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INTERNACIONAL
DE CERTIFICAÇÃO
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21
Dezembro 2014
editorial
FELIZ NATAL E BOM ANO NOVO...
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clientes 06
empresas certificadas
Informação sobre as empresas certificadas
acessível através da internet na página da
EIC: www.eic.pt ou www.eic.pt/beta/site/pesquisa-de-clientes/
Ao longo de 2014 dedicámos especial atenção à exportação.
Seguimos o leitmotiv da economia nacional: Exportar.
Angola, Moçambique e Cabo Verde produzem bens e serviços
para exportação.
A certificação, útil para ultrapassar obstáculos técnicos à
livre circulação de bens, é também uma ferramenta capaz de
incrementar a saúde, a segurança e o ambiente.
Da necessidade destes países utilizarem a certificação resulta
um mercado que se desenvolve a bom ritmo.
Nós, EIC, queremos dar o nosso contributo. Temos sido chamados a fazê-lo, contando já com algumas dezenas de clientes.
Este caminho da exportação não tem sido fácil, como quase
nada na vida que valha a pena, é fácil. Tem sido necessário criar
uma rede de contactos e de meios técnicos, nomeadamente
auditores locais que tornem competitivos os nossos serviços.
Tal facto requer tempo, conhecimento das necessidades locais,
da forma de ir ao encontro do que nos é pedido.
Entretanto, estamos novamente no Natal. Do ponto de vista
da religião Católica, e por ser de alguma forma coincidente
com o solstício de Inverno, este período representa o renascer
de um novo ciclo.
Acreditamos e queremos para a EIC e para todos os que
connosco se relacionam enquanto clientes, fornecedores e
colaboradores que este novo ciclo seja fértil em coisas boas.
Bom Natal e um Bom Ano de 2015 para todos nós!
///
MANUEL VIDIGAL
Comissão Executiva da eiC
destaque
Neste Natal, os colaboradores da
eiC dedicaram-se à bricolage!
Clique para ver!
//cempalavras © 2014
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divulgação
NOVOS REFERENCIAIS NORMATIVOS
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NP 4530 – Sistemas de Gestão das Respostas Sociais
para Pessoas Idosas
NP 4531 – Sistema de Gestão da Resposta Social
Atendimento e Acompanhamento Social
Neste final de ano foi publicada a NP 4530 – Sistemas de Gestão
das Respostas Sociais para Pessoas Idosas preparada pela Comissão
Técnica de Normalização CT 186.
Com esta norma, pretende-se estabelecer os requisitos que dêem
resposta às organizações que queiram implementar um Sistema de
Gestão das Respostas Sociais que tenha em conta as necessidades
específicas das pessoas idosas dentro das exigências estatutárias e
regulamentares aplicáveis.
Este referencial normativo vai ao encontro das necessidades das
pessoas idosas, atendendo ao aumento das exigências impostas pelo
mercado e a flexibilidade da oferta deste tipo de serviços, promovendo a satisfação do utente e a manutenção da qualidade de vida,
tantas vezes afectadas por alterações que ultrapassam a capacidade
dessas pessoas em manterem uma qualidade mínima de vida, factores
relevantes para o envelhecimento activo da população.
A NP 4530 visa a melhoria de desempenho das respostas sociais para
pessoas idosas em contexto residencial, domiciliário e comunitário.
A 14 de Novembro, foi publicada a NP 4531, desenvolvida para estruturar o serviço de atendimento e acompanhamento social, de modo
a constituir um referencial sujeito a melhoria contínua.
NP 4536 – Sistemas de Gestão das Respostas Sociais
para Infância e Juventude
Também a 14 de Novembro, foi publicada a NP 4536, que estabelece
um referencial normativo, tendo em vista a melhoria do desempenho das resposta sociais ligadas à área da infância e da juventude,
nomeadamente no que se refere a:
• Creche/creche familiar;
• Educação pré-escolar;
• Centro de actividades de tempos livres;
• Centro de acolhimento temporário/lar de infância e juventude.
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MARCAÇÃO CE DE ESTRUTURAS METÁLICAS
////////
O
s fabricantes de estruturas metálicas estão desde o dia 1 de Julho
de 2014 abrangidos pelo Regulamento dos Produtos de Construção, pelo que terão de colocar a marcação CE nos seus produtos, sejam
componentes ou estruturas completas.
A marcação CE das estruturas metálicas é baseada na Norma Europeia
harmonizada EN 1090-1:2009+A1:2011 e o prazo estabelecido para a
sua implementação terminou a 30 de Junho de 2014.
As estruturas metálicas que estão abrangidas pela obrigatoriedade da
marcação CE são as estruturas de aço e de alumínio. No primeiro caso,
além da EN 1090-1 já referida, os fabricantes têm de ter em consideração a norma Europeia EN 1090-2:2008+A1:2011. Quanto às estruturas
de alumínio, deverão ter em conta o estabelecido na Norma Europeia
EN 1090-3:2008.
Para poderem aplicar a marcação CE nas estruturas metálicas, os respectivos fabricantes têm previamente que implementar um sistema de
controlo da produção em fábrica, cujos requisitos constam da secção 6.3 da
EN 1090-1. De seguida, tem de obter a respectiva certificação junto de
um organismo notificado. Interessa referir que a eiC é o organismo notificado para a realização da certificação do CPF das Estruturas Metálicas.
Para efeitos de implementação do sistema de controlo da produção em
fábrica, os fabricantes deverão prestar especial atenção aos processos
de corte e de soldadura, que deverão ser qualificados. Relativamente
aos processos de soldadura, os fabricantes devem assegurar que o seu
pessoal está devidamente qualificado e que as operações são executadas sob a supervisão de um coordenador responsável de soldadura
(exigência para as classes de execução EXC2, EXC3, e EXC4 - ver Quadro).
CLASSES DE EXECUÇÃO ////
///// //// //// //////
Conjunto de requisitos especificados para o
fabrico de um componente, como um todo.
A exigência aumenta com o número da
classe de execução, de EXC1 para EXC4.
Caso não seja especificada uma classe de
execução, aplica-se a classe EXC2.
A selecção da classe deve basear-se nas
classes de consequência previstas no Eurocódigo 0 e nos perigos relacionados com
a execução e com a utilização da estrutura.
Categorias de Serviço
CS
Classes de Consequência
CC
EXC
Categorias de Produção
CP
Outros aspectos importantes do sistema de controlo da produção, caso
sejam aplicáveis, são o projecto e o acabamento das estruturas metálicas.
Além da implementação e da certificação do controlo da produção em
fábrica, os fabricantes têm igualmente de efectuar os ensaios e/ou cálculos
iniciais de tipo (ver secção 6.2 da EN 1090-1). Estes ensaios e/ou cálculos
servem para comprovar que o fabricante tem capacidade para fornecer os
componentes estruturais de acordo com a EN 1090-1, pelo que têm de ser
realizados no início da produção de novos componentes ou no início de
utilização de novos produtos constituintes ou no início de um novo método
de produção ou ainda se for aplicável uma classe de execução mais elevada.
Assim que tiver obtido a certificação do Controlo da Produção em Fábrica
e que tenham sido realizados os ensaios e/ou cálculos de tipo iniciais, o
fabricante pode emitir a declaração de desempenho e aplicar a Marcação
CE nas Estruturas Metálicas produzidas.
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DEZEMBRO 2014
João Duarte Auditor eiC
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info eiC
TESTEMUNHO
DIRECTO ////////
N
a viragem do século, a EIC dava os primeiros passos, eu estava
na concorrência. Lembro-me perfeitamente quando me disseram
que: – eram pessoas que eu conhecia, com quem tinha trabalhado
muitos anos no IPQ –, tinham constituído um organismo de certificação!
Fiquei aterrorizado: “Estão loucos! Onde é que eles têm a cabeça?
Não se vão aguentar!”.
Tenho de reconhecer que nunca fui muito bom em previsões; neste
caso, falhei redondamente!
Mas comecemos pelo princípio: a minha vida começou na madrugada
em que uma afamada equipa de futebol foi dizimada num conhecido
acidente de aviação. Ao fim de seis meses, tinha o ar cândido que
podem ver na fotografia a preto e branco, não fazia a mínima ideia de
qual a área em que viria a trabalhar mais tarde, para dizer a verdade,
nem sequer tinha consciência de que um dia teria de trabalhar…
Seguiu-se a infância, a adolescência, os estudos (no Liceu Nacional
de Oeiras e depois no Técnico), os dois anos de tropa (que começaram, por um extraordinário acaso, a 23 de Abril de 1974), namoros e
amizades (e, desse tempo, não posso deixar de sentir um certo nó na
garganta, uma lembrança nostálgica ao lembrar-me das pessoas, dos
sítios, das ilusões que perduram ainda na memória, às vezes duma
forma um tanto ou quanto desfocada…).
Em termos de trabalho, a minha carreira começou num departamento
do então Ministério da Economia, ligado à realização de estudos
económicos e de produtividade; para um recém-formado em Engenharia, nem sempre me senti à vontade nesta fase inicial. Mais tarde,
transitei para a Direcção-Geral da Indústria até que, finalmente, fui
integrar os quadros da Direcção-Geral da Qualidade, que dois anos
depois passou a ser o Instituto Português da Qualidade.
Estávamos então em plenos anos 80, quando se davam os primeiros
passos na definição das metodologias da certificação de conformidade
com normas (expressão, hoje tão óbvia, que me pareceu estranhíssima
quando a ouvi pela primeira vez, nem a consegui repetir). Foi então
que comecei a aprender os fundamentos daquilo que é, de facto, a
actividade principal a que tenho estado ligado. É com saudade (e,
mais uma vez, com alguma nostalgia) que recordo esses primeiros
tempos na certificação, as antigas normas (umas normas canadianas
que nem traduzidas estavam e as portuguesas NP 3000 que serviram
de base às primeiras certificações do IPQ), principalmente a inocência
e o entusiasmo com que se deram os primeiros passos e que foram
cimentando a actividade.
Os anos foram passando, a certificação deixou de ser competência
do IPQ, transitou para outros organismos e eu… também transitei.
Primeiro para a APCER, seguida de uma passagem fugaz pela RINAVE e depois alguns anos na Direcção-Geral de Energia (aqui, numa
actividade com outras características). Em 2002, comecei a colaborar
com a EIC, colaboração que se tem mantido até hoje.
No que respeita à certificação, trata-se hoje de uma actividade que
tem uma maturidade completamente diferente, regras melhor estruturadas e mais completas, para além de uma profusão de normas que
podem servir de base à certificação. Continua a ser uma actividade
que me dá prazer, a que acresce o facto de, na EIC, se trabalhar num
ambiente em que nos sentimos “em família”, o que é um factor
importante para realizarmos um bom trabalho.
Mas como a vida não se reduz só à certificação ou a afazeres profissionais, chegou a hora de confissões.
Para começar, vou revelar algo que vai deixar algumas pessoas a
duvidar da minha sanidade mental (avisaram-me para não o fazer):
o meu espectáculo preferido de televisão é, por tradição, o Festival
da Eurovisão! Esse mesmo, o Eurovision Song Contest, espectáculo
decadente e repetitivo, com umas cantigas de qualidade mais que
duvidosa (nem todas), apresentado com um aparato de luxo, em que
Portugal é, de longe, o concorrente mais antigo que nunca venceu. Eu
explico: nos meus tempos de adolescente, já se dizia mal do festival
(sempre se disse), mas a qualidade era outra (ainda hoje se tocam
melodias desse tempo, sem que nos lembremos que estiveram no
festival…); mas o que me apaixonou e me fez ficar para sempre ligado
a este espectáculo é algo que pode parecer estranho para quem não
viveu esse tempo: era das poucas ocasiões em que uma quantidade
significativa de países europeus participava, em simultâneo, no mesmo programa (coisa banal, hoje em dia…), o que me permitia estar a
vê-lo, ao mesmo tempo, que algumas amigas de outros países com
quem me correspondia regularmente… A emissão de televisão não
tem hoje nada a ver com a deste tempo, mas sou muito conservador
(no sentido de conservar o gosto por algo ao longo dos tempos).
Agora que já confessei o meu gosto “inconfessável”, posso dizer que
há muitas outras coisas que gosto de fazer. Como toda a gente, gosto
de estar com a família (os meus filhos ainda não nos deram netos…),
gosto de passear, de viajar, mas também do Natal, do frio, do Inverno
(e das outras estações…), etc., etc…. Em termos de entretenimento,
e para além de todo o tipo de espectáculos (com excepção do circo,
que sempre me causou angústia), gosto de ir ao cinema, embora o
faça cada vez menos (os filmes de que gosto raramente aparecem
nos cinemas mais à mão, além de que não é agradável estar no meio
de outras pessoas que vão comer pipocas e aproveitam para ver
um filme); como a televisão se está a apoderar de muitos aspectos
que antes eram unicamente característicos do grande écran, sou
também um seguidor entusiasta de muitas séries de televisão.
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Também aqui tenho a confessar que tenho um sentimento de posse
muito grande no que respeita a filmes e séries; sou incapaz de alugar num videoclube um filme ou série de que saiba que vou gostar
muito, porque tenho de ficar com esse filme ou série para mim; por
isso opto por comprar o filme em DVD ou fazer uma cópia privada
quando passa na televisão! O resultado é ter a casa cheia de DVD de
compra e gravados… Outra confissão: teria gostado de ter tido uma
carreira ligada ao cinema ou ao teatro (nos meus 20 anos, cheguei a
frequentar um curso de teatro no Teatro Experimental de Cascais),
mas como não foi para a frente, actuo como auditor e certificador…
Penso que já dei (pelo menos a alguns leitores) uma ideia sobre
mim, embora muito incompleta. O resto fica para outra ocasião…
//////////////////////////////
Rogério Marques eiC
NOTA DA eiC: Com este “Testemunho Directo” termina o ciclo que
percorreu todos os colaboradores que habitualmente estão presentes
nos escritórios da EIC. Tendo por finalidade permitir dá-los a quem lê
a eiC NEWS, esperamos ter conseguido o nosso objectivo.
///ACONTECEU EM AUDITORIA
MEU DEUS, COMO DESCI TÃO BAIXO!...
A
situação que vou contar passou-se numa
das nossas ilhas do Atlântico, durante
uma auditoria que tinha tudo para ser uma
ocasião saborosa e cheia de doçura: tratava-se
de uma fábrica de doces, a cena ocorreu na
zona de produção de caramelos!
Como acontece com frequência em auditorias
em que se avalia a zona de produção, após
algum tempo a percorrer a fábrica, é natural
que se sinta algum cansaço e se aproveite um
ou outro local onde é possível descansar.
Quando estava ao pé da máquina de corte dos
caramelos, pedi para ver os registos da produção
e, como havia uma mesa e uma cadeira junto à
máquina (era o posto de registo do controlo),
aproveitei a oportunidade para me sentar
e ver calmamente esses registos, enquanto
questionava o operador sobre a forma como
ele habitualmente procedia.
De repente, aconteceu o inimaginável e eu senti-me a descer tão baixo como nunca me tinha
acontecido em auditoria; tão baixo, tão baixo,
que fiquei estendida no chão, debaixo da mesa.
Eu não diria pânico, mas o pessoal da empresa que estava ao pé de mim ficou muito
preocupado, até apareceu o Director Fabril.
O que tinha acontecido? Um recém-chegado
ao local poderia mesmo pensar que o operador, num acesso de fúria, me teria atirado ao
chão. Perguntaram-me repetidamente se me
tinha aleijado. Eu não respondia nem tinha
força para me levantar, apesar de estendida
no chão, ria sem parar que nem uma louca!
Efectivamente, fiquei bem, sem qualquer dano.
O que tinha acontecido? Pura e simplesmente,
as pernas da cadeira (que, por acaso, eram de
ferro) tinham-se partido…
Voltei lá no ano seguinte, mas o episódio já
não se podia repetir: já não existia nem mesa
nem cadeira!... Mas o controlo da produção
continuava a ser feito!
Conclusão: muito sofre o auditor nas mãos
dos auditados (ou talvez não)!
////////////
Graça Salles Auditora eiC
DESCOBERTA OCASIONAL DE UM SEGREDO!
Q
uando há dias realizava mais uma
auditoria (e tenho autorização do
cliente para revelar que se tratava da N.V.E.
– Engenharias, S.A.), fiz uma descoberta
sensacional!
Na altura, encontrávamo-nos na área social da
empresa, em cuja parede se encontrava um
quadro para afixação de mensagens e recados;
quando olho para o quadro, deparo-me com
a fotografia junta.
O sucesso deles, enquanto operadores de um
mercado tão difícil e cheio de vicissitudes,
como é o da construção, é evidente.
Afinal, é este o segredo?
///////////
Matilde Ranito Auditora eiC
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///ACONTECEU EM AUDITORIA (Continuação)
ESTERILIZAR MEIAS PRETAS
C
hovia um pouquinho mas o suficiente para
ficarmos molhados, todavia nada parecido
com aquelas chuvas torrenciais africanas!
Cheguei à hora marcada e, depois da reunião
de abertura, realizada como dizem as regras,
comecei a auditoria pela área técnica, mais
concretamente a zona de lavagem e esterilização do Laboratório. Acompanhava-me o
responsável do Laboratório, muito consciencioso do seu papel e a gestora da Qualidade,
um pouco assustada.
Verifiquei a metodologia da descontaminação em uso, isto é, a lavagem, a esterilização
dos dispositivos e material de vidro usado
no Laboratório, ….. Aqui vários equipamentos: a autoclave com as manutenções e as
calibrações certinhas, conformes, seguida
da estufa de esterilização por calor seco.
Peço os documentos relativos a este equipamento, os registos de temperatura, etc.
Solicito para abrir a estufa e, eis que esta
se encontrava “quase” vazia…na primeira
prateleira estavam penduradas, direitinhas,
umas meias pretas, a secar… O responsável
do Laboratório encostou-se à parede, quase
branco! Chamado o dono das tão famosas
meias, eis a sua explicação: tinha chegado
bem cedinho ao Laboratório e trazia os
pezinhos molhados, decidiu tirar as meias,
colocá-las ali para secar e depois no final da
sua rotina diária, voltar a calçá-las, secas e
bem quentinhas!
Bom, acreditem, tive que dar uma gargalhada… Era difícil registar uma nc com tamanha
sinceridade! Pois é, já diz o velho ditado,
“quem diz a verdade não merece castigo”
ou “mais vale prevenir do que remediar”…
E, quem sou eu, para lhe dizer que devia
voltar para casa com os pés encharcados e
consequentemente adoecer!
E, como em ambiente de auditoria é necessário
“evidenciar”, também não resisti e tirei uma
fotografia. Partilho-a com o leitor.
Um abraço, cá das Áfricas!
//////////////////
Carmen Aguiar
(Auditora eiC, a residir presentemente em Moçambique)
notícias
Conferência
sobre Franchising
foi um sucesso
Realizou-se no Porto, no dia 29 de Novembro, uma
conferência sobre Franchising integrada na Feira do
Empreendedor organizada pela ANJE.
D
urante a mesa redonda em que se debateu diferentes aspectos
do Franchising, o presidente da EIC, Manuel Vidigal, enumerou
algumas das principais vantagens da Certificação de Franchising,
tendo despertado o interesse da Assembleia que lhe solicitou esclarecimentos sobre as questões abordadas.
A titulo de curiosidade, a conferência suscitou muito interesse e os
100 lugares disponíveis na assistência esgotaram em menos de 24h
após ter sido divulgada.
DEZEMBRO 2014
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clientes
FERRINDAL
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António Lourenço Farinha Sócio-Gerente
Com a implementação e certificação da norma EN 1090-1,
a Ferrindal pode agora produzir e comercializar estruturas metálicas para a Europa. Uma mais-valia que resultará certamente em novos negócios.
A Ferrindal foi certificada recentemente
em conformidade com a norma EN 10901. Quais os principais benefícios para a
empresa – internos e externos – com a obtenção da certificação do controlo de produção na fábrica?
O principal benefício é poder continuar o fabrico
de estruturas metálicas. A implementação do
sistema de controlo de produção na fábrica
trouxe melhorias operacionais e organizacionais
à secção, e esta certificação é uma demonstração da capacidade da empresa nesta área. A
certificação pela EN 1090-1 representa assim
a qualidade dos nossos produtos e serviços
no âmbito das construções metálicas e, por
isso, esperamos que constitua também uma
vantagem concorrencial no mercado.
Ao apor a marca CE nos vossos produtos
podem comercializar as vossas estruturas metálicas para toda a Europa. Isso traduz-se num salto qualitativo que necessitavam para encarar o futuro de uma forma
mais promissora?
Sim, pois os agentes económicos de outros
países da União Europeia podem verificar
que a Ferrindal cumpre com a legislação
europeia relativamente a este produto de
construção, estando apta para operar nos
seus países. Deste modo é possível que
surjam oportunidades para comercializar
as nossas estruturas metálicas na Europa
com novos clientes ou em conjunto com os
nossos clientes habituais.
a implementação da EN 1090-2, dado ser
um referencial que implica a qualificação de
procedimentos de soldadura e a certificação
de mais recursos humanos, igualmente na
área da soldadura, o que representou um
acréscimo de custos para a empresa. De
qualquer modo, as novas qualificações são
uma garantia para a empresa quanto à sua
competência e dos seus trabalhadores, até
para o evidenciar perante os seus clientes.
Como é que todo o processo foi vivido internamente? A Direcção e os colaboradores
entenderam e aceitaram todos os passos?
Maiores dificuldades?
Em todo o processo contaram com a EIC?
Como decorreu esta ‘parceria’?
A Ferrindal estava certificada pela ISO 9001,
daí que a nível documental já estivesse bem
preparada para os requisitos da EN 1090-1.
Internamente houve toda a disponibilidade
para fazer a transição necessária para a
implementação da nova norma, até porque
disso dependia a continuidade da secção das
estruturas metálicas.
As maiores dificuldades relacionaram-se com
A EIC esteve presente na fase da auditoria
de concessão. A mais-valia da EIC é a sua
flexibilidade, pois em comparação com outras
empresas do ramo, a EIC tem uma estrutura
muito acessível. Todo o processo documental
para a certificação foi simples e rápido, como
é hábito, sendo sem dúvida muito mais prático
para as empresas. E depois a disponibilidade
para a nossa necessidade de agendamento
da auditoria, tendo em conta a aproximação
do final do período de transição, foi total.
perfifil da empresa
A Ferrindal, fundada em 1984, é uma serralharia que produz caixilharia em alumínio, estruturas metálicas
e diversos produtos em ferro e em aço inox para a construção civil. A empresa aproveitou a expansão do
sector da construção civil em Portugal a partir dos anos 80 para crescer à escala nacional e a partir dos
anos 90 começou a exportar para Angola. Actualmente, a Ferrindal continua a apostar na exportação,
embora devido à contracção da construção em Portugal houve necessidade de reajustar-se ao que será
previsivelmente o mercado da construção civil no país nos próximos anos.
DEZEMBRO 2014
FERRINDAL – INDÚSTRIAS
DE ALUMÍNIO E FERRO, LDA.
Rua Linhas de Torres, 1
2670-761 Lousa
T: 219 856 149 F: 219 856 409
[email protected]
www.ferrindal.pt
PORTUGAL
ANGOLA
MOÇAMBIQUE
Rua da Tobis
Portuguesa, nº 8
2º Andar, Esc. 10
1750-292 Lisboa
//////
Av. Lenine,
n.º 78
Ingombota
Luanda
//////
Avenida Mao
Tse Tung,
1201 - 1.º
Maputo
//////
T: (351) 21 422 0640
F: (351) 21 422 0649
E: [email protected]//
S: www.eic.pt /////
T: +244 941 967 387
+244 922 777 675
E: [email protected]//
S: www.eic.co.ao////
T: +258 828 866 369
E: [email protected]
S: www.eic.co.mz ////
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