ATA EXECUTIVA DA 47ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH TG
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ATA EXECUTIVA DA 47ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH TG
COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 Relação dos Membros da Plenária - Presentes Entidade Nome P.M. Vista Alegre do Alto Daiane Raimundo de Barros P.M. Votuporanga Sílvio Adriano Serantoni Vieira APTA Maria Conceição Lopes AAMA Washington Carvalho dos Santos CODASP Pedro Márcio Possato ABAS Cristiane Guiroto DAEE Tokio Hirata ABES André Lobanco Cavalini DAEE Hélio Cesar Suleiman APV Renato Villanova Benages Vera Lúcia Nogueira Diretoria de Ensino-SJRP Maria José dos Santos Simioli P.M. Aspásia Lígia Gláucia Dias Pina ASSEMAE Assoc. Desenvolvimento Comunitário Bairro Jataí Assoc. Des. Comunitário Córrego Comprido Assoc. Eng. Arq. Agrônomos S.J.Rio Preto Associação Fornecedores Cana Região Catanduva CAMU-Central Assoc. Mun. de Urânia CIESP – S. J. Rio Preto CIESP – Ribeirão Preto P.M. Cândido Rodrigues Antonio Cláudio Falchi Cooperlagos Augusto Azevedo da Silva P.M. Cardoso Benedito Rosa Ferreira Aldina Clarete D´Amico P.M. Catiguá José Pedro Innocencio de Mello P.M. Cedral Cláudia Ap. Inocenti Zangrando P.M. Cosmorama Luiz Fernando de Oliveira FIESP Instituto Ambiente em Foco Rotary Norte P.M. Dolcinópolis Franciany Pereira Feltrin EDA Maria Argentina Nunes de Mattos INSTITUTO FLORESTAL Narciso Santos Costa EDR Ricardo dos Santos Silva SABESP Mário Domingos Pires Campos Secretaria da Fazenda Antonio Lourenço Colli Secr. Saúde DIR – XXIII Rosângela Rodrigues Martins Secretaria de Turismo do Célia Maria Gomes de Lima Est. de São Paulo Secretaria Meio Ambiente Daniely Forgerini P.M. Fernando Prestes Rodrigo Ravazzi P.M. Fernandópolis Taís Batista Moita P.M. Guarani D´Oeste Renata Danielle Cardoso P.M. Guapiaçu Ana Letícia Merlotto Nardo P.M. Indiaporã Heidson Bruno Neves P.M. Ipiguá Edgar Antonio Dotolo P.M. Jales José Roberto Bóis P.M. Macedônia Monique Silva Hiraki P.M. Meridiano Aristeu Baldin P.M. Mira Estrela João Manoel Estrela Matiel P.M. Monte Alto Sílvia Aparecida Meira P.M. Monte Azul Paulista Elaine Cacini P.M. Novais Rubens Zupirolli P.M. Olímpia Pollyana Rodero Fernandes P.M. Onda Verde Heloísa Pinto Cesar P.M. Orindiuva Mauricio Bronca P.M. Ouroeste Sebastião Geraldo da Silva P.M. Palestina Antonio Carlos Carvalho P.M. Paraíso Edmar Donizete Isepan P.M. Populina Adriana Sanches Borges P.M. Severínia Edwanil de Oliveira P.M. Turmalina Fernanda de Menezes Andrea P.M. Uchoa José Renato Dela Giustina P.M. Urânia Odair Bezerra Dias P.M. Valentim Gentil Francisco Carlos Graciano Belém Rubens Shigueki Nishi Edemir Lineu Floriano Germano Hernandes Filho Thaisa Helena Serpa Pedro Sérgio Podsclan Artur Eduardo Ribeiro Bastos Débora Riva Tavanti Morelli Rafael Sanchez Navarro Samir Felício Barcha SEARVO Vanda Aparecida Bazzo SENAI Francisco Carlos Robles SIAESP Walter Cezar Bertoncello SINDAREIA José Benedito Máximo SIFAESP Lucas Araújo Martins Sind. Rural Catanduva Bruno Segura da Cruz Sind. Rural Olímpia Osmar Antonio Lima Sind. Rural S.J.Rio Preto Raul Olivari de Castro ÚNICA Gustavo A. Mendonça Asciutti Convidados Patrícia C. Daóglio Salles Eduardo Barcellos Dutra Lana Miceli Fava Elaine Cristina Pereira Valéria Modesto Pinheiro Ilson Thomazi Tatiana Garcez Moura Ariana Janaína Silva Luís Henrique Gomes Antonio Carlos Roversi Carolina Shimizu Omati Mariana Bárbara Lopes Simedo Wilma Voaque Antonio Roberto de Jesus Ademir Paceli Barbassa Thiago Galvão Tiradentes Decina André A. B. de Camargo Kátia R. Penteado Casemiro Cláudio Daher Garcia Altair A. Amorim Jr. Cláudia Simões Faria EM BRANCO Aos 11 dias do mês de dezembro de 2015, nas dependências do CETEMSA – Centro de Treinamento para Executivos Municipais em Saneamento Ambiental, em São José do Rio Preto - SP, realizou-se a 55ª 5 Reunião Ordinária do Comitê da Bacia Hidrográfica do Turvo/Grande (CBH-TG), registrando-se a Alexandre Batista do Carmo Fabio F. Mota de Sousa Página 1 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 participação de 95 pessoas, entre representantes dos Municípios, da Sociedade Civil e do Estado, conforme “Relação dos Membros do Plenário Presentes” apresentada, Prefeitos Convidados e Convidados. 1. Composição da Mesa Dirigente: Em não havendo quórum regimental para o início da 55ª Reunião Ordinária do CBH TG às 14h00min, em primeira chamada e de acordo com o Estatuto do CBH TG, às catorze horas e trinta minutos, em segunda chamada, o Engº Hélio Cesar Suleiman do DAEE e Secretário Executivo Adjunto passa a fazer uso da palavra e faz então a composição da Mesa Diretora dos trabalhos da 55ª Reunião Ordinária do CBH TG: “Boa tarde a todos, é com satisfação que o Comitê da Bacia Hidrográfica dos Rios Turvo e Grande inicia sua 55ª Reunião Ordinária. Convidamos para compor a Mesa o Presidente do CBH TG e Prefeito Municipal de Catanduva, Senhor Geraldo Antonio Vinholi, que justifica sua ausência por compromissos inadiáveis de última hora e pede desculpas ao plenário, quem irá conduzir é o Vice Presidente do CBH TG, o Professor Samir Felício Barcha, representando a Sociedade Civil pelo Rotary Club São José do Rio Preto – Norte. Também convidamos para compor a Mesa o Eng. Tokio Hirata, Secretário Executivo do CBH TG e Diretor do DAEE – Departamento de Águas e Energia Elétrica. Fazem parte da Mesa os seguintes Coordenadores de Câmaras Técnicas: Câmara Técnica de Planejamento e Gerenciamento de Recursos Hídricos e Assuntos Institucionais – CT PLAGRHI/AI, Sra. Patrícia Cláudia Daóglio Salles, da Prefeitura Municipal de Catanduva; da Câmara Técnica de Saneamento, Lana Miceli Fava, do Instituto Ambiente em Foco; da Câmara Técnica de Águas Subterrâneas e Usos Múltiplos, CT-AS/UM a Srta. Cristiane Guiroto, da ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas, e da Câmara Técnica de Educação Ambiental, CT-EA o Sr. André Luiz Sanchez Navarro, representando a Secretaria de Recursos Hídricos e Saneamento do Estado de São Paulo.” 2. Abertura: Dando início à reunião, o Sr. Samir Felício Barcha, Vice Presidente do CBH TG, passa a fazer uso da palavra: “Boa tarde a todas e boa tarde a todos. Parece político, mas não sou. Então boa tarde a todos, é com satisfação que eu, representando o Presidente deste Comitê, e havendo número legal, 36 presentes, declaro abertos os trabalhos. Antes de dar prosseguimento eu gostaria de fazer algumas considerações, mesmo porque na minha idade vai dando muita importância a fatos e lembranças do passado, especialmente quando são fatos e lembranças agradáveis. E sentado aqui eu vejo esse imenso salão, grande, muito bem mobiliado e sobretudo, muito bem ocupado por vocês que estão aqui. Isto é consequência de uma história, de um trabalho, que anima esse Comitê. 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110 Anteriormente o Comitê se reunia em outros lugares, era como um ‘errante’, reunia aqui, ali e etc. sempre dependendo de cessão de espaço de outras entidades. Hoje nós temos uma casa, que é essa espetacular. E ao entrar aqui eu me lembrei de toda a história, de todo o trabalho que os presidentes anteriores e a Secretaria Executiva, entre os presidentes anteriores destaco a presença do companheiro Germano, que durante muito tempo presidiu este Comitê, então em função desse trabalho magnífico, isso daqui foi construído, mas foi construído a duras penas. Debates, onde nós íamos arrumar o dinheiro, tirar um pouquinho de dinheiro daqui e dali, aí começaram a se levantar as paredes. E depois a cobertura, e depois de pronto, o que nós vamos colocar aqui? E os móveis? Então cada um pode imaginar, eu vejo esse filme desenrolando na minha cabeça e é por isso que agora aqui, pela benevolência de vocês, assumindo aqui interinamente a função de Presidente, eu fico muito feliz de ver concretizada uma etapa fundamental da história desse Comitê. E essa etapa é seguida de uma outra, de realizações que todos vocês sabem. Em função disso eu deixo aqui a seguinte sugestão: porque não fazermos uma história do Comitê Turvo Grande? Porque não escrevermos essa história do Comitê Turvo Grande? Muitas pessoas que por aqui passaram, já não virão mais aqui e muitas que estão aqui já de algum pouco tempo, já vão deixar de vir aqui novamente. E muitos dos que estão aqui, vão ficar por aqui durante muito tempo. Então é importante que nós cristalizemos a nossa história, que é a história do Comitê. Que é a história de uma luta, de um ideal, que é a história da participação coletiva, e a participação colegiada nos destinos do meio ambiente da região. O Comitê, através de todos nós aqui tem realmente uma importância muito grande, embora pudesse ter uma importância maior ainda, mas já adquirimos, já conquistamos alguma coisa e isso deve ficar sacramentado, deve ficar cristalizado não só na memória, porque daqui a pouco a minha memória deixará de existir, mas cristalizada na forma do quê, daquilo que está escrito. As palavras voam, mas o escrito permanece. Então fica a minha sugestão aqui, para que nós..., como nós idealizamos a construção dessa sede, também idealizemos a construção da nossa história. Fica aqui então esta sugestão. “Então, dando prosseguimento aos nossos trabalhos, passamos aos Informes da Diretoria, passo então a palavra ao nosso Secretario Executivo, Sr. Tokio Hirata.” 3.0. INFORMES DA SECRETARIA EXECUTIVA: “Boa tarde a todos, antes de dar os Informes da Secretaria Executiva, eu gostaria de passar a palavra ao Hélio para tratar do Expediente da Secretaria Executiva.” Hélio: “Então o Expediente consta de Abertura, Informes Gerais, Assuntos a Deliberar, Outros Página 2 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 115 Assuntos e Encerramento.” Tokio Hirata: “Dando continuidade, a Secretaria Executiva tem a informar o seguinte: em novembro foi realizada uma assembléia do Comitê Federal do Grande e lá ocorreu a aprovação de várias deliberações da criação dos seguintes Grupos de 120 Trabalho: Acompanhamento do Plano Integrado; Grupo que irá acompanhar a outorga de lançamento da ETE de Cardoso; Comissão Eleitoral para o Quadriênio 2016/2020 e apoio ao funcionamento do CBH Grande pela ANA. De 04 a 09 de outubro, foi realizado o XVII 125 ENCOB. Agora eu vou informar sobre o posicionamento da cobrança: o Decreto Estadual referente à cobrança no CBH TG foi publicado em 06/07/2015 – Decreto Estadual nº 61.346, de 06/07/2105. Estamos na fase de consolidação do 130 cadastro e em 2 meses entraremos com o ato convocatório/declaratório. Agora passo a palavra agora ao nosso Presidente.” 3.1 INFORMES DA PRESIDÊNCIA: Sr. Presidente: “Bem, antes de passar para os informes das câmaras técnicas, eu desejo dar as 135 boas vindas a todos vocês, que nós tenhamos como conclusão dos trabalhos deste ano, uma reunião profícua e que nós deixemos aqui todo o nosso talento na forma de nossa manifestação. Então eu passo a palavra às câmaras técnicas para que elas façam os seus Informes. 140 Primeiramente, a Patrícia, Coordenadora da CT – PLAGRHI/AI. 3.2 INFORMES DAS CÂMARAS TÉCNICAS: Patrícia Cláudia Daóglio Salles, com a palavra: “Boa tarde a todos, os informes da Câmara Técnica de Planejamento vão se resumir à apresentação 145 das deliberações que eu vou falar um pouquinho mais tarde.” Sr. Presidente: “Câmara Técnica de Água Subterrânea, Cristiane Guiroto: “Boa tarde a todos, eu sou Cristiane e represento a Associação Brasileira de Águas Subterrâneas e estou coordenando a Câmara 150 Técnica de Usos Múltiplos e Águas Subterrâneas. Durante esse ano nós realizamos 7 reuniões, com uma média de presença de 9,2 pessoas por reunião, que eu acho um número extremamente animador, uma média de 50% de presenças, e nós discutimos basicamente 3 155 assuntos nessas 7 reuniões: 2 metas que já tinham sido estabelecidas na 1º reunião e 1 demanda que foi gerada através de membros que faziam parte do Grupo de Acompanhamento do Plano do Comitê do Grande, e que faziam parte da Câmara Técnica de Água Subterrânea 160 também, que foram os membros da FIESP e da ABAS, que trouxeram a discussão das notas técnicas para elaboração do diagnóstico do Plano de Bacia para ser discutidos aqui na nossa câmara técnica. Em virtude da nossa câmara técnica ter membros da SABESP, da 165 CETESB, das concessionárias municipais de abastecimento público que não compunham esse grupo, a gente achou que ficariam mais enriquecidas as nossas contribuições, e antes de cada reunião do grupo a gente fazia uma reunião da nossa câmara técnica para discutir 170 as notas técnicas e encaminharmos já em nome da CTAS/UM para o Grupo de Acompanhamento do Plano do Grande. O segundo assunto que nós discutimos bastante e pretendemos continuar discutindo, foi uma solicitação de informações sobre o abastecimento público na Bacia. 175 A gente..., desde que eu entrei no Comitê a gente ouve falar que a demanda real da Bacia é bem aquém da demanda outorgada, então a gente está fazendo esse questionamento para chegar o mais próximo da demanda real mesmo, porque foi criado aqui na plenária 180 mesmo um Grupo de Contingência que provavelmente vai fazer uso desses dados, a gente precisa desses dados, porque até agora existe uma hipótese de que a demanda é menor; de alguns dados que a gente recebeu, a gente até ficou mais otimista e as coisas estão se 185 compensando. Aí, qual foi a nossa metodologia? 50% dos municípios da Bacia são abastecidos pela SABESP, 50% ou é empresa particular ou autarquia ou sistema municipal. Aí nós pedimos para a Secretaria Executiva enviar ofício a esses 33 municípios que não são 190 atendidos pela SABESP, e enviamos um único ofício para a SABESP. Dosa 33 municípios não atendidos pela SABESP, a gente teve um retorno muito bom, 18 responderam, e eu vou até citá-los agora porque agradecimento a gente faz em público, então eu queria 195 agradecer aos municípios de Ariranha, Bálsamo, Guapiaçu, Ipiguá, Mirassol, Novais, Palestina, São José do Rio Preto, Severínia, Monte Azul Paulista, Taiaçu, Tanabi, Uchoa, Votuporanga, Paraíso, Santa Rita D´Oeste, Catanduva e Álvares Florence, por terem 200 respondido às nossas solicitações. Era um questionamento simples, eu queria informar aos municípios que não responderam, que nenhum desses dados que estão sendo recebidos vão ser passados ao departamento de outorga, todos os dados..., a câmara 205 técnica está recebendo, para estar esses dados nas reuniões a gente não cita nem o endereço nem o nome do proprietário do poço em questão, se mandar o cadastro de poços particulares, alguns municípios que não tinham cadastro informaram que não têm e 210 mandaram outras informações, então eu gostaria de pedir para os outros 15 municípios mandar também, a SABESP já sinalizou, eles não mandaram ainda porque diferente dos municípios, ele têm que reunir os dados de 33 municípios, então assim, ano que vem eles vão 215 mandar. A gente está tratando os dados e embora não tenha tratado todos, em breve a gente vai apresentar uma..., assim que a gente tiver os dados mais consolidados para apresentar para vocês, mas a coisa não é tão ruim como a gente pensava, não. Dá para ficar 220 mais otimista com a situação da Bacia. E um terceiro assunto que nós discutimos também, é uma recomendação de demanda induzida, que a CT-AS/UM Página 3 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 225 230 235 240 245 250 255 260 265 270 275 fará, que será um estudo e diagnóstico com identificações das necessidades e áreas prioritárias para instalação de pontos de monitoramento na Bacia e planejamento em conjunto com os órgãos gestores, da implementação, operação e manutenção das redes de monitoramento da Bacia. Porque seria necessário fazer isso? Atualmente, embora a gente sempre comente que a rede de monitoramento da Bacia não é adequada, a gente não tem um ‘norteador’ para no caso de adensamento de pontos, falar olha, aqui é prioritário, aqui é prioridade esse tipo de recurso. Então a gente viu a necessidade de fazer isso, antes de sair aumentando a nossa rede de monitoramento. Além disso, tendo um relatório com um diagnóstico provando onde estão as zonas prioritárias, a gente fornece uma ferramenta para a Câmara Técnica de Planejamento ter critérios para deliberar no caso de empate entre dois pedidos nesse sentido. Também fornecerá material para que entidades da Bacia possam pedir recursos em outras fontes, porque vai servir como um abalizador, você vai ter um relatório do Comitê falando, isso é uma ação prioritária do Comitê e essa sub-bacia precisa disso. Você chega para pedir recursos já com outro..., em outro patamar. E além disso, não menos importante que tudo isso, a gente vai gerar um aporte financeiro para o nosso Comitê, por quê isso? Os membros mais antigos vão lembrar que lá por 2013 a gente discutiu muito a Deliberação 147, que trata do rateio de recursos FEHIDRO entre os comitês de bacia. Um dos ponderadores que foi incluído nessa deliberação, é o monitoramento hidrológico e ele foi incluído para premiar as bacias que tivessem uma rede de monitoramento adequada às suas necessidades. Além de premiar essa, que não é o nosso caso, não é, além de premiar essas bacias, existe a possibilidade de você obter 3 pontos a mais se você tiver um diagnóstico provando onde estão as necessidades de investimento em monitoramento na sua bacia, um planejamento de como será a sua rede futura, e uma pactuação entre o comitê e os órgãos gestores, com prazos e metas a serem seguidos e principalmente metodologia, porque esse trabalho tem que servir como ‘norteador’ também do modo como vão ser operados esses pontos de monitoramento após a instalação. E outra prática que eu achei bastante interessante que a nossa câmara técnica instituiu, foi de trazer pessoas para as reuniões para divulgar os trabalhos que andam realizando e andam acontecendo na Bacia. Por exemplo, a Secretaria de Saúde veio apresentar o Programa PROÁGUA para a gente, através do Olívio e da Ângela, apresentar como funciona, que é o sistema de monitoramento de abastecimento público. O Edson, da ÚNICA, que nem é membro da câmara técnica, fez o favor de vir contar para a gente como está trabalhando a câmara ambiental do setor sucroalcooleiro, e essa é uma prática que eu 280 285 290 295 300 305 310 315 320 325 330 espero que continue na nossa câmara técnica, talvez até em eventos maiores. De resto, eu só tenho a agradecer aos membros pela excelente frequência obtida.” Sr. Presidente: “Passo a palavra à Coordenadora da Câmara Técnica de Saneamento, Lana Miceli Fava: “Boa tarde a todos, a Câmara Técnica de Saneamento tem a informar que antes ela tinha como coordenador o Augusto, que é o representante da Cooperlagos, mas houve uma troca de coordenador, eu era Coordenadora Adjunta, agora passo a ser a Coordenadora da Câmara Técnica, e a Vera agora está como Coordenadora Adjunta pela ASSEMAE, a Câmara Técnica de Saneamento nesse tempo ela se reuniu algumas vezes, a gente se ateve ao desenvolvimento do Plano de Trabalho, uma das coisas que a câmara tem pensado é em cursos de capacitação para técnicos e outros interessados, a gente discutiu bastante o assunto e a necessidade de se conhecer melhor o saneamento da Bacia, então pensou-se também na aplicação de um questionário para os municípios, para a Câmara Técnica de Saneamento ter um diagnóstico da situação do saneamento, pensar em alguns cursos de capacitação como eu disse, um que pode ser ministrado pelo Ministério das Cidades, que vai pleitear aí, o Curso Capacidades, se eles podem vir até aqui ao Comitê, outros cursos também na área de eficiência do saneamento, de tratamento, abastecimento e na área de resíduos sólidos também. Era isso que a câmara tinha a informar.” Sr. Presidente: “ André Luiz Sanches Navarro, Coordenador da Câmara Técnica de Educação Ambiental – CTEA: “Boa tarde a todos, esse semestre foi bastante produtivo na câmara técnica, vou tentar resumir aqui mais ou menos o que a gente produziu, elaborou, enfim, um dos pilares da Câmara Técnica de Educação Ambiental é a participação no Diálogo Interbacias, esse ano o evento foi muito produtivo, a gente teve, além dos 6 subsidiados, a participação de uns 20 membros aqui do Comitê, pessoas não subsidiadas também participaram, esse ano o evento contou com um evento paralelo que é o “Encontro Formativo Nacional Integrado de Educação Ambiental para a Gestão das Águas’. Em função desse evento estar acontecendo em paralelo, tinha gente do país inteiro lá, o que enriqueceu muito o debate. Além disso, a gente terminou no começo do semestre um Plano de Trabalho, com 8 ações que os membros definiram como prioritárias para serem tratadas no mandato atual, nos próximos 2 anos, com alguns focos, principalmente e foco em diagnóstico e foco em desenvolver um programa para formação continuada em gestão de recursos hídricos. Para isso foram constituídos 2 Grupos de Trabalho, GT-Diagnóstico e GT-Formação Continuada. A idéia é que esse GT-Diagnóstico ajude a levantar ações importantes que possam auxiliar na elaboração de um Plano Diretor de Educação Ambiental Página 4 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 335 340 345 350 355 360 365 370 375 380 em Recursos Hídricos, que muitas bacias estão elaborando, a gente acha que é importante também pensar nisso aqui. Além disso a gente teve participação de representantes da câmara técnica no 1º Encontro Estadual de Câmaras Técnicas de Educação Ambiental, que foi realizado agora dia 3 de dezembro, na Escola de Formação de Professores, em São Paulo, participaram ali representantes de Câmaras Técnicas de Educação Ambiental de 17 comitês, e foi bem interessante porque esse evento foi organizado a princípio, pela Câmara Técnica de Educação Ambiental do Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Existe uma ação dessa câmara técnica, no Plano de Trabalho dela, para integrar as câmaras técnicas dos comitês, então, muito provavelmente em março a gente vai ter o 2º Encontro, onde vão ser priorizadas as ações que foram levantadas as demandas por todas as câmaras técnicas, pensando no fortalecimento dessas câmaras dentro dos comitês, com apoio da câmara técnica do Conselho. E uma das ações mais importantes foi no começo do semestre, a gente finalizou com uma cerimônia de premiação o concurso organizado e executado aí durante o 1º semestre, que foi o concurso do mascote do Comitê da Bacia Hidrográfica do Turvo Grande, “Vamos dar vida ao Turvinho”, que foi um concurso que envolveu aí 9 Diretorias de Ensino Estaduais da Bacia, e que têm municípios do Turvo Grande inseridos na sua jurisdição, e a gente vai passar uma apresentaçãozinha ali para vocês, que foi um evento muito importante, a gente contou com o patrocínio de algumas empresas, apoio dos órgãos de saneamento daqui da Bacia, então a gente teve mais ou menos 90 participantes aqui na cerimônia, entre professores, pessoal das Diretorias de Ensino, membros do Comitê, da Câmara Técnica de Educação Ambiental e foram entregues tanto para as Diretorias de Ensino que inscreveram trabalhos, como para as escolas, cujos alunos foram responsáveis pela elaboração dos mascotes, Certificados de Participação, que foram em forma de um quadrinho, ficou muito legal, eles gostaram bastante, e também o 1º lugar do concurso recebeu o Prêmio “Maria Guilhermina Bolini”, que foi uma homenagem à Maria Guilhermina, que foi uma pessoa que atuou bastante na valorização da educação ambiental aqui dentro do Comitê, e esse 1º prêmio foi dado para o mascote campeão, vamos dizer assim que foi escolhido o ‘Turvinho’. Então a gente teve 13 personagens inscritos, cada Diretoria de Ensino poderia inscrever até 2 trabalhos para concorrerem ao 1º prêmio, então a gente teve..., dentro das suas áreas de jurisdição elas mobilizaram as escolas e acabaram escolhendo esses 13 trabalhos que foram inscritos na Secretaria Executiva e a Câmara Técnica de Educação Ambiental fez a seleção aí de 7 deles, e 3 deles foram para uma votação no site do Comitê Turvo Grande e aí a gente 385 definiu 3 finalistas. E a votação acabou elegendo o Turvinho, o 1º lugar. Aqui a entrega dos certificados para as Diretorias de Ensino e para as escolas, e foi interessante também que a Secretaria Executiva acabou produzindo um vídeo bem legal, com os mascotes 390 inscritos e também que foi apresentado aqui durante a cerimônia, um vídeo com a caracterização aí do mascote eleito, que vai mostrar daqui a pouquinho. Aqui também os prêmios entregues do 1º ao 3º lugares, e ali no canto esquerdo o momento em que a gente fez a homenagem 395 aqui para a Maria Guilhermina, antes da entrega do 1º prêmio, para a Escola Edmur Neves, de Mirassol, que faz parte da Diretoria de Ensino de José Bonifácio. E aí está o ‘famoso’ Turvinho, ele que vai ser o personagem que estará presente em futuras publicações educativas, 400 representar o Comitê, dar uma cara mais amigável para o Comitê chegar mais próximo dos alunos, da população em geral, dos vários setores que podem trabalhar questões educativas também. Vou pedir para o Eduardo passar para a gente o vídeo que foi apresentado 405 aqui durante a cerimônia, para todos conhecerem os outros personagens que também participaram do concurso e o vídeo do mascote, o Turvinho, se apresentando para a gente, onde ele ganha vida mesmo e se apresenta para a gente aqui. Por favor, Eduardo.” Sr. 410 Presidente: “Muito bom, muito bom o filme mesmo, viu..., muito interessante, eu acho que..., eu gostaria que isso caísse nas redes sociais, para a divulgação do nosso Comitê, eu acho que devemos abrir mão do nosso privilégio de só nós termos acesso a esse filme, para que 415 a população todinha do Comitê, do Estado, do Brasil e do mundo, tivesse acesso a isso daí. É uma forma de nós divulgarmos para o mundo todo aquilo que se faz e a minha preocupação é com relação às nossas questões ambientais. Eu consulto o plenário se alguém quer fazer 420 alguma inserção, anunciar alguma coisa, noticiar algum fato, quem tiver interesse, por favor, se identifique, ninguém tem uma notícia boa, porque de notícia ruim nós estamos cheios, ninguém tem uma notícia boa? Muito bem, então a Ordem do Dia mereceu a inclusão 425 de uma matéria em sua pauta, então eu peço ao Hélio que faça os esclarecimentos dessa inclusão, e peço a todos que fiquem atentos porque é matéria nova, então nós vamos deliberar sobre ela então, de forma que a atenção sobre ela vai fazer com que nós possamos ter 430 atitudes em relação a ela bem fundamentadas.” Hélio: “Antes de passar para as deliberações propriamente ditas, há a necessidade de aprovação do plenário para inclusão de matéria considerando que esses 2 itens não foram encaminhados a tempo. Uma 1ª deliberação é 435 para indicação de empreendimentos em carteira, porque isso? Porque nós tivemos aí uma deliberação que contingenciou recursos, nós tivemos a nossa deliberação dia 6 de julho que priorizou empreendimentos, e dia 17 Página 5 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 de julho essa deliberação que tinha contingenciado, 440 retornou R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais) para a Bacia e aí nós indicamos então 2 empreendimentos que estavam em carteira. E por uma falha da Secretaria Executiva, essa deliberação foi aprovada, foi dada como ‘Ad Referendum’ e não foi incluída no material. E a 445 outra, com relação a uma deliberação que aprova o monitoramento na Bacia. Como vocês acabaram de ouvir os esclarecimentos dos coordenadores de câmaras técnicas, A Cristiane bem que lembrou da Deliberação 147 e essa semana então nós tivemos a grata notícia de 450 que nós poderíamos inserir pontos de monitoramento de um projeto que foi financiado com recursos FEHIDRO, pela FUNDAG, e que nós poderíamos estar inserindo esses pontos como critério de pontuação para tentar aumentar aí os nossos índices junto ao CORHI, para 455 melhorar os nossos..., nós temos recebido aí em torno de 4,2 a 4,25% de recursos, para tentar buscar aumentar esses indicadores. Sr. Presidente: “Estão abertas as manifestações de todos os interessados, alguém quer fazer alguma manifestação? Podemos colocar então em 460 votação a inclusão desses 2 itens na Ordem do Dia? Todos estão de acordo? Os que estiverem de acordo, permaneçam como estão, maioria absoluta, unanimidade, está aprovada. Então, deliberações, assuntos a deliberar. 3.2 Ata da 54ª Reunião 465 Extraordinária, realizada no dia 06/07/2015, nas dependências do CETEMSA, em São José do Rio Preto/SP: Leitura e aprovação da ata da 54ª Reunião (Extra) Ordinária do CBH – TG, eu presumo que todos tenham recebido a ata através de meios eletrônicos, de 470 forma que é presumível também que todos tenham tido conhecimento do teor da ata, e em assim sendo eu consulto se alguém tem alguma manifestação a fazer sobre o teor da ata? Essa consulta evidentemente a dispensa, a solicitação de dispensa da leitura da ata, em 475 função do fato de todos terem recebido cópia eletrônica. Não havendo ninguém que queira se manifestar a respeito do conteúdo da ata, coloco em votação, os que estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovada. 3.3 DELIBERAÇÔES: Deliberação CBH480 TG Nº 246/2015 de 10/09/2015 – Ad Referendum “Aprova indicação de empreendimentos em carteira e dá outras providências”. Vou pedir ao Hélio para fazer algumas considerações a respeito da matéria.” Hélio: “Então, essa deliberação acaba de ser inserida na 485 Ordem do Dia, então só para recapitular: a Deliberação COFEHIDRO nº 149/2014 de 04/03/2014, em seu Anexo II, contingenciou R$ 834.000,00 (Oitocentos e trinta e quatro mil reais) da Bacia do Turvo Grande. Então em 2.015 nós tivemos aí para deliberar cerca de 490 R$ 1.935.000,00 (Hum milhão, duzentos e trinta e cinco mil reais). Desse Hum milhão, novecentos e trinta e cinco mil reais, nós conseguimos então contemplar 8 495 500 505 510 515 520 525 530 535 540 545 empreendimentos de maneira direta e também na Deliberação nº 244/2015 do CBH – TG, nós indicamos 7 empreendimentos em carteira. Isso já é um rito que toda deliberação de recursos a gente indica aquele com dinheiro disponível, e coloca empreendimentos/solicitações em carteira. O que significa ‘empreendimento em carteira’? Significa que caso retorne algum dinheiro, algum recurso para a Bacia, ou volte, porque cada tomador a hora que apresenta o protocolo de solicitação, ele diz que não está recebendo e nem recebeu recursos para aquele fim, então pode ser que na deliberação do Comitê, pode ser que ele receba recursos de outra fonte de fomento ou que também não passe pelo Agente Técnico. E esse dinheiro acaba retornando para a gente e a gente tem um prazo para fazer indicação, porque senão esse dinheiro vai ficar parado em conta. O que aconteceu foi que a nossa reunião foi dia 06/07/2015, nós tínhamos naquele momento Hum milhão, novecentos e trinta e cinco mil reais e indicamos aí então, oito empreendimentos. No dia 17/07/2015, o COFEHIDRO então publicou a Deliberação COFEHIDRO 154/2015, que alterou a Deliberação COFEHIDRO 149. Então, nessa deliberação, retornaram, daqueles oitocentos mil reais, quinhentos mil reais para a Bacia. Então nós ficamos com um saldo de R$ 500.000,00 (Quinhentos mil reais). Levando em consideração a Deliberação 244 do CBH TG, que era aquela que indicou empreendimentos, nós então pegamos o 1º colocado em carteira que era a Prefeitura de Aspásia, que solicitou um valor FEHIDRO de R$ 168.000,00 (Cento e sessenta e oito mil reais), e o 2º colocado era a Prefeitura Municipal de Olímpia. Só que a Prefeitura Municipal estava pedindo um recurso maior do aquele que a gente tinha disponível. Então o que que manda a gente fazer, nós enviamos então um ofício à P.M. de Olímpia pedindo para que o prefeito se manifestasse com relação ao interesse ou não em aumentar a contrapartida. Esse ofício é o Ofício CBHTG nº 72/2015, e nós recebemos então no dia 10/09/2015, um ofício da Prefeitura que tudo bem, ele aumentaria a contrapartida e nessa contrapartida esse recurso então vira..., ele aumenta a contrapartida para R$ 257.000,00 (Duzentos e Cincoenta e Sete mil reais), que na realidade ele estava pleiteando R$ 371.000,00 (Trezentos e Setenta e Um mil reais), voltou para R$ 257.000,00 (Duzentos e Cincoenta e Sete mil reais), e a nossa deliberação então foi para que ele entrasse aí R$ 331.000,00 (Trezentos e Trinta e Hum Mil Reais). Ele estava pedindo ali um valor a fundo perdido maior. Só que isso foi dia 10/09/2015 e a Deliberação COFEHIDRO nº 154/2015, dava o prazo para os colegiados indicarem até dia 11/09/2015. Tinha que estar protocolado na sede da Secretaria Executiva em São Paulo. Então dia 10/09 chegou o ofício, dia 11/09 Página 6 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 550 555 560 565 570 575 580 585 590 595 600 nós levamos então os 2 projetos e protocolamos então os 2 projetos juntamente com a Deliberação ‘Ad Referendum’. Então, esses são os esclarecimentos com relação à Deliberação nº 246/2015.” Sr. Presidente: “Alguma pergunta, alguém quer solicitar algum esclarecimento, ficaram claras as razões para a alteração da Ordem do Dia? Ficaram claras as razões para o ‘Ad Referendum’? Ninguém quer fazer alguma observação? Presumo que podemos então colocar em votação, quem estiver de acordo permaneça como está, aprovada. Deliberação CBH-TG Nº 247/2015, de 11/12/2015 – “Que aprova a identificação e o mapeamento dos postos de monitoramento quantitativos e qualitativos existentes tanto dos órgãos gestores quanto de outras entidades com dados disponíveis e acessíveis na UGRHI 15”. Hélio, por favor, faça alguns esclarecimentos que se fizerem necessários.” Hélio: “Como a própria Cristiane acabou de colocar, houve essa Deliberação 147/2012 do CRHi, do Conselho Estadual de Recursos Hídricos em 2.012, que estabelece os critérios, então, da mesma forma que os tomadores têm que cumprir alguns critérios para pegar recursos junto ao FEHIDRO, nós também temos que cumprir algumas etapas para que nós tenhamos uma boa pontuação. Dentro dos principais critérios, um deles é Plano de Bacia, Relatório de Situação, por isso que a gente sempre aprova o Relatório de Situação ao final do ano, monitoramento hidrológico, planejamento de rede de monitoramento, e um outro item também é o enquadramento dos corpos d´agua. Só que não basta, simplesmente, nós termos essas informações, nós temos que fazer uma deliberação e encaminhar à Secretaria de Recursos Hídricos. Então, desde a 147 o que nós temos feito: nós só temos indicado as redes de monitoramento dos órgãos gestores, ou seja, DAEE e CETESB. Essas redes que já são dos órgãos gestores, não entram nos critérios de pontuação, não são consideradas um avanço do Comitê, porque entende-se que isso é um trabalho do órgão gestor. Em 2.010, a FUNDAG entrou com um pedido, um projeto aqui, e o nome do projeto é “Aplicação de um Sistema na Web para Quantificação da Hidrometeorologia do CBH-TG e da Demanda Hídrica para o Manejo da Irrigação e Suporte aos Projetos de Outorga e Licenciamento”, acesse o site para mim, por favor. Então essa é uma base de dados da FUNDAG que está ligada ao Centro Integrado de Informações Agrometereológicas em Campinas e também paralelo a isso, faz parte da nossa base de dados junto ao DAEE, o SIG do DAEE. Agora em meados de setembro, o pessoal da FUNDAG veio fazer uma apresentação aqui no Comitê da conclusão desse trabalho e da finalização. Por que eu estou contando isso? Porque toda quarta-feira eu estou trabalhando no DAEE de Barretos e esse trabalho lá no 605 610 615 620 625 630 635 640 645 650 DAEE, possibilita uma troca de informações com o Secretário Executivo do CBH Baixo Pardo Grande, Cláudio Daher Garcia, que está ali, e faz com que a gente acabe trocando experiências e informações. Quarta-feira última, ao chegar lá no DAEE para trabalhar, o Cláudio falou: ‘eu vim da reunião do Pardo, em Ribeirão Preto, (e ainda brincou comigo o seguinte, ‘eu não devia te falar não, porque isso dá tempo de vocês usarem’, mas, como é da índole dele sempre procurar desenvolver parcerias) eu vi uma deliberação lá que eu achei interessante, que eu achei até..., eles deliberaram e aprovaram ali um estudo inclusive que a FUNDAG, esse mesmo trabalho que a FUNDAG está apresentando aqui para a gente, a FUNDAG agora está pedindo recursos para isso. E o Pardo, que é lá na Diretoria de Ribeirão Preto, já emitiu então uma deliberação aprovando esse passo como um avanço aí na rede hidrometeorológica’. Eu falei para o Cláudio, a gente já tem a rede pronta. Aí liguei aqui para a gente ligar lá no CRHi, e a informação foi que nós podíamos incluir sim, que nós vamos avaliar porque eu acho pertinente, a Coordenadoria acha que é pertinente e que pode reverter em pontos para a gente e aumento do nosso indicador, que nós temos governabilidade em relação a isso. Então por isso que essa deliberação ficou pronta na quinta e está sendo inserida hoje na pauta. Aí eu queria pedir para o..., esse é o site do SIGRHI, do CEAGRO, ali você tem um linkezinho lá que é ‘online’, no qual a gente liga e dá para fazer uma análise, sempre por UGRHI, se a gente pegar no Turvo, ele dá um período aí de uma semana e dá as informações aí com o que choveu nessa semana aí, nessas estações instaladas pela FUNDAG. Então, diante disso nós criamos essa deliberação, abra-a para mim, Eduardo, por favor, que aprova ou tenta aprovar a identificação e mapeamento, tem os ‘considerandos’, a deliberação é que aprova o documento, e nesse documento tem os mapas indicando todos os pontos da Bacia do Turvo Grande. Na Figura 1 a gente encontra os postos de monitoramento flúvio e plúvio na UGRHI, está no SIB DAEE, a Figura 2 são só dos postos plúvio, a Figura 3 somete dos postos flúvios, isso rede DAEE e ANA, os postos pluviométricos estão indicados da ANA na Figura 4, na Figura 5 nós temos então os postos pluviométricos do CEAGRO que são 11 postos aí colocados. E na Figura 6 a rede de monitoramento da CETESB. “Então, o que a gente está incluindo aí são os postos de monitoramento feitos com esse recurso FEHIDRO pela FUNDAG, no projeto de 2.010.” Sr. Presidente: “Muito bem, alguém quer fazer alguma consideração? Ninguém? Então podemos votar? Votaremos, os que estiverem de acordo, permaneçam como estão, aprovada. Deliberação CBH-TG Nº. 248/2015, de 11/12/2015 – “Aprova o Relatório de Situação dos Recursos Hídricos 2015 da UGRHI-15 Página 7 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 655 – Ano Base 2014” Eu vou convidar o André Navarro que o Coordenador do Grupo Técnico de Acompanhamento do Relatório de Situação para a apresentação dos trabalhos.” Com a palavra, André Luiz Sanches Navarro: “Boa tarde novamente, vou apresentar 660 para vocês então, as principais informações levantadas aí no processo de elaboração do Relatório de Situação 2015, ele apresenta dados oficiais de 2014 e alguns dados oficiais de 2013, que são os mais atuais que a gente tem do SNIS, que é o Sistema Nacional de 665 Informações de Saneamento. Para muita gente, algumas dessas primeiras informações que eu vou passar são bem repetidas, porque todo ano o pessoal aprova esse relatório, porque a metodologia é a mesma desde 2007, mas acho que é importante para quem não conhece a 670 metodologia estar a par do que está aprovando. O Relatório de Situação é um instrumento previsto na Política Estadual de Recursos Hídricos, e acaba sendo uma ferramenta importante de diagnóstico para melhorar a priorização de investimentos e as ações de 675 gestão realizadas no Comitê, por meio de orientações, deliberações e distribuição de recursos. Esse ano, esse processo foi iniciado em agosto, onde houve uma reunião dos comitês com a Coordenadoria de Recursos Hídricos da Secretaria de Saneamento, que recebe esses 680 relatórios após a aprovação, no final de setembro foi enviado o material base para todos os membros do Grupo Técnico de Elaboração do Relatório, no final de outubro uma versão preliminar foi enviada para análise do Departamento de Gestão de Recursos Hídricos, lá da 685 Coordenadoria, para uma avaliação prévia, onde nos foi respondido que a estrutura básica estava atendendo à Deliberação 146, então em 11/11/15 a gente teve uma reunião do Grupo e nessa reunião a gente aprovou então a base do Relatório e encaminhou para avaliação dos 690 membros da CT-PLAGRHI/AI que, com as devidas complementações a gente encaminhou então esse material para o site do Comitê enquanto o material da plenária é o material que vocês tiveram acesso ali no site do Comitê. A metodologia utilizada na elaboração 695 desse Relatório é uma metodologia chamada GEL, que foi utilizada já na década passada no planejamento da União Européia e tem uma metodologia chamada GEL Brasil, que é ‘filha’ dessa aí, e ela utiliza as idéias de força-motriz, pressão, estado, impacto e resposta. Então 700 tem vários indicadores relacionados aí a esses temas, que acabam se interligando, então é um conjunto de praticamente..., são 120 indicadores, cada um com vários parâmetros, e a idéia é que esse conjunto de indicadores no geral vai nos dar uma noção da 705 criticidade do estado dos recursos hídricos na Bacia. Então a estrutura básica do Relatório de Situação é : Introdução, Caracterização Geral da UGRHI, Quadro Síntese da Situação dos Recurso Hídricos onde os temas principais abordados são: a) disponibilidade e 710 demanda, saneamento e qualidade das águas; b) síntese da situação e orientação para gestão; Cada um desses temas tem uma análise que é composta por uma síntese da situação que descreve o resultado dos indicadores e orientações para gestão, que já é uma 715 avaliação do Grupo sobre o que é importante ser feito dentro da UGRHI para se alterar esses indicadores para uma situação na disponibilidade e demanda de água. As considerações finais são uma compilação da síntese das orientações para gestão feitas nesses 3 temas, depois a 720 gente traz então anexos com as informações interessantes de estudos e outras fontes que não são órgãos oficiais, um glossário e as referências bibliográficas. Então, como caracterização geral da UGRHI, a gente apresenta lá no Relatório, vocês vão 725 depois poder dar uma olhadinha, para quem ainda não viu, os municípios que fazem parte da UGRHI com o território parcial e integralmente inserido na área de drenagem, e também as 12 sub-bacias que compõem a UGRHI-15. Também tem uma tabela com informações 730 básicas sobre a Unidade de Gestão de Recursos Hídricos, UGRHI, principais rios e reservatórios, população, área, os aquíferos, disponibilidade hídrica, valores de vazão média, vazão mínima, principais atividades econômicas, enfim, é uma caracterização 735 geral da UGRHI. Então, em relação já aos dados aí de 2.014, o que a gente verifica em relação à demanda de água, lembrando que aqui são valões outorgados, do cadastro do DAEE. Então, de 2.013 para 2.014 a gente teve uma diminuição no volume total outorgado de 740 7,8%. Se a gente separar de superficial e subterrânea, em outorgas superficiais a gente diminuiu 19,2 o volume outorgado, só que teve um aumento de 16,6 no valor outorgado de águas subterrâneas. A gente discute isso no Relatório, que pode estar muito relacionado com 745 os processos de regularização de outorga e também ao fato de que houve uma portaria do DAEE que paralisou as análises de novas outorgas em virtude da diminuição da precipitação na região, enfim, da crise hídrica, a gente vai ver isso mais para a frente também. Em 750 relação aos tipos de uso, uso industrial, uso urbano, a componente desse uso de água na Bacia, a gente verifica uma diminuição de 2.013 para 2.014 nos volumes outorgados para o setor industrial em 25,5% e de abastecimento público, uma diminuição de 6%, o que é 755 bastante significativo. Então, o volume rural a gente vê que permanece mais ou menos o mesmo, isso para corpos d`agua de domínio do Estado, que são as águas subterrâneas e os rios que correm dentro do Estado de São Paulo. Esse ano entrou um dado novo no Relatório, 760 que foi encaminhado pela Coordenadoria, de demanda de água em rios da União, então aqui basicamente no Rio Grande, e nesses dados permite se verificar que, Página 8 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 765 770 775 780 785 790 795 800 805 810 815 embora nos corpos d`agua de domínio estadual a gente não tenha um aumento da demanda outorgada, nos rios da União, no caso o Rio Grande, a gente teve um aumento de demanda outorgada também muito provavelmente relacionada à regularização de outorgas nessa Bacia, no leito do Rio Grande. Quanto à relação disponibilidade de água e demanda, a relação de quanto eu tenho e quanto que eu uso, a gente verifica aqui que a nossa Bacia continua com a situação de alerta, que é essa ‘carinha amarela’, o ‘verdinho’ é o confortável, e o ‘vermelho’ é o crítico. Então a gente tem ainda uma situação não confortável, mas ainda não crítica, a gente está ‘intermediário’ nisso, só que esses valores, embora as carinhas estejam amarelas a gente percebe que esses 3 valores diminuíram. Então, o tanto que a gente usa sobre o que a gente tem, acabou diminuindo essa relação. E uma relação que aumentou foi essa de demanda subterrânea em relação à reserva explotável, no caso aqui a gente tem que avaliar com cuidado esses dados, é até uma solicitação antiga que a gente tem com a Coordenadoria, de que seja incluída a disponibilidade hídrica do Aquífero Guarani nesses dados, porque na disponibilidade que a gente usa aqui só entram os aquíferos livres, então isso é uma questão que já conversamos até com a Cristiane, levar como uma demanda para a câmara técnica, talvez a gente trabalhar isso de uma maneira mais..., para melhorar os dados. E aí entrou esse ano uma..., a Coordenadoria solicitou que na estrutura do Relatório estivessem alguns itens tratando de crise hídrica, então o que a gente colocou ali no Relatório: essa aqui é uma situação apontada pelo Relatório de Conjuntura da ANA, num caderno especial sobre crise hídrica, que foi lançado em 2.014. Então, o que ele coloca para a gente, que na verdade em 2.012 e 2.014, a época chuvosa ali do começo do ano, a gente enfrentou situações ali de pluviometria indicando valores de precipitação que seriam as maiores secas entre 50 e 100 anos. Aqui em 2.013, embora não esteja tão crítico, uma situação praticamente normal. Isso mostra para a gente que de fato em relação à pluviosidade, esses anos de 2.012, principalmente 2.014, foram muito severos aqui na região, que é essa área que está apontada, onde mais ou menos localiza-se a nossa UGRHI. E em relação ao tanto que choveu, vamos dizer, a pluviometria, a gente percebe que em 2.013 houve uma redução da média histórica dos últimos 20 anos de 3,8%, deslocando principalmente aqui a média do meses chuvosos. Já em 2.014, houve uma diminuição de 25% na precipitação na área da Bacia, então a gente vê que nós enfrentamos uma situação muito complicada. Em relação ao saneamento, vale a pena apontar aqui que a gente teve uma melhoria pequena aqui na porcentagem do esgoto tratado e de eficiência do sistema de esgotamento como 820 825 830 835 840 845 850 855 860 865 870 um todo, pensando em todos os municípios da Bacia, e também uma diminuição da carga de DBO, de matéria orgânica remanescente inserida nos corpos d`água por dia. No entanto, a gente pegando..., esses dados, essa melhoria revela uma situação referente aos municípios de maior porte. Se a gente pegar por município, a gente teve uma pequena piora no índice de coleta e tratabilidade de esgoto da população urbana, o ICTEM, que a CETESB avalia. De 50 municípios que estavam classificados como ‘bom’ em 2.012, em 2.014 isso caiu para 47, mas não foi uma piora significativa. Em relação a..., também isso vale para a diminuição na proporção de redução da carga orgânica poluidora doméstica, então alguns municípios tiveram uma diminuição na eficiência dos seus sistemas e alguns outros um aumento na carga orgânica poluidora doméstica remanescente, que isso, esses dois dados conjuntamente foram o que implicou na diminuição do que tem. Então, 28 municípios tiveram redução na eficiência de tratamento e 33 apontaram aumento na carga remanescente. Em relação a resíduos sólidos, esse ano a gente chegou em 100% em destinação a aterros com IQR acima de 7. Então, são classificados como adequados. Isso é um aumento até de 2.011 a 2.013. Em relação à qualidade da água o que a gente observa, em 2.014 a maioria dos poços foram classificados como ‘bom’ em relação ao índice de qualidade de água da CETESB, IQA, alguns pontos, aqui por exemplo é uma captação de Votuporanga como ‘bom’ e no Rio Grande também, a captação de Rio Preto também classificada como ‘bom’, e 3 pontos aqui classificados como ‘regular’ e apenas um no Rio São Domingos indicando uma situação ‘péssima’. Mas isso a gente também..., aqui a gente tem uma visão de todos os pontos, então no geral a gente percebe que aumentou o nº de pontos amostrados, o que é importante em relação ao monitoramento, e esse ponto aqui e esses outros 2 do São Domingos aqui, a gente tem uma melhoria prevista para 2.015, em função da entrada em funcionamento da Estação de Tratamento de Esgoto de Catanduva, então a gente vai ter uma melhora importante nos dados da UGRHI já em 2.015. Em relação a índices de potabilidade de águas subterrâneas, IPAS, esse ano embora o valor literal tenha caído um pouco a gente está ainda classificado como adequado. Uma outra informação que a Secretaria inseriu no Relatório foi a atuação do Colegiado, que fossem inseridas quantas reuniões foram realizadas, a porcentagem de presenças, então a gente realizou aqui entre 2.013 e 2.014, 7 reuniões, com 28 deliberações e 50% de frequência média, de presença. Essas deliberações também estão num anexo do Relatório. Em relação às câmaras técnicas a gente também fez esse levantamento, teve um total de 44 reuniões nesses 2 anos, 2.013/2.014. Então, em cima daquela situação Página 9 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 875 880 885 890 895 900 905 910 915 920 apontada, aqui a gente trouxe só alguns dos dados, se vocês verificarem, no Relatório tem muito mais, o Grupo levantou algumas orientações para gestão que constam ali das considerações finais. Então, quais são as orientações: realizar um eficiente acompanhamento da situação hidrológica, em função de a gente verificar alguns municípios com balanço hídrico já mais comprometido, por exemplo, a gente pode ver por aqui, esses dados por município mostram que os municípios da cabeceira já têm alguma dificuldade em relação à disponibilidade de demanda. E em relação à demanda subterrânea, existe aquela questão que a gente conversou no começo, da gente melhorar a qualidade dos dados de disponibilidade, e muito provavelmente isso aqui vai ser diferente quando se inserirem as disponibilidades relativas ao Aquífero Guarani. Além disso, aperfeiçoamento da rede de monitoramento, em especial das águas subterrâneas, então aí se mostra importante o trabalho que está sendo realizado pela Câmara Técnica de Águas Subterrâneas, no levantamento de dados, que isso já mostrar para a gente onde será melhor aperfeiçoar essa rede. Isso é importante também em função de estudos da CETESB já demonstrarem que há uma tendência de aumento nos valores de nitrato nas águas subterrâneas. Então é muito importante trabalhar esse tema do monitoramento. E também em função de a gente ver que a gente tem apenas 19 pontos de monitoramento de água subterrânea da rede qualitativa, então isso precisa ser melhorado, do ponto de vista do Grupo. Ainda aumentar a eficiência do sistema de tratamento de esgotos sanitários, como principalmente aqueles municípios que a gente apresentou nas Tabelas 11 e 12, ali onde mostrou uma queda de eficiência e aumento na carga remanescente, além disso, ainda em relação aos dados de qualidade e quantidade de água, iniciativas como essas que já estão sendo realizadas pela Câmara de Águas Subterrâneas de compilar dados de outras entidades, e também estimular a geração de informações em alguns municípios que não encaminham informações para o SNIS, Sistema Nacional de Informações em Saneamento, como por exemplo, todos esses municípios que estão em branco aqui são municípios que a gente não tem os dados no SNIS, então é muito importante incentivar que eles consigam encaminhar esses dados para que se aperfeiçoe a gestão e o levantamento de prioridades na Bacia. O combate às perdas hídricas, ter mais informações para combater essa questão, e redução de vazamentos de esgoto sanitário no sistema de coleta e afastamento que às vezes é a causa principal das contaminações por nitrato. Em relação ao uso racional da água, a importância de se promover isso principalmente nos sistemas de abastecimento maiores, e com o levantamento até um pouco quase preliminar 925 que foi realizado de 2.014, de demanda de abastecimento urbano e os índices de perda, mostram para a gente que as 7 maiores cidades aqui perdem juntas, 0,8 m3 /segundo, isso é somada a captação de Catanduva, Votuporanga e Fernandópolis. Então é 930 muito importante trabalhar essa questão de perdas no sistema de abastecimento, para diminuir a pressão sobre os corpos d`agua. Além disso, outra orientação para gestão, implantação e aperfeiçoamento de coleta seletiva, tendo em vista que a gente já está na Bacia com 935 100% dos municípios já encaminhando adequadamente para os aterros. O ponto de melhoria seria diminuir o quanto vai e é por meio da coleta seletiva. Além disso, o Grupo levantou a importância de ações de conservação do solo agrícola e de restauração florestal em áreas 940 prioritárias. Pode ser fomentada por meio de um plano gestor de restauração, que pode ser elaborado para a UGRHI-15. Isso porque, a hora que a gente pega os dados do Instituto Florestal de 2.010, a gente tem aqui uma noção da fragmentação da cobertura florestal, e 945 quando a gente cruza isso com os dados de suscetibilidade à erosão aqui da nossa Bacia, a gente vê que é muito importante trabalhar a questão da conservação do solo, porque boa parte da Bacia está classificada como ‘muito alta’ e ‘alta suscetibilidade à 950 erosão’. Em relação à Educação Ambiental, uma orientação do Grupo é que ela seja feita prioritariamente com base nas criticidades e problemáticas, apresentadas nesse Relatório. E por último, uma última orientação do Grupo, é para que se 955 avalie a atuação de Grupos Técnicos e de Trabalho, criados no âmbito do Comitê, para que sejam apresentados ao plenário os avanços e discussões das câmaras técnicas, é importante que isso fique documentado. Então eu agradeço a paciência de todos aí 960 e fico à disposição para alguma dúvida, e em não havendo, retorno a palavra ao Sr. Presidente.” “Boa tarde a todos, Antonio Lourenço Colli, Secretaria da Fazenda, eu gostaria de saber com o Rafael se é possível você encaminhar para o e-mail dos membros e sugerir 965 às prefeituras que aproveitem a sua bela apresentação para que se faça a apresentação em todas as prefeituras, seria muito interessante esse trabalho.” Sr. Presidente: “Alguém mais? Por favor, ali.” Germano Hernandes Filho, Associação dos Engenheiros: “Eu gostaria de 970 fazer 2 colocações. A 1ª é com relação à eficiência das estações de tratamento de esgoto: a gente não pode perder aquilo que a gente conquistou. Então, eu sei que algumas prefeituras de menor porte têm dificuldade de manter as suas estações. Não só as suas estações mas as 975 de tratamento de resíduos, os aterros. Eu não sei se é viável pegar as companhias tipo SABESP, tipo SeMAE, SAEV, essas companhias dessas cidades maiores que a gente tem na Bacia, e no entorno, por exemplo, no Página 10 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 entorno de Rio Preto o SeMAE se interessar em prestar 980 esse serviço para as prefeituras menores para que se mantenha as estações de tratamento de esgoto ou aterros sanitários, para as prefeituras de menor porte que talvez não tivessem capacidade para realizar esse tipo de trabalho. Então aqui fica uma sugestão. A outra 985 sugestão é que há um tempo atrás, a gente definiu claramente no Comitê que a gente queria tratar o esgoto da Bacia. Isso foi feito. Estamos a poucos passos de conquistar isso e não podemos retroceder. Eu acho que o Comitê precisa ter outro foco, eu comentei isso há um 990 tempo atrás, e a gente não buscou esse foco. Quer dizer, eu acho que a gente precisa de novo buscar um foco. Eu acredito que o foco hoje deve ser recomposição das matas e florestas da Bacia, porque isso é extremamente importante para a Bacia, preservar tudo isso que está aí 995 no Relatório. Agora, para fazer isso precisa fazer um belo de um estudo técnico. Nós há um tempo atrás chamamos aqui o Ricardo Rodrigues, da ESALQ, e ele se comprometeu a fazer esse tipo de estudo e trabalhar junto com o Turvo Grande. “Eu acho que a gente 1000 precisa buscar de novo esse foco, para recompor as matas e florestas que nós destruímos.” Sr. Presidente: “Mais alguém?” Artur Eduardo Ribeiro Bastos, CIESP São José do Rio Preto: “Eu acho que até complementando o que o Germano colocou, Daniely 1005 está aqui também, da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, eu acho que nós temos uma grande oportunidade na recomposição, que é o Cadastro Ambiental Rural – CAR, o grande problema é de onde esses recursos virão, e a questão mais uma vez em cima 1010 dos produtores rurais, que em determinado momento foram estimulados ao desmatamento e agora têm que voltar para fazer a recomposição. Mas assim, em termos de dados, pelo próprio plano de recuperação ambiental que a gente está buscando, e a gente espera que até maio 1015 de 2016 isso esteja completo, mas nós temos uma grande oportunidade de fazer isso. E essa questão também de recuperação das estações de tratamento de esgoto, talvez colocar isso até como uma forma de pontuação para os municípios e com isso forçar que o 1020 município atenda essa (denominação?), a essa recuperação. Não sei de que forma mas é fundamental isso, até porque a maioria dos municípios ainda tem no seu sistema de tratamento as lagoas, que a gente sabe que tem uma eficiência um pouco menor. Mas já está 1025 ótimo, já foi uma grande conquista, então eu acho que nós temos uma grande oportunidade aí com esses dois pontos.” Sr. Presidente: “Mais alguém? Bem, antes de colocar em votação eu gostaria de levantar duas..., ou fazer 2 comentários: primeiro, pela exposição do André, 1030 verificamos que há um aumento substancial de aproveitamento de água subterrânea, 16,6% em termos de outorga. Eu fico preocupado, já manifestei isso aqui 1035 1040 1045 1050 1055 1060 1065 1070 1075 1080 1085 há algum tempo e toda a vez que eu tenho oportunidade eu o faço, e quero fazê-lo novamente, eu fico muito preocupado com a situação que nos deparamos aqui nesse Relatório. Há realmente um aumento no consumo de água, sem dúvida nenhuma, porém a gente verifica que a nossa região em termos de disponibilidade de água superficial, é uma das mais pobres. Segundo os conceitos da ONU, é de quase miserabilidade hidrológica, 800 m3 per capita/ano. Felizmente nós estamos aquinhoados com 2 grandes aquíferos, 1 bem debaixo de nossos pés, o Bauru e o outro numa profundidade um pouquinho maior. Então, quando eu começo a pensar nessa situação, eu tenho que jogar lá para a frente, uma perspectiva de que o aumento de água subterrânea vai ser inevitável, está sendo inevitável, é inevitável. Atualmente ela está concentrada no Aquífero Bauru, mas daqui a pouco ela começa também a se localizar na exploração do Guarani. E reside aí a minha grande preocupação: quando se fala aqui em grande disponibilidade de água subterrânea, aí eu não entendo o que quer se dizer nesse Relatório disponibilidade de água subterrânea. Eu não consigo entender quando nós temos 19 pontos de monitoramento, então eu volto a tocar naquela tecla, há necessidade de que o Comitê faça um investimento, um estudo técnico-científico, que nos demonstre qual é a reserva de água subterrânea que verdadeiramente nós temos do Bauru e qual é a reserva permanente de água no Guarani. Porquê? Nós estamos furando, furando, furando, tirando, tirando, tirando e nós não sabemos quais são as reservas explotáveis, qual é a diferença entre reserva permanente e reserva explotável, me perdoem aqueles que já conhecem, eu acho que todos conhecem, mas é bom repetir. A reserva permanente é aquela que existe dentro do aquífero, mas nem toda ela pode ser retirada sem que o ciclo hidrológico seja perturbado. Quer dizer, se eu retirar uma quantidade de água igual àquela que o ciclo repõe no aquífero, eu tenho aí a minha reserva explotável e eu posso continuar retirando isso indefinidamente, sem que o aquífero seja perturbado, danificado ou explorado de maneira predatória. Mas nós não sabemos, eu não sei quanto é a reserva permanente muito menos as reservas explotáveis aqui em Rio Preto, que é uma região de super explotação, eu não conheço isso em termos de Comitê. Então, eu acho que o Comitê tem que ser agressivo, mais agressivo. Quando nós fazemos o nosso Relatório de Situação, nós apontamos aquilo que está lá. Mas nós temos que olhar para a frente, um pouco mais, então eu acho que chegou o momento e eu já disse isso várias vezes anteriormente, chegou o momento de nós, decididamente, reservarmos um recurso para quê, definirmos em termos de Comitê Turvo Grande o quanto nós temos de água no Bauru e quanto podemos Página 11 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 1090 1095 1100 1105 1110 1115 1120 1125 1130 1135 1140 aproveitar realmente, quanto termos de água no Guarani e quanto podemos explorar realmente. Se não fizermos, o que nós estamos fazendo? Eu tenho uma conta no banco de R$ 100,00 (Cem reais), estou tirando R$ 20,,00 (Vinte reais) por mês e colocando R$ 10,00 (Dez reais), ou então estou tirando R$ 10,00 (Dez reais) e colocando R$ 10,00 (Dez reais), eu não sei. O fato é que em muitos locais, existem sintomas de que nós estamos tirando mais água do que estamos repondo. Aliás, esse Comitê já encomendou através do DAEE o projeto de pesquisa aqui em Rio Preto e esse projeto, em que pese algumas outras situações, já nos deu indícios de perturbação do aquífero. Então fica aqui a minha sugestão, vamos colocar realmente como meta prioritária do Comitê, não adianta eu ficar falando, olha eu tenho tanto, eu tenho tanto..., a demanda é essa e tarará, e daqui a pouco o que vai acontecer? Então fica aqui mais uma vez a minha advertência, no seguinte sentido, estamos acendendo um sinal. Até que ponto nós vamos ignorar isso? Não sei, compete a todos nós, evidentemente. Mais alguém quer fazer uso da palavra? Pois não, Germano. “Tem uma moça e um rapaz, vamos dar preferência à moça, Cristiane.” Cristiane Guiroto, da ABAS: “Eu concordo com tudo com que o Sr. falou, assino embaixo e eu gostaria de aproveitar a fala do Germano, porque algumas pessoas já tinham manifestado o interesse em formar um grupo aqui sobre reflorestamento e eu acho que a gente podia nessa plenária sugerir a formação de um grupo sobre recomposição de mata ciliar, a Secretaria Executiva abriria inscrição para as pessoas e na próxima já poderia estar instituído o grupo para começar a discutir isso.” Germano Hernandes Filho, Associação dos Engenheiros: “Eu só queria complementar, essas sugestões, que colocassem no Relatório que ficou muito bom, no Relatório de Situação, além dessa questão desse foco em mata e tudo o mais, na questão que o Samir acaba de dizer, quem faz gestão precisa saber como é que está a demanda e como é que está a disponibilidade, senão não dá para fazer gestão e saber a eficiência do sistema. Então, isso precisa ficar bastante claro no Relatório, e outro, casos como aconteceram anos agora, que passaram, da falta de chuva, qual é a atitude que a Bacia tem que tomar, como é que ela instrui uma prefeitura quando para de chover? Qual é a instrução? Então nós temos que ter um relatório de contingência, um plano de contingência que informe, do ponto de vista de saneamento, como é que as prefeituras devem agir. A gente precisa também ter um grupo de trabalho para entender as épocas de crise e como tem que ser o procedimento.” Sr. Presidente: “Mais alguém? Bem, então eu gostaria de saber o seguinte, como é que as sugestões que estão sendo feitas, como é que nós vamos transformá-las em alguma coisa, eu pergunto à 1145 1150 1155 1160 1165 1170 1175 1180 1185 1190 Secretaria Executiva? Que procedimentos nós devemos tomar para que isso não se perca, não fique apenas na gravação ali. Alguém tem uma sugestão, como é que nós vamos administrar, como é nós vamos trabalhar estas sugestões, senão daqui a pouco, na reunião que vem nós vamos falar a mesma coisa e assim por diante. Hélio, você...” Hélio: “Professor Samir, Senhor Presidente, antes de..., eu só queria adiar um pouquinho esses encaminhamentos, porque tem o grupo aqui da CEPEA coordenado pelo Professor Ademir, no qual também pegou um projeto FEHIDRO e fez um trabalho sobre gestão, desenvolveu uma ferramenta de gestão, no qual pauta em Outros Assuntos o que ele vai apresentar esse trabalho. E eles fizeram, é dinheiro FEHIDRO, eles fizeram um trabalho..., Ademir, André, Tiago, dêem uma levantada aí, por favor. Então é o pessoal do CEPEA da Universidade Federal de São Carlos, daqui a pouquinho eles vão fazer uma apresentação do trabalho, que foi feito com recursos FEHIDRO, pegaram os recursos com a gente, fizeram o trabalho, está consolidado, e formaram aí uma base de dados para gestão, com dados de outorga, é um trabalho bem interessante, então depois que eles colocarem essa apresentação, a gente retoma a questão dos encaminhamentos, pode ser, Professor?” Sr. Presidente: “Bem, então eu vou colocar em votação o Relatório de Situação, ok? Estou colocando em votação o Relatório de Situação que foi apresentado pelo André, os que estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovado. Eu gostaria que nesse Relatório ficassem apensas essas discussões, estes itens que foram abordados aqui. Preliminarmente, que esses itens fiquem apensados a esse Relatório para posterior deliberação deste Comitê. Deliberação CBH-TG Nº 249/2015, de 11/12/2015 - ”Aprova as diretrizes e critérios para hierarquização dos recursos do FEHIDRO destinados à área do CBH-TG, Exercício 2016 e dá outras providências.” Passo a palavra à Coordenadora da Câmara Técnica de Planejamento e Assuntos Institucionais – CT PLAGRHI/AI, Patrícia Daóglio Salles: “Boa tarde novamente a todos, eu gostaria de dizer que eu vou fazer uma pequena explanação de alguns pontos importantes da deliberação que vai aprovar os critérios para a tomada de recursos FEHIDRO 2.016. Esses critérios então foram discutidos dentro da Câmara Técnica de Planejamento, em reuniões presenciais e discussões via correio eletrônico, via e-mail para adequações, mesmo porque nós tivemos aí a Deliberação 158/COFEHIDRO, é uma deliberação de julho, se eu não me engano, que também aprovou o novo Manual de Procedimentos Operacionais – MPO do FEHIDRO e deu então as novas diretrizes. Só lembrando aqui das diretrizes dessa deliberação, no Artigo 1º fica revogada a deliberação anterior que Página 12 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 1195 aprovava os critérios do exercício anterior, que é 2.015, e no Artigo 2º é sempre bom lembrar que esses recursos, esses projetos, esses empreendimentos, devem estar de acordo com o Plano Estadual de Recursos Hídricos, com os PDC`s (Planos de Duração Continuada), o MPO 1200 vigente que é o mais recente agora de julho, e claro, as metas que estão contidas no Plano de Bacia do Comitê, que está para sair um novinho aí do forno mas por enquanto o que nós temos mais atual, se eu não me engano é de 2.010. No Capítulo II, que vai falar então 1205 do período de habilitação desses projetos, a data então que ficou definida para protocolo desses projetos na Secretaria Executiva aqui no DAEE, vai de 14 de dezembro de 2.015 até 12 de fevereiro de 2.016, das 8:00 às 17:00 h. Poderão ser aceitos, protocolados, 1210 sempre lembrando apenas um projeto por entidade/tomador, para pleitear esses recursos FEHIDRO para o próximo ano. No Artigo 8º do Capítulo III, que vai falar dos valores das solicitações, eu gostaria de fazer aqui um ‘parênteses’, eu acho até..., 1215 o Hélio não está aqui mas a gente vai pedir para estar corrigindo, o documento que vocês receberam e que está no site, fala então que cada proponente/tomador deverá apresentar apenas uma solicitação de recursos, como eu já disse anteriormente, em conformidade com a 1220 Deliberação COFEHIDRO 149/2.015, de 04/03/2.015, então aqui eu gostaria de pedir licença para depois na hora da aprovação da deliberação, para fazer a correção, que a deliberação correta é mais atual, que é essa que está em negrito aí em baixo e que é a Deliberação que 1225 eu citei, 158/2.015, de 23/07/2.015, que é a que aprova o Manual de Procedimentos Operacionais – MPO do FEHIDRO. Na verdade, infelizmente foi uma desatenção, porque essa deliberação já consta lá nos ‘considerandos’, vocês que estão aí com o material, nos 1230 ‘considerandos’ aí, anteriores aos capítulos, a Deliberação 158 já é citada, mas acabou ficando a 149. No Artigo 9º, ainda desse Capítulo, vai falar dos valores para esses projetos aí, com base também nessas Deliberações COFEHIDRO. Ficou então para projetos 1235 classificados como estruturais, ou seja, os projetos de obras e intervenções físicas, um valor mínimo de R$ 300.000,00 (Trezentos Mil Reais) e um valor máximo de R$ 700.000,00 (Setecentos Mil Reais), para os projetos caracterizados como não estruturais, que são 1240 projetos, pesquisas, programas, enfim, treinamento, ficou um valor mínimo de R$ 150.000,00 (Cento e Cincoenta Mil Reais) e um valor máximo de R$ 300.000,00 (Trezentos Mil Reais). No Inciso III, nós temos um item que fala que o valor mínimo de apoio do 1245 FEHIDRO de R$ 150.000,00 (Cento e Cincoenta Mil Reais) para os empreendimentos que compreendem projetos, obras e serviços destinados à perfuração de poços profundos. Ainda nesse Artigo 9º, no § 1º, nós temos então, segundo também uma orientação do MPO, 1250 que diz também que cada Colegiado, com exceção ao previsto nos Incisos I, II e III desse Artigo, poderá aprovar empreendimentos com o valor mínimo de R$ 50.000,00 (Cincoenta Mil Reais). Se eu não me engano também, o material que está com vocês está com o valor 1255 de R$ 100.000,00 (Cem Mil Reais), mas o que diz no MPO é o valor de R$ 50.000,00 (Cincoenta Mil Reais), mas independente de ser estrutural ou não. Então, isso daí na verdade, vai ficar vinculado ao Anexo I da Deliberação COFEHIDRO 158, que fixa um número 1260 máximo de projetos que cada Colegiado, o Comitê no caso, pode encaminhar, pode aprovar. O Anexo I da Deliberação, que é o próximo slide, (tem como aumentar aí, Eduardo?), no número 16, para o CBH-TG nós temos aí, de acordo com indicações de 2.010 a 1265 2.014, foi feito então uma média e nós tínhamos uma média de indicação de projetos de 21 projetos. E agora a orientação é para que o nº máximo de indicações a partir de 2.016 seja de 15 projetos para o nosso Colegiado. Não foi só para o nosso Colegiado que diminuiu, na 1270 verdade é uma estratégia que eles encontraram para otimizar, tanto essas avaliações como redistribuições de dinheiro. Agora acho que ficou claro ali o nº 16 com o TG, então você tem aí esse valor de R$ 14.000.000,00 (Catorze Milhões de Reais), são as verbas relativas `as 1275 indicações de 2.010 a 2.014 onde nós tivemos nesse período um total de 106 projetos indicados, com a média então de 21 projetos por ano, lembrando que nesse ano a verba diminuiu tanto que foram 8 projetos que foram aprovados, que receberam dinheiro mesmo. 1280 Mas esse teto para o nosso Colegiado, ficou limitado em 15 projetos. Lembrando então que o Artigo 10 vai tratar aí do montante de recursos, que vai atender as demandas do CBH-TG, 25% para Demanda Induzida que são aqueles projetos prioritários e de caráter estratégico, que 1285 o Comitê entende que não precisaria aí de pontuação e hierarquização porque como um todo atenderia a toda a Bacia, e o outro montante de 75% então que é a Demanda Espontânea, para os outros empreendimentos. No Capítulo V, onde é feita a análise, classificação e 1290 indicação então desses projetos, lembrando então que cabe à CT-PLAGRHI/AI a finalização, a pontuação e hierarquização desses pleitos aí, desses projetos, mas nós entramos num entendimento que num primeiro momento esses projetos vão passar pela triagem dos 1295 coordenadores de todas as câmaras técnicas e serem aí então analisados e distribuídos para cada câmara técnica pertinente, que nós entendemos ser uma forma mais ágil e justa para poder analisar os projetos, envolvendo então todas as câmaras técnicas na análise dos projetos, depois 1300 então na pontuação e hierarquização, sendo realizada então pela Câmara Técnica de Planejamento como sempre foi. Dos critérios que vocês receberam nesse Página 13 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 1305 1310 1315 1320 1325 1330 1335 1340 1345 1350 1355 material aí, no Anexo VI que vai falar dos critérios de pontuação e hierarquização desses empreendimentos, a única mudança que teve com relação aos critérios do ano anterior, foi na utilização de recursos FEHIDRO número 4, onde nós acrescentamos aqui..., tivemos aqui vários casos de tomadores que já estão ou já estiveram com recursos FEHIDRO e que estão pleiteando novamente esses recursos e às vezes, por um problema de agilidade no próprio sistema, a gente consegue visualizar se esse tomador está..., vamos dizer, se ele está...,, se ele realmente encerrou esse projeto, se ele conseguiu quitar, se ele pagou, às vezes isso não fica muito claro para a gente. Isso daí vai influenciar na pontuação que o tomador vai receber, então vocês podem ver aí, se ele nunca utilizou recursos FEHIDRO, a pontuação dele é 10, se ele já utilizou recursos FEHIDRO e o contrato está concluído a pontuação é 7. Se ele já utilizou recursos FEHIDRO, esteja concluído fisicamente, porém sem a devida prestação de contas do Agente Financeiro, aí então a pontuação cai para 3. Eu acho que de alguns pontos que eu gostaria de salientar dessa nova deliberação, sãos esses daí, lembrando que todo mundo acho que recebeu o material, eu comentei com eles do Artigo 8º e pedi licença para a gente fazer então a correção, uma vez que já está até nos ‘considerandos’ da Deliberação COFEHIDRO 158.” Sr. Presidente: “Alguém quer fazer alguma observação, discutir? Por favor lá o microfone...” “Meu nome é Pollyana, eu sou representante da Prefeitura Municipal de Olímpia. No Anexo V, que fala das prioridades, na 3ª página, na linha 9, desenvolvimento de programa de capacitação continuada em recursos hídricos para a população em geral, está como prioridade 3. Eu gostaria, não sei se é possível, de sugerir/solicitar uma alteração.” Hélio responde: “Pollyana, esses critérios de prioridade não são definidos pela câmara técnica, então essas prioridades são definidas no Plano de Bacia, então não tem como alterar. A alteração é agora na revisão do Plano. Esses critérios que estão definidos aqui se encontram anexos ao Plano de Bacia, que é datado de 2.009. Então nós temos metas/ações e dentro do Plano de Bacia há uma priorização, então isso foi definido lá em 2.009. Nós estamos no processo de revisão do Plano, na época de revisão pode ser que tenha, mas para a deliberação, não.” Patrícia pede a palavra: “Deixa eu só tirar uma dúvida, é com relação à meta ou com relação à numeração da prioridade?” Pollyana: “Com relação à meta e à prioridade.” Patrícia: “É porque as metas são definidas, como o Hélio colocou, no Plano mesmo. Nas discussões da Câmara Técnica de Planejamento houve umas readequações das prioridades, uma vez que muitas.., a gente fez uma análise de projetos que já foram atendidos, de situações que já foram alcançadas, até como a situação do tratamento de esgoto na Bacia, 1360 1365 1370 1375 1380 1385 1390 1395 1400 1405 1410 que antes aparecia aí como prioridade 1, a gente achou que nesse 1º momento a gente teria outras prioridades como 1, então a sugestão até pode ser feita e colocada com relação à prioridade.” Pollyana: “É porque aqui está colocado como prioridade 3...” Cristiane: “Pollyana, essa prioridade ficou em ‘3’ porque a Bacia já está desenvolvendo um projeto de capacitação, já está investindo em capacitação que é um projeto de demanda induzida da Câmara Técnica de Educação Ambiental. Então como já investiu nisso, abriu espaço para outras prioridades.” Pollyana: “Mas, está sendo feito em outros municípios também isso e porque a câmara técnica...” Nesse momento é interrompida por Cristiane: “É para a Bacia toda esse projeto que está investindo em capacitação, então vai atender todos os municípios.” Pollyana: “O município tem um projeto de capacitação regional, então a prioridade é mínima para ele então... Não poderia nem ser prioridade 2?” Cristiane: “Sim, porque já está se investindo nisso, o critério, quando foi discutir as prioridades, o critério adotado foi: o Comitê já está investindo em tal coisa, então, vamos abrir para outras fontes. Pollyana: “No caso essa prioridade não pode nem ser 2, por exemplo, ficar no meio termo? Ela tem que ser 3?” Cristiane: ‘É que como vai ser investido justamente nesse ano, acho que é R$ 470.000,00 (Quatrocentos e Setenta Mil Reais) em capacitação que é para a Bacia toda e vai atender os municípios.” Sr. Presidente: “Mais alguém? Então eu vou colocar em votação, os que estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovado. Deliberação CBH-TG Nº 250/2015, de 11/12/2015 – “Fixa prazos para apresentação de documentação visando obtenção de recursos junto ao FEHIDRO e dá outras providências.” Patrícia Daóglio Salles, Coordenadora da CT-PLGRHI/AI: “Essa deliberação nada mais é do que o cronograma então para o trâmite desses projetos, dos empreendimentos FEHIDRO para o próximo ano. Dos prazos então para protocolo desses empreendimentos aqui na Secretaria, como eu já comentei na deliberação anterior, ficou de 14/12/2. 015 a 12/02/2.016, das 8:00 às 17:00 horas. Posteriormente a isso, vai haver uma análise da documentação administrativa, lembrando que todo tomador deve entregar o projeto/empreendimento em pastas separadas parte técnica e parte administrativa, essa parte administrativa com esses documentos aí serão analisados pela Secretaria Executiva, de 15 a 19/02/2.016, lembrando que as certidões que estão solicitadas para serem apresentadas, têm um prazo de 90 dias a partir da data da emissão da certidão. A gente pede para o pessoal ficar bem atento a isso, porque às vezes você faz um projeto bacana, entrega tudo certinho e às vezes tem que voltar a documentação por conta aí da validade da certidão. Após a análise da documentação então, será solicitado se necessário, uma Página 14 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 1415 1420 1425 1430 1435 1440 1445 1450 1455 1460 complementação dos documentos administrativos aos tomadores até o dia 24/02/2.016. Eles terão até o dia 1º/03/2.016 para protocolar essas complementações administrativas. Todo processo de análise, pontuação e hierarquização desses projetos pela Câmara Técnica de Planejamento e as demais câmaras técnicas, se dará até o dia 28/03/2.016, então a divulgação dessas propostas já com a pontuação e hierarquização estarão disponibilizadas nesses 2 sites aí do Comitê e do SIGRHI, até o dia 1º/04/2.016. Cabe mais uma vez a apresentação de recursos, referentes aí ao resultado final, e esse prazo então é até o dia 8/04/2.016. E nós teremos então até o dia 15/04/2.016 a análise e divulgação final dos projetos hierarquizados pela câmara técnica do Comitê.” Sr. Presidente: “Alguém quer falar? Alguém quer fazer uma observação? Então vamos passar para a votação, os que estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovado. 3.4 OUTROS ASSUNTOS: Sr. Presidente: “Vamos passar agora para o pessoal do CPEA – Centro Paulista de Estudos em Agronegócios, para fazer a sua apresentação.” Hélio: “Esse projeto é referente ao Contrato FEHIDRO 429/2.014, e o maior objetivo dele é tentar afinar essa incompatibilização entre os dados geoambientais da Bacia, então a gente já tem um contato com o professor Ademir já tem um tempo, juntamente com essa equipe nós pegamos aquele recurso junto à ANA e CNPq e fizemos um treinamento aqui de ARC/GIS, de GIS, agora então eles desenvolveram uma ferramenta, a idéia é apresentar a ferramenta aqui para o plenário e depois expandir o uso dessa ferramenta para os membros e técnicos aqui das prefeituras.” Com a palavra, André Aukar Britschgy de Camargo: “Boa tarde a todos, eu sou André, o Tiago, a gente é lá de São Carlos, a gente protocolou aqui um projeto FEHIDRO em 2.013, em que a gente tinha um objetivo aí de fazer a ‘construção da base de dados geoambientais’ de toda a UGRHI-15 do Turvo Grande e organizar isso dentro de uma plataforma para utilizar como forma de gestão na Bacia. Então o nome do nosso projeto é esse, ‘Construção de base de dados geoambientais para gestão de recursos hídricos da UGRHI-15 por sistemas de informações geográficas’, então o que a gente fez, o que é uma base de dados primeiramente: a gente pega todas as informações disponibilizadas nos órgãos públicos sobre informações aqui da UGRHI mesmo, seja de recursos hídricos, seja de vegetação, solo, a gente reúne tudo isso numa mesma base de dados para que elas possam se comunicar entre si e você utilizar isso como forma de gestão. A gente vai demonstrar um exemplo aqui de como a gente pode utilizar isso, para ficar mais claro para vocês. Então, com elas é possível a gente propor algumas metodologias de gestão como recuperação ambiental, 1465 para conservação de recursos hídricos, como foi comentado aqui, priorizar algumas áreas, então a gente pode pegar todos esses dados, selecionar o que é importante em cada dado e somar tudo isso para apontar dentro do mapa da UGRHI, qual é o local mais 1470 adequado, por exemplo, para se iniciar a recuperação das áreas de vegetação.” Thiago Galvão Tiradentes Decina faz uso da palavra: “Um dos fatores que motivou a elaboração desse projeto, é o fato de que os dados disponíveis em diferentes órgãos públicos não 1475 estão organizados. Se você for tentar sobrepor o mapa de vegetação do Instituto Federal, sei lá, do Instituto Florestal, desculpem, com o mapa de uso e ocupação fornecido por outro instituto, muitas vezes esses mapas estão em escalas diferentes, usando bases de referências 1480 diferentes, e fica um pouco complicado você trabalhar com os dados dessa forma. Por conta disso, e outra coisa, os dados também estão espalhados em instituições diferentes, determinada informação você consegue por exemplo com o IPT, outras você vai 1485 conseguir com uma universidade, a idéia desse projeto foi juntar uma série de dados que a UGRHI poderia utilizar para gestão dentro de uma mesma base que os dados tivessem a mesma referência, o mesmo formato que pudessem conversar entre si para facilitar esse 1490 processo de gestão.” André Aukar Britschgy de Camargo retoma a palavra: “Então esses seriam os objetivos do nosso projeto, organizar essa base de dados, uniformizar esses dados ou seja, colocar todos numa base de referência igual, para permitir a coleta e 1495 armazenamento de informações em cima daqueles dados, e posteriormente você utilizar esses dados e retro alimentá-los. Colocar mais informações ali em cima para você ter uma base cada vez maior e aumentar mais informações para você gerir dentro do Comitê, da 1500 UGRHI-15, na verdade. Então, promover aos gestores da UGRHI-15 consulta ágil às informações necessárias à tomada de decisões e a elaboração de relatórios e diagnósticos da UGRHI. Aonde tem outorga dentro do ‘município X’, no ‘município Y’ o solo é mais precário, 1505 tem uma condição de erodibilidade maior, onde não vou colocar meu aterro sanitário, tudo isso você pega essa base de informações e ela te aponta onde estão aquelas informações que você está procurando. Ou te aponta onde é o melhor local para aquilo que você deseja. 1510 Então aí está a UGRHI-15, da base de informações que a gente organizou nesse projeto, e a gente colocou aqui o exemplo para vocês, aqui são todos os dados que a gente levantou Aquíferos, Clima, Geologia, Geomorfologia, Hidrografia, Limite de sub-bacias, 1515 Manchas urbanas, Municípios, Pontos de outorga, Pedologia, Postos flu/pluviométricos, Potencial de explotação dos aquíferos, todos esses disponibilizados pelo IPT, Instituto Florestal, IBGE, e aí a gente colocou Página 15 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 apenas um exemplo para demonstrar a potencialidade 1520 desses dados, isso é a organização dos dados. Por exemplo, se a gente tivesse que escolher como diz ai a Resolução CONAMA 01/1986, a localização de um aterro sanitário num município, a gente teria que apontar todas as alternativas de localização, como você 1525 vai fazer isso se você não tem uma base organizada? Vai tomar muito tempo e provavelmente você não vai conseguir apontar todas as melhores áreas para você alocar aquele aterro sanitário. Aqui a gente pegou como exemplo o Município de Palestina, simplesmente 1530 porque ele está totalmente inserido dentro do território da UGRHI. Então a gente pegou 3 informações geoambientais que tem disponibilizados lá, para demonstrar para vocês. Então a gente pegou informações gerais sobre suscetibilidade à erosão, 1535 dentro do Município de Palestina, a vulnerabilidade do aquífero dentro do Município de Palestina e a geologia desse município. A gente cruzou essas 3 informações para demonstrar para vocês que esses dados podem apontar, por exemplo, dentro do Município de Palestina, 1540 qual é o melhor local para se alocar um aterro sanitário. Só para acrescentar que isso aqui é só um exemplo, não necessariamente você vai usar só esses 3 dados provavelmente na escolha de um local. Para um aterro muito mais informações seriam levadas em 1545 consideração. A gente só escolheu esses 3 dados para ilustrar mais ou menos uma potencialidade dessa ferramenta. Aqui teve um pequeno erro, dentro dos dados de suscetibilidade à erosão que a gente recortou para o Município de Palestina, na verdade áreas com 1550 suscetibilidade à erosão de alta/muito alta são ruins, está lá como ‘bom’ mas foi um errinho de digitação. Foi só na hora de organizar a apresentação, acabou passando isso aí. Aqui a gente espacializou esses dados dentro do Município de Palestina, então esse mapa indica para a 1555 gente dentro do município, quais são as áreas que têm suscetibilidade à erosão muito alta, alta, média, baixa ou muito baixa. As áreas verdes são as de suscetibilidade à erosão baixa/muito baixa, as vermelhas alta, e a amarelinha é a de suscetibilidade média. Dentro disso a 1560 gente pontuou para exemplificar e atribuir pontuação, de 100 para essas áreas onde a suscetibilidade à erosão é baixa / muito baixa, 10 onde a suscetibilidade à erosão é média e 1 para as áreas onde tem suscetibilidade à erosão alta / muito alta. Esses valores 10, 100 e 1 são só 1565 exemplos, dependendo de como você quer trabalhar você pode atribuir outros pontos, 1, 2, 3, isso depende do analista, se tiver usando essa ferramenta. Quanto à vulnerabilidade de aquífero, aqui também está espacializado dentro do Município de Palestina, 1570 atribuímos 100 pontos a locais com baixa vulnerabilidade, 10 pontos para locais com média vulnerabilidade e 1 ponto para locais com alta 1575 1580 1585 1590 1595 1600 1605 1610 1615 1620 1625 vulnerabilidade do aquífero. Esses aqui são os locais, vocês percebem que na parte de cima do mapa tem um item aqui sem classificação que, para alguns dados, nem toda a área está classificada. Isso vem dos dados de origem, que a gente buscou no IPT ou em outras instituições. Então isso aí é o mapinha indicando onde que o aquífero é mais vulnerável ou não, segundo o IPT. E o último dado que a gente cruzou para esse exemplo, são os dados de geologia. E a gente considerou dentro do mapa geológico dentro de Palestina, que os locais com afirmação Serra Geral eram bons, os locais onde a afirmação era Vale do Rio Peixe era médio, e locais com Sedimentos Aluvionares eram uma geologia considerada ruim para a implantação de aterro sanitário. Esse mapinha indica aqui que a maior parte do município está dentro da formação Vale do Rio Peixe e a área Serra Geral está ali para a parte noroeste aqui, onde seria melhor implantar. Isso aqui seria o cruzamento dos dados, por exemplo, bom com bom e com bom soma 300.” Thiago: “Só para exemplificar, quando a gente cruza 2 dados, onde coincide bom com bom a gente vai ter uma pontuação maior, e onde coincide ruim com ruim, essa vai ser a menor pontuação nessa classificação. E esse, você cruzando um 3º dado, aqui você tem o resultado do 1º cruzamento, os 2 dados iniciais com o 3º dado você vai obtendo essa pontuação para você classificar o seu mapa. No final a gente tem essa informação, que é a somatória daqueles 3 mapas baseada na classificação que a gente fez, ou seja, esse mapa apontaria, onde está o verde aqui, que seriam os locais mais adequados para se ter o aterro sanitário, levando em consideração essa classificação que a gente fez nessa base de dados, e o vermelho seria onde fosse a pior local para se instalar um aterro sanitário naquelas condições. Isso tudo é baseado na classificação que você faz, então se a gente considerar que todo dado que apresente ruim no meio a gente não vai alocar, então já tem outra condição de situação, então tudo que está vermelho aí é ruim, e a partir daí a gente procura os melhores locais para instalar o aterro sanitário. Então é mais ou menos isso a potencialidade dos dados, o que eles podem fornecer para a gestão municipal, da UGRHI que seja, todas essas informações para que elas possam ser cruzadas para você encontrar a melhor condição para aquilo que você deseja. Então, é útil para a tomada de decisão, é uma ferramenta ágil e prática para você fazer a consulta dessas áreas ou desses locais, e aplicação nas mais diversas áreas, aqui a gente deu um exemplo de aterro sanitário, mas aí a gente tem toda a base de recursos hídricos, dá para você espacializar pontos de outorga que foi o treinamento que a gente fez aqui com o pessoal do Comitê, dá para você alocar, indicar aquelas pessoas e não pagaram pela outorga, então ele mostra para você esse pessoal que não está Página 16 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 1630 1635 1640 1645 1650 1655 1660 1665 1670 1675 1680 pagando, por exemplo, então é uma ferramenta ágil para agilizar essa tomada de decisão na Bacia. E aí a equipe que executou isso aí, que é o pessoal de São Carlos, junto do CEPEA, a UFSCAR que é a Universidade Federal e a Vetiver Consultoria. “Então eu queria agradecer aí o espaço que a gente teve, eu sei que foi meio rápido assim, a gente também não tinha muito tempo para apresentar todos os dados, demonstrar para vocês aqui, queria agradecer aí ao espaço, ao Hélio e a todo mundo, obrigado.” André Aukar Britschgy de Camargo com a palavra: “Essa base de dados foi disponibilizada para o Comitê, então a idéia que isso seja uma ferramenta de acesso público, a partir desses dados.” Hélio: “Célia, todo esse trabalho está como um arquivo aberto, então agora a gente vai sentar para tentar fechar esse arquivo, porque assim, nós podemos inserir algumas informações, então eu tinha pedido para que a equipe viesse, apresentasse e depois agora nós vamos fazer uma reunião para ver o que a gente pode fechar, porque, por exemplo, o treinamento foi feito com relação às outorgas, então nós fizemos o treinamento aqui, onde todos os pontos de outorgas da Bacia você consegue listar. E consegue fazer filtro, se a outorga é superficial, em qual aquífero, se for no caso da subterrânea, enfim, só que também permite que nós façamos uma inserção de pontos novos. Tanto é que agora, por exemplo, o próximo trabalho que a gente vai trazer para a Secretaria para poder realizar..., o Germano acabou de levantar essas questões aí das estações de tratamento, então nós vamos pegar as coordenadas dos lançamentos, lançar e fazer uma base de dados informando como é que está a situação, sabe, puxar a ‘capivara’ mesmo de cada estação de tratamento porque isso vai ajudar a hora que a gente começar a discutir a questão do enquadramento dos corpos d´agua. Então, essa ferramenta, os meninos me corrijam se eu estiver errado, ainda está muito aberta, então nós precisamos agora fazer um link ou fazer uma análise do que nós podemos deixar para que todo mundo possa utilizar, porque isso vai estar no site do Comitê. Você vai acessar isso e buscar essas informações e fazer o cruzamento lá e aquilo que é do DAEE, do nosso Comitê para a gente fazer inserção. E a gente vai limitar o uso.” Sr. Presidente: “Alguém quer falar?” O Germano: “O melhor dos mundos seria que o Estado e todos os órgãos do Estado estivessem numa mesma base, lançando suas informações diariamente, com acessos restritos, para cada órgão e tudo o mais, e os Comitês pudessem ter algumas informações de análise, como essa que você citou de eficiência, você fazer o trabalho de gestão. Eu sei que muitos desses órgãos têm bases diferentes, mas tudo bem, esta base que vocês pegaram, ela conversa com todas as outras bases que o Estado tem?” Thiago Galvão Tiradentes Decina 1685 1690 1695 1700 1705 1710 1715 1720 1725 1730 responde: “Não necessariamente, o que foi feito nesse trabalho, foi juntar dados que estavam em formatos diferentes, projeções diferentes, datuns diferentes, e foi tudo organizado dentro de uma mesma base. Então assim, a base está compatível entre ela, mas por exemplo, você abrir em cima dessa base um mapa que está numa projeção diferente, num tipo de coordenada diferente, numa escala muito diferente, aí vai gerar uma certa incompatibilidade. Esse dado teria que ser ‘tratado’ para poder ‘conversar’ direitinho com os dados dessa base que foi disponibilizada.” Germano: “Entendi, você vai buscar de todas as bases que podem estar diferentes, para você ter uma idéia, só a Caixa Econômica Federal tem mais de 60 bases diferentes. Então, como é que se ‘conversa’, dentro da estrutura de uma Caixa Econômica Federal, se tem buscar um BI, (leia-se “BIAI), para buscar dados que te interessam e montar um quadro em que você possa fazer uma análise.” André: “O interessante desses dados é que a gente já os organizou no padrão brasileiro, então está tudo em SIRGAS 2000, no DATOM o TM correspondente, então se todo mundo, todas as outras bacias do Estado seguirem essa indicação de qual é a metodologia que foi feita, que está lá no IBGE e tudo o mais, no final tudo vai se compatibilizar e se encaixar certinho.” Germano: “E com que frequência a gente tem essa..., por exemplo o DAEE tem lá a sua base e vai alimentando, com que frequência isso vem para essa análise?” André: “Depende de você inserir isso na base de seus dados, veja bem esses dados aqui a gente não criou nenhum dado, a gente só pegou dados existentes e trabalhou esses dados para que eles pudessem se comunicar. Então, o que é interessante e fundamental daqui para a frente, todo e qualquer dado tem que se alimentar, não é? Diariamente, então um rio muda lugar, uma vegetação é retirada, ou é aumentada, processos erosivos ocorrem, aumentam os locais de maior suscetibilidade, dependendo do uso e ocupação, tudo isso muda, isso não está associado aos dados, o que a gente pegou só uns dados atuais que tem e colocou na mesma base, então cabe agora aos órgãos públicos, cada unidade, atualizar esses mapas nas coordenadas e situações já impostas pela legislação brasileira, para que eles possam se comunicar e estar sempre na mesma base.” Germano: “Quer dizer, então cada órgão vai ter lá uma atribuição de atualizar esse dado dentro dessa base, é isso?” Thiago: “Não necessariamente, o que foi feito nesse trabalho foi..., é desejável que cada órgão faça isso, mas nesse caso grande parte dos dados a gente pegou no IPT, o IPT produziu esses dados, se eu não me engano em 2.008, então assim, os dados de suscetibilidade à erosão, vulnerabilidade do aquífero, a fonte deles são os dados de 2.008 do IPT. Caso o IPT lance outra base de dados ou atualize isso, é possível a Página 17 de 18 COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA TURVO / GRANDE Av. Otávio Pinto César nº 1400 - Cidade Nova - São José do Rio Preto / SP - CEP 15085-360 Fone / Fax: (17) 3226-5302 /3227-2108 - Email : [email protected] Visite nosso site: www.comitetg.sp.gov.br ATA COMPLETA DA 55ª REUNIÃO ORDINÁRIA DO CBH-TG REALIZADA EM 11/12/2015 1735 gente pegar essa base atualizada e jogar nessa base aqui, fazendo algumas transformações, ajeitando o DATUM, ajeitando projeção, mas a geração de novos dados depende da disponibilidade do órgão de pesquisa, que trabalha com isso.” Hélio faz uso da palavra: “A idéia, 1740 Germano, é que a gente tenha agora uma ferramenta dinâmica, ou seja, nós financiamos essa ferramenta e que essa ferramenta esteja aqui com a gente, direto. Como foi feito o treinamento, eles finalizaram tem 15, 20 dias, então antes de a gente tornar isso público e com 1745 a proximidade da plenária, nós fizemos o treinamento interno, utilizamos e tivemos aí algumas idéias, e antes da gente tornar isso..., fazer um documento, dentro dessa linha de trazer isso como uma sugestão, pelo menos para o Estado, e por isso que eles estão aqui, nós 1750 pedimos então o seguinte, vamos primeiro apresentar para o plenário, então eles vieram, apresentaram o documento, na realidade tem uma apostila que eles fizeram e está aqui, trabalhar com essa ferramenta é muito tranquilo, a apostila está bem didática, bem fácil, 1755 e aí nós queríamos então trazer para o Comitê ter ciência do que está sendo feito, em função disso agora nós vamos, como eu disse, o próximo passo é sentar e ver quais as informações nós vamos poder deixar abertas para poder tratar, deixar a Cartilha de 1760 Treinamento, fazer um relatório desse material e encaminhar tanto para a Coordenadoria de Recursos Hídricos como também para o DAEE. Então nós vamos fazer um documento de proposta e fazer uma apresentação para os dois e a idéia agora é sentar e 1765 tentar alavancar como é que nós vamos fazer para dar um treinamento para os membros do Comitê. E aí membros que a gente fala é Sociedade Civil, o Município, então talvez abrir aí um período de inscrição para o treinamento para usar a plataforma, ver quantos TOKIO HIRATA Secretário Executivo do CBH - TG 1770 inscritos tem por conta da nossa limitação de computadores, porque ficou um material bem fácil de usar, muito fácil. Até quem não tem tanto conhecimento na parte de..., pelo menos para você cruzar as informações. “Para inserir informações novas precisa de 1775 um conhecimento mais apurado, mas no momento geral para a gente tratar as informações que nós precisamos aqui, ele é bem tranquilo.” Sr. Presidente: “Mais alguém? Bem, então agradecemos à equipe, muito obrigado, então agora vamos passar par 1780 o calendário do Comitê. Proposta de calendário: 1ª Reunião Ordinária, 12/05/2.016, quinta-feira; 2ª Reunião Ordinária, 09/12/2.016, sexta-feira, ok? Alguém quer discordar? Em votação, os que estiverem de acordo permaneçam como estão, aprovado. A 1785 Secretaria Executiva quer falar alguma coisa? Então antes de encerrar, os agradecimentos a todos, a participação de todos, e a certeza de que estaremos aqui ano que vem, com confiança que o nosso trabalho continue rendendo frutos, todos os objetivos, o nosso 1790 trabalho dentro desse Comitê é um trabalho de interesse comum, e como tal deve continuar sendo, por isso eu quero agradecer não só a presença mas sobretudo a participação de todos e que naquela árvore projetada naquela tela, naquela árvore, ainda que não apareça 1795 fisicamente, esteja lá um desejo a ser realizado de cada um de nós. Que o trenozinho do Papai Noel ao descer lá de cima, traga a materialização da nossa esperança, dos nossos desejos e dos nossos anseios. Um feliz natal e um próspero ano novo para todos. Muito obrigado. 1800 4. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Samir Felício Barcha, Vice - Presidente do CBH-TG no exercício da Presidência agradeceu a presença de todos e deu a reunião por encerrada. SAMIR FELÍCIO BARCHA Vice-Presidente do CBH - TG Página 18 de 18