Voga: semanario ilustrado da muher, de 6 de noviembre de 1927, nº 6

Transcrição

Voga: semanario ilustrado da muher, de 6 de noviembre de 1927, nº 6
D
A no i — N ú m e r o 6
: SEMANARIO
COMPOSTO S IMPRESSO NAS OFICINAS
DA ILU STRAgSO
R. da Alegria, 30 — End. teleg. ; lib b r t r a n — Lisboa
o m in g o
, 6
de
N
ovem bro
de
P R E g o
19 2 7
ILUSTRADO
D ir e c t o r a :
S e c r e ta r io de
LAURA
DA
MULHER I
PROPRIEDADE E EDigÁO DE AILLAUD, LTD.*
RBDAcgÁo E AD.MiNisTRAgÁo — 25, R o a Anchicta
TELEF. C. 1084, C. l 6c6
N O G U E IR A
REDAcgSo : C A S T E L O D E M O R A IS
L U V A S D A C A S A H E N R Y U S A D A S PO R M A D E M O IS E L L E S C H A L L Y (p re m io d e b e l e z a )
E x ig ir c q m
este
núm ero
a
folh a
d e
m oldes
a
r e v is t a
Ayuntamiento de Madrid
i$ 5 0
f e m in in a
d e
m a io r
(F o to M a n u el F r ir e s )
t ir a g e m
e
expan sao
E C O S — C R Ó NIC A — E C O S
2 _ VOGA
E
C
O
A O U I
S
P A R A
SKM
N Ó S . . .
T Í r V L O . . .
L V I S D E R O I 'E T
-* \i..\R d o a t e n t a d o q u e o v it in io a é d esn e 4
o e s * á r io ; j á
to d o s o s p o r tu g u e s e s q u e
1
m e r e c e in t a l n o m e o v e r l« r a r a m e cou iia r a m . P i c a
a p e n a s iie s t a s lin h a s u m a
r x p r e s s a o d e s a u d a d e p e lo a m ig o q u e )>erdem o s , p o r q u e L u í> D e r o u e t e r a u m a m ig o d e
. \ ' ü g a . ; p a r a a s s u a s c o lu n a s n o s p r o m e te r á
u m a r t ig o só lire « ex -Iib ri,s. fe m in in o s q u e u e s te
n ú m e r o s e r ia p u lilic a d o s e a m o rte o n á o p r o str a s s e .
I m a ú lt im a lio in e n a g e m , p o r ta n to , a o seu
t a le n t o , a o se u c a r á c t e r , á s s u a s e x p lc iu lid a s
« lu alid ad e s d e tr a b a lh a d o r in t e lig e n t e .
s
Si
( \ ruTlM O c a p r ic h o d a S e n h o r a M o d a é o da
(. )
il:
líe le d e s e r p e n t e . l i a s s im q u e S u a M aje s t a d e M <xla lio u v e p o r l>em d e c r e t a r q u e
e r a d e b o m -to m e d e b o m - g ó s to u s a r e g o s t a r
.le p e le d e s e r jie n t e , lo g o t ó d a s a s d a m a s se
v e s tir a m . se a g a s a lh a r a m , se e n fe it a r a n i d o s
d e s p o jo s d e m i l c o b r a s a fr ic a n a s .
O « ve au roort-né> m o rre (e d e s ta v e z d e v e ­
r a s ) , p a r a d a r lu g a r á s e r p e n t e — s u b t il co m o
a M n lh e r E e s t a , s ó b re u m v e s t id o re m a ta d o
p o r c in t o , g o la e p u n h o s d e s e r p e n t e , o s te n ta
o s e u r iq u ís s im o c a s a c o d e p e le d e c o b r a . N a
m í o , e s s a m u lh e r e le g a n t e le v a a m a lm h a fe it.i
— e s s a ta m b é m — d a p e le d o m e s m o r e p t il ; e,
p e n d u r a n d o -s e -lh e d o b ra g o . o c h a p é u d e c h u ­
c a d e c a b o d e p e le d e s e r p e n t e . a c o m p a n h a -lh e
co m o se u b a la n g o o r it m o d o a n d a r . N <« p é s
m im o s o s d a m im o s a e le g a n t e , u n s s a p a t o s q n á s i t á o p e q u e n in o s c o m o o s d a G a t in lia B orr a lh e i r a — c a lg a m -iia c o m o lu v a e d e b r u a m -s e ,
í-les t a m b é m ... a p e le d e s e r p e n t e !
N á o s e i q n e p a ix a o é e s t a q u e a M u lh e r se n te
a g o r a p e la S e r p e n t e ... S e r á u m a r e m in is c e n c ia
d o R d e ii p e r d id o ? S e r é o s e n tim e n tn d u m a a fiiiitla d e in ú tu a : a d a s u h tile z a d e a m b a s ?
I a a té d iz e r — s e n á o r e c e a s s e a c ó le r a d a s
m in h a s q u e r id a s le it o r a s ; —
® e o n v ic g á o
d e q u e a m b a s sá o u m p o u c o ir m á s ?
S e ja co m o fó r ! A S e rp e n te e stá em v o g a . a
S e r p e n t e r e in a c o m a M u lh e r , e a M u lh e r a m a
c o n te m p ia r - s e e n v ó lt a n o s d e s p o jo s d a q u e la q u e
o u tr o r a , h á m ilh a r e s d e s é c u lo s Ih e fe z , irr e m e d iá v e lm e n t e , p e r d e r o P a r a iz o ... i w r c a u s a
lária
láric f q i i c n i n a , de m uitas ga v cía s, tenla-m c. S cgrcd a-m e a vaidade d e falar de
iiiiiii e cn lá o em p n nh o o csliióg ra fo c no alto
da folh a escrevo as palavras sacram entáis de
todos os ca d cm o s d e
m em órias:
rN asci
cm ...» c ndo escrevo m ais. A s duas palavras
tíigícam enle seg u in tes, que sfr/aii¡ o m és c <i
data, alerram -m e e no alto da folh a fic a ape­
n a s : — N a s c i...
/i é m iiiío , é a sín tesc d e lódas as vidas. Xascer é cum cfar. O resta sáo acessiírios d a c xislén cia . K depois ésse fa cto de n ascer náo m e
p erten cc. F o i o b ra pura do d estin o que podia
p erfeila m e n ic (c m isericordiosa m ente) ter-m c
d cixa d o n o rol das eoisas p o ssiv eis...
S o aito da página fica entSo o verbo fatal e
eu nada d ig o . lin rolo-m e no /ab/r/n!o d e mim
m esm a para que os o u lros saibam apenas que
n asci c n u n c a .vaíbam para que ten h o vivid o
O livro da mem óra faz-se c n lá o a u ío m á lir a n ic n lc n a m inha ¡cm braiifa e e n ¡elo-o com o se
lóra escrito para oiitrcm . láo oiiira eu son
agora daquela que passa com o heroina nos la
ctos ¡cm brados.
, l s v ezes pregiinto-m e durante o dcscnro'.ar
dum quadro passado: — M as eu fu i essa mu-
f
d u m a p o b re m agá .
y-v
1 }
P a r is a fir m a m -n o s e s ta r e m c o n t a d o s os
d ia s d o c a b é lo i gar(onn e. J á e m m o d a
e s t á o a s n u c a s e n c a r a c o la d a s e e s t a é —
s e g u n d o p a r e c e — u m a s im p le s tra iis ig á n p a r a
o s c á b e lo s c o m p r id o s v o lt a r e m b r e v e a r e m a r ,
« l'm a s im p le s tra n sig ao »
- d is-sém os n ó s , N e m
s e m p r e e la é in u lt o s im p le s , p o is h á r a a p r ig a s
la q u e la s c n jo caW -lo o b s tin a d a m e n te s e re c u sa
a e n c a r a c o la r l q n e t a n t o tr a b a lh o t e e m p a r a o
o b r ig a r a fo r m a r lin d o s friso n s, q u e a té c r ia m ..
c á lle lo s b ra n c o s - A t r a n s i g i ó d e ix a , p o is , d e se r
s im p le s . É u m a tr a n s ig á n ... e iic a ra c o l.a d a , p m
v e z e s , d e r a il d ific n ld a d e s .
D ig a m . p o is , a s n o s s a s querida.® leitoras.^ um
c o n io v id o a d e u s a o c a M lo á g a i f a n n o . h -.ia o
c o n t a d o s o s s e n s d ia s ...
Rnvi.sciv.SA» e sc re v e '-n o s a f lit a co ra o r e ­
q u in t e d o s m o d e lo » d a « V o g a . e d iz-n o s
q u e . é d o t e m p o d a s « c a m isa s d e p a ñ o
c ru « . .P r o v in c ia n a » e n g a n a -s e . ,-V c a m is a d e
p a ñ o c r u n u n c a e x is t iu . D e s d e o p e c a d o o ri­
g i n a l. em p le n o P a r a i- o , q u e _ a s c a m is a s sa o de
¡la iio c o s id o ... á m á o «u a / n iá q u iiia .
N á o llie p a r e c e ?
P
S
S vezes (c m b r a -n if escrevcr a m inha v id a .
,.'m
I mea fo lh a em branco na tiiin íiu secrc-
¿ \
!fi
T T
M
s e n h o r a d e m a u g e n io
(M a d ein iiis e lle S . B .l z a n g a -s e d e s a h a la d .a m e n te
c o m a n o s s a c r o n is t a p o r t e r f a la d o d a s
v io le t a s e - q u e c e n d o o s c r is á n t e m o s que Sáo
mais lindos pctrque náo cheiram ... P r a n c is c a
d e .\>Te, c o r o o v id a , p r o ro e te u -n o s e d u c a r o o l­
fa t o n o s e n t id o d e a p r e c ia r a b e le z a d a s flo re s.
D e p o is f a la r á d o s c r is a n te m o s ,
\
F E L O
o
PGRTB
S
E
.1 fin a l e screv i a lg u m a coisa da m inha vida e
cu ndo q uería... I'aciéncia.
p R .A N C IS C S
lili
.\ V H i: .
lis a m p a r a r e v e la r o c a p r ic h o d o Iiom g ó s to .
l ’a s s a r a lin d a s s ilh u e t a s b r a n c a s em c a r r o a m a r e lo s . P e r f is e m p e le d e c o b r a n u m a u to n ió v e l fo r r a d o d e p e le d e la g a r t o .
L in d a s a u t o m o b ilis t a s , v e s tid a s d e v e r m e lh o .
g u ia n d o c a r r o s n e g r o s . O u tr a s d e c ó r d e ¡m ata,
e m c a r r o s d e a lu m in io , e o u t r a s v e r d a d e ir a s
I x m e c a s , t ó d a s d e o u r o , c o m o s s e u s v é le n lo s
d e p ú r p u r a ...
U m c r it ic o m u it o s e v e r o u lv it r a v a q u e e s ta
p r o v a s e d e v e r ia r e a liz a r c o m o - r o s t o - e n c is
iie rto s n u m a m a s c a r ilh a .
T a lv e z t e n h a r a z á o o c r ít ic o a u s t e r o d a ¡iro v a
d e e le g á n c i a a u t o m o b ilis ta . P ix ie r á u m j ú r i c la -s if ic a r , n a p r o v a d a e le g á n c ia , u m a c a n d id a ta
q u e a s lin h a s d o r o s to ou a c ó r d o s o lh o s n a o
c o r r e s p o n d a n ! á b e le z a d o g e .sto , q u a n d o im ­
p r im e a d ire iv .a o iio c a r r o ?
.U ’ T O M O B IL IS M O
P R M IN IN N O
>l P a r is , u á o é f á c il d e s p r e s a r u m a p r o v a
o f ic i a l d e a u t o m o b ilis m o fe m in in o . .sendo
p o r v e z e s , e s t a s c o r r id a s , v e r d a d e ir a m e n t e
s e n s a r io n a is . P r e s id e q u á s i s e m p r e a d u q u e za
l 'z é s , a D ia n a s e x a g e n á r ia , c o m Ih e ch a m a m
o s c r o n is t a s dos, j iin i a i s , s e m p r e in d is c r e t o s ...
D ir ig in d o d a ' s u a tr ib u n a p r e s id e n c ia l, a seiilio r a d u q u e z a , co m im p e r io s a s r e v e r e n c ia s , dá
a s a íd a é g r a n d e fila d e a u t o m ó v e is , q u e p a r ­
te ra c o n s ó n a te a s v a r ia d a s orov-ns.
p r im e ir a p r o v a é d e d e s t r e z a . S ó b re um
te r r e n o a r e n o s o , tr a g a - s e u ra c o m p lic a d o itiiie r á r io . D e e sp a g o a e s p a g o , c o lo c a d o s a o a c a ­
s o , sa c o s d e t é r r a , c o m a m a b a n d e ir o la , e v o c a ra
a s ilh u e t a d o v ia n d a n t e . É u m a p r o v a r o r io s a .
.Vo v o la n t e , a s m á o s b r a n c a s , e s fo r g a m -s e p o r
s e r e x a cta s .
P a r a s a t is fa z e r o it in e r á r io c a p r ic h o s o , o s a u ­
t o m ó v e is z ig - z 3 g u e ia m s ó b r e o t r a g a d o , e d e v e z
e m q u a n d o , u m s a c o e s t r ip a d o e n ra a f a lt a a
r e g is ta r .
''
s e g u n d a p r o v a é d e v e lo c id a d e , C o n te g a p o r
e lim in a t ó r ia s s ó ^ e u m a p is ta d e c im e n t o . D e ­
p o is v e m a a c a lia r n u m a e s tr a d a , e m d e z v o lt a s ,
s ó b re o c ir c u it o a lie rto .
É u m a te n ie r id a d e .
A s m u lh e r e s s á o , n o
s p o r t , m a is a u d a c io s a s d o q n e o s h o m e n - .
.A t e r c e ir a p r o v a é u m c e r t a m e in t e r e s s a n t e .
É a jir o v a d a e le g á n c ia . .\s d e s p o r t is t a s e iira -
E
*
/\
/ \
,s r a in h a - d a m iKln ¡ic e ita m d e b o m g r i
a su a r e a le z a e fé m e r a , o r g u lh a m - s o d
- e u s t r iu n fo - , v iv e in e n tr e a p la u s o s
r a a d r ig a is e n á o p e n s a r a u m ,só m om el
d o n d e lile s v e m o s c e p t r o e a c o r ó a , q u e m i
d e fa d a s I b e s d e r a m o se u c o m lá o d e raiiili.i!
N in g u é m s e le m h r a d a s m á o s d a s c o s tu r e ir
m á o s d e p o b r e s p o b r e s m á o s u r d in d o raaram
Ib a s 11(1 t r is t e a n ih ie iite d u ra s ó tá o 011 din
o fic in a .
.V (jiien i s e rá d e s t in a d a a o b r a s u m p tu o s a d
m á o s d e M a d e m o is e lle M a d e le in e P e r d r ig e , f
m e ir o p r é m io d o c o n c u r s o d e 28 d e O u tu tia
q u e a n o ssa g i a v u r a r e p r e - e n t a ?
ütv \rp]^\
enquani
• seroes
rnilE ^ 1
um
m o;
.V L U R C U N D A
fU T U R A S
II.V S
M U L I I I íR lv S
M resp.>«ta á c o n iu n ic a g á o
a p re -e n ta d a
p e lo s á b ic inglés-, d r . P . G . P a r s o n s , d e
q u e a s m u lh e r e s t e n d e m a - c r m a is a lta s ,
u m o u tr o s á b io a m e r ic a n o a fir m a q u e a i p e la a lt u r a s d o a n o d e 2000, a s m u llie r e s s e r á o tó d a s
m io p e s e ... m a i i e c a s !
O ilu s t r e s á b io b a s e ia - s e u n c o m p r o v a d a t e o ­
r ía d a p e r s is t é iic ia d a s a t it u d e s e c o m o a s n e ­
c e s s id a d e s d a v id a m o d e r n a p r o fis s io iia l o b rig a m q u á s i t ó d a s a s m u lh e r e s a p a s - a r e m um
t c r g o . d a s u a e x is t é n c ia c u r v a d a s só lire c a r te ir a s , m á q u in a s d e e s c r e v e r o u d e c o s e r , m e s a s
de
c o s tu r a , d e e n g o m a r , p ia n o s , e t c ., é s te
lio m e m d e s c ié n c ia e s t á c o n v e n c id o d e q u e
t ó d a s a s m u lh e r e s d a s g e r a g o e s fu t u r a * a p re s e n t a r á o u rn a s e n s ív e l fa lt a d e v is t a , a co ra p a n h a d a ¡K ir u m a d e fo r m a g a o t o r á x ic a q u e s e m a ­
n ife s t a r á p o r u m a p r o n u n c ia d a c o rc u n d o r e s u l­
t a n t e d a a tit u d e p e r s is t e n t e J u r a n t e g e r a g o e *
s u c e s s iv a s .
A f im d e e v it a r é s t e fe iió n ie B o fis io ló g ic o , o
s á b io a m e r ic a n o a d v o g a a r e n a - c a n g a d o s c a tr e s
r íg id o s , d a s c a d e ir a s d e e s p a ld a r v e r t ic a l e a
a b o lig á o c o m p le t a d e to d o s o s e s tn fo s , c o lc h S e s
d e - a r a n ie , « m a p le s» , e tc .
S e g u n d o 11 o p in iá o d o s d a r w in is t a s , fo i a n e ­
c e s s id a d e d e p r o c u r a r a t in g i r o s fr u t o s p e n d e n ­
t e s d a s á r v o r e - , q u e h a b it iio u o lio m e m
- perilá i,!
a m u lh e r e o h o m e m , a a n d a r d e p é e
cm c o n fo r m id a d e c o m a t e o r ía d o s á b io a m e r i­
c a n o . se c o n tin u a m o s p o r é s t e c a m in h o , fa z e n d o
a n o s s a v id a a s s im c u r v a d a s , a c a b a r e r o o -, n á o
p o r s e r c o r c u iid a s , m a s s im p le s m e n t e p o r.
a n d a r c o m a s m á o s p e lo c h á o l ! !
D E ’P O R T f ' C A I .
NOSSO
\ladem oiscH c .\Iadeiei»e Perdrigí
VIDA K L E G A N T
-•
O
eni t(
K sp u i
tecid a
!Ii5, s ile r
KTiTa d as
■las sa o
séde d e
penum bt
g ees, d e s p r e z a m e s t a p r o v a . N á o c o r r e iii, d e --
.S K X O - r R A C O »
sr/.
£xn\s !
E S 1' K A N G E I K O
■s SIÁ a c tu a lm e n t e p r o v a d o q u e a m u lh e r
. i v e e m n ié d ia m a is q u a t r o o u c in c o
^ anos d o que o hom em .
A s ú lt im a s e s t a t ís t i c a s p u b lic a ila s p e la> « C o m p a n h ia s d e S e g u r o s d e V id a » T e v e la n i
u n ía lo n g e v id a d e m u lto m a io r p a r a o s e s o fe m in iiiii, e n i c o m p a ia g á o c o m o p e r io d o iio r n m l d e
e x i s t é n c ia d «é!es» .
.\ trilm i-se é s te « fen ó m en o» a o fa c t o d e q u e . a
m n lh e r é s e m p r e fís ic a m e n t e m a is r e s is te n t e
d e s d e o n a s c in ie n t o a t é á m o r t e , d o q u e o
h o m e m , p o d e u d o p o r is s o e s q u iv a r - s e co m m a io r
fa c ilid a d e a o c o iit á g io d e q u a lq u e r d o e n g a d o
q u e o s in d iv id u o s d o s e x o m a s c u lin o .
•\ ,sua e x i.s té n c ia d e c o r r e a in d a n u m a m b ie n te
m e n o s a g it a d o e a s s im , a p e r c e iit a g e m d e ce u t e n á r io s d o s e x o m a s c u lin o é d e tr e z e p a r a um !
R e a lm e n t e , d e p o is d e , e m q u á s i tóda.s a s prof is s ó e s , e s t a r j á p r o v a d o q u e o d e s e n v o lv in ie n t o
m e n t a l d a m u lh e r é t a n t o o u m a is p e r f e i t o q u e
o d o h o m e m , ju lg a n i o s q u e j á é t e m p o d e se r
c la s s ific a d o c o m o «forte» o s e x o q u e a té a g o r a
e ra c o n h e c id o c o m o «fraco».
PE LO
.co lá o n u m e r o s o s e fr e q ü e n te s o s c o n c u rs o s
B e le z a q u e d if íc i l n o s s e r á , e n t r e t a n t a s e
Sttccs-.ira.s e le it a s d a n o s s a t é r r a , sa b e r
qual
íéatíA ,é»U - a m a is l « l a . C a d a j ú r i te m
—Qr>.i-..r
i - s o d iz e m q
a u e a P e r fe
f e ig
ic á o é
seu p
a r e c e r ;• 'rniT
p o r is
r e la t iv a ...
S e e s t a m u lh e r
jic lo r o s to , a m a is fo n n o - a ,
a q u e la te m u m a r a r a e le g á n c ia d e c o r p o ; o u ­
tra t e r á , e s p le iu le iid o e n t r e fe ig ó e s b a n a is , u n s
o lh o s m a g n í f ic c » ; e t e r c e ir a . t a l g r a g a n o |N>rte
n o a n d a r ql u
U íÍ ss ee f i c a a n o s s a v is t a p e rd id a
l i o r a s t r o d e - e u s p é s.
.\ ii6 s p a re c e -n o s t e r c a d a m u lh e r a s u a b e ­
le z a p e c u lia r . E , c o m o h o m e m q u e s o m o s . sa W -n o s b e m d e c la r a r q u e tó ila s e la s , a n o s s o o lh o s , sá o e le g a n t e s e s á o fo n iio s .ts .
(J u a n to !i m a is fo r m o s a e n tr e a s fo r in o -a -,
e i s a . . u n jo u r viendra...
ih c r .' E u .sofri ta n to ? K ii s c n li com lainanha
i n t e n s i d a d e .I in c i com láo grande v c em é n cia ?
O esp élh o , a m em oria, a lem p o , rcspondem -m e en táo : — S á o eras tu ... E ra oulra a
que so freu , am ou e sc n liii. S á o eras Iii. .-1 tua
alma era o i i í r a ; o teu coracao nao e' o m esm o:
o s teu s ñervos sen sib ilisa m -sc d ife r e n te m e u lc...
E n táo invade-m c iiiiia Icrnuta plcdosa pela ra­
pariga, por aquela bda rapariga que f u i e i<
d estin o in c náo d eixo u continuar a ser. T cn lw
s ü iid a d c i d éla ; se ela náo fd ssc apenas um /anla.sma da m em ória, eu quería beijá-la, passar-Ihc os d edos p elos cábelos, cn xu gar-lh e a p ri­
meira lágrim a fu rtiv a e ... se eu tiv esse coragem para isso ,m atá-¡a, para que m orresse em
p leno sonho, para que nunca piiciesse, m crcé do
lem p o v o lv id o, da in ju s lifa do miindü e da
n iaíriad e d a s coisas, to rn a r se n c s ld ruina so­
nám bula que náo é triste n em alegre, que náo
é boa n em m á, e que, m uitas v ezes, num
a lh ciam cnto abstrato d e lu d o e d e todas, chcga
a duvidar que n asceu c que v iv e ainda.
PRIMEIRO
“R A I D '
H ontcm 5. .sairam d e E isb o a mim exp len d id o ca rro N A S H , m arca
rep resen tad a en tre nós p ela firm a G rey , A n tu n e s & ( .“ E td .“ o sCt
cretario da redac^ao da " J '0 ( L V ' c um fotojfrafo d as nossas revis­
tas. V á o p erco rrer as jirovincias d o A le n te jo e A lg a rv e com o fim
d e e.streitar ainda m ais as relaQ«>es d a Ca.sa .Aillaud, Ltd." com os
sei:s a<fcntcs e o publico, levando a to d a a p arte noticia das n o s p s
revi.stiis e iiula^ar e d o cum en tar as jii.stas as])iraQÓes d as re.crióes
percorridas p ara (lue da nossa parte, e n:i.s pajiinas d a «Iluslrt¡gi'io-\
«M agazinc Pertrand» e -¡'(g u y , pugnem o.s-pela sua realisa^áo d e­
m onstrando a sua urgencia.
oM .i já Ih e s d is s e , é s t e p e r ío d o d e traO sáo tan
g a o d o o u to n o p a r a o i n v e r n ó é u ' “her
V« .sout
ftUUL
p a u s a o b r ig a t ó r ia n a v id a m u n d a n a ie B ru g e
qJ
uA
e* »
o's• w
c u id a d o s d a r e in s t a la gja o s e r v n passac
N
V
N
1;.. p r e t e x t o , Cr
d e fe liz
t. ..
o —
p.M
e.—
r Í...1»
ío d o g r a v e rtfi
d a e scó á-aa d e l
d e n o v a s lo ile tlc s , a h¡a-a c r ít ic a d o s d isp é iid i las d e bi
in e v it é v e i s s a c r ific a d o s a o s c a p r ic h o s d a n iod áo se n q
e tó d a s e s t a s im p r e - s ó e s sá o ta m b é m in ip r-Rs sin
g n a ila s p e la im - t á lg ic a r e c o r d a g á o d a v id a l i ^ tóda
‘ *-’ a r
e r is o n h a d o s m e s e s e s t iv a is , a s a u d a d e d o s l
ren
g o s h o r iz o n te s , d a - p a ls a g e n s s o lie r b a s d e co S sóbri
r id o , d a s n o s - a s p a ís a g e n - t á o s u g e s t iv a s
um b(x:a
E , para
a le g r ia d e v iv e r ...
D e m a is , f - t e o u to n o , a p a r e c e n d o d e - u '
que nós
c o m O s s e u s d ia s lu m in o s o s , a t e m p e r a t u r a si m iecem i
v e , n u m e s p le n d o r d e a s p e c t o s c o m o s e ti\é-. e m ain io - r e g r e s s a d o a o v e r á o , n á o c o n t r ib u í p o “ - t a p á í
d ig a - s e a v e r d a d e , ¡>ara e s t a m o le in c e r te z a
M tn d ar
q u e v iv e m o s , a in t e r r o g a r o C a le n d a r io sóh n
O- d
v e r d a d e ir a é p c x a d o a n o (lu e d e c o r r e ! ...
'les, K a
C o m o s e n á o e s t iv e s - e m a i o s c ris á n te m o s téla pre
flo r d a s a u d a d e , a im p e r a r n o s j a r d in s , p -bina, <
n o s t ir a r d e d ú v id a s ! ,
exc
C o n tin u a m o s , jm is , n a e s p e c t a t iv a , D o in tili/.it
t r e s c a s a m e n to s e le g a n t e s , cjue s e a u n n - p a r a é s t e fin q l (le a n o . n a o d á o a s s u n ti • W uilo ,
l a s t e p a r a o r e a lc e d a s c r ó n ic a s m u n d a n a s ,
a I ’ a r a d a d e C a s c á is , q n e n o s ú lt im o s a n o s
tr a n - fo r m á r a e ra
c a s a m e iit e ir a , fa lh o u >
é p o c a , li m i t á n d o s e a s e r a p e n a s u n í v i v e i '"
I H t I s , m a i- ou m e n o s flo r e s c e iit e s ...
T e m o s , p o r ta n t o . d e ir a g u a r d a n d o “ a .
c ie n c ia q n e a p a r e g a m <>- p r im e ir o s in d ic io s
v id a m u n d a n a , e n t r e t e n d o a n o s s a c u r io - " !
c o m a iju e le s — d i:- s c . . .( ju e s á o q u á s i -1
té n u e s s o m b r a s q u e , a b r e v e t r e c h o , se
v e r t e m e n i p le n a - c e r te z a s .
D I z s e , p o r e x e m p lo , ((ue e s t á p a r a h rcv
c a s a m e n t o d o lie r d e ir o ilu m t it u lo q u e r.
o e s p le n d o r d e g r a n d e s fe it o s m u n d an o *^
t e m p o s id o s . K la . Ixin i n á o le v a n t e m o s i’
o véu.
D iz s e , t a m lié m , (ju e e - t á o e m p ro ject*
o in v e r n ó q u e - c a p r o x im a , v á r ia s fe s t a s '1
r id a d e , d e v e n d o u m a d é la s , p e la o r ig iiiíio
d o - e u p r o g r a m a e g r a g a n a t u r a l d o s seo
t é r p r e t e - , c o n q u i- t a r u n í j u s t if ic a d o é x ito .
K iit r e t a n to , v S o o s a m a d o r e s d e d a n g a :
d e n j o a s t r é s n o v id a d e s (|ue a « I 'n ia o doi
íe s s o r e s d e d an ga» r e c o m e u d a m é s te and
p r e f e r é n c ia a o C b a r i í s l o n e a o B la k - B o ltC
t itu la m -s e K in c a jo u , ¡o le e K ith m ie .Stepp
l 'm a d é la s , o K in c a jo u , f o i p r o c u r a r a
d o s - e u - m e n e io s a o g a t o s e lv a g e m .
K - c u - a m o s d e c o n ie iit o r l f i p a r a - e aiV
d e lo n g e .
c
.•J^ ÉI«•«•»^A«1
X. _--e r_ -w
^
Pá
n I*'
Ayuntamiento de Madrid
(I
fragi
M
Á
O
S
D
E
TR A BAFH O S
F
A
D
A
VOGA — 3
FEMININOS
lin g u a s c o m o s ím b o lo d a g e n t ile s a e c o m o im ag e m d e t u d o q u a n t o é le v e , d e lic a d o e b e lo .
P o r is s o o s c o le c c io n a d o r e s p a g a m a p e s o ,
d e o u r o n a o , q u e s e r ia b e m p o u c o m a s q u á s i
a p e s o d e d ia m a n t e s a s p e q u e n in a s a m o s tr a s
R E N I) A S
E x m s ! lis p u m a le v e q u e m á o s íe m i i i i i i a '
em to d o s o s t e m p o s a m n ra n i m a n e ja r .
E s p u m a d e lic a d a p o r m á o s d e m u lh e r e s
t e c ic la ; n ia r a v ilh o s a e s p u m a q u e u m a
, s ile n c io s a m e n t e , fo i fa z e n d o n a s c e r d a
ic#ra d a s l i n h a s '. . .
las sá o t a n t a s , a s r e n d a s q u e a M u llie r , n a
A'de d e B e le z a , s o u b e c r ia r , m ix le s ta r a e n te ,
penum bra d ó c e d o c a n t o d a la r e ir a , en -
gn
;e
isos
■niel
mi
lillas
r e in
larai
dui
sü i
V,
tn tlB
ito v e la v a u m filh in lio d e ita d o e m se u lá-re n q u a n to r e c a t a d a , e s p e r a v a se u m a r id o ,
^ sero es c o m p r id o s d e in v e n io s to rm e n to in d as! H á líe la s , n o s u b t il á jo u r d a s .suas
'I - , u m im ¡x > n d e rá ve l q u é d o c a p r ic h o £en ii; o S o n h o q u e s e d e s fe z e m e.spu m a,
a fr a g ilid a d e fo r m o s a d u m a fo r m o s a m u-
a t é a u m e n t a r o u d im in u ir o ta m a n h o
d o s m o tiv o s d e r e n d a , c o n fo r m e se
q u iz e r . D e it a m - s e p r im e ir o a s lin h a s
q u e f o n n a m o s la d o s , a c r u z e o X ;
o s c ir c u io s e o s s e m i-c ír c u lo s c o m p le t a m a a r m a g a o e e x e c u t a m - s e a p o n to
d e r e c ó r t e (co m o n o b o r d a d o R ic h e lie r e ) .
É s te p o n to p o d e se r d o b ra d o ou
t r ip lic a d o , c o m o s e v é p e lo s d e s e n h o s .
.As r a m if ic a g o e s m a is le v e s sa o fe it a s
a p o n t o d e c o rd á o .
É s t e d e v e s e r o p r im e ir o a fa ze r-se .
D e p o is , t o d o s o s p o n to s d e c a s a ;
q u a n d o n o m e io d é s t e s , h o u v e r um
« p ico t» , fa z - s e c o m o a u x ilio d u m a lfin e t e ou
d a m a a g u ih a .
O s c ir c u io s s e r á o e x e c u t a d o s s e m p r e n o fim ,
p ica n d o-.se a a g u ih a n o s p o n to s d e r e c ó r t e q u e
se fó r e m c r u z a n d o n o c a m in h o . R e m a ta - s e f a ­
z e n d o a r o d a d o m e io a p o n t o d e p a s s a g e m .
Q u a n to a o q u a d r a d o g r a n d e , e m r g n d a d e
V e n e z a ta m lié m ; a s e x p lic a g ó e s d a d a s a c im a
p r e s ta m - s e ig u a lm e n t e p a r a é s t e . D e p o is d e
t e r r e c o b e r t o a p o n t o d e r o r d a o a s lin h a s
r e c t a s q u e , tñ d a s e la s s e v e e m e n t r e c r u z a r n o
m e io d o q u a d r a d o , fa z -se a ro d a d o m e io a
p o n to d e p a s s u g e m . -V s e g u ir , faz-.se o ix m to
d e c a s a (ou d e re c ó r te ) n o p r im e ir o c ir c u lo
p a r tin d o -s e d o m e io , p á r a -s e a c a d a «picot» faz e iid o -s e é s t e — c o m o j á d is s é m o s
p o r m e io
d u m a a g u llia o u d u m a lfin e t e .
P a r a o s e g u n d o c ír c u lo , e x e c u t a r tr é s fila s
d e p o n to s a b e r to s to m a n d o n o s d o is ú ltim o s
u m f io (la lin h a c o m o p o n t o p r e c e d e n te . U m a
v e z te r m in a d a s a s p a lé t a s e m jio iit o d e r e c ó rte
d o b r a d o , to r n a -s e a d a r u in p o n t o d e c a s a ñ a s
s u a s b o r d a s , a s s im c o m o n a t e r c e ir a fil e ir a d o
segu n do
c ir c u lo .
E ste n d e r
lin h a s
p ara
os
t r iá n g u lo s e p r e e n c h e r e s t e s a p o n to s a b e rto s .
C e r c a r o s c o n to r n o s d o s t r iá n g u lo s a p o n to
d e r e c ó r t e . R e m a t a r c o m o g r a n d e c ír c u lo e x ­
t e r io r , á poyiío m ate, (tr é s t u r n o s ) , e f a z e r as
b a irettcs q u e o lig a m a o q u a d r a d o d e e iic a ix e .
l ) ta m a n h o d é s s e s q u a d r a d o s (4 c e n t ím e t r o s de
la d o ) to riia -o s m u it o ú t e is p a r a t ó d a e q u a lq u e r
a p lic a g a o : r o u p a b r a n c a d e c o r p o , d e c a s a (co m o
e s t o r e s , b r ís e - b iíe , e t c .) . C o n fo r m e a g r o s s u r a
d a lin h a d e r e n d a c o m q u e fo r a m e x e c u t a d o s ,
p o d e rá ü s e r v ir p a r a in c r u s t a r - s e , o u n o lin h o
g r ó s s o d a s b o ls in h a s d e g u a r d a n a p o s on d e ca-
tr.iOI sáo ta n t a s , t á o v a r ia d a s , a s r e n d a s q u e a
h e r s o u b e in v e n t a r !
>erv
;s c ó
léiidi
111'id
im p
a liá
lo s 1<
poS
:/,! '
4Óbn
pl
H á - a s f in is s im a s , co m o
e B n ig e s , a n t ig a s , c u ja c ó r e p e r fu m e lem 1 p a ssa d o s te m p o s , le n d a s p e r d id a s ...
S-as d e lic io s a s , c o m o a s n o s s a s t á o lin d a s
las d e b ilr o s d e P e n ic h e , q u e a m a is e m a is
áo s e m p re a p e r fe ig o a n d o ...
s im p le s , m o d e s ta s : s in g e la s ren tJas
tóda a m u lh e r p o d e a p r e n d e r a fa z e r n o seu
as r e n d a s d e a g u i h a , d e t á o f á c i l e x e c u É só b re e s t a s q u e n ó s h o je v a m o s c o iiv e ruin b o c a d in h o c o m a s n o s s a s q u e r id a s le ito É . p a r a c o n ie g a r , é d a s m a is s in g e la s re n ­
que n ós n o s v a m o s e n t r e t e r p o r e u q u a n t o :
unecenios p e la V e n e z a , u m a d a s m a is lin e m ais a n t ig a s r e n d a s d e a g u ih a .
Sita p á g in a , p o d e m a s n o s s a s g e n t i s le ito e stn d a r t r e s in t e r e s s a n t e s m o tiv o s d e s s a
la. O s d o is q u a d r a d o s p e q u e n o i s á o o s m a is
’k s . N ada
fá c il d o q u e d e c a lc á - lo s s6t ila p r e p a r a d a , fa z e n d o -s e o d e s e n h o a t in ta
^ in a , e , v a lla n d o a t é l a p a r a o la d o e u v e r e x c c u t a -s e s ó b re e la a r e n d a ,
iodo s e p a s s a r o d e s e n h o s ó b r e a t é la , f
o tilu d r a r é g u a e o c o m p a s s o , o q u e fa c iotu ito II d e c a lq u e . P o r é s t e m e io p (xte-sc
m is a d e n o it e , n o s napporons, n o s a lia fa d o r e s
p a r a b u le s , e t c . ; o u e n t á o n o lin ón d a s a lm o f a d a s , d o s sa ch éis l a v á v e i s , e t c . A t é s ó b re se ­
d a s e iic o r p a d a s fic a m b e m .
.A s n a e s e c u g l o n a d a t e m d e m a g a d o r n e m
p ix le l e v a r m u it o t e m p o . A t é p e lo c o u t r á r io :
um a
m e n in a
c o n s id e r a
ésse
t r a b a lb o q u á s i ig u a l a u m rec r e io .
l ’ n i o u d o is m o tiv o s d e cro­
c h e l; d o is q u a d r a d o s d e fr io le ir a s , u m e n t r e m e io d e f i le l , —
c i s o b o s t a n t e p a r a in s p ir a r a s
n ossas
le it o r a s r ,
c u ja s
m á o s.
h a b it u a d a s a t e c e r c o m
um .i
a g u i h a a s m a is d e lic io s a s r e n ­
d a s , n á o e n c o n tr a r á o g r a n d e d ific u ld a d e s n é s t e s s in g e lo s m o­
tiv o s .
E d e p o is . . é t í o lin d a , u m a
lin d a c a b e c iiih a d e c á lle ­
lo s c ó r d e t r ig a is m a d u ­
ros
ou
n e g r o - a z u la d o s
d e m e r id io n a l, in c lin a d a
su a v e m e n te só b re u m a
lin d a o b r a , r e iid ilh a d a ,
ex u b e ra n te d e d esen h o
e
de
fa n t a s ía ,
ren d a
q u e h á d e fa z e r a b e­
le z a
e
a
g r a c io s id a d e
dum
lin d o
c a n t in h o
n u m a le g r e la r ?
Q u á o p r e f e r iv e l n a o é
q u e u m a s e n h o r a fa g a
g a la lia s s u a s o b r a s d e
lio r d a d o s , r e n d a s e f u t i­
lid a d e s , a v é-la » in v a ­
d ir , d e s g r a c io s a n ie n t e , a s a c t iv id a d e s p u ra ­
m e n te m a s c u lin a s , c m d e t r im e n t o d o » eu v erd a d e ir o p a p e l d e fa d a s b e m fa z e ja s .
S e m q u e r e r a d v o g a r o e s t ilo d e e d u c a g a o
• d a t a b o r r a ih e ir a » a c h o p r e f e r iv e l, ñ a s m á o s
d u m a s e n h o r a , u m lin d o t r a b a lh o d e re n d a s
a u m b is t u r í c ir u r g ic o o u u m pr< x;esso-crim e,
.VR R E N D .\ S
R
.\
V I S I N H .V N g .t
DO
¡
; i|
i ||
-M.\R
J á q u e fa la m o s d e r e n d a s v a m o s d iz e r á s
n o s s a s le it o r a s o q u e p e n s a m o s o u m e lh o r ,
o q u e n o s s u g e r iu á v is t a d e s s a s o b ra s d a s
m á o s fe m in in a s , t á o l e v e s , t á o g r a c io s a s , t á o
c h e ia s d e e n c a n t o (a s obra.e e a s m á o s ...) q u e
p r e n d e m o s o lh a s e n o s le v a m p a r a lo n g e ,
p a r a lie m lo n g e d a p r o s a d a v id a ,
R u c r e io (ju e a s r e n d a s d e v e m a s u a o r ig e m
q u e o t e m p o n o s le g o u in t a c t a s e q u e n a c ó r te
(lo s R e ís C a t ó lic o s e n a R e p ú b lic a d o s d o g e s
q u e b r a r a m c o m a s u a g e n t ile z a v a p o r o s a a r i ­
g id e z d o s b ro c a d o s ñ a s « to ile tte s» p e s a d a s d a s
(io n a s d o s s é c u lo s id o s.
I
a o d e s e jo d e im it a g á o d a s e s p jim a s d o m a r.
F o i d e c e r t o a o r la f r a n ja d a d a m a v a g a
r e b e ld e q u e le m b r o u a p r im e ir a re n d a .
R m a b o n o d e s t a t e o r ía , s ó m in h a , q u e eu
s a ib a , h á o f a c t o n o tó r io d e .serem a s p o v o ag o e s ou c id a d e s m a r ít im a s a q u e la s o n d e a
in d u s t r ia d a s r e n d a s s e e x e r c e d e s d e s é c u lo s :
V a lé n c ia , V e n e s a , P e n ic h e t e m a s s u a s ren d e ir a s c é le b r e s e a s s u a s o n d a s d o m é s tic a s . A o
n o r te d a F r a n g a , n a B r e t a n h a d r u id ic a to d a s
a s a ld e a s fa z e m r e n d a , ñ a s p o v o a g o e s d e p e s ­
c a d o r e s d a c o s ta esc<K-esa o b ílr o é u m o b je c tn
f a m ilia r .
P o r t o d a a p a r t e o n d e <1 m a r se f r a n ja d e
e s p u m a s a s m u lh e r e s d o p o v o o u a s c a s t e lá s
lío s s o la r e s c o p ia m - lh e a le v e s a d a e s p u m a e
lia s c a b a n a s d a r ib a , p e lo s s e r o e s in te r m in á v e is d e in v e r n ó , c o n tu n d e -s e c o m o r a lb o Iong iq u ü d a s r e s s a c a s o r u id o s é c o d o s b ilr o s .
P a r a m im é p o n t o d e f é a iiif lu é n c ia d o m a r
s ó b re a a r t e d a s r e n d e ir a s . Q u a lq u e r o b s e r v a ­
d o r s e c o n v e n c e d a v e r d a d e d e s t a a fir m a g á o
e x a m in a n d o u m a t ir a d e r e n d a . É a m e s m a
le v e s a , o m e s m o r e n d ilh a d o (é o te rm o ) a
m e s m a b r a n c u r a im a c u la d a a m e s m a fr iv o lid a d e d e c o is a le v e q u e n a s c e p a r a e m lie le s a r
p a r a d a r v id a a o n e g r u m e d u m p e n e d o o u a
e s c n r id á o d u m v e lu d o n e g r o .
P o r t a n t o fiq u e a s s e n te — p a r a m im p e lo m e ­
n o s , q u e a s re n d a s' n a s c e r a m d a s e s p u m a s
c o m ‘ ) a V e n u s G r e g a e q u e sá o c o m o e la
c l i e i i s d e g r a g a e d e b e le sa .
E ú s s im é. T o d a s a s v e z e s q u e n a lin g u a g e m
h u m a n a s e q u e r e d a r u m a im p r e s s á o d e fin u r a
o u d e le v e s a in d is t in t a m e n t e »e d iz le v e co m o
c o m o m i d a o u le v e c o m o a s e s p u m a s .
É a p r ó p r ia lin g u a g e m a d a r á s r e n d a s s
su a
o r ig e m
m a r ít im a
a s s im iia n d o ,
c o n ju ­
g a n d o n u m a id é a ú u ic a d e d e lic a d e z a a s r e n ­
d a s e a s e s p u m a s , o t r a b a lh o d a s t e c e d e ir a d e b ilr o s e o t r a lia lh o d a s o n d a s . Q u a u d o ,se
q u e r e le m b r a r a g r a g a d e lic a d a d o s é c a lo
X V I I . o s é c u lo d o s m a d r ig a is lo g o v e m á m em ó r ia e d é la a o s b ic o s d a p e n a a fr a s e s e m p r e
r e p t id a e s e m p r e n o v a — p u tih o s d e re n d a .
N e s t a e v o c a g á o e s t á o e lo g io in t e ir o d e s s a
b e le s a f ú t i l t e c id a c o m fio s d e lin h o e tá o
le v e , t á o g r a c io - a (jue fic o u em t ia ia s as
Ayuntamiento de Madrid
H o j e a g r a n d e in d ú s t r ia a p o d e r o u -se d o s p r o ­
c e s s o s a n t ig o s e , q u a n d o n a o p o u d e s u b s t i­
t u ir a m á o p e la m á q u in a t r a to u d e in d a s t r ia liz a r o fa b r ic o d a s r e n d a s q u e , s e g a n h o n p e la
b a r a t e r a e p e la f a r t u r a , m u it o fic o n a p e r d e r
n a o r ig in a lid a d e e n a b e le s a .
N o e u t a n t o a in d a h á q u e m t e g a r e n d a s
c o m o s e t e c ia m n o s s é c u lo s lo n g ín q u o s , .Aiuda
h á m u lh e r e s e le g a n t e s q u e p r e íir a m e s s a s a o
p r o d u c to m ix le r n o q u e t e m c o n tr a a i a p r ó p r ia
p e r f e ig á o e x a g e r a d a d a s c o is a s fe it a s á m a ­
q u in a .
B r e v e m e n t e d ir e m o s á s n o s s a s le it o r a s a lg u in a s p a la v r a s s ó b re a in d ú s t r ia d a s r e n d a s e m
I ’o r l u g a l in d ú s t r ia q u e , m c r c é d e D e u s , a ín d a
m e r e c e a q u a lif ic a g á o d e .Arte.
CONSELHOS
4 — VOGA
DE
“V O G A ”
E Y O ^ L A H
U.MA
SALA
MODERNA
n— '
I—4
J[
m u ito d ifíc il m o bilar bem ca sa s m u ito
g ra n d e s. O se g ré d o n a o está e m enchc-las (le m ó ve is, de jo g o s de so fá s on em
Ihe q u erer im p ó r a n u d ez dos p aláeios
a n tig o s, onde a s cad eiras se a lin h am com o estátn a s ju n to d as p a re d e s e n o c en tro u m b u fete
!iu e orgulhosri d iz a tó d a a g e n te qu e o dono
(la casa é ric o e soberbo e qn e a s v is ita s se
d e v em dem o ra r p(3uco.
-\qui teem os le ito re s um a sa la e m la ca ,
liran co e ouro, p o r e x e m p lo , e e stó fo «mau­
ve». O e stilo Im p é rio e m p re sto u a lg u m a s da»
su a s lin h a s a é stes m ó ve is. O s fa u te iu ls , o
g ra n d e can ap é e até a form a de colch a r a tapegaria
ñ a s ja n e la s le ra a s c a ra c te rística s désse estih»
sem Ihe co n se rv a r o «pesado» que o to rn a a n ti­
p á tico q u an d o a b so lu tam en te p u ro. Q u em v iv e
no cam p o , onde g e ra lm e n te os co m p artim en tos
sá o a m p io s, as ja n e la s la rg a s e os lio riso n tes
v a s to s , n á o d e v e d esp rezar é ste a rra n jo , qne
a lia a uraa g ra n d e com odidade u m a elegñncia
req u in ta d a.
JA N TA R
A G R -á C A D O A N D . 4 R
S o p a d o C o n v e n to
P e r d iz e s á M a r e n g o
SO BREM ESA
M a g a s f r it a s
JAN TAR
SOPA D O CONVENTO
I)eitam-.se num a p a n e la dois litro s de águ a ,
m eio litr o de f e i j i o b ran co , u m a p orgáo de cenou ras cortad as, ou tra ig u a l de n ab os, tam bém
cortad os, b a stan te aipo, um a ceb ó la , a lg u n s
cra v in h o s e sa l. P 5 e-se tu d o a c o ser, até (jue os
fe ijó e s se p ossam e sm a g a r fácilm e n te. Passa-se
tu d o p e lo p assad o r e ap roveita-se só m en te o
cald o . N é s te , cose-se u m a p orgáo d e ta p iíx 'a e,
q u an d o e s tiv e r bem cosid a, d eita-se-lh e um
p ou co (le m a n te iga qu e d e v e d e rre te r sem fe r­
v e r e serve-se.
P E R D IZ E S X m a r e r o »
'l'om em -se duas p erd izes d e v id a m e n te p rep a­
ra d a s, ponliam-.se a c o ser em íó g o le n to d u ­
ra n te tr e s qu arto s de h o ra, n u m a cagarola
co b erta, n a q u a l se d e ita m tr é s colh éres de
a zeite, sa l e um a ceb óla cortad a e m ro das. T i­
ra-se a cagarola do lu m e , e d ividem -se as p e r­
dizes em qu arto s ; to n iam -se a m eter n a cagaro la com o rafilho que n e la fico u , ao q u a l ,se
ju n ta p áo ra la d o , o "Sumo de u m lim á o , a parte
e x te rio r e d elga d a d a sn a c a s ca , um cá lic e de
bom v in h o tin to , ou tro cá lic e de á g u a e duas
a n ch o va s. Rem exe-.se tu d o is to a o lu m e , a té f i­
c a r tu d o bem d e sfe ito e fo rm an d o u ní m ólho,
para o qu e bastara d ez m in u tos, desen gordn ra -se, passa-se p e lo pas.sador, e n ovam eiite se
póe a fe r v e r m a is d ez m in u tos, ju n ta m e n te com
a s d u as p e rd izes c o rtad as em bocados.
S erv e -se é ste p ra to só bre fa tia s d e lg a d a s de
p á o torrado.
Cí
\
A
cham a a ateiifao das suas geutilissimas leiiofo lh a de moldes. F ica assim
completo o semanário da Muiher Portuguesa, igualando as revistas
estrangeiras da especialidade.
V v y v jT iA
INDÚSTRIA
F IL E T E S D E V I l E L S R E C H EIA D O S
T om em -se :
F ile te s d e lg a d o s de carn e m a g ra de v ite la ;
cogu m elos picad os ; raiolo de p á o m o lh ado em
le ite ; p re su n to p icad o ; n m ovo ; sa lsa p icad a ¡
sa l, p im en ta e on tros te m p e r o s ; m a n te ig a —
6o gra m a s — nm a ch a ven a de cald o , tira s de
ton cin ho, ta n ta s qu an to s os file te s d e v ite la .
P rep ara-se um re ch e io , m istu ra n d o bem os
co gn m elo s, o m io lo de p i ó e n so p a d o e m le ite ,
a sa lsa , n o v o e o p re su n to tu d o j á picado.
N o m eio de cad a file te de v ite la p 5 e-se nm
l>edacinho d éste re c h e io . sóbre H e se e n ro la o
file te , cobre-se com u m a tir a de touíú n ho e
segu ra -se p o r m eio de u m barban te.
P(")e-se a m a n te ig a ao lu m e , d eita m -se n ela
os file te s de v ite la assim p rep a rad o s, e póem -se
a córar em tóda a su a .superficie ; e m se gu id a
deita-se-lhes p o r cim a o cald o , tap a-se a cagaroa h e rm ética m en te e póe-se a a p u ra r em fo g o
bran d o du ran te um a hora.
S erve-se é ste p ra to em «canapé», pon d o cada
file te sóbre um a fa tia d e lg a d a de p áo frito em
m a n te ig a. Pode-se tam b ém d e ita r, qn erend o.
sóbre Os file te s , m ólho de tom ate.
os
PORTUGUESA
TAPETES
in d á s tn e p o rtu g u e sa d e ta p e te s ja z ia há
m n ito num e n to rp ecim en to v izin h o da
m o rte. Ñ as colecgóes d o s a m ad ores ricos
e x is tia ra e x e m p la re s dos v e lh o s p anos de
-Arraiolos, carcom idos da traga e p esad o s a ouro.
N á o h a v ia ta p e te s p o rtu g u e ses qu e se rvisse m
para o cháo. É s se s poneos a que alu d im o s, entreta la d o s com m il cu id ad o s, ve.stiam p ared es
ou g u a m e c ia m v itrin e s.
F e lizm e n te o e sp irito portugué.s n á o a m ortece,
a n te s g a n h a n o v as fó ig a s e , num a riso n lia ald eia
p o rtu g u e sa , R e iriz, ap arece a S en h o ra D . Ilda
B ran d áo J lir.in d a , v erd ad e ira a lm a de a rtista ,
qu e estu d a e c ria a in d u stria de ta p e te s eui
B e iriz, e com ta n to carin h o e ta n ta Ín telig én cia
trab alh o u , qu e b rev em en te v iu cornados dos
m aiores lo u v o re s e é x ito s todos o s se u s e sfo r­
gos, p o is a F áb rica d e T ap etes d e B eiriz v é hoje
o s seu s ta p e te s procurados e ap recia d o s p o r nacio n a is e estran geiro s.
A
DE
BEIRIZ
N a F á b ric a em B eiriz — P ó vo a de V a rzim —
e no d e p ó sito e m L isb o a, R ú a I v e n s , 30, pode
adm irar-se um a v aria d íssim a coiecgáo , n áo só
d e ta p e te s, co m o c á rp e le s, alm o fad as, passadeira.s, e tc . O m ais e x ig e n te a rtis ta en con trará
p a ra o a d ó rn o do seu a te lie r com qu e sa tisfa ze r
a sua n ece ssid a d e de B ele za , a don a d e casa de
m ais req u in ta d o g ó sto fica rá e n ca n tad a ao deparar-se-lhe a fo rm o síssim a co ie cg áo de T ap etes
d e B eiriz. O d esen lio , a s córes, a h a rm o n ía do
L'onjnnto sá o .absolutam ente o rig in á is e cara cte­
rís tic o s . -4 in im itá v e l c o n te x tu ra dos T a p etes de
H ein z to m a -o s a p recia d o s com o d o s m ais belos.
T á o n o tá v eis s á o qu e a tó d a s a s e xp o sig óes a
qn e con correram o b tiv eram a s m ais a lta s recom l>ensas, p or e x e m p lo n o R io de Ja n eiro e S.
P a u lo e aín d a em M acau , em co n co rrén cia com
a in d u stria o rien tal.
R sem p re g r a to a p o rtu g u e se s v e r ific a r um
triu n fo d as in d u strias da n ossa térra.
S O B R E M K .SA
MAgÁS F R IT A S
E scülh em -se bo as m agas, d escascam -se, partem -se em qu arto s e tiram -se-lhes as pevide.s ;
póem -se d u ra n te a lg u m a s horas em a gu á rd en te
ou rura com a lg u n s p au s de c a n e la e c a s ca de
lim áo v e r d e ; em se g u id a tiram -se do líqu ido,
póem -se a es(N>rrer, p assam -se em p olm e de
fa rin h a , o v o e á g u a , e póem -se a fr ig ir , até
corarem . S ervem -se com agucar.
Suas filh a s nao gostam
de ler?
Quere que tometn góstc
pela boa leilura ?
— De-lhes o
MAGAZINE
B E RTRAND
lia g ra g a de a titu d e , vem a 7
sito con versarm os um p ouco,
q u e rid a s a m ig a s, só bre a g ra g a d
(lar. P o is n áo é tu d o isto , todos oi
to s e m o vim en to s d a M u ih er q u e, juntai
á form osu ra do ro sto fem in in o , form ara t
b eleza , tó d a a g ra g a d a M u ih e r?
P o u cas m u lheres h á qu e saib am andar,
saibani andar, d is e m o s ; e é certo. Ti
g e n te ju lg a que, fiu d o o p rim eiro an o da
v id a , nós saltem os an d ar. M as náo. An
m as n áo se sabe andar. A mcir p arte d o s a
anda m a l. R se isto , q u an d o se tra te de ho
n á o te n h a g ra n d e im p o rta n cia , no (jue ra
k m u ih er é de ¡m ed iato reparo,
H á táo p ou cas m u lh eres qu e saibam i
isto é : c u jo a n d ar se ja gracio.so e ele;
que nós, m a l v em os n m a qu e o saiba, a a(
m os d e v e ra s, sem n o tar lo g o , ta lv e z,
ra zá o ela a.ssim nos encanta.
M as com o a n d ar e n táo ? — nos prega
a g o ra as n ossas le ito ra s, im p a cien tes pa
bé-lo.
C om o a n d ar ? .A p rim eira con dígáo, paí
um b o n ito a n d ar, é d a r o s p a sso s sem c o a
gim en to . .4 segu n d a é te r um p a sso niiudo
porém em d em a sía — o qu e se ria rid icu lo.
Pouse-se p riraeira m en te a p o n ta do p
c h io , e, lo g o a se g u ir, o calcan h ar, Isto
m a rch a n m a c e it a e lasticid a d e qu e n áo 3
fa tig a meno.s, com o im p reg n a a m arch
le v e za e de e leg á n cia .
Q u e o a n d .ir s e ja ig u a l, le v e , ritm ado..
Subin d o-se nm a eacada, n a o se in d in e o
dem asiado para a fre n te. Q u e o b n sto , peí
nos, fiq u e e recto , a cabega, inclinaudo-.se
ram en te p a ra o la d o , p e rm ite v e r o s dí
(sem e ssa p re c a u g io , fá c il n os se ria dar
qu eda). P ouse-se o b ico dc»s p é s n a bordi
d egran s e suba-se a escad a á g ilm e n te , It
m en te.
R ep arem (jue lin d o é v e r u m a rap ariga
a.ssim, n u m a c o rrid a lig e ir a , o s degrau s
e.scada de m árn iore...
H o je e stá recon h ecid o, e p len am en te
para que a e le g á n c ia fem in in a se desenví
a tin ja a su a p erfeigáo , é in d isp e n sá v e l a
gao física.
í n ece ssário qu e a m u ih er, d u ra n te a st
fá n cia , te n h a p ra tica d o u m pedago de ct
físic a . A g im n á stica su e ca e stá a cta a ll
adop tad a em todos os e sta b e le cim en to s i
sin o . M as é p re ciso , p a ssad a a infancia,
aban d on ar com p leta m en te tó d a e qualquer
cagáo físic a . A ra p a r ig a , a m u ih er, n ecea
oon tin nar a c u ltiv a r o seu corp o , o s seus
cu lo s, a su a a g ilid a d e . P a ra isso h á o exe
qu o tid ia n o e m a tin a l : u m q u a rto de hon
rio de g im n á stica su eca ; e , a p a r, a m an
natagáo, a e s g iim a ou o h ip ism o ; o remo,
e tc, T an to s sáo b o je o s d esp ortos fem il
(jue só n os resta o em barago d a escólh a.
N o te m p o em qu e a m iilh e r fo i m ais
n a G ré c ia a n tig a , a c u ltu ra fís ic a fem in it
con sid erad a um dos p on to s p rin cip áis d»
cagáo d a m u iher. E , com o p ro v a que os
ta d o s ob tid os fo ra m b rilh a n te s, basta-noS
te m p la r a s soberb as obras-prim a.s d a e.sci
d é sse s te m p o s : o p e rfe ito e q u ilib rio nal
porgóes, a beleza do p o rte , o ritm o dos
b ro s, o pescogo e sb elto , a cab ega pequeñ a
feita, n um a p a la v ra : a p e rfe ig á o d e tJ
c o rp o h u m a n o a tin g id a p e la cu ltu ra físiw
sata m e n te p ra ticad a. (O e x a g é r o , n éste
to com o em q u a lq u e r ou tro, d a ria resO
co n tra p ro d u ce n te s).
E a seren idade d o ro sto qu e se obsertl
m a g n ific a s e stá tu a s d a G ré cia a n tig a,
bém ura re su lta d o daqu ela educagáo da i
d a A g ilid a d e e d o R itm o , que a s jó v e n s f
p re sav am com o fa c to r que era d a .sua f*
B eleza.
E com o ed u cagáo do R itm o , p ra ticav all
a D an ga, a d an ga rítm ica — u m a das
b e la s e xp ressó e s do M ovim en to.
H o je — e cora razáo —
as dan gas rf*
v o lta ra m a c u ltiv a r-se, e con sid eram -se if
m elh ores m e io s qu e a m u ih er p o ssu i rafl
se g u ir, com a p e rfeig áo d a s fo rm as, uio
e le g a n te e o su a ve ritm o de to d o s os se*
vim en tos.
V e ja m qu e b e le za d e a titu d e s e de J
con segu iram a s d iscíp u la s d e Isa d o ra 17*
.Vdm irem o ritm o todo h a rm ó n ico dos cuC
D alcro se, e de taiita.s ontra.s acadeffl*
D an ga, que s i o ontros ta n to s cu rso s de í
O x a lá em P o rtu g a l s e co m ece, enfim ,
tiv a r a D an ga e o R itm o , co m o d o is do*
cip a is fa c to re s d a B ele za fe m in in a I
D
F ile t e s d e v i t e l a r e c h e ia d o s
O pessoal da F áb rica de B eiriz
Ayuntamiento de Madrid
E P O IS
M a r ía
X *»
UM P O U C O
DE L E I T U R A
VOGA
-5
A UXPOSICAO dp : “EX-LIBRIS"
XA IMPREXSA X A C I O X A L
A « A % í , n '/
wm K
i!
V P o r t u g a l c a lle e s t a g ló r ia , p or(¡u e é v e r d a d e ir a m e iit e g lo r io s o u m c e r t a m e e s t é t ic o , e m q u e
a r t is t a s d e tó d a s a~ n a c io n a lid a d e s , c o n h e c id o s
u n s , o u tro s ig n o t o s , c o n c o r r e m c o m a s su a s
c o iic e p g o e s p it o r e s c a s , id e a liz a d a s c a p r ic h o s a ­
m e n t e , a p roi> ósito d a c o n fe c g á o d e s s a s peejuen in a s e s t a m p a s q u e , a fix a d a s n a fr e n t e d e ca d a
l i w o , n o s r e v e la in s im u lt á n e a m e n t e a a lm a d o
a le m á o ; a o p a s s o q u e , no» « ex liliris» d e p r o ­
c e d e n c ia la t in a , h á u in a r d e e s p ir it u a lid a d e
m a is s e n t im e n t a l cjue r e s s a lt a ila p r ó p ria le v e z a
lia s lin h a s d o d e s e n lio .
N e s t e e x p lé iid id o c e r t a m e a s n iu lh e r e » te e m
E X LIBRL5
5'
, c;kcn i i i t e i o ' . a r a a lm a p o r tu g u e s a a e x ­
p o s ig a o lU- « e x liliris » , p r o m o v id a e r e a ü r a d a em L is lio a , n o s s a la s d a I m p r e n s a
N a c io n a l, p e lo se u c h o r a d o d ir e c t o r , sr.
!.io - D e ro u e tT e m s id o o a c o iit e c in ie iito c u lm in a n t e d a s
.'ii i- s e in a n a s ú lt im a m e n t e d e c o r r id a s e s s a exi.ir t ís tic a , p a r a a q u a l o m u n d o iiit e ir o ~e
II « ren d ez-vo u s» e n L is ix ia , p o is d e tó d a s as
: ; u s k ' . a ín d a a s m a is r e m o t a s , v ie r a m n o tá v e is
r n u m e ro sa s c o le c g ó e s d e s s a s e le g a n t e s c tiq u c 1 ,- .o m q u e b ib lió filo s , liililió m a n o s e c o le c c iis
Madores u sa m a f i n i i a r a p r o p r ie d a d e d o s seu s
'o r, is.
É in t e r e s s a iit ís s iin a e c lie ia d e a r t e g r á fic a
ess.i e x p o s ig a o , ú n ic a u o s e u g é n e r o , p o is n ao
co n sta q u e já m a is se t e n h a r e a liz a d o o u tra
ig u a l, n a q u a lid a d e e n ú m e r o , e m p a fs a lg u n i.
I
JCiNfitPill/ntiPA KOSVÜM
u m p n iie l d e d e s t a q u e , j á p e lo g r a n d e n ú m e ro
d e e x p o s it o r a s , já p e la s a r t is t a s a u to r a s d o s
p r e c io s o s q u a d rin lio » dos- «ex lib ris » , já e n fim
p e la s fe m in in a s fig u r a s q u e iie s s c s q u a d r in ln is
e s t á o r e p r e s e n t a d a s e ra e s t é t ic a s fo r m a s e p o 'igó es.
a r t is t a e , m a is o u m e n o s , a |x -ic o lo g ia d o p r is
p r ie t á r io d o v o ln m e . M a is d ir e i, p o r q u e a o b se rv a g á íi o d e m o n s tr a : c o m p a r a n d o a s c o le c g ó e s
d o s «e.v lib ris» e x p o s t o s , c a ta lo g a d a s s e g u n d o
a s n a c io n a lid a d e s <le q u e p r iíc c d e n i, iiiita -s e cm
c a d a c o ie c g á o o c u iilio d o c a r á c t e r n j f i o i i a l re s¡le c tiv o . .\ s s im , p o r e x e m p lo , « ex lib ris » d e jiro v e iiic iic io g e r m á n ic a é in a n ife s ta n o r o s to e a lilu d e s d o s p e r s o n a g e n s d e s e n lia d o s a c o n c e iitr a gác) d o p e iis a m e n t o e a e n e r g ía m á s c u lñ d o p o v o
'• 'Y ..
l ’ m m a r a v ilh o s o c o n c u r s o d e a r t e , c u ja coílt e in p la g á o n o s e n c lie d e s u a v e s e n io g ó e s !
P o r t u g a l, a té h á jx iu c o , n o c o n c e it o d o s est r a iig e ir o s , e r a c o n s id e r a d o c o m o a Ie r ra in ­
fa u s t a o n d e s e c n lt iv a v a n i a s r e v o lu g ó e s sem
fim ; a g o r a c o m e s t a e x ib ig a o a r t ís t ic a d e «ex
lib ris » r e c e b id o s d a s c in c o p a r t e s d o m u n d o ,
r e a b ilit a - s e a p a t r ia p o r tu g u e s a p e lo c u lt o q u e
p r e s t a á s n ia n ife s ta g ó e s d a a r te p u r a . R a / a o
l i n h a , p o is , o s r . M in is t r o d a I n s tr u g á o em
iH zer q u e o s r . L n is D e r o u e t , co m é s t e c e r ta m e ,
t in h a fe it o a m e lh o r d a s d ip lo m a c ia s e ra fa v o r
d o iio s s o p a ís . H em h a ja p o r is s o o e r u d ito jo ru a lis t a q u e c o m t a n t o c r it e r io d ir ig iw a Im p re iisa N a c io n a l.
T a m b é m c o n s t it u í p a r a o» p o r tu g u e s e s e , so ­
b r e t u d o , p a r a a s m u lh e r e s d e P o r t u g a l, m o tiv o
ju s t o d e n o b r e o r g u lh o o f a c t o d e , n e s t a e x p o s ig á o P iu n d ia l, h a v e r e m s id o c o n fe r id o s o s <V i .
p r im e ir o s p r é m io s a u m a a n i» t a p o r t u g u e s a , •.
a d v iiín iíiu íf
s é iih o r a I ) . R a q u e l ( i a w e i r o O lo lin i, já c o n s a ­
g r a d a n o e s c o l d a e s t é t ic a n a c io n a l p o r taiU o»
e t.Mo n o t á v e is t r a b a lh o s s a ld o s d o s e a lá p is >
d o s e u p in c e l- P a r a e la vá<. ta m b é m a s cord ia i»
fi-lic ita g ó e s d e « V o g a » .
QUEREM SABER» P R 1V O L [D A 1)BS OUE INTERESSAA
T IR A R
NÓDOAS
DAS
CAPAS
A .S
n o s I .I V R O S E D A S I . r V A R D E I 'E L I C .v
' iiM ti te m p o a s c a p a s d o s li v m s c iica d c rn a d o s , s o b r e tu d o cu i c a r iic ir a . a d q u i-
C
rcin iiódoa.s q u e <is a fc ia in , T ir a m - s e éssos
d v íi ito s d o s e g u in t e m o d o ; d e s n a ta -s e un;.'
iiorgáii 'd e le i t e , d is s o lv e - s e tle p o is n é le um
la-.l.igo d e sa b á o , o I c v a - s e o liq u id o ao lu m e ,
a té f e t v c r , c o n tin u a n d o a c b u lig á o , a té q u e
v ite a d q it ir a a d c n s id a d c d e u m x a r o p c ;
i» i 'i - s e e n t á o . p a r a fo r in a r e s p u m a , e e s ta
p a r a , c o m u m p e d a g o d e fla n e la , s c
e s f r c g a r a e iic a d c rn a g ñ o n o s p o n to s e m q u e
h á iió d o a s, a s q u a is d e s a p a r e c e m lo g o , co m o
1
e n c a n to .
É s te p r o c e s s o é tam béu ii e fic a z p a r a tir a r
T
nó-lo.as lia s lu v a s d e iK-lica.
b lM P A R
P E I .E S D E A H A F c
vii é p r e c is o d c sc o .s e r-lh e s o fó r r o ; b a sta
le v a n t a r o s p é lo s , e in p r e g a n d o u m a fla -
X
' . i- o lv ilh a d a do f a r in h a , a q u a l .se f a z
P ' '.iT v a l i a s v e / e s p o r s ó b r e a p e le , a té
q u c e.sta fiq u e b e m l i m p a ; d e p o is d o q u e ,
'
a p e le p u ra f a z e r s a ir to d a a f a ii■, p o r f im , ]ia s s a -s e -lh e m o v a n ie iit e jic r
' ,1
p é lo s a f la n e la se m f a r in h a , p a r a
■r< lv fic a r c o m o n o v a .
■ 'i'iDiiX.S D E l-'R U T .V N o S I.P í N n'D S
I , ' ''iiEBE-SE a p a r t e m a n c h a d a e m á g n a dv
*■' J a v e l q n e s e v e n d e ñ a s f a r m á c ia s c pus• r á p id a m e n te p o r á g u a f r ia , u rn a s pou ■'s h- v e z e s . O iiic s m o p r o c e s s o s e e m p r e g a
l ’ ita tir a r a s n ó d o a s d e v in h o t in t o m e.siuo
s e ia in a n t ig a s .
á g u a d e J a v e l d e v e s ó c m p r e g a r - s e em
'e n g o s h r a n c o s p o r q u e te m o c o n d á o d e d e s:is tin ta s .
f
I
1 V
]>ara
Na
to d o
lis i u m v e lh o d it a d o : « Sáo p r e c is o s t r é s
r e in o s p a r a f a b r ic a r u m a b o a lu v a : a
K s p a iih a p a r a Ih e p r e p a r a r a jie le ; a
i h a n g a p a r a a t a l h a r ; e a I n g la t e r r a
a co.ser.»
é p o c a d o g r a n d e B r iim m e !, c h a m a v a m a
o « dan dy» o u « p e tit-m a ilre » In va aina-
i't'la.
t ) c a v a le ir o d ’ D r s a y e d ito u u m a r e g r a d e s p ó ­
t ic a : «Um v e r o g e n til- h o m e in d a fa sliioii, — d iz
é le ,
d e v e u s a r , p or dia, s e is p a r e s d e lu v a s
— a s a lje r : D e m a n h a , p a r a g u ia r a « brisk» d e
eaga
lu v a d e p e le d e g a m o ; d u r a n t e a ci.ga
á r a p o s a — lu v a d e c a tn u rg a ; p a r a v o lt a r a
L o iid r c » , e m t ilb u r y , a p ó s u n ía v o lt a p o r R ic !.n io iid , d e m a n liá a in d a — lu v a d e p e le d e c a s ­
t o r . l í e t a r d e , p a r a o p a s s e io e m H y d e - l* a r k o u
p a r a a c o r a p a n h a r u in a « lad y» ñ a s s u a s v is it a s
o u c o m p r a s , e o fe r e c e r - lh e a m á o á d e s c id a d a
c a r r u a g e m - lu v a d e p e le d e c a b r it o , d e c ó r ,
c o m g a l i o d e so n ta c lie : p a r a j a n t a r fo r a — lu v a
a m a r e la d e p e le d o c a o ; e á n o it e , p a r a o
ra o u t
lu v a d e c a b r it o b r a n c o b o r d a d a a sed a.»
H o jc é u m p o u c o m e n o s t ir á n ic o o c e rim o iiia l
C o n tu d o , é p o c a lio u v e cn i q u e e le o fo i
in ai» a iu d a q u e iiu t e m p o d o e le g a n t e B n in iin e l.
N a I d a d e - M é d ia , h a v ia a lü v a n r d in á r ia , a
lu c a d e « fa lco e iro » , a lu v a d o « o p e rá rio » . a lu v a
.fe m in in a » , a lu v a « m ilita r» , a In v a « se iih o ria l» ,
a lu v a « litú r g ic a » . Ñ a s I x ita lh a s e to rn e io » , o
g u a n t e d e fe r r o . S o b a s a lt a s a b o b a d a s d e v e ­
lh a» c a t e d r a is , o s b is p o s o fic ia r a m c a lg a d o s d e
c o m p r id a s lu v a s fe it a s d e s e d a ix ir d a d a e g u a r ­
n e c id a » d e r e n d a s d o m a is a lt o v a lo r !
K s c r e v e u - s e , a r e s p e it o lio a» » u iito « lu vas»,
tó d a u n ía b ib lio t e c a : m a is d e 1.500 v o lu m e » . .
N o s é c u lo X V e d u r a n t e a R e iia s c e n g a , a lu v a
c im » titu e u m a r t if ic io p r e d o m in a n t e e m a g n í­
f i c o n a « toilette» — t a n t o fe m in in a a m io m a o u lin a . N u m só a n o , C a r lo s V I d e F r a n g a u»a
35! p a re » d e lu v a s , e a r a fiih a I» alieau 155 pai c s . (Js h o m e n s a n d a v a in , a in d a niai.» que_ a»
r a u lh c re » , e n c a n t a d o s c o m a» Inva.». l ’o r é»se
t e m p o , a g r a n d e m o d a é a lu v a d e p e le d e ca o ,
r e c o b e r t a d e p e le d e a lm is r a r e ir o e a lio to a d a
i’im i p e q u e iiiiio s ta itó e s d e o u ro .
D te r e c e r u ra r ic o p a r d e lu v a s a a lg u é m co n s-
um
a c to
de
QUE
I ) K\' E
SER
A E D l C A t ; .M ) P R A T 1 C 4 D .A S M E N I N A S
L U V A S
t ilu ia
O
su lra iis» a u
ou
de
hom enn-
-T ' M g c r a l a in s t r u g á o (lu m :i m e n in a dá-so
I B p o r c o n c lu id a a o c o n ta r d o s s e u s q u in z e ,
d c za s.sc is a n o » ,
N a r ú a , e r a m a is c o r r e n t e le v a r .1» lu v a s n a
m á o d o q u e t é - la s c a lg a d a s ; h o j e d é -s c e x a c t a ­
m e n t e o c o n t r á r io , D » d o n z e ís d e .\ u v e r g n e
e n fia v a m a s lu v a s 110 p r ó p r io c iiitu r á o ,
ñ p r o fb id ü a o s ju iz e s t o m a r lu g a r n o t r ib u n a l
t e n d o a» m á o s e i i lin a d a s . I n t e r d it o é ta m b é m
a p r e s e iita r -s e p e r a n t e o R e í d o u tr a fo r m a q u e
n á o s e ja d e m á o s n u a s . (I v a s s a lo a r r a n c a v a da
lu v a n a p r e s e n g a d o s e u s e n h o r . O s f ié is d e s c a lg a v a m a s lu v a s a n t e s q u e e iit r a s s e m n u m .i
igrej.a . S e a c a s o doi.s a m ig o s o u p á re n te » se
e n c o n tr a v a m c m u tu a m e n te s e e s te n d in m as
m á o s , e r a d e v e r se n , p r e v ia m e n t e , d e s lu v a r e iii-se . F a l t a r a t a l p r in c ip io d e s a lie r v i v e r c o n sid e r a v a - s e u m a n iá -c ria g á o , a té m e s m o u m s iiia i
d e d e s a fio . C o n t u d o . e s t a n d o d e lu to p e s a d o ,
n u n c a s e d ev'ía t r a z e r a s m á o s e n lu v a d a » .
N a v é s p e r n d o d ia d e S á o B a r t o lo m e u , C a rl i s I X c a lg a v a lu v a s s u b id a s a té a o c o to v e lo .
O g r a n d e filó s o fo fr a n c é s M o n t a ig n e e s c r e v c u
e s t a s lin h a s o r ig in á is :
«i'iisíar-m c-íij tanto passar s c iiu íiiv a s d o que
andar sein cam isa,•
H a v ia ta m b é m o u tr o r a — e n a o a s h á a in d a
h o je ’
a,s lu v a s d e n o it e p a r a c o n s e r v a r m acia» a s m á o s d a s d am a» . H m 1ieb iain -» e essa»
lu v a s e n i u ra a m is t u r a d e m a lv a » ía , a m b a r g ri» .
a lm is c a r b e n jo iin e m ai» p e rfu m e » .
.4 d iiia s tia do» V a lo i» e r a fa n á t ic a de»»..»
lu v a s o lo r isa».
K J o a n a d e .\ lb r e t , a n iá e d e H e n r iq u e I V ,
m o rre u p o r t e r p r o v a d o u m p a r d e s s a s lu v a» ,
h á b ilm e n t e ¡.-rep a rad as p o r u m c iia r la t á o d e I t a ­
l i a , a m ig o d a v in g a t iv a C a t a r i n a !
M a s é s te fa c t o , a liá s b a s t a n t e te n e b r o s o , iiá o
é d e m o ld e a ca u sa r-n o » u m a d e s m e d iih i a d iiiiragáo .
H ó je , n o s t e m p o s ¡la c ífic o » q u e v á o s o r r c m lo ,
c in q n e a liu m a n id a d e s e e n v e n e n a co in e le g á lic ia e s e m d a r p o r is s o , c o m o ta liü c o , o ó p io ,
o s p e r fu m e s , h á m u it a g e n t e q u é m o rre .
por
u m i>ar d e luva.» c o m o c s » e q u e M a d e n io is e lle S c lia lly n o s a p r é s e n la c a lg a iid o o» »eu»
lin d o s d e d o s n a c a jia d a Voga.
Ayuntamiento de Madrid
F iS E I T I ..
l ’o r e s s a
a lt u r a e la
deverá
te r a d q u ir id o c o n h e c im c iito s b a s t a n te s p a ra
jio d c r r o iiv e n ie iit e n ie n te m a n te r o s e u lu g a r
n a s o c ie d a d e .
'
L e v a r m a is á v a n t e o s s e u s e s t u d o s s e r ia
a r r a s t á - la a
d e ix a r - s e a b s o r v e r p o r é le s
c,
s e é u r g e n te q u e e la te n h a iiin a in s t r u g á o s u ­
f ic ie n te p a r a s e n a o s e n t ir d e s lo c a d a s e ja em
q u e m e io fó r, p o r o u tr o la d o é n e c e s s á r io
n a o s a c r if ic a r a e s s a in s t r u g á o a a jir e n d iz a g e m (le c e r to s d e v e r e s d e o u tr a o rd e m a iu d a
m a is e s s e n c ia is .
C la r o e s t á q u e , -se a n o s s a f ilh a m o s tr a r
v ü c a g á o p a r a d e te r m in a d o s e s t u d o s , Ihe n á o
( le v e m o s to llie r a a s p ir a g á o , s e n d o e s t a n o ­
b r e e lo u v á v e l . M a s q u e , ]>or c a u s a d is s o .
e l a n á o d e i x e d e s e r , c p e r fe it a m e n te , uma
M u ih e r , d e .stiiia d a a s e r E s j h s .i e M ae.
S e a m e n in a f o i e d u c a d a e m u m c o lé g io
o u c o n v e n to , a o v o l t a r a s u a c a s a , a o .seio
d e .sua f a m ilia , e l a d e v e to n ia r - s e a c o m p a n h e ir a e a a m i g a d e s u a m á c . o se n b rag o
d ir e it o n a d ir e c g á o (la c a s a , e a s u a a u x i l i a r
n o s jie q u e n o s p o r m e n o r e s d o a r r a n jo d o la r .
1‘a i a b e m c u m p r ir é s s e p a p e l, ( le v e a jó v c m
a c o s tu m a r - s e a u m a v i d a m e tó d ic a e b e m
o r d e n a d a , t|uc ih e c o n s in ta a lte n ia d a m e iite
c o u s a g r a r - s e ú q llilo q u e fó r ú t il e á q u ilo q u e
fó r a g r a d á v e l, se m d e s c u id a r coia.s a lg u m a
(las o c u p a g o e s (¡u c d c v c n i ¡ir c c n c lic r u n r i
e x is t é n c ia p r á tic a ,
E m u m a ¡ la la v r a ;
n o s s a f il h a
d e v e n io s
p rep a rar
á s u a fu tu ra v id a de
a
dona de
c a s a , e e iis iiia r - lh e .a o s a ír d o c o lé g io , a e c o ­
n o m ía d o m é s t ic a e a s p r im e ir a s n o g o e s d o
a r r a n jo d a c asa.
O
6 — VOGA
moda é a mais
caprichosas d a s
deu sas; chega a
parecer mulher,
tanta a facilidade com que va­
ria, tanta a astucia com que poe
em jogo linhas, córes, peles e
veludos.
Como se isto Ihe nao bastasse,
ainda ela foi buscar ás florestas
a pele das serpentes e aos rocliedos os cristais de «strass» que,
depois de sábiamente lapidados,
T á o representar de diamantes ñas
mais variadas pegas de vestuá­
rio... cintos, fivelas, motivos or­
namentáis, etc.
E óste etc. é imenso como a
fantasía dos costureiros e o ca­
pricho das elegantes.
Esse capricho procura a Vogu
satisfazé-lo. Já no passado nú­
mero, Voga inseria
quatro páginas de
moldes de capricho­
sa fantasía.
O U E
S 7 A I
US A R
M o d e lo
VOGA — 7
P eard
M o d e lo C o r o M o r s o n
I Tafo H#f«
_
/
^
f
#
■
■
» - 'i
r
5 )E=!
C osa co
■
I
Ca
r a c o u l e e p e le s
\fi^e=RA¿’0
r
em
« V i o V f ^ n ^ - T e n M ""».»!
c
i
C i n a p f 'A d e f e l t r o
CQw i e v f e i t p
e v e lu d o
d e 5 tr a 5 5
Madera
i
►
n \'
C osa co t o u p e
%
y.
^ s-r/n d i e m
pe
T4o¿»'o Po'*#
de
.
ere
C h m e
'*1 •
'M odele L u c ic P e s io u r
y - O
►
C a so có b e ije
fli.-
V e s fid o
crep e d e C h m e
r €
A o d e lo
V ea rd
W7
S a ia
em
Niy
v e la d o c o m
b lc a s e
em c a s h a h e ije ,g u a r n e c id a
áo m esm o
v e la d o
U fn r .y t t- J f! <
V"
^ V e a v e n a
" l o q u e .. e
o r fp c á n
C U m e e v e la c
¡ R E n * r lO N ./ f ’
Ayuntamiento de Madrid
LEITURA
■
8 _ VOGA
E I TIEIDADI'.S
COMO
v a s ilh a d e lo u g a o n d e se e s p r e n ie u o s u m o
d u m lim a o e d c ix á - la p o r v in t e e q u a t r o h o ra.s era c o n ta c to c o m o s p e d a g o s d o m e sm o
lim á o .
P a s s a d o e s s e te m p o
ta g e m
e jív e iie n a m e n to o u d e sitii¡>k‘ s s n s p e it a
d é le , é o b r ig a g á o m o r a l d a f a m ilia
I .I M P .\ R OvS C A N D lE I R O v S
DE PETROLEO
m a n d a r im c d ia ta m e n t e c h a m a r u m m é d ic o .
C o n t a d o iia lg u m a s d r c u n .s ta n c ia s d a iia s s u
v id a , s u c e d e n á o te n u o .s p r o n ta m e n te u m c l í ­
I .a v a in - s e
IlE
I*.:
q u e a c o n s e lh a m o s o s s e g u in t e s r e c u r s o s , en-
n o te -se
bem ,
a g u a d e c a l jx iu c o ca rre -
gada.
n ic o e , s e n d o o e iiv e n e n a m e n t o qu á.si s e m p r e
d e efeito.s r á p id o s , é p recí.so a c u d ir s c m d e ­
m o r a a o d o e n te .
N e s ta s c o n d ig ó e s a p e n a s ,
co m
T IR A R
N O DO .AvS D E G O R I K R A
NO S SOBRAD OS
é
(ju a n to n a o c h e g a o m é d ic o .
D e it a r jx jt a s s a e m p ó , d e ix á - la a c tu a r d u ­
O p r im e ir o c u id a d o a lia v c r co m a pc.ssiui
e n v e n e n a d a c o n s is te e m I h e f a z e r e v a c u a r o
ra n te a lg u n s .m in u to s e d e p o is d e it a r a g u a
^ fe r v e r . Q u a n d o a s n o d o a s d e g o r d u r a nos
c o b r a d o s o u n o s fa to s s a o r e c e n te s o u s e e n ­
v e n e n o . q u a lq u e r q u e é s t e s e ja . E .ssa e lim in a g l o p o d e fa z e r - s e jie la b ó c a o u p e la v i a
c o n tr a m e m so b r a d o s , fa to s o u m o v é is q u e
^ p o t a s s a p o d e r ia a ta c a r , e n t á o tir a m - s e c o n
r e c ta l, o u m e lh o r a in d a , p o r am ba-s as' p a r te s
ess^.m-ía d e te r e b e n tin a ,
s im u lt á n e a in e n t e .
S e a in g e s t á o d o t ó x i c o é m u it o re c e n te ,
z in a .
p r o v á v c l 6 q u e é lc s e e n c o n tr ó a in d a e x c l u ­
s iv a m e n t e n o e s tó m a g o , e e n tá o iiu p o H a
lir o v o c a r
lo g o
o
v ó m it o .
P a ra
is s o ,
liá
•c a m p a ín h a » . O u tr o m e io e fic a z d e p r o m o ­
v e r o v ó m it o é a in g e s t á o d e u m d e c ilit r o de
m om a,
na
qual
se
fa z e m
SOÜ RK
BRANCA
M o lh a -s e a n o d o a , e s tc n d e -s e o p a ñ o eum
ta iic ía 'b a s t .a n t c u ra p c d a g o d e e n x o fr e .
d is s o lv c r
á g u a , c o m a d ife r c n g a d e (¡uc a á g u a , em
v e z d e m o m a , te m d e se r d a d a in te ir a m e n t e
f r ia , p a r a q u e o s a l p o s s a a g i r n o in te s t in o ,
T IR .-V R N O D O .A S D E A L C A T R A t )
O r D E G O R D U R A S U J .l
E s fr e g a - s e a iio d oii lig e ir a m e n t e co m m aiit e ig a ; d e ix a - s e f ie a r d u r a n te v in t e e q u a tr o
h o ra s ; a o c a b o d e s s e te m p o a n o d o a d is so lv c u - s e n a m a n t e ig a , tira-.se e n t á o e s t a ]>or
m e io d e e s s e n c ia d e t e r e b t n t in a . S e iiiim t e ­
c id o c la r o f ie a r u m a n o d o a a v e r m e lh a d a ,
jir o v o c a n d o u m a r á p id a p u r g a g á o , a o m e s m o
te m p o q u e p r o d u z o v ó m it o .
-A g u a rd a n d o a c h c g a d a d o m é d ic o , s e o
e s t a é p r o d u z id a p o r o x id o d e fe r r o e tir a j.p
|)j-oressn a p lic a d o á.s n o d o a s d e ferru g e n ).
d o e n te , a s s im tr a t a d o , p e rd e o s s e n tid o s , fa-
T IR A R
zé tn o -lo r e s p ir a r v i n a g r e o u s a is <lc «toi­
le tte » . E m c a s o d e p e r s is té n c ia d o de.sm ain,
•m ete-se u m fe r r o , p o r e x e m p lo . u m m a r te lo ,
f e r v e r , e n x u g a - s e lo g o
b en -
a.s m á o s a m b a á e q u e im a - s e p o r b a ix o , a d is-
d io ).
55e h á b o a s r a z o c s p a r a s u p o r m o s q u e o v e ­
n e n o t e v e j á te m p o d e .s e g u ir d o e s tó m a g o
p a r a o in te s t in o , e n ta o d e v e m o s p r e t e r ir a
in g e s t á o d e s s a s tn e s m a s q u a iit id a d e s de
a
DE PR PTA
R O r iM
c in c o g r a m a s d e s a l o o m u ra (c lo r e to d e só-
a ra á g u a
NODOAS
ou
a
c o n h e c id a m e c á n ic a d e in tr o c h iz ir u m d e d o
n a s g u c la s e t i t i la r a o d e l e v e a ú v u l a ou
água
T IR A R
p e tr ó le o
c apH -
NOS
CONTO
l>eito.
N a lg u n s c a s o s o d o e tite re.sfria c o n s id e r a v e lm c n te ; c o n v é m e n t á o fr ic c io n á -lo c o m
A s n o d o a s d e t in t a eom q u e a s c r ia n g a s
e n c h c m a s m á o s d e s a p a r e c e m e s fr c g a n d o -a s
a z e d a s p ic a d a s ,
e n e r g ía , e m p r e g a n d o p a r a i.sso u m a f la n e la
s:
N
cp ie im a o s te c id o s a q u e clie'g ar.
s ó b r e e o rd a s e p a s s a -s e a fe r r o e s ta n d o a in d j¡ente c
u m p o u c o h ú m id a .
.A c e r v e ja m is tu r a d a c o m á g u a q u e n t e d Para 1
minado?
um bom p re p a rad o ; é so b retu d o bóa par
íe refle
a s r e n d a s e p a r a a s p e g a s d e p e q u e ñ a s di , S2u! <
U rn a v e z a p lic a d o e s te e n c á u s tic o d e i x a r
s e c a r d u r a n te tim a s h o ra s ]>ara q u e o c h a o
to m e b a s t a n te b riU io q u a n d o s e Ih e p a s s a r
a escova.
OS
CH APÉUS
PRETA
DE
lu e n s ó e s , A á g u a d e p á u d e P a n a m á é taiD Nas c
b é tn e x c e le n t e p a r a l a v a r a s c a m is a s d e fia conforté
verde
n e l a ; d e v e - s e e m jir e g a r jio u c o q u e n t e d e
As t i l
x a r n e la a fa z e n d a d u r a n te d o z e h o ra s pan orna ini
n á o te r q u e e s f r e g á - la m u it o , o q u e a to f Dente i
O a zi
lia r ía fe lp u d a .
PALH A
HOM ENS
s i n a p is m o s n o s p é s o u n a s p e r n a s .
T o r n a - s e in id is p c n s á v e l e m tó d a s e s t a s s itu a g ó e s a g i r p o n d e r a d a m e n te , s e m d e m o r a s ,
apanham
E sc o v a -sc o ch a p éu
com
u m a escova
b r a n d a p a r a t ir a r - lh e o p ó , d e p o is e s fr e g a -s e
c h u v a , d e i.s a m -s e s e c a r , d e p o is c s fr e g a m - s e
c o m u m a b o n e c a d e ca.ssa e m b e b id a e m al-
n e m p r e c ip ita g o e s , e , p r in c ip a lm e n te , se m
m a a ife s ta g ó e s a flit iv a s , q u e c n e r v e m a in d a
b r a n d a m e n te , n o s e n tid o d o p e lo , c o m n m a
f la n e la q u e n te .
e o o l, q u a u d o e s tá Ix-m l i m i » p in ta -s e eom
a m is tu r a s e g u in t e : á g u a té p id a , 150 g r a ­
Q uando
m a is o ])ob re d o e n te . É s t e p r e c is a ta m b é m
d e a r p u ro , c o n s t a n te m e n te r e n o v a d o ; p o r
os
c h e jié u s
de
séd a
m as de
C O .M G S E
-A V I V A M
AS CORES
DOS
TAPETES
is s o c o n v é m q u e n o a p o s e n to o n d e s e e n c o n ­
s e u tr a ta m e n to .
P o r f im , e q u a n to a n t e s m e lh o r , c h e g a o
m é d ic o , e é s t e p r e s c r e v e r á o m a is q u e p a r a o
c a s o n e c e s s á r io fó r.
R E N O V .A R
AS
P '!T .\ S
-As c o re s d o s t a p e te s jie r d e m o b r ílh o com
o u s o . T r a ta n d o -s e d e ta jje t e s c a r o s , tin to s
a
fin o s , c o m o c a s s a , p a r a q u e o g r a o d o te c id o
n á o f iq u e m a r c a d o n a s f it a s .
AS
M OLDURAS
agua
a
que
se ju n to u
P e lo a c id o a c é tic o ; —
um a
pe-
tn a n c h a s v e n n c lh a s . P o d e -s e e m p r c g a r a g n a
m o m a d e s a b á o , a lc o o l, o u e n f im u rn a m is ­
tu r a d e c la r a s d e Ó vo co tn a lg u m a s g o t a s d e
a g u a d e J a v e l, c o m o .se v e n d e n a s fa r m a c ia s .
L IM P A
UMA
ESPO N JA
t ) u s o e a h u m id a d o e .scu re ccra a.s e sp o iij a s e é s e m p r e d c s a g r a d a v e l s e r v ir m o - n o s
E N C E R A R O S S O A l .H D S
E S .S E N C I A D E T E R E B E N T I N A
quem
náo
g o ste
d<< c h c ir o
da
te re -
b c n tin a e p o r is s o n á o u s e o c h a o e n c c ra d o .
T am b cm ás vezes,
c a m p o , f a lt a a pora a d a j á f e it a q u e n a s c id a d e s s e c n e o n tr a
m c d c c e r a e s p o n ja , p a r a a t o r n a r
m ia v e l
c o lo c á -la
n ;. fu n d o d ’ u n ia
F r is a - s e
PLUM AS
s e p a r a d a m e n te
cada
jio n ta
da
cham a.
pequeñ a
C O M G T I R A R A S N Ó D O .A S D E G O R D U R A
E
AS RENDAS
C O R T IN A S B R A N C A S
P o r u m a b o n e c a d e e a s s a c h ic o r e a i g u a l
q u e s e e m ])re g a p a r a o c a fé e d e ita r - ll
á g i i a a fe r v e r ; m i,stiira-.se a c 3 r c sciu
p o rg o e s v a r i a v c i s c o n fo r m e s e p r e te n d e u
to m m .ais o u m e n o s e a r re g a d ii.
E m to d o s o s c a s o s d e v e m o s e v i t a r q n e a
b o n e c a e jia s s e n i p a r a a á g u a .
N O S P A N O S , F .A T O S , E T C .
E s fr e g a m -.se a,s n ó d o a s d e g o r d u r a c o m p ó
de
gred a
e d e ix a m - s e
esta r
d u r a n te
q u e n te .
P a ra a s g o la s d o s c a s a c o s , m a n g a s , c a i­
g a s , e t c ,, tu d o
q u a n to
s u jo ,
com o
nada
há
se
u rn a
e n c o n tr é
bóa
la v a g e n )
Ayuntamiento de Madrid
.\ p lic a -s e I c it c d e c a l a o s jx tle ir o s e a o (6
v im e n t o d a s g a io la s .
DECW LCAR
UMA GRAVURA
PAÑ O
.SO B R E
F IN O
á
d e c e r a a m a r c la , c o r ta d a c m jie d a c in h o s , 125
á e sc o v a sobre u m a tá b u a .
T I R A R O M .\ U C H E I R t )
G A IO L A S D O S P A S SA R O S
m u it o
P a n a m á é e x c e le n t e . M e io q u i l o c h e g a p a ra
«luz-se n e s t a a fa z e n d a (,u e d e p o is
AS
v in te
e q u a d r o h o r a s . T ir a - s e o p ó c o m u m a e.sc o v a e a c a b a -se d e t i r a r a n ó d o a c o m á g u a
u m a g r a n d e p a n e la d e á g u a .
P a r te - s e e m b o c a d o s , f e r v e - s e d u r a n te u m a
Q u an d o se v a i co m p rar a p o ta ssa d e v e k -
M A R I 'I M
g u n s g r á o s ín lio s d a c h ie o r ia e m p ó s á ia m i
u m ta c h o co m 3 lit r o s d e a g u a , m e io q u ilo
p r e a t é e s ír ia r .
COR
AS
DE
«i» é a
V E L H f> e rv '.s o
UMA
a s s im o b tid a co m g o m a d e cam isa.* e m p r
g r a m a s d e s a b á o b r a n c o e 100 g r a m a s de
IK itassa c r is t a liz a d a . Q u a n d o t u d o e s t á b e m h o r a , tir a - s e p a r a f ó r a d o lu m e e q u a n d o
b a s t a h u - d i.s so lv id o , tir a - s e d o lu m e , m e c h e n d o s e m - a m á o p o d e .su p o rta r o c a lo r d a a g u a , in tr o b e m p e r-
DAR
O
e s c o v a co m s a b á o n e g r o e á g n a m u ito
e m q u a lq u e r p a rte .
q u e n te . .M etem -sc e m á g u a p r ia , e p o r ú l t i ­
P a r a e s s e s d o is c a s o s é q u e é b o m s a b e r
c o m o s e jir e p a r a n m bn m e n c á u s tic o ]>ara <> m o c s c o v a m -s c .
P a ra o s v estid o ,* d e m e r in o , fla n e la , e n fim ,
s o a lh o s c m o c h c ir o o o s p e r ig o s q u e o fe ­
lia r a to d a s a s fa z e n d a s d e l á p r e t a o u d e
r e c e a te r e b e n tin a .
P ó c a o lu m e , s e m d e ix a r le v a n t a r f e r v n r a , c ó r m u it o e s c u r a , a la v a g e m e o m p á u do
d é la s fic a n d o a im iir e s s á o d e q u e n á o e s t á o
l i r a ' I h e s v o lv e r a cÓr p r im it iv a
F R IS A R
fo rm a
DOURADAS
A s (lou rad u ra.s c m r e g r a s á o t a o f r a g e is
q u e , á m e n o r fr ic g á o d e s a p a r e c e m , d e ix a n d o
SE
d a m esm a
tic o .
Ha
COM O
d e x tr in a .
aque-cida á
SEM
L IM P A R
a
de
p e te c o m
ju n ta n d o á a g u a 2 p o r c e n to d e a c id o a ce -
p a s s a m -s e
bem
c a fé
jilu m a c o m o d o r s o d a la m in a d e u m a fa c a
p o u c o q u e n t e a in d a , h ú m id o s , e n tr e d o i*
p a n o s , d e v e m o s s e r v ir - n o s d e p a n o s m u it o
ru m .
d e rr e te -s c
de
c o m c o re s v e g e t á is é p o s s iv e l r e a v iv á - lo s id a r - lh e s o u tr a v e z o a s p e c t o p r im it iv o .
P e la a g a u a a m o n ia c a l : — E s f r e g a r o t a ­
q u e n a p o r g á o d e a m o n ta liq u id a . E n .xu g.ar
m in u to s d e p o is c o m u m t r a p o se c o .
com
p rc ta ,
c o lh e r
p é u s té e iii q u e s e r m u d a d o s .
ferro ,
M o lh a m -s e
tin t a
d e x tr in a ; nm a
nent.vl
c h a p é u f i c a c o m o n o v o . O s fo rr o s d o s c h a ­
tr é e s t e ja m a p e n a s a s pes.soas n e c e s s á r ia s ao
PE
N á o s e d e v e n e m to r c e r , n e m m a e h iu a Ijisamei
eom a m á o ( is to é c s s e iic ía l) ; p ó e -s e a seca
OvS C I I .A l’ É U S A L T O S
DOS
H|
A
p;
v a r - s e u m f r a s c o d e b o c a la r g a p a r a a tr a z e r
p o r q u e , em- c o n ta c to c o m o a r , d is s o lv e - s c e
r .I M P .A R
LU STRAR
]
R a ú l, táo áspera, láo m á, que só um corle de
rciacócs Ihe podia ser v ir de resposta. I.cndo
que eu Ihe d isse náo pode p crd o ar-n ic... E si
E
p crdoassc...
— Perdóa, sim , é lc é do/do p or li...
— .S'c pcrdoar, sou eu quem ¡he noo perdóa U !
Ki
le r perdoadn, c n le n d c s ?
— C om o (u és, l.ú c ia !
— In fc liz u tc n ic son assim . A'd podia querer a,
R a ú l se ¿le fósse m ais forte do que eu. .S'c un
pcrdoar c fraco c d e ix a para sem pre de .*a‘ i
hom em que fii tinha idealisado para marido. .Sí
isto acabar cu vou sofrer m u ito, la lv ez d é cabi
dc_ mim porque sou m u ilo am iga d é le ; conslru
á sua volta lod o o .soníio Ja m inha v id a ... Ma.
se perdoar... I ' í lá que desgranado feitio
m cii, se pcrdoar nunca m ais olho para élt
Por isso ¿ que cu tinha m édo de rccch er caila.
d e lA sboa...
— Tonta.'
— Náo sou ton ia, náo! sou orgitlhosa. Se
aqui viesse para m e dar nm tiro pcrdoava-lhi
de lodo o co ra fá o c morria con ten te a bcijá-lo
se, p elo coiUrário, m e p cd issc d csciilp a , odia
va-o, quero d izer, desprezava-o, o que aínda
pior...
— HciH, ciiláo descansa, que éle náo te pe
dda. P. isso ijuc a L o u rd es me d iz na can
P ed e para eu ser advogada do R a ú l ju n to d<
tua pessoa no sen tid o de le o b rig a r a d e ita r m
Inm c as c a rla s'd élc e as tuas, q u e d e v es reccber
ám anhá ou d ep o is... E se q uiseres iraiamat
dessa p equcnin a o p c ro fá o ...
— Náo quero! E le pode queim ar as m inhai
p ertcn ccm -lhe. A s d é le , náo giícin io. .•! íiifl írnu
n Ki
que ih e diga isso , um a v e z p or (¡idas.
C m in om ciiío de siléu c io . D e p o is l.ú cia I
mlrar-se no e sp elh o d o trem ó ; com pás o «im
qiiiliage», abriu o pian o : tornan a fcch á-lo
saltón 00 p esco (o de L eon or a chorar c a ríi
a d izer:
ido a II
— Q ue bom l.co n o r ! Que bo'm éle náo I
Hospital
pcrd oado! É utn hom em com o cu quería qii
Xperiéi
fó s s e ! Q ue bom ter sid o a ssim , que b o m !...
— M as, olha iá, se e le náo perdoar, está /«di aen te i
cfires en
acabado, da m esm a m a n e ir a ...
Veriíii
— iNTá o <.está,
náo!
fV rd áo (cIuI .: vou escfcv ci-lh
d tu , F6U
A/, ICTIIL/U
->ri^
,,
r éle v o lta , verá s! Casam os para o N a ta !' Pái ^
J
qne — p
-m e duas fo lh a s do teu papel »Mauve», dás
mai.s ]
iln m eia
E
Nas n
Íes, no;
N G D O A S D E T IN T A
<si-se, m a s .só p o r in s t a n te s , s ó b r e a jie le d o
PE FR.ANCISCA 1)K AYRK
iN K U iT O
I VISTE as h oras.'
— .VS<7. D evem s e r t ié s . .ir m í: 'láo
passou o correio.
Com o se o d e sfín o rcsp o n d cssc a
esla a firm a fSo, iilin taram ao ¡ongc as campaínltas da m ala-posta.
-Is duas raparigas filara m a curva do caiiiin ho para aiém do renque d e ehoupos c agvardaram.
— Lá v e m :...
lira a m assa negra e jo n c c ir a do earrofáo
que v in h a eainhalcando na v o lta da p on te eom
(im ruido cansado de gu isos e cam pafnhas.
.SÚ6ÍÍ0 ccs.sou o ruido. .1 eaiaugiie/ola parára
em /rente d o portáo.
L u c ia , a m ais nova das duas raparigas, aperlava o rorafáo sobrcssaltado e dizia num fio de
i<oz:
— .S'c ¡ i r carta para m im , té tu , s im ? ... .Se
fó r m iiíío má náo me digas, móslra-ma só áman há...
,1 cem m etros da giií>i/a rOHviii-iC J e iio ro a
eorncla c o trote das m uías.
,Iíijii(/os d ep ois o casciro subia ao vara iid im
com um so b rcscriío nos dedos.
L iíc ia arran có n a m issí'i’a das nidos do servo
e ¡eu á vid am en lc os d izercs do cn d e ré fo :
tl.e o n o r de Castro». T om a, c para ti, deve
ser da tua Irma...
.1 am iga v iu a letra do sobrescrito c confírIIIOll.
estú p id o, ndo achas:'
,
n to K íecc ic r m éd o de r cccb cr n o lieia s dC lc... E
R aiíí n áo escreveu : i l a prim eira v e z que me
— I'., sfiii, c da L o u rd es... A in d a bem que o
L eo n o r náo resp on den . A bsorvia-sc na Icilura da caria da irmS.
¡Adas a s quatro páginas v o llo u a folha para
ciccifrar as lin h a s atravcssadas. L e u ludo c fi­
cou a p ensar. D ep o is disse-para a am iga, fitando-a n os olh os:
— A Lourdes faia-m e aqui de v o c¿s, d e li c
do R a ú l... D iz que náo p erceb e a atitu d e de
ai«6os. .
T e m pouco que p crcebcr. D a m inha parle
ó bem sim p les...
.Mas v o ce s ro.mpcram d c / in ffíra n K 'n íii.'...
— E ra n alw rai que assim fó s s e ... E u te digo
p orqué. H á o ilo dias e scre v i urna carta ao
NOS SO BRAD O S,
.M O V E I S E N A R O U P A
E s tc n d e - s e s o b r e a n o d o a u rn a ] iita d a de
s a l d e a z e d a s ; m o lh a ^ e co m a g u a a fe r v e r .
e e n v o lv c n d o - o d e p o is e m c o b e rto r e s d e lá ,
■ou a p H c a r-lh c c o m p r e s s a s q u e n t e s , o u a in d a
S O MO S ! . . .
O
d e a m o le c c r d e n ja s ia d o a e s p o n ja ,
()MEi; a h e m o s p o r d iz e r q u e , iu> c a s o d e
c
•i
com
a g u a b e m q u e n t e c s e c a - s e a o s o l.
P o d e ta m b é m e m p r e g a r - s e u m a s o lu g S i' .‘. t
a c id o c ít r ic o , m a s e s t e a c id o te m a d e s v a n -
l 'R E S T A R S O C O R R O S E M C A S O
D E ENVENENAM ENTO
*■
■
!'
'
I ,’
c s c a ld a - s e
XÓS
se e sfrc g a
M uita.*
vezes
a jie te c e
d e c a lc a r
v iir a s ó b r e p a iio p a r a , e o m
u rn a
gl
é s s e d e calq '
u m pas.sc
o r n a m e n ta r n m a a lm o fa d a ,
to u t o u q u a lq u e r o u tr a p e g a d e ad ó rn e .
p o n ta d e lá p i s , p o r tr a n s p a r é n c ia , s e r ia
p o s .sív e l. H á , p o r é m , u m m o d o f á c il de^
s e g u i r o d e c a lq u e :
E s te n d e -s e p c r fe ita m e n te o p a ñ o s ó h r í
g r a v u r a o u m a v e z Ix-m iiin d o a e l a p in ta
e o m u m a c a m a d a d e c o lo d io . S e n d o o
f in o a g r a v u r a f i c a
d e c a lc a d a e tn to d tó
s e u * d e ta lh e s . ['azeT
e s t a o p e r a d o lo n ^
h im e p o r o c o lo d io s e r im n to m fla m á M l
O
her m e
*
I) K T r 1) o
:
YRK
de
S E S H U R A E CRI ASC i'A
I
>iU- (fl
cndo
.
SI
P A L H A ,F E L T X O S
A
SF.nNS
E
U L T IM O S M O D E L O S
P
I
T
I N GE
p
M
E
T R A N S F O R M A
M
QUEM OS PO SSU E?
OFICINA ANEXA
p i
PELAYO
,
R O D R IG U E S .
K iia A u g u sta , 220, i."
;
creí ai
S e iiK
; id
■ido. St
lé rain
ímsiru
... Moi
eilio
a élf
lili lo.
L.'<»
Telefone -V. 4204
PALACE
Prop rietario: J O S É J . D E A R A U J O
P. r o s R fs ta c r a d o k e s , : i , s t .— Tel. A ’..? / / í
O m ais c h ic e h c m fre q u o n ta d o
C A B E L E IR E I R O D E S E N H O R A S
KDCoPitam-Ke ira b a lh a n d o n c s t c « u b e l e c i m c n t o
es h a b é is p rofissionais, ju ü o K od ríg u cs, A go siin b o
4 'X lm c ld a , F e ro a n d o F e roan d c?;, I>. C a ro lin a C o e ­
lho. M ad ain e Vaa<jiies, D . D e o ííiid * F r a g o so e o
p edicuro N iin e * d e C arv alh o.
A u zeu d a de O liv e ir a ...............................
L a u ra C o s ta ................................................
Ild a .Stich ini................................................
P a lm ira B asto s.............
B eatriz de A lm e id a ................................
E lis a de G u ize te ......................................
H o rte n se L u z .............................................
M aria Isa b e l................................................
M a rg a rid a F e r r e ir a ..................................
L u c ilia S im ó e s...........................................
A ld in a de S o u sa .......................................
L e o n o r de I?9a..........................................
¿Vdelina F e m a n d e s..................................
E s te r L e a o ..................................................
18 v o to s
10
»
B erta de B iv a r...........
Jo sefin a S ilv a ..............
A d elin a C am p os..........
F ilo m en a L im a ...........
D eo liiu la de M acedo..
-\ p u ra 9 a 0 d o s v o to s r e c e b id o s a té á h o ra
d a «V oga» e n t r a r n a m á q u in a :
L IS B O A
GOLDEX
S e éU
>ava-lh
iel]á-l<i
1, odia
lin d a
V O G A — 9
OS MAIS L IN D O S O L H O S
DA S C E N A P O R T U G U E S A
h a p e u s
JI
r M po r c o
2340 votos
2322
»
2301
»
2285
»
1146
«
980
r
777
>
756
»
752
»
538
»
429
»
217
»
iii
»
40
•
8
3
■
»
I
>
l ’a r a m a io r fa c ü id a d e d e v e r ific a 9 S o , p e d i­
m os
ás
n ossas
E x .“ “
le ito r a s
o fa v o r
de
e n v ia r e m a s s e u s v o to s , u tiliz a n d o - s e d o n o ss o co u p o n e d e c o n fo n n id a d e co m o e n d e re z o
D A á s c rian g as u m a sa u d e d e ferro
.\lim cn to e n é r g ic o p o r e x c e le n c ia para
n o v o s e v cih o s
. ( ornda nos farm acias, drogarias, ronfeitarias,
m ercearias e leiíarias
qu e se segu e ;
C'oHCiírsü dos O lh o s
“
V
O
R e p rese n tan le s
G
A
MANTUA.
”
R u a A n ch ie ta , 25 — L isb oa
e x c lu s iv o s :
20, Calpada S , Franciseo, j p
— L I .f B O A
C ó r te s'Tioo
O n d u la g a o t -Tijo
I.a va ge m s í 'o o
D e c lo r a g o c s 72750
.\p lica 9 0 es H e n n é d e s d e 3oC?oo
C
le pl
I rai'iii
in lo ■
i I
:Uar ni
} ('('ri')'
laiaiiid
O
U
P
O
N
r i T O R L S C O S ...
Os mais Lindos olhos da Scena Portuguesa sao os da a ctriz.
V Á R I A S
P O R Q U E R A Z A O «É L E S» N A O G O S T A M
D E E S T A R E M CA S.A ?
lllDlIliIS
na irm
o E F E I T O P S IC O L O G IC O D A S C O R E S
ucia
o «nu
há-lo
a rir
o n osso q u erido P o rtu g a l, n á o é ainda
co n h ecid a a in flu e n c ia qu e certas córes
exereem n a v id a dom éstica.
N a .Am érica, éste a ssn n to tem m ereido a m aior atengáo e e m L o n d re s , o «London
n áo le
I<.s¡)ital> aca b a de p ro ced er a u m a sé r ie de
lia i(n,
xp erién cias te n d e n te s a p ro va rem irrefu táv elI.' ..
ítá Imi oente q u al a in flu é n c ia e x e rc id a p or certa.s
c6re» em v á ria s doengas.
V erificou-se a ssim , qu e a in fln é n c ia d as córes
e ee I-t
lU 'dá¡ nride p rin cip a lm en te só b re a m e n ta lid a d e e
pte — p or e x e m p lo — a c ó r de «rosa velh a» é
d á s:
mais p re fe riv e l p a ra a cu ra d a n eu ra sten ia ou
4» m ela n co lía in ex p lie áv e !.
ES a Ñas n o ssa s ca sa s, o e fe ito d as c ó re s iia s p áre­
les, n os m ó veis, e tc ., d e v e sem pre s e r cuidaa c h iu a lesamente estu d a d o , n ao só so b o p o n to de
vista da beleza e h a rm o n ía g e r a l co m o tam béin
_endo em v is ta o seu e fe ito p sic o ló g ic o n o amo a in d jijnte de p a cifica g á o e a le g ría qu e sem p re deeoii.s p ro cu rar d e sen vo lv er n o n o sso la r.
Para os corred ores e to d o s os qu arto s m al ilu ­
e n te
minados, devem os e sco lh er certas córes cap azes
6a pan
de re fle c tire m a lu z, co m o o b ra n co a b so lu to ou
Mías d I a ju l claro.
. é tan» Ñas casas de le itu ra e rep ou so, a s córes m ais
I d e fls anfortáveis e p a cifica s serao o a z u l c e le ste ou
I verde claro.
nte de;
As tin ta s ro sa d a s e a cór d e la ra n ja exereem
'a s ]iar una in fln é n cia b e n é fic a só bre as p esso a s fácílto®nente irritá v e is.
O Qznl «m arinho», co n v id a á con ceu tragáo
Dental, en q uan to que o v e rm e llio «sangae de
*«» é a eoloragáo m a is e x c ita n te p a ra o sistem a
VE I.H ^> *rvoso.
S
£
AS
S
M ULH ERES
CRESCEM ?
dr. F . O . P a rso n s, p ro fe s so r de A n ato­
ig u a l
m ía n a U n ive rsid a d e d e L o n d re s , acaba
eitar-11
de faze r nm a com u n icagáo scie n tffica
n a B ritis h A sso cia tio n (.Academia de
e sc iil
e tn l 'f *'óucia» d e In g la terra ) in fo rm a n d o qn e a mul>er in g le sa a ctu a l, a p re se n ta um a a ltu ra m edia
Mide
'Bperior á d a s su a s a vó s. .Assim , o dr. P a rso n s,
dinna qu e « R ap ariga 1927», com v in te anos de
q n e I ^ d c , te m a ctu a lm e n te m a is c in c o ceiitim etros
i
altu ra qu e as jo v e n s ro m ín tic a s e olheireii*s dos te m p o i de N elso n ou N apoleáo.
O
B I N (j C U L (3
»
J \
R e v is ta , de qu an iio ein qu an d o, g r ita uin
nom e fa is ca n te , q u a l ta b o leta lu m in osa em
t]ue se c o n tiv esse tó ila a atracgáo do e s­
p ectácu lo . \ es tr ila o fu sca m u itas veze s o
títu lo , o v a lo r e a té m esm o to d o s os com po n en ­
te s d a pega. S u ced e ta m b ém equ ilibrarem -se
é sses v a lo re s, o qu e dá e m re su lta d o o sueesso.
U m a e s tr ila te m a.s suas v a n tn g e n s p a ra uroa
e m p re sa, qu an d o a a rtis ta n áo e x ig e um désses
sa lá rio s e x o rb ita n te s p a ra o q u a l n áo h á d in h ei­
ro qu e c h e g u e...
ft que a g u e n ta u m a pega, fa z nin a u to r, defen d e tóda um a com p an h ia. D ig a m lá n qne
d isse re m ... um a e s tr ila com p ú b lico é m etade
do é x ito ga ra n tid o . O T e a tr o de R e v is ta tem
tid o a s suas estréias p a g a s se m p re ré gia m e u te
e os se u s triu n fo s teem sem p re com p en sad o os
e m p resário s d a s su a s e str elic es. P o rq u e u á o se
com p reen d ia d a n tes u m a e s tr ila sem e sírcjire s .
E s ta s eram tó d a s as fa n ta sía s que p od iam p a s­
sa r p or um a cabega de m u lh e r, eston tead a p ela
U .M A
E
■ n e ír o , u m a c o m p a n h ia l í r i c a d e 4.* o u
5.» o r d e m , c o m a «B oh ém e».
L o g o u o í i m d o j .” a c to ,
.s u b s titu id o ó te n o r .
N o 2.“ , a « M u sette»
d e c a b e g a b a i s a a té k r ib a lt a , u m ó lb o n o
]K>nto, o u t r a n a b a t u t a d o m a e s tr o ...
. . . E a ta c o u p ia n ís s iv io :
te v e
qne
ser
V e c c h ia z h n a r r a , s e n t í,
d e s e q u ilib r o u -s e .
10 r e s t o
O
c o r r e n r e g u la r m e n t e a t é á a lt u r a d o q u a rt e t o . M a s a c o m p a n h ia e s t a v a p o s itiv a m e n te
c m m a r é d e a z a r . U m a p a te a d a e n s u r d e c e d o ra c o r o o u a d e s a íin a g S o d o s p o b r e s a r t i s ­
t a s . D e to d o s é le s , a f in a l, s ó s e s a lv a v a o
b a ix o , q u e n a o t iv e r a a ín d a o c a s iá o d e m o s ­
t r a r a s s u a s fa c u ld a d e s .
M a s r e s t a v a o 4 .“ a c to ... E
n a a lt u r a d a
de
c o m p a n h ia s
p o p u la r e s — d e se e n .
a l p ia n ,
tu
a sce n d e r é
11 sa cro m o n te o r d e v i...
c o n c e r t a n te f i n a l, u m d e s a s tr e . O 3 .“ a c t o de-
«ária» d o c a p o te , o h o m e m s in h o — u m parOS
g ló ria la iite jo u la n te d a f i e r lc . S e fóssem os a
faze r a h isto ria das estr elic e s qu e tira ra m o
sono aos e m p re sário s, n os ú ltim o s cin co cn ta
a nos, a rra n ja ría m o s m a té ria p a ra boa ga lh o fa ,
d e e iivo lta com ep isó d io s m arejad os de saudade.
H o je em d ia , a s e stré la s de R e v is ta já náo
teem estrelices. O s te m p o s sa o ou tros. M as
ga n liam ta n to ou ain d a m a is que aiitiga m en te.
E n tre a g e n te n o v a, qu e está a fa z e r d a R e ­
v ista um a a rte d ile c ta do p ú b lico , contam -se o»
n om es de H o rte n se L u z e de B e a triz C o sta . .A
p rim eira, a n ossa m a io r d íseuse de c o u p le t; a
se gu n d a , a rtis ta com o seu qu é de e xce n tricidade. B e a triz C o sta , p e la su a fa n ta sía de composigáo, p e la su a a ie g ria , p e lo ritm o v iv a z que
im p rim e a u m a sce n a , con qu istou u m lu g a r
a p arte, criou u m gén ero.
E s ta s duas cstr elin k a s, sem estrelices, sáo
h o je o m a is v iv o c a rta z para o p ú b lico e a
m ascotte d o s e m p resário s...
A N E D O T A
STREIAVA-SE u o S á o P e d r o , d o R io d e Ja-
t ic k in o
O in é d o F u fu c a v a a v o z d o a r t is t a ... N á o
s e o u v ía u a d a .
l Y n g r i t o e s t r id e n te d e b r u g o u -s e d a s g a l e ­
r ía s ,
q u eb ran d o
t a n te ;
« O lh a ,
a
m ó s o !...
s o le n id a d e
Q uaudo
d a q n e le
vocé
in s ­
acabar
T ir e r a in q u e d escer o p año.
PU BLICACO ES DA C A SA A ILLA U D
ÍO B K E
cxilnm a e (T
BERTRAND
de
c o n v e r s a r a i c o m o m a e s tr o , c a n t a q u a lq n e r
c o is a c á p a r a c im a ! ...»
e ao p
/ v \ / x G A Z H S lE
«C h icago S o c ia l S e rv ic e B u re a m , que
n a .Am érica é q u alq n er coisa com o um a
•R e p artigá o In v e stig a d o ra D o Q u e V ai
P e la C a sa D e C ad a Um », acaba de rea­
liza r u ra cu rio so estudo.
T ra ta-se de p ro cu ra r sa b e r o s m o tivos p or qne
o.s m a rid os, o s m an os e o s pap ás n u n ca param
em c a s a d u ra n te a s su a s h o ra s de ócio.
T e rm in a d o o in q n érito , foi p u b licad a um a esta tis tic a com o se g u in te re su lta d o :
D o is j)or c e n to ío g e m de casa porque a com i­
da qne Ihes d á o n á o é bem cosin h ad a ; cin co
p or c e n to p o r cau sa d o g é n io d as sogras.
O ito p o r c e n to d e v id o ás esp osas serem «imp licad oras» , qu atro p o r cen to p orqu e e la s n áo
Ihes lig a m im p o rtá n cia e os re sta n te s p orqu e...
e stáo arrep en d id o s d e terem casad o!
O
(Aísignatura)
I L U S T R A C Á O
M A G A Z I N E
p ara os estudiosos e para
aqueles a quem interessa uma
perfeiia doeumentafao gráfica
dos acontecimentos mundiais
a única puhlicafño portuguesa
que marcou mu lugar iusubstituivel em todas as fam ilias que
presam a boa leitura
V O G A — A revista de elegáncias que a mulher portuguesa
vai eleger como sua eompanheira em assuntos de bom gosto
Ayuntamiento de Madrid
N Ó S S O M O S M A IS E S Q U E C I D A S
D O Q U E É L E S ? ..
julg
lgaa r p e lo n ú m ero de reclam agóes rejt
cebidos
p e la s com p an hias de transporoe
bk
te s, peliis p ro p rie tá rio s de ho teis etc.,
a s m u lh eres sá o , e m g e ra l, m a is esquecid as do qu e o s hom ens.
T em -se a ssim v e rific a d o qu e os h om en s apré»sen tara g e ra lm e n te u m a g ra n d e te n d é n cia ero
abaudu n arem os seu s im p e rm eá ve is, sobretudos,.
c h a p éu s de ch u va e lie n g ala s n os v e stíb u lo s e
corred ores, a o u e to rn a em p arte é sses esquecim en tos p e rd o áv e is com p arado s aos da.s m u lhe­
re s, qu e costn m am d e ix a r o s o b jecto s m a is
iu v e ro sím e is nni p ou co p or tó d a a p arte.
E m v ia g e m , ao d e ix a re m o h o te l, sáo sem p re
a s m u lh eres qn e se esq u ecem d as roupa.s ded o rm ir aban d on ad as sóbre a s cam as ; das escov as, e sp o n ja s, sa p a to s de lo n a e fato s de b a n h c
d e is a d o s a e n x u g a r á s ja n e la s . C e rta s c h in e la s ,
d e socied ad e com a lg u n s p a re s de m eia s, pos­
suem a a rte e x tra o rd in a ria de saber ocultar-s«
O p ro p rie tá rio de um dos m a is im p o rta n te s
huteis de L isb o a , a ín d a h á p ou co tem p o despac h o u , p or v ia a érea p a ra M a d rid , o re sp e itá v e l
«chinó» de u m ilu stre d ip ló m ala,
M as é.ste esq u e cim eiito em iia d * se com para
a o d a q u ela e le g a n te «touriste» p ariióeiu e qu e na
p re cip itag áo de a p a n h a r ain d a o «Sud E xp ress»
d e ix o u p en d urad o n a c ab eceira d u le ito o seu
brago esq u erd o ... de j>au ! I !
\
/\
J r \
RECREIO
lo — VOGA
FÍSICO
‘ i red o r de R u th E id e r, a form osa a v ia ­
dora, liavia-.se já form ado uma leu d a fanta sis ta em qu e o d ivórvio , du plican do-se,
e n v o lv ía n u m a n év o a p ou co a g ra d á v e l os
sim p ático s v in te e tr é s a n o s d a jó v e n e corajosa
m u ih er. .4 fin a l, ta d o foi fanta.sia — n ascid a no
céreb ro a iiem iad o de a lg u m jo rn a lista á court
d ’idécs. K , rom o fan ta sía que e ra , evaporou-se,
fica iid o apen as a realid ad e, m ais sá e m ais ló­
g ic a ; R u th E id e r é u m a g e n til m iss, despreten cio sa , lin d a , m u ito séria e m u ito fem in in a .
O s se a s caigóes e o seu lia rréte de aviad ora
nada Ihe tiraram d a su a n a tiv a g e n tile z a . E ela
é um a das form osas p ro vas de que a M uih er
fMMie esco lh er, n a su a v id a , um a carre ira d ifí­
c il, em qu e a b u lo o m om en to a rrisq u e a p ró­
p ria v id a , e con tu do fic a r, p len a m en te, e sp lé n ­
d id a e sSngelam ente — M u ih er.
Beni h a ja m o s form osos v in te e tr é s an o s de
M iss R u th E id e r ! É le s teem m erecid o todo o
re sp eito , a m á x im a oonsideragao da Im pren sa
de todos os p aíses p o r on d e essa S en h o ra tem
passado. N áo q u e ira s e r a Im p re n sa d a nossa
té rra m en os g e n til, e , p o rta n to , m enos c iv ili­
za d a , qn e a Im p ren sa d é sse s p aíses.
A
MENTAL
A M l'L H H R l í A C R I A N C A N O S S P O R T S
A A U D A C IA E O E Q U IL IB R IO
o s últim o» tem po», o sp o rt a d m itiu cu rio­
sos d esdob rain eu tos. A gra g a d a crianga
c o en ca n to d a m u ih er pa.ssaram a
em lielezar e e n v o lv e r de dogn ra, o e x a g e ­
rado c u lto da fórga ñ a s m an ifestagü es da v id a
de»j)ortiva. N a natagáo, ao lad o do e sp irito que
estim u la a e n e rg ía físic a p a ra u m «record», ha
a p ro va de sa lto s, em qu e a p re fe re n c ia é dada
á e le g á n c ia , á p e rfeig áo v erd ad eiram en te a rtís ­
tic a d a a titu d e . N o autom obili.sm o fem in in o , a<i
m esm o tem p o qu e se prom ove um co n cu rso de
d e streza , o j á r i c la s sifica ig u alm en te com o uní
valo r a e le g a n c ia d a condugáo, a tra v é s as conv en cio iia is d ificn ld ad es. U m a lin d a e sg rim ista
a le m a , d izia, n ao h á m u ito tem po, a u m jornalis ta , que as sen h o ra s d eviam tro c a r o baton
p o r um a espada.
O jo rn a lis ta so rriu num a p re g u n ta tá c ita , e a
e sg rim is ta e x p lic o u :
— T ód as as m ulhere.s se preocu p am com a
Iieleza, e m u ito esp e cia lm e n te , a su a , P o is a e s­
g rim a c p a ra a beleza fem in in a u m elem en to
m u ito m a is a p re ciá ve l e se g u ro d o q u e ... as
m a is p e ríe ita s pin tu ras.
.\s m u lheres teem h o je nm a g ra n d e autoridadc p ara e n file ira r n a orieiitagáo e stética do
sp o rt ; o adogam entü d o co n ce ito da fórga, que
n áo pode ser tom ado com o d im in u igáo forgada
ou g e n tilm e n te im posta p e la m u ih er, a fav o r
da su a fraq u eza físic a em relagao ao hom em .
.\ m u ih e r alcangon e m m a g n ífic a s provas
um a situagáo a d m irá v el d e com p etéiicia spor­
tiv a , na d estreza e a té n a h eroicidade.
A p ro va d a e le g a n c ia , dos .saltos a rtístico s na
natagáo, n a o é ura sim p le s jire te x to ou tran si­
g e n c ia para qu e as m u lheres b rilhem n os sports
aquáticos.
N á o sáo a s m u lh eres quem m ais v e z e s in sis­
te na e x a n stiv a p ro va de tra v essia d a M an ­
ch a ?
O s ú ltim o s «raids» de a v iá o , n áo sáo um a boa
d em o n stragáo da oom p etén cia fem in in a nos
sp o rts ?
.4 in terven gáo da m u ih e r e d a crian ga no
sp o rt 'fa r á , certam en te, d e riv a r p a ra um co n ­
c e ito raais b e lo , a nogáo do esfórgo n os exercício s físicos.
A o d e s e jo , m ásculo, de s e r o p rim eiro na
h ita, o p rim eiro a c h e g a r, a m u llier e a crianga
im pu seram <> req u in te de c h e g a r, sim , ma»
c h e g a r iiem , com beleza, com e leg an cia.
Q fl e stáo d u as p a la v ra s qn e en v o lv e m uní
m u n do de sedugáo, A a u d á cia e o e q u ili­
brio. S á o ta lve z as v irtu d e s m á x im as, os
dois e x tre m o s sóbre qu e g ir a m a segu ra n ga e o
é x ito . O e q u ilib rista da nos.sa g r a v a r a , com a
su a b ic ic le ta , e stá re a lizan d o um p ro d ig io de
au d ácia e d em o n stran d o de um a form a im p ression an te, a v itó ria d o do m in io de si próprio.
N
RUTH ELDUR
E
VISADO PELA COMISSAO
DE CENSURA
A
ÁS SE N H O R A S
Culfurft d a e si« tic ft do B U S T O p or proc«;>so$
c ie o tifíc o s d e re co n h e cíd o m t o
D E S B N V Q I .V I M E N T O , E s ' V R E C t M E S T O ,
R B D U g Á O R E M B E L B Z A M E N T O D O S S E !O -S
D ísso lu ^ Io le n ta e p ro jire asiv a d o te cid o adí|>o$o
(G O R D U K A S i c d e e sp an ^ S o por cc^npieto d a eleA*aQ2o d o v entre
C e o te n a r e s de S en h o ra a s e co n feasam aadafeiia<>
em fa c e dos resu ltad o s obiídoa
Tnformftfdes p a ra a p ro v in cia a q u em m a n d a r s¿lo
d e um e scu d o p a ra resp oíita em c a r t a reg i»tad n ao
L A B O R A T O R IO
IN
Os livro
specck e
pelo T<
DE P al;
e mais I
desta lii
ORCEL
R ú a B a ra ta Salgueiro, J i , J P — Lisbo.s
Pedidos
73 . P i'a
TATA
CHAPELIER EN VTEUE
6,32
C
T
entral
e le fo n e
‘V O G A "
PRESOS
DE
A SS IN A T U R A
3 m e ee s 6 nteaea
N atu ralm en te que e sta a rrisca d a prova ultrap a ssa a s fro n te ira s d o sp ort. D e m odo a lgu m
a p oderfam os a p o n ta r com o u m exem p lo.
A te m e rá ria prova d é ste a rro ja d o c ic lis ta é
urna dem o n stragáo d e sa n gu e-frio , qu e n unca
se p od eria a lcan gar sem o e x e rc íc io , sem a p rá ­
tica do sport.
A v id a n áo e x ig e ta m a n lia p ro v a de destreza
e de co ra ge n i, m as é Ixim le m b rar aqu ele provérbio in d ia n o : «Apoiitenios ao céu para a tin ­
g ir a palm eira...
C o n tin e n te , Ilh a s e E s p a n h a 17J00 32800
E x e m p la re s re g is ta d o s
22800 42840
A fr ic a O cid e n tal e O rien tal
3 S$oo
E x e m p la re s re g is ta d o s,...
4 5 t 4o
In d ia, M acau e T im o r..........
36800
E x e m p la re g re g ista d o s....
46S40
B rasil ..........................................
36800
E x e m p la re s re g ista d o s....
56S80 I I I
E s tr a n g e iro ........... ..................
40800 78801
E x e m p la re s re g ista d o s....
60880 119861
NUM ERO
AVU LSO
E sc
1850
D irig ir p ed id o s ás L iv ra ria s A illa n d e Be^
tra n d , R . G a rr e tt, 73-75.
AH\ UIIM
nucíosa
gico s, p
su ssu rro esp é sso d o s doze recan to s. M adainl •Voga», I
K o lo u ri e eu estam o s ab so lu tam en te sós', detrái tas para
das n ossas p la n ta s v erd es. M ad am e Kolouri^ coiuiigoes
" "
sorri-m e com e x tre m a la n g u id ez. D e ta l ma s i revista
neira se volto u p a ra m im qu e a su a p e m a di ¡iseud.re ita e s tá en costa d a á m in h a p e rn a esq u en ia u«a».
desd e o a rte lh o até ao jo e lh o , e en q u a n to con ) verdadeii
v ersa , a sua m áo roga m a is v eze s a m in h a calgi
que o seu v estid o . E u n áo m e m e x o ; ca d a uffl
tem de oonform ar-se com os co stu m es das ten
ras p o r onde p assa. E m ad am e K o lo u ri n áo <
nada fe ia ; n ao se p o d e ria d iz er que s ó pos»ni
líe las r u in a s ; e v is ta assim co n tra a lu z, eo
n áo Ihe d a ria m ais de tr in ta e n ove priinave'
ra s, F a la . F orém n ela a s p a lav ra s sáo menol
ROBl
sig n ific a tiv a s qu e o s g e sto s. A v o z é caracte­
I hogac
rísticam en te g r e g a — rouoa, q u an to pod e ser
foi a .qu
— E n táo , sen h o r m arq u és, v eio a g o ra ik
T'riacipai:
F ra n g a ? P a sso u bem ?
tic m ode
«Passou bem ?» trad u zo e u p o r p a lp ite : «I-'rf
Avenida
bó a v ia g e m ? » E r e s p o n d o ; — S im , senhora.
da .\nuni
C reio qu e a ce rte i.
— T iv e con h e cim e n to d a su a c h e g a d a p e í
jo rn a is. E d e se ja v a m u ito con h ecé-io. M as es­
la v a c e rta de que a lg u m dos nosso» amigoi
m ais d ia m en os d ia o tra ria c á , e entretaiita »ecv— .'tiiíi
'fomeiitit e
fazia p acién cia.
«kipe ilc-v
« F azer p a cie n cia ?» N á o liá d ú vid a que
fa la aqui um a liiig u a m u ito esp ecia l. L o g o te fóda» .1-, ,
"«r acora
n h o ou tra p ro va . ü sé tim o b io m ixi c h a ira inr
cml,,
,
petn osam en te. .4 m e n in a C a lío p e ... ou a iiin
n in a C r is tin a ? Q u al d é la s ? ., acaba d e levao\l
tar-se ás g a rg a lh a d a s.
— M am á : im a g in e que m adam a F iló m e »
.\T U 'h
d iv o rcio u o seu v e lh o v estid o verde.
— ü m a rid o v a i a rd e r — re p lica m adan»
^ serán e
K o lo u ri, levantando-»e.
twisuila;
E d irig e -se para o sé tim o biom bo. T ro c a iii»
rtindigoí
tan tán ea : a m en in a C a lío p e su b stitu i-a i»
r e v i-t;
sh a h n ich ir. C alío p e e n áo C ris tin a : fiz a ¡.rt'
’ Portátiria
gu n ta d e sca ra d a m e n te, e e la so rriu :
— S ira , eu e m in h a irm á parecem o-iio
59m u ito ... é m esm o d iv e rtid o , á s v e ze s... eiit
«Itame
o sen hor vem de F ra n g a ; p assou Iiem ?
ind.jn
.4 scéna recom ega. P a ra n áo rir , pouho-nie j itivel.
o lh a r para a m á o .‘ que, sem d ú v id a , p o r e-p*’
^"ícipitay;
rito d e fa m ilia , acaba de se a p o ia r sóbre o iii
bondos
joelh o. É urna lin d a m áo, tra ta d a , u m pond
g ran d e ; m a io r qu e a m in h a ¡ é v erd ad e q®* , 6 1 - ...,
m u ita s m u lh eres go sta ria m d e te r a miiih
hesit
m áo. A m en ina C alío p e segu iu o m eu o lh a r
• '■«digalid
— O h ! fech e j á o s olh os ! te n h o u m a ]ia* lada a nm
m edonha. M as o brago é m u ito apresentavel.
R - 61 —
n áo é verd ad e ?
•bit.:os de
E póe-m o d ia n te do n ariz p a ra qn e e a ai>r
c íe . N á o p osso d e ix a r d e p ór u éle a bó ca, dis ^*''-anient(
óei- ■siv.i. 1
cre ta m ea te . C alío p e v e s te n m a m a n g a larg*
lu
que p u xo u a té á a x ila . U m b e ijo ráp ido.
«Paixrai
»nde.
i )
ClaLude
Q
TR A D ,
DO
I
Arrere
E
D r/^L B E K TIN O
O A - ’¿ I L V A
('ContinMagáíij
s P ersas pagara o im p o sto ao seu em ­
ba ix ad o r. O s G re g o s traficara em tudo.
O s Ju deu s em p restara a cem p or c en ­
t o ; en riq u eceriam , se n áo íó sse m o s
.Arm énios ; m a s o s A rm én io s arru tn am até os
p ró p rio s j u d e u s ! isto diz tudo. Q u a n to aos
B ú lg a ro s, é xe rce m o con trab an d o , o roub o á
m á o arm ada e o a te n tad o a n a rq u ista...
«Ah I c o ro n e l! v e ja o qu e é a n d a r atrazad o
d o m eu sécu lo . É s te s p arvo s d é ste s tu rco s só
<
*___sabem m o n tar a c a v a_T
lo e e s ^ im
ir com o... sa­
b ré ; e qu an d o em prestara d o is cén tim o s, nem
a o m en os »al>em reclam ar, por éles, qu atro !»
O
V II
O ra v a m o s, c re io que n io liei-de aborrecer-m e
a qu i. .4 noite p assad a so n h ava eu com uma
tra g éd ia á a n tig a , que se d e sen ro la ria , d a próta s e á c a tá stro fe , n éste ini-om parável sce n á rio ;
S tam b u l e o Bósfcffo. I ^ ó r o se ach arei algum a
v e z o s g ra n d e s p rim eiro s p a p éis in dispen sáv e is . Porém a s u tilid a d e s e a corop arsaria n áo
fa lta m . e de nm e x tre m o a o o u tro d a scen a,
a bun d a o p ito resco. T ó d a e sta té rra é p riv ile ­
g ia d a ...
O n tem fiz a m in h a p rim eira in cu rsáo n a b u r­
g u e sía d o sitio , a b u rg u e sía c ris ta , enten de-se.
O b se rv ei nm a casa g r e g a de Y é n ik e n y , onde
o n d e m e apresen tou o a d id o m ilita r a u stríaco ,
a n tig o cam arad a de L o n d re s. E e n con trei lá
Ijons elem en to s cóm icos.
E ra a h o ra d as v i s i t a s ; tin h am o-n os en con ira d o em T e rá p ia , e cam in h ad o ju n to s ao lo n g o
(lo B ósforo, c o n to m a u d o a baía d e K a le iid e r
e p a ssa n d o d ia n te do v e lh o quiosque im perial
onde o u tró ra foi a ssin ad o n áo sei q u a l dos tra ­
ta d o s ru ssos-turcos. U m p ou co m a is a ju sá n te ,
e n fileira m -se palácio.s a rm én ios ou g r e g o s , ^ r
d e trás de g ra d e s im p on en tes. H u m ! N a rciso
g a d o d e cu rio sid ad es
p reten sa m en te a rtístic a s.
Porém n áo é n isto que
está
a
SUR origin alidade : o s b ib elots sáo
u a d a , e m com paragáo
d(B biom bos.
N a sala d a fa m ilia K oco n stitu em o a lfa e o
ó m eg a
do
m obiliário.
.4 bundam , D e um e x t r e ­
m o ao ou tro, con tei oito
p ito
biom b os,
tu rco s,
p ersas, ch in ese s, ja p o n e ­
ses, fra n c e se s, a té ; o ito
biom bos, todos esb eltos,
form an d o , ao a b rig o das
suas fó lh a s e m zigu eza g u e, o ito can tin h o s sup lem eiita res, que se adicio iia m a o s q u atm can to s iia tu rais do com p ar­
tim en to p a ra fazerem doze e sco n d e rijo s adm iré v elm en te liem com bin ados. T á o a d m iráv elm en te, qu e ao e n tra r n esta sala ch e ia de v is i­
ta s, a ju lg u e i v a s ia ! Im p re ssá o de u m se g u n ­
do : o s doze e sco n d e rijo s su p rad itos p alram to­
dos com o ao desafio.
A presen tagáo p ro to co lar. .4 p a la v ra «mar­
qués» a dona da c asa, a p rin c ip io rauito indo­
len te n o fu n d o d a su a p o ltro n a , levan ta-se auto­
m á ticam en te. E r a o qu e eu e sp e ra v a : estam os
em C on stan tin o p la.
— C a lío p e ! C r is t in a !
O te rc e iro e o sé tim o bio m b o agita m -se. S u r­
g e m C ristin a e C alíop e.
— M in h a s filh a s, o sen h o r m arq ués...
U m a su rp résa ; C alío p e e C ris tin a sem eIham -se ta n to qu e n u n ca p od ereí recon b ecé-las
e d e ix a r de as con fu n d ir. A s m esm as feigóes
re g u la re s e firm e», um ta n to p esa d a s ; os me»m o s lin d o s olh os n e g ro s e lo n g o s , a m esm a cór
m ate e q u e n te, os n iesm o s lábios carn o so s. E
n atu ra lm e n te , «tjlettes» idén ticas.
T eem m a is de v in te an o s e m en o s de trin ta.
Im p o ssiv e l p re c isa r m ais. G é m ca s, p ro váveln ieiite. M as com o é qn e <i.s seu s flirts a s náo
con fn n d em ?
E n tre ta n to , m adam a K a lo u ri tom a con ta de
m im . .Abandonou a p o ltro n a e estam o s agora
sen tado s am bos no d iv á n d o sh a h n ich ir — os
sh a h n ich ire s sá o a q u éles balcCes fech a d o s e
en vid ragad o s qu e se v éem e m to d o s os anda­
res de tódas as ca sa s do O rien te . N a s a la da»
K iilo u ri, o sh a h n ich ir form a u m d écim o te r­
ceiro c a u to esto fad o , qu e u m a sebe de p la n ta s
v erd e s to rn a táo d is cre to com o o s ou tros doze.
J 4 n áo está C alío p e n em C ris tin a ; volta ra m
a g a b rig o de se u s resp ectiv o s biom bos. D e
certo «rara lá e sp e ra d a s com im p acién cia. Ontru
v e z a sala p a re ce d eserta, n a o o b stan te o
B ou eh er fa la v a d e co rv o s en gord ad os n a car­
in ga tu rc a ... O ra aqui e stá o uns p a láeio s que
p a recem e sta r p ro van d o sen d ito. S ao ricos,
sim , de urna riq u eza in so len te e su sp eita, to­
d o s é ste s cristá o s d o O rien te , d e qu em a E u ­
ro p a, bóa p e sso a , in gé n u am en te se com padece
h á p e rto de uro século.
C em passos m a is a lém com ega Y é n ik e n y :
um g ra n d e b u rg o p op u loso, c o rtad o de ja rd in s
com g ra n d e s a rvo re s. A e strad a afa sta -se da
/i rsA
w e n tre ydlaufztff
*1«irs riA
e*ai>aC
m a rg em ».i
p aw
ra
se gm
uva
ir
as T
fila
d e casas.
Q u an d o ch e gá va m o s a u m a fa c h a d a p in ta d a á
g r e g a , com ba rras h o riso n ta is, a m arelas e
crém e (baon ilha e lim á o ), o m eu A u stríaco
saü dou fam ilia rm en te com nm m o vim en to de
cabega.
— ,4 h o sp itale ira re sid e n cia d as K o lo u ri, con h ece...
— N áo conhego.
H e in ? a b I p o r fa v ó r, n ao q u e ira comer-rae
p or t ó lo ! ...
,4 f¡rm o-lh e que n ao cou hego a s pessoas
de qu e fala.
N á o con h ece M adam e K o lo u ri ? N á o ron h e e e as m en in as K o lo u ri ? .4 b ela Calicipe ? .4
b e la C r is tin a ? re a lm e n te , n áo c o n h e c e ? ... M as
en táo, m eu e x c e len te a m ig o , o qn e é qu e tem
feito , h á u m m és a q u i?
E a rrasta-m e p e la p o rta , in stan tán eam en te
a lierta . D en tro , a q n ilo p arecia-se com q u a l­
q u er casa g r e g a de S m irn a ou d e S a ló n ic a . N ao
a o pn léucia triu n fa l dos lianq ueiros ou d o s arm adores qn e teem casa sóbre o B ósforo, m as
u m sem i-lu x o v isto so , a qu e o c o n fo rtá v e l é
sa crifica d o . U m a a n tecám ara n u a co m o um
clau stro , um a e scad a d e m a d e ira abalada e
em p oeira d a ; e a sala. .4 s a la é tá o su m ptuosa
<luanto fo i p o ssiv e l a se u s d o n os, e e stá p ejad a
de b ib e lo ts, tr é s g u e rid o n s, cin co m e sa s de
ch á , cato rze con so las ou é ta g e re s, tu d o carre-
Ayuntamiento de Madrid
DEMl
fC'ofííiniia).
R..-
CONSULTÓRIO
DE
»>
“Y O G A
V O G A — II
VOGA'
NGLEZ
sen h o ras
que
o fe re c e ocupagao, q u e p o d erá
s e r ren d o sa, a
p o s s a m d is p o r d e a lg u m te m p o .
D irigirem -se d su a D irectora. R ú a Anchieta, ¡ z
Os livros A Prim er o f E n g lish
Speech e The E n g lish Student
pelo T en en te-coron el V e l h o
DE Palnl^ sa o o s m elhores
e mais barato s p ara o estudo
desta lingua.
Jíáqu irem -se no0es de todas as
coisas Jendo o
M A G A Z IN E
pedidos a A I L L A U D , L .*’ *
BERTRAND
73, R úa G arrett, 75 — L isboa
NICIACÁO
GEOGRÁFICA
T o d o s a p odem obter,
p o r um a form a sim ples,
d e sd e q u e adquiram o
CO M PEN D IO
DE GEOGRAFIA
DE
TÍ//S S C H W A L B A C H
FOTO C R A V A D O O E /^@11,
254
^BERTRAND%
IR M A 'O S .
ssJ
3SÍ,
.4 ' venda neis
L°t
N a inijiortan tc <)uestí'íO <Ic valor, e ste novo
O u atro é um digno su cesso r dum a longa
e BERTRAND
73, R u i G a r r e t t , 7 5 — L isboa
P rcco 5|>oo escudos
dina.stia de autom eveis « D o d g e B rothers».
IDA CONDE//A DO RIO 2 7
dS.
L ivrarias A I L L A U D
T E L . T . 96
3Í
1I4
BS
3S6I
B ec
É cap az de sup ortar um .servigo m ais ar­
UFOLOGIA
AR\ urn a d e s c r ig á a m a is d e s e n v o lv id a e in y
n n rio s a d o s s e u s c a r a c t e r ís ti c o s g r a to ló g ic o s , p o d e m tó d a s n s K x - '“ ' C o n s u ie n te s
«Voga», re e n d e r e g a r e m e s t a s m e s m a s co iil i í p a r a •) « M a g a z in e B e r tr a n d » , m e ilia iiu con d igoes in d ic a d a s n a S e c g á o O r a fn ló g ic a
■sa r e v is ta n ie n s a l e a in d ic a g á o d o n ú m e ro
K em ld iiiin o so b q u e fo i d a d a a r e s p o s t a n a
3ga».
) v e r d a d e ir o n o m e o u a m o ra d a d o d i e n t e so
>
duo d o cjue outros aiitom oveis por<)ue é
constru id o d e m elh o res e m ais resi.stentes
materiais.
.\ p e sa r
da
sua gran d e velo cid a d e — 100
(luilom etros á hora -- e da sua acelaragáo
.ssn
. eO
ave
;nol
ict*
ser.
litros aos 100 (luilom etros em p rise e
u 4 o (]uilomotri>.s á hora.
p o u c o d e P a r is o n d •
ú lt im a s n o v i d a d e s n a s
M o s t r i a s u a c o le c g á o
in v e r n ó .
.Fe*
Lora
A-Nuida da Liberdade - -\\vXxzA.u.. L a r 'O
da A n u n c ia d a , 9, 2 ® - - T e le f o n e N'.
B E R N A R D IN O
SEC gA O
i 7
leloi
DE
CORREA,
Lm
iff'
te
im-
C A B E L E IR E IR O
DE
SEN H O RA S
S a lá o E le g a n t e
d as A v e n id a s —
dd-A, A venida da República, 4'p-C
5689
A Ü T O .U Ó V E IS
L IS B O A — P O R T O — L O A N D A
e»
a iit
S.® 70 — L t lia iia — P o r to . — B o a a p r e s e n t a ­
g a o c a u t e lo s a e c u id a d a , d is s im u la n d o u m e s p i-
C O R T E S lie cu b In p^los uJilm os figurínos 9
senhf>nts c cria n z a s.
O N D U L A C A O M A R C E L , D e c o lo ra « 6 e s . P I N ­
T U R A S e m iodo9 e » g én ero s, p o r p e sso al hab i­
lita d o s o b a d irec^ S o de A L E X A N D R E P E K K & T R E L O , 00
ROBES KT M A N TEA ÜX
I lle g a d a h á
foi a .q u ir ir a s
I r in c ip a is c a s a s
d e m o d e lo s d e
de
y
DEMETRIA CASTRO
PE R E I RA
N .“ 6 8
G eorg e — P o r to . — P r e c ip it a g á o , c o ­
r a g e m e n o g á o e x a c t a d a s d ific u ld a d e s e v a lo r e s
d e s p r e z a d o s p o r o u tr o s .
C o n s c ié n c ia d o s s e u s d e f e it o s e q u a lid a d e s
r e a g iiid o c o n t r a u m e s t a d o d e p r e s s iv o se m e x p lic a g S o p r ó x im a .
d e o a 4 o quilóm etros em m enos de 7
se g u n d o s - - é excep cio n a lm en te econom ice:
tet>
io
X ." 68 — A y er eth — B n e r g ia v it a l, im p u ls iv a
c in d is c ip lin a d a , q u e p o r v e z e s c h e g a a a t in g i r
o d e s iq u ilib r io n e r v o s o e m e n ta l,
H iitu s ia s in o , m é to d o , s o c ia b ilid a d e e in t e li­
g e n c ia .
Oeres-.ário c a s o se d e s e je a d c v o lu g á o d o
'■«nieiitii e n v ia d o p a r a a a n á lis e j u n t o a um
telope d e v id a m e n t e e s t a ip p i'b a d o .
fód as a s c o n s u lt a r d ir ig i d a s á « V o ga » d e v c ' *cr a c o m p a n h a d a s d a im p o r t a n c ia d e — n m
en d eregad as a :
M A D .iM E D E M E M F H I S
G R A F O L O G IA — .V O G A .
A n c h ie ta
L IS B U .V
^ 5e rl() e n v ia d o s p e lo c o r r e io , o s r e s u lta d o s
'* ttfls u lt a s d ir ig id a s a o « M a g a z in e B e rtra n ii»
^ con d igoes in d ic a d a s n a s e c g á o g r a fo ló g ic a
r e v is t a m e u s a l, is t o é , a c u n jp a n lia d a s d a
'Portáiii'ia d e — E s c . 2850.
59 — B a b y O e n f i l — L is b o a . — S e n s ih ili^ « llá m e n te e x c it a d a . T e m p e r a m e n t o e x i- * * . in d i.m á v e l e f o g o s o n u m a e b u lig á i' in d e s -
itivei_
^
^ * c ip ita g a i) im p u ls iv a e a r r e b a t a d a . .Víe-.'tivibondi)
e s in c e r a .
■¡^60 — .Sauilosa — B a ix o .\ le u le jo . — S in ip lih e s ita n te e s in c e r a .
F ^ i g a l i d a d e o c a s io n a l e v o n t a d e m a le á v e l
6 Um e s p ir it o p o n d e r a d o e p a c ific o .
^ 2 — B in a . — B o n d a d e n a t u r a l c fr a n c a .
*ti
d e s o c ie d a d e , s a lie n d o d i.ssim u la r d ip lo ij^ ú m e u te a s s u a s a n t ip a t ía s , V o n t a d e a lt iv a
ú, ' 5iv a . P r ie z a e x t e r io r m a s c a r a n d o u m co ra jj^ P a ix i.iia d o e s e n s ív e l. M é to d o , e n e r g ía e
X>
,
.. in ip r e 's io n a b ilid a d e
d is s i-
r it o o r g u lh o s o e in t a n g ív e l m a s q n e u a f e c t i v i ­
d a d e n a t u r a l c o n s e g u e d o m in a r.
D is c r e g á o , e c o n o m ía e m é to d o ,
AUTDMDVeiS
D D D B& B R D T H e R S
u iu la d a . S im p lic id a d e a p a r e n t e n u m a r ig id e z
m a l d is fa r g a d a . G e n io fá c ilm e n t e i r r it á v e l <iue
n in a e d u c a g á o e s m e r a d a c o n s e g u e r e p r im ir .
N'.« 63 — C 'o n d f s í á v e l .— M é to d o , a n ib ig íio e
in ic ia t iv a .
M o d é s tia , in t e le c t u a lid a d e , e c o n o m ia e Ixja
a ilm in is tr a g á ü .
D o g u r a d e c a r á c t e r a lia d a a u m a v o n ta d e
f o r te m a s fá c ilm e n t e m a le á g e l.
X'.° 6 4
????
.V fe c tiv id a d e b o n d o s a e v i ­
g ila n t e .
K x t r e in a m e n t e a rru m a d a , e o r d e n a d a e a m a n ­
d o o c o n fó r to e a h a r m o n ia g e r a l n u m a c a lin a
p o u co v u lg a r.
S e q ü é n c ’ia
de
id e a s
num a
in fa n t ílid a d e
a d u lt a ...
X',» 6 5
6 'iiw « D iva l i í r i a n o s — E s p ir it o
c o p is t a , n u m d e s e jo a r d e n t e d e a u t o s u g e s t io -
iia r-s e , a fa s t a d a d a s r e a lid a d e s in e v it á v e is d e
u m a e x i s t é n c ia q u e d e b a ld e j u lg a c o n ip r e e n d e r.
O .seu g r a f is m o é u m a c a r a c t e r ís tic a t r a n s p a ­
r e n t e s ó b r e a in c o n s c ié n c ia d a s u a iiifa n tib iü d a d e s im p le s e Ix in d a sa ,
Q u e o d e s p e r t a r b r u s c o d é s s e .sonho q u e o ra
a e m b a ía , já m a is a d e s e n g a ñ e ...
X,® o6 — O di’ itiira — G e n e r o s id a d e , fran i|u e za , s a t is fa g á o p e s s o a l e b o u d a d e .
S im p iic id a d e u m p o u c o p r e ju d ic a d a p o r n ian ife s ta g ó e s w a s i o n a i s e ir r e p r im ív e is d e uro
te m p e r a m e n t o a fe c t u o s o e s u g e s t io n á v e l.
N.® 71 — E s lr e e ( E . G .) — I m p r c s s io n a b ilid a d e , e x a g é r o r e la t iv o e n e r v o s is m o .
G e n io i r r it á v e l , n io b ilid a d e d e t e n d é n c ia s e
i n d e c i s i o p a s s io n a l.
N ." 72 — N .‘ M en d es. — D e s p r e n d im e n t o e x ­
tr a o r d in a r ia m e n t e a lia d o a u m c a r á c t e r g e n e ­
r o s o e to le r a n te m a s q u e n á o p e r d e já m a is u m a
o p o r t u n id a d e p a r a v a lo r iz a r - s e .
U m g r a f is m o d ig n o d e n m a a n á lis e p r o ín n d ís s im a m a s q u e a fa lt a d e e s p a g o m e in h ib e d e
d e s e n v o lv e r .
Q u e ir a c o u s u lt a r - m e n o M agazine Berlrand.
N,® 73 — F . F . de A ., -Sim — S e n s ib ilid a d e e
in tu ig á o o c a s io n a lm e n t e p r e ju d ic a d a p o r u m
c o n s t r a n g im e n t o r e s u lt a n t e d e n m a d e te r m i­
n a d a fa lt a d e c o n v i v é n c ia co ra p e r s o n a lid a d e s
m a is e v o lu id a s .
C o n s tá n c ia , c a v a lh e ir is m o e fid e tid a d e .
X'.® 74 — D clisa — A c a n lia m e n to c o m b a tid o
p o r traía in t e lig é iic ia e s c la r e c id a e d e f á c i l a s s i­
in iln gáo.
.A fe c tiv id a d e , r ig id e z d é d e c is o e s e d is c r e g á o
la u t e lo s a e p o n d e ra d a .
N .“ 75 — A ijo s — Ene_rgia a p a r e n t e a d ic io X'.® 6 7 — E i i e r i — D e p r c s s á o im p o iid o -s e su n a n d o -s e a u m a in e q u ív o c a v a id a d e in c o n s c ie n ­
¡je r io r a u m a v o n ta d e fo r te m a s lie s it a n te .
t e e in o fe n s iv a .
R g o is m o in c o n s c ie n t e a g u a n ia iid o o jw r tu m I n t e lig é n c ia , h á b ito s d e le it u r a , c u lt u r a d e
dades
in e s p e r a d a s p a r a r e v e la r - s e v io le n t a ­
‘ esp ÍT Ítri e R e iie ió sfd iiile .
m en te .
.- M adam e r a
M e m p s is .
D is p e iis iv id a d e <K-asional,
Ayuntamiento de Madrid
A
g r a n d e s o lh o s , m u ito g r a n d e s , s o r r is o g a ia t o .
gum
d e n te s a lv ís s im o s a a s s o m a r p r o v o c a d o r a ­
m e n t e d e tr á s d a p o lp a c a r n u d a d o s lá b io s
s c e n a d e q u a lq u e r p ro d u g á o c ín e g r á fic a .
te a t r o o u d e p o u s a r p a r a a
p r im »
v io le n t a m e n te c a r m in a d o s , v iu - s e u m d i a ao
e s p e lh o e n o to u q u e t in h a u n s lin d o s b ra g o s
r o lig o s , a s s e t in a d o s , m o d e la d o s c o m p e r fe ig l o i n e x c e d í v e l ... V a i d a í o q u e f e z ? , . . O q u e
.A gora u m a in a n ia s in h a s im p á t ic a , in e s t
m u it o s im p á t ic a . T r a t a - s e d e A l i c e T e r r y ,
f a r ia q u a lq u e r o u t r a ? ... M a s e n t á o , a r e g u la r -s e p e lo q u e p e n s a r ía n e.ste c a p ít u lo q u a l­
q u e r d a s s u a s s e m e lh a n te s , a b e lís s ir a a est r é la d a M e tro a r r u in a r - s e - ia n a c o m p r a d e
b r a c e le t e s , p u ls e ir a s , f i o s d e p é r o la s q u e
ab ra ga ssem
gos o u
te r n a m e n te
q u ig á
os
d e a lg u m
lin d o s
b ra
a p a ix o n a d o
m a r id o q u e Ih o s v e s t is s e d e b eijo.s,
n u m a a d o r a g á o ... P o is n a d a d i s s o ! .
D o r o t h y S e b a s tia n , c o m o b o a a m e ­
r ic a n a q u e s e p r e z a , d e lib e r o u ...
a p lic a r - lh e o « T ra d c M a r k i .. .
C o g it o u , p o r ta n t o , lo n g a m e n te , sñ b re a m a n e ir a d e im p r i­
m ir n o s s e u s lin d o s brago.s
n m a c h á n c e la q u e Ih e con feri.sse o d ir e it o d e p ro p rie d a d e p a r a to d o o s e m p r e c
d e c id in -s e
su p rem a
d e !!!)
Uma
f in a lm e n t e ...
to líc e
p e la
ta t u a g e m
da
foh
v a id a ­
t a t u a g e m ...
fo r t ís s im a ,
b á r b a r a , q u e Ihe f e z c h o r a r
lá g r im a s d e s a n g u e p e la
d ó r d a o p e ra g a o m a s q u e ,
a s e u c o n te n to , v in c o u in d e lé v e lm e n te n o s s e u s b rag o s, o s e u n o m e ... a p r i ­
m e ir a .síla b a d o s e u n o m e ...
D o t ... « T ra d e M a r k > ... M ad e i a .. . ü . S . A . ! , . .
O u tr a m a n ia , m e n a s d ig n a
d e c a s t ig o s c o r p o r a is d o q u e
a q u e la q u e a c a b a m o s d e d e sc r e v e r . é , se m d ú v id a , a d e C l o ­
tSc'
t ild e
S a k h a r o ff ,
c u ja
fo to p u ­
b lic a m o s , r e p r o d u z in d o - a n a su a
P o r o th y Sebastian
c r ia g á o f a v o r it a d e
b a ila r in a :
in te r p r e ta g a o m im o - c o r e g r á fic a de
A S M A NM A S
D A .S E . S T R E I . A . S . . .
E
IS u m t í t u lo q u e f a r ia d e lir a r o d e fu iito
C a m i lle F la m a r io n s e o t iv e s s e a c h a d o
p a r a u m li v r o e q u e d a r ia m a is u iiia
p a r c e la d e fo r t u n a a o ilu s t r e a b a d e M o re tix
p a ra ju n ta r aos m i
•-A m o r te d o C is n e » , d e S a in t- S a é n s .
A fo r in o s is s im a e e s b e lt a d a n g a rin n
r u s s a , q u e a v e r t ig e m d o c in e m a ro u b o u á c o r e g r a f ia , te m , c o m e fe ito . u m a
p e q u e n in a m a n ia b e m s i n g u la r . A n t e s de
com egar a
t r a b a lh a r
p e r a n te
q u a lq u e r
pú­
b lic o d e s c o n h e c id o o u n u m n o v o f ilm e , C l o ­
t ild e S a k h a r o f f j e j u a ! . . . E n á o p e n s e m o s q u e
o s e u j e ju m é m e r a m e n te t e ó r ic o o u te m a
vas,
p e r te n c e
a
e x t r a v a g a n c ia
de
D o r o th y
S e b a s t ia n , q u e a n o s a p r im e ir a g r a v a r a r e ­
p re s e n ta .
E sta
lin d a
m e n in a , e s t r e lin h a
s im p á t ic a ,
le v e z a fís ic a d u m a p e n it é n c ia m a l c u m p r i d a !
N a o s e n h o r ! .. .
a rq u i-fo r m o s a lo ir a q u e te m p o r e s p o s o um
d o s m a is c é le b r e s e n .scen ad o res d o m u n d o j
o g r a n d e R c x I n g r a m , q u e r s e m p r e , e m to d o s
o s s e u s f ilm e s e p r o c u r a n d o s e m p r e qu alq uer]
A b e lís s im a b a ila r in a j e j u a e x a c t a c r i g o ­
p r e t e x t o , e x i b i r o s e u c á o s in h o d e l u x o , u m
r o s a m e n te ... tré.s d ia s a n t e s d e d e b u ta r n a l-
b r u t in h o fo rm o s o . m a n d r iá o e a m ig o d e fes
Ih o e s q u e g a i b o u co m
ta s q u e d á p e lo lin d
a e d ig á o d o s e u liv r o
nom e d e R a m ó n ,
( d e v e m o s le m b ra r-n o s
d e q u e R a m ó n N'
«La
S c ie n c e M is te r ie u s e d e s P h a ra o n s » ,
E
a o e n t a n to n á o s e
tr a ta ,
já
se
v a r r o é o g a l a d e to-’
d o s o s g r a n d e s film e *
d e A lic e T e n y ...) e '
v8,
de
n e n h u m fe n ó m e n o as
t r o n ó m ic o e n á o se
q u e é tr a t a d o p e la do­
d iz « u m a e s t r é la te m
n a co m
m a n ía s » c o m
a in is a d e e d e c a r in h o .f
o m es­
m o e sp a n to com o se
d ir ia « V e n u s m u d o u
d e tr a je c t ó r ia » o u
O f a c to d e , j u n t o ás
i u a s in e s q u e c ív c is e x - j'
p r e s s ó e s d e te rn u ra ,
«a
U r s a p e r d e u o ra b o » .
N a d a d is t o ; as es­
d e a l t i v e z e d e su b lim id a d e ,
ap arecer a
exp ressao
(?)
foc
ocH J
t r é la s ( e s tr e lin h a s r u ­
t i l a n t e s d o c in e m a , j á
se
d e ix a
ver)
neJ;
n h u d a d o c á o s it o or
Ih u d o , d á
a
A liii c ^ *
te e m
m a n ía s v á r ia s , p ito r e s c a s u rn a s , e m b ir r a -
T e r r y a c e r te z a d e ter
f e it o b o m t r a b a l h o '. .
t i v a s o u tr a s , td d a s a
r e v e la r o q u e s e c h a ­
M is t é r ío s d a s itp c r H
tig á o
que
n in g u é m
pode d esven d ar.
m a em v u lg a r ... u m a
a d u e la a m e n o s .
E
O
r e a lm e n t e , a lg u ­
m as m a n í a
p e la lo u c u r a
to
o u tr a s ,
ju s t o s ,
sáo
peor
fo i
que,
u m a v e z , c o m o o c iiS 'l
cen a d o r se o p u z c s s íj
s r a ia m
enquan­
s e ja m o s
s im p le s
h o u v e c o n flit o e p c * f
f im A l i c e T e r r y ced eu ^
com
tir a r
m a u s h á b it o s n o f u n ­
d o s i m p á t ic o s e in o ­
f e n s iv o s .
ás
r e q u in t e s dej
a
e
c o n d ig á o de
f a z e r correr
m u n d o a fo to línd is s im a q u e re p ro d S '
z im o s ! ...
A o p r im e ir o g r u p o ,
m a n ía s a r r e lia tiA lic e T erry e o seu cáosinho favorito
Ayuntamiento de Madrid
M a n ía s
l a s !.,.
das
e strí"
'
no
i

Documentos relacionados

Voga: semanario ilustrado da muher, de 9 de

Voga: semanario ilustrado da muher, de 9 de d a d d a d e d a lu z , o s e u c a r t a z lu m in o s o . A p r o p r ia A m e r ic a n a o f o g e á r e g r a . P a r a v a lo t i z a r o s e u csfo r9 0 n a g u e r r a , o s a m e r i­ c a ...

Leia mais