Aparelho reprodutor masculino File

Transcrição

Aparelho reprodutor masculino File
Sistema Reprodutor Masculino
Mª Cristina Marques
4. Sistema Endócrino
Regulação Endócrina
do Aparelho
Reprodutor Masculino
ESTRUTURAS EMBRIONÁRIAS QUE ORIGINAM
AS GÓNADAS MASCULINAS E FEMININAS
9ª SEMANA
TESTICULOS
Fases Gonadal e Fenotípica
Dihidrotestosterona
(5’-redutase)
Virilização: Aquisição de caracteres
sexuais masculinos primários que só
termina na puberdade
Para além da sua vertente cromossómica,
gonadal e fenotípica o sexo pode ser visto sob
outras vertentes:
Legal - Homem ou mulher que figura no registo civil
Psicológica – Que se expressa pelo comportamento psico-sexual
que é fruto de uma interacção de condicionantes
genéticos e socioculturais
O SE XO CROMOSSÓMICO PODE AVALIAR-SE PELA DETERMINAÇÃO DO
CARIÓTIPO (Mapa cromossómico)
CARIÓTIPO
HUMANO
23 PARES DE
CROMOSSOMAS
As células germinativas, óvulos
na mulher e espermatozóides no
Homem contêm metade do nº de
Cromossomas encontrados nas
Outras células somáticas
Isto é contêm um cromossoma
de cada um dos 22 pares homólogos
e um cromossoma sexual (X ou Y)
O sexo do novo ser é
determinado pelo tipo de
espermatozóide
que fecunda o óvulo
SEXO CROMOSSÓMICO
MATURIDADE SEXUAL
• Atinge-se na puberdade quando é activado o
eixo hipotálamo – hipófise – Gónada
• Determina a capacidade de reprodução e a
secreção gonadal de estrogénios (estradiol) e
de androgénios (testosterona)
• Responsáveis pela maturação dos caracteres
sexuais primários e pela aquisição de
caracteres sexuais secundários
ANATOMIA E
FISIOLOGIA DO
SISTEMA
REPRODUTOR
MASCULINO
ORGÃOS DO SISTEMA
REPRODUTOR MASCULINO
DESCIDA DOS TESTÍCULOS PARA O
ESCROTO
TESTÍCULOS
Antes da puberdade os tubos seminiferos
não têm lúmen e há poucas cél.intersticais
O desenvolvimento testicular ocorre por
volta do 12-14 anos e inicia-se a espermatogénese
Corte
histológico
do testículo
CÉLULAS DE
SERTOLI
PAPEL DAS CÉLULAS DE SERTOLI NA
ESPERMATOGÉNESE
FUNÇÕES DAS CÉLULAS DE SERTOLI
- Barreira hemato-testicular
- Fornecer nutrientes durante o processo de
espermatogénese
- Secretar fluido luminal que empurra os
espermatozóides para o epidídimo e secretar
a proteina de ligação aos androgénios
- Secretar por estímulo da FSH e da
Testosterona, os agentes parácrinos que
intervêm na formação e maturação dos
espermatozóides
FUNÇÕES DAS CÉLULAS DE SERTOLI
• Secretar inibina
• Converter a testosterona em dihidrotestosterona
e estrogénios necessárias á espermatogénese
• Fagocitar os restos do citoplasma dos
espermatozóides e as células com defeito
• Secretar durante a vida embrionária, a hormona
anti-mulleriana que garante a regressão do
ducto de Müller no feto masculino
ESPERMATOGÉNESE
Espermiogénese
ESPERMATOZÓIDE
As suas
contracções
ajudam a
progressão
dos
espermatozoides
Local de
maturação
dos
espermatozóides
Pénis
É formado por 3 colunas de tecido
Eréctil cujo engurgitamento com
sangue provoca a erecção
No pénis e principalmente na
glande a pele e o prepúcio são
muito ricos em receptores
Sensoriais que levam a informação
à medula onde os reflexos que
determinam o acto sexual estão
Integrados.
Os potenciais de acção caminham
da medula ao cérebro para produzir
as sensações sexuais conscientes
Potenciais de acção a partir do
escroto e das regiões anal, perineal
e púbica reforçam as sensações
sexuais
V.N.descendentes
que partem do SNC
Pensamento
Audição
Olfacto
Visão
Activ. de
Mecanoreceptores
No pénis
↑Act. SN Parassimpático
↓ Act. SN Simpático
Dilatação artérias
erecção
Compressão veias
Pénis
CONTROLO
NERVOSO DA
ERECÇÃO
IRRIGAÇÃO DO PÉNIS
Os potenciais de acção que
determinam a erecção podem vir
dos Centros Parassimpáticos
(S2 a S4), mas também dos
Simpáticos (T2 a L1) na medula
espinal
O S.N. Parassimpático também
actua nas glândulas da uretra
peniana e bulbo-uretrais
secretando muco
O homem é incapaz de atingir
nova erecção por um período
que varia de minutos a horas
Ejaculação:
É controlada pelos centros Simpáticos da medula (T12 a L1)
que são estimulados à medida que a tensão sexual aumenta.
A estimulação simpática, contrai as vesículas seminais e
prostáticas, bem como as vias sexuais.
Como consequência o esperma acumula-se na uretra e produz
informação aferente que se dirige à medula. A integração desses
impulsos gera actividade Simpática e motora somática.
Há contracção da uretra e dos músculos do diafragma urogenital
e da base do pénis que contraem ritmicamente e espelem o
Esperma.
Durante o acto sexual a tensão muscular aumenta em todo o
corpo
CARACTERÍSTICAS DO ESPERMA
Volume – 2 a 5.0 ml
Número de espermatozóides- 75 a 400 milhões /ml
Percentagem de formas móveis: 70% ou mais (1h)
60 % ou mais (3h)
pH: 7.2 –7.8- neutralizam a acidez do muco feminino
Secreção seminal: Frutose: 150 a 600 mg/dl
60%
Prostaglandinas (causam contracções
uterinas), fibrinogénio
Secreção prostática: Citrato, Cálcio, Zinco, Fosfatase
30%
alcalina, fibrinolisina
REGULAÇÃO
HORMONAL
DAS CÉLULAS DO
TESTÍCULO
ALTERAÇÃO DOS NIVEIS FISIOLÓGICOS DE
GONADOTROFINAS COM A IDADE
NIVEIS PLASMÁTICOS DE LH E DE TESTOSTERONA
40 anos
Beta-HCG
80 anos
Lento decréscimo do
Líbido (impulso sexual)
NÍVEIS DE
GONADOTROFINAS
E DE HORMONAS
SEXUAIS NA
PUBERDADE
ORGÃOS ALVO DA TESTOSTERONA
Em muitas
Células alvo a
Testosterona
transforma-se
em DihidroTestosterona ou
em Estrógenio
O estrogénio
parece ser a
Hormona activa
no encéfalo
responsável pelo
comportamento
masculino
comportamento
PAPEL DA PROLACTINA NO HOMEM
-Aumentar o nº de receptores sensiveis à LH nas
células de Leydig e assim contribuir para a produção
de testosterona nestas células
- Potenciar a acção da testosterona nas células alvo,
como as vesiculas seminais e a próstata.
- Inibição do LH-RH hipotalâmico

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