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FREGUESIA - Notícia
Muitas e boas sopas em Calvão são para continuar
Entre os dias 19 e 21 houve sopas para todos os gostos no Centro Social e Paroquial de Calvão. O 1º Festival de Sopas, organizado
por aquela instituição particular de solidariedade social com o objectivo de angariar fundos, permitiu a centenas de pessoas
degustarem 15 sabores diferentes, confeccionados por outros tantos restaurantes ou particulares. «Quando idealizámos a festa,
pensávamos ter umas cinco ou seis sopas mas, quando contactámos restaurantes e amigos, houve muitas pessoas interessadas em
colaborar e por isso conseguimos 15 sopas», contou Isabel Rocha, directora de serviços do Centro Social e elemento da direcção.
Positiva foi, igualmente, a adesão dos comensais. «No primeiro dia, apesar do mau tempo, vendemos perto de 300 bilhetes, no
sábado ultrapassamos os 500 e no domingo foram mais de 400», contabiliza Isabel Rocha, à entrada da tenda instalada junto ao
edifício da instituição. Por 5 euros foi possível comer sopas à discrição, broa, pão, aperitivos e uma bebida. As restantes bebidas e
sobremesas para os mais gulosos, foram pagas à parte. «Temos pessoas que vieram de Calvão e de longe, famílias que vieram nos
três dias e também algumas pessoas que, não podendo estar, passaram apenas para deixar um donativo», acrescenta, satisfeita.
Um exemplo desses foi Teresa Ferreira e a família que, durante os três dias, se deslocaram de Cabecinhas para Calvão em busca
das desejadas sopas. «Vim para contribuir para o bem-estar do centro Social e pelo convívio, que também é muito importante. Está
tudo muito bom, mas não tenho barriga para provar todas as sopas. A minha preferida foi a de peixe. Há um bocadito de barulho a
mais, mas a animação também é precisa», disse, elevando a voz por entre os acordes do rancho folclórico que actuava ao fundo da
tenda.
No domingo chegou ao fim a possibilidade de comer sopas dos mais variados sabores, mas também uma «maratona de trabalho,
muito stress e muita dedicação das funcionárias da instituição», retoma Isabel Rocha. A dirigente espera fazer as contas mais tarde,
com tranquilidade, mas, para já, fica um «balanço claramente positivo».
«Este ano não vamos angariar tantos fundos como gostaríamos, porque tivemos que fazer algum investimento na tenda pequena e
nos tabuleiros, por exemplo. A tenda grande e o piso foram patrocinados pela Câmara e para parte dos tabuleiros também tivemos
ajuda. Mas sabemos que era necessário que nós investíssemos também um pouco, até porque não queremos que isto acabe por
aqui», finaliza Isabel Rocha.
O que eles dizem
Isilda da Conceição
75 anos, Calvão
«A minha filha Rosa convidou-me e vim conviver um pouco. Estou a gostar muito. A festa está linda e as sopas também são muito
boas. Já comi duas e chega! (risos) Escolhi uma sopa de feijão e outra que tinha carne de vaca, mas nem sei dizer qual era a
melhor! Faço sempre sopa em casa, seja mais grossa ou líquida, porque gosto muito. Acho que antigamente se comia mais sopa, a
malta agora não gosta tanto…»
Manuel Evangelista, 42 anos
Parada de Cima
«Desafiaram-me e eu resolvi vir hoje com a mulher e filhas para colaborar e conviver com os amigos. Vim pela comida e também
pela causa social. Gosto bastante de sopas e já comi umas cinco! A melhor foi a sopa à lavrador. Acho que o espaço está muito
bonito para a primeira vez.»

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