a Idade Média cristã.
O antiquíssimo caminho das
estrelas pode mostrar com
orgulho o galardão de autêntico
precursor da unidade entre os
povos da Europa.
Para desfrutar da aventura de
passear em Castela-e-Leão
traçámos nove rotas turísticas,
que, partindo das capitais,
correspondem a cada uma
das províncias deste território
histórico, e que atravessam
os enclaves regionais mais
destacados pela sua tradição
e património artístico,
salpicando estes itinerários
culturais com as inevitáveis
referências às alternativas que
a natureza vai semeando à
nossa passagem.
O “pai” Douro, um rio
fundamental na configuração
geográfica do espaço, desenha
34
35
Ávila. O circo de
Gredos
A estrada 403 leva-nos da
capital abulense ao norte, à
comarca de La Moraña, um
núcleo fundamental na
arquitectura românico-mudéjar
castelhana. As vilas de Órbita e
Espinosa de los Caballeros
contam com belas igrejas, tal
como La Lugareja. O seu templo
está incompleto, mas apesar de
tudo é uma maravilha no seu
género.
Los Galayos. Arenas de San Pedro
localidade foi o berço da rainha
Isabel a Católica, que nasceu em
1451, no palácio de João II,
agora transformado no
mosteiro de Nuestra Señora de
la Gracia. A torre da igreja de
San Nicolás de Bari, com
75 metros de altura, dá o nome
a esta vila, ancorada no seu
relevante passado.
Arévalo, capital da comarca de
La Moraña, é uma vila de
tradição guerreira, que foi
declarada conjunto Histórico
Artístico; a torre de menagem
do seu castelo, imponente e
semicircular, denuncia a sua
origem mourisca. Entre as suas
paredes viveu, durante algum
tempo, a rainha Isabel a
Católica. Na Plaza del Arrabal
encontramos a igreja de Santo
Domingo de Silos, onde o gótico
das naves contrasta com a
abside mudéjar atijolada.
Finalmente a igreja de San
Martín, na Plaza de la Villa, é a
“jóia” de Arévalo, cuja magia
reside no belo contraste que
provoca a conjugação dos
estilos.
Outro itinerário imprescindível é
o que, em direcção a sul, nos
conduz até à Serra de Gredos, a
espinha pétrea de Castela.
Seguindo a estrada 502, que
atravessa exactamente a meio
esta cadeia montanhosa,
passa-se o puerto (passagem de
montanha) de Menga, que tem
no seu ponto mais alto um
mirante de grande interesse
para o turista. Antes de chegar a
Navarredonda de Gredos,
encontramos, numa elevação, o
primeiro Parador de Turismo
que existiu em Espanha, e que
outrora tinha sido pavilhão de
caça do rei Afonso XIII.
Arévalo
El Barco de Ávila
Pela chamada Plataforma de
Hoyos sobe-se à Laguna Grande,
ao majestoso cume Almanzor
(2.592 m) e, também, às Cinco
Lagunas. Um cenário
imponente, formado por massas
de rochedos, cumes de sonho e
penedias graníticas.
Depois da descida, e
contornando o rio Tormes,
chegamos a El Barco de Ávila,
com belas vistas da serra de
Gredos. Conserva as ruínas da
sua muralha e, sobretudo, o
castelo de Valdecorneja. Uma
fortaleza do século XV que
pertenceu, em tempos, aos
Duques de Alba.
Outro itinerário alternativo
conduz à vertente sul do
maciço de Gredos. Após
ultrapassar o puerto del
Pico, a mesma estrada 502
leva -nos até às imediações
de Arenas de San Pedro,
o lugar de maior
destaque em toda
aquela área. Aqui
Para chegar ao coração do
maciço devemos desviar-nos
pela estrada 500 , que segue
para Hoyos del Espino.
A estrada 605 leva-nos até
Madrigal de las Altas Torres.
Antiga residência da corte, esta
36
año 2005
deveremos visitar o santuário de
San Pedro de Alcántara, onde
descansam os restos mortais do
padroeiro da vizinha região da
Extremadura. No Museo de la
Real Capilla encontram-se
expostas notáveis colecções de
ourivesaria litúrgica .
adornam o lugar, célebre
também pelo seu óptimo vinho.
Burgos.
O coração de
Castela
año 2005
Saindo de Burgos em direcção a
Madrid, pela estrada N-1,
entra-se numa comarca repleta
de monumentos e vestígios
arqueológicos. O importante
património artístico de Lerma,
uma vila de aspecto senhorial,
evidencia-se no seu majestoso
Palacio Ducal, construção
iniciada por Francisco de Mora
em 1605. O edifício religioso
mais notável é a colegiada de
San Pedro, com belíssimas vistas
sobre o rio Arlanza. Embora o
aspecto exterior seja sóbrio,
conserva no seu interior uma
valiosa estátua do arcebispo
Cristóbal de Rojas, da autoria do
mestre Juan de Arfe.
até Aranda de Duero. Um dos
lugares mais importantes da
capital da Ribera (Ribeira)
burgalesa é a igreja de Santa
María.
A fachada sul foi concebida com
a forma de um grandioso
retábulo, onde estão gravadas
cenas em relevo da Adoração
dos Reis Magos. E, falando de
construções civis, o palácio de
Colmenares sobressai entre as
muitas casas senhoriais que
Após uma breve paragem em
Gumiel de Hizán para visitar a
igreja de Nuestra Señora de la
Asunción (Nossa Senhora da
Assunção), seguimos caminho
Pela estrada 122 desviamo-nos
para La Vid, onde se encontra
um famoso convento com o
mesmo nome, e seguindo a
estrada 111 em direcção a norte,
entramos em Peñaranda de
Duero. Uma pequena população
agregada aos pés do seu antigo
castelo, edificado nos tempos da
Reconquista. O palácio de
Avellaneda é um edifício
renascentista cuja porta
principal está decorada com
guerreiros e escudos heráldicos.
Além da igreja de Santa Ana,
deve-se visitar o interessante
Museu de Farmácia instalado na
botica (farmácia) Ximeno.
Perto dali , e após um ligeiro
desvio, encontra-se a cidade
arevaca de Clúnia. Conserva um
anfiteatro romano, túmulos e
uma infinidade de vestígios.
O leste da província burgalesa
possui uma série de enclaves
que formam um itinerário que
se recomenda vivamente.
Partindo de Lerma, seguimos
até Covarrubias, agregado
urbano que deve o seu nome às
cavernas de cor avermelhada
que proliferam nos arredores.
Na colegiada de San Cosme y
San Damián está o sepulcro de
Fernán González, o primeiro
Conde de Castela. O museu
possui uma importante colecção
escultórica, enriquecida com o
Tríptico dos Reis Magos,
atribuído a Gil de Siloé.
A sueste encontra-se essa jóia
universal do românico que é o
mosteiro de Santo Domingo de
Silos, transformado em centro
de peregrinação espiritual e
artística. Foi destruído pelos
árabes e reconstruído por São
Domingo, cujos restos mortais
repousam num sepulcro
escavado na rocha. O
espectacular claustro românico,
dos séculos XI e XII, apresenta
magníficos relevos e capitéis
esculpidos com os mais variados
temas. O mosteiro, dirigido por
monges beneditinos que
celebram missas gregorianas,
conta também com uma rica
biblioteca e uma botica
(farmácia) do século XVIII.
Palácio Ducal. Lerma
Museu de Farmácia.
Peñaranda de Duero
Mosteiro de Santo Domingo de Silos
38
de Bembibre, chega-se a San
Miguel de las Dueñas. Uma vila
desenvolvida a partir do célebre
Leão. O Caminho
de Santiago
Seguindo a mesma rota que os
pés dos peregrinos palmilharam
durante séculos, o viajante deixa
a capital leonesa pela estrada
120, fazendo uma primeira
paragem em Hospital de
Órbigo. Dois monólitos situados
nas extremidades da sua ponte
romana lembram-nos que foi
aqui mesmo que se viveu aquela
“justa” ou duelo de cavalheiros,
designada para a posteridade
com o nome de “paso honroso”
(“passagem honrosa”).
igreja de Santiago, românica, do
século XII. Os peregrinos que se
sentiam doentes e não podiam
seguir viagem, recebiam
igualmente o jubileu ao
año 2005
mosteiro com o mesmo nome. E,
pouco depois, Ponferrada,
cidade cuja evolução está muito
ligada à presença da Ordem do
Templo. Sobre a margem do rio
Sil ergue-se o castelo,
recentemente renovado. No
interior do centro histórico
destaca-se a Torre del Reloj
(Torre do Relógio), único
vestígio das antigas muralhas
que permanece em pé.
Mais adiante está Astorga, a
“Astúrica Augusta” dos tempos
romanos imperiais. Dotada de
um harmónico conjunto que
viveu momentos de esplendor,
merece destaque a sua Catedral.
Sobressaem no seu interior o
Retábulo Maior, obra de Gaspar
Becerra, assim como o púlpito e
o cadeirado do coro. Dentre a
meia centena de peças expostas
no Museu Diocesano, destaca-se
a arqueta de prata dourada
denominada San Genadio. No
Palácio Episcopal, um edifício
neo-gótico concebido por
Antonio Gaudí, encontramos o
Museu dos Caminhos, repleto de
memórias “jacobeias”.
Villafranca del Bierzo é a última
localidade importante por onde
passa o Caminho de Santiago
em terras leonesas. Esta é uma
vila de grande colorido, em cuja
entrada encontramos a famosa
Catedral de Astorga
prostrar-se perante a Puerta del
Perdón deste templo
vilafranquense. Perto dali é
possível visitar o curioso jazigo
de Las Médulas, donde os
romanos extraíram milhares de
toneladas de ouro.
(1.490 metros). Seguindo um
belíssimo percurso de vales,
lagos e circos glaciares
montanhosos, chega-se a
Posada de Valdeón, capital do
paradisíaco vale com o mesmo
nome. O último objectivo da
excursão é percorrer a mítica
senda do rio Cares. Um passeio
impressionante pela “divina
garganta”, entre grandes
muralhas de rochedos com
centenas de metros de altura,
um lugar de perspectivas e
panoramas quase
sobre-humanos.
O turista entusiasta dos
“itinerários verdes” deverá
dirigir os seus passos, de
preferência, para o norte da
província, à procura da eterna
batalha entre água e pedras que
se pode presenciar no Parque
Nacional de Los Picos de Europa.
Após sair de Leão pela estrada
621, passamos por várias aldeias
até atingir o Alto de Tarna
Posada de Valdeón
A estrada N-VI leva-nos por
terras de El Bierzo, e após
ultrapassar a localidade mineira
40
41
Palência. O
Românico
O norte da província
palentina está cheio de
testemunhos do melhor
estilo românico, ligados,
na maior parte dos casos,
ao mítico Caminho de
Santiago. Um demorado
percurso por esta
comarca permitir-nos-á
descobrir, quase em cada
terra, autênticos alardes
arquitectónicos.
año 2005
Partindo de Palência pela
estrada 615, em direcção a
norte, chegamos a Carrión de
los Condes, vila fundamental
nas antigas rotas jacobeias. Vila
de vincada origem medieval,
destaca-se no seu centro urbano
o convento de Santa Clara,
fundado no século XIII, com uma
igreja e um museu anexo.
Também as igrejas românicas de
Santa María del Camino, e de
Santiago, em cujo pórtico
merece ser contemplado o friso
que a remata. Ali em torno da
figura de Cristo de Majestade
ou Pantocrator, estão esculpidas
as imagens dos doze apóstolos.
peregrinos em que sobressai um
elegante claustro, obra de Juan
de Badajoz.
De Carrión de los Condes, e
seguindo para sueste,
encontramos uma reconstrução
habitável do passado que é
Villalcázar de Sirga e, ali, a
igreja de Santa María la Blanca,
antigo estabelecimento da
Ordem do Templo. Um pouco
mais adiante encontra-se
Frómista, um antigo lugar
realengo, onde a devoção se
encontra com a razão. A
igreja de San Martín
que lá existe, perfeição
de harmonia e beleza,
sugere todo um marco
do românico do
Caminho de Santiago.
Fora da vila, e próximo da ponte
medieval, encontra-se e merece
ser visitado, o mosteiro de
San Zoilo, um antigo refúgio de
42
Em direcção a norte encontra-se
Herrera de Pisuerga, com ruínas
de muralhas e diversas casas
brasonadas. E, nessa mesma
estrada, Aguilar de Campóo, um
dos pontos essenciais neste
itinerário do românico
palentino. Uma prova da sua
importância é o mosteiro de
Santa María, edifício
cisterciense considerado um dos
mais antigos de Espanha. A
colegiada de San Miguel, obra
gótica do século XIV, tem um
interessante museu paroquial. E
junto às ruínas do tradicional
castelo, a ermida de Santa
Cecilia, com uma graciosa e
carismática torre.
Esta zona, que abrange os
arredores de Aguilar de Campoo
e Herrera de Pisuerga, guarda a
maior colecção de exemplares
românicos de toda a província.
Mais de cinquenta igrejas,
mosteiros e ermidas agrupam-se
no vale de Ojeda e nas comarcas
setentrionais. Uma das várias
vilas mais importantes é Olleros
de Pisuerga, que tem uma
curiosa igreja rupestre, ou
Santa María de Mave.
Deste lugar podemos partir
para oeste, atravessando o
espaço natural de Fuentes
Carrionas e Fuente Cobre,
que tem numerosas
barragens e regadios
espalhados na paisagem
que se pode vislumbrar.
Uma vez chegados ao lugar
mineiro de Guardo, e de
regresso ao sul pela estrada 615,
entramos em Saldaña,
localidade que tem uma bela
ponte romana e uma antiga
praça de valor histórico-artístico
incalculável. E, já para fechar
este itinerário, uma paragem
obrigatória em Pedrosa de la
Vega, com a sua antiga mansão
romana ornamentada com belos
mosaicos. Constitui uma
proposta perfeita para terminar
esta incursão no passado através
do circuito do românico
palentino.
Igreja de San Martín. Frómista
Aguilar de Campóo
Vllalcázar de Sirga
Salamanca.
A serrania
O percurso pelas serras da
província salamanquina oferece
ao viajante maravilhosas
paisagens e mostras bem
preservadas da arquitectura
popular e monumental. Saindo
da capital, pela N-620,
a caminho de Ciudad Rodrigo,
e percorridos uns cinquenta
quilómetros, desvia-se à
esquerda, seguindo agora pela
estrada 525.
Após ultrapassar El Cabaco,
inicia-se uma sinuosa subida por
um caminho cheio de frondosas
florestas de castanheiros. Este
atractivo lugar é o baluarte
ocidental da Serra de Gredos,
sendo o seu ponto mais alto a
Peña de Francia (1.732 metros).
Este cume é coroado por um
conjunto cujos antecedentes
históricos recuam até 1434.
Trata-se do santuário de Santa
María de la Peña, onde se
venera a imagem de uma
Virgem negra com o Menino.
Apenas a uma dezena de
quilómetros, já na descida,
entra-se em La Alberca,
cujas vielas mostram
um autêntico
museu de vestígios populares.
Na igreja de La Asunción,
construída no século XVIII,
encontra-se uma figura do
Cristo del Sudor (Cristo do Suor),
atribuída ao mestre Juan de
Juni. Mais para sul está o
santuário de San José, um
convento de clausura habitado
por carmelitas descalços.
O ponto seguinte é Miranda de
Castañar, um lugar fortificado e
com algumas casas brasonadas
que demonstram a grandeza do
seu passado nobiliárquico. Além
da igreja paroquial, deveremos
deter-nos para contemplar a
praça de touros do século XVI,
com os seus tradicionais
burladeros de pedra. O próximo
objectivo é a Serra de Béjar,
comarca que ocupa a zona
sueste da província.
Béjar, a capital, exibe toda uma
mostra da tradicional
arquitectura serrana. Entre os
seus inúmeros atractivos há
que referir o Palacio Ducal,
Candelário
importante edifício civil de
meados do século XVI. O templo
mais conhecido é a igreja de
Santa María la Mayor, que data
da época da repovoação (século
XIII). E, ao sair desta vila, convém
fazer uma paragem na quinta
conhecida por El Bosque. Tratase de um belo jardim de estilo
italiano com um palacete e
diversas fontes.
ergue-se o castro, construído
por Enrique II com o objectivo
de vigiar e defender a praça.
Nos nossos dias, a mítica
fortaleza alberga um moderno
Parador de Turismo com vista
para o rio Águeda.
O edifício de maior relevo é a
Catedral, iniciada no ano de
1165 e que só foi concluída em
meados do século XVI. Além da
Puerta de las Cadenas, cujo friso
é uma galeria gótica de relevos
escultóricos, destaca-se no
interior o cadeirado do coro,
decorado pelo mestre Rodrigo
Alemán com uma série de cenas
burlescas e algumas até
profanas. O Museu Diocesano
apresenta uma interessante
secção de ourivesaria e
ornamentos sagrados.
Acabamos este itinerário em
Candelário, vila que representa
o melhor expoente de
habitações rurais de montanha.
Por trás do Ayuntamiento
(Câmara Municipal), de finais do
século XIX, situa-se a igreja de La
Asunción, onde se destaca o
retábulo principal e o artesoado
mudéjar da capela-mor.
Outro dos lugares que o
viajante deve conhecer é Ciudad
Rodrigo, aonde se chega pela
mesma estrada N-620. Na parte
alta, sobre um promontório,
Parador de Turismo. Ciudad Rodrigo
45
año 2005
Segóvia.
Os Reales Sítios
Seguindo a estrada 110 a partir
da capital, em direcção a Sória,
chegamos a Torrecaballeros,
onde se pode ver uma
importante mostra do românico
na sua igreja paroquia, assim
como a Sotosalbos, a localidade
seguinte desta rota. A igreja de
San Miguel destaca-se pela sua
portentosa galeria com pórtico
e um pequeno museu. Nos
frondosos arredores de Collado
Hermoso, apenas a 2
quilómetros, encontram-se as
ruínas do mosteiro de Nuestra
Señora de la Sierra.
Após atravessar o Arco de la
Villa entramos em Pedraza, que
se distingue pela deliciosa
extravagância da sua Praça
Maior. O torreão do castelo
serviu de estúdio ao pintor
Ignacio Zuloaga, e ali mesmo foi
instalado um museu dedicado à
sua obra.
O ponto de interesse seguinte é
Sepúlveda, onde se destaca a
igreja de el Salvador, com um
dos pórticos mais antigos de
Espanha (1093). Apenas a sete
quilómetros entramos num dos
itinerários “verdes” mais
importantes de toda a
Comunidade. É o Parque
Natural de Las Hoces del
Duratón, autêntico reino do
abutre comum. Após passar uma
pequena ponte do século XVIII,
encontramos a sugestiva ermida
de San Frutos del Duratón,
padroeiro de Segóvia.
Seguindo para oeste chega-se a
Turégano, vila coroada por um
soberbo castelo. Dali segue-se
para Cuéllar, a segunda cidade
da província e foco do românico
mudéjar. O seu castelo é um
edifício medieval de grande
interesse histórico-artístico, uma
autêntica jóia num lugar que
conta com uma série de notáveis
igrejas: San Martín, San Andrés,
San Esteban,...
Pela estrada 601 regressamos à
capital, se bem que, antes,
fazendo um desvio para chegar
Parque Natural de Las Hoces del Duratón
a Coca. A terra natal do
imperador romano Teodósio
destaca-se, sobretudo, pelo seu
famoso castelo. Um excepcional
exemplar da arquitectura militar
gótico-mudéjar, rodeado por um
fosso profundo e bem
fortificado. De regresso à
estrada principal, em Carbonero
el Mayor, pode contemplar-se o
que é talvez considerado o
melhor retábulo de toda a
província. E dali, seguimos já
directamente até à cidade do
Aqueduto.
Outro itinerário não menos
interessante leva-nos até ao sul
da província. Apenas a
11 quilómetros de Segóvia pela
N-601 e num admirável meio
natural, situa-se o Palácio Real
de La Granja de San Ildefonso.
Construído em 1721 sobre o
Castelo de Coca
terreno de uma antiga
hospedaria, o rei Filipe V quis
criar uma residência no estilo da
corte de Versalhes. Na colegiada
encontra-se o sepulcro do
próprio monarca, junto ao da
sua esposa, Isabel de Farnésio. A
visita decorre por deslumbrantes
salões, decorados com todo o
género de objectos artísticos.
Há, também, a destacar a rica
colecção de tapeçarias, com um
museu específico.
O conjunto completa-se com a
Real Fábrica de Cristales de La
Granja, um edifício industrial
com uma exposição permanente
sobre a arte vidreira e, para
finalizar, uns jardins traçados
segundo a moda francesa,
com fontes e estátuas cheias de
luz e cor.
Palácio Real.
La Granja de
San Ildefonso
año 2005
Pintura flamenga. Berlanga de Duero
año 2005
Sória.
Por terras de El Cid
Damos início à nossa excursão
pela estrada 122, a partir da
própria capital soriana, até
encontrar El Burgo de Osma,
uma vila marcada pelo facto de
ter sido sede episcopal. O núcleo
tradicional estende-se junto à
Catedral gótica, datada de 1232.
Posteriores acrescentamentos
renascentistas, sem falar da
esbelta torre, que é de 1739,
fazem deste templo um
expoente perfeito da arte sacra
mais depurada. No interior
existe um belo
retábulo de Juan
de Juni e o
túmulo do
fundador, Pedro
de Osma. Na sacristia pode
contemplar-se uma verdadeira
jóia, o códice do Comentario al
Apocalipsis do Beato de
Liébana.
Após penetrarmos na atmosfera
de um lugar caracterizado pelas
suas numerosas arcarias,
seguimos caminho em direcção
a San Esteban de Gormaz. Esta
localidade merece uma rápida
visita para ver as duas
magníficas igrejas que lá
existem - a de San Miguel e a de
Nuestra Señora del Ribero,
ambas românicas e
com pórticos. No
Praça Maior. Medinaceli
Burgo de Osma
encontra-se a igreja de San
Miguel, outro importante
monumento religioso, onde uns
capitéis com rostos enigmáticos
atraem a nossa atenção.
regresso, uma estrada local
leva-nos até Gormaz. Aqui se
encontra a fortaleza mais
impressionante de toda a
província de Sória - um
grandioso castelo árabe de 28
torres e considerado o mais
extenso da Europa. Durante a
Reconquista foi doado pelo rei
Afonso VI ao mítico guerreiro
Cid Campeador.
Temos agora de regressar à
estrada 116 para poder chegar a
Almazán. A sua igreja românica
é rematada por uma original
cúpula de aspecto muçulmano.
Na Praça Maior está o palácio
dos Condes de Altamira, com
uma esplêndida fachada
renascentista. Seguindo pela
estrada 111, em direcção a sul,
chega-se a Medinaceli, vila com
uma longa história. Da antiga
Ocilis romana permanece um
arco triunfal edificado muito
antes do nascimento de Jesus
Cristo. A partir deste ponto, e já
no final da rota, é interessante
visitar o mosteiro cisterciense
de Santa María de Huerta.
Uma das obras mais puras
da arquitectura gótica
castelhano-leonesa.
Continuando pela estrada 116,
desviamos à direita para entrar
em Berlanga de Duero. Rodeada
de árvores, o seu edifício mais
importante é a colegiada de
Santa María del Mercado,
monumento rico em talhas,
sepulturas e retábulos. Nos
arredores, situada numa colina
próxima da aldeia de Casillas,
encontramos a ermida
moçárabe de San Baudelio,
construção única na
arquitectura pré-românica
espanhola. Em Caltojar, a
apenas quatro quilómetros,
49
O destino seguinte nesta terra
de cepas e fortalezas é Medina
del Campo, cujo melhor símbolo
é o castelo de La Mota, uma
mole de tijolos e argamassa
construída no século XV. No
Museo de las Ferias (Museu das
Feiras) encontra-se um
esplêndido alto-relevo do
mestre Juan de Juni - La Piedad.
Num canto da própria
Praça-Maior situa-se a modesta
casa onde faleceu, em 1504,
a rainha Isabel a Católica,
cuja estátua preside a este
recinto urbano.
Valhadolid.
Vinhedos e
mosteiros
O itinerário por terras de
Valhadolid oferece várias
hipóteses que nos levarão pelos
melhores percursos turísticos da
comarca. Seguindo pela estrada
122, desde a capital, no sentido
leste, chegamos a Peñafiel,
lugar que se estende aos pés de
um majestoso castelo em forma
de navio. O seu edifício
artístico mais representativo é a
igreja de San Pablo, templo
fundado em 1324 pelo infante
Don Juan Manuel. Os diversos
elementos que constituem o
recinto, entre eles a capela
funerária dos Manuel, fazem
deste templo uma obra
emblemática do gótico-mudéjar
provincial.
No caminho para norte, pela
estrada N-VI, convém fazer uma
paragem em Rueda. Uma vila
célebre pelos seus vinhos,
agrupados sob a denominação
de origem “Rueda“. A mesma
estrada leva-nos até Tordesilhas,
cidade de forte cariz histórico.
Aqui, Portugueses e
Castelhanos, repartiram o
domínio do mais vasto império
do mundo dois anos depois de
Colombo ter pisado terras
americanas. Esta vila possui uma
jóia da arte árabe que é o Real
Monasterio de Santa Clara,
palácio construído por
Afonso XI. Todas as suas salas
têm grande interesse
arquitectónico e decorativo,
incluindo um curioso retábulo
portátil e o clavicórdio
que pertenceu à rainha Joana
a Louca.
Outro itinerário bastante mais
longo leva-nos pela estrada 601
até Portillo. Nesse lugar um
desvio conduz-nos até à vila
industrial de Íscar, outrora
protagonista de inúmeras
histórias cavalheirescas.
Seguindo pela estrada 112,
entramos nas ruas de Olmedo,
capital da rota do mudéjar
valhissoletano. Aqui é da praxe
referir a igreja de Santa María
del Castillo e a igreja de San
Miguel, com um retábulo
barroco e outro plateresco.
50
año 2005
Seguindo sempre para norte
encontramos Medina de
Rioseco, a antiga “cidade dos
almirantes”. Este núcleo
monumental de Tierra de
Campos alberga vários templos
de enorme riqueza. A igreja de
Santa María, obra gótica
isabelina, mostra, numa das suas
capelas, um maravilhoso
retábulo de Juan de Juni,
dedicado à Imaculada. A igreja
de Santiago exibe um retábulo
triplo feito por Churriguera,
delicadamente rematado. No
templo também se pode ver
uma exposição com as imagens
que são transportadas nas
procissões da famigerada
Semana Santa desta vila.
Castelo de La Mota. Medina del Campo
Rueda
Igreja de Santa María. Olmedo
51
Samora.
Lagos de Sanábria
Apenas 33 quilómetros a leste
da capital samorana, e seguindo
pela estrada 122, está Toro,
cidade pacata mas de intensa
vida histórica. A singular
disposição do seu centro urbano
faz com que o visitante
encontre naturalmente o
monumento mais característico,
a colegiada de Santa María la
Mayor. Um templo de aspecto
catedralesco, com um magnífico
pórtico ocidental e um zimbório
de estilo bizantino. A sacristia
guarda, como o seu mais
precioso tesouro, uma tábua
flamenga de 1520, intitulada
La Virgen de la Mosca.
Mas a rota turística escolhida
leva-nos ao norte da província,
pelo que, na capital, devemos
seguir pela estrada 630.
Junto a Granja de
Moreruela, um
desvio leva-nos a
Salinas de
Villafáfila, um
oásis de vida
no meio da
paisagem de
Tierra de
Campos. De
regresso à
estrada 630, e
sempre em
direcção a
Lago de Sanábria
norte, chega-se a Benavente, “a
vila dos condes”. Após visitar
uma considerável quantidade de
igrejas, o percurso monumental
deverá terminar na torre del
Caracol, o único resquício que se
conserva do castelo dos condes
de Benavente. Desde há anos
que o Parador de Turismo está
adossado a este histórico
vestígio do passado.
De Benavente, e seguindo pela
estrada 525, em direcção a
oeste, atingimos o Valle del Tera
(vale do rio Tera). Um ponto de
interesse é a ermida de Santa
Marta de Tera, obra românica do
século XII. E alguns quilómetros
mais adiante surge Mombuey,
cuja modesta igreja possui,
contudo, um curioso elemento
artístico. Trata-se de uma
original torre feita em arenito
verde e de estruturas curvas. A
meio da altura, sobressai a parte
superior da cabeça de um boi
(buey), numa evidente
referência ao nome do lugar.
A paragem seguinte é em
Puebla de Sanabria, com a sua
imponente fortaleza, arquétipo
Torre de Santa María. Mombuey
Mosteiro. Granja de Moreruela
Rio Douro. Toro
año 2005
das construções
defensivas medievais. A vila
conta com um elevado número
de solares e mansões
ostentando velhos brasões,
como a Casa Consistorial, do
século XV, sita na Praça Maior.
O itinerário deve
necessariamente concluir-se no
Parque Natural do Lago de
Sanabria, um espaço de
incomparável beleza e de
grande riqueza de costumes e
tradições. Paisagens de
montanha como Peña Trevinca,
Peña Negra e a serra de La
Cabrera, enquadram um
regadio cuja origem recua dez
mil anos. Estamos a referir-nos
ao maior lago de Espanha,
com 3,5 quilómetros de
comprimento e dois de largura.
Mesmo no coração deste
esplêndido âmbito natural
encontra-se a pequena aldeia de
San Martín de Castañeda,
53
nascida sob a protecção do
mosteiro com o mesmo nome.
Dos antigos edifícios
sobreviveram a igreja românica,
autêntico reduto de vida e
cultura. Nas dependências
monásticas restauradas está o
Centro de Interpretação do
Parque Natural, onde se
encontra uma exposição
permanente sobre os
eco-sistemas do vale de
Sanábria.
Lazer e
espectáculos
de instrumentos musicais
tradicionais. Também há a
destacar a subida à ermida de
San Juan de Monte, que se
celebra na segunda-feira de
Pentecostes, em Miranda de
Ebro.
Feiras e festas
As actividades culturais na
Comunidade têm registado um
significativo incremento nos
últimos anos. Exposições
temáticas de destaque
percorrem periodicamente as
capitais das províncias,
complementando a oferta lúdica
que compreende uma
interminável lista de festejos que
se realiza anualmente nas vilas e
aldeias. Um percurso através
destas manifestações populares
permitir-nos-á conhecer
costumes herdados de geração
em geração.
Leão oferece durante o mês de
Outubro, por ocasião das
festividades em honra de San
Froilán, uma cerimónia de
grande tradição local. Falamos
das Cantaderas, que incluem
cantos e danças tradicionais em
frente da Catedral.
A Romaria de Santo Toribio, que
se realiza em Palência, em
meados de Abril, revela outra
dessas antigas e curiosas
tradições. Da ermida do Santo,
os representantes municipais
“apedrejam” os participantes
com sacos “de pão e queijo”, em
comemoração do milagre
medieval. No mês de Agosto tem
lugar a Descida Internacional do
rio Pisuerga, a que assistem
remadores de todo o mundo.
Começamos por Ávila. Além dos
espectáculos musicais
programados para as Festas de
Verão, o último trimestre do ano
costuma incluir actividades
teatrais e concertos de música
clássica na Catedral. Quanto às
festas tradicionais, em meados
de Setembro tem lugar em
Candeleda a romaria de Nuestra
Señora de Chilla, famosa pelos
bailes com trajes típicos do lugar.
O buliço universitário de
Salamanca reflecte-se nos seus
Carnavais, onde a algaravia
festiva se mistura com actos mais
circunspectos. Semelhantes aos
que se celebram em La Alberca,
pela Assunção. A Loa, por
exemplo, é um curioso auto
sagrado onde aparecem
personagens como o Diabo e os
Galanes.
As Festas de San Pedro y San
Pablo, em Burgos, oferecem no
fim de Junho diversas touradas,
sendo o touro o grande
protagonista de muitas
celebrações, e ainda concursos
54
Em Segóvia decorre,
normalmente no mês de Junho,
o conhecido Festival de Títeres
ou Titirimundi. Antes, no dia 5
de Fevereiro, na localidade de
Zamarramala, realiza-se a
romaria de Las Águedas. Um
dos seus actos principais é o
“dia das mulheres”, que
consiste em serem elas a
comandar a vila.
Também é importante a Semana
Santa de Samora, onde as
imagens processionais são
autênticas jóias da imaginaria
escultórica castelhana
(imaginería). De carácter mais
lúdico é La Fuente del Vino (a
fonte do vinho), que se celebra em
Toro no dia 28 de Agosto. Uma
romaria que decorre na Praça
Maior e onde corre com fartura o
famoso vinho tinto da terra.
A vila soriana de San Pedro
Manrique vive a mágica noite
de São João de uma forma bem
particular. Nessa ocasião
rememora-se o ritual celtibero
da Passagem do Fogo (Paso del
Fuego), onde os participantes,
com os pés nus e carregando
uma pessoa às costas,
atravessam as fogueiras.
Também merecem ser referidas
as Jornadas de la Matanza, em
El Burgo de Osma. Trata-se de
encontros culinários e culturais
que se realizam em Fevereiro e
Março.
Desportos
O capítulo referente às práticas
desportivas conta, nestas terras,
com uma boa quantidade de
opções, quase todas elas
relacionadas com aspectos da
natureza. Os desportos de
Inverno têm o seu lugar nas
famosas estâncias de esqui de La
Lunada, La Pinilla, Leitariegos e
San Isidro. Todas elas dispõem
de um conjunto de serviços que
garantem uma cómoda e
agradável estada.
Valhadolid, a capital da
Comunidade Autónoma,
apresenta durante todo o ano
uma notável programação
cultural. Destaca-se em primeiro
lugar a Semana Internacional
de Cinema, de enorme prestígio
pela qualidade dos filmes
exibidos. A profunda
religiosidade castelhana
evidencia-se bem na Semana
Santa, em que são levadas em
procissão 29 imagens artísticas.
Se falarmos do Verão,
Castela-e-Leão oferece a
possibilidade de se desfrutar de
Campo de golfe
55
numerosos espaços e parques
naturais, em que a água é a
protagonista.
São barragens, lagoas e
albufeiras ideais para o
entretenimento ao ar livre.
Praticam-se aqui todos os
desportos fluviais e náuticos,
entre paisagens que são
autênticos paraísos para o
excursionista. No espaço que
rodeia estes regadios existem
parques de campismo, assim
como outros tipos de
alojamento confortáveis e
económicos.
autóctones como o jogo do fito,
para além de destacadas equipas
tanto de futebol como de
basquetebol. Não devemos
esquecer que o desporto é um
dos barómetros mais fiáveis para
medir a vitalidade e o progresso
dos povos.
regional. Nessa área, surgem
logo nomes como o chouriço de
Cantimpalo (Segóvia), a simples
e deliciosa morcela de Burgos, e
o botillo berciano (Leão),
conhecido já na época dos
Romanos. A arte e a preparação
juntam-se nestas iguarias de
difícil confecção.
Gastronomia
E para encerrar o capítulo das
carnes, estas terras são
abundantes em caça, que acaba,
muito naturalmente, no fogão.
Castela-e-Leão possui uma
tradição culinária capaz de fazer
as delícias de todos aqueles que
viajam numa região sem
fronteiras; a oferta
gastronómica é variada e
apetecível, graças à mestria com
que se manuseiam os
ingredientes próprios destas
paragens. Os lugares comuns
costumam reduzir as melhores
possibilidades culinárias aos
famosos assados. É verdade que
aqui se domina na perfeição o
artesanato milenário do forno
de assar, onde alternam no lugar
de honra o borrego bem tenro e
o rosado leitão (cochinillo), e
que no Planalto castelhano é
designado por tostón.
As montanhas castelhano-leonesas formam um
enquadramento adequado para
práticas desportivas como a
caminhada de montanha
(senderismo), os percursos
cicloturísticos e a cavalo, o
rafting ou o alpinismo, mais
arriscado. A natureza, bela e
agreste, pauta todas estas
actividades lúdicas e recreativas.
Por outro lado, a região oferece
grandes possibilidades tanto
para a caça como para a pesca
pela sua dupla situação de serra
e planalto, existindo reservas de
caça seleccionadas, além de
inumeráveis reservas de pesca,
em que o entusiasta não acabará
a jornada de mãos vazias. A
Comunidade de Castela-e-Leão
conta também com bons campos
de golfe e com desportos
Mas, evidentemente, a cozinha
castelhano-leonesa não se limita
a estes apetitosos pratos. Porque
também não devemos esquecer
a suculenta vitela de Ávila, o
saborosíssimo presunto (jamón)
de Guijuelo (Salamanca) e,
naturalmente, os enchidos, que
constituem um capítulo
emblemático na gastronomia
56
Codornizes estufadas à moda de
Valhadolid, as perdizes de
Segóvia e os pichones
(borrachos) samoranos, são
alguns dos guisados mais
solicitados.
Uma das bases da alimentação
regional são os legumes. Cozidos
como os das aldeias, por
exemplo o cozido maragato, não
seriam possíveis sem o grão-debico de Fuentesaúco
(Samora). De referir
também as lentilhas de La
Especialidades da
cozinha segoviana
Armuña (Leão), as batatas
burgalesas e o feijão (judión) de
Segóvia. Noutro capítulo, há a
mencionar a gastronomia
relacionada com o peixe. E aqui
aparece um elemento tão
característico destes lugares
como é a truta. Frita em azeite
constitui um dos melhores
expoentes do que o escritor
Álvaro Cunqueiro definiu como
“a cozinha cristã do Ocidente”. É
que para confeccionar alimentos
com tanta personalidade é
preciso muito amor, muito
tempo e muito talento. Algo
que está patente nas
inumeráveis especialidades da
nossa pastelaria, que possui um
toque muito especial. As
célebres mantecadas de Astorga,
as rosquillas ciegas palentinas, os
nicanores de Boñar (Leão), as
amêndoas garrapiñadas de
Salamanca e as gemas de Santa
Teresa (Ávila), têm o seu lugar
entre os doces mais saborosos.
Naturalmente, qualquer ementa
que se preze deverá ser
acompanhada por algum dos
ilustres vinhos da Região alimento e sinal de saúde que,
nos últimos tempos, tem vindo a
ganhar um espaço bem
merecido nos mercados
internacionais. O extraordinário
vinho de Ribera (da Ribeira do
Douro), o vinho rosé de Cigales,
o vinho branco de Rueda, o
vinho tinto de Toro e os famosos
vinhos de El Bierzo são alguns
dos melhores exemplos desses
vinhos que, bebidos frescos e
puros, podem superar em
qualidade os seus equivalentes
europeus.
cantam no Natal, em percursos
alegre e festivos que incluem os
habituais villancicos (canções de
Natal). Outro tipo de música está
relacionada com a liturgia
religiosa, como as danzas
(danças) que, ao som da
dulçaína e do tamboril,
executam os mozos (moços)
perante a talha do padroeiro da
localidade. Um ritual de singular
colorido, cheio de profunda
emoção para aqueles que o
executam desde tempos
imemoriais.
Folclore e
artesanato
O folclore autóctone, cheio de
sentido popular, formou-se da
mesma matéria com que foram
feitos os habitantes do Planalto.
Porque a formidável riqueza
quantitativa se deve à
pluralidade de influxos étnicos e
culturais que estas terras
assimilaram. O seu melhor
resultado foi reflectir com um
enorme valor estético o amor às
próprias coisas: a música, os
costumes, e naturalmente uma
história compartilhada.
É um folclore associado a actos e
tradições, trabalhos e cerimónias
comuns em vilas e aldeias. Por
exemplo, as coplas que se
58
Mercado de artesanato na Calle Mayor. Palência
Um folclore com muita graça e
engenho é o que acompanha as
rondas de enamorados
(serenatas de namorados). Ao
som de guitarras e bandurras, os
rapazes percorrem as ruas
cantando canções às suas
amadas. São versos e letras que
reflectem perfeitamente os
sentimentos e as tradições das
gentes desta terra.
Ainda existem, em torno do
maciço de Gredos, em Ávila,
oficinas onde são feitos notáveis
trabalhos em madeira, couro,
vime e cerâmica. A capital
burgalesa oferece mostras do
elegante mobiliário clássico
castelhano, enquanto que na
província se destaca a crescente
actividade da olaria de Arenas
de San Pedro.
E algo parecido se passa com o
artesanato, cheio de matizes e
de encanto. Porque apesar do
inevitável retrocesso sofrido
pelos objectos feitos à mão, as
técnicas artesanais evoluíram
para combinar os modelos
tradicionais com novas
orientações industriais. Assim,
mantêm-se diversas sagas
familiares que continuam um
trabalho iniciado pelos seus
antepassados há centenas de
anos.
Os teares tradicionais de Val de
San Lorenzo, perto de Astorga,
fabricam os tradicionais e bem
conhecidos cobertores e tapetes.
Produtos que se encontram,
também, entre os mais populares
de Palência: os resistentes
cobertores fabricados em pura lã.
do Campo Charro, como são as
selas de montar ou os famosos
botos camperos (botas de
montar). Muito típicas são as
peças da ourivesaria charra,
principalmente as filigranas de
prata em forma de anéis e
brincos. A melhor arte do
bordado está presente nos trajes
de vistas (fatos “de vistas”) de
La Alberca, vestes adornadas
com jóias e ourivesaria, que se
utilizam nas festas. Em Segóvia
destacam-se as tapeçarias e a
curtimenta muito disseminada
nalguns pontos da província.
Sória apresenta móveis de
madeira, além de trabalhos de
forja. As oficinas valhissoletanas,
por seu turno, são especializados
em cerâmica e cestaria,
enquanto que a produção mais
conhecida de Samora é a
tanoaria, que se faz em Nava del
Rey, de acordo com as
necessidades da Tierra del Vino.
A província que oferece maior
variedade é, sem dúvida,
Salamanca. Na capital podemos
encontrar trabalhos relacionados
com a actividade de ganadaria
59
INFORMAÇÕES ÚTEIS
Indicativo internacional: 34
TELEFONE PARA
INFORMAÇÃO TURÍSTICA
TURESPAÑA
www.spain.info
INFORMAÇÃO TURÍSTICA
DE CASTELA-E-LEÃO
% 902 203 030
www.turismocastillayleon.com
FEDERAÇÃO DE CENTROS DE
INICIATIVAS TURÍSTICAS DE
CASTELA-E-LEÃO-FECITCAL
Pasión, 5-7, 4ºA
47001 Valhadolid
% 983 357 899
) 983 357 999
POSTOS DE INFORMAÇÃO
TURÍSTICA
Ávila
San Segundo, 17
05001 Ávila
% 920 211 387
Burgos
Plaza Alonso Martínez, 7
09003 Burgos
% 947 203 125
Leão
Plaza de Regla, 3
24003 León
% 987 237 082
Palência
Calle Mayor, 105
34001 Palencia
% 979 740 068
Salamanca
Casa de las Conchas
Rúa Mayor
37002 Salamanca
% 923 268 571
Segóvia
Plaza Mayor, 10
40001 Segovia
% 921 460 334
Sória
Medinaceli, 2
42003 Soria
% 975 212 052
Valhadolid
Pabellón de Cristal
Acera de Recoletos
47004 Valladolid
% 983 219 310
Samora
Avda Principe Asturias, 1
49014 Zamora
% 980 531 845
Madrid
Gabinete de Promoção Turística
de Castela-e-Leão Gabinete
de Promoción Turística de
Castilla y León
Alcala, 79
28009 Madrid
% 915 780 324
PARADORES DE TURISMO
Central de Reservas
Requena, 3
28013 Madrid
% 902 547 979
) 902 525 432
www.parador.es
Ávila
Parador de Ávila
Marqués Canales de Chozas, 2
% 920 211 340 ) 920 226 166
Parador de Gredos
Carretera Barraco-Béjar, km 43
Navarredonda de Gredos
% 920 348 048 ) 920 348 205
Burgos
Parador de Lerma
Plaza Mayor, 1
% 947 170 685 ) 947 170 685
Leão
Parador “Hotel San Marcos”
Plaza de San Marcos, 7
% 987 237 300
) 987 233 458
Parador de Villafranca del Bierzo
Avenida Calvo Sotelo
% 987 540 175
) 987 540 010
Palência
Parador de Cervera del Pisuerga
Carretera de Resoba, km 2
% 979 870 075 ) 979 870 105
Salamanca
Parador de Salamanca
Teso de la Feria, 2
% 923 192 082
) 923 192 087
Parador de Ciudad Rodrigo
Plaza del Castillo, 1
% 923 460 150
) 923 460 404
Segóvia
Parador de Segovia
Carretera de Valladolid - La Lastrilla
% 921 443 737
) 921 437 362
Sória
Parador de Soria
Parque del Castillo
% 975 240 800
) 975 240 803
Valhadolid
Parador de Tordesillas
Carretera de Salamanca
% 983 770 051
) 983 771 013
Samora
Parador de Zamora
Plaza de Viriato, 5
% 980 514 497
) 980 530 063
Parador de Benavente
Paseo de Ramón y Cajal
% 980 630 300
) 980 630 303
Parador de Puebla de Sanabria
Avenida Lago de Sanabria, 8
% 980 620 001
) 980 620 351
TRANSPORTES
ESTAÇÕES RODOVIÁRIAS
Ávila % 920 220 154
Burgos % 947 288 855
Leão % 987 211 000
Palência % 979 743 222
Salamanca % 923 236 717
Segóvia % 921 427 705
Sória % 975 225 160
AENA
% 902 404 704
www.aena.es
Brasil
Fernando El Santo, 6
% 917 020 689
) 917 004 660
Portugal
Pinar, 1
% 917 824 960
) 917 824 972
Castela-e-Leão
ADIF
% 902 432 343
Informação Internacional
% 902 243 402
www.adif.es
EMBAIXADAS EM MADRID
Espanha
Valhadolid % 983 236 308
Samora % 980 521 281
TELEFONES DE INTERESSE
Emergências % 112
Urgências Médicas % 061
Guardia Civil % 062
Polícia Nacional % 091
Polícia Municipal % 092
Informação acerca das estradas
% 900 123 505 www.dgt.es
Informação ao público % 010
Correios e Telégrafos
% 902 197 197 www.correos.es
DELEGAÇÕES ESPANHOLAS DO
TURISMO NO ESTRANGEIRO
BRASIL. São Paulo
Escritório Espanhol de Turismo
Rua Zequinha de Abreu, 78
Cep 01250 SÃO PAULO
% 5511/36 75 20 00
) 5511/38 72 07 33
www.spain.info/br
e-mail: [email protected]
PORTUGAL. Lisboa
Delegaçao Oficial do
Turismo Espanhol
Av. Sidónio Pais, 28 – 3º dto.
1050 – 215 LISBOA
% 351 21/ 315 30 92
) 351 21/ 354 03 32
www.spain.info/pt
e-mail: [email protected]
COMUNIDADE EUROPEIA
Fundo Europeu de
Desenvolvimento Regional
P
cub castilla leon portugues:Maquetación 1
29/9/09
10:46
Página 2
S U M A R I O
SANTANDER 26 km
PANES 10 km
CANGAS DE ONÍS 13 km
Puentenansa
Pola de
P. N. PICOS DE EUROPA
Laviana Campo
s de Europa
N-625 P i c o
2519 Naranjo
2648
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Río
TALAVERA DE LA REINA 42 km TOLEDO 60 km ARANJUEZ 30 km
TARANCÓN 17 km
ALCAÑIZ 99 km
CÁCERES 87 km
2ª edição
a
Jiloc
llo
Ga
Imprimido em Espanha
Maqueta:
P&L MARÍN
a
sm
D.L. AB-516-2009
NIPO: 704-09-347-0
Adaja
Impressão:
AGSM S.A.
Río
Publicado por:
© Turespaña
Secretaría de Estado
y Turismo
Ministerio de Industria,
Turismo y Comercio
Agueda
Fotografias:
Arquivo fotográfico de
TURESPAÑA
Río
Melilla
Tradução:
Sérgio Brandão Cardoso
dos Santos
Ere
Ceuta
Texto:
Javier Tomé
Río
Mar
Mediterrâneo
Oceano Atlântico
DO
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ESPANHA
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Madrid
ZARAGOZA 45 km
Sab
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PONTEVEDRA 102 km
Ega
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JACA 50 km
Río
Castelae-Leão
Lisboa
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Mar Cantábrico
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A CORUÑA 84 km
Grandas
de Salime
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17
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48
Mieres
N-634
Zarautz
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Barakaldo
Arredondo
Cangas
N-121
N-621
1712
Ramales
Baamonde
AP-8
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A-67
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1890
N-611
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N-240
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N-611
Espinosa de
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Zumarraga N-130
LUGO
Peña Prieta PARQUE NATURAL FUENTES CARRIONAS Emb.
PAJARES-VALGRANDE
los Monteros N-629
Cofiñal
Arrasate/
2536
1178
Braña Caballo
Peña Ubiña
Y FUENTE COBRE-MONTAÑA PALENTINA del Ebro
Isoba
SAN ISIDRO Riaño
Mondragón
O Corgo
2189
LEITARIEGOS
Palas
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AP-68 Emb. de
Lekunberri
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Puebla
2417
Degaña
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Emb.
N-I
2450
1431
2136 Reinosa
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N-138
Roncesvalles
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Medina
Villamanín
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Cantamuda
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Guntín
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Emb. de
Villablino
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Caldas
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Emb. de
Emb.
Emb. de
RÍO
Becerreá
de Luna N-630
Brañosera de Santullán
1969
Villarias
Berberana
N-623
Cervera/Ruesga
Emb. de
de Ullívarri
Camporredondo
N-135
Boñar
Mirantes
Barrios
AP-15
Altsasu/
Cervera
Portomarín
ALTO CAMPOO
Escalada
Páramo 2117 Murias de de
Burbia Fabero
Ezcároz/
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N-VI A-6
Alsasua
de Pisuerga
1835 Guardo
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Salvatierra/
Valdelateja
La
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Cistierna
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Aguilar
AP-66
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PAMPLONA-IRUÑA
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N-540
Santibañez
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Noáin/Noain
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Miranda
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Folgoso
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Estella/
Chantada
Olleros
1176
Villaquilambre
1059 N-625
del Tozo
Herrería San Fiz de Seo
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Treviño
Río
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Lizarra
N-621
Buenavista
Maeztu/Maestu
N-232 Pancorbo
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Dueñas
Monforte
N-627
Zambrana
Puente la
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Carrizo de San Miguel
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1373 Humada
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Villafranca
de Lemos
N-121
Bembibre
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La
Nuez
N-111
978
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AP-1
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N-120
Ponferrada
1414
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AP-68
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N-611
N-536
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N-120
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N-630 Martas N-601
Destriana
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N-120
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N-232
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A-52
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MANZANEDA PARQUE NATURAL LAGO
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2262
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de Campos Fuentes
de Castañeda
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de Sanabria
Laza
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Valderas
Cornago
N-622
de Limia
Cualedro 1291
N-525
N-111
de Nava
Salas
Mombuey
Covarrubias
Yanguas Ayedo
Tudela 646
de Cameros
Puebla
Torquemada
Benavente
N-610
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N-113
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N-121
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N-232
1262
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N-630
Emb. de
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1419
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PARQUE NATURAL
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N-122
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Villafuerte Roa
N-122
Río
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Aranda Peñaranda
724
Almenar
Sta. Luz
Calatañazor Hinodejo
Villanubla
818
VALLADOLID
N-234
910
N-111
de Duero de Duero El Burgo
de Soria
Carbajales N-631
N-122
1375
Ciria
Vezdemarbán
N-122
PARQUE NATURAL
N-122 de Osma
de Alba
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HOCES DEL RÍO RIAZA La Vid Langa
Tudela
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Mirandela
de Duero San Esteban
Torrelapaja
de Duero
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N-122
Miranda do Douro
Emb. de
de Doña Godina
Hortezuela
de Cavaleiros
Rubio
ZAMORA
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Villalcampo
Emb. de
de Duero
Maderuelo de Gormaz
Cabrera
Viloria
Portillo
1313
Linares
Tordesillas
Almazán
1433
Bermillo
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983
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Corrales Venialbo
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785
Monteagudo
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N-110
Cibanal
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N-630
PARQUE NATURAL
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Hontalbilla
de Aragón
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N-620
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Cerezo de Abajo
Almendra
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Auto-estrada
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Vilvestre
LA PINILLA
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N-110
Medinaceli
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818
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Cantalapiedra
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1423
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Medinaceli
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La Fregeneda
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Sigüenza
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PARQUE NATURAL
Espinosa de los la Real de Nieva
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Estrada Rede Básica 2ª ordem
Caballeros
Cogolludo
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Bracamonte
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Río
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de Tormes
Estrada locall
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San Ildefonso
Fuentemilanos
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N-501
N-620
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826
Hernansancho
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Caminhos-de-ferro
Monreal
Torrelaguna
de Tajuña
Labajos N-603
Macotera
Tormes
Retortillo
N-403
Río
Corduente
A-62
del Campo
Vecinos Buenavista
San Pedro
Miraflores
E
Comboio de alta velocidade
TAJO
Valdecarros
N-211
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Villacastín
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CARTOGRAFÍA:
GCAR,
S.L.
Cardenal
Silíceo, 35
Barajas 1180
El Real de o
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Ciempozuelos
Tel. 914 167 341 - 28002 MADRID - AÑO 2005
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