Edição 9 - Agro100

Transcrição

Edição 9 - Agro100
Ano 3 - n° 9 - agosto de 2014
Tecnologias
conferidas
no campo
Na safra de inverno, a Agro100
e empresas parceiras mostraram
no campo o resultado dos
insumos e tecnologias
disponíveis aos produtores.
Página 7
Boa Nova
Sementes Boa Nova
é a mais nova
ferramenta à disposição
dos produtores.
Multiplicação de
cultivares de soja e trigo
com a credibilidade do
Grupo Agro100.
Página 3
Logística na Fazenda
A Agro100 está fornecendo guinchos
agrícolas com preços e condições
especiais para os seus produtores
parceiros. Faça como a Família Alves,
facilite o dia a dia na sua propriedade.
Página 4
Calcário e gesso
A Nutri Rico oferece condições especiais
para compra de calcário e gesso,
colocados na propriedade com frota
própria em carretas basculantes.
Página 10
A vida num século
O produtor
Altemeze
Pelaquim acaba
de completar
100 anos de
vida. 82 deles
vividos na lida
em Sertanópolis,
onde derrubou
matas, plantou
café, casou, criou
família e fez
muitos amigos.
Página 14
Londrina - Matriz
Av. 10 de Dezembro, 6930 - (43) 3373-1100
Alvorada do Sul - PR
Av. Beira Lago, nº 78 - (43) 3661-1439
Assaí - PR
Av. Paul Harris, 125 - (43) 3262-5289
Bela Vista do Paraiso - PR
Rua Carlos Dias Reis, 261 - (43) 3242-3626
Borrazópolis - PR
Rod. Br 466 Km1 nº 1.334 - (43) 3452-2116
Cambé - PR
Av. Inglaterra, 2013 - (43) 3154-0123
Eldorado - MS
Rua Ruy Barbosa,87 Jardim Novo Eldorado - MS
(67) 3473-2000
Iepê - SP
Rod. SP - 457, s/n - fundos - Bairro Rural (18) 9790-5463
Itambé - PR
Rua Dr. Lafayete Grenier, 22 - (44) 3231-2311
Maringá - PR
Av. Prefeito Sincler Sambati, nº 2370 (44) 3029-4888
Mauá da Serra -PR
Rua Projetada, 02 Parque Industrial
(43) 3464-1623
Naviraí - MS
Av. Weimar Gonçalves Torres, 1093 - sala 3
(67) 3461-5725
Nova Santa Bárbara - PR
Rua João Jurandir de Moraes, 432 - (43) 3266-1134
Ponta Porã - MS
Rua Comandante Lincoln Paiva, 26 (67) 3433-3000
Primeiro de Maio -PR
Rodovia PR 445, Km 448 - (43) 3235-1007
Sabáudia - PR
Rod. PR 218 Km 14 - Pq. Industrial (44) 3251-1300
São Jorge do Ivaí - PR
Rod. PR-554 - Km 17,1 - (44) 3243-1003
Sertanópolis - PR
Rod. PR-323 - Km 426 - (43) 3232-2620
Tamarana - PR
Estrada p/ Marilândia do Sul - Km 2 - (43) 3398-1600
Londrina - sede
Rodovia Celso Garcia Cid, 1545 - (43) 3374-1100
Cambé - PR
Estrada da Prata - Km 4 - (43) 3251-5353
Bela Vista do Paraíso - PR
Rod. PR-090 - Km 4 - (43) 9195-5927
Eldorado - MS
Rod. BR-163 - Km 43,3 - (67) 3471-3402
Guaravera (Londrina) - PR
Rod. PR-538 - Km 2 - (43) 3398-3330
Primeiro de Maio - PR
Rod. PR-445 - Km448 - (43) 3235-1000
Sertanópolis - PR
Rod. PR-323 - Km 426 - (43) 3232-5050
Tamarana - PR
Estrada p/ Marilândia do Sul - Km 2 - (43) 3398-0120
Rolândia- PR
Terminal de Transbordo
Rod BR-369 - Cambé / Rolândia, (43) 3156-1600
Sementes Agroceres,
somos os primeiros!
A
Técnicos reunidos em Itaí-SP
Agro100 é o maior distribuidor de Sementes Agroceres do
Sul do País. E para comemorar
esta conquista na atual safra de inverno
o corpo técnico do Grupo Agro100 participou de dois grandes eventos.
O primeiro foi promovido pela Agroceres em Santa Catarina, reunindo distribuidores de todo o Sul, no qual foram
premiados os seus melhores distribuidores e consultores técnicos de venda e
apresentação de novos produtos e serviços e estratégias futuras da empresa, líder no mercado de sementes de milho
no Brasil.
O evento contou com a animação da
apresentadora da Rede Bandeirantes de
Televisão, Renata Fan.
O segundo evento foi promovido
pela Agro100 e Agroceres no Hotel
Berro D’Àgua, em Itaí-SP. Lá o corpo técnico da empresa conheceu a
unidade de produção de sementes da
Agroceres, recebeu treinamentos, alinhou as metas para o ano que vem e
recebeu premiações pelo desempenho do programa “Safrinha Premiada 2014”, quando a Agro100 superou
as 100 mil sacas de sementes de milho
comercializadas.
Orgão de divulgação do Grupo AGRO100
Produção:
(43) 3024-4084 - (43) 9139-3933
Jornalista Responsável
Nilson Herrero - MTB 2113
Colaboradores
Marcelo Côrtes
Roberto Gajardoni
Programação Visual
William Inumaru
Revisão
Maria Christina Ribeiro Boni
Impresso
em papel
reciclado
2
Encontro de distribuidores Agroceres
Sementes Boa Nova
Boa Nova é a marca de sementes
de soja e trigo do Grupo Agro100
S
ementes Boa Nova é a mais
nova ferramenta que o Grupo
Agro100 coloca à disposição
dos seus produtores parceiros, multiplicando as cultivares de soja da
Monsoy e da TMG e de trigo da Codetec e da Biotrigo.
O processo para a entrada do
Grupo Agro100 na produção de sementes aconteceu de forma muito
planejada envolvendo acordo com
as empresas de licenciamento de
genética, preparo das instalações do
sementeiro e treinamento do pessoal técnico e produtores parceiros
encarregados da multiplicação.
“Queremos oferecer aos nossos
clientes um produto com muita
tecnologia e qualidade. O processo
no campo é acompanhado por nossos técnicos do plantio à colheita.
No caso da soja, nossos campos de
produção estão estrategicamente
instalados em regiões com altitudes
recomendadas pela pesquisa, a tecnologia utilizada é a mais alta possível e as lavouras são colhidas com
máquinas de última geração. Já no
processo industrial, contamos com
instalações de ótima qualidade para
o beneficiamento, armazenamento
e tratamento para obtermos uma
semente de qualidade superior”, garante João Fernando Garcia, sócio
do Grupo Agro100.
Segundo ele, com a entrada no
processo de multiplicação de sementes, o grupo completa mais um
ciclo de parcerias. “Os produtores
que estão na nossa área de atuação
no Paraná, Mato Grosso do Sul e
São Paulo podem contar com os trabalhos das nossas empresas desde o
planejamento das safras utilizando
o nosso pacote tecnológico, ao fornecimento dos insumos como fertilizantes, sementes, agroquímicos de
proteção das lavouras, transporte e
as melhores oportunidades de co-
João Fernando Garcia
mercialização da produção”, completa.
Unidade de produção
A primeira unidade de produção
da Sementes Boa Nova está localizada em Cornélio Procópio e conta
com escritórios para administração,
dois armazéns (um deles revestido
com manta térmica), balança, moegas para recebimento, máquinas de
pré-limpeza e limpeza, secadores,
silo pulmão, aspirais para classificação das sementes por formato, tamanho e peso e equipamentos de expurgo e tratamento e fracionamento em
sacos de papelão ou big bags.
3
Adubo e Logística
Fertilizantes linha premium
ganham espaço a cada ano
A busca incessante por melhores resultados nas lavouras tem feito com que os produtores rurais estejam constantemente procurando
por melhores produtos, que possam refletir em maiores ganhos de
produtividade.
Não poderia ser diferente no caso
dos fertilizantes. Apostando nesse
crescente mercado, nos últimos cinco anos a Agro100 passou a desenvolver parcerias com fornecedores
que dispunham dessas linhas de produtos e de lá pra cá a procura só tem
aumentado.
“É um mercado sem volta. Os produtores que passam a conhecer têm
percebido as inúmeras vantagens
dessas linhas de produto - cada uma
com sua especificidade - e dificilmente voltam para os convencionais.
Mesmo em anos em que a cotação
do grão não está tão boa, o retorno
sobre o investimento tem sido superior”, destaca Rodrigo Bussadori,
responsável pelo setor na empresa.
Segundo Paulo Silva (consultor
técnico de vendas da filial Londrina), a empresa vem incentivando os
produtores a adotarem o uso dessas
novas tecnologias, através de áreas
lado a lado. “A melhor forma do produtor conhecer um novo produto e
validar sua eficiência é conhecendo
os efeitos do produto em sua própria
área de plantio. Uma vez que o produtor reconheça os benefícios em
uma parte de sua lavoura, ele passa
a extrapolar o uso para a área toda.”
“Nossos fornecedores, parceiros
de defensivos e sementes, têm apoiado e ajudado a incentivar os produtores a aderirem ao uso dos fertilizantes
Premium, já que com esses produtos
a chance dos híbridos expressarem
todo seu potencial genético são mui4
Rodrigo Bussadori
to maiores. No fundo, todos ganham dutos com maior antecedência, facom isso”, ressalta Rodrigo.
cilitando bastante nossa logística e
nos possibilitando a dar um atendiLogística
mento melhor a todos, minimizanA Agro100 tem feito um gran- do bastante as chances de alguém
de esforço para que seus produto- não receber seu fertilizante a tempo
res parceiros tenham ferramentas para o plantio.”
que os auxiliem na logística em suas
lavouras.
Guinchos
Uma das ações desenvolvidas foi
Outro beneficio que a Agro100
disponibilizar toucas próprias para tem oferecido aos seus parceiros
armazenamento dos fertilizantes a é a aquisição de guinchos traseipreço de custo. “A procura pelas tou- ros agrícolas, através de condições
cas tem sido grande. Além de ser diferenciadas e facilidades de pauma forma barata e eficiente de ar- gamento. Em menos de 2 anos, 75
mazenamento, com elas, o produtor guinchos já foram comercializados,
pode alocar os produtos mais próxi- fazendo com que hoje aproximadamos das áreas em que serão utiliza- mente 80% das entregas de fertilidos, reduzindo custos operacionais zantes sejam em big bags, que comdentro da propriedade”, diz Cahique portam até mil quilos de produtos
André, responsável pela logística dos em cada um. “O guincho proporciofertilizantes da empresa.
na ganhos para todos os envolvidos
O uso dessas toucas tem sido no negócio, desde o produtor até as
muito importante também, para fábricas fornecedoras. As operações
poder otimizar as entregas dos fer- de carga e descarga dos big bags são
tilizantes. “Com o acesso facilitado muito mais rápidas, demandam meàs toucas, nossos produtores par- nos pessoas e custam menos”, finaliceiros passaram a receber seus pro- za Rodrigo Bussadori.
Adubo e Logística
Satisfeito
Claudio Alves, produtor que planta
cerca de 70 alqueires de lavouras - em
parceria com o seu pai, Otávio Alves, e
seu irmão, Claudecir - no Distrito de
Maravilha, em Londrina, diz que um dos
melhores investimentos feitos na propriedade nos últimos tempos foi a aquisição de um guincho agrícola da Agro100.
“Adiei a compra por uns dois anos,
achava que não compensava e a gente
estava acostumado a “lombar” a sacaria
de adubo e sementes para as lavouras,
até que o Rodrigo Bussadori mandou
um destes equipamentos aqui, em março do ano passado, para eu experimentar. Comprei em três pagamentos, mais
barato do que compraria em qualquer
outro lugar. Hoje posso garantir que
só quem tem é que pode dizer como o
guincho agrícola é prático no dia a dia
da propriedade”, garante Claudio.
Uma pessoa sozinha pode carregar
e descarregar os bags pesando mil qui-
Claudio Alves: “O guincho se paga na primeira safra”
los cada um. E não precisa usar trator
de grande potência, qualquer trator
com hidráulico em funcionamento faz
o serviço. “A gente está acostumado a
ser meio ‘camelo’, ficar pegando peso.
Acontece que a gente pode se machucar
carregando sacaria. Já cronometramos,
em um minuto retiramos um bag de mil
quilos de cima do caminhão e o colocamos na pilha. Uma facilidade. Não quebra nunca e a manutenção é o serviço de
engraxar quatro bicos do equipamento. Se pagou na primeira safra”, finaliza
Cláudio Alves.
5
Pioneiro
A
6
Toninho Zanin, dedicação
aos trabalhos sociais
os 81 anos de idade, o produtor
rural e comerciante Antonio Ramos Zanin, o “Toninho Zanin”, é
um dos maiores exemplos de dedicação e
doação pessoal à causa social. Nascido em
Viradouro-SP, trabalhou vendendo aves
na capital paulista até vir para Sertanópolis em 1949, com 16 anos. Começou a vida
na cidade comprando e vendendo cereais.
Se orgulha de ter trazido a primeira debulhadeira de milho para o Paraná e a segunda máquina fabricada pela antiga indústria
Penha, marca que se tornou conhecida em
todo o Brasil.
Em 1952, abriu em sociedade o seu primeiro armazém de secos e molhados em
Sertanópolis, com o nome de Santos & Zanin, que mais tarde passou a se chamar Irmãos Zanin. Adquiriu seis propriedades
rurais e entrou na agricultura plantando
café e na pecuária criando gado. Mas nunca deixou do comércio. O comprar e vender está no seu DNA.
Em 1982, começou a trabalhar pela causa da APAE - Associação de Pais e Amigos
dos Excepcionais. São mais de 30 anos dedicando grande parte do seu tempo aos serviços voluntários à causa das pessoas excepcionais, movido por puro amor ao próximo.
Ele não tem nenhuma pessoa portadora de
deficiência intelectual na sua família. E o seu
exemplo levou toda a sua família dedicar-se
voluntariamente a esta causa.
A APAE de Sertanópolis, que ele dirigiu e vem apoiando por décadas, é referência no Brasil. Atende 110 alunos efetivos e
mantém cerca de 40 funcionários especializados nas mais diversas áreas. Tem uma
área construída de mais de dois mil metros
quadrados, com salas de aula, refeitórios
e piscina aquecida e coberta. Tudo neste
complexo tem o dedo e a marca de Zanin.
E todos os dias em que não está viajando e
a saúde lhe permite ele passa algumas horas na entidade trabalhando, atendendo
pessoas e orientando seus funcionários. É
um verdadeiro sacerdócio!
Anualmente a APAE promove o rodeio
de Sertanópolis, evento que garante renda
para cobrir parte das despesas de manutenção da entidade. Mas Toninho frisa que
parte dos recursos para manter a entidade
vem dos governos da União, do Estado e
do Município e de contribuições de empresas e da população do município. “Tenho
muitos amigos e pessoas da cidade que se
comovem com a causa da entidade e nos
ajudam a manter este projeto”, garante.
Nessas mais de três décadas de dedicação às entidades que cuidam dos excepcionais, Toninho Zanin desempenhou inúmeros cargos em entidades regionais, estadual
e nacional das APAEs. Atualmente faz
parte da Federação das APAEs do Estado
do Paraná, do Conselho de Administração
das APAEs da Microrregião de Londrina,
do Conselho Administrativo das APAEs
do Paraná e é um dos membros da comis-
são dos interventores da APAE de Londrina. Entidade que atende 330 alunos e tem
mais de 100 na fila de espera por uma vaga.
Passou por uma grande crise mas hoje está
recuperada, salvando-se do fechamento. “Colocamos as coisas nos trilhos, com
muita luta. Recebemos um grande apoio
do cantor Luan Santana e da Maçonaria. A
comunidade apoiou e salvamos a APAE de
Londrina”, conta.
Em Sertanópolis, ele disse que sempre
o trabalho foi feito com muita luta e apoio
de muitos amigos e antigos companheiros,
como Alberto Bolsoni, Anésio Carvalho,
Antonio Miguel e tantos outros. Alguns até
já faleceram como Cesar Soriani e Mario
Zanetta. “Grandes companheiros. O segredo é juntar gente boa e delegar funções e
responsabilidades”, diz.
Nesses últimos anos, a disposição do
Governo Federal em fechar as APAEs e fazer com que os excepcionais frequentem o
ensino regular tem lhe tirado o sono. Ele é
totalmente contra esta teoria. “No ensino
regular o excepcional está sujeito à chacota
e ao bullying. Tem que ter ensino especial,
onde as suas deficiências são entendidas
e onde são ajudados a vencê-las. Aqui na
nossa APAE temos dois alunos formados
em faculdade, gente que venceu”, diz ele.
Zanin conseguiu promessa do Governo do Estado de que, no Paraná, as APAEs
não acabarão e garante que pelo menos na
sua cidade o trabalho não vai parar. “Podem fechá-las no Brasil, mas aqui não fecha, não. A nossa comunidade nunca vai
permitir isso”, garante.
Ele já foi vereador por duas gestões em
Sertanópolis, mas largou a política. Sua
paixão é o trabalho voluntário em benefício de uma causa mais justa, da APAE.
110 alunos assistidos
Mais de 40 professores especializados
Zanin, amor e coragem
Antonio Ramos Zanin,
o “Toninho Zanin”
Circuito Tecnológico
Tecnologias conferidas no campo
O
s produtores parceiros do Grupo Agro100 estão colhendo mais
uma excelente safra de milho do
inverno. Os materiais genéticos, as técnicas de cultivo e os agroquímicos para nutrição e defesa das lavouras se inovam a
cada ano. Com o objetivo de mostrar estas novidades na prática, pesquisadores,
técnicos e produtores percorrem lavouras
e campos de demonstração, nos tradicionais dias de campo e tours agrícolas, para
revisar e aprofundar os conhecimentos
para a próxima safra.
Maior distribuidor das Sementes Agroceres do Sul do País, com mais de 100 mil
sacas de híbridos fornecidos aos produtores do Paraná, Mato Grosso do Sul e Sul
de São Paulo, a Agro100 realizou, nesta
safra de inverno, mais de 50 eventos com
produtores, entre os dias de campo e visitas a lavouras comerciais, mostrando os
resultados do seu pacote tecnológico de
produção.
O engenheiro agrônomo Carlos Arrabal Garcia, um dos sócios proprietários do Grupo Agro100, que coordena
os eventos, explica que, além dos tradicionais dias de campo, a empresa optou por eventos mais localizados, onde
os produtores podem ter acesso a toda a
tecnologia e ver o seu resultado o mais
próximo possível da propriedade e da
sua realidade. “Nossos produtores estão
vendo lavouras comerciais de produção,
sem nenhuma maquiagem. É a realida-
de mesmo. E para isto contamos com a
colaboração, principalmente de produtores parceiros, que se dispõem a abrir
as suas propriedades para que possamos
levar estas tecnologias aos seus vizinhos
e debater com eles soluções e encaminhamentos do dia a dia do trabalho no
campo em busca de melhores resultados,
assessorados por nossos técnicos, e das
empresas das quais distribuímos material genético e agroquímicos”, explica ele.
Boa produtividade
Os preços do milho praticados no mercado, no final do ano passado, desestimularam os produtores para o plantio da
atual safra de inverno. Com isto a área
plantada no Paraná foi reduzida em cerca
de 10%, no entanto a produtividade das
lavouras deve aumentar também na proporção de 10% e o Estado deve colher os
mesmos 10 milhões de toneladas colhidas
na safra anterior. No Brasil, a produção
deve ficar entre 5 milhões e 8 milhões de
toneladas a menos do que a produção do
ano passado que foi de 81,5 milhões de toneladas na safra de inverno.
Durante os encontros com os produtores parceiros da Agro100, Arquimedes
Lorga, representante técnico da Sementes Agroceres, ressaltou que a safra deverá
dar um bom retorno neste ano em função
da excelente produtividade e dos menores
custos de sementes e adubos praticados
no início do plantio.
Segundo ele, a maioria dos produtores antecipou o plantio do milho, em função da estiagem que também antecipou a
colheita da soja do ano passado. A maior
concentração de plantio aconteceu em fevereiro com materiais genéticos de ciclo
mais curto. Os maiores problemas foram
os ataques de lagartas e percevejos que
exigiram mais aplicações de inseticidas.
Arquimedes afirma que o maior prejuízo foi causado pelos percevejos e alerta
que o controle desta praga deve ser iniciado lá atrás, ainda durante a produção da
soja. “O ideal é que o produtor faça aplicações para o controle do percevejo no final
do ciclo da soja ou mesmo após a sua colheita, reduzindo a população de percevejos na área onde será plantado o milho. Só
o tratamento da semente não segura essa
praga”, garante ele.
Durante a apresentação das lavouras,
ele explanou sobre a completa linha de híbridos que a Agroceres coloca à disposição para cultivo nos mais diferentes tipos
de solo, altitudes e tecnologias de produção aplicadas pelos produtores.
Sertanópolis
Sertanópolis
Sertanópolis
7
Circuito Tecnológico
S
O “refúgio” necessário!
egundo estudos de empresas especializadas em informações
agrícolas, menos de 20% dos produtores brasileiros que cultivam lavouras com tecnologia Bt estão implantando áreas
de “refúgio” com plantas convencionais em suas propriedades.
Este fato despertou uma grande preocupação em toda a cadeia
do agronegócio, principalmente nas empresas que detêm e ou comercializam esta tecnologia. Sem o refúgio, os chamados transgênicos, vão perder a eficiência com a mutação genética das pragas,
tornando-se resistentes aos genes inibidores da sua proliferação.
O resultado será mais investimentos em pesquisas e criação de
novos materiais genéticos, conta que, certamente, será paga pelos
produtores rurais brasileiros.
No caso do milho é recomendado o plantio de pelo menos
10% da área total com híbridos convencionais, em relação ao total plantado com híbridos Bt.
A
Arquimedes Lorga, da sementes Agroceres, reforça a
necessidade do plantio de refúgio para preservar tecnologia
Quem plantar terá desconto
Monsanto e a Agro100 estão oferecendo 30% de desconto na
compra de Sementes Agroceres
de milho não Bt (convencionais ou tolerantes ao herbicida glifosato) destinadas
ao plantio da área de refúgio para o milho.
A campanha “Refúgio com Desconto”
foi anunciada durante os encontros com
os produtores. O baixo plantio de refúgio
é uma das grandes preocupações dos dirigentes e técnicos da Agro100 e das empresas parceiras no desenvolvimento e
comercialização de material genético e
agroquímicos para preservar a eficiência
da tecnologia transgênica, as chamadas
Bt.
Esse refúgio com plantas convencionais tem por objetivo manter uma população de lagartas sensível às proteínas Bt,
ou seja, não resistentes. Com isso, os insetos adultos das pragas que se desenvolveram na área de refúgio vão acasalar com
qualquer indivíduo resistente que possa
ter sobrevivido ao milho Bt e transmitir
novamente a suscetibilidade ao Bt para as
gerações seguintes, assegurando a eficácia
da tecnologia no controle das pragas.
Para participar da campanha, os produtores devem reservar pelo menos 10%
da área da cultura do milho para o plantio
do refúgio. Por exemplo: em uma área de
100 hectares plantada com milho, 90 hec-
Bela Vista do Paraíso
8
Bela Vista do Paraíso
tares podem ser plantados com milho que
tem a tecnologia Bt, de controle de insetos, e pelo menos 10 hectares (equivalentes a 10% do total) devem ser plantados
com milho convencional ou com tolerância ao herbicida glifosato, sem a tecnologia Bt.
Bela Vista do Paraíso
Circuito Tecnológico
Novos híbridos para a safra de verão
A
Agroceres está lançando dois novos híbridos desenvolvidos especialmente para a safra de verão e
recomendados para o plantio nos estados
do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio
Grande do Sul e Sul de Minas Gerais.
Os novos híbridos AG 8780 (disponível nas versões PRO e PRO3) e AG 8690
(disponível na versão PRO3) se diferenciam pelo alto potencial produtivo, sanidade foliar e qualidade de grãos e colmo.
Os dois híbridos são de ciclo precoce e proporcionam proteção contra as
principais lagartas que atacam a cultura do milho. Ambos podem ser encontrados com a opção de tolerância ao
glifosato, permitindo um manejo mais
eficiente das plantas daninhas e protegendo o potencial produtivo. O híbrido AG 8780 (PRO e/ou PRO3) é recomendado para a abertura de plantio, nas
melhores áreas da fazenda, pois poderá
expressar todo o seu elevado potencial
produtivo, com população de 75.000
plantas por hectare e manejo de alta tecnologia. O híbrido AG 8690 PRO 3 se
destaca pela alta estabilidade produtiva,
sendo uma excelente combinação com o
híbrido AG 8780, aliando produtividade
e segurança.
Os ganhos proporcionados pelos novos híbridos AG 8780 e AG 8690, aliados às tecnologias VT PRO e VT PRO3,
podem trazer incrementos de produtividade de mais de 12%. Para tanto, as
práticas agrícolas devem ser utilizadas
corretamente, assim como a recomendação de plantio de refúgio estruturado
em 10% de área de plantio.
Bela Vista do Paraíso
Bela Vista do Paraíso
Londrina
Londrina
Antonio Luiz Giuliangeli e Carlos Garcia, diretores do Grupo Agro100, agradecem aos produtores
9
Calcário e gesso mais
fácil para o produtor
A
Nutri Rico atende os produtores rurais do Paraná,
Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Sul de São Paulo,
oferecendo calcário dolomítico, calcário calcítico e
gesso agrícola com preços e condições especiais.
Eduardo Rico, diretor da empresa que faz parte do Grupo Agro100, diz que, além das condições de pagamentos e
qualidade garantida desses produtos, a Nutri Rico entrega os
corretivos diretamente nas propriedades com frota própria
de carretas basculantes.
Com a Nutri Rico, o agricultor pode negociar a troca destes produtos por grãos dentro do plano safra.
Os contatos para negociação podem ser feitos pelos telefones (43) 3156-1600 ou pelo celular (43) 9640-2244.
A
10
Campanha do Agasalho 2014
Campanha do Agasalho
2014, promovida pelos
funcionários do Grupo
Agro100 na sede e filiais, arrecadou cerca de três mil peças de roupas e cobertores que foram doadas
para entidades assistenciais.
A campanha tem por norma
a entrega dos donativos para
entidades que ficam na própria
comunidade onde os donativos
foram arrecadados. Este ano,
abriu-se uma exceção e parte dos
agasalhos foi destinada aos desabrigados das enchentes no Paraná e Santa Catarina.
Os donativos foram entregues
à Associação dos Vicentinos, de
Alvorada do Sul; Associação dos
Vicentinos, de Bela Vista do Paraíso; Centro de Referência de
Assistência Social (CRAS), de
Borrazópolis; Lar Santo Antônio,
de Cambé; Lar dos Idosos, de Eldorado-MS; Centro de Referência de Assistência Social (CRAS),
de Itambé; Asilo São Vicente de
Paulo, de Maringá; Centro de
Referência de Assistência Social (CRAS), de Mauá da Serra;
Associação das Terezinhas, de
Primeiro de Maio; Igreja Presbi-
teriana do Brasil e Igreja Batista
União, de Ponta Porã; Centro de
Assistência Social, de São Jorge
do Ivaí; Paróquia Santa Terezinha, de Sertanópolis; Asilo São
Roque, de Tamarana; e para a
campanha de socorro às vítimas
das enchentes, entregues pelos
funcionários da Agro100 de Londrina e Sabáudia e da Nutri100
de Londrina.
Borrazópolis
Ponta Porã
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Londrina
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Uma empresa completa que desenvolve soluções
para aumentar a produtividade e
gerar melhores resultados.
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11
Tecnologia
O
Novidades da BASF
quadro técnico da Agro100
se reuniu durante dois dias
com os técnicos e pesquisadores da BASF para reciclagem dos
conhecimentos dos produtos já em
uso nas lavouras e dos novos produtos para a safra de verão 2014/2015.
A empresa coloca no mercado o
fungicida Orkestra™ SC, primeiro e
único com Xemium® no Brasil, a carboxamida revolucionária da BASF.
Uma inovação tecnológica para uma
nova era de proteção fitossanitária e
de produtividade nas lavouras, com
um grande potencial para aumento
de rendimento. Uma evolução que
somente a BASF poderia trazer para
o campo.
A alta mobilidade de Orkestra™
SC possibilita sua penetração e movimentação dentro da planta, agindo em locais onde o produto não
foi aplicado. Por isso, Orkestra™ SC
apresenta excepcional atividade preventiva.
Para o controle do percevejo nas
lavouras de soja a BASF lançou o
Fastac® Duo, produto composto pelos ingredientes ativos acetamiprido
e alfacipermetrina com composição
exclusiva e balanceada, o que con-
Reciclagem com a BASF
fere seletividade e eficácia biológica
contra esses insetos sugadores que
promovem a deformação das plantas
e má formação de grãos. Essa característica causa a redução no peso do
grão e qualidade no produto final.
Fastac® Duo pode ser utilizado de
forma rotacionada e, consequentemente, auxiliar no manejo de resistência dos insetos.
Para auxiliar no controle da Helicoverpa, a empresa coloca no mercado o inseticida e acaricida Pirate®,
um produto do grupo análogo de
pirazol que foi descoberto e desenvolvido pelo Centro de Pesquisas
Agrícolas da BASF Corporation em
Princeton, Nova Jersey, EUA. Pirate®
apresenta um largo espectro de ação
sobre diferentes espécies de ácaros e
tem demonstrado extrema eficiência
no controle de espécies que apresentam suspeitas de resistências aos
principais grupos químicos como
Fosforados, Carbamatos, Piretroides
e Fisiológicos. Em estudos realizados em laboratório, o produto não
tem apresentado indícios de resistência cruzada. Devido ao seu modo
de ação único, Pirate® apresenta-se
como uma boa opção para o manejo
integrado de pragas, principalmente
nos Programas de Rotação ou Alternância de Produtos.
Expomaio
A
filial de Primeiro de Maio participou da Expomaio, exposição agropecuária daquele município. O estande montado pela Agro100 e Nutri100 foi o ponto de encontro dos
produtores rurais, que puderam conhecer um pouco mais da empresa e alinhavar novos negócios.
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Tecnologia
Refúgio para a soja
P
ara manter a eficiência no plantio
das variedades de soja Bt os produtores devem levar a sério o plantio
da área de refúgio com variedades convencionais na proporção de 20% da área,
conforme as recomendações técnicas.
A resistência de insetos aos diferentes
métodos de controle, como inseticidas
ou plantas-Bt, é uma resposta à pressão
de seleção, na qual os insetos resistentes
podem aumentar a sua frequência dentro
da população e limitar a eficiência de controle ao longo do tempo. Assim, o objetivo do refúgio é manter uma população de
insetos pragas-alvo da tecnologia que não
seja exposta à proteína inseticida Cry1Ac.
Dessa forma, insetos suscetíveis, quando adultos, poderiam acasalar com qualquer raro indivíduo resistente que possa
ter sobrevivido na soja Bt. Desta forma, a
suscetibilidade poderá ser transmitida a
gerações futuras, garantindo a sustentabilidade da eficácia de controle da soja Bt.
Essas áreas de refúgio com plantio de
soja não-Bt, na proporção de pelo menos 20% da área total plantada com soja
na propriedade, devem estar localizadas à
distância máxima de 800 metros da lavoura plantada com variedade Bt. Ou seja, a
distância máxima entre qualquer planta
de soja Bt e qualquer planta da área de refúgio deve ser de no máximo 800 metros.
As áreas de refúgio deverão ser conduzidas como qualquer área de soja não-Bt,
com o uso de pulverizações de inseticidas
ou adoção de outros métodos de controle sempre que as populações das pragas
atingirem o nível de ação. É importante
lembrar que não é recomendada a aplicação de inseticidas formulados à base de Bt
nestas áreas de refúgio.
Recomenda-se que o refúgio seja plantado com uma variedade de soja de ciclo
vegetativo similar à variedade da soja Bt.
Além disso, o refúgio deve ser plantado
na mesma propriedade do cultivo da soja
Bt e manejado pelo mesmo agricultor. O
plantio de sementes de soja Bt misturadas
com soja não-Bt não é recomendado, por
não ser uma estratégia efetiva de Manejo
de Resistência de Insetos (MRI).
A disposição das áreas de refúgio será
determinada de acordo com o tamanho e
formato da propriedade (ou dos talhões,
no caso de grandes áreas), sempre respeitando o tamanho mínimo da área de refúgio (pelo menos 20% da área de soja) e
o limite máximo de 800 metros entre as
plantas de soja Bt e as plantas de soja não-Bt presentes na área de refúgio.
No caso de áreas menores (de até 400
ha), a área de refúgio deve estar disposta
de maneira que não ultrapasse a distância
máxima de 800m, mantendo a proporção
mínima de 20% da área total de soja. Por
exemplo, numa área de 400 hectares deve-se fazer o plantio de pelo menos 80 hectares de área de refúgio.
No caso de áreas maiores, a área de
refúgio deve estar disposta nos talhões,
mantendo a proporção de 20% da área total de soja naquele talhão. Por exemplo,
em um talhão de 200 hectares deve-se fazer o plantio de pelo menos 40 hectares
de soja não-Bt a uma distância máxima de
800 metros da soja Bt. As áreas de refúgio
podem estar dispostas em forma de bloco,
de faixas, ou de perímetro, com o mínimo
de 40 linhas de soja não-Bt.
Terra Nossa/Microxisto
Treinamento sobre os produtos da Microxisto
A
empresa Terra Nossa, fabricante dos produtos Microxisto, além de promover
Visita à Microxisto
treinamento em Londrina para a re- vou um grupo de técnicos do Grupo
ciclagem das recomendações técni- Agro100 para conhecer sua fábrica
cas de seus nutrientes agrícolas, le- em São Mateus do Sul-PR.
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Altemeze Pelaquim
Um século de vida!
O
Altemeze Pelaquim com os filhos
Maria Inês, Antônia, Luiz e Neide
produtor Altemeze Pelaquim
acaba de completar 100 anos
de vida. 82 deles vividos na
lida com a agricultura na Água das Sete
Ilhas, em Sertanópolis, onde derrubou
matas, plantou café, casou, criou família
e fez muitos amigos.
Ele nasceu no dia 22 de julho de 1914,
em Guaranésia, região de São Sebastião
do Paraíso, em Minas Gerais. Aos 15 anos
mudou-se com a família para Assis-SP e,
em 1932, aos 18 anos, atravessou o Paranapanema para fazer a vida no Paraná.
Casou-se em 1939, com Emília Francisco (já falecida) e com quem teve oito
filhos, Maria, Idalina, Luiz, Antônia,
Lourdes, Manoel José, Neide e Maria
Inês.
Até 1970, Altemeze administrava todos os negócios da família, quando passou a direção aos filhos Luiz e Manoel
José. Os Pelaquim plantaram café até
a grande geada de 1975. Com a morte
dos cafezais, passaram a cultivar cereais
e hoje produzem soja e milho, atividade
desenvolvida pelos filhos e netos.
Altemeze Pelaquim
Lúcido, com saúde e disposição, Altemeze Pelaquim mora atualmente na
zona urbana de Sertanópolis, cercado
pelo carinho dos filhos, netos e bisnetos.
A idade tirou-lhe muito da audição, mas
caminha com desenvoltura e faz questão de distribuir balas (doces) a todos
que o visitam, hábito cultivado ao longo
desses 100 anos de vida. E, na hora da
partida, não se sai da presença dele, sem
ouvir o desejo de boa sorte e livramento
dos perigos da vida.
Amém, Altemeze Pelaquim!
Agricultura de precisão
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Agricultura de precisão,
com Bruno Marinho
O engenheiro agrônomo Bruno
Constante Marinho, representante da
empresa APMAX - Tecnologia, empresa que trabalha com agricultura
de precisão, também esteve repassando as últimas inovações deste sistema
aos técnicos do Grupo Agro100.
O técnico destacou que a empresa
faz os mapas de produção das áreas
plantadas através de análise de solos
e de fotografias via satélite, e pode
gerar os mapas de aplicação variável
de calcário, gesso e adubação. Segundo ele, somente 20% dos produtores
possuem equipamentos de aplicação
variável de corretivos e adubos, mas
que estes equipamentos que funcio-
nam por GPS podem ser adaptados
aos equipamentos já existentes ou
mesmo alugados de outros produtores e empresas que os possuem.
Ele destacou que, através dos mapas de produção gerados pela empresa, o produtor pode aumentar e
homogeneizar a produção de suas lavouras e ainda economizar adubos,
corretivos, mão de obra e tempo de
trabalho de equipamentos, corrigindo somente as áreas deficientes que
apresentam menor produção. “Podemos gerar um mapa de aplicação
variável preciso de acordo com a expectativa de produção do produtor”,
garante.
Nossa Gente
S
Setinho lembra do fusquinha
etinho, o Adilson Aparecido
Seti, consultor técnico de vendas na filial da Agro100, em
Sertanópolis, lembra com certa nostalgia e orgulho do fusquinha azul
do Giuliangeli, o único veículo que a
empresa dispunha na época para visitar e prestar assistência técnica aos
produtores.
Entrou para a empresa em 1996, na
pequena loja da Agro100 que ficava
na avenida principal de Sertanópolis e que, além da venda de produtos
veterinários, agroquímicos e adubos,
distribuía ração para suínos.
Ele relembra que no começo as
coisas não eram nada fáceis. “Éramos quatro aqui na filial, incluindo
os dois sócios da empresa, o Antônio Luiz Giuliangeli e o Roger Alberto Bolsoni. E todos nós fazíamos de
tudo, como vender, visitar produtores, prestar assistência técnica, entregar mercadorias e descarregar caminhões de rações, agroquímicos e
adubos. O Giuliangeli e o Roger pegavam junto com a gente. Foi um co-
O
Adilson Aparecido Seti, o Setinho
Foto de 15 anos atrás. O fusquinha e parte
da equipe da Agro100 de Sertanópolis
meço de muito trabalho, mas também
de muita esperança”, conta Setinho.
Formado pelo Colégio Agrícola de
Paraguaçu Paulista, Setinho se diz realizado profissionalmente dentro da
empresa. “Sempre fizemos um trabalho
com muita honestidade transmitindo
segurança aos nossos clientes. Preservamos a parceria, nosso sucesso depende dos bons resultados dos nossos parceiros. Sempre indicamos as melhores
soluções para cada um. Quando vendemos um produto, é como se estivéssemos comprando para as nossas lavou-
ras. E os diretores da empresa sempre
nos deram condições e confiança para
o desenvolvimento do nosso trabalho.
Ninguém conquista a confiança da comunidade por tantos anos se simplesmente forem ‘empurradores’ de produtos. As questões dos nossos clientes são
resolvidas com muita rapidez, pois na
Agro100 temos acesso direto aos nossos diretores”, explica.
Setinho nasceu em Sertanópolis, é
casado com Valentina de Lourdes e
tem dois filhos, a Maria Eduarda, com
15 anos e o João Gabriel, de sete anos.
Odair, de balanceiro a gerente
dair Souza Oliveira, o gerente administrativo da filial de
Tamarana, é um exemplo
de funcionário que cresceu com o
Grupo Agro100. Começou em 2001
como balanceiro na antiga unidade
de recebimento da Nutri100, em Tamarana. Antes tinha trabalhado na
Valcoop por nove anos e passou dois
anos na Inglaterra, onde trabalhou
em figorífico de frango e fábrica de
bolos.
Quando o Grupo Agro100 vendeu
a unidade de recebimento e armazenagem de grãos em Tamarana para
uma cooperativa, Odair optou em
continuar no grupo e foi para a loja
da Agro100 lá mesmo no município.
Um ano depois foi trabalhar na Nutri100 em Londrina e mais tarde na
Odair Souza Oliveira
unidade da empresa em Sertanópolis, onde trabalhou como balanceiro
e no setor administrativo.
Natural de Tamarana, voltou para
a filial da Agro100 no município,
onde assumiu o setor administrativo, onde está até hoje. É responsá-
vel pelo controle administrativo e
financeiro, logística e atendimento
aos 75 produtores parceiros da filial.
“Acertei ao optar em trabalhar
com o Grupo Agro100 que estava
no início de suas atividades. Eu não
tinha formação escolar e nem ensino superior e vi aqui uma chance
de crescimento. E os diretores sempre me deram oportunidade de crescer profissionalmente. Hoje a filial
de Tamarana tem um faturamento
quatro vezes maior do que tinha em
2005. O bom aqui é que tenho contato direto com a diretoria, numa relação de muita confiança e parceria.
A empresa valoriza quem realmente
veste a camisa”, resume Odair.
Odair é natural de Tamarana e está
recém-casado com Andrea Simione.
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